acontece abc #67

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Vagas de Emprego no Grande ABC Confira primeiro artigo de utilidade pública página 05 página 04 PAT de Ribeirão Atualiza Vagas Direito para Todos Galo bate tricolor paulista na Libertadores RIBEIRÃO PIRES E RIO GRANDE DA SERRA ano 03 - edição 67 Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013 OPOSIÇÃO RESPONSÁVEL Ex-presidente da Câmara explica especulações sobre reforma página 03 página 05 Nesta semana a presidente do SINEDUC, Perla de Freitas, visitou a vice- prefeita e também Secretária da Educação, Leonice Moura SINEDUC inicia conversas com Leo da APRAESPI Confira como foi o Carnaval de RGS página 06 (Leo da APRAESPI) a fim de iniciarem conversas a respeito da classe trabalhadora dos professores em Ribeirão Pires. Durante a visita, foram abordados vários temas e projetos a serem implantadas na rede pública de ensino, tais como Programa Pró- Funcionário, que visa incentivar e promover cursos preparatórios e profissionalizantes para os servidores da rede de ensino. De acordo com a representante da classe dos educadores e professores de Ribeirão Pires, a nova secretária mostrou maior interesse em trabalhar ao lado do SINEDUC e sugar o máximo de ideias possíveis para o bem comum do trabalhador da Educação da cidade. Confira na íntegra os principais planos discutidos com a nova regente da Pasta e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Ribeirão Pires.

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Edição de 15 de fevereiro de 2013

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Page 1: Acontece ABC #67

Vagas de Emprego no Grande ABC

Confira primeiro artigo de utilidade pública

página 05 página 04

PAT de RibeirãoAtualiza Vagas

Direito para Todos

Galo bate tricolor paulista na Libertadores

RibeiRão PiRes e Rio GRande da seRRaano 03 - edição 67

Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

oPosição ResPonsável

Ex-presidente da Câmara explica especulações sobre reformapágina 03

página 05

Nesta semana a presidente do SINEDUC, Perla de Freitas, visitou a vice-prefeita e também Secretária da Educação, Leonice Moura

SINEDUC inicia conversascom Leo da APRAESPI

Confira como foi o Carnaval de RGS

página 06

(Leo da APRAESPI) a fim de iniciarem conversas a respeito da classe trabalhadora dos professores em Ribeirão Pires.

Durante a visita, foram abordados vários temas e projetos a serem implantadas na rede pública de ensino, tais como Programa Pró-

Funcionário, que visa incentivar e promover cursos preparatórios e profissionalizantes para os servidores da rede de ensino.

De acordo com a representante da classe dos educadores e professores de Ribeirão Pires, a nova secretária mostrou maior interesse em trabalhar ao lado do SINEDUC e sugar o máximo de ideias possíveis para o bem comum do

trabalhador da Educação da cidade.

Confira na íntegra os principais planos discutidos com a nova regente da Pasta e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Ribeirão Pires.

Page 2: Acontece ABC #67

EXPEDIENTE

EDITORIAL

ARTIGO

Acontece ABCAT&T Acontece Comunicação Jornalística LTDA. - MECNPJ 15.039.934/0001-04Avenida Fortuna, 132 - sala 04 - CentroCEP: 09400-320 - Ribeirão Pires, SPTelefone: (11) 4822.4272 / [email protected]

Jornalista ResponsávelYgor Andrade - MTb 69.406

RedaçãoAliny Marcelino - MTb 60.672

Arte finalistaCaio C. Perez (InfoCPC) (11) 9-9559-5709

Diretor ComercialAntonio Vida Leal (11) 9-7541-3238

BATEU ASAS E VOOU!

O Grande X

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013ACONTECE EM TRAÇOS0 2

Promessas! Esta palavra ligada às campanhas políticas se tornou sinônimo de engano para a população, tanto é que mesmo nas

rodas de amigos, quando se promete algo que se julga passível de não ser cumprido, sempre tem um que solta a seguinte frase: “Ah! Para com essa promessa de campanha!”.

E de fato esta não é uma exclusividade de Ri-beirão Pires, no entanto, mais uma vez as redes sociais tem se tornado um canal mais forte para as reclamações instantâneas da população. A última da vez é com relação ao castigo que alguns bair-ros da cidade tem sofrido com as fortes chuvas dos últimos dias. São dezenas de fotos mostrando inúmeros pontos de alagamento por toda a ci-dade, onde a população se queixa, não somente da falta de manutenção das galerias, mas também da falta de planejamento com que foram feitas e, claro, o velho ponto do cidadão ruim que joga lixo no chão.

É brilhante a iniciativa do nosso Governo do Estado de São Paulo

em propor atendimento de transporte ferroviário, à al-tura, para a Região da Nova Grande São Paulo, confor-me artigo publicado pelo Diário do Grande ABC, em 25/01/2013 – Expres-so ABC terá ligação para Santos. Agora, tudo indica, vamos pensar em ferrovias, e mesmo tardiamente, é oportuno.

A solução propos-ta é de um grande X, que atinja as cidades de Campi-nas, São José dos Campos, Santos e Sorocaba, como extremidades, e tendo a cidade de São Paulo como centro integrador, com uma extensão de 431 km.

