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1 Agosto de 2019 A Coplana realizou, no dia 5 de julho, sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), em que apresentou a prestação de contas do Exercício 2018/2019, referente ao período de 1º de maio de 2018 a 30 de abril de 2019. O Relatório de Gestão, contendo o Balanço Patrimonial, o Demonstrativo das Contas de Resultado e o Plano de Atividades para o Exercício 2019/2020, foi aprovado pelos presentes. Na assembleia, compuseram a mesa o presidente da Cooperativa, José Antonio Rossato Junior, o vice-presidente Bruno Rangel Geraldo Martins, o diretor secretário Francisco Antonio de Laurentiis Filho e o conselheiro fiscal Walter Ap. Luiz de Souza. Em um trabalho dedicado de diretores, conselheiros, superintendência, demais membros da equipe e cooperados, a Coplana registrou aumento no seu faturamento líquido e no resultado, o que representa uma superação diante das adversidades de mercado. Outra questão importante a ser citada é que a AGO decidiu pela distribuição de sobras ao cooperado, o que ocorrerá em forma de crédito, proporcionalmente ao volume de operações que o cooperado teve com a Cooperativa. A distribuição de sobras é um benefício que reconhece o trabalho do produtor e valoriza sua participação ativa, visto ser esta participação a responsável pelo movimento dos negócios da Coplana. Ano 4 Nº 44 • Agosto 2019 Páginas 4 e 5 Página 6 Página 7 Campanha Segurança Rural Prevenção de Incêndios Reunião Técnica do Amendoim AGO Coplana Melhor resultado e distribuição de sobras ao cooperado são destaques da Assembleia

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1Agosto de 2019

A Coplana realizou, no dia 5 de julho, sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), em que apresentou a prestação de contas do Exercício 2018/2019,

referente ao período de 1º de maio de 2018 a 30 de abril de 2019.

O Relatório de Gestão, contendo o Balanço Patrimonial, o Demonstrativo das Contas de Resultado e o Plano de Atividades para o Exercício 2019/2020, foi

aprovado pelos presentes. Na assembleia, compuseram a mesa o presidente da Cooperativa, José Antonio Rossato Junior, o vice-presidente Bruno

Rangel Geraldo Martins, o diretor secretário Francisco Antonio de Laurentiis Filho e o conselheiro fiscal

Walter Ap. Luiz de Souza.Em um trabalho dedicado de diretores, conselheiros,

superintendência, demais membros da equipe e cooperados, a Coplana registrou aumento no seu

faturamento líquido e no resultado, o que representa uma superação diante das adversidades de

mercado. Outra questão importante a ser citada é que a AGO decidiu pela

distribuição de sobras ao cooperado, o que ocorrerá em forma de crédito,

proporcionalmente ao volume de operações que o cooperado teve com a Cooperativa.

A distribuição de sobras é um benefício que reconhece o trabalho do produtor e valoriza

sua participação ativa, visto ser esta participação a responsável pelo movimento dos negócios da Coplana.

Ano 4 • Nº 44 • Agosto 2019

Páginas 4 e 5 Página 6 Página 7

Campanha Segurança Rural

Prevenção de Incêndios

Reunião Técnica do Amendoim

AGO CoplanaMelhor resultado e distribuição de sobras ao

cooperado são destaques da Assembleia

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Junior e Mauricio Palazzo Barbosa, superintendente - Rafael Bordonal Kalaki • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (reportagens), Ewerton Alves (coor-denação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação), Ana Paula Miani (coordenação de produção). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]

Importante ressaltar ainda que a Coplana se manteve, ao longo de todo o Exercício, com uma postura firme de atendimento às demandas do produtor, estando ao seu lado para suprir as diver-sas necessidades da produção.

