administração de recursos materiais - aula 01

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Anne Januário, CPF:03168039446 CURSO ON-LINE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS – MPU ANALISTA E TÉCNICO - CARGOS 1 E 46 TEORIA E EXERCÍCIOS – AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU- AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA Olá pessoal, Bom encontrá-los aqui em mais um encontro. Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU: => Introdução à Administração de Recursos Materiais – 2ª Parte. Classificação de Materiais – 1ª Parte. Antes de iniciarmos, queria agradecer pelas sinceras palavras de elogio ao nosso trabalho neste curso que estamos a conduzir. Todos prontos? Então vamos nessa ! AULA 1 ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS 1 – Introdução à Administração de Recursos Materiais – 2ª Parte. 2 - Classificação de Materiais – 1ª Parte. 3 - Revisão por tópicos e palavras-chave. 4 – Questões desta Aula. 1 – Introdução à Administração de Recursos Materiais – 2ª PARTE 1.1 – EVOLUÇÃO E MUDANÇAS REPRESENTATIVAS NA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Esse tópico é o último que se refere às noções introdutórias sobre a ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS.

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU- AULA 1

PROFESSOR: ERICK MOURA

Olá pessoal,

Bom encontrá-los aqui em mais um encontro.

Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU:

=> Introdução à Administração de Recursos Materiais – 2ª Parte. Classificação de Materiais – 1ª Parte.

Antes de iniciarmos, queria agradecer pelas sinceras palavras de elogio ao nosso trabalho neste curso que estamos a conduzir.

Todos prontos?

Então vamos nessa !

AULA 1

ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS

1 – Introdução à Administração de Recursos Materiais – 2ª Parte.

2 - Classificação de Materiais – 1ª Parte.

3 - Revisão por tópicos e palavras-chave.

4 – Questões desta Aula.

1 – Introdução à Administração de Recursos Materiais – 2ª PARTE

1.1 – EVOLUÇÃO E MUDANÇAS REPRESENTATIVAS NA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Esse tópico é o último que se refere às noções introdutórias sobre a ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS.

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Assim, faz-se o registro da relevância quanto à evolução da ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS, especialmente em relação à logística, às técnicas de administração nipônicas e à inserção da informática.

Essas três considerações trouxeram conseqüências importantes para a ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS que está sempre em evolução, a fim de atingir a otimização de suas atividades inerentes.

Erick, o que você pode dizer sobre a logística ?

Vamos montar um quadro sobre seu conceito, mas antes, cabe-nos registrar que a LOGÍSTICA corresponde a uma operação incorporada às demais operações de uma organização, a fim de se gerenciar os suprimentos e da respectiva distribuição racional de produtos.

Desta forma, a LOGÍSTICA envolve ações relacionadas ao PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO e EXECUÇÃO do processo logístico, a fim de buscar a diminuição de custos, assim como o crescimento da competitividade da organização.

LOGÍSTICA - COUNCIL OF LOGISTICS MANAGEMENT

Processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.

LOGÍSTICA - RONALD H. BALLOU

Trata-se de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável."

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4394/1/Logistica-Empresarial-E-Reversa/pagina1.html#ixzz0uzTrB9ei

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Quanto à MISSÃO DA LOGÍSTICA, temos o seguinte quadro sinótico.

MISSÃO DA LOGÍSTICA

TORNAR DISPONÍVEIS OS PRODUTOS E SERVIÇOS CORRETOS E REQUERIDOS

NO TEMPO CERTO

+

NO LOCAL CERTO

+

NAS CONDIÇÕES ADEQUADAS

AO MESMO TEMPO QUE PRODUZ A MAIOR CONTRIBUIÇÃO POSSÍVEL PARA A EMPRESA

Observa-se que o processo logístico não deve se ater ao pleno conhecimento desses e outros conceitos, pois, a logística encontra-se em permanente evolução.

De forma que a LOGÍSTICA não fique “engessada”, é salutar que se desenvolvam modelos logísticos novos, a fim de se acompanhar a evolução dos processos, das demandas dos clientes e da tecnologia, com base em fundamentos logísticos estabelecidos pelos estudiosos no assunto.

É importante registrar que um sistema logístico deve apresentar características que facilitem as relações existentes entre o cliente e o fornecedor, a fim de se modernizarem e de se gerenciarem melhor os estoques da organização.

Segue um modelo interessante utilizado por João José Viana em sua obra ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – Um Enfoque Prático.

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Por fim, em relação à LOGÍSTICA, cabe destacar que as atividades logísticas se concentram, em regra, nos seguimentos SUPRIMENTOS e DISTRIBUIÇÃO FÍSICA.

Não se pode olvidar da importância dos CUSTOS LOGÍSTICOS que, com certeza, impactam nos custos totais da organização.

Assim, é fundamental o entendimento de que o GERENCIAMENTO DE MATERIAIS de uma organização está intrinsecamente ligado à aplicação de conceitos atribuídos à LOGÍSTICA.

Passaremos a abordar sobre as TÉCNICAS NIPÔNICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS.

Os japoneses criaram técnicas de administração que são adotadas em diversos países, inclusive no Brasil.

Em síntese, suas técnicas trazem novidades em relação à produtividade, ao envolvimento participativo e à qualidade, que refletem diretamente na Administração de Materiais.

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Em razão de sua cultura voltada para a perda zero, especialmente após a derrota na 2ª Grande Guerra Mundial, os japoneses embasaram suas técnicas sob a ótica de que uma perda eleva sem necessidade o custo de determinado processo.

Assim, vieram buscar um processo de produção sem perdas, com o menor custo e por meio de uma qualidade melhor.

Um dos sistemas emblemáticos das técnicas de administração de materiais é o SISTEMA KANBAN que foi desenvolvido pela Toyota, a fim de atender aos requisitos indispensáveis do JUST-IN-TIME-JIT e do JIDOKA.

Erick, pode explicar esses 2 termos ?

O JUST-IN-TIME ou JIT corresponde ao conceito de se produzir na quantidade mínima necessária, a fim de buscar o atendimento quanto à eventuais alterações de vendas, por meio de um estoque mínimo de produtos acabados e de matéria-prima.

O JIT é também conhecido como PRODUÇÃO ENXUTA ou Sistema Toyota de Produção.

O JIT é utilizado para a administração da produção, no qual se estabelece que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes do momento correto.

Além disso, o JIT pode ser aplicado em qualquer organização, a fim de realizar a reduzição de estoques e dos custos decorrentes.

Desta forma, com o JIT, o produto ou a matéria-prima chega ao local de utilização somente no momento exato em que for necessário.

Como consequência, os produtos só serão fabricados ou entregues de forma que ocorra no momento em que forem vendidos ou montados.

