alto padrão - ed. 49

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PRETO BRANCO FUNCIONAL E [ minimalismo ] #49 nov/dez.11 R$ 11,90 [ tecnologia ] FIDELIDADE CERÂMICAS NAS SUPERFÍCIES [ projeto comercial ] KYLY TEM BLUMENAU LOJA-CONCEITO EM

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Revista Alto Padrão. Voltada ao público de decoração, arquitetura e design de Blumenau e região. Produzida pela Mundi Editora - Blumenau/SC.

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Page 1: Alto Padrão - Ed. 49

PRETOBRANCO

FUNCIONAL E

[ minimalismo ]

#49

nov/dez.11 R$ 11,90

[ tecnologia ]

FIDELIDADE

CERÂMICASNAS SUPERFÍCIES

[ projeto comercial ]

KYLY TEM

BLUMENAULOJA-CONCEITO EM

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Em 70 lojas no mundo.Av. do Estado, 4770 - sala 1 - Casa Hall ShoppingBairro dos Estados - Balneário Camboriú - SCFone 47 3241 6563

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Em 70 lojas no mundo.Av. do Estado, 4770 - sala 1 - Casa Hall ShoppingBairro dos Estados - Balneário Camboriú - SCFone 47 3241 6563

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[ editorial ]

Na medida certa

[ expediente ]

Proporcionar conforto, beleza e pratici-dade usando o mínimo de elementos, cores e texturas possíveis. É isso que a arquitetura minimalista procura. Adep-to do conceito, o arquiteto Oswaldo Segundo apresenta o projeto de um apartamento de 250m² que prioriza a integração dos espaços, com destaque para o branco e o preto. O projeto es-tampa a capa desta edição e provo que é possível fazer muito, sem exageros.

Praticidade e integração também estão presentes na casa de praia projetada pela arquiteta Tayse Ambrosi. O re-sultado é uma confortável residência, sob medida para curtir o Verão. Assim como no projeto minimalista de Oswal-do Segundo, Tayse optou por poucos elementos, o que resultou em ambien-tes leves e práticos. O branco, predo-minante, é quebrado pelo tom rústico dos tijolos de demolição, que aparecem interna e externamente.

O potencial criativo e a qualidade de produtos ficam evidentes na Mostra Espaço reCriado, resultado de uma par-ceria entre a arquiteta Val Araújo e a Via Flor. Seis ambientes de uma verda-deira casa dos sonhos podem ser visi-tados até 15 de dezembro. A intenção é que o evento entre para o calendário anual. Assim como a Casa Cor Santa Catarina, cujas novidades para a edição 2012 são apresentadas nesta edição.

Trazemos também a realização do ca-sal Danilo Berti e Eleni Barani, que se apaixonou pela Vila Itoupava e resolveu

montar um empreendimento turístico--gastronômico no distrito. Uma velha casa erguida na técnica enxaimel foi restaurada e abriga o restaurante. Mas a intenção não para por aí. Eles querem adquirir construção históricas em situ-ação de abandono, transpô-las para o terreno anexo e, dessa forma, ajudar a preservar a memória arquitetônica da imigração alemã na região.

Do antigo para o que há de mais atu-al, também merecem destaque nesta edição as reportagens sobre os novos revestimentos cerâmicos. Tecnologia e design de primeira linha permitem criar e recriar paredes até pouco tempo im-pensáveis. Cores, texturas e imagens de todos os tipos podem ser fielmen-te reproduzidas na superfície de um porcelanato. Outros produtos vêm em alto relevo e, com a ajuda do projeto luminotécnico, são capazes de jogos de luz e sombras que transformam os ambientes.

Esses temas e muito mais recheiam a edição 49 da revista Alto Padrão, a última de 2011. No ano que vem, con-tinuaremos a levar o que de melhor se produz em arquitetura, design, decora-ção e paisagismo em Santa Catarina. Feliz Natal e excelente Ano Novo são os desejos da equipe da Mundi Editora para todos.

Boa leitura!

Sidnei dos SantosEditor-Executivo

CONSELHO EDITORIAL

Amanda Marques, Amauri Alberto Buzzi, Ân-gela Ferrari, Carla C. Back, Daniela P. Garcia, Danielle Fuchs, Jorge Luiz Strehl, Margareth Volles, Maurilio Bugmann, Odete Campestri-ni, Patrícia Serafim, Sidnei dos Santos, Silva-na Silvestre e Valter Ros de Souza

/Editor-Executivo: Sidnei dos SantosPalavra Escrita Ltda. ME [email protected]/Reportagem: Cleiton Schlindwein, Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira e Iuri Marcelo Kindler /Gerente de Arte e Desenvolvimento: Rui Rodolfo Stü[email protected]/Diagramação:Tiago de Jesus e Fabiano B. Linares/Projeto Gráfico: Ferver Comunicaçãowww.ferver.com.br/Foto de Capa: Daniel Zimermann/Editora-Chefe: Danielle FuchsFuchs Editorial Ltda. [email protected]/Gerente Comercial: Eduardo [email protected]/Gerente Geral Comercial: Cleomar [email protected]/Diretor-Executivo: Niclas [email protected]

/Circulação: [email protected]

/Sugestão de pauta: [email protected]

/TIRAGEM: 3.000 exemplares

/TIRAGEM VIRTUAL: 50.000 exemplares

Apoio:

facebook.com/mundieditora

www.mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

Daniel Zim

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O apartamento minimalista de Oswaldo Segundo

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[ sumário ]

26 [ casa cor As novidades para o evento de 2012

28 [ jardins Todo o charme de um pergolado

36 [ interiores Projeto une elementos clássicos e contemporâneos

54 [ sustentabilidade Espaço e materiais bem aproveitados

48 [ restauração Projeto turístico preserva o enxaimel

67 [ banheiros Sistema previne vazamentos

68 [ decoração Assessoria é sempre bem-vinda

72 [ tendência Estado ganha complexo imobiliário multiuso

30 [ casa de praiaPraticidade e beleza para curtir a temporada

40 [ tecnologiaA nova cara dos revestimentos cerâmicos

20 [ mostra Espaço reCriado apresenta produção blumenauense

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ivulgação

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76 [ museus São Francisco do Sul guarda histórias vindas do mar

80 [ patrimônio Publicação preserva a história arquitetônica

82 [ gastronomia É hora de levar o pato à mesa

86 [ vinhos Dicas para harmonizar no Natal e Réveillon

90 [ design AP

92 [ clic AP Píer turístico de Porto Belo

94 [ AP indica

98 [ agenda AP

48 [ loja-conceitoPercepções de um mundo encantado norteiam projeto comercial

14 [ minimalismo A arte de pôr o preto no branco

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[ arquitetura ]

O estilo minimalista é quebrado somente pelo uso do tapete persa, que foi um pedido da proprietária do apartamento

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é muitoConceito minimalista é posto à prova na integração de ambientes em apartamento de 250 m²

Com a proposta de criar um ambien-te onde a família possa estar por mais tempo junta, mesmo com diferentes atividades, esse projeto que integrou os espaços e priorizou os elementos fundamentais para cada um deles. O ponto de partida foi o estilo minima-lista, no qual menos é mais.

Os pouco mais de 250 m² do aparta-mento tiveram no preto e no branco a criação de unidades entre os espaços, o que resultou em muita leveza. Saca-da, home theater, living, sala de jantar, bar e churrasqueira ganharam união,

Quando pouco

Claro e escuro criam contraste em ambientes com elementos essenciais e resultado sofisticado

porém, cada um manteve característi-cas próprias.

O arquiteto Osvaldo Segundo, que de-senvolveu o projeto, apaixonado pelo minimalismo, comemora a ênfase da ideia. “Conseguimos garantir para o ambiente uma atmosfera fresca, na-tural e aconchegante”.

Sem divisões tangentes entre estes espaços que formam um ‘L’, o local ficou passível de interação entre as pessoas, onde quer que elas estejam. Para tornar esses ambientes ainda

mais agradáveis, a sensação de ampli-tude foi multiplicada pela inserção de espelhos.

O que esses espelhos refletem é uma decoração formada pelos próprios móveis que cumprem as necessidades essenciais de funcionalidade e estéti-ca. A paridade dos espaços é quebra-da com o móvel que transparece uma colorida coleção de carros em minia-tura, dos mais diversos modelos. Uma pintura do artista nova-iorquino Gavin Sewell também embeleza o ambiente de forma peculiar.

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Durante o dia, a luz externa entra nos cômodos e a luminosidade tem a ajuda das paredes brancas

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Seja dia ou noite, a incidência de luz está garantida no apartamento. Ape-sar de a sacada ter sido inserida ao es-paço da sala, nada se perdeu da aber-tura original, que ganhou vidros de ponta a ponta. A área da churrasquei-ra também tem uma janela generosa. O projeto luminotécnico garante, com iluminação indireta, uma excelente qualidade de luz no período noturno.

São lâmpadas dicróicas e AR70 que causam o efeito luz e sombra, permi-tindo mais destaque dos ambientes, apoiadas pelos espelhos que refletem com destaque as belezas do projeto.

O porcelanato inserido em todo o piso também contribui com o estilo clean do projeto. O modelo fosco tem tons terra e dá limite ao branco e preto da grande maioria dos móveis, das pare-des e do teto.

Luminosidade

O movimento minimalista, que marcou a base criativa dos artistas do Século 20, é perfeitamente identificado nessa apar-tamento. “As formas concretas foram pensadas em relação ao contorno, onde a funcionalidade, a pureza das linhas e as formas geométricas, por si só, definem a identidade visual do espaço”, afirma.

Armários não possuem puxadores, sen-do abertos ao toque. O mesmo detalhe para os armários disfarçados de espe-lhos junto à mesa de jantar, que armaze-nam as louças. As linhas desenhadas dos móveis não ocupam mais que o espaço necessário, como, por exemplo, a banca-da em silestone. Bastante sofisticada, é produzida com uma pedra industrializa-da, que também está presente na super-fície do lavador.

Os dois hacks brancos dão composição às paredes pretas em que estão fixados os televisores. Seguindo o mesmo estilo, as paredes e os móveis são confecciona-dos em madeira e revestidos por laca, com uma proporção menor de brilho. O preto permite maior foco às imagens

Ao toquedos televisores. O projeto de sonori-zação foi pensado estrategicamente, para que as duas possam juntar-se na mesma transmissão, ou não, depen-dendo da situação.

Preta e também em laca, a mesa, na sala de jantar, ganhou tampo de vidro. Servindo como separação de espaços, tem iluminação própria. Localizada próxima da cozinha, é usada nas três principais refeições do dia. As cadeiras do conjunto de jantar formam um úni-co elemento no centro do ambiente, como se fosse um monlítico preto.

As cadeiras do conjunto de jantar possuem pés diagonais que, com o couro branco de costuras profundas

das banquetas alinhadas na bancada da churrasqueira, enaltecem o ar retrô em voga nos projetos atuais. Outro destaque são as linhas da Chaise Bar-celona ao lado do armário onde está a coleção de miniaturas. Mesmo com 80 anos, desde que fora criada, se adapta perfeitamente aos projetos atuais.

Móvel que também tem cara de peça de arte exposta no ambien-te é a mesa com cadeiras Tulipa, de resina plástica com fibras de vidro. Nas linhas Tulip de Saarinen, que foram criadas em meados dos anos de 1900, o conjunto dá destaque ao canto da sala, que pouco seria usado na planta original do apartamento. A iluminação é facilitadora.

Marcadas por energia lúdica, as colagens que levam acrílico e pintura a óleo, caneta e tintas, lápis e gravuras funcio-

nam como uma variedade de mídia que, com imagens soltas, sugerem temas humanistas. O artista, natural de Maine,

que vive e trabalha no Brooklyn, em Nova Iorque, tem influências de nomes famosos, como KurtSchwitters, Robert

Rauschenberg, Joan Mitchell, Romare Bearden, Jasper Johns, Philip Guston, Krasner Lee e Yves Kline.

A obra de Gavin Sewell

[ arquitetura ]

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Obra do artista plástico Gavin Sewell leva colorido em meio ao branco e preto do home theater, onde também destaca-se a poltrona oungue chair

Osvaldo Segundo Arquitetos [email protected]

Fotos Daniel Zim

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Quem sequer foi convidada a entrar nesse projeto foi a famosa poltrona do papai. Sem fazer falta, ela deu espaço para uma bela poltrona loungue chair,

que integrou o espaço do home theater. O clássico da Herman Miller, criada por Charles e Ray Eames, trouxe calor para o espaço, com design arrojado em couro

branco e madeira aparente, proporcio-nando conforto e estilo. O espaço conta, ainda, com sofá e poltronas de linhas re-tas, que competem entre si.