Durante a AGO também compareceu, a convite da Diretoria, o cooperado e ex-ministro da Agricul-tura, Roberto Rodrigues, que contou trechos de sua história e destacou o crescimento como um dos desafios das cooperativas. “O cooperativismo é um instrumento de democracia e desenvolvimen-to realmente homogêneo. Abre espaço para todo mundo, mas é preciso crescer. Para dar espaço para nossos filhos, nossos netos, para eles não irem embora.Vamos morar aqui e fazer deste o melhor país do mundo”, afirmou.

Rossato Junior mencionou o legado deixado por Roberto Rodrigues e outros diretores. “Nós ci-tamos o Sr. Antonio José Rodrigues Filho e outros 12 cooperados que fundaram a Coplana. Naquele momento, o objetivo central do estabelecimento da Cooperativa era o de capitanear e organizar a demanda de insumos dos produtores de cana-de--açúcar da região de Guariba, sob um viés econômi-

co. Esta foi a razão da concepção da Coplana. Na sequência, se não houvesse a ousadia, na década de 1970, de idealizar o sistema Coplana de Rota-ção de Culturas, não teríamos, na década seguin-te, adquirido uma área rural, que se transformaria na Unidade de Grãos da Cooperativa. Ex-diretores, cooperados, equipes e parceiros construíram um legado das culturas em rotação com a cana-de--açúcar na Coplana. Hoje, cerca de 70% do nosso resultado vêm dos grãos”, concluiu.

Como forma de promover uma singela home-nagem, mas repleta de admiração e agradecimen-to, a Diretoria da Cooperativa entregou um quadro a Rodrigues, com duas imagens marcantes: uma foto da condução de uma reunião com os coope-rados da Coplana e outra de uma lavoura de soja, que assim como o amendoim, é cultivada em ro-tação com cana-de-açúcar, promovendo a geração de empregos e renda. Rodrigues foi o idealizador do Sistema Coplana de Rotação de Culturas na dé-cada de 1970, que fomentou o cultivo de grãos nas áreas de reforma de canaviais. Hoje, um exemplo de sustentabilidade nos negócios da Coplana e na produção de cana-de-açúcar.

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Aumento no faturamento e resultado, além da distribuição de sobras marcam AGO Rodrigues relembra histórias iniciais do cooperativismo

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Socicana intensifica campanha de Segurança Rural

A Socicana organizou uma reunião entre técnicos e as- sociados, no dia 30 de julho, em Guariba, para apresentar suas iniciativas em relação a um tema que tem atraído grande atenção: a segurança rural. O encontro foi aberto pelo presidente da As- sociação, Bruno Rangel Geraldo Martins. “Há um bom tempo temos feito reuniões com lide-ranças políticas, com a polícia e com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, para ações mais incisivas no combate ao crime nas áreas rurais. A Socica-na não está poupando esforços para que a proteção nas proprie-dades seja fortalecida”, comen-tou Bruno.

Na sequência, o comandante do 2º Pelotão de Polícia Militar de Guariba, tenente Reginaldo Dias da Silva, acompanhado do subcomandante, sargento José Augusto Salviano Júnior, falou sobre comportamento seguro, com base na cartilha “Campa-nha Segurança Rural”, produzida pela Socicana com informações coletadas junto à Polícia Militar.

“O criminoso age à sombra da sociedade, e isto nos dá uma dica: iluminem as suas proprie-dades. Uma propriedade bem ilu-minada afugenta os criminosos.

Outra ação é a limpeza dos arbustos em volta da casa, deixando-a visível. Arbustos preservam a intimidade, mas atrapalham a visibili-dade de vizinhos que podem prestar socorro chamando a polícia”, argumentou o tenente Dias.

Segundo ele, a exposição em redes sociais, não só da vida do agri-cultor, mas até mesmo na venda de um produto, como por exemplo, um maquinário, pode facilitar a ação dos criminosos. “Fotos, principal-mente, devem ser evitadas. Na identificação da propriedade também não deve constar o nome do proprietário. Além disso, vale investir em controle do acesso, bem como monitoramento com câmeras. No caso de caçadores ou pescadores e pessoas estranhas que insistam em permanecer na propriedade, a Polícia Ambiental deve ser aciona-da”, sugeriu, lembrando que a Polícia Militar não orienta os agriculto-res a fazerem sua autodefesa com armas. “Não vale a pena reagir. Chamem a polícia, que tem preparo para lidar com a situação”, disse.