Pode-se afirmar que a concepção do JIT se relaciona intrinsecamente ao conceito de PRODUÇÃO POR DEMANDA, ou seja, primeiro se vende o produto para aí sim adquirir a matéria-prima, a fim de fabricar ou montar o produto.

Onde se implanta o JIT, é mínimo o estoque de matérias-primas, sendo apenas o suficiente para poucas horas de produção.

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Para se tornar eficaz, faz-se necesário que haja treinamento e capacitação para os fornecedores de forma que estejam aptos a realizarem entregas de pequenos lotes na frequência estabelecida.

O fator que mais contribui para alcançar os potenciais benefícios da política JIT é a redução do número de fornecedores para o mínimo possível.

No entanto, há certa desvantagem em relação a esta redução, pois ela cria uma espécie de vulnerabilidade quanto a eventuais problemas de fornecimento, pois, em regra, excluem-se os fornecedores alternativos.

Segundo Cheng, a melhor forma de se prevenir este cenário é a seleção cuidadosa dos fornecedores, a fim de se assegurar a qualidade e a confiabilidade do fornecimento.

Já o conceito de JIDOKA se relaciona com o AUTOCONTROLE efetuado por cada operador, a fim de se controlar, com a menor perda possível, a qualidade e a produção da organização.

Para finalizarmos as análises deste tópico, teceremos comentários sobre a importância da inserção da INFORMÁTICA nas organizações.

Inicialmente, cabe o registro de que a INFORMÁTICA representa uma unterface importante de produtividade, competividade e eficiência das organizações, razão pela qual essa ferramenta se tornou fundamental para todas as organizações modernas.

Quando se fala em INFORMÁTICA, lembra-se logo da internet conjugada com um computador.

No entanto, muito se utiliza da intranet como forma não só de disponibilizar documentos, mas também de interligar os diversos equipamentos da organização, juntamente com seus clientes, fornecedores e funcionários, por meio de uma rede composta de servidores e de impressoras em rede.

Com a utilização da internet, as intranets das organizações se tornaram verdadeiros sistemas de desentrave burocrático em matéria de recursos materiais, o que está a trazer benefícios quanto à redução de custos, agilidade no fornecimento, qualidade dos produtos e satisfação de todos os envolvidos.

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Por fim, podemos afirmar que, com a utilização otimizada da internet e da intranet em um futuro próximo, há uma tendência de que gerenciar estoques será a administração de estoque algum.

CAIU NA PROVA !

A respeito de administração de material e assuntos relacionados, julgue os seguintes itens.

4 - (CESPE/EMBASA/2010) O fluxo contínuo de materiais permite reduzir o volume de estoque; no entanto, para manter o sistema just-in-time, é necessário haver uma grande quantidade de fornecedores.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

Como vimos no texto deste tópico, o sistema Just-in-time – JIT busca possuir o menor número de fornecedores, mas que sejam fiéis e capazes de realizar entregas e fornecimentos na hora certa e na quantidade adequada à demanda da organização.

Lembre-se de que o JIT se relaciona intrinsecamente ao conceito de PRODUÇÃO POR DEMANDA, ou seja, primeiro se vende o produto para aí sim adquirir a matéria-prima, a fim de fabricar ou montar o produto.

2 - Classificação de Materiais – 1ª Parte.

2.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A Classificação de Materiais é um tema fundamental em termos de Administração de Materiais, pois influencia diretamente na gestão de estoques.

Veremos os atributos e os tipos de classificação de materiais, mas antes cabe registrar que a CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS corresponde ao agrupamento de materiais que possuam características análogas.

Para se gerenciarem adequadamente os estoques e se obter sucesso, faz-se necessário que se classifiquem os materiais da organização da melhor maneira possível, pois são assuntos intrinsecamente relacionados.

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Um outro viés de entendimento interessante reside no fato de que a classificação adequada poderá influenciar na tomada de decisão quanto à identificação de prioridades para a organização.

2.2 – ATRIBUTOS DE UMA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Não se pode negar que a classificação de materiais possui atributos que irão influenciar diretamente na definição dos tipos de materiais a classificar.

Desta forma, vamos esquematizar os principais ATRIBUTOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS.

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS – PRINCIPAIS ATRIBUTOS

ABRANGÊNCIA Adota-se uma série de características ao invés de

somente juntar materiais para se classificarem

FLEXIBILIDADE

Pemitem-se interconexões com os diferentes tipos de classificação, a fim de se alcançar um vasto ponto de vista em relação à gestão de estoques

PRATICIDADE Corresponde a se possibilitar uma classificação

clara, objetiva, simples e direta

2.3 – EXEMPLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

A CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS está diretamente relacionada ao atendimento das necessidades de cada organização e, por isso, faz-se necessário estebelecermos um rumo de forma a se direcionarem os diversos tipos de classificação.

Deve-se analisar uma CLASSIFICAÇÃO em sua totalidade, ou seja, em um contexto completo, a fim de se proporcionar resultados e decisões que venham a contribuir para a redução do risco de ausência de materiais.

Neste tópico, vamos analisar os principais tipos de classificação de materiais segundo os entendimentos de João José Viana.

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Desta forma, os principais tipos de classificação são os esquematizados a seguir.

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

POR TIPO DE DEMANDA

• MATERIAIS DE ESTOQUES

• MATARIAIS NÃO DE ESTOQUE

POR MATERIAIS CRÍTICOS

POR PERECIBILIDADE

POR PERICULOSIDADE

POR POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR

POR TIPOS DE ESTOCAGEM

EM RAZÃO DA DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO

POR MERCADO FORNECEDOR

2.3.1 – CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE DEMANDA

Nesta classificação, os materiais se dividem em MATERIAIS DE ESTOQUE e em MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE, cujas considerações iniciais, colocaremos no quadro a seguir.

CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE DEMANDA

MATERIAIS DE ESTOQUE

São os que existem nos estoques

Um novo fornecimento é automático, em razão de requisitos e parâmetros estabelecidos em critérios da organização

Os critérios são estabelecidos em razão da importância e da demanda para a organização

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O ressuprimento criterioso possibilita que ocorra a renovação do estoque, independente da participação do usuário

MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE

Correspondem aos materiais cuja demanda não é possível de se prever

Não existem padrões estabelecidos para que ocorra o novo fornecimento destes materiais de forma automática

2.3.1.1 – MATERIAIS DE ESTOQUE

Vamos iniciar a abordagem pelos MATERIAIS DE ESTOQUE e classificá-los quanto:

À APLICAÇÃO

AO VALOR DO CONSUMO ANUAL

À IMPORTÂNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

2.3.1.1.1 – MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO À SUA APLICAÇÃO

Os MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO À SUA APLICAÇÃO são os que colocamos no quadro a seguir.

MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO À SUA APLICAÇÃO

MATERIAL PRODUTIVO

TODO E QUALQUER RELACIONADO DIRETA OU INDIRETAMENTE AO PROCESSO DE PRODUÇÃO

EXEMPLOS:

• MATÉRIAS-PRIMAS

• PRODUTOS ACABADOS

• PRODUTOS EM FABRICAÇÃO

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MATÉRIA-PRIMA

TODA SUBSTÂNCIA COM QUE SE FABRICA ALGUMA COISA E DA QUAL É OBRIGATORIAMENTE PARTE INTEGRANTE

INSUMOS E MATERIAIS BÁSICOS QUE IRÃO COMPOR OS ITENS INICIAIS, A FIM DE INTEGRAR O PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAÇÃO

EXEMPLOS:

• O MINÉRIO DE FERRO, NA SIDERURGIA, INTEGRANTE DO FERRO-GUSA

• O CALCÁRIO, NA INDUSTRIALIZAÇÃO DO CIMENTO, PARTE INTEGRANTE DO NOVO PRODUTO CIMENTO

PRODUTO EM FABRICAÇÃO

CONHECIDO TAMBÉM COMO MATERIAIS EM PROCESSAMENTO OU MATERIAIS EM VIAS

CORRESPONDE AO MATERIAL QUE ESTÁ EM FASE DE PROCESSAMENTO

O PROCESSAMENTO OCORRE DURANTE O PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAÇÃO

NÃO CORRESPONDE À MATÉRIA-PRIMA INICIAL, LOGO, NÃO ESTÁ NO ALMOXARIFADO

NÃO ESTÁ NO DEPÓSITO OU NA EXPEDIÇÃO, POIS AINDA NÃO É UM PRODUTO ACABADO

É ESTOCADO DE ACORDO COM SEU ESTÁGIO DE PRODUÇÃO

PRODUTO ACABADO

CORRESPONDE AO QUE ESTÁ NO ESTÁGIO FINAL DO PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAÇÃO, PORQUE JÁ PASSOU POR TODOS OS ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO

É O PRODUTO PRONTO

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MATERIAL DE MANUTENÇÃO

CORRESPONDE ÀQUELE MATERIAL DE CONSUMO QUE É UTILIZADO PARA A MANUTENÇÃO E POSSUI USO REPETITIVO

MATERIAL IMPRODUTIVO

TODO E QUALQUER MATERIAL QUE NÃO SERÁ INCORPORADO AOS ATRIBUTOS DO PRODUTO

EXEMPLOS:

• MATERIAL DE LIMPEZA

• MATERIAL DE ESCRITÓRIO

MATERIAL DE CONSUMO

GERAL

CORRESPONDE AO MATERIAL DE CONSUMO, COM USO REPETITIVO, QUE É APLICADO NOS VARIADOS SETORES DA ORGANIZAÇÃO

NÃO É UTILIZADO NA PRODUÇÃO NEM NA MANUTENÇÃO

2.3.1.1.2 – MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO AO VALOR DO CONSUMO ANUAL

Nesse tipo de classificação é de suma importância que se separe o essencial do que é o assessório, a fim de que se obtenha êxito no processo de gerenciamento de estoque.

Desta forma, busca-se otimizar o que é, em realidade, mais importante em termos do valor de consumo.

A ferramenta mais difundida para se observar o que é mais importante em matéria de consumo chama-se CURVA ABC ou CURVA DE PARETO cujas considerações sobre sua metodologia abordaremos mais adiante.

A CURVA ABC é uma metodologia em que se estabelece a relevância de cada material em razão do valor em que é consumido em determinado tempo.

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De acordo com essa ferramenta, a CURVA ABC DE CONSUMO ANUAL classifica os materiais em “A”, “B” e “C”, conforme esquematizados a seguir.

CLASSIFICAÇÃO ABC

CLASSE A

MATERIAIS COM ALTO VALOR DE CONSUMO

CORRESPONDEM A UM PEQUENO NÚMERO DE ITENS RESPONSÁVEIS POR ALTA PARTICIPAÇÃO NO VALOR TOTAL DOS ESTOQUES

• EXEMPLO: 8% DOS ITENS CORRESPONDEM A 80% DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

SÃO ITENS TRATADOS COM ESPECIAL ATENÇÃO POR PARTE DA ADMINISTRAÇÃO

CLASSE B

MATERIAIS COM MÉDIO VALOR DE CONSUMO

CORRESPONDEM AOS ITENS INTERMEDIÁRIOS ENTRE AS CLASSES A E C

O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NÃO PRECISAM SER TÃO ANALÍTICOS

CLASSE C

MATERIAIS COM PEQUENO VALOR DE CONSUMO

SÃO ITENS COM MENOR IMPORTÂNCIA

DEVE PREDOMINAR A ADOÇÃO DE ESTOQUES ELEVADOS

• EXEMPLO: 70% DOS ITENS CORRESPONDEM A 7% DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NÃO JUSTIFICAM PROCEDIMENTOS RIGOROSOS

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2.3.1.1.3 – MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO À IMPORTÂNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

Grande parte das organizações de gestão fundamenta suas análises de ressuprimento. Além disso, estabelecem as quantidades de reposição, com base em resultados de consumo históricos, assim como de período necessário para a recomposição dos respectivos níveis de estoque.

Observe que sob o aspecto operacional, os materiais de estoque não são avaliados por suas características individuais, exceto em relação às matérias-primas.

Erick, como assim ?

Ocorre que o enfoque da importância operacional dentro da organização é que vai determinar se este ou aquele material será mais ou menos relevante, tendo como base as informações relacionadas à produtividade e às vendas da organização.

Desta forma, é possível que um material com baixo consumo seja fundamental sob o aspecto operacional da organização, pois, em caso de sua ausência, poderão comprometer seriamente o processo produtivo.

Além de poder prejudicar a produção, a falta de material, ainda que de baixo consumo, pode acarretar em risco ambiental e de segurança no caso das indústrias.

Observa-se que, nesta hipótese, existiria um custo mais elevado do que se houvesse gastos preliminares para investir em estoques de forma adequada.

Assim, com o intuito de se estabelecer qual a relevância dos materiais no processo de funcionamento operacional da organização, surge a classificação dos MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO À IMPORTÂNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO.

Trazemos a seguir essa classificação muito utilizada em organizações industriais.

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MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO À IMPORTÂNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

MATERIAIS X

BAIXA IMPORTÂNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

POSSIBILIDADE DE EXISTIR UM SIMILAR NA ORGANIZAÇÃO

MATERIAIS Y

MÉDIA IMPORTÂNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

POSSIBILIDADE DE EXISTIR OU NÃO UM SIMILAR NA ORGANIZAÇÃO

MATERIAIS Z

VITAL IMPORTÂNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE EXISTIR UM SIMILAR NA ORGANIZAÇÃO

SUA AUSÊNCIA IMPACTA NA PARALISAÇÃO DE UM OU MAIS ESTÁGIOS OPERACIONAIS

2.3.1.2 – MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE

Como o consumo desses materiais é imprevisível e irregular, acarreta para a organização que eles somente sejam adquiridos por meio de pedido direto do usuário.

