administração da produção – unidade 1 resumo de apostila
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Administração da Produção – Unidade 1
RESUMO DE APOSTILA
Educação a Distância – EaD
Professor: Flávio Brustoloni
Administração da Produção
Cronograma: Turma EMD 0119
Adm Produção
Data Atividade
29/052º Encontro
1ª Avaliação Disciplina
22/05 1º Encontro
12/063º Encontro
2ª Avaliação Disciplina
26/064º Encontro
3ª Avaliação Disciplina (FINAL)
05/06 ATIVIDADE ACADÊMICA
Objetivos da Disciplina:• Compreender a evolução histórica da administração e os fatos
que levaram seu atual papel e posicionamento dentro das organizações. Dominar os conceitos fundamentais;
• Reconhecer o papel da APO na formação da diferenciação competitiva da organização e como função Produção pode contribuir para maximizar os resultados corporativos;
• Compreender o processo criativo e de desenvolvimento de projeto de produto, processo, trabalho e da rede de valor;
• Compreender os aspectos influentes na escolha da localização da operação;
• Interpretar o impacto do arranjo físico sobre os resultados da organização e como pode ser utilizado para maximizar estes resultados;
Objetivos da Disciplina:• Entender a natureza do Planejamento e Controle e seus
desdobramentos conceituais. Reconhecer diferentes formas de planejar a produção em função das necessidades específicas de cada organização;
• Entender a lógica do Sistema de Administração da Produção (MRP, OPT e JIT);
• Compreender a qualidade, não como um diferencial, mas como um pré-requisito à sobrevivência da organização. Conhecer e distinguir as linhas de pensamento dos gurus da qualidade;
• Compreender a relação de causa e efeito para identificação dos problemas e oportunidade de melhoria contínua dos processos.
Unidade 1
FUNDAMENTOS CONCEITUAIS
Objetivos da Unidade:• Compreender os principais conceitos da Administração
da Produção e Operações (APO), bem como seu processo histórico de construção;
• Realizar a conexão conceitual entre a estratégia organizacional e a participação da Administração da Produção e Operações;
• Explicar e analisar criticamente os projetos de produto, processo, trabalho e da rede de valor;
Introdução e Evolução Histórica da Administração da Produção
Tópico 1
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1 Introdução
Produzir é transformar alguma coisa (matéria-prima, informação ou
pessoas) em outra de maior valor.
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Tópico 1
Unid. 1
3
1 Introdução
À medida que as necessidades humanas foram evoluindo, também a forma de
atendê-los foi se modernizando. Práticas de gestão passaram a ser incorporadas
de tal forma a se buscar uma maior produtividade do processo de
transformação e uma maior interação deste com os objetivos estratégicos da
empresa.
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Tópico 1
Unid. 1
4
1 Introdução
Os insumos adentram ao processo de transformação e geram produtos que
atendem aos desejos e necessidades dos consumidores. A interação entre a
organização e seus clientes gera um retorno de informação extremamente
importante para o ajuste de metodologias e de objetivos estratégicos da organização. O pessoal de marketing chama isso de “ouvir
o cliente”.
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Tópico 1
Unid. 1
4
ADMINISTRAÇÃO DA
PRODUÇÃO
AMBIENTE COMPETITIVOMERCADO
RECURSOS TRANSFORMADOS
* Materiais* Informações
* Consumidores
RECURSOS TRANSFORMADORES
* Instalações* Pessoas
INSUMOS PRODUTOS
Ouvindo o cliente
CONSUMIDORES
Objetivos estratégicos da
organização
1 Introdução
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Tópico 1
Unid. 1
4
FIGURA 1 – MODELO GERAL DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
FONTE: Fundamentado em: Slack, Chambers e Johnston (2009, p.9)
2 Elementos do Processo de Transformação2.1 Recursos Transformados
São aqueles que são tratados, transformados ou convertidos de alguma forma. São eles que no
processo de transformação passam a valer mais.
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Tópico 1
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2 Elementos do Processo de Transformação2.1 Recursos Transformados
Usualmente são divididos em três categorias:
* Materiais* Informações* Consumidores
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Tópico 1
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2.1 Recursos Transformados2.1.1 Recursos Transformadores
São aqueles que atuam sobre os recursos transformados de forma a
obter o resultado desejado. Em outras palavras, é a atuação deles
que fará com que os recursos transformados passem a valer mais.
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Tópico 1
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5
2.1 Recursos Transformados2.1.1 Recursos Transformadores
Classicamente são divididos em:
* Instalações;* Pessoas.
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Tópico 1
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2.1 Recursos Transformados2.1.1 Recursos Transformadores
Administração da Produção e Operações é a gestão estratégica de
todos os recursos produtivos e processos, que levam ao atendimento
das necessidades/desejos dos consumidores e expectativas da
organização.
