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C E C O P Rodovia SC 401 nº 600 Edifício INOVA@SC Parque Tecnológico Alfa Florianópolis/SC CEP 88030-000 Fones: +55(48) 3665-4880, 3665-4881 [email protected] / www.sds.sc.gov.br LC 464/2009 - DEC.LEI 3.458/2010 Plágio e Produção Acadêmica UNIVILLE/São Bento do Sul e Joinville - UDESC/Joinville, 20 e 21.02.2013

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  • C E C O P Rodovia SC 401 n 600 Edifcio INOVA@SC Parque Tecnolgico Alfa Florianpolis/SC CEP 88030-000

    Fones: +55(48) 3665-4880, 3665-4881 [email protected] / www.sds.sc.gov.br

    LC 464/2009 - DEC.LEI 3.458/2010

    Plgio e Produo Acadmica

    UNIVILLE/So Bento do Sul e Joinville - UDESC/Joinville, 20 e 21.02.2013

  • Propriedade Intelectual Proteo de ativo intangvel: sistema brasileiro

    Direito Autoral:

    9.610/98

    Livros

    Musica

    Teatro

    Projeto arquitetnico

    Desenhos

    Obras artsticas

    Audiovisuais

    etc.

    Base de Dados

    Programa de computador- 9.609/98

    Propriedade Industrial: 9.279/96

    Inveno (Patente) Modelo de utilidade (Pat) Desenho Industrial Marcas Indicao geogrfica Concorrncia desleal (Segredo industrial, trade dress)

    Sui generis: Cultivares - 9.456/97 Topografia de circuito Integrado - 11.484/07 Conhecimento Tradicional Manifestaes Folclricas Biossegurana (organ.gent.modificados)- 11.105/05

    Prot.Patrimnio Gentico- Med.Prov.2.186-16/01

    Know how Segredo de negcio Transferncia de Tecnologia

  • 1)Termos de Cooperao

    2)WEBSITE

    3)Conselhos Municipais de Combate Pirataria

    4)Radiografia da Pirataria

    5)Frente Parlamentar Mista de Combate Pirataria

    6)Dia Estadual de Combate Pirataria: 03.12

    7) Prmio Estadual de Combate Pirataria

    8) Resolues para o melhoramento dos procedimentos de combate pirataria

    9) Economia Criativa:Arranjos Produtivos Locais/Clusters Criativo

    10)Cidade Livre de Pirataria

    11)Feira Legal: Criao do Selo de Qualidade

    12)SCLEGAL - Segurana da Informao

    13) Pirataria fora da Escola: Programas do SENAI

    14)Concurso Universitrio para TCC sobre Propriedade Intelectual

    15)Conceito Publicitrio: logomarca e boneco do CECOP

    16)Capacitao dos agentes pblicos.

    17) Vero Legal

    18) Projetos setoriais: txtil, moveleiro, software, videolocadoras, etc.

    19) Educao Fiscal

    20) Banco de Dados

    21) Futebol Legal

    22) Criao da Delegacia Especializada

    23) Fronteiras Seguras: aduana, portos, aeroportos, rodovirias

    INSTITUCIONAL

    EDUCACIONAL

    OPERACIONAL

    05 COMISSES

    DE TRABALHO:

    1.Institucional,

    2.Educacional

    3.Legislao

    4.Comunicao e

    eventos,

    5.Operacional.

  • Propriedade Intelectual Proteo de ativo intangvel: sistema brasileiro

    Direito Autoral: Lei 9.610/98

    Livros

    Musica

    Teatro

    Projeto arquitetnico

    Desenhos

    Obras artsticas

    Audiovisuais

    etc.

    Base de Dados

    Programa de computador- Lei 9.609/98

  • Suporte Normativo

    Conveno Interamericana Sobre os Direitos do Autor em Obras Literrias, Cientficas e Artsticas Decreto n

    26.675, de 18 de maio de 1949

    Conveno da Unio de Berna de 1886 (CUB OMPI) Decreto n

    75.699, de 6 de maio de 1975;

    Conveno Universal sobre Direito de Autor Decreto n 76.905, de 24

    de dezembro de 1975;

    Constituio Federal/art.5, IX, XXVII, XXVIII

    Lei 9.610/98 Lei dos Direitos Autorais

    IX - livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao, independentemente de censura ou licena;

    XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de suas obras, transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

    XXVIII - so assegurados, nos termos da lei:

    a) proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

    b) o direito de fiscalizao do aproveitamento econmico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intrpretes e s respectivas representaes sindicais e associativas;

  • direitos exclusivos aos criadores de obras estendidos parcialmente aos artistas intrpretes ou executantes, produtores e empresas.