O ponto quente

O movimentos minimalista surgiu nos Estado Unidos, no anos 1960. A palavra minimalismo serve para designar

um conjunto de movimentos artísticos e culturais manifestos através de elementos fundamentais, especialmente

nas artes visuais, no design, na arquitetura e na música.

As obras minimalistas se caracterizam por possuírem um mínimo de recursos e elementos. A pintura minimalista,

por exemplo, usa um número limitado de cores e privilegia formas geométricas simples, repetidas simetricamente.

O minimalismo exerceu grande influência em vários campos de atividade do design, como a programação visual,

no desenho industrial e na arquitetura. Os minimalistas produzem objetos simples em sinônimo de sofisticação.

A música minimalista nasceu com a série Composições 1960, criada por La Monte Young. A literatura minima-

lista caracteriza-se pela economia de palavras, em que os autores evitam advérbios e sugerem contextos a ditar

significados.

Mais informações

O minimalismo

[ arquitetura ]

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[ decoração ]

Fotos Daniel Zim

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Parceria entre arquitetaVal Araújo e Via Flor resulta em seis ambientes que mostram a qualidade do que se produz na região

De um galpão com mais de 65 anos, anexo de uma área verde localizada no Centro de Blumenau, a arquiteta Val Araújo uniu-se à Via Flor para apresentar a Mostra Espaço reCria-do. Junto de diversos parceiros, a intenção da exposição é mostrar, até 15 de dezembro, que aqui se produz muito e com boa qualidade.

São vários espaços que foram mon-tados com uma diversificada gama de produtos, dando contemporanei-dade a cada centímetro. Seis deles reproduzem belos espaços residen-ciais, como aqueles presentes nos sonhos de muitos consumidores.

É notável que o elemento em des-taque seja a madeira. Móveis e ob-jetos de decoração expostos foram produzidos com madeira de demo-lição. Além da preocupação com a sustentabilidade, a tecnologia em eletrodomésticos e eletroeletrônicos também é evidente. É a união entre beleza e conforto.

Uma mostra do design inovador se mistura ao provençal, não só nos móveis e elementos de decoração, mas nos acessórios e louças utiliza-das para mostrar o cotidiano dentro de cada ambiente.

No ambiente que recria a sala de es-tar, o sofá transmite conforto com linhas modernas, acompanhado de uma grande diversidade de almofa-das. Cada detalhe foi cuidadosamen-te aplicado para haver um casamen-to decorativo.

Linhas retas são características nas luminárias fixadas, cada uma sobre um dos sofás, nas mesas, nos qua-

dros e também para os invólucros que protegem as velas postas dire-tamente no chão.

O mesmo conforto e estilo foram da-dos à reprodução da sala de jantar. O sofá também composto de almofa-das de diversas cores ganha, ao cen-

tro, uma mesa quadrada de madeira multicolor que é destacada pela ilu-minação de um lustre rebaixado.

Somam-se, aí, os quatro bancos com base na cor dourado-envelhecido e estofado em tecido escuro, contras-tando com os sofás.

sonhosA casa dos

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A natureza começa a ser inserida aos poucos no interior da mostra com um living. Em menor espaço que a tradicional sala de estar, as diversas plantas dão o tom na área que tem iluminação natural vin-da de aberturas no teto. Ambien-te bastante claro pelo piso, pare-des e teto brancos é propício para a leitura.

O home teather também ficou es-pecial. Diferente do comum, o painel onde está fixado o monitor é claro, excedendo-se ao restante da pare-de, com madeiras unidas horizon-talmente. Acima do monitor, a pare-de guarda uma prateleira embutida que ficaria quase imperceptível se não fossem os vasos ali dispostos.

Papel de parede no estilo tradi-cional, em cores claras, quebra a sobriedade da madeira. O mesmo foi conquistado pelas almofadas no sofá. Na parede, também está a principal fonte de luz artificial do espaço.

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A cozinha, muito bem equipada tecnologicamen-te, tem um aspecto bastante convidativo. Pare-des escuras, bancadas claras para forno, fogão e lavador; iluminação natural e a artificial dire-cionadas formulam um cotidiano bastante rico em detalhes, principalmente pela composição de porcelanas brancas.

O contraste entre mesa com madeira de demoli-ção e as cadeiras revestidas por laca informa que a diversidade está em voga. O mesmo pode-se falar do piso robusto, que contrasta com acessó-rios em inox.

Dando continuidade à cozinha, uma área exter-na com paredes deixa a natureza aparente e re-produz um daqueles ambientes residenciais que podem servir para diversos afazeres. Como uma varanda de casa grande, dos sítios, o espaço está integrado ao jardim especialmente preparado para a mostra.

A ideia de expor produtos dos mais diversos fornecedores trouxe beleza e uma decoração completa, dando ao visitante aquela vontade de levar tudo pra casa, sem tirar, nem por.

Detalhe para as prateleiras que formam uma parede, dividindo o local. Os vasos brancos com tamanhos irregulares em formatos diferentes apresentam as tendências.

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Rua Indaial, 115A, Bairro Victor Konder,

Blumenau

Até 15 de dezembro.

Segunda a sexta-feira, das 10h às 19h;

aos sábados, das 10h às 16h

Mostra Espaço reCriado

A união da arquiteta Val Araújo e Viveca Schmitt, da Via Flor, deve continuar. Alguns parceiros finalizam a temporada de exposição dos produtos e novos agendamentos iniciam-se. Uma forma de mostrar ao público como os am-bientes ficam, compostos por todas as necessidades de uma casa de verdade.

“A intenção é que isso tudo vire referência na cidade. Estávamos realmente carentes de um tipo de espaço como esse e que tenha continuidade. Em Blu-menau e na região, se produz muita qualidade, mas com pouca visibilidade. Queremos mudar isto”, destaca Val.

Continuidade

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[ casa cor ]

Mostra catarinense já tem local definido. Será realizada em um antigo hotel na Lagoa da Conceição, em Florianópolis

Há quase 25 anos, surgiu uma das maiores mostras de arquitetura das Américas: a Casa Cor. Referência nacional e internacional quando o assunto são as novidades em deco-ração, a exposição é idealizada pelo Grupo Casa Cor e dirigida pelos gru-pos Abril e Doria Associados.

Todos os anos, um imóvel é redese-nhado e redecorado por um grupo de profissionais. Cada um deles é responsável por um ambiente, que pode ser modificado livremente dentro de uma temática escolhida pelos organizadores da mostra. A primeira edição do evento foi rea-

lizada em uma residência no Bair-ro Jardim Europa, em São Paulo, onde foram expostos 22 ambien-tes, criados por 25 profissionais e visitados por 7 mil pessoas. Des-de então, a Casa Cor não parou de crescer e, há 16 anos, é realizada em Santa Catarina.

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Fotos divulgação

Lounge, projeto de Vera Rubert para a Casa Cor Santa Catarina 2011

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No dia 25 de outubro, foi lançada a Casa Cor Santa Catarina 2012, prevista para ocorrer entre os dias 1º de maio e 10 de junho. Em um café da manhã feito especialmente para o lançamento da mostra, arquitetos, paisagistas, desig-ners e decoradores souberam das prin-cipais novidades para a próxima edição, começando pela escolha do local onde o evento será realizado. A mostra terá como palco o antigo hotel do mirante na Lagoa da Conceição, em Florianópolis.

Em 1996, a primeira Casa Cor Santa Ca-tarina foi realizada neste mesmo local. Segundo o diretor-executivo do evento no Estado, Lucas Petrelli Wilmer, o moti-vo da escolha seria o fato de que muitos profissionais mantêm uma forte relação com o local, por terem visitado ou parti-cipado da primeira edição. Além disso, o antigo hotel também faz parte da histó-ria de Florianópolis e, dele, é possível ter uma vista privilegiada da Ilha.

Os espaços para a próxima edição já co-meçaram a ser distribuídos. Em 2012, a mostra vai contar com 50 ambientes separados em mais de 2,8 mil m². Entre os ambientes que estarão em exposição, haverá jardins com vista para o mar, lofts suspensos, spa e até lounge de DJ.Durante 40 dias, o evento trará para

Santa Catarina as principais novidades da arquitetura, design e decoração de ambientes, possibilitando aos visitantes um panorama do que está sendo pro-duzido no Brasil e também no Exterior em termos de ambientação, materiais e exposição de peças. Sempre priorizando a elegância e praticidade, principais ca-racterísticas da mostra catarinense, al-guns dos melhores arquitetos do Estado anteciparão as tendências do setor.

Além da distribuição dos espaços, também já estão sendo definidas as parcerias para esta edição da Casa Cor Santa Catarina. Assim como na mostra anterior, o La Piadina, de São Paulo, terá um restaurante de comida italiana no evento e, pelo terceiro ano consecutivo, o Empório Mineiro vai trazer as delícias do café tradicional de Minas Gerais. Mais uma vez, a patrocinadora nacional do evento será a Suvinil, enquanto as empresas Unilux Cortinas e Persianas,

YachtBrasil MotorBoats, Balaroti Mate-riais de Construção e Santa Fé Constru-tora são as responsáveis pelo patrocí-nio local.

Além de Santa Catarina, a Casa Cor é realizada em outros 16 estados brasi-leiros e também possui quatro franquias internacionais: Chile, Panamá, Uruguai e Peru. A Casa Cor Santa Catarina é a quarta maior do País em público. A mos-tra perde apenas para grandes centros como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Entre as últimas edições, de 2010 e 2011, a organização calculou um au-mento de 16% de público em Santa Catarina e a expectativa é de que, em 2012, esse número cresça ainda mais. “Estamos planejando um grande even-to, para entrar para a história do setor aqui no Estado e garantir bons negócios para profissionais, público e fornecedo-res”, destaca Lucas Petrelli Wilmer.

Edição 2012

Quarto da Filha Adolescente, das arquitetas Helen Cristine de Rezende e Adriana Rocha, na mostra deste ano

Sala do Hobby da Família, de João Aumond e Luiza C. Galitzki, na Casa Cor 2011

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[ jardins ]

Uma pequena área externa pode ganhar vida nova e dar charme especial à residência

Aquele espaço no quintal ou jardim que está meio esquecido pode ganhar vida nova com uma construção sim-ples. Uma estrutura de peças de ma-deira pode proporcionar o cultivo de plantas trepadeiras e passar a servir de área para descanso e contempla-ção. Os pergolados são excelentes op-ções para deixar a área externa ainda mais bonita e aconchegante.

Ele não precisa ser feito com madei-ra. Há opção de usar tijolos, pedras, concreto ou metal. Bambus também surtem bons efeitos. A estrutura é simples e o resultado é encantador. O pergolado dá charme para o jardim. É possível compor um canto agradável e tranquilo, que convide ao descanso, à leitura ou a uma boa conversa. Tam-

bém pode ser usado para o cultivo de plantas, para acomodar um ofurô ou uma mesa de refeições ao ar livre. Ou ainda, pode ser instalado como uma extensão da casa, formando um ter-raço, abrigo para carros ou área de passagem.

O primeiro passo para ter um pergo-lado é verificar a área disponível. Um espaço de 6m² já comporta bem uma estrutura desse tipo. Mas, tudo de-pende do uso que se deseja dar ao local. O pé direito costuma ter 2,30m, ou mais alto, em caso de espaços maiores, para que fique proporcional. Para que possa ser utilizado também durante a noite, convém fazer a ins-talação elétrica no local para o uso de luminárias, ou então providenciar

algumas lanternas, como as de metal, do tipo marroquino.

Quanto ao estilo da casa, não é preciso que combine com o pergolado. Muitas vezes, são locais que recebem elemen-tos decorativos com as características de uma vila italiana, com paredes em tom de tijolo, mosaicos no piso e va-sos com plantas podadas usados de forma simétrica, em especial no caso de quem é adepto do estilo clássico.

Outra opção é a decoração de inspira-ção asiática, com bancos de madeira teka, para os mais joviais. Ou ainda com objetos rústicos e móveis feitos com madeira de demolição, para os mais casuais, que querem se sentir como em uma casa de campo.

pergoladoSurpreenda-se com um

Divulgação

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[ casa de praia ]

Casa de praia em Perequê foi projetada pensando em mais segurança e com materiais que deem pouca manutenção e limpeza

Praticidade para

curtir o Verão

Fotos Daniel Zimmermann

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Todos gostam de ter uma casa de praia para receber a família e ami-gos. Porém, ela precisa ser pensada e projetada com materiais que deem pouca manutenção e limpeza, pois a maresia, o sol e a umidade são as principais inimigas da conservação das casas de veraneio. Foi pensando nisso que a arquiteta Tayse Ambro-si projetou uma residência na Praia de Perequê, em Porto Belo.

