acirp entrevista músico e compositor oswaldo montenegro

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ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro Lançamento Conheça o projeto Jovens Empresários Sustentabilidade Árvores reduzem calor e poluição sonora RevistaAcao_NovoProjeto_Set.indd 1 10/01/2014 08:49:47

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Page 1: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

ACIRP EntrevistaMúsico e compositor Oswaldo Montenegro

LançamentoConheça o projeto Jovens Empresários

SustentabilidadeÁrvores reduzem calor e poluição sonora

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4

Editorial 05

Resgate 06

Sustentabilidade 07

ACIRP em Foco 08

Especial 10

ACIRP Entrevista 14

Lançamento 16

Social 18

Aniversário 20

Programa Empreender 22

Associados 24

ACIRP Responde 25

Instituto de Economia 26

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: José Carlos Carvalho

Vice-presidentes: Paulo Augusto de Souza Rizzi,Aldo Fernandes Junior e Lino Strambi

Secretários: Antônio Luiz de Oliveira e Jorge Francisco Rodrigues RosaTesoureiros: Antonio Carlos Maçonetto e

Sebastião de Aguiar Azevedo Junior Diretores: Denis Mansur, José Marcelo Correa,

Julio César Soncini e Valério Veloni

DISTRITAISCentro

Rua Visconde de Inhaúma, 489 – 4º andar – Fone: (16) 3512-8109Superintendente: João Luiz Bignardi

LesteAv. Saudade, 834 – Fone: (16) 3625-9941Superintendente: Adair Francisco da Silva

NorteAv. Saudade, 834 – Fone: (16) 3625-9941Superintendente: Carlos Eduardo Ribeiro

OesteAv. D. Pedro I, 642 – Fone: 3514-9697

Superintendente: Rubens Antonio da Silva Junior

SulRua João Penteado, 676 – Fone: 3514-8070Superintendente: João Moreno Mansano

SudoesteAv. do Café, 443 – Fone: 3931-3930

Superintendente: José Carlos Spanghero

JUCESPAv. D. Pedro I, 642 – Fone: 3514-9889

COORDENAÇÃO EDITORIALDepartamento de Marketing, Comunicação e Eventos da ACIRP

Outras Palavras Comunicação EmpresarialFone: (16) 3931-1313 – www.outras.com.br

Jornalista Responsável: Ana Cândida Tofeti - MTb 25.921Edição: Anna Regina B. Tomicioli - MTb 30.518

Redação: Lucas Lourenço - MTb 50.318Projeto Gráfico/Diagramação: Jaque dos Santos

Capa: Alta ComunicazioneFotos: ACIRP e Ayrton Photos

Impressão: São Francisco Gráfica e EditoraTiragem: 6.500 exemplaresDistribuição: Express Office

Anúncios: Departamento de MarketingFone: (16) 3512-8161

Esta publicação não tem responsabilidade editorial pelos conceitosemitidos nos artigos assinados e informes publicitários.

www.facebook.com/ACIRP

www.youtube.com/acirpribeiraopreto

CAPACapacitação para empreendedores10 a 12

4

LFale conosco / [email protected] / (16) 3512-8160

ERRATA:Na matéria “Revista Ação: trajetória começou há 23 anos”, publicada na p. 6 da edição de agosto, dissemos que o nome Ação foi criado pela publicitária Denise Laguna. O criador, na verdade, foi Gilberto Maggioni, presidente da ACIRP na época.

AÇÃO - Setembro 2013

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Page 5: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

5

O começo da mudança

A inauguração do Novo Centro Popular

de Compras, na Rua General Osório, é

uma importante conquista para diferen-

tes setores da sociedade ribeirão-pretana. Com

o novo espaço, ganham todos: comerciantes,

ambulantes, moradores do Centro, administra-

ção municipal e principalmente os consumidores.

Delimitar um local específico para a atuação de

ambulantes devidamente credenciados na Fisca-

lização Geral da Prefeitura foi e continuará sendo

uma luta da Associação Comercial e Industrial de

Ribeirão Preto (ACIRP).