    Obras literrias, artsticas e cientficas, e direitos conexos

    Base de dados

    direitos exclusivos na forma de expresso da estrutura da coleo de dados.

    DIREITO AUTORAL

    http://www.cultura.gov.br/consultadireitoautoral/wp-content/uploads/2010/08/Lei-de-Direito-Autoral.jpg

    http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-med/tab_dinamica/EXCEL2.jpg

    http://4.bp.blogspot.com/_4tbBKVp8BVk/S1ZL43T0sxI/AAAAAAAAAg4/z_MuTvxk6yc/s320/base-de-

    dados.gif

    http://www.tomasvasquez.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/09/excel_banco_de_dados-v01-

    0001.jpg

  • CONCEITO DE OBRA INTELECTUAL Art. 7 So obras intelectuais protegidas as criaes do esprito, expressas por

    qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangvel ou intangvel, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:

    I - os textos de obras literrias, artsticas ou cientficas;

    II - as conferncias, alocues, sermes e outras obras da mesma natureza;

    III - as obras dramticas e dramtico-musicais;

    IV - as obras coreogrficas e pantommicas, [];

    V - as composies musicais, tenham ou no letra;

    VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou no, inclusive as cinematogrficas;

    VII - as obras fotogrficas e as produzidas por qualquer processo anlogo ao da fotografia;

    VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cintica;

    IX - as ilustraes, cartas geogrficas e outras obras da mesma natureza;

    X - os projetos, esboos e obras plsticas concernentes geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e cincia;

    XI - as adaptaes, tradues e outras transformaes de obras originais, apresentadas como criao intelectual nova;

    XII - os programas de computador;

    XIII - as coletneas ou compilaes, antologias, enciclopdias, dicionrios, bases de dados e outras obras, que, por sua seleo, organizao ou disposio de seu contedo, constituam uma criao intelectual.

  • A proteo recai sobre a forma literria ou artstica a expresso grfica;

    No abrange o contedo cientfico ou tcnico;

    No abrange a concepo ou a ideia;

    Deve existir o carter criativo;

    NO PRECISA TER QUALIDADE MAS TEM QUE SER ORIGINAL*

    *O sentido exato desse requisito varia de um pas para outro, muitas vezes determinado por

    decises judiciais.

  • IDENTIFICAO DO AUTOR

    Autor a pessoa fsica criadora de obra (Art.11)

    A proteo concedida ao autor poder aplicar-se s pessoas jurdicas

    AUTORIA x TITULARIDADE

    Identificao: nome civil, completo ou abreviado at por suas iniciais, de pseudnimo ou qualquer outro sinal convencional (Art.12)

  • DIREITO DO AUTOR Art. 28. Cabe ao autor o direito

    exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literria, artstica ou cientfica.

    Art. 29. Depende de autorizao

    prvia e expressa do autor a utilizao da obra, por quaisquer modalidades, tais como:

    (...) VIII - a utilizao, direta ou

    indireta, da obra literria, artstica ou cientfica

    DIREITOS PATRIMONIAIS DIREITOS MORAIS:

    intransferveis, porm sofrem limitaes em razo do interesse pblico e da incidncia de outros direitos fundamentais, tais como acesso cultura, educao, liberdade de expresso e privacidade.

  • ASPECTOS DA LEI AUTORAL

    Proteo:

    expresso da ideia/estrutura

    Requisitos Originalidade

    Ttulo Registro/ facultativo

    Declaratrio de direito

    Extenso: internacional

    Direitos Conexos/ Direitos Afins direitos vizinhos aos direitos de autor

    a proteo dos interesses jurdicos de certas pessoas ou organizaes que contribuem para tornar as obras acessveis ao pblico ou que acrescentam obra seu talento criativo, conhecimento tcnico, capacidade de investimento ou competncia em organizao. artistas intrpretes ou executantes, produtores e empresas.

