alto padrão - ed. 48

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EXPLOSÃO JARDINS DE CORES NOS [ projeto residencial ] [ arquitetura ] CLÁSSICO BLUMENAU NO PALAZZO REDE DE LOJAS E CONTEMPORÂNEO LANÇA CONCEITO PARA [ paisagismo ] #48 set/out.11 R$ 11,90

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Revista Alto Padrão. Voltada ao público de decoração, arquitetura e design de Blumenau e região. Produzida pela Mundi Editora - Blumenau/SC.

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Page 1: Alto Padrão - Ed. 48

EXPLOSÃOJARDINS

DE CORES NOS

[ projeto residencial ][ arquitetura ]

CLÁSSICObLumENau

NO PaLaZZOREDE DE LOJaSE CONTEmPORÂNEOLaNÇa CONCEITO PaRa

[ paisagismo ]

#48

set/out.11 R$ 11,90

Page 2: Alto Padrão - Ed. 48

saccar

o.com

.br

Em 70 lojas no mundo.Av. do Estado, 4770 - sala 1 - Casa Hall ShoppingBairro dos Estados - Balneário Camboriú - SCFone 47 3241 6563

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saccar

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Em 70 lojas no mundo.Av. do Estado, 4770 - sala 1 - Casa Hall ShoppingBairro dos Estados - Balneário Camboriú - SCFone 47 3241 6563

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Em 70 lojas no mundo.Av. do Estado, 4770 - sala 1 - Casa Hall ShoppingBairro dos Estados - Balneário Camboriú - SCFone 47 3241 6563

Page 4: Alto Padrão - Ed. 48

Depois da barriga

da mamãe, o quarto

do bebê deve ser o

lugar mais especial

do mundo.

Móveis e Decoração • EnxovalPuericultura Leve e Pesada • Confecção de 0 a 8 anos

Carinho em cada detalhe.Alameda Rio Branco, 287 - Centro - Blumenau - 47 3222 3600

www.lojasschwanke.com.br

Arquitetas:Silvana Silvestre e Sherlana Reis

Fotógrafo:Cicero Viegas

Depois da barriga

da mamãe, o quarto

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lugar mais especial

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Page 5: Alto Padrão - Ed. 48

Depois da barriga

da mamãe, o quarto

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lugar mais especial

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Móveis e Decoração • EnxovalPuericultura Leve e Pesada • Confecção de 0 a 8 anos

Carinho em cada detalhe.Alameda Rio Branco, 287 - Centro - Blumenau - 47 3222 3600

www.lojasschwanke.com.br

Arquitetas:Silvana Silvestre e Sherlana Reis

Fotógrafo:Cicero Viegas

Depois da barriga

da mamãe, o quarto

do bebê deve ser o

lugar mais especial

do mundo.

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[ editorial ]

Ah, a Primavera!

[ expediente ]

a Primavera chegou no Hemisfério Sul e, com ela, a inspiração das cores e aromas. É a época em que os jardins estão mais floridos e alegres, transpiram felicidade e desejos. mas, para se ter um jardim as-sim não podemos contar somente com a disposição da natureza. É preciso pla-nejamento, execução correta e boa ma-nutenção. Por isso, nossa reportagem de capa traz esclarecimentos importantes do engenheiro agrônomo Fábio Luebke sobre como criar e manter uma área de lazer e contemplação em casa. E a pai-sagista ana Holzer apresenta projetos sofisticados de pequenos e grandes jar-dins, seja em casa ou em grandes con-domínios.

ainda de carona com a Primavera, a edi-ção traz a beleza do ipê-roxo, a árvore--símbolo de blumenau, que nesta época costuma ornar as ruas da cidade. E, para despertar a vontade de ter um contato mais íntimo com a natureza, mesmo em quem mora em pequenos aparta-mentos, trazemos um passo a passo de como cultivar temperos em floreiras.

O design de interiores aparece em peso com duas reportagens de balneário Camboriú. a primeira delas apresenta os apartamentos em estilo clássico e contemporâneo do Palazzo Del maré,

assinados pala arquiteta Suâmi Pedrollo. a outra traz os 14 ambientes especial-mente projetados por 22 profissionais para a mostra 4 Elementos. até dezem-bro, os espaços estarão abertos a visita-ção, mostrando as tendências atuais.

Nossa equipe também percorreu lojas especializadas para mostrar os princi-pais tipos de persianas disponíveis no mercado, qual a melhor aplicação de cada um deles e dicas de manutenção. Outras três reportagens apresentam importantes ações urbanísticas: a revi-talização de Puerto madero, na capital argentina, que transformou uma área decadente no bairro mais pujante de buenos aires; o projeto para uma praça pública doado pelo escritório PJV arqui-tetura para a Prefeitura de Corupá; e as passarelas que fazem a ligação da ave-nida com a praia de Navegantes sem prejudicar a vegetação de restinga.

Esses são apenas alguns dos temas que recheiam mais essa edição da revista alto Padrão, que traz ainda reportagens sobre projeto comercial, gastronomia, harmonização de vinhos e cervejas e muito mais. boa leitura!

Sidnei dos SantosEditor-Executivo

boa leitura!

CONSELHO EDITORIAL

amanda marques, amauri alberto buzzi, Ân-gela Ferrari, Carla C. back, Daniela P. Garcia, Danielle Fuchs, Jorge Luiz Strehl, margareth Volles, maurilio bugmann, Odete Campestri-ni, Patrícia Serafim, Sidnei dos Santos, Silva-na Silvestre e Valter Ros de Souza

/Editor-Executivo: Sidnei dos SantosPalavra Escrita Ltda. mE [email protected]/Reportagem: Cleiton Schlindwein, Francielle de Oliveira, Iuri marcelo Kindler /Gerente de Arte e Desenvolvimento: Rui Rodolfo Stü[email protected]/Diagramação:Tiago de Jesus e Fabiano b. Linares/Projeto Gráfico: Ferver Comunicaçãowww.ferver.com.br/Foto de Capa: banco de imagem/Editora-Chefe: Danielle FuchsFuchs Editorial Ltda. [email protected]/Gerente Geral Comercial: Cleomar [email protected]/Gerente Comercial: Eduardo [email protected]

/Diretor-Executivo: Niclas [email protected]

/Circulação: circulaçã[email protected]

/Sugestão de pauta: [email protected]

/TIRAGEM: 3.000 exemplares/TIRAGEM VIRTUAL: 50.000 exemplares

Apoio:

facebook.com/mundieditora

www.mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

Divulgação

Jardim de uma residência em Jaraguá do Sul, projetado pela paisagista ana Holzer

Page 13: Alto Padrão - Ed. 48

Faça umorçamento

conosco!

R. Frei Estanislau Schaette, 329 - Água Verde - Blumenau - [email protected]

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[ sumário ]

24 [ projeto comercial Loja da DVA lança padrão nacional

32 [ banheiros Sistema a vácuo gera economia de 30%

38 [ revitalização O bom exemplo de Puerto Madero

42 [ patrimônio Imóveis do Vale despertam interesse nacional

46 [ urbanismo Projeto em favor do convívio social

48 [ urbanismo Passagem sobre a restinga

50 [ sustentabilidade A aplicação da madeira plástica

52 [ lazer A versatilidade das tendas

66 [ tecnologia laminados livres de fungos e bactérias

34 [ residencialClássico e contemporâneo no mesmo projeto

56 [ tendênciasMostra 4 Elementos valoriza o design de interiores

28 [ decoração Persianas são funcionais e ajudam na composição

Divulgação

Divulgação

Divulgação

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Page 15: Alto Padrão - Ed. 48

68 [ paisagismo Ipês-roxos colorem as ruas

70 [ jardinagem Tempero fresco mesmo em apartamentos

78 [ gastronomia O sabor inigualável das trufas

82 [ gastronomia Arroz envelhecido

84 [ vinhos Sabores especiais para o Verão

86 [ cervejas Cores e aromas da Oktobesfest

90 [ design AP92 [ clic AP94 [ AP indica Catedral de Florianópolis

98 [ agenda AP

74 [ museusAs formas perfeitas de Erwin Curt Teichmann

16 [ jardins Primavera, flores e projetos sofisticadosD

aniel Zimm

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[ especial ]

O planejamento e a manutenção correta garantem a harmonia de um jardim

Fotos Banco de im

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f loridosPara um jardim bonito e florido é preciso planejamento, desde a adubação, poda e limpeza, até cuidados diários, como irrigação e incidência de luz

a estação mais florida do ano é a Pri-mavera, quando a folhagem de árvo-res e arbustos se renova e nascem as flores. mas, para se ter verde em casa o ano todo é preciso planejamento. Com pequenos cuidados, conhecimen-to técnico sobre épocas de floração e a incidência de luz necessária, água e nutrientes em quantidades adequadas, todos podem ter um jardim lindo e es-tar próximos da natureza.

O agrônomo e paisagista Fábio Lüe-bke explica que o fim do Inverno e iní-cio da Primavera é a época ideal para adubação, pois é nesse período que o metabolismo das plantas está em ple-no funcionamento. “Não adianta fazer adubação química no Outono/Inverno pois o mesmo será lixiviado pela chuva e não será aproveitado pelas plantas. a ajuda, nesses casos, deve ser dada quando a planta mais necessita.

Importante salientar que sem uma aná-lise de solo fica difícil determinar as ne-cessidades químicas das plantas. Como este é um procedimento que necessita de análise técnica, a sugestão do agrô-nomo é a utilização de compostos or-gânicos, que não agridem tanto o meio ambiente. Esterco de galinha, torta de mamona, farinha de osso e húmus de minhoca ajudam na disponibilização de nutrientes para o florescimento e cres-cimento das plantas perenes, forrações, arbustos, trepadeiras, árvores frutíferas e floríferas. É nesta época que se faz também a poda e a limpeza dos jar-dins. “O ideal é fazer isso em dias secos, pois a água pode ser transmissora de doenças para as plantas”, orienta.

Jardins mais

Cuidados com a qualidade do solo são fundamentais para um jardim florido

Ele explica que a adubagem com NPK 6-1812 mais micronutrientes, que devem ser incorporados ao solo, é o recomendado para flores de época. “Os macronutrientes são aqueles que as plantas precisam em maior quanti-dade, já dos micronutrientes elas pre-cisam em menor quantidade, porém, tanto macro como micronutrientes têm funções importantes e específicas para as espécies vegetais. É semelhante ao metabolismo humano”, compara.

“a Primavera tem clima mais ameno e é a melhor época do ano para as flores, porque não está calor e nem frio exces-sivo”, diz o agrônomo. É nesta estação que ocorre a floração da maioria das espécies.

O agrônomo sugere adubações especí-ficas para as diferentes espécies. “Para

as flores de época, o ideal é a utilização de adubos químicos específicos, que apresentam um rápido resultado; para árvores e arbusto, pode ser feita uma adubação orgânica; para gramados, dependendo do estado, a utilização de um adubo químico com micronutrien-tes é essencial para uma rápida recu-peração. a quantidade varia do tipo de adubo utilizado, além da quantidade de água que, dependendo da planta e local, pede irrigação específica. “a adu-bação química é absorvida de imediato pelas plantas e a orgânica é absorvida aos poucos, mais lentamente”, afirma.

as flores que nascem no Inverno e Pri-mavera são o amor-perfeito, impatiens, beijinho, boca-de-leão, begônia e lobé-lia-azul. Na Primavera e Verão pode-se encontrar torrênia, onze-horas, sálvia, tagetes e gazânia.

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Page 18: Alto Padrão - Ed. 48

amor-perfeito é uma das espécies que ajudam a dar um colorido todo especial nos canteiros dos jardins

Poda das árvores

As árvores frutíferas necessitam de podas, assim ficarão mais saudáveis para acolher os frutos.

Mas tome cuidado para não fazê-la durante o Inverno intenso, pois as incisões podem secar, caso a

temperatura caia. Use ferramentas apropriadas para obter um bom resultado e realizar com mais

facilidade o trabalho.

Cercas vivas

A forma de obter uma boa aparência para as cercas vivas começa com os podadores. A vegetação, que

torna a paisagem mais harmoniosa, deve ser preferencialmente cortada durante o Inverno ou início

da Primavera.

Vasos

Plantar flores, frutas e legumes em vasos ou floreiras, além de ser uma forte tendência de jardina-

gem, é a melhor opção para se ter um espaço bem colorido e atraente, mesmo para quem vive em

casas menores ou em apartamentos. Você também pode abusar nos formatos, tamanhos e cores dos

vasos, alinhando esse item ao restante do design do jardim.

Manutenção

A manutenção de espaços verdes é uma atividade necessária para deixar o jardim sempre bonito ao

longo das diversas estações. Trabalhos de corte, poda, mobilizações do solo, fertilizações de fundo e

de cobertura são necessários para manter a vida e beleza dos jardins. Mas, após essas atividades, é

preciso manejar os resíduos, que podem ‘sufocar’ as plantas e gramados, além de deixar um aspecto

de abandono.

Jardim personalizado

Depois do tempo disposto para a manutenção do jardim, é hora de curtir esse espaço relaxante. Além

de flores e fragrâncias, a tendência é a criação de um espaço com algumas cadeiras, pufes, chaise

longues, uma mesa de apoio e iluminação adequada para desfrutar bons momentos de descanso.

Preparação do jardim para a Primavera

Fábio Luebke Luebke Garten(47) 3329-1942www.lubkegarten.com.br

Daniel Zim

merm

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Banco de im

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[ especial ]

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Page 19: Alto Padrão - Ed. 48

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Endereço: Rua 7 de setembro 1069, sl.3 - Centro, Blumenau-SC.

47.3322.1999 . 47.3326.0536

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De acordo com a paisagista ana Hol-zer, um jardim bem planejado nasce da análise de vários fatores: local, ensolação, vento, clima e também gosto e necessidades da pessoa. a partir disso, forma-se um conceito, uma linha de diretrizes para o proje-to paisagístico. “boa leitura humana com questões objetivas e definições estéticas e funcionais é ponto impor-tante no planejamento”, ressalta.

O levantamento topográfico bem elaborado, cronogramas de obra e implantação e uma equipe de jar-dineiros com experiência bem coor-denada são ferramentas fundamen-tais para implantação precisa de um projeto.