Informo que fiquei enaltecido por ser o autor desta proposta que distri-buí, por e-mail, a várias áreas, entre elas, ao Diário e CPTM, em 30/03/2012, com o título: Proposta para CPTM – Baldeação não – CDTI sim.

Como já referi na proposta, discordo da intenção de se construir a nova linha, Expresso ABC, atendendo apenas algumas poucas estações entre Brás e Mauá. Ela exige enormes custos de adaptações de estações, leitos, desapro-priações, suprimentos de energia, pessoal etc, e não resolve as necessidades da nossa população, porque só uns poucos são beneficia-dos.

Coloco aqui, ago-ra, informação nova, muito importante, pois proponho que esta nova reestrutura-ção seja compatível com a

A fanpage de uma rede social, denominada ‘Denúncia Ribeirão Pires’ tem mostrado bastante dessas fotos e os comentários indignados daqueles que, como disseram em alguns comentários, sen-tem que suas reclamações ‘batem asas e voam’ e nem chegam aos responsáveis pela cidade.

Com todos os problemas aparecendo em diver-sos setores, somando os problemas que a nova Ad-ministração encontrou de herança, juntamente as cobranças partidárias, cobranças da população e os problemas que vão aparecer, a cidade está cada vez mais transtornada.

Até mesmo piadinhas com as promessas de campanha do atual prefeito começaram a circular na rede, dizendo, por exemplo, que agora sabem porque o tão sonhado teleférico deve ser instalado na cidade, já que poderia ser uma alternativa para fugir das enchentes. Pois é senhor Prefeito, parece que vem mais trabalho por aí. Boa sorte!

base instalada, isto é, não se duplicam linhas – o sistema deve ser melhorado como um todo, onde necessita, apenas, modernizando-o.

A solução que pro-ponho é criar novos cen-tros terminais ferroviários (quatro no caso), a exemplo do que foi feito com as es-tações rodoviárias, em São Paulo. Lembram da antiga estação Rodoviária Júlio Prestes? Hoje temos várias, felizmente, municipais e intermunicipais. Primeira-mente, como já expus no texto citado, a velocidade dos trens deve ser aumen-tada para o padrão Metrô até os novos centros ferro-viários, passando por todas as estações que temos hoje. Destes terminais devem partir as novas linhas até os extremos do “X”. No caso da Região do ABC, o termi-nal ficaria bem em Campo Grande, ou mesmo Parana-piacaba – de qualquer pon-to da Região os usuários se dirigem aos novos terminais para seguirem viagem. O alerta do professor da FEI Creso Peixoto, reforça uma ideia onde Campo Grande é mais conveniente, além de dispor de muito espaço para o empreendimento.

ColaboradoresPaulino PaivaRonaldo Pepe Queródia (Diretor Pres. do Instituto Acqua)

ImpressãoDiário Lance!

Tiragem e Distribuição12 mil exemplares distribuídos gratuitamente emRibeirão Pires e Rio Grande da Serra

Ronaldo Pepe Queródia Diretor Pres. do Instituto Acqua

Page 3: Acontece ABC #67

Gerson Constantino esclarece possíveis irregularidades em licitação de reforma

03POLÍTICA sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013 ACONTECE ABC

Ex-presidente da Câmara de Ribeirão Pires aborda alguns fatos sobre a recente reforma da Casa de Leis

Desde que foi entregue, no final de 2012, a obra

de reforma da Câmara Municipal de Ribeirão Pires foi alvo de especulações. Para esclarecer o que realmente houve o Acontece ABC conversou com Gerson Constantino, ex-presidente da Câmara Municipal e responsável pela realização da obra. A falta de tempo e a falta de recursos foram às justificativas dadas pelo ex-presidente para a obra da reforma não ser entregue em perfeitas condições.

Acontece – Por que no site da Câmara não consta os dados sobre a licitação?

Gerson – O site da Câmara está realmente desatualizado, não sei te dizer ao certo porque a licitação não consta lá.

Acontece – Quando e como foi descoberta a falta de estrutura para a construção do segundo andar? Por que isso não foi verificado antes do contrato?

Gerson – Como a licitação foi feita muito rapidamente, detalhes do projeto só puderam ser vistos

com as obras em andamento. Quando o engenheiro da FIG (empresa que ganhou a licitação) foi verificar a estrutura do prédio para construir o pavimento superior verificou-se que a estrutura não aguentaria um novo andar. Foi feita então um a nova fundação com vigas para sustentar o novo andar.

Acontece – Recebemos a informação de que faltam muitas coisas a serem feitas no acabamento do prédio. Janelas tortas e com falta de vedação, falta de piso no estacionamento, falta de forro, etc?

Gerson – O que aconteceu é que a obra foi feita em um curto espaço de tempo, eu tive que inaugurá-la no dia 31 de dezembro de 2012, não tivemos tempo hábil para cuidar desses detalhes pequenos. Quando inaugurei o elevador também não estava funcionando, pois precisava de uma vistoria e de liberação do Corpo de Bombeiros. Algumas coisas não dependem apenas da nossa vontade. Gostaria de entregar a obra perfeita. Tudo que não está adequado ao projeto original será refeito, fiz questão de colocar

uma cláusula que garante a obra durante dois anos. É como uma reforma em casa sempre sai alguma coisa errada, se algo sai diferente do combinado chamamos o pedreiro é o serviço é refeito.