    Base de dados

    compilaes de dados ou outro material (bases de dados) sob todas as formas, as quais, em virtude da seleo ou da disposio dos contedos, constituem-se em criaes intelectuais.

  • ASPECTOS DA LEI AUTORAL

    Art. 5 Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    VIII - obra: a) em co-autoria: em comum por dois ou mais autores b) annima: sem indicao/desconhecido c) pseudnima: ocultao do nome verdadeiro do autor d) indita: nunca publicada e) pstuma: publicada aps a morte do seu autor f) originria: primitiva

    g) derivada h) coletiva: diversos autores independentes i) audiovisual: combinao de som e imagens

    tradues de obras em outras lnguas;

    adaptaes de obras, como a realizao de um filme com base em um romance;

    arranjos musicais, como a orquestrao de uma composio musical inicialmente escrita para piano;

    outras alteraes de obras, como, por exemplo, a abreviao de um romance.

    OBRAS COMUNS: 70 anos contados de 1de janeiro do ano subseqente ao de seu falecimento

    OBRAS ANNIMAS / PSEUDNIMAS: 70 anos contados de 1de janeiro do ano subseqente ao de sua divulgao

    OBRAS AUDIOVISUAIS / FOTOGRFICAS: 70 anos contados de 1de janeiro do ano subseqente ao de sua divulgao

  • No so protegidos pela lei de DA Art. 8 No so objeto de proteo como direitos autorais de que trata esta Lei:

    I - as ideias, procedimentos normativos, sistemas, mtodos, projetos ou conceitos matemticos como tais;

    II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negcios;

    III - os formulrios em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informao, cientfica ou no, e suas instrues;

    IV - os textos de tratados ou convenes, leis, decretos, regulamentos, decises judiciais e demais atos oficiais;

    V - as informaes de uso comum tais como calendrios, agendas, cadastros ou legendas;

    VI - os nomes e ttulos isolados;

    VII - o aproveitamento industrial ou comercial das ideias contidas nas obras.

  • PLGIO plagium, plagiator: deriva do grego plgios= dolo/fraude. Consta que o Tribunal de Milo, em sentena de 30 de junho de

    1887, considerou o plgio como a apropriao de pensamentos ou trabalhos alheios para desfrut-los em trabalhos prprios

    FURTO LITERRIO. Algum atribui a si, como autor, obra ou partes de obra de outrem

    Significado em outras doutrinas: o Argentina: usurpar o Francesa e a italiana: contrafao o Outras: violao, contraveno e infrao.

  • REQUISITOS

    TJSC: DISFARCE Doutrina: Dois atos 1) a apropriao do pensamento ou trabalho

    criador do outro 2) e o fingimento de originalidade/da paternidade

  • VARIAES LEGAIS/ILEGAIS Cyber-Plagiarism: plgio no ciberespao

    Plgio inverso: atribuir uma obra a um autor que no a criou, a fim de aproveitar-se de sua fama e mrito

    Transformao: verdadeira imitao, porm de menor potencialidade do que a cpia absoluta e a mera imitao, porque aqui existe um determinado e mnimo trabalho criativo

    Imitao servil: de baixa qualidade e imitando o mximo possvel

    Imitao livre: que faz uso da utilizao de ideias, mtodos, formas ou sistemas, porm as expressa de forma original, prpria, sem reproduo alheia.

  • Obra derivada: da obra existente nasce uma derivada e dependente, assim, apenas quando se anula ou ignora o autor original se teria um delito de plgio, do contrrio no mximo haveria uma infrao civil dos direitos de explorao.

    Verso cover: fraudes ao consumidor, propaganda enganosa ou qualquer outra que regula as relaes de consumo

    Pardia: h uma inteno clara de homenagem, crtica ou de stira, no existe a inteno de enganar quanto identidade do autor da obra. Obs.: Se causar prejuzo ou atingir reputao ou honra pode violar direitos morais.

    Parfrase: interpretao de um texto com palavras prprias, conservando as ideias originais; traduo livre e em geral desenvolvida.

