alto padrão - ed. 51

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#51 abr/mai.12 Ano 7 R$ 11,90 CONFORTO DAS MÃOS AO ALCANCE [ paisagismo ] PALMEIRAS NOS JARDINS viram protagonistas [ automação ]

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Revista Alto Padrão. Voltada ao público de decoração, arquitetura e design de Blumenau e região. Produzida pela Mundi Editora - Blumenau/SC.

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#51

abr/mai.12Ano 7 R$ 11,90

CONFORTODAS MÃOS

AO ALCANCE

[ paisagismo ]

pALmEiRAs

NOs JARDiNs viram protagonistas

[ automação ]

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Descontos de até

50% à vista ou até

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Pensando no dia a dia do casal e seus filhos, a arquiteta Josimery Suely Tinti projetou os espaços de forma funcional e também harmoniosa. O casal gosta de

cozinhar e receber amigos, por este motivo os ambientes de jantar e lazer foram integrados. Uma bancada para lanche que separa a cozinha das salas proporciona ao

espaço um ambiente ora reservado, ora integrado.

A sala de jantar possui espaço aconchegante para oito pessoas. Neste ambiente foi colocado um espelho cristal com detalhes em espelho bronze que proporciona ao ambiente uma sensação agradável e dá um toque de amplitude e fineza. Os espelhos se integram com os detalhes da madeira escura, colocados em todos os espaços misturados com as cores claras das paredes para dar maior leveza ao ambiente.

Rua 7 de Setembro, 2405 Blumenau | 47 3322-3870Rua 7 de Setembro, 1455 Blumenau | 47 3222-0045

Josimery Suely TintiArquiteta e Urbanista

(47) 9176-1267

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informe publicitário

A sala de Home Teather possui um amplo espaço comum com a sala de jantar e a sacada. Os equipamentos de som e vídeo estão interligados tanto com a TV da sala quanto com o projetor que se encontra no espaço da sacada, desta forma os proprietários podem optar por assistir a um bom filme na tela de projeção ou simplesmente na sala de TV. Da mesma forma o sofá pode ter seu encosto regulado para ambas as situações.

O sofá do Home Theater, tapete, mesa de jantar, poltrona, cadeiras e alguns objetos de decoração foram comprados na loja Inter Design de Blumenau onde se encontra uma equipe altamente qualificada para orientar os clientes e profissionais.

FOTOS DANIEL ZIMMERMANN

www.interdesign.com.br

O teto foi rebaixado com gesso favorecendo assim a instalação de luz indireta valorizando os espaços para cada situação de uso. Ao entrar nas salas destaca-se visualmente um pendente de cristal instalado próximo

ao sofá cuja posição foi escolhida com intuito de atrair os olhares de quem chega ao ambiente. Sua luz reflete na parede e na cortina e

proporciona ao ambiente um toque sofisticado.

Para o lavabo foi usado madeira de demolição e papel de parede listrado aplicado em todas as paredes. As listras são na vertical e com brilho

discreto deixou o ambiente requintado.

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[ editorial ]

Modernidade e simplicidade

[ expediente ]

As facilidades do mundo moderno atraem cada vez mais pessoas em busca de conforto e comodidade, principalmente em casa. por isso, as construtoras investem cada vez mais em automação residencial. Climatização dos ambientes, sistema de som, iluminação, ja-nelas, portas e persianas podem ser controlados a distância, via smartphone, ou de den-tro de casa. O descanso após um dia cheio fica facilitado.

As tecnologias de automação residencial estão evidenciadas no apartamento decorado para amostra do sea’s palace Residence, da FG Empreendimento, em Balneário Camboriú. sob responsabilidade da syncrovision, o projeto de automação leva aos potenciais consu-midores o que há de melhor no mercado residencial.

O convívio com a modernidade gera, por outro lado, uma busca pelo orgânico, pelo sim-ples e pela reinvenção das coisas. Nesse quesito, o designer Genézio João de souza Filho é referência. madeira de demolição, antigas peças ou ferro retorcido viram novos itens de decoração, cabeceiras de cama, espelhos... Tudo carregado de história, de humanidade e muita cor.

E, por falar em história, vale a pena conhecer um pouco mais da história da Rua XV de Novembro de Blumenau, a primeira via pavimentada de santa Catarina, cujo traçado foi definido ainda na época colonial. A rua guarda uma rica amostra da arquitetura da cidade, com detalhes que só são revelados em um passeio a pé e observação criteriosa.

para continuar na linha da humanização, a seção paisagismo mostra as espécies de pal-meiras mais usadas atualmente para ornar jardins, avenidas e parque. Entre elas está a palmeira-real, ou imperial, disseminada no país pelo imperador Dom pedro 2º – responsá-vel pelo plantio no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Hoje, as palmeiras-reais embelezam cartões-postais, como a Rua das palmeiras (Alameda Duque de Caxias) e igreja matriz Luterana Centro, só para citar dois exemplos em Blumenau.

Aproveite as reportagens da edição 51 da revista Alto padrão. Boa leitura!

Sidnei dos SantosEditor-Executivo

CONSELHO EDITORIAL

Amanda marques, Amauri Alberto Buzzi, Ân-gela Ferrari, Carla C. Back, Daniela p. Garcia, Danielle Fuchs, Jorge Luiz strehl, margareth Volles, maurilio Bugmann, Odete Campestri-ni, patrícia serafim, sidnei dos santos, silva-na silvestre e Valter Ros de souza

/Editor-Executivo: sidnei dos santospalavra Escrita Ltda. mE [email protected]/Reportagem: Cleiton schlindwein, Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira e iuri marcelo Kindler /Gerente de Arte e Desenvolvimento: Lucas [email protected]/Diagramação:Tiago de Jesus e Adriana Baier/Projeto Gráfico: Ferver Comunicaçãowww.ferver.com.br/Foto de Capa: Daniel Zimermann/Modelo da Capa: Gabriela pereira/Editora-Chefe: Danielle FuchsFuchs Editorial Ltda. [email protected]/Gerente Comercial: Eduardo [email protected]/Gerente Geral Comercial: Cleomar [email protected]/Diretor-Executivo: Niclas [email protected]

/Circulação: [email protected]

/Sugestão de pauta: [email protected]

/TIRAGEM: 3.000 exemplares

/TIRAGEM VIRTUAL: 50.000 exemplares

Apoio:

facebook.com/mundieditora

mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

Na Rua XV de Novembro é possível contemplar a riqueza arquitetônica de Blumenau

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[ sumário ]

22 [ projeto residencial Decoração aliada à tecnologia

28 [ projeto comercial Conceitos bem definidos

36 [ ambiente profissional Auxílio para a criatividade

44 [ esquadrias As vantagens do PVC

46 [ construção De cima para baixo

50 [ acabamento As aplicações do Drywall

54 [ tecnologia Material valoriza superfícies e inibe bactérias e fungos

56 [ decoração Um mundo novo com os papéis de parede

40 [ móveisDesigner cria peças a partir de material descartado

60 [ patrimônioA história e a beleza da Rua XV de Novembro

32 [ interiores Mostra de Arquitetura e Decoração Splendour Decor

Divulgação

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64 [ design Para facilitar as compras

70 [ museus Espaço único para a história da música

74 [ evento SC Gourmet prepara novidades

78 [ gastronomia Aprecie com calma

80 [ vinhos A Teroldego brasileira

84 [ cervejas Como se formam os profissionais

86 [ design AP

88 [ clic AP Parque da Malwee

90 [ AP indica

93 [ agenda AP

66 [ paisagismo Diferentes palmeiras oferecem diversas possibilidades

16 [ automação Conforto na ponta dos dedos

Banco de Im

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[ tecnologia ]

Tecnologia permite o controle remoto de vários itens da casa, como climatização, som e segurança

Fotos Daniel Zim

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dos dedosA automação toma conta dos ambientes residenciais e indica uma tendência que deve, em breve, estar disponível para diferentes níveis de empreendimentos

Faz tempo que Balneário Camboriú está no ranking das cidades com o metro quadrado mais caro do país. Atualmente, é a terceira da lista, com R$ 5,710 por m², perdendo apenas para são paulo e Rio de Janeiro.

Ter diferencial nesse espaço cobiçado por milionários do Brasil e Exterior é, hoje, essencial. por isso, as construto-ras apostam em muita tecnologia para conquistar clientes.

A palavra do momento na construção civil é automação. Grandes empresas do ramo estão cientes das inúmeras possibilidades com a inserção de tecno-logia em muitos processos básicos de uma residência.

O diferencial passou a ser entregar o novo lar ao morador preparado para essas possibilidades. iluminação, cli-matização do ambiente e da água, áudio e imagem, aparelhos elétricos e tantas outras necessidades que po-dem ser automáticas estão na mira das construtoras.

Exemplo de requinte e automação juntos são os apartamentos da FG Em-preendimentos de Balneário Camboriú. Atualmente, todos os apartamentos entregues pela empresa já possuem infraestrutura completa para receber diversos tipos de automação.

iniciado em 2009, o sea’s palace Resi-dence foi erguido com as adaptações necessárias para simplificar a vida dos moradores quanto às tarefas di-árias da casa.

Tudo na ponta

Janelas e persianas podem ser abertas ou fechadas mesmo a distância

No apartamento decorado, estrate-gicamente preparado no nono andar, com uma vista formidável para o mar e praia do pontal Norte, é possível ter ideia do que pode ser executado com simples e práticos toques.

“Hoje, temos uma demanda maior de clientes familiarizados com a automa-ção. por isso, o apartamento decorado foi projetado e executado com todas as possibilidades de automação, mostran-do ao cliente as possibilidades destes serviços.” , diz a arquiteta da constru-tora, Vanessa schmidt.

Além de estar em um ambiente com a mais requintada decoração, produzida pela Blanc (a divisão de arquitetura e decoração da FG Empreendimentos), que presta assessoria aos clientes, é com um tablet em mãos que o cliente

pode desfrutar da tecnologia em seu próprio benefício.

Com um sistema disponibilizado pela syncrovision, na tela do tablet é pos-sível perceber os ambientes da casa, todos divididos, e cada um com infor-mações sobre a automação disponível.

No apartamento com living, sacada com churrasqueira, sala de estar e jan-tar, cozinha e três suítes, muito pode ser feito simplesmente sentado, apre-ciando a vista do mar.

Ascender, apagar ou sincronizar as luzes de qualquer ambiente. Fechar ou abrir as janelas. Ligar, desligar ou mesmo programar a temperatura da climatização. Optar entre a programa-ção da TV, o filme em DVD ou do show em Blue Ray.

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Equipamentos de vídeo e som podem ser acionados através do tablet ou smartphone

A iluminação de todo o apartamento também pode ser automatizada

Fotos Daniel Zim

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[ tecnologia ]

melhor de tudo é fazer isso sem es-tar sequer no prédio. Com um siste-ma remoto, ligado ao software uti-lizado para automação, é possível fazer qualquer dessas modificações de qualquer outro lugar, a partir de um smartphone. para muitos, a sen-sação de chegar em casa com o tipo de iluminação preferida e a música perfeita é a deixa para um final de dia perfeito.

“Quando nós começamos a aplicar estrutura para automação, sentía-mos, de alguns clientes, certa des-confiança. Eles iniciavam apenas com as janelas ou com as luzes. Hoje, o cliente quer o mais completo possí-vel, principalmente quando visita o ambiente decorado. É onde ele pode ter noção de todos os benefícios da tecnologia”, diz Vanessa.

Especialista em ambientes de luxo, a FG Empreendimentos já entrega os apartamentos com persianas auto-matizadas e portas de acesso com sistema de biometria, infraestrutura para aspiração central e ar-condicio-nado split.

A arquiteta explica que o departa-mento analisa, projeta e executa a decoração dos apartamentos, incluin-do, se for vontade do cliente, os sis-temas de automação dos ambientes.

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O tablet na parede funciona como um painel de controles do apartamento automatizado

A automação de um lar pode ir muito além do que se esperava há tempos atrás. Não apenas no uso do timer do ar-condicionado ou da progra-mação da torradeira. Atualmente, as possibilidades ultrapassam aquelas muito desejadas.

Afinal, quem é que nunca assistiu Os Jetsons, animação produzida por Hannah Barbera na década de 1960, e cobiçou tecnologias e facilidades domésticas como aquelas?

“A automação residencial represen-ta comodidade, controlabilidade e inteligência. Hoje, você pode contro-lar vários itens de sua casa mesmo a longa distância. pode acionar as lu-

zes, criando um caminho quando es-tiver chegando em casa; ligar o hometheater com apenas um toque em um painel de controle ou, ainda, acionar as câmeras de segurança de onde você estiver”. destaca scheila ma-ria Zechner, da syncrovision, em-presa especializada em sistemas de automação.

Ela explica que a automação é cres-cente. Conforme o NAHB, um cen-tro de pesquisas norteamericano, a previsão é que, em 2015, 70% dos imóveis residenciais novos possuam automação integrada.

É possível dizer que esse é um ca-minho sem volta e com grandes

aberturas de mercado. O que já é realidade para clientes de alto po-der aquisitivo, logo estará acessível para projetos residenciais da nova classe média.

Outro fator ligado ao crescimento é a faixa etária dos novos consu-midores, que estão entrando no mercado e adquirindo o primeiro imóvel. são consumidores naturais da modernidade.

O desafio, agora, é das construtoras e das empresas especializadas, em fazer projetos especiais para cada cliente. Fazer com que a automação torne os momentos dos moradores sempre únicos.

Inteligência residencial

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Na sala da jantar, fica fácil controlar a melhor temperatura e a iluminação adequada para uma boa refeição

Fotos Daniel Zim

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No quarto, as possibilidades tecnológicas garantem o conforto na hora de descansar

[ tecnologia ]

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ibiza Towers apresenta o apartamento showroom em Balneário Camboriú

Ambientes decorados com referên-cias de alto padrão e tecnologia de ponta projetam o showroom do ibiza Towers no mercado dos apartamen-tos inteligentes. Cenários de luz com várias opções de iluminação LED, hi-dromassagem, TVs, cortinas, persia-nas, ar-condicionado e som podem ser acionados a distância, por ipad, celular ou notebook. A funcionalida-de do apartamento showroom foi pensada em todos os aspectos, da automação à decoração.

