administração da produção – unidade 3 resumo de apostila
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Administração da Produção – Unidade 3
RESUMO DE APOSTILA
Educação a Distância – EaD
Professor: Flávio Brustoloni
Administração da Produção
Unidade 3
PLANEJAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO DA
PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
Objetivos da Unidade:• Reconhecer e explicar os conceitos básicos do
planejamento da produção;
• Compreender a metodologia de determinação da capacidade da operação e as políticas de gestão dessa capacidade;
• Entender a amplitude de ação do ERP na empresa e compreender e explicar a técnica do MRP que o lastreia;
• Explicar a Teoria das Restrições a sua aplicabilidade;
• Compreender o aspecto comportamental do JIT e as técnicas que o suportam.
Fundamentos de Planejamento da Produção
Tópico 1
1/107
1 Introdução
O planejamento da produção é um dos pontos nevrálgicos de qualquer
sistema produtor. Cabe a ele definir como será colocado em prática tudo o
que foi imaginado para a operação quando da elaboração do
planejamento estratégico, lidar com as incertezas de tudo o que está
envolvido.
2/107
Tópico 1
Unid. 3
173
2 A Missão do Planejamento e Controle
Conhecida dentro das empresa como PCP – Planejamento e Controle da
Produção, a área tem a difícil missão de equilibrar os interesses distintos da
demanda e da oferta (interna e externa) da organização.
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Tópico 1
Unid. 3
173
2 A Missão do Planejamento e Controle
Planejamento: é uma declaração de intenções para que algo esperado
aconteça. De que forma proceder para que algo aconteça. Como nem sempre
acontecem da forma esperada (máquinas quebram, pessoas adoecem, etc.), é necessário
controlar.
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Tópico 1
Unid. 3
174
2 A Missão do Planejamento e Controle
Controle: é o processo de lidar com estas variações e retomar o caminho
traçado (solicitar a manutenção, remanejar as pessoas ou fazer horas
extras etc.).
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Tópico 1
Unid. 3
174
2 A Missão do Planejamento e Controle
A necessidade de controle surge do fato de existirem incertezas de ambos os
lados (oferta e demanda), que levam a desvios em relação ao que foi planejado. O controle tem a tarefa de identificar com a maior rapidez possível esses desvios, de forma que os gestores possam agir
corretamente.
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Tópico 1
Unid. 3
174
2 A Missão do Planejamento e Controle
Na tentativa de identificar o futuro, são utilizados os seguintes termos na
atividade de planejamento: predição e previsão.
Predição é um “chute” enquanto a previsão é baseada em uma lógica.
7/107
Tópico 1
Unid. 3
175
3 Incertezas Envolvidas
* Incerteza do fornecimento: diferentes operações têm diferentes níveis de risco à sua capacidade de fornecimento. Uma emissora de TV
tem horários rígidos e dificilmente há contratempos. Em contrapartida,
fornecer tempero à base de cebola depende da safra.
8/107
Tópico 1
Unid. 3
175
3 Incertezas Envolvidas
* Incerteza do demanda: algumas operações têm a demanda previsível,
enquanto outras nem tanto. Uma universidade, após o início do semestre, sabe exatamente o número de alunos. Já
uma lanchonete de fast food, no momento da abertura, não sabe quantas pessoas e a que horas virão e o que irão
pedir.
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Tópico 1
Unid. 3
175
4 Tipologia de Demanda
* Demanda Independente: é apenas estimada, em função do
desconhecimento dos fatores de consumo. No supermercado, as pessoas não precisam informar
antecipadamente o que vão comprar.
10/107
Tópico 1
Unid. 3
175
4 Tipologia de Demanda
* Demanda Dependente: é previsível em função de sua dependência de
fatores conhecidos. Se sua montadora de automóveis sabe quantos carros vai produzir, sabe qual será a sua
demanda de pneus.
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Tópico 1
Unid. 3
176
5 Respostas à Demanda
* Recurso contra pedido (Resource to order);* Fazer contra pedido (make to order);* Fazer contra estoque, montar contra pedido (assembly to order);* Fazer para estoque (make to stock).
