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Quer baixar as suas prestações? Director: Abel Matos Santos Ano 1 Número 6 1 de Outubro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares – Preço: 1 – Registo ERC 124937 – ISSN 1646-4222 Destaques Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores. Na Rota das Freguesias, com Ilídio Serrador, presidente da Junta da Fajarda. Página 22 Finalmente destruiram-na, e a Associação de Defesa do Patri- mónio, fala de buraco negro. Página 19 António Sacramento, todos à Praça de Toiros de Coruche, no dia 15 para lhe dar um forte Olé! Página 9 Medo das Fobias, saiba como enfrentá-los. Página 12 És o meu amor! Quer baixar as suas prestações? Crédito Habitação Transferências de Créditos Habitação Pode reduzir o valor das prestações até 50% Crédito Consolidado (junte todas as prestações numa só) Crédito Consolidado (junte todas as prestações numa só) Crédito Habitação Crédito Crédito Quer pagar menos por mês? Transferências de Créditos Habitação Pode reduzir o valor das prestações até 50% As melhores soluções para o seu crédito Tlm 93 889 07 52 ALTERNATIVA DE MANUEL RIBEIRO TELLES BASTOS A Tauromaquia vê, de quando em quando, nascer figuras que pelo seu perfil e atitude marcam uma época. Manuel tem tudo para prosseguir a senda iniciada por seu Avô Mestre David, seu Tios João e António. É um clássico. Apresentando-se como tal, em todas as suas facetas de cavaleiro tauromáquico. Tem em Mestre David o ídolo a imitar, o caminho a seguir, a escola onde aprender. Tem pelo seu Avô uma admiração desmedida e uma cumplicidade tal que o leva ao sublime do toureio a cavalo como meta única. Sem cedências, um Toureiro de Eleição! João Costa Pereira Foi com estas palavras que Manuel, se dirigiu a seu Avô, o Decano do Toureio a Cavalo Mundial, aquando dele recebeu a Alternativa de Cavaleiro Tauromáquico, na Praça de Toiros do Campo Pequeno. A corrida televisionada, com casa total- mente cheia, levou a emoção deste momento íntimo a mil- hões, que se emocionaram profundamente ao escutarem as palavras de amor incondicional e incontido do neto ao avô. O Jornal de Coruche deseja ao novo cavaleiro profissional, ao seu avô e a toda a sua família, muitas felicidades e sucessos. Saiba mais nas pág. 4 pela escrita de Domingos Xavier. Abel Matos Santos O Campeão do Mundo de Pesca é de Coruche Alfredo Gualdino, vence na categoria de Juvenis Veja na páginas 21 e 25 Quer pagar menos por mês?

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Quer baixar as suas prestações?

Director: Abel Matos Santos – Ano 1 • Número 6 • 1 de Outubro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares – Preço: € 1 – Registo ERC 124937 – ISSN 1646-4222

Destaques

Os artigos assinados são da inteiraresponsabilidade dos seus autores.

Na Rota das Freguesias, comIlídio Serrador, presidente da Juntada Fajarda.

Página 22

Finalmente destruiram-na, e aAssociação de Defesa do Patri-mónio, fala de buraco negro.

Página 19

António Sacramento, todos à Praçade Toiros de Coruche, no dia 15 paralhe dar um forte Olé!

Página 9

Medo das Fobias, saiba comoenfrentá-los.

Página 12

ÉÉss oo mmeeuu aammoorr!!

Quer baixar as suas prestações?

Crédito Habitação Transferências de Créditos HabitaçãoPode reduzir o valor das prestações até 50%

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ALTERNATIVA DE MANUEL RIBEIRO TELLES BASTOS

A Tauromaquia vê, de quando em quando, nascer figuras quepelo seu perfil e atitude marcam uma época. Manuel tem tudopara prosseguir a senda iniciada por seu Avô Mestre David,seu Tios João e António. É um clássico. Apresentando-secomo tal, em todas as suas facetas de cavaleiro tauromáquico.Tem em Mestre David o ídolo a imitar, o caminho a seguir, aescola onde aprender. Tem pelo seu Avô uma admiraçãodesmedida e uma cumplicidade tal que o leva ao sublime dotoureio a cavalo como meta única. Sem cedências, umToureiro de Eleição!

João Costa Pereira

Foi com estas palavras que Manuel, se dirigiu a seu Avô, oDecano do Toureio a Cavalo Mundial, aquando dele recebeua Alternativa de Cavaleiro Tauromáquico, na Praça de Toirosdo Campo Pequeno. A corrida televisionada, com casa total-mente cheia, levou a emoção deste momento íntimo a mil-hões, que se emocionaram profundamente ao escutarem aspalavras de amor incondicional e incontido do neto ao avô. OJornal de Coruche deseja ao novo cavaleiro profissional, aoseu avô e a toda a sua família, muitas felicidades e sucessos.Saiba mais nas pág. 4 pela escrita de Domingos Xavier.

Abel Matos Santos

O Campeão do Mundo de Pesca é de Coruche

Alfredo Gualdino, vencena categoria de JuvenisVeja na páginas 21 e 25

Quer pagarmenos

por mês?

Como é sabido, o Jornalde Coruche, no quadrodo seu Estatuto Edi-

torial, pretende ajudar a reabi-litar, preservar, e manter a me-mória colectiva de Coruche edas suas figuras de maior pro-jecção e destaque, em particularaquelas que fizeram bem ànossa terra.

Figura incontornável deCoruche, que preenche e trans-borda o fazer Bem a Coruche,é sem dúvida Luíz Alberto deOliveira. Por isso é que, a mi-nha pessoa na qualidade de

Coruchense e Director desteJornal, se irá bater para que aestátua desta figura sem igualna vida de Coruche, seja repostae respeitada, para nunca maisser vandalizada por gente co-barde que cometeu este crime,por motivações políticas e prin-cipalmente ignorância, mani-puladas por um par de oficiaisdo Exército, que se desonraramcom estes actos.

Contactadas várias sensibi-lidades, personalidades, insti-tuições e a população em geral,foi sem surpresa (porque amemória não tinha desapareci-do, estava sim adormecida,desejosa de ser acordada) quetenho recebido apoios incondi-cionais e estímulos fortes para

que tudo se faça no sentido dareposição da estátua. Pessoasde todos os quadrantes políti-cos, sociais, etários e profissio-nais, têm-se expressado emtotal sintonia com o desejo deque a justiça seja feita.

Afastados os fantasmas quepodiam impedir esta mais doque natural e justificada home-nagem ao nosso Major, estãohoje reunidas as condições pa-ra que isso se faça. No entanto,para “conforto” de todos, e pa-ra que nada o possa obstar,entendo ser desejável que apopulação de Coruche se possamanifestar através de subscri-ção pública no sentido desteacto de reposição da estátua.Razão pela qual, no próximo

número, se irá divulgar umalista inicial, em jeito de comis-são, de nomes de pessoas que aassinam, bem como os locaisonde a população se poderádirigir para a assinar também, afavor da reposição da estátuado Major Luíz Alberto de Oli-veira.

Esta subscrição pública, seráentregue depois à Câmara Mu-nicipal de Coruche, que pro-videnciará no sentido da repo-sição, até porque a estátuaarrancada em 1975, ficou àguarda daqueles que na alturaocupavam esses lugares.

Como o custo do busto doMajor e do seu pedestal, foiintegralmente pago pela popu-lação de Coruche de então, tendo

sido a CMC que a guardou maistarde, ficando sua fiel deposi-tária, exige-se agora que estapreste contas à população.

Tenho a certeza que o fará,pois falamos de pessoas de bem!

Por Coruche!

Abel Matos SantosDirector

2 O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006

Fundador, Proprietário e Director: Abel Matos SantosCP: TE 463 ([email protected])

Redacção: Av. 5 de Outubro, 357-3.º B. 1600-036 LisboaRua de Salvaterra de Magos, 95. 2100-198 Coruche • Fax: 243 675 693

Editor: ProCoruche - NIPC: 507700376Registo na ERC n.º 124937Depósito Legal: 242379/06 ISSN: 1646-4222Tiragem: 5000 exemplares Periodicidade: MensalCoordenação, Paginação e Grafismo: Manuel Gomes Pinto

Agenda e Notícias: ([email protected])Redactor Principal: João Carlos Louro (CP 7599)Assistente de Redacção: Patrícia LealAssinaturas e Publicidade: Conceição Louro, Fernanda Balhé e Isabel Pinto([email protected]) • Tlm: 91 300 86 58 e 96 314 63 88Contabilidade: Manuel Alves dos SantosImpressão: Empresa do Diário do Minho, Lda, Braga.Colaboraram neste número: Alberto Francisco, Domingos da CostaXavier, Fernanda Balhé, João Carlos Louro, João Costa Pereira, JoaquimMesquita, José Manuel Caeiro, Liliana Silva, Lino Mendes, Luís Martins,M.ª Beatriz Roque, Mariazinha Alarcão de Macedo, Manuel Alves dosSantos, Manuel Lobeiro, Miguel Mattos Chaves, Moreira da Silva, Pe. EliasSerrano, Ricardo Jorge, Corrêa de Sá, Rodolfo Begonha, Vítor Bacalhau, GI-CMC, Gov. Civil Santarém, Nersant, ANF, Jornal Folclore, Revista Equitação.Fotografias: Abel Matos Santos, Carlota Barros Alarcão, João Carlos Louro,José Ribeiro da Cunha, João Costa Pereira, Joaquim Mesquita, Jorge Brito eAbreu, Manuel Alves dos Santos, Manuel João Balhé, Manuel Pinto, PauloPereira, CMC, GCS, Nersant, Jornal Folclore e Revista Ruedo Ibérico.Web: Henrique Lima Cartoon: Pedro Nascimento

www.ojornaldecoruche.com

Major Luíz Alberto de OliveiraEE D I TD I T O R I A LO R I A L

SUDOKUO objectivo é preencher um espaço 9x9com os números de 1 a 9, sem repetirnenhum em cada linha e cada coluna.Também não se pode repetir em cadaquadrado de 3x3.

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Desfile de inauguração da ponte Gen. Teófilo da Trindade, em 16-10-19??, daresponsabilidade do Major, estando presente o Presidente da República.

O almoço dos Campinos, era quase sempre presidido pelo ilustre Luíz Albertode Oliveira, na foto ao centro.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 3

Cartas ao Director

Carta AAberta aao SSr. PPresidente dda CCâmaraMunicipal dde CCoruche.

Alberto FranciscoTorres Vedras, 30-8-2006.

À Câmara Municipal de Coruche

Excelência

Desde que deixei a minha terra, não mais a esqueci e muitomenos aqueles que por ela lutaram, afim de a elevarem ao nível de se lhechamar “Pérola do Ribatejo”.

Mas, como na vida, nem tudo são rosas, sempre pensei que, apóso 25 de Abril, aparecesse um dos tais Messias (havia muitos) comcapacidade, para fazer esquecer as obras fantásticas construídas, peloempenho e categoria desse grandioso Coruchense Luíz Alberto deOliveira.

Assim, e quando da sua elevação a Ministro da Guerra, quisCoruche em peso, prestar-lhe a homenagem merecida, sendo recebido naEstação do Caminho de Ferro, por uma multidão que o aclamava até aosPaços do Concelho, aqui onde mais tarde em sua frente, havia de serconstruído um pedestal com o seu busto, para exemplo aos vindouros, dacategoria deste seu filho.

Não sei se Sua Exa, Sr. Presidente, é coruchense ou não, masseja como for, deixo-lhe aqui escrito a lembrança que tenho dos meus 7aos 13 anos; agora com 89 não quero partir, sem ter a certeza de que emCoruche há um Sr. Presidente com coragem para mandar repor, noslugares onde os Messias cobardões destruíram, os bustos dos saudososSenhores, Major Luíz Alberto de Oliveira e do benemérito Pai dosPobres António F. Teixeira.

Muito grato Sr. Presidente

Alberto Francisco

NNoottaa ddoo DDiirreeccttoorr:: Recebeu este Jornal uma carta aberta dirigida aoSr. Presidente da edilidade, com pedido de publicação, enviada pelonosso assinante, Sr. Alberto Francisco.

Pela relevância que demonstra, é agora publicada, depois de antester sido enviada ao Sr. Presidente da CMC, para seu conhecimento.

Todos os Países têm de terem conta as respectivas amea-ças ao seu território, à sua popu-lação e aos interesses nacio-nais, que se apresentam muitodiversificados. Podem resultar,por exemplo, de possível inter-venção de outro país vizinhopor disputa territorial ou dequestões étnicas, económicas,religiosas ou políticas. Facil-mente se compreende que asperspectivas são muito dife-rentes consoante a dimensão, opotencial de cada país e as res-pectivas situações geopolíticase geoestratégicas.

As conquistas da ciência eda tecnologia modernas têmconduzido a que seja cada vezmais difícil separar as tradi-cionais ameaças externa e in-terna, caso evidente de deter-minadas acções terroristas. Deuma forma geral, cada país dis-põem de um ou mais serviçosde informações, supostamentecoordenados, que se encarregamde estudar as ameaças quedevem hierarquizar permitindodefinir prioridades.

O estudo dessas ameaçastem em consideração diversosfactores como a capacidade e

as intenções de quem ameaça eo grau de periculosidade daameaça. Este estudo é perma-nente e está sujeito a alteraçõese actualizações, procurandoevitar surpresas. Os erros numestudo como este pagam-secom um elevado preço.

Sendo, hoje, sem qualquerdúvida, o terrorismo dos radi-cais islâmicos uma das grandesameaças ou a principal ameaçaque todos enfrentamos, o 11 deSetembro veio revelar que osEUA não valorizaram devida-mente a ameaça expressamenteexplicitada por Bin Laden. Te-

riam diminuído o esforço derecolha de informações nosgrupos radicais islâmicos, nãodispunham de informadoressuficientes nem de tradutoresda língua árabe, pelo que o tra-balho a desenvolver na luta anti-terrorista foi, de certo, mais difí-cil e demorado.

De qualquer forma, o 11 deSetembro veio permitir avançosnotáveis no estudo das ameaçasentre os quais um aperfeiçoa-mento muito significativo nasrelações entre serviços deinformações dos vários países.Convém no entanto, chamar a

atenção para outros tipos deameaça que nos podem surpre-ender muito negativamente,como é o caso dos desastres eco-lógicos, com origem nas altera-ções climáticas causadas pelapoluição atmosférica.

Para compreender esta amea-ça basta ver o excelente filme“Uma Verdade Inconveniente”mas que muitos, lamentavel-mente procuram desvalorizar.

_____

* Tenente-General do Exército

A AmeaçaTen. General Rodolfo Begonha *

SEGURANÇA E DEFESA

As pinturas no exteriore interior da Igreja Matriz deCoruche, que tem comoorago São João Baptista, játerminaram, com um custosuperior a 100 mil euros(20 mil contos). Esteesforço enorme que a igre-

ja está a fazer, precisa doapoio de todos os paro-quianos e coruchenses.

O Sr. Padre EliasSerrano, em conversa como Jornal de Coruche, revel-ou ainda que os sinos estãodegradados e precisam

urgentemente de ser re-parados, com um custosuperior a 4 mil euros. Énecessário ainda “colocarum sistema que impeça asandorinhas de fazer o ninhona igreja, para evitar a suji-dade da mesma, sendo ne-cessário mais 2 mil eurospara esta intervenção.”

Foi ainda limpo e trata-do a totalidade do chão daigreja com custos que ron-daram os 2500 euros e quegentilmente a Caixa deCrédito Agrícola, na pessoado Dr. Diamantino Diogo,pagou.

Falta ainda conservar osedifícios contíguos da igre-ja, nomeadamente a limpezados telhados e ainda trataralgum soalho que se encon-tra degradado. Existe aindao desejo de iluminar a facha-da da igreja matriz, mas nãoexistem verbas.

A pároco de Coruchefaz o apelo a todas as pes-soas de bem que possam equeiram ajudar as obras quese dirijam à Igreja ou ao Sr.Padre Elias e façam o seudonativo.

Obras na Igreja MatrizContinuam– A ajuda de todos é necessária!

Os donativos também podem ser feitos através do NIB0045.5170.4012.1934.1350.2 da conta da Fábrica da Igreja

Paroquial de São João Baptista. A todos serão entregues recibos quedão benefícios fiscais no IRS e IRC.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 20064

P ara pôr as coisas em tem-pero, deixem-me também

que me confesse. Com os anosque levo disto, recusando a al-cunha que para aí me puseramde crítico taurino (parece quefoi Goethe que disse – nunca tepreocupes com o que dizem oscríticos, que nunca vi erigiruma estátua a nenhum…) dadoque tão só me considero ummero escriba que reflecte o quevê e sente, reconheço que o tem-po me curtiu no escamotear dasensibilidade primária, em regrapéssima conselheira quando te-mos que traduzir para outros.

É por isso que detesto escre-ver a quente, preferindo antessim decantar e arejar as ideiaspara em consciência eleger oque sobra. Acontece que malvai se por norma me anularenquanto homem de sentimen-to, e não mantiver a capacidadede entrega ao que me emocio-na de verdade e o tentar expres-sar, dado que só assim me acre-dito e me acreditam, pese algunspensarem o que quiserem, que

com os anos que levo já poucome incomodo.

Assim, no passado dia 7 deSetembro, na Praça de Toiros doCampo Pequeno, creio ter sidodos primeiros que me levanteina bancada para ovacionar até àexaustão a figura insigne deMestre David Ribeiro Telles,quando este com a dignidade queo caracteriza surgiu na arena.

Em fracções de segundorecordei conversetas que escu-tei em criança, quando Daviddemandava Mestre AntónioLuíz Lopes e seu filho Albertoem Coruche no picadeiro exis-tente no espaço traseiro do quefoi a Vivenda Mira-Rio, depoisExternato de Santo António,para trocar impressões taurinase equestres. Recordei momen-tos grandes de toureio que lhevi vezes diversas, recordei asua permanente gentileza detrato, e, mentalmente agradeci--lhe a amizade que sempre fezo favor de me dispensar, desdeos tempos em que eu sequersonhava vir um dia a ser quem

sou e a escrever sobre toiros.Emocionei-me a valer, e não

me equilibrei de todo emocio-nalmente até ao fim da corridae é com esta honesta premissaque vos vou contar como vi a“Universidade da Torrinha” emLisboa.

Em tempos de Lagartijo eFrascuelo, diziam os indefec-tíveis do primeiro que valia odinheiro da entrada o simplesfacto de o verem fazer o “pas-seillo”. Depois em tempos re-centes em que pontificava Cur-ro Romero o mesmo afirmavamos seus apaniguados, o que mecustava imenso entender, aves-so que sou aos aplausos gratu-itos que não raro se dispensama quem nada ainda fez, sendoque infelizmente as actuaçõesposteriores vêm às vezes con-firmar a minha reserva, dadoevidenciarem horas aziagas emque os personagens demons-tram que não mereciam figurarno cartel, quanto mais os aplau-sos nas cortesias.

Pois acreditem que quando

de salto me levantei em aplausosmal vi entrar em praça MestreDavid, pensei em tudo o quesupra vos digo, e, me confronteide imediato com aquela paz inte-rior que sente quem se deparacom a evidência. David RibeiroTelles não exibia só a suaclasse, como a testemunhava

com uma retaguarda de obrafeita, traduzida em filhos enetos toureiros, a quem soubetransmitir tudo o que leva den-tro, a ponto de que mirando oactual panorama do nossotoureio a cavalo, tenhamos queconsiderar a Torrinha (taurina-mente, e não só…) como uma

Dr. Domingos da Costa Xavier *

SS OBREOBRE TTOIROIR OSOS

Reserva da NaçãoEm tempos em que quem opina parece saber de tudo, mas em que espremidos os conceitosque emitem para além do sumo da conveniência “politicamente correcta”, pouco ou nadanos é possível aproveitar, deixem-me que de imediato vos diga, sem peias nem travessas,que me disponho mandar às malvas a contenção e me vou auto-permitir ser excessivo.

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verdadeira Reserva da Nação,com tudo o que a pureza do con-ceito implica. Dado o extensomote, calhando inesgotável, quevos fale do resto da corrida.

Concedida a alternativa aseu neto Manuel Ribeiro TellesBastos, que curiosamente en-vergava a mesma casaca que oavô e seus tios envergaram emidêntica circunstância, coube aoneófito lidar “Zalamero”, arro-bado exemplar com ferro da casa,que os toiros da corrida tambémexibiam ferro Ribeiro Telles.

O Manuel, viveu o momen-to a contendo, perdoando-se--lhe pelo natural nervosismo otraseirote que ficou o primeirocomprido, que logo rectificoucom mais dois soberbos ferroscolocados em sortes à tira,estupendos de valor e rigor.Depois os curtos saíram-lhe demaravilha com equilibradas edestemidas sortes de frente,deixando provado que ascen-dia a profissional por méritopróprio que não por conluiofamiliar.

Seu tio João Palha RibeiroTelles, em perfeito dia sim, este-ve nesta noite de família à altu-ra dos pergaminhos da casa,artista puro que é e sempre foi,sendo que actuou de forma em-polgante com os dois últimoscurtos a explodirem o conclave,deixando provado que havia comarte entendido o oponente.

António Ribeiro Telles,compareceu no Campo Peque-no com a responsabilidade deratificar o seu extraordinárioêxito da corrida inaugural dapraça renovada. Tocou-lhe li-dar “Conta-Perras” exemplartambém com o ferro da casacomo os irmãos de camada. Éfacto que malgrado o nome doanimal, convenhamos que pre-destinado, António não lhasdeixou contar.

O que conta, e aqui o registo,é que após a colocação do ter-ceiro curto toda a praça viu oresto em pé, o que se calhar dá féaos mais cépticos de que AntónioRibeiro Telles se creditou comuma actuação de luxo e outroêxito retumbante e também inex-cedível. O que fez é tão só umtratado completo de como sedeve estar e lidar a cavalo, e,convinha (a corrida foi filmada)que muitos que por aí andam avissem ao serão, pois se copi-arem o elegante, clássico e exí-mio toureio de António, pou-pam-nos quando actuarem, umcarradão de aborrecimento.

Esteve depois na arena oJoãozinho Telles; como estoufarto de dizer um caso, desem-baraçado e toureiro, com oslaivos de classicismo com amarca da casa e aquele quê deartista espontâneo e brilhante

que herdou em directo do pai,e estando bem, interessou opúblico e triunfou forte, peran-te um toiro que na verdade nãoera tão fácil assim, e, porquelhe soube dar inteligentementea volta, aqui o assinalo.

Após um intervalo, em quese aproveitou para homenagearMestre David, seguiram-se aslides a duo, aliás as que, assimse podem classificar no todoartístico nacional.

Em verdade o João e o An-tónio entendem-se desde meni-nos, o que se expressa na are-na, e, a interacção, o sentido deoportunidade, o espectáculo, osaber estar com permanenterespeito pelo toiro, continuam,como sempre, a ser coisa bembonita de se ver.

Depois, coube aos primosenfrentar o “Garbanzo Negro”do curro, mas parece que bemassimiladas que têm as lições,já nada há que lhes dificulte aânsia de triunfo e dentro dopossível estiveram muito beme entusiasmaram, não destoan-do assim do tom de uma noitebonita, em que sabemos que sãoo futuro.

Os forcados, também noespírito da noite, estiveram àaltura dos seus nomes e dos seusgrupos. Diogo Palha, SeixasLuís e Gonçalo Veloso (com amelhor pega da noite) porSantarém e Nuno Feijoca, Car-los Tomás e o cabo Amorim Ri-beiro, por Coruche, foram ossolistas, mas é facto que sendooito os elementos do grupo emcada pega, para que considere-mos a sua noite gloriosa, é óbvi-o que todos estiveram bem.

Foi apoteótica a volta final,com forcados, cavaleiro neófi-to, seus tios, seu primo e sobre-tudo seu avô, Mestre David,colhendo na arena aquelesaplausos fortes que só aconte-cem face a actuações triunfais,sublimes e transcendentes, queo acontecido se revelou.

Não me é difícil imaginarque lá do além a avó “Bilhota”mandava beijos, que Bacatumagitava um lenço branco, queJoão Vilaverde incitava o po-voléu a prolongar os aplausos,e, que em conversa contida,como o eram as conversas dosportugueses de lei, AntónioLuíz Lopes e Nuno de Olivei-ra, acentavam em que tinhavalido a pena o seu esforçoface ao David, dado que a pro-le nos mostra a cada passo aslições acumuladas, quiçá omelhor da monte e toureria quenos é possível ver em Portugal,como já atrás disse – Reservada Nação!!!

____* Médico Veterinário

e Crítico Taurino

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 5

SS OBREOBRE TTOIROIR OSOS

Vamos lá a ver se nos en-tendemos. A primeira corridada Feira da Moita, ao que nosfoi dado ler no horroroso bil-hete “ticketline” que também aesta praça já chegou, denomi-nava-se “Corrida da Região deTurismo da Costa Azul”.

Primeiro, não sou contra oprogresso e, se também à festade toiros chega a informatiza-ção da bilheteira, que assim se-ja, mas ao menos que copiem oque se faz por Espanha e cui-dem da apresentação dos bilhe-tes (para já não falar no custo,que agora com os euros é moti-vo de comparação imediata,sendo que com mais nível aFesta está lá mais barata quecá…). Copiando o que se faz,por exemplo, em Sevilha ouHuelva, que também informa-tizaram o papel mas com cui-dado taurino.

Não se fomenta o coleccio-nismo e consequentemente aafición, com bilhetes iguais aosda Carris!

Segundo, não vi nada nacorrida que justificasse o nomedistintivo com que a dotaram,

sequer distribuíram ao públicofolhetos informativos promo-cionais da região de turismo dacosta azul, o que nos pareceriano mínimo, dado que a ser bemfeito, bom seria que tivessemdistribuído objectos promo-cionais de bom gosto, ou atéflores da região às Senhoras.

Não, pelos vistos o nomecorresponde tão só a um qual-quer subsídio oferecido à em-presa, e desculpem-me, mas nãome parece que essa deva ser afinalidade da instituição.

Não cuidaram do cartel, doelemento primeiro da festa – otoiro, não assumiram em nadaa diferença. Como é que justi-ficam o capital investido nacorrida? Note-se que sou eu,taurino assumido, que me ques-tiono, imaginando o que pen-sarão os que o não são.

Não brinquem com a festa,que a festa não o merece.Quando resolverem dar “nome”a uma corrida, que se percebaporquê. É o mínimo que pode-mos pedir…!

____Domingos da Costa Xavier

As corridas com “nome”

O P I N I Ã O

“Los toros son ángeles que llevan cuernos”por Picasso

O toiro não pensa, dá que pensar!José Bergamin

Em Tempo

Em ocasiões diversastenho expressado a minhaopinião sobre a necessida-de urgente de “regulamen-tar”, quero dizer definir,em que circunstâncias umtoureiro pode abrir a portagrande do Campo Peque-no, o que devidamente pu-blicitado fará regra.

O que se está passandoé quase obscuro, e, presta-sedesnecessariamente a con-fusões e por assim ser dáazo ao estúpido e naciona-líssimo diz que disse. Urge!

A convicção expressa(razoavelmente, creio…) nãoinvalida que não afirme,também convicto, que osentimento não pode serlegislado, o que se eviden-cia na saída de Manzanarespela porta do Príncipe,quando resolveu cortar a“coleta” na última feira deSevilha, e os seus pares seesqueceram de que nãocontabilizava troféus e atanto o obrigaram.

Não choraria ninguéma saída em ombros dosintervenientes da corrida,tal o clima de apoteose, maso que me tocou e chocoufoi o desperdício da oca-sião. Que país taurino o nos-so, em que Mestre DavidRibeiro Telles, aplaudidofreneticamente na arena,saiu pelo seu pé pela portados cavalos, ao invés de tersaído em ombros pela por-ta grande, com a dignidadeque lhe inere. Seria porqueo pagode ficou em sentidoa ouvir o hino nacional aorevés do protocolo de Esta-do, arrefecendo o que bastepara se esquecer de porme-nores de taurinismo?

Que me responda quemsouber, que o que eu sei, éque nos confrontámos comuma oportunidade perdida!

____Domingos da Costa Xavier

Cortesia da Revista Equitação

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 20066

SS OBREOBRE TTOIROIR OSOS

É por demais óbvio que paramim é sempre um prazer deman-dar Coruche, terra que me viunascer e em que me desenvolvicomo ser humano, marcantespara toda a vida que se revelamos nossos primeiros anos.