O projeto de decoração privilegia o layout versátil do apartamento e oti-miza os espaços com soluções fun-

cionais e harmoniosas. No living, com cinco ambientes integrados, o centro das atenções está na cozinha/espaço gourmet. “Uma porta de vidro leve faz o papel de uma sutil divisória. isola a cozinha, sem perder a trans-parência quando fechada e, quando aberta, integra ao espaço gourmet, ficando totalmente embutida e invi-sível. Esta solução agrada homens e mulheres e dá o ar de vanguarda da decoração que mescla estilos”, diz a coordenadora da equipe de decora-ção da procave, miriam pinheiro.

As peças decorativas exóticas mar-cam uma temática asiática que se

sobressai entre os tons de azul pe-tróleo, grafites e beges. modernidade harmonizada com o requinte retrô do papel de parede e da mesa de jantar em alto brilho. Cada móvel do sho-wroom foi selecionado por miriam e comprado em feiras. A maioria é de produtos importados e exclusivos.

“Trabalhamos com móveis aéreos e espelhos para ampliar espaços, apli-camos cores complementares como cítricas e sóbrias nas áreas de circu-lação. As cabeceiras das camas re-vestidas com tecidos ultramodernos em tamanhos maiores são arrojadas, diferente de tudo o que se vê em de-

decoraçãoFacilidades tecnológicas e alta

[ projeto residencial ]Fotos D

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coração”, destaca a coordenadora. Cada quarto foi decorado com uma intenção. “Como é showroom, esco-lho as cores sem perder a sutileza do ambiente e manter o equilíbrio para agradar a todos”, comenta.

O apartamento de 462 m² de área total tem quatro suítes, dependên-cia completa de empregada, cozi-nha e espaço gourmet integrados no mesmo ambiente, quatro vagas de garagem e está localizado no quarto andar da torre Norte do em-preendimento. O acesso para visitá--lo é pelo plantão de vendas, na

Avenida Atlântica, 5720, Barra sul, Balneário Camboriú.

miriam diz que as três torres podem ser comparadas com a arquitetura de Dubai. “O ibiza Towers é um oásis no meio do Litoral”. Ela destaca que, muitas vezes, uma pessoa não con-segue ter uma percepção da decora-ção com o apartamento vazio, assim, com o showroom, é possível mostrar a interatividade do apartamento sem perder a intimidade, o glamour e uso no dia a dia.

O apartamento contempla a beleza

da paisagem do mar e da natureza que circunda a Barra sul, pois é todo de vidros especiais, com películas de proteção contra raios solares. “Quan-to mais luz solar, menos consumo de luz artificial”, salienta.

Tanto da sala quanto da banheira da suíte é possível contemplar a beleza da natureza. “Na verdade, as pesso-as compram a vista maravilhosa e ganham o apartamento. Nossa in-tenção era fazer uma obra que con-templasse tudo isso. É o glamour e a beleza emoldurados pela natureza”, destaca miriam.

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O empreendimento, assinado pela procave e R. Teixeira, tem 51 mil m². para a área de lazer e convivência são 4.662 m² distribuídos na facha-da frontal com orientação Norte. Ampla visão e insolação. Entretenimento, lazer e relaxamento. A piscina no térreo fica em frente ao mar, um visual privilegiado, com spA, bar molhado e res-taurante exclusivo.

são três torres. A sul e a Norte, com 38 anda-res cada, e a Central, com 40 andares, sendo um apartamento por andar com quatro suítes. Na máster, com 41 m², da sala de banho pode-se avistar o rio. E da cama, contemplar o mar. A tor-re Norte será entregue em setembro e a expecta-tiva é que em dois anos todo o empreendimento seja entregue.

No mezanino, dois salões de festas, lounge e cinema. No sexto pavimento, mais opções, com quadra poliesportiva, quiosques com churrasqueiras, salões de festas, raia de pis-cina aquecida e coberta. E, complementando, sala de massagem e saunas seca e úmida, sala de repouso, espaço beleza, fitness e lan house com acesso por um elevador exclusivo

As torres

Fotos Divulgação

[ projeto residencial ]

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Avenida Atlântica, 5720, Barra Sul,

Balneário Camboriú (SC)

(47) 3267-0007

Ibiza Tower

[ projeto residencial ]Fotos D

ivulgação

No alto da página, a foto panorâmica mostra a integração dosdiferentes ambientes. Acima, pavimento do empreendimentodestinado ao lazer e práticas esportivas. O design de interiores ficou por conta da equipe de profissionais da pracave: a coordenadora miriam pinheiro, Giseli santos de Andrade e Arianne saut

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[ projeto comercial ]

Dois projetos para a mesma empresa se diferem pela linguagem visual e atraem públicos distintos

Depois de um estudo e verificada a demanda do mercado, a Cativa Têxtil inaugurou, em pleno calor de dezembro, as primeiras lojas próprias fora da empresa. Cada uma com conceito específico, a loja Exco e a Cativa store foram postas no mais luxuoso corredor de compras de santa Catarina.

A ideia foi ter nos dois ambientes, projetados na Avenida Brasil, de Balneário Camboriú, o termômetro sobre as coleções em ponto pró-

prio de venda. para tanto, proje-tos modernos foram criados para alinhar moda em vestuário com design e arquitetura.

A arquiteta michelle schwanke explica a opção pelo mDF Brilho, o principal material utilizado nas lojas. Ele foi integrado ao proje-to por fatores essenciais: a mul-tiplicidade de uso, a variedade de acabamentos e a resistência; além de criar ambientes modernos e sofisticados.

A tecnologia também se mantém presente nos móveis, exposito-res, painéis, provadores, banca-das, tablados e divisórias. Todos sob medida. O design diferencia-do também exigiu projeção lumi-notécnica moderna, com uso de lâmpadas LED.

Houve ainda a integração dos siste-mas de câmeras, áudio e vídeo, in-ternet wireless e condicionamento de ar. Facilidades para a equipe de trabalho e conforto para os clientes.

conceitosAposta em

Fotos Daniel Zim

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Nas duas lojas, houve a exploração de imagens con-ceituais em tamanhos maiores que os reais, para que as pessoas se familiarizem com as marcas e para dar identidade a cada uma das lojas.

“Esporte, musicalidade e nostalgia compõem o mix desenvolvido e aplicado na Exco, visitada por público jovem e que busca independência. Ali, eles encontram diferenciação, conforto e preços adequados à marca homônima, além das marcas B.Joe e Disney Vintage”, destaca a diretora da Cativa, Cátia maria sprung.

O ambiente é mais escuro, com tons amadeirados e detalhes em metais. Com claridade vinda apenas do porcelanato utilizado no piso, a iluminação é toda in-direta. O jeito vintage do local tem ainda portas dos provadores em ferro e espelho.

por sua vez, a Cativa store é familiar. Está sintoniza-da com os primeiros passos até a moda adulta, tan-to masculina quanto feminina. As marcas Fido Dido, Disney, Habana, sá, Gris e Cativa são apresentadas em ambiente joviais.

Com tanta informação, a opção foi criar um ambiente mais clean, onde o predominante é a cor branca, com imagens conceituais que dispensam muito contraste. isso foi ideal para que os destaques sejam as peças de moda. O visual merchandising conseguido a partir da arquitetura do projeto fez o local aconchegante, ga-rantindo a presença do cliente por mais tempo.

“Tivemos um bom desafio. Foram dois projetos to-talmente diferentes para um mesmo cliente em cur-to espaço de tempo. Os 80 m² da Cativa store e os 77 m² da Exco foram pensados, projetados e execu-tados simultaneamente, entre 15 de agosto e 23 de dezembro de 2011”, explica michelle.

Para mostrar o que há de melhor

A Exco (acima) mistura esportes com casualidade. Na Cativa store, o branco dá o tom

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[ projeto comercial ]

Diferenças nos projetos das duas lojas buscam atrair os públicos específicos de cada segmento

Exco

Avenida Brasil, 2525, Balneário Camboriú - SC

Cativa Store

Avenida Brasil, 3160, Balneário Camboriú - SC

Mais informações

Fotos Daniel Zim

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Page 32: Alto Padrão - Ed. 51

[ interiores ]

mostra de Arquitetura e Decoração splendour Decor apresenta três apartamentos decorados em diferentes estilos

e conforto Cenários de bom gosto

Fotos Divulgação

Um presente aos sentidos e uma ce-lebração ao bom gosto. Assim é pos-sível definir a mostra de Arquitetura e Decoração splendour Decor, em meia praia, itapema. Três conceituadas em-presas de móveis e decoração foram convidadas e provocadas a desenvol-ver conceitos distintos para três apar-tamentos do requintado condomínio splendour of the sea Residence, em-

preendimento da Construtora e incor-poradora J.A. Russi. Nos amplos espa-ços, o visitante pode desfrutar de uma instigante experiência de conforto e bem viver, com riqueza de detalhes e acabamento de três estilos diferentes: familiar, praia e contemporâneo.

Os apartamentos fazem parte da tor-re mar das Filipinas e possuem 400

m² de área total. O primeiro elemento que chama a atenção é a generosa di-visão dos espaços e o arejamento dos ambientes. Cada unidade conta com quatro suítes (sendo uma máster), salas amplas, sacadas, churrasqueira e dependência de empregada. E foi nesse privilegiado cenário que os pro-fissionais de arquitetura e design pu-deram expressar toda a criatividade.

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O apartamento inspirado no conceito familiar foi criado pela Hifer móveis e buscou a essência de um ‘lar de praia’. O projeto foi desenvolvido para criar ambientes acolhedores, aconchegantes e, ao mesmo tempo, práticos e funcionais. Os espaços descontraídos, as nuances na iluminação, as tex-turas dos tecidos dos sofás, cadeiras e cabeceiras de camas formam um verdadeiro refúgio de harmonia, praticidade e so-fisticação. ideal para receber amigos e desfrutar momentos em família.

Espaço família

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Page 34: Alto Padrão - Ed. 51

Praia em alto estiloO conceito praia, proposto pela em-presa Bentec Ambientes, reúne linhas suaves e contemporâneas e acompa-nha a ideia de um ambiente de praia, mas que, ao mesmo tempo, remete à sofisticação. Exemplo disso são os móveis soltos pelo ambiente, como a mesa de centro em madeira envelhe-cida, no living.

Na cozinha, os planejados se desta-cam com a cor legno e os vidros milk, que deixam o espaço em sintonia com as principais tendências do mercado. Os outros cômodos seguem a mes-ma linha, buscando a praticidade sem abrir mão do luxo, da modernidade e do conforto, harmonizados com o cli-ma do Litoral.

Contemporâneo com toques clássicosO terceiro projeto foi desenvolvido pela Criare Boutique House, com o objetivo de unir requinte e conforto à praticidade e simplicidade em um ambiente contemporâneo. Os ele-mentos naturais se destacam com a utilização de materiais extraídos da natureza na forma mais rústica, como a raiz de uma árvore de imbuia envelhecida submersa em rio de água doce, a fim de compor uma mesa de centro com tampo de vidro, no living.

seguindo um conceito atual, foram explorados os contrastes de mate-riais em ambientes como a cozinha, onde foi utilizado o legno-reale, um carvalho natural suave e elegante, com a tonalidade da madeira e o toque natural dos veios, conferindo a este desenho a autenticidade dos últimos lançamentos europeus.

para a suíte máster, foi criada uma cama de ferro seguindo uma linha clássica, unindo um ambiente des-pojado e moderno ao requinte do provençal. Na sacada, foram utiliza-dos móveis em fibra natural, a fim de manter a leveza e a elegância em um ambiente de praia sofisticado.

[ interiores ]

Fotos Divulgação

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O splendour of the sea Residence, composto por seis torres, conta com lazer externo que inclui piscina adulto, piscina esporte, piscina para crianças, deck molhado e solarium. Além disso, possui um bar molhado com serviço, uma quadra de tênis asfáltica.

Com mais de 6 mil m² de lazer, ofe-rece opções de diversão e atividades para crianças e adolescentes, como quadra poliesportiva e playground.

Também tem um salão de festas para 300 pessoas, espaço gourmet para festas mais íntimas e jantares entre amigos, boate com decoração e isola-mento acústico.

pensando na qualidade de vida, o residencial oferece uma academia de ginástica completa e equipada, com vista para o mar. Além disso, conta com um centro estético e um cinema particular.

Seis torres

Mostra de Arquitetura e Decoração

Local: Avenida Nereu Ramos, 5.999,

meia praia, itapema

Quando: diariamente, entre 10h e 19h,

até 30 de março

informações: (47) 3368-9718

www.jarussi.com.br

Splendour Decor

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[ambiente profissional ]

A Estação Lancaster ganhou formato di-ferenciado e estilo contemporâneo em uma sala comercial do Edifício premier, no Centro de Blumenau. são 215 m² proje-tados que receberam a equipe de Criação e Desenvolvimento, que também executa atendimento comercial aos clientes da empresa têxtil.

O estudo de projeto durou três meses e foi colaborativo. A mesma equipe que passaria a trabalhar no local participou ativamente das decisões, com os profis-sionais do escritório Osvaldo segundo Ar-quitetos Associados.

Entre pesquisas e análises de projetos do mundo todo, esse trabalho composto possibilitou à Estação Lancaster ser refe-rência para o tipo de ambiente.

Ao entrar na área, é possível perceber três etapas. O espaço de execução da criação e desenvolvimento; a área de atendimento; seguida por uma copa, sala de reuniões e banheiros.

Diferente da proposta inicial, os arquite-tos trouxeram a área criativa para primei-ro plano e o atendimento em segundo. O intuito foi valorizar o estilo de trabalho

da equipe. mais visíveis, foi obtida, ainda, uma facilidade para receber o cliente.

Nessa modificação, houve uma divisão por eixos. permitiu-se, assim, uma linha intangível que separa a circulação dos clientes da circulação da equipe de traba-lho. Essa separação quase imperceptível, mas eficaz, é feita por blocos, como es-tantes e expositores.