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Tópico 1
Unid. 3
176
6 As Atividades de Planejamento e Controle6.1 Carregamento
É a definição acerca da quantidade de trabalho que pode ser alocada a um centro de trabalho. Ou seja, em uma
determinada unidade de tempo, quanto essa operação consegue
produzir?
13/107
Tópico 1
Unid. 3
178
6 As Atividades de Planejamento e Controle6.1 Carregamento
Na prática, o carregamento é a definição da capacidade da operação. Esse carregamento pode ser finito ou
infinito.
14/107
Tópico 1
Unid. 3
179
6 As Atividades de Planejamento e Controle6.2 Sequenciamento
Determina a sequência em que as necessidades de clientes serão
atendidas pela empresa. Define a prioridade da execução das tarefas de
acordo com os critérios de sequenciamento definidos pela
organização.
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Tópico 1
Unid. 3
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6 As Atividades de Planejamento e Controle6.2 Sequenciamento
Os principais critérios são: restrições físicas, prioridade do consumidor, data
prometida, LIFO (UEPS), FIFO (PEPS), operação mais longa e
operação mais curta.
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Tópico 1
Unid. 3
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6 As Atividades de Planejamento e Controle6.3 Programação
Algumas operações requerem um nível de detalhamento maior, inclusive com
um cronograma detalhado que mostre os momentos em que um determinado trabalho deve começar e terminar.
Normalmente está associado a produtos mais complexos e operações com mix
bastante variável.
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Tópico 1
Unid. 3
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6 As Atividades de Planejamento e Controle6.3 Programação
Há dois padrões básicos de programação:* Programação para frente: iniciar o
trabalho assim que ele chega;* Programação para trás: iniciar o trabalho
no último momento possível sem que ele comprometa o prazo de entrega (Vide
quadro 10 – pág. 182).
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Tópico 1
Unid. 3
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6 As Atividades de Planejamento e Controle6.4 Controle
A atividade de planejamento sempre faz a tentativa de melhor ordenar ações que acontecerão no futuro.
Como ninguém pode ter certeza sobre o que acontecerá no futuro, ocorrem
as falhas de planejamento.
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Tópico 1
Unid. 3
182
6 As Atividades de Planejamento e Controle6.4 Controle
* Controle Empurrado: MRP;
* Controle Puxado: JIT.
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Tópico 1
Unid. 3
182
Estudo da Capacidade
Tópico 2
20/107
1 Introdução
A máxima quantidade de trabalho que pode ser realizada em uma operação
é o que chamamos de volume. Necessitamos de uma unidade de
tempo associada ao volume – é o que chamamos de capacidade.
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Tópico 2
Unid. 3
187
1 Introdução
Suponha que um departamento de montagem de uma empresa tem cinco funcionários, cada um trabalhando oito horas por dia. Neste período, cada um deles monta componentes num ritmo
de um a cada 20 minutos. Qual a capacidade do departamento?
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Tópico 2
Unid. 3
188
1 Introdução
5 empregados x 8h x 15 montagens = 600 montagens/dia
23/107
Tópico 2
Unid. 3
188
2 Tipologia da Capacidade2.1 Capacidade Projetada
Capacidade projetada é a maior capacidade possível, com o produto mais rápido que uma organização
pode produzir com todos os recursos sendo usados em sua totalidade o
tempo todo, sem nenhuma restrição.
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Tópico 2
Unid. 3
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2 Tipologia da Capacidade2.2 Capacidade Efetiva
Capacidade efetiva é um percentual da capacidade projetada como sendo máxima e sugerem que ela pode ser matematicamente determinada em
percentual através da seguinte expressão:
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Tópico 2
Unid. 3
189
2 Tipologia da Capacidade2.2 Capacidade Efetiva
Capacidade Efetiva = Capacidade prevista
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Tópico 2
Unid. 3
189
Capacidade
2 Tipologia da Capacidade2.2 Capacidade Efetiva
A capacidade efetiva retrata aquilo que a organização espera conseguir
produzir considerando seu mix de produtos, métodos de programação, manutenção e padrões de qualidade.