Somente dentro dos limites da lei e do or-

denamento municipal é possível que haja en-

tendimento e respeito entre as diferentes forças

relacionadas à questão. Quando tais fatores se

encontram em torno de um objetivo comum, não

há perdas - todos vencem.

Os ambulantes ganham um espaço próprio,

com identidade visual, estrutura adequada e

legalizada para o exercício de suas atividades,

sem risco de prejuízo ao serem surpreendidos

em operações de fiscalização. Os comerciantes,

em especial os do Centro, ficam livres da concor-

José Carlos CarvalhoPresidente

editorial

rência desleal com os camelôs, sustentada por

produtos muito baratos, por serem vendidos sem

taxação e autorização, com origem duvidosa.

Os moradores do Centro ganham um espaço

de convivência mais harmônico, amplo e livre de

conflitos. A administração municipal, além de po-

der direcionar as operações de fiscalização para

outros locais, obtém controle sobre a atividade

dos ambulantes e, mais importante, arrecada

impostos a serem revertidos em benefícios para

Ribeirão.

Já o consumidor, ponta mais importante des-

te jogo de forças, é o mais privilegiado. Pois fica

livre do risco de comprar produtos irregulares, de

vendedores sem cadastro na Fiscalização Geral

da Prefeitura. Com isto, ganha a segurança de

saber onde recorrer em caso de dano ou insatis-

fação em relação ao bem adquirido.

Vale lembrar que a ACIRP investiu R$ 137,9

mil nos processos de reforma e adequação do

Novo Centro Popular de Compras. Espera-se que

o resgate do local se some ao objetivo principal

de revitalizar a região central de Ribeirão, espaço

a partir do qual o município cresceu e se transfor-

mou no principal centro de comércio e serviços

do Noroeste Paulista.

Esperamos que a administração municipal dê

continuidade e finalize as demais obras de recu-

peração do Centro, em especial a do Calçadão.

Ribeirão avança sem parar e merece ter o cora-

ção da cidade batendo forte, pronto para muitos

mais anos de vida.

5AÇÃO - Setembro 2013

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Page 6: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

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Garoto brincando de ioiô, arte em terracota de 440 a.C.

Brinquedos antigos: peças de museu ou coisas de criança?

A facilidade com que as crianças

de hoje em dia brincam em

aparelhos eletrônicos chega a

assustar quem nasceu em outros tem-

pos. Se os jogos preferidos da moçada

estão em tablets, nos videogames ou

na tela dos computadores, antigamente

não havia maior diversão que brincar de

amarelinha e bambolê, jogar pião, bil-

boquê e bolinha de gude, soltar pipa e

andar de carrinho de rolimã.

Muitos destes brinquedos, hoje qua-

se esquecidos pela criançada, são mais

antigos do que se imagina. O bambolê,

por exemplo, surgiu há 3 mil anos, no

Egito, feito de fios secos de parreira. A ver-

são moderna, de plástico colorido, nasceu

nos Estados Unidos, em 1958, das mãos

dos fabricantes Arthur Meline e Richard

Knerr. A novidade foi tão festejada que, em

quatro meses, foram vendidas 25 milhões

de unidades.

O pião também tem origem na Antigui-

dade. Vestígios de alguns exemplares de

4 mil anos a.C., em argila, foram encontra-

dos nas margens do rio Eufrates. Na Enei-

da, épico do século I a. C. composto pelo

poeta romano Virgílio, já há citações sobre

o pião, bem como nos textos de Platão. O

mais antigo pião do mundo, conservado in-

tacto, foi encontrado em Tebas e data de

1.250 a.C. O objeto hoje está em exposi-

ção no Museu Britânico.

O ioiô também é bastante antigo. “Ioiôs

Piões, ioiôs e companhia fizeram a alegria de gerações; origens remontam há 4 mil anos a.C.

resgate

rústicos de barro e de metal já foram encon-

trados em ruínas gregas de cerca de 2,5 mil

anos. Brinquedos similares eram usados pe-

los chineses antes disso”, explica texto pu-

blicado no site da Associação Brasileira de

Ioiô. O brinquedo tornou-se popular a partir

de 1928, quando o filipino Pedro Flores le-

vou o ioiô para os Estados Unidos.