No dia 2 de Setembro, paraalém do gozo de rever a famí-lia, também (embora a data nãotenha tradição…) havia toiros,anunciada que estava umafunção denominada a “Corridada Luz”, com o aliciante para opúblico de também haver fadosem tal corrida.

Começando pelos fados quedecorreram com praça às escu-ras no intervalo, cantaram Ma-ria João Quadros (com voz for-te e castiça), António PintoBasto (com a sua voz em fio,pese em ser melódica) e Fran-cisco Sobral (quiçá o mais tau-rino dos fadistas do momento,voz de luxo que já traduziusentires meus, dado ter grava-do disco em que me canta umnaco de poemas) e é facto quepese as condições em que o

faziam, transmitiram o bastan-te para se creditarem com ova-ções de luxo e o brio dos tou-reiros.

Depois, que vos fale da cor-rida. Anunciado que estava RuiSalvador, foi obrigado a apre-sentar parte médica em virtudede acidente ocorrido num trei-no que ao que se diz lhe provo-cou uma fractura de clavícula,cerrando assim a temporada.Daqui lhe enviamos um abraçoe votos de recuperação, quecomo é sabido, o Rui faz faltaà Festa.

Assim, actuaram AntónioTelles, Rui Salvador e VictorRibeiro, para dar lide a umsoberbo curro de toiros comferro de António José Teixeira,que os grupos de forcados Ama-dores de Coruche e da TertúliaTauromáquica Terceirense pe-garam.

Começando pelos toiros,faz tempo que não via um cur-ro tão homogéneo, sendo queaté o primeiro da corrida,lesionado na mão esquerda

logo ao principio da lide, serevelou tão nobre que AntónioTelles o conseguiu tapar ecumprir a ferragem. Mas bravomesmo, bravíssimo, mostrou-seo quinto da ordem, do melhorque me foi dado a ver atrás doscavalos, nos anos que levodisto. E como dizia o SenhorJoão Núncio, que “o pior quepode acontecer a um toureiro éter pela frente um toiro queseja bravo de verdade”, dei-xem-me que aqui encadeie oque foi a actuação de António

Ribeiro Telles frente à suaqualidade.

Este ano, António, não dátréguas à perfeição e se se pen-sava que a sua actuação nainaugural do Campo Pequeno,seria inexcedível, valeu a penaa deslocação a Coruche, paraconfirmar que no estar de An-tónio nada acontece por acaso.Não vos quero maçar comlugares comuns e quedo-me di-zendo-vos que o cavaleiro este-ve do novo genial e primoroso,a ponto de quase arriscar a mi-nha palavra de honra em como é

impossível estar melhor.António Ribeiro Telles, atra-

vessa um momento em que per-sonifica a perfeição e a que sabealiar a emoção. Pletórico…! Eu,que raramente me desloco nastrincheiras, fiz questão de o de-mandar para lhe agradecer pes-soalmente o momento vivido,o que a sua sensibilidade enten-deu e me é grato. O toiro bravode Teixeira que lidou e a suaactuação, entram por direito nosanais da nossa história taurina.

Depois do que vos disse,pareceria que todo o resto dacorrida foi banal, o que seria deextrema injustiça para o gana-dero e alternantes. Como já vos

disse, os toiros serviram e LuísRouxinol (cansado da viageme de actuação pela tarde naCuba…) não desmereceu o seuconhecido bom momento, em-bora longe do seu melhor.

Victor Ribeiro (que até sedeixou agarrar de má maneirano terceiro da ordem) limitou-se a passar por Coruche deforma asseada.

Os forcados honraram asjaquetas que envergavam equer os nossos paisanos Fran-cico Duarte, José Tomás e Mi-guel Raposo (sabiam… é netodo António da Barca!), quer osAçoreanos que Adalberto Bele-rique comanda (a propósito, ogrupo terceirense foi fundadopor João Hermínio e data a suaestreia de 24 de Julho de 1973),Helénio Melo, Leonardo Silva(com uma pega duríssima ao járeferido quinto da ordem, tecni-camente perfeita e bem ajudadacom o grupo coeso) e JoãoÁvila, estiveram de facto à al-tura das circunstâncias.

Uma nota final, para queaqui saúde a Banda da minhaterra (e da minha rua…), dadoque para além de terem abri-lhantado a corrida a alto nível,deixaram provado que são lei-tores do Jornal de Coruche e sótocaram quando deviam, deixan-do em silêncio os ferros falha-dos, procedimento correctíssi-mo que aqui louvo.

____Domingos da Costa Xavier

Em fim de Festa, ou me-lhor, em fim de temporada tau-rina, quis a Tertúlia Tauromá-quica Terceirense organizar umfestival, na Praça de Toiros daIlha Terceira, em que deram asua presença alunos das esco-las taurinas de Madrid, Se-vilha, Moita e Vila Franca deXira, toureando respectiva-mente os seus alunos, SérgioPullido, Pedra Capilla, Lobodos Santos e Manuel Gomes.

Para o toureio equestre osterceirenses Rui Lopes (cava-leiro praticante) e João Pam-plona (cavaleiro amador).

O curro ostentou o ferro deFrancisco Luís Caldeira (4novilhos) destinados ao toureioa pé, 1 de Rego Botelho e 1 deAlbino Fernandes para o tou-reio equestre.

As pegas foram executadas

pelo grupo de forcados juvenisdos Amadores da T.T.T.

Terminadas as cortesias dapraxe, saiu para a arena o cav-aleiro praticante Rui Lopes quelidou um bravo novilho daganaderia de Rego Botelho.Rui montou o cavalo “Açúcar”e executou uma série de “cam-biadas” em que obrigou a mon-tada a pisar terrenos de risco.

Para o toureio a pé apresen-tou-se Lobo dos Santos daescola taurina da Moita, quelidou um novilho de pelagemmuito bonita da Casa de F.L.C.como eram os restantes 3 paraos toureiros de pé. Lobo recre-ou-se com a muleta, deu algunspasses desenhados com a mãoesquerda e um desplante comjoelho em terra.

Sérgio Pullido viu-se a con-tas com o novilho mais com-

plicado do festival. Pullido,sempre que descrevia um lanceao novilho, afogava-o, isto é,não lhe marcava a distâncianem a viagem que ele deviadescrever, e assim sendo ficavacom o novilho em cima de si.

Apesar do novilho ter pou-cas condições de lide, necessi-tava de lhe ter sido ministradooutro toureio que teria sidoexecutado por alguém commais experiência.

Da escola de Sevilha, PedraCapilla, não compreendeu onovilho e andou um pouco aosabor da onda. Muitos passesmas pouca qualidade.

Finalmente, dos novilhosdestinadas à lide a pé saiu em6.º lugar, o melhor do festival,isto é com melhores condiçõesde lide e que foi bem apro-veitado por Manuel Dias Go-

mes, da escola de Vila Francade Xira (José Falcão). ManuelGomes situou-se como o triun-fador. Este Manuel Gomes,tem “madeira” e continuandoassim, será alguém no Mundodos Toiros, que a sorte o acom-panhe!

Para tourear o 4.º da noiteapresentou-se o cavaleiro ama-dor João Pamplona que com oseu toureio alegre, cravou fer-ragem de mérito, montando oseu “Rio Frio” e o “Ovni” ecom a brega precisa executadapelo seu Tio Rogério Silva. fezvibrar as bancadas e tocar amúsica.

As pegas foram consuma-das por Luís Alves e RodrigoSilva tendo este ultimo mostra-do garra para se colocar comoum bom elemento no grupojuvenil da TTT a que pertence.

O festival registou umaentrada muito fraca, foi dirigi-do pelo antigo forcado JosáValadão e merecem uma pala-vra e elogio a Comissão Orga-nizadora que é a Direcção daTertúlia Tauromáquica Tercei-rense, por todo o esforço quetem feito na divulgação daFesta de toiros neste “rincon”açoreano.

____Ricardo Jorge

2 de Setembro – Corrida da Luz> em Coruche

A pé sobressaiu Manuel Dias Gomes> nos Açores

fotos cortesia da Revista

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 7

João Ribeiro Telles Jr., actuouno passado domingo, 10 de Se-tembro, pela primeira vez emEspanha ao lado de seu tio,António Ribeiro Telles e comAntónio D'Almeida, na locali-dade de Miguelturra, (CiudadReal), registando-se uma entradaa rondar os 3/4 de casa. Joãocortou uma orelha ao seu pri-meiro toiro e foi ovacionadono segundo, lidaram-se toirosde Júlio Aparício.

João, actuou no dia 16 deSetembro, em Peraleda del Zau-cejo (Badajoz) e a 22 de Setem-bro, em Talavera de la Reina(Toledo), alternando com asmáximas figuras de Portugal,voltando a compartir cartel comseu tio António e com os Espa-nhois, Pablo Hermoso de Men-doza, lidando toiros de Jódar eRochena.

No dia 16 de Setembro, emPeraleda del Saucejo (Bada-joz), com três quartos de praçae 3 toiros de Nicolás Mateos e3 de Emilio Artalejo, JoãoRibeiro Telles Jr., cortou umaorelha no primeiro e duas ore-lhas no segundo, alternandocom Rubén Sánchez, 2 orelhas1 orelha e com Manuel Lupi,silêncio e orelha.

No dia 19 de Setembro, tou-reou em Yunquera de Henares,Guadalajara, cortando duas ore-lhas, uma a cada toiro e alter-nou com El Cartagenero, nalide de toiros de Javier Molina

Actuou na sexta-feira, 22de Setembro em Talavera de laReina, Toledo. Escutou ovaçãocom aviso no seu primeiro, umtoiro com 5 anos, com uma boalide mas ficou condicionadopor pinchar. A encerrar a corri-da cortou uma merecida orelhaapós boa lide.

Alternou com seu tio An-tónio Ribeiro Telles, que escu-tou ovação em ambos e o espa-nhol Álvaro Montes a substi-

tuir o anunciado Pablo Hermo-so de Mendoza. Montes cortou3 orelhas. Lidaram-se toiros deLuís Terron, desiguais de apre-sentação e pouco colaborado-res, com meia casa preenchida.

No, sábado 23 de Setem-bro, João Telles cortou 2 ore-lhas em Azuqueca de Henares,Guadalajara, com casa cheia.Ovação no primeiro e 2 orelhasao segundo toiro, foi o resulta-do triunfal de João RibeiroTelles, nesta corrida que lhe va-leu a merecida saída em ombrosacompanhado dos seus alter-nantes, Javier Cano, (orelha eorelha) e Leonardo Hernandez(2 orelhas e ovação). Lidaram--se reses de Cortijoliva, desi-guais de comportamento.

Actuou a 24 de Setembro emSan Javier, Múrcia, alcançandoum importante triunfo com ocorte de 4 orelhas e um rabo. 2orelhas no primeiro e 2 orelhase 1 rabo no segundo. Com casacompletamente cheia João alter-nou com o luso-espanhol DiegoVentura e o espanhol El Carte-genero, ambos obtendo igualresultado ao de João R. Tellescom apoteótica saída em om-bros dos três alternantes. Lida-ram-se reses de Carmen Loren-zo, que deram bom jogo comdestaque maior para o quartopremiado com volta.

A 30 de Setembro, sábado,João Ribeiro Telles lida pela pri-meira vez um toiro da lendáriaganadaria de “Miura”, divisa,que pela mão de seu tio Fernan-do Palha regressa de novo à PalhaBlanco em Vila Franca de Xira.

Para Outubro, João irá actu-ar a 8 em Medina del Pomar ea 13 num festival em El Rocio,Huelva onde irá compartir car-tel com Rivera Ordoñez, CurroDiaz e David Fandilla “ElFandi” na lide de reses de SanMiguel, estando previsto encer-rar aqui a sua temporada 2006.

SS OBREOBRE TTOIROIR OSOS

Actuações de JoãoRibeiro Telles Jr.

Realizou-se no Domingo, 17de Setembro, em Almeirim aprimeira corrida do novo sema-nário taurino “Olé”, um concur-so de ganadarias com toiros dasseguintes divisas: Herdeiros deCamarate – 545 kgs, mansote;Prudêncio – 635 kgs, mansote eviolento na pega; BrancoNúncio – 700 kgs, encastado enobre com classe de investidamas curta, denotou falta deforça; Passanha – 585 kgs, man-sote, parado; Manuel Coimbra –520, mansote com raça eSociedade das Silveiras – 610kgs, mansote e brusco.

Joaquim Bastinhas lidou ode “Camarate”, realizou umalide regular deixando os com-pridos à tira e os curtos por den-tro ou a quarteio, rematou comum par de bandarilhas tambémpor dentro desmontando na arenapara gáudio da assistência.

António Ribeiro Telles rece-beu o de “Prudêncio” à portados sustos, esteve poderoso comele e cravou os compridos comboa nota. Nos curtos entrou defrente mas o oponente veio amenos e não se arrancava a nãoser após a passagem da monta-da, aí sim com pata e violência.António solucionou o problemapisando terrenos de compromisso.

Luís Rouxinol enfrentou omaior da tarde, um “Núncio”com 700 kgs. Luís andou bemcom o toiro, deixou os compri-dos com valor e os curtos emreuniões vistosas, templado nabrega, rematou com os tradicio-nais violino, palmo e par de ban-darilhas do agrado do público.

João Salgueiro teve que sehaver com um “Passanha” depouco andamento. João cravoua preceito mas sem oponentepara brilhar, por vezes com algu-ma velocidade nas reuniões.

Pedro Salvador, só mesmoele é que podia ser protagonistade um dia assim, casou demanha, vestiu-se de toureiro àtarde e levou os convidados e asua noiva à corrida. Brindou-lhea lide, ouviu os parabéns toca-dos pela banda e escutou carin-hosa ovação antes de iniciar alide. Arrimou-se ao de “Coim-bra”, como é seu timbre, porvezes a não resultar favorável,sofrendo alguns toques na mon-tada, encerrando com um ferro aatacar o toiro fechado em tábuasque resultou de grande dimen-são e muito ovacionado.

Duarte Pintolidou o de “Sil-veiras”, que saiubem mas viria amenos e a exigirlide a Duarte.Cravou os com-pridos a conten-do e nos curtosbregou bem, ci-tou com temple partindo a passepara o toiro, a provocar-lhe ainvestida e a cravar a quarteiocom alguma transmissão, rema-tando os ferros.

Tarde de competição paratrês grupos de forcados, Santa-rém, Tomar e Coruche. Pelosescalabitanos, Manuel RoqueLopes só concretizou à sextatentativa, não se percebendo

porque haveria de dar volta amando do cabo. Gonçalo Velosonuma enorme pega ao de Pas-sanha que fugiu ao grupo comcara alta, viu o forcado fechadode braços, dando ênfase à pega.

Pelos nabantinos, Luís Cam-pino esteve um forcadão aoenfrentar um toiro demasiadoviolento, consumando à segun-da a sesgo e Pedro Miguel bemà primeira.

Pelos do Sorraia, o caboAmorim Ribeiro Lopes execu-tou uma pega plena de técnica emando ao de 700 kgs, provo-cando um suspenso silêncio na

praça que rompeu em estron-dosa ovação. Encerrou AlbertoSimões à quarta a um toiro quese empregou na pega a derrotaralto e com violência.

Dirigiu com demasiado ri-gor, Agostinho Borges assesso-rado pelo Dr. João Maria Nobre.Ao intervalo foi homenageadoD. Francisco de Mascarenhas,com o descerrar de uma placa

alusiva ao acto, nos corredoresda praça e também na arenaonde recebeu lembranças dereconhecimento.

No final forma entregues osprémios em disputa: Melhor

lide – Duarte Pinto (cavaleirosactuantes foram o júri). Melhorpega – Gonçalo Veloso. Bravurae Apresentação, ambos para aganadaria de Branco Núncio.Melhor cavalo lusitano empraça – “Opium” (da quadra deAntónio R. Telles com o ferrode António Paím).

____* crítico taurino

Amorim Ribeiropegou um “Núncio”de 700 Kgs

Joaquim Mesquita *

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 20068

Com um cartel que se co-meça a revelar corriqueiro, rea-lizou-se a primeira corrida detoiros da Feira Taurina da Moi-ta, tendo feito as cortesias asprofissionais Sónia Matias eAna Baptista e as praticantesAna Rita e Joana Andrade, osgrupos de Forcados Amadoresde Montemor e São Mansos,propondo-se dar lide a toirosagora denominados de “San-tiago”, na posse do popularJosé André, conhecido trans-portador de toiros, e a dois toiroscom ferro da casa Prudêncio, quepor recusa de veterinário e direc-tor de dois dos toiros anunciados,foi preciso ir buscar para remen-do do curro anunciado.

Ora, sem ovos não há omo-letas e aqui começa o fracassoda corrida. Não me competeclassificar ganaderos e ganada-rias, mas se uma feira se querassumir como de primeira, temque se revelar consequente nas

suas escolhas.Sónia, no seu primeiro de

duvidosa pureza de bravuracumpriu nos compridos, viu-sea contas com um apagão que adeixou a meio da lide às escuras(será que alguém se esqueceu depedir à EDP o reforço do postotransformador…?), e com o toiroa ir a menos desembaraçou-se daferragem curta, depois de resol-vido o problema da luz.

Pedro Freixo, por Monte-mor, resolveu a contenda àquarta tentativa, mas é factoque esteve sempre enorme nacara do toiro, e, que se registeaqui o pundonor do primeiroajuda que voltou da enfermariapara assumir o seu posto, o quepara sua glória se regista.

Sónia Matias, lidou tam-bém o quarto da corrida, umPrudêncio que cumpriu, sendoque após ter andado de todoperdida, rematou a função comdois ferros de palmo que o pú-

blico aplaudiu. Pedro Fonseca,por São Mansos, consumou umabela pega ao primeiro intento.

Ana Baptista segue sendo amais formal das mulheres ca-valeiras que por aí andam, eperante um pequenote de San-tiago, creditou-se com uma lideasseadíssima, montando “Obé-lix” para compridos e curtos (oque se louva… se nos lembrar-mos que antigamente era quaseuma vergonha um cavaleiromudar de montada) e fechou asua actuação com um estupen-do e empolgante ferro de palmo.

Por São Mansos, PedroOliveira creditou-se à primeiracom uma pega muito dura emque suportou derrotes violen-tos. Tocou-lhe também lidar oquinto da ordem, de ferro Pru-dêncio e cumpriu, errando so-mente quando solicitou à pre-sidência mais um ferro, emaltura em que devia ter vistoque o animalito já tinha dado

as últimas. João Caldeira, porMontemor, fechou-se à segunda.

A praticante Ana Rita, temde facto ainda muitíssimo querodar. Lidando um toireco semclasse de Santiago, limitou-se aexibir flexibilidade de cinturana sela e a cravar dois violinosque o pagode aplaudiu e a de-vem ter convencido que triun-fou. Que se diga ainda à cacho-pa, que o tricórnio se usa na ca-beça e não se atira para as ban-cadas, nem nos brindes. Sequer seguir a profissão que lherespeite as regras instituídas.João Tavares, por Montemor,fechou-se à segunda. Fechoupraça a praticante Joana An-drade, que depois do que lheconhecíamos foi uma surpresa.

Começou por brindar naarena, e como o brindado nãofoi identificado por ninguémcomo toureiro, alguém tem quelhe explicar que só as figurasmerecem tal honra. Enfrentou

o coirão da corrida e tentoucumprir, sendo até que se credi-tou com o melhor ferro da noi-te, o terceiro curto, indo defrente ao pitón contrário, cra-vando segundo os cânones erematando a primor. João Vala-das por São Mansos, fechou-seà segunda, muito bem, apesarda primeira desfeita.

Assim vi a corrida dita daRegião de Turismo da CostaAzul, e cumpre-me confessar queencontrei alguma coisa paravos contar, porque ao longo damesma fui tendo o cuidado detomar notas. A bom entendedor.

Por razões de exclusiva ordempessoal, só se revelou possívelassistirmos, também, ao que aempresa designou “Grande Cor-rida do Toureio de Arte”, e dissovos daremos de seguinte conta.

____Domingos da Costa Xavier

> na Moita

A Corrida das Mulheres

Razoável expectativa des-pertou a corrida dos matadoresna Feira da Moita. Queria opúblico ver como estaria olocal “Velásquez” depois dehaver ganho a guerra do cartel,ver Miguel Angel Perera,estremenho que em dois anosde alternativa já se permitiuindultar quatro toiros, e, vertambém Mário Miguel, umcaso de senhorial afición puraque averba a alternativa de

cavaleiro tauromáquico profis-sional e se transformou tam-bém, faz pouco, no trigésimoquinto matador de toiros por-tuguês, o primeiro dos Açores.

Os toiros anunciados e lida-dos tinham ferro de Herdeirosde Conde Cabral, o que em prin-cípio suporia a sua boa condiçãode lide. Não! Somente um toiroteve classe, e todos os outros serevelaram mansotes, bruscos ede mau génio e horrível senti-

do, e assim sendo, o saldo dacorrida ficou num sexto do su-posto, o que é escasso comoresultado.

“Velásquez” esteve asseadono primeiro, e, toureiro no se-gundo, um coiro que pedia contase perante o qual mostrou ofício.

Mário Miguel, com ganas,recebeu o seu primeiro à gaio-la, bandarilhou muito bem comarte e valor, administrou correc-tamente uma faina com garra

pelos dois lados e chegou. Tam-pouco se afirmou, no que fechoua praça, que não se prestou umgrama ao luzimento.

Pelo meio, esteve em praçaPerera e deu boa conta da famaque o precedia; face ao melhordo curro, malgrado ligeira-mente montado, iniciou demuleta por estatuários e trin-cheirilha e arrimado pela direi-ta e pela esquerda, ao som demúsica pôde com o toiro e cati-

vou o conclave. Ao segundo doseu lote, coube-lhe lidar trei-nando a arrimar-se e poucomais disse, que o toiro não lhoconsentiu e foi pena. Ganada-ria com tanto prestígio, assustaquando de tal forma fracassa ecom tal comportamento impe-de o sucesso de uma noite quese queria grande.

____Domingos da Costa Xavier

Um Toiro, um Toureiro e uma Faena!

SS OBREOBRE TTOIROIR OSOS

Mantenho com a vila deBarrancos uma relação pas-sional, engordada ano apósano, assaz curiosa e estimável.Na minha agenda, salvo mo-tivos de força maior, o que des-graçadamente já me aconteceu,inscrevi de há muito os últimosdias de Agosto como época dedeslocação à que agora Antó-nio Tereno, o edil local, resol-veu chamar “terra única”.Evitando os acessórios, debru-cemo-nos sobre o taurino. Esteano, graças a Tereno e ao Xicoda Celeste, os postos da “fêra”couberam maioritariamente aportugueses e ao longo de trêsdias foi bonito ver que desem-

penharam a função a contento.A corrida barranquenha é

diferente em tudo, excepto naemoção. A praça, à maneiracoeva instalada na praça maiorda vila, é montada com base emestrutura rebuscada, com baixose bancadas, tão originais, queCláudio Torres já sugeriu que secandidatassem os “tabuádu” apatrimónio móvel mundial.

Em tempos de festas, tudodecorre em função dos toiros.Pela manhã, o “encerro” e pelatarde, a corrida. Depois se otempo e o vigor físico o consen-tirem, divertimo-nos ma mesmapraça em que ocorrem as corri-das com a prestação musical das“animadoras”, dando passo aobaile que acontece no “quinta-lão”, não raro até à hora do “en-cerro”, somente havendo vagar

para que os mais avisados cal-deiem o estômago com umasaudável açorda, castro quebaste para que se lhe siga arotina de copos e abraços.

Este ano a primeira corrida,com gado como todas as outrasde “Couto de Fornilhos”, tinhano cartel o matador Luís Maris-cal e o novilheiro vilafranquen-se António João Ferreira.

Mariscal, executou uma lidede luxo, frente ao maior e maiscomplicado exemplar da feira,em que se exibiu com muito ofí-cio e técnica, e não fora o “pin-chaço” e estocada, seria sériocandidato ao troféu em disputa.

António João Ferreira, este-ve asseado, rematou de estuca-da limpa e acabou recebendo otroféu da feira, por maioria.

A segunda corrida foi tou-

reada por um tal André Marti-nez, que passou por Barrancossem glória e muita pena, sobre-tudo porque deu mesmo penaver que face ao novilho, se exi-biu de cabeça tão oca quantouma santola alvarenga.

Também na mesma tarde,Nuno Casquinha se exibiu, e,fê-lo com classe. Bem com ocapote, soberbo com os palitro-ques (ganhou por unanimidadeo prémio para a melhor par debandarilhas) e com maneirascom a muleta, executou umafaena séria que rematou comuma soberba estucada, a meuver a melhor do ciclo.

Finalizou, no terceiro dia, ochamado dia da “vaca”. DiogoFera, creditou-se com a maiselegante e artística faena, comempaque e duende, exibindo

arte a rodos que chegou forteaos “tabuádu”. Pena que tenharematado a faena com um “bajo-nazo” muito feio, com degolaincluída, o que o impediu derecolher o troféu da feira queacoplava faena e estocada.

Por gentileza da Comissãode Festas e do Presidente daCâmara, integrei o júri queatribuiu os troféus, e senti-metão mal com o resultado final,que já sugeri que para o ano sepremei a melhor faena e a me-lhor estocada, já que são coisasdiferentes e diluem as aparen-tes injustiças assacadas a quemcom honestidade tem de decidir.

Para o ano haverá de novo“fêra” e veremos … se os por-tugueses continuam a ter sítiona sua terra.

Domingos da Costa Xavier

Barrancu'

artigo cortesia da Revista Equitação

foto cortesia da Revista Ruedo Ibérico

O novo Parque de Merca-dos e Feiras de Coruche, já estáem funcionamento e a tradi-cional Feira de São Miguel, noúltimo fim-de-semana de Setem-bro, serviu para testar o novoespaço.

A melhoria das condiçõesde acesso, circulação e higienesão notórias, o passado feito de

lama, ou, de pó fica-nos apenasnas nossas memórias.

O Parque de Mercados eFeiras já tinha sido utilizadocomo parque de estacionamen-to, durante as Festas do Caste-lo, agora foi a vertente de es-paço comercial que foi testada.Para o vereador Francisco Oli-veira o recinto está apto para

os fins para que foi construído,ainda assim há sempre aspec-tos a rever e a melhorar, como“proceder a colocação no as-falto de várias argolas amoví-veis, de modo a eliminarmosdefinitivamente as estacas queservem para esticar os panosdas tendas dos comerciantes”.

Já o presidente da CâmaraMunicipal sublinha que osgrandes beneficiados com estaobra, não são só os feirantes,mas também os consumidores,dado que “temos regras bas-tante rígidas de acesso aquelerecinto, só quem é realmenteprofissional ali tem entrada,ou seja, com isto pretendemostambém garantir mais quali-dade para os consumidores”.

____GI-CMC

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 9

Feira de São Miguel– com chuva, mas sem lama

António Sacramento, viurecentemente o seu nome aden-dado ao memorial taurino quese avizinha da porta principalda praça de toiros de Coruche,e por tal facto era naturalmenteum homem feliz.

Em verdade, a história dastauromaquias também é feitapelos modestos, e Sacramento,soube guindar o seu nome aoslugares dignos das hostes deprata nacionais, acompanhan-do incluso os inícios de JoséSimões e servindo depois oscavaleiros Sommer d'Andradee Manuel Jorge de Oliveira nosseus períodos áureos.

Mas a verdadeira importân-cia do António, podemos dizer(e, sei do que falo…) situa-semuito antes. Pese o maior oumenor talento, Coruche deve--lhe que a sua Escola de Tou-reio não tenha sido um nadomorto, dado que a sua prover-bial teimosia não consentiuque os outros moçoilos sedesinteressassem.

Era o António quem cuida-va de os arregimentar, cuidan-do para que estivessem presen-tes à hora marcada para ostreinos de salão, desenrascan-do com qualquer trapo ou tras-tes de tourear necessários aoexercício, fabricando toirinhas,inventando bandarilhas, eu seilá, actuando como verdadeiromago da logística, e, sabendo

manter a chama, que levou aque o saudoso Francisco Susanase interessasse por eles, paraque depois os irmãos Badajozcom base neste grupo inicial,levassem a cabo uma das maisprodutivas escola de toureioque Portugal já teve.

Toda esta circunstância éaltamente estimável, e por Co-ruche ainda andam (felizmen-te…) o Simões, o Garcia, o Re-bola e outros que ao momentonão me ocorrem, que certa-mente confirmarão por justiçao que afirmo.