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Tópico 2
Unid. 3
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2 Tipologia da Capacidade2.3 Capacidade Real ou Produção Real
Capacidade real é a quantidade que realmente é possível entregar
levando-se em conta as interrupções evitáveis e os retrabalhos.
28/107
Tópico 2
Unid. 3
190
3 Etapas do Planejamento da Capacidade3.1 Medição da Capacidade
Sem informações é impossível reagir a eventos futuros. Essa é a principal
função da medição. Formar uma história, mostrando como andam as
coisas na organização e oferecer subsídios para planejamento de ações
futuras.
29/107
Tópico 2
Unid. 3
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3.1 Medição da Capacidade3.1.1 Medição por meio da produção
Nesse modelo a unidade de medida usada deve ser adequada ao tipo de produto em processo. Retomemos o nosso exemplo da padaria. Se ela
produzisse apenas pãezinhos, a medição de capacidade poderia ser, por exemplo,
625 pãezinhos, ou ainda, 5.000 pãezinhos/dia.
30/107
Tópico 2
Unid. 3
191
3.1 Medição da Capacidade3.1.1 Medição por meio da produção
Poderíamos ter algo tipo 4.000 pãezinhos e 25 bolos por dia, ou
ainda, 3.500 pãezinhos e 35 bolos por dia. Ou seja, mudando a composição
do mix de produção, mudamos a capacidade.
31/107
Tópico 2
Unid. 3
191
3.1 Medição da Capacidade3.1.2 Medição por meio dos insumos
Para as organizações de serviços, medir a capacidade utilizando o produto é
muito difícil. Imagine a complexidade e variedade de produtos oferecidos em um
hospital. A totalidade dos serviços é customizada, pois cada paciente é uma
realidade diferente. Medir de forma isolada os produtos seria inviável.
32/107
Tópico 2
Unid. 3
192
3.1 Medição da Capacidade3.1.2 Medição por meio dos insumos
No caso do hospital, a medição seria feita através de algo do tipo “leitos
disponíveis”, sendo que esta medida não aparece uma referência de tempo.
33/107
Tópico 2
Unid. 3
192
3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
Suponhamos que um fabricante de tecido tenha uma linha de produção composta por 12 máquinas com uma
capacidade projetada de 30 m/min, 24 horas por dia, durante sete dias por
semana. A capacidade semanal projetada, pode ser determinada pela
fórmula:
34/107
Tópico 2
Unid. 3
193
3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
Capacidade Projetada = 30m x 12 máq. x 60 min x 24h x 7 dias = 3.628.800m/semana
35/107
Tópico 2
Unid. 3
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3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
Os registros de produção do quadro da página 194 mostram os tempos perdidos
durante uma determinada semana, referentes a uma única máquina:
53 horas com paradas inevitáveis e 44 horas com paradas evitáveis.
36/107
Tópico 2
Unid. 3
194
3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
Considerando as 53 horas perdidas com as paradas inevitáveis, quanto a empresa deixou de produzir durante
este tempo?
37/107
Tópico 2
Unid. 3
194
Perdasi = 30m x 60 min x 53 h = 95.400m
3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
Também foram desperdiçadas 44 horas com paradas evitáveis:
38/107
Tópico 2
Unid. 3
194
Perdasi = 30m x 60 min x 44 h = 79.200m
3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
A produção real da fábrica nesta semana foi de 3.454.200m
(descontadas as perdas). Agora sim, com base nestes dados é possível calcular a utilização e a eficiência.
39/107
Tópico 2
Unid. 3
194
3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
Utilização =
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Tópico 2
Unid. 3
195
Produção Real
Capacidade Projetadax 100
Utilização =3.454.200
3.628.800x 100 = 95,19%
3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
A utilização é uma relação entre a produção real e a capacidade de
projeto, mostrando aos investidores quanto dos recursos disponibilizados
está sendo usado na geração de valor.
