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AGENTES FÍSICOS Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Sist. De Gestão de Seg. e Saúde do Trabalho Prof. Blake Charles Diniz Marques

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AGENTES FÍSICOS

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Características dos agentes físicos.

São os agentes que tem a capacidade de modificar as características físicas do meio ambiente.

De acordo com a NR – 09, consideram-se agentes físicos diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais com ruídos, vibrações, temperaturas extremas (frio e calor), radiações ionizantes, radiações não ionizantes, pressões anormais, bem como o infra-som e o ultra-som e a umidade.

A ação independe da pessoa estar exercendo sua atividade e do contato direto com a fonte.

agentes físicos.

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Ruído1

Vibração2

Frio e Calor3

Radiações ionizantes e não ionizantes4

Pressões anormais5

Exemplos de agentes físicos.

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RUÍDO

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Conceitos

• O som é uma vibração que se propaga pelo ar em forma de ondas e que é percebida pelo ouvido humano. É uma sensação agradável, em nível suportável e que não irrita.

• Também pode ser definido como variações da pressão atmosférica que ocorrem em determinada faixa de freqüência, capaz de ser captada pelo ouvido humano

O que exatamente é o som?

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- ao nível ou valor da intensidade desse som, ou - ao nível ou valor da pressão acústica associada a esse som, ou ainda - à sua potência acústica ou sonora.

Como podemos quantificar o som? Quando falamos em nível sonoro podemos estar a referirmo-nos a três coisas diferentes:

Isto significa que um nível sonoro se pode exprimir pelo valor de qualquer das grandezas acústicas ou sonoras referidas:

INTENSIDADE ou PRESSÃO ou POTÊNCIA

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Quantidade de energia que atravessa, por segundo, uma unidade de superfície perpendicular à direção de propagação do som.

Audibilidade Limiar da audibilidade Máximo

suportável

0,00002 N/m2 200 N/m2

Intensidade sonora

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A potência sonora gerada por uma fonte (máquina ou equipamento) é uma característica da própria fonte, assim como possui outros dados típicos, como peso, potência mecânica ou elétrica, rotação, calor gerado, etc. É, portanto, um dado de placa do equipamento. A potência sonora varia somente se a máquina (ou equipamento) variar a sua condição de operação (variar a rotação, por exemplo). O nível de pressão sonora gerada pela potência sonora, depende da distância entre a fonte e o ponto de medição, e do ambiente onda a fonte está instalada.

Nível de Potência Sonora

A potência acústica é também usualmente medida em decibéis devida à enorme variação de potências encontradas em problemas típicos de ruído. O nível de potência sonora é definido como sendo:

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No estudo do som e ruído é importante conhecer algumas grandezas: Amplitude (A): É o valor máximo, considerado a partir de um ponto de equilíbrio. A amplitude está diretamente relacionada ao Nível de Pressão Sonora (intensidade) Frequência (f): É o número de vezes em que a oscilação é repetida na unidade de tempo. Normalmente é medida em ciclos por segundos ou Hertz (Hz) Período (T): É o tempo gasto para se completar um ciclo de oscilação Comprimento de Ondas (λ): É a distância percorrida para que o ciclo se repita.

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Quanto maior a amplitude, mais forte ou alto é som

Quanto maior a freqüência, mais agudo é o som.

O som grave tem baixa freqüência.

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O decibel, os níveis de pressão sonora e os níveis sonoros

Como o ouvido humano é capaz de detectar uma gama muito grande de pressão sonora, houve uma necessidade de criar um meio mais simples de medir a exposição ao ruído, dentro de uma escala mais fácil de manuseio e que considerasse também a reação humana ao estímulo. O meio criado foi uma relação logarítmica, baseada nas conclusões de Weber e Fechner, que foi expressa em decibel (dB)Para contornar este problema, utiliza-se uma escala logarítmica de relação de grandezas, o Decibel (dB).

L = 20 log P Po

sendo:L = nível de pressão sonora (dB)Po= pressão sonora de referência, pôr convenção, 20 uPaP = pressão sonora encontrada no ambiente (Pa)

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O que define se a onda é ou não audível é a sua freqüência, e a amplitude da flutuação de pressão que ela provoca.Unidades:Pressão: N/m2

2 x 10-5 N/m2 200 N/m2

0 dB 140 dB

Audibilidade Limiar da audibilidade Limiar da

dor

O que uma onda elástica precisa para ser som?

Audibilidade Infra-som

Ultra-som

16 – 20 Hz 15 – 20 KHz

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Anatomia e fisiologia da audição

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Consseguimos ouvir pois as vibrações são encaminhas pelo canal auditivo externo até ao tímpano, uma fina membrana tensa que obstrui o canal auditivo e que funciona como um tambor, vibrando ao ser atingida pelas vibrações.