Outros brinquedos, além de antigos,

surpreendem por fazer parte do dia a dia

de várias culturas. É o caso do bilboquê. Na

França, por exemplo, a palavra bilboquet já

fazia parte do vocabulário desde 1534. Ao

mesmo tempo em que era jogado pelas

cortes europeias, o brinquedo já podia ser

encontrado no Japão, México, no Ártico e

nas tribos de índios norte-americanos.

As bolas de gude também são mais

antigas do que os avós de nossos avós.

As mais antigas foram encontradas em

túmulos egípcios e remontam há 3 mil

a. C. O Museu Britânico tem exempla-

res de 2 mil a. C. oriundos da Ilha de

Creta (Grécia). Segundo o historiador

Câmara Cascudo, autor do livro Dicio-

nário do Folclore Brasileiro, há registros

da brincadeira no Império Romano. Na

ocasião, a brincadeira não era feita com

bolinhas de vidro, e sim com nozes, que

deram origem à expressão nuces relin-

quere (deixar as nozes) para se referir à

passagem à vida adulta.

“A criançada hoje em dia fica o tem-

po todo com tablet. Os pais deixam por-

que não lhes dá trabalho. Assim, a criança

não interage e pode crescer como um adul-

to com problema de relacionamento inter-

pessoal. É importante que os brinquedos

sejam educativos e interativos, para que

sejam desenvolvidos o afeto, respeito e o

bom ouvido”, explicou Márcio Gonçalves,

diretor do Projeto Criança Feliz, iniciativa

que desenvolve palestras motivacionais

gratuitas.

A gerente comercial da Vilu Brinque-

dos, Erica Carvalho de Andrade, disse que

a maior parte dos brinquedos tradicionais

e educativos são comprados por escolas.

“A criançada hoje não procura muito estes

brinquedos, mas é importante vendê-los.

Pega-vareta, pião de madeira, bugalho e

bambolê estão entre os mais pedidos por

pais e escolas.”

6 AÇÃO - Setembro 2013

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7AÇÃO - Setembro 2013

Árvores e plantas: solução para problemas causados pelo homem

R Ribeirão Preto é uma cidade em

que as temperaturas ultrapassam

facilmente os 30º C. Tal calor, que

irrita qualquer um que tenha de ficar cinco

minutos nas ruas, poderia ser amenizado se

mais árvores fossem plantadas nas calça-

das, casas e estabelecimentos comerciais.

Em pleno mês em que se comemora o Dia

da Árvore (21 de setembro), estima-se que

metade de Ribeirão tenha árvores abaixo da

quantidade necessária.

Estudo divulgado ano passado pela Es-

cola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

(Esalq), da Universidade de São Paulo, Ri-

beirão possui 41 metros quadrados de árvore

por habitante, índice que não é considerado

ruim. O problema é a má distribuição. En-

quanto em algumas regiões, como na zona

Leste, tem nível de cobertura de 56%, outras

não chegam a 13%.

Além de transformar dióxido de carbono

em gás oxigênio e de ser filtro natural de boa

parte dos poluentes, as árvores são capazes

de reduzir as chamadas ondas de calor. Afi-

nal, suas folhas refletem a luz, proporcionam

Vegetação é capaz de reduzir ondas de calor e poluição sonora, além de filtrar poluentes

Apesar dos benefícios, metade de Ribeirão Preto tem número de árvores menor que o necessário

sombra e liberam gotículas de água por meio

da transpiração, três qualidades que juntas

são capazes de baixar a temperatura.

Uma série de dicas do plantio à poda são

válidas para se ter uma árvore que traga be-

nefícios, em vez de transtornos e dor de ca-

beça. Na hora de plantar a árvore, faça uma

cova de mais ou menos 50 cm por 50 cm, com

acréscimo de terra vegetal no fundo e nas

laterais. Lembre-se: caso seja feito o plantio

de mais de uma muda no terreno, é preciso

deixar entre elas um espaço de três metros

para que a copa desenvolva-se plenamente.

sustentaBilidade

Depois do plantio, regar com bastante água a

cada quatro dias, durante o tempo seco.