Ações organizadasO superintendente da Socicana, Rafael Bordonal Kalaki, apresen-

tou as ações já promovidas pela Socicana. Como exemplo, parce-ria com empresas de segurança privada (rastreadores e seguros), produção de cartilha com esclarecimentos, palestras e eventos com

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sindicatos rurais e polícia para orientar produtores, uma série de artigos sobre segurança no campo, reuniões com autorida-des e políticos, além de reuniões com a Secretaria de Segurança Pública e criação de Comitê de Segurança composto por cola-boradores e associados da Soci-cana. “Pela sua relevância, esta-mos tratando o tema com muita atenção, não medindo esforços para proporcionar mais seguran-ça aos associados. Já tivemos muitas ações e vamos conti-nuar o trabalho, principalmente com indicações aos produtores e busca de parcerias. Também precisamos que nossos associa-dos auxiliem na conscientização de seus vizinhos e, quando soli-citado, forneçam informações à Socicana. Isto ajuda muito a criar um sistema de inteligência a fa-vor do produtor e permite mais agilidade à polícia, no caso de uma ocorrência", afirma o supe-rintendente.

O produtor Cláudio Malzoni Fi-lho destacou o clima de insegu-rança, e o presidente da Socica-na encerrou a primeira etapa da reunião reforçando o empenho da Associação. “Levamos para o secretário de Segurança Pública o fato de estarmos nos sentindo desprotegidos. Está sendo estu-dado um plano grande, com par-cerias entre prefeituras, Polícias Civil e Militar e Secretaria de Se-gurança Pública, para reverter o quadro de insegurança que nos afeta”, concluiu Bruno.

As empresas de rastreamento que oferecem benefícios ao produtor são a Rastremais e a Control Risk, que esteve com um representante na reunião. Carlos Roberto Marques falou dos produtos disponíveis, e o superintendente da Socicana, Ra-fael Kalaki, lembrou que ambas as empresas ofereceram uma condição exclusiva para associados, com 30% de desconto so-bre o valor de mercado. Eduardo Braz, do Sicoob Coopecredi, fez uma breve apresentação sobre o suporte da Cooperativa ao produtor, e Weverton Anício, da Mapfre Seguros, apresentou os produtos da seguradora, para a cobertura principalmente de maquinário.

Control Risk Rastremais(16)3605-1979 (16) 99740-8242(16)97401-0009 (16) 3251-8847

Comportamento seguro• Mantenha formas de contato rápido nas casas e telefones de emergência como o 190 da Polícia Militar.• Converse com os colaboradores, para que não forneçam in-formações a estranhos sobre a rotina da propriedade.• Ao chegar e sair da propriedade, prefira estar acompanhado, principalmente à noite.• Guarde chaves em local seguro, tenha cópias e, em caso de perda de alguma chave, substitua o segredo da fechadura.• Ao acionar a Polícia, tenha em mãos a posição georreferencia-da de sua propriedade. Esta informação ajudará os policiais a chegarem mais rápido ao local.

Bruno Rangel Geraldo Martins

Reginaldo Dias da Silva - Comandante do 2º Pelotão de Polícia Militar de Guariba

Rafael Bordonal Kalaki

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Prevenção de incêndios é prioridade sempre

Mesmo que esta época do ano seja a mais suscetível, pre-venir incêndios é prioridade sem-pre. Em mais uma iniciativa com este tema, no dia 30 de julho, a Socicana realizou um encontro com associados, em que a ad-vogada Marta Maria Gomes dos Santos falou sobre as principais formas de evitar incêndios e a maneira correta de agir no caso do incidentes.