Para montar um canteiro bonito, é

preciso observar o espaço a ser tra-balhado, como varandas, jardins, flo-reiras ou canteiros, compondo com as cores e texturas do ambiente. Também é preciso considerar o pano de fundo, como muro, vidro ou espa-ço aberto, altura das plantas selecio-nadas, nutrição, rega e escolha até dos perfumes das flores.

ana comenta que os projetos prio-rizam beleza, porte, facilidade de adaptação e manutenção. “as pal-máceas, de forma geral, são de fácil trato. Já as bromélias, liliáceas, Lírios, cercas-vivas de viburno, murthas, podocarpus e impatiens híbridas têm intenso florescimento no sol e na sombra. O brasil é riquíssimo em espécies, não sendo difícil compor”, ressalta.

É preciso planejar para ter bom resultado

Palmeiras caracterizam o projeto paisagístico do brava Home Resort

Oficina 3D

Paisagista Ana HolzerAna Holzer Projetos e Planejamento(47) 3323-6223 www.anaholzer.com.br

Divulgação

[ especial ]

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Ana

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Ana

Hol

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Este jardim parece um parque, não só pelo tamanho,

mas também pelo conceito. O projeto original foi feito

há 12 anos, com caminhos para andar, correr, curtir e

contemplar. Este espaço foi reformado para receber

uma academia e novos jardins. Pensou-se em pratici-

dade, beleza e ousadia. O antigo campinho foi transfor-

mado em um boulevar central com grandes palmeiras-

-phoenix, ciccas e delicadas lavandas. Flores perenes

como hemerocalis, rosinhas-de-Santa-Rita e lantanas

mistas, para atrair polinizadores, formam maciços colo-

ridos por debaixo do bosque que margeia o rio.

Residência em Jaraguá do Sul

Para ana Holzer, o brava Home Resort foi um incrível desafio paisagístico. a maior

parte do jardim encontra-se sobre uma laje de 38 mil m². Este fato requer enorme

cuidado na escolha das espécies, porte e adaptabilidade ao solo de 1,20 metros

de profundidade. Ventos com maresia, drenagem, irrigação e mais uma série de

itens técnicos precisam ser observados. Palmáceas, árvores, arbustos e forrações

compõem o ambiente com espelhos d’água, riachos, lagos zen, piscinas e jogging.

O conceito de sustentabilidade é fundamental e permeia todo projeto – compos-

tagem, reuso da água, coleta de água da chuva, estufas de produção e reprodução,

bem como a conservação da mata de restinga das áreas de preservação permanen-

te. uma área de lazer, conforto, modernidade e beleza. assim, pessoas, pássaros e

pequenos animais podem conviver em harmonia.

Brava Home Resort

O conceito do projeto paisagístico Costão da barra, em

balneário Camboriú, é exuberância de porte e das es-

pécies. a curva parede da entrada foi espelhada dando

sofisticação ao paisagismo. a área contempla poucas

espécies com boa adaptabilidade e baixa manutenção.

Espelhos d’água com carpas e plantas aquáticas, pal-

máceas de grande porte e forrações perenes, como a

gardênia, compõem com vasos, mobiliário e iluminação

as áreas de estar próximas à piscina.

Costão da Barra

Pelo tamanho e conceito, este jardim residencial lembra um parque

Oficina 3D

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Page 22: Alto Padrão - Ed. 48

[ especial ]

Este jardim tem menos de 100 m² e está no ter-

ceiro andar de um prédio. Este fato tornou o pro-

jeto muito observado e admirado. No local, cres-

cem palmeiras de porte médio entre lago e riacho

com pequena queda d’água, deck de madeira e

gazebo, lembrando estilo balinês. a saúde da

água é garantida pelo filtro biológico, que permi-

te a utilização de peixes e plantas aquáticas. Foi

utilizada também iluminação indireta, mobiliário

confortável e piso de tijolo refratário adornado

com mosaico italiano para sofisticar o jardim.

Gazebo

Este projeto, ainda em implantação, foi desenvolvido originalmente para pouco entorno. a

casa grande pedia ajustes no projeto arquitetônico interno com olhar holístico, trazendo

o jardim para dentro e a casa para fora. Foi alterado o lugar do elevador, que se tornou

panorâmico, desfrutando a vista junto ao grande pano de vidro original. a suíte do casal

ganhou uma sala de banho com jardim, pérgola e painel verde espelhado, onde se pode

tomar café da manhã embaixo do cheiroso jasmim. Os clientes concordaram em adquirir

mais áreas, o que possibilitou um paisagismo mais exuberante, com palmáceas nativas

e exóticas de porte maior. a entrada da casa se faz pelos jardins, desfrutando cores e

cheiros. O entorno mais generoso também deu mais equilíbrio e proporção à casa, harmo-

nizando o todo. a piscina ganhou outro design devido à extensão do terreno, bem como

uma área de SPa, com riacho e cascata. Gazebo de rosas e brinquedoteca completam os

jardins para deleite dos moradores.

Residência em Blumenau

O grande vaso com diâmetro de 1,60 m² é bom para áreas externas. a pintura branca

valoriza o verde. Foi eleita uma boa planta de porte maior e volumetria condizente ao

design do vaso, bem como uma forração de flores ou verdes que possam cair um pouco,

aproveitando a altura. É um belo complemento para o jardim.

Vaso Costão da Barra

Projeto no terceiro andar de um prédio tornou-se uma referência

Gilm

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Diego K

oehler

Ana H

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[ projeto comercial ]

Fotos Daniel Zim

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Sede da DVa em blumenau vai ditar as tendências arquitetônicas das demais lojas do grupo

Valorização do ambiente de trabalho dos profissionais, facilidade de ma-nutenção, baixo pacto ambiental e a elegância dos espaços para atender aos clientes. Estas foram as principais premissas no desenvolvimento do projeto da nova loja do Grupo DVa, em blumenau. as características da nova loja deverão ser aplicadas nas demais revendas do grupo.

Os 5,5 mil m² da agência autorizada mercedes-benz foram construídos com rapidez, de forma limpa e sem surpre-sas no decorrer da obra, já que o projeto teve um esforço colaborativo da equipe de engenheiros, arquitetos e diretoria do grupo. “uma positividade foi o uso de insumos e mão de obra local, como facilitador da logística”, afirma Thiago alexandrino, do escritório alexandrino

arquitetura, de Florianópolis.

Entre as tecnologias aplicadas na loja DVa de blumenau, estão os vidros que possuem propriedades de baixa transmissão de calor. Característica que oportuniza a redução da carga térmica do prédio, diminuindo o consumo de energia elétrica para a climatização dos ambientes.

novo conceitoNasce um

O piso recebeu porcelanato e os vidros que envolvem a loja trnasmitem pouco calor, contribuindo com a diminuição da carga térmica

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O concreto pré-moldado foi utilizado para pilares e vigas. Para as la-jes, o concreto protendido reduz o peso próprio e escoramento, que diminui o tempo de montagem.

Outros materiais que auxiliam a climatização e redução de custos são as telhas metálicas. Elas possuem chapa dupla e isolamento ter-mo-acústico proporcionado pela com lã de rocha. além disso, essas telhas têm fácil manutenção.

No piso principal da área de loja, foram aplicados porcelanatos. Em outros ambientes internos, usou-se o concreto de alto desempenho e as calçadas externas receberam blocos no modelo paver.

“Para os cinco meses de obras, uma equipe de 120 profissionais foi envolvida para dar fino acabamento à estrutura que teve investi-mentos de R$ 7 milhões”, afirma Celco Narciso, da mC Construções, empresa que executou a obra.

além de seguir padrões alemães estipulados pela mercedes-benz, marca da qual a DVa detém exclusividade de vendas em Santa Ca-tarina, a obra segue normas ambientais estabelecidas pelo plano diretor de blumenau.

O invólucro quase total de vidros que forma o prédio utiliza mui-to da claridade externa, o que contribui com o layout desenvolvido, composto por móveis com design arrojados, em tons escuros, com detalhes cromados e telados.

Plantas dão toques bastante especiais nos espaços, criando uma vivacidade maior na loja, principalmente na sala de espera perfeita-mente equipada para agradar o cliente.

Nas áreas destinadas aos veículos dos clientes, no interior da loja, todas as vagas são demarcadas com acessibilidade aos portadores de deficiência física, assim como todas as passagens amplas sem desníveis.

[ projeto comercial ]

Tecnologias reduzem custos

Fotos Daniel Zim

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[ decoração ]

as persianas são importantes complementos decorativos e, diferente das cortinas, são mais fáceis de limpar

assim como as cortinas, as persia-nas são importantes complemen-tos decorativos e têm a função de equilibrar ou vedar a luminosidade e conservar a privacidade de cada am-biente. alguns modelos permitem um controle mais preciso, podendo regular a abertura de acordo com a quantidade de luz que se quer deixar entrar e podem, inclusive, automati-zar esse controle para maior pratici-dade e conforto.

De acordo com a consultora do setor de cortinas da Vivenda Decore, Rosile-ne maria da Silva, existem no mercado diversos modelos e marcas de persia-nas. atualmente, os tipos mais usados são as persianas horizontais, do tipo romana ou rolô, mas, dependendo da marca, existem variações de modelos, além da diversidade de cores, mate-riais, texturas e formas, que permitem criar os mais diversos ambientes.

as persianas podem ser de madei-ra, alumínio, PVC, tecidos e bambu. algumas das razões mais comuns

para a aplicação consistem na prote-ção solar, isolamento acústico e, até mesmo, economia de energia. “No Verão, as persianas impedem que o calor entre e são responsáveis por uma refrescante sombra. No Inverno, ajudam a evitar perdas de calor. Fun-cionam para bloquear o sol e impedir a saída de ar quente”, diz Rosilene.

Para os quartos ou home teather, pode ser usado o blecaute. Shei-la Schwanke michels, da Schwanke Casa, destaca que o blecaute pode ser combinado com uma cortina de tecido ou com outro modelo de per-siana de fibra, tecido ou tela solar. “Essa peça complementar tem a fun-ção de dosar a luz do dia e garantir privacidade”, ressalta.

Já para a cozinha, o proprietário da Gotas Persianas, arnoldo Rosa Neto, indica as persianas horizontais de alumínio com lâminas estreitas para dificultar a fixação de sujeira. Rolôs de PVC também podem ser empre-gados, pois são fáceis de limpar.

Rosilene indica para lavabos, quar-tos e salas as persianas plissadas, podendo utilizar uma cortina deco-rativa por cima. “as persianas no fundo, com a função de proteger do sol, e as cortinas decorando à frente, completas ou como xales nas laterais, dão um toque especial ao ambiente”, destaca. Dessa for-ma, além do acabamento mais bo-nito, a cortina ajuda a vedar a luz que passa pelas frestas das persia-nas, funcionando como molduras.

aliando praticidade e conforto, a automatização permite o uso inte-grado de persianas, luzes, ar-con-dicionado e outros equipamentos somésticos. É possível programar, por meio de um único controle remoto, telefone ou internet, a hora desejada para que persianas abram ou fechem, mesmo estando longe de casa. Também é possível criar a composição do ambiente, definindo temperatura e luminosi-dade. “É a praticidade do dia a dia”, diz Sheila.

luminosidadeMais privacidade com

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O assistente técnico de persianas, ales-sandro Pechpold, recomenda utilizar espanador ou pano seco uma vez por semana para tirar o pó. a limpeza ge-ral é feita, em média, uma vez por ano. Para isso, as lâminas das persianas pre-cisam estar abertas e bem retinhas. “Geralmente, as persianas quebram por causa do mau uso. Em empresas, recomendo as automatizadas, porque muitas pessoas manuseiam as persia-

nas errado e, assim, acabam quebran-do e dando muita manutenção”.

Pechpold explica que a manutenção e conserto das persianas, em muitos ca-sos, são vantajosos, pois custam, em média, 20% a 30% do valor de uma nova. “a manutenção é feita com pe-ças novas e tem garantia de três me-ses”, destacando que uma persiana bem cuidada dura mais de 10 anos.

a a persiana do tipo rolô é a que dá menos manutenção. as horizontais e verticais também são práticas, mas amassam. “Na hora da compra, o ven-dedor precisa orientar o cliente sobre o que ele está adquirindo e explicar como funcionam as persianas, para que se faça a escolha correta para cada aplica-ção, assim como o manuseio adequa-do. assim, o cliente não se decepcione com o produto”, finaliza.

Limpeza e manutenção

O blecaute, recomendadopara home theater, pode sercombinado com uma cortinade tecido ou com outro modelode persiana de fibra, tecidoou tela solar

Fotos divulgação

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Page 30: Alto Padrão - Ed. 48

[ decoração ]

Verticais:

Nunca movimente a persiana com as lâminas fechadas. antes de acionar a corda de reco-

lhimento, gire as lâminas com a corrente de comando, de maneira que elas fiquem abertas.

agindo dessa maneira, evita-se danos no mecanismo e a persiana terá maior longevidade.

Horizontais:

Para subir ou descer a persiana é necessário que as lâminas estejam abertas. Então, antes de manu-

sear a persiana horizontal, gire o bastão até que as lâminas abram totalmente. utilizando o cordão

de acionamento, movimente a peça para cima ou para baixo até a posição desejada. Se a persiana for

horizontal de 50 milímetros, use os cordões de giro para abrir as lâminas.

Rolô:

São como painéis que, quando recolhidos, ficam enrolados. Funcionam bem quando a in-

tenção é vedação, mas, como têm limitações de tamanho, deixam frestas entre os painéis.

Podem ser de vários materiais, sendo mais usado com blecaute de vinil.

a movimentação de subir ou descer a cortina é feita com a corrente de comando, puxando

esta para baixo, em movimento suave. Existe um conector que delimita o curso da corrente

na posição superior e um conector que delimita a posição inferior. Se quiser uma parada

intermediária, é só soltar a corrente. Nunca continuar puxando a corrente quanto o conector

já tiver atingido o ponto máximo, superior ou inferior, pois vai travar o mecanismo.