Julga António Sacramento,à maneira antiga, que é chega-do o momento de fazer a suafesta artística e falou-nos nodia 15 de Outubro como datapara que se realize. Como car-tel para a mesma, diz que contacom António Ribeiro Telles,

Manuel Telles Bastos, Nuno“Velásquez” e possivelmenteVictor Mendes, o que convenha-mos, tem “solera”.

Quem como António Sacra-mento averba duas entradas em“Los Toros” de Cossio (pág.420, vol. VI e pág. 944, vol. XI),

não passou pela vida sem neladeixar marcas, e bem mereceagora que as gentes de Coru-che estejam com ele, em horaque se pretende de lucro e ale-gria.

Vamos dia 15 de Outubro àPraça de Toiros de Coruche,

gritar um “olé” ao António Sa-cramento, à sua carreira e a sua“afición”. É credora de umaplauso vibrante, uma vida dedi-cada à festa de toiros, bem quemerece respeito!

____Domingos da Costa Xavier

na festa do António Sacramento

SS OBREOBRE TTOIROIR OSOS

> Vamos dia 15 de Outubro, à Praça de Toiros de Coruche, gritar um “Olé”

No passado dia 23 de Agos-to, o a Câmara Municipal atri-buiu um subsídio de 100 mileuros (20 mil contos) à comis-são de Festas de Coruche.

Joaquim Laranjo, o Presi-dente da Comissão de Festasconfirma o recebimento efecti-vo desta verba e refere que asFestas rondaram os 180 mileuros, e que a Comissão arran-

jou de modo próprio a quasetotalidade da diferença.

Fica assim aberto caminho,para que a autarquia no próxi-mo ano, reforce esta verba em10 ou 15 mil euros e o fogo deartificio passe da responsabi-lidade da Irmandade para a Co-missão de Festas, ou que estafinancie o fogo.

AMS

Comissão de Festasrecebe 100 mil euros

da autarquia

COMISSÃO DE FESTAS

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200610

SS OBREOBRE TTOIROIR OSOS

Veterania e Valentia Honraram Amadores de Tomar!

PP ENSENS AMENTAMENTOSOS

“OLÉ!”, grita o maior dosaficionados, “GOLO!” o maisdoente dos adeptos, “REVO-LUÇÃO!”, o agitador político.Nascemos, crescemos, e somos,inevitavelmente, contamina-dos pelas principais “doen-ças” nacionais, regionais, bair-ristas... portuguesas.

Dominamos o toiro, derrota-mos adversários ou levamosavante os nossos ideais políti-cos. E, assim vivemos, discuti-mos em casa ou na rua, gritandorepetidamente “Se fosse eu...tinha pegado este toiro à pri-meira, se fosse eu tinha remata-do com o pé esquerdo e era go-lo, se fosse eu roubava aos ricose dava aos pobres...”. Puroentretenimento.

A paixão de uma vida difícilou injusta ou o prazer de umavida fácil. Todos opinamos. Unscom meias palavras e provér-bios esquecidos, outros literadosque folheiam o dicionário a pre-ceito sobressaindo em conversas

de café e outros que usam ummisto de humor e piadolas queninguém percebe (nem mesmoos próprios autores), para camu-flar o desconhecimento do assun-to em questão. Mas a terra con-tinua a girar, qual sol qual quê,gira porque temos opiniões “quenão lembram ao diabo” (masafinal o diabo alguma vez podiadiscutir bola, toiros ou políticaconnosco?).

Emoção do povo ao alto. Anossa opinião é um Deus. Não ésó a cultura, ou a falta de activi-dades extra laborais, e muitomenos o desemprego ou algumafrustração recalcada, é o simplese puro prazer de discutir que nosinvade as veias. Quantos de nóspercorrem “O Jornal de Coru-che” sem parar na tauromaquiapara correr a ler o que é que oJoão Louro tem para contar? Evice-versa, quantos acham des-necessário e fútil falar de bola,se o que interessa é a prestaçãodos transeuntes forcados de Co-ruche?

E quantos lêem somente oque da sociedade há para dizer?É por isto que as gentes vibram.Entretanto, vão nascendo peque-nas variações que intercalamconversetas, como falar de carros(5%), do chato do patrão (20%),dos problemas conjugais (10%),do padre da paróquia (15%), dasvidas dos outros (30%), dos nos-sos sonhos de infância perdidos(5%) e do que foi o nosso jantarno dia anterior (14%), outros(1%), mas estes surgem somen-te como intervalo verbal. Ouseja, no momento em que esgo-tamos os factos tauromáquicos,futebolísticos e políticos, quesabíamos, e estamos já a “magi-car” outros duvidosos, aos quaischegamos através da maior lógi-ca do mundo. Do tipo “eu gostode carapaus”, “o almoço sãocarapaus”, logo “vou comer ca-rapaus ao almoço” (a boa velhalógica aristotélica). Aparece-nos,então, a simples e esclarecedoraproposição, filha do senso co-mum “nem todos podemos gos-

tar de amarelo”, eis o santo graaldo povo, nascido como defesada variedade da opinião.

Erro crasso. É claro que todospodemos gostar de amarelo.Porque é cor! Quem não gostade cor? Se Charlie Chaplin fossevivo quereria os seus filmes apreto e branco? Eu acho que não.A cor da nossa vida, para lá dasemoções, são estas tais “doen-ças” que nos afectam enquantocidadãos, o raio da bola, os mal-vados toiros e a maldita política.

É claro que todos gostamosde amarelo, mas para mim oamarelo é mais escuro que parasi, e seguramente que o seu ama-relo é mais torrado que o do vizi-nho do lado, e por aí fora, atéesgotar todos os amarelos pos-síveis, sem deixarmos de estarsempre amarelados, isto porque,no grande anfiteatro da opinião,ninguém é expulso, ninguém écolhido e ninguém precisa deser exilado para escapar á jus-tiça. Toda a gente tem razão.Viva a liberdade!

– Olha lá ó Zé, achas que ocomunismo tem futuro?

– O quê? O Benfica sofreuum golo no último minuto.

– Tás a brincar, e o Chico comesta idade ainda pega toiros?

E os dias passam, o mundovibra e o homem distrai-se, afi-nal a vida são três dias, um próstoiros, um prá bola, e outro prápolitica. Ah, desculpem, 4 dias,esqueci-me do nosso instinto deacasalamento. Coitados dos quenão discutem bola, política etoiros, só vivem um dia, partin-do do principio que conseguemencontrar parceiro/a.

OLÉ, GOLO, REVOLU-ÇÃO!

PS. Com isto não cessam asguerras, e o mundo no geral nãoé feliz, talvez devessem come-çar a ter as mesmas discussõesque nós temos. Petróleo? É no-me de um cavalo? De um joga-dor? Ou são as siglas de algumpartido revolucionário?

Saudinha...

O Grupo de Forcados Ama-dores de Tomar realizou a 3 deSetembro um festival taurinointegrado nas comemorações doseu meio século de existência.Carlos Alberto, actual cabo, reu-niu actuais e antigos elementospara festejar com dignidade oaniversário do grupo nabantino.

Participaram no festival oscavaleiros Joaquim Bastinhas,José Manuel Duarte, Sónia Ma-tias, Gilberto Filipe, Tiago Pam-plona a substituir Rui Salvador eo praticante Marcos Tenório,lidando-se toiros de Herdeirosde Cunhal Patrício.

Em tarde de festa quiseramos veteranos, alternando com osactuais, dar o seu contributo ba-tendo as palmas aos toiros.Abriu Jorge de Carvalho, antigocabo que comandou o grupo noinício dos anos 80, com os seus54 anos, resolvendo a papeletadum toiro difícil de sair das tá-buas, com uma rija pega a sesgoà primeira.

Pedro Miguel Sousa dobrouseu irmão João Pedro, JoséBrito, com 58 anos esteve enor-me, pegando à segunda. BrunoSilva à primeira com boa ajudade Vasco Miguel. Pelos vetera-nos encerrou António Lapa

arrancando uma pega de muitavalentia à primeira, saindo emmaca após a concretização damesma. Encerrou a tarde LuísCampino também à primeiratentativa.

Joaquim Bastinhas resolveuo problema da lide do mansoque lhe tocou em sorte cravandomaioritariamente a sesgo.

José Manuel Duarte rubricouuma das melhores actuações datarde diante de um oponente quenão lhe facilitou a vida. Duartedesenvolveu uma lide superior,tanto na brega como na crava-gem dos ferros, em reuniõescingidas e muito aplaudidaspelo público.

Sónia Matias, também ela searrimou com valor, numa lidevalorizada pelo esforço e entre-ga consumando as sortes emreuniões poderosas.

Gilberto Filipe, a realizaruma das suas melhores épocas,toureiro de fácil conexão com asbancadas, esteve em bom plano,tanto a lidar como a cravar, prin-cipalmente nos curtos a quar-teio.

Tiago Pamplona substituiu oinfortunado Rui Salvador queviu terminada prematuramente asua época. Tiago andou desen-

volto nos compridos cravandode forma superior e andou regu-lar nos curtos cravando a rigor.

Marcos Tenório, toureiro dedinastia, fechou o festival comuma lide agradável de seguir,cravando o compridos à tira e oscurtos a quarteio, deixando-sever bem nos cites. Rematou comum palmito, após duas pas-sagens em falso, já com o toirorachado.

O curro enviado pelos Her-deiros de Cunhal Patrício saiuregular de apresentação e pesopara um festival, mas distintosde comportamento, com os trêsprimeiros a saírem mansos edescaídos para tábuas e os últi-mos três a terem melhor pres-tação, mais encastados.

Dirigiu sem problemas Joa-quim Gonçalves, assessoradopelo Dr. João Maria Nobre, pe-rante meia casa preenchida nasombra e o sol totalmente vazio,devido ao enorme calor que sefez sentir. Ao intervalo realizou-se uma bonita homenagem aoGrupo de Forcados Amadoresde Tomar, efectuada por diver-sas entidades oficiais e particu-lares da cidade Nabantina.

____Joaquim Mesquita

Tauromaquia, Futebol e PolíticaLuis António Martins

Jose Manuel Duarte e Sonia Matias registaram os melhores momentos datarde diante dos toiros de Cunhal Patricio.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 11

Na última sexta-feira, dia29 de Setembro, a AssembleiaMunicipal de Coruche, porunanimidade, remeteu o docu-mento do Regulamento daVenda Ambulante à Câmarapara ser rectificado e para umadiscussão mais aprofundada.Para a Assembleia Municipal,o documento necessita daintrodução de mais normas emrelação à Venda Ambulante.

Recorde-se que, o Regula-mento tinha sido aprovado porunanimidade pelo actual exe-cutivo da Câmara.__

A Assembleia Municipalaprovou por unanimidade aAlteração às Grandes Opçõesdo Plano de 2006 e a VI Alte-ração ao PPI – Plano Pluria-nual de Investimentos e VAlteração às AMR – Activida-des Mais Relevantes. O objec-tivo da Câmara, é colocar ver-bas que possam sustentar asobras que vão ser concreti-zadas em 2007, (Central de Ca-mionagem, Observatório doSobreiro e da Cortiça e Relva-dos Sintéticos do Couço e Fa-zendas das Figueiras).__

A fixação da Taxa de Der-rama em 0,8% para 2007, foiaprovada por unanimidade,pela Assembleia Municipal.Estabilizar as receitas da câ-mara para ajudar a suportar oscustos de obras públicas emcurso no concelho é a razãopela qual o executivo munici-pal de Coruche decidiu mantera taxa da derrama no mesmovalor de 2006.__

As taxas do Imposto Mu-nicipal sobre Imóveis (IMI) noconcelho para o ano de 2007,são as seguintes: 0,7 % paraprédios urbanos não avaliadose 0,4 % para os prédios urba-nos avaliados. Os prédios rústi-cos terão a taxa de 0,8 % sobreo seu valor. Os números são osmesmos de 2006 e a propostafoi aprovada pelas bancadas doPSD e PS na Assembleia Mu-nicipal.

A bancada da CDU votoucontra, alegando que deveriamser diminuídos os pontos per-centuais dos prédios urbanosnão avaliados e avaliados para

0,6% e 0,3% respectivamente.Apesar do voto favorável, abancada social democrata, pro-mete estar atenta à actividadedo município.__

A celebração de protocolosde delegação de competênciasnas Juntas de Freguesia doConcelho, foi aprovado pelabancada socialista na Assem-bleia Municipal e as bancadasdo PSD e CDU optaram pelaabstenção.

Cada uma das oito juntas defreguesia irá receber umaverba fixa de cerca de 40 mileuros anuais, a que se juntamos protocolos para distribuiçãode mais recursos financeiroscaso as juntas pretendam fazera manutenção e conservaçãoda rede viária ou de outrosequipamentos.

As verbas atribuídas pelacâmara às juntas têm o objecti-vo de assegurar o funciona-mento das freguesias e paga-mento de despesas correntes.

Recorde-se que, as verbassofreram um aumento de 2,5 %no início do ano por parte dacâmara sem qualquer compen-sação estatal. As 8 juntas doconcelho já aprovaram emAssembleia de Freguesia, porunanimidade, o protocolo com aCâmara Municipal de Coruche.

… E Termina deForma Acalorada

No final dos assuntos daordem do dia da AssembleiaMunicipal, o vogal ManuelCoelho, aproveitou em nomedo Grupo Municipal da CDU,para ler um documento, ondeforam lançadas duras críticasao presidente da Câmara e aoactual executivo socialista.

Segundo a CDU, “o primei-ro ano deste segundo mandatoPS na Autarquia, tem-se carac-terizado por uma gestão reche-ada de erros pelos quais maiscedo ou mais tarde a popu-lação irá pagar. Para a CDU,as grandes questões de interes-se para o município ficam adi-adas e o executivo gasta o seutempo e o dinheiro dos muní-cipes em eventos que na suamaior parte nada dizem à

população do Concelho”.Em relação à segurança de

pessoas e bens, segundo aCDU, “está cada dia mais emcausa, repetindo-se os assaltose actos de vandalismo que atodos atormentam. Apesar de oexecutivo e o governo seremambos do PS, o presidente daCâmara não consegue fazervaler as pretensões da popu-lação para o aumento de meioshumanos e materiais das for-ças de segurança no Concelho.O presidente da Câmara, nemsequer convoca o ConselhoMunicipal de Segurança, co-mo é da sua competência”.

Para a CDU, “a vida asso-ciativa do Concelho, degrada--se sem que a Autarquia tenhauma política de apoios efec-tivos às Colectividades, antespelo contrário, criam-se regu-lamentos burocratizados, quesó complicam a vida dasAssociações. A CDU lamenta asituação em que se encontra oCoruchense, desde há muitotempo que vinha alertando opresidente da Câmara e a res-posta era, de que o Coruchensenão iria ser prejudicado pelaCâmara.

Segundo a CDU, na sequên-cia do negócio de doação dosterrenos do Montinho do Brito,a Câmara empurrou o Clubepara uma situação de dívidaperante as finanças que as-cende a mais de 50.000 con-tos. Embora algumas culpaspossam ser imputadas à Di-recção do Clube, a CDU nãotem dúvidas, de que o maiorresponsável por esta situação éo presidente da Câmara deCoruche, pois ao concretizareste acto devia ter consciênciadas implicações futuras domesmo. O Coruchense ficousem qualquer património ecom uma dívida que dificil-mente conseguirá liquidar.

Para a CDU, a resoluçãodo problema passa pela anu-lação da escritura do terreno epela sua devolução ao Coru-chense informando as finan-ças. A CDU critica a forma co-

mo está a ser conduzido o pro-cesso, para aquisição de ter-reno para o Parque de Negó-cios. Não existe ainda hoje,qualquer terreno, e o presiden-te da Câmara nunca mais apre-sentou qualquer proposta, ape-sar de o ter prometido diversasvezes”, salientou o vogal Ma-nuel Coelho.

Entretanto,Dionísio Mendes,

presidente daCâmara, reagiu

às críticas da CDU

adiantando que “se fizermos umesforço de memória, têm sidorepetidamente usados os ter-mos e acusações por parte dealguns vogais da CDU. Já nomandato anterior, a estratégiada CDU era idêntica. O que éfacto é que revela um certo au-tismo e desconhecimento da-quilo que se vai passando portodo o concelho. É evidentepara as populações, o grandeinvestimento que temos vindo afazer, o maior de sempre emtodo o concelho.

Desde a Zona Industrial doCouço, os investimentos naVila, nomeadamente o Parquedo Sorraia, a entrada norte, asestradas que acabamos defazer na Azerveira ou no Bis-cainho, as estradas que esta-mos a fazer na Branca, os rel-vados sintéticos que adjudi-camos nas Fazendas das Fi-gueiras e no Couço, enfim umconjunto de obras, que temosvindo a fazer e continuaremosa fazer por todo o concelho.

Da parte da CDU, de vezem quando acontecem este tipode ataques, que são programa-dos, que têm a ver com deter-minadas épocas em que é deci-

dido fazer o ataque. É decidi-do, dizer mal por dizer mal,aquilo a que chamo “o botaabaixo”, não são criticas con-strutivas e não têm a ver comuma realidade concreta, sãocriticas programadas por ini-ciativa partidária e que têm deser apresentadas nas Assem-bleias, de forma a marcar ocalendário. É pena que, estaspessoas, que até vivem emCoruche e aparentemente co-nhecem a realidade, a ignoremsó para cumprirem determi-nações partidárias.

A CDU com este tipo deactuação, está a desligar-se darealidade concreta em que viveme daquilo que são os anseios, avontade e também os desejosdas populações. O resultadodo nosso trabalho está à vista,estamos a trabalhar e continu-amos a trabalhar.

Estamos no poder e esta-mos sujeitos a estes ataques,além deste tipo de considera-ções, que não têm fundamento.Acho que, o PCP/CDU, deviaolhar para si próprio, olharpara a forma como se com-porta nas Assembleias. Porexemplo, as faltas de respeito,até por quem preside à Assem-bleia, neste caso uma pessoada CDU na presidência damesa. Os membros da Assem-bleia e vogais da CDU, deviamhabituar-se a cumprir as re-gras democráticas, o regula-mento da Assembleia, o regi-mento da Assembleia e teremmais respeito pelos outros vo-gais e público.

Torna-se difícil, termos pú-blico a assistir às Assembleias,porque há um conjunto de vo-gais, nomeadamente da CDU,que não respeitam o regula-mento e o regimento.

Estamos sujeitos a insul-tos, calúnias e ataques pes-soais deste tipo por parte daCDU, que são desproposita-dos. Pela minha parte, diga-mos que estou vacinado, é evi-dente que estando na Assem-bleia Municipal, tenho de ou-vir estas coisas, mas não dei-xarei de responder e de pedircontas às pessoas quando forcaso disso”, adiantou o edil.

____João Carlos Louro

Assembleia Municipal de Coruche… e termina de forma acalorada

… entretanto, Dionísio Mendes, reagiu às críticas da CDU

Deliberações

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200612

Receio, insegurança, pavor e pânico, são apenas alguns adjectivos que podem descrever o que sentimosquando sofremos de

IMPACTO VIVENCIALDAS FOBIAS

Existe uma grande variabi-lidade na forma como as fobiasinterferem na vida do sujeito,na habilidade de funcionar deum indivíduo. O grau no qualuma fobia será disruptiva édeterminado em parte pelaprobabilidade do indivíduo seconfrontar com o objecto ousituação temida na vida quoti-diana.

O medo de espaços peque-nos fechados, a claustrofobia,não será particularmente dis-ruptiva para um agricultor doAlentejo, mas pode ser um sé-rio problema para um empre-gado de escritório em Lisboa,que despende tempo em ele-vadores apertados, escritóriospequenos e no metropolitanocheio. Contudo, existem pes-soas que têm fobias de peque-nos insectos, mas como nãosão confrontadas com eles fre-quentemente, esses medos aca-bam por não exercer um efeitoimportante nas suas vidas.

As fobias podem levar acomportamentos disruptivosou desadequados de duas ma-neiras. Primeiro, se o indivíduo

consegue evitar com facilidadea situação ou objecto temidos,podendo essa situação (evi-tação) resultar em consequên-cias nefastas e prejudiciais,como ter de desistir de umemprego num vigésimo andar,por não conseguir utilizar oelevador. Em segundo, se o in-divíduo não consegue evitar asituação ou objecto temidos,podendo vivenciar medo e pâ-nico avassaladores e incontro-láveis. Esta situação pode levara situações embaraçosas ereacções emocionais inapropri-adas, desmaios e tentativas defuga.

SINTOMATOLOGIAFÓBICA

Os sintomas fóbicos estão,como se depreende, associadosà ansiedade produzida no su-jeito pelas diversas situaçõesque vive. Assim, podemos di-vidir esta sintomatologia emsintomas de humor, cognitivos,somáticos e motores.

Os sintomas de humor con-sistem principalmente em ansie-dade, tensão, pânico e apreensão,podendo surgir associados a es-tes como sintomas secundários,

a depressão e a irritabilidade.Os sintomas cognitivos são

o reflexo da apreensão e preo-cupação sobre a condenaçãoque o sujeito antecipa. É o exem-plo de um agorafóbico que pas-sa grande parte do seu tempopensando sobre as coisas hor-ríveis que podem ocorrer empúblico e pensando em formasde as evitar. Estas situações le-vam estes sujeitos a seremdesatentos e distraídos, frutoda focalização inapropriada daatenção, podendo levar a pio-res desempenhos no estudo eno trabalho.

Os sintomas somáticospodem-se dividir em dois gru-pos. Primeiramente, os sinto-mas imediatos, como a bocaseca, suor, respiração curta,pulso rápido, hipertensão arte-rial, sensação de cabeça a late-jar e tensão muscular. Estessintomas são resultado do altonível de estimulação do Sis-tema Nervoso Autónomo.

Sintomas adicionais comohiperventilação (respirar de-mais), podem levar a dores decabeça, formigueiro nas extre-midades e palpitações, dor nopeito e falta de ar. Em segun-do lugar, se a ansiedade resul-

tado de vivências fóbicas éprolongada, sintomas diferidosno tempo podem-se instalar. Éo caso de hipertensão arterialcrónica, cefaleias, astenia, cóli-cas e alterações intestinais eúlceras. Esta sintomatologia éconsequência de fadiga oucolapso fisiológico, que surgeda estimulação prolongada.

Os sintomas motores, comoinquietação, impaciência, hiper-actividade motora e respostasde susto exageradas a estímu-los como pequenos ruídos, sãoexemplos que reflectem os ele-vados níveis de estimulaçãocognitiva e somática dos su-jeitos na tentativa de se prote-gerem do que consideram co-mo ameaçador e temível. Dadoque este tipo de comportamen-tos é aleatório e não é dirigidopara um objectivo, tornam-semuitas vezes improdutivos,podendo interferir na eficáciado sujeito para as suas tarefas.

TRATAMENTO DASFOBIAS

Como forma de tratamentodeste tipo de perturbações aspsicoterapias assumem um pa-pel de relevo e de fundamental

importância. Estudos revelamque técnicas psicoterapêuticascomo a dessensibilização siste-mática comportamental, psico-terapias expressivas de apoio eanálise psicodinâmica, tratamas perturbações fóbicas comuma elevada taxa de sucesso.

Verifica-se ainda que psico-fármacos como a imipramina,em complemento das psicote-rapias podem aumentar a rapi-dez e o sucesso dos tratamen-tos. Contudo, é sempre neces-sário observar o paciente numentendimento psicodinâmicodo contexto interpessoal dafobia, das suas relações inter-pessoais e relacionais, porque acura de determinado aspectofóbico terá certamente reper-cussões e alterações na sua vi-da e rede social, pelo que podesempre trazer outro tipo deproblemas que é necessárioestar atento num processo tera-pêutico.

FOBIAS – OS MEDOS INCOMPREENSÍVEIS (Parte II)

* Assistente Hospitalar EspecialistaServiço de Psiquiatria

do Hospital de Santa Maria, LisboaMestre em Psicologia da Saúde

Dr. Abel Matos Santos *

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No âmbito da comemo-ração do Dia Mundial da Saú-de Mental, a assinalar no dia10 de Outubro, o Departamentode Psiquiatria e Saúde Mentaldo Hospital de Santarém, EPE,juntamente com a A FARPA,Associação de Familiares eAmigos do Doente Psicótico,atentos a toda a realidade queenvolve a problemática daDoença Mental, unem esforços.

Deste modo, direccionamvárias intervenções dando espe-cial enfoque ao tema “O Cui-dador na Saúde Mental”. Paraalém das iniciativas a realizarno Hospital de Santarém, EPE,outras se irão concretizar sen-do um dos grandes objectivosdesta parceria permitir o inter-câmbio com a Comunidade.

As comemorações decor-rerão nos próximos dias 9 a 13de Outubro deste ano, de ondese destacam os pontos de di-vulgação e informação da te-mática acima referida, dissemi-nados em diversos pontos da

comunidade – W Shoping,Largo do Seminário, FeiraNova, Centro de Saúde, Hospi-tal, todos em Santarém – umaexposição permanente subor-dinada ao tema “Represe-ntações da Saúde e DoençaMental”, o Dia Aberto no Hos-pital às Escolas e o Workshopdirigido para técnicos e famí-lias, sob o titulo “O Cuidadorem Saúde Mental”. Nos postosde divulgação na comunidadeestarão sempre técnicos e vol-untários dispostos ao esclareci-mento de dúvidas e prontos a

fornecer qualquer informaçãoacerca, quer da doença, querdas formas de intervençãodisponíveis.

Trazer a problemática daDoença Mental à rua, indo deencontro às dúvidas e receiosque subsistem ainda em tornodesta questão, promovendo oencontro entre técnicos, famí-lias e doentes com a comu-nidade, são objectivos a con-cretizar ao longo desta semana.

Para mais informações con-tacte a Direcção (243 300 298).

Liliana Silva

Coruche assinalou no dia 22de Setembro, o Dia EuropeuSem Carros, uma iniciativa queaconteceu pela primeira vez nacapital do Sorraia.

O objectivo principal daautarquia foi sensibilizar a popu-lação para as questões ambien-tais, e simultaneamente alertarpara os benefícios do exercíciofísico. Foram editadas duas bro-churas, uma delas com a cola-boração do Centro de Saúde deCoruche, onde se podiam ler al-guns conselhos para uma vidamais saudável.

No primeiro ano em queCoruche aderiu ao Dia EuropeuSem Carros, as restrições à cir-culação automóvel no centro ur-bano foram mínimas. No entan-to, o vereador Francisco Olivei-ra admite que para 2007, as res-

trições vão ser reais, até porquesegundo ele, “Coruche estábem dotado de parques de esta-cionamento, às vezes é apenasuma questão de mentalidade…não custa nada e até faz bem,estacionar no Parque do Sor-raia ou no Parque de Mercadose Feiras e depois ir a pé fazer-seo que se tem a fazer…”.

Para dar o exemplo, o presi-dente, chegou de bicicleta àCâmara. Dionísio Mendes fezquestão de lembrar que Coruchetem carreiras urbanas e exce-lentes parques de estaciona-mento, coisa que há alguns anosatrás não existiam.

O edil adianta ainda que querregular ainda mais o estaciona-mento no Centro Histórico davila, pretendendo cumprir o pla-no que já está elaborado, paradar maior liberdade aos peões emobilidade para todos, comespecial atenção para os defi-cientes.

GI-CMC________

Nota do Director: Coruche permi-te a utilização da bicicleta, depoisdas obras do emissário, a autarquiadeverá estimular o seu uso.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 13

Dia Mundial da Saúde Mental Dia Europeu Sem Carros

O Ministério da Saúde deCorreia de Campos, parecequerer continuar a destruir oServiço Nacional de Saúde(SNS). Depois do fecho dediversas maternidades em todoo país, contra a vontade daspopulações, obrigando ao por-tugueses a ir nascer longe decasa e até a Espanha (veja-se oabsurdo…), depois de aumen-tar as taxas moderadoras paravalores que em nada são ten-dencialmente gratuitos (comodiz a constituição de Portugal,veja-se www.igif.min-saude.pt,vem agora com mais uma ideiabrilhante (para não classificarde outro modo) de taxar os in-ternamentos e as cirurgias dosutentes do SNS.

Mas será que o Sr. Ministrose esquece que os Portuguesespagam impostos? É que atéque me informem do contrário,é também para as despesas daSaúde que eles servem.