Observa-se que esta solicitação somente ocorre quando se constata a necessidade dos MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE que correspondem ao conceito de materiais eventualmente demandados.

Os MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE somente devem ser adquiridos para pronto uso ou, em certos casos, para uso em um momento posterior estabelecido pelo usuário.

Nesta última hipótese, os MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE ficam armazenados de forma temporária no almoxarifado.

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2.3.2 – CLASSIFICAÇÃO POR MATERIAIS CRÍTICOS

Esse tipo de classificação se aplica em organizações de natureza industrial.

Os MATERIAIS CRÍTICOS correspondem aos materiais que possuem caracterísitcas de reposição específica de um equipamento ou grupo igual deles, em que a demanda é imprevisível.

Assim, a decisão de se mantê-los em estoque se baseia no estudo do risco que a organização irá correr na hipótese de os referidos MATERIAIS CRÍTICOS não estarem à disposição da organização no momento propício.

Toda a organização deve possuir MATERIAIS CRÍTICOS, mas ela não deseja utilizá-los, mas apenas em casos vitais, ou seja, críticos.

Não há que se falar em controle de obsolecência de MATERIAIS CRÍTICOS, pois esses “sobressalentes críticos” dos equipamentos de produção devem estar em estoque até seu uso.

Os principais fatores que identificam os MATERIAIS CRÍTICOS, são os que listamos a seguir.

FATORES QUE CARACTERIZAM OS MATERIAIS CRÍTICOS

POR MOTIVOS DE SEGURANÇA

IMPOSSIBILIDADE DE ESTABELECER SUA PREVISIBILIDADE

POR MOTIVOS ECONÔMICOS

EM RAZÃO DA DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO

PROBLEMAS DE TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

Além dessas considerações, as organizações se utilizam muito de fluxos sequencias de análise para verificar a criticidade ou não de determinado material.

2.3.3 – CLASSIFICAÇÃO PELA PERECIBILIDADE

Um material é considerado PERECÍVEL não só pela extinção de suas características físico-químicas, pois o decurso de tempo pode influenciar nesta classificação.

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Erick, como assim ?

Suponha que uma organização faça a aquisição de algum material, a fim de usá-lo em um momento posterior.

Caso ocorra de, transcorrido certo tempo, não mais existir a respectiva necessidade de consumo deste material, torna-se inviável a manutenção em estoque deste item por períodos posteriores.

Assim, fica evidente a necessidade de cuidados especiais para preservar esses materiais, especialmente, quanto à sua adequada embalagem, a fim de se proteger contra a oxidação, mofo, umidade, poeira, variações de pressão, choques mecânicos, descargas elétricas, etc.

Vamos apresentar as vantagens de se utilizar a CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAS PELA SUA PERECIBILIDADE.

VANTAGENS DA CLASSIFICAÇÃO PELA PERECIBILIDADE

DETERMINAM-SE LOTES MAIS RACIONAIS NA COMPRA DOS MATERIAIS, EM RAZÃO DO TEMPO POSSÍVEL DE ARMAZENAGEM

PROGRAMAÇÃO DE REVISÕES PERIÓDICAS, ONDE SE IDENTIFICAM FALHAS NOS ESTOQUES, COM O INTUITO DE CORRIGIR E DAR BAIXA EM MATERIAIS SEM CONDIÇÃO DE USO

SELEÇÃO APROPRIADA DOS LOCAIS DE ARMAZENAGEM, POR MEIO DO USO DE TÉCNICAS APROPRIADAS DE TRANSPORTE E MANUSEIO DE MATERIAIS. ALÉM DISSO, DEVEM-SE PASSAR ORIENTAÇÕES AOS FUNCIONÁRIOS QUE PARTICIPAM DO PROCESSO QUANTO ÀS PRECAUÇÕES A SE ADOTAREM

Pessoal, podemos afirmar que os materiais se classificam em PERECÍVEIS ou NÃO PERECÍVEIS em virtude de sua possível extinção dentro do tempo em que se previu para seu uso ou porque sofreram ações imprevisíveis.

Com o intuito de se aperfeiçoar o processo de gerenciamento, podemos estabelecer uma classificação dos materiais perecíveis, conforme seu perecimento de acordo com o quadro a seguir.

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PERECIMENTO

PELA AÇÃO DO VAPOR DE ÁGUA

Correspondem aos materiais que têm forte afetação pelo vapor de água e que são extraídos da atmosfera

Exemplos: Cal virgem, Sal marinho

PELA LIMITAÇÃO DO TEMPO

Correspondem aos materiais que possuem prazo de validade estabelecido de forma clara

Exemplos: Alimentos, Remédios

PELA INSTABILIDADE

Correspondem aos materiais químicos que se decompõem de forma espontânea ou por intermédio da presença de outro material

Exemplo: Peróxido de éter

PELA VOLATILIDADE

Correspondem aos materiais que se transformam em gás ou vapor que, ao evaporarem de forma natural, somem na atmosfera

Exemplo: amoníaco

POR CONTAMINAÇÃO PELA ÁGUA

Correspondem aos materiais que perdem suas caracterísitcas pelo contato direto com a água

Exemplo: óleo combustível contaminado com água

POR CONTAMINAÇÃO POR PARTÍCULAS

SÓLIDAS

Correspondem aos materiais que em contato com poeiras, areias, etc, podem reduzir ou perder parte de suas caracterísiticas químicas e físicas

Exemplo: graxas

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PELA AÇÃO DA GRAVIDADE

Correspondem aos materiais que, ao se armazenarem de forma incorreta, sofrem deformações, empenos, amassos, etc

Exemplo: eixo de máquinas

POR QUEDA, COLISÃO OU VIBRAÇÃO

Correspondem aos materiais que possuem muita sensibilidade ou fragilidade

Exemplos: vidros, cristais, instrumentos de medição

PELA MUDANÇA DE TEMPERATURA

Correspondem aos materiais que perdem sua aplicabilidade se se mantiverem em temperaturas divergentes da que lhes são permitidas

Exemplo: Selos de vedação em borracha

PELA AÇÃO DA LUZ

Correspondem aos materiais que sofrem degradação em virtude da incidência direta da luz natural ou artificial

Exemplo: filmes fotográficos

POR AÇÃO DE ATMOSFERA AGRESSIVA

Correspondem aos materiais que se afetam com a corrosão ao entrarem em contato com a atmosfera quando esta contém alta concentração de vapores ou gases

Exemplo: corrosão em razão da vaporização de ácido sulfúrico

PELA AÇÃO DE ANIMAIS

Correspondem aos materiais que, quando estocados, sujeitam-se à ação de insetos ou animais outros

Exemplos: madeira, grãos

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2.3.4 – CLASSIFICAÇÃO PELA PERICULOSIDADE

Esse tipo de classificação possui a intenção de identificar os materiais que oferecem riscos à segurança da organização.

