alto padrão - ed. 47

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#47 jul/ago.11 R$ 11,90 [ adegas ] REPOUSO DOS DEUSES MERECIDO DA BEBIDA [ móveis ] [ tendências ] O QUE OS NOVIDADES OFERECEM O MUNDO PLANEJADOS DE MILÃO PARA

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Revista Alto Padrão. Voltada ao público de decoração, arquitetura e design de Blumenau e região. Produzida pela Mundi Editora - Blumenau/SC.

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Page 1: Alto Padrão - Ed. 47

#47

jul/ago.11 R$ 11,90

[ adegas ]

REPOUSODOS DEUSES

MERECIDO DA BEBIDA

[ móveis ][ tendências ]

O QUE OSnOvIDADES

OFERECEMO MUnDOPLAnEJADOSDE MILÃO PARA

Page 2: Alto Padrão - Ed. 47

saccar

o.com

.br

Em 70 lojas no mundo.Av. do Estado, 4.770 - sala 1 - Casa Hall ShoppingBairro dos Estados - Balneário Camboriú - SCFone 47 3241 6563

Page 3: Alto Padrão - Ed. 47
Page 4: Alto Padrão - Ed. 47

Deixe a criatividade tomar conta do seu projeto

Visite o showroom da Placacentro Possamai e conheça o amplo espaço que projetamos para reunir tudo o que há de mais atual no mercado global de tendências em matéria-prima para móveis e ambientes.

texturas • madeirados • acessórios • acabamentos

padrões de cores • linha completa de MDF Masisa

painéis • ferragens • máquinas • ferramentas

tintas • colas e ainda madeiras de lei 100% secas

Na Placacentro Possamai você encontra uma grande variedade de:

Rodovia BR 470, Km 72.4 N° 3501 Indaial • [email protected]

www.placacentropossamai.com.br

47 3333 8740

Seu projeto não precisa mais ficar restrito aos poucospainéis canaletados encontrados no mercado. Agora,todos os painéis em MDF da Possamai podem serfornecidos canaletados e a pronta entrega.

Painéis CanaletadosPossamai

Page 5: Alto Padrão - Ed. 47

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Painéis CanaletadosPossamai

Page 6: Alto Padrão - Ed. 47

[ informe publicitário]

Prêmio Profissional do Núcleo Catarinense de DecoraçãoProfissionais de Blumenau são homenageados na edição 2011

1º Lugar Premiação Regional Blumenau5º Lugar Estadual Escritório

3º Lugar Premiação Regional Blumenau13º Lugar Estadual Escritório

2º Lugar Premiação Regional Blumenau7º Lugar Estadual Escritório

4º Lugar Premiação Regional Blumenau

Uma festa impecável, cheia estilo, ins-pirada no talento e ousadia dos convi-dados marcou a edição 2011 do Prêmio

Profissional do Núcleo Catarinense. A comemo-ração aconteceu na noite da última sexta, dia 8 de julho, na ACM, em Florianópolis, e reuniu cer-ca de 800 convidados entre empresários do ramo, lojistas e os mais seletos profissionais do setor de arquitetura, decoração e design do estado.

Na Regional Blumenau, o destaque ficou por con-ta do escritório Studium Saut Arte & Interiores, que conquistou o 1º lugar nas categorias Regional Blumenau e Fideli dade Regional Blumenau e o 5º lugar na categoria Estadual Escritório, recebendo um total de 4 mil dólares, em créditos de viagem.

Para as decoradoras Arianne Saut da Silveira e Flá-via Saut da Silveira, a premiação foi uma surpresa. “A gente trabalha o ano todo e nunca esperar estar entre os melhores do Estado, mas é sempre uma ale-gria. Assim que a premiação teve início, sentimos um frio na barriga e a expectativa para estar entre os premiados era grande”, comentaram as decoradoras.

Também entre os profissionais premiados da noi-te ficaram os escritórios: Eliege Longen Interio-res, Silvana Silvestre e Sherlana Reis Arquitetura e Engenharia, Mauricio Christen Interiores e Stein Arquitetura. Na categoria Profissional de Ven-das, o prêmio foi para Ana Paula Cattani, funcio-nária da Ligths On Iluminação de Ambientes que levou para casa 500 dólares em créditos de viagem.

Studium Saut Arte & InterioresSilvana Silvestre e Sherlana Reis Arquitetura e Engenharia (representadas pelas arquitetas Loraine Duarte e Renata Rebelo)

Eliege Longen Interiores Mauricio Christen Interiores

Untitled-1 6-7 8/1/2011 16:20:42

Page 7: Alto Padrão - Ed. 47

[ informe publicitário]

Prêmio Profissional do Núcleo Catarinense de DecoraçãoProfissionais de Blumenau são homenageados na edição 2011

1º Lugar Premiação Regional Blumenau5º Lugar Estadual Escritório

3º Lugar Premiação Regional Blumenau13º Lugar Estadual Escritório

2º Lugar Premiação Regional Blumenau7º Lugar Estadual Escritório

4º Lugar Premiação Regional Blumenau

Uma festa impecável, cheia estilo, ins-pirada no talento e ousadia dos convi-dados marcou a edição 2011 do Prêmio

Profissional do Núcleo Catarinense. A comemo-ração aconteceu na noite da última sexta, dia 8 de julho, na ACM, em Florianópolis, e reuniu cer-ca de 800 convidados entre empresários do ramo, lojistas e os mais seletos profissionais do setor de arquitetura, decoração e design do estado.

Na Regional Blumenau, o destaque ficou por con-ta do escritório Studium Saut Arte & Interiores, que conquistou o 1º lugar nas categorias Regional Blumenau e Fideli dade Regional Blumenau e o 5º lugar na categoria Estadual Escritório, recebendo um total de 4 mil dólares, em créditos de viagem.

Para as decoradoras Arianne Saut da Silveira e Flá-via Saut da Silveira, a premiação foi uma surpresa. “A gente trabalha o ano todo e nunca esperar estar entre os melhores do Estado, mas é sempre uma ale-gria. Assim que a premiação teve início, sentimos um frio na barriga e a expectativa para estar entre os premiados era grande”, comentaram as decoradoras.

Também entre os profissionais premiados da noi-te ficaram os escritórios: Eliege Longen Interio-res, Silvana Silvestre e Sherlana Reis Arquitetura e Engenharia, Mauricio Christen Interiores e Stein Arquitetura. Na categoria Profissional de Ven-das, o prêmio foi para Ana Paula Cattani, funcio-nária da Ligths On Iluminação de Ambientes que levou para casa 500 dólares em créditos de viagem.

Studium Saut Arte & InterioresSilvana Silvestre e Sherlana Reis Arquitetura e Engenharia (representadas pelas arquitetas Loraine Duarte e Renata Rebelo)

Eliege Longen Interiores Mauricio Christen Interiores

Untitled-1 6-7 8/1/2011 16:20:42

Page 8: Alto Padrão - Ed. 47

Marcos Luz Vice-diretor Regional Blumenau - Portobello Shop Blumenau e Jaraguá do SulCereni Maria Frizzo Diretora Regional Blumenau - Florense

Fabio Mattioli Gonçalves Luxaflex - Parceiro NCDCereni Maria Frizzo Diretora Regional Blumenau - Florense lfredo Vanelli Presidente do NCD - Studio Ambientes

Michael Helmut Lochner WEIKU • Esquadrias de PVC Participação especial no palco

“Obra Coletiva”

A edição 2011 do Prêmio Profissional do Núcleo Catarinense de Decoração veio repleta de novidades. Uma delas foi a par-

ticipação do artista plástico Viti, conhecido nacio-nal e internacionalmente por suas ilustrações em ou-tdoors, muros, camisetas, entre outros. O artista criou para a festa uma obra de arte que virou um pai-nel interativo, no qual todos os profissionais premia-dos deixaram a sua marca, pintando a tela e assinan-do a obra, transformando-a em uma “Obra Coletiva”.

Após o evento, a obra saiu em uma exposição itine-

rante coordenada pelo Núcleo Catarinense de De-coração e o primeiro local a recebê-la, já no dia se-guinte ao evento, foi a loja Studio Ambientes, em Florianópolis. Em setembro, ela ficará exposta no projeto NCD na Mostra Casa Nova 2011 e, até o fi-nal de ano, terá uma destinação social. “Procurei mostrar alguns ícones do design, como cadeiras as-sinadas, o primeiro microcomputador Macintosh, a minisaia, entre outros. Tudo em um clima bem lúdico para que os participantes se sintam em uma brincadei-ra e à vontade para pintar”, comentou o artista Viti.

A lém da homenagem aos profissionais, pon-to alto da noite, o Núcleo Catarinense de Decoração aproveitou a festa para come-

morar o excelente saldo positivo do mercado de ar-quitetura e decoração do estado, que apresentou crescimento de 27% em relação a edição 2010 do Prêmio. No total, foram gerados R$85,5 milhões em negócios nas lojas asso-ciadas ao núcleo, um incremento de R$17,9 milhões se comparado com o ciclo anterior da entidade – que vai sempre de maio a junho de cada ano. O destaque foi para a Regional Blumenau que, com performance bem acima da média, registrou um cres-cimento de aproximadamente 65% em relação ao mesmo período de 2010.

A edição 2011 do Prêmio Profissional do Nú-cleo Catarinense de Decoração também marcou o lançamento do novo programa de premiação de especificadores, baseado no estudo da diretoria e

do consultor Ricardo Botelho, além da posse da nova diretoria do NCD, gestão 2011/2012. A par-tir de agora, Alfredo Vanelli, da Studio Ambientes|Conceito, e Márcia Maurano, da Saccaro Florianópolis, assumem os cargos de presidente e vice-presidente do Núcleo, respectivamente. Em Blumenau assumiram Cereni Ma-ria Frizzo, da Florense, como diretora e Marcos Luz, da Por-tobello Shop Blumenau e Jara-guá do Sul, como vice-diretor.

Maior festa do se-tor de arquitetura e decoração distri-buiu quase R$100 mil em prêmios a um seleto grupo de ar-quitetos, decorado-res e designers de Santa Catarina.

Novos Diretores Regional Blumenau

5º Lugar Premiação Regional Blumenau Vendedor Destaque da Regional Blu.

Stein Arquitetura Ana Paula Cattani Ligths On Iluminação de Ambientes Sheila Schwanke Michels Diretor de Marketing do NCD - Schwanke Casa Blumenau e BC

[ informe publicitário]

AP46.indd 78-79 7/25/2011 15:54:22

Page 9: Alto Padrão - Ed. 47

Marcos Luz Vice-diretor Regional Blumenau - Portobello Shop Blumenau e Jaraguá do SulCereni Maria Frizzo Diretora Regional Blumenau - Florense

Fabio Mattioli Gonçalves Luxaflex - Parceiro NCDCereni Maria Frizzo Diretora Regional Blumenau - Florense lfredo Vanelli Presidente do NCD - Studio Ambientes

Michael Helmut Lochner WEIKU • Esquadrias de PVC Participação especial no palco

“Obra Coletiva”

A edição 2011 do Prêmio Profissional do Núcleo Catarinense de Decoração veio repleta de novidades. Uma delas foi a par-

ticipação do artista plástico Viti, conhecido nacio-nal e internacionalmente por suas ilustrações em ou-tdoors, muros, camisetas, entre outros. O artista criou para a festa uma obra de arte que virou um pai-nel interativo, no qual todos os profissionais premia-dos deixaram a sua marca, pintando a tela e assinan-do a obra, transformando-a em uma “Obra Coletiva”.

Após o evento, a obra saiu em uma exposição itine-

rante coordenada pelo Núcleo Catarinense de De-coração e o primeiro local a recebê-la, já no dia se-guinte ao evento, foi a loja Studio Ambientes, em Florianópolis. Em setembro, ela ficará exposta no projeto NCD na Mostra Casa Nova 2011 e, até o fi-nal de ano, terá uma destinação social. “Procurei mostrar alguns ícones do design, como cadeiras as-sinadas, o primeiro microcomputador Macintosh, a minisaia, entre outros. Tudo em um clima bem lúdico para que os participantes se sintam em uma brincadei-ra e à vontade para pintar”, comentou o artista Viti.

A lém da homenagem aos profissionais, pon-to alto da noite, o Núcleo Catarinense de Decoração aproveitou a festa para come-

morar o excelente saldo positivo do mercado de ar-quitetura e decoração do estado, que apresentou crescimento de 27% em relação a edição 2010 do Prêmio. No total, foram gerados R$85,5 milhões em negócios nas lojas asso-ciadas ao núcleo, um incremento de R$17,9 milhões se comparado com o ciclo anterior da entidade – que vai sempre de maio a junho de cada ano. O destaque foi para a Regional Blumenau que, com performance bem acima da média, registrou um cres-cimento de aproximadamente 65% em relação ao mesmo período de 2010.

A edição 2011 do Prêmio Profissional do Nú-cleo Catarinense de Decoração também marcou o lançamento do novo programa de premiação de especificadores, baseado no estudo da diretoria e

do consultor Ricardo Botelho, além da posse da nova diretoria do NCD, gestão 2011/2012. A par-tir de agora, Alfredo Vanelli, da Studio Ambientes|Conceito, e Márcia Maurano, da Saccaro Florianópolis, assumem os cargos de presidente e vice-presidente do Núcleo, respectivamente. Em Blumenau assumiram Cereni Ma-ria Frizzo, da Florense, como diretora e Marcos Luz, da Por-tobello Shop Blumenau e Jara-guá do Sul, como vice-diretor.

Maior festa do se-tor de arquitetura e decoração distri-buiu quase R$100 mil em prêmios a um seleto grupo de ar-quitetos, decorado-res e designers de Santa Catarina.

Novos Diretores Regional Blumenau

5º Lugar Premiação Regional Blumenau Vendedor Destaque da Regional Blu.

Stein Arquitetura Ana Paula Cattani Ligths On Iluminação de Ambientes Sheila Schwanke Michels Diretor de Marketing do NCD - Schwanke Casa Blumenau e BC

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Page 10: Alto Padrão - Ed. 47

[ editorial ]

Atrações para toda a casa

[ expediente ]

Guardar bem aquela garrafa de vinho que não será consumida imediatamen-te é condição fundamental para manter a qualidade dessa bebida cheia de so-fisticação e história. Quem tem o cos-tume de manter uma certa reserva em casa, precisa dispor de local adequado para armazená-la. Para facilitar a to-mada de decisão na hora de construir ou reformar, a Alto Padrão falou com três especialistas em vinhos sobre as características de uma boa adega. Elas podem variar de tamanho e design, mas critérios quanto à temperatura, umida-de, ventilação e iluminação têm que ser seguidos para garantir a preservação da boa bebida.

Além de adegas, a edição 47 da revis-ta Alto Padrão traz dicas do designer de interiores Maurílio Bugmann sobre como usar corretamente os tapetes na composição dos ambientes. São toques práticos sobre a combinação de cores, texturas, a posição das peças nas salas de jantar, estar, quarto ou home theater; sobre como usar as listras para interferir na percepção visual do ambiente ou de como acertar no conjunto tapetes-esto-fados-cortinas.