    Citao/Transcrio:"Meno de uma informao extrada de outra fonte.

  • CRITRIOS

    ? # Cpia servil

    X hbil modificao da obra original

    X simples coincidncia criativa

  • processo mgico de alquimia criativa

    reconhecimento do procedimento criativo subjetivo, fenmeno que cria uma amalgama psicofsica do nascimento da ideia criativa: as

    fontes, inspiraes, de que se serviu o autor e as formas que adotou para a formulao da criao (iter criativo), atravs do uso de sua inteligncia,

    ideologias e personalidade.

  • iter criativo:

    plgio de obras idnticas, possvel ?

    para que sejam idnticos, preciso que ningum possa distingu-los; o idntico

    no o que no foi distinguido, mas sim o indistinguvel (Goblot)*

    *apud, FERREIRA, 2010.

  • O que pode fazer o autor quando vtima de plgio? (By, wikipdia)

    Viena, 1931: carta a um plagirio

    Prezado Senhor,Foi surpresa verificar que resolveu publicar a minha humilde estria, "O imperador Jos e a Prostituta", tal como a escrevi,

    com o acrscimo das trs palavras: "Por Anton Kuh" , na publicao

    Querschnitt. Honra-me sem dvida o fato de sua escolha ter recado na

    minha estorinha, quando toda a literatura mundial desde Homero se

    encontrava sua disposio. Teria gostado de retribuir na mesma

    moeda, mas depois de examinar toda a sua obra, no encontrei nada

    que tivesse vontade de subscrever. (ass) Egon Friedell.

  • SITES IMPORTANTES

    http://www.bn.br/Script/index.asp>; http://www.pastadoprofessor.com.br>; http://www.persocom.com.br/brasilia/plagio1.htm#registro>; http://www.plagiarism.org

    Softwares de deteco de plgio

    On-line

    FDPE Brasileiro

    JPlag Universidade

    MOSS Universidade

    Plagium

    PlagiarismDetection.org

    Pessoal

    AC Universidade

    Plaggie Universidade

    Sherlock Universidade

    SID Universidade

    SIM Universidade

    YAP Universidade

  • Os alunos no sabem como proceder para enriquecer seu trabalho com as ideias de

    outrem.*

    PREVENO

    *MATOS, Jorge Rafael. TAMANINE, Andra

    Maristela Bauer. A identificao e anlise de

    casos de plgio: dificuldades encontradas por

    acadmicos e professores na Univille So Bento do Sul.

  • LEITURA

    TREINO DE REDAO

    PRODUO DE PEQUENOS TEXTOS

    METODOLOGIA: fichamentos, resenhas, etc.

    EXERCCIOS:

    a)autor + autor =sntese + opinio pessoal (acho assim porque....) tudo em 4 pargrafos

    b) selecionar palavras chaves = colocar em sequncia

    lgica/temporal/prioridade + desenvolver um pargrafo para cada palavra cada pargrafo deve estar linkado

  • CUIDADOS/PROTEO

    1. Casos notveis de plgio: internet (wikipedia)

    2. Obra tcnica com resultado sujeito patente, primeiro

    providenciar o devido registro (INPI/BN) depois realizar

    eventual publicao;

    3. Ateno nas citaes de fonte, transcrito ou parafraseado;

    4. Busca bibliogrfica sobre o contedo da obra para evitar

    possvel plgio;

  • ONDE PROTEGER SUA CRIAO

    Novo endereo em SC:

    INOVA

    http://www.inpi.gov.br/portal/

  • OBRAS LITERRIAS, CIENTFICAS E ARTSTICAS

    COMPOSIES MUSICAIS

    OBRAS DE DESENHO, PINTURA, ESCULTURA, LITOGRAFIA E ARTES CINTICA

    FILMES

    PLANTAS ARQUITETNICAS/PROJETOS

    Fundao Biblioteca Nacional

    Escola de Msica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de

    Janeiro

    ANCINE/ Agncia Nacional do Cinema

    CREA/Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura Unidade da

    Federao

    www.eba.ufrj.br

    www.musica.ufrj.br

    www.bn.br

    www.ancine.gov.br

    www.confea.org.br

  • http://www.udesc.br/

  • PLGIO X PIRATARIA

    F u r t o l i t e r r i o

    Violao dos direitos m o r a i s e / o u p a t r i m o n i a i s

    Algum atribui a si, como autor, obra ou partes de obra de o u t r e m

    I m i t a o s e r v i l

    Violao apenas dos direitos patrimoniais

    No h omisso da a u t o r i a , m a s d a a u t o r i z a o

  • SANES CIVIS E PENAIS

    Art. 102 - Apreenso dos exemplares reproduzidos ou a suspenso da divulgao, sem prejuzo da indenizao cabvel.

