aula 05 - administração de recursos materiais
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO
(SENADO FEDERAL) PROFESSOR RENATO FENILI
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Olá,amigo(a) concursando(a),
Como foi a semana de estudos?
Estamos há cerca de um mês da realização provas, e é hora de
acelerarmos nosso ritmo de estudo para que seja possível uma revisão nos
dias que antecedem o concurso.
Chegamos hoje à nossa última aula. Após havermos estudado muito da
Administração de Recursos Materiais, nossa última tarefa diz respeito à
familiarização com noções de Administração Patrimonial.
De qualquer modo, Eis o conteúdo que veremos nesta aula.
AULA CONTEÚDO
5 7. Gestão Patrimonial
Uma vez mais, o CESPE se mostra como a banca que mais aborda nossa disciplina. Assim, recorrerei em grande parte a essa banca, provendo sempre uma boa fundamentação teórica que nos possibilite efetivamente assimilar os conceitos da Gestão Patrimonial.
Relembro que estarei atento ao fórum, até a realização da prova.
Ótimo estudo!!
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1. CONCEITOS INICIAIS
É prudente iniciarmos esta aula revisando o conceito de recurso patrimonial, já apresentado no início de nosso curso:
Recurso patrimonial = refere-se aos elementos físicos empregados por uma organização que são destinados à manutenção de suas atividades. A natureza do recurso patrimonial é permanente. Além disso, nem sempre é possível armazená-lo em estoques.
Sem ingressar muito no ramo da Contabilidade, podemos afirmar que o conceito de recurso patrimonial engloba os de ativo imobilizado e de ativo intangível, assim definidos:
Ativo imobilizado = são os bens de natureza permanente destinados à manutenção das atividades da organização, ou seja, bens permanentes que a organização necessita para poder operar.
Ativo intangível = são os bens não materiais (abstratos ou incorpóreos) destinados à manutenção das atividades da organização.
1. (CESPE / TJ – RR / 2006 – adaptada) Patentes e direitos autorais são recursos patrimoniais intangíveis.
Patentes e direitos autorais são exemplos de bens patrimoniais intangíveis. Têm existência imaterial, ou abstrata, mas, atuam em prol da manutenção das atividades da organização.
Um bom exemplo de bens patrimoniais tangíveis e intangíveis é provido pelo Professor Ed Luiz Ferrari, na obra Contabilidade Geral. Ao passo que, para um taxista, o táxi (automóvel) é um bem patrimonial tangível, a licença para o exercício de sua atividade é um recurso intangível.
A questão está certa.
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2. (CESPE / FUNESA SE / 2008) Prédios, terrenos, jazidas, caldeiras, reatores, veículos, computadores e móveis são considerados bens patrimoniais.
Os elementos listados no enunciado são exemplos de bens tangíveis (podemos “encostar” neles), constantes do ativo imobilizado de uma organização. Note que são todos bens permanentes.
A assertiva, portanto, está certa.
De agora em diante, iremos nos ater especificamente aos bens patrimoniais tangíveis, dada sua relevância para as atividades de administração patrimonial.
Pelas definições acima, vemos que os conceitos de recurso patrimonial(tangível)e bem permanente estão intimamente relacionados.
A classificação de um bem ou material como permanente (ou, em contrapartida, como um bem de consumo) é essencialmente uma classificação contábil, pois é referente à sua Natureza de Despesa, no âmbito do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). Vejamos as definições abaixo:
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A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, através do artigo 3º de sua Portaria nº 448/2002, apresenta 5 condições excludentes para a classificação de um bem como permanente. De acordo com essa norma, é material de consumo aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos:
“Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente:
I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e
V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.”
3. (CESPE / MPU / 2010) A durabilidade, a incorporabilidade e a tangibilidade são parâmetros para identificação de material permanente.
Esta questão é mais um exemplo de uma pegadinha do CESPE. Os critérios utilizados para a classificação de um material como de
consumo (o que, de maneira indireta, poderiam ser utilizados para sua identificação como material permanente), conforme o artigo 3º da Portaria STN nº 448/2002, são: durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade. Não consta, portanto, a tangibilidade como critério de classificação.