Assim, não se permite o estoque de gases ou produtos químicos que, em razão de suas peculiaridades físico-químicas se tornem incompatíveis com outros materiais.

Desta forma, a CLASSIFICAÇÃO PELA PERICULOSIDADE torna-se muito útil em relação à armazenagem, manuseio e transporte de materiais desta natreza.

2.3.5 – CLASSIFICAÇÃO PELA POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR

A finalidade desta classificação busca estabelecer quais serão os materiais que serão comprados, recondicionados ou fabricados no âmbito interno da organização.

É essencial estabelecer se o custo da compra é mais baixo que o recondicionamento ou recuperação de determinado material.

Assim, é melhor comprar um novo material para substituição se ele sair mais em conta do que recuperar o antigo.

A decisão mais adequada sobre comprar ou se fazer será fundamentada nesta comparação.

Vamos esquematizar as ações de acordo com esse tipo de classificação de materiais.

CLASSIFICAÇÃO PELA POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR

FABRICAR NO ÂMBITO INTERNO DA

ORGANIZAÇÃO

Corresponde à ideia de se fabricar os materiais na própria organização

COMPRAR

Corresponde à ideia de se adquirirem os materiais no mercado, desde que não seja viável o recondicionamento ou a fabricação interna

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RECONDICIONAR

Corresponde à ideia de que é passível de recuperação dos materiais, por meio de recondicionamento após utilização e desgaste

Não devem ser fabricados internamentem nem comprados

Recondicionável é o material que, após seu uso, pode-se beneficiar e reutilizado sem a perda de suas características

DECIDIR POR FAZER OU COMPRAR

Corresponde à ideia de que, no momento do ressuprimento, os materiais estarão sujeitos à análise para se decidir a compra ou a fabricação interna

2.3.6 – CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE ESTOCAGEM

Essa classificação estabelece a existência da ESTOCAGEM PERMANENTE e da ESTOCAGEM TEMPORÁRIA, conforme esquematizamos a seguir.

CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE ESTOCAGEM

ESTOCAGEM PERMANENTE

Correspondem aos materiais que possuem níveis de estoque cuja aprovação se deu por meio de parâmetros de ressuprimento automático

Sempre deverá existir itens em estoque no almoxarifado

ESTOCAGEM TEMPORÁRIA

Correspondem aos materiais que não são de estoque, mas que precisam ficar armazenados no almoxarifado por certo tempo até seu uso

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2.3.7 – CLASSIFICAÇÃO POR DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO

Neste tipo de classificação, consideram-se apenas as caracterísitcas de natureza intrínseca em relação à dificuldade em se adquirir determinado material.

As dificuldades intrínsecas para se obterem materiais dentro de uma organização podem ser exemplificadas da seguinte forma:

Excesso de burocracia interna

Falta de especificações adequadas e completas

Baixa qualificação dos recursos humanos envolvidos

Ausência de poder decisório do setor de compras

Desta forma, observa-se que os problemas internos de uma organização irão resultar diretamente na dificuldade de aquisição de materiais.

Destaca-se que nesta abordagem não se consideram as características de natureza extrínseca quanto à dificuldade de aquisição.

Podemos estabelecer que na CLASSIFICAÇÃO POR DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO os materiais podem se dividir, sob o aspecto instrínseco, em:

MATERIAL DE FÁCIL AQUISIÇÃO

MATERIAL DE DIFÍCIL AQUISIÇÃO

A seguir colocaremos as principais dificuldades intrínsecas na aquisição de materiais.

DIFICULDADES INTRÍNSECAS

FABRICAÇÃO ESPECIAL

Corresponde às encomendas especiais com longos cronogramas de fabricação

Há peculiaridades no acompanhamento e inspeções ao longo dos diversos estágios de produção

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ESCASSEZ NO MERCADO Em face da reduzida oferta, podem vir a colocar em risco o processo produtivo da organização

SAZONALIDADE Ao longo do ano, a oferta é afetada por alterações

MONOPÓLIO OU TECNOLOGIA EXCLUSIVA

Há dependência de um só fornecedor

LOGÍSTICA SOFISTICADA

Corresponde aos itens que precisam de transporte especial

Os locais de entrega o retirada possuem dificuldade de acesso

IMPORTAÇÕES

Além dos entraves burocráticos, os materiais a importar sofrem com a depedência na liberação de recursos ou da obtenção de financiamentos externos

Por fim, seguem esquematizadas algumas das vantagens da CLASSIFICAÇÃO POR DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO.

VANTAGENS DA CLASSIFICAÇÃO POR DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO

DIMENSIONAM-SE MELHOR OS NÍVEIS DE ESTOQUE

GERAM-SE SUBSÍDIOS AOS ADMINISTRADORES DE ESTOQUES, A FIM DE SE ESTABELECER A MELHOR FORMA DE RESSUPRIMENTO

PROPICIA-SE AUMENTO DE EXPERIÊNCIA PARA OS COMPRADORES EM TERMOS DE SE ADQUIRIREM MATERIAIS COM MAIOR GRAU DE DIFICULDADE

PROPORCIONA-SE MAIOR AGILIDADE E PRIORIDADE NA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS

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2.3.8 – CLASSIFICAÇÃO POR MERCADO FORNECEDOR

Esta classificação está intimamente relacionada à DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO, pois esta se complementa pela CLASSIFICAÇÃO POR MERCADO FORNECEDOR.

Desta forma, temos o seguinte quadro sinótico.

CLASSIFICAÇÃO POR MERCADO FORNECEDOR

MERCADO NACIONAL Corresponde ao material produzido no Brasil

MERCADO ESTRANGEIRO Corresponde ao material produzido fora do Brasil, ainda que o fornecedor tenha sede no Brasil

MATERIAIS EM PROCESSO DE NACIONALIZAÇÃO

Corresponde ao material que está a se desenvolver para que seja disponibilizado por fornecedores brasileiros

CAIU NA PROVA !

A respeito de administração de recursos materiais, julgue os itens.

5 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificação ABC como forma de gestão de estoque, o material classificado como classe C representa aquele tipo de material que responde pela maior parte do faturamento.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

A Classificação ABC está associada à gestão de estoque de materiais, em uma empresa onde há muitos itens estocados.

Como seria inviável individualizar os controles dos diversos itens, pois haveria necessidade de demandar uma quantidade expressiva de pessoas e de tempo, as organizações se utilizam da Classificação ABC, a fim de superarem esse empecilho de natureza logística.

