a importância do fluxo de caixa
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UNIGRANRIO - UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
CV & C - CONSULTORES ASSOCIADOS
MBA EM CONTROLADORIA E FINANAS FLUXO DE CAIXA IMPORTNCIA, COMPOSIO
E APLICAO NAS EMPRESAS
Fbio Castelo Branco Ponte de Arajo
Mariana Monte Holanda
FORTALEZA CEAR
2004
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UNIGRANRIO - UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
CV & C - CONSULTORES ASSOCIADOS
MBA EM CONTROLADORIA E FINANAS FLUXO DE CAIXA IMPORTNCIA, COMPOSIO
E APLICAO NAS EMPRESAS
Fbio Castelo Branco Ponte de Arajo Mariana Monte Holanda
Norma Vasconcelos Ucha
Monografia apresentada com ao Curso de Especializao em Controladoria e Finanas da Universidade do Grande Rio UNIGRANRIO como parte exigncias para a obteno do ttulo de Especializao em nvel de Ps-Graduao Lato Sensu.
Orientador: Willian Celso Silvestre
FORTALEZA CEAR
2004
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UNIGRANRIO - UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
CV & C - CONSULTORES ASSOCIADOS
MBA EM CONTROLADORIA E FINANAS FLUXO DE CAIXA IMPORTNCIA, COMPOSIO
E APLICAO NAS EMPRESAS
Fbio Castelo Branco Ponte de Arajo Mariana Monte Holanda
Norma Vasconcelos Ucha Defesa em:___/___/_____ Conceito Obtido:________
Banca Examinadora
____________________________
Cludio Ferreira Bastos Mestre
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AGRADECIMENTOS
Aos nossos familiares e a todos que direto e indiretamente contriburam para a realizao desse curso.
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RESUMO
O objetivo principal do trabalho Fluxo de Caixa Importncia,
Composio e Aplicao nas empresas estabelecer um estudo sobre
a importncia e a aplicao do Fluxo de Caixa nas empresas. O
desenvolvimento desse tema envolve, inicialmente, discusses sobre as
conceituaes gerais bsicas, alm de justificar sua importncia e a
utilizao de demonstrativos de Fluxo de Caixa como ferramentas
indispensveis boa gesto das organizaes. Conceitua os tipos de
Fluxos de Caixa. Indica os vrios elementos que devem compor o fluxo e
as formas adequadas para a anlise e utilizao. Mostra tambm as
transaes que afetam e no afetam o caixa.
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SUMRIO INTRODUO ......................................................................................................07
CAPTULO 1
ASPECTOS GLOBAIS DO FLUXO DE CAIXA NA CONTABILIDADE .................09
CAPTULO 2
A UTILIZAO DO FLUXO DE CAIXA NAS EMPRESAS....................................14
CAPTULO 3
MTODOS PARA ELABORAO DA DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA ..................................................................................................................24
CAPTULO 4
FLUXO DE CAIXA ASPECTOS COMPLEMENTARES E MODELO .................34
CONCLUSO .......................................................................................................38
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................40
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INTRODUO
Com a nova conjuntura econmica mundial, se exige que o
administrador financeiro esteja preparado para os novos desafios. Hoje,
preciso gerenciar com competncia todos os recursos financeiros
disponvel na empresa. Porm s ser possvel, se for realizado com a
participao e integrao de todos os responsveis pela empresa.
No processo de elaborao do fluxo de caixa devero ser
utilizadas tcnicas gerenciais para se projetar as vendas e os custos da
empresa, de forma que no existam desperdcios para o seus caixas.
O fluxo de caixa constitui-se em instrumento essencial para que
a empresa possa ter agilidade e segurana em suas atividades
financeiras. Logo, o fluxo de caixa dever refletir com preciso a situao
econmica da empresa, em termos financeiros de futuro.
A metodologia utilizada neste trabalho cientfico foi de pesquisas
bibliogrficas, artigos publicados e pesquisas na Internet.
No captulo 1, sero tratados os aspectos globais do Fluxo de
Caixa na Contabilidade. No captulo 2, ser tratado a utilizao do Fluxo
de Caixa nas Empresas.
No captulo 3, sero tratados os mtodos para a elaborao da
demonstrao dos Fluxo de Caixa. No ltimo captulo sero tratados os
aspectos complementares do Fluxo de Caixa.
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Em resumo, o fluxo de caixa o instrumento que permite ao
administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar
os recursos financeiros de sua empresa para determinado perodo.
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CAPTULO 1 ASPECTOS GLOBAIS DO FLUXO DE CAIXA NA CONTABILIDADE
1.1. Consideraes Gerais
A Contabilidade tem sido classificada, quanto s suas
finalidades, como cincias social, embora sua metodologia de
mensurao abarque tambm o quantitativo. Conceituada como sendo
um sistema de informaes e avaliao, capaz de prover seus usurios
com demonstraes de natureza econmica, financeira, fsica e de
produtividade, devidamente estruturadas, tem se constitudo, ao longo
dos tempos, ferramenta indispensvel boa gesto das organizaes.