Acontece – No dia da inauguração e em alguns dias posteriores haviam restos de material de construção no corredor, houve sobra de material?

Gerson – Porque ninguém da nova Administração se manifestou, se restavam materiais nos corredores, esse material deveria ser retirado pela FIG, porém alguém da Câmara deveria ligar para construtora e avisá-los que restavam materiais no prédio e que estes deveriam ser retirados. Não houve compra de material para sobrar (nem tinha orçamento para isso) tudo que foi comprado foi utilizado, o que deve ter ficado no corredor são sobras pequenas como em toda obra.

Acontece – Porque o responsável pela FIG Construtora se recusou a falar conosco?

Gerson – Após a entrega

da obra surgiram muitos boatos e ele preferiu que eu mesmo respondesse aos questionamentos. Ele tem muitos outros projetos pra cuidar é dono de uma empresa idônea e preferiu não se envolver nesses boatos.

Acontece – E a reforma do plenário da Câmara para agregar os 17 vereadores. Não foi incluída na licitação?

Gerson – Por contenção de gastos, fizemos apenas o que era realmente necessário como as novas salas. O plenário foi feito para abrigar 15 vereadores (no passado era esse o número de vereadores), foi preciso fazer somente a adaptação para mais duas cadeiras. Gostaria de fazer a reforma completa, mas com o orçamento antigo não tinha como fazer, mas o novo presidente tem um orçamento novo e o que ficou faltando poderá ser feito. Ele já está continuando com a reforma que dei inicio. O forro já está sendo trocado, o jardim do lado de fora também está sendo arrumado.

Acontece – Esses problemas se deram por conta do pouco tempo para

conclusão das obras?

Gerson – Sim, por conta da falta de tempo e por falta de recursos, tive uma verba de R$ 681 mil reais, a obra no final acabou com um valor superior, mas

consegui conversar com o Sergio (proprietário da FIG) e terminar tudo que tinha que ser feito dentro do orçamento e do tempo que tínhamos disponível.

Aliny Marcelino

INSTITUTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DE RIBEIRÃO PIRES

PORTARIA Nº 003, DE 02 DE JANEIRO DE 2013. ROSANA APARECIDA DE ARAUJO LUCCA, Superintendente do Instituto Municipal de Ribeirão Pires, usando de suas atribuições legais, RESOLVE NOMEAR os servidores abaixo para compor o Comitê de Investimentos, nos termos da Portaria MPS 170, de 25 de abril de 2012 e Decreto Municipal n° 6.313, de 25 de outubro de 2012, Anexo Único (Regimento Interno do Comitê de Investimentos, item 2.3), pelo período de 03 anos a contar de 01 de janeiro de 2013, conforme consta do Processo Adminis-trativo nº 027, de 23 de outubro de 2012, que instituiu o Comitê de Investimentos no âmbito do IMPRERP - Instituto Municipal de Previdência de Ribeirão Pires.Da Composição:Titulares:Carlos Alberto da Silva RG: 11.640.511-9Claudio Murilo Prado RG: 12.915.439Rita das Graças Cordeiro RG: 15.761.052-4Manuel Laurindo da Silva RG: 20.711.145Suplente:Myrna Dib RG: 7.620.911-8

EDITAIS

Gerson deu explicações sobre a falta de acabamento da reforma da Câmara

Page 4: Acontece ABC #67

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013RIBEIRÃO PIRES04 ACONTECE ABC

SINEDUC e Secretaria de Educação iniciam conversas e acordam melhorias

INSCRIÇÃO INDEVIDA DO NOME NOS CADASTROS DE

PROTEÇÃO AO CRÉDITO

A maioria dos c o n s u m i d o r e s no Brasil precisa

ter seu nome “limpo” para poder comprar de forma parcelada bens e mercadorias que possuem valores mais elevados, principalmente através dos crediários oferecidos pelas próprias lojas.

Ocorre que muitos desses consumidores no momento da finalização da compra são surpreendidos com a notícia de que seu crédito não foi aprovado devido a existência de um apontamento em seu nome nos Órgãos de Proteção ao Crédito (SPC/SERASA).

Perplexo e sem saber do que se trata o consumidor se dirige até um desses órgãos para realizar uma pesquisa e descobre que seu nome foi indevidamente negativado.

Os casos mais frequentes de negativações indevidas são:

Negativação por dívida já paga – Ocorre quando o consumidor financiou uma compra anterior e a empresa que o cobra não “deu baixa no sistema” e envia indevidamente seu nome para os órgão de proteção ao crédito.

Negativação por empresa com a qual não existe qualquer vínculo jurídico - Ocorre quando o consumidor é cobrado por uma empresa ou prestadora de serviços sem ter comprado nada dela ou

No inicio de janeiro de 2013 o SINEDUC

(Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Ribeirão Pires), através de uma comitiva, iniciou conversas com o prefeito Saulo Benevides (PMDB) a fim de reestabelecer alguns critérios para o bom andamento da classe trabalhadora da Educação. Como o prefeito ainda não tinha indicado a vice-prefeita Leonice Moura (Leo da Apraespi) para assumir a Pasta, as negociações foram tratadas diretamente com o chefe do Administrativo.

De acordo com a Presidente do SINEDUC, Perla de Freitas, Benevides ouviu as propostas de manutenção de funcionários, implantação de uma política de combate ao assédio moral dentro das escolas entre outros assuntos de importância elevada. Saulo também concordou com a manutenção de uma Comissão de Negociação permanente.