A mesma separação ocorre entre as me-sas de atendimento. Os mostruários blo-queiam a visão de uma mesa para a outra, possibilitando mais conforto aos clientes.

Refúgio para a criatividade

Espaço é especialmente projetado para se tornar reduto de desenvolvimento de produtos para empresa têxtil

Fotos Daniel Zim

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É possível perceber uma neutralidade no lo-cal. A ambientação é bastante clara. muito branco e texturas em tons acinzentados, que remetem ao concreto aparente, deixam que o colorido apareça somente nos objetos e aces-sórios utilizados para o trabalho e, é claro, nas belas peças desenvolvidas pela empresa.

“O aspecto clean foi algo solicitado pelos clientes. por se consumir muita informação e ter uma grande produção de material visu-al, ambientes carregados de cores poderiam não ser tão eficazes. Assim, o abastecimento de cores e pequenos itens de decoração ficou por conta do pessoal que trabalha no local”, destaca o arquiteto Fernando Vargas.

incumbidos da tarefa de alimentar os espa-ços com acessórios e itens de trabalho, os funcionários capricharam. prateleiras, balcões e até paredes ganharam um conjunto bem interessante de ideias.

itens de pesquisa, como livros e cadernos de moda, também se tornaram peças importan-tes no visual, além de caixas portas-treco, para armazenar objetos sem muito uso.

Detalhe para uma das paredes, que ga-nhou pixels bem coloridos, além das pra-teleiras que possuem peças escolhidas pelos profissionais. Todas com o estilo do local, que foi especialmente desenvolvido para instigar criatividade.

“A idéia era transmitir o estilo da empresa em um ambiente que conferisse liberdade e des-contração em um espaço amplo e bem ilumi-nado. Foram dadas ainda mais condições de atendimento aos clientes e para que a equipe de designers pudesse criar”, diz Vargas.

Os móveis também foram projetados sob medida e com formatos especiais. Nenhum deles é fixo no chão ou nas paredes. Montados por módulos, são de fácil movimentação e, na maioria, com apoio de rodas. A intenção é que o layout possa ser facilmente modificadoxxxxxx

Neutralidade e muitas cores

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Com o pé direito em 2,5 metros, a ilumi-nação foi trabalhada em vários pontos da estrutura. Luz branca para a área de criação e desenvolvimento e luz amarela nas áreas de atendimento.

Os móveis também foram projetados sob medida e com formatos especiais. Nenhum deles é fixo ou prezo nas paredes. montados por módulos, são de fácil movimentação e, na

maioria, com apoio de rodas. A intenção é que o layout possa ser facilmente modificado con-forme vontade e necessidade.

Este perfil retroalimentável dos móveis pode ser muito bem observado no sofá, que é todo em módulos e pode ser disposto e modificado inúmeras vezes. A mobilidade das peças fa-cilita o esvaziamento do espaço – e, até 20 minutos – em casos especiais, como cheias no

Rio itajaí-Açu, que atingem parte do centro de Blumenau.

A copa ganhou um aspecto diferente do res-tante. Ao contrário do porcelanato, é a grama sintética que dá o tom do local, com móveis amadeirados. De um ambiente que, normal-mente, é pequeno e sem muito estilo, a copa da Estação Lancaster se tornou especial, até mesmo para pequenas reuniões.

para reuniões mais específicas, uma única sala foi totalmente fechada para receber projeção audiovisual. Além da alta tecnologia de transmissão, um monitor com tela touch screen pode ser utilizado para apresentações mais dinâmicas.

Dinamismo também no atendimento ao cliente. Todos os mouses e teclados são wireless. isso possibilita que, além dos computadores da área de criação, os funcionários utilizem os televiso-res dispostos na área de atendimento para acessar informações na rede.

Esses televisores possuem tablets acoplados, que permitem acesso instantâneo e prático sem que clientes e atendentes fiquem reféns de uma mudança de mesa ou mesmo de notebooks.

Dimensões moduladas

Tecnologia

O arquiteto Fernando Vargas, do escritório Osvaldo segundo, é um dos autores do projeto

Fotos Daniel Zim

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[ambiente profissional ]

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[ móveis ]Fotos Daniel Zimmermann

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Novaspossibilidades

Quando você passa por uma obra de reforma ou demolição e vê um mon-te de madeira velha e ferro retorcido pode até achar que o único destino desses elementos seja o depósito de lixo mais próximo, junto de cadeiras quebradas e armários sem parte das peças. porém, há quem pense dife-rente e crie o novo a partir do velho.

Tábuas que se transformam em me-sas. Janelas que viram espelhos. Ar-mários que ganham novos formatos e cadeiras que se transformam nas mais belas peças de decoração. Ferros de amarração que viram luminárias e adornos para os mais diferentes am-

bientes do lar ou do escritório.

Um misto de novas possibilidades, que são desenvolvidas com muito zelo e criatividade por Genézio João de souza Filho, que logo afirma: “Todas as peças são diferentes, sem cópias, permitindo exclusividade para o cliente”.

O designer Gê, como é conhecido no meio, trabalha há anos com decora-ção de ambientes comerciais. Ele, e o sócio Erivelton Azolini começaram aos poucos notar novas possibilida-des em uma área que logo passaria a ser tendência.

“O trabalho com móveis a partir de madeira de demolição é foco de muitas empresas preocupadas com o meio ambiente. Essa preo-cupação nós também temos, mas o que tenho de diferente é criar ain-da mais vida com cor. Gosto de co-lorido e coloco isso nos produtos”, explica Filho.

Além do trabalho único na monta-gem de cada peça, a pintura dá o tom de exclusividade. Nunca uma mesma peça fica igual a outra, ain-da mais nos detalhes. Assim, até mesmo em um conjunto de cadei-ras, cada unidade terá diferenças.

ideias e cores formam exclusividade em peças de demolição

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móveis antigos ou madeira de demolição viram peças que transformam os ambientesCriaçãoDe um jeito artesanal, Gê e Eri pegam as peças cruas, analisam e criam no caderno de rascunhos o desenho do que veio em mente. partem então para a produção. Quando a peça é muito grande, ou exige cortes e estofamento, vai para o marceneiro e o estofa-dor de confiança. Ou, se a peça é mais simples, a produção fica por conta da dupla.

Logo, as criações vão para o aca-bamento. Os sócios, novamente, colocam a mão na massa e impri-me nas peças sua personalidade. Quando menos esperam, os clien-tes recebem a ligação avisando que a encomenda está pronta.

Todos os produtos fabricados são vendidos exclusivamente na Casa LÔka. A loja de Genésio e Erivel-ton está sempre com novidades e, mesmo com atendimento por hora marcada, recebe constan-temente os arquitetos de Blume-nau e região.

“muitos vêm até aqui e levam uma enormidade de peças. Criam os ambientes para os clientes se familiarizarem. Talvez, uma ou outra peça volte, mas, na maio-ria das vezes, o que vai, fica”, explica Azolini

Os dois apostam na combinação entre as peças de decoração assi-nadas por eles, que já têm listas de encomendas, e exclusividades conseguidas no Exterior e de for-necedores da região.

Assim, a Casa LÔka esbanja estilo com madeiras revitalizadas, por-celanas importadas, produtos ar-tesanais em resina e gesso, além de telas e gravuras conseguidas com artistas de outros países e relógios únicos. Em poucos me-tros quadrados da loja, o encanto é certo e as possibilidades de de-coração infinitas.

Rua Concórdia, 30, Ribeirão Fresco, Blumenau

Atendimento com hora marcada pelo

(47) 3340-0131

Casa LÔka Décor

[ móveis ]

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[ esquadrias ]

Janelas, portas e esquadrias em pVC são as mais duráveis do mercado, com a melhor relação custo-benefício

Bem-quista pela comunidade euro-peia, a esquadria de pVC já supera qualquer outro material no merca-do da construção civil do Velho Con-tonente. Na média, 70% das obras, da Alemanha, por exemplo, utilizam esse material. Um percentual gi-gante se comparado com o Brasil, onde menos de 5% do setor usa o pVC. O motivo ainda seria um de-lay na chegada de produtos de alto padrão e valor agregado ao país, já que por lá o material já teria ganha-do fama na década de 1980.

Relativamente, esse atraso estaria

ligado também à resistência das construtoras em pagar valor mais alto do que atualmente paga nos produtos convencionais, de menor desempenho, e o forte looby das empresas que fornecem os mate-riais em madeira, ferro ou alumínio.

mas, aos poucos, o cenário está se modificando com um personagem importante da história: o morador do imóvel. Ele tem sido beneficia-do com o potencial de informação, aliado à descoberta de produtos e serviços para melhorar o cotidiano. Os caminhos se abriram com as re-

formas. Quando o cliente, já mo-rador da casa ou apartamento, busca maior conforto nos casos em que as estruturas de pVC são melhores. E, assim, construtoras passaram a cotar o material e, aos poucos, inseri-lo na execução da obra.

Na relação custo-benefício, as esquadrias de pVC são, agora, a escolha de muitos clientes que querem conforto em vários aspec-tos, como o isolamento acústico e térmico, praticidade de limpeza e maior possibilidade de layout.

mas não éPode parecer frágil,

Fotos Divulgação

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Grandes benefíciosContrário ao pensamento de uma parcela da população, o sistema de pVC que já é oferecido no Bra-sil é de alta qualidade e desempe-nho. Resistente às ações químicas e biológicas, inibe manchas e de-feitos e não é atingido por mare-sia e cupins.

A estanqueidade também é maior, com performance melhor na inibi-ção de chuva e vendo do que as esquadrias de outros materiais oferecidas no mercado. A mesma estanqueidade inibe vazamento do ar em ambientes climatizados.

A economia de energia também é muito bem vista. pois, além im-pedir vazamentos, permite a du-plicidade de vidro que, quando aplicada, diminui a intensidade na transmissão de calor na superfície, diminuindo o consumo de energia.

mas, a grande procura é referente ao benefício do isolamento termo-acústico. “se o ambiente está em uma área urbana de grande mo-

vimento, com o uso de esquadrias em pVC de padrão europeu, com vi-dro duplo, transpassará para o in-terior daquele local os mesmos de-cibéis que em uma casa de campo. Não há, nesses sistemas, brechas para interferir na qualidade e, hoje, o consumidor final quer isto”, des-taca Luiz Felipe Rebellato, diretor da Bellevue, empresa com sede em Blumenau e a primeira fabricante da área, desde 1995.

As esquadrias em pVC para portas e janelas seriam as únicas aptas se as normas específicas para se-gurança acústica da ABNT fossem aplicadas e exigidas hoje, no Bra-sil, da mesma forma que já são cobradas normas similares em pa-íses europeus.

Outro benefício é a aplicação mais fácil, segura e limpa e que não re-quer pintura. Após a aplicação, a média de garantia é de 10 anos para os perfis brancos e de cin-co anos para perfis coloridos e demais acessórios da esquadria.

Branco ou colorido, o material ini-be a propagação de chamas em caso de incêndios.

“A manutenção é mínima, além de maior facilidade de automação. Hoje, temos peças que variam entre R$ 600 e R$ 800 o metro quadra-do, oferecendo todas as vantagens que citamos”, afirma Rebellato.

mas não éAcima, detalhe do vidro duplo na esquadria de pVC, que melhora o isolamento termoacústico em separações como churrasqueiras e cozinha

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[ construção ]

Construtora traz para santa Catarina um sistema invertido que reduz o impacto ambiental

Um novo sistema construtivo trazi-do para santa Catarina pela Cons-trutora Hahne muda a concepção de tudo o que já se conhece de construção civil. primeiro, pela for-ma como a obra é executada: com os pilares fixados, as lajes começam a ser formadas do último andar, para o térreo. O sistema construtivo possibilita a otimização de mate-riais, menos custos e menor tempo e, ainda, contribui para a redução do impacto ambiental.

Com departamento de projetos próprio, a Hahne faz os cálculos e

o desenvolvimento pensando em menos danos ao meio ambiente. No canteiro de obras, o uso de po-liestireno expandido, composto de material reciclado, reduz o volume de concreto e armadura. O isopor é composto por resíduos que normal-mente iriam ficar no meio ambien-te. “Utilizamos somente o volume necessário de concreto e aço. De-pois, a laje é preenchida com isopor feito de material reciclável”, explica o engenheiro Rui Hahne.

O sistema de formas, próprio da Hahne, assegura uma laje nivelada

sem necessidade de se fazer um contrapiso para receber material de acabamento. O formato como a obra é desenvolvida reduz até 40% o número de pilares e vigas, dimi-nuindo a emissão de dióxido de car-bono no ambiente.

A construtora não utiliza formas e escoramentos de madeira. Foram desenvolvidos escoramentos me-tálicos, que não precisam ser des-cartados após o uso. A utilização de metal e fibra de vidro torna as formas reutilizáveis e ecologica-mente corretas.

para baixoDe cima

Divulgação

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só nesse processo, uma obra de 500 m² deixaria de derrubar apro-ximadamente 50 árvores. O méto-do de construção inteligente tra-zido da Europa pela Hahne é um exemplo da evolução constante da indústria da construção.

A construtora adequou esse méto-do ao sistema construtivo próprio e desenvolveu estruturas de concreto adaptáveis a qualquer edificação. “É um sistema baseado no que já é utilizado por construtoras na Euro-pa. porém, adaptamos aqui no Brasil,

usando a ideia”, diz Rui. De acordo com o engenheiro, o sistema, além de facilitar o andamento e o controle do cronograma geral da obra, evita o trânsito nas áreas já finalizadas. Assim, o risco de danificar algo já construído e finalizado é significati-vamente reduzido.

A colocação dos revestimentos e acabamentos é mais administrada, garantindo a qualidade final da obra e um ganho de tempo, independen-temente de situações climáticas que poderiam atrapalhar ou atrasar a

conclusão. O sistema construtivo Hahne já foi utilizado em diversas obras, totalizando área superior a 300 mil m². Com elas, já foram pre-servadas aproximadamente 30 mil árvores.