A assertiva está errada.
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4. (CESPE / STM / 2011) Para efeito de identificação e inventário, os equipamentos e materiais permanentes devem receber códigos alfanuméricos ou numéricos, não necessariamente sequenciais, que devem ser apostos ao material, por meio de gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta.
Os números patrimoniais apostos aos materiais devem sim ser sequenciais. É o imposto pela Instrução Normativa (IN) nº 205, de 1988 da Secretaria de Administração Pública da Presidência da República (SEDAP), conforme transcrição abaixo:
7.13. Para efeito de identificação e inventário os equipamentos e materiais permanentes receberão números sequenciais de registro patrimonial.
7.13.1. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada.
7.13.2. Para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial poderá ser aposto mediante carimbo.
Como vemos, o enunciado está errado.
5. (CESPE / MPU / 2010) Nas organizações públicas, todo bem listado como material permanente, independentemente de suas características físicas, deve ser identificado com plaqueta específica para isso.
Como vimos na resolução da questão anterior, a IN nº 205/1988 (SEDAP) nos traz outros modos de ser efetuada a aposição do número patrimonial nos materiais, além da plaqueta. Há a gravação, a etiqueta ou, no caso de material bibliográfico, é indicado o uso de um carimbo.
Dessa maneira, a afirmativa está errada.
6. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em uma organização pública, determinado lote de bens tenha sido adquirido por baixo custo unitário. Nessa situação, admite-se que esse bem não seja incorporado ao patrimônio da organização, podendo o seu controle ser feito em separado.
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As boas práticas administrativas nos dão a seguinte orientação:
Materiais que apresentem baixo valor monetário, baixo risco de perda e/ou alto custo de controle patrimonial devem, preferencialmente, ser considerados como material de consumo.1
Indica-se a consideração de um bem (ou lote de bens) de baixo valor monetário como material de consumo (e não como material permanente) pela simples razão de que o controle patrimonial pode ser oneroso à organização. Controlar, em si, é uma atividade que gera custos operacionais expressivos, em especial em termos de homens-hora. Assim, não faz sentido arcar com um gasto operacional de controle que pode até mesmo ultrapassar o valor do bem.
De forma mais específica, podemos recorrer ao Manual de Despesa Nacional (MDN), documento datado de 2008 e aprovado pela Portaria Conjunta nº 3 STN/SOF de 15 de outubro de 2008:
“Observa-se que, embora um bem tenha sido adquirido como permanente, o seu controle patrimonial deverá ser feito baseado na relação custo/benefício desse controle.
Nesse sentido, a Constituição Federal prevê o Princípio da Economicidade (artigo 70), que se traduz na relação custo-benefício, assim, os controles devem ser suprimidos quando apresentam como meramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.
Assim, se um material for adquirido como permanente e ficar comprovado que possui custo de controle superior ao seu benefício, deve ser controlado de forma simplificada, por meio de relação-carga, que mede apenas aspectos qualitativos e quantitativos, não havendo necessidade de controle por meio de número patrimonial. No entanto, esses bens deverão estar registrados contabilmente no patrimônio da entidade.”
O mesmo documento prevê a situação inversa: um material de consumo com significativa durabilidade ou valor relevante poderia ser incorporado ao patrimônio da organização:
1 Texto constante do Manual de Procedimentos para Controle Patrimonial, do TRT da 7ª Região.
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“Da mesma forma, se um material de consumo for considerado como de uso duradouro, devido à durabilidade, quantidade utilizada ou valor relevante, também deverá ser controlado por meio de relação-carga, e incorporado ao patrimônio da entidade.”
A questão, portanto, está certa.
7. (CESPE / MS / 2008) Em organizações públicas, apenas os bens móveis permanentes de alto custo precisam ser cadastrados no sistema de controle patrimonial.
O cadastro no sistema de controle patrimonial não leva em consideração o custo do bem móvel permanente. Todos os bens permanentes são cadastrados, com a ressalva da situação de controle antieconômico.
Ainda, como vimos na discussão da questão anterior, até mesmo um material de consumo de uso duradouro poderá ser incorporado ao patrimônio de uma entidade.