Já nas conversas com a vice-prefeita e secretaria de Educação e Inclusão, Leonice Moura, a comissão do SINEDUC disse ter alcançado avanços de importância significativa se

ter usado qualquer de seus serviços.

N e g a t i v a ç ã o por dívida prescrita (caducada) – Ocorre quando o consumidor é cobrado por dívida existente, porém tão antiga que a lei impede que ela seja cobrada muito menos utilizada para negativações ou protestos.

Esta última hipótese de negativação indevida tem se tornado muito frequente. Algumas empresas de cobrança e recuperação de crédito se especializaram em negociar os créditos antigos de consumidores inadimplentes junto a bancos, financeiras, prestadoras de serviços e comércio em geral.

Estas empresas compram estas dívidas “caducadas” por um valor muito baixo e depois tentam receber dos devedores o valor original da dívida com acréscimo de juros e correção monetária. O consumidor tem que estar atento a este tipo de cobrança, pois ela é indevida.

O consumidor ao se deparar com algumas destas situações acima descritas deve ingressar com uma ação no Poder Judiciário informando e demonstrando ao juiz que aquela negativação é indevida e deve pedir ao mesmo que determine a retirada de seu nome daqueles cadastros de maus pagadores.

Ainda, o consumidor deve buscar na mesma ação judicial que a empresa que negativou indevidamente seu nome seja condenada a pagar uma indenização por danos extrapatrimoniais (danos morais) por todos os transtornos sofridos.

Dennis Francisco Nunes Fernandes

OAB/SP 276.411Dennis F. Nunes Fernandes

OAB/SP 276.411

comparados as tentativas realizadas na gestão anterior.

Segundo Perla, a secretária concordou com os reajustes salariais atuais, para o piso nacional, além de rever a falta de agentes escolares na rede pública de ensino. O número é insuficiente para que a Educação do Município caminhe com prosperidade, pois com essa insuficiência profissional, alguns professores e educadores acabam sofrendo com ‘doenças profissionais’ por causa do excesso de trabalho.

“Um dos assuntos mais produtivos e mais prazerosos foi com relação a implantação do ‘Pró-Funcionário’ que é um programa de capacitação do Governo Federal que arca com todas as despesas para uma formação técnica profissional dos funcionários da rede pública, para que eles além de terem, por exemplo, a profissão de merendeira, possam ter uma especialização na área e valorização do mesmo”, comentou a presidente Perla de Freitas que fica na expectativa deste programa ser implantado ainda em 2013. “Sabemos que o programa é bom e funciona bastante. Na Administração passada não quiseram nos

dar atenção e o simples fato da secretária de Educação ter no ouvido e se alegrado com esse projeto já é uma grande vitória”, enfatiza.

Uma das vitórias (que deveria ser uma obrigação da Administração anterior) foi com relação ao registro salarial garantido pela Data Base, que rege reajuste salarial anual aos professores e trabalhadores da rede pública de ensino, vitória essa conquistada junto ao prefeito Benevides.

“A secretária de Educação se mostrou bastante acessível

para as nossas reivindicações e propostas e saiu bastante confiante que tudo dará certo”, comentou Perla que felicitou o acordo firmado entre as partes que revisa a jornada do professor. De acordo com Perla, o professor tem que passar uma parte de seus horários fora da sala de aula, seja para estudar ou ser capacitado. Esta lei entrou em vigor em julho de 2011.

O único pedido da Pasta é que o sindicato espere a reorganização da rede municipal de ensino.

Ygor Andrade

SINEDUC se reune com Leo da APRAESPI para discutir benefícios para a categoria

Page 5: Acontece ABC #67

ESPORTE 05ACONTECE ABCsexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Primeira rodada da Libertadores tem disputa acirrada

Os dois primeiros jogos da L i b e r t a d o r e s

da América aconteceram nesta última quarta-feira (13). O duelo brasileiro entre Atlético Mineiro e São Paulo no Estádio Independência deu a vitória ao Galo. O alvinegro de minas ganhou por dois a um. Destaque da partida Ronaldinho Gaúcho, agora vestindo a 10 do Galo Mineiro, usou e abusou de sua malandragem e experiência no mundo do futebol. Em lance normal de cobrança de lateral, o meia-atacante do Atlético –MG, pediu para beber um pouco da água do goleiro tricolor, Rogério Ceni, enquanto o lateral não era cobrado. Como em cobranças de lateral não existe impedimento, Marcos Rocha mandou a bola direto no pé do R10 que cruzou para o atacante Jô abrir o placar no Independência.

No segundo tempo, Ronaldinho passaria fácil pela marcação de dois são-paulinos e cruzaria para o zagueiro rever ampliar o

O PAT de Ribeirão Pires atualizou as oportunidades de emprego espalhados por Ribeirão Pires e cidades do Grande ABC. As vagas foram atualizadas na última quinta-feira dia 14 de fevereiro.