O objetivo da Socicana é in-centivar a prevenção, preservar o meio ambiente e evitar proble-mas para o produtor. Neste senti-do, foi distribuída a cartilha lança-da no ano passado, com critérios estabelecidos pela Coordenado-ria de Fiscalização Ambiental (Portaria CFA-16, anexo A), que determina o nexo causal pela omissão nas ocorrências de in-cêndios de autoria desconhecida em canaviais. A advogada falou sobre o Plano de Apoio Mútuo (PAM) e listou as usinas que fa-zem parte. “São ações que por mais que pareçam simples são muito importantes na preserva-ção do meio ambiente e também na preservação da integridade do negócio dos nossos associa-dos”, disse, referindo-se às su-gestões elencadas na cartilha.

A produtora Benedita Apare-cida Cambuí Contarin revelou

que espera maior participação dos produtores. “A reunião foi muito interessante. Os alertas sobre segurança e prevenção de incêndios foram muito importantes. Os produtores precisam participar mais, ajudar a Socicana a nos ajudar”, disse Benedita.

Paula Bellodi Santana também parabenizou a Socicana pela inicia-tiva. “Encontros como este são imprescindíveis. Foram abordados os dois temas que mais têm nos preocupado ultimamente: a segurança e os incêndios. Ambas as cartilhas são super úteis e serão repassa-das aos nossos colaboradores”, comentou Paula, citando também a parte sobre segurança rural, retratada no início da reunião.

Para evitar incêndiosPontos que merecem ser observados

É necessário que a propriedade tenha os aceiros (faixas livres de vegetação em vários pontos ao longo de divisas, proximidades das cercas, próximas à vegetação nativa) • A vegetação deve ser remo-vida da superfície do solo para evitar a passagem ou a propagação do fogo • Os aceiros devem estar nivelados. Com isso, impede-se o acúmulo de qualquer material • A manutenção deve ser periódica • Os aceiros devem respeitar, no mínimo, as seguintes medidas: 15 metros nas aglomerações residencial e industrial; 10 metros nas di-visas de Unidades de Conservação; 6 metros nas divisas com Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal; 3 metros nas demais áreas.

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7Agosto de 2019

Reunião Técnica do AmendoimNo dia 1º de agosto, o departamento de Tec-

nologia Agrícola e Inovação promoveu uma série de palestras sobre aspectos técnicos do plantio à colheita do amendoim, no CAC, em Jaboticabal. A Reunião Técnica do Amendoim foi aberta pela coordenadora do departamento, Thaís Meirelles Rodrigues da Silva, que falou do desempenho de variedades comerciais, em diferentes épocas de plantio e stands, resumindo o estudo feito pela Co-plana.

Na sequência, Eduardo Fonseca, do departa-mento de Pesquisa e Desenvolvimento da Oxiquí-mica Agrociência, apresentou os resultados de fungicidas protetores, a partir de experimentos em parceria com a Coplana, onde destacou produtos com eficiência no manejo de doenças foliares.

O gestor do departamento de Sementes da Co- operativa, Guilherme Salis, falou das parcerias da Coplana com o Instituto Agronômico (IAC) e com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Em-brapa), no sentido de viabilizar maior produtividade. Salis lembrou que o produtor tem hoje quatro va-riedades com potencial de produtividade média de 550 sacos por alqueire (granoleico, EC 98, IAC OL3, IAC 503). “Fazer um mix de variedades, pensando no plantio e na colheita e com otimização do equi-pamento, é sempre uma boa opção”, sugeriu.

O pesquisador da APTA/IAC, Marcos Michelotto, trouxe os aspectos biológicos do percevejo preto. Para o controle da praga, ele destacou fatores como: necessidade de direcionar a pulverização para o solo e não às folhas pelo fato deste ser um inseto de solo; tratamento de sementes; pulverização de inseticidas; identificação de moléculas eficazes; e pulverizações no sulco do plantio com longo residual.