Ela conta que, antes de construírem a casa, foi preciso demolir a anti-ga, de 20 anos. “A família decidiu fazer uma nova casa pela questão de segurança, pois, em 2008, fo-ram assaltados”. O casal, com três filhos, quis que cada um tivesse seu espaço. Assim, foram construídas cinco suítes: quatro no piso superior e uma para hóspede, no primeiro piso. “Ao iniciarmos o projeto, foi muito importante a conversa com os clientes, pegamos cada detalhe de cada usuário”, conta a arquiteta.

A casa é toda branca e com vidros tipo blindex. “A cor branca reflete mais a iluminação e é moderna”. As portas de vidro da sala e da área de lazer contam com o sistema ‘mão--amiga’, de fácil abertura. O proje-to dispôs as aberturas de modo a proporcionar ventilação cruzada. Em uma parede da fachada, foram usados tijolinhos de demolição para destacar o volume. “Tentei usar li-nhas retas, que são modernas”, afir-ma a arquiteta.

O paisagismo foi desenvolvido de forma que exija pouca manuten-ção. Palmeiras, brita branca e gra-ma preta compõem com a fachada principal, de concreto e vidro. Tam-bém foi plantado um cacto que dá fundo com a janela de vidro do banheiro da suíte do menino, com-pondo com a fachada lateral e os volumes. “Este lado eu projetei re-lembrando as casas de lugares ári-dos e desérticos, onde há muita simetria e cactos compondo toda a paisagem”, explica Tayse .

A cerca é telada com pintura ele-trostática para não enferrujar com a maresia. O desenho foi desenvol-

vido de forma que relembre cercas industriais, dando um ar de fábrica, de modernidade e quebrando um pouco o paradigma da paisagem re-sidencial.

Tayse revela que na casa antiga ha-via uma árvore grande que estava morrendo, assim, resolveram cortá--la e plantar outra no lugar. O tronco da velha árvore foi usado para fazer um caminho entre a brita branca para ligar o portão de entrada ao deck. O deck, integrado com a área de lazer, onde a família fica a maior parte do tempo, recebeu paisagismo com orquídea bambu e uma ilumina-ção especial, tornando o lugar mais aconchegante. A garagem coberta tem espaço para três carros.

O espaço da área de lazer é sepa-rado da cozinha por uma porta pi-votante branca. “Por ela ser maior do que as portas tradicionais, se-para os ambientes, podendo haver eventos simultâneos nos dois es-paços”, ressalta.

Na área de lazer, há uma mesa de vidro com oito cadeiras de vime e uma bancada em MDF, que desce da parede, imitando madeira. Duas luminárias pendentes de acrílico transparente garantem a ilumi-nação. A pia é toda em mármore preto e, do lado da churrasqueira também há uma bancada com fo-gão de uma boca. A área de serviço foi feita com mármore e armários brancos.

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A sala e a cozinha são integradas. A cozinha é toda preta e branca, planejada com armários de portas de correr. O cômodo recebeu uma banca-da de teca bali (tipo de madeira), com cinco lu-gares, onde a família se reúne para o café da ma-nhã. “A madeira da bancada aquece o ambiente, que foi planejado para ser prático e funcional”, diz a arquiteta.

Em toda a área interna foi usado porcelanato com auto-brilho polido, que é mais fácil de lim-par. “O arquiteto precisa orientar o cliente sobre os materiais usados na construção da casa de praia, pois, por causa da brisa do mar, eles estra-gam com o tempo”, alerta.

A porta de correr (sistema mão-amiga) de vidro blindex da sala foi decorada com persianas do estilo romano, com tecidos translúcidos. O lustre pendente vem desde o segundo piso até na sala.

O painel, usado como barreira visual da porta da suíte de hóspedes e, ao mesmo tempo, para de-corar o ambiente, foi feito com laca. No lavabo, foi utilizada madeira de demolição para o supor-te da pia e um espelho com moldura pintada à laca. No lavabo, há pastilhas de vidro azul.

Sala e cozinha integradas

[ casa de praia ]Fotos D

aniel Zimm

ermann

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A escada, feita no local da obra, em concreto armada, liga primeiro e se-gundo pisos. Recebeu corrimão e, em uma parede, foi usado tijolinho de demolição para lembrar a parte ex-terna. A utilização de vidros garante luminosidades durante o dia, sem necessidade de usar luzes elétricas. “O projeto dos vidros teve suma im-portância para que de dia a casa fi-que iluminada e não precise de luz artificial, o que está dentro dos con-ceitos de sustentabilidade”, observa.

Como a escada é um lugar de pas-sagem, foi utilizada iluminação do tipo AR 111, que pontua o chão e garante efeito fantástico à noite. “O arquiteto tem que ter muito cuida-do onde usar cada tipo de ilumina-ção para que o ambiente não fique desconfortável e perca sua função”, alerta Tayse.

No final da escada, tem uma porta blindada que dá acesso às quatro su-ítes e à varanda. “Essa porta foi feita a pedido do dono, por questão de se-gurança”. A sacada na fachada prin-cipal tem peitoril de vidro. Além da modernidade, o vidro garante leveza ao projeto. Como áreas praianas são muito sujeitas a rajadas de vento, foram projetados espaçamentos de 10 centímetros entre os vidros que foram fixados por tachos de inox, de oito centímetros de diâmetro.

Em toda a casa foi colocado rodapé mais alto, de 20 centímetros. “Hoje, quanto mais alto for o rodapé, mais moderno é”, destaca a arquiteta.

Escada

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As janelas das suítes dos filhos são no estilo rolô, podendo ficar abertas com um espaço para ventilação per-manente. “É importante buscar esses elementos em casa de praia para ter mais ventilação, já que as janelas fi-cam muito tempo fechadas quando a casa não está sendo usada”, argu-menta Tayse.

Em todas as suítes tem ar-condicio-nado tipo split e closets com uma porta de espelho. No banheiro da su-íte do menino, foi usada a cor verde--piscina nas pastilhas colocadas em uma parede. A bancada do banheiro é de granito e, logo abaixo, uma pran-cha de madeira para deixar o ambien-te mais clean e os objetos aparentes. “Como o cliente usa mais a casa na temporada de Verão, projetamos pe-

ças mais abertas e que permitem a circulação do vento”, salienta.

Cada banheiro ganhou um espelho com moldura e cor diferentes. Em todos, foi feita pintura epóxi e es-malte, para melhor manutenção. A suíte da filha mais nova é nas cores que ela mais gosta: roxo e rosa. Perto da cama, foram usados adesivos de parede. A moldura do espelho do ba-nheiro foi pintada de roxo e a pastilha da parede na parte do chuveiro rece-beu tom de rosa.

Na suíte da outra filha, a pia do ba-nheiro ficou junto com o quarto e o suporte foi feito com madeira de de-molição. A moldura do espelho foi pintada em vermelho e a cor escolhi-da para as pastilhas do banheiro foi

azul. “Atualmente, buscamos a inte-gração dos ambientes e praticidade. Foi-se a época em que tínhamos os ambientes separados”.

Por fim, na suíte do casal, há uma ex-tensa janela de vidro com cortinas. É possível abrir toda a extensão da janela e integrar o ambiente interno com o externo. Logo na entrada do quarto, há uma bancada com fotos e um frigobar. A cabeceira da cama é de tecido, com costura linear e dois cria-dos mudos embutidos. No banheiro, em uma parede, foram usadas pasti-lhas verde-musgo e, na outra, porce-lanato horizontal. O espelho tem mol-dura branca. “Trabalhamos com tons neutros e um toque da cor terra na cabeceira para aquecer o ambiente”, finaliza Tayse.

Área privada

Tayse Ambrosi

[email protected] | taarquitetura.blogspot.com

(47) 9931-2742

(47) 3035 5156

Mais informações

[ casa de praia ]Fotos D

aniel Zimm

ermann

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[ interiores ]Fotos D

aniela Zilinsky/Divulgação

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Exclusividade em peças desenhadas pela arquiteta e quadros de artistas renomados conferem exclusividade ao ambiente

Imagine um apartamento vazio, onde todo o espaço está livre para ser pre-enchido com criatividade. Una a isso proprietários jovens que gostam do clássico, mas que também bus-cam o contemporâneo. Essa união, mais a empatia entre clientes e ar-quiteta, resultaram em um projeto cheio de exclusividade, assinado por Daniela Zilinsky.

Para suprir o gosto eclético do casal, desde a cozinha, lavanderia, sala de estar, partindo para os quartos e a su-íte master, a arquiteta procurou che-gar em um ponto onde a mistura de objetos e tecidos deixasse o projeto clássico e contemporâneo. Na bancada

da cozinha e churrasqueira, que fica no mesmo ambiente, foi usada pedra de quartzo e minerais de alta durabilida-de. “A cozinha é um ambiente moder-no, hoje, um dos principais ambientes das casas. Ela foi toda revestida com vidro branco e prateado fosco e sem puxadores nos armários, utilizando o sistema fecho-e-toque”, ressalta Daniela.

A sala de estar e a cozinha foram tra-balhadas com espelhos, na forma de painéis, o que causa a impressão de um ambiente mais amplo e mais luminoso. Quando a porta que liga um ambiente ao outro é fechada, a impressão é de continuidade da cristaleira, uma das

peças que compõem a decoração da sala. Duas paredes internas também foram derrubadas, dando assim a im-pressão de um ambiente mais amplo.

O gosto por objetos exclusivos está aparente nos quadros da sala. Dois deles, dispostos acima do sofá, foram encomendados a uma artista gráfica. A técnica desses quadros é a Op-art, abreviação do nome em inglês Optical Art. Mais duas gravuras foram trazi-das dos Estados Unidos pela arquiteta, que presenteou o casal de clientes. As reproduções de obras de Mark Rothko e Pablo Picasso ficam em um lugar es-pecial, sobre o piano, que é herança de família.

elementosUnião de

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[ interiores ]

Luz e sombra

Fotos Daniela Zilinsky/D

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Daniel Zim

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ann

O destaque para as obras fica por conta da iluminação, que contrasta com o papel de parede em tons mais claros. Segundo Daniela, a ilumina-ção comandou o projeto, porém, isso não significa que todos os locais são extremamente claros. A mescla en-tre espaços bem iluminados, com luz

direta, e outros com luz mais amena, causa um efeito de luz e sombra que vem da fotografia.

Além de arquiteta, Daniela também é Designer Industrial, inclusive ga-nhou um prêmio no IF Design Awards 2011, no evento que aconteceu em

Hannover, na Alemanha. A peça, inti-tulada Moon Glass, foi fabricada pela empresa Blumenox. Aproveitando essa habilidade, a arquiteta desenhou luminárias decorativas e os bancos da sacada do apartamento, que é um local para a leitura e a contemplação das noites estreladas e de luar.

Arquiteta Daniela Zilinsky (47) 9958-0656form@formarquiteturaedesign.comwww.formarquiteruraedesign.com.br

Mais informações

Móveis da sacada foram projetados pela autora do projeto de interiores

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[ tecnologia ]

Pareceser Impressão digital em cerâmica promete inovação nos ambientes, com escolha de imagens e reprodução de cores e texturas

Fotos Divulgação

Se anos atrás ninguém imaginava que fotos poderiam ser tiradas e im-pressas segundos depois, sem qual-quer filme, o que falar da impressão digital em cerâmicas, que está fa-zendo dos pisos e paredes o mundo que se quer escolher.

A tecnologia parece mágica. É criado um arquivo da imagem escolhida e o equipamento computadorizado passa a fazer a transmissão para a superfície das placas de cerâmica. Logo, o jato de tinta da máquina cria uma nova peça de decoração.

Diferente do conhecido rolo serigrá-fico, limitado ao número de variações em peças lisas, a impressora digital dá ao porcelanato ou cerâmicas lisas e com relevos em infinitas possibili-dades e variações. Isto é possível de-vido à ausência de toque direto nas peças pela impressora, permitindo que reproduções de elementos como pedras e madeiras sejam perfeita-mente delineadas.

“Sem dúvida, é o futuro da indústria cerâmica. Uma inovação tecnológica que substitui as formas anteriores

de decoração em revestimento cerâ-mico”, afirma Christiane Ferreira, do departamento de Marketing da Por-tobello, empresa que obtém grandes resultados com a tecnologia em co-leções que estão transformando am-bientes.