Espalhados pelo Grande ABC, as vagas se dispõem em:

120 Consultores de relacionamento;

60 Operadores de supermercado;

50 Triadores de materiais recicláveis (cooperadores);

30 Repositores;

17 Vendedores externos;

15 Ajudantes de carga e descarga, roçador e ajudante de roçador;

12 Ajudantes de cozinha;

10 Frentistas, fiscais de loja e vendedores de Eletrodomésticos;

03 Empregadas domésticas e montadores de móveis;

02 Costureiras de máquinas industriais, cozinheiros industriais, vendedores internos, engenheiros civis, arquitetos de edificações, mecânicos de máquinas pesadas e técnicos em eletrônicos;

01 Cortadeira, assistente de vendas, estoquista e auxiliar de costura, auxiliar de cozinha, aux. de manutenção elétrica, camareira de hotel, motorista de caminhão, oficial de serviços gerais, mecânico de manutenção industrial, coordenador de contabilidade, assistente administrativo, advogado, recreacionista de animais, balconista de lanchonete, pedreiro, caseiro, auxiliar de limpeza, auxiliar de escrituração e um passador de roupas.

Para outras informações: PAT Ribeirão Pires: Rua Capitão José Gallo, nº 55 – Centro de Ribeirão Pires (Dentro do Atende Fácil - Setor Vermelho) PAT Ouro Fino: Rod. Índio Tibiriçá, nº 1810 - Ouro Fino Paulista ou cadastre-se pelo site: www.mte.gov.brDestaque da partida Ronaldinho Gaúcho, agora com a 10, deu carrinho e passes para

os dois gols do Galo

marcador. Em um lance de oportunismo, Luis Fabiano encontrou o companheiro Aloísio na passagem e tocou a bola. O atacante bateu prensado mas conseguiu diminuir a vantagem alvinegra para um gol apenas o que amenizou a derrota do São Paulo na primeira partida da fase de grupos da Taça Libertadores da América.

Mesmo com a derrota para o Atlético Mineiro no jogo de estreia da Taça Libertadores, o tricolor paulista está animado e focado em reverter o

PAT de Ribeirão Pires atualiza lista de vagas no ABC

resultado nos próximos confrontos da competição. “Nós vacilamos no primeiro gol, mas isso não tira o foco da equipe”, disse o zagueiro Lúcio.

“Foi um lance de esperteza. Nada foi premeditado”, comentou o R10.

O outro jogo da noite foi entre Fluminense e Caracas da Venezuela. O time brazuca saiu na frente e conseguiu garantir a vitória com gol do atacante Fred. A pressão do time da Venezuela ficou

evidente no final do jogo, o que quase resultou no empate. O time carioca conseguiu segurar o resultado de um a zero e sair com a vitória na estreia da competição. O próximo jogo do Fluminense na Libertadores é contra o Grêmio. O São Paulo enfrentará o The Strongest da Bolívia no Morumbi enquanto o time atleticano encara o Arsenal de Sarandí, da Argentina, na casa do adversário.

Aliny Marcelino

Page 6: Acontece ABC #67

CLICK ACONTECE ACONTECE ABCsexta-feira, 15 de fevereiro de 2013 06

Pai se diverte com filho nos braços

Amigas comemoram juntas a passagem do Carnaval

Pai leva filha para festejar o Carnaval 2013 em RGS Thiago Brasil e Ana Paula Ferran

Miguel Lopes e seus amigos

Mãe e filha se divertem em noite animada

Page 7: Acontece ABC #67

06 Pag. A Tribuna da Serra Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2013

Vida Social

Page 8: Acontece ABC #67

duas paredes foi acerta-do por uma garrafa que se despedaçou em sua cabeça.

O uso desenfreado de ál-cool e drogas é apontado como um dos grandes responsáveis pelo con-flito em Rio Grande da Serra. Inclusive, durante a festa um dos respon-sáveis pela fiscalização, chegou até o Secretá-rio de Governo e disse: “Gilmar (Miranda), tem um grupo com bebidas ali (apontando para o meio da multidão), mas eles não estão venden-do, apenas consumindo. Se eles começarem a vender eu vou lá e pego eles”, disse.

O confronto durou apro-ximadamente duas ho-ras. Os bares e recintos da região central tiveram que baixar suas portas abrigando as pessoas que queriam fugir da confusão.

PAGANDO O PATO

Sobrou para os que fo-ram apenas se divertir. Algumas pessoas que ainda estavam no lo-cal esperando por suas caronas falaram com o Tribuna da Serra. “Nós tínhamos nada a ver com a confusão, estáva-mos parados num canto esperando que tudo se acalmasse e a PM saiu batendo em todo mun-do. A mulher de um ami-go também apanhou e já foi para casa descansar, meu outro amigo está com a perna machucada. Eles não podem sair ba-tendo nas pessoas assim sem saber quem são os responsáveis pela confu-são”, comentou um ra-paz que havia ido à festa apenas para se divertir.

“Infelizmente há pesso-as que acabam sofrendo com a nossa reação. Não dá para sabermos quem é que está jogando as garrafas e as pedras, te-

Rio Grande da Serra teve nos últimos dias fatos que ren-

deriam assuntos para semanas de apuração, não fosse a presença da equipe de jornalismo do Tribuna da Serra que presenciou na segunda--feira de Carnaval um verdadeiro ambiente de guerrilha.

O fato iniciou-se por vol-ta das 2h30 já da terça--feira de carnaval. Uma discussão entre dois gru-pos tomou proporções bastante desagradáveis.

