LUIZ HÉLIO FRIEDRICH – CuritibaDebruçada sobre o berço

do seu querido filhinhobusca a mãe, rezando o terço,indicar-lhe um bom caminho.

MARIA ELIANA PALMA – MaringáPara a alma aliviar

na dor, conflito, paixão,a lágrima acalma o olhar;

um poema, o coração!

MAURICIO NORBERTO FRIEDRICH – CuritibaNosso amor foi tão ranzinza

que explodiu como um vulcão,deixando, somente, a cinza

no meu pobre coração.

NEIDE ROCHA PORTUGAL – BandeirantesNão me peças esperanças

perdidas em vendavais,se eu não posso ter lembrançasdo que eu já nem lembro mais!

NEI GARCEZ – CuritibaTrova é rima de versos

que, com métrica, bem feita,entre os temas mais diversos,forma a estrofe assim perfeita.

OLGA AGULHON – MaringáTremenda surpresa aguarda

o marido certo dia:- na cama dele uma farda,dentro do armário o vigia!

OSVALDO REIS – MaringáE’ dia sim, dia não…

Dia anão?… Ou dia assim?…Sei lá… mas que confusão!O jeito é rimar com “fim”…

A l m a n a q ue P a r a n áCriação e Seleção: José Feldman

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ALMANAQUEALMANAQUE PARANÁPARANÁN. 3 – Setembro de 2012

A Trova sem fronteiras

Maringá/PR

Criação e seleção: José Feldman

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SONIA MARIA DITZEL MARTELO – Ponta Grossa

A Natureza hoje choraa cruel devastação

que faz o verde ir emborae veste de cinza o chão !…

VÃNIA MARIA SOUZA ENNES – CuritibaAmor, um santo remédio,

que revitaliza e cura.Livra-nos de qualquer tédio,também nos leva à loucura.

Encontre trovas em:http://poesiaemtrovas.blogspot.com.br

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A. A. DE ASSIS – MaringáNa biblioteca há mil sábios

a nosso inteiro dispor.- Sem sequer mover os lábios,

cada livro é um professor.

ADILSON DE PAULA – Joaquim TávoraPaquerador, mas casado,da aliança faz segredo.

Sai por aí, o safado,com um “bandeide” no dedo.

AMALIA MAX – Ponta GrossaRelógio, fique parado!

Não deixe o tempo passar...Eu quero ser enganado

quando a velhice chegar!

ANTONIO FACCI – MaringáSe de barro fomos feitos

nesta olaria divina,somos dois corpos perfeitospartilhando a mesma sina.

APOLLO TABORDA FRANÇA – CuritibaDas rosas do meu jardim,

Maria sempre a mais bela…Perfuma mais que o jasmim,Que floresce em torno dela!

ARLENE LIMA – MaringáA praia é sempre pisada,mas nos dá grande lição,

pois, mesmo sendo humilhada,massageia o coração.

CECILIANO JOSÉ ENNES NETO – CuritibaNão seja bobo, sorria

das coisas que vê na vida.Faça uma trova por dia,que é saúde garantida.

CIDINHA FRIGERI – LondrinaA canção do amor primeiro

O teu sorriso gravou...Mas foi assim tão ligeiro,

como o vento que passou!

DINAIR LEITE – ParanavaíNão pule do trem do tempo

em desembarque apressado.Viaje sem contratempoe não pare adiantado.

FERNANDO VASCONCELOS – Ponta GrossaPassadas pinga e arruaça,disse ao ser interrogado:

foi depressão, não cachaça,que me deixou transtornado!

GERSON CEZAR SOUZA – São Mateus do SulAo ver que meu teto vaza,a sogra encerra a visita...

E eu deixo chover lá em casa:êta goteira bendita!!!

HARLEY CLÓVIS STOCCHERO – Almirante Tamandaré

Como é belo, nesta terra,semeado o vale de flor;

amor numa flor se encerra,pois flor é rima de amor…

HELY MARÉS DE SOUZA – União da VitóriaNasci onde o vento bate

e junto a um grande terreiro,ao lado um pé de erva-mate

e um majestoso pinheiro.

ISTELA MARINA GOTELIPE LIMA – BandeirantesAlvo da própria pirraçao Zé caiu do cavalo,

em vez de ganhar a taça,na testa ganhou um galo.

JANETE DE AZEVEDO GUERRA – BandeirantesAnte o fogo, até me exponho

e, se eu perder a batalha,há de nascer outro sonho

das cinzas que o vento espalha!

JEANETTE DE CNOP – Maringá/PRNem sempre a felicidade

vem da vitória ou da fama;pode estar numa saudade

ou nos olhos de quem ama!

JOSÉ FELDMAN – MaringáVejo tanta mulher feia,

Mas muitos homens também.Colocando-os na cadeia,

não sobra quase ninguém…

JOSÉ MARINS – CuritibaDo prego à nave espacial,

tudo passa pela idéia.Constrói-se o Taj-Mahal,escreve-se a Odisséia.

LAIRTON TROVÃO DE ANDRADE – PinhalãoCom seu instinto de fome,no casório está o glutão;guloso, tudo consome

e cobre de ossos meu chão.

LEILA FARIA – JaguariaívaEsta nuvem que aqui passa,

traz saudade e solidão.Ali se esvai qual fumaça,mas põe dor no coração.

LÚCIO DA COSTA BORGES – MorretesPinheiro, verde e sombrio,olhando o campo o verá...Tem o porte belo e esguio

pinheiro do Paraná.