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Tópico 2
Unid. 3
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3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
A eficiência é uma relação entre a capacidade real e a capacidade efetiva.
Indica para os gestores quanto a operação foi capaz de atender daquilo
que lhe foi solicitado.
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Tópico 2
Unid. 3
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3.1 Medição da Capacidade3.1.3 Indicadores
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Tópico 2
Unid. 3
195
Eficiência =Produção Real
Capacidade Efetivax 100
Utilização =3.454.200
3.533.400x 100 = 97,76%
3 Etapas do Planejamento da Capacidade3.2 Expansão da Capacidade
Quando uma organização empresarial cresce, seja ela de caráter mercantil
ou não, surge a necessidade de aumento da capacidade. Tal
necessidade deveria ser prevista no projeto de operação.
44/107
Tópico 2
Unid. 3
196
3 Etapas do Planejamento da Capacidade3.2 Expansão da Capacidade
Contudo, a grande maioria tem soluções simples e podem ser previstas. É o caso das sazonalidades, por exemplo. O Natal
é o grande momento de vendas do varejo e ele prepara o aumento da
capacidade com a contratação de mão de obra temporária.
45/107
Tópico 2
Unid. 3
197
3 Etapas do Planejamento da Capacidade3.2 Expansão da Capacidade
Esta situação exige diversas soluções alternativas de capacidade, como
produção de estoques, horas extras e terceirização.
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Tópico 2
Unid. 3
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3.2 Expansão da Capacidade3.2.1 As Políticas de Gestão da Capacidade
É necessário adequar os níveis de capacidade da organização às
demandas requeridas e às políticas corporativas. Existem três políticas de
gestão da capacidade:
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Tópico 2
Unid. 3
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3.2.1 As Políticas de Gestão da Capacidade3.2.1.1 Política de Capacidade Constante
Esta política prega que as variações da demanda devem ser ignoradas e os
níveis de capacidade devem ser mantidos constantes. É uma alternativa importante para empresas com grandes investimentos em ativos, cujos custos de
parada sejam altos ou de risco.
48/107
Tópico 2
Unid. 3
199
3.2.1 As Políticas de Gestão da Capacidade3.2.1.2 Política de Acompanhamento da Demanda
Esta política tem por principal característica o fato de refletir as
flutuações da demanda, ou seja, as organizações buscam se adequar às
demandas exigidas no momento.
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Tópico 2
Unid. 3
200
3.2.1 As Políticas de Gestão da Capacidade3.2.1.3 Política de Gestão da Demanda
Esta política fala em agir do lado de fora da empresa, tentando convencer o consumidor
a consumir.O principal objetivo é tentar manter o nível
de demanda relativamente estável, de forma a reduzir os custos e eventualmente,
criar novas alternativas de geração de riqueza.
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Tópico 2
Unid. 3
201
3.2.1 As Políticas de Gestão da Capacidade3.2.1.3 Política de Gestão da Demanda
Para fazer isso aponta-se três caminhos:
* Preço* Propaganda* Produtos e serviços alternativos
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Tópico 2
Unid. 3
201
ERP – Enterprise Resources Planning
Tópico 3
51/107
1 Introdução
Devido à necessidade de integração das informações e o seu agrupamento
em um único grande sistema, que estivesse disponível a todos, nasce a ideia do ERP (Enterprise Resources
Planning) ou Planejamento dos Recursos da Empresa.
52/107
Tópico 3
Unid. 3
205
2 MRP – Planejamento das Necessidades de Materiais
Com sua origem remontando aos anos 60, surgiu com missão de
determinar as necessidades materiais de uma organização fabril. MRP vinha
do inglês Materials Requirements Planning.
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Tópico 3
Unid. 3
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2 MRP – Planejamento das Necessidades de Materiais
Em essência, o MRP age como tradutor, recebendo as informações das áreas
que tem contato com a demanda (clientes e fornecedores) e as traduz
para uma linguagem útil para as demais áreas da organização. Essa linguagem é
expressa em forma de Ordens de Produção, relatórios, etc.
