regime jurídico do judiciario do parana tj parana 22

Regime Jurdico do Judicirio do PR/ TJ - 1

LEI 16024 REGIME JURDICO DOS FUNCIONRIOS DO JUDICIRIO DO PR So considerados FUNCIONRIOS p/ fins deste Estatuto: a) Os ocupantes dos cargos da Secretaria do Tribunal de Justia e do Quadro de

Pessoal de 1 Grau de Jurisdio; b) Os funcionrios do Juizado Especial (Secretrios do Juizado, Secretrios do Con-

selho de Superviso, Secretrios de Turma Recursal, Oficiais de Justia, Auxiliares de Cartrio, Auxiliares Administrativos, E os Contadores e Avaliadores).

FUNCIONRIO = pessoa investida em cargo pblico com vencimentos ou remune-raes percebidos dos cofres pblicos ESTADUAIS.

CARGO = conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura orga-nizacional cometidas a funcionrio, identificado pelas caractersticas de criao por lei, denominao prpria, n certo e pagto pelos cofres pblicos.

FUNO = conjunto de atribuies vinculadas a determinadas habilitaes p/ o de-sempenho de tarefas distintas em grau de responsabilidade e de complexidade e ser atribuda por ato do Presidente do Tribunal de Justia. Caber ao Presidente do Tribunal de Justia a designao e a dispensa da funo

gratificada. A designao p/ funo gratificada vigorar a partir da publicao do ato, com-

petindo autoridade a que se subordinar o funcionrio designado dar-lhe exerccio imediato.

Os vencimentos e as gratificaes de funo tm valores fixados em lei. A estrutura organizacional dever atender por lei prpria o seguinte:

I. Classe = agrupamento de cargos da mesma denominao, com iguais atribuies, responsabilidades e variao de vencimentos cfe os nveis que compreende;

II. Grupo ocupacional = conjunto de classes que diz respeito a atividades profissi-onais correlatas ou afins, qto natureza do respectivo trabalho ou ao ramo de co-nhecimento aplicado em seu desempenho;

III. Nvel = subdiviso interna das classes ao qual se atribui vencimentos prprios fi-xados em lei. A progresso se d dentro da mesma classe de um nvel p/ outro imediatamente

superior. Haver no mximo 9 nveis em cada classe.


Os Quadros do Pessoal da Secretaria do Tribunal de Justia e de 1 Grau de Juris-dio so organizados em grupos, escalonados de acordo com hierarquia, natureza, complexidade do servio e o nvel de escolaridade exigido em lei ou regulamento. Os Quadros de Pessoal da Secretaria do TJ e de 1 grau compreendem:

I. Parte permanente: integrada por cargos de provimento efetivo e em comisso; II. Parte suplementar: integrada por cargos extintos na forma estabelecida em lei.

Os cargos pblicos so de provimento efetivo ou de provimento em comisso. CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO sero organizados em classes, ou de

forma isolada, e sero providos por concurso pblico. CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSO envolvem atribuies de direo,

de assessoramento e de assistncia superior e so de livre nomeao e exo-nerao, satisfeitos os requisitos fixados em lei ou regulamento.

Atribuies e responsabilidades inerentes aos cargos sero definidas em lei.

PROVIMENTO, VACNCIA, LOTAO, RELOTAO E SUBSTITUIO. DO PROVIMENTO A investidura em cargo pblico de provimento efetivo depende de aprovao prvia

em concurso pblico de provas OU de provas E ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaes p/ cargo em comisso que so de livre nomeao e exonerao.

So requisitos bsicos p/ investidura em cargo pblico: I. A nacionalidade brasileira;

II. O gozo dos direitos polticos; III. A quitao com as obrigaes militares e eleitorais;

Grupo Ocupacional

Classes

Nveis

G.O: Conj. de classes que diz respeito a atividades profissionais correlatas ou afins, qto natureza ou ramo de conhecimento.

Classes: Agrupamento de cargos da mesma denominao, com iguais atribuies, responsabilidades e variao de vencimentos.

Nveis: Subdiviso interna das classes a qual a lei atribui vencimen-tos prprios.


IV. O nvel de escolaridade exigido p/ o exerccio do cargo; V. A idade mnima de 18 anos;

VI. Aptido fsica e mental. PROVIMENTO o ato do Presidente do Tribunal de Justia que preenche o cargo e

se d com a nomeao, a posse e o exerccio. SO FORMAS DE PROVIMENTO DE CARGO PBLICO:

I. Nomeao; II. Readaptao;

III. Reverso; IV. Aproveitamento; V. Reintegrao;

VI. Reconduo; VII. Remoo;

VIII. Promoo. REMOO e PROMOO implicam na vacncia do cargo e S SE APLICAM

aos ocupantes do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio, e aos Funci-onrios do Juizado Especial (Secretrios do Conselho de Superviso , Secret-rios do Juizado, Secretrios de Turma Recursal , Oficiais de Justia , Auxiliares de Cartrio, Auxiliares Adm, Contadores e Avaliadores).

Da Nomeao NOMEAO o chamamento p/ a posse e p/ a entrada no exerccio das atri-

buies do cargo pblico. O ato de nomeao dever indicar o cargo de provimento efetivo OU o cargo de

provimento em comisso a ser preenchido. Qdo p/ cargo pblico de provimento efetivo a nomeao ocorrer de acordo

com ordem de classificao E se dar durante o prazo de validade do concurso. A nomeao p/ cargo de provimento em comisso livre, observados os requisi-

tos bsicos p/ investidura em cargo pblico . vedada a nomeao p/ cargo de provimento em comisso, bem como a lotao

no mbito da Secretaria do Tribunal de Justia, dos ocupantes de cargos do Qua-dro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio, de cargos do foro judicial de Escrivo e de Oficial Contador, Avaliador, Partidor, Depositrio e de Distribuio, de Auxiliar de Cartrio, de Auxiliar Administrativo, de Oficial de Justia, de Comissrio de Vigi-lncia, de Assistente Social, de Psiclogo, de Porteiro de Auditrio, de Agente de Limpeza, de funcionrios do Juizado Especial (Secretrio do Conselho de Su-


perviso, de Secretrio de Turma Recursal, de Secretrio do Juizado, de Oficial de Justia l, de Auxiliar de Cartrio, de Auxiliar Adm e de Contador e Avaliador ).

DO CONCURSO O concurso obedecer: ao que dispuser o Regimento Interno, as normas do regula-

mento que for elaborado por Comisso designada pelo Presidente do Tribunal de Justia e o respectivo edital.

O concurso pblico de provas OU de provas E ttulos e ter validade de AT 02 anos, podendo ser prorrogado uma vez, por igual perodo. Durante o prazo de AT 2 ANOS, o aprovado em concurso pblico de provas ou

de provas e ttulos ser convocado p/ assumir o cargo com prioridade sobre os aprovados em novos concursos.

s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico p/ provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so portadoras, sendo-lhes reservadas 5% das vagas .

Aos afro-descendentes sero reservadas 10% das vagas oferecidas no concurso.

DA POSSE Posse o ato expresso de aceitao das atribuies, dos deveres e das res-

ponsabilidades do cargo formalizado com a assinatura do termo pelo empossado e pela autoridade competente.

A posse ocorrer no prazo de 30 dias contados da publicao da nomeao, prorro-gvel por at 30 dias, a requerimento do interessado ou seu representante legal e a juzo da Adm.

O prazo de 30 dias p/ a posse ser contado, qdo o aprovado for funcionrio p-blico, do trmino da licena:

I. Por motivo de doena em pessoa da famlia; II. P/ a prestao de servio militar;

III. P/ capacitao, cfe dispuser o regulamento; IV. Em razo de frias; V. P/ participao em programa de treinamento regularmente institudo, cfe regula-

mento;

VI. P/ integrar jri e outros servios obrigatrios por lei; VII. gestante, adotante e paternidade;

VIII. P/ tratamento da sade, at o limite de 24 meses, cumulativo ao longo do tempo de servio pblico prestado ao estado do paran, em cargo de provimento efetivo;

IX. Por motivo de acidente em servio ou de doena profissional;


X. P/ deslocamento nova sede; XI. P/ misso ou estudo no exterior. Admite-se o ato de posse por procurao com poderes especficos. S HAVER POSSE NOS CASOS DE PROVIMENTO POR NOMEAO. No ato da posse o funcionrio apresentar declarao de seus bens, de exerccio

ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica. ineficaz o provimento se a posse no ocorrer dentro do prazo (30 dias da nomeao). Somente se dar posse quele que for julgado APTO Fsica e mentalmente p/ o

exerccio do cargo. Presidente do Tribunal de Justia designar funcionrios competentes a dar posse.

DO ESTGIO PROBATRIO Ao entrar em exerccio, o funcionrio nomeado p/ cargo de provimento efetivo ficar

sujeito a estgio probatrio por 36 meses, perodo em que sua aptido e capaci-dade sero objetos de avaliao p/ o desempenho do cargo, observados os fatores:

I. Assiduidade; Assi Disci Capa Pro Responsa II. Disciplina;

III. Capacidade; IV. Produtividade; V. Responsabilidade. 6 MESES antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homolo-

gao da autoridade competente a avaliao de desempenho do funcionrio, reali-zada cfe dispuser a lei ou regulamento, sem prejuzo da continuidade de apurao dos fatores: Assiduidade, disciplina capacidade, produtividade e responsabilidade.

O funcionrio em estgio probatrio poder exercer quaisquer cargos de provimento em comisso ou funes gratificadas.

O estgio probatrio e seu prazo ficaro suspensos durante as licenas e os afastamentos sendo retomados a partir do trmino de tais impedimentos.

O funcionrio em estgio probatrio NO PODER ser cedido a qualquer outro r-go da Adm pblica direta ou indireta e S poder ter concedidas as licenas: I. P/ tratamento de sade;

II. Por motivo de doena em pessoa da famlia; III. P/ acompanhamento do cnjuge ou companheiro funcionrio pblico; IV. P/ prestar servio militar ou outro servio obrigatrio por lei;


V. P/ participar de curso de formao decorrente de aprovao em concurso p/ outro cargo na administrao pblica;

VI. P/ o exerccio de mandato poltico; VII. Pelo perodo que mediar a sua escolha como candidato a cargo eletivo e a vspera

do registro de sua candidatura perante a justia eleitoral; VIII. Pelo perodo do registro de sua candidatura perante a justia eleitoral at o 10 dia

seguinte ao pleito. A avaliao de desempenho constitui condio p/ aquisio da estabilidade e tem

como finalidade avaliar a capacidade e a aptido do funcionrio p/ exerccio do cargo.