Uma das linhas de destaque imita fielmente as cores, texturas e o visu-al da madeira, trazendo o aconchego natural ao ambiente. As variações ainda permitem que, dentro de casa, conforme o estilo do projeto, a ma-deira tenha a tonalidade desejada.

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Para quem acha que o céu é o limite, a impressão digital em cerâmica pode dei-xar isso de ponta-cabeça. A tecnologia independe das categorias de produção interno/externo ou piso/parede (pavi-mento/revestimento). Portanto, o mes-mo desenho impresso em um produto próprio para a parede pode ganhar con-tinuidade em outra peça desenvolvida para o piso.

Recente no Brasil, os fabricantes das máquinas de produção destes revesti-mentos estão se adaptando para gran-des formatos, que hoje chega a 60x120 e 90x90 centímetros. Mas o uso de jun-ta seca parra assentar as peças faz das linhas divisórias quase invisíveis, nota-das somente de muito perto.

Sem limites

As várias cores e texturas da madeira são perfeitamente retratadas na superfície das peças cerâmicas

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[ tecnologia ]

Se a impressão digital por si só já cria maravilhas, imagine então a impressão Full HD. Esta permite que o cliente esco-lha, como um pay-per-print, a imagem, o tamanho e o tipo de superfície dese-jada. É então que o material é produ-zido com alta resolução, 100% digital.

De fácil aplicação, assentados por junta seca, os painéis podem ser retificadas, deixando as emendas imperceptíveis. A técnica conhecida como Jet Plus, que no Brasil tem o pioneirismo da Ceusa, pode ser aplicada em porcelanato su-perslin 40,5x85cm, revestimento inter-no e externo e pavimento interno.

Ela une originalidade ao revestimento total ou parcial de ambientes, com fo-tografias, imagens e textos onde quer que seja. Até mesmo móveis já estão ganhando a aplicação.

“Apesar de serem finos, são mais resis-tentes do que diversos outros produtos e resultam em facilidade e praticida-de no cotidiano, além de proporcionar uma ampliação de possibilidades”, diz Fernanda Marcos Leandro, arquiteta da Ceusa. A linha faça você mesmo da Ceusa dispões de atendimento exclusi-vo para arquitetos e consumidor final.

O que desejar

Fotos divulgação

Revestimento cerâmico retrata uma parede de pedras; ao lado, o painel imita madeira

Tecnologia permite a formação de imagens

grandes, como a passagem bíblica nos fundo da capela

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[ revestimentos ]

Revestimentos criam obras dearte que mudam o conceito dedivisões de ambientes

Os projetos arquitetônicos têm, cada vez mais, inibido o aparecimento de-las que fizeram, por muito tempo, a separação dos ambientes do lar. Po-rém, sem elas, por menos que sejam, não há casa. Por isso, além da impor-tância estrutural e da privacidade, as paredes têm ganhado o aspecto decorativo.

Em alguns casos, os papéis são mui-to bem cumpridos ao mesmo tempo, dispensando aqueles infinitos qua-dros, badulaques ou as estimadas coleções e pratos de bodas. Com charme e elegância, as inovadoras cores e texturas roubam o lugar das paredes sem graça.

Uma das tendências são as formas ge-ométricas que criam efeitos mais que especiais, com design ousado. Entre as principais inovações está o revesti-mento cerâmico de alto relevo, capaz de criar novas atmosferas. Podem ser chamados também de peças 3D.

No Brasil, as empresas do segmen-

nem me lembroSe era parede,

Formas geométricas e alto relevo dos revestimentos dão vida nova às paredes

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Uma das tendências são asformas geométricas que criamefeitos mais que especiais,comdesign ousado. Entre as principais inovações está o revestimentocerâmico de alto relevo

Fotos divulgação

to absorveram rapidamente a ideia que já vinha dando o ar da graça em exposições pelo mundo, mas que foi fortemente apresentada no início de 2011 na Cevisama. A feira espanho-la é referência quando o assunto são os revestimentos.

A Palazzo Pisos e Revestimentos é uma das empresas que apostou na inovação. A linha Estilo Decor tem três diferentes opções de relevo. To-das elas transformam os ambientes onde são aplicadas, assim como as

linhas de destaques da Portinari – Fluid e Calcata – que também absor-vem as formas geométricas.

As estratégias do design fazem as paredes parecerem o que não são. A tecnologia transforma a cerâmica e as possibilidades infinitas dos rele-vos são, ainda, beneficiadas por um projeto de iluminação que cria novas atmosferas.

Se, por um lado, há a tendência da cerâmica imitar outros elementos,

como a madeira e tecidos, a geome-tria pode fazer um ambiente ficar novo, com paredes diferenciadas, que enalteçam a decoração.

Vale lembrar que, para que o efeito dê bons resultados, o assentamento das peças precisa ser realizado de forma impecável. É preciso analisar tecnicamente as medidas, o tipo de local e o melhor produto para a jun-ta. As menores espessuras entre as peças e aquelas que melhor dão o efeito desejado.

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[ revestimentos ]

Entre 7 e 10 de fevereiro de 2012, a 30ª edição da Cevisama promete grandes novidades para o segmen-to cerâmico, envolvendo pavimen-tos, revestimentos, coberturas, pe-ças naturais e uma infinidades de produtos.

A participação tem expositores de 23 países, onde o Brasil dá um show com os produtos levados pela Associação Nacional dos Fabrican-tes de Cerâmica para Revestimento (Anfacer) diretamente para o gran-de público que marca presença, em Valencia, na Espanha.

Principaistendências

Iluminação salienta as formas ousadas do revestimento cerâmico. Abaixo, a cerâmica imita tijolos de demolição

A 30ª edição da Cevisama promete grandes novidades para o segmento cerâmico

Fotos divulgação

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Vários modelos, marcas e tamanhos!Estacionamento próprio, ambiente climatizado e crediário próprio.

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[ projeto comercial ]

Loja-conceito de marca de roupas infantis revitaliza espaço urbano nas proximidades do Parque Vila Germânica

contemporâneoMundo encantado

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Exalando contemporaneidade, o Mundo Encantado Kyly trou-xe nova vida para uma área de Blumenau que, até pouco tempo, pecava na questão visual e arqui-tetônica. A loja da marca de rou-pas infantis foi inaugurada em julho, ao lado da Feira Livre Muni-cipal, nas imediações do Parque Vila Germânica.

Erguida em um terreno com pouco mais de 1 mil m², a obra contempla subsolo, térreo e mais dois andares. São 2 mil m², onde se destacam a acessibilidade e a sustentabilidade. O invólucro de vidro permite a in-cidência da luz na maior parte do tempo e o projeto luminotécnico foi elaborado para complementar a iluminação natural. São pontos

estratégicos, nos espaços gerais e também nos específicos, para acompanhar as técnicas de visual merchandising.

“Acessos e passagens têm for-matos e espaços que facilitam o trânsito de cadeirantes e cari-nhos de bebê. Há o mesmo cui-dado nos fraldários e banheiros”, explica o gerente de Marcas da Kyly, Juliano Svizzero Reghini, que fez parte da comissão envolvida no projeto.

Plantas tiveram espaço garantido em diversos pontos, como na orna-mentação da fachada e no terraço, com espécies de porte pequeno. No deck lateral, onde será montado um cyber café, uma parede verde, for-

mada por samambaias, é vista de qualquer um dos pavimentos.

A água é outro elemento evidente. Lâminas com fundo de pedras com-põem a fachada e estão embaixo da rampa de acesso e no entorno da escada externa, junto ao deck, que dá acesso do térreo para o primeiro pavimento.

“A criança que vê o colorido da Kyly quer brincar. Então, nós desenvolvemos um visual com esse apelo dinâmico de um parque de brinquedos”

Andréa Ayoub

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[ projeto comercial ]

Internamente, a loja ganhou uma di-visão especial. Além de expor os pro-dutos da marca Kyly, que leva o nome da empresa com sede em Pomerode, o desafio foi trabalhar a inserção da marca Milon, que também é da em-presa, mas comercialmente envolve uma conceituação diferenciada.

O projeto, elaborado pela Fukuoka, foi desenhado para ‘ser feliz’. “A criança que vê o colorido da Kyly quer brin-car. Então, nós desenvolvemos um visual com esse apelo dinâmico de um parque de brinquedos. Um local lúdico, alegre e divertido”, explica a arquiteta Andréa Ayoub.

Com pé direito que junta piso térreo e o primeiro pavimento, formando um mezanino, muito foi aproveitado do espaço. Exemplo é a árvore em fibra que integra ainda mais os dois am-

bientes. Um teto azul remete ao céu que ganhou luminárias transforma-das em nuvens, tudo para compor a casa na árvore e o cineminha espe-cialmente produzido para os peque-nos.

O espaço com as roupas Kyly é pa-vimentado em porcelanato brilhoso. Expositores com linhas retas anexa-dos a aparelhos desenvolvidos em

formato de brinquedos são ocupados por manequins brancos. Mas essa neutralidade é quebrada pelas rou-pas coloridas e bases de grama sinté-tica, que delimitam os espaços.

Dividida da área de vendas da mar-ca Kyky por um eixo de pavimento cerâmico escuro, que imita madeira, a área de vendas Milon é totalmen-te diferente. Esse espaço é assinado pela arquiteta Letícia Fogaça, respon-sável pelo desenvolvimento dos pon-tos de venda especiais da marca.

“As conceituações de cada marca são diferentes. O propósito da construção era abrigar um colorido da Kyly que a Milon não absorve por causa do es-tilo mais clássico da coleção. Daí, foi preciso repensar os espaços com a inserção das duas marcas no mesmo local”, conta

Varinha mágica

A cerâmica que imita madeira faz a divisão estre os espaços destinados às marcas Kyly (E) e Milon (D)

“O propósito da construção era abrigar um colorido da Kyly que a Milon não absorve por causa do estilo. Foi preciso repensar o espaço para as duas marcas”

Letícia Fogaça

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[ projeto comercial ]

O mezanino resultante da abertura de boa parte do pavi-mento que dividiria o piso térreo do segundo pavimento se tornou um espaço à parte. Contornado por vidro, ele absorve o colorido Kyly e ganhou expositores de madei-ra, lembrando os traços Milon. Assim, foi criado o espaço destinado a produtos para bebês.

O segundo piso está destinado para eventos da empresa, que ganhou o aproveitamento da vis-ta para o Parque Vila Germânica e Rua Humberto de Campos.

Todos os andares são interligados por elevador e uma escadaria interna. Isso faz com que o acesso aos pisos superiores independa de passagem pela loja e facilita o acesso da garagem subterrânea até a loja, sem precisar passar pela área externa.

Espaços alternativos

Uma separação delicada foi produzida. Pavimento ce-râmico em formato que lembra madeira clara, papel de parede com estilo clássico, móveis com tons terra e ele-mentos vintage juntaram-se ao gazebo centrado em um poço de luz.

O formato romântico do espaço casa com o visual das rou-pas. Um ar francês, como o nome Milon propõe. Isso foi garantido também pelo rebaixamento de teto, do espaço que, sem muitas aberturas, tornou tudo muito acolhedor.

“A conceituação deveria ter este aspecto mais suave, pois a coleção exige isso. Se na área da marca Kyly precisamos de dinamismo, aqui precisamos transmitir o ar requintado e mais nobre”, explica Taciane Martins Eichstaedt, diretora de Marketing do Grupo Kyly.

Tornar verdade

No mezanino, o Espaço Baby mistura colorido e madeira

Espaço mais sóbrio foi destinado à marca Milon

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[ projeto comercial ]

Da madeira de demolição ao `estacionamento para cachorros`, projeto de óptica dá lição de sustentabilidade

Se, por um lado, existem prédios antigos que são tombados pelo pa-trimônio histórico, com a intenção de resgate daquilo que foi vivido, há situações que impedem este zelo e manutenção para favore-cer a desenvolvimento da infra-estrutura das cidades, causando as demolições.

Mas, o que poderia virar entulho tornou-se alvo de inovações. Em-presas especializadas de olho na sustentabilidade entram no merca-do e vão à caça do material destas

construções. O principal material é a madeira nobre.

Madeiras beneficiadas de árvores hoje quase extintas, que foram ele-mentos essenciais em construções centenárias, em épocas coloniais, agora são novamente manuseadas e viram parte de decorações con-temporâneas.

Foi com essa intenção que a nova loja da Óptica Alexandre, no Centro de Blumenau, foi desenvolvida. O projeto executado em um espaço

de 100 metros quadrados é da Casa de Maria Organic Design.