A assertiva, dessa maneira, está errada.
8. (COPEVE / UFAL / 2011) O patrimônio é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de seus fins. Como tal, são atribuições do setor de patrimônio, exceto a opção:
a) extrair, encaminhar e controlar os Termos de Responsabilidade dos bens móveis dos diversos centros deresponsabilidade do órgão.
b)encaminhar às unidades de controle patrimonial os inventários de bens pertencentes ao órgão.
c) auxiliar os analistas de planejamento durante a elaboração da previsão da receita orçamentária.
d) efetuar a identificação patrimonial, por meio de plaquetas (metálicas ou adesivas altamente colantes), fixadas nosbens móveis de caráter permanente.
e) registrar as transferências de bens quando ocorrer mudança física deles ou quando houver alterações do responsável.
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Vejamos os comentários às alternativas:
a) Os bens móveis são sempre acompanhados de um Termo de Responsabilidade, por vezes denominado simplesmente de carga patrimonial. O servidor consignatário do Termo passa a ser responsável pela guarda e uso do bem. A alternativa está correta.
b) Os inventários – espécie de auditoria dos bens patrimoniais – são efetivamente conduzidas pelo Setor de Patrimônio da organização, conforme veremos na próxima seção desta aula. A alternativa está correta.
c)O auxílio na elaboração da previsão da receita orçamentária não é tarefa do Setor do Patrimônio, mas sim do Setor de Finanças. A alternativa está errada.
d) Trata-se da tarefa de tombamento que, como vimos, é de responsabilidade do Gestor de Patrimônio. A alternativa, portanto, está correta.
e) De modo geral, movimentação é o deslocamento do bem permanente, podendo ou não ocorrer a troca de responsabilidade. A transferência, por sua vez, é a modalidadede movimentação de material, com troca de responsabilidade, de uma unidade organizacional para outra, dentro do mesmo órgão ou entidade. Apesar da alternativa não se mostrar tão rígida nesses conceitos, referindo-se à transferência em sentido genérico, podemos considerá-la correta.
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Após o recebimento de um material permanente em um almoxarifado, efetua-se o registro de suas informações físicas e contábeis, para fins de controle. No entanto, como qualquer outra atividade da organização, o controle dos bens patrimoniais está sujeito a uma auditoria, com o objetivo único de garantir a confiabilidade das informações prestadas pelos sistemas de controle material / patrimonial. Erros humanos, perdas e roubos são as causas principais das discrepâncias entre os registros e o que efetivamente consta de estoques ou de cargas patrimoniais sob a responsabilidade de servidores. Estamos nos referindo aos inventários, tema abordado na próxima seção.
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Esta questão, mais simples, tem o objetivo de nos situar no assunto inventário. Note, no entanto, que até mesmo o levantamento de ativos intangíveis pode fazer parte de um inventário patrimonial!
A letra A é a alternativa correta.
10. (CESPE / SEAD FHS SE / 2008) São objetivos de todo inventário: verificar discrepâncias em valor e quantidade entre os estoques físico e contábil e apurar o valor total dos estoques para efeito de balanço fiscal.
Segundo a IN nº 205/1988 (SEDAP), são objetivos do inventário físico, dentre outros:
a) o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o saldo físico real nas instalações de armazenagem;
b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos resultados obtidos no levantamento físico;
c) o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao saneamento dos estoques;
d) o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das suas necessidades de manutenção e reparos; e
e) a constatação de que o bem móvel não é necessário naquela unidade.
Não é qualquer tipo de inventário que irá concorrer para a consecução do primeiro objetivo acima listado. Além disso, o inventário geral ou anual, realizado no encerramento do exercício fiscal, é que pode subsidiar a confecção do balanço fiscal.
Podemos ter como objetivo de um inventário o levantamento da situação de bens patrimoniais móveis, visando a um diagnóstico sobre possíveis baixas futuras desses bens.
Em adição, a mesma Instrução Normativa nos apresenta distintos tipos de inventário que, logicamente, terão objetivos distintos uns dos outros:
8.1. Os tipos de Inventários Físicos são:
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a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;
c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora;
d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;
e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.
Como vemos, a questão está errada.
11. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) O inventário rotativo, ou periódico, é realizado em períodos determinados, normalmente no encerramento dos exercícios fiscais.
Inventários rotativo e periódico não são sinônimos. Enquanto o primeiro é feito de modo contínuo, ao longo do exercício, o segundo é conduzido pontualmente em períodos pré-determinados (usualmente no encerramento do ano fiscal).
A questão está, portanto, errada.
12. (CESPE / STF / 2008) Caso, durante a realização do inventário, a comissão designada para o trabalho identifique e localize bens sem valor conhecido, o procedimento recomendado é atribuir-se um valor simbólico aos bens encontrados.
A Instrução Normativa nº 205/1988 (SEDAP), ao discorrer sobre o inventário analítico, estabelece o seguinte:
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“O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço de mercado.”
Assim, caso sejam identificados e localizados bens sem valor conhecido, conduz-se uma pesquisa de mercado, a fim de obter um valor estimado de bem idêntico (ou semelhante), aplicando-se, se pertinente, eventuais decréscimos devido à desvalorização ao longo dos anos.
Dessa maneira, a questão está errada.
13. (CESPE / AGU / 2010) Os inventários rotativos são efetuados no final de cada exercício fiscal da empresa e incluem a totalidade dos itens de estoque de uma só vez.
São nos inventários gerais ou periódicos que são efetuadas a contagem de tosos os itens de estoque de uma única vez, geralmente no encerramento do exercício fiscal.
Os inventários rotativos, por sua vez, são levados a cabo de forma contínua, selecionando-se os materiais em estoque de forma que todos os itens sejam contados dentro do período fiscal.
A questão está errada.
** o seguinte enunciado é válido para as questões 14 a 17 **
(CESPE / IFB / 2011) Certa empresa classificou seu estoque com base no sistemaABC. Assim, decidiu que os itens do grupo A deveriam sercontados duas vezes por ano; os itens B, quatro vezes por ano, e ositens C, uma vez por mês. Há, em estoque, 250 itens do grupo A, 80do grupo B e 15 do grupo C.
Com referência a essa situação hipotética e à adoção do sistemaABC para o controle de estoques, julgue os itens subsequentes.
14. Se a empresa funciona 5 dias por semana e 50 semanas por ano, então ela deve efetuar, em média, 4 contagens por dia para cumprir sua meta de contagens anuais.
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O enunciado retrata uma situação prática em que a empresa elabora um calendário para a realização do inventário rotativo, com base na relevância financeira dos itens (Classificação ABC).
Para resolver a questão, a primeira coisa que devemos fazer é definir o número de contagens necessárias para cumprir o calendário proposto no enunciado. CLASSE Nº DE ITENS
(1) Nº DE CONTAGENS/ANO
(2) Nº TOTAL DE CONTAGENS
(1)*(2) A 250 2 500 B 80 4 320C 15 12 (= 12 meses) 180
TOTAL = 1.000
Como vemos, devemos contar 1.000 itens durante o ano. Mas, como nos diz o enunciado, no ano temos 50 semanas, considerando apenas 5 dias na semana. Isso nos dá um total de 50*5 = 250 dias úteis, durante os quais podemos realizar as contagens.
Com esses valores determinados, basta estabelecermos a relação entre eles para que saibamos a média de contagens por dia para cumprirmos o calendário do inventário rotativo:
é.
. ú 1.000250 /
A questão está, portanto, correta.
15. A empresa aplicou de forma correta o sistema ABC quando definiu um controle mais rigoroso para os itens C do estoque.
Como já vimos em nosso curso, na Classificação ABC, os itens categorizados como “C” são os que possuem menor relevância, usualmente financeira. Assim, simplesmente não faz sentido exercer um controle mais rigoroso sobre esses itens. Logicamente, esse tipo de controle deverá ser definido para os itens “A”.
O enunciado está errado.
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16. As contagens dos itens fazem parte do inventário periódico anual exigido pelos auditores financeiros.
O inventário periódico anual é realizado tão somente uma vez por ano, por ocasião do encerramento do exercício financeiro. O enunciado da questão retrata uma situação distinta, na qual há um cronograma de trabalho que implica esforços constantes para a contagem dos itens: estamos falando de um inventário rotativo.