A legislao pertinente Lei N 6.404/76 que regulamenta as
Normas Contbeis que devem ser observadas pelas Sociedades
Annimas obriga as empresas a apresentarem, juntamente com seus
balanos, a Demonstrao das Origens e Aplicaes dos Recursos que
procura evidenciar as movimentaes que propiciam margem nos
recursos de curto prazo. Para o futuro, alguns autores apiam a idia de
substituio da Demonstrao das Origens e Aplicaes dos Recursos
pelo Fluxo de Caixa.
A principal justificativa tem consistido, basicamente, na maior
facilidade de entendimento do Fluxo de Caixa, onde as informaes
sobre o fluxo financeiro podem ser visualizadas de forma mais clara
durante o perodo, apesar de a Demonstrao das Origens e aplicaes
dos Recursos (DOAR) ser, incontestavelmente, mais rica em
informaes.
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As longo dos tempos, a busca pelo maior envolvimento dos
contadores na administrao das organizaes, tem conduzido a
atividade de contabilidade da condio de cincia voltada exclusivamente
para os registros patrimoniais com fins legais ou fiscais, para uma
situao de parceria de decises de negcios, capaz de propiciar
informaes e anlises de natureza econmica, financeira, fsica e de
produtividade, bem como, de oferecer estudos, projees e desenhos de
cenrios futuros das organizaes.
As limitaes decorrentes das Demonstraes que possuem
carter esttico, ou seja, que representam uma determinada situao ou
um determinado nvel ou estoque em determinado momento, motivou a
adoo de demonstraes que representassem fluxos, com a finalidade
se subsidiar a anlise dos balanos das organizaes. A anlise com
base nos demonstrativos representativos de fluxos propicia a
compreenso das modificaes ocorridas nos nveis de estoques dos
mesmos atravs da anlise de suas movimentaes. Assim, o Balano
Patrimonial, que representa o estoque de bens, direitos e obrigaes de
uma entidade, demonstra uma situao momentnea, ou seja, indica os
nveis observados num momento pontual.
Para melhor compreenso da evoluo dos nveis de estoques
encontrados no Balano Patrimonial, necessrio se faz recorrer a outros
demonstrativos que representem fluxos e indiquem as movimentaes
que geraram as alteraes observadas no espao entre um perodo e
outro. A anlise da situao ganhar maior consistncia e proveito a
partir da anlise, por exemplo, da Demonstrao de Resultados do
Exerccio, que apresenta a movimentao dos fluxos de receitas e
despesas indicando como foram gerados os resultados da organizao e
qual a participao de cada componente na formao do resultado.
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Tambm, na linha desse mesmo Demonstrativo, encontra-se a
Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido. Este ltimo criado,
provavelmente, para controlar um grupo de contas de interesse direto
dos proprietrios do Capital das organizaes.
Por muito tempo as organizaes tiveram que se contentar,
exclusivamente, com os Balanos Patrimoniais, as Demonstraes de
Resultado do Exerccio e as Demonstraes das Mutaes no Patrimnio
Lquido. Entretanto, as organizaes continuavam a demandar
instrumentos mais dinmicos, que se propusessem a acomodar fluxos
completos de toda a movimentao financeira e no se limitassem a
apresentar receitas e despesas exclusivamente segundo os regimes de
competncia. Como resposta a essa demanda, com a pretenso de se
tornar um Demonstrativo capaz de diferenciar-se dos demais, pela
explicao conjunta das movimentaes dos fluxos, surgiu o Fluxo de
Fundos.
A expresso fundos, segundo o perodo considerado na
anlise, pode assumir diversas interpretaes. Assim, para uma anlise a
partir das mudanas observadas no ativo lquido decorrentes de
operaes, ou seja, a estruturao dos fluxos de rendas do perodo. Em
situaes que envolvam prazos menores o enfoque recomendvel ser o
de capital circulante lquido, e finalmente se a situao de curtssimo
prazo o enfoque volta-se para o caixa propriamente dito. Note-se, que a
definio mais comum para o fluxo de fundos como capital circulante
lquido, ou seja, pela diferena entre o ativo circulante e o passivo
circulante.
No Brasil, a Demonstrao das Origens e Aplicaes dos
Recursos (DOAR) foi adotada com base no conceito de capital circulante
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lquido e evidencia a situao financeira de curto prazo das
organizaes. A tendncia da adoo do Fluxo de fundos tendo,
inclusive se tornado obrigatrio para as empresas americanas.
