adm. de materiais
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Administração De Materiais
A definição de Administração de Materiais pode ser enfatizada como
sendo um abrangente conjunto de atividades com o intuito de atender as
necessidades que possam existir nos setores de um processo operacional,
para a realização das tarefas e para seu ideal desempenho, de forma
planejada, controlada e coordenada para evitar faltas que possam prejudicar a
produção, e excessos que aumente os custos de forma desnecessária.
Complementando a definição citada, Dias (2010) salienta a
Administração de Materiais como sendo o agrupamento dos itens que a
empresa trabalha e\ou produz e a coordenação das atividades que influenciam
em sua composição e controle, de acordo com a demanda destes.
Desta forma, as tarefas operacionais, administrativas e distribuição, são
atividades pertencentes da Administração de Materiais. Concluindo, a
aquisição (compra) da matéria-prima ou insumo, o recebimento, a
armazenagem e a distribuição aos clientes e operações de controle ao estoque
são abrangentes a Administração de Materiais.
Entretanto, pode ser definida como um sistema integrado interligando-se a
vários departamentos para estabelecer organização e controle, bem como o
controle e constante planejamento das atividades necessárias ao suprimento
de materiais indispensáveis ao funcionamento da empresa, instituindo o tempo
correto, a quantidade correta, na qualidade requerida, pelo menor custo
possível.
A Administração de Materiais tem como objetivos a aquisição de
materiais com a qualidade requerida pelo solicitante, na quantidade a ser
utilizada, no tempo adequado e no local apropriado ao menor custo, visa
também a diminuição de investimento com o estoque, ter previsão de
necessidade de materiais, estabelecer forte contato com fornecedores para
negociação de preços e entrega de matéria-prima e\ou insumos, a elaboração
de pesquisas com o objetivo de buscar novos fornecedores, controle do
estoque e acompanhamento o ciclo dos materiais, para evitar excessos de
materiais, desperdício e sucatas ao fim da vida útil do material.
Segundo Ballou (2008), o objetivo da administração de Materiais é
atender as necessidades do sistema de produção da organização, ao qual,
dependerá simultaneamente da demanda do cliente e estratégias de
distribuição física.
Além disso, Chiavenato (2005, p.38) salienta que os custos que a
empresa pode adquirir através da estocagem, como também de lead-time
longos, podem ser minimizados pela eficiência da Administração de Materiais
sendo “o volume de dinheiro investido em materiais faz com que as empresas
procurem sempre o mínimo tempo de estocagem e o mínimo volume possível
de materiais...”.
A falta da Administração de Materiais acaba por ocasionar baixa
eficiência na compra dos materiais de forma antecipada, pois deste modo
acarretará estoques altos e acima das necessidades imediatas da empresa,
logo, o custo de sua manutenção e estocagem aumentarão. Porém, a
aquisição do suprimento de forma programada e enxuta poderá acarretar a
falta do material necessário ao sistema de produção da empresa ou a
necessidade da administração.
Com isto, pode-se ainda conceitualizar a Administração de Materiais
como um conjunto de processos para aperfeiçoar a aquisição e utilização de
bens tangíveis e escassos, administrando os procedimentos envolvidos com o
material adquirido como a sua compra, o seu recebimento, a sua
movimentação, e a sua estocagem. Também compreende uma gama de
componentes de todos os procedimentos da administração de uma empresa,
pois abrange o planejamento das execuções das tarefas, táticas e estratégias
para desta forma evitar possíveis erros e para a eficiência organizacional. Bem
como a direção deste planejamento para o alcance dos resultados, a
coordenação das atividades para integrar e organizar os diferentes processos
desenvolvidos, e o controle para evitar possíveis conflitos.
Explicitando, Dias afirma o enunciado acima:
...pode-se concluir que uma empresa englobaria todas as atividades relativas
aos materiais, exceto as diretamente vinculadas ao projeto, ou à manutenção
dos dispositivos, equipamentos e ferramentas. Em outras palavras, a
Administração de Materiais poderia incluir a maioria ou a totalidade das
atividades realizadas dos seguintes departamentos: compras, recebimento,
planejamento e controle da produção, expedição, transportes e estoques.