Então veja-se um exemploprático real de uma pequena

cirurgia de remoção de umsinal da pele. Primeira consulta(4,2 euros), onde se avalia asituação, decide-se a remoçãonecessária do sinal, pedem-seanálises de rotina pré-cirúrgica(15 euros). Depois, 2.ª consulta(mais 4,2 euros) e realiza-se acirurgia. A seguir, tem de mu-dar o penso pelo menos duasvezes (4,2 + 7,5 x 2 = 23,4euros), como o sinal vai parabiópsia, cobra-se mais 5 euros,e temos a bonita quantia, ten-dencialmente gratuita no hos-pital público a que todos temosdireito e para os quais pagamosimpostos, de cerca de 52 euros.

Claro que aqui não está ocusto do internamento e dacirurgia, que até agora não pa-ga taxa moderadora. A serimplementada esta medida,seguramente que estes 52 eu-ros, passarão seguramente parao dobro e aqui o cidadão por-tuguês que utilize o SNS, pagaquase tanto como numa clínicaprivada, com a diferença de

que como paga impostos, lhefica mais caro ainda.

Conclusão, parece quetodo este movimento só servepara “empurrar” as pessoaspara fora do SNS e para osseguros privados de saúde eou os serviços privados.

Vamos ter uma populaçãomais doente, porque com osmagros ordenados que temos eo elevado custo de vida, as pes-soas vão evitar as idas regu-

lares aos médicos e aos servi-ços de Saúde. Que repercus-sões terá isto no bolso de todosnós no futuro? Dou-lhe umaperspectiva. Maior absentismolaboral devido a doenças, mai-or número de doenças graves ecomorbilidades associadas, porfalta de adequado acompan-hamento médico (ex. Diabetes,HTA, Obesidade), diminuiçãoda esperança média de vida,entre outros que são facilmentevisualizáveis.

Senhor Ministro, o SNS,não pode nem deve dar lucro.Estamos a falar da vida daspessoas, de seres humanos.Claro que se exige uma gestãoadequada dos recursos e rigorna administração das verbasdisponíveis no país para aSaúde. Mas Sr. Ministro, não éseguramente assim!

Se quer fundos, aconselho-oa falar com os seus colegas quetutelam as petrolíferas, as segu-radoras e por exemplo a CaixaGeral de Depósitos e talvezalgo se arranje dos avultadoslucros que estas empresas dãoe que deveriam ser distribuídospara o bem de Portugal em vá-rias áreas como a Saúde.

Os portugueses não queremeste caminho e certamente quelho dirão nas próximas elei-ções de forma muito clara einequívoca!

Assim hajam alternativascredíveis.

____Abel Matos Santos

Ministério da Saúde quer que Cirurgiase Internamentos também sejam pagos

POLÍTICA E SAÚDE

Hospital Distrital de Santarém

A equipa de Saúde Mental que organiza a comemoração

Já passava há muito da horade almoço quando chegamos aSão José da Lamarosa.

Tarde soalheira, a daqueleSábado 16 de Setembro, a con-vidar à festa, à diversão e ao sãoconvívio entre os presentes.

O Jornal de Coruche, foi ao4.º Encontro de Reformados daLamarosa tendo sido recebidopor António Venda, Presidenteda Junta de Freguesia local,que muito bem disposto nosrecebeu com grande satisfação.

Estiveram presentes no al-moço-convívio 262 reformados,vindos de toda a Freguesia(como Ameixial, Zebrinho,Peta, Medronheira, Azerveira)que se deliciaram com um belorepasto, composto por sopa dehortaliça, carne da matança do

porco, frango assado, doces etudo muito bem regado com obom vinho da região. As cercade vinte pessoas que confec-cionaram o almoço e o servi-ram, eram elementos perten-centes ao executivo da Junta eda Assembleia de Freguesia daLamarosa. Pessoas extrema-mente simples e simpáticas que

nos receberam de braços aber-tos. A animar a festa esteve oJustino e o Tiago.

Falamos com um casal de

idosos, verdadeiramente amá-veis, que ali se encontravam eque vivem na Medronheira, oSenhor Manuel José Cabeci-nhas, de 83 anos e sua mulher,Sr.ª D.ª Rosa Maria, de 86 anos.O Senhor Cabecinhas tem vin-do sempre aos encontros, sen-do esta a quarta vez, gosta mui-to do convívio, do atendimentoe principalmente do Presidenteda Junta.

Já Rosa Maria, que gostamuito de conversar e que seauto intitula de “tramela” dizque o único passeio que dá é irao Encontro de Reformados,além da saída mensal para se“aviar”. Salienta ainda que éneste convívio que encontramvelhos conhecidos.

No final todos os reforma-dos levaram um relógio-des-pertador, oferta da Junta deFreguesia.

____Fernanda Balhé

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200614

– Reformados em FestaLAMAROSA

BISCAÍNHO

No passado dia 30 de Agosto osutentes do Centro de Dia do Biscainhorealizaram um almoço convívio noparque de merendas da Fajarda.

Desfrutaram da aprazível sombraque o parque dispõe e no final encon-traram-se com alguns elementos daAssociação de Solidariedade Socialda Fajarda, promotora da construçãodo Centro de Dia desta localidade.

Este dia terminou com a visita àsfuturas instalações do Centro de Diada Fajarda.

Um bem-haja a quem promoveestas iniciativas.

FB

JUNTA DE FREGUESIADA FAJARDA

No apoio à Cultura,Desporto, Acção Social e

EnsinoRua do Minderico n.º 95

2100-509 Fajarda

Horário de funcionamento:09,00 às 12,30 e das 14,00 às 17,30 horas

O Presidente da Junta Ilídio António Martins Serrador

Almoço Convíviodo Centro de Diado Biscaínho na Fajarda

Assine o Jornal de Coruchewww.ojornaldecoruche.com • Tlm 96 600 12 93

Estiveram presentes no almoço-convívio 262 reformados, vindos de toda a Freguesia

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 15

OPINÃO

Os grupos ditos de folclorecomo que brotam de cadaesquina, mas o grave, o mal éque nem todos fazem jus a taldesignação. Porque de folcloresão todos e (apenas) aquelesque constituem um “museu”das suas tradições, que assen-tam a sua representacão numcuidado trabalho de pesquisa.

Certo que um grupo é sem-pre um sinal mais pelo que re-presenta no campo do associa-tivismo, mas um grupo de fol-

clore é muito mais, é um de-fensor da nossa identidade éum promotor do conhecimento.E se até podemos aceitar quetodos sejam cultura, há no en-tanto que separar as águas.

Há por vezes muita confu-são quanto à definição de fol-clore mas os dicionários sãoclaros e a UNESCO também odefiniu. E para alguns estudio-sos que em Novembro de 2001se reuniram em Santarém, preci-samente para uma análise e cla-

rificação do termo, FOLCLOREque deve “ser entendido comoexpressão da cultura tradicio-nal. Entendendo-se como tra-dicional comportamentos, usos,vivências e valores que qual-quer grupo social, relevanteculturalmente, utilizou duranteo tempo suficiente para impora marca local, independente-mente da sua origem e natu-reza”.

É evidente que os que aliestiverem nesse dia não deram

nem podiam dar, outro conteú-do ao termo Folclore, antesprocuraram uma redacção sim-ples, compreensível, às gentessimples, que em grande partedão vida e alma ao mesmo.

Entretanto, é lamentávelque em Portugal não haja umaCultura da Tradição, que deoutro modo não veríamos gen-te ilustre e mesmo dos grandesórgãos da comunicação social,considerarem “folclore” como“sinónimo de coisa de somenos,

de coisa sem importância”.Mas isso acontece não

obstante a Sociedade de Lín-gua Portuguesa considerarque “tal só se admite a umanalfabeto ou pessoas de pou-ca cultura”!

Com todo o respeito, masse a Língua é a Nossa Pátria...

____Lino Mendes

Agente Cultural

Fontes de Identidade

O Rancho Folclórico “Cam-poneses de Santana do Mato”chamou ao seu XX FestivalNacional de Folclore prestigia-dos grupos de folclore, expres-sivos da diferenciadas regiõesetnográficas do país, como oAlto Minho, Douro Litoral,Beira Litoral, Alto Alentejo,Beira Baixa e Ribatejo, e queforam respectivamente repre-sentadas pelo Grupo Etnográ-fico da Areosa (Viana do Cas-telo); Grupo Típico da Amoro-sa (Leça da Palmeira – Matosi-nhos); Grupo Folclórico daRegião do Vouga (Mourisca doVouga-Águeda); Rancho Fol-clórico de Fortios; Grupo Dan-ças e Cantares da Beira Baixa(Castelo Branco) e Rancho Fol-clórico “Os Camponeses de San-tana do Mato”.

O prestígio das formaçõesparticipantes proporcionou umaagradável sequência de danças

e trajes de tão diferentes regi-ões, como ainda de interessan-tes quadros etnográficos, comoaqueles que foram oferecidospelo Grupo Típico da Amoro-sa, ao recriar excertos da umaromaria tradicional da sua áreade inserção.

O Festival teve honras de

presença de entidades locais,como o presidente da CâmaraMunicipal de Coruche e verea-dores e o presidente da Juntade Freguesia de Santana doMato. Também o ex-presidenteda Federação do Folclore Por-tuguês, Augusto Gomes dosSantos e o Dr. Álvaro Santos,

vice-presidente do organismode Arcozelo.

Antes os grupos foram re-quintadamente obsequiados comum jantar servido numa Quintade Turismo Rural.

____In Jornal Folclore, edição de Outubro

[email protected]

______________________

Nota do Director: Sauda-mos o Jornal Folclore, únicono país na sua temática e umrepositório das tradições etno-gráficas de Portugal. Saiba maissobre esta notícia no JornalFolclore.

– Não é folclore tudo o que de folclore se diz

– “Camponeses de Santana do Mato” ofereceramFestival com expressivas representações

Santana do Mato realizaFestival Nacional de Folclore

Esta notícia é cortesia do “Jornal Folclore”, ao qual agradecemos

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200616

Foi no passado dia 29 deJulho de 2006, que realizamoscom grande emoção e alegria, onosso primeiro almoço de con-fraternização no restaurante “OPrego”, em Vendas Novas, comex-militares que assentarampraça nos dias 27, 28 e 29 deAbril de 1953, no Regimento deArtilharia Ligeira n.º 5, em Via-na do Castelo.

Este regimento na altura, anível do país, era o único quenão estava modernizado e mo-torizado, mas sim como herançado passado, mantinha a suaactividade em artilharia de cam-panha.

Neste regimento existiammais de 200 solípedes ao cuida-do do Sr. Dr. Veterinário Tenen-te Ferreira. Todos os animaiseram cuidadosamente bem tra-tados, com uma certa dedicação,conforme dizia o regulamentodisciplinar. Tinham horas certaspara se fazer a sua limpeza, darágua, distribuir rações e todos osSábados tinham uma rigorosarevista com formatura geral naparada, onde cada soldado tinhaa seu cuidado uma ou duas ca-beças de gado, muar ou cavalar.

À hora marcada tocava oclarim e vinha o comandante,sua Excelência o Sr. Coronel Jo-sé Nunes Belchior, acompa-nhado de outros oficiais, fazer asua revista, que aproveitando aocasião fazia também a do far-damento dos militares que esta-vam presentes. E quando nãoestavam em boas condições delimpeza e higiene, era muitoprovável aparecer muito humil-demente a sua guarda de ganchode castigo, que eram semprecumpridas aos Domingos.

Todas as quintas feiras, naparte da manhã, havia instruçãode bataria montada. Saímos paraos campos com os muares(cavalos e mulas) transportandotodas as peças desmontadas, quefaziam parte dos obuses 7,5,colocados sobre os arreios pró-prios a que se dava o nome deBastos.

Dizia-se frequentemente queo comandante do quartel, Sr.Coronel José Nunes Belchior,tinha pedido à região militarnorte, uma corporação de rapa-ziada do Ribatejo, Baixo Alen-tejo e Algarve, e tem muito jeitode ser mais que verdade.

Sei que ficamos bem vistospara com os nossos superiores,pela nossa dedicação e trabalho

realizado, enquanto estivemos acumprir o nosso serviço militar.Foi uma “malta fixe” que por lápassou, naquele ano, para lidarcom aquela bicharada.

O regimento era compostopor 330 recrutas, que ao fazer asua apresentação, recebiam oseu número de ordem e depoisdistribuídos por 3 casernas devi-

damente separadas, o que bas-tante as favorecia por serembem arejadas, pelo ar bem fres-co que vinha do mar.

Estavam construídas emcima da base das muralhas dovelho castelo da barra, e pelaseguinte ordem. A 1.ª do primei-ro era comandada pelo Sr.Capitão Amorim, a formação etrem pelo Sr. Capitão Tristão deAraújo Leite Bacelar. A 2.ª doprimeiro, pelo Sr. Capitão Ma-galhães. Este digno oficial foimais tarde colocado no Regi-mento de Artilharia Ligeira n.º3, em Coimbra, sendo substituí-do pelo Sr. Capitão Bacelar Fer-reira.

Fizemos uma escola de re-crutas de bom nível, com bonsoficiais e instrutores, bastantenovos, e que com muito prazerpasso a citar; Tenente Pina Ca-bral, Alferes Rodrigues, Carva-lho, Melo, Ferreira. Os Aspiran-tes Beires, Bastos e Braga deCruz, sendo o responsável pelasescolas de recrutas o Major Ro-cha. Este Oficial General, foipromovido a Tenente-coronel etransferido para Espinho, tendoa sua vaga vindo a ser preenchi-da pelo Sr. Major Serra, queveio de Évora.

Nesses tempos existiam 6quartéis de Artilharia Ligeira. Oprimeiro estava em Évora, osegundo em Lisboa, o terceiroem Coimbra, o quarto em Lei-

ria, o quinto em Viana e o Sextoem Santarém.

Quando fomos fazer o fogoreal, para as serras de Afife,talvez por erro de cálculo depontaria certeira, a granada nãorebentou no alvo certo, dandoorigem a um grande fogo que sepropagou pelas grandes matas epinhais, durando 6 dias consec-

utivos em chamas alarmantes,pondo aquela boa gente toda empânico. Ardeu uma área de 40Kms2.

Por ordem superior, pediramajuda às populações vizinhasque auxiliaram os militares,principalmente com águas parabeber. Também vieram, paraalém de várias corporações de

bombeiros, todos os militaresdisponíveis que estavam noR.A.L.5, R.I.C. 9, da Pesada deVila Nova de Gaia, Engenhariado Porto e de Braga, totalizandomais de 5 mil homens que de diae de noite combatiam o fogo,sendo rendidos por turno.

As nossas refeições eramtransportadas lá para cima daserra de Afife, através das mulasem grandes caldeirões, quemuitas vezes não chegavam aoseu destino bem acondiciona-

das, ficando muito pouco agra-dáveis e apetitosas, graças aosgrandes baloiços que sofriamaté chegar ao seu destino.

Foi precisamente numa oca-sião dessas que uma certa mulacarregada, caiu com o peso doscaldeirões cheios do rancho quelevava. Tiveram que tirar todo opeso que transportava para a

conseguir levantar e quando sesentiu livre, subitamente e porqualquer motivo, assentou umcerto coice de tal ordem queapanhou sem dó nem piedade osoldado 311, Joaquim Ináciodos Santos, que teve de ir rapi-damente para o Hospital deViana com um braço fracturado.

Já se passaram 52 anos que

nos separamos e seguimos out-ros rumos e destinos diferentes.Agora neste primeiro almoçodos avós, conseguimos aindajuntar 27 colegas de armas, queacompanhados dos seus famil-iares, totalizou 59 pessoas. Quealegria tão forte, que se transfor-mou por certos momentos emgrandes emoções de saudade!

As pessoas irem chegandopouco a pouco e não nos conhe-cermos uns aos outros. Foi pre-ciso nestes momentos termos

uma grande coragem. Antes denos sentarmos para o almoço,houve um minuto de silênciopor alma dos nossos amigos ecolegas que já faleceram. Que asua alma descanse em paz!

A certa altura, levantou-se oSr. José Rosalino Maia, que noseu breve discurso, enalteceu agrande coragem dos organi-zadores deste evento, que foramCícero António Luís, JoaquimInácio Isabel e Joaquim Albinoda Silva, sabendo que não foitarefa fácil, mas que gostariaque no próximo ano se repetissenovamente este grande momen-to de alegria, se possível aindacom mais colegas, para que afesta seja ainda maior.

Viana, terra de boa gente edas tascas do Sr. António e daD.ª Generosa, eram os locaismais apetecidos e frequentados,tinham sempre bons petisco emuito picantes, que por vezesfaziam chorar, mas que depoisde serem regados com um quar-tilho ou meio de bom vinhoverde, servia para acalmar todoaquele apetite.

As grandes e tradicionaisfestas da N. Sr.ª da Agonia, como seu grande cortejo, os cabeçu-dos, as bandas de música, a div-ina procissão, o grande e colori-do fogo de artificio, que trans-formava toda aquela bacia demar no mais lindo espectáculocolorido.

Todo aquele fogo de artifícioestá concentrado na grandeponte Eiffel, que de noite setransforma num lindo panoramaque serve de base a uma vastailuminação de lés a lés, que fazbrilhar toda aquela célebreponte rodoviária e ferroviária,que foi inaugurada com todas assuas cerimónias da praxe ebeleza, que na altura bem mere-cia, a 30 de Junho de 1878.

O célebre monte de SantaLuzia, obra do grande genial esaudoso arquitecto, que foi Ven-tura Terra, que a sua grande artee beleza também chegou àminha terra (Couço), onde seconstruiu no ano de 1921, naRua Comércio, um lindo prédiode sua autoria arquitectónica, quepresentemente está bem conser-vado pelo seu digno proprietário.

As grandes salas de cinema,como o Palácio ou o Teatro Sáde Miranda, foram onde vimosgrandes filmes da sua época,

O Almoço dos Avós– Regimento de Artilharia Ligeira n.º 5

Carta ao Ex.mo Sr. Director, de Cícero António Luís com pedido de publicação

> continua na página 33

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 17

Como é do conhecimento geral, esta co-missão foi constituída durante o mês deMaio de 2006, quando faltavam pouco maisde 2 meses para o início das Festas.

Óbvio será para todos que o tempo foiescasso, mas dando seguimento ao trabalhoda anterior comissão e com o apoio da CâmaraMunicipal de Coruche, conseguimos de no-vo trazer a Coruche a vida e alegria própriasdas festas da nossa terra.

Para além das normais contrariedadesque sempre acontecem na realização deeventos com estas dimensões, tivemos este

ano condições climatéricas menos favoráveis,pouco habituais para esta época do ano, oque veio dificultar ainda mais o nosso tra-balho.

Neste apontamento não farei referênciaàs actividades ligadas aos Toiros e ao Corte-jo porque estas já foram abordadas na ediçãoanterior deste jornal.

Relativamente ao recinto, há que referirque esta comissão continuou a apostar nainstalação de dois palcos onde actuaramdiversos artistas: Rabo de Saia, Folclore, 6 dePortugal, Rita Guerra, Filhos da Terra, PóloNorte, Ritmo da Noite II, Ménito Ramos,Cubaníssimos, Mário DiMoita e os GNR.

Considerando os constrangimentos impos-tos pelo orçamento que a comissão dispu-nha, houve a necessidade de se seleccionarum misto de artistas de renome nacional enovos valores, como foi o caso de MénitoRamos, um artista em ascensão, e uma apos-ta desta Comissão de Festas.

Ainda que consciente de que é virtual-mente impossível “agradar a Gregos e a Troia-nos” estou em crer que a generalidade dosespectáculos do palco principal e do palcodas tasquinhas foram do agrado dos Coru-chenses e visitantes.

Também as tasquinhas trouxeram, maisuma vez, dinamismo e brilho às festas, ha-vendo a salientar o excelente relacionamen-to entre a comissão de festas e as diversasassociações representadas que nos propor-cionaram momentos de prazer ao degustar-mos a gastronomia de Coruche.

Este ano como novidade, no dia 17 deAgosto, houve a inclusão do Fado, que per-correu as diversas tasquinhas, tendo-se reve-lado uma agradável surpresa.

Como as festas são para todos os esca-lões etários, aceitámos o desafio da “Micas”que proporcionou animação para a criança-da, com pinturas faciais, jogos, lançamentode balões, etc.

Para finalizar as Festas de Coruche, con-tratámos a empresa “Acrobacia” com o seuavião “Pitts Special S-2b” para realizar assuas acrobacias aéreas no parque do Sorraia.

Lamentamos o facto de não se ter reali-zado uma corrida de toiros, no dia 19 deAgosto à tarde, apesar dos vários contactosefectuados. Em futuras edições da Festa, oúltimo dia poderá ser enriquecido com novoespectáculo taurino na praça de Coruche.Deixamos este desafio ao empresário dapraça…

Antes de terminar, é relevante referir queapesar do apoio da Câmara Municipal deCoruche (que é fundamental), da carolice edo sacrifício pessoal e familiar dos elemen-tos da comissão de festas, foi com muitasdificuldades financeiras que conseguimoslevar a efeito mais uma edição das Festas emHonra de Nª Sª do Castelo.

Foi também com este espírito que colo-camos um site na internet, com o endereçowww.festasdecoruche.com que divulgou asfestas de Coruche, podendo continuar a serconsultado, nomeadamente a área da Galeriade fotos onde podem ser encontradas fotosde alguns dos momentos das Festas, bemcomo o Fórum que está disponível para to-dos os que queiram opinar sobre qualquertema. É um fórum que se pretende aberto atodos, permitindo inclusive o anonimato, masque se pretende que seja, acima de tudo,construtivo, no sentido de ajudar as futurasComissões de Festas a proporcionar aos Coru-chenses e visitantes um evento cada ano mel-hor.

Concluindo deixo os meus agradecimen-tos à Câmara Municipal de Coruche, na pes-soa do Senhor Presidente Dionísio Mendes erestantes colaboradores, às empresas: Dio-conta Lda, Tegael SA, Dai SA, Delta cafés,Cerveja Sagres, Jornal de Coruche, Acesso-matic Lda, Repórtico, Aquino & Rodrigues,Caixa Geral de Depósitos e todos os que deuma forma ou de outra nos ajudaram.

____António José

Tesoureiro da Comissão de Festas

Ainda o Rescaldo das Festas

Passou o mês de Agosto e com ele tambéma azáfama da organização das Festas em Honrade Nossa Senhora do Castelo.

CorrecçãoOs Campinos na foto publicada no

nosso último número na página alusivaao Cortejo, pertenciam à Casa Agrícolada Raposeira, de Herdeiros de CunhalPatrício, que por lapso, não foramreferidos no artigo.

À Casa Agrícola da Raposeira e aosseus Campinos, o Jornal de Corucheapresenta as nossas desculpas e aquifica a correcção.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200618

A partir do final da 2ª guerraalgumas tentativas foram feitaspara construir na Europa umaZona de Comércio Livre. Des-tinar-se-ia a fazer crescer omovimento de trocas entre ospaíses da zona e o objectivoúltimo seria o de proporcionara estabilidade no continente.

O enunciado deste modeloimplica a não existência debarreiras alfandegárias, ou out-ras, por exemplo técnicas, paraos produtos produzidos emcada um dos países aderentes.O que desde logo coloca aquestão de se saber se um pro-duto é ou não produzido numdeterminado país, na totalidadeou em parte. Logo muitas ve-zes podem surgir dúvidas sobrea verdadeira origem do mesmo.E neste campo da actividadehumana surgiram três projec-tos na Europa do pós-guerra:

– A OECE/OCDE – que seiniciou com o Plano Marshall

– As Comunidades Euro-peias, em 1957

– e a AECL./EFTA – Asso-ciação Europeia de ComércioLivre em 1959.

– e entre estas duas organi-zações foi instituída, maistarde – já na década de 1990,pela Convenção do Porto – oE.E.E. – Espaço EconómicoEuropeu que é uma Zona deComércio Livre que agrupou

os países da C.E.E., hoje UniãoEuropeia e os países da E.F.T.A.

No seio da OECE/OCDEpretendeu-se construir um Es-paço de Livre Cambio, ou livretroca, que englobasse todos ospaíses europeus.

As Comunidades Euro-peias, quiseram construir umaligação mais profunda entre ospaíses que a constituíam e for-mou uma União Aduaneira noseio da CEE.

Este modelo implicava, co-mo vimos, a estruturação de umapolítica comercial comum aospaíses membros, e o estabele-cimento de Pautas AduaneirasComuns, que seriam aplicadaspor todos, face aos produtosoriundos de países terceiros.

A CEE foi inicialmenteuma União Aduaneira Indus-trial, que foi evoluindo para asesferas dos produtos agrícolas,com a criação de uma PolíticaAgrícola Comum, tendo a se-guir evoluído para uma Polí-tica Comercial Comum e final-mente para o estabelecimentode uma Política de Concor-rência.

Esta fase foi um sucesso navida dos seis países fundadores(Alemanha, Bélgica, França,Holanda, Itália e Luxemburgo), econtribuíu, na década de 1960,para o relançamento e o cresci-mento da economia europeia.

A EFTA que construiu um

espaço de Livre Comércio, en-tre a Áustria, Dinamarca, No-ruega, Portugal, Reino Unido,Suécia e Suíça, sem União Adua-neira, nem entidades supranacio-nais.

Mas ocupemo-nos do ante-cessor da actual União Euro-peia.

A definição da UniãoEconómica e MonetáriaComo objectivo a atingir em

1970, mas realmente atingidoem 1968, a CEE propunha-seaprofundar, ainda mais, as rela-ções entre os seus EstadosMembros e construir um Mer-cado Comum.

Este modelo define umaconstrução que vai para alémda Zona de Comércio Livre eda União Aduaneira, pois àscaracterísticas destas acrescen-ta a criação das liberdades decirculação de pessoas, bens ecapitais. Ou seja, dentro doespaço assim criado, os bensproduzidos em qualquer dospaíses, ou entrados nos mes-mos, os capitais e todas as pes-soas nacionais de um EstadoMembro, podem circular livre-mente por todos os outrosEstados do conjunto assim for-mado.

O passo seguinte seria aconstituição de uma UniãoEconómica e Monetária. AUnião Monetária, último passodessa fase, veio a nascer ofi-

cialmente em 1 de Janeiro de1999, e foram seus membrosfundadores, além de Portugal,outros dez países membros daUnião Europeia a saber: Ale-manha, Áustria, Bélgica, Espa-nha, Finlândia, França, Holanda,Irlanda, Itália, Luxemburgo.

Ficaram de fora por sualivre iniciativa e opção aDinamarca, o Reino Unido e aSuécia. A Grécia ficou de fora,inicialmente, por ter sido recu-sada a sua entrada, pelo factode não ter cumprido os crité-rios de adesão à moeda única.

Com a introdução destapolítica os Estados aderentespassaram a ter uma moedacomum – o Euro – e a estarsujeitos a uma mesma políticamonetária e câmbial, coorde-nada pelo Banco Central Eu-ropeu, o qual tem sede emFrankfurt.

A ideia foi pela primeiravez, de uma forma oficial eorganizada, passada a escrito,em 1970 no denominado Rela-tório Werner, Primeiro Minis-tro Luxemburguês da altura,onde se enunciaram algunspassos destinados a criar aU.E.M., que teve sequência nodenominado Relatório Delors,(nome do então Presidente daComissão Europeia – JacquesDelors), elaborado em 1989, eque foi finalmente consagradano Tratado de Maastricht de1991.

No entanto é bom recordarque já o Conde CoudenhouveKallergi tinha enunciado osprincípios da União Económi-ca e Monetária nos anos entreas duas guerras mundiais.

O Tratado de Maastricht,(art.º 109º, alíneas E,F,J e L)introduziu regras e um calen-dário preciso para a criação daU.E.M., a qual se desenvolve-ria em três fases:

– A 1ª fase, que decorreuentre 1 de Julho de 1990 e 31de Dezembro de 1993, foi aetapa em que cada Estadoadoptou, conforme o dispostono Tratado, (no seu art.º 109º En.º 2), as medidas necessárias àrealização do Mercado Comum,e em especial as que consa-gravam a liberalização da cir-culação dos capitais e o reforçoda coordenação das políticaseconómicas;

– A 2ª fase – entre Janeirode 1994 e 31 de Dezembro de1998 – foi a fase de preparaçãodas diversas economias paraadopção da moeda única, cum-

prindo as exigências consagra-das no Tratado de Maastricht,os denominados Critérios deConvergência Nominal, queeram os seguintes:

• Taxa de Inflação – estanão deveria exceder em 1,5pontos percentuais a média dataxa de inflação dos 3 paísescom a taxa mais baixa;

• Défice Orçamental Pú-blico – este indicador nãodeveria exceder os 3% doProduto Interno Bruto;

• Dívida Pública – que nãodeveria representar mais doque 60% do P.I.B., havendo, noentanto, alguma flexibilidade,neste particular, desde que seobservasse que o país estava afazer sérios esforços parareduzir a sua dívida;

• Taxas Cambiais – asmoedas não poderiam desva-lorizar nos dois anos anterioresà entrada em vigor da moedaúnica;

• Taxas de Juro – no anoque precedia a entrada emvigor da moeda única, as taxasde juros não podiam ser exce-der em mais de 2 pontos per-centuais a média das taxas dejuro dos 3 países com taxasmais baixas.