Ainda falando de interiores, as arqui-tetas da Berlim Ambientes mostram as vantagens de se optar pelos móveis planejados na hora de equipar ou repa-ginar a residência. Os modulados, por exemplo, permitem aproveitar bem os

espaços, por menores que sejam os cô-modos, com o benefício adicional de po-derem ser utilizados em outro ambiente em casos de mudanças.

nas seções de jardinagem e paisagismo, nossa equipe mostra as características do cultivo da espada-de-São Jorge, uma planta polivalente, que pode ornamen-tar interiores, canteiros ou jardins; plan-tada em vasos, floreiras ou diretamente no solo. Apresentamos, também, os cui-dados com os gramados e os diferentes tipos de grama que estão entre os mais comuns na região.

A gastronomia mostra um pouco da his-tória da focaccia, um clássico da cozinha italiana que ganhou versões criativas e saborosas em diversas regiões do Plane-ta. E o chef francês – radicado no Brasil, Emmanuel Bassoleil, mostra três recei-tas deliciosas (entrada, prato principal e sobremesa), que vêm com dicas de bons vinhos para harmonizar.

E aproveite para conhecer projetos de um escritório ecológico, de uma clínica dentária, de um sofisticado apartamen-to de praia e de um café cujo interior busca maximizar as boas sensações provocadas uma bebida especial. Tudo isso e mais na Alto Padrão 47. É diversão com muita informação. Boa leitura!

Sidnei dos SantosEditor-Executivo

Boa leitura!

CONSELHO EDITORIAL

Amanda Marques, Amauri Alberto Buzzi, Ân-gela Ferrari, Carla C. Back, Daniela P. Garcia, Danielle Fuchs, Jorge Luiz Strehl, Margareth volles, Maurilio Bugmann, Odete Campestri-ni, Patrícia Serafim, Sidnei dos Santos, Silva-na Silvestre e valter Ros de Souza

/Editor-Executivo: Sidnei dos SantosPalavra Escrita Ltda. ME [email protected]/Reportagem: Cleiton Schlindwein, Francielle de Oliveira, Iuri Marcelo Kindler /Gerente de Arte e Desenvolvimento: Rui Rodolfo Stü[email protected]/Diagramação:Tiago de Jesus e Fabiano B. Linares/Projeto Gráfico: Ferver Comunicaçãowww.ferver.com.br/Foto de Capa: Divulgação/Fotos: Daniel Zimmermann, EduardoSofiati, Banco de Imagens e divulgação/Editora-Chefe: Danielle FuchsFuchs Editorial Ltda. [email protected]/Gerente Comercial: Eduardo Bellidio47 3035.5500 - [email protected]/Diretor-Executivo: niclas [email protected]

/Circulação: circulaçã[email protected]

/Sugestão de pauta: [email protected]

/TIRAGEM: 3.000 exemplares/TIRAGEM VIRTUAL: 50.000 exemplares

Apoio:

facebook.com/mundieditora

www.mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

Banco de im

agens

Page 11: Alto Padrão - Ed. 47
Page 12: Alto Padrão - Ed. 47

[ sumário ]

20 [ sustentabilidade Um escritório natural

24 [ energia Normas que atestam eficiência nos projetos

36 [ interiores A sofisticação, por Val Araújo

40 [ móveis Planejados ajudam a aproveitar os espaços

48 [ comercial Nada de angústia na clínica odontológica

52 [ residencial Alto padrão com baixo custo

56 [ banheiros Salução para economizar água

58 [ concurso Excelência desde a universidade

62 [ design SC divulga talentos na Gift Fair

32 [ tendênciasNovidades apresentadas na Feira de Milão

44 [ comercialTudo projetado para degustar um bom café

26 [ decoração O poder dos tapetes na transformação do ambiente

Divulgação

Divulgação

Daniel Zim

merm

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Page 13: Alto Padrão - Ed. 47

66 [ jardinagem A mística espada-de-São Jorge

68 [ paisagismo As gramas e os cuidados necessários

70 [ museus Casa preserva memória de Lindolf Bell

78 [ gastronomia Focaccia, o fast food italiano

82 [ cervejas Festival está agendado para novembro

86 [ design AP 88 [ clic AP92 [ AP indica Molhe da Barra Sul

94 [ agenda AP

74 [ gastronomiaDelícias preparadas pelo chef francês Emmanuel Bassoleil

14 [ adegas Como guardar de forma adequada uma boa coleção de vinhosD

ivulgação

Dan

iel Z

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ann

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Page 14: Alto Padrão - Ed. 47

[ reportagem de capa ]

O ambiente deve seguir critérios de temperatura, umidade e iluminação para conservar a bebida

Fotos Divulgação

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as garrafasPara quem gosta de ter uma quantidade razoável de garrafas de vinho estocadas, a solução ideal é a adega

Adegas de vários tamanhos e estilos são essenciais para manter a qualidade do vinho

É durante o frio que muitas pessoas aproveitam para beber vinho. Porém, muitas fazem isso durante o ano intei-ro, pois o têm como a bebida preferida. Geralmente, essas pessoas compram com frequência garrafas ou caixas de vinho e gostam de receber convidados em casa para encontros com boa con-versa e boa comida harmonizada com bons vinhos.

Depois de o vinho ser fermentado e en-garrafado, os cuidados devem ser man-tidos para que a qualidade continue até a hora de sacar a rolha. Silnei Furlani,

proprietário da vinícola San Michele, de Rodeio, atesta que a medida mais importante é sempre guardar o vinho em um local fresco e fora da luz, prin-cipalmente longe do sol. Porém, a solu-ção ideal para armazenar os vinhos que serão consumidos em períodos de mé-dio e longo prazo deve ser uma adega. Agora, para aqueles que não têm es-paço em casa para a construção de um local como esse, o vinicultor indica uma forma simples de guardar os vinhos, pelo menos aqueles que serão consu-midos em períodos curtos de tempo. Segundo ele, essas garrafas podem ser

guardados no fundo da geladeira ou em uma adega elétrica. “Porque, pelo menos lá no fundo, a temperatura é constante. Em torno de oito graus. Sen-do que o ideal para vinhos tintos é tirar da geladeira um pouco antes de servir para que entre na temperatura ideal, que fica em torno dos 18 graus”, acres-centa Furlani.

Outro fator que é inimigo do bom arma-zenamento do vinho é a umidade. Em excesso, pode causar bolor; por outro lado, a umidade baixa, pode ressecar a rolha, prejudicando a qualidade.

O armazenamento ideal para

15

Page 16: Alto Padrão - Ed. 47

Quando as adegas são usadas para encontros gastronômicos, os odores podem prejudicar o vinho guardado

[ reportagem de capa ]

Ao construir uma adega, respeite as normas abaixo:

Arejamento: um arejamento mínimo, que evite excesso de umidade para não provocar a criação de

fungos nas rolhas.

Temperatura: entre 15 a 18 graus. Temperaturas altas provocam o envelhecimento rápido do vinho.

Umidade: entre 60% a 70%.

Iluminação: quanto menor melhor. Se possível, na escuridão total.

Localização: localizar um ponto fresco da casa, livre de odores e vibrações. Porões e subsolos são os

locais indicados. Em um apartamento, procurar um local que reúna a maior parte destas condições

Fonte: José Carlos Grando, Companhia do vinho

Dicas

Além da adega para armazenar corre-tamente as garrafas, existem outros pontos importantes para que o vinho seja de ótima qualidade. Segundo o especialista José Carlos Grando, da Com-panhia do vinho, outros quatro fato-res contribuem para que se tenha um bom vinho. Um solo apropriado para a plantação, o local com tipo de clima ideal, a uva escolhida e o homem, que deve ter experiência acumulada através dos tempos. “O melhor vinho é aquele que possui boa cor, bons aromas e, na boca, é equilibrado, persistente e de boa estrutura”.

Ainda existem dois mitos que rondam o mundo dos vinhos apontados pelo empresário blumenauense. 1 - não existe temperatura ambiente para o vinho. “Por exemplo, em Blumenau, que é muito quente, como se vai tomar um vinho durante o verão com tem-peraturas que chegam a 40 graus?” 2 - Quanto mais velho melhor o vinho. “O vinho precisa ser construído para envelhecer. nem todos os vinhos têm estrutura para envelhecer”, acrescenta Grando.

Para Grando, a vinoteca, enoteca ou adega deve respeitar regras para ser construída no imóvel que já está pronto. As adegas são, geralmente, construídas com tijolo maciço, mas, em alguns casos, também podem ser

de pedra. Esses materiais conservam a umidade, diminuindo a incidência de calor no local, e abafam os ruídos. “As garrafas devem ficar em um local sem vibrações, porque o vinho perde a qualidade se a garrafa ficar mexen-do. Como o vinho é fermentado, pode haver uma reação química”, explica Grando. Uma boa solução para as ade-gas são os sistemas de iluminação por sensor, que permitem que a luz acende só quando alguém acessa o local, não deixando iluminação incidente por lon-go tempo nas garrafas.

O proprietário da Companhia do vinho, fundada em 2002, em Blumenau, ex-plica que os vinhos possuem uma ficha

técnica. Isso é como um atestado de nascimento e data de validade para consumo, com histórico da safra, ano de fabricação e longevidade da bebida. Em alguns casos, os vinhos podem até passar da idade de 20 anos que conti-nuam com a qualidade inalterada, mas, segundo o especialista, isso só aconte-ce se o armazenamento das garrafas for feito de forma perfeita.

Um exemplo citado pelo empresário, habitual na Itália e usado por quem não possuía adega é a escolha do porão da casa para armazenar não só as garra-fas de vinho, mas também os alimen-tos, simplesmente por ser o local mais frio da residência.

Divulgação

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[ reportagem de capa ]

A experiência profissional do sommelier Igor Maia, da Decanter Importadora de vinhos, já proporcionou que conhecesse, em viagens no Brasil e no Exterior, ade-gas com padrão elevado de qualidade. Duas são as que mais chamaram a aten-ção do profissional. Uma fica na Tosca-na, Itália, onde um produtor de vinhos a construiu em três níveis, 30 metros abaixo do solo, naturalmente, feita na pedra. “no primeiro solo, fica a expedi-ção. no segundo, a vinificação, que tem as barricas de carvalho, e, no terceiro, é onde ele envelhece o vinho, com a tem-peratura podendo chegar até 10 graus. A última parte é de pedras colocadas sobre pedras, existindo, ali, vãos que permitem a respiração da adega”.

A outra adega fica no restaurante Lo-canda Della Mimosa, do chef Danio Braga, em Petrópolis (RJ). Com mais de 500 rótulos de diversos países e con-siderada uma das melhores cartas de vinho do país, a adega foi construída 15 metros abaixo do solo, em pedra. Uma camada de brita colocada no chão da adega e molhada constantemente é usada para devolver a umidade ao ambiente. Igor afirma que esse tipo de adega, feita de pedra, é a mais adequa-da, porém os custos são altos.

Para quem quiser montar uma adega e não dispõe de condições ou espaço para escavar a terra, as regras de luminosida-de, vibração e temperatura devem ser seguidas, aliadas à escolha do melhor local na casa ou apartamento. nesses casos, um aparelho disponível hoje no mercado deixa a tarefa de montar uma adega menos complicada. O equipa-mento, conhecido como breezaire, é se-melhante a um ar condicionado e serve para que a umidade e a temperatura do ar fiquem constantes.

Tipos de adegas

Companhia do Vinhowww.ciadovinho.com.br

Decanter Importadora de Vinhoswww.decanter.com.br

Vinícola San Michelewww.sanmichele.ind.br

Uma boa coleção de vinhos merece ser bem armazenada

Com o crescimento do consumo de vi-nhos no Brasil, que, segundo pesquisas, deve aumentar em pelo menos 39% este ano, as condições de possuir uma adega em casa também aumentam, sem contar as adegas já prontas ven-didas em lojas especializadas. Mas, em se tratando de uma adega a ser cons-truída, em alguns casos é a criatividade que garante a solução para a bebida que, antigamente, já era cultuada na mitologia grega através do deus Baco.

Quando Igor trabalhou em Belo Hori-zonte, viu a ideia de um amigo somme-lier virar realidade em um restaurante que ainda não tinha os recursos neces-sários para construir uma adega de pe-dra subterrânea. Ela foi feita com tubos de PvC. “Ele perfurou todos os tubos e ambientou só com o ar-condicionado. Para devolver a umidade, ele colocou uma caixa com areia e brita no piso e molhava constantemente. Enfim, for-mas diferentes podem ser usadas para você ter uma boa adega”, explica Maia.

Quanto a reuniões para degustação em adegas domésticas, como acontece em alguns casos, principalmente nos grandes centros, o sommelier observa que não é uma prática adequada, jus-

tamente, por contrariar uma das exi-gências para a boa armazenagem dos vinhos: evitar o contato das garrafas com os odores externos. Geralmente, nesses casos, a degustação pode vir acompanhada de aromas muito inten-sos, prejudicando, assim, o processo de envelhecimento de vinhos que preci-sam estar livres, inodoros. Em resumo, a adega é somente para o armazena-mento e envelhecimento do vinho, ex-plica o sommelier.

“Formas diferentes podem ser usadaspara você ter umaboa adega”

Igor Maia

Sommelier Igor Maia ressalta as qualidades

de uma boa adega

Divulgação

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[sustentabilidade ]

Projeto do escritório da Green Multicom busca soluções sustentáveis, criativas e inovadoras para gerar resultados consistentes

Diferente em tudo o que faz, o empre-sário Gustavo Siqueira atravessou as divisas de Santa Catarina em direção ao mundo para defender o meio am-biente. Há mais de 12 anos na área da comunicação, a empresa Green Mul-ticom expandiu os negócios e, há um ano, Gustavo montou um escritório ecologicamente correto.

O projeto é de autoria da arquiteta Ana Paula Sperhacke, que cuidou para que todos os materiais utilizados fos-sem sustentáveis. Todos os armários, mesas, portas e painéis foram feitos com madeira de demolição, que é “uma atitude ecologicamente corre-ta, de bom gosto e sustentável”, diz Ana Paula.

Para a arquiteta, o benefício da ma-deira de demolição é que se tem uma peça exclusiva no ambiente, já que as alterações causadas pelo tempo, mar-cas de pregos e riscos, proporcionam características únicas à matéria-prima. Outra vantagem desse material é a grande possibilidade de acabamen-tos: pode ser clareada, escurecida, lisa ou natural. As madeiras de demolição

também são caracterizadas pela alta densidade. As classificadas como no-bres são muito resistentes a fungos e cupins, o que proporciona longa dura-bilidade. Tudo isso, é claro, além do ga-nho ecológico de se estar reutilizando a madeira.