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Tópico 1
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6
2.2 A Posição da Administração da Produção2.2.1 Funções centrais
São as funções vitais da organização, sem as quais ela não existiria.
Enquadram-se nesta categoria as seguintes funções:
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Tópico 1
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2.2 A Posição da Administração da Produção2.2.1 Funções centrais
* Função Marketing;* Função Desenvolvimento de Produto;* Função Produção.
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2.2 A Posição da Administração da Produção2.2.2 Funções de apoio
São auxiliares às funções centrais, dando-lhes todo o suporte necessário para bem desempenharem as suas
atribuições. Também são conhecidas por back-office. Podemos citar:
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2.2 A Posição da Administração da Produção2.2.2 Funções de apoio
* Função Contábil-Financeira;* Função Recursos Humanos;* Função Engenharia e Suporte Técnico;* Função Informação e Tecnologia.
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Tópico 1
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2.3 Conceitos Fundamentais2.3.1 As dimensões características dos processos
Por mais diferentes que sejam os processos produtivos das empresas,
há características comuns que podem ser agrupadas em dimensões.
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2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.1 Volume
Uma das primeiras e mais importantes informações é a resposta à seguinte pergunta: “Quanto devo produzir?”
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Tópico 1
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2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.1 Volume
O número que responde a esta pergunta determinará o grau de repetição das tarefas a serem realizadas pelas pessoas e a
sistematização (como o trabalho deve ser realizado) da forma como o farão.
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Tópico 1
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2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.1 Volume
Esse volume de produção também tem grande influência sobre o custo unitário dos produtos e sobre a possibilidade de
a empresa atender uma grande variedade de demandas de diferentes
tipos de clientes.
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Tópico 1
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2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.1 Volume
As margens dos produtos também variam em função deste volume. Volumes
maiores tendem a oferecer margens menores e o ganho das empresas passa pela venda de grandes quantidades (Ex.:
refrigerantes). Quantidades menores tendem a margens maiores (Ex.: Obra de
Arte).
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Tópico 1
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2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.2 Variedade
Esta dimensão diz respeito ao portfólio (mix) de produtos que a organização oferece ao mercado, como forma de
atendê-lo.
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2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.3 Variação
Qual o comportamento destas demandas ao longo do tempo? Variam muito ou pouco? Qual a capacidade da
organização de se adaptar a estas mudanças?
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Tópico 1
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2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.3 Variação
Quando empresas atendem mercados de baixa variação, elas têm melhores
condições de planejamento e preparação de seus processos. Com isto conseguem custos melhores em função da previsibilidade que a demanda oferece. Um exemplo típico poderia
ser as padarias, cuja demanda tem pouca variação.
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Tópico 1
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10
2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.3 Variação
Quando as organizações atendem mercados de alta variação, precisam
desenvolver uma grande flexibilidade e alta capacidade de resposta. Um
exemplo pode ser os hotéis e pousadas de praia, cuja demanda tem variações
enormes entre os períodos de temporada e fora dela.
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Tópico 1
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2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.4 Visibilidade
Consiste em quanto do processo produtivo o consumidor pode ver (qual o nível de
contato com o consumidor). Imagine que você queira comprar uma máquina
fotográfica. Você poderia comprar em uma loja virtual na internet ou em uma loja
especializada em fotografia no shopping center de sua cidade.
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Tópico 1
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2.3.1 As Dimensões Características dos Processos2.3.1.4 Visibilidade
Na primeira, o seu contato com o processo é mínimo, uma vez que este é limitado àquilo que lhe é apresentado no site da loja. Na loja do shopping center, o seu contato é muito maior. Você entra na
loja, conversa com o vendedor, experimenta diferentes modelos. Ou seja,
desfruta de uma estrutura.
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Tópico 1
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Produto é qualquer coisa que um fornecedor entrega a um cliente ou
consumidor como forma de atender a uma demanda.
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Tópico 1
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2.3 Conceitos Fundamentais2.3.2 Bem ou Serviço? As saídas do processo produtivo
2.3 Conceitos Fundamentais2.3.2 Bem ou Serviço? As saídas do processo produtivo
As duas classes, bens e serviços, têm características bastante claras
e que podem ser facilmente identificadas. Vide quadro da página
12.
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Tópico 1
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2.4 Evolução Histórica
A função produção pode ser entendida como um conjunto de atividades desenvolvidas para
transformar um bem tangível em outro com maior valor ou utilidade.
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Tópico 1
Unid. 1
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2.4 Evolução Histórica
Em 1764 James Watt inventou a máquina a vapor, começando um processo de substituição da força
humana pela das máquinas. Este foi o gatilho para a Revolução Industrial, que
levou à decadência a produção artesanal. Em função dos maiores volumes produzidos, surgiram as
primeiras fábricas.