O estgio probatrio ser sempre relacionado com o cargo ocupado. Na hiptese de nomeao p/ outro cargo de provimento efetivo, o prazo de estgio

probatrio e avaliao especial reiniciar c/ a respectiva assuno (qdo assumir). Se a autoridade competente no homologar a avaliao de desempenho indicando a

exonerao, ser aberto procedimento que regido pelas normas do Processo Adm Disciplinar cfe o Quadro ao qual pertencer o funcionrio (durante este Processo Adm, o prazo p/ aquisio da estabilidade ficar suspenso at o julgamento final).

O Presidente do Tribunal de Justia regulamentar o procedimento da avaliao de desempenho.

DA ESTABILIDADE Funcionrio habilitado em concurso pblico e empossado em cargo de provi-

mento efetivo adquirir estabilidade no servio pblico ao completar 03 anos de efetivo exerccio.

O FUNCIONRIO ESTVEL S PERDER O CARGO EM VIRTUDE DE: I. Sentena judicial transitada em julgado; II. Deciso em Processo Adm Disciplinar;

III. Deciso derivada de processo de avaliao peridica de desempenho, na for-ma da LEI COMPLEMENTAR FEDERAL, assegurada a ampla defesa;

IV. P/ corte de despesas com pessoal cfe disposto na CF e legislao federal.

Da Readaptao A READAPTAO o provimento de funcionrio efetivo em cargo de atribuies

compatveis com a sua capacidade fsica ou mental, derivada de alterao pos-terior nomeao e verificada em inspeo mdica oficial.

O procedimento de readaptao ter o prazo de 06 meses, podendo ser prorroga-do SE o funcionrio estiver participando de programa de reabilitao profissional.


Ao final do procedimento de reabilitao profissional, se julgado incapaz, o funcion-rio ser aposentado.

SE DECLARADO REABILITADO P/ A FUNO PBLICA: I. A readaptao se dar em cargo com atribuies afins, respeitada habilitao exi-

gida p/ o cargo de origem, o nvel de escolaridade e vencimentos inerentes a este; II. Na hiptese de inexistncia de cargo vago, o funcionrio exercer suas atribui-

es como EXCEDENTE, at a ocorrncia de vaga. A readaptao ser sempre p/ cargo de vencimento igual ou inferior ao de ori-

gem, preservado o direito remunerao paga ao funcionrio neste ltimo.

Da Reverso REVERSO o retorno de funcionrio aposentado ao exerccio das atribuies:

I. No caso de aposentadoria por invalidez, qdo junta mdica oficial declarar in-subsistentes os motivos da aposentadoria;

II. No interesse da administrao E a partir de requerimento do funcionrio apo-sentado, observadas as seguintes condies:

a) Que a aposentadoria tenha sido voluntria; b) Ocorrncia da aposentadoria nos 05 anos anteriores ao requerimento; c) Estabilidade adquirida qdo em atividade; d) Haja cargo vago.

A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao. Aps o retorno, o tempo de exerccio ser considerado p/ concesso de nova apo-

sentadoria. No caso de junta mdica declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, en-

contrando-se provido o cargo, o funcionrio exercer suas atribuies como EX-CEDENTE, at a ocorrncia de vaga.

Funcionrio que retornar atividade por interesse da Adm perceber, em substitui-o aos proventos da aposentadoria, a remunerao do cargo que voltar a exercer, inclusive com a vantagem de natureza pessoal incorporada e que percebia ante-riormente aposentadoria.

Funcionrio aposentado que reverter no interesse da administrao fazendo seu requerimento s ter os proventos calculados com base nas regras atuais se per-manecer pelo menos 05 (cinco) anos no cargo.

No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 anos de idade.


DA DISPONIBILIDADE e DO APROVEITAMENTO Da Disponibilidade O funcionrio ser posto em disponibilidade qdo extinto o seu cargo ou declarada

sua desnecessidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio. A remunerao mensal p/ o clculo da proporcionalidade corresponder ao ven-

cimento, acrescido das vantagens pessoais, permanentes e relativas ao exerccio do cargo de provimento efetivo.

A DISPONIBILIDADE do funcionrio se dar cfe seguintes critrios E ordem: I. Menor pontuao na avaliao de desempenho no ano anterior; II. Maior n de faltas ao servio;

III. Menor idade; IV. Maior remunerao. O perodo de disponibilidade considerado como de efetivo exerccio p/ efeito de

aposentadoria, observadas as normas prprias a esta.

Do Aproveitamento Aproveitamento o retorno obrigatrio do funcionrio em disponibilidade ao exerc-

cio de cargo de atribuies e vencimentos compatveis c/ anteriormente ocupado. O aproveitamento se dar na 1 vaga que ocorrer com precedncia sobre as d+

formas de provimento, observada a seguinte ordem de preferncia dentre os funci-onrios em disponibilidade:

I. Maior tempo de disponibilidade; II. Maior tempo de servio pblico estadual;

III. Maior tempo de servio pblico; IV. Maior idade. No haver aproveitamento p/ cargo de natureza superior ao anteriormente ocupado. Funcionrio aproveitado em cargo de natureza inferior ao anteriormente ocupa-

do perceber a diferena de remunerao correspondente. O aproveitamento se dar somente quele que for julgado apto fsica e mentalmen-

te p/ exerccio do novo cargo. Declarada a incapacidade p/ o novo cargo em inspeo mdica, o funcionrio ser

aposentado por invalidez, considerando-se, p/ tanto, o tempo de disponibilidade.


Da Reintegrao Reintegrao = retorno do funcionrio ao exerccio das atribuies de seu cargo, ou

de cargo resultante de sua transformao, qdo invalidada a demisso por deciso Adm ou judicial.

Havendo extino do cargo ou declarada sua desnecessidade, o funcionrio ficar em disponibilidade e ser aproveitado em outro cargo cfe Estatuto Judicirio PR.

Encontrando-se provido o cargo, seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao, OU aproveitado em outro cargo, OU, ainda, posto em disponibilidade.

Funcionrio reintegrado por deciso definitiva ser ressarcido financeiramente pe-lo que deixou de perceber como vencimento ou remunerao durante o afastamento.

Transitada em julgado a deciso definitiva, ser expedido o decreto de reintegra-o no prazo mximo de 30 dias.

Da Reconduo Reconduo = retorno do funcionrio ao cargo anteriormente ocupado. Decorre de:

I. Inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo; II. Reintegrao do anterior ocupante. Encontrando-se provido o cargo de origem, o funcionrio ser aproveitado em ou-

tro, cfe Estatuto do Judicirio do PR. Na impossibilidade do aproveitamento o funcionrio ser posto em disponibilidade.

DO EXERCCIO Exerccio = desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo gratificada. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero anotados na

ficha funcional. de 30 dias o prazo p/ entrar no exerccio das atribuies do cargo ou da funo,

contado da data: I. Da posse; II. Da publicao no dirio da justia dos atos relativos s d+ formas de provimento

(readaptao, reverso, aproveitamento, reintegrao e reconduo). Os prazos p/ entrar em exerccio podero ser prorrogados por 30 dias, a requerimen-

to do interessado E a juzo da autoridade competente p/ dar posse. O exerccio em FUNO DE CONFIANA dar-se- no prazo mximo de 30 dias,

contados da publicao do ato de designao.


Funcionrio removido, promovido, relotado, requisitado, cedido ou posto em exerc-cio provisrio ter 08 dias de prazo, contados da publicao do ato, p/ retorno ao efetivo desempenho das atribuies do cargo na mesma comarca. Sendo a lotao de destino for em outra comarca, o prazo p/ entrar em exerccio ser de 15 dias.

O Exerccio em cargo efetivo nos casos de reintegrao, aproveitamento, reverso, reconduo e readaptao DEPENDE de prvia satisfao dos requisitos das formas de provimento E aptido fsica e mental comprovada em inspeo mdica oficial.

Funcionrio que, aps a posse, no entrar em exerccio dentro do prazo fixado, SER EXONERADO.

A posse e o exerccio podero ser reunidos em um s ato. O EXERCCIO CONDICIONADO vedao de conferir ao funcionrio atribuies

diversas das do seu respectivo cargo.

DA FREQUNCIA E DO HORRIO DE EXPEDIENTE A jornada de trabalho dos servidores do Poder Judicirio de 8 horas dirias e de 40

horas semanais, facultada a fixao de 7 horas ininterruptas: I. Das 08h30min s 11h00min e das 13h00min s 17h00min p/ os lotados em 1

Grau de Jurisdio; II. Das 09h00min s 11h00min e das 13h00min s 18h00min p/ os lotados na Se-

cretaria do Tribunal de Justia. Em razo do exerccio de atividade externa incompatvel com a fixao de horrios

de expediente, os funcionrios com atribuies de Oficiais de Justia e de Avaliado-res tero somente a sua frequncia diria registrada nos boletins das Secreta-rias p/ as quais estiverem designados.

Fica autorizada a compensao da jornada de trabalho do servidor mediante Banco de Horas, no qual sero registradas de forma individualizada as horas trabalhadas no exclusivo interesse do servio, regulamentada por ato do Presidente do TJ.

Em todos os Juzos, Gabinetes, Departamentos e Centros do Tribunal de Justi-a haver controle de frequncia dos funcionrios por meio de livro-ponto ou de ou-tro meio de controle regulamentado pelo Presidente do Tribunal de Justia.

vedado dispensar o funcionrio do registro de frequncia, salvo disposio legal em contrrio ou autorizao do Presidente do Tribunal de Justia.

Em caso de bito do magistrado, o setor competente do Departamento Adm far lavrar e publicar, no trigsimo dia da data do falecimento, a exonerao dos fun-cionrios ocupantes de cargo de provimento em comisso vinculados ao gabinete.

Os funcionrios efetivos devem se apresentar na Diviso de RHs no 3 dia aps o falecimento, sendo exonerados do cargo em comisso eventualmente exercido a partir daquela data.


Nos dias teis, s por determinao do Presidente do TJ podero deixar de funcio-nar servios do Judicirio ou ser suspensos, no todo ou em parte, os trabalhos.

DA VACNCIA Art. 46. A vacncia do cargo pblico decorrer de:

I. Remoo; II. Promoo;

III. Exonerao; IV. Demisso; V. Readaptao;

VI. Aposentadoria; VII. Falecimento.

Vagar o cargo na data: I. Da publicao do ato de aposentadoria, exonerao, remoo, promoo, demis-

so ou readaptao; II. Do falecimento do ocupante do cargo.

Da Remoo e da Promoo A remoo ou promoo se d por ato do Presidente do Tribunal de Justia de

acordo com indicao do Conselho da Magistratura E com base nas regras por ele aprovadas, observados os princpios do Estatuto do Judicirio do PR.

A remoo ou promoo somente se aplica aos ocupantes de cargos do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio, e funcionrios do Juizado Especial (Secretrios do Conselho de Superviso, Secretrios de Turma Recursal, Secretrios do Juizado, Ofi-ciais de Justia , Auxiliares de Cartrio , Auxiliares Adm, Contadores e Avaliadores).