Romana:

Tem o mesmo uso e função da rolô, mas a estética é mais interes-

sante, já que ela se dobra à medida que é suspensa. Quando fe-

chada, os locais das dobras formam listras horizontais nos painéis.

além de tecidos nobres, como seda ou fibras naturais, pode ser

de blecaute de vinil ou tela solar. Na romana, também é utilizada

a corrente de comando para movimentos. a diferença é que para

este produto a corrente é sem fim – não tem conector para deli-

mitar o curso superior ou inferior. ao subir toda a cortina, o final

de curso é ocasionado pela base que irá tocar no trilho superior.

ao descer a cortina até o limite inferior, a base determina o final

do curso com o tecido todo esticado. Se a corrente continuar a ser

puxada no limite inferior, a cortina começará a subir novamente.

movimentos bruscos podem danificar o mecanismo.

Dicas de utilização

Fotos divulgação

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[ banheiros ]

Sistema é indicado para edifícios verticais e locais de grande circulação de pessoas, como aeroportos e shoppings

O sistema de esgotamento sanitário a vácuo, utilizado em aeronaves e plata-formas de petróleo, consome cerca de 1,2 litro de água a cada acionamen-to, gerando uma economia na conta de água de cerca de 30%, segundo pesquisa do arquiteto anabi Resende Filho, da uSP. Também produz menos esgoto, sendo ambiental e socialmen-te correta, por reduzir custos nas esta-ções de tratamento de esgotos.

“O sistema a vácuo é o mais econô-mico entre os sistemas analisados, no geral. Ele é mais indicado em edifícios de perfil vertical de elevação e/ou de grande afluxo de pessoas (aeroportos, shopping etc.) e é o único que reduz o uso de água limpa”, avalia Resende.

O sistema a vácuo funciona com uma tubulação com pressão menor que a do ambiente externo (do vaso sanitário).

No momento do acionamento da descarga, o ar do meio externo in-vade a tubulação a fim de igualar as pressões dos dois ambientes. Essa diferença de pressão gera uma entra-da de 80 litros de ar para dentro da tubulação a uma velocidade acima de 600 quilômetros por hora, carregan-do os dejetos. O 1,2 litro de água é usado apenas para a limpeza do vaso.

Sistemas

além do sistema a vácuo, o pesqui-

sador analisou o sistema gravitacio-nal (utilizado no brasil), o sistema de reúso de água e o de aproveitamen-to de águas pluviais. Os dois últimos exigem duplicação da tubulação do edifício, por usarem, respectiva-mente, águas servidas (já usadas) e águas de chuva captadas pelo te-lhado das edificações (por isso mais aplicável em edifícios de perfil hori-zontal de elevação).

Segundo Rezende, a descarga dos vasos sanitários tradicionais conso-me entre 6,8 e 12 litros de água a cada acionamento. Isso representa, em média, 38% do consumo total de água de uma residência ou de um edifício comercial.

águaDescarga a vácuo economiza

Pesquisador da uSP indica o sistema a vácuo para locais de grande fluxo de pessoas, como shopping centers

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[ projeto residencial ]

Conforto e sofisticação são marcasdos apartamentos projetados porSuâmi Pedrollo para empreendimentoem balneário Camboriú

Projetados pela arquiteta Suâmi Pedrollo, os dois apartamentos decorados do edifício Palazzo Del maré, lançado recentemente pelo Grupo Riviera, em balneário Cam-boriú, foram pensados para serem chiques e despojados ao mesmo tempo. Eles são essencialmente funcionais e visam o conforto dos moradores. as cores sóbrias deno-

tam um clima moderno, enquanto algumas peças clássicas imprimem sofisticação e elegância.

O uso de objetos metálicos con-trasta com os estofados em linho. ao mesmo tempo, o papel de pa-rede e a tapeçaria remetem a um ambiente confortável. Os espaços integrados possibilitam vista am-

pla entre o living, a cozinha e a sala de jantar. O tema – tanto do apartamento clássico quanto do contemporâneo despojado – foi a conciliação e o contraste entre o conforto, o moderno e o chique. Os apartamentos têm 220 m², duas demi suítes, uma suíte máster, la-vabo, living, sala de jantar, cozinha e área de serviço.

Palazzo Del MaréClássico e contemporâneo no

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Fotos divulgação

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Para o apartamento com decoração inspirada em elementos clássicos, a arquiteta Suâmi Pedrollo brincou com a textura rústica dos linhos, o requinte da seda e o ton sur ton das madeiras brancas, bran-cas com pátina e na cor natural. O brilho vem na laca bege, nos objetos metálicos e na transparência dos tecidos, como a renda que reveste o lustre da sala de jantar e é o destaque do ambiente central do apartamento. a ousadia fica por conta do papel de parede do lavabo, com estampa animal. a sala de jantar para seis lugares ganha leveza através das cadeiras estofadas com linho. a mesa redonda e o aparador em madeira natural são re-fletidos pelo espelho bisotado que ilumina e amplia o espaço. O destaque fica por conta do belo lustre com pingentes em cristal e revestido de uma deli-cada renda. Na sala, o conforto é garantido pelo aconchegante sofá da Sierra móveis salpicado de almofadas em cores neutras e tecidos nobres. a mesa central com tampo estofado capitonê reforça o estilo clássico do ambiente. a televisão de 40 polegadas, equipada com blue ray, DVD e outros aparatos tecnológicos, garante a diversão da família. Na parede, quadros de vários tamanhos com molduras refinadas e re-buscadas dão toque luxuoso ao ambiente.

a estampa animal que dominou a moda do Inverno 2011 também ga-nhou lugar de destaque na decoração que a arquiteta preparou para o lava-bo. O papel de parede da Schwanke, inspirado na pele do tigre, ganha qua-dros com fotos de motivos náuticos em branco e preto e molduras brancas. Em cima da pia de corian, um grande espe-lho bisotado com aplicação de dois pe-quenos espelhos venezianos imprime requinte.

No quarto dos filhos, as duas camas com cabeceiras em linho trazem acon-chego para o ambiente com pinceladas de azul vibrante na parede. Várias ima-gens de fotografias em branco e preto ilustram o espaço que foi pensado para dois meninos. Objetos coloridos e em madeira decoram a estante e o armário branco tem uma televisão embutida.

Clássico

Toque fashion

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[ projeto residencial ]

Na entrada, o amplo sofá em algodão azul índigo claro chama a atenção neste apartamento criado para uma família que prima pelo conforto e pela descontração, sem perder o charme. a cozinha moderna e clean deixa claro que o ambiente é funcional. a bancada gourmet em corian mostra a preocu-pação com o uso de materiais de quali-dade. Linhos rústicos, madeiras foscas, fibras naturais e cerâmicas criam um ambiente aconchegante para o aparta-mento localizado no 25º andar e com uma vista panorâmica para a orla de balneário Camboriú.

O mobiliário em linhas retas e acaba-mento em madeira natural chama a atenção na entrada do living. O sofá com almofadas em tecidos nobres em tons de azul e marrom fica em har-monia com a mesa de centro em rat-tan e faz contraponto com o móvel de madeira de demolição que acomoda a televisão e os demais equipamentos tecnológicos. a mesa feita em madeira de demolição é o centro da sala de jantar de seis lu-gares. as cadeiras com trama de fibra natural são misturadas com cadeiras estofadas em linho. O lustre com tra-balho em fitas se destaca com gran-des pingentes que ficam no centro da mesa. Os copos em vidro colorido e os guardanapos com estampas de flores alegram o ambiente criado para rece-ber amigos e a família. a cozinha clean e funcional permite a circulação perfei-ta entre os dois ambientes.

O requinte da cama do casal com ampla cabeceira em linho rústico é o centro da suíte máster. a roupa de cama com de-senhos em linhas retas faz composição com almofadas em tons de azul médio e marrom e manta em tricô. O ambiente reflete tranquilidade através dos tons bege, branco e verde sálvia. Os criados mudos em rattan dão o toque despoja-do criado para um jovem casal.

Contemporâneo despojado

Fotos divulgação

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[ revitalização ]Fotos D

ivulgação

De área decadente na década de 1980, Puerto madero desponta como o bairro mais fervilhante de buenos aires

Puerto madero, o bairro mais novo e pujante de buenos aires, é exem-plo de como um bom planejamento urbano pode resultar em benefício para toda uma cidade. Na verdade, a região do velho porto da capital argentina é hoje uma das mais im-portantes de toda a Província de buenos aires e conta com a maior

valorização imobiliária de todo o País – o metro quadrado para cons-truir em Puerto madero pode che-gar a uS$ 15 mil.

Está situado no meio de uma faixa costeira onde se ergueram anti-gas docas (enormes abrigos onde no passado eram armazenadas as

cargas que eram trazidas ao porto) que foram recicladas para dar vida a elegantes escritórios e luxuosos restaurantes. O projeto, que foi de-senvolvido em 1991, foi concebido de forma a integrar o porto à cida-de, como uma extensão do centro.

O antigo Puerto madero surgiu da

planejamentoExemplo de

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necessidade de construir um porto para servir como ligação entre a ci-dade e os navios que chegaram da Europa, no final do Século 19, auge do agro-modelo de exportação da argentina. Isso proporcionou o pon-tapé para o engenheiro Eduardo madero promover um projeto pes-soal, que propôs a construção de quatro barragens fechadas, ligadas por pontes e duas docas.

até então, era apenas uma área selvagem e desolada em um lugar cheio de vida próspera. O projeto foi aprovado em 1884, pelo presidente Julio argentino Roca, e a construção começou em 1900. até 1905, 16 docas foram construídas de tijolos aparentes. Cada uma delas tem de três e quatro pisos, mais uma cave,

que foram usados como silos de grãos e outros itens.

anos depois, Puerto madero foi su-perado pelo aumento no tráfego de mercadorias e grandes números no movimento de passageiros, de modo que, por volta de 1910, co-meçou a apresentar falhas. assim, projeto do engenheiro Luís augusto Huergo definiu o alargamento da área portuária.

Outro momento crucial da história do bairro ocorreu nos anos 1980. Puerto madero foi revitalizado no final da década, graças à Lei da Reforma do Estado e à criação da Corporação antiguo Puerto madero, cujo principal objetivo foi realizar trabalhos de desenvolvimento em

170 hectares e fazer os trabalhos de modernização da área central da cidade. Isso resultou no traba-lho de construção de uma estreita faixa situada entre as barragens, bem como dois grandes parques e bonitas, amplas avenidas e vias de pedestres.

as antigas docas de mercadorias tiveram as fachadas em tijolos apa-rente e ferro fundido mantidas. Galpões foram reparados e incorpo-rados elementos que contribuíram para a elegância, a identidade e prestígio da área. atualmente, esta parte é usada por edifícios e lofts, bem como escritórios, bares, res-taurantes, universidades e diversas obras de beleza arquitetônica in-comparável.

As antigas docas de mercadorias tiveram as fachadas em tijolos aparentes e ferro fundifo mantidas. Galpões foram reparados e incorporados elementos que contribuíram para a elegância, a identidade e o prestígio da área

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InspiraçãoPara fãs de arquitetura, arte e eno-gastronomia, Puerto madero tem um grande número de atrações. uma delas é a Fonte das Nereidas, obra de 1903, do escultor Lola mora. Em mármore de Carrara, a escultura representa o nascimento de Vênus. O Edifício malecón é outro símbolo importante da arquitetura, na Doca 1. Foi erguido em 1999, concebido por uma das empresas líderes de arquitetura nos Estados unidos. a Igreja de Nossa Senhora da Esperan-ça também se destaca como emble-ma da arquitetura local.

Outra que destaca-se entre os mui-tos monumentos e prédios é a Pon-te da mulher, projeto do arquiteto

espanhol Santiago Calatrava. Para a construção, foi necessário traba-lhar 12 meses, sem interrupção. O desenho é uma síntese da imagem de um casal dançando tango. Trata--se de um calçadão de 170 metros de cumprimento, por seis de largura, dividido em três seções: duas fixas em ambas as margens da barragem e uma móvel que gira em cima de uma estrutura de concreto branco e permite, em menos de dois minutos, a passagem das embarcações. Esta seção central é sustentada por uma agulha de aço com centro de cimen-to, de 39 metros de altura. a agu-lha está em diagonal e dela pendem, como ponte pingente, os cabos que sustentam o trecho que gira.

[ revitalização ]

Para a construção da Ponte da Mulher, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, foi necessário trabalhar 12 meses, sem interrupção. O desenho é uma síntese da imagem de um casal dançando tango

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[ patrimônio]

Conjunto de imóveis do Vale do Itajaí é tombado pelo patrimônio histórico nacional

a diversificação da cultural de San-ta Catarina chama a atenção do Instituto do Patrimônio Histórico e artístico Nacional (Iphan) que, re-centemente, tombou oito imóveis da região. Países como alemanha, Itália, Polônia e ucrânia são res-ponsáveis pela formação histórica do Estados e essas populações têm no projeto desenvolvido pelo Iphan uma forma de preservar os costu-mes dos imigrantes.

O projeto ‘Roteiros Nacionais de Imigração’ se dedica a preservar patrimônios culturais, se espelhan-do na diversidade de propriedades rurais, casas, jardins, dialetos, culi-nária, festas e tradições agrícolas, formando uma paisagem brasileira única. O processo de tombamento histórico com relação à imigração em Santa Catarina teve início em 2007, com a proteção de 48 bens no Estado pelo Iphan.

O tombamento histórico consis-te em uma intervenção do Estado (seja em nível municipal, esta-dual ou federal) na propriedade com finalidade de preservar bens móveis e imóveis que possuam valor histórico, científico, tecno-lógico, artístico, cultural, arqui-tetônico e ambiental. a defini-ção desse processo está colocada no artigo 216 da Constituição Federal.

em edificaçõesA história da imigração preservada

Fotos divulgação

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Os proprietários de um bem tom-bado pelo patrimônio histórico devem preservar e manter as ca-racterísticas da propriedade. Da mesma forma, as obras realizadas para a preservação do bem devem ser previamente aprovadas pelo órgão responsável pelo tomba-mento. a instituição que preserva o patrimônio nacional foi criada em 1937 com o nome de Serviço do Patrimônio Histórico e artístico Nacional e, em 1970, recebeu a de-nominação atual.

a palavra tombamento faz refe-rência aos documentos importan-tes que eram guardados e con-servados na Torre do Tombo, em Lisboa, capital de Portugal, ainda na época do brasil colônia. Hoje, para avaliar se um bem tem ou não as devidas características para ser tombado, é formado um Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural que estuda cada caso.