    Art. 103. Perda dos exemplares que se apreenderem e pagamento do valor dos que tiver vendido.

    Art. 106. Destruio de todos os exemplares ilcitos

  • Art. 184 - Violar direitos de autor e os que lhe so conexos:

    Pena - deteno, de 3 (trs) meses a 1 (um) ano, ou multa.

    (PLGIO)

    PIRATARIA

    1 - Se a violao consistir em reproduo total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretao, execuo ou

    fonograma, sem autorizao expressa do autor, do artista intrprete ou executante, do produtor,

    conforme o caso, ou de quem os represente:

    Pena - recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    2 - Na mesma pena do 1 incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expe venda, aluga, introduz no Pas, adquire, oculta, tem em depsito,

    original ou cpia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violao do direito de autor, do

    direito de artista intrprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga

    original ou cpia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorizao dos titulares dos

    direitos ou de quem os represente.

    Pirataria Virtual

    3 - Se a violao consistir no oferecimento ao pblico, mediante cabo, fibra tica, satlite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usurio realizar a seleo da obra ou produo

    para receb-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda,

    com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorizao expressa, conforme o caso, do autor,

    do artista intrprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente:

    Pena - recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    22 tipos penais

    em toda a legislao da Propr.Intelectual

  • TIPOS PENAIS SIMILARES/PRODUTOS IRREGULARES

    Contrabando: produtos ilegais

    Descaminho: produtos legais mas sem recolhimento correto dos tributos

    Pirataria: propriedade intelectual

    Plgio: propriedade intelectual (direito autoral)

    Falsificaes: Cdigo Penal, tudo que no estiver protegido pela propriedade intelectual. Art.181 ao 180 e arts.289 a art.311.

    Cr.Sade Pblica: CP, art.267 e segs.

    Cr.contra o Consumidor: Codecon/CDC art.61 e segs.

  • LDI Arts.10, 18, 43, 45, 98, 100, 109, 110, 129 par.1, 132, 180, 181, 195, par.2, alm dos arts.40, 108 e 133 que estipulam o prazo de d.p.

    LDA Arts.41 (d.p. em 70 anos), 46, 47, 48

    CP Art.184, par.4

    Excludentes legais: tipicidade (15,17,20), ilicitude (23) e culpabilidade (21,22,26,27,28)

    LPC Arts.2, par.2 (d.p.em 50 anos) e 6

    LPCult. Arts.11(d.p. de 15 ou 18 anos) e 10

    LTCI Arts.35 (d.p.em 10 anos) e 37

  • Art. 46. No constitui ofensa aos direitos autorais:

    I - a reproduo:

    a) na imprensa diria ou peridica, de notcia ou de artigo informativo, publicado

    em dirios ou peridicos, com a meno do nome do autor, se assinados, e da

    publicao de onde foram transcritos;

    b) em dirios ou peridicos, de discursos pronunciados em reunies pblicas de

    qualquer natureza;

    c) de retratos, ou de outra forma de representao da imagem, feitos sob

    encomenda, quando realizada pelo proprietrio do objeto encomendado, no

    havendo a oposio da pessoa neles representada ou de seus herdeiros;

    d) de obras literrias, artsticas ou cientficas, para uso exclusivo de deficientes

    visuais, sempre que a reproduo, sem fins comerciais, seja feita mediante o

    sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses

    destinatrios;

  • Art. 46. No constitui ofensa aos direitos autorais:

    II - a reproduo, em um s exemplar de pequenos trechos, para uso

    privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro;

    III - a citao em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de

    comunicao, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crtica ou

    polmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do

    autor e a origem da obra;