54/107
Tópico 3
Unid. 3
206
2 MRP – Planejamento das Necessidades de Materiais
Carteira de Pedidos
55/107
Tópico 3
Unid. 3
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Programa-Mestre de Produção
Registros de Estoque
Previsão de Vendas
Listas de Materiais
Ordens de Compra
Ordens de Trabalho
Planejamento das Necessidades dos Materiais
3 MRP II – Planejamento dos Recursos de Manufatura
O MRP II se baseia na integração de uma base de dados acessada por
qualquer função organizacional, que poderia passar a planejar suas
próprias necessidades. O benefício dessa integração é óbvio: a
acuracidade.
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Tópico 3
Unid. 3
208
4 MRP III – Planejamento dos Recursos de Manufatura com uso do KanbanDas técnicas do JIT, seguramente a mais
utilizada e disseminada era o kanban. Assim, o MRP III passou a lidar com os lotes
padronizados de fornecimento dos itens fornecidos através do kanban. Perceba que isso é uma mudança significativa, afinal o
MRP II previa quantidades exatas determinadas pelos cálculos realizados com
base na demanda prevista.
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Tópico 3
Unid. 3
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5 ERP – Planejamento dos Recursos da Empresa
O sistema ERP consiste de módulos de apoio de software como marketing e vendas, serviços de campo, projeto e
desenvolvimento de produto, controle da produção e estoque, compras, etc. A
integração entre módulos é enfatizada sem a duplicação de informações.
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Tópico 3
Unid. 3
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6 ERP Integrado em Rede
Os modernos ERPs têm módulos de comunicação altamente desenvolvidos,
de forma que a empresa esteja conectada à rede mundial. Dessa forma é possível conexão externa direta com
fornecedores, clientes e parceiros, dando aos processos empresariais uma
velocidade nunca antes alcançada.
59/107
Tópico 3
Unid. 3
211
7 Entendendo o MRP7.1 Objetivos do MRP
Os objetivos principais dos sistemas de cálculos de necessidades são permitir o cumprimento dos prazos de entrega dos
pedidos dos clientes com mínima formação de estoques, planejando as
compras e a produção de itens componentes para que ocorram apenas
nos momentos e nas quantidades necessárias.
60/107
Tópico 3
Unid. 3
212
7 Entendendo o MRP7.1 Objetivos do MRP
Um sistema de administração da produção precisa necessariamente estar conectado aos objetivos estratégicos da organização, portanto o MRP tem uma aplicabilidade maior nas organizações
que têm como foco estratégico aspectos técnicos ligados ao cumprimento de
prazos e redução de estoques.
61/107
Tópico 3
Unid. 3
212
7 Entendendo o MRP7.2 Princípio e Lógica do MRP
O princípio básico do MRP é o cálculo das necessidades de materiais, sejam
em termos de quantidade e do momento em que se farão
necessários.
62/107
Tópico 3
Unid. 3
213
7 Entendendo o MRP7.2 Princípio e Lógica do MRP
Na lógica MRP, os produtos finais (produtos acabados e peças de
reposição) são denominados produtos com demanda independente, uma
vez que a demanda é definida externamente ao sistema de
produção, conforme as necessidades dos clientes (mercado).
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Tópico 3
Unid. 3
213
7 Entendendo o MRP7.2 Princípio e Lógica do MRP
Em contrapartida, a demanda por matérias-primas e componentes está ligada à programação da produção e, por isso, são denominadas demanda
dependente.
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Tópico 3
Unid. 3
213
7 Entendendo o MRP7.3 Histórico do MRP
A lógica de cálculo das necessidades de materiais já é conhecida há muito tempo,
contudo sua aplicação era inviável até os anos 60. Como não havia capacidade de armazenagem e processamento de
dados nos sistemas informatizados, fazer manualmente todos os cálculos e
verificações seria inviável.