Remoo = transferncia do funcionrio de um cargo p/ outro de mesma natureza em outra comarca ou foro de igual entrncia e dar-se- alternadamente por antigui-dade e merecimento.

Promoo = passagem do funcionrio de um cargo p/ outro de mesma natureza e classe imediatamente superior. Dar-se- alternadamente por antiguidade e mere-cimento.

A abertura dos editais remoo e promoo se dar alternadamente e no con-correndo interessados ou habilitados a uma ou outra ser autorizado concurso de provimento por ingresso.

Vagando cargo, o Presidente do Tribunal autorizar a expedio de edital com prazo de 05 dias convocando os interessados remoo ou promoo.

Decorrido o prazo os pedidos sero reunidos em uma s autuao e encaminhados Corregedoria-Geral da Justia p/ informao sobre antecedentes funcionais.


NO SER DEFERIDO a inscrio p/ promoo ou remoo a quem tenha sofrido pena disciplinar nos ltimos 02 anos.

P/ a remoo ou promoo s sero admitidos funcionrios com mais de 02 anos em exerccio no cargo e que estejam ao menos no penltimo nvel de sua classe.

Vencidas as etapas anteriores, o procedimento ser relatado pelo Corregedor-Geral da Justia perante o Conselho da Magistratura, que deliberar sobre a indi-cao ou no dos pretendentes.

No se aplica remoo ou promoo aos cargos cuja extino prevista em lei medida que vagarem e nem aos cargos que, de livre remanejamento, forem redistri-budos pela Adm Pblica.

Da Exonerao A exonerao dar-se- a pedido do funcionrio ou de ofcio. A exonerao de ofcio ocorrer:

I. Qdo no satisfeitas as condies do estgio probatrio; II. Qdo, aps a posse, o funcionrio no entrar em exerccio no prazo (30 dias);

III. P/ corte de despesas com pessoal nos termos da lei federal. A Exonerao de cargo em comisso ou dispensa da funo confiana dar-se-:

I. A juzo do Presidente do Tribunal de Justia; II. A pedido do prprio funcionrio.

DA LOTAO E DA RELOTAO Lotao = ato de definio da secretaria, do setor ou da repartio em que o funcio-

nrio exercer as suas atribuies. A lotao sempre se dar de ofcio, respeitados os casos em que previamen-

te definida em lei a secretaria, o foro ou a comarca ao qual o cargo afetado. Relotao = deslocamento do funcionrio, a pedido ou de ofcio, de uma repartio

ou setor p/ outro, inclusive entre foros, comarcas, ou secretarias, respeitados casos em que previamente definida em lei secretaria ou comarca ao qual o cargo afe-tado.

DA SUBSTITUIO Nos casos de impedimentos superiores a 10 dias, o funcionrio ocupante do cargo

de provimento em comisso OU funo gratificada ser substitudo. A substituio depende de ato da Adm e recair em funcionrio ocupante de cargo

de provimento efetivo E ser por prazo determinado no superior a 120 dias.


O Presidente do Tribunal de Justia definir em regulamento os cargos em comis-so que podero ser preenchidos temporariamente por substituio.

O substituto perceber, alm de sua remunerao, a diferena proporcional ao tem-po de substituio, calculada como se fosse titular do cargo em comisso ou funo gratificada.

DA PROGRESSO FUNCIONAL Progresso funcional = passagem do funcionrio de um nvel p/ outro imediata-

mente superior dentro da mesma classe. A progresso dar-se-, alternadamente, por antiguidade E por merecimento.

PROGRESSO FUNCIONAL PROGRESSO por ANTIGUIDADE PROGRESSO por MERECIMENTO a passagem do funcionrio

MAIS ANTIGO de um nvel p/ o imediatamente subsequente, den-tro da mesma classe, DESDE QUE:

I. Tenha cumprido interstcio de 03 anos de efetivo exerccio no nvel em que estava;

II. No tenha sido apenado nos lti-mos 02 anos;

III. No esteja em licena p/ trato de interesses particulares;

IV. No esteja cumprindo pena pri-vativa de liberdade

a passagem do funcionrio de um nvel p/ o imediatamente subsequente, dentro da mesma classe, DESDE QUE I. Preenchidos pressupostos definidos no regu-

lamento da avaliao peridica de desempenho individual;

II. Cumprido interstcio de 02 anos de efetivo exerccio no nvel em estava.

NO PODER CONCORRER funcionrio que: I. Tenha sofrido qualquer tipo de penalidade

nos ltimos 02 anos; II. Esteja em disponibilidade

P/ obter progresso por merecimento, o funci-onrio ser submetido avaliao de desempe-nho BIENAL, executada com base em regula-mento a ser editado pelo Presidente do TJ.

O regulamento da avaliao de desempenho bi-enal, dentre outros critrios, dever trazer requi-sitos mnimos de frequncia e desempenho em cursos oficiais de aperfeioamento.

Ser conferida a progresso por merecimento ao funcionrio com maior desempenho na avaliao bienal imediatamente anterior aber-tura de vaga no nvel imediatamente superior.


Ser conferida progresso funcional p/ fins de aposentadoria ou penso caso o fun-cionrio preencha os requisitos legais por ocasio da perda do vnculo com a Adm.

DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS DO VENCIMENTO E DA REMUNERAO Vencimento a retribuio pecuniria pelo efetivo exerccio do cargo com valor fixado em lei e correspondente ao nvel de enquadramento do funcionrio.

Remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuni-rias estabelecidas em lei.

Funcionrios ocupantes de cargo de provimento efetivo e de provimento em comis-so percebero seus vencimentos ou suas remuneraes nos termos da lei que de-fine o Plano de Cargos e Progresso do Poder Judicirio.

Nenhum funcionrio do Poder Judicirio ter remunerao superior ao subsdio per-cebido por Desembargador.

O FUNCIONRIO PERDER: I. A remunerao do(s) dia(s) em que faltar ao servio; II. A remunerao correspondente ao turno da falta (manh ou tarde);

III. 1/3 da remunerao do dia, se comparecer ao servio com atraso ou sair an-tecipadamente.

Considera-se ATRASO o comparecimento ao servio aps o incio do expedien-te at o mximo de 1 hora, aps o que ser lanada falta do respectivo turno.

Considera-se SADA ANTECIPADA aquela que ocorrer antes do trmino do turno ou do perodo de trabalho.

Faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou fora maior podero ser compen-sadas a critrio da chefia imediata, sendo consideradas como efetivo exerccio.

O funcionrio poder perder 50% do valor do vencimento ou da remunerao, no caso de aplicao de pena de suspenso convertida em multa, ficando obrigado a permanecer no servio.

FALTAS AO SERVIO, DECORRENTES DE ORDENS JUDICIAIS dirigidas contra o funcionrio, implicaro em:

I. Reduo da remunerao a 2/3 durante afastamento - motivo priso cautelar; II. Reduo da remunerao a metade durante o afastamento - por deciso conde-

natria penal transitada em julgado, QUE NO determine a perda do cargo. No caso da reduo da remunerao a 2/3 por priso cautelar, o funcionrio ter di-

reito integralizao da remunerao se for absolvido em deciso definitiva.


O funcionrio nomeado p/ cargo de provimento em comisso OPTAR ENTRE o vencimento de tal cargo E a remunerao que recebe em razo de seu cargo efe-tivo, acrescida em 20% do valor smbolo do cargo comissionado (tal situao se aplica tbm ao funcionrio em disponibilidade como se na ativa estivesse)

Em nenhuma hiptese a diferena remuneratria percebida pelo funcionrio efetivo em razo do exerccio de cargo em comisso ser incorporada a seus vencimentos.

No incidir desconto sobre o vencimento ou remunerao, salvo por imposio le-gal, ordem judicial ou autorizao escrita do funcionrio, visto que, qdo autoriza-o escrita do funcionrio, a consignao do desconto fica a critrio da Adm Pblica.

As reposies e indenizaes ao Errio Estadual sero descontadas em parcelas mensais, no excedentes a 10% da remunerao.

A REPOSIO SER INTEGRAL e EM PARCELA NICA qdo o pagto indevido tiver ocorrido no ms anterior ao do processamento da folha.

FUNCIONRIO EXONERADO, DISPENSADO OU DEMITIDO ter o prazo de 60 dias, a contar da data da perda do vnculo com a Adm pblica, p/ pagar o dbito, sendo que o no pagto implicar em inscrio em dvida ativa.

REPOSIES DERIVADAS DE REVOGAES DE ORDENS JUDICIAIS que majo-raram vencimentos ou remuneraes devero ser feitas em 30 dias, a contar da da-ta da notificao administrativa, sob pena de inscrio em dvida ativa.

Se receber valores indevidos a ttulo de remunerao ou vencimento o funcionrio comunicar, no prazo de 10 dias, Secretaria do Tribunal de Justia, sob pena de caracterizao de comportamento desleal p/ com a Adm Pblica.

DAS VANTAGENS Podero ser pagas ao funcionrio as seguintes vantagens:

I. Indenizaes; II. Adicionais;

III. Gratificaes. 3. Os ADICIONAIS Incorporam-se ao vencimento ou aos proventos, nos casos e

condies indicados em lei. 4. As VANTAGENS no sero computadas nem acumuladas p/ efeito de conces-

so de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.

Art. 71. CONSTITUEM INDENIZAES: I. Ajuda de custo; II. Dirias;

III. Transporte.


I

N

D

E

N

I

Z

A

E

S

Ajuda de Custo

Compensao das despesas do funcionrio que devido pro-moo, remoo ou relotao muda de domiclio p/ exercer atri-buies em carter permanente em outra comarca (a compensao feita mediante comprovao das despesas c/ dctos)

Inclui despesas do funcionrio e da famlia com combustvel ou pas-sagem e transporte de bagagens e bens pessoais at o valor de uma remunerao mensal.

S ser realizada uma vez a cada intervalo mnimo de 02 anos, no caso de remoes ou promoes, cfe regulamento a ser editado pelo presidente do TJ.

Qdo em razo de relotao de ofcio pela Adm no possui limite de tempo de 2 anos e ser regulamentada pelo presidente do TJ.

No ser devida ajuda de custo se a relotao for a pedido do funcionrio.

Funcionrio obrigado a restituir integralmente a ajuda de cus-to, em 10 dias, qdo, injustificadamente, no se apresentar na nova sede, em 30 dias, ou pedir exonerao antes de 90 dias de exerc-cio na nova sede.

Dirias

Funcionrio em servio que se afastar por ordem da Adm da sede de sua lotao, em carter eventual ou transitrio p/ outro ponto do territrio nacional ou exterior, ter direito ao pagto de passagens e dirias p/ indenizar as despesas realizadas no deslocamento.