Com a árvore crescida, nunca se deve

usar pregos ou furadeiras no tronco. Não se

deve também cobrir com cimento o entorno

da árvore, isto pode sufocá-la. A recomenda-

ção é que sobre 50 cm de raio livre do cimen-

tado. Muretas em volta do tronco também

devem ser evitadas.

“Fora a beleza que uma planta pode pro-

porcionar, elas ajudam a diminuir a poluição,

o efeito do aquecimento global e a poluição

sonora. Além do mais, o manejo de plantas e

jardins por hobby se transforma em uma tera-

pia maravilhosa”, contou Silvana Martinez, da

Camila Flores

No Horto Municipal Florestal é

possível retirar gratuitamente

uma série de mudas. O

funcionamento é das 8h às 11h

e das 13h às 17h. O endereço é

Avenida Manoel Antônio Dias,

s/nº, Jardim Marchesi.

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8 AÇÃO - Setembro 2013

PARABÉNSA Distrital Norte festejou dia 30 de julho,

às 19h, seus 20 anos. Além de coquetel com

os associados presentes, a celebração con-

tou com palestra do engenheiro Ubiraí Gisso-

ni Béber, especialista em gestão empresarial,

reestruturação e recuperação de empresas.

O coordenador do Núcleo de Economia da

ACIRP, Fred Guimarães, também apresen-

tou estudo sobre o perfil econômico da Dis-

trital Centro.

acirp em foco

BOAS-VINDASO coronel PM José Roberto Malaspina recebeu um almoço

de boas-vindas da diretoria da ACIRP, dia 8 de agosto, na

sede da entidade. O evento, que contou com todo o comando

da PM ribeirão-pretana, festejou a chegada do coronel à

cidade. Malaspina é o novo responsável pelo Comando de

Policiamento do Interior 3 (CPI-3). Na solenidade, o presidente

da ACIRP, José Carlos Carvalho, entregou presentes ao novo

comandante. A celebração também fez parte do calendário de

comemorações do mês de aniversário da ACIRP.

ESPORTEGladson Barbosa e Tatiana Rodrigues Fernandes foram os

grandes vencedores da edição 2013 das 6 Milhas dos Bombeiros,

prova de rua mais tradicionais de Ribeirão, realizada dia 4 de

agosto. Ivanei Xavier, em segundo, e Samur Inácio, em terceiro,

formaram a elite de vencedores do masculino. No feminino, Iara

Karina Vicente foi a segunda colocada e Sonia Monteiro a terceira.

A corrida é uma realização do 9º Grupamento de Bombeiros de

Ribeirão, em parceria com a ACIRP. Na campanha deste ano,

foram realizadas 9,2 mil doações de sangue.

OPORTUNIDADENo dia 16 de agosto, a ACIRP recebeu em

sua sede, em parceria com o Sebrae-SP, o Great

Roadshow de Investimentos. A iniciativa é do

United Kingdom Trade & Investment (UKTI), que

percorre algumas cidades brasileiras divulgando

ao empresariado quais os benefícios, incentivos

e oportunidades de negócios disponíveis no

Reino Unido. O evento contou com abertura

do cônsul geral britânico em São Paulo, John

Doddrell, e palestras de especialistas.

HOMENAGEMRenato Nunes Maia, ex-vice presidente da ACIRP,

um dos fundadores do Rotary Clube Ribeirão Preto

Norte e ex-executivo da Companhia de Bebidas

Ipiranga, faleceu dia 22 de agosto. A ACIRP solidariza-

se com familiares, parentes e amigos deste executivo

de sucesso, que engrandeceu todas as instituições por

onde passou.

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AÇÃO - Setembro 2013 9

VENCEDOROrlando Oliveira foi o vencedor da promo-

ção no Facebook da ACIRP. O sortudo levou

para a casa o livro Um Olhar Sobre o Mundo,

compilação dos melhores artigos do profes-

sor Antonio Vicente Golfeto.