Os rapazes visivelmente alcoolizados iniciaram a briga que se tornou ge-neralizada entre socos e pontapés, onde um dos brigões caiu e, em meio a um verdadeiro lincha-mento, a Polícia Militar interviu, resgatando o ferido.

Apenas a PM realizava a segurança do local, e a ausência de seguranças da Prefeitura ficou jus-tificada pela frase dita no palco por um dos mestres de cerimônia da festa: “Nossa segu-rança, a gente mesmo é quem faz”.

Em seguida, o grupo dispersado pela Policia retornou com garrafas e pedras na mão, ar-remessando contra as viaturas e os soldados.

Em reação, os policiais deram início a uma ten-tativa de controlar e dispersar o grupo arma-do, atirando balas de borracha e bombas de efeito moral, o que nada adiantou. A multidão de encrenqueiros resolveu não ceder e pedras e garrafas começaram a ser atiradas novamente.

“Este tipo de atitude só leva a crer que a festa tem que terminar. Em Ribeirão (Pires) as ‘Mo-créias’ acabou por causa desse tipo de situação. Eles não sabem aprovei-tar as poucas oportuni-dades de diversão que tem”, comentou um sol-dado da PM.

O soldado se refere aos problemas causados por causa do consumo de bebida alcóolica que se tornou suficientemente grande para que as au-toridades tomassem a decisão de extinguir o bloco carnavalesco na ci-dade vizinha.

Durante o confronto en-tre a PM e os foliões, a equipe de jornalismo do Tribuna da Serra pode perceber a falta de res-ponsabilidade de algu-mas pessoas. Garotas, que aparentavam não ter mais que 18 anos, carregando crianças de colo nos braços em meio aos tiros e garrafadas. Um homem que estava tentando se proteger em um canto formado por

mos que fazer com que a multidão disperse, mas eles não colaboram e isso dificulta nosso tra-balho”, disse um soldado da PM.

A Polícia Militar também teve que se proteger du-rante alguns momentos do confronto. Um policial militar foi atingido e le-vado ao Pronto-Socorro, onde levou quatro pon-tos na boca, até o cami-nhão da cavalaria teve que ser retirado do local por ser alvo de pedra-das, o que não adiantou

que, através da Coman-dante, a Tenente Coronel Cláudia Barbosa Rigon Pereira, passou suas im-pressões sobre o ocorri-do, além de ter alertado e pedido providências à Prefeitura, visando ga-rantir a segurança.

Segundo a Tenente Co-ronel, o confronto iniciou quando garrafas foram arremessadas contra os policiais, que estavam atendendo uma ocorrên-cia próximo à estação: “Diante desta situação, a Polícia Militar tem, por

Ygor Andrade

muito porque o vidro da frente do caminhão foi danificado.

Ainda, de acordo com in-formações, uma mulher ficou ferida, atingida por estilhaços de vidro e um jovem foi preso, filho de um ex-vereador.

O QUE DIZ A POLÍCIA MILITAR

Procuramos o Comando do 30º Batalhão da Polí-cia Militar, em Mauá, res-ponsável por Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires

04 Pag. A Tribuna da Serra Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2013

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08 Pag. A Tribuna da Serra Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2013

obrigação, conter as agressões e garantir a integridade física de to-dos que estão no local, pois é uma festa no intui-to de oferecer momentos de lazer e alegria”. Ela continua: “Infelizmente o consumo de bebida al-coólica foi grande, e as pessoas acabam saindo do seu estado normal de consciência, agindo des-ta forma.”

SOBRE A LIBERAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLI-

CAS NO EVENTO

De acordo com a Coman-dante, ela conversou com o prefeito Gabriel Maranhão e com o Co-mandante do CPA, para realizarem uma reunião, onde apresentará um relatório com todas as medidas que devem ser tomadas pela Prefeitu-ra para o evento do ano que vem: “Uma destas medidas será a inibição do consumo de bebida alcoólica”, explica.

Neste evento, especi-ficamente, segundo a Comandante, o prefeito havia explicado que as bebidas eram trazidas

licias no local”, disse o secretário.

Com referência às garra-fas de bebidas, utilizadas como arma no confronto contra a PM, Gilmar co-mentou sobre a conversa com a Comandante, no qual foi solicitado contro-le sobre a entrada delas e de qualquer outro tipo de objeto que pudesse comprometer a integri-dade física das pesso-as no evento: “Pode ter passado desapercebido alguns ou que não te-nha sido recolhido todos, porém deu pra perceber que não eram muitos, até pelo tempo que le-varam para arremessar alguns objetos. Mas in-dependente de ter sido arremessado qualquer tipo de objeto, entendo que aconteceu em cima da atitude equivocada da Polícia Militar.”

Ainda o secretário infor-mou que independente da apuração do acon-tecimento, a Prefeitura irá repensar o formato do evento para o próxi-mo ano e discorda que o Carnaval de Rio Grande deva seguir o exemplo

do Festival do Chocola-te, da vizinha, Ribeirão Pires, onde é proibida a venda e consumo de bebidas alcoólicas: “São festas diferentes, e o equívoco (da polícia) na dispersão das pessoas é que gerou o problema. Veja no carnaval de São Paulo e outras cidades, não existem a proibição de bebidas, mas sim um formato diferente com maior fiscalização e pla-nejamento que coíba ainda mais esse proce-dimento das pessoas”, explica citando o exem-plo das Mocréias, festa de Ribeirão Pires extinta, após uma confusão que

deixou vários feridos, que em seu entendimen-to, a confusão também foi causada por precipi-

tação de Policiais. “Não vamos extinguir o Car-naval de Rio Grande da Serra”, finaliza.

pelas pessoas, porém nossa equipe de reporta-gem presenciou a venda de bebidas quentes, em forma de batidas e de cervejas, dentro do pró-prio evento, além dos bares, abertos no entor-no, vendendo também livremente as bebidas.