1.2 A Importncia do Fluxo de Caixa
Entende-se como Fluxo de Caixa o registro e controle sobre a
movimentao do caixa de qualquer empresa, expressando as entradas
e sadas de recursos financeiros ocorridos em determinados perodos de
tempo. (CAMPOS FILHO, 1997). O Fluxo de Caixa assume importante
papel no planejamento financeiro das empresas. Portanto, constitui-se
num exerccio dinmico, que deve ser constantemente revisto, atualizado
e utilizado na tomada de decises. Normalmente a anlise realizada
atravs de indicadores especficos, de acordo com cada projeto ou
situao analisada, tais como: Valor Presente (Valor Atual Lquido), Taxa
Interno de Retorno, Paybaxck e Taxa Mdia de Retorno.
O presente trabalho dar enfoques da contabilidade,
considerando a Demonstrao das Origens e Aplicaes dos Recursos
(DOAR) como instrumento para a anlise financeira das organizaes e,
da Demonstrao do Fluxo de Caixa na perspectiva futura.
O Fluxo de Caixa constitui ferramenta de fundamental
importncia para a boa administrao e avaliao das organizaes. A
sua adoo possibilita uma boa gesto dos recursos financeiros,
evitando situaes de insolvncia ou falta de liquidez que representam
srias ameaas continuidade das organizaes.
A boa utilizao da ferramenta fluxo de caixa tambm possibilita
o conhecimento do grau de independncia financeira das organizaes,
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com base na avaliao do seu potencial para gerao de recursos no
futuro para saldar seus compromissos e para pagar a remunerao dos
seus empreendedores.
Viabiliza, ainda, a avaliao da capacidade de financiamento do
seu capital de giro ou se depende de recursos externos, permitindo
conhecer a capacidade de expanso com recursos prprios, gerados a
partir de suas prprias operaes a aferir o potencial efetivo das
organizaes para implementar decises de investimento, financiamento,
distribuio de lucros e/ou pagamento de dividendos.
Tambm, gera indicadores do memento ideal para a realizao
de emprstimos ou captaes de recursos externos, tanto para a
cobertura de eventuais situaes dficits, como para implementar
decises que dependem de aportes adicionais, alm de orientar as
aplicaes dos excedentes de caixa (supervites) no mercado financeiro,
possibilitando maiores ganhos para a organizao e melhor
compatibilizao dos prazos.
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CAPTULO 2 A UTILIZAO DO FLUXO DE CAIXA NAS EMPRESAS 2.1. Fluxo de Caixa Histrico X Projetado
Existem duas formas para tratamento das informaes relativas
ao Fluxo de Caixa; a primeira forma refere-se ao Fluxo de Caixa Histrico
(ou Passado) que apresenta o desempenho passado; e a segunda ao
Fluxo de Caixa Projetado (ou Oramento de Caixa) que procura antever
as situaes relacionadas ao caixa das organizaes.
O Fluxo de Caixa Histrico coloca-se como instrumento
complementar s demais demonstraes contbeis, especialmente ao
Balano Patrimonial e a Demonstrao de Resultado do Exerccio.
Procura esclarecer e historiar as atividades operacionais de investimento
e de financiamento. Estabelece o rastreamento da atividade passada
com vistas a elucidar pontos crticos no desempenho financeiro das
organizaes, fornecendo subsdio para a tomada de decises, correo
de rumos e incrementos de resultados. Sua anlise permite avaliar a
forma como o recurso de cada fonte vem sendo aplicado e proporciona
uma viso acerca do crescimento da organizao. Tambm, aliado a
outros indicadores, serve como base para a construo do Fluxo de
Caixa Projetado.
O Fluxo de Caixa Projetado ou Oramento de Caixa antecipa
situaes futuras de caixa, antevendo pontos crticos que podero ser
antecipadamente tratados ou situaes de excesso de caixa que podem
ensejar decises de redirecionamento de recursos.
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Construdos a partir de critrios previamente definidos, aliados a
informaes disponveis nas organizaes e com auxlio de modelos
matemticos e estatsticos, essas previses no esto isentas dos
efeitos da subjetividade, sendo, portanto de extrema importncia a
observao do princpio da prudncia por ocasio de sua elaborao.
Mesmo entre os Fluxos de Caixa pode-se observar que, enquanto
o Fluxo Histrico limita-se a explicar o passado o Fluxo de Caixa
Projetado lana-se a frente procurando estabelecer o futuro. A
importncia de um e de outro relativa e poder ser maior ou menor
dependendo do momento e da utilizao que se deseje dar. Se a ante
viso do futuro possibilita agilidade na adaptao a situaes novas, o
conhecimento do passado e a sua comparao ao planejado se constitui
em elemento aferido dos critrios utilizados para as projees.
2.2- Estrutura da Demonstrao do Fluxo de Caixa
Para uma perfeita anlise das informaes o Fluxo de Caixa de
uma organizao deve apresentar uma estrutura com determinado grau
de detalhamento, para que o administrador possa analisar, entender e
decidir adequadamente sobre sua liquidez.