Como consseguimos ouvir?

ouvido externo, que consta do ouvido que tu vês: canal auricular e tímpano; ouvido médio, que tem três pequenos ossos chamados martelo, bigorna e estribo; e parte do ouvido interno, o caracol.Quando o tímpano vibra, sacode o martelo. O martelo bate na bigorna, a bigorna bate no estribo e o estribo transmite as vibrações ao caracol.    O caracol está cheio de um líquido e nesse líquido existem milhões de terminações nervosas semelhantes a cabelos. Uns captam as vibrações rápidas de sons altos, outros as vibrações lentas de sons baixos.Por vezes, os sons são tão fortes que podem danificar a membrana do tímpano.Estas mensagens circulam pelos nervos até ao cérebro, que distingue os diferentes sons.

O sentido do ouvido depende de três partes do ouvido:

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Como funciona o nosso ouvido

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O ruído é um dos principais agentes físicos presentes no ambiente de trabalho, em diversos tipos de instalações ou atividades profissionais. Por sua enorme ocorrência, e visto que os efeitos são consideráveis, é um dos maiores focos da Higiene Ocupacional.

O que é ruído?Conceitos

Todo o som que produza uma sensação auditiva desagradável, incômoda ou perigosa.

“Conjunto de sons” ou ainda como “toda a vibração mecânica aleatória de um meio elástico”

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Tipos de Ruído

O ruído contínuo - é o que permanece estável com variações máximas de 3 a 5 dB(A) durante um longo período

São ruídos característicos de bombas de líquidos, motores elétricos, engrenagens, etc. Exemplos : chuva, geladeiras, compressores, ventiladores

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TIPOS DE RUÍDOS

O ruído intermitente - é um ruído com variações, maiores ou menores de intensidade.

São geradores desse tipo de ruído os trabalhos manuais, afiação de ferramentas, soldagem, o trânsito de veículos, etc. São os ruídos mais comuns nos sons diários

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TIPOS DE RUÍDOS

O ruído de impacto - apresenta picos com duração menor de um (1) segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.

São os ruídos provenientes de explosões e impactos. São ruídos característicos de rebitadeiras, impressoras automáticas, britadeiras, prensas, etc.

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O ruído é uma das formas de poluição mais freqüentes no meio industrial. No Brasil, a surdez é a segunda maior causa de doença profissional, sendo que o ruído afeta o homem, simultaneamente, nos planos físico, psicológico e social. Pode, com efeito:

Lesar os órgãos auditivos;Perturbar a comunicação;Provocar irritação;Ser fonte de fadiga;Diminuir o rendimento do trabalho.

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Efeitos Psicológicos:

Perda da concentraçãoPerda dos reflexosIrritação permanenteInsegurança quanto a eficiência dos atosEmbaraço nas conversaçõesPerda da inteligibilidade das palavras eImpotência sexual

Efeitos Fisiológicos:

Perda auditiva até a surdez permanenteDores de cabeçaFadigaLoucuraDistúrbios cardiovascularesDistúrbios hormonaisGastriteDisfunção digestivasAlergiasAumento da freqüência cardíaca eContração dos vasos sangüíneos

EFEITOS DO RUÍDO

Baixa qualidade de vida

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Normas e limites de exposição

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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA – NR 15

Anexo n° 1 Estabelece os limites de exposição a ruído contínuo ou intermitente.

Anexo n° 2 Estabelece os limites de exposição para ruído de impacto.

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ANEXO – 01 - NR 15

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ANEXO N.º 2 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO 1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo. 2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo. 3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C). 4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.

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Tabela - Intensidade e nível sonoro de vários sons. (Okuno et al., 1982).Som Intensidade (W/m2) Nível sonoro (dB)Limiar auditivo 10-12 0Respiração normal 10-11 10Ambiente de biblioteca 10-10 20Murmúrio (a 5 m) 10-9 30Som ambiental médio 10-8 40Conversação normal 10-6 60Tráfego pesado 10-5 70Trem em movimento 10-3 90Britadeira 10-2 100Limiar de desconforto 100 120Decolagem de um jato 102 140Lesão do tímpano 104 160

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O tempo de exposição também depende das frequências. Para o mesmo nível, se a frequência aumentar, esse tempo tende a diminuir. Os riscos são maiorres para a faixa de 2.000 a 6.000 Hz, especialmente para ruídos em torno de 4.000 Hz. A exposição a um ruído com 100 dB, com 4.000 Hz deve limitar-se a apenas 7 minutos

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· O ouvido humano não tem uma sensibilidade igual para todas as freqüências; · O ouvido humano valoriza mais (ou ouve melhor) as freqüências compreendidas entre os 500 e os 5 000Hz; · Para baixos níveis sonoros há maior dependência da audibilidade em relação à freqüência;

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AUDIOGRAMA NORMAL

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AUDIOGRAMA COM PERDAS AUDITIVAS

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Medidor de Nível de Pressão Sonora (decibelímetro)

A medição do nível de ruído pode ser feita utilizando Medidor de Nível de Pressão Sonora, também conhecido como DECIBELÍMETRO. O aparelho deve está ajustado no circuito de compensação “A” e resposta lenta (slow). Este equipamento nos fornece um valor instantâneo do NPS, sendo necessário conhecer os tempos de exposição aos respectivos níveis para se determinar o risco.