    IV - o apanhado de lies em estabelecimentos de ensino por aqueles a

    quem elas se dirigem, vedada sua publicao, integral ou parcial, sem

    autorizao prvia e expressa de quem as ministrou;

    V - a utilizao de obras literrias, artsticas ou cientficas, fonogramas e

    transmisso de rdio e televiso em estabelecimentos comerciais,

    exclusivamente para demonstrao clientela, desde que esses

    estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam

    a sua utilizao;

  • Art. 46. No constitui ofensa aos direitos autorais:

    VI - a representao teatral e a execuo musical, quando realizadas no

    recesso familiar ou, para fins exclusivamente didticos, nos

    estabelecimentos de ensino, no havendo em qualquer caso intuito de

    lucro;

    VII - a utilizao de obras literrias, artsticas ou cientficas para produzir

    prova judiciria ou administrativa;

    VIII - a reproduo, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras

    preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes

    plsticas, sempre que a reproduo em si no seja o objetivo principal da

    obra nova e que no prejudique a explorao normal da obra reproduzida

    nem cause um prejuzo injustificado aos legtimos interesses dos autores.

  • Art. 47 e 48 da LDA e Art. 184 - 4o do CP

    Art. 47. So livres as parfrases e pardias que no forem verdadeiras

    reprodues da obra originria nem lhe implicarem descrdito.

    Art. 48. As obras situadas permanentemente em logradouros pblicos podem

    ser representadas livremente, por meio de pinturas, desenhos, fotografias e

    procedimentos audiovisuais.

    Art.184 - 4o O disposto nos 1o, 2o e 3o no se aplica quando se tratar

    de exceo ou limitao ao direito de autor ou os que lhe so conexos, em

    conformidade com o previsto na Lei n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem

    a cpia de obra intelectual ou fonograma, em um s exemplar, para uso

    privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto.

  • TIPOS DE LICENAS, esta lista no taxativa nem terminativa

    Copyright: direito cpia ou reproduo da obra (protege o produto no o autor)

    DA Creative commons: licenas pblicas que possam ser utilizadas a quem interessar disponibilizar suas criaes na forma de modelos abertos. Administrado pela Escola de Direito da Fundao Getlio Vargas, que tem a responsabilidade de traduzir e adaptar as licenas s regras jurdicas nacionais.

    http://academico.direito-rio.fgv.br/wiki/Licen%C3%A7as_P%C3%BAblicas_Gerais_%28Creative_Commons%29. Todas as informaes sobre os tipos de licenas foram retirados da apostila Licenas Pblicas Gerais do Prof.Ronaldo Lemos.

  • Licena de atribuio

    Todas as licenas do Creative Commons exigem que seja dado crdito (atribuio) ao autor/criador da obra. Pela licena chamada Atribuio, o autor autoriza a livre cpia, distribuio e utilizao da obra, inclusive para fins comerciais. Entretanto, a obra dever sempre dar o devido crdito, em todos os meios de divulgao.

    Atribuio (by)

  • Licena proibitiva de obras derivadas

    Pelos termos desta opo, o autor autoriza a livre cpia, distribuio e utilizao da obra. Entretanto, o autor no permite que a obra seja modificada, devendo ser sempre mantida intacta, sendo vedada sua utilizao para a criao de obras derivadas. Assim, a obra do autor no poder ser remixada, alterada, ou reeditada sem a permisso expressa do autor ou criado, devendo permanecer sempre igual ao modo original em que foi distribuda.

    No a obra derivadas (nd)

  • Licena de vedao de utilizao comercial da obra

    Pelos termos desta licena, o autor autoriza a livre cpia, distribuio e utilizao da obra. Entretanto, o autor veda qualquer distribuio, cpia, utilizao e distribuio que tenha fins comerciais. Isto significa que qualquer pessoa que tenha obtido acesso obra no pode utiliz-la para fins comerciais, como, por exemplo, vend-la ou utiliz-la com a finalidade direta de obteno de lucro.