(DIAS, 2010, p.2)
Figura 01 – O conceito de Administração de Materiais
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto – Administração de Materiais, uma
Abordagem Introdutória. Rio de Janeiro. Elsevier. 2005
1.1. Definição e Características da Cadeia de Suprimentos
A definição de suprimento na cadeia logística pode ser enunciada como
o item adquirido pela organização que sofre movimentação, armazenagem,
estocagem e transporte. O termo é utilizado para definir os diversos materiais
que a empresa processa e utiliza.
Destarte, os suprimentos são a chave principal da cadeia, são
determinantes para induzir aos corretos parâmetros de seu lead-time, o tipo de
embalagem necessária a ser utilizada, determinação dos equipamentos para
sua movimentação, os modais adequados para seu transporte, as áreas de
armazenagem e os profissionais e capital necessários para poder processá-los.
Para Dantas (2005), a Cadeia de Suprimentos abrange todos os
procedimentos internos e externos para o fornecimento ao destino final,
incluindo assim, a aquisição da matéria-prima para o sistema operacional e de
produção até aprovisionar o cliente requerente de forma eficaz. Entretanto
Ballou (2004) salienta a Cadeia de Suprimentos acrescentando o fluxo de
informaçoes captados sobre os procedimentos abrangentes na composição e
transformação do material, para melhor coordenação destes processos e
aumento da competitividade, e não somente os estágios de obtenção,
produção e transporte ao seu destino.
Entretanto, Bowersox, Closs e Cooper (2002) interpreta a Cadeia de
Suprimentos de maneira diferenciada dos autores citados, como sendo a busca
pelo aperfeiçoamento das operações e perquirição das condições de
desenvolvimento favoráveis para seu posicionamento estratégico no mercado
em que atua.
Perfazendo, a Cadeia de Suprimentos são todos os processos baseados
no gerenciamento de forma estratégica de estágios diferentes do fluxo de
materiais para captar informações com o propósito de sobrelevar a organização
eficientemente no ambiente em que exerce, assim como para obter os
resultados esperados e alcançar os seus objetivos.
Este conjunto de processos é ordenado para estabelecer a integração e
a eficiência da administração das etapas abrangentes de aquisição,
transportes, armazenagem e planejamento e controle de estoques. Seu
gerenciamento adequado induz a produção de maneira otimizada dispondo ao
cliente final o produto certo em sua quantidade correta. Objetivando minimizar
os custos ao longo destes processos, considerando as exigências do cliente,
além de elevar a organização através dos fluxos de informações consequentes
dos estágios.
Confirmando a tese de Ballou (2004) antes citada, o autor salienta a
Cadeia de Suprimentos como sendo a administração do fluxo de materiais em
todos os departamentos integrantes que estejam ligados na coordenação,
controle e composição destes produtos, de modo que seja eficiente, para que
desta forma, a empresa tenha vantagem competitiva e consequentemente
lucratividade. A figura abaixo demonstra a coligação entre os vários setores e
as informações que os constituem como parte de um conjunto de atividades
visando o alcance dos objetivos da organização.
Figura 02 – Um modelo de gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
Fonte: BALLOU, Ronald H. – Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Logística Empresarial. Ed. 5º. São Paulo. Bookman. 2004
1.1.1.O Processo de Compras e sua Responsabilidade no
Ambiente Organizacional
Atualmente o Setor de Compras é considerado a área de mais
importância para a empresa, pois é determinante ao custo de aquisição e
transporte de materiais, assim sendo, o setor representa fator estratégico
dentro dos negócios, focalizando não somente o volume de recursos
necessários para aquisição, mas, sobretudo, a disponibilidade financeira para
tal atividade.
Compacto, abrange todos os outros setores de uma organização,
objetivando principalmente a aquisição de materiais com a qualidade requerida,
a quantidade solicitada, com o fornecimento pontual, no local correto, além de
acompanhamento de pedidos e entregas.
Para Feijó e Fajardo (2010) são adquiridos tanto materiais necessários
para o sistema operacional e de produção (materiais primários), como também
materiais para uso nos escritórios, refeitórios, limpeza e etc. (materiais
secundários). Conseguinte, Martins (2006) sustenta sobre a aquisição dos
materiais primários e secundários, com o objetivo da aquisição estar em
conformidade com os objetivos estratégicos da organização, ao qual está
infundada em seu objeto social, estando, portanto alinhados,
consequentemente proporcionará melhor atendimento às expectativas do
cliente interno e externo.