O piso do escritório é todo de PvC, matéria-prima 100% reciclável, fabri-cada através de extrusão e laminação de camadas de PvC de alta resistência, com controle de qualidade e respeito à preservação do meio ambiente.

no banheiro, a torneira é com sensor, deixando sair apenas água suficiente para lavar as mãos. O sanitário usa cai-xa acoplada e tem o botão de descar-ga com duas intensidades. Um vaso sanitário de caixa acoplada consome em média seis litros de água a cada descarga. Como a maioria das pesso-as utiliza de forma indiferenciada para urina e fezes, o desperdício é alto. Já no caso das duas opções, a economia chega a 30% do consumo de uma re-sidência durante um mês. Todos os papéis utilizados no escritó-

rio são reciclados e, depois de utiliza-dos, são separados para serem recicla-dos novamente. no banheiro, o papel higiênico e o papel-toalha também são reciclados e podem ser jogados no vaso sanitário por serem totalmente biodegradáveis.

Já na cozinha, foi colocado um tritura-dor de lixo. Instalado embaixo da pia, ele tritura os resíduos alimentares em pequenas partículas que são enviadas para o cano junto com água e para o sistema de esgoto ou fossa séptica. Ele leva alguns segundos para eliminar os resíduos alimentares da cozinha, incluindo cascas de frutas e legumes, espinhas de peixe, cascas de ovos, en-tre outros. Os trituradores de resíduos ajudam a diminuir a quantidade de lixo e, consequentemente, de sacos plásticos no meio ambiente.

Toda a linha de eletrodomésticos da cozinha tem certificado de economia de eletricidade. Seguindo o mesmo conceito de economia, a iluminação foi feita em circuito para não pre-cisar utilizar todas as lâmpadas ao mesmo tempo.

corretoEcologicamente

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O empresário Gustavo Siqueira Fotos Eduardo SofiatiAna P

aula Guerra

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[sustentabilidade ]

Fotos Eduardo S

ofiati

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A ideiaGustavo Siqueira é o principal articulador e idealizador do Prêmio Gigan-tes da Ecologia. A edição de 2009 – “A Água é o Sangue da Terra” – es-teve entre os 10 finalistas do Prêmio Agência nacional de Águas (AnA) do Governo Federal.

Recentemente, foi nomeado Chanceler Ambiental do Instituto nacional de Defesa da natureza (IBDn) e assumiu a presidência do Instituto Gi-gantes da Ecologia (IGE). Como comunicador, foi o repórter mais jovem a gravar especiais na Floresta Amazônica, Bahia de Todos os Santos e com o casal Jorge Amado e Zélia Gattai. É um dos autores mais lidos do Projeto Troque Lixo por Livro com a obra “Aventuras no Jalapão”.

Todos os armários, mesas, portas e painéis foram feitos com madeira de demolição, uma atitude sustentável e de bom gosto, salienta a arquiteta Ana Paula

Ana Paula Sperhacke

(47) 3326-5419

[email protected]

www.arqinside.com.br

A arquiteta

no viés da sustentabilidade, toda linha de eletrodomésticos da cozinha tem certificado de eficiência energética

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Edifica

[ energia ]

De forma voluntária, a construção civil se adapta à era da eficiência energética

no mesmo ritmo do crescimento imobiliário, há um aumento do con-sumo de energia, que dispara. O fato gera a busca de alternativas econô-micas interessantes, tanto para as construtoras quanto para as pessoas que ocuparão os ambientes.

A procura por novos formatos eco-nômicos também cresceu logo após a chamada crise do apagão, que aconteceu em 2001 e 2002, afetan-do grande parte do Brasil na distri-buição de energia elétrica.

Com base em todas estas necessida-des e transformações, o Inmetro e a Eletrobrás lançaramu regulamentos de referências para verificar níveis de consumo. Diferente de um selo, o

programa de etiquetagem classifica a eficiência energética das constru-ções. Essa classificação vai de E a A, com regulamentos diferentes para edificações comerciais, de prestação de serviço ou prédio público e resi-denciais.

O programa não é obrigatório, como se previu inicialmente. Mas, o pes-quisador Roberto Lamberts, do La-boratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universida-de Federal de Santa Catarina (UFSC), afirma que a indústria da construção civil tem absorvido a ideia.

“Promover a eficiência energética acaba agregando valor aos produ-tos das empresas”, afirma. Aos pou-

cos, os cuidados com a economia e e sustentabilidade são cobrados pela população. A etiquetagem é concedi-da parcialmente. Primeiro, durante a construção, conforme prescrições ou simulações. Por último, quando cons-truído, em uma avaliação in loco.

Os regulamentos, que vigoram des-de 2009, podem ser conferidos no site da LabEEE, que foi escolhida como incubadora e entidade indi-cada para realizar as inspeções de avaliação dos projetos e fornecer as etiquetas.

Procel

www.labeee.ufsc.br

Mais informações

Divulgação

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[ decoração ]

Divulgação

Tapetes fazem parte de uma composiçãoque envolve um conjunto de itens comoos estofados, cortinas e persianas

O uso adequado de tapetes tem o po-der de transformar significativamente as sensações que se tem ao entrar em um ambiente. O tapete faz parte de uma composição que envolve um con-junto de itens como os estofados, cor-tinas e persianas. Os objetos, além dos revestimentos de piso e parede, devem dialogar entre si, de forma articulada e muito bem orquestrada para se obter um excelente resultado visual.

Por isso, o tapete é uma peça-chave que desempenha várias funções, que vão desde o embelezamento propria-mente dito até demarcar ambientes.

Também contribuem para o conforto e aconchego em uma sala, proporcio-nando sensação térmica agradável em climas frios.

De acordo com o designer de interiores e professor da Furb no curso sequencial de Design e Decoração de Interiores, Maurílio Bugmann, no home theater, um tapete de boa espessura contribui sensivelmente para melhoria acústica e, em ambientes estreitos, um tapete listrado no sentido da menor dimensão amplia o cômodo visualmente. “Os ta-petes também podem ser usados para dividir ambientes, como no caso de li-

vings, onde a sala de jantar é integrada a de estar; além dos usos protocolares e de orientação de circulação, no caso de casamentos e em empresas”.

Para a escolha dos tapetes é preciso ter em mente quais sensações físicas e estéticas a pessoa quer que ele trans-mita e o que necessita em termos de funcionalidade: se o ambiente é grande ou pequeno; se a casa tem animais de estimação; qual estilo do ambiente; se é para um home theater ou para uma sala de jantar; se é para um clima frio ou quente; se terão outros tapetes no mesmo ambiente, entre outros.

um ambientePeça-chave em

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EstilosDe forma geral, os tapetes são dividi-dos em três grupos: rústicos, clássicos e modernos. Os rústicos utilizam ma-teriais naturais na composição, como couro, chamois, pelo natural, algodão, seda, juta, rami, lã, malaca, sisal, fibras de bambu, entre outros. Os tape-tes artesanais de tear são exemplos de tapetes rústicos muito delicados e exclusivos.

Os clássicos são os de origem europeia, como os aubussons, bastante usados no estilo provençal ou em ambientes contemporâneos, fazendo um contra-ponto com estofados retos. E os orien-tais, como os persas, turcos, chineses, indianos, romenos, entre outros.

Os tapetes persas têm muitas varia-ções de acordo com a região que os produz e são verdadeiras obras de arte em função dos desenhos minucio-sos e por serem produzidos de forma artesanal. Eles têm uma durabilidade incrível devido à grande quantidade de nós de amarração por centímetro quadrado. Hoje, existem muitas imita-ções de persa, mas os verdadeiros, por

serem artesanais, nunca são perfeita-mente simétricos e os desenhos e nós aparecem do lado avesso.

Já os tapetes modernos são produ-zidos com materiais atuais, como a poliamida (nylon), o polipropileno e o poliéster, que têm excelente resistên-cia, durabilidade e facilidade de lim-peza. “Existem os tapetes feitos em série, de forma totalmente industrial, com medidas padronizadas”, comenta o designer.

Segundo Bugmann, há empresas que possibilitam a personalização destes tapetes em termos de dimensões, desenhos, espessuras e cores, como a Tapeçaria Italiana, de Blumenau. “Po-de-se trabalhar com grande liberdade, criando tapetes exclusivos”. Os tape-tes modernos podem ser mesclados com materiais diferentes, trabalhan-do-se o corpo do tapete em poliéster e fazendo a borda ou detalhes em couro ecológico ou tecido. Dessa forma, o ta-pete adquire uma roupagem contem-porânea, permanecendo com as carac-terísticas de grande durabilidade.

Bugmann comenta que, materiais como feltros feitos com garrafas PET, resíduos da indústria têxtil, aparas de algodão ou patchwork de pedaços de diferentes couros possi-bilitam versões ecológicas e despo-jadas de tapetes contemporâneos.

“Dentre os tapetes contemporâne-os, existe um incrível, que simula um bosque com folhas caídas pelo chão, executado com pedaços recortados a laser de chamois em tons de marrom e verde; sem falar nos tapetes luxu-osos que têm aplicações de tachas douradas ou detalhes em cristais swarovski”, destaca.

“Dentre os tapetes contemporâneos, existe um incrível, que simula um bosque com folhas caídas pelo chão”

Maurílio Bugmann

Maurílio Bugmann dá dicas de como usar bem os tapetes

Eduardo Sofiati

Dimensionamento e disposição Para Bugmann, as dúvidas sobre a utilização de tapetes em ambientes são, na maioria, com re-lação ao dimensionamento e disposição correta junto ao mobiliário e sobre que tipo de tapete usar. “Em termos gerais, consideramos a esco-lha dos tapetes como um dos últimos itens a ser definido em um projeto de interiores, porque de-pende, na maioria dos casos, que os estofados e móveis já estejam colocados no local”, salienta.

no caso de tapetes clássicos, orientais ou aubus-sons, que são comprados prontos, o ideal é, an-tes de adquiri-los, fazer um teste no local onde eles serão usados com várias opções de tama-nhos. Assim, a pessoa poderá saber, com certeza, se ele ficará bem em relação à dimensão e em re-lação às tonalidades e desenhos. Já nos tapetes sob medida, pode-se trabalhar com liberdade em relação aos tamanhos, cores e desenhos.

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Salas de TV e estar

Conjunto perfeito

nas salas, os tapetes não devem passar do meio da profundidade dos sofás. Isso não é uma regra, mas, se esta medida é ultrapassada, a im-pressão é de que o tapete não foi feito para o ambiente.

A vantagem de o tapete entrar em-baixo do sofá é que ele fica mais firme, porém, nesse caso, torna-se imprescindível o rodízio a cada três meses para que, devido à falta de oxigenação, o tapete não apodreça embaixo dos pés dos estofados.

Quando se pretende valorizar os de-senhos de um tapete, como no caso de um clássico, rico em pormenores, é importante que eles não entrem embaixo do sofá. “Deixe-os quase encostados ao sofá para que o ta-pete e, consequentemente, os dese-nhos apareçam”, diz o diseigner.

“Coordene cores e contraste texturas”, afirma Bugmann. “Para isso, é importante termos claro o que desejamos”, emenda. Em uma sala com o tecido do sofá colorido ou lis-trado, o ideal é que o tapete funcione como uma tela de pintura em branco, na qual os estofados, o mobiliário, as cortinas e objetos fazem a composição. “nesse caso, um tapete de tonalidade mais clara faz um bom equilíbrio. no caso inverso, com um tapete decorado ou listrado, com mui-tas cores ou desenhos, ou um tapete persa, o sofá de cor lisa e neutra faz o contraste e ajuda a equilibrar visualmente a composição”, explica.

Um sofá de cor escura pede um tapete claro e um sofá claro pode receber um tapete mais escuro, o que contribui para que o ambiente pareça menor. Pode-se ter também a har-monia de tons com tapete, sofá e cortina em tonalidades de graduações diferentes de uma mesma família de cores e os contrastes nas almofadas e objetos.

Caso seja necessário mais de um tapete no mesmo ambien-te, como nos livings, os tapetes demarcam os ambientes e é interessante que eles sejam diferentes, porém, que, ao mes-mo tempo, exista um denominador comum, que não precisa ser as cores. O diálogo pode ser entre desenhos, texturas ou até a moldura de acabamento. “Algo que resulta em um movimento visual agradável e harmônico é trabalhar com espessuras de fios com alturas diferentes e em tonalidades próximas”, afirma.

O tapete não ultrapassa o meio do sofá (tapete da Tapeçaria Italiana)

Tapetes listrados dão amplitude ao ambiente quando as listras ficam dispostas paralelamente à parede de menor dimensão (Tapeçaria Italiana)

Bugmann explica que, no caso de home theaters, o procedimento é o mesmo, tomando cuidado para que não fiquem embaixo das estantes e racks. O uso de tapetes com es-pessuras maiores, normais nesses

ambientes, além de proporcionarem sensação de conforto, contribui sen-sivelmente para a acústica. O uso de tecidos encorpados nas cortinas e estofados também seguem estas funções.

[ decoração ]

Fotos Divulgação

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[ decoração]

Dormitórios

Salas de jantar

Tapetes sob medida e exclusivos

Como é bom acordar de manhã e colocar os pés descalços sobre um tapete macio! nos dormitórios, existem duas hipóteses usu-ais para colocação de tapetes: passadeiras de cada lado da cama ou um tapete grande que passe embaixo da cama.

neste último caso, existe uma dificulda-de maior de limpeza, mas o tapete fica bem firme e contribui para ampliar o espaço. Uma largura em tor-no de 60 centímetros além da cama funcio-na bem para os tape-tes de dormitórios.

nas salas de jantar, é importante que os tapetes sejam confeccionados com materiais de fácil limpeza e de pou-ca espessura, facilitando a movimentação e nivelamento das cadeiras. Tapetes de poliamida, poliéster e os sisais artificiais funcionam bem nestes casos.

O tapete deve ultrapassar a borda da mesa em torno de 60 a 80 centímetros. Para mesas redondas, pode-se usar tapetes redondos ou quadrados. Já para as mesas quadradas, usa-se os quadrados e para as elípticas ou retangulares, formatos retangulares.

A Tapeçaria Italiana fabrica tapetes sob medida, se-guindo as especificações do cliente. A empresa permite a escolha de medidas, formato, espessura, cor, mate-riais e até a estampa do tapete a ser confeccionado, sendo a comercialização através das melhores lojas do ramo da decoração, destaca o sócio-proprietário da Ta-peçaria Italiana, Edson Jorge Fandaruff.

no dormitório do casal, o tapete colocado embaixo da cama fica mais firme e amplia visualmente o ambiente (tapete da Tapeçaria Italiana)

Divulgação

Tapeçaria Italianawww.tapecariaitaliana.com.brBugstudium Creative Designbugstudium.blogspot.com

Edson Jorge Fandaruff produz tapetes sob medida e exclusivos

Daniel Zimmermann

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Dormitórios

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[ tendências ]

Fotos Divulgação

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O Salão Internacional do Móvel de Milão 2011 reuniu os maiores expositores de decoração do mundo, com os objetos mais cobiçados

O Salão Internacional do Móvel de Mi-lão, na Itália, que aconteceu de 12 a 17 de abril, é o maior evento de de-coração e design do mundo. E, haja disposição física para percorrer os 21 pavilhões da feira, divididos em Euroluce (iluminação), Design, Clássi-co, Móveis para Escritório e Moderno. Foram 2.720 expositores que exibi-ram as novidades e tendências para o ano, num espaço de cerca de 210 mil metros quadrados.