VISITAJúlio Soncini, diretor de relações interna-

cionais da ACIRP; o cônsul americano David

Arnold; o cônsul-geral dos EUA em São Pau-

lo, Dennis Hankins; e o presidente da ACIRP,

José Carlos Carvalho, em visita do consulado

americano a Ribeirão

ACIRP NO FACE! facebook.com/ACIRP

PESOS E MEDIDASO Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo

(Ipem-SP) promoveu dois eventos na sede da ACIRP em

16 de agosto. No primeiro, pela manhã, em parceria com

a Facesp, o órgão reuniu-se com prefeitos, vereadores e

deputados da região para orientá-los sobre irregularidades

metrológicas e prevenção de multas. À tarde, o Ipem-SP

encontrou-se com empresários da região, também para

repassar informações e esclarecimentos sobre os serviços

prestados pelo órgão.

“Para nós, do Movimento das

Associações Comerciais do Estado de

São Paulo, é muito importante participar

da festa de aniversário da ACIRP, que

deve seu sucesso em grande parte

à diretoria comprometida em fazer

sempre o melhor trabalho” – Rogério

Amato, presidente da Federação das

Associações Comerciais do Estado de

São Paulo (Facesp)

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10

Iniciativa traz cursos de curta duração, voltados a suprir deficiências que surgem no dia a dia das empresas; inscrições já estão abertas

Educação Empresarial: novo projeto da ACIRP para a capacitação de

colaboradores e empreendedores

N ão é de hoje que capacitação é

palavra recorrente para quem

entra no mercado de trabalho.

Para se destacar profissionalmente, conse-

guir um emprego, subir na carreira, “tocar”

o próprio negócio e fazê-lo crescer é preciso

constante aperfeiçoamento. Não há mais

espaço para acomodação.

Consciente desta necessidade, a As-

sociação Comercial e Industrial de Ribeirão

Preto (ACIRP) engrossa o coro das iniciati-

vas em capacitação e lança, a partir de se-

tembro, o projeto Educação Empresarial.

Trata-se de uma série de cursos de cur-

ta duração, elaborados por especialistas em

diversas funções típicas do cotidiano de uma

empresa. A ideia é suprir deficiências que

surgem na prática - e são pouco debatidas

em cursos universitários e técnicos. Melho-

rar os processos dentro dos setores de cada

empreendimento é o objetivo.

“Os cursos serão de dois a cinco dias,

com salas de no máximo 32 alunos, das

18h15 às 22h. As aulas são bastante ob-

jetivas, para suprir carências em especial

das pequenas e microempresas, nas quais

muitas vezes um mesmo funcionário é res-

ponsável pelo andamento de uma série de

processos, mesmo sem estar plenamente

capacitado para cumpri-los”, observou o

responsável pelo projeto Educação Empre-

10

especial

Capacitação funciona: média salarial de alguém com doutorado em Ribeirão chega a R$ 5,25 mil

“As aulas são bastante objetivas, para suprir

carências, em especial das pequenas e

microempresas” Marcio Pessolo, responsável

pelo projeto Educação Empresarial

AÇÃO - Setembro 2013

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Page 11: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

11

sarial, Marcio Pessolo. Segundo ele, a ini-

ciativa já vem sendo planejada há um ano e

meio, a pedido da diretoria da ACIRP.

Os nomes dos cursos dão uma ideia

do que está disponível aos interessados.

Conquiste o cliente pelo atendimento, Como

contratar e reter talentos, Administração fi-

nanceira na pequena e média empresa, Pre-

parando sua loja e seus colaboradores para

vender mais e Formação de preço no varejo

são algumas das disciplinas já confirmadas

pelo programa. (mais detalhes no box na

página 12.)

As aulas serão ministradas na sede da

ACIRP por professores terceirizados, espe-

cialistas em cada tema. Para acompanhar

os temas, cada um dos matriculados recebe

uma apostila. Os cursos estão abertos para

empreendedores ou colaboradores de qual-

quer empresa. No entanto, associados da

ACIRP têm desconto.

As inscrições já podem ser feitas no por-

tal da ACIRP (www.acirp.com.br). Mais infor-

mações pelo email educacaoempresarial@

acirp.com.br.