    Uso no comercial (nc)

  • Licena de compartilhamento pela mesma licena

    Pelos termos desta licena, o autor autoriza a livre cpia, distribuio e utilizao da obra. Entretanto, o autor impe a condio de que, se a obra for utilizada para a criao de obras derivadas, como, por exemplo, um livro sendo traduzido para outro idioma ou uma foto sendo includa em um livro, ou mesmo e casos de incorporao da obra original como parte de outras obras, o resultado deve ser necessariamente compartilhado pela mesma licena. Assim, uma obra licenciada pela modalidade compartilhamento pela mesma licena s pode ser utilizada em outras obras se essas outras obras tambm forem licenciadas sob a mesma licena Creative Commons.

    Partilha nos mesmos termos (sa)

  • Licena de recombinao ou licena de sampling

    Pelos termos desta licena, o autor pode ou no autorizar a livre cpia, distribuio e utilizao da obra. Entretanto, ele autoriza sempre a utilizao parcial ou recombinao de boa-f da obra. Isso permite, por exemplo, o emprego de tcnicas como sampleamento, mesclagem, colagem ou qualquer outra tcnica artstica. A autorizao vlida desde que haja transformaes significativas do original, levando criao de uma nova obra. No vale fazer apenas uma modificao irrelevante na obra. A distribuio das obras derivadas fica automaticamente autorizada para o autor que recriou a obra do autor original..

  • Licena free art licence e open udio licence

    Tambm conhecida como art libre uma espcie de licena copyleft em contrapartida a licena copyright usualmente utilizada. Esta licena permite a utilizao da obra sem a necessidade de aviso prvio ao autor, portanto, permite a cpia, distribuio e transformao, proibindo, apenas, a apropriao da obra o que configuraria o crime de plgio. A licena disponvel no wikimedia commons.

  • CC-GPL (General Public License) CC-LGPL (Lesser General Public License)

    As licenas foram desenvolvidas para atender necessidades especficas do governo brasileiro no que tange ao incentivo adoo do software livre no pas, embaladas de acordo com os preceitos do Creative

    Commons. Estas licenas garantem todos os quatro direitos bsicos do software livre, quais sejam, a liberdade de estudar o programa, tendo acesso ao seu cdigo fonte, a liberdade de executar o programa para qualquer finalidade, a liberdade de modific-lo e aperfeio-lo, bem como a liberdade de distribu-lo livremente.

    GPL: mesmo que tenham ocorrido alteraes no programa, este deve continuar sendo distribudo livremente sob os mesmos termos da GPL.

    LGPL: permite que, em algumas circunstncias, o programa seja distribudo sob termos de outras licenas.

    Partilha nos mesmos termos (sa)

  • MICROSOFT As regras estipuladas no Termos de uso da empresa (atualizada em 25 de setembro de 2001), permitem a utilizao das informaes (imagens); demonstrando, inclusive, a preocupao com a proteo dos direitos autorais ao determinar certas regras que devem ser cumpridas:

    AVISO ESPECFICO PARA OS DOCUMENTOS DISPONVEIS NESTE WEBSITE

    O uso dos documentos e grficos correlatos disponveis neste servidor ("Servidor") permitido, desde que

    (1) o aviso de direito autoral e esta permisso constem de todas as cpias,

    (2) o uso dos documentos e grficos correlatos disponveis neste Servidor tenha finalidade meramente informativa e no comercial ou seja destinado somente para uso pessoal,

    (3) nenhum documento ou grfico correlato disponvel neste Servidor seja de qualquer forma modificado, e

    (4) nenhum grfico disponvel neste Servidor seja utilizado desacompanhado do respectivo texto.

    http://www.microsoft.com/brasil/misc/cpyright.htm, acessado em 15.01.2013.

  • GOOGLE - ltima modificao: 1 de maro de 2012 Ao usar nossos Servios, voc est concordando com estes termos. Leia-os com ateno. []

    uso de nossos Servios no lhe confere a propriedade sobre direitos de propriedade intelectual sobre os nossos Servios ou sobre o contedo que voc acessar. Voc no pode usar contedos de nossos Servios a menos que obtenha permisso do proprietrio de tais contedos ou que o faa por algum meio permitido por lei. Estes termos no conferem a voc o direito de usar quaisquer marcas ou logotipos utilizados em nossos Servios. No remova, oculte ou altere quaisquer avisos legais exibidos em ou junto a nossos Servios.