Cada vez mais brasileiros, entre profis-sionais, lojistas e apreciadores, visitam a Feira de Milão para descobrir o que há de mais novo, criativo, tecnológico e sustentável. Os especialistas na arte da decoração fazem todo o percurso com um sorriso estampado no rosto e câme-ras fotográficas para registrar todas as tendências e novidades. Pela primeira vez, as arquitetas Giselle Wagner e Mar-cela Schmidt visitaram a feira e ficaram encantadas com tudo o que viram.

Lá, tem muita variedade de objetos e estilos de decoração, móveis, en-tre outros, que lançam novas ten-dências no ramo, principalmente, pela criação desenvolvida por novos designers e tecnologias envolvidas. Durante a feira, uma miscigenação de estilos, cores e materiais mar-ca presença sob o nome de mar-cas consagradas do mundo do de-sign, vindas de todos os cantos do Planeta.

da EuropaNovidades vindas

Wagner & Schmidt Arquitetos AssociadosMarcela Schmidt (E) e Giselle Wagner(47) 3037-3667www.wagnerschmidt.com.br

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1) A mistura do antigo com o novo está em alta, como já vem acontecendo. O clássico está com tudo e, aliado a ele, as cores, texturas, tecidos e materiais modernos fazem uma

composição interessante.

2) O colorido esteve presente na maioria dos estandes. Pode ser desde um ambiente com muito requinte até um super descontraído. Também pode ser numa peça única para dar

um toque especial ou num ambiente inteiro.

3) O destaque para os materiais utilizados na fabricação dos móveis é a laca brilhante, nas mais variadas cores. Mas também tem couro, veludo, vidro, inox e madeira de demolição.

4) nos pavilhões da Euroluce, a diversidade de estilos, materiais, tamanhos e formas dos lustres e embutidos é algo impressionante. Desde produtos bizarros até os mais requin-

tados e chiques.

5) Os pavilhões de Design são incríveis ao que se refere à criatividade. Muitos produtos chamam a atenção. Os diferentes formatos de sofás, cadeiras, móveis e objetos instigam e,

muitas vezes, levam a pensar na maneira como se chegou a tal concepção ou àquele formato. São verdadeiras obras de arte.

Tendências mostradas na feira

[ tendências ]

A Feira Milã existe há 50 anos e cresce continuamen-te. na primeira edição, fo-ram 328 expositores e, atu-almente, são cerca de 2,5 mil. A feira reúne os maiores expositores de decoração do mundo, com os objetos mais cobiçados, como mesas, cadeiras, quadros, camas, luminárias, sofás, entre ou-tros. “É muita novidade num mesmo lugar”, destacam as arquitetas.

Para Giselle e Marcela, o sa-lão mostra uma nova visão, principalmente para quem trabalha na área. “São coi-sas que, às vezes, nem tem como fazer aqui, pela fal-ta de ferramenta e mão de obra especializada, mas va-mos tentar adaptar para o Brasil”, ressalta Giselle.

“Assim como a moda de vestuário, a tendência do mobiliário também vai e volta. O clássico voltou com tudo”, afirma Marcela. As arquitetas ressaltam que muita coisa que encontram lá já estão utilizando nos projetos e vão tentar ade-quar ao gosto dos clientes.

Adaptação à realidade local

Divulgação

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[ Interiores ]

Sala de estar e sacada integradas servem de ponto de encontro para pessoas de vários países e são marcadas pela sofisticação

A combinação de peças sofistica-das, reunidas em um ambiente de praia que integra a sala e a sacada com vista para o mar em Meia Praia – Itapema, no litoral catarinense é a decoração que a arquiteta val Araújo projetou para que um diplomata pu-desse reunir no local pessoas de alto escalão, como ela mesmo define. O ambiente projetado tem em 20m² de

área um espaço composto por sofá em seda italiana e pedestais em es-pelho com mesas centrais. O projeto da sala de estar social com sacada integrada foi concebido em 45 dias e a obra finalizada em seis meses. Os móveis em espelho receberam peças e esculturas assinadas por artistas renomados. na sacada o ambiente é bastante iluminado para garantir o

uso do local principalmente à noite. Segundo a arquiteta, para deixar o ambiente mais aconchegante a todos que frequentam o local, foram utiliza-das fibra natural e piso amadeirado.

Formada em Desenho Arquitetônico e Técnico em Paisagismo, depois Ar-quitetura e Urbanismo a arquiteta que trabalha com design de interio-

sofisticadaConfraternização

Fotos Divulgação

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“A inspiração para realizar os projetos vem de muita conversa com o cliente. Os projetos são adequados a necessidade do mesmo, sempre acompanhando as tendências”

Val Araújo

Requinte foi o ponto de partida para o projeto assinado pela arquiteta val Araújo para o apartamento de veraneio de um diplomata

res desde 1994, diz que não existe um segredo para desenvolver os pro-jetos. “A inspiração para realizar os projetos vem de muita conversa com o cliente. Os projetos são adequados à necessidade do mesmo, sempre acompanhando as tendências”.

val Araújo explica ainda que os gos-tos do cliente são respeitados em be-

nefício de um melhor projeto. Como o exemplo relatado pela arquiteta no caso desse projeto da sala de estar social, onde o cliente gosta de obras de arte e produtos sofisticados, que a arquiteta explorou para decorar o ambiente. Cada projeto da arquite-ta é particularmente pensado, sen-do um diferente do outro por reunir características de cada cliente. “Eu

sempre parto do ponto da necessida-de do cliente. no caso desse projeto, isso aconteceu porque a casa preci-sa de uma decoração muito rica em elementos de ótima qualidade, como tapetes persas. Porque pessoas de outros países e com cultura sobre materiais de qualidade são convi-dadas a frequentar a casa”, comple-menta a arquiteta.

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Page 38: Alto Padrão - Ed. 47

Sem dúvida, uma das ferramentas

mais importantes para sua decoração!

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R. Frei Estanislau Schaette, 329 - Água Verde - Blumenau - [email protected]

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Além desse projeto decorativo em um apartamento no Residencial Splen-dour of the Seas, val Araújo também possui projetos em Balneário Cam-boriú, Blumenau e Milão, na Itália. Por ser casada com um italiano há sete anos, a arquiteta tem proximidade com a cultura local desse país, e em algumas ocasiões, quando viaja com o marido, se encontra com outros arquitetos e decoradores na faculdade de Belas Artes de Milão.“A gente discute projetos e acaba fazendo uma integração que não vai me trazer diploma, mas enriquece. São espanhóis, italianos, ingleses, então há uma diversificação cultural com a troca de experiências”, explica val. nessas reu-niões todos levam um projeto que é discutido entre os profissionais, e cada um da sua opinião e por vezes acabam desenvolvendo um projeto esco-lhido. A arquiteta também busca o aprendizado em exposições em São Paulo, na Bienal de Artes de veneza e na Feira de Milão, que é considerado o maior evento de decoração do mundo.

A forma de trabalho da arquiteta é sempre extrair o máximo de informa-ções sobre o cliente, aliada com a tecnologia no caso dos programas 3D hoje existentes no mercado, sendo para a arquiteta um complemento para o projeto, que sempre inicia com lápis e papel.“Ainda faço o croqui do pro-jeto no papel para mostrar ao cliente a ideia. Desenhar a mão ajuda muito. Eu já fui conversar com clientes que fecharam o negócio por causa do de-senho que fiz na hora”, finaliza a arquiteta val Araújo.

A experiência no Exterior

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Arquiteta acumula experiências profissionais na Europa

Val Araújo – Arquiteta e Urbanista(47) [email protected]

Mais informações

[ Interiores ]

Fotos Divulgação

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Page 39: Alto Padrão - Ed. 47

Sem dúvida, uma das ferramentas

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[ móveis ]

Modernos, sofisticados e resistentes, os móveis planejados possuem estrutura sob medida para cada tipo de ambiente

Espaços

personalizados

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Os móveis planejados ditam tendências na área de decoração e conseguem revolucionar o visual das residências. Esta opção de móveis é moderna, sofisticada, resistente e possui uma estrutura sob medida para cada tipo de ambiente. Ao optar por móveis planejados, de certa forma, a pessoa está personalizando os ambientes. Os móveis planeja-dos reúnem as vantagens dos móveis modulados e sob medidas e, decorar a casa com essa opção transmite estilo, personalidade e variedade, já que o cliente escolhe cada composição.

De acordo com as arquitetas e sócias da Berlim Ambientes, em Blumenau, Cristiane Rutzen e Daniela Tomelin Lazari, através de um mix versátil de produtos e com uma vasta gama de acaba-mentos, cores e texturas é possível fazer com que cada projeto seja único, funcional e com a identi-dade do cliente. “Os tons amadeirados estão ga-nhando espaço e vieram para ficar”, diz Cristiane.

Com fábrica em Guaramirim e 20 lojas espalhadas pelo Brasil, há 35 anos, a Berlim Ambientes tra-balha com peças pré-moduladas e produção em série em MDF. “Como a modulação é em múltiplos de cinco centímetros, os móveis adequam-se fa-cilmente ao ambiente, tanto na largura como na altura”, ressalta Cristiane. O período de produção, até a entrega, é, em média, de 30 dias, com ga-rantia de cinco anos.

Hoje, os móveis planejados vêm ganhando cada vez mais o mercado e, como não há desperdício de material, a relação custo-benefício é melhor.

“Uma das poucas restrições dos móveis planeja-dos é a não-execução de móveis arredondados, sendo possível apenas em tampos. Mas, como as tendências apontam para as linhas retas e cleans, o planejado não deixa nada a desejar”, destaca Cristiane. Há muitas vantagens em adquirir móveis plane-jados, além de toda a sofisticação que essa opção proporciona ao ambiente. Quem escolhe os plane-jados pode decidir qual o tamanho, a cor e quais acessórios quer no produto. Por outro lado, quem compra móveis prontos não pode fazer nenhuma dessas escolhas, muitas vezes nem a cor. Os mó-veis planejados também podem ser redimensio-nados sempre que se desejar ou quando houver necessidade, como no caso de mudança de resi-dência ou aumento de família.

Segundo Cristiane, cada ambiente precisa ser avaliado individualmente, exceto quando são am-bientes integrados, em que um vai complementar o outro. “É tudo personalizado, planejado e pro-jetado tanto para o ambiente residencial quanto comercial. Fazemos todo o projeto computadori-zado para que o cliente tenha uma visão real de como o ambiente ficará depois de tudo pronto”, explicam as arquitetas.

Os móveis planejados assumem caráter estético e funcional, pois, ao mesmo tempo em que con-tribuem com a beleza dos ambientes, também ajudam na organização e melhor aproveitamento dos espaços de cada cômodo.

Berlim AmbientesCristiane Rutzen e Daniela Tomelin Lazari (47) 3323-2111www.berlimambientes.com.br

Fotos Divulgação

Eduardo S

ofiati

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Page 42: Alto Padrão - Ed. 47

O quarto deve ser acolhedor, íntimo e, ao mesmo tempo, refletir a personalidade. As tendências internacionais dos ambientes minimalistas com portas amplas, modulações horizontais com aproveitamento total dos espaços são sinônimos de beleza e conforto durante o dia e a noite.não importa o estilo – urbano, cosmopolita, racional ou romântico – tudo é personalizado. O universo jovem está presente nas soluções oferecidas na hora do projeto, unindo funcionalida-de ao design com o visual que mais se identifica com o jeito de viver de cada um.

Outro fato a ser pensado é o armário de roupas, que otimiza o espaço do quarto. Mesmo sendo no canto, é possível aproveitar bastante a parte

interna do móvel.

Mesmo não sendo uma peça que fique muito exposta aos visitantes, o banheiro também deve ser pensado com atenção, para que combine com o conforto inerente a um quarto, com cores delicadas e design mais linear. Hoje, os banheiros estão cada vez menores, pois se deseja econo-mizar espaço para utilizaro em outras partes da casa, no entanto, não é porque este ambiente é pequeno que ele não merece móveis sofisticados e, acima de tudo, bem projetados. Os móveis planejados são perfeitos para obter o máximo de aproveitamento do espaço, organização, melhor ventilação e iluminação.

[ móveis ]

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[projeto comercial]

Caffè Gourmet, em Brusque, foi decorado para que as sensações proporcionadas pela bebida sejam ainda melhores

Os apreciadores da estimulante bebida, produzida a partir do fru-to cafeeiro, podem provar as mais diferentes sensações em ambiente propício para o consumo de cafés especiais. O projeto de interior do espaço foi todo pensado para po-tencializar o prazer de degustar a bebida largamente apreciada no mundo inteiro.

Com característica única na região e

localizado em um condomínio em-presarial, no centro de Brusque, o Caffè Gourmet comercializa cafés especiais, manipulados e torrados no próprio local.

Ao chegar, é possível ter duas im-pressões do ambiente. A primeira é de estar em um deck, com conjunto de mesas em madeira, rodeadas de plantas em um espaço ao ar livre, protegido pela cobertura da facha-

da do prédio. Da metade para os fundos, o cenário muda, se trans-formando em um ambiente com características de um típico café parisiense.

Arcos de ferro, com ferrugens apa-rentes, se destacam entre o teto es-curo, paredes brancas de um lado e de tijolos à vista do outro. Detalhes nas cores azul-claro e escuro podem ser percebidos nas mobílias, como o

bons cafésPara reverenciar

Fotos Daniel Zim

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ann

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Page 45: Alto Padrão - Ed. 47

estofado xadrez e a parte inferior do balcão, que tem também dese-nhos de grãos de café. O couro está presente no revestimento de poltro-nas e banquetas.

Marcantes são as gravuras expostas em quadros nas paredes. Algumas lembram pinturas famosas. Outras, têm como tema o produto que é vendido ali. Também há aquelas que reproduzem o movimento de gran-des metrópoles mundo afora.

Abaixo de uma charmosa miniatura de relógios utilizados em outros sé-culos, nas estações de trens da Euro-pa, um mural contém exemplares de embalagens de cafés, consumidos em diferentes regiões do Planeta. Alguns, Guilherme Fritzke, proprie-tário do Café Gourmet, trouxe de viagens, outras, ganhou de amigos.

no outro lado, atrás de uma dupla de poltronas de design arrojado, o mesmo é feito com dois grandes sa-cos de grãos. Comprimidos por qua-

dros, de fundo transparente, fixos por correntes, os sacos, que reme-tem ao início do comércio, no Século 9, estão expostos em uma parede de vidros.

nos fundos, as paredes são reves-tidas por um papel com desenhos de mapas rodoviários e adesivos dos mais diversos tipos, idiomas e temas. Ali estão um televisor que reproduz clipes musicais, um balcão especialmente posto para usuários de notebook e a charmosa máquina de torra e moagem de grãos. Gran-des sacos de café completam a de-coração do espaço. “Além de toda a decoração produzida por Felix val-le, o grande diferencial da casa é a máquina que faz o preparo na hora. É uma atração para muitos que se encantam com o universo do café”, afirma Fritzke.

nem os toaletes escaparam da ca-feína. As gravuras de um casal se deliciando com a bebida foram pos-tas nas portas, identificando de for-

ma original o feminino e masculino. Junto do lavador, uma pequena cris-taleira embutida na parede tem pe-quenos itens, como bules e xícaras.