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Tópico 1
Unid. 1
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2.4 Evolução Histórica
A padronização de componentes foi introduzido por Eli Whitney em 1790 na produção de mosquetões com peças intercambiáveis. A função projeto
também surgiu neste período, com os primeiros registros sobre os produtos
processos, instalações e equipamentos, normalmente feitos através de desenhos
e croquis.
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Tópico 1
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2.4 Evolução Histórica
No fim do século XIX, Frederick Winslow Taylor lançou as bases da
Administração Científica, dando início à busca incessante pelo aumento da
produtividade, através do desenvolvimento dos métodos de
trabalho e dos processos.
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Tópico 1
Unid. 1
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2.4 Evolução Histórica
Em 1910 Henry Ford cria a linha de montagem, que dá início à produção em massa, proporcionando grandes
ganhos de escala com a baixa variedade e alto nível de
padronização. O Fordismo deu início à Engenharia Industrial.
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Tópico 1
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2.4 Evolução Histórica
Na década de 20, Alfred Sloan, CEO da General Motors, partindo da
premissa de que diferentes segmentos de mercado estariam
dispostos a pagar diferentes preços, por produtos diferentes, introduziu o
conceito de diversificação.
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Tópico 1
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2.4 Evolução Histórica
Em meados do século XX, o mundo mergulhou na Segunda Guerra
Mundial, que trouxe consigo o caos para a economia do Japão. Neste
período, Tahiichi Ohno, então gerente da Toyota Motor Co. lança as bases
do Just In Time (JIT).
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Tópico 1
Unid. 1
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2.4 Evolução Histórica
Na mesma época, W. Edwards Deming, um consultor americano que
trabalhou no pós-guerra japonês, desenvolvia os princípios da
Qualidade Total. Assim, novas técnicas surgiram, como também os
seguintes conceitos:
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Tópico 1
Unid. 1
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2.4 Evolução Histórica
* Engenharia simultânea;* Tecnologia de grupo;* Consórcio modular;* Células de produção;* Desdobramento da função Qualidade;* Comakership;* Sistemas flexíveis de manufatura;* Manufatura integrada por computador;* Benchmarking.
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Tópico 1
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2.4 Evolução Histórica
O produto oferecido pelas empresas passou a incorporar os serviços, a
ponto de se tornarem imprescindíveis ao cliente. Por exemplo, comprar um
automóvel zero sem o serviço de garantia da concessionária.
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Tópico 1
Unid. 1
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Estratégia e Produção
Tópico 2
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1 Introdução
O termo “estratégia” tem origem militar. A palavra strategia, do grego
antigo, significa qualidade e a habilidade do general. Em outras palavras, seria a capacidade de
organizar as campanhas militares de forma a atingir os objetivos
estabelecidos.
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Tópico 2
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2 Conectando Estratégias Corporativas e Funcionais
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Tópico 2
Unid. 1
20
FIGURA 5 - NÍVEIS DE DECISÃO
FONTE: Serra; Torres; Torres (2004, p.9)
* Estratégico: se refere às grandes decisões tomadas em uma empresa,
normalmente pelo grupo diretivo (Exemplo: a decisão de lançar uma
nova linha de produtos).
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Tópico 2
Unid. 1
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2 Conectando Estratégias Corporativas e Funcionais
* Tático: decisões tomadas, normalmente no nível gerencial, com
o objetivo de operacionalidade as decisões do nível estratégico
(Exemplo: a definição do fornecedor dos novos equipamentos necessários
a esta nova linha de produtos).
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Tópico 2
Unid. 1
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2 Conectando Estratégias Corporativas e Funcionais
* Operacional: decisões tomadas na base operacional, que normalmente
têm a missão de materializar as decisões dos níveis estratégicos e
táticos. (Exemplo: a instalação destes novos equipamentos começará
quando? Será realizada por quem?).
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Tópico 2
Unid. 1
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2 Conectando Estratégias Corporativas e Funcionais
A conexão entre produção e gestão é diretamente ligada aos resultados
obtidos, pelo fato de ser a produção a geradora de valor da organização e também a grande consumidora de
recursos. A sua gestão não pode ser restrita, com visão de curto prazo,
introspectiva e reativa. A dinâmica dos negócios não permite isso.
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Tópico 2
Unid. 1
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2 Conectando Estratégias Corporativas e Funcionais
Slack, Chambers e Johnston (2009) sugerem que a produção teria três
papéis básicos na organização:
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Tópico 2
Unid. 1
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3 Os Papéis da Produção
* Implementadora (ou executora);* Apoiadora (ou seguidora);* Impulsionadora (ou líder).
Hayes e Wheelwright (1984, apud SLACK et al. 2008, p.63) discutem a participação
impulsionadora da produção nos resultados globais e a sua real
capacidade de influência sobre estes resultados. Na medida que se aumenta a capacidade de resposta da produção às
demandas do mercado, maior seria o impacto de suas ações na estratégia
corporativa. Os estágios são:
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Tópico 2
Unid. 1
24
3 Os Papéis da Produção
Estágio 1: indica uma produção que mais atrapalha do que ajuda na
conquista dos objetivos estratégicos. Passiva, puramente reativa, mostra-se
incapaz de contribuir. Pior ainda é quando assume postura crítica e não
colabora com a estratégia.