Entre as principais obras estão os prédios da incasa Administradora de Bens (iAB), em Joinville, os comple-xos industriais da malwee malhas, LmG Roupas e Duas Rodas industrial, em Jaraguá do sul, além do edifício industrial e silos da Bunge Alimen-tos, em ponta Grossa (pR).

www.hahne.com.br

Blumenau (SC) – Rua itajaí, 642 – (47) 3326-0677

Jaraguá do Sul (SC) – Rua Albina Koguspiazera, 170 – (47) 3376-0274

João Câmara (RN) – Rua OTR Comunidade Florêncio José, s/n - (84) 3262-2116

Construtora Hahne

No sistema de construção invertida da Hahne, as lajes são assentadas de cima para baixo e não há escoramento com madeira

[ construção ]Fotos D

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E-mail: [email protected]

Endereço: Rua 7 de setembro 1069, sl.3 - Centro, Blumenau-SC.

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[ acabamento ]

O drywall, ou gesso acartonado, resulta em ganho de tempo na construção, evita desperdícios e facilita reformas

O drywall é um produto já incorporado à cultura da construção. No Brasil, as paredes de gesso já conquistaram ar-quitetos e construtoras e, agora, regis-tram crescente aceitação também dos consumidor final. Conhecido como pla-ca de gesso ou acartonado, o drywall tem transformado muitos ambientes.

Com a estrutura interna composta por montantes estruturais e guias, as pa-redes em drywall atendem todas as normas de desempenho e resistência exigidas pelo instituto Nacional de metrologia (inmetro). Durante a cons-trução, ou posteriormente, em uma re-forma, o produto é bastante eficiente para a criação de paredes divisórias, painéis, forros, rebaixamento de teto e, até, para móveis.

Ecologicamente correto, o gesso acar-tonado também pode ser utilizado em áreas úmidas, como banheiros, áreas de serviço e cozinhas, onde a placa utilizada é chamada de Resis-tente à Umidade (RU). É possível a instalação de qualquer tipo de móvel, bancada ou televisores e equipamen-tos nas paredes em drywall, pois su-portam até 30 quilos (carga pontu-al). porém, é necessário que isso seja previsto no projeto.

De acordo com o diretor da placocenter santa Catarina, engenheiro Davi Zim-mermann, as paredes de drywall têm inúmeras vantagens quando compa-radas às de alvenaria. “A formação combina estruturas de aço galvaniza-do com placas de gesso, produzidas

com rigoroso padrão de qualidade. são mais econômicas, oferecem con-forto térmico e acústico, a instalação é rápida e não geram entulho. Na hora da reforma, o drywall também evita o quebra-quebra”, ressalta o empresário.

“Em um mercado cada dia mais exi-gente, com custos operacionais cada vez maiores, a economia gerada com a utilização das paredes e forros em drywall, tanto em relação à velocida-de de execução, facilidades e custos menores para instalações hidráulicas e elétricas, quanto à questão da susten-tabilidade, fazem dele a melhor opção de paredes e forros internos, tanto para uso comercial quanto residen-cial”, destaca Zimmermann.

e rapidezMais resistência

Fotos Divulgação

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- Montagem rápida com obra limpa e seca

- Ganho de área útil: em um apartamento de 100m², pode-se chegar a 4% de ganho de área útil em decorrência da menor espessura da parede

- Diversas opções de acabamento: pinturas, azulejos, mármores, fórmicas, entre outros

- Menor peso por m², otimizando o dimensionamento das estruturas e fundações. Uma parede simples pesa em torno de 25k/m²

- Adaptabilidade a qualquer tipo de estrutura: madeira, concreto ou aço, podendo receber qualquer tipo de fixação de objetos. O comportamento das paredes aten-

de aos critérios de impacto de corpo mole e duro, além das solicitações transmitidas por portas

- Facilidade na instalação dos sistemas elétricos e hidráulicos

- Isolamento térmico e acústico

- Resistência ao fogo

Vantagens das paredes em drywall

Os revestimentos são apresentados em três versões, conforme o sistema de aplicação. Dois sistemas com estru-tura metálica paralela à parede, pos-sibilitando a passagem dos sistemas elétricos e hidráulicos e aplicação de lã mineral para melhor conforto térmico e acústico.

As paredes são constituídas por placas de gesso, pré-fabricadas a partir da gipsita natural, parafusadas em uma estrutura metálica leve. A estrutura, em perfilados de aço zincado norma-tizado, é constituída por guias e mon-tantes, sobre os quais são fixadas as placas de gesso em uma ou mais ca-madas, gerando uma superfície apta a receber o acabamento.

As principais vantagens do drywall são facilidade na instalação e manu-tenção elétrica e hidráulica; rapidez e economia em construções novas ou reformas; aceita qualquer tipo de aca-bamento; resistência e facilidade na fixação de móveis e objetos; mais pri-vacidade e conforto termoacústico.

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[ acabamento ]

Inauguração

Divulgação

A placocenter itajaí, inaugurada no dia 16 de fevereiro, conta com quase 1 mil m² de área construída e fica localizada na Avenida Vereador Abraão João Fran-cisco, 4021, no Bairro Fazenda. “É um espaço para que profissionais da cons-trução civil e consumidores conheçam a estrutura de montagem e instalação do drywall, além das vantagens em relação à alvenaria para ambientes internos”, ressalta Zimmermann.

Outra novidade da placocenter itajaí é o Centro de Treinamento, onde, mensal-mente, serão oferecidos cursos teóricos e práticos para formação de mão de obra qualificada para a aplicação do sistema. Este ano, Blumenau e região ganharão o primeiro lançamento de um edifício resi-dencial de alto padrão com 15 andares, todo no sistema construtivo do drywall. O edifício será erguido no Bairro Vorstad.

segundo a Associação Brasileira dos Fa-bricantes de Chapas para Drywall, o con-sumo no primeiro semestre de 2011 teve aumento de 62% em relação ao mesmo período de 2010.

Matérias primas

O minério gipsita é extraído de jazidas selecionadas que garantem alto grau de pureza mínima adequada

ao padrão de qualidade

Tremonha

Equipamento através do qual o minério é introduzido no processo produtivo

Gessaria

O minério é transformado em semi-hidrato, também conhecido como stucco. O processo de beneficia-

mento inclui moagem, calcinação – remoção das moléculas de água através de calor – e resfriamento

controlado

Papel

O papel especial de fibras longas, obtido através de matéria prima reciclada, é produzido por empresas do

grupo BpB. introduzidos continuamente na linha de produção, os papéis superior e inferior são devidamen-

te tensionados e alinhados.

Misturador

O misturador, especialmente desenvolvido, recebe o gesso calcinado (stucco), os aditivos e a água

convertendo-os numa massa homogênea, que é continuamente depositada sobre o papel inferior.

Sala de controle

Este é o cérebro da fábrica, onde todo processo fabril, da alimentação das matérias primas à paletização

das placas, é integrado, monitorado e continuamente ajustado. A tecnologia de ponta não só otimiza o

fluxo produtivo, mas, principalmente, assegura a qualidade.

Guilhotina

Uma vez formado e endurecido, o tapete de gesso acartonado é cortado em placas nos comprimentos

programados.

Transferência úmida

Depois de cortadas, as placas são transferidas para uma mesa elevatória que alimenta os oito níveis do

secador.

Secador

O secador de 12 estágios é responsável pela eliminação da água excedente existente nas placas. Nele,

também se conclui o processo de aderência papel/miolo de gesso.

Acabamento e paletização

Ao deixar o secador, as placas são transferidas para o acabamento, onde são esquadrejadas, identificadas

e paletizadas.

Armazenagem

Os paletes são transferidos para o setor de armazenagem, em áreas pré-definidas e identificadas, para

despacho.

Processo de produção do drywall

Davi Zimmermann inaugurou nova loja em itajaí

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[ tecnologia ]Fotos D

ivulgação

Formitop valoriza a superfície dos móveis e paredes e inibe a proliferação de bactérias e fungos

O mercado moveleiro oferece va-riadas opções para quem quer dar uma cara nova a diferentes ambientes. Uma das novidades, lançada pela Eucatex durante a Fórmobile – Feira internacional de Fornecedores da indústria madei-ra-móveis 2010, é o Formitop.

Trata-se de um revestimento mela-mínico de baixa pressão com acaba-mento brilhante. Esse acabamento traz um efeito espelhado, o que dá mais destaque à superfície dos mó-veis. O revestimento pode ser utili-zado em vários estilos de móveis e, também, ser combinado com outras

texturas para criar ambientes dife-renciados e modernos.

“Além de proporcionar uma super-fície mais natural e que dispensa, inclusive, o uso de verniz e polimen-to, o mDF Formitop é resistente. O acabamento apresenta qualida-de quando os assuntos são riscos, agentes químicos domésticos e ca-lor”, explica Andrea Krause, gerente de marketing da indústria moveleira da Eucatex.

A face principal do revestimento vem com um filme protetor brilhan-te e o verso tem acabamento textu-

rizado. “Ele é uma ótima alternativa para trazer sofisticação aos proje-tos, pois valoriza os detalhes e pode ser usado na fabricação tanto de móveis residenciais quanto comer-ciais”, destaca a gerente.

Como possui uma ótima estabili-dade de cor e não amarela sob a luz, o Formitop é indicado para ser utilizado tanto em móveis quanto em paredes. O efeito espelhado dá à superfície um aspecto mais vivo, por isso, pode fazer parte de todos os cômodos da casa, principalmente da cozinha, onde a superfície ganha ainda mais destaque.

cara novaA casa de

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Padrões pedraDesde 2010, a indústria de móveis encontra no mercado os padrões com efeito madeirado Ciliegio Cinza, Legno Rustic e Fantasia-Linho. A novidade agora é o lançamento dos padrões que lembram diferentes pedras, tendência essa que vem da Europa.

Bianco Carrara, Cremona stone e Nero marquina são os nomes das novas superfícies.

Elas trazem o charme do mármore branco, cinza e preto, respectivamente, aos mais variados estilos de decoração. Uma opção para criar ambientes exclu-sivos. “É um produto alternativo à pe-dra para móveis de cozinha e área de serviço”, ressalta Andrea.

Ela também destaca a praticidade na hora de limpar o revestimento. Atra-vés do Bacterban, um antibacteriano

que é incorporado ao Formitop duran-te o processo de fabricação, o móvel mantêm uma superfície mais higiê-nica. “Além de trazer beleza para os ambientes, o revestimento conta com essa proteção. O antibacteriano inibe o crescimento e a reprodução de fun-gos e bactérias na superfície do painel, facilitando a limpeza e mantendo a aparência nova do móvel por muito mais tempo”, conclui.

O efeito espelhado destaca a superfície dos móveis e pode ser encontrado em diferentes texturas

Bianco Carrera Nero marquina Cremona stone

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A oportunidade de ter em casa um pro-jeto de decoração exclusivo é um dos principais atrativos do papel de parede, muito utilizado, hoje, na decoração de interiores. Na hora de decorar a casa, as paredes podem se tornar peças funda-mentais na formação do ambiente. Ao invés de trocar toda a mobília ou mudar a pintura, por exemplo, é possível mu-dar o ambiente simplesmente utilizan-

do o papel como novo revestimento.

Esses papéis são muito utilizados na Europa e nos Estados Unidos, onde já são tradição. são inúmeras as possibi-lidades de cores, texturas e acabamen-tos existentes, que podem valorizar a mobília e o espaço. “O papel de parede traz beleza, modernidade e, o melhor, não exala nenhum odor na hora da

aplicação”, destaca a decoradora Joice Woelfer, da CortiKasa.

Hoje, a tecnologia está bem desen-volvida e a padronagem dos papéis de parede é grande, sendo possí-vel encontrar desde modelos mais simples, como os de listras, a mo-delos que imitam personagens de desenhos animados ou, até mesmo,

[ decoração ]

Paredes bonitas sem pinturaTradicional em países da Europa eEstados Unidos, o papel de paredeganha cada vez mais adeptos no Brasil

Fotos Divulgação

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papel de parede transforma ambientes com cores, formas e texturas as mais variadas

texturas, última moda no segmento. “Esses papéis podem ser revestidos com tecidos, palhas sintéticas e naturais, como o bambu, cana-da-índia, sisal, en-tre outros. Além de bonitos, esses materiais sugerem mais aconchego e trazem ainda mais exclusividade para os ambientes”, explica Joice.

As opções no mercado são variadas. Com fabricação nacional, o papel de parede vinilizado é o mais sim-ples e possui várias opções de estampas e cores. Já o papel de parede vinílico é importado de países como a França, itália, inglaterra e Estados Unidos e é resis-tente se comparado ao modelo nacional.

Outro atrativo do papel de parede é a facilidade e rapidez de aplicação. Na maioria das vezes, a aplica-ção é feita com cola à base de água, que não deixa odor e nenhum tipo de poeira. “Em termos de saú-de, existe, ainda, uma vantagem em relação à pintu-ra, já que é uma aplicação limpa e rápida que evita qualquer irritação em pessoas alérgicas e crianças”, ressalta a decoradora.

Quanto à praticidade, como a aplicação do papel de parede não gera nenhum tipo de resíduo, comuns em reformas ou pinturas, um cômodo pode ser redecora-do em um dia, sem haver necessidade, inclusive, de retirar a mobília.

Além disso, quando bem aplicado e cuidado, o pa-pel tem uma vida útil superior a da pintura, de, no mínimo, oito anos, dependendo do tipo escolhido. “se a parede não possuir umidade, pode durar a vida toda”, destaca Joice.

Utilizando papel de parede é possível decorar todos os ambientes da casa, desde salas de jantar e estar, quartos, salões de festas, cozinhas e banheiros. “Exis-tem vários modelos para diferentes ambientes. De-pende muito do gosto do cliente, da decoração geral da casa e do estilo de cada um”, explica a decoradora.

Dependendo do local em que será aplicado, são ne-cessários cuidados diferentes. Em paredes que já estão pintadas, é preciso, apenas, limpar a superfí-cie. Em paredes que já possuem papel, é necessário retirar o antigo e deixar a superfície limpa para, só depois, aplicar o novo. Em paredes de madeira ou de azulejos, o papel pode ser aplicado normalmente, desde que a superfície esteja limpa e uniforme, para evitar bolhas e ondulações. “As paredes precisam estar lisas, pintadas e sem penetração de umidade”

A conservação do papel de parede também é mui-to prática. para deixá-lo limpo, basta passar um pano úmido com sabão neutro em toda a super-fície. Alguns papéis são emborrachados e permi-tem que se passe uma esponja em cima de sujeiras mais resistentes.