José Ricardo Lima Pinto, do Laboratório de Eco-logia Aplicada da FCAV/Unesp Jaboticabal, apre-sentou questões sobre o manejo integrado de pra-gas, com resultados de experimentos para futura

determinação dos níveis de dano econômico da lagarta do pescoço vermelho (Stegasta bosqueel-la) e da Spodoptera cosmioides. Luan Pereira de Oliveira, do Laboratório Lamma da FCAV, falou so-bre o cenário futuro de robotização da agricultura. Ele explicou que a mecanização atual já conta com sensores e big data (grande quantidade de dados) e que a tendência é o aumento do uso da inteligên-cia artificial e do sensoriamento remoto das cultu-ras, inclusive do amendoim.

Com a palavra, o produtorA produtora Tânia Penariol comentou que a reu-

nião enriqueceu seus conhecimentos em pesquisa e tecnologia, entre outros temas. “São assuntos re-levantes ao produtor. Tudo que foi falado agregou muito, e o tempo dedicado às palestras, na edição deste ano, foi satisfatório”.

Luís Paulo Moreira, marido da cooperada Milena Pancelli, entende que os temas são importantís- simos e garante que a geração mais jovem admira a aproximação do campo com a área acadêmica. “É importante ter um dia de aprendizado e depois ir para o campo. A adesão a eventos como este é fundamental”, concluiu o produtor. Acesse mais in-formações no site da Coplana: www.coplana.com

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ARTIGO

Plantio de amendoim e a escolha de área

A rotação de culturas cana-de-açúcar e amendoim (gramínea/leguminosa) é uma estratégia de produção com ganhos em diversas frentes. O amendoim promove melho-rias físicas, químicas e biológicas no solo, além de vanta-gens agronômicas e financeiras. Por exemplo, o produtor economiza ao reformar o canavial, ao conservar o solo e no controle de plantas daninhas, doenças e pragas.

Para que estes resultados sejam efetivos em produti-vidade, qualidade e benefícios para a cultura sucessora é importante considerar diversos critérios. A seguir, os prin-cipais.

Manejo do solo e adubaçãoA maioria dos solos do Brasil, mesmo com proprieda-

des físicas adequadas, apresenta em geral características químicas inadequadas, tais como elevada acidez, altos teores de alumínio trocável e deficiência de nutrientes, especialmente de cálcio, magnésio e fósforo. Porém, uma vez corrigidos quimicamente, os solos apresentam grande potencial para o cultivo de amendoim.

O amendoim apresenta facilidade de desenvolvimento na maioria dos tipos de solo, mas onde tem melhor desem-penho é em solos bem drenados e férteis, o que favorece a penetração dos ginóforos (conhecidos como esporão). Portanto, as amostragens de solo para análise química e física nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm são essenciais para identificar a necessidade de aplicação de calcário, gesso e para a recomendação de adubação na semeadura. Em seguida, é importante realizar a aplicação de corretivos determinados pela análise.

O levantamento de culturas anteriores e o histórico de plantas daninhas são outros fatores importantes, pois a cultura tem limitações de produtos com registro e restri-ções de algumas moléculas pelo mercado externo. Isto di-ficulta o controle de algumas ervas daninhas (ex: mucuna,

leiteira, picão).Já a utilização de algumas moléculas por outras cultu-

ras também pode prejudicar o desenvolvimento do amen-doim, devido ao residual no solo, tais como: Tebuthiuron, Amicarbazone, Picloran, Isoxaflutole. Portanto, este é o momento de realizar um preparo de solo adequado. Outro item a ser observado é a declividade do terreno, importan-te para um melhor aproveitamento da área para a implan-tação da cultura e rendimento operacional.

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9Agosto de 2019

Zoneamento agrícolaAnalisar as épocas de chuvas, bem como as de maior

déficit hídrico, é fundamental para a tomada de decisão sobre como e onde plantar. Com informações bem em-basadas é possível explorar as potencialidades da cultura, assim como a melhor distribuição para a produção. Co-nhecendo o balanço hídrico do solo, o produtor pode defi-nir melhor as épocas de plantio e reduzir o risco climático.