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Em síntese, a Classificação ABC possibilita identificar aqueles itens que necessitam de atenção maior em razão da importância representativa de cada um em relação aos investimentos feitos em estoque.

Na Classificação ABC, os itens são divididos em três classes, conforme esquematizamos a seguir.

CLASSIFICAÇÃO ABC

CLASSE A

CORRESPONDEM A UM PEQUENO NÚMERO DE ITENS RESPONSÁVEIS POR ALTA PARTICIPAÇÃO NO VALOR TOTAL DOS ESTOQUES

• EXEMPLO: 8% DOS ITENS CORRESPONDEM A 80% DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

SÃO ITENS TRATADOS COM ESPECIAL ATENÇÃO POR PARTE DA ADMINISTRAÇÃO

CLASSE B

CORRESPONDEM AOS ITENS INTERMEDIÁRIOS ENTRE AS CLASSES A E C

O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NÃO PRECISAM SER TÃO ANALÍTICOS

CLASSE C

SÃO ITENS COM MENOR IMPORTÂNCIA

DEVE PREDOMINAR A ADOÇÃO DE ESTOQUES ELEVADOS

• EXEMPLO: 70% DOS ITENS CORRESPONDEM A 7% DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NÃO JUSTIFICAM PROCEDIMENTOS RIGOROSOS

Retomamos a questão para podermos verificar que a assertiva está equivocada, pois o material classificado como CLASSE A representa aquele tipo de material que responde pela maior parte do faturamento.

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6 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificação ABC como forma de gestão de estoque, o material classificado como classe A representará o tipo de material com maior quantidade de itens.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

Com base nos comentários anteriores, verifica-se que a assertiva está inadequada, pois é o material classificado como CLASSE C representará o tipo de material com maior quantidade de itens.

A respeito de noções de administração de material, julgue os próximos itens.

7 – (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) O sistema just-in-time é um método de gestão de estoques destinado a reduzir a probabilidade de desabastecimento do setor produtivo em função da maximização dos volumes em estoque.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

Na verdade, o sistema just-in-time – JIT busca otimizar (e não maximizar) os estoques por meio da PRODUÇÃO POR DEMANDA.

O JIT corresponde ao conceito de se produzir na quantidade mínima necessária, a fim de buscar o atendimento quanto à eventuais alterações de vendas, por meio de um estoque mínimo de produtos acabados e de matéria-prima.

8 – (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) Considera-se que há sazonalidade no consumo de determinado bem quando seus dados referentes ao consumo apresentam variação regular em alguns períodos.

Comentários:

O gabarito da questão é CERTO.

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Entre outras dificuldades intrínsecas da CLASSIFICAÇÃO POR DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO, temos a SAZONALIDADE que resumimos a seguir.

SAZONALIDADE Ao longo do ano, a oferta é afetada por alterações

9 – (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) É correto utilizar a curva ABC para classificar materiais em função do valor e da quantidade de consumo.

Comentários:

O gabarito da questão é CERTO.

A CURVA ABC ou CURVA DE PARETO corresponde a uma ferramente onde se estabelece a relevância de cada material em razão do valor em que é consumido em determinado período de tempo.

De acordo com essa ferramenta, a CURVA ABC DE CONSUMO ANUAL classifica os materiais em “A”, “B” e “C” de acordo com seu valor de consumo.

O controle dos estoques é uma das atividades mais importantes da administração de materiais. Acerca do gerenciamento dos estoques nas empresas, julgue o item subsequente.

10 – (CESPE/CEHAP-PB/2009-ADAPTADA) Just-in-time é uma técnica de gerenciamento de estoques desenvolvida por empresas norte-americanas e muito utilizada atualmente.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

O erro da assertiva se deve ao fato de que o sistema just-in-time – JIT é muito usado nos dias de hoje, mas corresponde a uma técnica de gerenciamento de estoques desenvolvida por empresas JAPONESAS.

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2 - Revisão por tópicos e palavras-chave.

LOGÍSTICA - COUNCIL OF LOGISTICS MANAGEMENT

Processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.

LOGÍSTICA - RONALD H. BALLOU

Trata-se de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável."

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4394/1/Logistica-Empresarial-E-Reversa/pagina1.html#ixzz0uzTrB9ei

MISSÃO DA LOGÍSTICA

TORNAR DISPONÍVEIS OS PRODUTOS E SERVIÇOS CORRETOS E REQUERIDOS

NO TEMPO CERTO

+

NO LOCAL CERTO

+

NAS CONDIÇÕES ADEQUADAS

AO MESMO TEMPO QUE PRODUZ A MAIOR CONTRIBUIÇÃO POSSÍVEL PARA A EMPRESA

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CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS – PRINCIPAIS ATRIBUTOS

ABRANGÊNCIA Adota-se uma série de características ao invés de

somente juntar materiais para se classificarem

FLEXIBILIDADE

Pemitem-se interconexões com os diferentes tipos de classificação, a fim de se alcançar um vasto ponto de vista em relação à gestão de estoques

PRATICIDADE Corresponde a se possibilitar uma classificação

clara, objetiva, simples e direta

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

POR TIPO DE DEMANDA

• MATERIAIS DE ESTOQUES

• MATARIAIS NÃO DE ESTOQUE

POR MATERIAIS CRÍTICOS

POR PERECIBILIDADE

POR PERICULOSIDADE

POR POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR

POR TIPOS DE ESTOCAGEM

EM RAZÃO DA DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO

POR MERCADO FORNECEDOR

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CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE DEMANDA

MATERIAIS DE ESTOQUE

São os que existem nos estoques

Um novo fornecimento é automático, em razão de requisitos e parâmetros estabelecidos em critérios da organização

Os critérios são estabelecidos em razão da importância e da demanda para a organização

O ressuprimento criterioso possibilita que ocorra a renovação do estoque, independente da participação do usuário

MATERIAIS NÃO DE ESTOQUE

Correspondem aos materiais cuja demanda não é possível de se prever

Não existem padrões estabelecidos para que ocorra o novo fornecimento destes materiais de forma automática

MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO À SUA APLICAÇÃO

MATERIAL PRODUTIVO

TODO E QUALQUER RELACIONADO DIRETA OU INDIRETAMENTE AO PROCESSO DE PRODUÇÃO

EXEMPLOS:

• MATÉRIAS-PRIMAS

• PRODUTOS ACABADOS

• PRODUTOS EM FABRICAÇÃO

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MATÉRIA-PRIMA

TODA SUBSTÂNCIA COM QUE SE FABRICA ALGUMA COISA E DA QUAL É OBRIGATORIAMENTE PARTE INTEGRANTE

INSUMOS E MATERIAIS BÁSICOS QUE IRÃO COMPOR OS ITENS INICIAIS, A FIM DE INTEGRAR O PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAÇÃO

EXEMPLOS:

• O MINÉRIO DE FERRO, NA SIDERURGIA, INTEGRANTE DO FERRO-GUSA

• O CALCÁRIO, NA INDUSTRIALIZAÇÃO DO CIMENTO, PARTE INTEGRANTE DO NOVO PRODUTO CIMENTO

PRODUTO EM FABRICAÇÃO

CONHECIDO TAMBÉM COMO MATERIAIS EM PROCESSAMENTO OU MATERIAIS EM VIAS

CORRESPONDE AO MATERIAL QUE ESTÁ EM FASE DE PROCESSAMENTO

O PROCESSAMENTO OCORRE DURANTE O PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAÇÃO

NÃO CORRESPONDE À MATÉRIA-PRIMA INICIAL, LOGO, NÃO ESTÁ NO ALMOXARIFADO

NÃO ESTÁ NO DEPÓSITO OU NA EXPEDIÇÃO, POIS AINDA NÃO É UM PRODUTO ACABADO

É ESTOCADO DE ACORDO COM SEU ESTÁGIO DE PRODUÇÃO

PRODUTO ACABADO

CORRESPONDE AO QUE ESTÁ NO ESTÁGIO FINAL DO PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAÇÃO, PORQUE JÁ PASSOU POR TODOS OS ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO

É O PRODUTO PRONTO

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MATERIAL DE MANUTENÇÃO

CORRESPONDE ÀQUELE MATERIAL DE CONSUMO QUE É UTILIZADO PARA A MANUTENÇÃO E POSSUI USO REPETITIVO

MATERIAL IMPRODUTIVO

TODO E QUALQUER MATERIAL QUE NÃO SERÁ INCORPORADO AOS ATRIBUTOS DO PRODUTO

EXEMPLOS:

• MATERIAL DE LIMPEZA

• MATERIAL DE ESCRITÓRIO

MATERIAL DE CONSUMO

GERAL

CORRESPONDE AO MATERIAL DE CONSUMO, COM USO REPETITIVO, QUE É APLICADO NOS VARIADOS SETORES DA ORGANIZAÇÃO

NÃO É UTILIZADO NA PRODUÇÃO NEM NA MANUTENÇÃO

CLASSIFICAÇÃO ABC

CLASSE A

MATERIAIS COM ALTO VALOR DE CONSUMO

CORRESPONDEM A UM PEQUENO NÚMERO DE ITENS RESPONSÁVEIS POR ALTA PARTICIPAÇÃO NO VALOR TOTAL DOS ESTOQUES

• EXEMPLO: 8% DOS ITENS CORRESPONDEM A 80% DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

SÃO ITENS TRATADOS COM ESPECIAL ATENÇÃO POR PARTE DA ADMINISTRAÇÃO

CLASSE B

MATERIAIS COM MÉDIO VALOR DE CONSUMO

CORRESPONDEM AOS ITENS INTERMEDIÁRIOS ENTRE AS CLASSES A E C

O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NÃO PRECISAM SER TÃO ANALÍTICOS

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CLASSE C

MATERIAIS COM PEQUENO VALOR DE CONSUMO

SÃO ITENS COM MENOR IMPORTÂNCIA

DEVE PREDOMINAR A ADOÇÃO DE ESTOQUES ELEVADOS

• EXEMPLO: 70% DOS ITENS CORRESPONDEM A 7% DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NÃO JUSTIFICAM PROCEDIMENTOS RIGOROSOS

MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO À IMPORTÂNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

MATERIAIS X

BAIXA IMPORTÂNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

POSSIBILIDADE DE EXISTIR UM SIMILAR NA ORGANIZAÇÃO

MATERIAIS Y

MÉDIA IMPORTÂNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

POSSIBILIDADE DE EXISTIR OU NÃO UM SIMILAR NA ORGANIZAÇÃO

MATERIAIS Z

VITAL IMPORTÂNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE EXISTIR UM SIMILAR NA ORGANIZAÇÃO

SUA AUSÊNCIA IMPACTA NA PARALISAÇÃO DE UM OU MAIS ESTÁGIOS OPERACIONAIS

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FATORES QUE CARACTERIZAM OS MATERIAIS CRÍTICOS

POR MOTIVOS DE SEGURANÇA

IMPOSSIBILIDADE DE ESTABELECER SUA PREVISIBILIDADE

POR MOTIVOS ECONÔMICOS

EM RAZÃO DA DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO

PROBLEMAS DE TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

VANTAGENS DA CLASSIFICAÇÃO PELA PERECIBILIDADE

DETERMINAM-SE LOTES MAIS RACIONAIS NA COMPRA DOS MATERIAIS, EM RAZÃO DO TEMPO POSSÍVEL DE ARMAZENAGEM

PROGRAMAÇÃO DE REVISÕES PERIÓDICAS, ONDE SE IDENTIFICAM FALHAS NOS ESTOQUES, COM O INTUITO DE CORRIGIR E DAR BAIXA EM MATERIAIS SEM CONDIÇÃO DE USO

SELEÇÃO APROPRIADA DOS LOCAIS DE ARMAZENAGEM, POR MEIO DO USO DE TÉCNICAS APROPRIADAS DE TRANSPORTE E MANUSEIO DE MATERIAIS. ALÉM DISSO, DEVEM-SE PASSAR ORIENTAÇÕES AOS FUNCIONÁRIOS QUE PARTICIPAM DO PROCESSO QUANTO ÀS PRECAUÇÕES A SE ADOTAREM

PERECIMENTO

PELA AÇÃO DO VAPOR DE ÁGUA

Correspondem aos materiais que têm forte afetação pelo vapor de água e que são extraídos da atmosfera

Exemplos: Cal virgem, Sal marinho

PELA LIMITAÇÃO DO TEMPO

Correspondem aos materiais que possuem prazo de validade estabelecido de forma clara

Exemplos: Alimentos, Remédios

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PELA INSTABILIDADE

Correspondem aos materiais químicos que se decompõem de forma espontânea ou por intermédio da presença de outro material

Exemplo: Peróxido de éter

PELA VOLATILIDADE

Correspondem aos materiais que se transformam em gás ou vapor que, ao evaporarem de forma natural, somem na atmosfera

Exemplo: amoníaco

POR CONTAMINAÇÃO PELA ÁGUA

Correspondem aos materiais que perdem suas caracterísitcas pelo contato direto com a água

Exemplo: óleo combustível contaminado com água

POR CONTAMINAÇÃO POR PARTÍCULAS

SÓLIDAS

Correspondem aos materiais que em contato com poeiras, areias, etc, podem reduzir ou perder parte de suas caracterísiticas químicas e físicas

Exemplo: graxas

PELA AÇÃO DA GRAVIDADE

Correspondem aos materiais que, ao se armazenarem de forma incorreta, sofrem deformações, empenos, amassos, etc