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- Para obter um revestimento sem falhas, é importante que a

superfície da parede esteja lisa e sem sinais de umidade

- Antes de substituir um papel por outro, é recomendado remo-

ver totalmente o anterior e, se necessário, tratar a parede

- É possível fazer a aplicação em paredes de azulejo, desde que

esteja uniformizada e coberta por rejunte, produto utilizado

para preencher os espaços entre os ladrilhos

- Antes de usar qualquer produto de limpeza sobre os papéis, é

importante se informar sobre como a limpeza deve ser feita e

quais os produtos que podem ser utilizados

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[ patrimônio ]Fotos D

aniel Zimm

ermann

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Page 61: Alto Padrão - Ed. 51

Na XV de Novembro: a história de Blumenau é contada dos primórdios aos dias de hoje

Conforme as cidades evoluem, o tempo se encarrega de armazenar histórias. Através das pessoas que deixaram um legado importante, das praças que servem para mani-festações culturais, da arquitetura que mostra as influências de deter-minadas épocas. Toda cidade possui uma rua principal, algumas servem para garantir fluidez ao trânsito, outras guardam marcos históricos que são melhor visualizados durante uma caminhada. Quando a rua em questão tem mais de 100 anos, exis-

te muito para falar e ver. A principal rua do Centro de Blumenau também é a mais importante do comércio da cidade: a Rua XV de Novembro.

Ela surgiu logo nos primeiros anos da Colônia, como uma picada paralela ao Rio itajaí-Açu que ligava dois ribei-rões (Garcia e Velha). Não há relatos que precisem a data de abertura do caminho, mas acredita-se ele que tenha surgido na metade dos anos 50 do século 19. Conhecida como Wurstrasse (Rua da Linguiça), ela te-

ria sido batizada assim por conta de uma vaca fujona que escapou de co-lonos e fez o percurso deixando um traçado sinuoso.

mas não existe nenhum embasamen-to histórico que comprove tal possibi-lidade. De acordo com a historiadora e professora sueli petry, diretora do Arquivo Histórico de Blumenau, é apenas uma lenda. segundo a pro-fessora, a denominação partiu dos moradores devido à sinuosidade e ao fato de a rua ser estreita,

ComércioA Rua do

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longa e irregular. Lendas a parte, o fato é que, em 1890, a rua recebeu o nome que permanece até hoje.

Fatos importantes e que mostram o pioneirismo quando se trata de infra-estrutura estão ligados à história da rua. Como em 1929, quando se tornou a primeira via calçada de santa Catari-na. “Era uma representação de moder-nidade para a época”, diz a historia-dora. Nos primeiros prédios da XV de

Novembro estão concentradas muitas histórias. Onde hoje é a Fundação Cul-tural, que também abriga o museu de Arte da cidade, um dia já foi a sede da prefeitura, parcialmente destruída por um incêndio, em 1958.

Logo ao lado, está o mausoléu Dr. Blu-menau, que armazena os restos mor-tais da família e do fundador Hermann Bruno Otto Blumenau. Um busto com a imagem do colonizador está em frente.

Não se pode esquecer da visão é privile-giada da curva do Rio itajaí-Açu obtida a partir da praça Hercílio Luz – ou Bier-garten (Jardim da Cerveja) –, onde fica o único museu da Cerveja do Brasil. Na praça, que era um dos principais pon-tos para reuniões na época da Colônia, também está instalado o monumento Voluntários da pátria, homenageando os homens que participaram da Guerra do paraguai (1865-1870) e 2ª Guerra mundial (1938-1945).

Em 2000, foi concluída a reurbani-zação da Rua XV de Novembro com o uso de paver (lajotas encaixadas que proporcionaram novo visual às calçadas e pista). A partir de janei-ro de 2012, uma revitalização se fez necessária. O projeto ‘Revitalização de Espaços Comerciais – shopping a Céu Aberto’, do sebrae, com apoios locais, é responsável por, inicialmen-te, lavar toda a rua e trocar bancos e lixeiras que estavam danificados. Na continuidade do projeto, estão sen-do feitos treinamentos com lojistas e uma campanha de conscientização para manter a rua bem cuidada para continuar sendo o importante corre-dor central do município.

para conhecer melhor a Rua XV de Novembro e apreciar as construções históricas, recomenda-se um passeio a pé ou de bicicleta, principalmente

[ patrimônio ]

Revitalização

Fotos Daniel Zim

merm

ann

Texto publicado no jornal Der Urwaldsbote,

em 4 de novembro de 1913

“A praga do automóvel também teve inicio entre

nós. No último domingo, dois automóveis transita-

ram pela estrada principal, entre Blumenau e Altona,

de manhã até a noite. Realmente, não é nada agra-

dável que a cada 10 minutos os carros passem pro-

duzindo tanto pó, mau cheiro e ruído para os mora-

dores. Nos parece que ainda não exista necessidade

de um trânsito regulamentado. De toda forma, os

órgãos precisam estar atentos para que os carros

se mantenham em velocidade adequada e que só

motoristas aprovados sejam autorizados a dirigir,

afim de evitar acidentes. Como está não pode ficar.”

Curiosidade

nos fins de semana. Ela está inseri-da no roteiro Histórico e Cultural da secretaria municipal de Turismo. Com

calma e atenção, é possível observar detalhes únicos, como nas fotos que ilustram essa reportagem.

Detalhes de uma arquitetura rica podem ser observados por toda extensão da Rua XV de Novembro

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Entre os inúmeros prédios da Rua XV de Novembro, vários são tom-bados pelo instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional (iphan), pelo patrimônio Histórico estadual ou município. Entre as construções históricas, algumas trazem lendas, como o Teatro Carlos Gomes, que es-conderia um túnel para passagem de Adolf Hitler, caso viesse à cidade nos tempos da segunda Guerra mundial. Também especula-se que a parte de cima da fachada foi construída para lembrar o quepe do ditador alemão e serviria para um discurso, caso ganhasse a guerra.

A Catedral são paulo Apóstolo foi inaugurado em 1958, com vitrais e uma torre de 45 metros de altura e três sinos no alto, além do relógio tra-

zido da Alemanha. mas, o que predo-minava e ainda predomina na rua são construções que abrigam estabeleci-mentos comerciais. Entre eles, um dos atrativos mais fotografados do sul do Brasil: o Castelinho. Trata-se de répli-ca da prefeitura da cidade alemã de michelstadt, constuída em 1978 pelo empresário Udo schadrack. Até 1999, foi sede da tradicional loja moellmann. Tombado pela Fundação Catarinense de Cultura, já abrigou a secretaria de Turismo e hoje, restaurado, é sede de uma das lojas da rede Havan.

As casas que se estabeleciam ao longo da rua eram conhecidas na época como de secos e molhados. Vendiam diversos produtos típicos, como linguiça, queijos, cachaça, pão, embutidos e cerveja. Como explica a

historiadora, a partir de 1900, com o aumento da população, as casas comerciais, que antes se concentra-vam no entorno da Alameda Duque de Caxias / praça Hercílio Luz, come-çaram a seguir em direção à estrada principal, ao longo da Rua XV de No-vembro. Alguns desses comércios se destacavam, como a Livraria Curlin, Altenburg Filho & Cia., H. probst & Fi-lho, paul Husadel, Gustav salinger, F. schdrack, H.Ruedger & Filhos, pada-ria e Confeitaria s. Katz (posterior-mente Kieckbusch). A rua também era local de inspiração para as mu-lheres. Roupas e vestidos que eram lançamentos vindos de grandes ca-pitais poderiam ser encontrados em casas comerciais como peiter, Bur-ger, Coelho, Borba, Calçados marva, Hering e Willy sievert.

Construções e comércio

Detalhes de uma arquitetura rica podem ser observados por toda extensão da Rua XV de Novembro Fachadas conhecidas, como a do Castelinho (centro), ou anônimas, compõem a riqueza visual da via

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[ design ]

Cobrirel lança no mercado o carrinho de compras prático para estimular o consumo consciente e oferecer conforto durante as comprasEnvolta na polêmica da proibição do uso de sacolas plásticas em supermerca-

dos em algumas das grandes cidades, a Cobrirel lançou o carrinho para com-pras prático, que estimula o consumo consciente e oferece conforto em super-mercados, feiras, empórios, e até em viagens.

O produto é dobrável e ocupa pouco espaço na hora de armazenar. Vem com três organizadores, também dobráveis, para separar os diferentes produtos e alimentos. É possível, por exemplo, colocar produtos frios no último suporte, latas e garrafas no meio e produtos de limpeza em cima. Tudo no devido lugar. As bandejas que acomodam cada organizador são deslizantes, facilitando a colo-cação das compras. O consumidor nem precisa utilizar o carrinho do supermerca-do ou do empório, pode colocar as compras no próprio carrinho. O carrinho vem com quatro rodinhas, podendo ser empurrado exatamente como um carrinho de supermercado durante as compras, de forma prática, leve e segura.

O produto é feito em material totalmente reciclável, suporta até 18 quilos e é fa-bricado somente na cor cinza. Os organizadores dobráveis podem ser comprados nas cores azul, cinza, preto, vermelho ou colorido.

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[ paisagismo]

O Brasil tem uma grande variedade de espécies de palmeiras, mas poucas são utilizadas no paisagismo

do jardimAs protagonistas

palmeira é o nome genérico das plantas da família Arecaceae. Elas distribuem-se pelo mundo todo, mas estão concentradas nas regiões tropi-cais e subtropicais. são plantas pere-nes, arborescentes, tipicamente com um caule cilíndrico não-ramificado do tipo estipe, atingindo grandes altu-ras, mas, por vezes, se apresentando como acaule (caule subterrâneo). Não são consideradas árvores porque não possuem o crescimento do diâmetro do caule para a formação do tronco, que produz a madeira.

De acordo com o engenheiro agrô-nomo e paisagista Fábio Luebke, o Brasil tem uma grande variedade de espécies nativas de palmeiras, mas poucas são utilizadas no paisagismo. “A vantagem é que a palmeira é uma planta versátil e pode crescer tanto em lugares frios quanto em desertos. Além disso, o transplante de palmei-ras adultas é menos trabalhoso e de-licado do que o transplante de uma árvore de grande porte”, explica.

Dentre todas as espécies de palmei-ras, as espécies com mais destaques atualmente são phoenix canariensis, Butia spp, Bismarkia nobilis (palmei-ra azul), Roystonea spp (palmeira imperial ou real), Washingtonia fi-lifera e Wodyetia bifurcata (rabo--de-raposa). Luebke afirma que, em uma casa ou prédio, o paisagismo bem elaborado é responsável dire-to pela valorização, não só estética, mas financeiramente do imóvel. Uma palmeira phoenix canariensis, de 10 metros, chega a custar R$ 20 mil, pois o período de crescimento é lento. Já uma palmeira imperial de seis metros custa, em média, R$ 600.

Plantio de uma palmeira adulta

Quando as plantadas são pequenas, devem ser levados em conta o por-te e a altura que atingirão quando adultas, ou seja, devem ser plantadas com um bom afastamento umas das outras e de paredes e muros, pois irão crescer e precisar de mais espaço. “As pessoas não têm ideia, ou são mal in-formadas, do porte de muitas palmei-ras. Com isso, fazem escolhas erradas das espécies ou do local do plantio”, afirma o engenheiro agrônomo e paisgista.

O agrônomo explica que quando se compra uma palmeira de grande porte deve-se observar alguns pas-sos para um transplante perfeito. “O ideal é fazer a sangria. primeiro, cava--se envolta da planta e deixa-se por aproximadamente dois meses, até as raízes cicatrizarem. Depois, arranca--se o torrão, onde estão as raízes e a terra”, explica. “O Verão não é indica-do para plantar espécimes grandes, o ideal é no final do inverno ou começo da primavera”, completa.

1º - Arranca-se o torrão com o tamanho da planta

2º - A planta precisa estar sadia

3º - Durante o transporte, a planta não pode ter estresse. isso significa que ela precisa ser tirada da

terra e, rapidamente, plantada, em função da perda de água

4º - precisa ser plantada em uma cova proporcional ao tamanho do torrão e adubada corretamente

5º - precisa ser podada e as folhas amarradas

6º - Deve ter um suporte para não balançar

7º - Regar diariamente até os primeiros 45 dias. Depois, as folhas podem ser soltas e esperar mais 15

dias para retirar o suporte

Fotos Banco de Im

agens

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Nome científico: phoenix canariensis

Nome popular: tamareira-das-Canárias, palmeira-tamareira, palmeira-das-Canárias

Origem: ilhas Canárias

Altura: 15 metros

Clima: subtropical

Essa palmeira é robusta e rústica. Apresenta folhas pinadas e longas, com folíolos afilados, de coloração

verde-brilhante. As flores são pequenas e brancas, reunidas em grandes inflorescências e dão origem a

frutos alaranjados do tamanho de azeitonas, muito apreciados pelos pássaros.

Devido à imponência, a tamareira-das-Canárias não é indicada para pequenos ou médios jardins resi-

denciais, pois acaba, de certa forma, reduzindo o imóvel pela proporção. É muito valorizada em parques,

avenidas e grandes jardins residenciais ou de empresas. Apresenta crescimento moderado a lento.

Fonte:www.paisagismodigital.com

Nome científico: Bismarckia nobilis

Nome popular: palmeira-azul, palmeira-bismarckia, palmeira-de-bismarck

Origem: madagascar

Clima: tropical e subtropical

Altura: 12 metros

A palmeira-azul está em crescente popularização devido às qualidades paisagísticas. As folhas são grandes,

eretas, cerosas, em número de 15 a 20, com formato de leque, palmadas e de cor azul-prateada. Quando as

folhas velhas caem, deixam uma marca no tronco, que fica anelado. Há uma variedade de folhas verdes, que

é menos resistente ao frio e à seca. O efeito é escultural e impactante, tornando-se, invariavelmente, um

ponto focal no jardim. ideal para jardins amplos, contemporâneos ou tropicais. Também pode ser cultivada

em grupos ou linhas, com excelente efeito. para o desenvolvimento e apreciação, precisa de espaço de, no

mínimo, oito metros de diâmetro. A mesma medida deve ser tomada para espaçamento entre mudas.