A demanda de água muda durante o ciclo, sendo maior na fase de enchimento das vagens. Geralmente, o consu-mo de água varia de 490 mm, para variedades precoces, a 665 mm, para tardias.

Com relação à altitude, não são recomendadas áreas acima de 1.000 metros do nível do mar, pois seu cultivo fica restrito em função das baixas temperaturas e pressão de doenças.

SemeaduraA escolha da variedade deve levar em consideração

também os prazos determinados para o plantio de cana. Os meses de outubro a novembro proporcionam a melhor época de plantio, gerando maior produtividade e qualidade de grãos.

A Coplana tem soluções para o seu plantio, ofere-cendo os melhores produtos e condições para atender à necessidade de cada produtor, agregando produtividade e qualidade. Para mais informações, procure o Engenheiro Agrônomo responsável pela sua região.

Renan Eduardo Pereira GuedesEngenheiro agrônomo Filial Pradópolis

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Socicana promove campanha de adesão a Planos de Saúde

De 1º a 15 de setembro estarão abertas as ins-crições para adesão à Campanha de Planos de Saúde que a Socicana organiza junto ao Grupo São Francisco Saúde. Quem aderir a um dos planos oferecidos poderá usá-lo a partir de 1º de outubro.

Através de seu departamento de Assistência So-cial, a Socicana oferece Planos de Saúde e Odon-tológico a associados e familiares, com completa rede credenciada, especialidades, ampla cobertura e os preços mais competitivos do mercado.

O associado tem a segurança de poder contar com assessoria especializada da Socicana para a otimização dos planos e também para maior agilidade nos atendimentos. As equipes médica e odontológica, que atuam nos planos, são com-postas por profissionais reconhecidos, e a rede de hospitais e laboratórios está entre as melhores da região, segundo os próprios usuários.

Entre os planos oferecidos, há o São Francisco Saúde Pleno (Padrão Executivo ou Standard, familiar ou individual – aten-dimento regional); São Francisco Liberté (Padrão Regional, Skill ou Omint); e o São Francisco Odontologia (Padrão Pleno – atendimento regional). A cobertura é com-pleta, e o atendimento é feito na rede médi-ca credenciada (consultas) e nos hospitais do São Francisco nas cidades da região. Em outras localidades, o atendimento é feito pelo Sistema Abramge (Associação Brasileira de Medicina em Grupo).

Para aderir à campanha basta ligar para a So-cicana e falar com Sheila (16 3251-9276). A cola-

boradora cuida de toda a documentação. Lembra-mos que o monitoramento e acompanhamento dos hospitais e médicos credenciados e as orien-tação sobre locais de atendimento e uso do Plano de Saúde são benefícios exclusivos Socicana, que visa proporcionar tranquilidade e garantir assistên-cia na hora em que seu associado mais precisa.

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11Agosto de 2019

Conselheiro da Socicana é homenageado na 26ª Festagri

O produtor Aldo Bellodi Neto foi homenageado como “Agri-cultor do Ano”, na 26ª Festa do Dia do Agricultor de Jaboticabal, a Festagri. O conselheiro da So-cicana também representou a Associação no evento. Aldo atua ainda no Sindicato Rural de Jabo-ticabal, onde é vice-presidente, e tem acumulado conquistas para a classe como secretário de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente de Jaboticabal. O trabalho nestes órgãos de repre-sentatividade já seria o bastante para uma justa homenagem. Porém, além destes papéis, Aldo desempenha um que considera primordial: o de produtor rural.

A Festagri 2019 aconteceu no dia 26 de julho, na Estação de Eventos Cora Coralina, e contou com a participação de produ-tores e familiares, autoridades políticas e acadêmicas, técnicos

e empresas, além de líderes de entidades, como o presidente da Aciaja e diretor secretário da Socicana, Maurício Palazzo, a su-perintendente da Coplana, Mirela Gradim, e o então vice-diretor da FCAV/Unesp Jaboticabal, Anto-nio Sergio Ferraudo, atual diretor.