A diria devida por dia de afastamento e ter valor arbitrado cfe regulamento a ser editado pelo Presidente do TJ, observado o se-guinte:

I. Valores fixos p/ alimentao e pernoite; e II. A base de clculo dos valores de alimentao e pernoite ser esta-

belecida cfe cargo, funo e nvel na carreira. III. Se o deslocamento da sede constituir exigncia permanente do car-

go, o funcionrio no ter direito a dirias. Se receber diria e no se afastar da sede por qq motivo o funcion-

rio, obrigado a restitu-la integralmente, em 02 dias. Retornando sede em prazo menor do que previsto p/ afastamento

restituir as dirias recebidas em excesso, TBEM em 02 dias.

Transporte Concedida ao funcionrio que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo p/ execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, cfe regulamento a ser editado pelo Presidente do Tribunal de Justia.


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De 5% a cada 5 anos

P/ Funcionrio ocupante de cargo de provimento efetivo; Acrscimo aos vencimentos, a cada 05 anos de efetivo exerc-

cio, 5% do valor do vencimento previsto p/ o nvel do cargo que ocupa at completar 25% contados de forma linear.

O acrscimo ser imediato, inclusive p/ efeito de aposentado-ria, penso ou disponibilidade.

De 5% por ano exceden-te a 30 anos

Ao completar 30 anos de efetivo exerccio, funcionrio ter direi-to ao acrscimo aos vencimentos do nvel de seu cargo de 5% por ano excedente, at o mximo de 25%, contados de for-ma linear.

A incorporao desses acrscimos ser imediata, inclusive p/ efeito de aposentadoria, penso ou disponibilidade.

DAS GRATIFICAES (Art. 78 a 94 revogado pela Lei 17250, de 31/07/2012) Aos servidores do Poder Judicirio do Estado do Paran podero ser concedidas as

seguintes gratificaes: I. De funo; II. Pelo exerccio de encargos especiais;

III. De periculosidade ou insalubridade; IV. Pela prestao de servio extraordinrio; V. Pela prestao de servio noturno;

VI. De instrutoria interna; VII. Por encargo de concurso;

VIII. Natalina (dcimo-terceiro vencimento); IX. De incentivo qualificao funcional (G.I.Q.F).

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Gratificao de Funo

Atribuda ao servidor ocupante de cargo efetivo, designado p/ o exerccio de funo comissionada existente nos quadros de pessoal do Tribunal de Justia, nos termos de lei especfica que fi-xar os requisitos de designao, valores e qtds dessas funes.


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Gratificao de

Encargos Especiais

Concedida: I. Ao servidor ocupante de cargo efetivo do Quadro de Pessoal

da Secretaria do TJ ao qual for atribudo encargos de asses-soramento direto ao Presidente do TJ, 1 e 2 Vice-Presidentes do TJ, Corregedor Geral da Justia, Correge-dor da Justia e Secretrio do TJ (considera-se assessora-mento direto, aquele prestado de maneira pessoal a essas au-toridades);

II. EM CARTER EVENTUAL, a grupo de estudos ou mutires que se revelem necessrios ao interesse da Justia;

III. Em decorrncia do exerccio de cargo em comisso. A percepo por servidor ocupante de cargo efetivo condicio-

nada a ato fundamentado do Presidente, aps indicao das au-toridades, observada compatibilidade entre atribuies do cargo efetivo ocupado e encargos de assessoramento (o ato concessi-vo da gratificao fixar prazo de percepo que no poder exceder o trmino do mandato da autoridade concedente).

Se o servidor for designado p/ exercer + de uma funo de mes-ma natureza que autorize pagto de encargos especiais, far jus percepo apenas daquela de maior valor.

Gratificao pela Pres-tao de Ser-vio Noturno

O servio noturno ser prestado entre s 21h00 s 7h00 do dia seguinte, ter o valor-hora acrescido de 25% , computando-se cada hora como 52min30seg.

O servio noturno ser prestado em 02 turnos de 05 horas, com expediente das 21h00 s 02h00 e das 02h00 s 07h00.

A autorizao p/ execuo do servio noturno ser prvia e do Presidente do TJ.

O EXERCCIO DE CARGO EM COMISSO EXCLUI a percepo de gratificao pela prestao de servio noturno.

Natalina (13 Venci-

mento)

direito do servidor do Poder Judicirio o 13 vencimento com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria.

O 13 corresponde a 1/12 da remunerao do servidor devida no ms de dezembro, por ms de efetivo exerccio, no respectivo ano.

Frao igual ou superior a 15 dias ser considerada como ms integral, assegurada percepo proporcional de perodo inferior.

Servidor exonerado de cargo em comisso ou dispensado de funo na qual teve recebimento de gratificao perceber o 13 proporcional aos meses de efetivo exerccio, calculado sobre a remunerao do ms da exonerao.

O 13 ser pago at dia 20 de dezembro de cada ano.


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Gratificaes de

Insalubridade ou

Periculosi-dade

Tem por finalidade compensar os servidores que desempenham suas funes em condies danosas sade e ser concedida nos termos da Lei Estadual . a) Atividades ou operaes insalubres: as que, por sua natureza,

mtodos ou condies de trabalho, exponham os servidores a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixa-dos, em razo da natureza e intensidade do agente.

b) Atividades ou operaes perigosas as que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, impliquem no contato per-manente com inflamveis, sistema eltrico de potncia, gera-o, transmisso e medio, radiao ionizante, explosivos, fiscalizao, medies, coletas e amostras em rios e reservat-rios, medies e monitoramentos em rios e lagos, em condi-es de risco acentuado.

Atividades ou operaes, fatores de insalubridade e periculosida-de, sua caracterizao, frequncia, graus de risco e limites de to-lerncia, e possibilidade e forma de sua supresso, total ou par-cial, sero apurados por rgo pericial oficial do Estado.

No sendo possvel a eliminao do risco sade ou integrida-de do servidor, aps a adoo das providncias previstas na lei caber o pagto da gratificao de insalubridade ou periculo-sidade na forma estabelecida no supracitado laudo.

Cfe o grau de insalubridade a que estiver exposto o servidor, o valor da gratificao respectiva ser fixado nos percentuais 10%, 20, ou 40% do valor do vencimento fixado p/ o nvel inicial dos cargos do Grupo Ocupacional Bsico (BAS) do quadro de servi-dores da Secretaria, sobre o qual no haver incidncia de qq ou-tra vantagem.

O trabalho em condies de periculosidade assegura ao servi-dor uma gratificao de 30% sobre o vencimento do seu cargo, desconsiderados os acrscimos resultantes de quaisquer outras vantagens que perceba.

As gratificaes de insalubridade e de periculosidade NO SO cumulveis, devendo ser paga apenas a de maior valor.

Gratificaes de insalubridade e periculosidade sero automati-camente canceladas pela eliminao das condies que de-ram causa sua concesso ou nos casos de afastamento do servidor, previstos em lei.

Servidora gestante ou lactante SER AFASTADA de operaes e locais insalubres ou perigosos, devendo ser lotada, tempora-riamente, em outro setor, no cabendo, nesta hiptese, o pagto da gratificao de insalubridade ou periculosidade.


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Gratificao pela

Prestao de Servio

Extraordinrio

Visa remunerar o servidor que desempenha atribuies de seu cargo fora do perodo normal de trabalho, a fim de aten-der situaes excepcionais e temporrias.

VEDADA a concesso de gratificao por servio extraordi-nrio com o objetivo de remunerar o exerccio de atribuies di-versas das inerentes ao cargo do servidor.

Ser paga por hora de trabalho antecipado ou prorrogado, com acrscimo de 50% em relao hora normal de trabalho, cal-culada com base em 1/30 (um trinta avos) da remunerao mensal do servidor dividida pelo n de horas do expediente normal, respeitado limite mx de 2 horas por dia de trabalho.

O pagto da gratificao s se dar aps a 8 hora diria, at o limite de 50 horas trabalhadas na semana, no se admitindo jornada ininterrupta na prestao de sobrejornada.

Nas sesses do Jri poder ser excedido o limite dirio de 2 horas extraordinrias por dia DESDE QUE respeitado o limite de 50 horas trabalhadas na semana .

O valor da gratificao NO PODER exceder 50% do venci-mento do servidor acrescido dos adicionais que perceber.

Na hiptese de compensao de horrios no ser devido o pagto da gratificao.

A designao de servidor efetivo p/ prestao de servio extraordinrio se dar por prazo certo. A prestao de servi-o extraordinrio dever ser solicitada pelo superior hierrquico do servidor mediante justificativa circunstanciada.

Servidor no poder prestar servio extraordinrio Se no auto-rizado pelo Presidente do Tribunal, salvo nas sesses do Jri.

vedada percepo simultnea da gratificao de servio ex-traordinrio com gratificaes: de funo, pelo servio de en-cargos especiais, pela prestao de servio noturno, de instru-toria interna e por encargo de concurso.

O exerccio de cargo em comisso EXCLUI a percepo de gra-tificao por servio extraordinrio.


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Gratificao de

Instrutoria Interna

Devida ao servidor efetivo que, em carter eventual, atuar como instrutor em curso de formao, de desenvolvimento ou de treina-mento, no mbito da Adm do Tribunal. I. P/ desempenho da atividade de instrutor, deve o servidor possuir

formao compatvel ou comprovada experincia profissional na rea de atuao a que se propuser;

II. Os critrios de concesso e os limites da gratificao de instruto-ria sero fixados em regulamento, observados os parmetros:

a) O valor da gratificao ser calculado em hora-aula, obser-vadas natureza, titulao acadmica e complexidade da ativi-dade exercida;

b) A retribuio NO PODER ser superior ao equivalente a 120 horas de trabalho anuais, ressalvada situao de excep-cionalidade, devidamente justificada e previamente aprova-da pela autoridade competente, que poder autorizar o acrs-cimo de at 120 horas de trabalho anuais;

c) O valor mximo da hora-aula corresponder a R$ 200,00; d) A gratificao no ser devida por realizao de treinamentos

no horrio de expediente ou eventos de disseminao de con-tedos e difuso de procedimentos relativos s competncias de unidade organizacional ou projeto institucional c/ tal escopo.

Gratificao por Encargo

de Concurso

devida ao servidor efetivo que, em CARTER EVENTUAL: I. Participar de banca examinadora ou comisso p/ correo de

provas discursivas, elaborao de questes de provas, anlise curricular ou julgamento de recursos intentados por candidatos;

II. Participar da logstica de preparao e realizao de concurso pblico envolvendo atividades de planejamento, coordenao, superviso, execuo e avaliao de resultado, qdo tais atividades no estiverem includas entre as suas atribuies permanentes;

III. Participar da aplicao, fiscalizao ou avaliao provas de concurso pblico OU supervisionar essas atividades.

P/ desempenho de tais atividades dever o servidor possuir com-provada experincia profissional na rea de atuao e formao acadmica compatvel.