Exemplo: eixo de máquinas

POR QUEDA, COLISÃO OU VIBRAÇÃO

Correspondem aos materiais que possuem muita sensibilidade ou fragilidade

Exemplos: vidros, cristais, instrumentos de medição

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PELA MUDANÇA DE TEMPERATURA

Correspondem aos materiais que perdem sua aplicabilidade se se mantiverem em temperaturas divergentes da que lhes são permitidas

Exemplo: Selos de vedação em borracha

PELA AÇÃO DA LUZ

Correspondem aos materiais que sofrem degradação em virtude da incidência direta da luz natural ou artificial

Exemplo: filmes fotográficos

POR AÇÃO DE ATMOSFERA AGRESSIVA

Correspondem aos materiais que se afetam com a corrosão ao entrarem em contato com a atmosfera quando esta contém alta concentração de vapores ou gases

Exemplo: corrosão em razão da vaporização de ácido sulfúrico

PELA AÇÃO DE ANIMAIS

Correspondem aos materiais que, quando estocados, sujeitam-se à ação de insetos ou animais outros

Exemplos: madeira, grãos

CLASSIFICAÇÃO PELA POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR

FABRICAR NO ÂMBITO INTERNO DA

ORGANIZAÇÃO

Corresponde à ideia de se fabricar os materiais na própria organização

COMPRAR

Corresponde à ideia de se adquirirem os materiais no mercado, desde que não seja viável o recondicionamento ou a fabricação interna

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RECONDICIONAR

Corresponde à ideia de que é passível de recuperação dos materiais, por meio de recondicionamento após utilização e desgaste

Não devem ser fabricados internamentem nem comprados

Recondicionável é o material que, após seu uso, pode-se beneficiar e reutilizado sem a perda de suas características

DECIDIR POR FAZER OU COMPRAR

Corresponde à ideia de que, no momento do ressuprimento, os materiais estarão sujeitos à análise para se decidir a compra ou a fabricação interna

CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE ESTOCAGEM

ESTOCAGEM PERMANENTE

Correspondem aos materiais que possuem níveis de estoque cuja aprovação se deu por meio de parâmetros de ressuprimento automático

Sempre deverá existir itens em estoque no almoxarifado

ESTOCAGEM TEMPORÁRIA

Correspondem aos materiais que não são de estoque, mas que precisam ficar armazenados no almoxarifado por certo tempo até seu uso

DIFICULDADES INTRÍNSECAS

FABRICAÇÃO ESPECIAL

Corresponde às encomendas especiais com longos cronogramas de fabricação

Há peculiaridades no acompanhamento e inspeções ao longo dos diversos estágios de produção

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ESCASSEZ NO MERCADO Em face da reduzida oferta, podem vir a colocar em risco o processo produtivo da organização

SAZONALIDADE Ao longo do ano, a oferta é afetada por alterações

MONOPÓLIO OU TECNOLOGIA EXCLUSIVA

Há dependência de um só fornecedor

LOGÍSTICA SOFISTICADA

Corresponde aos itens que precisam de transporte especial

Os locais de entrega o retirada possuem dificuldade de acesso

IMPORTAÇÕES

Além dos entraves burocráticos, os materiais a importar sofrem com a depedência na liberação de recursos ou da obtenção de financiamentos externos

VANTAGENS DA CLASSIFICAÇÃO POR DIFICULDADE DE AQUISIÇÃO

DIMENSIONAM-SE MELHOR OS NÍVEIS DE ESTOQUE

GERAM-SE SUBSÍDIOS AOS ADMINISTRADORES DE ESTOQUES, A FIM DE SE ESTABELECER A MELHOR FORMA DE RESSUPRIMENTO

PROPICIA-SE AUMENTO DE EXPERIÊNCIA PARA OS COMPRADORES EM TERMOS DE SE ADQUIRIREM MATERIAIS COM MAIOR GRAU DE DIFICULDADE

PROPORCIONA-SE MAIOR AGILIDADE E PRIORIDADE NA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS

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CLASSIFICAÇÃO POR MERCADO FORNECEDOR

MERCADO NACIONAL Corresponde ao material produzido no Brasil

MERCADO ESTRANGEIRO Corresponde ao material produzido fora do Brasil, ainda que o fornecedor tenha sede no Brasil

MATERIAIS EM PROCESSO DE NACIONALIZAÇÃO

Corresponde ao material que está a se desenvolver para que seja disponibilizado por fornecedores brasileiros

Ao final de cada aula, colocaremos as questões abordadas sem os comentários para aqueles que gostam de se arriscar em fazer as questões sem o gabarito.

Minha dica é que se façam sempre exercícios resolvidos para otimizar o aprendizado.

3 – Questões desta Aula

A respeito de administração de material e assuntos relacionados, julgue os seguintes itens.

4 - (CESPE/EMBASA/2010) O fluxo contínuo de materiais permite reduzir o volume de estoque; no entanto, para manter o sistema just-in-time, é necessário haver uma grande quantidade de fornecedores.

A respeito de administração de recursos materiais, julgue os itens.

5 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificação ABC como forma de gestão de estoque, o material classificado como classe C representa aquele tipo de material que responde pela maior parte do faturamento.

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6 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificação ABC como forma de gestão de estoque, o material classificado como classe A representará o tipo de material com maior quantidade de itens.

A respeito de noções de administração de material, julgue os próximos itens.

7 – (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) O sistema just-in-time é um método de gestão de estoques destinado a reduzir a probabilidade de desabastecimento do setor produtivo em função da maximização dos volumes em estoque.

8 – (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) Considera-se que há sazonalidade no consumo de determinado bem quando seus dados referentes ao consumo apresentam variação regular em alguns períodos.

9 – (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) É correto utilizar a curva ABC para classificar materiais em função do valor e da quantidade de consumo.

O controle dos estoques é uma das atividades mais importantes da administração de materiais. Acerca do gerenciamento dos estoques nas empresas, julgue o item subsequente.

10 – (CESPE/CEHAP-PB/2009-ADAPTADA) Just-in-time é uma técnica de gerenciamento de estoques desenvolvida por empresas norte-americanas e muito utilizada atualmente.

GABARITO

4 – E 5 – E 6 – E 7 – E 8 – C

9 – C 10 – E

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Marco Aurélio P. Dias – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – Uma Abordagem Logística – 4ª Edição – ATLAS - 2009

João José Viana – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – Um Enfoque Prático – 1ª Edição – ATLAS - 2009

Prezados(as) colegas Concurseiros(as), chega ao fim este nosso encontro.

Gostaram ?

Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilíbrio, o sucesso chegará em breve!

Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e sugestões, pois elas serão de muita valia para nosso trabalho em conjunto.

Utilizem nosso fórum ou email [email protected]

Mãos à obra e saudações a todos.

Bons estudos !

Erick Moura