Os Fluxos Operacionais representam todos os gastos
relacionados com a produo e comercializao dos bens e servios da
empresa. Deve conter como entradas a cobrana das vendas dos
produtos/servios gerados e comercializados; e como sadas os
elementos que esto ligados gerao, administrao e comercializao
de tais produtos como: pagamentos a fornecedores, gastos com servios
pblicos, etc.
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Os Fluxos de Investimentos envolvem a aquisio e venda de
ativos que sero utilizados na produo de bens uso servios, a
concesso e o recebimento de emprstimos, as movimentao relativas
s aplicaes financeiras e as participaes em outras empresas.
So consideradas entradas de Atividades de Investimentos:
recebimento de emprstimos concedidos, recebimentos por resgate de
aplicaes financeiras, recebimento por vendas de participaes
acionrias em outras empresas, etc. E como sadas podemos citar:
desembolso por concesso de emprstimos, pagamento para aquisio
de ttulo financeiros, pagamentos para aquisio de participao
acionria em outras empresas.
Os Fluxos de Financiamento que equalizam o somatrio dos
demais fluxos: no caso de sobras dos recursos, existe sada para
aplicao; no caso de falta de caixa, existe resgate de investimento ou
mesmo captao de recursos.
2.3 O processo de planejamento
O processo de planejamento do FC da empresa consiste em
implantar uma estrutura de informaes til, prtica e econmica. A
proposta dispor de um mecanismo seguro para estimar os futuros
ingressos e desembolsos de caixa da empresa.
O fluxo de caixa um dos instrumentos mais eficientes de
planejamento e controle financeiro, o qual poder ser elaborado de
diferentes maneiras, conforme as necessidade ou convenincias da
empresa, a fim de permitir que se visualize os futuros ingressos de
recursos e os respectivos desembolsos.
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O FC projetado, pode ser expresso de forma genrica pela
seguinte equao:
SFC = SIC + I D
Onde:
SFC = Saldo final de caixa;
SIC = Saldo inicial de caixa;
I = Ingressos
D = Desembolsos.
Nestes termos, o fluxo de caixa o instrumento utilizado pelo
administrador financeiro, com a finalidade de detectar se o saldo inicial
de caixa adicionado ao somatrio de ingressos, menos o somatrio de
desembolsos em determinado perodo, apresentar excedentes de caixa
ou escassez de recursos financeiros pela empresas.
Caso houver excedentes financeiros, permitir ao administrador
financeiro estudar a destinao mais eficiente dos mesmos. Se houver
de recursos financeiros, possibilitar a ele captar nas fontes menos
onerosas do mercado. Cumpre destacar que, na captao e na aplicao
de recursos financeiros por parte da empresa, dever ser fixada, entre
outros fatores, o prazo de operao. Por exemplo, na aplicao de
recursos no mercado financeiro (fundo de Aplicaes Financeiras), o
administrador financeiro dever levar em considerao no s a taxa de
juros que ser paga pela instituio financeira, mas tambm a segurana
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da operao e o perodo que excedente ser aplicado, pois a empresa
indstria, comrcio ou prestadora de servios, e no uma especuladora
no mercado financeiro.
2.4. Importncia no Planejamento
importante o planejamento do fluxo de caixa, porque ir indicar
antecipadamente as necessidades de numerrio para o atendimento dos
compromissos que a empresa costuma assumir, considerando os prazos
para serem saldados. Com isso, o administrador financeiros estar apto
a planejar com a devida antecedncia, os problemas de caixa que
podero surgir em conseqncia de redues cclicas das receitas ou de
aumento no volume dos pagamentos.
Acresce-se outro papel importante, que desempenha o fluxo de
caixa, que a possibilidade de evitar a programao de desembolsos
vultosos para perodo em que o ingresso orado sejam baixos por
questes de mercado, por exemplo. O planejamento do fluxo de caixa
permite ao administrador financeiro verificar se poder realizar
aplicaes a curto prazo com base na liquidez, na rentabilidade e nos
prazos de resgate.
Nestes termos, o fluxo de caixa de vital importncia para a
eficincia econmico financeiro e gerencial das empresas, sejam elas,
micro, pequenas, mdias ou grandes, a tal ponto, que muitas instituies
de crdito exigem a sua apresentao antes de concederem
emprstimos a seus clientes.
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2.5 O prazo de planejamento do fluxo de caixa
O perodo abrangido pelo planejamento do fluxo de caixa
depende do tamanho e ramo de atividade da empresa. Em geral, quando
as atividades esto sujeitas a grandes oscilaes, a tendncia para
estimativas com prazos curtos (dirio, semanal, mensal), enquanto as
empresas que apresentam volume de vendas estvel, preferem projetor
o fluxo de caixa para perodo longos (trimestral, semestral ou anual). A
finalidade do planejamento tambm influi no perodo abrangido pelo
mesmo. Por exemplo, para um programa de investimento intensivo por
parte da empresa, torna-se conveniente um planejamento mais
detalhado, referente a um prazo menor, para se dar uma idia
aproximada da projeo de saldos mensais durante o exerccio social.