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Tópico 2
Unid. 1
24
3 Os Papéis da Produção
Estágio 2: a produção já tenta se comparar aos concorrentes. Ainda não tem uma capacidade criativa,
mas já consegue identificar as melhores práticas da concorrência e
adequá-las para seu próprio uso.
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Tópico 2
Unid. 1
24
3 Os Papéis da Produção
Estágio 3: neste estágio a produção já está entre as melhores do
mercado. Ainda não é a melhor, mas pode conseguir isso assimilando
claramente os objetivos estratégicos de sua organização.
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Tópico 2
Unid. 1
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3 Os Papéis da Produção
Estágio 4: neste estágio a produção já tem a capacidade de oferecer
diferenciais competitivos importantes para a organização, deixando de ser
mera executora para ser partícipe efetiva da definição das estratégias
globais.
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Tópico 2
Unid. 1
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3 Os Papéis da Produção
Objetivos de Desempenho atuam como se fossem “bandeiras”
acenadas pela organização, através das quais a empresa diz ao mercado
como quer ser reconhecida.
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Tópico 2
Unid. 1
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4 Objetivos de Desempenho
Esses objetivos devem estar associados ao planejamento
estratégico. De nada adianta você incluir no cardápio uma pizza de
qualidade extraordinária, que leva duas horas para ficar pronta, se a sua empresa é um disque-pizza.
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Tópico 2
Unid. 1
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4 Objetivos de Desempenho
Assim, Slack et al. (2008) sugerem os seguintes objetivos:
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Tópico 2
Unid. 1
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4 Objetivos de Desempenho
* Qualidade;* Velocidade;* Confiabilidade;* Flexibilidade;* Custo;* Ético-social.
Esse conceito de trade-offs pressupõe que aumentar o
desempenho de um critério poderia prejudicar outro. As empresas
classificam esses critérios em três grupos:
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Tópico 2
Unid. 1
27
5 Conceitos de Trade-Offs
* Qualificadores: dão condições para a empresa participar do
mercado que escolheu;* Ganhadores de pedidos: servem
como definidores da decisão de compra do cliente;
* Indiferentes: esses critérios não afetam a decisão de compra.
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Tópico 2
Unid. 1
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5 Conceitos de Trade-Offs
Trata-se de uma visão ortodoxa (incontestável) de como deveria ser
construída uma estratégia funcional. Implica em acreditar que a estratégia funcional é
definida pelos níveis hierárquicos superiores e que estes, ao formularem as estratégias corporativas, consideram as
circunstâncias, experiências e capacidades de sua operação.
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Tópico 2
Unid. 1
29
6 Estratégia de Operações6.1 Perspectiva Top-Down
À medida que a operação vai vivendo e experimentando a
realidade, vai aprendendo com ela e se ajustando.
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Tópico 2
Unid. 1
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6 Estratégia de Operações6.2 Perspectiva Bottom-Up
A organização escolhe os objetivos de desempenho através dos quais
deseja ser reconhecida no mercado. Esses objetivos de
desempenho geram três tipos de influências que impactam
diretamente na estratégia funcional.
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Tópico 2
Unid. 1
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6 Estratégia de Operações6.3 Perspectiva do Mercado
Fatores competitivosSe os consumidores valorizam...
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Tópico 2
Unid. 1
32
6.3 Perspectiva do Mercado6.3.1 Necessidades dos Consumidores
Preço Baixo
Objetivos de Desempenho
... então, a operação terá que se superar em...
Custo
Alta Qualidade Qualidade
Entre Confiável Confiabilidade
Produtos Inovadores Flexibilidade do Produto
Ampla variedade de Produtos Flexibilidade do Mix
Habilidade de alteração de prazo e/ou quantidade de produtos
Flexibilidade de volume e/ou entrega
FIGURA 10 – RELAÇÃO ENTRE FATORES COMPETITIVOS E OBJETIVOS DE DESEMPENHO
FONTE: Fundamentado em: Slack, Chambers e Johnston (2009)
* Introdução;* Crescimento;* Maturidade;* Declínio.
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Tópico 2
Unid. 1
32
6.3 Perspectiva do Mercado6.3.2 Estágio do Ciclo de Vida
Outra força extremamente importante no mercado são os concorrentes.
Suas ações podem determinar reações da própria organização.
