agile user experience

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Design

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Apresentação contextualizando o conceito de Agile para Arquitetura da Informação. Por Rafael Rez Oliveira, Lógica Digital.

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Agile User eXperience

Rafael Rez Oliveira

Arquitetura de Informação em 2008

• Projetos maiores e mais complexos• “Web 2.0” – maior UX para ser pensada• Prazos sempre escassos• Equipes multidisciplinares, porém pequenas• Usuário mais experiente e focado em tarefas

…desafios cada vez maiores!

2

Silvia Melo“O ano já está em sua 24ª semana e eu em meu 20º trabalho da temporada. O número realmente é

assustador - quase 1 job por semana! ”

3Blog www.arquiteturadeinformacao.com

Jakob Nielsen• “As pessoas querem sites que vão direto ao ponto, elas têm pouca

paciência”.

• “Apesar de os designers terem melhorado, os usuários também se habituaram com o ambiente interativo”.

• “Agora, quando estão online, as pessoas sabem o que querem e como fazer para achar”.

• “Os designers e proprietários dos sites ainda pensam que possuem um site especial e interessante e que as pessoas ficarão felizes com tudo o que for jogado para elas”.

4Em entrevista para a BBC.

AI há 7 anos

5Joe Lamantia. The DIY Future.

• functional requirements• site map• card sort• content inventory• wire frames• taxonomy / controlled vocabulary• navigation model• task flow• usability evaluation• category structure• personas• metadata

• content templates• branding• style guide• form design

AI agora• service design• brand resonance• emotional triggers• design ethnography• social metadata systems• ontology / semantic networks• metadata repositories• organizational culture• business transformation• information value chains• scenario based visioning• enterprise 2.0 adoption

• multivariate testing• behavior analytics• enterprise architecture• conceptual modeling• collaboration environments• mobile experience• knowledge management• rich internet• social media• innovation pipelines• network mechanisms

6Joe Lamantia. The DIY Future.

Chaos Report 1994

Cenário dos projetos de software:

Cancelados: 31%Dobro do custo: 50%

Prazo e orçamento OK: 16%

Metodologias de Software• Programação Extrema (XP) (XP, Beck, 2000)• DSDM (Dynamic Systems Development Method) (DSDM, Stapleton, 2003)• Adaptive Software Development (ASG, Highsmith, 1999)• Crystal (Cockburn, 2001)• Feature-Driven Development (FDD, Coad, LeFebvre et al; Palmer & Felsing,

2002)• Pragmatic Programming • Test Driven Development• Scrum

Várias tentativas de equilibrar os diversos fatores que afetam aqualidade do produto final do desenvolvimento de um projeto.

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A história tende a se repetir

O que podemos aprender para não cometer os mesmos erros do passado?

Como manter a complexidade sob controle?

Existe uma forma de considerar tudo sem errar?

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37 signals

• Sucesso de Getting Real• Tendência pela simplificação• Ênfase em equipes com poucas pessoas e

muitas competências• Para cada item que entra num projeto, um

outro tem de sair• Foco no foco do usuário• Menos é mais

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User ExperienceO próprio Donald Norman acredita que o termo “user experience” está desgastado e não encontra mais uma definição única e explícita.

“Eu inventei o termo [user experience] porque pensei que human interface e usabilidade eram muito restritivos. Eu queria cobrir todos os aspectos da experiência da pessoa com o sistema, incluindo os gráficos de design industrial, a interface, a interação física e o manual. Mas uma vez que o termo se popularizou tanto, está começando a perder seu significado.”

11http://exvertebrum.wordpress.com/2007/12/14/entrevista-sobre-experiencia-do-usuario-com-donald-norman

Como definir User eXperience?Dan Saffer criou um diagrama que relaciona várias áreas que devem se preocupar com a experiência do usuário.

Nathan Shedroff foi além, relacionando as áreas design.

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Dan Saffer

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Nathan Shedroff

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MetodologiaSe nem a definição sobre AI é precisa, nenhuma metodologia será única nem definitiva, nem mesmo conseguirá abranger todos os tipos de problemas que um Arquiteto de Informação pode vir a enfrentar ao projetar uma interface (Organização – Rotulação – Navegação – Busca).