– Finalmente entrou-se na3ª fase em Janeiro de 1999 e oEURO passou a ser a moedaoficial dos 11 países aderentes,dos quinze que compunham naaltura a União Europeia. Para oefeito fixaram-se as taxas decâmbio do euro, face às moe-das nacionais.

Esta fase teve duas etapas:um primeiro momento de tran-sição, em que coexistiu a circu-lação física das moedas nacio-nais com o Euro, sendo esteapenas moeda escritural, emborajá existisse como moeda ofi-cial; e um segundo momento jácom a circulação física do euroe das moedas nacionais. Estasforam sendo retiradas, de cir-culação, a partir de Janeiro de2002.

Passou, então, a haver ape-nas uma Moeda no espaço dosonze países: O Euro.

Em próximos artigos ve-remos como Portugal se inse-riu, desde o pós-guerra, nosmovimentos internacionaisda Europa.

____* Gestor

Mestre em Estudos Europeuspela Universidade Católica

Os problemas não resolvidos (parte 4ª)

Dr. Miguel Mattos Chaves *

A UNIÃO EUROPEIA

A definição da zona de comércio livre e a criação da zona aduaneira

Será que o ciclista ia em excesso de velocidade ouem contramão?Em pleno dia Europeu sem carros, estaria o ciclistaa recomendar prudência à patrulha da GNR?As dúvidas permanecem no ar…

Para colaborar nesta rubrica envie, por e-mail ou via CTT, as ima-gens ou situações do nosso Concelho que deseje ver publicadas.

Tivemos há dias o desgostode constatar a existência de maisum “buraco negro”, no CentroHistórico, da vila de Coruche.

O edifício situado na rua deSantarém, esquina com a ruados Bombeiros Municipais, jálá não está.

Foi completamente demolido.O edifício agora destruído,

segundo notícias conhecidas,já existia no tempo das LutasLiberais, pelo que era mais quecentenário, portanto testemu-nha de muitos anos da históriade Coruche, sendo, por isso, epela sua traça, considerado pornós um elemento do nosso patri-mónio, merecedor do respeitodos coruchenses e das suas ins-tituições.

Para nós, ADP, não basta aclassificação por decreto, quedefina a qualidade de patrimó-nio protegido, a qualquer nível,e o respeito que, por esse moti-vo, nos seja imposto, pois aclassificação mais importante e

verdadeira deve vir de dentro eser definida pela nossa cons-ciência e sensibilidade de cida-dãos – a consciência e sensibi-lidade dos coruchenses querespeitam o seu património,como um valor intrínseco daprópria identidade colectiva,porque amam a sua terra.

É esta última classificaçãoque (em nossa opinião) devesobrepor-se a todos os argu-mentos falaciosos que, afinalde contas, só vêem e defendeminteresses particulares, em de-trimento dos valores colectivosda sociedade, que, no presentemomento em Portugal, grassamcomo traça a corroer a identi-dade e a cultura deste povo ató-nito, comprometendo-lhe o fu-turo, como nação.

Claro que se a vontade polí-tica neste país, no que diz res-peito à defesa do património,estivesse devidamente assumi-da, esta e muitas outras situa-ções semelhantes seriam evita-das.

O Estado, seja através daAdministração Central ou daAdministração Local, utilizatanto dinheiro público em situa-ções não prioritárias, que daria

muito bem para salvar muitís-simos casos da área do patri-mónio cultural.

A lei de bases do patrimó-nio cultural, no seu artigo 37°,ponto 1, refere que “o Estadoas Regiões Autónomas e os Mu-nicípios gozam do direito depreferência em caso de vendaou doação em pagamento debens classificados ou em viasde classificação ou dos benssituados na respectiva zona deprotecção”.

Consideramos uma vila (oucidade) com história, comouma escultura, (portanto um seruno), tecida ao longo dos tem-pos pelas alegrias, pelas triste-zas, pelo trabalho esforçado, poronde escorreu a vida de muitasgerações. É, portanto, repositó-rio dos valores que sedimenta-ram o carácter e personalidadeda comunidade respectiva.

A alienação de uma peque-na parcela, que seja, é sempreuma afronta à sua integridade euma espécie de privação vio-lenta de um pedaço da identi-dade da população.

Esperamos que a entidaderepresentante local do Estado(o Município) se assuma como

guardiã daquela integridade edo interesse público, como é,aliás, seu dever, exigindo intran-sigentemente a reposição daimagem integral (agora destruí-da), a fim de que o “Sítio Clas-sificado de Coruche” possa con-tinuar (sempre) a merecer essenome.

Não sabemos o que está pro-jectado para aquele espaço.

Mas julgamos saber o quedeverá ser construído no referi-do local, que se encontra den-tro dos limites do Centro His-tórico da Vila de Coruche, sítioclassificado pelo decreto n.º28/79, de 10 de Abril.

Apesar de a referida legis-lação não ter considerado indi-vidualmente a construção emquestão, como de interesse con-celhio (não sabemos porquê),portanto, com direito a protec-ção específica, não podemosesquecer que ela integrava (in-tegra) o todo, considerado co-mo sítio classificado.

Por isso, e dado o impactovolumétrico do edifício, impõe--se o respeito das fachadas etelhados, dentro do mesmo vo-lume, para que o “buraco” nãoseja preenchido por elemento

agressivo, dissonante do conjun-to a que pertence, não esquecen-do, porém, que o Regulamentodo Centro Histórico, no seuponto 4.5 refere que “não épermitida a ocupação de logra-douros com construção”.

Numa altura em que o Muni-cípio promove as periferias,para onde oferece oportunida-des de transferência das sedesda “SIC – Sociedade InstruçãoCoruchense” e de “O Coruchen-se” (o que esperamos não acon-teça) é caso para lembrar, a pro-pósito e mais uma vez, a situa-ção de degradação e desertifi-cação da zona antiga da vila,onde há tantos edifícios à esperade recuperação e de serem utili-zados, em que se poderiam en-contrar bons espaços, para estase outras colectividades e outrasactividades da área cu1tural, oque seria um bom contributopara o processo de revitalização,que se impõe.

Esperamos que o nosso bradomereça a devida consideração.

____Coruche, 19 de Setembro de 2006

O Presidente da DirecçãoAntónio da Silva Teles

Foram algumas das frasesque muitos coruchenses profe-riam ao comentar a despropo-sitada destruição da casa PaivaRaposo, antiga sede do PSDlocal, e que em tempos foitambém Escola Primária e an-tes casa do Capitão-Mor deCoruche.

É no mínimo de lamentarque não se tenha recuperado emantido a fachada, por umaquestão histórica, cultural e derespeito pelo património arqui-tectónico construído.

Hoje em dia, pode-se cons-truir tudo de novo no interior emanter a fachada como uma“casca” decorativa que só en-grandece os edifícios.

De lamentar ainda que ci-dadãos de bem, coruchensespreocupados e amantes do pa-trimónio, tenham querido com-prar e repito comprar, pagando

e não pedindo de graça, as pe-dras das janelas e os ferros davarandas, tendo-lhes sido recu-sado porque segundo os pro-motores, iriam utilizá-los nanova construção.

Acontece, que no passadodia 2 de Setembro, a máquinaavançou para a destruição doimóvel e partiu estas peças se-culares únicas, ficando em pe-daços e sem possibilidade deserem utilizadas por ninguém.É caso para dizer, que pobrezade espírito! Que ignorância emalvadez!

Esperemos que DionísioMendes, a autarquia de Coru-che e quem constrói na nossaterra, tenham percebido queassim não pode ser!

Haja respeito pelas pessoas,pelo nosso património e pre-serve-se em vez de destruir!

Abel Matos Santos

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 19

Finalmente, destruíram-na!

Um “buraco negro” mais, no CentroHistórico da Vila de Coruche

“Finalmente, destruíram-na! Esta era a minha escola”

QUESTÕES DE PATRIMÓNIO

Associação Parao Estudo e Defesa

do PatrimónioCultural e Natural

do Concelho deCoruche

Momento em que as máquinas destruiam a casa secular da Rua de Santarém, perante o olhar triste da população

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200620

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Uma perspectiva diferente das Festas: a dos Artistas que por cáactuaram. Formulamos a todos as seguintes questões, às quaisRita Guerra, Ménito Ramos, GNR e Polo Norte, responderam.

Miguel Gameiro, Polo Norte1 – Sim gostei bastante assim como todo o grupo. Fomos extrema-mente bem recebidos pela organização e para nós foi um concertoque nos correu bastante bem e em que o público também penso quesaiu satisfeito, com a nossa actuação.2 – Infelizmente não conheço o espaço antes da remodelação, maspor aquilo que me foi dado a conhecer, oferece excelentescondições quer para os artistas quer para o público.

3 – Como disse, penso que as Festas de Coruche estão bastante bem organizadas e oferecemexcelentes condições quer aos artistas quer ao público.

4 – Após o grande êxito de rádio do single “A Dança” estamos a lançar um novo tema,“Pele”, que esperamos ter a mesma receptividade. Além disso, no dia 28 de Setembrogravamos o nosso DVD ao vivo no Garage em Lisboa.

5 – Sendo a primeira vez que actuámos em Coruche quero deixar em nome dos Pólo Norteuma palavra de agradecimento quer á organização das festas, quer aos Coruchenses pelaforma simpática e cordial com que fomos recebidos. Um Abraço a todos.

Ainda o Rescaldo das Festas

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 21

Disputou-se no rio Sorraia,em Santa Justa, o Campeona-to do Mundo de pesca despor-tiva, na categoria de Juvenis,entre os dias 9 e 17 de Setembro,onde dez países lutaram pelotítulo mundial.

A vitória acabou por sorrir àselecção portuguesa e a umjovem pescador de Coruche.

Alfredo Gualdino é o novoCampeão do Mundo de pescadesportiva em água doce. A“pescar em casa”, o jovem coru-chense não deixou fugir a opor-tunidade e arrecadou título mun-dial, a nível individual. Ao nívelde selecções, a equipa lusa tam-bém aproveitou o factor casapara se sagrar campeã mundial.

A cerimónia do pódio decor-reu na Praça de Água, no Parquedo Sorraia em Coruche, com apresença das dez comitivas e demuito público. Na hora dos dis-cursos, o presidente da CâmaraMunicipal de Coruche mostrou-se satisfeito por mais uma vez orio Sorraia receber uma provainternacional e projectando ofuturo, disse “… estamos a re-qualificar a nossa frente ribei-rinha, na sequência do trabalhoque já fizemos aqui neste parquedo Sorraia, em 2007 teremos asobras concluídas e tenho acerteza que Coruche ficará commelhor pista de pesca de Portu-gal e quem sabe da Europa ouaté do Mundo…”. Dionísio

Mendes afirmou ainda estarmuito feliz e orgulhoso por sercoruchense o novo campeão domundo.

GI-CMC

Com novidades este ano, aComissão Organizadora, (ondetambém, a Câmara participa), pre-tende aproximar as pessoas ligadasà cultura equestre e taurina a esteevento que a cada ano que passa,ganha lugar de destaque na região.

As novidades deste ano, refe-rem-se ao Concurso Nacional deDressage, que se realizará pelaprimeira vez em Salvaterra deMagos.

A apresentação da Escola deEquitação de Mafra promete seroutro momento alto de um progra-ma onde volta a marcar presença asempre espectacular jornada doCampeonato Nacional de Equi-tação de Trabalho.

Chamada de atenção para aapresentação do livro do MaestroMário Coelho “Da Prata ao Ouro,Vida de um Toureiro”, e a realizaçãodo colóquio “Toureio no Feminino”com a participação de Ana Batista,Sónia Matias e Isabel Ramos, mod-erado por Sílvia Del Quema.

De 1 a 15 de Outubro, estarápatente no Centro de InterpretaçãoAmbiental do Cais da Vala, aexposição de fotografia de JoãoTrigueiros, “Momentos Taurinos”.

Nota do Director: Eis umaextraordinária iniciativa, para afruição de todos, com impor-tante impacto no turismo eactividade económica local, queCoruche deveria saber aprovei-tar e desenvolver, até porque temextraordinárias tradições eques-tres e taurinas.

À nossa volta, todos aprovei-tam, quando temos por exemploo Cavalo Sorraia, raça com carac-terísticas únicas no mundo, e àqual devemos dar toda a atenção.Exemplo, “Semana do CavaloSorraia”. Fica a sugestão a todose à autarquia em particular.

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IV Equimagos – Festival Equestre e Taurinode Salvaterra de Magos,

realiza-se de 5 a 8 de Outubro

Ilídio Martins Serrador, Pre-sidente da Junta de Freguesiada Fajarda, está a completar o4º mandato, sempre com maio-ria absoluta no executivo.

O presidente da junta foieleito como independente naslistas da CDU e foi abordadopor outras forças políticas nasúltimas autárquicas para secandidatar.

Ilídio Serrador, adiantou osprojectos e ambições comoautarca para a freguesia e pro-mete nunca baixar os braços.

JC – Este é o seu 4.º man-dato como presidente, sem-pre como independente naslistas da CDU, qual o segredopara obter sempre a maioriaabsoluta?

IMS – Não existe segredo,é a pessoa ser séria, porque apolítica precisa de homens sé-rios e infelizmente este factoractualmente não existe na polí-tica. Na nossa freguesia temostido esse cuidado, sermos sé-rios. E iremos continuar a sê-lo,porque os nossos compromis-sos com a população têm sidocumpridos. A seriedade tem deestar acima de tudo, e é este tal-vez o segredo das nossas maio-rias absolutas.

JC – Sempre concorreupela CDU nas eleições autár-quicas, mas confirma que foiabordado por outras forçaspolíticas?

IMS – Concorri pela CDU,apesar de não estar filiado emqualquer partido. Entendi emtempos concorrer pela CDU eaceitei o desafio até à presentedata. Confirmo, que por diver-sas vezes fui convidado poroutras forças políticas, masessa não é a minha forma deestar na política. Estou muitosatisfeito, face ao trabalho de-senvolvido em prol da popula-ção e não vejo porque deveriamudar para outra força políti-ca. Apesar de ter concorridopela CDU, a orientação da Jun-ta de Freguesia é da responsa-bilidade do executivo, apesardas várias reuniões com a forçapolítica que concorremos.

JC – Qual o relacionamen-to com a Câmara Municipalde Coruche, que pertence aoutra força política?

IMS – Alguém tem feitopassar a mensagem sobre ascores políticas, mas o relacio-namento tem sido normal porparte da Junta de Freguesia. Da

parte da Câmara Municipal, nãotêm correspondido, porque te-mos diversos pedidos e a res-posta tarda em chegar, o quenão acontecia durante o perío-

do da CDU na autarquia.Em relação ao protocolo de

delegação de competências everbas, entre a Câmara Muni-cipal e a Junta de Freguesia,

apesar do aumento de verbas, oprotocolo é idêntico ao do últi-mo mandato. Existe a possibi-lidade de assinatura de contra-tos-programa com a CâmaraMunicipal, à margem do proto-colo, para realizar-mos algu-mas obras. Enviamos à CâmaraMunicipal, um ofício com umorçamento para o arranjo exte-rior da Capela Mortuária, masaté ao momento não obtivemosresposta. Espero que o presi-dente da câmara, cumpra a pro-

messa em relação aos contra-tos-programa com a junta, por-que estamos a contar com essecompromisso.

JC – Apesar da limitaçãoorçamental da junta, quais asprioridades para o actualmandato?

IMS – Em termos de obrasda competência da junta, temoscomo prioridade a construçãode uma sala polivalente paraapoio ao centro de dia e à juntade freguesia. As nossas insta-lações têm apenas uma salaonde cabem nove a dez pes-soas, sem o mínimo de condi-ções para as sessões da Assem-bleia de Freguesia. A intençãoé construir uma sala com gran-de dimensão, onde englobauma sala de leitura e bibliote-ca. Para tal, contamos com o

apoio da Câmara de Coruche.Em relação a obras da Au-

tarquia, temos grandes carênciasna Freguesia. Os arruamentos eo saneamento básico são gran-des exemplos. A nossa fregue-sia tem actualmente 12 Kms deruas alcatroadas, mas faltam 21Kms por alcatroar. Ou seja,temos apenas 37% de ruasalcatroadas na freguesia, o queem nossa opinião é escasso emrelação a outras freguesias doconcelho. No que diz respeito

aos esgotos, é de lamentar queapenas 40% da freguesia estejaservida pelo saneamento bási-co. A construção de uma ETARna Fajarda é muito importantee talvez não seja muito caroeste projecto, porque a fregue-sia tem a parte norte e sul,

ambas, com escoamento para ointerior.

Em relação à vala a céu abertona freguesia, a responsabilidadeé da câmara municipal, porquea competência do saneamento éinteiramente da câmara de Co-ruche. Embora, este problemaseja uma preocupação da juntade freguesia, temos tentadomelhorar a situação, mas partedos 40% de saneamento na fre-guesia, correm para duas fossascolectivas.

JC – A construção de um

DESCRITIVO DA FREGUESIA

Com uma área de 53,9 km2 onde sobressai umagrande mancha verde, constituída essencialmente por pi-nheiros e sobreiros, terrenos de grande fertilidade,cultivados de tomateiros, girassol e arrozais, deve estafreguesia uma grande parte da sua pujança agrícola aorio Sorraia, que a limita ao sul.

Freguesia criada em 1984, pertenceu até então à fre-guesia de S. João Baptista de Coruche. A povoação foifundada no século passado, mas todos estes terrenospertenceram à Ordem de Avis, por doação de D. Afon-so Henriques, e foram alvo de uma ocupação humanadesde remotas eras.

Orago: Santo António

Actividades económicas: Agricultura (arroz, tomate emilho), indústria (metalomecânica), construção civil e pe-queno comércio

Festas e romarias: Santo António (13 de Junho) eSemana Cultural (Maio/Junho)

Património cultural e edificado: Igreja Matriz, casasolarenga e capela no Monte das Gamas e aglomeradoresidencial com tentadero em ruínas no Monte da Amieira

Gastronomia: Cachola com batatas

Artesanato: Miniaturas de trajes regionais

NA ROTA DAS FREGUESIAS

A Freguesia da Fajarda– em entrevista a Elídio Serrador, Presidente da Junta

www.cm-coruche.pt

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200622

novo depósito de água veioresolver o problema do abas-tecimento à população?

IMS – Sim, veio resolver oproblema da pressão da água.A freguesia é muito grande emuito dispersa, havia unicamen-te um depósito, onde a água che-

gava com pouca pressão. Nestemomento existe outro depósi-to, na parte sul da freguesia,trabalhando os dois depósitosem paralelo, com a mesma co-ta, o que mantém o equilíbriode abastecimento à freguesia.

Nestes últimos tempos, nãose nota a falta de água como há

alguns anos atrás e pensamosque a situação estará resolvida,embora o novo depósito aindaesteja a ser abastecido pelosantigos furos que se encontramnas proximidades da junta.

JC – A freguesia nos últi-mos tempos tem sido muito

procurada para construçãode habitação e implantaçãode empresas!?

IMS – Sim, é verdade que afreguesia tem sido procuradapara as pessoas se instalarem.Uma das razões é a localiza-ção. a Fajarda encontra-se situa-da perto de Lisboa, temos bons

acessos em todas as direcções.Em relação à EN 114-3, foireparada e foram colocadossemáforos de controlo de velo-cidade, por muita insistênciada junta de freguesia. Uma dasexcepções, são as estradas decampo que estão em mau esta-do e não oferecem condições.Na freguesia da Fajarda, faziafalta uma zona oficinal para osempresários e para oferta deemprego, olhando os jovens quetêm de assegurar o trabalho fo-ra do concelho.

JC – Em relação à popu-lação idosa, existe uma pre-ocupação por parte do actualexecutivo da junta?

IMS – Sim, na verdade éum dever e uma preocupaçãoolharmos pelos idosos. Tive-mos este mês cerca de trezen-tos idosos e reformados noalmoço anual da freguesia, queao longo de muitos anos traba-lharam e sofreram para quehoje os mais novos tenhamuma vida melhor. Recordo que,ao lado do edifício da juntaestá em construção o centro dedia, mas neste momento a obraestá parada, por uma razãomuito simples. Foi apresentadauma candidatura ao programaPARES e aguarda-se a respos-ta. Se a candidatura for aprova-da, no próximo ano a obra esta-rá concluída, porque faz falta àfreguesia.

JC – Em relação a eventosculturais e desportivos, ajunta concede apoio ás colec-tividades?

IMS – Sim, qualquer even-to na freguesia tem o apoio dajunta, até porque são alguns oseventos ao longo do ano. Pensoque é um dever dos autarcasapoiar o desporto e a cultura,além do ensino. Sem dúvidanenhuma, o Rancho Folclóricoda Fajarda continua a ser o em-baixador da freguesia, comdeslocações pelo País e Ilhas,mas as outras colectividades eassociações merecem tambéma nossa atenção.

____Entrevista de

João Carlos Louro

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 23

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200624

EE N T R E V I SN T R E V I S TT AA

Na terceira temporada noCampeonato Distrital da 1.ªDivisão – Série B, em FutsalSeniores masculinos e femini-nos, o presidente do CAD deCoruche Vítor Gomes, adian-tou os objectivos desportivos e oprojecto da formação no clube.O CAD de Coruche, iniciouoficialmente a época com umavitória em Fátima por 6 – 4perante a equipa local, emseniores masculinos, a contarpara a Taça do Ribatejo.

O campeonato tem iníciodia 7 deste mês, com o CAD areceber o Riachense no Pavi-lhão Desportivo Municipal deCoruche pelas 21 horas.

JC – O CAD de Corucheiniciou a época desportivacom uma vitória em Fátima,para a Taça do Ribatejo, emseniores masculinos. Quais osobjectivos para esta tempo-rada?

VG – Vamos ter um CADde Coruche com objectivosidênticos ao da época transacta.Temos como principal objec-

tivo em seniores masculinos, asubida à terceira divisão na-cional. Temos um plantel maisforte, constituído por jogado-res do concelho e de equipasadversárias da época passada.São sem dúvida uma maisvalia para a equipa.

Em relação aos senioresfemininos, é continuar com otrabalho e tentar obter uma me-lhor classificação, do que naépoca passada, onde obtive-mos o 4.º lugar. No que dizprespeito às camadas jovens,que é o nosso principal projec-to, temos algumas dificuldadesdevido à estrutura do Clube.Falta-nos um local, uma sede,para preparar e elaborar todo oesquema da formação. Aindaassim e mesmo com esta situa-ção, as camadas jovens vãomanter-se em actividade, coma mesma equipa do ano passa-do. Queremos dar competitivi-dade à equipa.

Uma das lacunas da épocapassada é que a Associação de

VítVítor Gomesor Gomesao Presidente do CAD de Coruche

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 25

Futebol de Santarém não conse-guiu organizar um campeonato.

Este ano, as inscrições são atémeados deste mês e esperamos

participar no campeonato casoa Associação resolva o proces-so, caso contrário realizamosapenas os treinos no pavilhão.

JC – Estão reunidas ascondições para o clube apos-tar na subida divisão emseniores masculinos?

VG – Sim, penso que temosum plantel bastante forte quer anível individual quer colectivo.Temos jogadores a nível técni-co acima da média e penso queo técnico António Alves vaitrabalhar a equipa para darexcelentes resultados.

Espero que esta temporada,o CAD apresente futsal de bomnível como é habitual e que asarbitragens não penalizem aequipa, apesar de não gostar defalar de arbitragens. Quero adi-antar, que esta temporada, aAssociação exige que os clubesassegurem o policiamento nosjogos e vamos ter custos acres-cidos. Por exigência dos árbi-tros, esta situação acontece porcausa de problemas em algunspavilhões na época passada.Espero que este ano os árbitrosnão façam como em alguns jo-gos da época transacta, e evi-tem a falta de comparência aosjogos.

JC – António Alves é otécnico da equipa de seniores

masculinos, é a aposta numhomem da terra?

VG – Sim, António Alves éum homem da terra e um técni-co em quem acreditamos. Serátreinador do CAD até ele secansar, porque gosta do futsal edo clube. Penso que, ao longodos anos o António Alves temvindo a subir de qualidade co-mo técnico. Em relação ao pú-blico, penso que temos de fazeruma aposta bastante forte nadivulgação dos jogos e da mo-dalidade para as pessoas com-parecerem no Pavilhão.

JC – Os apoios para oClube são suficientes?

VG – Temos trabalhadomuito em prol do CAD com

diversas iniciativas, mas esteano com o pagamento adicio-nal aos árbitros vai ser maiscomplicado. Com esta condi-cionante, temos agora de pro-curar mais apoios e mais alter-nativas.

Estamos a procurar novospatrocinadores e o apoio incon-dicional da Câmara de Coru-che, além da empresa Leal &Catita. De resto, estamos já atrabalhar para arranjar apoios,para uma eventual subida dedivisão. O nosso maior proble-ma, para já, é a falta de umasede social para desenvolver-mos o nosso trabalho.

____João Carlos Louro

> continuação da página anterior Entrevista a Vítor Gomes, Presidente do CAD de Coruche

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Portugal recebeu de 9 a 18 deSetembro a II edição dos Mundi-ais de Pesca Desportiva, organiza-do pelas Federações Portuguesasde Pesca Desportiva, de PescaDesportiva de Alto-Mar e de Acti-vidades Subaquáticas, que contoucom a presença de cerca de 2000atletas dos cinco Continentes,representando 54 países, decor-rendo de Norte a Sul do País.

Os Mundiais incluíram umvasto conjunto de provas interna-cionais e no seu âmbito foramdisputados 20 Campeonatos Mun-diais, em cinco modalidades ge-rais, Água Doce, de Mar, deMouche, de Alto-Mar e de Acti-vidades Subaquáticas.

Face aos resultados apresen-tados, Portugal conquistou o 1.ºlugar nos II Mundiais de PescaDesportiva – Portugal 2006, sendoo País que obteve o maior númerode medalhas de ouro e prata.

Portugal saiu assim honrado edignificado com a realizaçãodeste Evento tanto no capítulo deorganização como desportivo,demonstrando que também naPesca Desportiva se concluiucom distinção uma OrganizaçãoMundial de grande expressão eimportância.

CAMPEONATO DO MUNDO DE ESPERANÇAS1º Lugar - Portugal Campeão do Mundo por equipas - Medalha de Ouro2º Lugar - João Rocha - Medalha de Prata

CAMPEONATO DO MUNDO DE SENHORAS - RIO1º Lugar - Portugal Campeão do Mundo por equipas - Medalha de Ouro1º Lugar - Fátima Ferreira - Campeã do Mundo Individual - Medalha de Ouro2º Lugar - Virgínia Ferreira - Medalha de Prata

CAMPEONATO DO MUNDO DE CARPAS1º Lugar - Portugal Campeão do Mundo por equipas - Medalha de Ouro2º Lugar - Dupla Sílvio Penedo e Filipe Cardona - Medalha de Prata

CAMPEONATO DO MUNDO DE ACHIGÃS2º Lugar - Portugal (por equipas) - Medalha de Prata3º Lugar - Dupla Angelino Gualdino e António Casimiro - Medalha de Bronze

CAMPEONATO DO MUNDO DE DEFICIENTES1º Lugar - Portugal Campeão do Mundo por equipas - Medalha de Ouro1º Lugar - Orlando Bastos - Campeão do Mundo Individual - Medalha de Ouro2º Lugar - António Alçada - Medalha de Prata

CAMPEONATO DO MUNDO DE PLUMA - JUNIORES2º Lugar - Portugal (por equipas) - Medalha de Prata2º Lugar - Jorge Reis - Medalha de Prata

CAMPEONATO DO MUNDO SENHORAS - MAR1º Lugar - Portugal Campeão do Mundo por equipas - Medalha de Ouro1º Lugar - Cláudia Lume - Campeã do Mundo Individual - Medalha de Ouro3º Lugar - Orisa Ornelas - Medalha de Bronze

CAMPEONATO DO MUNDO U21 - MAR1º Lugar - Portugal Campeão do Mundo por equipas - Medalha de Ouro1º Lugar - Diogo Coelho Campeão do Mundo Individual - Medalha de Ouro

CAMPEONATO DO MUNDO U16 - MAR2º Lugar - Portugal (por equipas) - Medalha de Prata2º Lugar - Diogo Sousa - Medalha de Prata3º Lugar - André Sousa - Medalha de Bronze

CAMPEONATO DO MUNDO DE BARCO ANCORADO - SENIORES2º Lugar - Portugal (por equipas) - Medalha de Prata1º Lugar - Rui Gomes Campeão do Mundo Individual - Medalha de Ouro

CAMPEONATO DO MUNDO DE BIG GAME2º Lugar - Portugal - Medalha de Prata

CAMPEONATO DO MUNDO DE PESCA SUBMARINA1º Lugar - Portugal Campeão do Mundo - Medalha de Ouro2º Lugar - António Silva - Medalha de Prata

Pesca DDesportivaRESULTADOS FFINAIS DDAS SSELECÇÕES PPORTUGUESAS

A vila de Coruche recebeu,no passado fim-de-semana, avisita de milhares de pessoas,atraídas pelos preços baixos daII Feira dos Stocks. Por estecertame, que teve lugar noParque do Sorraia, junto àPraça de Touros, terão passadomais de 15 mil pessoas.