Marcantes são as gravuras expostas em quadros nas paredes. Algumas lembram pinturas famosas. Outras, têm como tema o produto que é vendido ali. Também há aquelas que reproduzem o movimento de grandes metrópoles mundo afora.

nos fundos do ambiente, os sacos de grãos e a máquina que faz o processamento fazem parte da decoração

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O tema café está explícito até mesmo nas figuras que identificam os sanitários

[projeto comercial]D

aniel Zimm

ermann

Divulgação

Fica anexo ao CRF Prime, na rua Felipe Schmidt, 172 (térreo)

Atendimento de segunda a sexta-feira, entre 8h e 20h.

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Caffè Gourmet

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[ projeto comercial ]

Além do bom

atendimentoMaison projetada para clínica odontológicaacolhe com estilo e modernidade

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Iuri [email protected]

A transformação de uma residência, no Centro de Balneário Camboriú, em uma clínica de tratamentos odontológicos, buscou ir além do essencial para o bom atendimento e as práticas para cuidar muito bem do paciente.

A Oral Esthetic Maison apresenta novas experiências ao começar pelo estilo da arquitetura. Das áreas de uso comum surge a primeira diferenciação, já que nada é parecido com as conhecidas e brancas clínicas. A tendência dos ma-teriais e tons amadeirados já aparece na entrada, com o acesso em forma de deck. Ao entrar no hall, é possível obser-var o uso de laminados no piso e paredes transmitindo acolhimento e aconchego. Sensações que são arrematadas com o uso de tapetes.

Além da grande incidência de luz natural,

que surge das grandes janelas mantidas do projeto residencial, um conjunto de iluminação foi instalado de forma inteli-gente. Além de beneficiar o projeto, em-beleza os espaços da clínica.

Com o mesmo intuito, são utilizados móveis arrojados e decoração moderna, além do uso de tecnologia. As duas salas de espera do térreo e uma do primeiro piso contam com sistema de áudio e ví-deo de última tecnologia. Detalhe para a programação, que é diferente em cada uma delas.

Aconchego na sala de espera (ao lado) e painéis que transmitem alegria no consultório

No hall, é possível observar o uso de laminados no piso e paredes transmitindo acolhimento e aconchego. Sensações que são arrematadas com o uso de tapetes

Fotos Divulgação

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[ projeto comercial ]

Quando o cliente chega à clínica, recebe um pager para ser informado minutos antes de que a consulta está prestes a começar. Isso porque, além de salas de espera, onde é possível escolher o que se quer assistir ou ler, a Maison conta com uma sala de massoterapia, espaço para alimentação, área de descanso externa e outra com computadores com acesso à internet.

Tudo com atenção exclusiva, como no jardim, que tem um pequeno lago cons-truído com pedras, habitado por peixes que viraram atração para as crianças.

“na hora de conceber o projeto, nossa constante foi o conforto do cliente. Que-ríamos a a tranquilidade das pessoas na hora das consultas que, para muitos, são tensas. Por isso, transformamos a anti-ga casa em um espaço diferente, com a quebra de paradigmas”, descreve o arquiteto Christian Weiler, do escritório Módulo 2.

O uso de papel de parede também é constante no projeto. Cada local em que há a aplicação, foram utilizados dese-nhos e cores diferentes, mas seguindo a mesma tendência, sem destoar os esti-los de decoração.

Uma das janelas, que precisou ser inuti-lizada por ficar muito próxima do prédio vizinho, não foi retirada. Elas continuam

lá, mas, para manter a privacidade do cliente em tratamento, ela foi coberta internamente por um grande painel com uma imagem conceitualizando o espaço. Uma diferente forma de dar uma nova cara aos ambientes.

não foram só as janelas, as únicas a serem escondidas. Atrás da parede de madeira onde está fixado o televisor da segunda sala de espera, há uma lareira. na decisão de não inserí-la no contexto do projeto, a parede foi posta para evitar a necessodade de demolição. A mesma técnica foi utilizada na área da recepção, onde o piso laminado foi fixado por cima do piso original. O último par de pilares, de um conjunto de três, construídos no poço de luz, entre o térreo e o primeiro piso, também foi oculto. Com a remode-lagem para acolher a clínica, este último foi revestido por laminados de madeira e peças de gesso. A falsa parede, imper-ceptível aos olhos, ganhou também um espelho com um televisor, acentuando a decoração.

Os consultórios e centro cirúrgico man-têm o padrão branco nos móveis e acessórios, transparecendo a rigorosa higienização. Mas o diferencial fica nas paredes e porcelanatos em tons pastéis. A opção do que assistir ou escutar fica por conta do cliente, que indica as prefe-rências de programação ou música em um pré-cadastro na consulta.

Atenção à saúde dos pacientes resul-tou na instalação de um elevador de serviços para a movimentação de ins-trumentos de procedimentos e de re-síduos, impedindo a passagens desses itens pelas áreas de uso.

Para atender à acessibilidade, um dos consultórios adaptado para cirurgias foi instalado no térreo, com a facilida-de de ter um corredor sem obstáculos, próximo da entrada. O acesso aos ou-tros ambientes do térreo pode ser feito por rampas.

Mais que ambientes

Bem cuidados

A TV conectada ao computador, quando liga-

da, apresenta imagens conceituais, textos e

publicidade da área profissional da clínica.

Desligada, fica invisível, pelo vidro tratado

que fica refletivo.

Mais informações

Divulgação

Daniel Zim

merm

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São nos detalhes que sua casa se torna um lar.

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[ projeto residencial ]

Projeto apresenta um novo e econômico formato para morar

Estamos no Século 21, mas, a an-tiga ideia de que projetos arquite-tônicos e com design de qualidade podem ser consumidos apenas por um grupo menor, de poder aquisiti-vo maior, ainda faz parte do pensa-mento. Rompendo esse paradigma, um grupo de profissionais topou o desafio de criar um empreendimen-to contemplando os aspectos de vi-ver bem a preços populares.

Resultado de pesquisas realiza-das pelo Estúdio Terra na área de empreendimentos para a Classe C, o Baden Baden Residencial, da RR Incorporações, foi apresentado du-rante a 7ª Feira nacional das Tec-nologias da Habitação (Fenahabit). Dentro do espaço da feira, foi mon-tado um apartamento-modelo, em tamanho real e decorado.

O apartamento, aberto à visitação, facilitou ao público conhecer mais sobre o residencial. A ação de ma-rketing foi resultado do serviço de Inteligência Imobiliária oferecida pelo Estúdio Terra. Os apartamen-tos poderão ser financiados pelo programa ‘Minha Casa Minha vida’.

A proposta concebe projetos fo-cados em inovações, necessidades

Inteligência

imobiliária

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reais do público-alvo e na deman-da de mercado. Além da concepção arquitetônica, a Inteligência Imobi-liária direciona decisões de marke-ting e vendas, resultando em uma comunicação alinhada e ágil.

A arquiteta Daniela Pareja explica que tudo é moldado conforme es-tudos que iniciam antes mesmo de o projeto de engenharia começar, com análises da realidade imobi-liária regional, social, econômica e ambiental. Além do foco sobre o local de investimento, demanda familiar e comportamento, o es-tudo continua até a concepção da obra. no caso do Baden Baden Re-sidencial, o projeto foi extendido até o desenvolvimento do design mobiliário.

A unidade de 60 m², montada para exposição, apresentou a qua-lidade e racionalidade no uso dos espaços. O conceito de ambientes abertos foi utilizado para dar am-plidão entre cozinha, sala de jantar, estar e sacada com churrasqueira. Os espaços foram planejados para contribuir com a inteligência do projeto, tanto nos ambientes co-muns quanto nos quartos de casal e solteiro, além do banheiro.

Fotos Daniel Zim

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[ projeto residencial ]

O condomínio terá duas torres de seis pavimentos, com apartamen-tos de dois ou três dormitórios (53 ou 73 m²), totalizando 72 unidades, além de 52 sobrados geminados, com dois dormitórios, totalizando 73 m². Para o lazer dos moradores, estão projetados playground e três salões de festa. O espaço comum

manterá também 1.634 m² de área verde.

Localizado na região norte de Blu-menau, o empreendimento será li-vre de enchentes e terá sistema de de captação da água da chuva nos jardins, que ganharão também pro-jeto paisagístico.

Outro detalhe é a qualidade dos espaços coletivos, com a in-tenção de estimular o lazer, a convivência e a recreação das crianças, além de oferecer di-versidade de plantas e bici-cletário, que incentiva a práti-ca de hábitos saudáveis entre os moradores.

Baden Baden Residencial

Empresário Abdo Barakat (Grupo Barakat), arquitetos Christian Krambeck e Daniela Pareja (Estúdio Terra) e empresário Carlos Henrique Ros (RR Incorporações)

Fotos Daniel Zim

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[ banheiros ]

Além dos ganhos econômicos, mecanismos modernos fazem bem ao meio ambiente

na hora de construir ou reformar um banheiro, beleza, praticidade e modernidade são características impor-tantes. Mas, o que muita gente não sabe é que se pode aliar tudo isso à economia, escolhendo materiais que gerem menos despesa na obra e no uso diário.

Um exemplo são os mecanismos de meia descarga ou descarga total disponíveis nas caixas acopladas e mecanismos de saída com duplo acionamento (Dual Flush). A economia gerada chega a 50%. Outra opção para economizar água utilizada no vaso sanitário são as entradas universais, que servem em qualquer mo-delo de caixa acoplada. “Elas podem ser instaladas em qualquer marca do mercado, em situação de baixa ou alta pressão, e possuem diversas regulagens, comple-tando o sistema de economia”, explica Paulo Censi, da Censi Sistemas Hidrossanitários.

Outro mecanismo que acarreta redução do consumo de água é o redutor de vasão, que diminui a pressão da água que sai pelo chuveiro ou pelas torneiras. De acordo com o Censi, o redutor limita o volume de água para fluxos que podem variar de quatro a 14 litros por minuto, de acordo com o modelo escolhido. “Além da economia para o bolso, o meio ambiente também ga-nha”, aponta Censi.

economiaReformar ou construir com

Para economizar no banheiro- Banhos mais curtos. Cada minuto a menos pode reduzir o consumo em 23 litros

- A banheira, em geral, requer mais água que o chuveiro, por isso, não deve ser

usada sempre.

- Verifique a temperatura da água enquanto enche a banheira, para evitar que

fique muito quente e depois seja necessário acrescentar grande quantidade de

água fria.

- Considere a instalação de um sistema de reutilização de água da banheira, do

chuveiro e da pia. A água pode ser usada no jardim ou nas descargas.

- Instale torneiras com arejadores, capazes de reduzir a vazão de água em até 50%,

garantindo uma economia de 5 mil litros por ano.

- Não abra completamente as torneiras – até 90% da água pode ser desperdiçada.

Adote o hábito de abrir apenas o necessário.

Fotos Divulgação

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Fotos Daniel Zim

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[ concurso ]

Estudantes de Blumenau conquistam Concurso nacional no Rio Grande do Sul

“Inovação e Sustentabilidade em Edificações Residências Unifamilia-res”. Esse foi o tema do Concurso nacional de Ideias para Estudan-tes de Arquitetura e Urbanismo, promovido pelos organizadores da Feira da Construção e Mobiliário de Erechim (RS) – a Construir 2011, que atraiu inscrições de estudan-tes de todo o País.

A Comissão Organizadora do Con-curso recebeu 152 inscrições de equipes de 20 estados e de 60 instituições de ensino, entre elas a Furb. O resultado divulgado du-rante a feira, que aconteceu entre os dias 19 e 22 de maio, no Pólo da Cultura, que fica no Parque da Associação Comercial e Cultural de Erechim, contemplou nove projetos

com menções honrosas e dois prê-mios de primeiro e segundo luga-res. Os projetos vencedores foram “Rincão Erechim”, em primeiro lu-gar, recebendo R$ 1.000,00, e “Fit House”, em segundo, que recebeu R$ 500,00 de premiação. Os ven-cedores são estudantes do quinto semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Furb.

boas mãosA arquitetura de Blumenau em

O telhado borboleta do projeto vencedor facilita a captação da água

da chuva e a entrada da luz solar

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O fato de a mesma universidade alcançar as duas primeiras coloca-ções do concurso foi surpresa não só para os organizadores quando abriram os envelopes com os no-mes dos vencedores, mas, tam-bém, para os próprios estudantes, que nunca haviam participado de um concurso até então.

Como a maioria das entidades que disputaram o concurso era univer-sidades federais e estaduais, os es-tudantes nem cogitavam a vitória, apenas desenvolveram os projetos da melhor forma possível. “Achá-vamos que as nossas chances eram mínimas porque competir com a UFSC e a USP é muito difícil”, afirma Tiago Soares, um dos participantes do projeto Fit House. “Como foi a primeira vez que participamos de um concurso, não sabíamos se es-távamos projetando e graficando de acordo com o esperado em uma disputa dessas”, comenta Amanda Tiedt, do projeto Rincão Erechim.

Como todos os envolvidos estudam de manhã e têm a vida profissional à tarde, o esforço em desenvol-ver os projetos vencedores estava guardado para as noites, no Galpão da Arquitetura da Furb. Durante um mês de trabalho intenso, os partici-

Residência Rincão Erechim – 1º LugarSala com cozinha integrada2 quartosÁrea de serviço Banheirovaranda

EstudantesAmanda Tiedt – 19 anos Ana Letícia Knuth – 19 anos Fabíola Luana Cordeiro – 19 anos Priscila Weber – 20 anosOrientadores:Márcia Cristina SardáChristian Krambeck

Residência Fit House – 2º LugarSala e cozinha com áreade serviço integradas2 quartosBanheiro intimoLavaboDeck de madeiraAbrigo para veículo

EstudantesAllison B. Andrade – 21 anos João Otávio k. Dagnoni – 20 anosTiago César Soares – 19 anosWilliam F. Ortmann – 20 anosOrientadores:Sheila KleinSilvia Odebrecht

pantes chegaram a passar madru-gadas debruçados nos desenhos e nas melhores soluções sustentá-veis, que foi o tema do concurso. Eles atribuem a não-desistência do concurso, primeiro, à união do grupo e, principalmente, ao apoio dos professores orientadores que, segundo os estudantes, foi fun-damental para que continuassem firmes no propósito diante das dificuldades encontradas, como o cansaço e o sono.