Como toda a empresa tem mais de uma espcie de necessidade
financeira, precisa ter estimativas com prazos variveis, de acordo com
as respectivas finalidades.
importante a empresa trabalhar com um planejamento mnimo
para trs meses. O fluxo de caixa mensal dever, posteriormente,
transformar-se em semanal e este em dirio. O modelo dirio fornecer a
posio dos recursos em funo dos ingressos e desembolsos de caixa,
constituindo-se em poderosos instrumento de planejamento e controle
financeiros para a empresa (FREZATTI,1999).
2.6 O planejamento do fluxo de caixa a longo prazo
O planejamento do fluxo de caixa a longo prazo dispensa a
apresentao de muitos detalhes, pois tem em vista apenas relacionar
-
alteraes significativas nos futuros saldos de caixa da empresa. De
acordo com os planos de ao aprovados pela cpula diretiva, devero
resultar de expanso ou modernizao da capacidade de produo e/ou
comercializao, lanamento de novas linhas de produtos e crescimento
almejado da empresa dentro de um ou trs anos, ou em um futuro
prximo.
Tem por objetivo demonstrar a possibilidade de serem geradas
as disponibilidades de caixa, ou obtidos os recursos financeiros
necessrios manuteno das atividades planejadas para um dado
perodo (ZDANOWICZ,2001).
Devero indicar as pocas em que as disponibilidades podero
ser insuficientes, a fim de que o administrador financeiro fique apto a:
a) incluir no planejamento de caixa o montante dos emprstimos ou
financiamentos com que a empresa dever contar a curto, mdio, ou
longo prazos;
b) prever aumento de capital social, mediante aproveitamento de
reservas ou subscrio de novas aes;
c) analisar os efeitos que cada uma dessas maneiras de obter maiores
recursos ter na estrutura do capital da empresa;
d) determinar para a alta administrao os projetos que podero ser
executados de acordo com os planos, quais sero adiados ou
alterados.
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2.7 Os requisitos bsicos para o planejamento do fluxo de caixa
importante, para a elaborao do fluxo de caixa, considerar as
oscilaes que possam eventualmente ocorrer e iro implicar em ajustes
dos valores projetados, mantendo-se assim a flexibilidade desse
instrumento de trabalho do administrador financeiro.
Dentre os principais pr-requisitos para o planejamento do fluxo
de caixa esto os dados econmico financeiros, que sero utilizados
pelo administrador financeiro, pois devero ser os mais corretos
possveis, captados no plano geral de operaes da empresa para o
perodo a ser projetado.
Neste momento, o administrador financeiro ir buscar
informaes em outros departamento da empresa, e importante que
seus responsveis estejam conscientes da exatido, clareza e
confiabilidade dos dados prestados.
A empresa, para utilizar este instrumento de gesto financeira e
alcanar os objetivos e as metas propostas, no deve medir esforos na
sua implantao e implementao, em termos empresariais. Ela deve
manter um nvel razovel em caixa de bancas para que possa atender s
necessidades dirias.
Este saldo disponvel no poder ser arbitrrio, porm
determinado pelo administrador financeiro de acordo com os parmetros
operacionais da empresa. Quanto mais cuidado houver na sua
elaborao menor ter de ser o nvel de caixa.
-
Para que a empresa obtenha resultados positivos atravs do
fluxo de caixa necessrio que observe os seguintes requisitos:
a) buscar a maximizao do lucro, possuindo certos padres de
segurana, previamente fixados;
b) assegurar ao caixa um nvel desejado, a partir da constituio de
reservas necessrias empresa;
c) obter maior liquidez nas aplicaes dos excedentes de caixa no
mercado financeiro;
d) determinar o nvel desejado de caixa, a partir das contas que compe
o disponvel da empresa;
e) fixar limites mnimos, mediante as experincias adquiridas pela
empresa, permitindo realizar os ajustes quando for necessrio;
f) ainda que a empresa observe certos padres de segurana, pode
investir parte de seus recursos disponveis, mas nunca alm do
mnimo necessrio para as suas atividades operacionais.
2.8 Os requisitos para a implantao do fluxo de caixa
Os principais requisitos para a implantao do fluxo de caixa so:
2.8.1 Apoio de cpula diretiva da empresa;
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2.8.2 Organizao da estrutura funcional da empresa com
definio clara dos nveis de responsabilidades de cada rea;
2.8.3 Integrao dos diversos setores e/ou departamento da
empresa ao sistema do fluxo de caixa;
2.8.4 Definio do sistema de informaes quanto qualidade e
aos funcionrios a serem utilizados, calendrio de entrega dos dados
(periodicidade) e os responsveis pela elaborao das diversas
projees;
2.8.5 Treinamento do pessoal envolvido para implantar o fluxo
de caixa na empresa;
2.8.6 Criao de um manual de operaes financeiras;
2.8.7 Comprometimento dos responsveis pelas diversas reas,
no sentido de alcanar os objetivos e as metas propostas no fluxo de
caixa;
2.8.8 Utilizao do fluxo de caixa para avaliar com antecedncia
os efeitos da tomada de decises que tenham impacto financeiro na
empresa;
2.8.9 Fluxograma das atividades na empresa, ou seja, definir as
atividades meio e as atividades fins.