Além de todo o diferencial visual, os móveis confeccionados com a ma-deira de demolição possuem van-tagens em relação aos produzidos em madeiras novas, devido ao efei-to de estufa, explica designer Mack Yoshiura. “Quando o cliente nos procurou, teve como pensamento garantir um projeto com produto certificado. Isso é uma forma de co-laborar com o meio ambiente, evi-tando, assim, novas derrubadas”.

sustentávelConfortável, acessível e

Fotos Daniel Zim

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DiferenciadaAcolhedora é a expressão correta. O novo espaço ganhou o uso da ma-deira de demolição com um projeto luminotécnico diferenciado. Isso fez com que a óptica perdesse o aspecto clínico, muitas vezes carregado, para quem a visita após consulta. O bran-co se manteve no porcelanato fosco, nas paredes e em parte dos móveis

como forma de manter o aspecto de assepsia.

Os espelhos são elementos também de destaque, dando amplitude ao es-paço retangular. Na nova loja foi cria-do um showroom, onde algumas pe-ças ficam de amostra, principalmente a linha de sol, que possui maior apelo

de moda. Todo o estoque de peças fica armazenado nos móveis projeta-dos com essa intenção.

“Além do uso de espelhos, consegui-mos garantir amplitude com traços diagonais na madeira posta nas pare-des e com as nas prateleiras desalinha-das”, destaca a design Talita Moser.

Madeira de demolição gera conforto e os espelhos garantem a sensação de amplitude do ambiente

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Pensando no clienteAlexandre Leschinski, proprietário da óptica, foi além na hora de pensar o projeto. Com a retração da fachada, que não ficou ligada diretamente à calçada, ele ousou com um expositor que traz as mesmas características do espaço interno.

O acesso à loja possui rampa para cadei-rantes e mamães que fazem uso de car-rinho para o bebê. O mesmo padrão de acessibilidade foi mantido no interior, com passagens largas e proximidade fá-cil aos móveis expositores.

Conforto também para os ciclistas, que ganharam um bicicletário, e para aman-tes de cachorros. Perto da entrada da loja, há um suporte para acomodar os cães enquanto o dono vai às compras.

Estacionamento para cachorros e bicicletas revelam preocupação

com a comodidade e bem-estar dos clientes da loja

Os designers Mack Yoshiura e Talita Moser

[ projeto comercial ]Fotos D

aniel Zimm

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Casa de Maria Organic Designwww.lojacasademaria.com.br(47) 3329-5741

Óptica AlexandreRua Nereu Ramos, 61, Centro, Blumenau

Mais informações

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[ restauração ]

Empreendimento turístico tira do abandono uma antiga construção enxaimel

Salute!Ein Prosit!

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A Vila Itoupava, no extremo-norte de Blumenau, car-rega o apelo turístico desde os anos de 1970, quando o Conselho de Turismo a apresentava como a Europa no Interior brasileiro. Lugar de muito sossego, ainda é envolto pela Mata Atlântica e possui fortes aspectos arquitetônicos e culturais germânicos que refletem o início da colonização da região. Por outro lado, é atual e com a comunidade atuante e comércio pujante.

Para não ser lembrada apenas durante a Oktoberfest, como o recanto mais germânico de Blumenau, a co-munidade quer avançar e tem feito isso, assim como os índices de crescimento socioeconômico da cidade, que seguem a passos largos para a região Norte, es-premendo o patrimônio arquitetônico da Vila.

Como fazer com que o avanço e perpetuação não colidam, sem inibir os novos tempos e sem destruir as marcas do antigo? Crescimento sustentável foi a resposta que o italiano Danilo Berti e a paulista, descendente de italianos, Eleni Barani, acharam, apli-cando em uma propriedade da região o eco e o agro turismo.

Depois da decisão de empreender fora de grandes centros, foi através de dados estatísticos do IBGE que o casal decidiu desbravar o Vale Europeu. Nesse momento, o amor pela Vila Itoupava ocorreu à pri-meira vista.

Planejado em etapas, o primeiro passo foi adquirir a casa, que abrigou Henrique Havenstein, na rua que anos depois veio a receber o nome do colonizador. Erguida na técnica enxaimel e com direito a lago como jardim, a construção, com registros de 1900, esteve desativada nos últimos tempos, carecendo de cuidados.

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Hostaria FilidoroRua Henrique Havenstein, 636,Vila Itoupava, [email protected]

Foi então que o casal acionou os pro-fissionais André Barbosa e Eddie Pe-reira, da Don Arquitetura, que fica-ram responsáveis por toda a reforma. Houve, então, uma verdadeira adoção dos registros antigos, já que nada do original foi apagado. E tudo que foi refeito deixa claro que é atual.

“O que é refeito deve ficar à vista. É preciso que as pessoas consigam distinguir o que não é daquela épo-ca para entender o resgate”, destaca Eddie.

Varanda e telhado, partes mais atin-gidas pela degradação, deixam visí-vel o que foi reconstituído, como a madeira do pavimento e as utiliza-das para o feitio do telhado. Interna-mente, a nova pintura das paredes ficou centímetros distantes das fai-xas decorativas originais.

“Até mesmo partes em que as fai-xas foram manchadas ou destruídas com a ação do tempo nós não me-chemos. Elas estão ali, evidentes”, diz André. Para ele, é muito mais in-teressante mantê-las à mostra, com imperfeições, do que, simplesmente, passar uma nova tinta por cima.

Arandelas postas nas paredes fo-ram estrategicamente pensadas para evitar muita interferência. O mesmo orifício utilizado para insta-lação da iluminação de um cômodo foi aproveitado para os demais.

Erguido para dar suporte ao negó-cio do casal, o anexo, construído no lado esquerdo da casa, segue pa-drões de distância exigidos pelas entidades de tombamento históri-co, deixando completamente visível o que é histórico e o que é atual.

Em centímetros

Mais informações

[ restauração ]

“Sabemos que muitas das casasantigas, erguidas por colonizadores,estão se perdendo em diversaspartes do Vale”Eleni Barani

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A casa registrada no Instituto do Patrimônio His-tórico e Artístico Nacional (Iphan) serve, desde 2009, como sede da Hostaria Filidoro. Danilo, que é cozinheiro, com o suporte de Ereni, apre-senta a prática sustentável de eco e agro turis-mo incorporados em um leque de serviços.

Produzem alimentos artesanais, como geléia, molhos e licores, sem inserções artificiais, pri-mando pela excelência. Ao mesmo tempo, dis-põem a casa enxaimel como espaço para degus-tação da cozinha italiana, aberta aos domingos, sempre com um peculiar cardápio que prende o cliente uma tarde inteira.

“A intenção é oferecer uma refeição em que o cliente realmente desfrute daquilo que temos para oferecer”, explica Danilo. Se o ambiente já é convidativo ao descanso, nada mais justo que os pratos sejam servidos com calma e que cada tempero seja realmente degustado.

A grande sacada do empreendimen-to eco e agro turístico, que prevê tutelar, preservar e valorizar os re-cursos naturais e o patrimônio his-tórico, é carregada pelo nome ‘Hos-taria’. Aproveitando o estilo simples de hospedar, a proposta da terceira etapa é trazer para os 7,56 hectares outras construções na técnica enxai-mel e criar um complexo histórico.

“Sabemos que muitas das casas erguidas por colonizadores estão se perdendo no Vale. Algumas com projeto original já alterado por ‘pu-xadinhos’ e outras intactas, mas com contexto local modificado pela infra-estrutura atual de grandes avenidas ou novos prédios”, explica Eleni.

Para o complexo, irão casas de ou-tras localidades, trazendo consigo a história preservada. O projeto tem a intenção de reunir uma hospedagem interessante e culturalmente rica.

A ousadia do projeto tem como fa-cilitadora a própria técnica constru-tiva, já que ela tinha como intuito

Gusto!

Adotando o enxaimelo fácil desmanche e logística, mon-tadas com amarração de madeira e blocos firmados por estuque.

“Temos dois exemplos bem conhe-cidos em Blumenau. A casa no trevo do Sesi e a que está na Vila Germâ-nica. Ambas foram retiradas do local de origem para embelezar aqueles

espaços”, explica André, que partici-pou da transferência da primeira.

Com parte do terreno intacta, onde há uma nascente de água, o espaço é convidativo e o projeto pretende modificar os moldes de resgate his-tórico e preservação patrimonial na cidade.

Os arquitetos André Barbosa e Eddie Pereira com o casal de empreendedores Danilo Berti e Eleni Barani

Fotos Daniel Zim

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Magia circense é tema da última festa do ano do Núcleo Catarinense de Decoração

Festa de final de ano do Núcleo de Decoração

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[ informe publicitário]

Cirque du Soleil. Foi aí que a diretoria da Regional de Blume-

nau do Núcleo Catarinense de Decoração buscou inspi-ração para a festa de final de ano da entidade. Numa noite repleta de magia, ar-lequins, mímicos, palhaços, malabaristas e outros inte-grantes de uma verdadeira trupe de personagens cir-censes, os convidados se

divertiram e se encantaram no Obs Bar, dia 8 de novembro.

No evento foram conheci-dos os profissionais destaque vencedores do prêmio Top Re-gional dos meses de agosto e setembro. São eles: engenhei-ra civil e designer de interio-res Eliege Longen; decorador Cláudio Schramm e o designer de interiores Maurício Christen; arquiteta Silvana Silvestre e a engenheira civil Sherlana Reis.

Mauro e Georgette Heineck

Eliege Longen, Maurício Christen, Silvana Silvestre e Sherlana Reis

Marcos Luz, Margit Schwanke Ruediger, Cereni Frizzo, Salete Setter, Carina Stemposki e Silvio

Michel e Priscila

A festa temática “O Es-petáculo”, do Regional Blumenau do Núcleo Ca-tarinense de Decoração, reuniu cerca de 300 pesso-as no Obs Bar. A revista Alto Padrão, da Mundi Editora, foi uma das patro-cinadoras do evento, que também levou a assinatura da Green Multicom/Lis-ta Vip Gustavo Siqueira.

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A categoria Top Regional faz parte do pro-grama de fidelização do Núcleo, lançado durante a edição 2011 do Prêmio Profis-

sional NCD pelo consultor Ricardo Botelho. Nesta categoria, a cada dois meses, os dois profissionais que acumularem mais pontos comprando nas lojas associadas e aquele com mais compras no maior número de lojas dentro da Regional são premiados.

Neste ano, cada um deles concorrerá ainda a uma das 100 viagens para participar da “Top Year NCD”, uma grande festa em um final de semana em Punta Del Este. Lá, no ano que vem, a entidade irá entregar o prêmio “Best NCD” em homenagem aos arquitetos, decoradores e designers de interio-res que mais se destacaram no período de um ano.

A entidade irá presentear os seguintes profissio-nais com viagens: arquitetos, decoradores e desig-ners de interiores “Top 10” do ano, o profissional mais fiel em cada uma das 84 lojas associadas e os 12 melhores vendedores entre as quatro Regionais do Núcleo – Blumenau, Balneário Camboriú, Floria-nópolis e Regional Sul. A edição 2011 do Prêmio Profissional do Núcleo Catarinense de Decoração também marcou o lançamento do novo programa de premiação de especificadores, baseado no es-tudo da diretoria e do consultor Ricardo Botelho, além da posse da nova diretoria do NCD, gestão 2011/2012. A partir de agora, Alfredo Vanelli, da Studio Ambientes|Conceito, e Márcia Maurano, da Saccaro Florianópolis, assumem os cargos de presi-

Bibiana Silveira, Desireé John (shopping Park Europeu) e Gustavo Siqueira

Ana Juliam, Olivia e Mauro Marchi

Cristina Sabbagh e José Alberto Ibarlucia - Renascimento Pisos

Ana Paula Sperhacke e José Martins

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TOP 10 “O ESPETÁCULO”

dente e vice-presidente do Núcleo, respectivamen-te. Em Blumenau assumiram Cereni Maria Frizzo, da

Florense, como diretora e Marcos Luz, da Portobello Shop Blumenau e Jaraguá do Sul, como vice-diretor.

• Convites entregues por um arlequim na casa/escritório dos profissionais destaques do Núcleo Catarinense de Decoração.