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Tópico 2
Unid. 1
33
6.3 Perspectiva do Mercado6.3.3 Ações dos Concorrentes
FONTE: Adaptado de: Slack et al. (2002; 2009) 62/125
Tópico 2
Unid. 1
33
6.3 Perspectiva do Mercado6.3.3 Ações dos Concorrentes
FIGURA 11 – EFEITOS DO CICLO DE VIDA NOS OBJETIVOS DE DESEMPENHO DA ORGANIZAÇÃO
Esta perspectiva se baseia na premissa de que a empresa
conquista vantagem competitiva em função do bom uso dos recursos
produtivos que têm disponíveis: os recursos, as capacitações e os
processos da operação.
63/125
Tópico 2
Unid. 1
33
6 Estratégia de Operações6.4 Perspectiva da Operação
Projeto de Produtos
Tópico 3
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Projeto é a atividade que molda a forma física e o propósito tanto de bens como de serviços, como dos
processos que os produzem.
65/125
Tópico 3
Unid. 1
42
1 Introdução
O projeto se compõe basicamente de três aspectos distintos:
* Conceito (o que é o produto)* Pacote de produtos (recursos de produção)
* Processo (produção e entrega)
66/125
Tópico 3
Unid. 1
42
2 Composição do Projeto
O primeiro passo rumo ao melhor projeto é a perfeita identificação do “conceito”. A geração do conceito é resultado de um processo de seleção
de diversas propostas.
67/125
Tópico 3
Unid. 1
43
3 A Geração do Produto
Um modelo aberto de gestão de atividade de projeto pode estimular um
processo altamente criativo de proposição de alternativas. A intenção é conseguir o maior número possível
de ideias. Um dado problema pode ter inúmeras formas de solução.
68/125
Tópico 3
Unid. 1
43
3 A Geração do Produto
Todavia, para chegar a um produto comercializável não bastam ideias e
conceitos. Uma série de eventos distintos caracterizam o projeto e
possibilitam a disponibilização de um produto para o mercado para o qual é concebido. Vide tabela da página 47.
69/125
Tópico 3
Unid. 1
44
3 A Geração do Produto
Projeto de Processos
Tópico 4
70/125
* Processo por projetos: lida com produtos distintos e altamente customizados, ou seja, grande
variedade e baixo volume. Ex.: Casa, navio, produtos que dificilmente o
projeto se repetirá.
71/125
Tópico 4
Unid. 1
51
2 Processos de Manufatura
* Processo por tarefa ou jobbing: também trata de produtos de alta
variedade e baixo volume, porém não são produtos únicos, mas de uma quantidade um pouco maior. Ex.:
cartões de visita, folders, encartes, etc).
72/125
Tópico 4
Unid. 1
51
2 Processos de Manufatura
* Processo por lote ou batelada: caracteriza-se pelo fato de que o processo pode se repetir, mesmo depois de concluído, normalmente
associado a uma coleção. Ex.: indústria farmacêutica, vestuário,
alimentícia, etc.
73/125
Tópico 4
Unid. 1
52
2 Processos de Manufatura
* Processo de massa: também conhecida como produção em linha,
destina-se a produzir grandes volumes de itens com alto grau de
padronização. Ex.: montadoras de automóveis, eletrodomésticos,
calçados, etc.
74/125
Tópico 4
Unid. 1
52
2 Processos de Manufatura
* Processo contínuo: muito similar à produção em linha, também é
marcado pela baixa variedade e alto volume. A interrupção de seu
processo é complexa e onerosa. Ex.: indústria petrolífera e produção de
energia elétrica.
75/125
Tópico 4
Unid. 1
52
2 Processos de Manufatura
* Serviços profissionais: trata de serviços de elevado nível de
customização e baixíssimo volume. Ex.: cirurgia, consultoria, manicure ou
cabeleireira.
76/125
Tópico 4
Unid. 1
53
3 Processos de Serviços
* Loja de serviços: uma determinada variedade de serviços ofertada por uma operação pode ser ajustada a uma necessidade específica de um cliente. Ex.: agência de turismo que oferece diversos pacotes de viagem
para um mesmo destino.
77/125
Tópico 4
Unid. 1
53
3 Processos de Serviços
* Serviços de massa: um grande volume de transações acontece de forma totalmente padronizada. Ex.:
supermercado.
78/125
Tópico 4
Unid. 1
53
3 Processos de Serviços
Projeto da Cadeia de Valor
Tópico 5
79/125
Agregar Valor é fazer com que a atividade seja significativa e que
valorize o produto. Em outras palavras, que dê ao produto alguma
característica pela qual o cliente esteja disposto a pagar.
80/125
Tópico 5
Unid. 1
57
1 Introdução
É a cadeia de atividades que agregam valor para o cliente externo da organização. Existem quatro processos essenciais numa
organização:
81/125
Tópico 5
Unid. 1
58
2 Tipologia dos Processos da Cadeia de Valor2.1 Processos Essenciais
* Relacionamento com o cliente;
* Desenvolvimento de um novo produto;
* Execução do pedido;
* Relacionamento com fornecedores.