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CAPTULO 3 MTODOS PARA ELABORAO DA DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA
3.1. Mtodo Direto
O Mtodo Direito consiste em classificar os recebimentos e
pagamentos de uma empresa utilizando as partidas dobradas. A
vantagem deste mtodo que permite gerar as informaes com base
em critrios tcnicas, eliminando, assim, qualquer interferncia da
legislao fiscal. aquele em que as informaes para composio de
fluxo de caixa obtidas diretamente dos registros das operaes da
empresa.
A demonstrao do Fluxo de Caixa pelo Mtodo Direto facilita o
entendimento do usurio, pois nela pode-se visualizar integralmente a
movimentao dos recursos financeiros decorrentes das atividades
operacionais da empresa (CAMPOS FILHO). A evidenciao dos
valores que movimentam o caixa de uma importncia para uma anlise
mais profunda do fluxo financeiro da empresa. Este mtodo mais
informativo, pela clareza com que revela as informaes do caixa.
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3.1.1 Mtodo Direto: Vantagens x Desvantagens
Vantagens:
a) Cria condies favorveis para que a classificao dos recebimentos
e pagamentos siga critrios tcnicos e no fiscais;
b) Permite que a cultura de administrador pelo caixa seja introduzida
mais rapidamente nas empresas;
c) As informaes de caixa podem estar disponveis diariamente.
Desvantagens:
a) O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos;
b) A falta de experincia dos profissionais das reas contbil e
financeira em usar as partidas para classificar os recebimentos e
pagamentos.
3.2 Mtodo Indireto
o mtodo em que as empresas ao decidirem no mostrar os
recebimentos e pagamentos operacionais devero relatar a mesma
importncia de fluxo de caixa lquido das atividades operacionais
indiretamente, ajustando o lucro lquido para reconcilia-lo ao fluxo de
caixa das atividades operacionais eliminando os efeitos:
-
a) de todos os deferimentos e pagamentos operacionais passados e de
todas as provises de recebimentos e pagamentos operacionais
futuros; e
b) de todos os itens que so includos no lucro lquido que no afetam
recebimentos e pagamentos operacionais.
Se observarmos o Demonstrativo de Fluxo de Caixa pelo
Mtodo Indireto semelhante a DOAR, e como o objetivo do Fluxo de
Caixa facilitar o entendimento dos usurios comparativamente DOAR
muitos preferem no adota-lo. Este mtodo se torna deficiente no sentido
de no permitir ao usurio uma perfeita compreenso do Fluxo de Caixa.
3.2.1 Mtodo Indireto: Vantagens x Desvantagens
Vantagens
a) Apresenta baixo custo basta utilizar dois balanos patrimoniais (o do
incio e do final do perodo), a demonstrao de resultados e algumas
informaes adicionais obtidas na contabilidade.
b) Concilia o lucro contbil com o fluxo de caixa operacional lquido
mostrando como se compe a diferena.
Desvantagens
a) O tempo necessrio para gerar as informaes pelo regime de
competncia s depois converte-las para o regime de caixa. Se
-
isso for feito uma vez por ano, por exemplo, podemos ter surpresas
desagradveis e tardiamente.
b) Se h interferncia da legislao fiscal na contabilidade oficial, e
geralmente h, o mtodo indireto ir eliminar somente parte dessas
distores.