65/107
Tópico 3
Unid. 3
213
7 Entendendo o MRP7.3 Histórico do MRP
Algumas barreiras à difusão do MRP, além dos custos envolvidos com a aquisição de software e hardware, relacionavam-se à
dificuldade de implantação. A grande quantidade de dados, a dificuldade de
configuração e a necessidade de treinamento dos usuários faziam do
processo de implantação algo lento e custoso.
66/107
Tópico 3
Unid. 3
214
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.1 Por que calcular necessidades de materiais
Manter a operação produtiva isenta dos riscos de paradas por falta de
recursos é um bom argumento para justificar o ato de prever a necessidade de materiais.
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Tópico 3
Unid. 3
218
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.1 Por que calcular necessidades de materiais
Imagine que um pedido de um cliente importante entra na organização e ela
não consegue atender porque falta um parafuso específico.
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Tópico 3
Unid. 3
218
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.1 Por que calcular necessidades de materiais
* Demanda Independente: são itens para os quais é muito difícil
estabelecer com exatidão o consumo, sendo, portanto, necessária uma
previsão.
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Tópico 3
Unid. 3
218
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.1 Por que calcular necessidades de materiais
* Demanda Dependente: são itens cuja demanda pode ser calculada a
partir de algum evento sob controle do planejador.
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Tópico 3
Unid. 3
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8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.1 Por que calcular necessidades de materiais
Imagine que um fabricante de bicicletas recebe um pedido de 1.000 bicicletas do modelo XYZ. As 1.000
bicicletas são uma demanda independente, pois estavam fora do
controle da organização.
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Tópico 3
Unid. 3
218
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.1 Por que calcular necessidades de materiais
O cliente poderia ter comprado de um concorrente qualquer, contudo, para
produzir as 1.000 bicicletas a organização precisará de 2.000 pneus; essa sim é uma demanda dependente, que pode ser calculada com precisão.
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Tópico 3
Unid. 3
218
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.2 Explosão das Necessidades Brutas
• O que produzir: a representação gráfica das relações pai-filho mostra
exatamente o que deve ser feito;• Quanto produzir: porque mostra a
quantidade necessária de cada item por unidade de produto acabado.
73/107
Tópico 3
Unid. 3
219
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.3 Escalonamento Temporal dos Itens
Uma vez definido o que será necessário e em que quantidade,
ainda fica uma pergunta no ar: quando devemos produzir ou comprar
esses itens? Alguém poderia dizer: começaremos a produzir já.
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Tópico 3
Unid. 3
220
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.3 Escalonamento Temporal dos Itens
Com a busca contínua de redução de custos, provavelmente as empresas não
gostariam da ideia de comprar itens e mantê-los muito tempo parados no
estoque. Logo, comprar o mais cedo possível não é uma boa ideia.
75/107
Tópico 3
Unid. 3
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8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.3 Escalonamento Temporal dos Itens
O MRP tem uma lógica que parte da visão do futuro da necessidade de produtos acabados e depois vem “explodindo” as necessidades de
componentes de materiais, nível a nível, para trás no tempo. Essa lógica é o que chamamos de “programação para trás”.
76/107
Tópico 3
Unid. 3
221
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.4 Cálculo das Necessidades Líquidas
É possível concluir que em muitas situações a necessidade bruta sequer gerará uma necessidade de compra
ou produção, pois o item poderia estar em estoque, como saldo de
processos anteriores.
77/107
Tópico 3
Unid. 3
223
8 Necessidades de Compra e de Produção – MRP8.4 Cálculo das Necessidades Líquidas
Portanto, somente após a checagem dos estoques é que as ordens serão
emitidas.
78/107
Tópico 3
Unid. 3
223
Teoria das Restrições
Tópico 4
79/107
1 Introdução
Restrição é qualquer fator que limite o desempenho de um sistema e
restrinja o seu resultado. Identificar e tratar as restrições são duas das
principais atribuições do gerente de produção.