Ainda, a PM explica que foi planejado o efetivo e segurança de acordo com as informações pas-sadas pela Prefeitura, com relação à estrutura e formato da festa.

PARA O SECRETÁRIO DE GOVERNO, A CUL-

PA É DA PM

Buscamos o Secretá-rio de Governo de Rio Grande da Serra, Gilmar Miranda, que disse que a Prefeitura irá apurar o que aconteceu.

Também presente no local, Gilmar afirma ter convicção que houve precipitação por parte da Polícia Militar: “Tentaram antecipar a dispersão das pessoas, o que achei um ato infeliz porque o volume de pessoas con-tradiz ao volume de po-

Page 10: Acontece ABC #67

03 Pag. A Tribuna da Serra

Ygor Andrade

Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2013

Prefeitura é acusada de abandonar moradores de viela na Vila Conde

Moradores garantem vivenciar ataques de animais e descaso só tem aumentado

Rio Grande da Serra, tem muito que se pre-ocupar com a popula-ção, mas não é bem isso que tem aconte-cido com os morado-res da Viela da Igreja Batista no bairro Vila Conde.

Vanessa Ribeiro, de 30 anos, há meses convi-ve com um problema que assola não somen-te sua família, mas ou-tros tantos moradores da mesma viela.

O fato é que há mais de sete meses ela se reúne com outros re-clamantes a fim de obter um respaldo por parte da Adminis-tração de Rio Grande da Serra, que hoje é conduzida pelo prefei-to Gabriel Maranhão (PSDB), que segundo

informações de Vanes-sa, apareceu no local durante a campanha eleitoral prometendo, por exemplo, trocar os encanamentos velhos que possivelmente se-riam parte do problema de esgoto a céu aberto.

Ainda de acordo com a reclamante, existem inúmeros problemas causados pelo vaza-mento do esgoto. Um deles é a infestação de ratos que o local está recebendo. “Dias atrás uma criança de dois ani-nhos quase foi mordida por uma ratazana que subiu no berço dela”, comentou Vanessa con-tando a história de uma de suas vizinhas.

Ainda foram contados outros casos. Uma se-nhora de idade caiu

em um buraco e quase quebrou o braço. A ma-nutenção de corte de mato não é feita pela Prefeitura e sim pelos próprios moradores que quando não pagam al-guém para realizar o serviço acabam eles mesmo tendo que ca-pinar e tentar amenizar os vazamentos.

Ao que parece, os re-clamantes são tratados com descaso pela Pre-feitura. Vanessa e seu pai, conhecido com Ro-berto Espanhol, são tra-tados como encrenquei-ros, como ela mesma disse já ter ouvido.

Segundo informações, uma obra teria sido ini-ciada durante as cam-panhas eleitorais de 2012 e agora está tudo parado. Por consequên-cia dessas obras, a casa de uma idosa teria sido invadida por ratos, por que as equipes da obra teriam deixado todo o entulho cobrindo parte da casa desta mulher, propiciando ambien-te para a proliferação dos roedores. Outro caso bastante grave é de uma cobra que te-ria sido encontrada na cama de uma mulher gravida

Não bastasse a situação

calamitosa em que se encontram as famílias daquela área, o Gover-no Municipal teria emi-tido dois boletos de pa-gamentos de impostos para o mesmo terreno, além de cobrar uma taxa de esgoto por um serviço que está sendo literalmente jogado nas calçadas.

Vanessa Ribeiro, co-mentou que procurou a Vigilância Sanitária e ficou surpresa com a

resposta que recebeu dos responsáveis pelo departamento. “Eles disseram que eu tenho que procurar a Prefeitu-ra e que isso não é pro-blema deles. Para que eles servem?”, indagou Vanessa que comentou também que todos os dias por volta das 18h as casas do local tem que ser fechadas por que as ratazanas co-meçam a invadir as re-sidências e ‘se você vai espantá-las, elas te ata-

cam’, disse.

O abandono do local parece ser tão gran-de que até problemas com usuários de dro-gas a vizinhança teme ter. “Tem uma moça que o marido dela tra-balha fora e ela fica só em casa com os filhos pequenos, enquanto os usuários se aproveitam da falta de luz e policia-mento para usar e ven-der por aqui”, falou.

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Ca r n a v a l , uma festa popular em

diversos países do mundo, mas com certa etiqueta de propriedade do Brasil.

Tradição nacional, o suspense pré--carnaval é tão grande em nosso país que já nos acostumamos a falar que o Brasil só inicia o ano de-pois que se encer-ra a grande festa de carnaval.

Em Rio Grande da Serra, apesar do grande diver-timento popular, que acontece todo ano, onde foliões chegam de cida-des vizinhas, para aproveitar a fes-ta, que ocorre na principal praça da cidade, a praça da Bíblia, ironica-mente, apesar do sagrado nome, é o palco de aconteci-mentos contrários à propagada de festa familiar.