Fonte: www.jardineiro.net

Nome científico: Butia eriospatha

Nome popular: Butiá

Origem: América do sul

Clima: tropical e subtropical

Altura: 6 metros

Essa palmeira tem nove espécies conhecidas, nativas da América do sul. possuem, em geral, estipe médio, com cicatriz

de pecíolos antigos, longas folhas penatífidas em obras trançadas e pequenas drupas comestíveis, com semente ole-

aginosa. A floração amarela ocorre de setembro a janeiro. Os frutos, pequenos, globosos e amarelos, amadurecem no

Verão e são consumidos ao natural ou a polpa é usada na produção de licor e vinho.

Dos frutos alaranjados também se faz geleia, licor, cachaça e vinagre. Das sementes comestíveis se extrai óleo. Também

é conhecida pelos nomes de butiá-açu, butiá-azedo, butiá-branco, butiá-da-praia, butiá-de-vinagre, butiá-do-campo,

butiá-miúdo, butiá-roxo, butiazeiro, cabeçudo, coqueiro-azedo, guariroba-do-campo e palma-petiza.

Fonte: www.frutas.radar-rs.com.br

Phoenix canariensis

Bismarckia nobilis

Butiá

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Nome científico: Washingtonia filifera

Nome popular: palmeira-de-saia, palmeira-de-saia-da-califórnia, palmeira-da-califórnia

Origem: Estados Unidos e méxico

Clima: tropical e subtropical

Altura: 20 metros

Essa palmeira é nativa dos oásis nos desertos da Califórnia, Arizona e Noroeste do méxico. As folhas são

grandes, em forma de leque e formam uma copa aberta. As folhas mortas persistem, ao invés de cairem

como em outras palmeiras, criando uma saia volumosa, pardo-amarronzada, característica da espécie. A

palmeira-de-saia é indicada para plantio em majestosos grupos alinhados, ao longo de avenidas e ruas.

Encaixa-se perfeitamente em jardins tropicais e mediterrâneos, principalmente no Litoral.

Fonte: www.jardineiro.net

Nome científico: Wodyetia bifurcata

Nome popular: rabo-de-raposa

Origem: Austrália

Altura: 12 metros

Clima: tropical e subtropical

Apresenta preferência por solos úmidos, porém, bem drenados e argilosos. possui efeito ornamental ex-

traordinário, principalmente pelo aspecto e beleza das folhas. É adequada para o paisagismo de parques e

jardins, plantada tanto isoladamente como em grupos ou fileiras. É uma das mais fascinantes palmeiras or-

namentais, descoberta somente no início dos anos 1980. produz um efeito deslumbrante quando plantada

em grupo de três a quatro palmeiras.

Fonte: www.thjardins.com.br

Nome científico: Roystonea spp

Nome popular: palmeira imperial ou real

Altura: 40 metros

Clima: equatorial, subtropical, tropical, tropical de altitude, tropical úmido

Origem: Antilhas, Colômbia e Venezuela

No Brasil, o primeiro exemplar foi plantado no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, pelo príncipe regente Dom João

6, em 1809. Deste exemplar, descendem todas as palmeiras-imperiais do Brasil, inclusive as plantadas na Rua das

palmeiras, em Blumenau. A espécie muito difundida no sul e sudeste do país. É adequada para cultivo em vasos

durante a juventude para decoração de interiores. Também utilizada no paisagismo de parques e jardins, plantada

isoladamente, em grupos, fileiras ou aleias.

Fonte: www.paisagismodigital.com

Washingtonia filifera

Wodyetia bifurcata

Roystonea

[ paisagismo]

Fotos Banco de Imagens

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[ museus ]

Único no Brasil, museu da música de Timbó mostra a evolução dos instrumentos no passar dos séculos

músicaA história da

Fotos Daniel Zim

merm

ann

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Timbó: a pequena cidade de raízes europeias, com pouco mais de 30 mil habitantes, possui um rico acer-vo cultural. são vários os eventos promovidos pela Fundação Cultural do município que buscam resgatar a tradição e incentivar a prática de atividades artísticas, entre elas – e principalmente – a música.

Desde o dia 19 de setembro de 2004, o museu da música faz parte da his-tória da cidade. Ele está instalado no salão Hammermeister, edifício que foi construído no início do século 20 e utiliza a alvenaria autoportante de tijolos aparentes, que se intercalam nas tonalidades clara e escura, for-mando diversos desenhos geométri-cos. O espaço foi, inclusive, tombado como patrimônio histórico federal pelo instituto do patrimônio Históri-co e Artístico Nacional (ipahn).

O salão Hammermeister tem a músi-ca na própria história. Ao ser criado, era destinado para cantos e danças. “A prefeitura aproveitou o espaço que já tinha relação com a músi-ca para instalar o museu”, destaca Adriana Becker, responsável pela

administração do museu da mú-sica e colaboradora da instituição há seis anos.

Até hoje, há um pequeno auditório que, mensalmente, sedia o ‘Café mu-sical’, com apresentações de orques-tras, bandas, corais e solistas, em re-citais e concertos, muitas vezes, com instrumentos do próprio museu.

Além de o próprio edifício ser um patrimônio cultural, o museu da mú-sica traz um acervo de mais de 1,5 mil peças, desde instrumentos musi-cais e acessórios dos mais variados tipos e épocas, até coleções de gra-vuras, métodos, partituras, livros e desenhos técnicos provenientes de diversas partes do mundo. Grande parte do acervo veio do idealizador do museu da música, o pastor Hans Hermann Ziel. “Dos instrumentos que temos aqui, cerca de 200 de-les pertenceram a Hans Hermann”, destaca Adriana.

O alemão Hans Hermann Ziel que, desde 1968, vive no Brasil, é o res-ponsável por grande parte da cultu-ra musical de Timbó. incentivador da

música, ele próprio construía flautas de bambu e oboés a partir de ob-servações que fazia nos instrumen-tos em viagens pela Europa. Esses instrumentos, junto com outros da coleção de Ziel, hoje, fazem parte do acervo do museu da música. “Ele fa-bricava instrumentos de sopro para ensinar crianças a tocar. Até hoje, faz visitas ao museu trazendo novas peças para o acervo”, conta Adriana.

O museu da música é o único do gê-nero em todo o país. Nele, é possí-vel conhecer a evolução dos instru-mentos musicais. Estão expostas, por exemplo, as peças que deram origem às clarinetas e trompetes que compõem, hoje, as orquestras. Também é possível conhecer instru-mentos com nomes não tão comuns, como fagotes, rabecas, cornettis, entre outros.

Os mais antigos são uma flauta transversa, de 1760, e um violino barroco, de 1770. Ambos perten-ciam a Ziel. Embora fabricados há aproximadamente 250 anos, os dois instrumentos estão em ótimo esta-do de conservação.

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Além de preservar o patrimônio musical e de mostrar ao visitante a cultura da música ao redor do mundo, o museu busca incentivar o gosto pela arte através de ações educativas e culturais.

Em parceria com a Fundação Cul-tural de Timbó, o museu da mú-sica é responsável por promover diversas ações que destacam a arte e a história, democratizando o acervo. “Através de diferentes ações, procuramos fazer com que as pessoas aprendam mais sobre

a história da música e vejam o museu não como um lugar onde existem somente peças expos-tas, mas, sim, como um lugar de aprendizado”, ressalta Adriana.

para isso, além de exposições e eventos, como a ‘Tarde do Rock’ – que divulga bandas da região e busca promover esse estilo mu-sical – também são realizadas visitas orientadas com alunos de escolas e grupos institucionais; e ações educativas, em que mem-bros do museu vão até as escolas

para ensinar um pouco mais sobre a arte da música.

“investimos também na educação. Além de poderem agendar visitas especiais, realizamos ações educa-tivas com escolas da região, Asso-ciações de pais e Amigos dos Ex-cepcionais (Apaes) e outros grupos institucionais”, destaca Adriana.

Através dessas e de outras ações educativas e culturais, o museu da música atendeu e atraiu cerca de 3,4 mil pessoas em 2011.

[ museus ]

Cultura musical

Visitação:

Terça a domingo e feriados, das 8h30min às

11h30min e das 13h30min às 17h30min

Ingresso: R$ 2,00 (estudantes: R$ 1,00)

Rua Edmundo Bell, Rodovia SC-477, Km 5, Bairro

Dona Clara, Timbó (SC)

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Museu da Música

Fotos Daniel Zim

merm

ann

Através do acervo e eventos, museu busca preservar e disseminar a cultura musical

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Page 73: Alto Padrão - Ed. 51

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[ evento ]

SC Gourmet teránovidadesA mostra, que recebeu visita de 13 mil pessoas na primeira edição, terá competição gourmet em julho

Cardápios de todos os tipos para o mais exi-gente paladar. Um evento em que a viagem gastronômica passa por chocolates e geleias, queijos e frutos do mar e, para aguçar ain-da mais as papilas gustativas, à disposição vinhos finos, cervejas e cachaças especiais. Esse roteiro de sabores pode ser apreciado entre 18 e 21 de julho, em Blumenau. A se-gunda edição da sC Gourmet - mostra Brasi-leira de Delikatessen, Queijos, Vinhos e Gas-tronomia ocorrerá paralelamente à Festitália, no parque Vila Germânica.

segundo o promotor do evento, Develon da Rocha, é preciso inovar para melhorar ainda mais a mostra que, no ano passado, atraiu um público de 13 mil pessoas das mais va-

riadas regiões do Brasil. Além de palestras e workshops que vão desde temas como a harmonizações com vinhos, enogastronomia e saúde, a aulas técnicas sobre o uso dos pro-dutos em exposição, as novidades ficam por conta de novos parceiros, como o senac. O lançamento oficial do evento aconteceu em 28 de fevereiro, no senac Bistrô. Além de apresentar os números e agradecer a todos que tornaram possível a realização da primeira edição, a organização divul-gou o cronograma deste ano. O evento de lançamento foi uma pequena mostra do que está sendo preparado para julho, com degustação de queijos, tapas catalanas e vinhos catarinenses.

Daniel Zim

merm

ann

Quando: 18 a 21 de julho de 2012

Horário: das 15h às 22h

Local: setor 1 do parque Vila Germânica

Informações: scgourmet.com.br

2ª SC Gourmet

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Wandér Weege apresentou os vinhos pericó

O promotor do sC Gourmet, Develon da RochaO chef francês Emmanuel Bassolei participou do evento gastronômico em 2011

As inovações para a segunda edição ficam por conta da Arena senac, onde serão pre-paradas seis cozinhas para competição. De uma arquibancada, o público poderá assistir à montagem dos pratos pelos competidores, que serão avaliados por cinco jurados de nível nacional, inscritos na Associação Brasileira da Alta Gastronomia (Abaga).

isso, sem contar o Wine Bar e o Espaço senac, com salas equipadas para aulas com chefs e sommeliers nacionais e internacionais. Os destaques também contam com o Cami-nhão-Escola Duas Rodas, o programa Com-prador e a Rodada de Negócios, essa com es-trutura exclusiva para atender expositores e compradores que passarem pelo sC Gourmet.

Entre os objetivos da mostra – valorizar e divulgar os produtos gourmet, potencializar o conhecimento dos profissionais do ramo gastronômico, proporcionar conhecimento e consumo de vinhos brasileiros, cachaças e cervejas especiais – está o de vincular a ima-gem de santa Catarina como região de exce-lente enogastronomia e produtos gourmet.

A ideia é apresentar as novidades do merca-do aos empresários, profissionais e estudan-tes das áreas de alimentos e bebidas, além de garantir mais uma ótima opção aos frequen-tadores da Festitália. “Teremos uma seleção

criteriosa de vinhos e espumantes nacionais, queijos diferenciados, aguardentes especiais, cervejas premium, alimentos gourmet, aces-sórios e presentes”, destaca Rocha.

Além disso, o tema da mostra em 2012 – sustentabilidade e uso racional dos recursos na alimentação – traz a preocupação dos or-ganizadores com o meio ambiente. A impor-tância da conscientização que todos devem ter quanto ao uso adequado de produtos para a gastronomia e como aproveitar me-lhor os alimentos.

O projeto para realizar o sC Gourmet come-çou em 2008 e, segundo Rocha, a participa-ção do empresário Emílio schramm, a quem ele chama de grande mentor, foi essencial tanto na formação profissional, quanto no apoio para que o evento saísse do papel e virasse realidade.

Além do apoio do empresário e da Vila Ger-mânica, Rocha teve o auxílio de Julio César Vieira. Em viagem por vários estados bra-sileiros, a dupla conheceu feiras dos mais variados setores e pôde pesquisar e estudar os pontos positivos e negativos que encon-travam nos eventos. Após as viagens, foi ela-borado e debatido o plano de realização da primeira edição do sC Gourmet, que contou com 80 marcas de renome nacional.

[ evento ]E

duardo Sofiati

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Daniel Zim

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[ gastronomia ]

Chef propõe relaxar nas refeições e degustadar os pratos por uma tarde inteira

Esqueça como foi a semana de tra-balho. Não pense nos próximos com-promissos e nem mesmo se preocupe com as ligações telefônicas, pois elas não tomarão seu tempo. Absorva o que puder de uma atmosfera que envolve natureza, história e boa culi-nária, dispensando a preocupação com o relógio.

Esta é a dica para quem já provou a cozinha relaxante da Hostaria Filidoro.

Um espaço genuinamente italiano en-tre tantos alemães, na Vila itoupava, em Blumenau. Desde 2009, o espaço atende clientes com hora marcada du-rante a semana ou para o almoço nos domingos. Nas duas situações, não há o que faça você se arrepender da es-colha.

mas é na carta dominical, com cinco pratos diferentes a cada semana (en-trada, primero prato, sorbetto de inter-

mezzo, prato principal com acompa-nhamento, sobremesa), que a viagem gastronômica pode durar até as 16h.

preconizando a prática sustentável e de eco e agro turismo, o restalrante está em uma antiga casa enxaimel, que abrigou o colonizador Henrique Havenstein. Com registros de 1900, a construção foi restaurada por Danilo Berti e Eleni Barani (Alto Padrão 49, páginas 58 a 61).