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Tópico 4
Unid. 3
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1 Introdução
• Etapa 1: Identificação das restrições;• Etapa 2: Estabelecimento de um plano que
solucione essas restrições identificadas;• Etapa 3: Definir recursos para a etapa 2;• Etapa 4: Agir sobre as restrições;• Etapa 5: Corrigida a restrição, retorna à
etapa 1 e identifica a próxima restrição a ser combatida.
81/107
Tópico 4
Unid. 3
227
1 Introdução
A Teoria das Restrições é fundamentada em uma abordagem
relativamente recente, se comparada a outras como JIT, e conhecida pelo
acrônimo OPT – Optimized Production Technology.
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Tópico 4
Unid. 3
228
1 Introdução
Desenvolvida por um grupo de pesquisadores israelenses, entre eles o próprio Dr. Eliyahu Goldratt, prega que
os bons resultados de uma organização podem ser obtidos através de uma série
de procedimentos heurísticos.
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Tópico 4
Unid. 3
228
2 Os Objetivos da Teoria das Restrições
•Aumentar o ganho dos materiais que atravessam a fábrica e são vendidos;•Reduzir os estoques;•Reduzir as despesas operacionais.
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Tópico 4
Unid. 3
228
3 Os Princípios da Teoria das Restrições
Os nove princípios foram estabelecidos para orientar a relação entre dois
recursos, sendo um gargalo e um não gargalo. A figura 76 da página 229
ilustra esses relacionamentos e seus casos a seguir.
85/107
Tópico 4
Unid. 3
229
3 Os Princípios da Teoria das Restrições3.1 Tipo de Recurso
• Princípio 1: balanceie o fluxo e não a capacidade;• Princípio 2: a utilização de um recurso não gargalo não é determinada por sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema;• Princípio 3: utilização e ativação de um recurso não são sinônimos.
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Tópico 4
Unid. 3
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3 Os Princípios da Teoria das Restrições3.2 Preparação de Máquinas
• Princípio 4: uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global;• Princípio 5: uma hora ganha num recurso não gargalo não é nada, é só uma miragem.
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Tópico 4
Unid. 3
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3 Os Princípios da Teoria das Restrições3.3 Tamanho dos Lotes
• Princípio 6: o lote de transferência pode não ser e, frequentemente, não deveria ser igual ao lote de processamento;• Princípio 7: o lote de processamento deve ser variável e não fixo.
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Tópico 4
Unid. 3
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3 Os Princípios da Teoria das Restrições3.4 Efeito das Incertezas
• Princípio 8: os gargalos não só determinam o fluxo do sistema, mas também definem seus estoques. Os gargalos definem o fluxo por serem eles os limitantes deste fluxo.• Princípio 9: a programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultâneas e não sequenciais.
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Tópico 4
Unid. 3
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3 Os Princípios da Teoria das Restrições3.4 Efeito das Incertezas
Lead Time é o intervalo de tempo entre um pedido e uma entrega, num
determinado processo. Também é conhecido como “tempo de
atravessamento”.
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Tópico 4
Unid. 3
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3 Os Princípios da Teoria das Restrições3.4 Efeito das Incertezas
A priori, do latim “partindo do que vem antes”, consiste em um processo
dedutivo de geração do conhecimento, por acontecer antes da
experiência.
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Tópico 4
Unid. 3
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4 Como Funciona o OPTDrum-buffer-rope é uma técnica de
programação com base na Teoria das Restrições, sendo que o tambor
determina o ritmo para a restrição; o pulmão representa o mecanismo de
tempo para a proteção do gargalo das incertezas, e a corda, o mecanismo de
informação para a sincronia da fábrica e liberação dos materiais na cadeia de
suprimentos.
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Tópico 4
Unid. 3
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4 Como Funciona o OPT
RRC – O gargalo restringe fisicamente o processo, fato
normalmente associado à falta do recurso. A restrição tem um foco
diferente, podendo existir em função até mesmo de um interesse da
empresa.
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Tópico 4
Unid. 3
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5 Decidindo no OPT
• Identificar as restrições do processo (RRC);
• Explorar as RRC;• Subordinar todas as demais
decisões às RRC;• Relaxar a RRC;
• Voltar ao início para identificar a nova restrição.