82/125
Tópico 5
Unid. 1
58
2 Tipologia dos Processos da Cadeia de Valor2.1 Processos Essenciais
Dão suporte aos processos essenciais oferecendo recursos necessários ao
funcionamento em sua melhor capacidade. Ex.: atividades de
recrutamento e seleção, treinamento, contabilidade e finanças, etc.
83/125
Tópico 5
Unid. 1
58
2 Tipologia dos Processos da Cadeia de Valor2.2 Processos de Apoio
É formada pelos processos internos da operação, por processos externos
realizados em parceria, pelos fornecedores e pelos clientes,
posicionando a organização no centro de uma rede de suprimentos.
(Vide Fig. 19 – Página 59)
84/125
Tópico 5
Unid. 1
59
3 A Rede de Valor
Aqueles entes da rede que têm contato direto com a nossa
organização, sejam eles fornecedores ou clientes, são denominados de “primeira camada”. Os clientes ou
fornecedores destes são denominados “segunda camada” e assim
sucessivamente.
85/125
Tópico 5
Unid. 1
60
3 A Rede de Valor
Uma rede de suprimentos ou cadeia de valor deve ter uma capacidade produtiva adequada à demanda do produto final, ou seja, precisa “dar conta do recado”. As capacidades dos entes da rede são
determinantes para a decisão entre verticalizar e horizontalizar processos.
86/125
Tópico 5
Unid. 1
61
4 O Equilíbrio das Capacidades
Em um processo de terceirização há o envio de recursos da organização
compradora para a terceira, que acaba por desenvolver uma parte das
atividades de transformação que seriam realizadas pela empresa
contratante.
87/125
Tópico 5
Unid. 1
61
5 Terceirização x Outsourcing
No outsourcing é uma simples compra de componentes ou produtos completos de fornecedores, que nesta
situação não realizam parte do processo, mas ele como um todo.
88/125
Tópico 5
Unid. 1
61
5 Terceirização x Outsourcing
O fato de envolver outros entes de uma rede de suprimentos traz
vantagens consideráveis para a organização:
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Tópico 5
Unid. 1
62
5 Terceirização x Outsourcing
* Especialização do fornecedor;* Foco na atividade central;* Economia de escala;* Benchmarking;* Compartilhamento do risco.
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Tópico 5
Unid. 1
62
5 Terceirização x Outsourcing
Projeto do Trabalho
Tópico 6
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Durante muito tempo o trabalho foi considerado uma atividade para os menos favorecidos (escravos e população muito
pobre). Pessoas bem sucedidas não precisariam trabalhar. Contudo, esse
cenário mudou e o trabalho passou a fazer parte do dia a dia das pessoas. E de um ato menor passou à contribuição efetiva para a vida de pessoas, organizações e sociedade.
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Tópico 6
Unid. 1
67
1 Introdução
* Método ótimo;* Condições ambientais adequadas;* Tecnologia disponível e sua utilização;* Tarefas alocadas aos indivíduos;* Manutenção do comprometimento;* Duração e necessidade de mão de obra da tarefa.
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Tópico 6
Unid. 1
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2 Elementos do Trabalho
A divisão do trabalho teve origem com a necessidade de volume de produção. Formalizada como conceito por Adam
Smith (No livro “Riqueza das Nações” de 1746), significa “dividir o total de tarefas
de um trabalho em pequenas partes, cada uma delas desempenhada por uma
só pessoa”.
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Tópico 6
Unid. 1
71
3 Teorias Clássicas3.1 Divisão do Trabalho
* Proporciona aprendizado rápido;* A automação se torna mais fácil;* Trabalho não produtivo reduzido.
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Tópico 6
Unid. 1
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3.1 Divisão do Trabalho3.1.1 Vantagens
* Monotonia;* Dano físico;* Baixa flexibilidade;* Baixa robustez.
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Tópico 6
Unid. 1
73
3.1 Divisão do Trabalho3.1.2 Desvantagens
No ano de 1903, Frederick Winslow Taylor apresentou à Sociedade
Americana de Engenheiros Mecânicos a sua filosofia de
administração, que em 1911 foi melhor explicada no livro “Princípios
da Administração Científica”.
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Tópico 6
Unid. 1
73
3 Teorias Clássicas3.2 Administração Científica – O Estudo do Trabalho
As técnicas propostas por ele foram:
* Estudo de tempos e métodos;* Padronização de ferramentas e
instrumentos;* Padronização de movimentos;
* Sistema de pagamento de acordo com o desempenho.
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Tópico 6
Unid. 1
74
3 Teorias Clássicas3.2 Administração Científica – O Estudo do Trabalho
O estudo do método se refere a um estudo absolutamente minucioso
sobre a forma como um determinado trabalho é realizado. A intenção é que
este estudo revele falhas no processo, que, por sua vez, serão alvo de proposições de melhoria.