• Decoração inusitada com leds que remetem ao clima circense moderno das boas festas de Vegas.• Recepcionistas atrizes com figurino importado.• Garçons temáticos com cartolas e luvas brancas.• Cenário para fotos com adereços e entrega simultânea das mesmas. Um bela recordação da festa!• Acrobata interagindo com os presentes no teto do Obs. Um show nas alturas!• Figurinos dos artistas inspirados no espetáculo “Alegria” do Cirque du Soleil.• As mini-abóboras com bobó de camarão em serviço volante.• Bartenders cênicos com os drinques batizados com o nome de cada espetáculo do Cirque du Soleil. • O hotsite criado para o evento: acesse www.oespetaculo.com.br

Leo e Marilia Barbieri - Saboneteria

Marcela Medeiros e as recepcionistas

Participantes do evento

José Carlos Boeira e Jussara Fenske - Obispa

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[ banheiros ]

Produto inédito no mercado nacional promove economiade recursos naturaise de dinheiro

Vazamentos podem triplicar a conta de água no final do mês, além de des-perdiçar este elemento vital para o Pla-neta. Mas, encontrar o problema não é tarefa fácil. Para detectar e bloquear o vazamento de água nas caixas acopla-das dos vasos sanitários, a Censi Siste-mas Hidrossanitários lança o sistema antivazamento Leak Lock®.

O produto, inédito no mercado, impede que a caixa acoplada encha logo que um vazamento é detectado. “É um importante lançamento para evitar o desperdício de água e ajudar na pre-servação dos recursos naturais, além de beneficiar o bolso dos consumido-res”, destaca o presidente da empresa, Paulo Censi. Com mecanismo univer-sal, o sistema antivazamento da Censi pode ser adaptado a qualquer caixa acoplada e a instalação é rápida e fácil.O produto é composto por um meca-

nismo para entrada de água que de-tecta o menor sinal de vazamento e bloqueia o abastecimento nas caixas acopladas até que cesse o problema. “Dessa forma, a caixa ficará vazia e o vazamento revelado para o usuário”, explica Censi.

Produzido com plás-tico de engenharia, que proporciona alta resistência, durabili-dade e não enferruja, o sistema Leak Lock® tem altura ajustável do sistema telescópico, com a mínima de 160 mm e máxima de 275 mm. Pode ser instalado em qualquer caixa acoplada, sendo in-dicado para pressões de água de 2,0 m.c.a. a 200 m.c.a.

O Leak Lock® conta ainda com ex-clusivo sistema de regulagem de coluna da água, por meio do para-fuso regulador, com nível de água que pode variar de 110 mm a 255 mm. Outro diferencial do sistema

é o exclusivo filtro para manu-tenção e lim-peza.

Sem vazamento

de água

www.censi.com.br

Mais informações

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[ decoração ]Fotos Daniel Zimmermann

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Tudona medida certa

Como dizem por aí, “não basta ter bom-gosto, é fundamental saber usá-lo”. Isso fica evidente na hora de decorar. É muito comum que as pes-soas se excedam e acabem fazendo daquele toque pessoal um verdadeiro desastre visual.

Prevendo ganho de tempo e não so-brecarregar o cotidiano, nada mais justo que accionar quem entende do assunto. Melhor ainda manter esse profissional a tiracolo durante a exe-cução dos projetos.

Este facilitador está se tornando cada vez mais comum entre as lojas de decoração, fazendo com que os aten-

dentes não prestem a consultoria somente na hora da compra. Agora, o objetivo é ler os pensamentos dos clientes. Por isso, os consultores saem à rua. Ou, melhor dizendo, vão às ca-sas dos clientes, buscando realizar os desejos na medida certa.

Elizete Celícia Rosa é uma dessas pro-fissionais. São sete anos como deco-radora de ambientes. Profissional da Vivenda Decore, ela realiza as visitas externas, conversando com o cliente e acompanhando o trabalho da início ao fim.

Exemplo é uma casa localizada na Vila Itoupava que, há pouco mais de

25 anos, mantinha um espaço com-pletamente inutilizado. A área social da casa, que reduzia-se a piso, teto, paredes e portas, por tantos anos, ganhou sofisticação.

“O objetivo é compreender o sonho do cliente, entender as necessidades e depois da primeira visita por em prática a execução de um projeto que se enquadre com a ideia inicial” deta-lha Elizete.

O ambiente, antes vazio, ganhou hall de entrada, lavabo, espaço de estar, de jantar e outro de jogos. Todos uni-dos no mesmo contexto decorativo, mas separados pelas intenções.

Orientação profissional ajuda clientes a tornar o sonho concreto, sem contratempos

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[ decoração ]

A decoradora Elizete Celícia Rosa

Tons pastéis ganharam as paredes, junto de papéis de parede no estilo clássico. O mesmo estilo manteve-se nos móveis com linhas arredondadas e delicadas. As peças de decoração no dourado envelhecido ou prata fosca transmitem, junto dos lustres e corti-nas, a mesma sensação.

A cor vermelha, que aconchega e dá mais vivacidade, ficou restrita ao ta-pete, algumas almofadas e vasos. Uma forma de deixar as pessoas à vontade, não sendo um local dema-siado frio ou quente.

“Como em todo o projeto, desenvolvo o esboço e faço orçamentos em nossos parceiros daqueles materiais que não são especialidades de nossa loja, procu-rando poupar tempo para o cliente. Fica a cargo dele a análise do orçamento e a aprovação”, explica.

O trabalho bem executado na área so-cial da casa vai ser repetido nas áreas privadas. O que está lá vai sair e deixar

espaço para as novas tendências e es-tilos que serão escolhidos minuciosa-mente.

Assim como Elizete, profissionais da área trazem tranquilidade e segurança

ao planejamento de uma decoração, evitando gastos desnecessários e in-fortúnios. Muitas lojas especializadas já garantem ao cliente esse serviço que, ao contrário do que a maioria pensa, resulta em excelente custo-benefício.

Tons aconchegantes

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[ tendência ]

Integração de produtos imobiliários busca otimizar o tempo e facilitar a vida moderna

O primeiro complexo multiuso de San-ta Catarina integra área residencial, co-mercial e hotelaria em um mesmo en-dereço. O projeto foi apresentado em 17 de novembro, na Praia Brava, entre Balneário Camboriú e Itajaí. O Riviera Concept inaugura uma nova geração de produtos imobiliários em Santa Ca-tarina, com base na tendência urbana mundial que é integrar espaços.

“O raciocínio é o melhor de todos os mundos em um só lugar. Esse conceito multiuso já está presente em muitos produtos que usamos no dia a dia, como o smartphone, por exemplo. A ideia é integrar serviços em um pro-duto imobiliário, facilitando a vida das pessoas e otimizando o tempo, que é um dos maiores luxos da vida moder-na”, diz o presidente do Grupo Reviera, Evandro Dal Molin.

O projeto contempla dois edifícios de alto padrão com arquitetura contem-porânea que terá como cenário a Praia Brava e a Mata Atlântica. Ou seja, é um endereço para morar, trabalhar, viver e se divertir. O empreendimento terá unidades residenciais, comerciais e hoteleira, divididas entre o Riviera Concept Residence, com home estú-dios entre 42m² a 115m²; o Riviera Concept Office, com escritórios a partir de 26m² e possibilidade de junção em até 560 m², criando grandes lajes cor-porativas; e o Riviera Hotel, que será administrado com a bandeira Quality, da rede Atlântica Hotels. Os aparta-mentos do hotel serão comercializa-dos e destinados exclusivamente a investimento com todas as unidades participantes do pool de locação.

O edifício residencial terá 264 unida-des e tem como consumidores um

multiusoEstado ganha complexo

amplo público que busca num resi-dencial a possibilidade de contratar a conveniência dos serviços da hotelaria em apartamento no formato pay-per--use. A área de lazer conta com pisci-na, lounge na cobertura, espaço kids, playground, fitness, salão de festas e churrasqueira.

O Riviera Concept Office terá 196 salas com vista para o mar. A estrutura mo-dular oferece diversas possibilidades de tamanho, podendo atender desde profissionais liberais a grandes empre-sas. Já o hotel terá 153 apartamentos. A previsão de entrega da obra é setem-bro de 2016.

Riviera Concept Residence terá home studios entre 42m² e 115m²

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[ tendência ]

O paisagismo, desenvolvido por Ana Holzer, garante a mesma linguagem entre os dois condomínios e o hotel e também de seus vizinhos Porto Riviera e Riviera Business, ambos executados por ela. O projeto arquitetônico leva a assinatura do escritório LDD Arquitetura e o conceito das fachadas e de interiores leva a marca da Cia. Design, com proje-to da arquiteta Suâmi Pedrollo. “Este empreendimento vem marcar um novo conceito de morar”, destaca ela.

O conjunto arquitetônico visa harmoni-zar-se com o entorno e dar continuida-de à proposta da arquitetura arrojada e moderna do Riviera Business & Mall, lan-çando mão de um estilo contemporâneo aliado à leveza das formas e cores cla-ras. “O projeto incorpora o estilo de vida dos tempos modernos, com pessoas se encontrando, tomando café, fazendo negócios, conectando-se com o mundo, hospedando-se de forma dinâmica e contemporânea, reflexo do novo mundo que se apresenta”, explica.

Os projetos de sustentabilidade são criados com base em pesquisas que garantem maior economia financeira e preservação ambiental. Com uma Polí-tica de Sustentabilidade desenvolvida pela Aequo Soluções em Sustentabilida-de sob medida para a empresa, o Grupo Riviera adotou várias medidas sustentá-veis no projeto do Riviera Coincept, entre elas o uso da fachada com pele de vidro de baixa emissividade e transmissão lu-minosa elevada, que reduz o gasto de energia elétrica, filtra os raios UV e IV, e não transmite calor.

O empreendimento também prevê sen-sores de presença para o acionamento de lâmpadas em áreas comuns; ilumina-ção com lâmpadas de baixo consumo, o que proporciona uma economia média

de 60% a 80%; elevadores ecológicos com sistemas de travagem com regene-ração de energia e comandos inteligen-tes. O sistema de travagem regenerati-va permite recuperar a energia gerada e devolvê-la à rede, possibilitando uma economia de cerca de 30%. Os coman-dos inteligentes reduzem o consumo de energia através do acionamento da cabine mais próxima, indicando qual ele-vador é o mais adequado na situação, de acordo com os andares selecionados pelos passageiros, o que pode acarretar em até 3% de economia de energia.

Terá também o uso de energia solar fotovoltaica, através de painéis solares para geração de parte da energia elé-trica consumida nas áreas comuns do empreendimento e, entre outros itens

de sustentabilidade ambiental, o em-preendimento vai incentivar a utilização de veículos zero-emissões prevendo va-gas no estacionamento com pontos de abastecimento para carros elétricos.

Arquitetura contemporânea

Elevadores ecológicos

Divulgação

Riviera Concept Residence

246 unidades

42 m² a 115 m²

Unidades tipo e duplex

Riviera Concept Office

199 salas

26 m² até 560 m²

Riviera Concept Hotel

153 quartos

Riviera Concept

Imagem interna do hotel e galeria, com projeto paisagístico de Ana Holzer

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[ museus ]

Fotos Divulgação

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Histórias de um Brasil descoberto pelo mar

Localizado nas terras do terceiro povoado mais antigo do Brasil, o Museu Nacional do Mar é sediado em um prédio erguido no fim do Século 18. Tem como cenário uma vila de casario colonial em um dos remanescentes núcleos com ca-racterísticas açorianas em terras tupiniquins.

O museu foi criado em 1993, à bei-ra da Baía da Babitonga, em São Francisco do Sul, pela liderança governamental catarinense, sendo instalado nas antigas estruturas dos armazéns Hoepcke. Uma re-vitalização ocorreu entre 2003 e 2004, dando ao local histórico ain-da mais vivacidade.

Os ambientes valorizam os as-pectos de vida daqueles que so-brevivem do mar, abrigando uma grande variedade de embarcações originárias de todo o País, exalan-do a tradicionalidade peculiar de

cada canto do mundo, que criou raízes por aqui.

Por todos os ambientes são mais de 60 barcos em tamanho natural e cerca de 200 peças de nautimo-delismo, além do artesanato naval. Tudo identificado com dados tex-tuais e fotográficos.

O museu é organizado por temas, tangendo história em peças que estão expostas. Dentre elas, uma variedade de jangadas, saveiros, canoas, cúteres, botes, traineiras e baleeiras.

Ambientada com um espelho d’água e vitórias-régias, o exemplo da ambientação é a sala da Ama-zônia, onde há também peixes-boi e botos, que dão o visual original para canoas indígenas.