As actuações de José Ma-lhoa e Liliana, nas noites deSexta-feira e Sábado, foram osmomentos de maior enchente eeuforia, resultando num volu-me de negócios interessantepara a generalidade dos expo-sitores.

Perante este balanço extre-mamente positivo, a organiza-ção pensa já na III edição daFeira de Stocks. Fazer “mais e

melhor”, garantiu Salomé Ra-fael, Vice-Presidente da Nersant,na sessão inaugural, é o objec-tivo da organização, compostanão só pela Associação Em-presarial da Região de Santa-rém, mas também pelo Muni-cípio e Associação dos Comer-ciantes de Coruche.

O objectivo que, este anofoi atingido, com um aumentona ordem dos 21% ao nível dosexpositores, bem como dos es-paços de exposição e venda(dos 65 para 144).

O empenho da organizaçãotraduziu-se também numa me-lhoria do espaço da feira, queeste ano se realizou totalmenteao ar livre, tornando o certamemais agradável e convidativo.

Também de salientar a forteadesão dos comerciantes deCoruche, superior à registadano ano anterior, para quem aFeira dos Stocks significa umanova oportunidade de negócio,

bem como de promoção dassuas actividades.

“A Feira dos Stocks, na mi-nha opinião, tem principalmen-te uma função de promoção edivulgação. Somos nós, comer-ciantes, que vimos junto de umpúblico mais vasto mostraraquilo que temos nos nossosestabelecimentos”, afirma Ma-nuel Simão, da empresa MóveisSorraia.

“É uma iniciativa de lou-var, sem dúvida. Permite fazero escoamento de produtos quetenho em stock e divulga a ca-sa. No ano passado, participeie correu muito bem. Vendi aci-ma das minhas expectativas.Este ano, poucos minutos apósa inauguração da feira, já euestava a vender. Estou muitosatisfeita”, assegura Maria doRosário, da Perfumaria Jas-mim.

____Ana Leão - Nersant

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Foram assinados no dia 8de Setembro, no Governo Civilde Santarém, os protocolos rel-ativos aos apoios de Moderni-zação Administrativa e ao Sub-Programa 2 – Programa deEquipamentos Urbanos de Uti-lização Colectiva de 2005 parao distrito de Santarém.

Na presença do Secretáriode Estado Adjunto e da Admi-nistração Local, foram contem-pladas 38 juntas de freguesia ecinco instituições sociais e reli-giosas.

O Governador Civil, PauloFonseca, assinalou a cerimóniacomo um incentivo ao reforçodas relações com as popula-ções e ao desenvolvimento deprojectos que contribuam parao crescimento social dos cida-dãos. Esta ideia foi reiteradapelo Secretário de Estado, paraquem a atribuição dos apoiosse destacou pelo seu método deselecção. A escolha deixou serefectuada de forma pontual epassou a ser “uma vez paratodo o ano”, na qual tambémparticiparam a Associação Na-cional de Freguesias (ANAFRE)e o Governo Civil de Santarém.

O distrito de Santarém foi osegundo a nível nacional com

maior número de freguesiascontempladas – 38 em 367 –,num total de mais de dez mil-hões de euros de investimento,onde Governo comparticipacom 50 por cento. As autarquias,segundo Eduardo Cabrita, “jánão são as velhas entidades deíndole administrativa, mas sim aprimeira face de relação de pro-ximidade com as populações.Têm de se organizar para consti-tuir mini-lojas do cidadão”.

Daí a importância do refor-ço da descentralização, con-templada no Programa de Re-forma da Administração Cen-tral do Estado (PRACE), ondeas freguesias já registam umaelevada participação. O Secre-tário de Estado realçou o papeldas juntas aquando da entregadas declarações do IRS pelainternet, tendo 48,5 por centodos portugueses optado poresta via. As freguesias recebe-rão metade do valor do Impos-to Municipal de Imóveis (IMI)respeitantes aos prédios rústi-cos, anunciou o governante, fa-lando do apoio em matéria dedetecção dos fogos florestais.

Quanto aos Sub-Programa2, “é fundamental apoiar osentimento de identidade e de

pertença e o enraizamento devivência local”, defendeu Eduar-do Cabrita. Embora cada pro-jecto não possa ultrapassar otecto dos 100 mil euros, é neces-sário reforçar a qualidade dademocracia local, afirmou, con-siderando a atribuição dos cincoapoios como uma demonstraçãoda capacidade da sociedadecivil.

Em relação à ModernizaçãoAdministrativa, foram catorzeos concelhos cujas freguesiasbeneficiarão do apoio do Go-verno (Abrantes, Alcanena,Alpiarça, Benavente, Cartaxo,Chamusca, Coruche, Entron-camento, Ferreira do Zêzere,Ourém, Rio Maior, Santarém,Tomar e Torres Novas). OVitória Futebol Clube Min-dense, a Junta de Freguesia deAtouguia (Ourém), o Seminá-rio Diocesano de Santarém, aFábrica da Igreja Paroquial daFreguesia de Carregueiros (To-mar) e a Sociedade RecreativaMusical da Pedreira (Tomar)foram as instituições sociais ereligiosas contempladas comuma comparticipação de 70por cento.

GI-GCS

43 Instituições do Distrito recebem apoios do Estado

Luís Alberto Ferreira, Presidente da Junta de Freguesia do Couço,assinando o protocolo

Couço foi contemplado

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200626

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 27

IntroduçãoOs objectivos são os de tra-

tar o Mar como factor de poderdos Estados no Sistema Inter-nacional. Em segundo lugar,proporcionar uma pequena pa-norâmica sobre a forma comoPortugal tem aproveitado, ounão, esse factor geográfico e

geopolítico, para se afirmar noconcerto das nações e blocospolíticos. Por último, dar umacontribuição prospectiva sobrequais os caminhos que Portugaldeve percorrer para aproveitare potenciar o facto de possuirgrandes fronteiras marítimas.

Para melhor compreensão,convém lembrar as principaisteorias de alguns reputados au-tores, sobre Geopolítica, sobreo Mar e a sua influência na pro-jecção de poder dos Estados.Em segundo lugar, descreveralgumas das posições e os re-sultados obtidos por Portugalperante esse factor; guardandopara o final do texto uma tenta-tiva de, prospectivamente, apon-tar caminhos para Portugal, deforma a que o país aproveiteesta especificidade geográficapara uma necessária afirmaçãono sistema político internacio-nal ou que, pelo menos, evite asua possível irrelevância nomesmo.

Plano Estratégico Nacional– uma necessidade

Estratégia de um Estadotem a ver com a concepção, or-ganização, desenvolvimento eaplicação de Poder para fazerface e ultrapassar os obstáculosque se apresentem, em cada mo-mento, e que dificultem a reali-zação dos objectivos do mesmo.

Qualquer Estado deve pos-

suir, portanto, um instrumentoque, por de cima dos diferentesângulos de visão política parti-dária e sectorial, estabeleça osobjectivos permanentes da na-ção, que representa e a estraté-gia a seguir para os alcançar.Um Plano Estratégico Nacional.

Os formuladores desse Pla-no Estratégico Nacional (e jáagora lembro que Portugal, omeu país, não tem um PlanoEstratégico Nacional há maisde trinta anos) devem tomar emconsideração, a situação geográ-fica do/s território/s, os recursosdisponíveis (morais, humanos,materiais e naturais), a vontadepolítica nacional, a organizaçãoexistente e potencial, por outraspalavras, identificar e organizaros meios de que o Estado dispõepara atingir os objectivos da Na-ção.

Um Estado (território, povoe poder político que o represen-ta) vive enquadrado, geografi-camente, por outros Estadosque também têm os seus pró-prios objectivos e ambições eque estão dispostos territorial-

mente sobre a superfície do pla-neta de forma mais ou menosorganizada. Esses objectivos sãoou não coincidentes entre si eentre os diversos Estados.

E um qualquer Estado temque estudar atentamente osseus iguais, que no seu conjun-to formam o Sistema Interna-

cional de Estados Soberanos,de forma a, em última análise,poderem sobreviver de formaautónoma no mesmo. Isto é,manterem a sua capacidade deautogovernação de maneira apoderem atingir os seus objec-tivos, que devem coincidir comos da Nação que representam.

Os conceitos de Geografiapolítica, Geopolítica e Geoestra-tégia ajudam-nos, enquanto Na-ção organizada e representadapor um Estado, a perceber o mun-do passado, o mundo presente eas possibilidades futuras de so-brevivência e os objectivos a tra-çar com os recursos disponíveisem cada momento.

Mas vejamos então o enqua-dramento teórico sobre a Geo-política e a questão do Mar e suarelevância para uma Nação-Es-tado, que é o objecto deste tra-balho. A cronologia da Nação--Estado quer dizer isso mesmo.Por processo lógico, a Naçãoprecede o Estado. É por vonta-de de uma Nação, (isto é umpovo com interesses comuns,com língua própria, com histó-

ria, com território, com senti-mento de pertença a uma na-cionalidade e passado comuns),independentemente do detona-dor – Élites, Povo, Aconteci-mentos – ou de parte dela, quesurge a construção de uma von-tade de autogoverno e de inde-pendência, face a outras Nações,

dando origem a um Estado In-dependente e Soberano. EsseEstado pode agrupar, ou não, otodo da Nação.

Acresce ainda que existemNações sem Estado. Mas nemsempre é assim. Há também ocaso de Estados que agrupamvárias Nações, (embora estescasos os considere como excep-ções e penso que no longo pra-zo, por indícios recolhidos deacontecimentos dos SéculosXVIII, XIX e XX, têm poucaspossibilidades de sobrevivên-cia, i.e., URSS, Federação Ju-goslava, Espanha e mesmo Chi-na). Cedo ou tarde, pelo menoscom referência ao nosso tempode vida, as Nações tendem a lu-tar pela sua autonomia, pela suacapacidade de autogoverno, pelasua independência, pela sua so-berania.

Nesta matéria estou emfrontal desacordo com váriosIlustres Académicos e Politólo-gos que defendem que os Esta-dos Nacionais estão a caminhoda extinção. Ao contrário, e pelaanálise de vários casos, penso

que as tendências de autonomi-zação das Nações são crescen-tes, (i.e. Espanha – Galegos, Ca-talães, Bascos, Indonésia, ex-Fe-deração Jugoslava, Iraque eTurquia – Curdos, Índia, Armé-nia) não obstante a vontade devárias elites, actuais, em veremconstruídos no planeta um Go-verno Mundial ou GovernosRegionais por de cima das Na-ções constituídas em Estados.

____Miguel Mattos Chaves

Gestor e Mestre em Estudos Europeus

_____

BIBLIOGRAFIAconsultada e/ou utilizada neste trabalho:

Almeida, Políbio Valente de – Do Poderdo Pequeno Estado. ed. Instituto deRelações Internacionais. Lisboa,1990.

Carvalho, Joaquim de – apontamentosda cadeira de Sistema Internacional.Universidade Lusíada. Lisboa, 2000.

Carvalho, Virgílio de – Estratégia Glo-bal. ed. Instituto Superior de CiênciasSociais e Políticas. Lisboa, 1986.

Chaves, Miguel de Mattos – Portugal ea Construção Europeia. ed. SeteCaminhos. Lisboa, 2005.

Couto, Abel Cabral – policopiado –apontamentos, CDN2003. Instituto daDefesa Nacional. Lisboa, 2003.

Howarth, David – The Dreadnoughts.Amsterdam, 1979.

Kennedy, Paul – The Rise and Fall ofBritish Naval Mastery. Penguin Books.London, 1976.

Lopes, Ernâni Rodrigues – Policopiado– apontamentos da cadeira de geo-política. Univ. Católica. Lisboa, 2002.

Lopes, Ernâni Rodrigues – policopiadoda cadeira, do mestrado em estudoseuropeus, de Geopolítica da Europa.Univ. Católica. Lisboa, 2002.

Mahan, Alfred Thayer – The Influenceof Sea Power upon History – LittleBrown & Co. – 12ª Edição

Martins, François – Apontamentos deGeopolítica e Geoestratégia, Bloco VI,Lisboa, Universidade Lusíada, 1999

Modelsky, George – Long Cicles inWorld Politics. ed. Macmillan Press,1987.

Moreira, Adriano – Ciência Política –ed. Almedina – Coimbra 1995

Moreira, Adriano – Teoria das RelaçõesInternacionais. ed. Almedina. Coimbra,1996.

Neto, João Pereira – Geopolítica Tropi-cal. ed. Associação Académica. Lis-boa, 1965.

Pirenne, Jaques – Les Grands Courantsde l’Histoire Universelle. ed. de laBaconniére, 1948.

SaeR – Estratégia Económica e Empre-sarial de Portugal em África, Vol. VI.Lisboa, Saer/Fernave, Junho de 2001.

Seara, Fernando e outros – Direito Inter-nacional Público. Un. Lusíada. Lisboa,1995.

Unidas, Nações – Convenção das Na-ções Unidas sobre o Direito do Mar.Genebra, 1960.

Vallera, João – Notas de Reflexão sobreo futuro da União Europeia, policopia-do, Lisboa 2002.

O MAR e PORTUGAL (parte I)

A questão do Mar na Geoestratégia de PortugalO objecto deste artigo é a descrição, de forma resumida, da relação entre Portugal,enquanto centro de decisão, e o Mar.

Teorias do Poder Marítimo. Aplicação ao Caso Português

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200628

NOTÍCIAS DO DISTRITO

Está em marcha o projec-to Iniciativ@, uma experiên-cia piloto na região de Santa-rém, que irá pôr à prova acapacidade empreendedorados jovens alunos das escolasprofissionais e ensino politéc-nico do distrito.

Assente num formato deconcurso, o Iniciativ@ irá se-leccionar três projectos – aMelhor Ideia Empresarial, oPrémio Ideia mais Inovadora eo Prémio Melhor Trabalho deEquipa – para receberem apoio,quer a nível financeiro, sob aforma de capital social para aconstituição da empresa, querao nível da instalação da futuraempresa, atribuição de equipa-mento informático e software eapoio técnico qualificado du-rante as fases de elaboração doprojecto e da implantação econsolidação da empresa.

Até ao momento, o IDER-SANT – Instituto para o Desen-

volvimento Empresarial da Re-gião de Santarém recebeu a ins-crição de 27 equipas. A EscolaSuperior de Tecnologia de Abran-tes destaca-se pelo maior núme-ro de candidaturas (sete projec-tos), logo seguida da Escola Su-perior de Tecnologia de Tomar(quatro projectos).

A Escola Profissional deCoruche, Escola Profissionalde Ourém, Escola ProfissionalVale do Tejo e a Escola Profis-sional de Salvaterra de Magosvão a concurso, cada uma, comtrês projectos de empresas. OIniciativ@ conta ainda com aparticipação da Escola Supe-rior de Gestão de Tomar eEscola Profissional de TorresNovas, com duas equipas cada.

São estas 27 ideias de negó-cio que, até Novembro, serãoalvo de análise e avaliação deum júri composto pelo IDER-SANT – Instituto para o De-senvolvimento Empresarial daRegião de Santarém, Nersant –

Associação Empresarial da Re-gião de Santarém e um conjun-to de entidades que apoiam estainiciativa, entre elas o IAPMEI,o IEFP, a CULT, o Governo Ci-vil do distrito de Santarém, aTagusvalley e a Risa – Informá-tica, Lda.

O Iniciativ@ baseia-se nametodologia do “Concours deTalents”, desenvolvido em Fran-ça a nível nacional e que, ago-ra, o IDERSANT – Instituto deDesenvolvimento Empresarialestá a implementar no distritode Santarém, num trabalho deparceria com o Accès Conseil04, que participa na gestão da-quele concurso na região dosAlpes de Haute Provence. Tra-ta-se de mais um projecto finan-ciado pelo “EDDT – Reforçar oDesenvolvimento Económico”que a Nersant está a dinamizarde forma activa e empenhadana região.

____Ana Leão – Nersant

ESCOLA NOME DA EQUIPA IDEIA

Escola Superior de Tecnologia de Abrantes Naspex Equipamentos e serviços no sector das energias renováveisEstainiciativa Agência de Certificação de empresas da região de Santarém

Novas Fronteiras Produto editorial destinado a jovens desempregados e recém--licenciados à procura do primeiro emprego

Pasnex Prestação de serviços de fiscalização e pré-fiscalização

@brawirelless Plataforma de cooperação entre diversos agentes do Médio Tejo – comunidade wirelless

SiMoDaII Sistemas de monitorização, detecção e actuação para incidentes industriais

Atitudes Espaço alternativo de artes e cultura (café concerto)

Escola Superior de Tecnologia de Tomar Eqi Substituição de fibras virgens por fibras recicladas na prod. de papel

Regoil Processo de recuperação e regeneração de óleos lubrificantes usados

Barbatana Edição e serviços na área das Artes da Imagem

Terra Scallabis Estudo, salvaguarda e divulgação patrimonial

Escola Profissionalde Ourém Face Criação de um bar

Why not Fast food de comida tradicional portuguesa

Funeral Serviços funerários para animais

Escola ProfissionalVale do Tejo Domo Constrói Habitação comandada à distância

Surf Trip Guia do Surf de Portugal Continental

Scalsolar Equipamentos e serviços no sector das energias renováveis

Escola Profissionalde Salvaterra de Magos Germicida Construção de uma máquina para esterilização de talheres

Jogos didácticos Desenvolvimento de jogos didácticos para ensino básico

Hotelaria Guião para um programa televisão de 52 semanas sobre a confecção de pratos e logística inerente aos serviços de hotelaria

Escola Profissionalde Coruche Monte das Corujas Campo de Férias e Centro de Apoio Pedagógico

EAAPI Actividades de Animação para Idosos

Mc Maq Oficina Móvel – Manutenção eConstrução de Máquinas

Escola Superiorde Gestão de Tomar Homo Aeternus Projecto para recurso à criogenia em aplicação humana-Extensão da Vida

Seduch Serviços educativos em espaços históricos

Escola Profissionalde Torres Novas Inforweb Criação de empresa de construção de sites

FHR Tratamento documental e arquivos

Jovens empreendedoresvão a concurso– Projecto Iniciativ@ selecciona ideias

de negócio com origem nas escolas da região

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FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

No passado dia 20 de Se-tembro, teve início mais umaacção de formação de espe-cialização, no âmbito do pro-jecto INOVEmpresa, dina-mizado pela Nersant, no dis-trito de Santarém.

Envolvendo 12 jovens re-cém-licenciados, a acção, naárea da Higiene e Segurançano Trabalho, terá a duração decerca de três meses, períodoapós o qual os jovens forman-dos poderão ingressar numestágio em contexto real de tra-balho, durante nove meses.Todas as empresas de acolhi-mento estão localizadas na re-gião de Santarém, pelo que,integrando-se no projectoINOVEmpresa, apenas terãoque comparticipar 25% da bol-sa de estágio.

“Quer a sua empresa maiscompetitiva? Integre JovensQuadros!” é o apelo lançadopela Nersant às PME's do dis-trito, para que vejam noINOVEmpresa um instrumen-to de grande importância paradesenvolverem processos de

inovação e desenvolvimentoempresarial e uma forma de ga-nhar e reforçar posições sobre-tudo na produção de bens eserviços transaccionáveis.

São igualmente destinatá-rios deste programa jovens àprocura do primeiro empregoou desempregados, com idadeaté 35 anos (ou deficientes dequalquer idade) com qualifica-ção de nível superior nas áreasde formação que vêm definidasna Portaria nº586-A/ 2005 de 8de Julho, sendo que se desta-cam as engenharias, a gestãocomercial, o marketing, arqui-tectura e design de interiores,entre outras.

Ainda durante o mês deSetembro, a Nersant dará inícioa mais uma acção de formaçãona área da Gestão Comercial.

Até final de 2006, a Asso-ciação Empresarial tem emvista avançar com mais quatroacções de formação de especia-lização, que, para além dasreferidas áreas de formação,deverão ainda abarcar a GestãoAmbiental e a Gestão de Recur-sos Humanos.

INOVEmpresa apoiaPME's na integraçãode jovens quadros– o estágio é financiado em 75%

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 29

“O que pensam do paísos empresários (que não vãoao Beato)” é o título do livroque a Nersant – AssociaçãoEmpresarial da Região deSantarém, apresentou nopassado dia 25 de Setembro,pelas 18 horas, na Casa doBrasil, em Santarém.

O livro resulta da trans-crição e tratamento de umconjunto de intervençõesproferidas em 21 reuniões,em que participaram 409empresários, decorridas entre30 Junho de 2005 e 11 deMaio de 2006, em todos osconcelhos do distrito deSantarém. Intervenções essasque retratam os problemas dopaís e as próprias dificul-dades dos empresários, deforma concludente e cora-josa.

Um documento que des-creve as características de uma conjun-tura económica e o que um estratosocial da população portuguesa pensaacerca da classe política, do Estado, do

associativismo empresarial, da legis-lação laboral, dos impostos, da justiça,dos bancos, entre outras.

Ana Leão – Nersant

ABRANTES

O Governador Civil doDistrito de Santarém, PauloFonseca, visitou o Aquapolis –Parque Urbano Ribeirinho deAbrantes, no passado dia 13de Setembro, para assinalar asua apresentação oficial. Esti-veram presentes diversas au-toridades civis e militares.___

O objectivo consistiu emconhecer o projecto do Aqua-polis, que inclui a construção deum açude insuflável, um progra-ma classificado por Paulo Fon-seca de importante para o desen-volvimento da região. “Conhe-cer as obras, as suas ambições eos seus problemas” é a intençãodo Governador Civil, pois pre-tende “ajudar onde possa serútil”. Convidou diversas entida-des do distrito e visitou as obrasnas duas margens do rio Tejo,em Abrantes. Para Paulo Fonse-ca, o Tejo é um “ex-libris quetem sido muito mal tratado” eeste projecto representa um“casamento entre o rio e as pes-soas, que pode e deve ser enqua-drado no próximo Quadro deReferência Estratégico Nacional”.

O Aquapolis, inserido noPrograma Valtejo, assume a suaimportância pelo impacto regio-nal e pela inovação da constru-ção de um açude insuflável,defendeu, sem esquecer as conse-quências positivas para o turis-mo e para a qualificação de vidadas pessoas.

Acompanhado também peloEmbaixador da Indonésia emPortugal, Francisco Lopes daCruz, o Governador Civil expli-cou que se encontra fortementeempenhado na internacionaliza-ção do distrito de Santarém. Ainstalação da Câmara de Comér-cio Luso-Indonésia em Santa-rém está encaminhada e espera--se que o Presidente da Repúbli-ca daquele país aceite o convitelançado por Cavaco Silva paravisitar Portugal em 2007 e assis-tir ao lançamento da primeirapedra. Depois da Roménia, es-tão já em fase de negociaçãogeminações com Cabo Verde eBrasil, pelo seu potencial eco-nómico e afectivo, referiu.

Quanto ao açude, que ocupauma extensão de 200 metros,uma das comportas insufláveisjá está instalada, não causando

qualquer obstáculo ao normalcurso do rio, como explicouNelson Carvalho, o Presidenteda Câmara Municipal de Abran-tes. Nelson Carvalho revelouque “o mais importante da obraé o plano de água a construir,

numa lógica de parque urbano,com o objectivo de centrar aactividade turística e obter ani-mação de referência, tambématravés dos vários espaços delazer: zonas pedonais, parque demerendas, bares, esplanadas”.

Com um total de 17 milhõesde euros de investimento, prevê--se que o projecto esteja termi-nado até ao final do ano, paraser inaugurado em Março de2007.

– Governador Civil visita Aquapolis

O Presidente da Câmara de Abrantes Nelson Carvalho, Francisco Lopes da Cruz e Paulo Fonseca

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No próximo dia 2 deOutubro, a Nersant pro-move uma sessão de escla-recimento sobre o CIRE– Código de Insolvênciae Recuperação de Em-presas, a ter lugar du-rante a XVII edição daFersant – Feira Empre-sarial da Região de San-tarém.

O Seminário sobre asnovas perspectivas so-bre a Insolvência serádirigido pela Dr.ª HelenaSoares de Moura, doGrupo Profissional de

Direito Comercial, Fu-sões e Aquisições daSociedade AdvogadosMorais Leitão, GalvãoTeles, Soares da Silva &Associados, com espe-cialização em Direito daSociedade de Informa-ção, Direitos de Autor eComércio Electrónico.

A sessão, com inícioprevisto para as 14h30,decorre no Auditório daNersant, em Torres No-vas, constando do pro-grama a abordagem aosseguintes temas: crité-

rios da insolvência eabertura do processo;papel do administradorde insolvência e direitosdos credores; efeitos dainsolvência; recuperaçãovs liquidação; controleda empresa insolvente;verificação e graduaçãode créditos e garantiasna insolvência.

Para obter mais in-formações sobre estasessão poderá contactara Nersant – Telefone249 839 500 ou e-mail:[email protected]

No âmbito das come-morações do Fim-de-Se-mana do Idoso no conce-lho de Torres Novas,mais de 2500 idosos vãopoder visitar gratuita-

mente a XVII edição daFERSANT – FeiraEmpresarial da Regiãode Santarém, na tarde doDomingo dia 8 de Ou-tubro. Uma presença que

já vem sendo habitual eque anima a feira com asua reconhecida boa dis-posição e vontade de co-nhecer.

Narsant esclarece Empresáriossobre o Código de Insolvênciae Recuperação de Empresas

– A sessão sobre as novas perspectivas sobre ainsolvência decorre durante a XVII edição daFersant, em Torres Novas.

Decorre em TorresNovas, de 29 de Setem-bro a 8 de Outubro, noPavilhão da Nersant,mais uma edição daFERSANT – Feira Em-presarial da Região deSantarém.

O certame, conta jácom 16 edições real-izadas, tem por objectivopromover o tecido empre-sarial e a capacidade eco-nómica da região, assu-mindo-se como o princi-pal ponto de encontro dasempresas do distrito deSantarém, criando um es-paço de lançamento, pro-moção e divulgação deprodutos e serviços dasempresas da região.

À semelhança dos últi-mos dois anos, a FER-SANT realiza-se em si-multâneo com a tradicio-nal Feira dos Frutos Se-cos. Duas, feiras que nopassado se realizavam em

datas muito próximas eque agora se juntam nosentido de optimizar recur-sos e concentrar visitantes.

Prova de que a FER-SANT continua a serreconhecida como umcertame de prestígio é aentrada de 23 novas em-presas, na sua maioria doconcelho de Santarém,bem como o número detotal de expositores que,este ano, se deverá manternas cerca de 100 empre-sas participantes.

Este ano, a organiza-ção da FERSANT intro-duziu uma inovação aonível da programação,com a dinamização deDias Temáticos durantetodo o certame.

Os temas escolhidosapontam para o que deve-rão ser as preocupaçõesde futuro das empresas.Assim, cada dia do certa-me corresponderá a umtema diferente, que ser-

virá de mote a seminários,workshops e outras activi-dades no recinto da feira(ver caixa abaixo).