Especialistas de diversas áreas como cultura, turismo, arquitetura

Divulgação

e arqueologia atuam nele. São, no total, 22 conselheiros de instirui-ções como ministério do Turismo, Instituto de arquitetos do brasil, Sociedade de arqueologia brasi-leira, ministério da Educação, So-ciedade brasileira de antropologia, Instituto brasileiro de museus e so-ciedade civil.

Nessa segunda etapa de tomba-mentos, foram 13 bens aprovados como patrimônio pelo orgão em Santa Catarina. São quatro pro-priedades em São bento do Sul e uma em Nova Veneza, mas a maio-ria está no Vale do Itajaí, onde oito bens foram considerados patri-mônio histórico. benedito Novo, Guabiruba, Pomerode e Timbó possuem cada uma delas um bem tombado.

blumenau tem outros quatro imó-veis considerados patrimônio his-tórico nacional. O Vale do Itajaí foi a primeira região a fazer parte do projeto de tombamento com o Sí-tio Tribbes, construção enxaimel de Pomerode, cidade mais alemã do País. Toda edificação tombada está isenta de taxas da prefeitura, mas, em contrapartida, o proprie-tário deve garantir a manutenção constante do imóvel.

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[ patrimônio]

Igreja da Liberdade e Cemitério (Benedito Novo)

É uma igreja de Confissão Luterana que foi construída em 1917, na técnica enxaimel. Foi utilizado o recurso da requeima de tijolos

para dar feito plástico. a torre da igreja foi acrescida posteriormente. Internamente, não tem adornos ou pinturas artísticas. Inau-

gurada em 1927, a construção fica no bairro alto Liberdade e atende à comunidade do Ribeirão Liberdade. O cemitério fica anexo.

Casa Ulrich (Guabiruba)

Também construída na técnica enxaimel, por volta de 1900, foi habitada até meados de 1980. O tombamento pelo Iphan mobilizou a

Diretoria municipal de Patrimônio Histórico da cidade que está estudando a criação da Lei de Tombamento e do Conselho municipal de

Patrimônio Histórico. Essas construções são a referência da imigração e da presença viva da cultura alemã no município.

Casa Siewert (Pomerode)

a casa faz integra a Rota do Enxaimel, roteiro turístico da cidade mais alemã do brasil.

Pomerode é a cidade que possui maior número de edificações na técnica enxaimel fora

da alemanha. Essa obra é de 1913 e foi construída em duas etapas através da junção de dois módulos. É um conjunto formado pela

casa e pelos ranchos de madeira, criando um pátio interno.

Casa Ewald (Timbó)

Foi construída por augusto Ewald, em 1886. O diferencial é o uso da alvenaria autoportante, que

substitui o emprego de vigas e pilares. a dimensão do imóvel permite boa entrada de luz natural no interior da casa. as fachadas frontal e lateral

direita apresentam composições geométricas, formadas pelos tijolos de tons claros e escuros.

Casa Hoerning (Blumenau)

Foi construída por antônio Pibaer, em 1904. Tem estrutura enxaimel com tijolos aparen-

tes e algumas paredes feitas de taipa. uma das características é a distribuição da planta baixa, que possui a cozinha separada do

restante dos cômodos. um tradicional jardim com flores, arbustos e hortaliças está localizado antes da entrada da casa. Possui

dois ranchos e uma casinha separada que serve como sanitário. Os proprietários ainda se sustentam através de uma plantação

e dos animais domésticos.

Hospital Vila Itoupava (Blumenau)

O prédio da Sociedade beneficência misericórdia da Vila Itoupava foi construído

para abrigar a maternidade e é a única edificação enxaimel das regiões de imigração registrada pelo inventário para função hospitalar.

Do nível da rua, a maternidade não pode ser vista por completo, pois o terreno onde está implantada encontra-se muitos metros acima

da via. Foi construída em 1923. a Casa beneficência misericórdia ainda funciona como Hospital da Vila Itoupava, constituindo importante

instrumento de acesso à saúde da comunidade.

Casa Hein (Blumenau)

Localizada na Vila Itoupava, na Rua Paulo Zingel, a construção de 1909, na técnica enxaimel, sempre serviu como moradia. até hoje, a casa é habitada, nunca servindo para outros fins.

Escola nº1 (Blumenau)

a antiga Escola nº 1, construída em 1872, foi a primeira escola de blumenau e também funcionava como igreja.

as aulas eram ministradas em alemão e o primeiro professor tinha uma turma de 70 alunos, entre filhos de

agricultores e imigrantes. Em 1950, a escola deixou de funcionar como instituição de ensino. Em julho de 2000,

foi criada a associação dos amigos da memória da Escola Nº1, com o objetivo de transformá-la em museu. No

ano seguinte, a Secretaria de Educação passou para a Fundação Cultural de blumenau a responsabilidade em

revitalizar o espaço, que hoje funciona como museu.

Imóveis recentemente tombados no Vale do Itajaí

Fotos divulgação

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[ urbanismo ]

Escritório de arquitetura de Penha doa projeto de praça para o município de Corupá

Criar espaços urbanos para a população desfrutar toda a estrutura que uma ci-dade pode oferecer. Essa é uma das funções da arquitetura e do urbanis-mo. No urbanismo, os projetos devem contribuir com a melhora na qualidade de vida das pessoas, com obras como praças de uso compartilhado por toda a comunidade. “Projetar um espaço público é algo muito gratificante e de muita responsabilidade para um arqui-teto. É um projeto instigante, que nos

traz muitas perguntas: o que as pesso-as gostam de fazer numa praça? Quais equipamentos realmente propiciam o convívio social?”, diz o arquiteto Pablo José Vailatti, do escritório PJV arquite-tura.

O escritório arquitetônico é responsável pelo projeto da praça central, uma doa-ção à prefeitura de Corupá. ações como essa já tinham sido realizadas pelo es-critorio em 2009, quando, em parceria

com outros dois arquitetos, doaram um projeto para a associação de assistên-cia aos Portadores e Ex-Portadores de Câncer, em barra Velha, obra que ain-da não foi construída. “Penso que esta também é uma função do arquiteto, se dedicar a desenvolver projetos que possam, de alguma maneira, colaborar com a cidade e o meio urbano, além de ser um projeto que fará parte da carrei-ra e do portfólio de trabalhos, sendo ou não construído”, ressalta Vailatti.

convívio socialUma mãozinha ao

Fotos divulgação

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a área total do terreno onde será construída a Praça Central de Corupá é de 3,5 mil m². Para o espaço, foram projetadas atrações como mesas de jogos, quiosques de alimentação, play-ground, palco para eventos, academia para terceira idade, além de bancos e as árvores que irão compor a pai-sagem. Segundo Vailatti, diferentes materiais, como aço, concreto aparen-te e vidro foram usados para garantir o carater de contemporaneidade do projeto. além do espelho d’água, que foi implantando em uma das esquinas, onde, ao longo de 30 metros, foram dispostas palmeiras e pontos de luz direcionada, compondo um belo cená-rio à noite.

a fase de desenvolvimento do projeto durou 90 dias. Quatro colaboradores

ajudaram Pablo no projeto arquitetô-nico. O processo inicial, a fase anterior aos desenhos, foi a pesquisa de cam-po com as pessoas que frequentam a praça atual. a solicitação de retirar a praça antiga e construir uma nova, em primeiro momento, pareceu um pouco exagerada ao arquiteto. Porém, depois de conversas com moradores e taxistas, ele percebeu que as pessoas realmente gostariam de um novo lu-gar, uma nova configuração da praça e começou a trabalhar para projetar um espaço de caráter público e reavivar o convívio social da população do muni-cípio que, atualmente, é de mais de 13 mil habitantes.

uma das características marcantes do projeto é a utilização de letras grandes, compondo o nome da cida-

de. “as letras, C, O, R, u, P e a foram dispostas isoladamente em pontos da praça. além de se referir ao nome da cidade, as letras têm o propósito de serem elementos urbanos, que serão apropriados pelas crianças e usuários em geral. as letras podem ser compa-radas a esculturas que foram distribuí-das pela praça”, diz o autor do projeto.

Para Pablo, uma praça é o principal espaço de desenvolvimento da vida urbana ao ar livre e o espaço mais importante da cidade para o convívio social do dia a dia. O escritório está fazendo as alterações solicitadas pela Prefeitura e, depois de aprovado, o projeto será aberta à licitação. O ar-quiteto acredita que, até o final de 2012, a praça estará à disposição da caminudade.

Projeto prevê a instalação das letras que formam o nome do município como esculturas que podem virar brinquedos para as crianças

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[ urbanismo ]

Passagens ecológicas protegem área de preservação ambiental na orla de Navegantes

Desde o início de 2009, o municí-pio de Navegantes, localizado no Litoral Norte de Santa Catarina, executa ações urbanísticas com a intenção de manter preserva-da a diversidade da fauna e flora frente ao crescimento da cidade, que está entre as economias mais emergentes do Estado.

a proteção da restinga, que está presente nos 12 quilômetros de extensão da orla marítima, é um dos principais projetos. a área desse tipo de vegetação é consi-derada de preservação permanen-te pelo Código Florestal brasileiro.

Para que o morador ou turista possa desfrutar das belas praias que o balneário oferece, a admi-nistração pública implantou pas-sarelas entre a avenida localizada na beira-mar até a areia da praia. Construídas a partir de madeiras de reflorestamento, as passarelas

a restingaPassarelas ajudam a preservar

Junto da entrega das passarelas, foi lançada uma campanha de recolhimento de óleo de cozinha. Ecopontos foram instalados por todo o município para inibir que a subs-tância tão nociva ao solo e à água seja despejado incorretamente.

O trabalho de conscientização e importância da sustentabilidade no município é uma das frentes de trabalho tanto dos órgãos ligados ao meio ambiente, quanto dos se-tores da educação e saúde. a intenção é que o crescimento econômico e populacional não prejudiquem a natureza.

Educação ambiental

inibem a passagem pelo terreno arenoso onde ficam as plantas herbáceas, características da res-tinga.

Suspensas para não agredir o solo e a vegetação, as passare-las ecológicas foram distribuídas em pontos estratégicos da praia, considerando os locais mais mo-vimentados e também onde as plantas são mais baixas.

além de cumprir com determina-ção do ministério Público Federal, retirando as passagens construí-das anteriormente com pedras, o projeto prevê acessibilidade. “To-das as novas passarelas foram construídas para que cadeirantes e pessoas com dificuldades físicas tenham passagem às praias”, diz o Superintendente da Fundação de meio ambiente de Navegantes (Fuman), Paulo mafra.

Divulgação

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[ sustentabilidade ]

madeira plástica é opção ecológica para a construção de decks, pisos, muros e divisórias

Quando se pensa em fazer uma am-pliação ou reforma da área de festas, uma das opções são os decks em ma-deira. Eles são muito utilizados nas partes externas da casa, compondo o ambiente da churrasqueira; ou nos jardins e varandas, sendo também usados para criar um espaço ao redor da piscina. além disso, podem apare-cer em playgrounds ou, simplesmente, um lugares de descanso.

Os decks podem ser sob medida, ou comprados em placas. O local aonde essa plataforma vai ser colocada deve

ter um caimento necessário ao escoa-mento da água da chuva. O indicado é sempre usar madeiras homologadas e que estão dentro do padrão de quali-dade e respeito à natureza.

um dos produtos disponíveis no mer-cado são os decks em madeira plásti-ca da marca megawood. O diferencial desse deck é que ele não é feito so-mente de madeira natural. Para com-por as peças são utilizados 75% de pó de madeira reflorestada e 25% de polímeros plásticos. Fabricado na ale-manha, o produto passou por diversos

ensaios técnicos que atestaram a qua-lidade. Tem certificados expedidos por órgãos competentes da Europa.

a mistura das matérias-primas é fei-ta em uma máquina que gera o per-fil desejado, com até 5,40 metros de comprimento. um revestimento ter-moplástico ecológico reforça as pro-priedades positivas da madeira. Para o empresário marcelo martins Fuchs, diretor da Edific Construções Ltda., representante da megawood para o litoral Catarinense, esse tipo de deck respeita em todos os aspectos as nor-

a florestaSem depredar

Fotos divulgação

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As influências ambientais permitem que a cor do deck tenha um leve escurecimento, deixando-o com um aspecto mais natural. Não é preciso lixar ou pintar periodicamente

mas de sustentabilidade ambiental. “O produto é de pó de madeira 100% reflorestada; inclusive, os acessórios de montagem são específicos e fabri-cados com o mesmo material, 100% sustentável”, garante. uma das diferenças desse deck para os comuns, somente de madeira, é que ele não necessita manutenção constante. as influências ambientais permitem que a cor do deck tenha

um leve escurecimento, deixando-o com um aspecto mais natural. Não é preciso lixar ou pintar periodicamente – basta montar e lavar com a mesma frequência que qualquer outro deck.

Outro diferencial é a durabilidade. O fabricante oferece garantia de 10 anos, porém, a previsão é que dure mais de 200 anos. São três cores dis-poníveis: castanho natural, nogueira e cinzento basalto. “a montagem não

necessita de parafusos aparentes, não solta lascas como a madeira e é 100% impermeável”, ressalta Fuchs.

O perfil de madeira plastica também é utilizado em pisos, muros, bancos ou divisórias. Pode ser instalado em áreas externas ou internas, onde cada apli-cação recebe o perfil apropriado. am-bas as superfícies podem ser usadas e são antiderrapantes, evitando que acidentes causados por escorregões.

- Segurança: sem lascas perigosas

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- Resistente como a madeira: contra insetos e fungos

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- Ecológico: sem madeiras tropicais

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[ lazer ]

Em encontros com os amigos, reuni-ões familiares, ou uma simples confra-ternização da empresa, é necessário que os convidados sejam recebidos confortavelmente. Em caos em que o evento irá ocorrer em locais externos, o que fazer se existe o espaço mas não se tem a proteção adequada con-tra sol ou chuva? uma opção de fácil montagem em um espaço curto de tempo são as tendas. as mais utiliza-

das são as dobráveis e as desmontá-veis. Elas possuem estrutura em aço galvanizado e a cobertura é confec-cionada em laminado PVC (lona PVC), material com alta durabilidade, o que garante suportar a constante monta-gem e desmontagem.