No total são 15 salas e outros espaços. Uma delas é a sala de

Amyr Klynk, que faz homenagem ao maior navegador nos registros históricos brasileiros. Deste nave-gador estão registrados feitos úni-cos como a travessia solitária do Atlântico Sul, sem contar nas gran-des navegações polares.

Nesta sala está o diorama de Para-ti, uma das embarcações utilizadas pelo aventureiro nas viagens pela Antártica. Há também a canoa Max que foi o primeiro de Klink, aos seis anos. O Iat, que foi utilizado para os 100 dias que ele usou para ir de Leste a Oeste pelo Atlântico tam-bém está lá.

Há um espaço que fala sobre o pe-tróleo no País, outro sobre a nave-gação, uma biblioteca e um espaço que resguarda os fatos do próprio Centro Histórico. O píer e o estalei-ro também fazem parte do museu, ligando as memórias dos mares antigos com o mar de hoje.

a históriaAqui sobrevive

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[ museus ]

Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h

Rua Manoel Lourenço de Andrade, s/nº

Centro Histórico

São Francisco do Sul

Santa Catarina

Museu Nacional do Mar

Fotos Divulgação

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Horários:Matutino: 07h30 às 11h30

Vespertino: 13h30 às 17h30Integral: 07h30 às 17h30

(47) 3322-2155Rua: Alexander Flemming,100 - Bom Retiro – Blumenau / SC

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Do Maternal ao Fundamental IIMatrículas abertas

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[ patrimônio ]

Projeto História Concreta publica informações sobre construções tombadas pelo Patrimônio Histórico em Blumenau

A história de uma cidade pode ser contada de várias formas. Poemas, música, cinema, livros, ou pelas construções que fazem parte do cenário. Ao longo do tempo, as mãos de tinta e as reformas ajudam a pre-servar a memória. Um modo de incentivar os donos de construções históricas a con-tinuar preservando esse importante bem é a modalidade de tombamento histórico, que é o ato de reconhecer o valor cultural de uma construção. A edificação tombada é imutável, ou seja, as características origi-nais não podem ser modificadas.

Para não deixar que essas construções históricas sejam esquecidas depois do processo de tombamento e possam ser estudadas por gerações futuras, um pro-jeto foi desenvolvido no setor de Patrimô-nio Histórico da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano de Blumenau. Cria-do em 2010, o projeto História Concreta traz um livro em capa dura, ilustrado por uma coleção de lâminas com informações e fotos sobre esses patrimônios culturais.

O objetivo é que todas as edificações tom-

badas no Município sejam catalogadas e façam parte de uma lâmina do livro. “No momento, existem 106 edificações tom-badas no município de Blumenau, seja em âmbito municipal, estadual ou federal, po-rém, existem mais edificações que estão em processo de tombamento, por isso, não temos uma previsão de término do mate-rial”, explica Stella Maris Nicoletti, arquiteta do Setor de Patrimônio Histórico.

Como base para os textos que acompa-nham as fotos das edificações, são usadas informações contidas nos processos de tombamento. São usados também docu-mentos antigos e levantamento dos da-dos arquitetônicos realizados pela equipe que vai a campo visitar essas construções. Stella Maris salienta a importância do apoio da comunidade. Informações e fotos de moradores são bem-vindas. Quatro pes-soas trabalham diretamente na elabora-ção do material, porém, outras secretarias, como a de Comunicação, prestam apoio. A intenção é que de dois em dois messes uma nova lâmina esteja à disposição dos interessados.

Tijolos damemória

• A distribuição do material é gratui-ta e quem quiser adquirir o História Concreta pode retirar um exemplar no quarto andar, sala 40, do prédio da Prefeitura

• Para informações sobre novas lâmi-nas do projeto cadastre-se pelo e-mail [email protected]

• O material também é distribuído nas escolas.

• Acesso digital pelo site da Prefeitu-ra (www.blumenau.sc.gov.br/histo-riaconcreta), onde estão disponíveis lâminas das séries Igrejas e Comércio

História Concreta

Fotos divulgação

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Lojas em: Blumenau - Balneário Camboriú - Jaraguá do Sul - Caxias do Sul

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[ gastronomia ]

Ave muito apreciada na Europa pode ser encontrada na Gourmet Store, espaço inaugurado na Vila Germânica

na mesaO pato

Divulgação

Quem conhece as festas de outubro na região do Vale do Itajaí já provou ou, ao menos, ouviu falar do marre-co recheado com repolho roxo. Essa iguaria, herança da imigração alemã, é um dos pratos mais procurados nas festas tradicionais. Na 28ª edição da Oktoberfest, a Villa Germania Ali-mentos, maior frigorífico de patos e marrecos da América Latina, deu uma renovada nesse prato.

A empresa, que tem sede em Indaial, inaugurou a Gourmet Store, uma loja--conceito, no Parque Vila Germânica. Nesse novo espaço, os visitantes pu-deram saborear a coxa de marreco recheada e também a tulipa de pato, durante a Oktoberfest. De acordo com Marcondes Moser, diretor comercial e de exportação da Villa Germania, além de divulgar a marca, essas receitas fo-ram criadas com o objetivo de se torna-

rem os novos ícones das festas alemãs. “Queremos que as pessoas venham até as festas tradicionais e, além da batata recheada, por exemplo, também con-sumam coxa de marreco recheada ou tulipa de pato”, destaca Marcondes.

O objetivo de fazer com que as pesso-as consumissem as novas iguarias foi alcançado. “Ficamos muito surpresos com o consumo durante a Oktoberfest.

Segundo Marcondes Moser (alto da página ao lado), a coxa de

pato recheada foi eleita um dos melhores pratos da Oktoberfest. A Gourmet Store (ao lado) está

montada na Vila Germânica

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Fotos Daniel Zim

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Entre todas as ações que fizemos, cerca de 20 mil pessoas experimentaram os produtos da Gourmet Store”, conta Mar-condes. O sucesso foi tão grande que a tulipa de pato foi eleita o melhor prato típico da Oktoberfest 2011.

Fora da tradicional festa de outubro, os produtos são vendidos somente congelados. Marcondes explica que muitos comerciantes, alguns dentro do próprio Parque Vila Germânica, já manifestaram interesse em adqui-rir os produtos da marca. “Queremos criar um vínculo com a cultura alemã e, por isso, pretendemos levar os nossos pratos a todas as festas tradicionais da região”, destaca o diretor.

Além da coxa de marreco recheada, da tulipa de pato e do marreco recheado, a loja-conceito também comercializa o pato em vários cortes e temperos. A Gourmet Store ainda trabalha com cortes voltados para pratos da alta gastronomia, como o Magret, o Cuisse e o Foie Grás.

A loja no Parque Vila Germânica foi criada com o objetivo de criar mais pro-ximidade entre a marca e o mercado. “Criamos a Gourmet Store como uma loja-conceito da empresa, onde mos-tramos para os consumidores os pro-dutos que temos disponíveis”, destaca o diretor. Segundo ele, a loja ainda está em processo de finalização. Até o fim do ano, além de algumas mudanças na decoração, também vai vender outros produtos, como vinhos e sais especiais. Além disso, a loja ainda será a sede de um delivery e ponto de vendas online.

A carne de pato está presente na cul-tura gastronômica de vários países. A China, por exemplo, é conhecida mun-dialmente pelo seu pato laqueado; Por-tugal tem o arroz de pato; na França, é possível encontrar vários confit e terri-nes; e na Itália tem o saboroso anatra al vino rosso.

No Brasil, o pato foi um dos primeiros animais a serem domesticado pelos índios, o que, por consequência, tornou--o parte essencial do cardápio de vá-rias tribos. No Pará, na Bahia e em São Paulo, por exemplo, era muito comum a presença da ave em várias receitas. No Vale do Itajaí, ele veio na bagagem do imigrante alemão, com o típico marreco recheado com repolho roxo.

Mesmo com um preço superior à carne de frango, na maioria dos grandes mer-cados é possível encontrar a carne de pato. Mas, apesar dessa facilidade, mui-tas pessoas não sabem como preparar a ave, o que faz com que o consumo brasileiro per capita, ao ano, seja inferior a 20 gramas.

Segundo o chef Marcio Moser, respon-sável pelo preparo dos pratos da Gour-

met Store, o segredo para uma boa carne de pato está em preparar cada parte separadamente. “Digamos que para preparar um peito basta uma boa frigideira e um bom fogo”, destaca. O peito deve ser grelhado, porque toda a gordura se encontra fora da carne e, por isso, o cozimento lento o tornaria duro. Para acompanhar, Marcio recomenda um molho de frutas vermelhas.

Já as coxas e sobrecoxas, ao contrário, ficarão duras se grelhadas. “As coxas requerem um tempo maior. No modo mais tradicional, elas são confitadas na gordura do pato”, explica Marcio. Além da gordura, também é possível cozinhá--las em algum caldo ou no vinho. Marcio recomenda que, depois de cozidas, as coxas sejam levadas ao forno para fica-rem com a pele crocante.

O pato tem carne de textura mais firmes e cor avermelhada. “Esse tipo de carne possui sabor mais exótico e, por isso, pode ser utilizada em várias receitas. A carne de pato combina muito bem com molhos à base de frutas”, destaca o chef. Outra dica é utilizar temperos como sálvia, alecrim fresco, louro e alho para acentuar o sabor da carne.

Cuidados no preparo

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Rua Antonina, 265 - Indaial - SC

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A Gourmet Store, no Parque Vila Germânica, atende de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h. Aos sábados, das 10h às 18h, e nos domingos e feriados, das 11h às 17h.

Mais informações

Arroz de Pato - Chef Marcio Moser (6 porções)INGREDIENTES

• 1 pato em pedaços

• 500 gramas de arroz

• 400 gramas de linguiça portuguesa ou paio, em rodelas finas

• 6 talos de salsão em cubos

• 1 alho-poró picado

• 1 cebola em cubos

• 4 dentes de alho picados

• 1 garrafa de vinho tinto seco

• Alecrim, sálvia, louro, sal e pimenta a gosto

Modo de preparo

Em uma panela larga e funda, frite os pedaços de pato na própria gordura, temperando com sal e pimenta. Quando estiver selado e dourado, junte todos os outros ingredientes, menos a linguiça e o arroz.

Adicione um litro e meio de água ao cozimento e deixe ferver até o pato ficar mole, o que deve levar aproxi-madamente 1h30min. Em seguida, retire a carne e desfie os pedaços. Junte novamente a carne ao caldo e adicione o arroz. Mexa até que o arroz esteja cozido. O arroz de pato deve ficar cremoso.

Frite a linguiça em uma frigideira até que esteja dourada.

Sirva o arroz de pato em uma panela de barro com quei-jo ralado e a linguiça por cima. Decore com cheiro verde.

[ gastronomia ]

Em 1996, surgiu a Villa Germania Alimentos. A empresa, criada para atender a grande de-manda por aves, como o pato e o marreco, no Vale do Itajaí, foi a primeira empresa do País a receber a certificação SIF, do Ministério da Agricultura, nesse segmento.

A Villa Germania está sediada em Indaial. A empresa surgiu com o objetivo de pro-duzir o que, até então, não era comercia-lizado no Vale do Itajaí, e tornou-se um diferencial no mercado da região. Hoje, é a maior produtora de carne de pato, marre-co e derivados de toda a América Latina, e exporta para 20 países.

Além de pato, a empresa também produz carne de coelho, frango caipira e galinha d’ Angola.

Villa Germania Alimentos

Fotos Divulgação

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[ vinhos ]

O enófilo José Carlos Grando apresenta sugestões de bons vinhos para acompanhar a ceia de Natal e espumantes ideais para o Réveillon

fim de anoPara brindar no

Para celebrar mais um fim de ano que se aproxima, nada melhor do que reunir a família e os amigos para uma tradicional ceia de Natal. Essa data, comemorada de diferentes formas ao redor do mundo, também possui pe-culiaridades quando o assunto são os pratos servidos.

Na Rússia, por exemplo, evita-se qual-quer tipo de carne; os jamaicanos abusam das ervilhas em suas receitas para a ceia de Natal; na Alemanha, é tradição comer carne de porco e pra-tos de temperos fortes; e no Brasil, como todos sabem, os pratos tradicio-

nais da ceia natalina são peru, chester, pernil e, devido à colonização portu-guesa, em algumas regiões, bacalhau e rabanada também estão presentes.

Para acompanhar todas essas opções gastronômicas, uma boa bebida não pode faltar. É aqui que entram os vinhos. Para o especialista José Car-los Grando, da Cia. do Vinho, o tipo de bebida escolhida depende muito do tipo de comida que será servida. “Nesta época do ano, os espumantes são bem adequados, como também os vinhos brancos. Para aqueles que gostam dos tintos, também podem

ser servidos, desde que sejam macios, jovens e bem frutados”, recomenda.