    Proteo Privacidade e aos Direitos Autorais

    As Polticas de Privacidade do Google explicam o modo como tratamos seus dados pessoais e protegemos sua privacidade quando voc usa nossos Servios. Ao utilizar nossos Servios, voc concorda que o Google poder usar esses dados de acordo com nossas polticas de privacidade.

    Ns respondemos s notificaes de alegao de violao de direitos autorais e encerramos contas de infratores reincidentes de acordo com os procedimentos estabelecidos na Lei de Direitos Autorais Digital do Milnio dos Estados Unidos (U.S. Digital Millennium Copyright Act).

    Detalhes sobre a poltica do Google podem ser obtidos em:

    http://www.google.com.br/intl/pt-BR/policies/terms/regional.html

    acessado em 15.01.2013.

  • WIKIPDIA

  • ltimas recomendaes

    1. Na consulta a banco de dados previamente pagos, a autorizao do titular expressa, nos gratuitos tcita, presumida;

    2. Pesquisar no banco de dados a existncia de informaes acerca da proteo ao direito autoral;

    3. Independente da fonte, da espcie de licena ou das informaes existentes nos termos de uso, SEMPRE dever estar citada a autoria da obra, a fonte da pesquisa, o endereo da pgina e a data do acesso, em qualquer espcie de material retirado da web, seja ele de site pago ou gratuito;

    4. Importante verificar os termos de uso periodicamente;

    5. Opte por errar a forma de citar a fonte (erro de ABNT) do que no cit-la (violao de direito autoral).

    6. Havendo dvida a orientao : no utilizar, use sua criatividade.

  • ARAUJO, Nizete Lacerda. GUERRA, Brulio Madureira. Dicionrio de propriedade intelectual. Curitiba: Juru, 2010.

    BASTOS, Aurlio Wander. Dicionrio brasileiro de propriedade industrial e assuntos conexos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 1997.

    BRASIL. Constituio Federal. Art.5, IX, XXVII, XXVIII. Disponvel em:.Acesso em: 14 jan.2013.

    BRASIL. Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Cdigo Penal. Disponvel em:.Acesso em: 14 jan.2013.

    BRASIL. Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941. Cdigo Processo Penal. Disponvel em: .Acesso em: 14 jan.2013.

    BRASIL. Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias. Disponvel em: . Acesso em: 14 jan.2013.

    CREATIVE COMMONS BRASIL. Disponvel em: . Acesso em: 14 jan.2013.

    ESCOLA DE DIREITO DO RIO DE JANEIRO DA FUNDAO GETULIO VARGAS. Disponvel em: . Acesso em: 14 jan.2013.

    FACEBOOK. Disponvel em:. Acesso em: 19 jan.2013.

    FERREIRA, rica Loureno de Lima. Propriedade Intelectual e a Pirataria de Software. Florianpolis: Edio do Autor, 2010.

    FUNDAO BIBLIOTECA NACIONAL. Disponvel em: . Acesso em: 14 jan.2013.

    GOOGLE. Disponvel em: . Acesso em: 14 jan.2013.

    MICROSOFT. Disponvel em: . Acesso em: 14 jan.2013.

    UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Disponvel em: . Acesso em: 14 jan.2013.

    WIKIPEDIA. Disponvel em: . Acesso em: 14 jan.2013.

    Principais fontes utilizadas

  • EQUIPE DE TRABALHO

    Presidente: Del.Wanderley Redondo

    Secretrio Executivo: Jair Schmitt

    Secretrio Administrativo: Erasmo Olivetti Filho

    Secretrio Operacional: Del.Anselmo Cruz

    Secretria Geral: rica Ferreira

    Auxiliar tcnico: Milton Otvio da Silva Jr.

    OBRIGADA!

    C E C O P Rodovia SC 401 n 600 Edifcio INOVA@SC Parque Tecnolgico Alfa Florianpolis/SC CEP 88030-000

    Fones: +55(48) 3665-4880, 3665-4881 [email protected] / www.sds.sc.gov.br

    Annima, at a presente data

    Fonte: Facebook, dezembro, 2012

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    desta apresentao