Os cursosA grade dos cursos procurou atender

as várias facetas de cada tema. Assim, no

curso Conquiste o cliente pelo atendimento,

serão levantados os motivos de se perder

um cliente, quais os principais conceitos so-

bre atendimento, quais as técnicas que ga-

rantem a satisfação do cliente, atendimento

de excelência, erros no atendimento, qual a

postura ideal de um vendedor, competên-

cias à equipe de vendas e principais desa-

fios ao profissional de atendimento.

Já as aulas de Como contratar e reter

talentos irão ensinar como elaborar um

anúncio de vagas, como fazer o recrutamen-

to e a gestão de pessoas, como selecionar o

candidato ideal para cada posto de trabalho,

além de revelar técnicas para ambientar o

novo colaborador à empresa, ferramentas

para reter talentos e execução de trabalho

em equipe, com foco nos resultados.

Por sua vez, no curso de Administração

financeira na pequena e média empresa,

será feito uma introdução básica ao assun-

to. Em seguida, temas como apuração de

custos, capital de giro e fluxo de caixa serão

esmiuçados.

O tema Preparando sua loja e seus co-

laboradores para vender mais vai ensinar

como conhecer as principais necessidades

e desejos do cliente, a importância da in-

tegração entre marketing e comunicação,

quais os conceitos mais relevantes ao varejo

e a evolução do varejo no mundo.

Por fim, o curso Forma-

ção de preço no varejo irá

discutir os erros na formação

de preços baseada em cus-

to, o efeito dos tributos sobre

custos e preços, métodos de

formação de preços, além de

estruturação do mark-up.

“Esta iniciativa da ACIRP

é excelente. Hoje, o comér-

cio sofre com um nível muito

baixo de capacitação profis-

sional. O setor evoluiu, não

dá mais para o lojista con-

11

Cursos serão de dois a cinco dias, com salas de no máximo 32 alunos

tratar gente que só sabe fazer atendimento

de balcão. É necessário que a pessoa se

torne um consultor. Os canais de vendas

atualmente são muitos e o vendedor precisa

estar muito bem preparado para competir”,

contou o sócio-proprietário da Casinha do

Sol, Robson Luis Pereira dos Santos.

“O programa Educação Empresarial é

um novo marco para a ACIRP. Por meio

dele, iremos melhorar a qualidade tanto da

mão de obra, quanto dos gestores e líderes

de uma empresa. Com isto, quem avança

é a economia de Ribeirão. Afinal, além do

ganho individual, o profissional capacita-

do melhora os processos e reduz perdas,

transformando-se em um solucionador de

problemas, trazendo inovação

e agregando valor ao comércio,

indústria e prestação de servi-

ço”, argumentou o presidente

da ACIRP, José Carlos Carva-

lho.

EstudosEstudos comprovam o que

já é quase senso comum: a re-

lação direta entre capacitação

e evolução profissional. Os

últimos dados do Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE), re-

“O programa Educação

Empresarial é um novo marco

para a ACIRP. Por meio dele, iremos

melhorar a qualidade tanto da mão de

obra, quanto dos gestores e líderes”

José Carlos Carvalho, presidente da ACIRP

Cursos serão de dois a cinco dias, com salas de no máximo 32 alunos

AÇÃO - Setembro 2013

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12

lativos a novembro de 2012, mostram que,

em Ribeirão, pessoas analfabetas entre os

20 e 29 anos receberam em média R$ 958

por mês. Na mesma faixa etária, alguém

com ensino médio completo ganhou em

média R$ 1,2 mil. O salário passou para R$

2,15 mil àqueles que concluíram o ensino

superior e para R$ 2,52 mil aos com mestra-

do completo. Por fim, profissionais com título

de doutorado tiveram em média R$ 5,25 mil

de salário.

“É notório que, quanto mais capacitado

for o profissional, mais ele tende a receber.

Com mais conhecimento acumulado, a pes-

soa fica apta a desenvolver mais funções

ou se aprimorar em determinada atividade.

Com isso, seu poder de negociação por uma

melhor remuneração aumenta”, explicou o

economista da ACIRP, Fred Guimarães.