Cada grupo de quatro estudan-tes desenvolveu um projeto e as ideias, mas, as oito pessoas tra-balharam em conjunto para que o resultado positivo fosse percebido nos dois trabalhos, como ressalta Amanda. “Essa proximidade entre os integrantes dos grupos é im-portante. Antes de participar do concurso, já fazíamos os trabalhos da faculdade juntos e, por isso, conhecíamos bem a equipe com a qual iríamos trabalhar”.

“Essa proximidade entre os integrantes dos grupos é importante”

Amanda Tiedt

A Fit House tem telhados com inclinição perfeita para o aproveitamento

da energia solar

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priada para o melhor aproveitamento da radiação solar para iluminar e aque-cer a água. nesse caso, também foram usados painéis de aquecimento solar feitos de garrafas PET.

O Grupo dos Meninos, autor do pro-jeto de Fit House (casa organizada; compacta, ajustada), elaborado com o conceito de modulação. O que norteou o grupo não está somente ligado a cria-ção de algo novo, mas também ao pro-cesso de utilização mais produtiva dos sistemas já existentes. Aproveitando--se da linearidade do terreno, tiveram como base a integração dos espaços da casa, como explica Tiago. “Projetamos acompanhando o traçado do terreno, levando em consideração os aspectos naturais, assim, geramos afastamen-tos que promovem maior liberdade no entorno da edificação. Com essa forma linear, conseguimos integrar os ambientes no interior da casa e com o

[ concurso ]

Os projetos deveriam ter 50 m² e ele-mentos que garantissem conforto aos moradores. na residência Rincão Ere-chim, o Grupo das Meninas, como os participantes apelidaram, procurou uti-lizar e reaproveitar materiais presen-tes na região, além da água da chuva. nas paredes, pedras basalto marrom e tijolos de solo-cimento, uma mistu-ra de barro, areia e água, reforçados com a serragem vinda das marcenarias – que pode ser produzido no local da obra com a quantidade exata que será usada, evitando desperdício. A maior dificuldade encontrada pelo grupo foi não conhecer a realidade de Erechim. Por isso, pesquisaram os imóveis da ci-dade e os hábitos dos moradores, per-cebendo que a maioria das casas têm varanda e que a cultura é voltada a re-ceber os amigos na varanda para beber chimarrão.

O contraste entre Blumenau, uma cida-de quente, e Erechim, com clima sub-tropical úmido registrando temperatu-ras médias de oito graus nos meses de junho e julho, também foi fator decisi-vo para a escolha dos materiais. “não estávamos acostumadas com o frio da cidade. Percebemos que eles usam bastante o fogão à lenha”, diz Aman-da. Por causa das chuvas de granizo constantes, os estudantes optaram por usar a telha sanduíche (dupla camada metálica com uma espécie de manta térmica), além dos vidros duplos, que causam um atraso térmico no interior da residência. Outra parte importante do projeto é o telhado borboleta. Esse tipo de cobertura tem um único ponto de coleta de água, com inclinação apro-

Os projetos vencedores

exterior, através das aberturas existen-tes em cada cômodo, dando acesso ao deck externo, que seria uma parte mais intima da casa”.

“no telhado, tentamos fazer com que o sol entrasse mais na casa. Como o preço da placa solar é alto, utilizamos o telhado da forma correta, voltando--o para o norte. Assim, temos 100% de aproveitamento nesse sistema de aquecimento. Todas as paredes são duplas para gerar conforto térmico e foram feitas de madeira de euca-lipto de reflorestamento”, destaca Allison Andrade.

visando à sustentabilidade, o projeto tráz soluções para o aproveitamento da água das chuvas, aquecimento na-tural e solar da água, além da Ilumina-ção do interior através de aberturas superiores no telhado. A casa fica mais elevada do solo, permitindo que o piso não sofra com a umidade e evite que a madeira apodreça em contato com a umidade. Um deck também foi proje-tado para possibilitar o descanso e as atividades ao ar livre.

Com a vitória em um concurso nacio-nal, os dois grupos são unânimes em afirmar que querem participar de ou-tras competições e que gostaram da experiência de trabalhar em conjunto. Já surgiu até a ideia de montar um es-critório após a formatura. “na faculda-de, a gente faz uma coisa muito mais técnica, já um concurso é algo mais humanizado, um projeto claro para que qualquer pessoa que veja o trabalho entenda”, explica Amanda.

O primeiro colocado nesse concurso realizado em Erechim recebeu duas passagens, estada e inscrição para o Encontro Latino-Americano de Comu-nidades Sustentáveis, no Espírito San-to, entre 7 e 9 de setembro deste ano.

Conseguimos integrar os ambientes no interior da casa e com o exterior

Tiago César Soares

Fotos Divulgação

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[ design ]

A designer Carolina Haveroth, de Joinville, é uma das profissionais

catarinenses confirmadas para expor produtos na Gift Fair

Fotos Divulgação

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Maravilhasdo design catarinense

A Associação Catarinense de De-sign (SC Design) vai participar da 42ª edição da House & Gift Fair South America 2011, na Expo Cen-ter norte, em São Paulo. O evento, que acontece entre os dias 27 e 30 de agosto, é a maior feira de mó-veis, decoração e design da América Latina, tanto em tamanho como em volume de vendas.

De acordo com a presidente da SC Design, Roselie Lemos, o intuito é mostrar e promover o design cata-rinense e proporcionar a exposição dos produtos das empresas do Esta-do. “Todos os produtos são projeta-dos por designers”, destaca.

Ela explica que, como fica muito caro para somente um empresário colo-car um estande na feira, a associação resolveu ter um espaço com quatro vistas, para ficar bem visível ao pú-blico. Assim, a SC Design oferece a possibilidade de empresários catari-nenses comprarem uma cota e expo-rem os produtos na feira. “Teremos um catálogo com todas as empresas e produtos que serão expostos, para entregar aos visitantes”, ressalta. Segundo ela, várias empresas irão lançar produtos, além de expor ou-tros que já são sucesso.

Uma das empresas que já confirmou presença no estande da SC Design é a Ceraflame, de Rio negrinho, que pro-duz panelas de cerâmica. A empresa catarinense vai lançar no mercado a

Luiz Minatti buscou referências europeias

Empresas de Santa Catarina vão participar da Gift Fair, maior feira de produtos para o lar e decoração da América Latina

linha Terrine e Duo, compostas por panelas da exclusiva cerâmica refra-tária, que é 100% atóxica e resisten-te a choques térmicos. Além da Cera-flame, as empresas Delin, de Indaial; Timberart, de Joinville; Arte Quadros, de Laurentino; Carolina Haveroth, de Joinville; entre outras, já confirma-ram presença.

Roselie diz que a associação está

participando da Gift Fair porque quer sediar a Bienal Brasileira de Design 2014. no ano passado, foi em Curi-tiba e, em 2012, será em Minas Ge-rais. Ela explica que para conseguir apresentar um projeto na bienal precisa ter outras apresentações prévias de design, por isso quer levar os produtos do Estado para a feira. “Queremos que em 2014 Santa Ca-tarina seja sede da bienal”.

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[ design ]

Durante a Gift Fair, também acontece um concurso de design, do qual Ro-selie faz parte da comissão julgadora e é a única do grupo que não é de São Paulo. na primeira fase do concurso, foram examinados mais de 300 pro-dutos, sendo escolhidos apenas 60 para a segunda fase.

Roselie conta que a SC Design tem planejamento estratégico e o maior objetivo é implementar o design de todas as categorias. “Como Santa Catarina tem muita indústria, fica mais fácil para desenvolver o design dentro das empresas, porém, no aqui ainda não existe a cultura de desig-ners dentro das indústrias, o que em outros estados já é comum”, ressalta.

A House & Gift Fair é a maior feira pro-fissional e dirigida de artigos para casa e decoração da América Latina. Seg-mentada em seis salões especializa-dos e dois espaços, reúne em apenas quatro dias toda a cadeia produtiva do setor, atraindo compradores qualifica-

dos de todos os estados brasileiros e de 51 países, que ativam contatos, es-treitam relacionamentos e geram ne-gócios. São mais de 1,3 mil empresas expositoras, entre fabricantes, impor-tadores e distribuidores, que apresen-tam moda, novidades e tendências.

A Associação Catarinense de De-sign, fundada em 2004, é uma organização sem fins-lucrativos, formada por profissionais, profes-sores, estudantes, instituições de

ensino, fomento e empresas pri-vadas ligadas ao setor de design gráfico, de moda, de interiores e de produto, entre outras especialida-des, em Santa Catarina.

Como instituição, a principal meta é fomentar a prática do design no Es-tado, além de fortalecer a indústria e a produção de bens de consumo com alto valor agregado.

Concurso

Gift Fair

SC Design

House & Gift Fair 27 e 30 de agosto Expo Center norte, em São PauloMaior feira de design da América Latina

Roselie Lemos preside a SC Design, que promove

o desenvolvimento do setor no Estado

Fotos Divulgação

Eduardo S

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[ jardinagem ]

Cercada de misticismo, esta planta rústica pode ser cultivada em vasos ou diretamente no jardim e requer pouca manutenção

A espada-de-São-Jorge é uma planta com aspecto bem característico, sen-do bastante utilizada em todo o mundo para ambientes internos e exter-nos. Ela se destaca também por exigir pouca ou nenhuma manutenção e pela sua resistência em diferentes condições.

A planta é herbácea, formada por rizomas, perene, sem caule, de 70 cm a 90 cm de altura, com folhas espessas. São cultivadas diversas variedades de folhas com margens creme-amareladas curtas e com manchas amareladas nas margens. Possui inflorescências longas, com flores brancas e pequenas, de importância ornamental secundária.

A espada-de-São-Jorge se desenvolve melhor quando plantada em locais à meia-sombra, mas tolera tanto o sol pleno quanto ambientes pouco ilu-minados. Apresenta boa resistência a solos áridos e ao calor tropical, bem como ao frio. Ela ode ser cultivada em vasos ou em grupos, formando bor-daduras ou mesmo para compor maciços.

Recomenda-se evitar excessos, pois, isso pode causar o apodrecimento da planta. O ideal é deixar a terra secar bem antes de regar novamente. Se for adubar, fazer somente uma vez ao ano. Assim que as raízes preencherem o vaso todo, é preciso fazer o replantio. A planta multiplica-se por divisão pelas raízes, ou também por estacas feitas das folhas, enterrando-se a base de pedaços de folhas.

Em todo

lugar

Nome popular: espada-de-São-Jorge; rabo-de-lagarto; língua-de-sogra

Nome científico: Sansevieria trifasciata var laurenttii

Família: Liliaceae

Origem: África

Para os esotéricos, a espada-de-São-Jorge faz parte de um grupo de sete ervas (mais arruda, guiné, alecrim, comigo-ninguém-pode, man-jericão e pimenteira) com poderes especiais. As folhas pontudas fa-zem a planta ser associada ao poder de cortar as energias negativas, a inveja, o olho-gordo, magia etc. Alguns dizem que espanta ela os maus espíritos. Segundo a crença, ao cortar as energias negativas, a erva atrai coragem e prosperidade.

Crença

A planta

Fotos Divulgação

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[ paisagismo ]

Cuidados essenciais para manter os jardins belos em todas as estações

não há dúvidas de que projetos resi-denciais com jardins ficam muito mais acolhedores com o uso de gramados, já que dão maior proximidade à na-tureza. Mas, estas plantas, que tem diversas linhagens, exigem cuidados diferentes em cada época do ano.

no Sul do Brasil, existem quatro espé-cies encontradas com maior facilida-de. Elas são a grama variegata, São Carlos, Esmeralda, Koreana, produzi-das e comercializadas por empresas especializadas. Ainda são conhecidos outros tipos, como Santo Agostinho, Batatais e Bermudas.

A escolha deve ser feita conforme a necessidade. Algumas são mais frá-geis perante outras, servindo apenas para locais com aspecto decorativo, que não são áreas passagens. Outras, com maior resistência, são colocadas exatamente em locais mais transita-dos e que servem ao lazer.

Silvana Ponath, da Gramados Pona-th, em Blumenau, explica que todas exigem atenção regular. no Inverno, é comum que gramado fique mais ralo, por causa da quantidade de chuva, ou a intensidade do frio que também prejudica o desenvolvimen-

to das plantas. Por isso, quanto mais sol, melhor; ao contrário do verão. As épocas de maior incidência solar tam-bém prejudicam, pois podem secar as plantas. Por isso, a irrigação e aduba-ção devem ser constantes.

Fixar objetos em cima de qualquer tipo de grama pode ocasionar a morte das plantas naquela região. O mesmo pode acontecer por falta de adubo, que enfraquece as raízes. Outro detalhe é a preparação do ter-reno, que para manter um gramado deve estar composto das terras bem preparadas.

um gramadoMeu reino por

Fotos Divulgação

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Grama São Carlos: de tonalidade escura, tem folhas largas e lisas. É tolerante com áreas sombreadas, locais frios e úmidos, mas tem pouca resistência à seca. Deve ser aparada constan-temente.

Grama Esmeralda: com folhas claras e de formato mais fino, alcançam de 15 a 20 centímetros. Com enraizamento fácil, forma um tapete uniforme que inibe o aparecimento de ervas daninhas. É resistente ao sol e pisoteios, podendo ser aplicada em áreas de passagem, playground e campos esportivos.

Grama Koreano: também conhecida como Japonesa ou gra-ma-veludo, não passa de 15 centímetros, com folhas macias e finas. não é resistente ao pisoteio e requer solo sempre aduba-do. Atingindo pouca altura, não exige muitas podas, mas trans-mitirá um aspecto feio se não for bem ornamentada.

Grama Variegata: com folhas em verde e branco, o gramado cria um formato diferente e bonito. Forma grandes marcações se utilizada com outro tipo mais escuro. Também deve rece-ber cuidados especiais e não é indicada para locais de grande tráfego.

Grande parte das espécies é comercializada em blocos, que es-condem a terra no mesmo momento e demoram pouco tempo para se unir, diferente da grama semeada, que terá um ciclo maior até crescer e fechar os espaços. Por isso, na hora de optar entre os dois modelos de aplicação, os blocos acabam tendo um melhor custo-benefício.

Variedades nas linhagens

No Inverno, é comum que o gramado fique mais ralo, por causa daquantidade de chuva, ou a intensidadedo frio, que também prejudica odesenvolvimento das plantas

Gramados Ponath

[email protected]

(47) 3334-1879

Mais informações

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[ museus ]

Fotos Daniel Zim

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A casa de Lindolf Bell mantém viva a história e costumes do artista

Os traços arquitetônicos das constru-ções da década de 1940 estão ex-pressos na fachada e interior da mo-rada dos pais de Lindolf Bell. Além de ter sido o cenário de grande parte da vida do casal de lavradores Theodoro e Amália Bell, foi também o refúgio dos filhos na infância, adolescência e início da vida adulta.