A questão está errada.
17. A adoção da curva ABC para controle de estoques não torna imperativo que a programação das contagens ao longo do ano seja montada sob o critério acima referido.
O gestor de estoques, no caso, tem a liberdade de elaborar o seu cronograma de trabalho para a definição do calendário do inventário rotativo. A adoção da curva ABC serve, em primeira instância, para a definição dos itens de maior valor em estoque, que devem ser objeto de maior atenção.
Nada impede que um gestor de estoque que adote a Classificação ABC sobre o valor financeiro dos itens de material priorizar nos inventários rotativos os itens mais perecíveis, por exemplo.
Assim, a afirmativa está certa.
18. (CESPE / TJ ES / 2011) Caso determinado item apresente duas contagens divergentes em um mesmo inventário, deve-se adotar como estoque físico a média aritmética entre os resultados das duas contagens, assumindo-se o número inteiro imediatamente inferior.
A boa prática da rotina dos inventários normalmente prevê duas equipes para sua realização: a dos reconhecedores, que fazem a primeira contagem, e a dos revisores, responsáveis pelo novo cômputo dos itens.
Para os itens que, eventualmente, apresentarem contagens distintas por essas equipes, a boa prática demanda proceder-se a uma terceira contagem.
A questão está errada.
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4. ALIENAÇÃO E DEPRECIAÇÃO DE BENS PATRIMONIAIS
Uma vez adquirido um bem patrimonial (um aparelho de ar condicionado, por exemplo), ele é registrado no sistema de cadastro patrimonial com suas características físicas, bem como o seu valor de compra, conforme registrado na nota fiscal.
No entanto, com o passar dos anos, não é possível afirmarmos que o seu valor permanece constante. Ele decresce, em virtude de seu desgaste temporal, bem como de sua ociosidade tecnológica.
Esse processo de minoração do valor de um bem patrimonial, originário do transcurso do tempo é denominado depreciação, assim definido pelo Manual de Despesa Nacional (MDN/2008):
“A depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste (deterioração) ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.”
No setor privado, o cálculo da depreciação tem impacto direto na apuração do lucro do exercício. Dessa maneira, a Secretaria da Receita Federal do Brasil padroniza as taxas incidentes na depreciação, através da Instrução Normativa SRF nº 162/1998, alterada pela Instrução Normativa nº 130/1999.
Para o setor público, até bem recentemente os diversos órgãos usualmente recorriam às mesmas taxas estabelecidas pela Receita Federal, apesar de não haver sido feito um estudo próprio a fim de definirem os percentuais e a estimativa de vida útil a serem aplicados.
No entanto, em novembro de 2010, a Secretaria do Tesouro Nacional lançou o Manual de Regularizações Contábeis, definindo, entre outros assuntos, o mecanismo da depreciação no âmbito do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). Como esta alteração é recente, o melhor, para fins do concurso, é basear-se nos ditames da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aplicáveis aos órgãos que desejarem depreciar seus bens conforme as taxas definidas por esta entidade.
É recomendável resumirmos os principais conceitos relativos à depreciação. O quadro abaixo apresenta uma síntese sobre este tema.
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CONCEITO SIGNIFICADO
Depreciação
Redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
Vida útil Período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o bem.
Vida útil econômica
Período de tempo durante o qual a entidade espera obter fluxos de benefícios futuros de um bem ($$).
Observação: a vida útil econômica de um automóvel, por exemplo, pode girar em torno de 5 anos, depois da qual ele se torna antieconômico (manutenções corretivas etc.). Já a vida útil deste mesmo automóvel pode ser bem maior. Ainda nas ruas vemos veículos de mais de 20 anos de funcionamento.
Valor residual
Montante líquido que a entidade espera obter por um bem no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação (“desfazimento”). É o “bagaço da laranja”.
Valor depreciável É o “suco que sai da laranja”.
á
Para fins de ilustração, vejamos um exemplo da tabela de vida útil de bens, estabelecida pelo Manual de Regularização Contábil da STN, da qual consta também o valor residual a ser adotado. A coluna da esquerda é relativa à conta contábil – partições do patrimônio de determinada entidade.