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Tópico 6
Unid. 1
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3.2 Administração Científica – O Estudo do Trabalho3.2.1 Estudo do método
A análise do processo é composto por:1. Identificar oportunidades;2. Definir escopo;3. Documentar o processo;4. Avaliar o desempenho;5. Redesenhar o processo;6. Implementar as mudanças.
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Tópico 6
Unid. 1
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3.2 Administração Científica – O Estudo do Trabalho3.2.1 Estudo do método
Há três formas mais usuais de documentar adequadamente um
processo: fluxograma, diagramas de processo blueprints de serviços.
(Vide Figura 27 – página 78 para Fluxograma, Quadro 4 – página 79 para simbologia de Diagramas e Figura 29 – página 80 para Blueprint de Processo).
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Tópico 6
Unid. 1
75
3.2.1 Estudo do método3.2.1.1 Documentando o Processo
A definição dos indicadores é um dos pontos nevrálgicos de uma boa
análise de processo. Indicadores não faltam. O importante é garimpar
aqueles que realmente são importantes.
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Tópico 6
Unid. 1
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3.2.1 Estudo do método3.2.1.2 Avaliando o Desempenho
O processo de definição do tempo que um trabalhador qualificado precisa para realizar um trabalho especificado, com um nível definido de desempenho. Há dois tempos fundamentais que fazem parte da medição do trabalho: tempo
básico e tempo-padrão.
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Tópico 6
Unid. 1
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3.2 Administração Científica – O Estudo do Trabalho3.2.2 Medição do Trabalho
O estudo dos tempos é um método que se utiliza da cronometragem do trabalho de colaboradores treinados
e em condições normais. Segue geralmente cinco passos:
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Tópico 6
Unid. 1
82
3.2 Administração Científica – O Estudo do Trabalho3.2.2 Medição do Trabalho
1. Definir a tarefa a ser estudada;2. Dividir a tarefa em elementos;3. Cronometrar os elementos;4. Determinar o tamanho da amostra;5. Estabelecimento de padrões.
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Tópico 6
Unid. 1
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3.2 Administração Científica – O Estudo do Trabalho3.2.2 Medição do Trabalho
A Ergonomia estuda a relação entre o corpo do trabalhador e o seu
espaço de trabalho. O trabalho e o local onde ele é realizado devem se
adequar ao homem, e não o contrário.
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Tópico 6
Unid. 1
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4 Teorias Modernas4.1 Ergonomia
Entender os locais de trabalho e como eles impactam sobre aspectos
individuais do trabalhador, como desempenho, fadiga, desgaste e
danos físicos.
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Tópico 6
Unid. 1
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4.1 Ergonomia4.1.1 Projeto ergonômico do local de trabalho
Aspectos antropomórficos1 são elementos indutores de lesões por
esforço repetitivo. Existem princípios para o projeto de um ambiente de
trabalho, que são:
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Tópico 6
Unid. 1
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4.1 Ergonomia4.1.2 Aspectos Antropométricos
GlossárioGlossário
(1) antropomorfismo[De antropomorfo + -ismo.] Substantivo masculino.
1.Tendência para atribuir, ou a forma de pensamento que atribui formas ou características humanas a Deus, deuses, ou quaisquer outros entes naturais ou sobrenaturais.
2.Filos. Aplicação a algum domínio da realidade (social, biológico, físico, etc.) de linguagem ou de conceitos próprios do homem ou do seu comportamento.
Fonte: Novo Dicionário Aurélio Eletrônico versão 5.0, 2004.
• Princípios para o uso do corpo humano:1. as mãos devem iniciar movimentos simultaneamente;2. as mãos não devem permanecer estáticas, a não ser nos momentos de descanso [...]
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Tópico 6
Unid. 1
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4.1 Ergonomia4.1.2 Aspectos Antropométricos
• Princípios para o local de trabalho:1. materiais, ferramentas e demais objetos devem ficar em locais predeterminados;2. esses materiais, ferramentas e demais objetos devem ser dispostos obedecendo os aspectos antropométricos do operador [...]
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Tópico 6
Unid. 1
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4.1 Ergonomia4.1.2 Aspectos Antropométricos
• Princípios para o local de trabalho:1. liberar as mãos do operador com o uso de gabaritos ou suportes;2. ferramentas devem ser combinadas;3. os objetos devem estar disponíveis para uso [...](Ilustração destes princípios nas figuras nas próximas páginas).
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Tópico 6
Unid. 1
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4.1 Ergonomia4.1.2 Aspectos Antropométricos
O conforto térmico é fator determinante para o bom desempenho da atividade,
contudo, é difícil prever o efeito que terá sobre os indivíduos, pois cada um
tem uma reação e percepção diferentes.