Nas palavras do presidente da Comissão Organizadora, Antoni-nho Penariol, “a realização exige um grande esforço, que resulta em um evento marcante e aco-lhedor, uma importante iniciativa para a valorização do produtor”.

O conselheiro da Socicana comentou sobre a honraria que recebeu. “Fiquei muito feliz com a homenagem, pois tenho me dedicado ao máximo tanto à So-cicana e ao Sindicato Rural de Jaboticabal, quanto à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. Fico feliz de ver que minha atuação está tendo retor-

no e que esta representatividade permite incentivar os jovens do nosso setor para um engajamen-to futuro, porque o agronegócio não pode parar e deve melhorar sempre”, comentou Aldo Bellodi Neto.

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771

0,582

60,5

599

1ª Q A

BR11

2,07

103,1

0SA

FRA 1

8/19

SAFR

A 19/2

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6,60

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8

1ª Q M

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6,74

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7

2ª Q M

AI12

9,82

117,6

7

1ª Q J

UN13

4,37

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8

2ª Q J

UN14

0,16

131,3

8

1ª Q J

UL14

5,65

135,3

4

2ª Q J

UL14

7,19

135,4

4

1ª Q A

GO14

6,54

2ª Q A

GO14

7,01

1ª Q S

ET14

8,76

2ª Q S

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5,01

1ª Q O

UT13

4,39

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1ª Q N

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2ª Q M

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0,54

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3

1ª Q J

UN13

6,17

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1

2ª Q J

UN13

8,31

136,6

2

1ª Q J

UL14

3,73

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8

2ª Q J

UL15

1,70

138,4

7

1ª Q A

GO15

0,35

2ª Q A

GO15

0,71

1ª Q S

ET15

3,31

2ª Q S

ET14

9,62

1ª Q O

UT14

4,04

2ª Q O

UT13

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1ª Q N

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7,10

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120

110

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2ª Q A

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1ª Q M

AI12

8,13

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4

2ª Q M

AI14

0,02

129,9

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1ª Q J

UN13

8,14

128,1

8

2ª Q J

UN14

3,12

129,6

1

1ª Q J

UL14

7,17

128,5

3

2ª Q J

UL15

2,39

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1ª Q A

GO15

0,80

2ª Q A

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2,92

1ª Q S

ET15

7,14

2ª Q S

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0,71

1ª Q O

UT14

7,66

2ª Q O

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1ª Q N

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JUN

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AGO

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SET

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NOV

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DEZ

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JAN

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FEV

61,31

MAR

60,77

60,18

59,61

59,46

62,22

53,15

53,63

53,04

56,66

51,90

52,66

58,30

62,15

62,79

61,31

61,80

60,77

MESE

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SAFR

A 18/

19SA

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9/20

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45,10

49,90

80,00

70,00

60,00

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40,00

30,00

20,00

10,00

-

R$/SC

MAI

45,98

50,83

JUN

46,23

48,15

JUL

44,97

46,18

AGO

45,13

SET

45,08

OUT

39,05

NOV

40,99

DEZ

44,72

JAN

44,10

FEV

45,75

MAR

49,00

49,90

48,15

46,18

50,83

45,10

45,13

45,08

39,05

40,99

45,98

44,97

46,23

44,72

44,10

45,75

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103,10

106,68

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117,67

123,08

131,08

112,07

120,47

120,47

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125,64

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107,05

116,60

126,74

134,37

111,52

116,93

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1ª Q J

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3,27

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2ª Q J

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9,48

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4

1ª Q J

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6,03

134,7

5

2ª Q J

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0,30

142,6

6

1ª Q A

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4,03

2ª Q A

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5,74

1ª Q S

ET15

5,17

2ª Q S

ET15

1,37

1ª Q O

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1,27

2ª Q O

UT12

7,13

1ª Q N

OV2ª

Q NOV

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A 18/

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136,17

138,31

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150,30

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