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Tomando por exemplo “Aparelhos e Utensílios Domésticos”, a vida útil é de 10 anos, com o valor residual de 10%. Para um aparelho de jantar comprado em janeiro de 2001 por R$ 100,00, por exemplo, o valor residual ao final de 2010 será de R$ 10,00 (10% do valor inicial).
19. (CESPE / MPU / 2010) No processo de depreciação total, quando o bem ainda existe fisicamente, mas alcança 100% de depreciação, ele deve ser automaticamente baixado contabilmente, a despeito de sua utilidade.
Na tabela acima, podemos ver que para a conta contábil referente a “Coleções e Materiais Bibliográficos”, a vida útil é de 10 anos, com valor
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residual de 0%. Assim, decorridos 10 anos de incorporação do bem, o valor contábil seria de R$ 0,00.
Numa situação dessas, caso permaneça a utilidade do bem, ele será reavaliado (quantificado monetariamente), conforme nos explica o Manual de Regularização Contábil do SIAFI:
“Ao final do período de vida útil, os ativos podem ter condições de ser utilizados. Caso o valor residual não reflita o valor adequado, deverá ser realizado teste de recuperabilidade, atribuindo a ele um novo valor, baseado em laudo técnico. Não há novo período de depreciação após o final da vida útil.”
A assertiva está errada.
20. (IPAD / SENAC / 2008 – adaptada) Depreciação é a perda de valor que um recurso patrimonial tem decorrente da má utilização.
São três os fatores que concorrem para a depreciação: desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. Nenhum desses elementos relaciona-se com uma eventual “má utilização”.
Por mais que cuidemos de um automóvel comprado há 10 anos, cumprindo de forma impecável seu plano de manutenção, o desgaste inerente à sua utilização, à exposição aos fatores ambientais e sua possível obsolescência tecnológica favorecem o decréscimo de seu valor contábil. Dessa maneira, a questão está errada.
21. (CESPE / TJ – RR / 2006) Depreciação de um bem patrimonial é a perda de seu valor por causa do uso, obsolescência ou deterioração. O cálculo da depreciação é embasado em parâmetros definidos pela organização detentora do bem.
Como vimos, até mesmo na esfera privada, os parâmetros envolvidos no cálculo da depreciação não são facultados à empresa detentora do bem, mas sim definidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, que padroniza
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as taxas incidentes na depreciação, através da Instrução Normativa SRF nº 162/1998, alterada pela Instrução Normativa nº 130/1999.
A questão está errada.
Por fim, a“saída” de um bem patrimonial da organização, ou o seu desfazimento, é efetuada através da alienação, sendo essa a medida administrativa correspondente:
OPERAÇÃO ATIVIDADE MEDIDA
ADMINISTRATIVA
Saída Desfazimento Alienação (baixa de bens)
Por sua vez, podemos definir o conceito de baixa de um bem como a sua retirada contábil do acervo patrimonial de uma organização. Um bem baixado deixa de fazer parte do ativo imobilizado da organização.
A baixa patrimonial pode ocorrer por qualquer das seguintes formas:
• Alienação (venda, permuta ou doação, nas formas da Lei nº 8.666/1993 – Lei de Licitações e Contratos);
• Comodato (espécie de empréstimo de bens patrimoniais, por tempo pré-determinado);
• Extravio / perda / sinistro.
O número de patrimônio de um bem baixado jamais deve ser repassado a outro bem. Quando um bem é baixado, seu número patrimonial passa a fazer parte de um banco de dados gerenciado pelo setor de administração patrimonial da organização, referente a itens patrimoniais desincorporados.
Em uma eventual reincorporação do bem (por exemplo, um bem furtado que é recuperado), o número patrimonial é restituído ao mesmo bem.
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22. (CESPE / MPU / 2010) O número de patrimônio de um bem baixado deve ser repassado a versões atualizadas que venham a substituí-lo na organização.
A questão aborda o que acabamos de ver acima. Não se repassa o número patrimonial de um bem baixado a outro bem. O número deve permanecer em um banco de dados como registro do que ocorreu, em termos contábeis, com o bem.