Critrios de concesso e limites da gratificao por encargo de concurso sero fixados em regulamento, observados os parme-tros desta lei.

As gratificaes pagas ao servidor no podero ser utilizadas como base de clculo p/ quaisquer outras vantagens, inclusive p/ fins de fixao dos proventos da aposentadoria e das penses, quando for o caso.


As gratificaes de funo, pelo exerccio de encargos especiais, de periculosidade ou insalubridade, pela prestao de servio extraordinrio, pela prestao de servio noturno sero automaticamente canceladas nos afastamentos que perdurem por mais de 90 dias.

DAS FRIAS Aps cada perodo de 12 meses de efetivo exerccio, o funcionrio ter direito a f-

rias, que podem ser cumuladas por at 02 perodos, por comprovada necessi-dade de servio, observada a seguinte proporo:

I. 30 dias corridos, qdo no faltar ao servio por + de 05 vezes no perodo aquisitivo; II. 24 dias corridos, qdo tiver de 06 a 14 faltas no perodo aquisitivo;

III. 18 dias corridos, qdo tiver de 15 a 23 faltas no perodo aquisitivo; IV. 12 dias corridos, qdo tiver de 24 a 32 faltas no perodo aquisitivo. P/ o 1 perodo aquisitivo de frias sero exigidos 12 meses de efetivo exerccio. VEDADO compensar dias de faltas com os de frias. AS FRIAS PODERO SER PARCELADAS, desde que assim requeridas pelo fun-

cionrio, E NO interesse da Adm Pblica. No ter direito a frias o funcionrio que, no curso do perodo aquisitivo, deixar

de trabalhar, com percepo do vencimento ou da remunerao, por mais de 30 dias, em virtude de paralisao parcial ou total do servio pblico.

Na hiptese de cessao do vnculo com a Adm pblica ser devida ao funcionrio indenizao de frias no-gozadas, integrais ou proporcionais, calculadas com base no vencimento anterior ao ato do desligamento.

DO SALRIO-FAMLIA O salrio-famlia devido no valor fixado na legislao federal, mensalmente, ao

funcionrio ativo ou inativo que receba vencimento igual ou inferior a 01 salrio-mnimo nacional, na proporo do n de dependentes econmicos.

Consideram-se dependentes econmicos p/ efeito de percepo do salrio-famlia: I. O cnjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados at 18 anos de

idade ou, se estudante, at 24 anos ou, se invlido, de qualquer idade; II. O menor de 18 anos que, mediante autorizao judicial, viver na companhia e

s expensas do funcionrio, ou do inativo; III. A me e o pai SEM economia prpria. No se configura a dependncia econmica qdo o beneficirio do salrio-famlia

perceber rendimento de trabalho ou de qq outra fonte, inclusive penso ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salrio-mnimo.


Qdo o pai e a me forem funcionrios pblicos e viverem em comum, o salrio-famlia ser pago a um deles; qdo separados, ser pago a um e outro, de acordo com a distribuio dos dependentes.

Equiparam-se ao pai e me o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os repre-sentantes legais dos incapazes.

O salrio-famlia no est sujeito a qualquer tributo estadual, nem servir de base p/ qualquer contribuio estadual, inclusive p/ o sistema previdencirio.

As licenas concedidas ao funcionrio no acarretam a suspenso do pagto do sal-rio famlia, salvo hiptese p/ tratamento de interesses particulares.

DO AUXLIO FUNERAL pessoa que provar ter feito despesas com funeral do funcionrio ser paga a im-

portncia correspondente at 01 ms de remunerao do falecido p/ ressarcimento. O pagto correr pela dotao prpria remunerao do funcionrio falecido,

no podendo, por esse motivo, novo ocupante entrar em exerccio antes do trans-curso de 30 dias da data do bito.

Em caso de acumulao legal de cargos do Estado do PR, o auxlio funeral cor-responder ao pagto do cargo de maior vencimento do funcionrio falecido.

Com base na mesma dotao, prazo e forma do auxlio funeral ser concedido transporte ou meios p/ mudana famlia do funcionrio, qdo este falecer fora do Estado do Paran, no desempenho do cargo ou de servio.

DAS LICENAS Ao (a) funcionrio(a) conceder-se- licena:

I. P/ tratamento de sade; II. Por motivo de doena em pessoa da famlia;

III. gestante, paternidade e adotante; IV. P/ acompanhar o cnjuge ou o companheiro; V. P/ o servio militar;

VI. P/ atividade poltica e p/ exerccio de mandato eletivo; VII. P/ capacitao, frequncia de cursos e horrio especial;

VIII. P/ tratar de interesses particulares; IX. P/ o desempenho de mandato classista; X. Especial;

XI. P/ misso ou estudo no exterior.


Os pedidos de licena devem ser instrudos com os documentos que comprovem os respectivos fundamentos, sob pena de indeferimento liminar, salvo nas hipteses em que seja necessria inspeo mdica p/ constatao do respectivo motivo.

A competncia p/ o exame e a deliberao sobre os pedidos de licenas ao servidor do Presidente do Tribunal de Justia, que poder delegar tal atribuio s auto-ridades e aos funcionrios que lhes sejam subordinados.

O funcionrio em gozo de licena comunicar ao seu chefe imediato o local em que poder ser encontrado.

O tempo necessrio inspeo mdica ser sempre considerado como licena.

P/ Tratamento

de Sade

Concedida a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica. Licena at 30 dias = inspeo feita por mdico do Tribunal de

Justia. Por PRAZO SUPERIOR, ser por junta mdica oficial. Inexistindo mdico do Quadro no local de lotao do funcionrio

ser aceito atestado firmado por mdico particular, mas o atestado s ter efeitos depois de homologado por setor mdico do Tribunal de Justia, ou autoridades ou funcionrios competentes. No ho-mologado atestado ou indeferida licena, o funcionrio reassumir imediatamente as atribuies, sendo considerado como faltas os dias em que no trabalhou por alegar doena.

Sempre que necessrio, a inspeo mdica ser realizada na residncia do funcionrio ou hospital onde estiver internado.

Se no perodo de 12 meses atingir limite de 30 dias de licena p/ tratar sade, consecutivos ou no, p/ concesso de nova licena, independente do prazo, haver inspeo por junta mdica oficial.

Funcionrio no permanecer em licena p/ tratar sade por pra-zo superior a 24 meses, contados ainda que interpoladamente, exceto nos casos considerados recuperveis pela junta mdica, que poder prorrog-lo motivadamente e por perodo certo.

Decorrido prazo (24 meses) o funcionrio ser submetido nova inspeo (junta composta por pelo menos 3 mdicos), sen-do aposentado se julgado definitivamente invlido p/ o servio p-blico em geral e no puder ser readaptado.

Casos de doenas graves, contagiosas ou no, que imponham cuidados permanentes, poder a junta mdica (c/ ao menos 3 mdicos), se considerar o doente irrecupervel, recomendar co-mo resultado da inspeo a imediata aposentadoria.

Ser observado devido sigilo sobre laudos e atestados mdicos. No curso de licena p/ tratar sade, o funcionrio abster-sede

atividades remuneradas, sob pena de interrupo da licena com perda total do vencimento ou remunerao, at reassumir o cargo, e de responder processo Adm Disciplinar.

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P/ Tratamento

de Sade

Licenciado p/ tratamento de sade, por acidente no exerccio de suas atribuies ou doena profissional, recebe integralmente o vencimento ou remunerao com as vantagens inerentes ao car-go.

Funcionrio acidentado no exerccio de suas atribuies, ou acometido de doena profissional, ser posto em licena a re-querimento ou de ofcio p/ respectivo tratamento.

Doena profissional= que se deva atribuir, com relao de causa e efeito, s condies inerentes ao servio e fatos ocorridos em razo do seu desempenho.

Acidente = evento danoso que tenha como causa, mediata ou imediata, o exerccio de atribuies inerentes ao cargo. Considera-se tbm acidente a agresso sofrida e no provocada pelo funcio-nrio no exerccio de suas atribuies ou em razo delas.

A comprovao do acidente, indispensvel p/ a concesso da licena, deve ser feita em procedimento prprio, no prazo de 08 dias, prorrogveis por igual perodo.

Funcionrio que apresentar indcios de leses orgnicas ou funci-onais ser submetido inspeo mdica e no poder recus-la sob pena de suspenso de pagto dos vencimentos ou re-munerao, at que seja realizada, e de responder a processo adm disciplinar.

Doenas Determinantes do LICENCIAMENTO COMPULSRIO p/ tratamento de sade : tuberculose ativa, hansenase, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira ps ingresso no servio pbli-co, paralisia irreversvel e incapacitante, cardiopatia grave, a do-ena de Parkinson, a espondiloartrose anquilosante, a nefropatia grave, o estado avanado do mal de Paget (ostete deformante), a sndrome da deficincia imunolgica adquirida (Aids), a esclerose mltipla, a contaminao de radiao e outras que forem indicadas em lei, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia, ou outro fator que lhe confira especificida-de e gravidade, com base na medicina especializada.

No curso da licena, poder funcionrio requerer inspeo mdica, caso se julgue em condies de reassumir o exerccio das atribui-es ou c/ direito aposentadoria. Considerado apto em inspe-o mdica, o funcionrio reassumir o exerccio, sob pena de serem computados os dias de ausncia como faltas.

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Por motivo de

doena em

pessoa da famlia

Concedida ao funcionrio por motivo de doena do: cnjuge ou companheiro, pais, filhos, padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva s suas expensas e conste na ficha fun-cional, mediante comprovao por junta mdica oficial.

S ser deferida se a assistncia direta do funcionrio for indis-pensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exer-ccio do cargo ou mediante compensao de horrio.

Concedida sem prejuzo da remunerao, por at 30 dias, po-dendo ser prorrogada por at 30 dias, mediante laudo de junta mdica oficial e, excedendo estes prazos, SEM REMUNERA-O, POR AT 90 DIAS consecutivos ou no, compreendidos no perodo de 24 meses, contados ainda que interpoladamente.

Durante a licena o funcionrio NO EXERCER NENHUMA ATIVIDADE REMUNERADA, sob pena de interrupo da licena e de responder a Processo Adm Disciplinar.

Licena Gestante, Paterni-dade e Adotante

Concedida funcionria gestante, mediante atestado mdico, 180 dias de licena, c/ vencimento ou remunerao e d+ vantagens.

Funcionria gestante, em servio de natureza braal, ser apro-veitada em funo compatvel com seu estado, a contar do 1 dia do 5 ms de gestao, SALVO antecipao por prescrio mdica, sem prejuzo do direito licena .