Segundo Klaus brunner Jr., da Toldos Timbó, as tendas podem ser instala-das em qualquer ambiente, sendo que

as dobráveis também servem para eventos como feiras e exposições – além da possibilidade de montá-las em parques, jardins ou praia. “muitas pessoas veem a tenda como um aces-sório indispensável de se ter em casa, pois ela está sempre lá, pronta para atuar contra o mau tempo e garantir que o churrasco ou o evento saia de acordo com o esperado, independente do sol ou da chuva”, ressalta.

Cada vez mais sofisticadas, astendas são opções para encontrosno jardim, no sítio ou na praia

instantâneoSalão de festas

Divulgação

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[ lazer ]

a medida das tendas varia de acordo com o modelo. as tendas dobráveis podem ser encontradas em tama-nhos que chegam a até 4m x 6m. Po-dendo ser montadas por duas pes-soas, em média de dois minutos para a montagem completa. Já as tendas desmontáveis possuem tamanho maior, até 10m x 10m. No caso de tendas desse tipo, o tempo de mon-tagem é de aproximadamente 20 minutos e são necessárias, pelo me-nos, três pessoas para o serviço.

O cálculo para saber quantas pes-soas uma tenda abriga é simples. “Pode-se tomar como parâmetro a distribuição de uma pessoa por metro quadrado. Por exemplo, uma tenda 3m x 3 (9 m²) pode abrigar nove pessoas com conforto e espa-ço suficientes”, explica brunner, que trabalha no desenvolvimento de es-truturas para conseguir fabricar ten-das em tamanhos maiores.

Tamanhos variados

Indústria e Comércio de Toldos Timbó Ltda.

Rua Fritz Lorenz, 3261

Distrito Industrial – Timbó – SC

(47) 3382-0141

www.toldostimbo.com.br

[email protected]

Mais informações

Na praia, as tendas ajudam a se proteger do sol

As tendas podem ser instaladas em qualquer ambiente, sendo que as dobráveis também servem para eventos como feiras e exposições

Fotos divulgação

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[ tendências ]

até dezembro, mostra 4 Elementos permite a visitação a 14 ambientes projetados por 22 profissionaisQualidade

em evidênciaEm 2011, a mostra 4 Elementos chega à quinta edição com o tema ‘Celebrare’. São 22 profissionais que compõem 14 ambientes para um público esperado de 8 mil pessoas no período de julho a dezembro. a Loja 4 Elementos é a realizadora do evento. O objetivo é a valorização do trabalho de arquitetos, decoradores e designers de todo o Es-tado, contribuindo assim para valorizar, também, o design nacional.

Desde a idealização do evento, por Kelyne bins de marco, ele acontece todo ano em balneário Camboriu e já está consolidado, proporcio-nando mais visibilidade aos profis-sionais que participam da mostra. Nos cinco meses, os interessados podem conferir a diversidade de ambientes, peças e materiais uti-lizados, ficando antenados às ten-dências do setor.

Onde: 3ª avenida, 1.929, Centro de balneário Camboriú

Quando: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h / Sábados, das 9h às 15h

Período: aberta até dezembro

Informações: (47) 3361-6060 / www.mostra4elementos.com.br

O espaço batizado em francês, que

na tradução para o português seria

‘escritório da jovem mulher de negó-

cios’, é ambientado com flores, abajur

e poltronas que completam a mesa

de vidro ao centro. a predominância

de tons claros e a luz amena garan-

tem a tranquilidade para trabalhar e

receber clientes. O espaço assinado

por Érico Conceição é todo automati-

zado, controlado através do iPad.

Érico Conceição

(47) 8409-9024

[email protected]

Mostra 4 Elementos

Bureau de la Jeune Femme D’Affaires

Fotos divulgação

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Page 57: Alto Padrão - Ed. 48

O espaço é composto de pinturas

com belezas naturais e de monu-

mentos como a Torre Eiffel. O obje-

tivo da arquiteta Fernanda Eicke foi

projetar um ambiente contemporâ-

neo e aconchegante. a cama com a

cabeceira de linhas retas em seda, a

cortinha em linhão e o papel de pare-

de na cor crua fazem parte da com-

posição. um ambiente que mistura

estilos com várias manifestações,

como os quadros, a cortina e os volu-

mes em laca marrom.

Fernanda Eicke

(47) 3264-0605 / (47) 9609-0002

[email protected]

“I love Kartell”. a frase das profissionais

da SoHo arquitetura, Karen Schauffer e

Carolina Hernandorena, faz referência a

uma empresa italiana fundada em 1949.

Os produtos da Kartell são desenhados

por designers conhecidos mundialmen-

te, como o francês Philippe Starck. Ca-

deiras, luminárias e objetos que fazem

parte do cotidiano de uma residência

estão entre os modelos. O espaço traz

esses objetos com a proposta de valori-

zar um ambiente lúdico e original.

Karen Schauffer

e Carolina Hernandorena

(47) 3056-4960

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Dormitório

Espaço Kartelle Espaço Kids

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Page 58: Alto Padrão - Ed. 48

O hall de entrada projetado pela de-

signer Diana Reich usa cores neutras e

tons pasteis. ao abrir a porta, é possí-

vel perceber uma mesa lateral em laca

areia e uma poltrona bolverie, da arte-

facto, forrada com seda em tom areia,

iluminadas por um lustre de cristal

pintado. a continuidade do ambiente é

realçada por um grande sofá de linhas

retas. Tons de dourados fazem parte

dos objetos de decoração e as mesas

de centro e lateral em espelho prata

garantem o clima leve.

Diana Reich

(47) 9977-0499

[email protected]

www.deereich.com.br

O espaço com apoio gourmet é com-

pacto e serve, principalmente, à famí-

lia. Também pode receber convidados

para momentos de degustação e re-

laxamento. Foi composto pela dupla

mauricio Christen e Cláudio Schramm,

que explora cores sóbrias com mobi-

liário moderno e decoração intimista.

Mauricio Christen

e Cláudio Schramm

(47) 3323-6958

[email protected]

[email protected]

Hall de Entrada

Estar Íntimo com Apoio Gourmet

[ tendências ]

Fotos divulgação

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Page 60: Alto Padrão - Ed. 48

materiais naturais e orgânicos ga-

rantem a sustentabilidade do espaço

assinado por Cibeli Spolti. a proposta

da arquiteta foi permitir ao visitante

sentir o aconchego, a tranquilidade e

paz interior. O pergolado de madeira

cumaru, as obras de arte, móveis em

madeira e diversos tecidos em linho

e couro ditam o ritmo da linguagem

naturalista sustentável que foi a inspi-

ração da profissional. Prateleiras ilumi-

nadas com fitas LED destacando os ob-

jetos e uma estante para expor peças

em cerâmica. Finalizando com as cores

que surgem em meio à decoração com

predomínio de tons claros e branco.

Cibeli Spolti

(47) 3361-8174

(47) 7812-9133

[email protected]

Refúgiodas Artes

Os arquitetos quebraram a neutralidade com a

composição da cor do papel de parede, ressaltan-

do o pé-direito amplo. Os espelhos e detalhes em

preto completam o pensamento. O destaque do

projeto de Taís adriana marchetti bonetti e Gio-

vani bonetti é o biombo em porcelanato recorta-

do a jato de água. a posição, aliada ao conjunto

da iluminação e os espelhos, resulta no excelente

ponto focal da sala.

Taís Adriana Marchetti Bonetti

e Giovani Bonetti

(48) 3223-2217

[email protected]

www.marchettibonetti.com.br

Living

[ tendências ]

Fotos divulgação

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Page 62: Alto Padrão - Ed. 48

O contraste do preto e branco cria o ambiente projetado

pelo arquiteto Ivan Wodzinsky. a sala de jantar foi proje-

tada para receber convidados. O “brutalismo chic”, como

define o arquiteto, confere ar elegante e toque clássico. a

iluminação dá preferência ao mobiliário e as obras de arte

valorizam a harmonia entre os elementos. as esculturas e

vasos completam o espaço contemplativo; detalhe para o

grande quadro da atriz marilyn monroe.

Ivan Wodzinsky

(41) 3027-6854

(41) 9923-7879

[email protected]

www.ivanwodzinsky.com.br

Sala de Jantar

um espaço para oito pessoas que harmoniza a laca

brilho colorira com as mesas e cadeiras. as arquite-

tas Karla Silva e Priscila Koch projetaram esta sala de

jantar com 12 metros quadrados e oito luminárias

Kartell. O tom carvalho-escuro tem a sobriedade que-

brada pela cor laranja das peças.

Karla Silva e Priscila Koch

(48) 3222-1029

(48) 7811-4874

[email protected]

www.silvasilva.com.br

Sala de Jantar

[ tendências ]

Espécies tropicais, formas e texturas. O jar-

dim-fachada projetado por Carlos Cesar Cor-

rea aproxima a natureza do cidadão urbano.

as palmeiras-rabo-de-raposa (Wodyetia

bifurcata) e as dracenas (Dracaena arborea)

trazem as formas orgânicas e retilíneas que

dão o contraponto à simetria da construção.

Carlos Cesar Correa

(47) 3322-9449

(47) 9604-7003

[email protected]

Jardim-Fachada

Fotos divulgação

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Page 63: Alto Padrão - Ed. 48

O ambiente projetado pelos desig-

ners Juliana Cugnier e Reinaldo Luis

de Sousa foi inspirado em traba-

lhos realizados pelo arquiteto Karin

Hashid. a iluminação é pontual e

contrasta a cor preta do fundo com

os contornos em laranja. O espaço

transmite alegria, funcionalidade e

conforto.

Juliana Cugnier

e Reinaldo Luis de Sousa

(47) 9913-2727

[email protected]

(47) 9918-3000

[email protected]

Sala de Revestimento

Este ambiente foi projetado por ana

Cláudia Guerra e Phillippe Siarcos para

celebrar a vida. um espaço visualmen-

te limpo, com som ambiente, lareira a

gás e um grande sofá. a surpresa fica

por conta da TV de LED que sai do for-

no de gesso. a tecnologia em favor da

decoração, que acontece em tom neu-

tro de cinza do teto ao piso, com mó-

veis de design italiano. O Champagne

bar, em corian translúcido, é mais um

detalhe que pode ser apreciado e usa-

do para guardar as bebidas.

Ana Cláudia Guerra

e Phillippe Siarcos

(47) 8405-3393

(47) 9175-3595

[email protected]

[email protected]

www.guerrasiarcos.com.br

Sala de Jantar e Champagne Bar

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Page 64: Alto Padrão - Ed. 48

[ tendências ]

Todos os objetos, tapete e

luminárias são partes da vida

dos arquitetos que criaram

este espaço. Luciana blagits

e Paulo Rosenstock têm essas

peças no acervo. Eles projeta-

ram o ambiente contrastando

oriente e ocidente com as me-

mórias da última viagem que

fizeram à Turquia. união do

simples e do sofisticado com o

racional e o emocional.

Luciana Blagits

e Paulo Rosenstock

(47) 3025-3625

(47) 9983-0109

[email protected]

www.lupaarquitetos.com

Livinge Jantar

O espaço ganha vida com as cores adequadas

e que perpassam ao tempo, como o marrom,

os tons crus, azuis índigos e cobaltos e o cinza

grafite. Os sofás são prova dessa harmonia das

cores sofisticadas. arianne Saut e Flávia Saut da

Silveira usam couro, peles sintéticas e o linho

para complementar a sala invernal romântica,

tornando o ambiente intimista. Destaque para o

roda teto de madeira frisada e as obras de arte.

Arianne Saut e Flávia Saut da Silveira

(47) 3340-0682

(47) 9101-8771

[email protected]

www.studiumsaut.com.br

Home Theater

Fotos divulgação

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Page 65: Alto Padrão - Ed. 48

Rua Da Glória [email protected]

Rua Da Glória 819

47.3324-0711

E-mail [email protected]

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Page 66: Alto Padrão - Ed. 48

[ tecnologia ]

Incorporada no processo industrial dos laminados, tecnologia garante a assepsia das superfícies

a Pertech, empresa líder em revestimen-tos na américa Latina, é reconhecida por seu amplo portfólio de laminados de alta pressão e pelo desenvolvimento de pro-dutos inovadores. Sempre preocupada em oferecer diferenciais, a empresa incorpora nos revestimentos uma tecnologia que impactará na qualidade de vida das pes-soas, proporcionando ambientes mais se-guros no que diz respeito à higiene.

Trata-se do Protec, uma tecnologia an-tibacteriana que, ao ser incorporada no processo industrial dos laminados de alta pressão, permite que os mesmos estejam livres de microorganismos como fungos e bactérias. assim, garante uma superfície sempre limpa e que traz benefícios para qualquer ambiente, especialmente cozi-nhas e locais que demandam maior nível de assepsia, como hospitais, clínicas e la-boratórios.

Os produtos do portfólio da Pertech que compõem os revestimentos com Protec são os laminados de alta pressão para mo-biliário, além das linhas Perplac® e Perpi-so® nos padrões branco Neve, bianco, Ovo, marfim, Cinza argila e Office Gray. a Pertech tem como diferencial o desen-volvimento de padrões, texturas, cores e desenhos que atendem projetos con-temporâneos, sofisticados, práticos ou convencionais e ainda possibilita aos pro-fissionais criarem móveis e espaços exclu-sivos, como fachadas de prédios, divisórias para sanitários, revestimentos de móveis, paredes e pisos, entre outros.

Livre de fungos e

bactérias

www.pertech.com.br

0800 773 9600

Mais informações

Fotos divulgação

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Page 68: Alto Padrão - Ed. 48

[ paisagismo ]

O ipê-roxo é uma árvore de grande porte que encanta pela beleza e perfume das flores

Pela beleza e porte, o ipê-roxo foi elei-to, por meio de um concurso, a árvore símbolo de blumenau. apesar de não ser nativa, ganhou a preferência po-pular pelas flores, especialmente no In-verno, quando existem tão poucas. Or-nando jardins e calçadas, encontra-se o ipê-roxo ou ipê-rosa (Handroanthus impetiginosus) da família das bigno-niáceas, que tem como membros os

ipês-amarelo, o jacarandá-mimoso, as carobas e o cipó-são-joão. O ipê-roxo é originário das florestas pluviais e esta-cionais do Sudeste, Nordeste, Centro--Oeste e Norte do País. Porém, é des-crita também como nativa de Santa Catarina e Paraná.