A questão está errada.
23. (FCC / Câmara dos Deputados / 2007) Considere as assertivas:
I. A alienação de bens imóveis da Administração Pública dependerá de autorização legislativa para órgãos da Administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, ressalvando os casos de dispensa devidamente regulamentados.
II. A alienação de bens móveis da Administração Pública dependerá de avaliação prévia e de licitação, ressalvando os casos de dispensa conforme regulamentação.
III. A alienação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis construídos e destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais de interesse social, por órgãos ou entidades da Administração Pública especificamente criados para esse fim, são dispensados de concorrência.
À luz da Lei no 8.666/93 e alterações introduzidas pela Lei no 8.883/94, é correto o que consta em:
a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) III, apenas.
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São condições necessárias à alienação de bens imóveis a autorização legislativa (a não ser para entidades paraestatais) e de avaliação prévia (estimativa de seu valor $$). Os preceitos que regem a alienação de bens imóveis são estatuídos pelo inciso I do artigo 17 da Lei nº. 8.666/1993, cujos principais aspectos seguem transcritos abaixo:
“Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
a) dação em pagamento;
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i;
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;
d) investidura;
e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;
f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; (...)
Ao compararmos a alienação de bens móveis e imóveis, devemos ter em mente a seguinte regra geral:
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Esta foi a última aula de nosso curso. Fomos capazes de cobrir um
conteúdo extenso e diversificado, no âmbito da Administração de Recursos
Materiais e Patrimoniais. Agradeço pela oportunidade e pela confiança.
Estarei acompanhando o fórum até a data da prova, de modo que fique à
vontade para postar dúvidas ou outros comentários.
Torço pelo seu sucesso e pela conquista de seu objetivo, e
permanecerei junto a você nesta caminhada.
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QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA:
1. (CESPE / TJ – RR / 2006 – adaptada) Patentes e direitos autorais são recursos patrimoniais intangíveis.
2. (CESPE / FUNESA SE / 2008) Prédios, terrenos, jazidas, caldeiras, reatores, veículos, computadores e móveis são considerados bens patrimoniais.
3. (CESPE / MPU / 2010) A durabilidade, a incorporabilidade e a tangibilidade são parâmetros para identificação de material permanente.
4. (CESPE / STM / 2011) Para efeito de identificação e inventário, os equipamentos e materiais permanentes devem receber códigos alfanuméricos ou numéricos, não necessariamente sequenciais, que devem ser apostos ao material, por meio de gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta.
5. (CESPE / MPU / 2010) Nas organizações públicas, todo bem listado como material permanente, independentemente de suas características físicas, deve ser identificado com plaqueta específica para isso.
6. (CESPE / MPU / 2010) Considere que, em uma organização pública, determinado lote de bens tenha sido adquirido por baixo custo unitário. Nessa situação, admite-se que esse bem não seja incorporado ao patrimônio da organização, podendo o seu controle ser feito em separado.
7. (CESPE / MS / 2008) Em organizações públicas, apenas os bens móveis permanentes de alto custo precisam ser cadastrados no sistema de controle patrimonial.
8. (COPEVE / UFAL / 2011) O patrimônio é o objeto administrado que serve para propiciar às entidades a obtenção de seus fins. Como tal, são atribuições do setor de patrimônio, exceto a opção:
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a) extrair, encaminhar e controlar os Termos de Responsabilidade dos bens móveis dos diversos centros deresponsabilidade do órgão.
b)encaminhar às unidades de controle patrimonial os inventários de bens pertencentes ao órgão.
c) auxiliar os analistas de planejamento durante a elaboração da previsão da receita orçamentária.
d) efetuar a identificação patrimonial, por meio de plaquetas (metálicas ou adesivas altamente colantes), fixadas nosbens móveis de caráter permanente.
e) registrar as transferências de bens quando ocorrer mudança física deles ou quando houver alterações do responsável.