A licena poder, a pedido da gestante, ter incio no 1 dia do 9 ms de gestao, salvo antecipao por prescrio mdica.

Se nascimento prematuro, a licena ter incio a partir do parto. No caso de natimorto, funcionria fica licenciada por 30 dias a

contar do evento, decorridos os quais, ser submetida a exame mdico, se julgada apta, reassumir suas atribuies.

No caso de aborto atestado por mdico, a funcionria ter direi-to a 30 dias de repouso remunerado.

P/ amamentar o filho at 06 meses, funcionria lactante ter, durante a jornada de trabalho, duas horas de descanso, que pode ser parcelada em 02 perodos de 1 hora.

P/ funcionria que adotar ou tiver guarda judicial p/ adoo: I. 120 dias - criana de 0 a 30 dias; II. 90 dias - criana de 2 meses incompletos a 6 meses; III. 60 dias - criana de 7 meses incompletos a 2 anos; IV. 30 dias- criana de 3 anos incompletos a 6 anos. A idade considerada poca da entrega me adotiva. A LI-

CENA A ME ADOTANTE IMPRORROGVEL, deve retor-nar ao trabalho qdo o prazo findar.

Pelo nascimento ou adoo de filhos, o funcionrio ter direito licena-paternidade de 05 dias consecutivos.


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Licena p/ Atividade Poltica e

p/ Exerccio

de Mandato Eletivo

Funcionrio poder ser licenciado, SEM remunerao, durante o perodo que mediar entre a sua escolha em conveno partidria, como candidato a cargo eletivo do Poder Legislativo ou Poder Executivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral.

Funcionrio candidato a cargo eletivo que exera cargo de direo, chefia, assessoramento, arrecadao ou fiscalizao, dele ser li-cenciado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura na Justia Eleitoral, at o 10 dia seguinte ao pleito.

A partir do registro da candidatura e at o 10 dia seguinte ao da eleio o funcionrio ser licenciado, assegurada percepo dos vencimentos do cargo efetivo.

O funcionrio ficar licenciado do cargo em decorrncia do exerccio de mandato eletivo:

I. Federal, estadual ou distrital; (licencia e recebe pelo mandato) II. De prefeito, sendo-lhe facultado optar pela remunerao do car-

go que ocupa; III. De vereador, e havendo compatibilidade de horrios, perceber

as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo, no havendo compatibilidade, de-ve optar pela remunerao.

Em qq caso que exija o licenciamento p/ o exerccio do cargo eleti-vo, o tempo de servio ser contado p/ todos os efeitos legais, ex-ceto p/ promoo ou progresso funcional por merecimento.

P/ efeito de benefcio previdencirio, no caso do licenciamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivessem.

Ser computado integralmente o tempo de exerccio de mandato eletivo federal, estadual, distrital e municipal, prestado sob a gide (proteo) de qq regime jurdico, bem como as contribuies feitas p/ instituies oficiais de previdncia social brasileira.

Funcionrio investido em mandato eletivo no poder ser relota-do de ofcio p/ localidade diversa da em que exerce o mandato.

O funcionrio dever reassumir o exerccio de seu cargo no Poder Judicirio no 1 dia til subsequente:

I. Ao trnsito em julgado da deciso da Justia Eleitoral que in-deferiu registro da candidatura ou homologou desistncia;

II. Aps o decurso do prazo do registro da candidatura e at o 10 dia seguinte ao da eleio, caso seja confirmado o registro de sua candidatura;

III. Ao da apresentao de sua desistncia candidatura. A inobservncia dos prazos de comparecimento implicar em falta

ao servio.


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Licena p/ Acompa-

nhar o Cnjuge ou

Compa-nheiro

Concedida ao funcionrio (a) p/ acompanhar cnjuge ou compa-nheiro (a) deslocado (a) DE OFCIO pela Adm pblica p/ outro ponto do territrio nacional ou exterior ou p/ exerccio de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

A licena ser por prazo indeterminado e sem vencimento ou remunerao.

No deslocamento do(a) funcionrio(a) poder haver exerccio provisrio em rgo ou entidade da Adm do Estado do PR, in-clusive autrquica ou fundacional, desde que p/ o exerccio de atividade compatvel com o seu cargo.

Independente do regresso do (a) cnjuge ou companheiro(a), o(a) funcionrio(a) poder requerer, a qq tempo, o retorno ao exerccio de suas atribuies, o que lhe ser deferido observados os requi-sitos de disponibilidade e aproveitamento.

P/ acompanhar o (a) cnjuge ou o (a) companheiro(a) poder ser aplicado a cesso p/ servir a outro rgo ou entidade pblica ao invs da licena p/ acompanhar cnjuge ou companheiro (a).

Da Licena p/ o Servio

Militar

Funcionrio convocado p/ o servio militar ser concedida licena SEM vencimento ou remunerao na forma e condies de legis-lao especfica e mediante docto comprovante da incorporao.

Concludo o servio militar, o funcionrio ter at 30 dias SEM remunerao p/ reassumir o exerccio do cargo.

Da Licena p/ Tratar de Interesses

Particulares

A critrio da Adm podero ser concedidas ao funcionrio ocupan-te de cargo efetivo, desde que no esteja em estgio probat-rio, licenas p/ o trato de assuntos particulares pelo prazo de at 02 anos consecutivos.

A licena poder ser interrompida, a qq tempo, a pedido do funci-onrio ou no interesse do servio, devendo o funcionrio, no caso do interesse do servio, reassumir suas atribuies no prazo de 30 dias depois de notificado, sob pena de responder adminis-trativamente por abandono de cargo.

O tempo de afastamento da licena p/ tratar de interesses particu-lares no ser computado p/ qualquer efeito legal.

No ser concedida licena p/ tratar interesses particulares ao funcionrio que esteja respondendo a Processo Adm Disciplinar.


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Licena p/ Capacitao

e Frequncia de Cursos e do Horrio Especial

Aps cada quinqunio de efetivo exerccio, funcionrio ocupan-te de cargo efetivo poder, no interesse e a critrio da Adm, li-cenciar-se com remunerao, por at 03 meses, p/ participar ou completar requisitos de curso de capacitao profissio-nal correlatos s responsabilidades e atribuies do cargo ocu-pado.

Os perodos de licena p/ capacitao no so acumul-veis.

O funcionrio que usufruir da licena p/ capacitao ser obri-gado a restituir os valores percebidos como remunerao du-rante o respectivo perodo, no caso de ocorrer sua exonera-o no prazo de 02 anos, a contar do trmino do tal benefcio.

Funcionrio que for estudante em cursos de formao at o grau universitrio, includos os de ps-graduaes, desde que ministrados na localidade da lotao, ter horrios especiais de trabalho que possibilitem a frequncia ao curso, condici-onados possibilidade e realizao das necessrias compen-saes a perfazerem a carga horria normal de trabalho.

Ser deferido horrio especial somente por uma vez p/ a reali-zao de 01 curso tcnico, 01 de graduao, 01 de especializa-o, 01 de mestrado e 01 de doutorado, observado o perodo de regular durao de cada um deles.

Funcionrio beneficirio de horrio especial no ter direito a qq gratificao ou aumento de vencimentos ou remunerao por trabalho fora do horrio normal de expediente.

Ser concedido horrio especial ao funcionrio portador de ne-cessidades especiais qdo atestado por junta mdica, inde-pendente de compensao de horrio.

Presidente do Tribunal de Justia definir os funcionrios competentes a deliberar sobre pedidos de horrios especiais.

Licena p/ Estudo ou Misso no Exterior

S o funcionrio estvel e efetivo poder ausentar-se do Pas p/ estudo ou misso oficial desde que autorizado pelo Presi-dente do Tribunal de Justia.

A ausncia no exceder 02 anos, E finda a misso ou o estu-do, somente decorrido igual perodo, ser permitida nova au-sncia.

Ao funcionrio beneficiado por licena p/ estudo ou misso no exterior no ser concedida: exonerao, licenas p/ tratar de interesses particulares, p/ capacitao ou especial, antes de decorrido perodo igual ao da licena.

O licenciamento de funcionrio estvel e efetivo p/ servir em or-ganismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se- com perda total da remunerao.


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Licena p/ Desem-penho de Mandato Classista

assegurado ao funcionrio efetivo licena com remunerao p/ desempenho de mandato em associao de classe ou sindi-cato representativo da categoria :

I. Entidades com at 500 associados, 01 funcionrio; II. Entidades com 501 a 1000 associados, 02 funcionrios; III. Entidades com 1001 a 1500 associados, 03 funcionrios; IV. Entidades com mais de 1501 associados, ser liberado +1 di-

rigente, a cada 500 associados excedentes a tal n, at o limi-te de 8.

S podero ser licenciados funcionrios eleitos p/ cargos de di-reo ou representao nas entidades, desde que cadastradas no Ministrio da Adm pblica federal cfe lei federal.

A licena ter durao igual do mandato, podendo ser prorro-gada no caso de reeleio, e ser computado o tempo de afastamento p/ todos os efeitos legais, exceto p/ promoo por merecimento.

Funcionrio investido em mandato classista NO PODE ser relotado de ofcio p/ localidade diversa daquela em que exer-ce o mandato.

Licena Especial

Funcionrio estvel que durante 10 anos no se afastar do exerccio de suas funes ter direito licena especial de 06 meses, por decnio, com percepo de vencimento ou remunerao.

Aps cada quinqunio de efetivo exerccio, ao funcionrio es-tvel que requerer conceder-se- licena especial de 03 me-ses com vencimento ou remunerao.

No podem gozar de licena especial, simultaneamente, o funcionrio e seu substituto legal; se requeridas p/ perodos coincidentes, ainda que parcialmente, a preferncia p/ a fruio do com + tempo de servio pblico estadual.

Na mesma repartio no podero usufruir de licena especi-al, simultaneamente: funcionrios em n superior sexta par-te do total do respectivo Quadro de lotao e, qdo o n de funcionrios for inferior a 06, s 1 deles poder entrar em licena especial. Em ambos casos, a preferncia ser do que tiver + tempo no servio pblico estadual.

vedada a converso da licena especial em pecnia.

Funcionrio em estgio fecha a MA TRA CA especial


DOS AFASTAMENTOS Sero concedidos os seguintes afastamentos do exerccio das atribuies aos funci-

onrios, sem prejuzo dos vencimentos ou das remuneraes, p/: I. Trnsito, cfe prazos do 3 e 4 do art. 38 deste estatuto;

3. funcionrio removido, promovido, relotado, requisitado, cedido ou em exerccio provisrio te-r 08 dias de prazo, contados da publicao do ato, p/ o retorno ao efetivo desempenho das atri-buies do cargo na mesma comarca. 4. Sendo a lotao de destino em outra comarca, o pra-zo da entrada em exerccio ser de 15 dias.