De acordo com a doutora em Ecologia de Florestas e professora/pesquisado-

ra do departamento de Ciências Na-turais da Furb, Lúcia Sevegnani, indi-ferente ao frio, o ipê-roxo, ainda sem folhas, emite os botões e flores em profusão, exalando perfumadas flores rosas ou lilases. após a floração, en-cobrindo os frutos imaturos, nascem as folhas grandes, compostas de cin-co folíolos e dispostas opostamente umas às outras nos ramos.

ruas e jardinsOrnando

Fotos Banco de imagem

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Os frutos tipo cápsula amadurecem na Primavera, quando se abrem espontaneamente para liberar as sementes aladas que são transpor-tadas pelo vento. “a viabilidade das sementes não é longa, sendo inferior a três meses. a germinação ocorre até uma semana após estar no solo. Para colocar para germinar, basta areia úmida e não deixar secar”, comenta.

Segundo Lúcia, nas cidades, a árvore cresce rápido e, com 20 anos, pode estar com cerca de 15 metros de altura e produzir lindas flores. Nas florestas, cresce mais lentamente, pois tem que vencer a competi-ção com outras espécies e buscar lugar ao sol e o acesso aos recursos.

O ipê-roxo é uma árvore de grande porte, podendo atingir 30 me-tros de altura e 60 centímetros de diâmetro. Lúcia explica que é uma espécie muito boa para utilizar na arborização pública, pois, além do efeito estético, produz ampla sombra na Primavera e Verão, perden-do as folhas no meio do Outono e deixando a luz entrar no solo du-rante os meses mais frios do ano.

No entanto, não deve ser plantada embaixo da fiação elétrica da rua, próxima de calçadas, muros ou residências, pois necessita de espa-ço para a copa e as raízes. “muitas das árvores que são podadas e cortadas quando adultas é em função de o proprietário ter plantado em espaço pequeno. Tome cuidados e, assim, não será necessário mutilar as árvores”, destaca.

Lúcia explica que o ipê-roxo tem madeira resistente e pesada, ser-vindo para obras como casas, ranchos, rodas de moinhos, poste para cercas, podendo também ser utilizado para fazer tacos de assoalho. “Infelizmente, as florestas em que esta espécie é nativa estão de-saparecendo e no lugar surgem as áreas agrícolas, pastagens e as cidades”, ressalta.

as lindas flores lilases são polinizadas por abelhas nativas de médio tamanho e pela abelha europeia-africana. aves, como a cambacica, podem perfurar a base das flores para pilhar o néctar existente no interior. as mamangavas, abelhas nativas muito grandes, não con-seguem entrar na flor e também roubam o néctar através de perfu-ração na base.

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[ jardinagem ]

Ao alcance

das mãosmesmo em apartamentos, é possível cultivar uma simpática e saudável horta para usar na cozinha

Fotos Daniel Zim

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Para que se possa ter uma vida saudável, a alimentação é um fa-tor de grande importância. Em geral, as pessoas que gostam de cultivar horta em casa consomem produtos livres de agrotóxicos e tem sempre à mão verduras e temperos frescos. Os benefícios para quem faz uso dessas práticas são, principalmente, ter um orga-nismo mais resistente a gripes, resfriados e alergias, por exemplo. Há também a inegável vantagem

do relaxamento que cuidar de uma pequena horta caseira pode pro-porcionar.

E não é apenas quem tem um ter-reno generoso que pode entregar--se a tal prazer. Segundo ana Glória Nunes, engenheira florestal e gerente da Casa di Fiore Gar-den Center, quem mora em apar-tamentos também pode cultivar hortaliças. O ideial é que, para uma quantidade maior, as mudas

fiquem em vasos separados. mas o mais comum é usar uma florei-ra, onde podem ser plantados de quatro a cinco tipos de hortaliças.

a escolha do local deve obedecer parâmetros como a incidência de sol, que não deve ser diretamente sobre as plantas. É indicado que o vaso fique em uma parte mais baixa da sacada, ou em algum lugar perto da janela, porque as plantas também precisam de ven-

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to para se desenvolver e, em aproximadamente um mês, já devem estar prontas para o consumo.

Verduras como alface e rúcu-la não se desenvolvem muito bem em vasos, pois precisam de mais espaço e sol, de prefe-rência, o dia todo. Para o culti-vo em apartamentos são indi-cadas alguns temperos como pimenta, alecrim, manjericão e outros que possuam folhas pequenas. Quem quiser, tam-bém pode plantar chá, como hortelã e melissa. Em média, uma horta com cinco plantas custa R$ 20,00.

Rua Fernando de Souza e Silva, 150 (Via Expressa)

Bairro Fortaleza, Blumenau

(47) 3337-0332

www.casadifiore.com.br

Casa di Fiore Garden Center

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[ jardinagem ]

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O primeiro passo é a escolha do vaso. Como são quatro tipos de tempero, foi escolhido um modelo floreira, de tamanho médio, que acomoda um bom número de plantas sem que nenhuma tome o espaço da outra.

Fazer um dreno no fundo do vaso com uma camada de pedra para que a água possa escorrer. Pode ser usada pedra brita ou pedras de rio (tamanhos normais a pequenos).

Colocar uma forração chamada manta de bidin encima das pedras. Essa manta felpuda evita que a quantidade de adu-bo colocada se perca.

O adubo mais indicado para o cultivo de uma horta é o húmus de minhoca. É um tipo de adubo de origem orgânica, que deixa a terra bem fofa. Isso pode ajudar na melhor a absorção da água usada para regar as plantas, o que evita que o solo fique ressecado.

Os temperos devem ser dispostos um a um, lado a lado, na distância proporcional para que eles não en-trem em contato um com o outro. a planta deve ser enterrada até a di-visão da raiz com o caule. Isso pro-tege as hortaliças de se desprender da terra e evita que um possível vento mais forte as derrubem.

Em seguida, cubra a terra com cascas de pinos para manter o ambiente do vaso úmido e para que, na hora de molhar, não espirre terra para o chão e nas plantas.

Por fim, para garantir que as hortaliças fiquem saudáveis, é preciso ti-rar as folhas velhas, as pimentas que já não es-tão boas. Isso é preciso para renovar e garantir espaço para que outras folhas possam nascer.

Nessa etapa, é necessário pre-encher com terra os espaços que sobraram e apertar bem com a mão para afofar a terra e deixar as plantas bem presas.

passoPasso aVeja como plantar e cultivar corretamente uma horta para quem mora em aparta-mento. as dicas são da engenheira flo-restal ana Glória Nunes. Foram escolhidos quatro tipos de temperos como, cebolinha, salsa, alecrim e pimenta.

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[ museus ]

Fotos Daniel Zim

merm

ann

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Casa em Pomerode guarda as obras do escultor Erwin Curt Teichmann, uma referência das artes plásticas no Estado

O filho do escultor Erwin Curt Teich-mann mostra a obra do pai que re-trata as próprias mãos do artista no processo de criação. Os traços bem definidos e a forma como segura a imagem do homem que está sendo esculpida demonstram não só os co-nhecimentos do artista em anatomia superficial, mas, também, as dificul-dades de transformar a inspiração em obra de arte. Nascido 1906, em Kiel, Norte da alemanha, Teichmann migrou junto com os pais para o bra-sil, em 1913. Outras 60 obras estão guardadas na Casa do Escultor, na Rua XV de Novembro, ao lado do Por-tal de entrada de Pomerode.

além das esculturas, o acervo é com-posto por desenhos, pinturas em óleo sobre tela e estudos (peças rústicas em miniatura feitas antes de partir para a escultura final). a matéria--prima base usada pelo escultor era a madeira, mas também aparecem ter-racota e cimento. Esse último, usado para retratar um índio inspirado no romance de 1874 de José de alencar, que conta a história de um valente guerreiro, um índio brasileiro puro que ainda não se corrompera pela cultura europeia.

Quem cuida de todo o acervo do es-cultor é arno Teichmann, filho caçula do artista. um senhor simpático, que divide com quem visita o acervo his-tórias das obras do pai. uma delas é sobre a escultura da Santa Ceia, en-comendada por um padre de Itajaí entre os anos de 1955 a 1960, que nunca foi entregue.

Quatro obras importantes e que mar-cam fases da vida do artista estão estrategicamente posicionadas na casa, uma em frente à outra. Os bus-tos retratam o próprio artista aos 35 e 40 anos e outros dois de quando já estava com 80 anos. Segundo arno, o pai trabalhava rápido. Em média, para terminar um busto, levava 10 dias. O volume de trabalho do artis-ta era demonstrado pelas frequentes exposições que fazia, uma vez por ano, pelo menos 50 obras ficavam expostas em museus de várias cida-des do Estado e fora dele, como em Curitiba (PR), Porto alegre (RS) e no museu Nacional de belas artes, no Rio de Janeiro.

a habilidade do artista em retratar o movimento, as expressões vivas nas esculturas, segundo o filho, foi

influência de auguste Rodin, artista francês que Teichmann admirava. Os cinquenta anos de trabalho intenso também renderam objetos do coti-diano. Teichmann trabalhou como designer de peças na fábrica de por-celanas Schmidt, de 1955 a 1971.

mãos hábeis Fruto de

arno Teichmann se esforça para qua a coleção de obras do pai volte a receber visitas do público

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Page 76: Alto Padrão - Ed. 48

a Casa do Escultor está aberta des-de 20 de junho de 1992, três meses após a morte do escultor, aos 85 anos. a ideia partiu do próprio artista que falou para os quatro filhos: “Dei-xe tudo como está, porque o museu está pronto”.

Depois de uma cheia em março des-te ano, a casa foi fechada para visi-tação. Sem querer deixar a história do pai apagar-se, arno tenta buscar recursos para reformar a casa. Outra opção que busca para manter o acer-vo e a história do artista viva na me-mória da cidade é a disponibilização das obras para outro ponto, ficando assim sob responsabilidade da Fun-dação Cultural de Pomerode. a ideia é vender as obras para o municipio e torná-las patrimônio da cidade.

Obras do artista podem ser vistas em vários pontos do brasil, principalmen-te em Santa Catarina, como a que está na Capela do Colégio Catarinen-se, em Florianópolis: o rosto de ma-dona, uma alusão ao artista Rafael e suas diversas madonas pintadas du-rante o período renascentista. uma das obras mais importantes para a população de Pomerode está a céu aberto, para que todos os moradores e visitantes da cidade possam ver. In-titulada de Homenagem aos Pionei-ros, a obra foi construída em 1974, pela passagem do sesquicentenário da imigração alemã no brasil, e fica na praça central da cidade, junto ao portal de entrada.

[ museus ]

Para conhecer melhor

Rua XV de Novembro, 791 Centro – Pomerode

(Depois do portal de entrada da cidade)

Telefone: (47) 3387 0282

No momento, fechada para a visitação

Casa do Escultor

Daniel Zim

merm

ann

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Page 77: Alto Padrão - Ed. 48
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[ gastronomia ]

a trufa, tubérculo que pertence à família dos fungos, possui aroma e sabor inconfundíveis, além de preços altíssimos

Um raro

saborFotos Daniel Zimmermann

De aroma forte, a trufa branca ou preta provoca os sentidos e é muito valorizada na cozinha. Espécie mais nobre dos fungos, a trufa ou tartu-ffo é um tubérculo subterrâneo difícil de ser encontrado. Existem cerca de 70 espécies conhecidas e a região da Toscana, na Itália, devido às condições climáticas, geológicas e botânicas, é considerada a melhor para o cresci-mento das trufas de alta qualidade.

a trufa nasce na terra a uma profun-didade de 20 a 40 centímetros, próxi-mo à raiz de carvalhos e castanheiras, porém, não é cultivada e nasce natu-ralmente na floresta. Por ter aroma inconfundível, a caça é feita com a ajuda de cães farejadores e o catador leva consigo um instrumento próprio para extraí-la da terra.

No mundo, a trufa negra é mais en-

contrada na França, sobretudo em Périgord, embora tenha também a temporada italiana. Já a branca só existe na Itália, em bosques do Pie-monte e da Toscana.

Há 25 anos trabalhando com trufas, o italiano Claudio Savitar é conhecido dos chefs de cozinha e donos de res-taurantes brasileiros, pois costuma visitá-los para fazer jantares espe-

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Trufas brancas

as trufas brancas são muito apreciadas por chefs de cozinha de-vido ao inigualável aroma. as que exibem uma sutil coloração rosada são consideradas melhores, de aro-ma mais marcante. as melhores safras ocorrem em outonos chuvosos, pois as trufas precisam de muita umidade para cres-cer. a trufa branca exige um cortador específico, com lâminas ultrafinas, pois quanto mais fina for cortada, mais sabor vai libe-rar. a espessura ideal é a de uma folha de papel. Combina com massas, risotos e ovo frito. O prato predileto dos apreciadores é o ovo “all’occhio di bue”, pois reúne a simplicidade do ovo e a exuberância da trufa branca fresca. Pode ser comida também como um pão.

Trufas negras

as trufas negras exalam aroma menos acentua-do, superfície mais rugo-sa e são mais resistentes ao manuseio. ao contrá-rio das brancas, podem ser lavadas em água. a trufa negra já foi chama-da de “Diamante Negro” ou “Pérola Negra” devi-do à sua raridade.

Os dois tiposciais com trufas e realizar negócios. O chef de cozinha e empresário é dono da Savitar, uma pequena fábrica e bu-tique que vende trufas frescas e produtos trufados para restaurantes e empórios de países da Europa, Ásia e para o brasil, sendo considerado um dos maiores exportadores de trufas. “Cozinho por hobby, pois o meu negócio são as trufas”, conta.

a Savitar é uma empresa artesanal com cinco funcionários que manufaturam 14 produtos, entre eles: azeites, mo-lhos prontos, manteigas, lasca de trufa preta, patês e mas-sas. Claudio compra as trufas frescas direto dos catadores, sem intermediários. “São 32 pessoas da minha confiança, que só vendem para mim. Não compro de tudo quanto é catador, nem em grande quantidade, porque é importante que eu mantenha o controle da qualidade”, ressalta.