Devagar,

devagarinho xxxxx

Fotos Daniel Zimmermann

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Espaguete com Creme Mascarpone e Limão-Siciliano (4 porções)

INGREDIENTES

• 500g de espaguete ou talharim frescos

• 2 limões-sicilanos (1 para receita e outro para decorar os pratos)

• 200g de mascarpone

• 2 colheres (sopa) de azeite extravirgem

• 1 colher (sopa) de cúrcuma (açafrão-da-terra)

• sal, pimenta-do-reino, páprica e erva-cebolinha picadas

Modo de preparo

• Cozinhar o espaguete ao dente em grande quantidade de água salgada fervente.

• Ralar a casca de meio limão e cortar a casca da outra metade em fitas bem fininhas (evitar ralar ou cortar a parte bran-ca da casca) e espremer o suco do limão e reservar.

• Em uma frigideira grande, juntar o azeite, o mascarpone, a casca ralada do limão e metade das fitas fininhas de limão, meia colher (sopa) de cúrcuma (o mascarpone pode ser substituido por creme de leite fresco, com baixa quantidade percentual de gordura).

• Esquentar, misturando, até ferver, juntar um pouco de sal e tirar do fogo.

• Juntar os espaguetes cozidos e coados ao molho, retornar ao fogo, adicionando o suco do limão reservado.

• misturar bem e depois empratar decorando com erva-cebolinha, uma pulverizada de pimenta-do-reino, uma de cúrcu-ma e outra de páprica, além das fatias fininhas de limão.

• para a harmonização com o prato, o chef aconselha um espumante italiano demi-sec, vinhos branco ou rosê.

Ele é italiano e ela paulista, descenden-te de italianos. Optaram pela Vila itou-pava depois de uma pesquisa. A esco-lha do local teve como foco a região tranquila, mas que, ao mesmo tempo, possibilitasse exercer o desejo de tra-balhar com práticas diferentes.

“Nossa intenção deu certo. Oferecer uma refeição em que o cliente real-mente desfrute daquilo que temos para oferecer”, explica o chef Danilo, mostrando o ambiente em área rural que já é convidativo ao descanso. para ele, nada mais justo que os pratos se-jam servidos com calma e que cada tempero seja realmente degustado.

As especialidades do cozinheiro têm como base um fruto bem peculiar: o limão-siciliano. E é uma dessas receitas que ele pôs à prova para a Alto padrão. O Espaguete com Creme mascarpone e Limão-siciliano é diferente. Uma recei-ta que transmite um frescor especial para as tardes ensolaradas do final do Verão e começo de Outono.

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[ Vinhos ]

Recordando os primórdios da viticultura brasileira, impulsionada por portugal e itália, vinícola do Vale traz ao país uva italiana pouco conhecida

brasileirasCasta italiana em terras

Hoje é possível encontrar em lo-jas importadoras do Brasil, ou até mesmo dispostos nas prateleiras de supermercados, vinhos tintos e brancos dos mais variados países, algo impensável há algumas dé-cadas. Essa história envolvendo o Brasil e o vinho começou a ser es-crita basicamente através de dois países: portugal e itália. No caso dos portugueses, isso aconteceu por conta da colonização das terras verde-amarelas.

A partir de 1532, quando Brás Cubas, português nascido em por-to, veio para cá dar continuidade ao processo de colonização, ele se tor-nou o primeiro viticultor no Brasil. Após denominar a região como Vila de santos, onde passou boa parte da vida, determinou que fossem plantadas cepas trazidas de portu-gal. O local escolhido para o cultivo foram as encostas da serra do mar, onde hoje é a cidade de Cubatão.

Em 1640, por conta da baixa qua-lidade dos vinhos, são paulo procu-rou padronizar e melhorar a quali-dade e os preços da bebida que era produzida por lá. mais de 100 anos depois, em 1750, a predominância

de portugal estava presente tam-bém nas cotas que eram impostas aos brasileiros através de escritó-rios da Companhia Geral da Agricul-tura dos Vinhos do Alto Douro, com sedes em Recife, salvador e Rio de Janeiro. portanto, todo o Vinho do porto que não era comercializado, especialmente com a inglaterra, era vendido à colônia.

A viticultura italiana também mar-cou presença forte em terras brasi-leiras, instalando-se na serra Gaú-cha. posterior às cotas do vinho português, os italianos que, a partir da década de 1870, passaram por inúmeras crises, só tinham um so-nho: conseguir um pedaço de ter-ra para se instalar fora da itália e continuar tocando a vida. migran-do de Vêneto, Lombardia e Trento, homens e mulheres começaram a habitar o Rio Grande do sul, dando início ao que pode ser chamado de indústria Vinícola Brasileira.

Conforme o comércio se desen-volvia, os gaúchos iam aprenden-do a produzir vinho de qualidade. Um dos responsáveis pelo avan-ço na técnica e, consequente-mente, melhora na qualidade da paisagem da província de Trento, na itália

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Fotos Divulgação

A partir dos anos 1990, são derrubadas as barreiras de importação. Assim, junto com Estados Unidos, Inglaterra e Japão, o Brasil está entre os quatro países com mais variedade de vinhos no mundo

Depois de muito tempo tentando se firmar em território brasileiro, a partir da década de 1970, o vinho começou a ganhar notoriedade. Nas décadas pos-teriores, são criadas no país confrarias e entidades profissionais através de enófi-los que se expandem para todo o Brasil. A partir dos anos 1990, são derrubadas as barreiras de importação em território brasileiro, assim, junto com Estados Uni-dos, inglaterra e Japão, o Brasil está en-tre os quatro países com mais variedade de vinhos no mundo.

Atualmente, o desafio é aumentar o consumo que ainda é baixo, se compa-rado a países como a França. porém, a variedade de importados e nacionais já é considerada muito boa. No cenário brasileiro, as uvas mais conhecidas são Cabernet sauvignon, merlot ou malbec. para aqueles um pouco mais conhece-dores da bebida, uvas como Chardon-nay, pinot Noir e Carménère também são apreciadas.

Existem inúmeras uvas pouco conheci-das, mesmo no país de origem. Em al-guns casos, os produtores pararam de usar essas uvas, como é o caso de por-

tugal, onde, por algum tempo, deixaram de lado a Alvarinho, que hoje está vol-tando com força total ao mercado.

No caso da itália, que tem mais de mil variedades de uva, é possível encontrar inúmeras raras e pouco conhecidas por aqui, como a Teroldego. O vinho que se origina dessa uva apresenta caracterís-ticas próximas de um syrah, possuindo parentesco também com a casta La-grein e marzemino. Uva proveniente de Trento, a Teroldego é uma variedade usada para produzir vinhos tintos de cor e sabor intensos, conhecido como prín-cipe Trentino. É o vinho mais popular da região chamada de piana Rotaliana.

Cultivida nesse sítio arqueológico, que é rota turística, a Teroldego Rotaliano possui Denominação de Origem Con-trolada (D.O.C.) desde 1971. Composta por Faedo, mezzacorona, mezzolom-bardo, Roverè della Luna e san michele all’Adige, essa região do Vale do Trento tem história, natureza e arquitetura im-pressionantes. Desde 2006, um roteiro turístico é oferecido na região, passan-do pela Estrada do Vinho e do sabor de piana Rotaliana.

A evolução do vinho no Brasilvitivinicultura da época, foi Celes-te Gobbato. O italiano que imigrou para o Brasil escreveu um livro chamado ‘manual do Vitivinicul-tor Brasileiro’, em que apresenta tudo o que fazia e experimentava na Estação Experimental de Viti-cultura e Enologia, instalada em Caixias do sul.

Com mais força, o surgimento de empresas de vinho no país foi acon-tecendo gradativamente a partir de 1910, por conta da decisão do go-verno federal de arrecadar impos-tos com o setor. Dois anos depois, já estavam organizadas mais de 30 cooperativas, ano em que foi funda-da a Federação das Cooperativas do Rio Grande do sul.

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Resgatando o antigo nome dado à cidade de Trento, que foi uma homenagem a Netuno, a vinícola san michele, de Rodeio (sC), pro-duz, desde 2006, o vinho chamado Tridentum. O objetivo foi lembrar a forte ligação entre a província Autônoma de Trento e os descen-dentes italianos que vivem em Rodeio, sede da vinícola fundada em 1992. A colaboração entre a vinícola, a Universidade Regional de santa Catarina (UFsC) e o insti-tuto Agrário san michele, da itália, proporcionou que essa uva fosse trazida ao Estado em 1999.

para o proprietário da vinícola, silnei Furlani, essa uva teve resul-tados surpreendentes, superando as expectativas, pois se adaptou muito bem às condições climáti-cas. Assim, nasceu um vinho fruta-

A Teroldego de Rodeiodo e com boa estrutura, podendo ser envelhecido em barris de carvalho por até dois anos, suportando gran-des períodos de maturação na garrafa. Em condições ideiais de armazenamento, pode ser conser-vado por até 10 anos.

“O plantio foi feito com o sistema de condução espaldeira, que melhora a superfície folhar e, consequentemente, a quali-dade das uvas. Os vinhedos foram formados em Tangará e Bom Retiro, através de par-cerias em que a san michele forneceu as primeiras mudas e suporte técnico”, acrescen-ta Furlani.

O processo de vinificação desse tinto, a chamada ma-ceração, período em que

mosto-vinho fica em contato com as cascas para a extração de fe-nóis e taninos, dura de 10 a 12 dias. Depois de passar pela fer-mentação alcoólica e ser levado para os barris, o vinho fica com um vermelho escuro com refle-xos granados, o que, segundo o empresário, seduz pela fragrân-cia de fruta madura, lembran-do a amora silvestre, o mirtilo e a framboesa.

A produção dessa uva – aproxi-madamente seis toneladas por hectare – é traduzida em um pa-ladar agradável, persistente, har-monioso e encorpado, com a pre-sença de taninos finos. No quesito harmonização, Furlani indica para degustar com o Tridentum uma variedade de pratos, que vai des-de as tradicionais massas, real-çadas por molhos fortes, até o bacalhau e escargot. Entre as car-nes, estão as vermelhas, de caça, cordeiro, pato, codorna; além de queijos de paladar robusto, como parmesão, gruyère, emmental e outros de sabor marcante.

A vinícola trabalha nos últimos anos na introdução de vinhe-dos com cepas novas. Em 2012, estão em produção variedades como sangiovese, Touriga Na-cional, petit manseg, Fiano e pignolo. A partir destas uvas, serão elaborados vinhos tin-tos, brancos e espumantes de alta qualidade, em vinhedos

que ficam a uma altitu-de de 1080 metros, em

Bom Retiro.

para julho, quando a vinícola completa 20 anos, está programado o lançamento de uma

garrafa de 1,5 litro. O vinho que está sendo produzido ainda é segredo, mas, para comemorar o aniversário, a promessa é que o líquido seja muito especial.

[ Vinhos ]

silnei, da san michele, fornece as mudas de Teroldego para os vinhedos e compra a produção

Daniel Zim

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[ cervejas ]

Curso de Cervejeiro da pós-Graduação Uniasselvi prepara alunos para atuarem em microcervejarias e produção artesanal

Blumenau é conhecida nacional-mente pela tradição em cerveja-rias artesanais. Esse costume, vin-do com os colonizadores alemães, mantém-se até hoje. só no médio Vale do itajaí existem 10 cerveja-rias artesanais, entre as quais estão Bierland, Wunder Bier, Eisenbahn e Oktobier, todas em Blumenau. mui-tas dessas, conhecidas e apreciadas em todo o Brasil.

para manter viva a tradição e in-centivar ainda mais a população a apreciar a arte da fabricação de cervejas, nada melhor do que um curso que tem por finalidade ins-truir os alunos e prepará-los para atuarem na área cervejeira. Esse é o objetivo do Curso de Cervejeiro da

pós-Graduação Uniasselvi. “O curso proporciona os conhecimentos teó-ricos e práticos necessários para o início da atuação em microcerveja-rias ou na produção artesanal. Ele ensina todas as etapas do processo de produção e fabricação da bebi-da”, destaca maria Cristina da silva, coordenadora acadêmica do Curso de Cervejeiro.

A Uniasselvi/Fameblu iniciou o cur-so no primeiro semestre de 2011. A partir do segundo semestre, o cur-so passou a ser administrado pela pós-Graduação. Com duração apro-ximada de um ano, ele é classifica-do como um curso de extensão ou aperfeiçoamento, que leva aos es-tudantes a oportunidade de apren-

der como funcionam os processos de fabricação da cerveja, bebida tão apreciada na região.

Após um ano de estudos, o cervejei-ro sai preparado para atuar na área. “O nosso aluno vai desenvolver as competências e habilidades no pla-nejamento, coordenação, acompa-nhamento e controle de ações dos processos de malteação, fabricação do mosto, fermentação, maturação, filtração e envasamento da cerveja”, explica maria Cristina.

para isso, na matriz curricular estão tópicos que vão desde a composição das matérias primas das cervejas, gestão de qualidade e segurança na produção, legislação e normas da

a tradiçãoMantendo viva

Fotos banco de imagens

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A profissão do mestre cervejeiro é cer-cada de tradição e, por que não, de al-gumas doses de mistério. são eles os responsáveis por garantir o sabor e a qualidade da bebida. O mestre cervejeiro assina as fórmulas dos tipos de cerveja ou chope, seleciona a matéria prima e acompanha o passo a passo do processo de fabricação da bebida, tudo para ga-rantir a qualidade.

para se formar mestre Cervejeiro dois ca-minhos podem ser seguidos: o primeiro é ter o segundo grau completo e, após alguns anos de prática em todos os pro-cessos de produção de uma cervejaria, fazer um curso de formação profissional em uma faculdade técnica no Exterior. O segundo caminho é possuir graduação em cursos superiores – como química, biologia ou engenharia de alimentos – também fazer um estágio em uma cervejaria e, em seguida, uma especiali-zação em uma instituição de ensino es-trangeira, na Europa ou Estados Unidos, que oferecem certificados reconhecidos mundialmente.