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Tópico 4
Unid. 3
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Produção Enxuta
Tópico 5
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1 Introdução O início deste trabalho de elevação da
capacidade de geração de resultados foi iniciado pela Toyota, montadora japonesa
de automóveis. Liderança por Toyota Kiichiro, então presidente da empresa, a
Toyota começou um trabalho de eliminação de desperdícios, pois ele
acreditava que a indústria japonesa perdia para os americanos porque estava
desperdiçando mais.
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Tópico 5
Unid. 3
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2 Filosofia
O Japão precisava de mudanças significativas e mudanças de tal
ordem só acontecem com mudanças de comportamento. Como o
comportamento é, em sua essência, a exteriorização do pensamento,
seria necessário fazer as pessoas pensarem diferente.
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Tópico 5
Unid. 3
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2 Filosofia2.1 Eliminar Desperdícios
Identificar e eliminar os desperdícios que ocorrem na organização seria o primeiro e mais lógico passo para o
JIT.
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Tópico 5
Unid. 3
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2 Filosofia2.2 Envolvimento de Todos
Envolver a todos na solução dos problemas, enriquecer os cargos, rotacionar os colaboradores nos
cargos e desenvolver habilidades múltiplas (polivalência) nos
colaboradores são formas de fazer este estímulo à participação.
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Tópico 5
Unid. 3
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2 Filosofia2.3 Aprimoramento Contínuo
Os objetivos são expressos em ideais que dificilmente as organizações
conseguirão atingí-los na plenitude. Isso não quer dizer que sejam
inalcançáveis, mas significa dizer que não são eles o foco principal, mas sim o caminho que as organizações criam
para alcançá-los.
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Tópico 5
Unid. 3
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3 Objetivos do Lean Manufacturing
Os clientes estão cansados de promessas vazias e não cumpridas. A
grande concorrência lhes permite buscar produtos de qualidade ajustada às suas
necessidades, a um preço que lhes pareça justo e com a certeza de que tudo
que lhes foi prometido no momento da venda será cumprido à risca. Cabe ao Lean Manufactoring operacionalizar
esses desejos dos clientes no interior do processo produtivo.
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Tópico 5
Unid. 3
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4 Filosofia Lean Manufacturing
Para que os objetivos sejam alcançados é necessária uma grande mudança de
comportamento de todos na organização. As pessoas devem desenvolver
comportamentos que auxiliem para que as razões-chave do sucesso organizacional sejam atingidas: eliminar desperdícios,
envolver todos da organização e aprimorar continuamente tudo o que for
possível.
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Tópico 5
Unid. 3
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5 Requisitos para o Sucesso
• Resultado global acima do setorial;• Trabalho em equipe;• Autonomia nos processos;• Agilidade no processo decisório.
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Tópico 5
Unid. 3
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6 Técnicas Associadas
Se os estoques servem para “ocultar” a maioria dos problemas da
empresa, lógico é pensar que ferramentas devem ser
desenvolvidas para reduzí-los sem que impactem o fluxo, causando
paradas da operação.
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Tópico 5
Unid. 3
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6 Técnicas Associadas
• Práticas básicas do trabalho;• Projeto em manufatura;• Foco na operação;• Máquinas simples e pequenas;• Arranjo físico e fluxo;• Manutenção Produtiva Total (MPT);
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Tópico 5
Unid. 3
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6 Técnicas Associadas
• Redução de set-up;• Envolvimento total das pessoas;• Visibilidade;• Fornecimento JIT;• Kanban.
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Tópico 5
Unid. 3
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6 Técnicas Associadas6.1 Dimensionamento dos Kanbans
O dimensionamento dos kanbans entre dois centros produtivos deve considerar a soma dos cartões de
produção e de transporte. A expressão para o cálculo encontra-
se na página 248.
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Tópico 5
Unid. 3
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Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
PRÓXIMA AULA:
Adm da Produção
4º Encontro da Disciplina3ª Avaliação da Disciplina
(Avaliação FINAL)