II. Casamento, por 08 dias; III. Luto por falecimento de cnjuge ou companheiro, filho ou enteado, pai ou padras-

to, me ou madrasta, irmo, por 08 dias; IV. Jri e outros servios obrigatrios por lei; V. Doar sangue, por 01 dia a cada 12 meses de trabalho;

VI. Alistamento como eleitor, por 02 dias. P/ concesso dos afastamentos sem prejuzo de vencimento ou remunerao haver

compensao de horrio respeitada durao mx semanal trabalho de 40 horas.

DA CESSO p/ SERVIR A OUTRO RGO OU ENTIDADE PBLICA Funcionrio efetivo e estvel poder ser cedido p/ outro rgo ou outra entidade da

Adm direta ou indireta dos Poderes da Unio, Estados, DF ou Municpios PARA: I. P/ exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana; II. Em casos previstos em leis especficas. Se cedido p/ exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana, sendo a ces-

so p/ rgos ou entidades de outros Estados, da Unio, do DF ou Municpios, o nus da remunerao ser do rgo ou da entidade cessionria, inclusive no que se referem s contribuies previdencirias.

Funcionrio cedido ao rgo, empresa pblica ou sociedade de economia mista do Estado do PR, cfe normas, poder optar pela remunerao do cargo efetivo ou pela remunerao do cargo efetivo acrescida de % da retribuio do cargo em comisso.

A entidade cessionria efetuar o reembolso das despesas realizadas pelo cedente a qualquer ttulo, inclusive no que toca diferena da remunerao dependendo da opo do funcionrio cedido ( 2).

A cesso far-se- a critrio do Presidente do Tribunal de Justia por prazo certo, no superior a 01 ano, e mediante Portaria publicada no Dirio da Justia.


APOSENTADORIA, TEMPO DE SERVIO E CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA. A aposentadoria sob qualquer modalidade se dar nos prazos e formas previstas: na

Constituio Federal, Constituio Estadual, Lei Federal n. 9.717/98 e Lei Estadual n. 12.398/98 e alteraes subsequentes.Os valores a serem pagos em razo das aposentadorias so os definidos em tais normas e tm por base as remuneraes com forma de fixao e incorporaes de vantagens previstas neste Estatuto.

O sistema de seguridade dos dependentes e funcionrios inativos do Poder Judici-rio o previsto na Lei Estadual n. 12.398/98 e alteraes subsequentes.

DO DIREITO DE PETIO assegurado ao funcionrio o direito de petio em defesa de direito ou contra ile-

galidade ou abuso de poder contra si praticado. A petio ser dirigida autoridade da qual emanou o ato impugnado OU a que for

competente p/ deliberar sobre o pleito concessivo de direito. Cabe pedido de reconsiderao dirigido autoridade que houver proferido a 1

deciso, no podendo ser renovado. A impugnao, o requerimento e o pedido de reconsiderao devero ser despacha-

dos no prazo de 05 dias e decididos dentro de 30 dias. Caber recurso com efeito devolutivo do indeferimento do pedido de reconside-

rao E da deciso do 1 recurso. O recurso ser dirigido autoridade imediata-mente superior que tiver expedido o ato ou proferido a deciso, E, sucessivamente, ao Presidente do Tribunal de Justia.

O Presidente do Tribunal de Justia poder delegar poderes aos funcionrios ime-diatamente subordinados p/ a apreciao dos recursos de sua competncia.

O prazo p/ deliberar sobre os recursos de 30 dias. O prazo p/ interpor pedido de reconsiderao ou de recurso de 15 dias, A CON-

TAR da publicao OU cincia da deciso pelo interessado. O recurso ser recebido com efeito suspensivo pelo Presidente do Tribunal de Jus-

tia, ou pela autoridade a quem cabe a atribuio do respectivo julgamento, no caso de risco de leso grave e de difcil reparao.

Em caso de provimento do pedido de reconsiderao ou do recurso, os efeitos da deciso retroagiro data do ato impugnado.

O DIREITO DE PETICIONAR PRESCREVE: I. Em 05 anos, a contar dos atos que afetem interesse patrimonial e crditos re-

sultantes das relaes com a Adm do Poder Judicirio; II. Em 02 anos, a contar da demisso, da cassao de aposentadoria ou da cassa-

o de disponibilidade; III. Em 120 dias, nos demais casos, salvo qdo outro prazo for fixado em lei.


O prazo de prescrio ser contado da data da publicao do ato impugnado ou da data da cincia pelo interessado qdo se der antes da publicao.

Pedido de reconsiderao e recurso, qdo cabveis, interrompem a prescrio. A prescrio de ordem pblica, no podendo ser relevada pela Adm. P/ exerccio do direito de petio, assegurada vista de autos e de docto, na repar-

tio, ao funcionrio OU ao procurador por ele constitudo.

DO REGIME DISCIPLINAR Da Cumulao de Cargos Ressalvados os casos previstos na CF, vedada a acumulao remunerada de

cargos pblicos. (2 professor, 1 professor + tcnico ou cientifico + 2 rea sade) A proibio de acumular estende-se a cargos, empregos e funes e abrange autar-

quias, fundaes pblicas, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder pblico.

A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condicionada comprovao da compatibilidade de horrios.

Considera-se acumulao proibida : percepo de vencimento de cargo ou emprego pblico efetivo com proventos da inatividade ou penso paga a partir de valores de rgo ou entidade previdenciria pblica, salvo qdo os cargos ou empregos forem acumulveis na atividade.

O funcionrio no poder exercer mais de um cargo em comisso ou + de uma funo gratificada.

Funcionrio vinculado ao regime do Judicirio do PR, que acumular LICITAMENTE 02 cargos efetivos, qdo investido em cargo de provimento em comisso, ficar afastado de ambos os cargos efetivos, SALVO na hiptese em que houver com-patibilidade de horrio e de local com o exerccio de um deles, declarada pelas auto-ridades mximas dos rgos ou das entidades envolvidas.

vedado o exerccio gratuito de funo ou cargo remunerado. A vedao ao exerccio gratuito de funo ou cargo remunerado no abrange os

funcionrios aposentados no desempenho de servio voluntrio como conciliador ou p/ cumprir tarefas especiais, DESDE QUE devidamente autorizados pelo Presi-dente do Tribunal de Justia ou por quem ele designar p/ tal atribuio.

Dos Deveres So deveres do funcionrio:

I. Assiduidade; II. Pontualidade;


III. Urbanidade; IV. Manter conduta compatvel com a moralidade administrativa; V. Exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo;

VI. Lealdade e respeito s instituies a que servir; VII. Observar as normas legais e regulamentares;

VIII. Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; IX. Atender com presteza:

a) Ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas, ressalvadas s prote-gidas por sigilo;

b) expedio de certides requeridas p/ defesa de direito ou esclarecimento de si-tuaes de interesse pessoal;

c) s requisies p/ a defesa da Fazenda Pblica; X. Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver cin-

cia em razo do cargo; XI. Zelar pela economia do material e conservao do patrimnio pblico; XII. Guardar sigilo sobre assunto da repartio;

XIII. Representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder; XIV. Atender prontamente s convocaes p/ servios extraordinrios; XV. Zelar pela manuteno atualizada de seus dados cadastrais perante a Adm pblica;

XVI. Apresentar-se convenientemente trajado em servio ou com uniforme determinado; XVII. Proceder na vida pblica e na vida privada de forma a dignificar o cargo ou a funo

que exerce; XVIII. Cumprir os prazos previstos p/ a prtica dos atos que lhe so afetos ou que forem

determinados pela autoridade administrativa ou judiciria a que estiver vinculado; XIX. Comunicar Secretaria do Tribunal de Justia e restituir imediatamente os va-

lores que perceber indevidamente como remunerao; XX. Frequentar os cursos institudos pela administrao do Tribunal de Justia p/

aperfeioamento ou especializao; XXI. Submeter-se inspeo mdica qdo determinada pela autoridade competente. A representao contra a ilegalidade, omisso ou abuso de poder ser encaminhada

pela via hierrquica e apreciada por autoridade superior quela contra a qual for-mulada.

Ser dispensado da frequncia a cursos de aperfeioamento ou especializao o funcionrio que comprovar relevante motivo que o impea.


A frequncia e o aproveitamento a cursos de aperfeioamento ou especializao se-r considerada p/ a progresso e a promoo funcional.

Das Proibies AO FUNCIONRIO PROIBIDO:

I. Ausentar-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao do chefe imediato;

II. Retirar qualquer documento ou objeto da repartio sem prvia anuncia da auto-ridade competente;

III. Recusar f a doctos pblicos; IV. Opor resistncia injustificada ao encaminhamento de docto, ao andamento de

processo ou execuo de servio; V. Promover manifestao de apreo ou desapreo no recinto da repartio;

VI. Cometer a pessoa estranha ao quadro da repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu su-bordinado;

VII. Coagir ou aliciar subordinados no sentido de se filiarem associao profissional ou sindical, ou a partido poltico;

VIII. Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou funo de confiana, cnjuge, companheiro ou parente at 3 grau;

IX. Valer-se do cargo p/ lograr proveito pessoal ou p/ outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica;

X. Participar de gerncia ou Adm de sociedade privada, personificada ou no per-sonificada, salvo a participao em sociedade cooperativa constituda p/ prestar servios a seus membros, e exercer o comrcio, exceto na qualidade de acionista ou cotista;

XI. Atuar como procurador ou intermedirio junto a reparties pblicas; XII. Receber propina, comisso, presente ou vantagem de qq p/ o desempenho de

suas atribuies; XIII. Aceitar comisso, emprego ou penso de estado estrangeiro; XIV. Praticar usura sob qualquer de suas formas; XV. Proceder de forma desidiosa;

XVI. Utilizar pessoal ou recursos materiais do poder pblico em servios ou ativi-dades particulares;

XVII. Cometer a outro funcionrio atribuies estranhas ao cargo que ocupa, exce-to em situaes de emergncia e transitrias;


XVIII. Exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio do cargo ou funo E com o horrio de trabalho;

XIX. Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais qdo solicitado; XX. Referir-se de modo depreciativo em qq escrito ou por palavras s autoridades

constitudas e aos atos administrativos por ela praticados, ressalvada a anli-se tcnica e doutrinria em trabalho de natureza acadmica;

XXI. Deixar de comparecer ao servio sem justificativa aceita pela administrao; XXII. Tratar de assuntos particulares na repartio durante o horrio de expediente;

XXIII. Empregar materiais e bens do poder judicirio ou disposio deste em servio ou atividade estranha s funes pblicas;

XXIV. Manter domiclio ou residncia fora da localidade de sua lotao; XXV. Acumular cargos ou funes, observados os permissivos constitucionais e legais.