Além disso, Martins (2006) afirma que para os objetivos estarem
integrados, é preciso que todos os departamentos estejam ligados entre si para
assim seus esforços sejam somados e os objetivos alcançados eficazmente.
Correspondendo a afirmação do autor citado, Dias (2010) declara que
todos os setores da organização, fornecem informações para o setor de
compras para que este possa desempenhar a aquisição do material e\ou
equipamento de acordo com o solicitado e que atenda as necessidades do
requerente.
As funções de responsabilidade do Setor de Compras são as seguintes:
Recebimento e analise de requisições de compras vindos de outros
departamentos;
Selecionar fornecedores potenciais;
Elaborar cotações, e após o recebimento avaliar o melhor orçamento
(mínimo de três cotações);
Estipular o preço correto a ser comprado;
Elaborar e emitir pedidos de compra;
Acompanhar os prazos de entrega afirmados dos fornecedores;
Recebimento de mercadorias e verificação do material se entregue
conforme descritivos quantidades e preço;
Aprovação para o pagamento ao fornecedor;
Avaliar o desempenho do fornecedor sobre o prazo, qualidade e preço.
A figura a seguir demonstra a integração entre os departamentos de
maneira abrangente, sendo o Setor de Compras responsável pela aquisição
dos materiais, automaticamente impulsiona o sistema de produção que
transforma o material em produto acabado e o direciona para o transporte até o
cliente final.
Figura 03 – Compras e Administração de Materiais na Cadeia Logística
Fonte: BOWERSOX, CLOSS, COOPER – Gestão Logística de Cadeias de Suprimentos. São Paulo: Bookman, 2002
1.3 A Armazenagem de Materiais: Definição, Objetivos e
Características.
A armazenagem de materiais é a estocagem orientada para a
organização e de forma ordenada e regular, para a eficiência na distribuição
dos materiais acabados da empresa ou para o destino programado.
Em conformidade com Moura (1997) a movimentação de materiais
classifica-se como uma tarefa que requer controle, logo, a armazenagem visa
controlar e principalmente proteger o estoque. Assim a função da
armazenagem de materiais é controlar os materiais estocados e os materiais a
serem estocados.
Segundo Ballou (2008) o propósito da armazenagem é diminuir os
custos de transporte e da produção, proteger os produtos acabados e atender
a demanda. Complementando, Dias (2010) salienta a armazenagem sendo um
método que permite diminuir os custos de operação e aperfeiçoamento da
qualidade dos materiais, além de estugar o ritmo das atividades. Concluindo,
Martins reitera a citação dos outros autores:
O bom armazenamento também ajuda a diminuir o espaço alocado, a
estocagem dos materiais e consequentemente os custos relacionados a ela.
Outro objetivo [...] é a manutenção de um sistema rápido e eficaz para os
clientes dos materiais. (MARTINS, 2009, p.265)
Ademais, Martins (2009) salienta atenção para a área de
armazenamento para não prejudicar a qualidade dos produtos estocados,
como o aparecimento de goteiras na armazenagem de eletroeletrônicos;
anteparando para o planejamento a ser realizado antes da estocagem para
visualização da identificação dos itens armazenados. Suplementando, Lustosa
(2008) salienta a importância não somente do planejamento, mas sim da
tomada de decisão quanto às características do armazenamento, os
equipamentos de manuseio, embalagens, a tecnologia a ser adotada e o tipo
de armazém a ser utilizado pela empresa. Logo, Dias (2010) ressalta a
utilização correta da armazenagem, ao qual, acarreta maior aproveitamento
dos materiais e dos equipamentos de movimentação, evitando rejeição de
materiais defeituosos por impactos e batidas quando estocados reduzindo a
perda de materiais.
A primazia da armazenagem, além do controle dos materiais estocados
é prover espaço suficiente para receber o fluxo de materiais entre as atividades
de vendas e operacionais, podendo ocorrer variações consequente da
demanda e da capacidade de produção dos materiais.