Situada no Bairro Quintino, em Timbó, a casa de alvenaria tem os aspectos construtivos oriundos da cultura dos imigrantes vindos da Europa. Com exceção da antessala e da cozinha, que ficam nas extremidades da casa, todos os cômodos possuem grandes janelas e pé direito alto. Internamen-te, o piso em madeira de lei tem a mesma aparência dos móveis em mogno. na área externa, as placas de cerâmica são separaras por espaço-sas fugas.

A mesma casa voltou a abrigar o fi-lho poeta na fase posterior ao fim do casamento com a artista plástica Elke Hering. Alí, Lindolf Bell se permitiu

viver revivendo, já que era saudosis-ta dos tempos que já não voltariam. Com o passar dos anos, Bell mante-ve a decoração, móveis e utensílios exatamente como os pais deixaram. Exemplo mais peculiar é o lavador da cozinha, que nunca ganhou uma cuba. no lugar, eram usadas bacias.

A varanda lateral, além de grande, sempre teve o frescor obtido da som-bra das grandes árvores do terreno. Era o local preferido de Bell para rece-ber amigos e fazer churrascos. Estes encontros eram constantes até o úl-timo mês de 1998, quando a cultura de Santa Catarina ficou órfã do poeta.

“Todas as coisas que me rodeiam são raízes. A jabuticabeira que deve ter quase 100 anos, a caramboleira, os baús, os móveis e todos os obje-tos antigos não são uma forma triste de memória mas uma afirmação de que, num crescimento espiritual, num crescimento humano não podemos jogar nada pela janela ou no lixo. não podemos jogar fora as raízes - elas

nos preservam e elas se preservam conosco, na memória ou dentro da terra, seja onde for, mas elas tam-bém nos projetam porque, à medi-da que elas se preservam na terra, elas crescem, fazem a gente crescer, como uma árvore. O homem é uma árvore que abriga amores, lembran-ças, outros seres, uma árvore que dá sombra e luz e é para isso que a gen-te nasceu, fundamentalmente. Isso eu aprendi, é claro, convivendo com meus pais e também com os vizinhos, que tinham maneiras semelhantes de viver e conviver, maneiras simples, mas definitivas” (texto de Lindolf Bell sobre a casa).

Daquela data em diante, a mesa da cozinha também deixou de receber o artista durante as refeições e o tra-balho, já que era nela, o local onde a antiga máquina de escrever era datilografada. As coleções de potes, em formatos de galinhas, e bules coloridos também deixaram de ser contempladas pelo último morador daquela casa.

um poetaO refúgio de

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A residência de número 902 da Rua Quintino Bocaiúva só passou a ser habitada novamente em 2002, mas com a intenção de torná-la histórica. “não houve mui-ta dificuldade de montar a história do poeta, pois ele já tinha o costume de regis-trar tudo. Bell matinha intactos até mesmo os receituários médicos. Sempre organizado com fotografias e a biblioteca”, conta a responsável pela Casa do Poeta, Alice Krueger Krieser.

Os únicos objetos resgatados e trazidos para a casa foram as pinturas antes exibidas na Galeria Açu-Açu, inaugurada em 1970, por Bell, Elke Hering e os amigos Péricles e Arminda Prade.

Além dos quadros, muitas fotografias são mantidas, assim como o acervo literário do próprio poeta e as brochuras que contêm as leituras preferi-das do antigo morador. Todos os troféus e honrarias presentes de-monstram tamanha importância de Lindolf Bell, que carregava e expunha em todos os locais por onde passava o orgulho de ser timboense.

Anexos à casa estão dois espaços. O Grão-Espaço Cultural, montado no rancho de madeira cons-truído junto ao projeto de alvenaria, que an-tes guardava as ferramentas de lavoura, foi reaproveitado para a realização de lançamentos, exposições culturais e recitais. Já o Espaço Arte Praça é um grande ambiente de poesia e arte a céu aberto. Ao longo do gramado, além de poemas fragmentados de Bell, existem obras de outros renomados artistas. Entre eles Elke Hering, Pita Camargo, Jayme Reis, César Otacílo, Lygia Rous-senq neves e Paulo Greuel.

[ museus ]

Vida eternizada

Aberta de terça-feira a domingo, das 8h30min

às 11h30min e das 13h30min às 17h30min

Grupos devem agendar antecipadamente

Ingreso - R$2,00 - estudantes, R$1,00

Telefone: (47) 3399-2074

Casa do Poeta

Fotos Daniel Zim

merm

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Depois da barriga

da mamãe, o quarto

do bebê deve ser o

lugar mais especial

do mundo.

Móveis e Decoração • EnxovalPuericultura Leve e Pesada • Confecção de 0 a 8 anos

Alameda Rio Branco, 287 - Centro - Blumenau - 47 3222 3600www.lojasschwanke.com.br Carinho em cada detalhe.

Fotógrafo - Cicero Viegas

Arquitetas Silvana Silvestree Sherlana Reis

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[ Gastronomia ]

Divulgação

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Emmanuel Bassoleil mostra como transformar cozinha em arte

Tato, olfato, visão, audição e paladar. Todos os sentidos entram em ação quando Emmanuel Bassoleil assume a cozinha. E o chef manipula os ingre-dientes com tamanha intimidade que até mesmo o sexto sentido é colocado a serviço da excelência.

O talento nato do francês que já rodou o mundo em busca de novos sabores e aromas foi amadurecido no Brasil, onde vive desde 1987. A segunda pátria, como ele qualifica, colocou no cardápio uma pitada de calor humano, ingre-diente indispensável no País tropical.

Em julho, os blumenauenses tiveram o privilégio de acompanhar de perto a arte que garantiu a Bassoleil diversos prêmios mundiais de gastronomia. O chef francês abriu o ciclo de pales-

tras e workshops da 1ª SC Gourmet – Mostra Brasileira de Queijos, vinhos e Delikatessen.

A receita escolhida pelo chef executivo do Hotel Unique e Skye Restaurante--Bar, em São Paulo, foi peculiar. Basso-leil aproveitou ingredientes e costumes da região para criar o cardápio que foi desenvolvido, passo a passo, na pre-sença de 40 profissionais, estudantes de gastronomia e jornalistas. O resulta-do foi um jantar saboroso, próprio para o Inverno, que não deixou dúvidas: Em-manuel Bassoleil é uma personalidade vibrante à frente de uma cozinha criati-va e impecável.

A entrada foi um ‘Toast’ de queijos com ervas e melaço com cerveja. Para harmonizar, o sommelier da Decanter,

Igor Maia, serviu Casa valduga Pre-mium Blush. O prato principal foi o Ri-soto de ‘vin Rouge’ com rúcula e mo-ela de pato. Harmonização com San Michele Tridentun. Como sobremesa, Sopa de frutas vermelhas com cassise de queijo mascarpone. Harmonização com Quinta de Santa Maria Portento.

Fundador da Associação Brasileira de Alta Gastronomia (Abaga) e autor dos livros ‘Uma cozinha sem chef’ (1994) e ‘Os sabores da Borgonha (2007)’, Bassoleil esbanja conhecimento na área. Mas, para quem ainda não teve a oportunidade de conhecer a obra ou visitar o Skye, em São Paulo, a Alto Pa-drão oferece a oportunidade de experi-mentar três receitas deliciosas que vêm com dicas do chef. Confira na próxima página!

excelênciaA serviço da

A 1ª SC Gourmet – Mostra Brasileira de Queijos, Vinhos e

Delikatessen, ocorreu de 21 a 24 de julho, na Vila Germâ-

nica, em Blumenau. O evento foi paralelo à 18ª Festitália.

A programação de palestras e workshops enogastronô-

micos ficou por conta do Senac/SC.

Mais informações

Daniel Zimmermann

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Entrada: “Toast” de queijos com ervas e melaço de cerveja

Prato principal: Risoto de “Vin Rouge” com rúcula e moela de pato

Sobremesa: Sopa de frutas vermelhas com cassise queijo marcarpone

Receitas do chef Emmanuel Bassoleil para 4 pessoas, com harmonização do sommelier Igor Maia

Ingredientes: 8 fatias de pão de forma (sem casca)200g de queijo parmesão ralado

100g de queijo emmental ou gruyere2 gemas de ovo100ml de cerveja suave1 colher (chá) de tomilho fresco picado 1 colher (chá) de alecrim fresco picado1 colher (café) de tabasco½ colher (café) de noz moscadaSal e pimenta do reino moída (a gosto)

Modo de Preparo:Misturar o parmesão com o emmental/gruyere e as gemas. Acres-centar, aos poucos, a cerveja, misturando bem até formar uma massa homogênea. Adicionar o tomilho, o alecrim e a noz moscada. Finalizar o tempero com o sal e a pimenta do reino moída. Deixar descansar. Montagem: Espalhar generosamente a mistura em cada fatia de pão e colocar em uma forma levemente untada. Levar ao forno a 180° e assar por 10 minutos (com grill, de preferência), até dourar. Cortar e servir quente. Melaço de cerveja (opcional):Deixar reduzir à metade 500ml de cerveja clara ou escura, com 150g de rapadura. Deixar resfriar e servir coma porção de ‘Toast’. Harmonização: Casa valduga Premium Blush. Para acompanhar os aromas do prato, o ideal é um vinho ou espumante intensos. O tinto pode ser utilizado, assim como um branco mais adocicado.

Ingredientes: 1 garrafa de vinho tinho300g de arroz arbóreo1 cebola roxa grande picada em pedacinhos finos50g de manteiga50g de queijo mascapone 1L de caldo de frango150g de moela de pato 150g de queijo coalho cortado em cubos pequenos100g de queijo parmesão ralado½ maço de rúcula1 taça de vinho branco secoSal e pimenta a gosto

Ingredientes: 500ml de vinho tinto130g de glaçúcar (açúcar de confeiteiro)1 canela em pau1 cravo da Índia500g de frutas vermelhas diversas (morango, framboe-sa, amora, mirtilo)2 colheres de sopa de queijo mascarpone 2 colheres de sopa de creme de leite1 copo de licor de cassisFolhas de hortelã ou alecrim para decoração

[ Gastronomia ]

Modo de preparo:Em uma panela, deixar reduzir 1/3 do vinho tinto. Reservar. Em outra panela, refogar a cebola na manteiga. Acrescentar o arroz e refogar por mais algum tempo em fogo moderado. Adicionar o vinho branco e deixar que se incorpore ao arroz . Alternadamente, acrescentar uma concha de caldo de galinha e uma concha de vinho tinto reduzi-do, mexendo, sempre, até chegar ao ponto de cozimento al dente. Quase no final, adicionar as moelas. Acrescentar o queijo coalho, o mascarpone, o parmesão e, por último, a rúcula. Misturar os ingredientes até obter uma consistência cremosa. Temperar com sal e pimenta. Servir.Harmonização:San Michele Tridentum. Uva teroldego, nativa do norte da Itália. O prato exige um vinho intenso, com potência e expressão, que enxugue o teor de gordura do prato.

Modo de Preparo:Em um liquidificador, bata as frutas vermelhas (reserve algu-mas para a decoração), a canela e o glaçúcar. vá adicionando, aos poucos, o vinho tinto. Finalize com o licor de cassis a gosto.Montagem:Divida a sopa em pratos fundos e coloque uma bola de queijo mascarpone (misturado com o creme de leite). Decore com hortelã ou alecrim e com uma fruta vermelha. Servir gelado. Harmonização:Quinta de Santa Maria Portento. O ideal é usar um vinho de altitude, tipo porto (adocicado). A adição de aguardente vínica confere um calor alcoólico que enxuga a suculência da sobremesa.

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[ gastronomia ]

A tradicional focaccia é uma massa de pão aberta, regada com azeite, sal grosso e alecrim

Clássico da cozinha

italiana

Divulgação

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A focaccia é um clássico da cozinha italiana e consis-te em uma massa de pão aberta, regada com azeite, sal grosso e alecrim. A tradicional massa é mais gros-sa que a pizza, com, no máximo, dois centímetros de altura, além de crocante por fora e macia por dentro. na Itália, é consumida tanto no desejum, quanto como aperitivo ou antepasto.

A receita é preparada em toda a Costa norte do Me-diterrâneo e ganha variações em cada região. Ela também foi batizada com os mais diferentes nomes: na França é fougasse; em Bolonha é schiacciata; e em Roma, Florença e algumas áreas da Itália Central é fi-tascetta.

De acordo com o sócio-proprietário da Baggio Pi-zzeria e Focacceria, Aloisio Selhorst, a focaccia é um tipo de pão rústico italiano consumido desde a época da Roma Antiga. Originalmente, era preparada para testar o forno que seria usado para o assado da ali-mentação principal, servido como entrada com vá-rios tipos de condimentos, legumes grelhados e em conserva.

Passada de geração em geração, logo a receita se tornou uma tradição em datas especiais e, hoje, em terras francesas e italianas, permanece sendo servi-da em casamentos, aniversários e festas religiosas, principalmente, o natal. Assim, a focaccia come-ça a se tornar protagonista de estabelecimentos gastronômicos em todo o mundo: as chamadas focaccerias.

Existem várias receitas de massa de focaccia, pois, em cada lugar que uma receita chega, acaba so-frendo modificações, mas, conservando as princi-pais características: massa grossa, regada com um bom azeite, sal grosso e folhas de alecrim, além de ser servida quente, recém tirada do forno.

A focaccia se tornou uma espécie de fast food, dis-ponível em restaurantes, padarias e casas especia-lizadas por toda a Itália. no Brasil, ganhou adapta-ção e pode ser servida com recheios variados.

Aloisio conta que na Baggio foi feita uma adapta-ção da focaccia tradicional. “Criamos a focaccia com recheio, ficando assim, dois discos de massas finas e crocantes e o recheio entre elas”, explica. “Com o sabor característico do alecrim e do azeite, este produto conquista as pessoas que não dispensam uma comida diferenciada e saborosa”, completa.

Há 12 anos servindo focaccia, a Baggio conta com 15 sabores especiais no cardápio e serve em dois tamanhos: média, com seis pedaços, e grande, com oito pedaços. “Pode-se comer a focaccia com garfo e faca ou com as mãos, como se fosse um sanduíche”, destaca Aloisio.

*A focaccia teve origem no Império Romano, com os povos do Norte da Itália, por volta de 1000 a.C.

*O nome focaccia vem do romano “panisfocacius” – Panis = pão; Focacius = lareira. Isso porque era assado nas brasas, sobre uma forma de barro.

*Segundo uma lenda, as mulheres dos navegadores preparavam uma variação acebolada da iguaria para os maridos se alimenta-rem durante as viagens e afastarem, devido ao forte sabor que im-pregnava na boca, outras mulheres em portos e cidades.

Curiosidades

Eduardo Sofiati

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Focaccia com recheioINGREDIENTES

• Massa normal de pão ou pizza

• Azeite

• Sal grosso

• Alecrim

Modo de preparo

Pegue a massa de pão ou pizza e divida em duas bolinhas médias e deixa crescer. Depois, amasse cada bolinha em for-mato de disco, como se fosse uma pizza bem fina e deixa crescer mais um pouco. Coloque azeite sobre uma das mas-sas e depois a outra metade sob a massa com azeite. Por cima, coloque o sal, alecrim e o azeite e leve para pré-assar.