O programa de anima-ção, da responsabilidadeda Feira dos Frutos Secos,apresenta-se, este ano, ai-nda mais diversificado,sendo de destacar o con-certo de Ana Malhoa, nodia 30 de Setembro, aactuação dos Gaiteiros daLamarosa, no Domingo,dia 1, à tarde, um espec-táculo de danças de salão,no sábado dia 7, à noite,entre outros grupos popu-lares.

Com um único bilhete,pela módica quantia deum euro, é, assim, possív-el visitar os dois certames,bem como ter acesso auma área de tasquinhas degastronomia regional,sendo de realçar que nosdias 2 e 3 de Outubro (2.ªe 3.ª feira) as entradasserão gratuitas.

FERSANT’06 com Dias Temáticos

30 de Setembro: Dia da Marca1 de Outubro: Dia da Inovação e Competitividade2 de Outubro: Dia do Direito nas Empresas3 de Outubro: Dia da Qualificação dos Recursos Humanos4 de Outubro: Dia das Novas Tecnologias5 de Outubro: Dia da Cooperação Empresarial6 de Outubro: Dia do Ensino Profissional e do Empreendedorismo7 de Outubro: Dia da Higiene e Segurança no Trabalho8 de Outubro: Dia do IdosoD

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FERSANT’06Feira Empresarial da Região de Santarém

recebe visita de 2500 idososno dia 8 de Outubro

TORRES NOVASNOTÍCIAS DO DISTRITO

No próximo dia 2 de Outubro

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 31

O Governador Civil doDistrito de Santarém, Dr. PauloFonseca, presidiu à cerimóniade entrega do Troféu GovernoCivil, no passado Domingo,dia 17 de Setembro, pelas 17h45,no Centro Recreativo e Cultu-ral de Santo António de Assen-tis, em Torres Novas, à sua equi-pa que menos pontos de pena-lização sofreu (118) na épocapassada.

O Troféu Governo Civilconsiste numa parceria com aAssociação de Futebol de San-tarém (AFS) e teve como objec-tivo premiar o desportivismo eo fair-play nos Campeonatos

Distritais das 1.ª e 2.ª Divisõesdo escalão sénior do distrito deSantarém. Com garantias dasua continuidade para a épocafutebolística 2006/2007, o Tro-féu Governo Civil envolveu,na temporada passada, 46 equi-pas num total de 1250 atletasinscritos na AFS.

Luís Ferreira, adjunto doGovernador Civil, entregou ataça ao capitão da equipa doAssentis, Luís Alves. No inter-valo do jogo com o visitanteUnião da Chamusca, que ter-minou com a derrota do Assen-tis por 3 a 0, o jogador recebeuainda das mãos de Rui Manho-

so, presidente da AFS, a cami-sola que a equipa irá envergardurante está época, com o em-blema de vencedora deste troféu.

Na 1.ª Divisão, a equipavencedora foi o Centro Recrea-tivo e Cultural de Santo Antó-nio de Assentis, de Torres No-vas, e a mais disciplinada na2.ª Divisão foi o Centro Des-portivo e Recreativo de Cercal,de Ourém.

Ambas as equipas recebe-ram mil euros em material des-portivo, para além de uma fai-xa designativa desse título aostentar durante a próximaépoca.

AAsssseennttiiss vence Troféu Governo Civilque premeia a disciplina no futebol

ALMEIRIM NOTÍCIAS DO DISTRITO

ENTRONCAMENTO

TORRES NOVAS

TOMAR

No dia 16 de Setembro, foiinaugurada a Academia Moran-gos, no Entroncamento. Trata--se de uma ideia de negócio de-senvolvida e apoiada no âmbitodo Apoiar Micro, um instrumen-

to de apoio à criação de micro-empresas na região de Santa-rém, promovido pela Nersant.

Morangos é um projecto naárea da educação e serviçospara crianças, consubstanciado

numa rede de franchising daqual faz agora parte a Acade-mia do Entroncamento.

A Academia Morangos doEntroncamento localiza-se naRua Paul Harris, n.º11.

Inauguração da Academia Morangos– Uma ideia de negócio “Apoiar Micro”

No passado dia 4 de Setem-bro, a vereadora ecologista daCDU, M.ª Manuela Cunha,acusou a edilidade de Almei-rim de agir à margem da lei,por não cumprir a obrigaçãoprevista na lei n.º 26/94 de 19de Agosto, que obriga à publi-cação em jornal local ou bole-tim municipal, das transferên-cias correntes e de capital efec-

tuadas pela autarquia, a favorde pessoas singulares ou colec-tivas exteriores ao sector públi-co administrativo, a título de sub-sídio, subvenção, bonificação,ajuda, incentivo ou donativo.

Segundo a autarca, esta leivisa garantir a transparência eo direito à informação que oscidadãos têm relativamente àsdeliberações municipais. Afir-

ma que nunca foi cumprida nomandato anterior, nem nesteonde o Partido Socialista temmaioria absoluta.

Manuela Cunha, exigiu quese cumprisse a lei e pediu expli-cações em reunião de Câmara,sendo que para a CDU, esta émais uma das irregularidadesque caracterizam a gestãomunicipal do PS em Almeirim.

CDU diz que Câmaraestá à margem da lei

A mulher com mais idade daEuropa, vive em Tomar, chama-se Maria de Jesus e nasceu em1893, a 10 de Setembro. Issomesmo, 1893!

A filha, de 81 anos, organi-zou uma festa de anos condignapara a sua mãe, que é a oitavamulher mais velha do mundo, na

companhia das suas outrasduas filhas, dos seus 16 netos,16 bisnetos e 2 trinetos, na suacasa na aldeia de Corujo, noconcelho de Tomar.

Duas das suas filhas já falece-ram e Maria de Jesus só estevehospitalizada uma vez para umaoperação às cataratas há dois anos.

São conhecidas pelo menos73 pessoas com mais de 110anos, sendo destas 65 mulheres.A mulher mais velha do mundoconhecida, é a americanaElizabeth Bolden, com a bonitaidade de 116 anos, nascida em1890, de acordo com o Grupo dePesquisa em Gerontologia.

Mulher com mais idadeda Europa é de Tomar – Maria de Jesus fez 113 anos

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No passado dia 25 deAgosto, um grupo demarginais brasileiros ten-tou assaltar a dependênciabancária do Biscainho daCaixa de Crédito Agrícolade Coruche.

No entanto, as portasjá se encontravam encer-radas e não conseguiramentrar, tendo então dis-parado tiros de metralha-dora sobre a dependênciabancária, antes de se colo-

carem em fuga.A GNR foi chamada

ao local para tomar contada ocorrência, tendo sidodetidos mais tarde pelapolícia judiciária

Os municípios de Co-ruche, da Golegã e deSantarém assinaram nopassado dia 6 de Setem-bro de 2006, na bonitavila da Golegã, a adesão àSemana Europeia daMobilidade, com todas asiniciativas que integramesse evento. A freguesiade Alverca do Ribatejo,pertencente ao Concelhode Franca de Xira, assi-nou também a título indi-vidual.

Este ano, esta iniciati-va vai decorrer entre osdias 16 e 22 de Setembro,fazendo já 16 anos desdeque foi introduzida emPortugal, através do “Dia

sem Carros”.Desde essa data,foram criadascerca de 700medidas de pro-tecção do ambi-ente, como cir-cuitos pedonaise zonas sem cir-culação automó-vel e verdes, quesegundo o Se-cretário de Esta-do do Ambiente,Humberto Rosa,“são muito posi-tivas e desejá-veis”.

Contudo, a redução degases poluentes para aatmosfera, é o grande desa-

fio que urge alcançar, se-gundo Ana Paula Vitori-no, secretária de Estadodos Transportes.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200632

Coruche, Golegã e Santarém,aderem à Semana Europeiada Mobilidade

Foi durante o Festivaldo Arroz Carolino daLezíria Ribatejana, reali-zado em Samora Correia,entre 8 e 17 de Setembro,que o ministro JaimeSilva, anunciou a criação

da zona de identificaçãogeográfica das LezíriasRibatejanas que certificao arroz produzido porcinco concelhos do Valedo Tejo (Benavente, VilaFranca de Xira, Azambu-

ja, Salvaterra de Magos eCoruche) onde 32 produ-tores integram a Orivárzea,onde a Companhia dasLezírias detém 26 % docapital.

Ministro da Agricultura,anuncia zona certificadade produção de arroz

500 mil euros (100 milcontos) é o valor que a au-tarquia de Coruche trans-feriu para a ComunidadeUrbana da Lezíria do Tejo(CULT), devido a terassumido parte das obrasdo emissário do Sorraia.

A CULT, que congre-ga 11 municípios da lezí-ria do Tejo, candidatou-se a assumir as obras dodique de protecção davila e o interceptor decintura, pela Câmara deCoruche, e é por isso quea autarquia agora avança

com esta verba, para com-plementar os 30% do cus-to total da obra, já que osrestantes são financiadospelo programa Valtejo.

O interceptor de cin-tura, que vai custar cercade 730 mil euros, vai per-mitir um reembolso decerca de 475 mil euros àautarquia. A CMC, vaiainda gastar cerca de ummilhão de euros, para aremodelação e ampliaçãodo dique de protecção davila, num valor total de2,9 milhões de euros.

No próximo ano de2007 a autarquia pagaráo resto da verba em faltaà CULT, que desde o anode 2005, toma conta daobra por delegação daAutarquia liderada porDionísio Mendes.

A empresa intermu-nicipal Águas do Ribate-jo, ficou responsável pelaconstrução da ETAR, sis-tema elevatório e emissá-rio da vila de Coruche,que estão em fase intermé-dia de desenvolvimento.

CULT recebe verbas da CMC

Após os actos de van-dalismo que há cerca detrês anos o Açude doMonte da Barca sofreu,com a destruição das suasvalências para veranean-tes e campistas, continuasem solução à vista a sua

recuperação, devido a de-sentendimentos entre osproprietários e a Câmarade Coruche.

Situação parecida ocor-reu com o dono do Açudeda Agolada e a CMC, masfoi resolvida a contendo,

instituindo-se o pagamen-to para as pessoas quehabitem fora do Concelhode Coruche, com entradascontroladas, o que permi-te um maior ordenamentoda zona classificada.

Açude do Monte da Barcacontinua degradado

A EN 114, que ligaCoruche a Almeirim, vaiser cortada ao Trânsitoentre o Km 85 e 86, emAlmeirim, junto à zonaindustrial, entre os dias 18e 20 de Outubro. Este

corte de tráfego, prende-se com obras de alarga-mento do Pontão sobre aRibeira dos Hectares

Já sabe, se tiver que sedeslocar a Almeirim,conte com alterações ao

tráfego, que estarão devi-damente sinalizadas emonitorizadas pela briga-da de trânsito da GNR.Pelo menos é o que prom-ete o Ministério das ObrasPúblicas.

Trânsito cortado na EN 114

ALMEIRIM

SAMORA CORREIA

Crédito Agrícola do Biscainhosofre tentativa de assalto

Na reunião de Câma-ra de 6 de Setembro, foidecidido o pagamentopor parte da autarquia doprojecto para o futuro Cen-tro Social do Biscainho,no valor de 6.500 euros.

O Centro Social iráservir as colectividades

da Freguesia do Biscai-nho, ficando situado jun-to à sede da Junta de Fre-guesia e do Centro de Dia,tendo sido oferecido pelaAssociação Recreativa eCultural Biscainhense.

O Presidente, Dioní-sio Mendes, referiu que a

CMC irá ajudar na con-strução do novo edifício,de acordo com o acordadocom as colectividades e aJunta de Freguesia, ten-tando reunir apoios juntodo Governo Civil e doPIDDAC.

Centro Social do Biscainho– CMC paga projecto

A verba para a criaçãodo plano de pormenor doParque de Negócios aconstruir em Coruche, foiretirada do Plano Pluri-anual de Investimentospara 2006, por decisão do

executivo camarário.Dionísio Mendes, jus-

tifica a decisão, pelo factodo terreno para a con-strução ainda não ter sidoadquirido nem negociado,devido a Assembleia Mu-

nicipal não ter autorizadoum empréstimo para a suaaquisição. Contudo, refe-riu que é seu objectivoconcluir este negócio atéao fim do ano.

Parque de Negócios deCoruche continua parado

A Câmara Municipalde Coruche vai atribuir 5prémios simbólicos e 1monetário às 12 equipasque militam nos campe-onatos distritais do INA-

TEL, estimulando a prá-tica desportiva amadora, eque têm cerca de 250 atle-tas a jogar futebol.

Os prémios a atribuirsão taças e medalhas aos

melhores marcador, guar-da redes, equipa e jogador,bem como um prémio de500 euros para e equipamais bem disciplinada.

Câmara de Coruche apoia odesporto amador

No passado dia 13 deSetembro, integrado noFestival RibaRock, actua-ram no Parque do Sorraia,as bandas Horyginal (Al-mada), Apoptose (Salva-

terra de Magos), Skareta(Lisboa), Ad_Der_Skore(Portalegre), LotusMecâ-nica (Évora) e Contra-Banda (Coruche).

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 33

A Derrama é o impos-to municipal que incidesobre os lucros declaradosdas empresas.

O executivo camará-rio, decidiu manter nos 8%

a taxa deste imposto, amesma de 2005, visandoa aplicação desta receitanas obras públicas que seestão a fazer em Coruche.

As receitas da derrama

foram no ano passado de453 mil euros, sendo con-sideradas baixas. Espera--se para este ano, um au-mento.

CMC mantém a taxa deDerrama nos 8%

O IMI – ImpostoMunicipal sobre Imóveis,vai manter a sua taxa para2007, idêntica ao ano an-terior, por decisão do exe-cutivo camarário.

A saber, para os pré-

dios urbanos, 0,7%, sendoa taxa de 0,4% para osprédios urbanos avaliadospelo código do IMI depoisdo ano de 2003.

Os prédios rústicos, irãopagar uma taxa de 0,8%.

Para Dionísio Mendes,presidente da CMC, “osimpostos que as pessoaspagam, são para ser bemaplicados em obras públi-cas para o bem comum”.

Taxas do IMI também semantêm

Na reunião de Câmarade 6 de Setembro, foidecidido efectuar o paga-mento do subsídio Asso-ciação de Bombeiros Vo-luntários de Coruche, refe-

rente a Agosto, no valorde 22.891 euros, que cor-respondem a despesascom pessoal no valor de22 mil euros, e o restanteem espesas administra-

tivas e refeições.A CDU absteve-se,

sendo a proposta votadapor maioria absoluta.

Bombeiros recebem subsídio

Festival RibaRock

Rodrigo Catarino, ve-reador comunista da CDUna Câmara de Coruche,alerta para o facto da SIC– Sociedade InstruçãoCoruchense, ter vistoreduzida a verba do seusubsídio para o projectode construção da sua no-

va sede em Santo An-tonino, de 25 mil para 5mil euros.

O Presidente da Câ-mara, justificou o desin-vestimento, pelo facto dea nova Direcção da SIC,não considerar adequadoo anterior projecto para o

espaço onde se vai cons-truir a sede, optando pelasua remodelação, peloque este ano não se faráqualquer investimentoaté que o projecto sejaaprovado e definitivo.

SIC vê diminuir subsídiopara nova sede

A Câmara Municipalde Coruche, adjudicou aempreitada de concepçãoe execução dos relvadossintéticos dos campos dejogos no Couço e nas Fa-zendas das Figueiras.

Entretanto, a 2.ª fase daobra do estádio munici-pal, encontra-se a decor-rer em bom ritmo, e está aser utilizado pela UniãoFigueirense e camadasjovens do Grupo Despor-

tivo “O Coruchense”.A empresa Tecnovia

Açores vai ser a respon-sável da obra do sintéticodo Couço, a obra ronda os228.970 euros. Em rela-ção ao sintético das Fa-zendas das Figueiras, aobra foi adjudicada à em-presa Lusifor pelo valorde 223.000 euros. A partirdeste momento, a Câmaraterá de receber os docu-mentos e assinar os res-

pectivos contratos com asempresas.

Segundo o presidenteda Autarquia, DionísioMendes, “durante o mêsde Outubro os trabalhosserão iniciados e se tudocorrer bem, no final do anoas obras estarão concluí-das, mas depende do anda-mento dos trabalhos e dascondições meteorológi-cas”, adiantou o autarca.

Fazendas das Figueiras eCouço, vão ter relvadossintéticos

A reunião da Câ-mara de Coruche dopassado dia 6 de Setem-bro, aprovou os protoco-los para a atribuição decompetências e fundosfinanceiros às 8 fregue-sias do concelho de Co-ruche, com os votos damaioria PS e a abs-tenção da CDU.

O Presidente da CMC,Dr. Dionísio Mendes in-formou que cada uma dasoito freguesias irá receber

uma verba que ronda os40 mil euros (8 mil con-tos), ao que se somam ou-tras verbas caso as fregue-sias decidam executarobras de conservação nassuas estradas e infraestru-turas várias. Mendes, dis-se ainda que “estes acor-dos foram discutidos pre-viamente com as fregue-sias”, tendo tido um au-mento de 2,5% e visam oregular funcionamentodas freguesias.

O vereador comunistada CDU, António Soares,criticou o modelo de atri-buição dos dinheiros, porconsiderar que as fregue-sias são todas diferentes,logo as verbas a atribuir

também deviam ser.Dionísio Mendes contestadizendo que “as atribui-ções estatais é que têm emconta o tamanho das fre-guesias e das suas popu-lações”, e deu o exemplodas Freguesias do Biscaí-nho, da Fajarda e de San-tana do Mato, que rece-bem mais verbas pelofacto de fazerem maisconservação e limpeza dequilómetros de rede viá-ria.

Ricardo Raposo daCDU, veio ainda afirmarque a CMC devia no fu-turo permitir às freguesiasa possibilidade de organi-zarem as suas festas po-pulares e eventos.

Câmara atribui verbas ecompetências às Freguesias

como Quo Vadis, Vento do Oriente, OHomem Tranquilo, Ana, Um ProfessorDiverte-se, entre outros, que no diaseguinte eram o tema da nossa conversae o prato do dia.

Também não posso deixar de falar dogrande edifício que serviu de quartel aoRegimento de Caçadores n.º 9, mandadoconstruir pelo General de Campo DavidCarder, no ano de 1790.

Quanto ao Castelo da Barra, deve-sea sua construção ao então Governadordas Armas do Minho, o novo Viscondede Vila Nova de Cerveira, D. Diogo deLima, no ano de 1659.

Viana, com muita pena minha, ficopor aqui e que me perdoes pelo que nãodisse. Resta-me apenas terminar comesta simples, mas com muita simpatiadedicatória poética.

Até um dia…I

Adeus Castelo da BarraOnde fui recrutado

Acompanhado à minha guitarraMuitas vezes cantei fado

IIAdeus Rua Manuel Espergueira

Olha que mereces SenhoriaTens a tua padroeiraA Senhora da Agonia

IIIViana, vou despedir-me de ti

Com amor e amizadeBem melhor eu nunca viFica comigo a Saudade

IVSe queres passar um bom dia

Vem e junta-te a nósTraz uma boa companhia

E vem ao Almoço dos Avós

Adeus meu a DeusPró ano, há mais

Termino a minha carta e dela tenhoorgulho e o prazer de ter realizado estanosso convívio cheio de emoção e ale-gria, que terminou com um saboroso al-moço, a que foi dado o nome de Almoçodos Avós, pela simples razão de quandomilitares, éramos os netos, e hoje somosos avós.

Aproveito para agradecer ao Ex.moSr. Director deste Jornal a gentileza queteve de mandar publicar esta carta. Aquifica o meu muito obrigado.

Com os meus respeitosos cumpri-mentos, sou,

Cícero António Luís

O Almoço dos Avós– Regimento de Artilharia Ligeira n.º 5

> continuação da página 16

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200634

O primeiro dia de aulasmarca uma data importante navida de qualquer criança, querseja quando entra no jardim deinfância, na primária ou mes-mo quando recomeça as aulas...

As crianças podem reagirde diferentes maneiras a estemomento tão importante e cabeaos pais, aliás como em qual-quer área da vida sua vida, apoiá--las e ajudá-las a lidar com estanova etapa.

Seguem-se algumas suges-tões de como pode tornar es-tes momentos mais simples efelizes quer para si, comopara os seus filhos.

O 1.º DIA…

A entrada para o jardim deinfância ou para a escola ésempre um momento de algumstress, dúvidas, inseguranças etambém de alguma excitação,tanto para as crianças comopara os pais.

Os pais quando é chegada aaltura das crianças irem para ojardim de infância ou para aescola e se vêm obrigados a terde as deixar num local que malconhecem, porque assim a vidaexige, são subitamente invadi-dos por sentimentos contra-ditórios. Por uma lado a alegriade os filhos atingirem umanova etapa, por outro surgeminúmeras questões e até senti-mentos de culpa… Será que omeu filho se irá adaptar? Seráque irá ter boas notas? Será queos professores vão educá-lo damesma forma que eu? Será queo preparei para este momento?

As crianças, por seu lado,experimentam algumas situa-ções de medo com a entradanum mundo que desconhecem,mas também de alguma expec-tativa face aos novos amigos

que irá ter. A forma como a cri-ança vai viver este momentodepende em grande parte daatitude de toda a família pa-ra este grande dia.

PREPARE O DIACOM ANTECEDÊNCIA

A entrada na escola deveser explicada à criança comoum objectivo importante aatingir. Explique-lhe que vaiaprender coisas novas e interes-santes e que também vai fazernovos amigos com quem vaipoder brincar.

Mostre-se alegre e confi-ante, em vez de se mostrar an-sioso com a separação, elogie acriança ou faça uma pequenafesta para comemorar a entradanuma nova etapa. Fale sobre aescola e as suas actividades,

mostre-lhe a escola e se possí-vel leve-a a visitá-la uns diasantes, para que se comece afamiliarizar-se com ela.

Conte-lhe histórias sobrecrianças que tal como elatambém vão entrar na escolae aproveite para falarem sobreos medos que a criança possa ter.

No jardim de infância ou naescola a criança tem que com-partilhar brincadeiras, obedecera regras, respeitar os direitosdos outros, para se sentir bemdentro do grupo. É importantedesde cedo incentivar e desen-volver o espírito de iniciativa eresponsabilidade. Lavar os den-tes, comer à mesa com os adul-tos, vestir a sua roupa, arrumaros brinquedos, saber o seu no-me completo, fazer pequenastarefas, são algumas das expe-riências simples que a podem

ajudar a sentir-se adaptada aoambiente escolar.

Incentive-a a ajudar a pre-parar as suas coisas para a es-cola: a mochila, os livros, olanche, a roupa que vai levar…

NO DIA

Deixe-a levar um brinquedoque goste muito, assim levaum pouco da sua casa consigo,ajudando-a sentir-se mais se-gura. Acorde quinze minutosmais cedo para se preparar epoder dedicar mais tempo àsua criança. Saia de casa comantecedência, assim dá tempopara ela se preparar com calma,ambientar-se ao local e brincarcom os seus novos amigosantes de irem para a sala.

Muitas vezes as criançasmesmo com toda a preparaçãochoram à entrada da escola(jardim de infância) na hora daseparação, o que não significaque não querem ficar.

Mostre-se carinhoso, masfirme, sem mostrar dúvidas seela vai ficar bem e saia natural-mente, nunca escondido, ascrianças ficam desconfiadas.Procure tranquilizá-la dizendoonde estará, quem virá buscá-la e a que horas virão buscá-la.E cumpra a hora marcada.

Aos poucos estas rotinasirão contribuir para que sintasegura, não sendo tão dolorosaa hora da separação. Cada cri-ança é única na sua forma dereagir perante as novas situa-ções. Evite comparações entreo seu filho e os colegas ou osirmãos.

NO REGRESSO A CASA

Procure todos os dias dispo-nibilizar algum tempo paraconversar com a criança so-bre o que aprendeu de novo.Elogie os seus avanços e aju-de-a nos seus recuos.

Combine um horário deestudo com a criança e procureorganizar com ela um local deestudo tranquilo e individual.

Dedique algum tempo aajudá-la nos trabalhos de casa.Explore as suas dificuldades eajude-a a ultrapassá-las.

Brinque com a sua criança.Brincar ajuda a criança a desen-volver as suas capacidades físi-cas, intelectuais e emocionais.

O Primeiro Dia de Aulas

Cáritas Paroquial de Coruche

ApoiarGabinete deAconselhamentoParental

NÃO SEESQUEÇA

•Pais confiantes

transmitem confiançaaos seus filhos,

que na maioria dasvezes, ficarão

na escolasem problemas.

•Procure conheceros professores eamigos dos seus

filhos e demonstrerespeito quando fala

da escola e dosseus funcionários.

•A vida escolar e

familiar devem estarsempre ligadas, pois

o comportamentodas crianças na

escola são o reflexodo que se passa emcasa, assim como ocomportamento dacriança em casa,expressa a sua

situação escolar.Só unindo estes dois

ambientes serápossível construiro ambiente idealpara a educaçãodos seus filhos.

•A forma como a

família reagee se prepara para aentrada da criançana escola ou jardim

de infânciacondiciona a atitude

da criança nestemomento tãoimportante.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 35

Esta seria uma frase quetodos nós gostaríamos (comopais) de ouvir um dia aos nos-sos filhos!

E muitas vezes SER FELIZé mais fácil do que pensamos.Só temos que saber dar valorao que temos, e olhar um pou-co mais para os que estão aonosso lado.

Não esquecer que GENE-ROSIDADE é uma qualidadeque anda muitas vezes esqueci-da nas nossas vidas.

E todos nós sentimos queé na verdade quando damosaos outros, que somos maisfelizes. Ora vamos então con-tinuar na nossa preocupação defazer crescer crianças felizes.

Hoje avançamos mais umpouco na descoberta das possi-bilidades que vão adquirindoos nossos filhos, à medida queo tempo vai passando.

Tínhamos caracterizadoos objectivos dos 12 aos 18meses, vamos agora procuraros dos 18 aos 24 meses...

> dos 18 aos 24 meses

– Sobe e desce degraus, pri-meiro de mão dada, depois segu-rando-se e finalmente já sozinho

– Faz uma torre de seis cubos.

– Associa 2 palavras, eenriquece o seu vocabulário,surgem imensas palavras novas.

– Aprende a comer sozinho.– Imita um traço no papel

ou na areia.– Começa a ser asseada du-

rante o dia (consegue ir ao baciofazer xixi, por vezes controlaas fezes).

– Manifesta muito interessepelos actos dos adultos. Sobre-tudo os do pai, mãe, e irmãos,(se os tiver) e tenta imitar osseus gestos.

– A aquisição da noção delimpeza depende muito dos há-bitos criados, podendo ser va-riável.

– Mostra um interesse cadavez maior pelas outras crianças,e procura brincar com elas deforma muito pessoal.

____

* Educadora de Infância

As criançasdos 18 aos 24 meses

EDUCAR AGORA

Mariazinha A.C.B. Macedo*

"Os meus pais sempre me ensinaram a ser feliz..."

Hoje resolvi ensinar-lhes só uma adivinhamuito pequenina e depois pedir-lhes uma coisamuito fácil...

Ora vamos á adivinha:

Verde foi meu nascimentoE de luto me vestiPara dar luz ao mundoMil tormentos padeci

Pois é, acho que é fácil de adivinhar...É, é... a... Azeitona!Nasce verde... fica preta (quando está madu-

ra) e depois de tratada (mil tormentos) dá-nos oazeite que, antigamente, também servia para alu-miar nas candeias!

E agora vou fazer o meu pedido:Vejam lá se me fazem muitos desenhos, desta

vez com... Árvores.As árvores que vocês vêm em Coruche –

como a Oliveira, o Sobreiro, o Salgueiro, oPinheiro, etc. – e que são tão bonitas.

Combinado?Adeus meus amiguinhos, até para o mês que

vem...

Era uma vez. . . Coruche!

Envie os desenhos dos seus filhospara: Rua de Salvaterra de Magos, 95

2100-198 Coruche Fax: 243 675 693

[email protected]

Olá Amiguinhos!

OURIVESARIA E RELOJOARIAAmândio Cecílio & C.a Lda.

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Possuímos máquinas de gravar alianças echapas para automóveis e motorizadasTaças para desporto * Serviço em Prata

* Lembranças para Bebé

Maria BeatrizFerreira Roque2.º ano do 1.º Ciclo

“Temos que manter a floresta limpa porque os animais quevivem na floresta morrem com os fogos.”

Querida Maria Beatriz,mal sabes quanto nos alegra publicar aqui o teu bonitodesenho – pena não o podermos publicar a cores tal comoo fizeste, desculpa-nos por isso – e a bela mensagem quenele inscreveste. Uma mensagem do coração, uma men-sagem onde apelas ao respeito pela vida, porque não hábem maior, como tu tão bem mostras saber.Beijinhos também para ti e muito obrigado.