Para Ballou (2008) os custos ocasionados pela armazenagem podem
ser absorvidos de 12 a 40%, providenciando algumas medidas para a sua
diminuição como:
Reduzir custos com transporte e produção;
Coordenar suprimento e demanda;
Auxiliar o processo de produção;
Auxiliar o processo de marketing;
Segundo Chiavenato (2005, p.116), a contextualização de almoxarifado
e depósito apresentam diferenças distintas, mas que abrangem processos
diferentes em sua totalidade: “o almoxarifado se incumbe de armazenar os
materiais iniciais, como as matérias-primas e outros materiais adquiridos de
terceiros. O depósito se incumbe de armazenar os produtos acabados”.
Assim podem-se observar estas disparidades no gráfico seguinte.
Figura 04 – O almoxarifado e o depósito como entrada e saída do processo
produtivo.
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto – Administração de Materiais, uma
Abordagem Introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005
Assim sendo, a armazenagem é tida como função primordial por
apresentar soluções a problemas no estoque de materiais visando melhorar a
reunião entre os componentes.
1.3.1. Definição de Layout
Pode-se definir o layout como sendo o arranjo físico do estoque de uma
empresa e seu espaço, objetivando melhorar a movimentação dos materiais, a
armazenagem e os equipamentos próprios para deslocação de materiais.
Chiavenato (2005) completa a definição antes citada de forma detalhada
e abrangente:
...é a disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais, da
maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa a colocação racional
dos diversos elementos combinados para proporcionar a produção de produtos
ou serviços. (CHIAVENATO, 2005, p.119)
Para Dias (2005), o layout representa mais que a movimentação de
pessoas, equipamentos e materiais, mas sim engloba e integra o fluxo de
materiais, da operação de equipamentos de deslocamento dos materiais,
interligado com as propriedades que possibilitam maior desempenho aos
profissionais no armazenamento, com o objetivo de reduzir seu custo.
Segundo Martins (2009), para implantar o layout é preciso especial
atenção sobre o local aonde serão instalados, sendo primordial a visão e
planejamento de toda a localidade e depois o estudo do local em questão a ser
acrescido de layout. Dando ênfase Dias (2010) também salienta estudo e
planejamento para a adequação de layout, ao qual, sem uma densa análise da
geometria, do espaço, estrutura e localidade, faz com que comprometer a
evolução da implantação e os resultados esperados.
Há três tipos de layout classificados em: Layout Estacionário ou
Posicional (utilizado em montagens; ficando o material em lugar fixo.), Layout
de Processo ou Funcional (utilizado para diversificar processos) e Layout de
Produto ou Linear (utilizado na linha de produção, sendo o material em
movimento).
Assim, Chiavenato (2005) ressalta sobre o layout, estabelecendo uma
visão diferenciada:
O layout é um gráfico que representa a disposição espacial, a área
ocupada e a localização das máquinas, pessoas e materiais. Pode representar
também a disposição das seções envolvidas no processo produtivo.
(CHIAVENATO, 2005, p.120)
Figura 05 – Os tipos de Layout
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto – Administração de Materiais, uma
Abordagem Introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005
1.4 O Planejamento e Controle de Estoques e sua
Importância para a Eficiência da Organização
Para Slack et al. (1999, p.123) "O estoque é definido como a
acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de
transformação”.
Para Davis, Aquilano e Chase (1999) o planejamento e o controle do
estoque são definidos como sendo a quantificação dos materiais em uma
política de medidas e de controle para monitoração do estoque, sendo
estabelecida a partir desta, quais níveis devem ser mantidos, quando o material
deve ser reposto e a determinação do tamanho dos pedidos.
Segundo Slack et al. (1999), o planejamento e controle de estoque
possuem como objetivo asseverar o bom andamento da produção conforme a
expectativa organizacional.
Pode-se afirmar então, que seu objetivo consiste auxiliar o planejamento
de produção para atender as exigências do cliente final.
