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Alimento seguro e comércio internacional: as normas nacionais e as recomendações do Codex Alimentarius da FAO André Bispo Oliveira

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Page 1: Alimento seguro e comércio internacional: as normas ... · sobre a manutenção ou descontinuidade dos trabalhos do CCPFV (conclusão 2016). Aditivos em sucos de frutas – tema

Alimento seguro e comércio internacional: as normas nacionais e as recomendações do Codex Alimentarius da FAO

André Bispo Oliveira

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CODEX ALIMENTARIUS NO BRASIL

ANVISA

MAPA

Instituição coordenadora

INMETRO

MRE

GTFA

GTFH

GTFL

GTMAS

GTNDFU

GTCF

GTFO

GTFICS

GTGP

GTLAC GTPR

GTRVDF

GTFFV

GTPFV

GTFFP

GTMMP

GTSCH

GTS

GTAMR – MAPA e ANVISA

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Posições e demandas dos países

Normas e documentos do

Codex Alimentarius

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Trade

Issue

Plenary

Agreement

Domestic

Politics

Single Country

Effect

Structure

Knowledge

Negotiator

Market

Conditions

Transnational

Effect

Coalision

NGOs

Moderator

Secretariat

Food

Safety

Issue

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Configuração - otimizando o processo de negociação

• Definir o alcance - “No Deal Option”, BATNA (Melhor Alternativa a um acordo negociado) e ZOPA (zona de possível acordo) e alinhá-los com o disposto no Manual de Procedimentos

• Estabelecer um mapa mental com a sequência de ações e etapas de negociação

• Estabelecer associações seguras

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PARTICIPAÇÃO DO BRASIL

Padrão dos sucos de frutas – coordenação pelo Brasil com a inclusão de provisões genéricas para o comércio

internacional de sucos tropicais. Conclusão 2004.

Padrão do coco ralado – coordenação da revisão visando uma melhor diferenciação para o coco ralado de

melhor qualidade produzido pelo Brasil, bem como para garantir a manutenção da autorização do uso de sulfitos

nesses produtos. Conclusão 2010.

Rejeição de referência a normas europeias para amostragem (conclusão 2010).

Inclusão dos sucos de frutas no âmbito de atuação do CCPFV (conclusão 2010) e proposta para o padrão do

açaí (não iniciado).

Redução do impacto da distensão proposta pela Europa para a norma de azeitonas de mesa (conclusão 2012).

Elaboração de documento para discussão sobre padrões para produtos desidratados e a precipitação do debate

sobre a manutenção ou descontinuidade dos trabalhos do CCPFV (conclusão 2016).

Aditivos em sucos de frutas – tema polêmico com posições divergentes entre a indústria de sucos e a indústria

de alimentos do Brasil (em discussão).

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PARTICIPAÇÃO DO BRASIL

Métodos de amostragem para especiarias – proposta para adotar os mesmos

procedimentos do CCPFV simplificando a aplicação da norma (conclusão 2017).

Padrão para a pimenta do reino – proposta para manutenção dos limites atuais

adotados no comércio internacional, incluindo os aditivos em uso (conclusão 2017).

Provisões para matérias estranhas e impurezas – proposta para esses limites

ficarem fora do escopo da microscopia sob o risco de se aumentar a complexidade e

dificultar a adoção dos padrões (em discussão).

PARTICIPAÇÃO DO BRASIL

Padrão para o açúcar mascavo e rapadura – alinhamento com Japão e EUA para

evitar avanço da norma que contemplava erroneamente processo de produção

artesanal para produto industrializado (em discussão).

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PARTICIPAÇÃO DO BRASIL

Padrão da laranja – remoção do defeito “coloração verde” associado à coloração do

produto (conclusão 2004).

Padrão do alho – remoção do defeito “alho sem túnica” associado à apresentação

do produto (em discussão).

Padrão da batata – endosso da referência à CIPF/Convenção Internacional para a

Proteção Fitossanitária (FAO) na norma para defesa fitossanitária do produto do

Brasil (em discussão).

PARTICIPAÇÃO DO BRASIL

Padrão do óleo de girassol – documento de discussão e alinhamento com os países

para atualização das faixas de identificação do produto e inclusão do óleo de

girassol produzido em clima tropical (em discussão).

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PARTICIPAÇÃO DO BRASIL

Comitê horizontal de extrema relevância para os países (estratégico)

Código de práticas para o cacau e chocolates – atuação para rejeição (2008).

Código de práticas para os grãos e cereais – atuação para rejeição (2012).

Código de Prática de Higiene para o controle de salmonelas em frangos – atuação para

eliminação de provisões danosas ao sistema de produção nacional (2013).

Códigos de Práticas para o controle de parasitas em alimentos – remoção do açaí da

lista de produtos com risco associado (conclusão 2014).

Códigos de Práticas de Higiene para especiarias – diminuição do rigor do documento

considerando etapa posterior que elimina ou reduz o perigo (conclusão 2015)

Brasil coordenou a elaboração de um Código de Práticas de Higiene para as pequenas

frutas (frutas vermelhas) como estratégia para também coordenar a revisão do Código

de Práticas de Higiene de Frutas e Hortaliças (CAC/RCP 53/2003) – descontinuação

da elaboração de anexos de produtos, flexibilização das práticas, eliminação da

indicação de que águas superficiais teriam um risco maior do que as águas de reuso

(conclusão 2016).

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Posições e demandas dos

países

Normas e documentos

do Codex Alimentarius

Segurança

dos

alimentos

Garantir

o fluxo do

comércio

Alimento seguro e comércio internacional: as normas nacionais e as recomendações do Codex Alimentarius da FAO

Conclusões

• objetivo comum, mas com divergências.

• múltiplas abordagens.

• alinhamento de entendimentos para

alcançar os objetivos comuns do Codex

Alimentarius gera grandes riscos e

oportunidades.

• tentar pautar parte da agenda dos Comitês

minimiza o efeito surpresa e amplia apoios.

• países avançados dispõem de controle

externo ou por pares para maior efetividade,

considerando as infinitas possibilidades de

distração.

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REFERÊNCIA

METAS GERAIS

•Mobilizar o setor privado para maior atuação.

•Maior parceria com países amigos.

•Revisar, Renovar e Ampliar o Grupo para que a

participação do Brasil possa se consolidar para a

defesa do interesse nacional, em contraste ao

interesse somente do setor público.

•Continuar pautando parte da agenda do Comitê.

•Fundamentação técnica objetiva e conclusiva.

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