Na grande maioria das situações é quase impossível determinar de forma representativa a exposição ocupacional de um trabalhador fazendo uso apenas do Medidor de Nível de Pressão Sonora.

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Para se obter uma dose representativa, torna-se necessário o uso de um dosímetro.

Em suma, o dosímetro é um instrumento que será instalado em determinado indivíduo e fará o trabalho de obtenção da dose, acompanhando todas as situações de exposição experimentadas por ele, informando em seu display o valor da dose acumulado ao final da jornada, bem como vários outros parâmetros, tais como Nível Médio (Lavg), Nível Máximo etc.

Dosimetria de Ruído

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Calcula-se a dose de ruído da seguinte maneira:

Onde:

D= dose de ruídoTei= tempo de exposição a um determinado nível (i)Tpi= tempo de exposição permitido pela legislação para o mesmo nível (i)

Se o valor da dose for menor ou igual à unidade (1), ou 100%, a exposição não ultrapassou o limite, sendo admissível. Se o valor da dose for maior que 1 ou 100%, a exposição ultrapassou o limite, não sendo admissível.

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Ordem das medições

Trabalho executado

Nível de ruído (dB)

Tempo de duração

Tempo máximo permitido

1° medição Ajusta a peça

87 5 horas300 min

360 min

2° medição Torneia a peça

90 2 horas120 min

240 min

3° medição Inspeciona a peça

85 1 hora60 min

480 min

Temos:300/360 + 120/240 + 60/480 = 1,45 > 1

CONCLUIMOS QUE A EXPOSIÇÃO ESTÁ ACIMA DO LIMITE DE TOLERÂNCIA

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• cada 3 dB a mais ou a menos no nível significam o dobro ou a metade da potência sonora

• fontes mais de 10 dB abaixo de outras (num certo ponto de medição) são praticamente desprezíveis

• a fonte mais intensa é a que "manda" no ruído total em um certo ponto

Aspectos Práticos

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Nível de intensidade sonora:I = intensidade sonoraI0 = 10-12 W/m2

Escala de som em decibel

Escala linear

Escala em decibel

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Nível de pressão sonora

Escala de som em decibel

Pressão mínima (limiar da audição):

Pressão máxima (limiar da dor): 20 N/m2

2. 10-5 N/m2

Pо = 2. 10-5 N/m2

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Som – Conceitos fundamentais

Operações com decibéis Supondo em um ambiente duas máquinas (fontes sonoras), cada uma produz NIS1 e NIS2, qual o nível resultante?

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Soma de decibéis

Exemplo:

diferença: 90 - 85 = 5. Pela tabela, adiciona-se 1,2 ao maior nível (90 dB)

portanto: 85 dB + 90 dB = 91,2 dB

NOTA : Para diferenças superiores a 15, considerar um acréscimo = ZERO, ou seja, prevalece apenas o maior nível.

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Utilizando o gráfico

NPS1 = 55 dB

NPS2 = 51 dB

DIF = 4 dB

NPS+ = 2,2 dB

NPSF = 55 + 2,2 = 57,2

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Operações com decibéis - Subtração

1. Mede-se o NPSt do ambiente com todas as fontes ligadas;

2. Desliga-se a máquina cujo NPS se quer estimar e mede-se o ruído resultante (NPSf);

3. A diferença entre as duas medições é uma estimativa do ruído causado pela máquina

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Utilizando o gráfico

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Exemplo 1 – Supondo a existência de cinco máquinas em uma mesma sala tal que produzem individualmente os seguintes níveis: Máquina 1, NPS1 = 65 dB Máquina 2, NPS2 = 75 dB Máquina 3, NPS3 = 80 dB Máquina 4, NPS4 = 70 dB Máquina 5, NPS5 = 90 dB

Calcule o NPSR, quando todas as máquinas estiverem funcionando

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Controle do Ruído são medidas que devemos tomar, no sentido de atenuar o efeito do ruído sobre as pessoas. Controle não significa supressão da causa, mas sim, uma manipulação do efeito.

O Controle do Ruído

Controle do ruído na fonte;

Controle do ruído no meio de propagação;

Controle do ruído no receptor.

o controle do ruído pode ser executado tomando-se as seguintes medidas:

fatores:• mecânicos;• pneumáticos;• Explosões e implosões;• hidráulicos;

Podemos conseguir isso de duas maneiras :• Evitando que o som se propague a partir da fonte;• Evitando que o som chegue ao receptor.

Protetores Individuais

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CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

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CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

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CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

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CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

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CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

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