Durante a cober-tura das noites de festa, infelizmente testemunhamos o consumo desen-freado de bebi-das alcoólicas por menores, que vi-ravam no garga-lo, bebidas fortes, sem o menor cons-trangimento e nem

o risco de aborda-gem por quaisquer Conselheiros Tute-lares, ausentes no evento.

Banheiros públicos dividiam a função de aliviar os mais apertados com o de facilitar o es-conderijo para o consumo de dro-gas.

Até a magia das marchinhas que carregamos na memória o grande barato de dançar, rir e se divertir embalados por um Mamãe eu Quero ou Olha a Cabe-leira do Zezé, en-tre tantos, saíram de cena, em Rio Grande, para a en-trada do Axé e do Pagode.

Não bastasse tan-ta deformidade que, a cada ano, joga uma pá de terra na cultura es-sencial do Carna-val, acabamos por presenciar, ainda, a demonstração do resultado desta “gestação” com-posta por: álcool, drogas, conivência e negligência das autoridades.

Uma pancada-ria generalizada, onde assistimos e s p a n c a m e n t o gratuito feito por bêbados, e talvez

quimicamente al-terado, onde não reconheceram se-quer a autoridade policial e obriga-ram a reação para conter o tumulto e preservar a vida de várias pessoas.

Sofremos para trazer a verdade dos fatos. Foram pedradas, garra-fadas, gás lacri-mogêneo, risco constante durante uma hora e meia de confronto, que nossa equipe de reportagem en-frentou.

Para você leitor, trouxemos as di-versas visões do mesmo aconteci-mento. A visão de nossa equipe, que presenciou desde o início até o fim. A visão da Polícia Militar, que foi ata-cada e precisou re-vidar, para preser-var a segurança até dos agresso-res. A dos organi-zadores, que cul-pam a polícia e concordam com a venda de álcool no evento.

Jornalismo sério para você, que é a razão de traba-lharmos tanto, e terá a oportunida-de de tirar suas próprias conclu-sões. Boa leitura!

As negociações co-letivas apresentam--se como saudáveis mecanismos de de-mocratização das re-lações de trabalho, traduzindo-se como o método mais ade-quado para resolver os conflitos laborais. No Brasil, a despeito dos resquícios corpo-rativistas legais que negam a liberdade sindical, o direito de contratar coletiva-mente as condições de trabalho é asse-gurado aos empre-gados da iniciativa privada. Os servido-res públicos carecem de marco regulatório jurídico que lhes as-segure o pleno exer-cício da organização sindical, conforme preceitua a Conven-ção 151 da Organi-zação Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil em 15 de junho de 2010.

Esse vácuo legis-lativo não impediu a existência e ação dos sindicatos dos servidores públicos nas esferas federal, estadual e munici-pal, haja vista as centenas de entida-des sindicais ativas no país. Contudo, impede-lhes a atu-ação sindical plena e suas mobilizações concentram-se em pautas salariais, im-pedidos que são de negociar suas condi-ções de trabalho em sua plenitude.

EDITORIAL ARTIGO

A evolução da negociação coletiva dos servidores públicos

Nesse ínterim, é al-vissareiro o Projeto de Lei 4.532/12 que tramita na Câmara dos Deputados. O projeto contempla a livre associação sin-dical dos servidores de forma autônoma e protegida contra ingerências dos po-deres públicos; a negociação coletiva permanente como forma de explicitação e solução dos confli-tos, regulamentação das condições de trabalho e melhoria da oferta dos servi-ços públicos; e o di-reito de greve a ser exercido autônoma e responsavelmente, resguardando a ofer-ta de serviços inadi-áveis à comunidade.

Um projeto de tal magnitude deverá ser amplamente debati-do pelo parlamento, governo, sindicatos e pela sociedade, por causa dos diversos interesses envolvi-dos. Reajustes sala-riais de servidores devem constar na lei orçamentária das três instâncias e, as-sim como o regime jurídico, ser aprova-dos pelas instâncias parlamentares. Além disso, o salário dos servidores é oriundo dos tributos arreca-dados, o que envolve todos os cidadãos no debate.

Por serem assalaria-dos pelo Estado, os servidores públicos não se enquadram no

regime da CLT, sendo regidos por normas de Direito Adminis-trativo. Porém, são trabalhadores e a Constituição Federal valoriza o trabalho humano em todas as suas formas, motivo pelo qual o Supre-mo Tribunal Federal (STF) assegurou-lhes o direito de greve tal como previsto pela Lei 7.783/89, en-quanto o Congresso não aprovar lei espe-cífica.

Existem pontos po-lêmicos e que certa-mente despertarão debates acalorados como a representa-tividade sindical, a greve das forças poli-ciais, condicionada à entrega das armas, e a autorregulação da oferta dos serviços essenciais, reivindi-cação histórica dos sindicatos. O proje-to de lei é deveras avançado e moder-no, consentâneo com as melhores práticas de liberdade sindical em acordo à OIT.

* Vinicius da Silva Cerqueira é advo-gado da área traba-lhista do escritório Peixoto e Cury Ad-vogados – [email protected]

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PRAÇA DE GUERRANo Carnaval de Rio Grande