9. (COPEVE / Prefeitura de Penedo / 2010) Em uma repartição pública, ao se proceder ao levantamento de todos os seus ativos (tangíveis, intangíveis, ativo mobilizado etc.) está elaborando-se:
a) o inventário de patrimônio b) a lista de bens c) o rol de objetos e processos d) o registro de documentos e) a classificação pecuniária
10. (CESPE / SEAD FHS SE / 2008) São objetivos de todo inventário: verificar discrepâncias em valor e quantidade entre os estoques físico e contábil e apurar o valor total dos estoques para efeito de balanço fiscal.
11. (CESPE / SEAD FUNESA SE / 2008) O inventário rotativo, ou periódico, é realizado em períodos determinados, normalmente no encerramento dos exercícios fiscais.
12. (CESPE / STF / 2008) Caso, durante a realização do inventário, a comissão designada para o trabalho identifique e localize bens sem valor conhecido, o procedimento recomendado é atribuir-se um valor simbólico aos bens encontrados.
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13. (CESPE / AGU / 2010) Os inventários rotativos são efetuados no final de cada exercício fiscal da empresa e incluem a totalidade dos itens de estoque de uma só vez.
** o seguinte enunciado é válido para as questões 14 a 17 **
(CESPE / IFB / 2011) Certa empresa classificou seu estoque com base no sistemaABC. Assim, decidiu que os itens do grupo A deveriam sercontados duas vezes por ano; os itens B, quatro vezes por ano, e ositens C, uma vez por mês. Há, em estoque, 250 itens do grupo A, 80do grupo B e 15 do grupo C.
Com referência a essa situação hipotética e à adoção do sistemaABC para o controle de estoques, julgue os itens subsequentes.
14. Se a empresa funciona 5 dias por semana e 50 semanas por ano, então ela deve efetuar, em média, 4 contagens por dia para cumprir sua meta de contagens anuais.
15. A empresa aplicou de forma correta o sistema ABC quando definiu um controle mais rigoroso para os itens C do estoque.
16. As contagens dos itens fazem parte do inventário periódico anual exigido pelos auditores financeiros.
17. A adoção da curva ABC para controle de estoques não torna imperativo que a programação das contagens ao longo do ano seja montada sob o critério acima referido.
18. (CESPE / TJ ES / 2011) Caso determinado item apresente duas contagens divergentes em um mesmo inventário, deve-se adotar como estoque físico a média aritmética entre os resultados das duas contagens, assumindo-se o número inteiro imediatamente inferior.
19. (CESPE / MPU / 2010) No processo de depreciação total, quando o bem ainda existe fisicamente, mas alcança 100% de depreciação, ele deve ser automaticamente baixado contabilmente, a despeito de sua utilidade.
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20. (CESPE / TJ – RR / 2006) Depreciação de um bem patrimonial é a perda de seu valor por causa do uso, obsolescência ou deterioração. O cálculo da depreciação é embasado em parâmetros definidos pela organização detentora do bem.
21. (IPAD / SENAC / 2008 – adaptada) Depreciação é a perda de valor que um recurso patrimonial tem decorrente da má utilização.
22. (CESPE / MPU / 2010) O número de patrimônio de um bem baixado deve ser repassado a versões atualizadas que venham a substituí-lo na organização.
23. (FCC / Câmara dos Deputados / 2007) Considere as assertivas:
I. A alienação de bens imóveis da Administração Pública dependerá de autorização legislativa para órgãos da Administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, ressalvando os casos de dispensa devidamente regulamentados.
II. A alienação de bens móveis da Administração Pública dependerá de avaliação prévia e de licitação, ressalvando os casos de dispensa conforme regulamentação.
III. A alienação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis construídos e destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais de interesse social, por órgãos ou entidades da Administração Pública especificamente criados para esse fim, são dispensados de concorrência.
À luz da Lei no 8.666/93 e alterações introduzidas pela Lei no 8.883/94, é correto o que consta em:
a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) III, apenas.
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GABARITO
1- C 2- C
3- E 4- E 5- E 6- C 7- E 8- C 9- A 10- E 11- E 12- E 13- E 14- C 15- E 16- E 17- C 18- E 19- E 20- E 21- E 22- E 23- B
Sucesso!
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Referências
GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais, 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
FENILI, R. R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Abordagem Completa. São Paulo: Ed. Método, 2011.
VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2002.