Olá! Eu sou a Maria Beatriz, tenho 6 anos, moro naFajarda, frequento o 2.º ano da Escola Básica de Coruchee fiz um desenho para “O Jornal de Coruche”. Beijinhos

Assine o Jornal de Coruchewww.ojornaldecoruche.com • Tlm 96 600 12 93

Favor contactar Sr. Lars

969 833 513917 263 123

Cadela pretachamada BLACKIE

PROCURA-SE

A Autarquia de Coruche vaiassinar um protocolo com aParóquia de Coruche, para a

reparação, pintura e conserva-ção da Igreja Matriz.

A obra ronda os 100.000

euros e a Câmara de Coruchevai comparticipar com 25% docusto da obra. Recorde-se que,as obras na Igreja decorrem háalgum tempo e nesta altura es-tão praticamente concluídas.

Segundo Dionísio Mendes,presidente da Autarquia, “estaobra merece o nosso aplauso,porque trata-se da recupera-ção e manutenção do patrimó-nio. A Igreja Matriz tem cercade 50 anos e esta é uma inter-venção de fundo, onde a Paró-quia tinha alguma dificuldadeem suportar o seu custo. Sãovalores consideráveis, estamosa falar de 100.000 euros dedespesa e a Câmara Municipaldeliberou por unanimidade

apoiar a obra com 25% docusto da mesma”, adiantou oautarca.

Em relação ao protocolocom a Irmandade de NossaSenhora do Castelo, destina-sesobretudo a suportar as despe-sas com a produção de DVD ea pavimentação do acesso aoMiradouro do Castelo. A Câ-mara Municipal vai comparti-cipar com 25% do custo totalda edição de um DVD sobre ahistória da Irmandade e da pa-vimentação do exterior da Er-mida.

Segundo o presidente daAutarquia, “é um esforço danossa parte, para correspon-der às entidades que traba-

lham na área do concelho eque tem a ver com a história eo património”.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200636

CARTOON

CURIOSIDADES

O nosso conterrâneo Senhor AntónioQuiais Ramusga, morador no lugar doRebocho, em Coruche, tem uma gata quedá pelo nome de “Rita” e uma cadela quedá pelo nome de “Princesa”.

A gata teve uma ninhada de 4 gatos,ofereceu 3 e ficou com o mais pequenino,a que deu o nome de “Matateu” e a cadelateve 2 cachorros que também ofereceu.

Inicialmente a gata ainda amamentouo gatinho mas, como já é muito velha,faltou-lhe o leite. Então o “Matateu” pro-

curou e começou a mamar na cadela que,maternalmente o aceitou.

Hoje o gatinho já tem mais de 3 mesese ainda continua a mamar na cadela,como a foto documenta.

Que lições que os animais ditos “irra-cionais” nos dão! Dá para pensar.

MAS

Aceitação deMaternidade

Autarquia assina protocolo com Paróquia de Coruche eIrmandade de N.ª Sr.ª do Castelo

Há palavras que por isto ou poraquilo, adquiriram ao longo dostempos, uma carga emocional quedificilmente perderão. São bas-tantes as que se enquadram no atrásreferido, mas uma sobressai pormotivos de vária índole, que é a quese aplica aos idosos, mais concreta-mente “velho/a”. Ela apenas é ummero adjectivo, mas a maneira de adizer e o contexto em que é aplica-da, faz com que a sua carga emo-cional seja por vezes tão negativa.

Segundo a lógica e a biologia, oque nasce morre e não há nenhumser vivo que escape a esta lei uni-versal. Mas parece que para as pes-soas mais jovens isto não é bemassim e só os outros, os ditos vel-hos, estão sujeitos a tal destino,fruto da juventude pujante, mas quedeverá ser racional.

Ser velho é quase uma lotarianos dias que vão correndo, isto é,precisa de ter a sorte pelo seu ladopara que algum descendente bemformado, não por pena, mas porhumanismo, tenha com ele os cui-

dados, mínimos ou não, necessá-rios.

É óbvio que quem tem famili-ares idosos com dependência acen-tuada dos mais novos, também temuma vida para viver e não podedeixar de o fazer, não sendo nadafácil conjugar estes dois factores.Existem contudo instituiçõescredíveis que prestam todo o apoioà 3.ª idade, com qualidade e compessoas dedicadas e competentes,tais como lares e centros de dia quedão aos familiares garantias de bomtratamento aos idosos.

Porém é bom não esquecer queas pessoas não podem ser desen-raizadas abruptamente dos locaisonde viveram as suas vidas, queamam e que são um bom pedaço desi próprias.

A vida moderna, agitada ebuliçosa, tem de ser vivida, mas oesquecimento dos que já tiveram asua juventude há muitos anos nãopode acontecer. Seria desumano e écruel!

Os SenioresJosé Manuel Caeiro

REFLEXÕES

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 37

A festa de toiros, profunda-mente enraizada nas tradiçõesportuguesas, assume contornose facetas de grande intensidadeemotiva, momentos únicos defervor místico, fases de raraespectacularidade, num ambien-te de cor e movimento onde arelação entre os artistas e o ani-mal ganha a forma de arrebata-dor diálogo. Imperceptível, to-davia, aos ouvidos do grandepúblico, mas susceptível de serregistado pela sensibilidade deFrancisco Romeiras, repórterfotográfico de reconhecido mé-rito e aficionado dos quatro cos-tados, e contada pelo cabo dosForcados Amadores de Monte-mor, Rodrigo Corrêa de Sá.

Assim nasceu “TOIRO”,verdadeira obra-prima que re-trata a festa em todo o esplen-dor, com particular destaquepara o mundo arrebatador dosforcados, essência única datourada à portuguesa. Heróispor conta própria, expoente dacoragem e do destemor, con-trolando medos e superstiçõesnum mundo de rituais que ga-nharam forma de praxe, osForcados personificam a abne-gação, a entreajuda, o espíritode grupo e de sacrifico, levadosempre ao limite, o pundonor,o anti-vedetismo num duelonobre e intenso com o toiro.

Ao longo de três anos, Fran-cisco Romeiras viveu experi-ência única, no seio dos For-cados Amadores de Montemor,grupo emblemático criado porSimão Malta, o primeiro cabo,e por outros valorosos monte-morenses, a 4 de Setembro de1939. Já lá vão 67 anos, mas ogrupo de Montemor, com umahistória de arte e valentia escri-

ta pelos mais de 300 elementosque, de geração em geração,numa renovação sempre demuita qualidade, envergaramtão gloriosa jaqueta, soubemanter as eméritas qualidadesque tornaram referência os“moços de forcadagem” daterra natal de Mestre Simão daVeiga Júnior e do sobrinho LuísMiguel da Veiga.

Ao longo de 184 páginas,de atraente e moderno grafis-mo, no formato 25x29 cm, emedição de capa dura, “TOIRO”revela, em mais de 200 foto-grafias todos os momentos quetornam mágico e arrebatador osortilégio mundo da festa bra-va, verdadeira paleta de emo-ções que o livro agora lançadoreproduz de forma tão colorida,quanto exemplar. Afinal, umaimagem vale por mil palavras.

Indispensável para quemgosta de toiros; a não perderpara quem tem paixão pelafotografia.

Título: ToiroAutor: Francisco Romeiras eForcados de Montemor Editor: Francisco RomeirasFotografia Desportiva Lda.Dimensões: 29x25 cmCapa: Dura Nº Pág.: 184Língua: Português Preço: 60,00 eurosEncomendas através do sitewww.tauromania.pt

“TOIRO”em forma de livro,retrata momentosúnicos da festa! Rita Guerra

1 – Gostou de actuar em Coruche? Como se sentiu?Voltar a actuar ao vivo, este ano, em digressão e no formato pop/rock,para públicos de milhares de pessoas, tem sido uma redescobertadaquela adrenalina boa que mais dificilmente se consegue em salaspequenas e fechadas. Por isso, o cenário de Coruche deu-me todasas sensações e inspiração que precisava para mais um grande con-certo ao ar livre. A comissão das Festas excedeu-se na recepção queme deu e o público foi fabuloso. Fiquei muito comovida porque

nem a ameaça séria de uma chuvada fez com que as pessoas deixassem de acorrer aos mi-lhares. É este carinho mútuo entre público e artistas que nos faz acreditar que o esforço valea pena. E a maneira como fui recebida, tanto em cima do palco como depois, nos bastidores,vai fazer com que não me esqueça dessa noite mágica que vivi em Coruche.

2 – Acha o novo Parque do Sorraia, adequado para o espectáculo?Não conheci o espaço antes, mas é uma área para espectáculos muito acolhedora

3 – Que sugestões faria para melhorar as Festas e as condições de artistas e público?Não te tive tempo para poder analisar, mas senti-me em Coruche muito bem essencialmentecom o público que foi muito caloroso.

4 – Em relação à sua carreira, que novidades tem para os leitores do jornal?A novidade que está agora a dar mais brado é o dueto que gravei com o Ronan Keating, oex-vocalista dos Boyzone, para o novo disco dele. O single começou a passar na rádioComercial a 4 de Setembro e o álbum com o nosso dueto foi posto à venda no dia 25. Alémdesta novidade, estou muito feliz porque o meu álbum “Rita” voltou, na semana passada, aentrar para o top nacional e está a subir na classificação. É fantástico que um ano depois aspessoas ainda queiram descobrir o meu disco desta forma tão intensa. Dá-me uma alegriaque não se pode pôr em palavras. Vou continuar com a digressão nacional ao vivo, com osespectáculos no Casino Estoril e estou a trabalhar no meu próximo álbum de originais.

5 – Mensagem aos CoruchensesTenho visto, com a minha digressão nacional, um país novo que é cada vez menos feito sóde Lisboa e Porto. Fiquei encantada por perceber que também a vossa terra cresce e sedesenvolve sem a loucura desenfreada de outros centros urbanos. Esse desenvolvimento quenão é feito a qualquer preço, por cima da natureza e da população, é coisa de que osCoruchenses devem orgulhar-se de estar a conseguir. Devem orgulhar-se disso e também damagia da vossa hospitalidade e alegria. São essas pequenas-grandes coisas que fazem comque quem vos visita nunca se esqueça - e queira sempre voltar. No que diz respeito à minhaprofissão, desejo que continuem a ouvir a boa música portuguesa e que possam sempre dar,aos nossos artistas, recepções tão bonitas como aquela que me deram a mim.

Ménito Ramos1 – Claro que sim, foi óptimo!! Senti-me privilegiado por poder actu-ar numa festa que move uma imensa multidão, o que me deu a opor-tunidade de apresentar ao vivo o meu projecto musical! E senti-memuito satisfeito por ser escolhido, a par com nomes como o de RitaGuerra, GNR e Pólo Norte, desde já os meus parabéns pelo cartaz!!Tenho plena consciência de que era o nome menos conhecido do car-taz, como tal, foi uma aposta por parte da organização, que desde jáagradeço! Ainda assim, era um dia especial para todos nós em palco,

pois estávamos simultaneamente a gravar material para um CD ao vivo!

2 – Obviamente que sim! Não conhecia o antigo espaço das festas, mas devo reconhecer queeste novo espaço, para além de situado numa zona lindíssima, reúne também todas as condições,em termos de espaço e acessos, para que se realizem aí concertos desta envergadura!

3 – É difícil apresentar sugestões para melhorar as condições dos artistas e do público, pois pare-ceram estar reunidas todas as condições, quer para os artistas, quer para o público! A organiza-ção foi fantástica, em altura alguma deixaram faltar o que quer que fosse, daí os meus parabénspela forma com que nos receberam e pelo profissionalismo demonstrado!

4 – Estou neste momento a trabalhar em novos originais e simultaneamente na edição de umálbum ao vivo, que conta também com excertos do nosso concerto em Coruche! Na minha face-ta de autor/compositor e produtor, estou também envolvido em vários projectos de outros artis-tas do panorama musical português, e em alguns trabalhos para TV.

5 – Quero deixar o meu agradecimento a toda a gente de Coruche e a todos os presentes nas fes-tas, pelo carinho com que nos receberam e por continuarem a fazer das Festas de Coruche, umadas mais conhecidas e faladas festas do Distrito! Foi óptimo poder participar e dar, juntamentecom toda a minha equipa, o nosso contributo musical! Espero que tenha sido do vosso agrado!Abraço e felicidades.

Ainda o Rescaldo das Festas

OS ARTISTAS

Uma perspectiva diferente das Festas: a dos Artistas que por cáactuaram. Formulamos a todos as seguintes questões, às quaisRita Guerra, Ménito Ramos, GNR e Polo Norte, responderam.

> continua na página 40

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200638

• BAPTISMOS •

Igreja de São João Baptista

Dia 24 - Francisco AntónioRomão Ferreira, Inês AlexandraCustódio Capela

Igreja do Castelo

Dia 2 - Ângelo Miguel SilveiraMaurícioDia 9 - Afonso Miguel Almeidade Oliveira, Maria Cecília Correia,Rafael Afonso Ferreira dos Santos,Afonso Miguel Ferreira Pereira,Sofia Isabel Magriço FitasDia 24 - Mariana Noronha FalcãoMachado SoaresDia 30 - Dinis Eduardo PeseiroGouveia

• CASAMENTOS •

Igreja de São João BaptistaDia 9 - Pedro José DouradoEsteves com Ana LuisaConstantino da Silva Dia 16 - Pedro Miguel de Oliveiracom Andrea Catarina Sousa Pires

Igreja do CasteloDia 2 - João Carlos AlvesMauricio com Mafalda SofiaSilveira; Nuno Miguel AzinhagaGalvão com Susana Isabel deOliveira Fortunato; NelsonManuel Ferreira Rosa com SusanaMaria Marinheiro Mendes; LuísFilipe André Gomes Tereno comPatrícia Vargas Santos PintoDia 9 - Nuno José Veiga Silvacom Patrícia Susana AlmeidaSerra; Alexandre Miguel FerreiraPirralho com Tânia Sofia SimõesFernandesDia 16 - Rui Pedro de OliveiraSacramento com Paula Cristinadas Neves; Pedro AlexandreMatias Mendonça com CláudiaMaria Leocádia Laranjo;Mateus Soares de Oliveira Folquecom Ana Rita A. Tavares de AlmeidaDia 23 - Marco Paulo FerreiraCanuto com Cláudia RaquelFriezas; Nuno Miguel BaleirasViana com Sandra Isabel AntunesAlves da Silva

• FALECIMENTOS •

Dia 1 - Antónia da Conceição, 84Dia 3 - Guilherme CustódioBaptista, 74 anos e ManuelRodrigues Sousa, 74 anos Dia 4 - Saul Alexandre dosSantos, 73 anos Dia 5 - Joaquim Mendes Brotas, 89 Dia 6 - António FranciscoFerreira, 80 anos e M.ª Franciscada Costa Teodósio, 64 anosDia 7 - João Joaquim da SilvaPardal, 79 anosDia 9 - Anastácia Maria Ferreira, 70Dia 13 - Luiza Maria Rita deCarvalho, 74 anos Dia 14 - M.ª Joana Patrício Malta, 90 Dia 15 - Rita Mateus, 78 anos eMaria de Lurdes Moreno PereiraParafina, 79 anos Dia 16 - Maria José RelvasFerreira dos Santos, 42 anosDia 18 - Manuel Buchadas, 80 eManuel Francisco Romão, 70 anosDia 23 - António Pinto Lopes, 74

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Informações da Paróquia de Coruche • Mês de Setembro

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Joaquim José Ferreira& filhos, lda.

A ABVC – Associação deBombeiros Voluntários de Co-ruche , iniciou actividade em2003, tendo como objectivos,apoiar na compensação dosbombeiros pela execução detarefas e serviços, compartici-par na assistência social, des-portiva e cultural de todos osbombeiros do concelho de Co-ruche. Em Maio de 2007, aABVC, vai eleger os novos ór-gãos sociais para os dois anosseguintes.

Sérgio Teles é o actual Pre-sidente da Associação e emdeclarações ao Jornal de Coru-che, adiantou que “o principalapoio é da Câmara Municipalatravés de protocolo desde oinício da actividade e revistomensalmente. Contamos comdonativos através de activi-dades desenvolvidas e de par-ticulares e entidades.

Estamos a cessar as nossasfunções e, em relação a activi-dades, o nosso objectivo foi ode criar uma equipa de futsal.A equipa está formada e par-ticipou em quatro torneios damodalidade. Quero recordarque, os bombeiros voluntáriosvivem com dificuldades e atra-vés da Associação são com-pensados com gratificações.

Outra actividade que desen-volvemos foi a criação de umcartão, através da parceriacom a Associação de Comer-

ciantes, onde em diversas lojasos associados obtêm descontosem diversos produtos. Agora opróximo objectivo é a celebra-ção de protocolos com empre-sas nacionais, nomeadamentena área da saúde, para os nos-sos associados obterem rega-lias.

Outra iniciativa, a exemplodo ano anterior, é o jantar denatal para associados e bom-beiros municipais, além da dis-tribuição de prendas para cri-anças até doze anos.

Em relação às eleições, emMaio de 2007, ainda é cedopara revelar-mos se a actualDirecção apresenta ou nãouma recandidatura. Pretendia-mos um gabinete dentro doquartel, mas por falta de es-

paço, não é possível, pelo queresolvemos a situação com umgabinete na rua Direita emCoruche.

A renda é baixa, em relaçãoàs rendas na Vila, mas foi o es-paço possível para tratar-mosdos assuntos da Associação.Temos actualmente cerca de165 associados e a meta são os200 sócios.

Para as pessoas se torna-rem sócios da Associação,basta preencherem uma ficha,onde será atribuído um núme-ro no cartão e o pagamentoanual da quotização no valorde cinco euros, além da jóiainicial no mesmo valor”,salientou Sérgio Teles.

____JCL

Associação de BombeirosVoluntários de Coruche– vai eleger novos corpos sociais

Realizou-se no passado dia23 de Setembro em Oviedo(Espanha), o Torneio Interna-cional de Judo de Oviedo, pon-tuável para o campeonato daEuropa de Sub23. Participaramos seguintes atletas:

Nas classificações, SergiuOleinic obteve a medalha deouro, Marcos Carvalho obteveo 5.º lugar, Diogo Gaivoto,Lasha Razmadze e Joana Ro-drigues classificaram-se em 7.º

lugar e Edson Valente obteve o9.º Lugar. Todos os atletas tive-ram participações de qualidadenesta prova de elevado nívelcompetitivo.

Os atletas foram acompa-nhados pelos treinadores, Mes-

tres Manuel Lobeiro, PedroVargas e Fausto Carvalho, peloPresidente da Casa do Benficade Santarém e pelo Presidenteda Associação de Judo do Dis-trito de Santarém.

No passado dia 3 e Setem-bro, o Grupo Columbófilo Von-tade entregou os seus prémiosanuais, pela mão do seu Presi-dente Norberto Rosado, em ceri-mónia realizada na sua sede emSanto Antonino e onde depoisfoi servido um beberete e seviveram agradáveis momentosde boa disposição.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 2006 39

DESPORTO E LAZER

João Carlos Louro *

* Jornalista

Judo – Oviedo Sub-23 Coruchense desistedo campeonato

Campeonato Distritalde Futebol da 1ª Divisão

1ª FASE - SÉRIE B

GGRRUUPPOO CCOOLLUUMMBBÓÓFFIILLOO

VVOONNTTAADDEE

Entrega Prémios

Após o interregno verifica-do entre o fim de uma época eo recomeço da outra, inicia-se,durante o mês de Setembro e oprincípio de Outubro, as activi-dades que normalmente os“Corujas” proporcionam aosseus praticantes.

Assim já se iniciaram ostreinos dos atletas das nossasequipas inscritas em com-

petições nacionais, concreta-mente no Campeonato Nacio-nal da III Divisão de Hóqueiem Patins, que tem o seu inícioem 21 de Outubro, com deslo-cação da equipa a Rio Maior.

A equipa de Seniores dosCorujas disputou no dia 30 deSetembro a l.ª mão da Taça dePortugal, tendo vencido o jogocom o Castro Verde por 5-3,

passando à eliminatória seguinte,que se vai realizar em Coruche,com o Lourinhã, no dia 07 docorrente, pelas 16h30m.

Os Infantis A tiveram o seuprimeiro jogo para o Campeo-nato Distrital, no dia 1 de Outu-bro e perderam com o Ouriensepor 3-1. Os mais pequenoscomeçam os seus convívios apartir de 8 do mesmo mês.

A Patinagem Artística játeve também o arranque dostreinos e as escolas também jáiniciaram actividades e asinscrições já estão abertas.

É este ano que “Os Corujas”comemoram os 20 anos deexistência, que serão, estamoscertos, festejados com dignida-de e alegria.

José Manuel Caeiro

Os Corujas – Hóquei em Patins e PatinagemArtística, iniciam temporada a vencer

Atleta Clube CategoriaJoana Rodrigues ACM-Torres Novas -57KgCláudia Rosa Sopovo Riachos -57KgSergiu Oleinic ACM-Torres Novas -60KgDiogo Gaivoto Casa do Benfica de Santarém -60KgLasha Razmadze Casa do Benfica de Santarém -66KgMárcio Costa Casa do Benfica de Santarém -73KgWilson Nogueira Casa do Benfica de Santarém -73KgTiago Nunes Clube Náutico Salvaterra Magos -73KgMarcos Carvalho ACM-Torres Novas -73KgEduardo Leonardo Casa do Benfica de Santarém -81KgEdson Valente ACM-Torres Novas -81Kg

É importante referir, que o Judo Clube de Coruche, se começoua formar em 1977, como Núcleo n.º 15 da Direcção Geral dosDesportos, iniciando a sua actividade com o número fantástico de323 atletas, de acordo com informações fornecidas pelo MestreManuel Lobeiro, sem dúvida o grande dinamizador do Judo emCoruche, ao longo dos anos. Coruche tem tradição no Judo,comemorando-se em 2007, os 30 anos da sua existência.

Actualmente pratica-se Judo no Pavilhão Gimnodesportivo deCoruche, com cerca de 42 atletas (2.ªs, 4.ªs e 6.ªs, das 18,30 às21horas) e Ju-Jitsu (defesa pessoal) com cerca de 30 atletas (às 3.ªse 5.ªs, das 19-21h). Para se inscrever, basta aparecer no pavilhão,tendo em conta que a idade mínima para se inicar no Judo é os 5anos e na defesa pessoal, os 12 anos de idade.

A prioridade da nova comis-são administrativa nos próximostempos vai ser a recuperaçãoeconómica do clube, de forma aevitar a sua extinção.

Recorde-se que o Coruchensetem uma dívida fiscal por resol-ver na ordem dos 255 mil eurose a quase totalidade dos recursosdo clube vão ser canalizados paraamortizar essa dívida.

No que se refere à actividadedas camadas jovens, ela estágarantida, uma vez que será essaactividade que manterá a vida

do clube neste período transitó-rio.

A série B do campeonatofica assim coxa, situação incó-moda para toda gente mas inul-trapassável face aos regulamen-tos em vigor, como nos referiu opresidente da Associação, RuiManhoso, que lamenta que oclube não tenha comunicado adesistência a tempo de recom-por a série, acrescentando aindaque o próprio clube teria evitadoa multa que agora lhe vai serimposta pela AFS. A semana da Juventude

decorreu em Coruche, noParque do Sorraia, de 13 a17 de Setembro, com des-portos radicais, Hip Hop e oFestival RibaRock a marca-rem o evento.

No certame, marcaramainda presença, diversasColectividades e Associa-ções do Concelho e a orga-nização esteve a cargo daCâmara Municipal.

Semana daJuventude em

Coruche

Equipa do União Figueirense

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 6 • Setembro de 200640

LEAL & CATITA, LDA.Vendas e Assistência

Semi-Novos

Renault Megane Break 105cv(Diesel) 2006Opel Corsa 1.2 16V Twinport 5p 2005Volkswagen Golf 1.4 16V FSI 5p 2005Audi A-4 Avant 2.0 TDI 140 cv(Diesel) 2005Peugeot 307 SW 1.6 HDI 5p (Diesel) 2005Ford Focus 1.4 16V Sport 5p 2005Seat Ibiza 1.2 12V C/AC 5p 2005Citoen C-3 1.1SX Pack C/AC 5p 2005Peugeot 206 SW 1.4 HDI C/AC 5p(Diesel) 2005Peugeot 206 SW 1.1 C/AC 5p 2004VW Polo 1.2 12V C/AC 5p 2004

Retomas

BMW 320 D Touring 150 CV 5p(Diesel) 2003VW Polo 1.2 12V 5p 2003VW Polo 1.2 12V 5p 2002Skoda Fabia Break Elegance 1.4 16V 2002Seat Córdoba 1.4 16V 4p 2001Opel Corsa 1.7 DTI 5p (Diesel) 2001Opel Astra Car Sport 1.4 16V 2001Peugeot 306 1.4 Break 5p 2000

Comerciais

Opel Corsa 1.3 CDTI Van 2005Opel Combo 1.7 Dt Van 2004Peugeot Partner 1.9 D Van 2004Renault Clio 1.5 DCI Van C/AC 2003Seat Ibiza 1.9 TDI Van 2001Peugeot 206 XS 2.0 HDI Van 2000

Stand 1:Rua do Cemitério

Stand 2:R. Maria Emília Jordão

Oficinas:Rua do Cemitério Santo Antonino

Coruche

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GNR – Grupo Novo Rock1 – Gostou de actuar em Coruche? Como se sentiu?Gostámos muito, o concerto correu muito bem. Sentimo-nos em casa!2 – Acha o novo Parque do Sorraia, adequado para o espec-táculo? Sim, pareceu-nos muito bem. Não temos nada a apontar!Fiquei muito contente por ver a transformação daquele espaço, alimesmo ao lado do rio. Coruche ganhou muito com este parque,pois pode agora conviver mais com o seu rio, tanto adultos comocrianças. A realização das festas neste novo recinto dá, de facto,

outra dignidade às mesmas e outro conforto ao público. Para além disso, gostaria de dizerque as condições a nível de palco e camarins também são as apropriadas e estão à alturadestas novas festas. É que o espaço poderia ter sido renovado e as condições logísticas parao espectáculo não estarem adequadas. Estão todos de parabéns e espero voltar. A Comissãode Festas foi incansável. O concerto correu muito bem e todo o grupo ficou muito satisfeito.3 – Que sugestões faria para melhorar as Festas e as condições de artistas e público?Pela nossa parte, nenhumas. Fizemos o nosso concerto, com todo o apoio técnico que foisolicitado. Muito obrigado, à Comissão das Festas!

4 – Em relação à sua carreira, que novidades tem para os leitores do jornal?Dia 31 de Outubro tocamos no Coliseu de Lisboa, concerto para comemorar os nossos 25anos! Se puderem, apareçam!

5 – Mensagem aos CoruchensesForam um público muito animado, convidem-nos mais vezes, voltaremos a Coruche semprecom todo o prazer. Parabéns, Coruchenses!

Docelina Cardoso, é umaamável senhora que faz bone-cas trajadas a rigor à moda docampo, que se encontram expos-tas na sede da Junta de Fre-guesia da Fajarda.

Mulher do campo, mas comuma habilidade manual de

fazer inveja, com apenas 10anos iniciou-se nas lides docampo, acompanhando os seuspais.

Muito cedo despertou ogosto pela arte da costura,aprendendo com sua mãe, por-que antigamente cada mulher

confeccionava a sua roupa e ada sua família.

Da colecção adquirida pelaJunta de Freguesia da Fajardafazem parte 16 bonecas, vesti-das a rigor, com um bom gostoexcepcional, desde o traje de tra-balho, passando pelo de casa-mento até ao de viuvez.

Pausadamente Docelina lávai contando que cada umadaquelas peças foi feita comtecidos da época, que aindahoje os guarda religiosamente.Para além de vestir bonecas,faz fardas para “gente grande”que dança em ranchos folclóricos.

Há cerca, de oito anos mi-nistrou na sede da Junta da Fa-jarda dois cursos, um de pontode cruz, e outro de trajes típi-cos de antigamente.

É sócia da Associação deArtesanato de Coruche, ondeexpõe e vende trabalhos deponto de cruz e de croché.

Fernanda Balhé

OS ARTISTASUma perspectiva diferente das Festas: a dos Artistas que por cá

actuaram. Veja mais nas páginas 37 e 20.

Ainda o Rescaldo das Festas

A arte de fazer trajes típicos