3.3 Formas de Apresentao do Fluxo de Caixa
3.3.1 Apresentao do Mtodo Direto
INGRESSOS DE RECURSOS
(+ ) Recebimentos de Clientes
( - ) Pagamento a Fornecedores
( - ) Despesas de Vendas / Administrativas / Gerais
( - ) Imposto de Renda
( + ) Dividendos
( = ) Ingressos Provenientes das Operaes
( + ) Resgate de Investimento Temporrios
( + ) Recebimento por Vendas de Investimentos
-
( + ) Recebimento por Venda de Imobilizado
( + ) Ingresso de Novos Emprstimos
A ( = ) Total de Ingressos de Recursos Financeiros
DESTINAO DE RECURSOS
( + ) Aquisio de Bens do Imobilizado
( + ) Aplicaes no Diferido
( + ) Pagamento de Emprstimos Bancrio
( + ) Pagamento de Dividendos
B ( = ) Total das Destinaes de Recursos Financeiros
C ( A B) Variao Lquida de Caixa
D Saldo de Caixa (Inicial)
( C + D) Saldo de Caixa (Final / Atual)
3.3.2 Apresentao do Mtodo Indireto
ORIGENS
Lucro Lquido do Exerccio
-
Acertos / Conciliao
( + ) Depreciao e Amortizao
( + ) Variaes Monetrias de Emprstimos e Financiamentos
(L.P)
( - ) Ganhos de Equivalncia Patrimonial
( - ) Correo Monetria
( - ) Lucros nas vendas de Imobilizado
Variaes Patrimoniais
(+ / - ) Aumento / Diminuio em Fornecedores
(+ / - ) Aumento / Diminuio em Contas a Pagar
(+ / - ) Aumento / Diminuio em Juros Receber
(+ / - ) Aumento / Diminuio em Juros e Impostos
(+ / - ) Aumento / Diminuio em Contas Receber
(+ / - ) Aumento / Diminui em Estoques
(+ / - ) Aumento / Diminuio em Despesas de Exerccios Futuros
( = ) Caixa Gerado pelas Operaes
-
( + ) Resgate de Investimentos Temporrios
( + ) Venda de Investimentos
( + ) Venda de Imobilizado
( + ) Ingresso de Novos Emprstimos
( + ) Ingresso de Capital
A ( = ) Total de Ingressos Disponveis
APLICAES
( + ) Integralizao de Capital em Outras Companhias
( + ) Aquisio de Imobilizado
( + ) Aplicao no Diferido
( + ) Aplicaes em Outras Empresas
( + ) Pagamento de Emprstimos
( + ) Pagamento de Dividendos
B ( = ) Total das Aplicaes de Disponvel
C ( A B) Variao Lquida do Disponvel
D ( + ) Saldo Inicial
-
( C + D) Saldo Final Disponvel
3.4. Fluxo de Caixa Anlise de Dados
O Fluxo de Caixa de fundamental importncia para as
empresas, pois constitui pea indispensvel de sinalizao para os
rumos financeiros de uma organizao.
Evitar falta de recursos e conseqente crise de liquidez nas
empresas ou, atravs do seu conhecimento, de forma antecipada,
minimizar seus efeitos, representa uma das principais funes do fluxo
de caixa.
Atravs de uma adequada gesto de caixa podemos reduzir
substancialmente a necessidade de capital de giro, proporcionando
maiores lucros em funo, principalmente, da reduo das despesas
financeiras. Da a importncia da reviso e anlise criteriosa do fluxo de
caixa, pois s assim a empresa poder aferir os resultados efeitos.
De nada adianta efetuar projees de fluxo de caixa se o mesmo
no for utilizado como ferramenta bsica no processo decisrio.
A projeo das necessidades futuras, indicar escassez ou
excesso de recursos em determinado perodo e a avaliao desses
resultados, permitir que a empresas tome as providncias em tempo
hbil e reprojete seu fluxo de caixa em funo das novas situaes.
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3.4.1 Anlise Vertical
Esse tipo de anlise representa importante ferramenta de
interpretao da estrutura de fluxo de caixa. Atravs desta anlise
possvel identificar itens no fluxo de caixa cuja participao bastante
representativa, tornando-se, assim, alvo de uma anlise mais profunda.
Deve-se observar tambm a tendncia dessa participao ao
longo de dois ou mais perodo.
O caixa lquido das atividades operacionais a base a ser
considerada para a anlise vertical do fluxo de caixa, pois representa o
montante que a empresa gerou de caixa internamente, tornando-se
assim, ponto de referncia para o clculo dos percentuais de participao
dos demais itens do fluxo de caixa.
A frmula para anlise vertical do fluxo de caixa est indicada a
seguir:
Anlise Vertical = VALOR DO TEM
________________________________X 100
VALOR DO CAIXA LQUIDO
DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
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3.4.2 Anlise Horizontal
A anlise horizontal fornece a medida de crescimento dos itens
do fluxo de caixa. Permite que se tenha conhecimento da evoluo de
cada item do fluxo de caixa dentro de uma srie histrico.
Por ocasio da anlise horizontal, deve-se ficar atento s
variaes percentuais elevadas mas que seu valor absoluto no seja
representativo, ou o contrrio quando uma variao percentual reduzida
pode ter embutido um valor absoluto considervel. Da a importncia da
anlise, conjugada com a anlise vertical para real compreenso da
situao analisada.
A frmula para a anlise vertical do fluxo de caixa est indicada a
seguir:
Anlise Horizontal = VALOR DO TEM EM UM PERODO
ESPECFICO DA SRIE
_________________________________
VALOR DO ITEM NO ANO BASE
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CAPTULO 4
FLUXO DE CAIXA ASPECTOS COMPLEMENTARES E MODELO
4.1 Fluxo de Caixa x Lucros
4.2 As Principais Transaes que afetam o caixa
4.2.1 Transaes que aumentam o caixa (Disponvel)
a) Integralizao do Capital pelos Scios ou Acionistas;
b) Emprstimos Bancrios e Financiamentos;
c) Venda de itens do Ativo Imobilizado;
d) Outras Entradas.