Por isso, todas as ferramentas e metodologias são boas, mas o AI deve saber o quê usar e quando usar.

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AIceberg

Peter Morville. IA Summit 2008.

Mesmo com tanto a se pensar, este ainda pode ser um trabalho muito solitário…

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19Leah Buley. How to be a UX team of one. IA Summit 2008.

20Leah Buley. How to be a UX team of one. IA Summit 2008.

Por isso o Agile pode ajudar.

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“The Agile Manifesto”Simplicidade – a arte de maximizar a quantidade de trabalho não executado – é essencial.

As melhores arquiteturas, requerimentos e designs emergem de equipes auto-organizadas.

Em intervalos regulares, as equipes refletem sobre como ser mais efetivas, então se sintonizam e ajustam seu comportamento de acordo com as conclusões.

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Princípios do Agile Development• Garantir a satisfação do consumidor entregando rapidamente e

continuamente softwares funcionais; • Softwares funcionais são a principal medida de progresso do projeto; • Até mesmo mudanças tardias de escopo no projeto são bem-vindas;• Cooperação constante entre pessoas que entendem do 'negócio' e

desenvolvedores; • Projetos surgem através de indivíduos motivados, deve existir uma relação

de confiança;• Rápida adaptação às mudanças;• Indivíduos e iterações ao invés de processos e ferramentas;• Software funcional ao invés de documentação extensa;• Colaboração com clientes ao invés de negociação de contratos;• Responder a mudanças ao invés de seguir um plano.

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Best Practices of Agile Modeling

Agile Rápido

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Desenvolvimento direcionado ao planejamento:• Alta criticidade • Desenvolvedores junior • Baixa mudança nos

requerimentos • Grande número de

desenvolvedores • Cultura que procura a ordem

Desenvolvimento ágil:

• Baixa criticidade • Desenvolvedores sênior • Mudanças freqüente de

requerimentos • Pequeno número de

desenvolvedores • Cultura que tem sucesso no caos

26B. Boehm. Balancing Agility and Discipline: A Guide for the Perplexed. Boston, MA: Addison-Wesley, 2004. 55-57 p

Ambiente ideal para desenvolvimento

Leah sugere apenas 3 idéias [macro-etapas] para o início de um projeto:

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28Leah Buley. How to be a UX team of one. IA Summit 2008.

A melhor ferramenta de AI…

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Vantagens da Prototipagem em Papel

• É rápido• É suficientemente superficial ou relativamente profundo –

dependendo da sua necessidade• Explorar - Permite testar facilmente diferentes idéias• Comunicar - Apresenta as idéias de uma forma que pode ser

entendida facilmente• Colaborar - Facilita que todo o time de design construa e

avalie o protótipo• Validar - Determina a eficiência dos elementos de design e do

fluxo de navegação

30Paper Prototype. Guilhermo Reis. 2004.

Porque usar Agile para UX?• Facilitar o trabalho colaborativo• Modelar objetivos de negócios• Modelar fluxos como estórias de usuários (User

Story)• Mapear• Alinhar Prototipagem em Papel e Testes de

Usabilidade• Fazer e seguir um Planejamento de Implantação

(Design e Programação)

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Permite fazer iterações curtas• Cada iteração é uma entrega, permitindo trabalhar

em sprints• Pode-se aprofundar o que for necessário na

documentação a cada sprint, e não no início do projeto, o que muitas vezes gera atrasos e consome muito tempo, que acaba faltando na reta final

• Colaboração com o cliente e com o usuário• Resposta rápida à mudanças

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“Faça só o que deve ser feito.”

“A coisa louca é, que em retrospectiva, é quase óbvia a aplicação dos princípios do Agile para o design da experiência do usuário. Eles não fazem você necessariamente trabalhar mais rápido tanto quanto deixam você trabalhar de maneira mais ágil.”Austin GovellaThinking & Making

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“Quando estou trabalhando em um problema, nunca penso sobre beleza. Eu penso unicamente em como resolver o problema. Mas quando eu termino, se a solução não é bonita, eu sei que está errada”.Buckminster Fuller

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Rafael Rez Oliveira e-mail: rafael@logicadigital.com.br

Site: www.logicadigital.com.br

Blog: http://exvertebrum.wordpress.com

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