Segundo o enófilo, para iniciar uma comemoração e acompanhar as en-tradas, que geralmente são mais le-ves, deve ser servido um espumante Brut, bem refrescante e aromático. Os pratos principais, como peru ou chester, devem ser combinados com um vinho branco das uvas Sauvig-non Blanc ou Chardonnay. “Caso a pessoa opte por uma carne verme-lha, o vinho deverá ser um tinto de pouco corpo, macio, frutado e leve”, destaca Grando.

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Para celebrar a tão esperada hora da virada, a bebida escolhida, ge-ralmente, é o espumante. Antes, só consumida nas festas de fim de ano ou em comemorações especiais, hoje, a bebida conquista cada vez mais apreciadores. Grando destaca que é possível encontrar uma grande variedade de espumantes nacionais do tipo Brut ou Moscatel de ótima qualidade. “Por serem leves e aro-máticos, esses espumantes são ide-ais para serem consumidos durante o Réveillon”, destaca. Já para os con-sumidores mais exigentes, a indica-ção do enófilo são os espumantes franceses e espanhóis.

Para serem consumidos com carnes brancas, Grando recomenda os es-pumantes Brut, feitos de uva Char-donnay, Prosecco ou da Pinot Noir. “Esses espumantes, de preferência nacionais, são bem frutados e refres-cantes, e combinam muito com o Ve-rão brasileiro”, destaca. Para quem quer apreciar uma boa carne de lei-tão na virada do ano, a recomenda-ção de Grando é consumir o prato com um bom vinho das uvas Malbec ou Shiraz.

Toda essa variedade de produtos, tanto nacionais quanto importados, muitas vezes, gera confusão na hora da compra. Muitas pessoas não sa-bem, por exemplo, a diferença de produção entre o vinho, o espuman-te e o champanhe.

Grando explica que os três tipos são fabricados com uvas brancas ou tintas, o que muda é o processo de fermentação e de fabricação. Os vi-nhos são fermentados em tanques e depois envelhecidos em garrafas ou barris de carvalho. Já os espumantes passam por mais uma fermentação e é através dessa segunda fermenta-ção que surgem as famosas bolhas.

Existem dois métodos de fabricação: o Champenoise, quando a segunda

fermentação ocorre dentro da pró-pria garrafa, em um processo qua-se artesanal, e o método Charmat, quando o espumante é industriali-zado e fermentado em grandes tan-ques para, só depois, ser colocado na garrafa.

A designação “champagne” é usada somente para os vinhos espumantes produzidos na região de Champag-ne, no Nordeste da França, das uvas Pinot Noir, Pinot Meunier ou Char-donnay. O termo é delimitado ape-nas a essa região produtora e é, in-clusive, protegido por lei, garantindo a valorização da bebida no mercado mundial.

Outras regiões do mundo também têm denominações controladas. É o

caso da Cava, espumante produzido na Catalunha, no Nordeste da Espa-nha, ou do Prosecco, um leve espu-mante exclusivo da região de Vêne-to, na Itália.

Réveillon

Vinhos, espumantes e champanhes

Enófilo e consultor de vinhos

José Carlos Grando

www.ciadovinho.com.br

[email protected]

Rua Eng. Paul Werner, 218

Itoupava Seca - Blumenau - SC

(47) 3222-2040

Mais informações

[ vinhos ]Fotos B

anco de Imagens

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[ design AP ]

Poltrona em madeira Arquivo Contemporâneo

Inspirada no design das décadas de 1950 e 1960, a poltrona Ipa-nema, projetada pelo arquiteto e designer Jader Almeida, pode ser encontrada em nogueira ou laca colorida.

Cama ovo Cosmovoide

A Cosmovoide é uma cama de design inusitado, que faz lembrar um ovo, pre-servando, no entanto, todos os requisitos necessários para o conforto de quem dorme. Projetada por artesãos na França e com as mesmas características de uma cama dossel, ela também dispõe de luzes, televisor, home theater – todos integrados. O design carrega certo aspecto futurista.

Descanso, beleza e

consciência

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Fibra natural Vimeza

A Luminária Sanremo – exclusiva da Vimeza – é ideal para com-pletar a decoração e levar mais charme ao ambiente. Possui de-sign totalmente diferenciado, linhas elegantes e é feita em rat-tan, que garante leveza, durabi-lidade, flexibilidade e resistência. A luminária tem 1,8 metro de altura.

Conscientização nas paredes

Hu2 Design

Pare de gastar seu dinheiro e ajude a salvar o Planeta! Essa é a mensagem dos lembretes ecologicos da Hu2 Design, além de deixar a casa mais diverti-da. Exclusivos, os adesivos são completamente removíveis, não deixam resíduo e promovem a consciência ambiental. A em-presa, presente em mais de 15 países, é a única no mundo a fabricar adesivos em vinil sem PVC, totalmente livre de cloro e plastificantes e 100% reciclável.

Garrafa dobrável Vapur

A garrafa dobravel da Vapur é perfeita para quem gosta de objetos inovadores e ecologica-mente corretos. Livre de BPA e com aprovação da FDA (órgão regulador do governo dos Esta-dos Unidos), ela pode ser dobra-da quando está vazia. Ao encher de água, a garrafa fica na posi-ção vertical como qualquer ou-tra. Além disso, ela vem com um mosquetão para ser conectada a qualquer bolsa ou mochila. Pode ir na máquina de lavar louça e re-siste ao congelamento.

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[ clic Alto Padrão ]

Novo píer reforça o

turismoFotos Divulgação

Construção em Porto Belo melhora a estrutura para receber embarcações

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Até abril de 2012, a cidade de Porto Belo, no Litoral cata-rinense, terá 55 escalas de navios de cruzeiro. É quase o dobro da temporada passada, que teve 28 escalas. Esse aumento tem uma explicação: o novo píer turístico da ci-dade. A obra ainda está em andamento, mas já anima o comércio e os moradores locais, que esperam um aumento no turismo e, consequentemente, nas vendas.

O píer é considerado um dos principais pontos turísticos do Município litorâneo, lugar de embarque e desembarque de passageiros e também de visitação para os moradores. A nova estrutura é ampla e foi construída em harmonia com a paisagem natural onde está inserida.

O novo Píer Municipal de Porto Belo avança 180 metros mar adentro. Ele recebeu o nome de Manoel Felipe da Silva Neto, em homenagem ao ex-prefeito, figura importante na história da cidade. A estrutura possibilita a atracação simultânea de até 12 barcos de transporte de passageiros, os chamados tenders, mas, por questão de segurança, esse número é reduzido à metade. Por dificuldades de navega-ção, os navios ficam ancorados atrás da Ilha de Porto Belo e, de lá, os turistas são trazidos pelos tenders até o píer.

Para quem conheceu o antigo trapiche que recebia os tu-ristas antes da reconstrução, logo reconhece a importância da obra. Segundo Ana Maria Cordeiro, do Departamento de Marketing da Secretaria de Turismo de Porto Belo, além

de aumentar o tamanho, a capacidade de recepção de em-barcações é muito maior. Na antiga estrutura, era possível apenas a atracação de dois tenders simultaneamente.

A segurança também é um dos pontos principais dessa obra. O antigo trapiche era feito de madeira. A nova es-trutura é de concreto e muito mais espaçosa. Além disso, também foi reservado um local para contemplação. “No final do píer, foi deixado um espaço onde os barcos não param, especialmente para que quem visitar o lugar pos-sa contemplar a paisagem de uma forma mais tranquila”, explica Ana.

Na construção da nova estrutura foram investidos R$ 1,8 milhão. As obras começaram em 2009 e, no final daquele mesmo ano, o píer começou a receber os primeiros cruzei-ros. Hoje, as obras estão em processo de finalização – falta apenas terminar alguns detalhes na estrutura ao redor do píer, mas isso não impede receber as embarcações. Segun-do a Secretaria de Turismo, a inauguração formal está pre-vista para ocorrer nos próximos meses.

Porto Belo, uma das principais cidades turísticas do Litoral catarinense, tem apenas 16 mil habitantes. De acordo com a Secretaria de Turismo, a expectativa é de que, na tempo-rada, durante os seis meses de escalas de navios de passa-geiros, cerca de 130 mil turistas visitem a cidade, número quase oito vezes maior do que o total de moradores.

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[ AP indica ]

.Banheira Victoriana

De fibra com acrílico resinado. Vem com metais inclusos.R$ 6.398,00

.Poltrona

Com a parte externa de couro ecológico e a interna feita de couro natural.R$ 1.790,00

.Poltrona Coração

Feita de fibra com acrílico e veludo vermelho na parte interna.

R$ 899,00

.Dimy’s Bath & Home – www.dimys.com.br – (47) 3035-6789

.Ofurô

De fibra com acrílico resinado, duchas principal e manual de metais.R$ 4.820,00

.Cadeira

Toda de couro ecológico. Disponível nas cores preta e vermelha.R$ 708,00

Conforto para casa e escritório

.Poltrona Retrô

De fibra com acrílico preto e com a parte interna feita de couro ecológico branco ou vermelho.R$ 749,00

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[ AP indica ]

.Poltrona Egg

Giratória, em veludo sintético vermelho.R$ 2.360,00

.Quadro

Todo em madeira colorida com detalhes de sobreposições e espelhos.R$ 820,00

.Vasos

Duas peças de cerâmica da Carolina Haveroth listradas

nas cores dourado e vermelho.

R$ 360,00

Casa Favorita Móveis e Decoração – www.casafavorita.com.br – (47) 3041-1980

.Vasos

Feitos de cerâmica. São duas peças da Carolina Haveroth de diferentes

tamanhos, listradas em tons de cinza.R$ 1.310,00

.Abajur

Todo em acrílico transparente.R$ 315,00

.Barrica Francesa

De madeira branca com três gavetas.R$ 880,00

.Abajur

Com pequenos cilindros de metal ao redor da lâmpada. R$ 390,00

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.Bolas decorativas

Brancas, de inox com cerâmica.

R$ 655,00

.Poltrona Francesa

De veludo de bambu roxo.R$ 1.491,00

.Abajur

De inox trabalhado com pedrarias.R$ 1.878,00

.Inter Design – www.interdesign.com.br – (47) 3222-0045

.Banco

Feito com retalhos de estampas de animais.

R$ 2.110,00

.Abajur

Feito de cristal.R$ 1.372,00

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[ agenda AP ]

Cursose eventosDesign de Interiores

O curso técnico em Design de Inte-riores da seção blumenauense do Instituto Brasileiro de Design de Inte-riores (IBDI) tem duração de um ano e forma profissionais de nível técnico para atuar na área. O investimento é de 15 vezes de R$ 425,00.

+ informações• Quando: a partir de 13 de fevereiro de 2012• Onde: IBDI Blumenau• Telefone: (47) 3222-3923• Site: www.ibdi-edu.com.br

Casa CorO evento trará para o Estado as principais novidades da arquitetura, design e decoração de ambientes, possibilitando aos visitantes um panorama do que está sendo produzido no Brasil e no Exterior em termos de ambientação, materiais e exposição de peças.

+ informações• Quando: 1º maio a 10 de junho de 2012• Onde: Mirante do Morro da Lagoa, Florianópolis• Telefone: (48) 3238-1095• Site: www.casacorsc.com.br

Paisagismo e Jardinagem

O curso técnico em Paisagismo e Jardina-gem da seção blumenauense do Instituto Brasileiro de Design de Interiores (IBDI) tem duração de um ano. As aulas serão mi-nistradas duas vezes por semana, no perí-odo matutino ou noturno. Investimento de 15 vezes de R$ 425,00.

+ informações• Quando: a partir de 5 de março de 2012• Onde: IBDI Blumenau• Telefone: (47) 3222-3923• Site: www.ibdi-edu.com.br

Fotografia digital

Obtenha os conhecimentos da fotografia digital, as diferenças entre as câmeras com-pactas, como usá-la e explorar ao máximo as funções e recursos para capturar a melhor imagem. Além da história da fotografia, di-cas sobre iluminação, lentes intercambiáveis, ISO, balanço de cor e entender a real impor-tância dos megapixels.

+ informações• Quando: oferta mediante interesse• Onde: a distância• E-mail: [email protected]• Site: www.sonyeduca.com.br

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E-mail: [email protected]

Endereço: Rua 7 de setembro 1069, sl.3 - Centro, Blumenau-SC.

47.3322.1999 . 47.3326.0536

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