O especialista lembra ainda de outro

ponto. Segundo ele, em alguns setores, a

escassez de mão de obra capacitada é tão

grande que as empresas disponibilizam-se

a pagar bons salários para impedir que o

colaborador seja sondado por um concor-

rente. “Isto é nítido na construção civil, por

exemplo. Com a demanda por obras sem-

pre constante, profissionais habilitados para

funções mais detalhadas e técnicas come-

çaram a ser disputados pelas empreiteiras.

Como em qualquer mercado, quando a

demanda é maior que a oferta, os preços

sobem – no caso, os salários.”

Já cálculos do Instituto Brasileiro de

Economia da Fundação Getulio Vargas

(Ibre-FGV), tendo como base dados do Ins-

tituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) mostram o impacto que o aumento

na quantidade de pessoas mais bem qua-

12

Capacitação será feita no 3º andar da ACIRP, no auditório Walter Barilari

lificadas gera na economia como um todo.

O estudo aponta que, de 2003 a 2012, o

salário das pessoas com superior completo

nas cinco maiores regiões metropolitanas do

País aumentou apenas 0,7%. O crescimen-

to pequeno, porém, foi suficiente para ele-

var em 60% o avanço total dos salários no

mesmo período. Isto porque, em nove anos,

o número de pessoas com nível superior au-

mentou.

PROGRAMAÇÃO DOS CURSOS

Conquiste o cliente pelo atendimento

09 a 11 de setembro

sócio: R$ 80 não sócio: R$ 180

Como contratar e reter talentos

23 a 25 de setembro

sócio: R$ 80 não sócio: R$ 180

Administração financeira na pequena e média empresa

21 a 24 de outubro

sócio: R$ 100 não sócio: R$ 220

Preparando sua loja e seus colaboradores

para vender mais

25 a 27 de novembro

sócio: R$ 80 não sócio: R$ 180

Formação de preço no varejo

27 a 29 de janeiro de 2014

sócio: R$ 80 não sócio: R$ 180

PROGRAMAÇÃO DOS CURSOS

AÇÃO - Setembro 2013

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14 AÇÃO - Setembro 2013

O artista de mil e uma faces

OswAldO MOntEnEgRO

N ão se engane com o jeito cal-

mo e a cara de eterno hippie

tranquilo de Oswaldo Monte-

negro. Na verdade, ele é um furacão. Em

31 anos de carreira, o artista não se de-

tém a rótulos, estilos e fórmulas. Conhe-

cido do grande público como compositor

e musicista, tem no currículo ainda peças

de teatro, programas de TV, livro-infantil,

roteiros, trilhas sonoras e a direção de fil-

mes para o cinema.

São 41 CDs, entre eles dois de ouro

e um de platina, e cinco DVDs, um deles

de ouro. A conta segue ainda com mais

nove trilhas para teatro, 13 musicais, o li-

vro infantil O Vale Encantado, sete trilhas

e roteiros para balés, participação na trilha

sonora de nove novelas, além do roteiro

e direção de dois longas-metragens: Léo

e Bia, com Paloma Duarte no elenco, e

Solidões, com Vanessa Giacomo, a ser

lançado em novembro.

A arte toma conta de tal forma da ro-

tina de Oswaldo Montenegro que o flat

onde mora, no Leblon, Rio de Janeiro,

foi todo pintado pelo próprio artista com

imagens abstratas e coloridas. Paredes,

móveis, chão, eletrodomésticos, gela-

deira e até o vaso sanitário foram todos

“repaginados”.

Toda esta veia criativa foi apresenta-

da com exclusividade aos associados da

Associação Comercial e Industrial de Ri-

beirão Preto (ACIRP) em show no Jantar

Empresarial, que comemorou os 109 anos

da entidade, dia 9 de agosto. A apresenta-

ção intimista, além dos grandes sucessos,

contou no repertório com músicas do últi-

mo CD do artista, De Passagem.

Na entrevista a seguir, Oswaldo Mon-

tenegro fala de música, dos bastidores do

show, das manifestações sociais no País,

da importância de trabalhar com aquilo

que se ama e da inovadora forma de di-

vulgação de suas músicas.