4.2.2 Transaes que diminuem o caixa (Disponvel)
a) Pagamento de dividendos aos Acionistas;
b) Pagamento de Juros, Correo Monetria da Dvida e Amortizao da
Dvida;
c) Aquisio de itens do Ativo Permanente;
d) Compra vista e pagamentos de fornecedores;
e) Pagamentos de Despesas / Custos, Contas Pagar e outros.
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4.2.3 Transaes que no afetam o caixa
a) Depreciao, Amortizao e Exausto;
b) Proviso para Devedores Duvidosos;
c) Acrscimos de itens de Investimentos pelo mtodo de Equivalncia
Patrimonial.
4.3 Classificao das Origens e Aplicaes de Caixa
Na realidade, a demonstrao dos fluxos de caixa resume as
origens e as aplicaes de caixa durante um dado perodo. O quadro a
seguir classifica as origens e aplicaes bsicas de caixa. Por exemplo,
se as duplicatas a pagar da empresa aumentarem em $ 1.000 durante o
ano, essa variao ser uma ORIGEM DE CAIXA. Se o estoque da
empresa aumentar em $ 2.500, essa variao ser uma APLICAO DE
CAIXA, no sentido de que um adicional de $ 2.500 foi destinado ao
estoque.
ORIGENS APLICAES
Diminuio em qualquer ativo Aumento em qualquer ativo
Aumento em qualquer passivo Aumento em qualquer passivo
Lucro liquido aps I. renda Prejuzo lquido
Depreciao Dividendo pagos
Venda de aes Recompra de aes
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CONCLUSO
A contabilidade j no pode mais a limitar-se a registrar fatos
passados e a manter livros fiscais escriturados com o nico fim de
recolhimento de tributos e o cumprimento de obrigaes acessrias. No
que o registro e a boa ordem das informaes passadas no sejam
importantes e necessrias, mas porque o seu papel, cada vez mais,
passa a ser cobrado como uma atividade integrada ao todo das
organizaes. Pensar em contabilidade para a empresa atual,significa
pensar em um sistema integrado de informaes que espelhe a realidade
da situao passada e atual, mas que tambm seja capaz de fomentar
estudos prospectivos e projetivos perfeitamente sintonizados com todas
as demais reas da empresa (ZDANOWICZ,2001).
Nesse sentido, o estudo voltado para o desenvolvimento de
novas ferramentas que auxiliem o processo de tomada de deciso nas
empresas deve ser incentivado. Dentre os instrumentos gerenciais de
carter mais dinmicos, o fluxo de caixa merece destaque, seja por sua
estreita relao com a situao de liquidez da empresa, como pela
propriedade de projetor situaes futuras.
As dificuldades encontradas na gesto dos recursos financeiros
de uma empresa, tomando-se por base dados histricos, relatrios
elaborados pelo regime de competncia, fizeram, com que surgisse o
fluxo de caixa, bastante evidenciado e indispensvel para a boa gesto
das empresas.
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Destacou-se tambm a importncia da utilizao dos dois fluxos
de caixa histrico e projetado, enquanto o segundo serve para prever
dificuldades futuras e adiantar solues, o primeiro serve de base para a
projeo do segundo.
Outro aspecto importante a ser considerado o fluxo de caixa
torna mais conveniente a administrao e acompanhamento do dia a dia
das atividades operacionais da empresa. Do contrrio, se ela quiser
tomar decises em funo de um horizonte maior, ter que recorrer a
outros demonstrativos contbeis, como a demonstrao das origens e
aplicaes dos recursos DOAR, por exemplo.
importante ressaltar que os gestores devem estar atentos aos
mecanismos que utilizam no planejamento e acompanhamento do
desempenho das empresas. A viso holstica organizao e do ambiente
em que atua deve ser o parmetro para a aferio e ajustes nos
instrumentos utilizados.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ASSAF NETO, Alexandre e Silva, Csar Augusto Tibrcio.
Administrao do capital de giro. So Paulo: Atlas. 1995.
CAMPOS FILHO, Ademar. Fluxo de Caixa em Moeda Forte: Anlise, deciso e controle. So Paulo: Atlas. 2 Edio.
CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstrao dos Fluxos de Caixa: Uma ferramenta indispensvel para administrar sua empresa. So Paulo: Atlas. 2 Edio.
ZDANOWICZ, Jos Eduardo. Fluxo de caixa. So Paulo: Sagra
Luzzatto. 8 Edio.
FREZATTI, Fbio. Gesto do fluxo de caixa dirio. So Paulo: Atlas.
1997.
MARION, Eliseu e ASSAF NETO, Alexandre. Administrao Financeira:
As finanas das empresas sob condies inflacionarias. So
Paulo: Atlas. 1996.
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