Além disso, o autor ressalta sobre a administração do controle de
estoque, devendo priorizar a diminuição do valor de investimentos realizados
no estoque, levando em consideração serem de alto valor e que aumenta
gradativamente. Pode-se enfatizar o objetivo do controle de estoque como
sendo determinante para aperfeiçoar o investimento gasto no estoque, fazendo
com que aumente a utilização dos espaços internos da organização de maneira
eficiente e a diminuição das necessidades de investimentos, sendo que
estoques de matérias-primas, materiais em processo e os produtos acabados
são interdependentes, ou seja, as decisões tomadas sobre determinado tipos
de estoque acabará influenciando os outros tipos de estoque.
Para Ballou (2008) o controle da estocagem visa diminuir 25 a 40% dos
custos totais, assim salienta a importância do entendimento da logística para
não ocasionar gastos desnecessários. O autor ressalta ainda que é preciso que
a empresa realize investimentos na armazenagem de seus produtos, sendo
ideal o ajustamento entre a oferta e a demanda para que seja desnecessária a
manutenção no estoque.
Dias (2010) complementa destacando sobre quanto maior ser o
investimento maior será a responsabilidade de cada departamento envolvido,
assim sendo, enfatiza a prioridade da diminuição de estoques.
Entretanto, Simchi (2000) acentua as razoes fundamentais para que as
empresas tenham estoques, sendo estas razoes a proteção contra possíveis
mudanças na demanda do cliente, o custo e tempo de entrega e economias de
escala em que transportadoras incentivam o transporte em grande quantidade
para as empresas.
Definitivamente, o planejamento e controle de estoque segundo Davis,
Aquilano e Chase (1999) têm por objetivo especificar quando os materiais
devem ser pedidos para estocagem e qual seu tamanho. Logo, a empresa
deverá determinar o setor de controle ao estoque, as metas e objetivos a
serem alcançados, estabelecendo medidas que possam ajudar aos
controladores e programadores para a empresa.
1.5. O Transporte e a sua Ideal Administração
O Transporte representa considerável influencia ás expectativas do
cliente pela exigência de atendimento ao prazo na distribuição, administração
de possíveis riscos de roubos, intervenção a possíveis danos e à capacidade
do transportador ir além das expectativas do cliente na prestação do serviço de
transporte.
Para Ballou (2008, p.114), “o melhor sistema de transportes contribui
para aumentar a competição no mercado, garantir a economia de escala na
promoção e reduzir preços das mercadorias”.
Conjuntamente, Martins (2009) descreve a distribuição como item
representativo no custo para a empresa, além de influenciar na competitividade
através do prazo determinado para o cliente e da confiabilidade ao entregar os
bens.
Já Chiavenato (2005) aborda o transporte como sendo aquilo que é
transportado de um lugar para outro, sendo assim, são os meios para
conseguir esta movimentação, bem como o processo de recebimento pelo
cliente que comercializará o material e entregará ao seu cliente final.
Interpretando de forma resumida, o transporte representa principalmente o
processo da saída do material do depósito até o cliente.
Segundo Dias (2010) o transporte possui diversas maneiras de ser
utilizado, denominado multimodalismo, conhecido como modal, assim é
classificado em:
Transporte Marítimo ou Aquaviário (utiliza meios aquáticos – barcos,
navios);
Transporte Rodoviário ou Terrestre (utiliza meios terrestres –
caminhões, carros);
Transporte Aéreo (utiliza meios aéreos – aviões passageiro\carga).
Transporte Ferroviário (utiliza trens de carga)
Transporte Dutoviário (utiliza dutos para transporte de gases)
A figura a seguir demonstra a utilização em porcentagens destes modais pelo
Brasil:
Figura 06 – Modais utilizados no Brasil
Fonte: HIJJAR, Maria Fernanda\LOBO, Alexandre - ILOS. Panorama
Custos Logísticos no Brasil. Rio de Janeiro: ILOS, 2010.
Para que a empresa tenha sucesso na distribuição de seus produtos até
os clientes é preciso que seja determinado o modal a ser utilizado, levando em
consideração as suas características. Nazário (In: Fleury et al. 2000) afirma
cinco pontos para avaliação e classificação dos modais e o mais adequado a
ser adotado por cada organização, são eles: velocidade, disponibilidade,
confiabilidade, capacidade e frequência.
Abaixo, a figura demonstra claramente as características operacionais
de cada modal.
Figura 07 - Características operacionais de modais para o transporte.
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