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Tópico 6
Unid. 1
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4.1 Ergonomia4.1.3 Temperatura no Trabalho
* Trabalhos mais leves requerem temperaturas mais altas, enquanto trabalhos mais pesados demandam temperaturas mais baixas;* A eficácia das pessoas que desempenham tarefas que exigem concentração reduz em temperaturas acima dos 29ºC;* As chances de acidentes aumentam em temperaturas fora da faixa de conforto.
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Tópico 6
Unid. 1
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4.1 Ergonomia4.1.3 Temperatura no Trabalho
Também para a iluminação, a determinação do nível é feita em função do tipo de atividade a ser
realizada. Movimentos delicados e precisos requerem níveis mais altos
do que os requeridos por outras atividades. (Vide Quadro 5 na página 93).
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Tópico 6
Unid. 1
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4.1 Ergonomia4.1.4 Níveis de Iluminação
Talvez este seja o aspecto mais perigoso do desrespeito às regras da ergonomia, pois
seus efeitos danosos acontecem ao longo de muito tempo e de forma muito sutil.
Trabalhadores submetidos às condições inadequadas de ruído só se apercebem dos danos quando já é tarde. A perda da audição é proveniente de ambientes em que os ruídos
não são mantidos abaixo dos limites de segurança. (Vide quadro 6 – página 94-95).
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Tópico 6
Unid. 1
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4.1 Ergonomia4.1.5 Níveis de Ruído
Motivação é definida por Robbins (2002) como “[...] o processo responsável pela intensidade,
direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de
uma determinada meta.
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Tópico 6
Unid. 1
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4 Teorias Modernas4.2 Abordagem Comportamental do Trabalho
Para que o trabalho pudesse contribuir para reduzir a alienação,
aumentar a motivação e o comprometimento das pessoas, ele
deveria:
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Tópico 6
Unid. 1
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4 Teorias Modernas4.2 Abordagem Comportamental do Trabalho
* Dar condições das pessoas se sentirem responsáveis;
* Fazer com que as tarefas sejam significativas;
* Oferecer feedback sobre desempenho.
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Tópico 6
Unid. 1
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4 Teorias Modernas4.2 Abordagem Comportamental do Trabalho
Se aumentar o número de tarefas de um cargo não for possível, por
questões tecnológicas, por exemplo, uma boa alternativa é o revezamento do trabalho, também conhecido por rotação de cargos ou job rotation.
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Tópico 6
Unid. 1
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4.2 Abordagem Comportamental do Trabalho4.2.1 Revezamento do Trabalho (job rotation)
É a alocação de um maior número de tarefas para os indivíduos. Por se tratar de
tarefas do mesmo tipo daquela já realizadas no trabalho original, a técnica é chamada de alargamento do trabalho. O
fato de o colaborador desempenhar um número maior de tarefas reduz os níveis de
monotonia.
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Tópico 6
Unid. 1
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4.2 Abordagem Comportamental do Trabalho4.2.2 Alargamento do Trabalho
Agrega-se tarefas extras, com mais tomadas de decisão, autonomia e
controle sobre o trabalho por parte de quem o está executando.
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Tópico 6
Unid. 1
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4.2 Abordagem Comportamental do Trabalho4.2.3 Enriquecimento do Trabalho
O empowerment é uma ferramenta de distribuição de autoridade e
responsabilidade por toda a organização, como meio de fortalecimento de seus membros. O empowerment aumenta a
autoestima das pessoas o que reflete em sua capacidade de controle e,
consequentemente, impulsiona a qualidade em toda a empresa.
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Tópico 6
Unid. 1
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4 Teorias Modernas4.3 EMPOWERMENT
Grupos e equipes não são a mesma coisa. A figura 38 da página 101 demonstra as
diferenças entre um e outro.No dia a dia das organizações, no entanto,
comissão, grupo, equipe, time e força-tarefa são termos usados como sinônimos.
Os benefícios do trabalho em equipe são:
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Tópico 6
Unid. 1
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4 Teorias Modernas4.4 Trabalho em Equipe
* Benefícios e custos das equipes;* Melhor desempenho;* Benefícios para os funcionários;* Redução de custos;* Melhorias nas empresas.
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Tópico 6
Unid. 1
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4 Teorias Modernas4.4 Trabalho em Equipe
Há uma tendência clara de que as pessoas têm buscado um equilíbrio
entre a vida social, pessoal e profissional. O trabalho flexível surge como uma tentativa das organizações em promover este equilíbrio, com três
aspectos importantes:
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Tópico 6
Unid. 1
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4 Teorias Modernas4.5 Trabalho Flexível
* Flexibilidade de habilidades (multitarefas);
* Flexibilidade de tempo (tempo ajustável);
* Flexibilidade de localização (home-office).
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Tópico 6
Unid. 1
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4 Teorias Modernas4.5 Trabalho Flexível
Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
PRÓXIMA AULA:
Adm da Produção
2º Encontro da Disciplina1ª Avaliação da Disciplina (Redação com Consulta)