Claudio explica que a trufa branca só dá em outubro, no-vembro e dezembro e a trufa preta, em maio, junho, julho e agosto. “Como não tem trufa fresca durante o ano todo, pensei em deixá-las em conserva para nunca faltar e poder trabalhar”, ressalta.

De acordo com o italiano, a trufa em conserva tem validade de dois anos, já a trufa preta fresca na geladeira, em tempe-ratura de 0°C a 4°C, dura 15 dias, e a branca oito dias. Por ser difícil de ser encontrada, a trufa é um produto caro. a cotação só fica abaixo do diamante e da zafira. “O quilo da trufa preta custa cerca de mil euros, enquanto a branca custa de 3 mil a 5 mil euros”, revela.

Em agosto, os blumenauenses puderam degustar a iguaria no Io Ristorante, onde Claudio realizou o primeiro festival de trufas da cidade. “É um ingrediente perfeito para saborear na companhia de um bom vinho ou champanhe”, aconselha.

Claudio Savitar iniciou a experiência com as trufas quando ainda era criança, colhendo-as com o pai nos fins de semana. Quando jovem, já possuía os próprios clientes e viajava de Florença a milão para atendê-los.

assim, resolveu se aprofundar nos negócios das tru-fas e, em 1987, montou a empresa Savitar que, atual-mente, está em três continentes e atende os mais fa-mosos restaurantes e delicatessens do mundo, sendo garantia de qualidade atestada pelo próprio chef, que toma conta pessoalmente de toda trufa que chega à empresa.

a Vila Saleta, onde Claudio nasceu, fica pertinho das colinas de San miniato, na Toscana, um dos principais bolsões italianos de colheita de trufas e onde funcio-na a Savitar e uma panificadora da qual também é proprietário.

O chef italiano

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Carnaroli Acquerello (risoto com trufa preta para duas pessoas)

Risoto com nero di seppia (risoto de tinta de lula com açafrão)

INGREDIENTES

• 250g de arroz Acquerello ou arbório

• 50ml de azeite

• 25g de cebola picadinha

• Sal a gosto

• 1 caldo de legumes

• meio litro de água

• 50g de manteiga trufada de trufa preta

• 3 lascas de trufa preta

Modo de preparo

Em uma panela, dissolva o caldo de legumes na água e deixe ferver. Em outra panela, doure a cebola no azeite, coloque o arroz e deixe fritar por cerca de um minuto. Depois, vá colocando aos poucos o caldo no arroz, até que chegue na consistência certa de cozimento.

após cozido, adicione a manteiga trufada, misture bem e sirva imediatamente com as lascas de trufas pretas por cima.

Modo de preparo

Em uma panela, dissolva o caldo de legumes na água e deixe ferver. Em outra panela, doure a cebola no azeite, coloque o arroz e deixe fritar por cerca de um minuto. Depois, vá colocando aos poucos o caldo no arroz, até que o arroz chegue na consistência certa de cozimento.

após cozido, misture a tinta de lula e, por cima, uma pitada de açafrão.

INGREDIENTES

• 250g de arroz Acquerello ou arbório

• 50ml de azeite

• 25g de cebola picadinha

• Sal a gosto

• 1 caldo de legumes

• meio litro de água

• 1 colher de chá de tinta de lula

• 1 pitada de açafrão

[ gastronomia ]

Os produtos Savitar podem ser encontrados nos Empó-

rios Santa Luzia e Santa Maria, em São Paulo, e Emporium

Bocaiuva, em Florianópolis. No Brasil, todos os produtos

são distribuídos pela importadora Toscana e podem ser

adquiridos pelo telefone (11) 3849-3363.

Mais informaçõesBanco de imagem

a região da Toscana é uma das maiores produtoras de trufas

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Rua Hermann Althoff, 255 · Itoupavazinha · Blumenau/SC

47 3338-0139 · [email protected] · www.sulbrasil.eng.br

Depois de construir mais de 1.500.000 m² para grandesindústrias, a SULBRASIL decidiu inovar e apostar também no segmento de incorporação.

E se toda mudança visa à evolução, estamos no caminho certo: em menos de 5 anos, já são maisde 1.000 apartamentos entregues por toda Santa Catarina.

Pois é! Mudar é assim: cada um tem o seu porquê. O nosso? Satisfazer você.

Oba, mãe! Um quarto só pra mim!

Alô, pai? Adivinha! Já tô ligando do apê novo!

Vem ver, paixão, nosso novo

cantinho do amor.

Bye, bye, aluguel.

TODO MUNDO TEM UM MOTIVO PRA MUDAR.

Rua Hermann Althoff, 255 · Itoupavazinha · Blumenau – SC

(47) 3338-0139 · [email protected] · www.sulbrasil.eng.br

Page 82: Alto Padrão - Ed. 48

[ gastronomia ]

O acquerello é produzido em Livorno Ferraris, na Itália, e considerado um dos melhores e mais caros do mundo

O arroz acquerello, utilizado nas recei-tas do chef e empresário italiano Clau-dio Savitar, é um arroz uniforme e en-velhecido por, no mínimo, um ano. Ele é produzido em Livorno Ferraris, uma cidade próxima a Vercelli, na Itália, e considerado um dos melhores e mais caros do mundo, chegando a custar uS$ 10 o pacote de meio quilo.

a região piemontesa, no Norte da Itá-lia, é uma das mais importantes pro-dutoras de arroz da Europa. muitas fazendas esperam o início da colhei-ta, em setembro, quando os campos mudam do verde para o dourado. Em meio a esse cenário, encontra-se a fa-zenda Tenuta Colombara, do Século 16 e produtora do arroz acquerello.

O arroz é envelhecido por um ano e meio após a colheita, porém, a em-presa vem envelhecendo um peque-no volume por até sete anos, com re-sultados surpreendentes, garantindo maior estabilidade ao amido.

Normalmente, quando se refina o ar-roz, o gérmen do grão é removido e descartado. a acquerello implemen-tou um método que derrete o gér-men removido, reincorporando-o aos grãos polidos no final. assim, o arroz acquerello torna-se mais nutritivo e com sabor agradável e o grão adquire uma camada extra que impede a libe-ração excessiva de amido.

a proprietária da acquerello, maria Nava Rondolino, diz que esse arroz é à prova de falhas. “Envelhecemos o ar-roz por um ano, no mínimo, para que o interior do grão retenha mais o ami-do e absorva melhor o líquido. mesmo quando é cozido um pouco demais, ele se mantém al dente”, ressalta.

Arroz envelhecidoD

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maria conta que o marido, Piero Ron-dolino, é o maior produtor de arroz da Itália. Ela acredita que a excelência do arroz não está na forma como é cul-tivado e, sim, no jeito como o grão é tratado quando sai do campo. “Lá, os grãos são moídos num processo lento, que envolve 23 fases”, destaca.

Com a fama de ser um dos melhores do mundo, o acquerello é o favorito de uma lista de chefs da cozinha mundial: massimo bottura, Davide Scabin, an-nie Feolde, Heston blumenthal, michel Troisgros, Thomas Keller e alex atala.

a família Rondolino começou a culti-var arroz na década de 1930 e, desde 1998, planta apenas carnaroli, uma variedade nativa de Vercelli, da espé-cie asiática Oryza sativa, muito usado no preparo de risotos.

Na década de 1970, constatando que todos os vizinhos produziam arroz e ciente do fato de que em uma mesma região não existe maneira de diferen-ciar-se da concorrência, já que todos os grãos produzidos são basicamente iguais, Piero resolveu dedicar-se exclu-sivamente ao carnaroli.

Na época, a variedade era pouco pro-duzida devido às dificuldades do cul-tivo, como a baixa produtividade em comparação com outros tipos do grão. Por outro lado, cozinheiros sempre apreciaram a variedade pela qualida-de que confere ao risoto, liberando menos amido.

assim, Piero passou a dedicar-se à pesquisa e inovação, desenvolvendo uma tecnologia que eleva a qualidade do carnaroli.

a italiana maria Nava Rondolino e o esposo produzem o arroz envelhecido

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[ vinhos ]

Sommelier apresenta três dicas de vinhos para hormonizar com pratos que caem bem na Primavera e no Verão

A refrescância

dos vinhos

Daniel Zimmermann

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Com a chegada da Primavera, estação do ano que traz o perfume das flores, as temperaturas come-çam a se elevar. Nas duas estações mais quentes – Primavera e Verão – bebidas refrescantes são apropriadas para amenizar o calor e, aliada a elas, a alimentação também é fator importante para o bem estar quando os termômetros passam dos 30°. Para tornar esses dias ou noites mais agra-dáveis, o sommelier Igor maia, da Decanter Impor-tadora de Vinhos, preparou tres opções de har-monização com vinhos brancos e rosados, para refeições naturalmente marcantes. Segundo maia, essas duas tipologias de vinho unem com excelên-cia o que de melhor precisamos para combater o calor. Frescor e fragrância.

a primeira recomendação do sommelier é um vinho branco do produtor francês Paul mas. ar-rogant Frog Sauvignon blanc traz aromas de ma-racujá e funcho; esse último tem cheiro e sabor característicos, como anis ou erva doce. a suges-tão de prato para harmonizar são anéis de lula salteados no azeite com ervas finas. Essa com-binação deixará por um bom tempo o sabor na memória.

Outra opção interessante são os vinhos que cada vez mais estão no gosto mundial e tam-bém avançam na preferência entre os brasileiros. “Sinceramente, não vejo melhor opção para o Ve-rão do que um vinho rosado, com sua coloração sedutora e aromas que mesclam ora frutas ver-melhas, ora cítricos, além de delicadas nuanças florais”, ressalta maia. Os vinhos rosados servem para diversos momentos. Existem os mais deli-cados, com coloração salmão ou casca de cebola –os chamados vinhos de prazer –, para apeti-tivos ou para acompanhar pratos leves, à base de peixes e frutos do mar, como sushi e sashimi. Para realçar os sabores, uma excelente dica é o rosado bordalês Château bel air Perponcher.

Os rosados também podem ser encorpados, com coloração cereja intensa, mais presentes em mesas com mais requinte de pratos como lagostins cozidos ao curry cremoso, ou nas pre-parações picantes da cozinha oriental do mar. maia destaca dois pratos com sabores clássicos. Paella marinera (com vôngoles, merluza, toma-tes maduros e ervilhas) e melanzane alla parmi-giana (berinjelas em finas fatias grelhadas no azeite, depois dispostas em camadas numa tra-vessa ao molho sugo, gratinadas ao forno com queijo parmesão). Para harmonizar, o somme-lier escolheu um dos melhores rosados da Espa-nha, o Pradorey Fermentado en barrica. “Neste Verão, que venha o calor, pois já temos nossas armas. Saúde e bons goles!”, finaliza Igor.

Sommelier Igor Maia

www.decanter.com.br

Avenida Brasil, 630 - Ponta Aguda | Blumenau/SC

(47) 3326-0111

Harmonização

Divulgação

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[ cervejas ]

Outubro é o mês dos sabores na Vila Germânica, em blumenau, com variedade de cervejas de qualidade superior e pratos típicos germânicos

O décimo mês do ano está aí e tráz consigo a 28ª Oktoberfest de blu-menau. a maior festa alemã das américas é marcada por muita tra-dição, seja nas danças, músicas, tra-jes típicos, culinária ou pela cerveja, a bebida-símbolo do evento.

Na hora de procurar pelo chope ge-ladinho, o visitante tem várias op-ções em um cardápio variado. São seis cervejarias oferecendo 110 rótulos diferentes, tanto nacionais quanto importados, artesanais ou não.

além da cervejaria oficial da Okto-berfest, há, entre os três pavilhões de festa, um específico para as cer-vejas artesanais, onde ficam expos-tas receitas locais de alto conceito no mercado, que seguem os pa-drões da Lei alemã de Pureza (Rei-nheitsgebot), de 1516.

Depois de conferir as variedades oferecidas pela bierland, Das bier, Eisenbahn, Schornstein e Wunder bier, vale a pena conhecer a bier Vila. a boutique inaugurada este ano no Empório Vila Germânica pos-sui 60 marcas de cervejas, desde as as artesanais catarinenses e nacio-nais e uma variedade de rótulos im-portados.

Fora dos pavilhões da Oktoberfest, o know how cervejeiro de blumenau fez por ser criado um roteiro espe-cial às fábricas da bebida, que inclui as unidades locais e de cidades vizi-nhas, totalizando 12 cervejarias no médio Vale do Itajaí.

Prosit!Ein

Fotos Banco de im

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LagersCom baixa fermentação (ou fermentação a frio) e pequeno índice de álcool na composição, as lagers são as cervejas mais consumidas no mundo todo, propícias para o clima quente.

Pale LagersEntre os inúmeros subtipos, o mais conhecido é o Pilsen, ca-racterizado por um forte lúpulo no aroma e sabor, em um índice de 4% a 5% de álcool.

Dark LagersTem índice de álcool entre 3% e 4,5% (algumas não passam de 1%). Caracterizadas principalmente pela cor escura, co-nhecidas como cervejas-pretas.

Vienna a graduação alcoólica está entre 4,5% e 5,7%. Tem sabor suave e adocicado de malte levemente queimado. a cor marrom-avermelhada e o corpo médio também são carac-terísticas.

BockCriada em Ein beck, possui complexo sabor maltado, com ín-dices alcoólicos que variam de 6% a 14%. Há também dife-renças nas cores, do vermelho para o marrom.

AlesForam as primeiras a serem produzidas, exatamente por ter a fermentação em temperaturas altas, que variam entre 15ºC e 24°C. O maior corpo e a vigor são características bem perceptíveis.

Pale AleCom 6% de graduação alcoólica, foram criadas durante a Se-gunda Guerra mundial para competirem com a Pilsen. São claras e muito suaves, com diversos subtipos.

Red e AmberDiferem-se principalmente pela coloração, mas mantêm o corpo e potência. São avermelhadas pelo uso de malte tos-tado, com variantes de graduação alcoólica entre 5,8% (am-ber) e 9% (Red).