Depois de pré-assada, tire a parte de cima da massa e coloque o recheio de sua preferência, como presunto, mussarela, frango, catupiry, tomate, entre outros. Leve ao forno novamente por alguns minutos, retire e coloque a tampa (outra metade da massa pré-assada) e leve novamente ao forno somente para aquecer.

Pronto! A focaccia já pode ser servida.

[ gastronomia ]

Processo simples e rápido garante a produção da focaccia, um clássico

da cozinha italiana que ganha diferentes versões mundo afora

Fotos Eduardo Sofiati

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[ Cervejas ]

Evento consolida a cidade como referência em bebidas de qualidade superior

São inúmeras as variações de uma be-bida milenar que historicamente já é apreciada há, pelo menos, 4 mil anos a.C. pelos sumérios, egípcios e meso-potâmios. Com ingredientes simples como água, malte e lúpulo, hoje, a cer-veja é consumida e preparada em vá-rias partes do mundo. Quem domina o mercado desde 2002 é a China, com uma produção média de 40 bilhões de litros por ano. no Brasil, o mercado cer-vejeiro vem crescendo gradualmente e, em 2010, a produção recorde de 12,6 bilhões de litros fez o País desbancar a Alemanha e sair do quarto para o

terceiro lugar na produção mundial, ficando atrás do segundo colocado, os Estados Unidos.

Em Santa Catarina, uma das contribui-ções da cultura germânica que está ar-raigada no povo é o gosto pela cerveja. Blumenau, por exemplo, além de sediar a segunda maior festa do chope no mundo, a Oktoberfest, também abri-ga o único Museu da Cerveja do Bra-sil. Soma-se, ainda, o fato de a região contar com nove cervejarias artesanais. Diante disso, o Parque vila Germânica passou a promover, no ano passado, o

Festival nacional da Cerveja. A próxima edição está marcada para 17, 18 e 19 novembro.

A primeira edição do Festival da Cerveja ocorreu em 2005, no antigo Pavilhão A da Proeb, intitulado, na época, como o 1º Grande Festival Brasileiro da Cerve-ja, tendo a participação das cervejarias artesanais de Blumenau e região, foi organizado por uma empresa contra-tada pela Prefeitura.

Depois de cinco anos, o Parque vila Germânica realizou novamente o

em BlumenauFestival Brasileiro da Cerveja

Banco de im

agem

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Page 83: Alto Padrão - Ed. 47

na edição deste ano, o público terá à disposição, além das cervejarias arte-sanais de todo o Brasil e as palestras sobre cerveja e gastronomia, uma feira com equipamentos, insumos e matéria--prima para a produção da bebida. Os palestrantes serão consultores do setor cervejeiro, proprietários de cervejarias artesanais e biersommeliers.

A diretora de Promoções do Parque vila Germânica conta que uma das mudan-ças deste ano é o aumento de estandes no Setor 2, local onde será realizado o festival. “Ampliamos a participação de

cervejeiros e cervejarias, ampliamos os pontos gastronômicos de quatro para seis, incluindo a participação de mais um bar cervejeiro de São Paulo, o Me-lograno; abrimos para a participação de equipamentos, insumos e afins”, explica Cristina Miranda.

Para esta edução, o público esperado pela organização é de 20 mil pesso-as. O ingresso custará R$ 10,00 cada dia e poderá ser comprado no local do evento. Confira na próxima página alguns nomes que já estão confirma-dos para o festival deste ano.

Atrações para 2011

evento, que passou a ser chamado de Festival Brasileiro da Cerveja.

Em 2010, o festival realmente to-mou maiores proporções e teve abrangência nacional. A vinda de 25 cervejarias, quatro importadores e 16

cervejeiros caseiros de todo o Brasil, além do Frangó Bar, uma casa de São Paulo que é conhecida por sua carta de cervejas com mais de 300 opções e a famosa coxinha de frango, fez do festival um sucesso nos três dias de realização.

Além de todas as cervejarias disponí-veis, as 11 mil pessoas que visitaram o evento puderam se inscrever em palestras com nomes reconhecidos nacionalmente no ambiente cerve-jeiro, como Edu Passarelli, que falou sobre a harmonização.

Quem quiser se inscrever nas palestras

ou obter mais informações sobre o festi-

val pode acessar o site oficial do evento:

www.festivaldacerveja.com.

Um concurso de cervejas artesanais será

realizado dentro do festival com organiza-

ção da Associação dos Cervejeiros Artesa-

nais de Santa Catarina (Acerva - SC).

O festival será na Vila Germânica, nos dias

17, 18 e 19 de novembro.

Mais informações

Eraldo Schnaider / Divulgação

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[ Cervejas ]

Paulo Shiaveto

Engenheiro de Produção – Universidade de São Paulo

Mestre Cervejeiro - Louvain-la-neuve (Bélgica)

Consultor técnico na área de (engenharia, projeto e soluções em qualidade, produtivi-

dade e desenvolvimento de produtos)

Consultor assistente de Cara Technology (empresa inglesa de tecnologia na área de

processos cervejeiros)

Marcelo Carneiro da Rocha

Proprietário da Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP)

Werner Emmel

Profissional formado em Weihenstephan (Alemanha)

Proprietário da WE Consultoria

Cilene Saorin

Mestra Cervejeira - Universidad Politécnica de Madrid - Escuela Superior de Cerveza y

Malta (Espanha)

Sommelier de cervejas - Doemens Akademie (Alemanha)

Presidente, desde 2004, da Associação Brasileira dos Profissionais em Cerveja e Malte

Ronaldo Morado

Autor do livro Larousse da Cerveja

Horários do Festival 2011

Dia 17/11 Quinta-feira - 19h às 1h

Dia 18/11 Sexta-feira - 19h às 1h

Dia 19/11 Sábado - 12h às 1h

Local: Setor 2 do Parque vila Germânica

Site do evento: www.festivaldacerveja.com

Palestras agendadas

Banco de im

agem

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[ design AP ]

Árvore Azul Bugstudium

A árvore com LED é uma peça de impacto e efeito visual criada pelo blumenauense Bugstudium para Kleiner Schein. Ela pode ser usada sobre a mesa para iluminar suavemente uma refei-ção especial, em aparadores ou mesinhas de canto, com os mais variados estilos

Poltrona ícone do design Tok&Stok

Ícone do movimento artístico De Stijl por ser uma das primeiras formas de explorar os pensamen-tos do movimento em três dimensões, a poltrona Red Blue, hoje exposta no MoMA, de nova Iorque, foi criada em 1917 por Gerrit T. Rietveld. Azul, vermelho, amarelo e preto fazem parte da prin-cipal paleta de cores utilizada pelos artistas do movimento. É uma poltrona com estrutura em madeira maciça (jequitibá) e assento/encosto em compensado multilaminado, com acabamen-to em pintura. Custa R$ 1.675,00 na Tok&Stok.

Utilitários e

confortáveis

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Saca-rolhas Tramontina

O saca-rolhas assinado pelos irmãos Humberto e Fernando Campana, expoentes do design contemporâneo mundial, faz parte da linha Tramontina De-sign Collection. A peça, produ-ção artesanal em aço inox, evi-dencia linhas leves e elegantes. O produto foi desenvolvido para ser o ícone máximo da marca vinhos do Brasil e Wines From Brazil.

Torneira hi tech

Doro Design

Uma torneira elétrica com visual moderno e interface touchscreen cai bem nos melhores banheiros. Essa é a proposta do designer Steffano Ollino, da Doro Design, que apresentou um conceito cha-mado The Sunrise Faucet. A tor-neira se assemelha a uma onda, com as laterais cromadas e tons de preto na parte superior. A interface de acesso é completa-mente touchscreen. Tanto para ligar ou desligar, quanto para regular a temperatura da água, o controle é feito com um leve des-lizar do dedo sobre o símbolo cor-respondente. Os botões são invi-síveis, iluminados por LED apenas quando o usuário toca sobre a função. O modelo ainda não está disponível comercialmente.

Luminária chaleira Imaginarium

Seguindo a tendência de luminá-rias que são em forma de outras coisas e objetos, a luminária cha-leira é mais uma opção divertida e moderna. Mede 22 cm de altu-ra por 23 cm de largura. Sai por R$ 84,90 na Imaginarium.

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[ clic Alto Padrão ]

Molhe da

Barra SulBalneário Camboriú entre o rio e o mar

Fotos Divulgação

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Balneário Camboriú é referência turística para todo o País. O jei-to metropolitano da cidade, que ainda não chegou aos 50 anos, envolve um grande mercado imobiliário que cresce a cada dia, principalmente na parte mais movimentada, onde a beleza natural está em quase sete qui-lômetros de extensão da Praia Central.

Quem gosta de apreciar a bela paisagem formada pelos ar-ranha-céus construídos pelos homens e as maravilhas da na-tureza de um ângulo diferente, encontra na Barra Sul, o molhe construído na extremidade da Avenida Atlântica, com 452 me-tros de extensão.

Inaugurada em 2006, a obra logo tornou-se mais um dos cartões-postais da cidade. O piso totalmente decorado com desenhos da fauna marinha, como robalos, siris e cavalos--marinhos, embeleza a ca-minhada de quem prefere o conhecer por terra, ou a visão de quem vê a obra do alto, do teleférico ou em voos de heli-cóptero ou parapente.

A visitação pode ser feita em qualquer horário, já que o pro-jeto conta com iluminação de todo o percurso, onde também existem bancos ao dispor de quem quer passar mais tempo por ali contemplando as bele-zas da cidade.

O ponto final do molhe marca também o encontro das águas do Rio Camboriú com o mar, lo-cal de passagem de pequenas embarcações de pesca e tam-bém dos grandes barcos de passeio que ficam ancorados em marinas localizadas na foz do rio.

O amanhecer, com o belíssimo nascer do sol, ou o anoitecer, com a chegada da lua e as mi-lhares de luzes que se acen-dem por toda a orla de Balne-ário Camboriú, são momentos que ficam eternizados na me-mória de qualquer pessoa. Se esses fenômenos forem vistos a partir do molhe da Barra Sul, melhor ainda.

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[ AP indica ]

.LANTERNA

Inox e vidro

R$ 752,00 a peça

.POLTRONA

De um lugar, giratória eestofada com chantung

R$ 1.680,00

.CAIXA DECORATIVA

De madeira e com duaspeças de tamanhos diferentes

R$ 125,00

.Inter Design – www.interdesign.com.br – (47) 3222-0045

.VASOS

Conjunto de vasos decerâmica marrom, com quatropeças de diferentes tamanhos

R$ 330,00

.PORTA-RETRATOS

Conjunto de porta-retratos preto com cristal, com três peças de diferentes tamanhos

R$ 254,00

do vaso ao lustre com estilo

.BOLAS DECORATIVAS

De resina

R$ 30,00 cada

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Page 92: Alto Padrão - Ed. 47

[ AP indica ]

.RELÓGIO DE PAREDE

Em formato dequadro de madeira

R$ 330,00

.QUADRO

Em formato de casinha de madeira e com ursinhas de pelúcia

R$ 875,60

.TORRE

Enfeite de madeira

R$ 209,00

.PORTA-HIGIENE

De madeira cortado com laser. Contém uma cesta e dois potinhos

R$ 307,50

.Schwanke Baby & Kids – www.schwankebabyandkids.com.br – (47) 3222-3600

.LIXEIRA

De madeira e com laço rosa de strass

R$ 253,00

.ABAJUR EM FERRO

Com duas cápsulas de lâmpadas e letra do nome da criança bordada no meio

R$ 517,00

.ANJO

De madeira com oração do Santo Anjo do Senhor nas asas

R$ 187,00

.PORTA-RETRATO

De couro

R$ 108,65

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.EMBUTIDO PRISMA LUX

Com fundo branco ou pretoem formato redondo

R$ 26,00

.EMBUTIDO DANTE

Em cor preta ou branca, no tamanho 34 x 34 centímetros

R$ 500,00

.BELEMO

Em preto acrílico e ristais swarovski

R$ 2.560,00

.Q Iluminação – qiluminacao@qiluminacao – (47) 3329-0444

.LUSTRE DE CRISTAL

Com 12 braços, na cor fumê

R$ 4.000,00

.LUSTRE DE CRISTAL

Com 55 braços

R$ 21.000,00

.MOON GLASS

Imita uma lua e foi premiado em um concurso internacional, o IF Design

R$ 1.100,00

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Page 94: Alto Padrão - Ed. 47

[ Agenda AP ]

Cursose eventos5ª Projetar

Projetar é um campo de conhecimento ou um caminho para o conhecimento da arquitetura? A 5ª Projetar abrirá espaço para discutir a pro-dução arquitetônica e urbanística contempo-rânea no Brasil, envolvendo profissionais inte-ressados em colocar trabalhos e pesquisas em análise de professores da EA/UFMG.

+ informações• Quando: 25 a 28 de outubro de 2011• Onde: Universidade Federal de Minas Gerais (Pampulha)• Telefone: (31) 3409-8820• Site: www.mom.arq.ufmg.br/vprojetar

ExpoGarden

Um ambiente ideal para conhecer, vi-venciar e estar por dentro dos lança-mentos e tendências de paisagismo, jardinagem, lazer e floricultura. A Fia-flora ExpoGarden é a principal da expo-sição da América Latina, que neste ano comemora 14 anos.

+ informações• Quando: 22 a 25 de setembro de 2011• Onde: Anhembi (São Paulo)• Telefone: (11) 3845-0828• Site: www.expogarden.com.br

Boomspdesign

Tudo o que há de novo está presente na Boomspde-sign. Evidencia a transversalidade entre arquitetu-ra, design e arte e seu impacto nas novas formas de tecnologia, consumo e comportamento. voltado para designers, arquitetos, publicitários, empresários, lo-jistas e meio acadêmico, envolvendo grandes nomes da cena nacional e internacional em uma programa-ção com palestras, workshops, lançamentos editoriais e exposições.

+ informações• Quando: 29 de agosto a 2 de setembro de 2011• Onde: Centro Universitário Belas Artes / D&D Sho-pping (São Paulo)• Telefone: (11) 3845-0828• Site: www.boomspdesign.com.br

Cut & Paste

O Cut & Paste é um torneio de global de design digital que ocorre nas mais importantes capitais do mundo. Porto Alegre terá o evento focado na categoria 2D que serão avaliados por um júri que tem como inte-grantes os profissionais experts da área. Assistindo ou competindo, o evento é emocionante. Um dia com muito informações em palestras, competição nas batalhas e um festa pra você não esquecer.

+ informações• Quando: 3 de setembro de 2011• Onde: DC Artplex (Porto Alegre)• Telefone: (51) 3207 8463 - (11) 5041 5707• Site: www.ideafixa.com/cutandpaste/poa

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