Os mestres cervejeiros são responsá-veis por garantirem a qualidade final da cerveja, por isso, nesses cursos, o aluno aprende tudo sobre a produção, seleção e consumo, inclusive sobre como harmo-nizar os diferentes tipos de cerveja com os mais variados pratos.

Além disso, o mestre cervejeiro precisa ter conhecimentos em diferentes áreas. para garantir a qualidade da bebida, são necessários, por exemplo, conhecimen-tos em microbiologia e bioquímica e, também, nos campos de fornecimento de energia, meio ambiente e higiene. Esse profissional também é responsável pelo orçamento e planejamento finan-ceiro e por gerenciar a equipe de cerve-jeiros. por isso, ainda precisa de conheci-mentos de administração e economia.

O mestre cervejeiro

Para mais informações, acesse

www.grupouniasselvi.com.br

e clique em Treinamentos

Curso de Cervejeiro

cervejaria, até a tecnologia de fabrica-ção da cerveja, métodos e técnicas de envasamento, entre outros.

As aulas ocorrem em dois ou três finais de semana por mês, depen-dendo da turma, sempre nas sextas e sábados. A coordenadora destaca que o Curso de Cervejeiros não é para a formação de tecnólogos e, sim, um curso de extensão que habilita os participantes a trabalharem no setor que cresce não só na região, mas em todo o Brasil.

“Nos últimos anos, acompanhamos um enorme crescimento das microcer-vejarias em todo o país e, a nossa re-gião, pela colonização e pela tradição das Escolas na Europa, tem se firmado

como polo na área. O profissional em cervejaria pode acreditar que, com todo esse crescimento, haverá mer-cado de trabalho em todo o território nacional”, ressalta maria Cristina.

para se inscrever no curso, basta ter o Ensino médio completo. Os professo-res também merecem destaque. são oito mestres Cervejeiros – Katia Jorge, Amanda Felipe Reitenbach, Antônio de Almeida e macedo, Cilene saorin, Guilherme Rolim, Kathia Zanatta, Otto paulo Zschoerper e paulo schiaveto – que trazem no currículo o conheci-mento mais do que necessário para fazer dos alunos verdadeiros conhe-cedores da bebida e torná-los aptos para atuarem no mercado de um dos produtos mais apreciadas do mundo.

Abaixo, grupo de estudantes do curso em visita a uma cervejaria

Divulgação

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[ design AP ]

Tapete criativo Danishbydesign

A Danishbydesign lançou uma ideia criativa para a criançada. Um tapete feito com aplicação de tecidos de tapeçaria, for-mando uma cidade para brin-car com carrinhos e bonecas. muito divertido!

Caneca divertida UncommonGoods

Essa é a versão revisitada e bem-humorada da caneca com espaço para biscoi-tos. Feita em cerâmica, a grande diferença é que essa caneca tem um rosto hu-mano e o espaço na boca aberta para colocar bolachas, pães, cookies, brioches, rosquinhas ou donuts. Diversão pura para começar bem o dia ou terminar bem a noite. Exclusividade da UncommonGoods, no valor de Us$ 18.

Diversão

criativa

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Page 87: Alto Padrão - Ed. 51

Criatividade em alta Claire-Anne O’Brien

para quem adora criatividade, Claire-Anne O’Brien é uma de-signer irlandesa com a imagina-ção super fértil. Ela desenvolveu cadeiras bem especiais para as amantes de móveis inusitados. As peças são todas feitas com tramas de tricô.

Puff de revistas

NJUstudio

para quem coleciona revistas, aqui está uma ideia supercria-tiva para guardá-las. Bonito e prático, o puff de revistas pode ter rodinhas e almofada, poden-do fazer parte da ambientação da sala, escritório ou, até mes-mo, do closet. A ideia é dos de-signers alemães do NJUstudio.

Fruteira Centopéia Rocombole

A Fruteira Centopeia é inspira-da na natureza e é tão flexível quanto o animal que lhe em-presta o nome. A peça pode ser moldada ao gosto do usuário e as frutas viram mais uma peça de decoração na casa. O dese-nho inovador possibilita utilizar os dois lados do objeto, guar-dando tanto frutas grandes quanto pequenas. A fruteira é desenvolvida com materiais 100% recicláveis, à base de fi-bras naturais, e já foi premiada no product Design Award.

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[ clic Alto Padrão ]

Bonito por natureza

Fotos Divulgação

Localizado em Jaraguá do sul, parque malwee facilita o contato com a fauna e a flora

Eberson Teodoro

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Page 89: Alto Padrão - Ed. 51

Horário: segunda a domingo, das 7h30min às 17h

Restaurantes: terça a domingo

Estacionamento para carros e ônibus

Sanitários

Espaço para descanso

Oratório

Bicas de água potável

Quiosques com churrasqueira

Seleção de lixo

Ginásio de esportes

Vigilância 24 horas

Contatos: (47) 3376-0114

Parque Malwee

Na entrada do parque há duas ca-sas. Uma datada de 1938, na técni-ca enxaimel, e a outra, em formato colonial, de 1945. Ambas servem para cultura e conhecimento abri-gando um conjunto de 1.650 peças em exposição.

Outro detalhe são as réplicas de es-tátuas de deuses e seres da mitolo-gia greco-romana, espalhadas pelo parque. Weege tanto admirava e estudava a mitologia, que trouxe as peças para o parque.

Dois restaurantes rústicos atendem os visitantes com culinárias dife-rentes. Um deles oferece cardápio típico. O outro oferece uma variação atual de carnes e frutos do mar.

Cultura à parte

são mais de 1,5 mil metros qua-drados de área preservada, 15 qui-lômetros de estradas e calçadas ornamentadas, aproximadamente 35 mil árvores, 17 lagoas e dois museus de cultura popular. Este é o parque malwee em números.

se com dados assim ele representa enormidade, imagine tirar um dia todo para fazer uma visita e per-ceber, pessoalmente, quanta be-leza natural pode ser aproveitada nestes espaços.

Em todo o parque, existem espécies nativas,que já estavam no local an-

tes da implantação da reserva, além de outras não típicas da região. Exemplos são o jambo, vindo de ou-tras regiões do país e uma espécie de pinus-japonês.

Há ainda espécies da polinésia e uma infinidade da cipestre Bidwil-le, exemplares de limoeiros raros e árvores como coco-anão, nozeira--pecan, flamboyant, cerejeira, arau-cárias e palmitos.

A ideia e prática do parque ini-ciaram em 1978. Foi o funda-dor da empresa têxtil, Wolfrang Weege, que implantou o parque

malwee, um projeto para se tornar referência em ecologia.

O local foi doado aos funcionários da empresa em 1982, então batizado como Armalwee, tornando-se uma associação recreativa. Foi só mais tarde que a área, localizada em Jara-guá do sul, no Vale do itapocu, viria a ser aberta para visitação pública.

Considerado um verdadeiro san-tuário ecológico, o parque recebe pessoas que realmente querem aproveitar o verde. Ao todo, são 35 pontos de visitação. A entrada é gratuita.

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[ AP indica ]

.Coelho

feito em palha

R$ 78,52

.Coelho

feito em pelúcia

R$ 28,88

.Arranjo

toca do coelho

R$ 52,72

.Mukifo – www.mukifodecoracoes.com.br – (47) 3338-1342

.Guirlanda

para decorar a casa na páscoa

R$ 144,08

.Coelha

de páscoa sentada

R$ 36,20

Enfeites, decorações e

lembrancinhas

.Casal

de coelhos grandes

R$ 350

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Page 91: Alto Padrão - Ed. 51

.Marmita

de marshmallow ou brigadeiro

R$ 3,50

.Potinho

de suspiro

R$ 4,20

.Caixinha

com bala de goma

R$ 3,20

.L´Aparatto – www.lapparato.blogspot.com – (47) 3326-4001

.Potinho

de vidro com amendoim

R$ 4,30

.Mini baleiro

com bala de coco

R$ 5,70

.Garrafa

de água benta com mini terço

R$ 8,90

.Caixinha

de acetato com confete

R$ 4,30

.Caixinha

de bala de goma

R$ 3,90

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Page 92: Alto Padrão - Ed. 51

[ AP indica ]

.Poltrona

para bar stool, de acrílico, em várias cores

R$ 299.Mesa

para bar com regulagem de altura

R$ 1.148

.Pia para lavabo

nas cores pretae branca

R$ 198

.Cuba

para banheiro, sem a torneira

R$ 460

.Dimy´s – www.dimys.com.br – (47) 3035-6789

.Banqueta

disponível em várias cores

R$ 428

.Cadeira

de jantar estilo Luís 15, nas cores preta ou branca

R$ 490

.Painel de banho

com dois jatos frontaise bucha superior R$ 1.764

.Caso sanitária eletrônico

controle remoto, odorizador,acento aquecido e jatos internosR$ 5.198

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Page 93: Alto Padrão - Ed. 51

[ agenda AP ]

Cursose eventosDecoração de Interiores A DNA cursos está com as inscrições abertas

para o curso de Decoração de interiores. Nele, os alunos aprendem a planejar a arranjar es-paços, combinar elementos, harmonizar cores, entre outros. Além da história dos estilos da decoração, também são ensinadas as novas tendências que vão habilitar o profissional para a condição tanto de gerenciador, quanto para o planejamento e controle de projetos de de-coração de interiores. O investimento é de 20 parcelas de R$ 350,00.

+ informações

• O quê: Curso de Decoração de interiores• Quando: no mês de março.• Onde: Blumenau (sC)• Telefone: (47) 3041-9770• Site: www.dnacursos.com.br

MobiliarA 15ª edição da Feira de móveis do paraná – mobi-liar reúne expositores com as últimas tendências em móveis e decoração. Referência para consumidores finais, assim como para arquitetos, designers e de-coradores, a mo¬¬biliar mostra diversos ambientes, entre residenciais, comerciais e corporativos, com oferta de materiais de escritório, camas, estofados, tapetes, vasos, entre outros.

+ informações• O quê: 15ª Feira de móveis do paraná• Quando: 6 a 15 de abril• Onde: marumby Expo Center, Curitiba (pR) • Telefone: (41) 3075-1103• Site: www.feiramobiliar.com.br

Paisagismo e Jardinagem

O curso de paisagismo e Jardinagem – módulo i, da Ana Holzer projetos e planejamento paisagístico, tem o objetivo de capacitar o aluno a elaborar ante-projetos utilizando diversos elementos, como plan-tas, texturas e formas. O curso é direcionado para arquitetos, engenheiros florestais e para pessoas que querem fazer os próprios projetos em casas, apartamentos ou, até mesmos, sítios. A matrícula custa R$ 150,00, mais investimento de duas parce-las de R$ 250,00.

+ informações• O quê: Curso paisagismo e Jardinagem – módulo i• Quando: no mês de maio. Opção de curso durante a semana ou aos sábados• Onde: Blumenau (sC)• Telefone: (47) 3323-6223 / (47) 9963-2208• Site: www.anaholzer.com.br

Glass South América

Tecnologia e design em aplicações em vidro para a indústria. É isso que traz a 10ª Feira internacional de Tecnologia de Design em Vidro. Aproximadamente, 200 expositores trazem as novidades em vidro para as áre-as de arquitetura, construção civil, eletrodo-mésticos, entre outros.

+ informações• O quê: 10ª Glass south America• Quando: 16 a 19 de maio• Onde: Transamérica Expo Center, são paulo (sp) • Telefone: (11) 3205-5000• Site: www.glassexpo.com.br

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[ agenda AP ]

FestFotoPoa

O FestFotopoa – Festival internacional de Fotografia de porto Alegre é um tradicional festival que encanta todos os apai-xonados por fotografia. Durante mais de um mês, são ofere-cidos workshops, palestras, debates, encontros com autores e mostras multimídia. Esta edição tem como tema ‘A Experi-ência Coletiva’, que vai mostrar movimentos importantes de artes como pintura, cinema, música, literatura e teatro.

+ informações• O quê: 6º FestFotopoa• Quando: 24 de abril a 27 de maio• Onde: porto Alegre (Rs) • Telefone: (51) 3392-9982• Site: www.festfotopoa.com.br/2012

Expoalumínio

A 2ª Exposição internacional do Alumínio (Ex-poalumínio) vai trazer as novidades em esqua-drias, fachadas, utensílios domésticos e tudo que possua alumínio na composição. Com cer-ca de 150 expositores, o evento é direcionado para empresários e designers que procuram tendências no segmento.

+ informações• O quê: 2ª Expoalumínio• Quando: 24 a 26 de abril• Onde: Centro de Exposições imigrantes, são paulo (sp) • Telefone: (11) 3060-5000• Site: ww.expoaluminio.com.br

Expolux

A 13ª Feira internacional da indústria da iluminação (Ex-polux) é a principal mostra do mercado para profissionais que necessitam entrar em contato com as tendências e novas tecnologias que envolvem o universo da decoração. O evento é direcionado para arquitetos, engenheiros, lojis-tas e decoradores. Duas vezes ao ano, a Expolux apresenta produtos desenvolvidos com tecnologia de ponta e serve como uma grande vitrine de funcionalidade e design.

+ informações

• O quê: 13ª Expolux• Quando: 24 a 28 de abril• Onde: Expo Center Norte, são paulo (sp) • Telefone: (11) 3060-5000• Site: www.expolux.com.br

Design Forum Cozinhas

A 5ª edição do Design Forum Cozinhas vai debater o fu-turo desse espaço tão íntimo da casa. Os participantes terão a oportunidade de se informarem sobre novas tendências de consumo, tecnologias e sustentabilida-de, que atendam às necessidades dos consumidores. O evento irá proporcionar para os profissionais que atuam no segmento de cozinhas novas informações para pro-mover melhores projetos planejados.

+ informações• O quê: 5º Design Forum Cozinhas• Quando: 23 de maio• Onde: Espaço Vila Über, são paulo (sp)• Telefone: (11) 5505-7548• Site: www.designforum.com.br/cozinhas

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