Strong AlesO tipo inclui cervejas claras e escuras, com alto ter alcoólico (entre 6% e 12%). a principal característica é a harmonia do álcool posto, tornando as bebidas saborosas e balanceadas.

WeissbierCom grande variedade, tem produção a partir da base de trigo e é característica da alemanha. Claras e opacas, com creme denso, são refrescantes e com teor alcoólico médio que varia de 5% a 6%.

StoutCom forte sabor que envolve chocolate, café e malte torrado, possui pouca carbonatação e alto teor alcoólico, que varia entre 8% e 12%. a coloração negra opaca também é bas-tante característica.

Tipos de cervejas presentes na Oktoberfest

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[ cervejasl]

a Oktoberfest de blumenau dispõe de 18 espaços gastronômicos. Nove dos espaços são dedicados à comida típica, que tem como principais ingredientes carnes suínas e preparados bovinos acompanhados de legumes, verduras e especialidades, como as salsichas. Para quem prefere os doces, as cucas e tor-tas de frutas são a sensação.

Todo esse sabor pode ser harmonizado com cerveja. São combinações excelen-tes que exaltam ainda mais o sabor dos pratos e da bebida. Conheça um pouco mais da harmonização dos sabores e aromas de alimento com bebidas – um não pode se sobrepor ao outro.

Receitas típicas e cervejas

Marreco Recheado (típica receita com carne de marreco)

Harmonização: Cervejas Pale ale, Stout ou Strong ale

Harmonização

Kassler com batatas (bistecas suínas servidas com cozido de batatas)

Harmonização: Cervejas Pale Lagers ou Vienna; bock

Eisbein (joelho de porco)

Harmonização: Weissbier, amber ale, Red ale ou bock

Strudel (doce de massa com recheio de frutas)

Harmonização: Stout ou Dark Lagers

Fotos Divulgação

Fotos Banco de im

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[ design AP ]

Juntas ou separadas Casa de maria

O conjunto de mesinhas da Casa de maria se encaixa perfeita-mente. as mesas são funcionais. a mesa maior, em forma de u, pode ser utilizada, por exemplo, como apoio, ao lado do sofá. a menor, um cubo vazado com ro-das embutidas, pode ser usada como mesa de centro.

Doce cadeira Pieter brenner

Parece não haver limite para a mente cria-tiva do designer holandês Pieter brenner. autodidata, ele já trabalhou na Inglaterra, Itália e no brasil. a paixão pelo design mi-nimalista aliada à utilidade das peças que cria o levaram a experimentar um material inusitado para sua nova cadeira: açúcar! Como uma espécie de pirulito gigante, a ideia do designer é estimular a criatividade alheia. Ele sugere que quem comprar esta cadeira a lamba até que tenha um mode-lo personalizado. “Eu quis criar um espaço em que o consumidor pudesse ser criativo. Eu quero mostrar que ainda podemos brin-car. muitas pessoas perderam sua criativi-dade conforme foram crescendo. Lembre--se que nós só estamos nesse mundo por uns poucos anos, então, vamos começar a brincar hoje”, defende o criador da Sugar-chair. “basta lamber todo o encosto para ter uma doce mesinha”, sugere.

Cadeira para lamber e

viagem retrô

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Saudosismo high tech Fujifilm

a Fujifilm FinePix X100 não só tem um belo design retrô, mas também contém as caracterís-ticas clássicas que muitos fotó-grafos saudosistas irão apreciar. O visor óptico, por exemplo, se-melhante ao clássico 135, incor-porado com um sistema de visor eletrônico. Vem com uma lente fixa de alto desempenho, sen-sor de 12,3 megapixels e e ISO de 100-6400. Ela também faz filmes em HD e grava imagens no modo RaW (para aqueles que querem que o controle extra da imagem e ajustes). O X100 Fine-Pix está disponível ao preço de varejo sugerido de uS $ 1,2 mil.

Relógios divertidos

Steve Cambronne

Em estilo retrô e multicoloridos, os relógios de parede de Steve Cambronne são confecciona-dos em metal. Não são apenas para marcar o tempo, podem e devem ser usados para fins decorativos. O artista sabe mui-to bem disso. Seus desenhos são diferentes dos relógios co-muns... muito diferentes!

Tributo às fitas cassete Ooo my Design

Na falta de utilidade musical na era do mp3, os saudosistas acha-ram uma saída para as velhas fitas cassete, transformando-as em objeto de decoração. O tribu-to deu origem à linha de lâmpa-das do estúdio espanhol Ooo my Design, que usa os tapes como material para decoração domés-tica. as luminárias são criadas com a disposição das fitas lado a lado. O resultado é a difusão delicada da luz. É possível cus-tomizar cada objeto, trocando ou expandindo a estrutura com fitas da coleção pessoal.

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[ clic Alto Padrão ]

Ícone da história de um

desterro

Fotos Divulgação

Catedral Metropolitana é uma das muitas belezas da capital catarinense

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a Igreja matriz da Paróquia de Nossa Senhora do Desterro foi erguida entre 1753 e 1773. a construção veio substituir a primeira igreja de Desterro, que havia sido criada por alvará régio no início dos anos de 1700, depois de Francisco Dias Velho requerer, em 1679, o título legal das terras que começaram a ser povoada seis anos antes.

O estilo original, projetada por José da Silva Paes, primeiro governador da antiga capita-nia, sofreu alterações em algumas reformas, como a grande obra de 1922, quando houve o aumento das paredes laterais, modificação das torres e a inserção do alpendre neoclás-sico na porta.

Nesta reforma, foram postos cinco sinos vin-dos da alemanha, presenteados por Dom Joaquim Domingues de Oliveira. Com estes, o conjunto passou a contar com sete sinos, pois outros dois já haviam sido presenteados pelo imperador Dom Pedro 2º.

Entre as belezas do templo estão o relógio alemão da torre de 1897 e o conjunto escul-tural entalhado à mão, produzido pelo artista Ferdinand Demetz. a obra, que está na Cate-dral desde 1902, representa Nossa Senhora junto de São José e o menino Jesus, na fuga para o Egito.

O órgão de tubo Speith, originário de Rie-tberg, foi apresentado à comunidade em 1924. Datados de 1949, os vitrais que em-

belezam os espaços de iluminação natural são originários de uma produção paulista.

Depois de demais modificações, percebida a necessidade de manter a originalidade, os ambientes internos voltaram a ganhar as co-res originais em 1975. mas foi em 1995 que o templo passou por restauração interna. No início dos anos 2000, foi iniciado um conjun-to de benfeitorias, tanto internas quanto ex-ternas, quando foram percebidos problemas estruturais da Catedral.

Como patrimônio arquitetônico-cultural, a construção tem significativas referências do Século 18. a Catedral metropolitana de Florianópolis é tombada pelo patrimônio histórico do município e do Estado, desde 1986. Quanto ao estilo, tem aspectos aço-rianos, mas sofreu alterações significativas com influências vidas da Europa e dos Es-tados unidos pós-Revolução Industrial, no Século 19.

É possível dizer que cada intervenção corres-ponde ao contexto social, hábitos e costumes de cada época e as diferenças agregam valor à base estrutural. O Instituto do Patrimônio Histórico e artístico Nacional (Iphan) reco-nhece modificações e intervenções como da Catedral, na Carta brasília de 1995, em que apresenta a autenticidade como mutável e que as adaptações e valorizações são aceitas em conteúdos simbólicos dos patrimônios brasileiros.

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[ AP indica ]

.IPOD

com controle remoto em formato de bola. Compatível com as fontes de áudio para mP3, PSP, celulares, CD, DVD, PC e notebooks.

R$ 380,00

.JOGO DA VELHA

Tic Tac Toe em formato de copos para bebidas. São nove copos e uma base.

R$ 25,90

.CANECA

de porcelana com tampa e infusor

para chá.

R$ 23,50 cada

.Wow Presentes – (47) 3339-6604

.COFRE

de plástico rosa em formato de ursinho. acompanha uma caneta para escrever nele.

R$ 24,90

.POTE

para pipoca.

R$ 9,90

.RELÓGIO

despertador que emite luz para ver a hora.

R$ 99,90

Coisas, cristais e luminárias

.INSTRUMENTOS MUSICAIS

de plástico e tocam música.

R$ 24,90 cada

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Page 95: Alto Padrão - Ed. 48

Grupo VisaoA VIDA PREPARA-SE PELA VIDA!

Projeto “MUSICALIZANDO COM SUCATA”

"O projeto, idealizado pelo professor Ricardo Rigo, mostra para as crian-ças que é possível transformar materiais recicláveis em diferentes ins-trumentos musicais. O "Musicalizando com Sucata" estimula a criativi-

dade e contribui para a formação da consciência ecológica nas crianças".

Horários:

Matutino: 07h30 às 11h30

Vespertino: 13h30 às 17h30

Integral: 07h30 às 17h30

(47) 3322-2155Rua: Alexander Flemming,100 - Bom Retiro – Blumenau / SC

[email protected]

C

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CM

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CELESTIN_FREINET_1PAG.pdf 1 9/27/2011 08:42:15

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[ AP indica ]

.TAÇAS E COPOS COLORIDOS

de cristal e de vários tamanhos para whisky, vinho, champanhe e licor. a partir de

R$ 120,00 a unidade

.JOGO DE TAÇAS

de cristal com 30 peças para champanhe, água, licor e vinho branco e tinto.

R$ 550,00

.JOGO DE JANTAR

com 30 peças de cerâmica da Porto brasil. Contém seis pratos

rasos, seis pratos fundos, seis pratos para sobremesa, seis

xícaras e seis pires.

R$ 550,00

.VASOS

de cristal. Pequeno R$ 150,00

e grande R$ 250,00

.Kristall Haus – www.kristallhaus.com.br – (47) 3322-0612

.JOGO DE JARRA

contém uma jarra e seis copos de cristal da Imperatore.

R$ 240,00

.SALADEIRA

de cristal com detalhes vermelhos.

R$ 790,00

.DECANTER

contém um decanter com seis taças de vinho de cristal.

R$ 450,00

.BOMBONIERE

de cristal vermelho.

R$ 801,00

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.LUSTRE

pendente em tecido com elementos vazados.

R$ 2.285,00

.ABAJUR

dourado.

R$ 1.825,00

.EMBUTIDO

redondo.

R$ 196,00

.PLAFOND

com cristais.

R$ 1.147,00

.Lights On – www.lightson.com.br – (47) 3329-2049

.BALIZADOR

em led.

R$ 49,50

.LUMINÁRIA

de embutir, em alumínio e direcionável. Peças siste-ma “click”, luminárias com fixação no gesso através de parafusos sem necessidade de remoção total da peça do gesso para trocar a lâmpada.

R$ 31,00

.EMBUTIDO

de cristal.

R$ 47,00

.ARANDELAS

de parede.

R$ 129,00

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[ agenda AP ]

Cursose eventosDesign de Interiores O Instituto brasileiro de Design de Interiores (IbDI) está com inscri-ções para o curso técnico em Design de Interiores na modalidade a distância, com início em 1º de novembro. as aulas são virtuais, com alguns encontros presenciais. O aluno participa de chats e fó-runs de interação com tutores e colegas, acessa mural de recados, vídeos, biblioteca virtual e realiza exercícios e trabalhos através de atividades específicas. O curso é reconhecido pelo ministério de Educação (mEC) e pela associação brasileira de Design (abD).

+ informações• Quando: a partir de novembro• Onde: todo brasil (a distância)• Telefone: (47) 3473-9022• Site: www.ibdi-edu.com.br

Certificação Leed

Em função dos altos impactos da construção civil, a arquitetu-ra Sustentável vem resgatando conceitos bioclimáticos antigos, aliados a novas tecnologias, para criar empreendimentos de me-nor impacto ambiental. Para isso, é necessário ter competências sobre certificações Leed, por exemplo, concedida a edifícios de alta performance ambiental e energética. O curso ‘Competências dos profissionais Leed Green associate e Leed aP para Edifícios ambientais (Green buildings)’ mostra como ser um profissional certificado e apto para atuar neste mercado.

+ informações• Quando: 17 e 18 de outubro• Onde: bourbon São Paulo business Ho-tel, av. Dr. Vieira de Carvalho, 99, Vila bu-arque, São Paulo• Telefone: (11) 2626-0101• Site: www.aeacursos.com.br

Curso técnico a unidade de brusque do Serviço Nacional de aprendizagem Co-mercial (Senac) oferece curso técnico de nível médio em Design de Interiores. O curso visa à formação de profissionais para a compo-sição de espaços e seus elementos interiores, promovendo o con-forto, a praticidade e a qualidade de vida. O técnico em design de interiores planeja e organiza a composição espacial com criativi-dade, responsabilidade e com respeito ao meio ambiente. O curso desenvolve o raciocínio abstrato, o respeito, a iniciativa, a coerên-cia, a concentração, a organização e a flexibilidade para enfrentar questões estéticas do mundo contemporâneo.

+ informações• Quando: reservas de vagas abertas• Onde: Senac brusque• Telefone: (47) 3351-2626• Site: www.portal.sc.senc.br

Edifícios sustentáveis

O curso ‘Critérios para Especificação de materiais para Edifícios Sustentáveis e a Certificação’, da aEa Educação Continuada, qualifica para escolher mate-riais para construções sustentáveis. a especificação correta de materiais a serem utilizados numa obra pode significar menores impactos ao meio ambien-te, economia de energia, maior conforto ambiental e facilidade de manutenção. E o profissional capaz de definir e indicar esses materiais possui um grande diferencial competitivo.

+ informações• Quando: 24 e 25 de outubro• Onde: bourbon São Paulo business Hotel, av. Dr. Vieira de Carvalho, 99, Vila buarque, São Paulo• Telefone: (11) 2626-0101• Site: www.aeacursos.com.br

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20 de Setembro

Sustentabilidade e cooperativismo:

40 anos de respeito à vida.

www.unimedblumenau.com.br I Twitter: @unimedblumenau

• Quando: a partir de novembro• Onde: todo brasil (a distância)• Telefone: (47) 3473-9022• Site: www.ibdi-edu.com.br

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