Das Responsabilidades O funcionrio responde CIVIL, PENAL e ADMINISTRATIVAMENTE pelo exerccio

irregular de suas atribuies. As responsabilidades e sanes civis, penais e administrativas podero cumu-

lar-se, sendo Independentes entre si. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culpo-

so, que resulte em prejuzo ao errio pblico ou a 3s. A indenizao de prejuzo dolosamente causado ao errio ser liquidada cfe art. 69,

sem prejuzo da execuo do dbito pela via judicial. Art. 69. As reposies e indenizaes ao Errio Estadual sero descontadas em parcelas mensais, no excedentes a 10% da remunerao.

Tratando-se de dano causado a 3s, responder o funcionrio perante a Fazenda Pblica, EM AO REGRESSIVA.

A obrigao de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles ser exe-cutada at o limite do valor da herana recebida.

A responsabilidade penal abrange os crimes e as contravenes imputadas ao funcionrio, nessa qualidade.

A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou da funo.

A responsabilidade administrativa do funcionrio ser afastada no caso de absolvi-o criminal que negue a existncia do fato ou sua autoria (faltas de provas no).


DO SISTEMA DISCIPLINAR DOS FUNCIONRIOS DE 1 GRAU DE JURISDIO Aos funcionrios do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio do Estado do Pa-

ran, e do Juizado Especial (Secretrios, Secretrios do Conselho de Superviso, Secretrios de Turma Recursal, Oficiais de Justia, aos Auxiliares de Cartrio, Auxi-liares Adm e Contadores e Avaliadores ) se aplica o sistema previsto neste Captulo.

Funcionrios do Quadro da Secretaria do Tribunal de Justia que estiverem lotados ou atuando no foro judicial, em 1 Grau de jurisdio, ainda que subordinados a ju-zes, no se aplicam tais disposies e sim especficas (Captulo III deste Ttulo).

Funcionrios do QUADRO DE PESSOAL DE 1 GRAU DE JURISDIO DO PR: a) Devero exercer suas funes com dignidade e compostura, obedecendo deter-

minaes de seus superiores e cumprindo disposies legais . b) Tero domiclio e residncia na sede da comarca em que exercerem as funes.

Funcionrios do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio PR esto sujeitos s seguintes penas disciplinares pelas faltas cometidas no exerccio de suas funes:

I. De ADVERTNCIA, aplicada por escrito em caso de mera negligncia; II. De CENSURA, aplicada por escrito em caso de falta de cumprimento dos deveres

previstos no estatuto, e tbm de reincidncia de que tenha resultado aplicao de pena de advertncia;

III. De DEVOLUO DE CUSTAS EM DOBRO, aplicada em casos de cobrana de custas que excedam os valores fixados na respectiva tabela, a qual ainda poder ser cumulada com outra pena disciplinar;

IV. De SUSPENSO, aplicada em caso de reincidncia em falta de que tenha resulta-do na aplicao de pena de censura, ou em caso de infringncia s proibies DE:

a) Exercer cumulativamente 02 ou mais cargos ou funes pblicas, salvo as excees permitidas em lei;

b) Retirar, modificar ou substituir, sem prvia autorizao da autoridade com-petente, qq docto de rgo estatal, com o fim de criar direito ou obrigao ou de alterar a verdade dos fatos;

c) Valer-se do cargo ou funo p/ obter proveito pessoal em detrimento da dig-nidade do cargo ou funo;

d) Praticar usura; e) Receber propinas e comisses de qq natureza em razo do cargo ou funo; f) Revelar fato ou informao de natureza sigilosa de que tenha cincia em ra-

zo do cargo ou funo; g) Delegar, salvo nos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que a si

competir ou a seus subordinados; h) Deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;


i) Retirar ou utilizar materiais e bens do estado indevidamente; j) Deixar de cumprir atribuies inerentes ao cargo no prazo estipulado;

V. De DEMISSO, aplicada nos casos de: a) Crime contra a Adm pblica; b) Abandono de cargo; c) Falta ao servio, sem justa causa, por 60 dias alternados no perodo de 12 meses; d) Improbidade administrativa; e) Incontinncia pblica OU conduta escandalosa na repartio; f) Reincidncia em caso de insubordinao; g) Ofensa fsica, em servio, a funcionrio ou a particular, salvo escusa legal; h) Aplicao irregular de dinheiro pblico; i) Revelao de segredo que conhea em razo do cargo ou funo; j) Leso aos cofres pblicos e dilapidao do patrimnio do estado; k) Corrupo; l) Acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicas; m) Transgresso dos incisos IX a XV, XXIII e XXV do art. 157: IX - valer-se do cargo p/ lograr proveito pessoal ou p/ outrem, em detrimento da dignidade da funo p-blica; X - participar de gerncia ou administrao de sociedade privada, personificada ou no personificada, salvo a participao em sociedade cooperativa constituda para prestar servios a seus membros, e exercer o comrcio, exceto na qualidade de acionista ou cotista; XI - atuar como procurador ou intermedirio junto a reparties pblicas; XII - receber propina, comisso, presente ou vantagem de qqr p/ o desempenho de suas atribuies; XIII - aceitar comisso, emprego ou penso de estado estrangeiro; XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; XV - proceder de forma desidiosa; XXIII - empregar materiais e bens do Poder Judicirio ou disposio deste em servio ou atividade es-tranha s funes pblicas; XXV - acumular cargos ou funes, observados os permissivos constitucionais e legais.

n) Condenao por crime comum pena privativa de liberdade superior a 04 anos; o) Reiterada desdia no cumprimento das atribuies do cargo ou da funo.

A pena de suspenso poder ser convertida em multa qdo houver convenincia p/ o servio, razo de 50% do valor da remunerao a que no perodo imposto fi-zer jus o funcionrio, que fica obrigado neste caso a permanecer em atividade.

Abandono de cargo= ausncia ao servio, sem justa causa, por mais de 30 dias.


Durante o perodo de suspenso, o funcionrio perder todas as vantagens de-correntes do exerccio do cargo.

Na aplicao das penalidades, considerar-se-o a natureza e a gravidade da in-frao, os meios empregados, os danos que dela provierem p/ o servio pblico e os antecedentes disciplinares do funcionrio.

Ser cassada a aposentadoria ou disponibilidade se ficar provado que o inativo: I. Praticou falta grave no exerccio do cargo ou funo; II. Aceitou ilegalmente cargo ou funo pblica;

III. Aceitou representao de estado estrangeiro sem prvia autorizao do pre-sidente da repblica;

IV. Praticou usura em qualquer de suas formas; V. Perdeu a nacionalidade brasileira. Cassada a aposentadoria ou a disponibilidade, o funcionrio, p/ todos os efeitos

legais, ser considerado como demitido do servio pblico. Independente de qq tipo de exonerao, permanece a necessidade de processa-

mento e julgamento das condutas passveis de punio com suspenso, demisso ou cassao de aposentadoria e de disponibilidade.

So competentes p/ aplicao das penalidades disciplinares o Conselho da Magistratura, o Corregedor-Geral da Justia e Juzes perante os quais servirem ou a quem estiverem subordinados os funcionrios, OBSERVADO O SEGUINTE:

I. O Conselho da Magistratura poder aplicar quaisquer das penalidades (do art. anterior); II. O Corregedor-Geral da Justia e os Juzes podero aplicar : penas de advertncia,

censura, devoluo de custas em dobro e suspenso de at 30 dias. As penas de advertncia censura e devoluo de custas em dobro podero ser

aplicadas em sindicncia, respeitados o contraditrio e a ampla defesa. Qualquer penalidade imposta ao funcionrio ser comunicada Corregedoria-Geral

da Justia p/ as devidas anotaes. Se a pena imposta for: demisso ou cassao de aposentadoria, a deciso ser

remetida ao Presidente do Tribunal de Justia, que expedir o respectivo decreto, comunicando o fato, na segunda hiptese, ao Tribunal de Contas.

Sempre que houver comprovao de prtica de crime de ao penal pblica, remeter-se-o peas ao Ministrio Pblico.

As penalidades de advertncia, censura e devoluo de custas em dobro tero seus registros cancelados aps o decurso de 03 anos, e a de suspenso aps 05 anos, respectivamente, contados da aplicao ou do cumprimento da pena, se o funcionrio no houver, nesse perodo, praticado nova infrao disciplinar.


Mediante deciso do Corregedor-Geral da Justia, o funcionrio poder ser afas-tado do exerccio do cargo qdo criminalmente processado ou condenado enqto esti-ver tramitando o processo ou pendente de execuo a pena aplicada.

O Corregedor-Geral da Justia, por deciso fundamentada, poder afastar o funcionrio do exerccio do cargo, pelo prazo de 60 dias, prorrogvel por igual perodo, se houver necessidade de acautelamento a fim de evitar a continuidade dos ilcitos administrativos praticados, p/ garantia da normalidade do servio pblico OU convenincia da instruo do processo administrativo.

Fica assegurado ao funcionrio, qdo do afastamento ocorrido por deciso do Corregedor Geral de Justia enquanto tramita processo ou pendente a execuo da pena, o direito percepo de sua remunerao.

Afastado o funcionrio, o Corregedor-Geral da Justia designar substituto SE A NECESSIDADE DO SERVIO O EXIGIR.

A pena de demisso ou de cassao de aposentadoria ser aplicada ao funcion-rio do Quadro de Pessoal de 1 Grau de Jurisdio do Estado do Paran:

I. Em virtude de sentena que declare a perda de cargo ou de funo pblica; II. Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

Da Prescrio Prescrever o direito de punir: I. Em 03 anos, p/ as infraes sujeitas s penalidades de advertncia, censura,

devoluo de custas em dobro e suspenso; II. Em 05 anos, p/ as infraes sujeitas pena de demisso e cassao de aposen-

tadoria. A punibilidade da infrao, tbm prevista na lei penal como crime, prescreve

juntamente com este. O prazo de prescrio comea a correr da data em que o fato se tornou conhecido

pela autoridade competente p/ aplicar a penalidade. Interrompe-se a contagem do prazo de prescrio com: I. A abertura de Sindicncia;

II. A instaurao do Processo Adm; III. Deciso de mrito proferida em Sindicncia ou Processo Adm; IV. Acrdo proferido no julgamento do recurso interposto em face da deciso de mri-

to proferida em Sindicncia ou Processo Adm. A abertura da sindicncia meramente preparatria do processo administrativo,

desprovida de contraditrio e da ampla defesa, no interrompe a prescrio.


Suspende-se o prazo prescricional qdo a autoridade reputar conveniente o sobres-tamento do Processo Adm at a deciso final do inqurito policial, da ao penal ou da ao civil pblica, desde q

regime jurídico do judiciario do parana tj parana 22

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