ACIRP: Você tem uma carreira de

31 anos. Quão empreendedor é preciso

ser para viver de arte há tanto tempo

no Brasil?

Oswaldo Montenegro: Não há recei-

ta. Sou grato por poder viver do que gosto,

mas não tenho a menor ideia do que fiz

para merecê-lo.

Músico Oswaldo Montenegro durante apresentação no Jantar Empresarial

Compositor, musicista, roteirista, escritor, diretor de teatro e cinema são alguns dos braços criativos do artista, que fez o show do Jantar Empresarial deste ano

acirp entrevista

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Page 15: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

15AÇÃO - Setembro 2013

ACIRP: Você atua em diversas áre-

as, da composição à direção de longas

ao cinema. São 41 CDs, 13 peças mu-

sicais, livro-infantil, roteiros, trilhas etc.

O que é preciso construir nos bastido-

res para dar conta de tantas atividades?

Oswaldo Montenegro: É preciso pai-

xão. A verdade é que não me canso tra-

balhando com arte. Pelo contrário, tenho

mais dificuldade em enfrentar os momen-

tos ociosos. Gosto de viver dentro do meu

trabalho. Faço com prazer. Nada pesa.

ACIRP: Qual a estrutura por trás de

seu show? Quantas pessoas trabalham?

Qual a equipe envolvida nas turnês?

Oswaldo Montenegro: Depende. Às

vezes faço shows com banda, painel de

LED, e aí a equipe passa de dez pessoas, e

outras, faço com Madalena Salles tocando

flauta e teclados e eu na viola e piano. Nes-

se show [apresentado no Jantar Empresa-

rial] viajo apenas com dois técnicos.

ACIRP: O Brasil passa por intensas

manifestações sociais. Qual sua visão a

respeito do atual cenário político, eco-

nômico e social do País? Qual a função

do artista nestes momentos de mudan-

ça?

Oswaldo Montenegro: Acho que são

(as manifestações) uma expres-

são do cansaço e da descrença

na classe política. Há muito tem-

po o povo brasileiro se sente

roubado. Ao mesmo tempo, é

preciso conduzir esses movi-

mentos a um resultado palpá-

vel, e pra isso evitar violências

imaturas e radicalismos rasos.

O povo brasileiro conseguiu

assustar quem ele queria, ago-

ra vai ter que ter maturidade

para levar isso aonde precisamos. Tomara

que consiga.

ACIRP: Você lançou há dois anos

o álbum De Passagem. Como você

trabalha a internet e as novas mídias

digitais para fazer a divulgação do ma-

terial? Há algum novo álbum em pro-

dução?

Oswaldo Montenegro: Sou fascina-

do por esses novos tempos, mas pes-

soalmente não encosto no computador.

Vivo esse paradoxo. Tenho uma equipe

maravilhosa que cuida dos meus traba-

lhos nas redes sociais. Recentemente

lancei no meu canal do YouTube (www.

youtube.com/comunic1000) algumas

músicas que fiz pro meu novo longa-

-metragem, Solidões. Pretendo lançar o

álbum da trilha do filme somente na inter-

net, na mesma época do lançamento nos

cinemas, que acontece em novembro,

no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba,

Porto Alegre, Brasília e Florianópolis. So-

lidões estará em outras cidades também,

em exibição única e com um bate-papo

meu após cada apresentação. A agenda

estará no meu site: www.oswaldomonte-

negro.com.br. Também no www.youtube.

com/comunic1000 estou com um projeto

chamado Canção Nua, em que posto

diariamente clipes inéditos feitos sem

arranjos, apenas voz e violão (a música

como foi composta), revisitando meu re-

pertório.

ACIRP: Qual avaliação

você faz da música brasi-

leira atual? Qual avaliação

você faz do consumidor de

música brasileira atual?

Oswaldo Montenegro:

Não tenho ouvido o suficiente

para fazer uma avaliação. Te-

nho ouvido muitas trilhas de

cinema, muita música instru-

mental e de outros séculos e tido pouco

contato com o que se faz agora.

“É preciso estar aberto à inovação e não apenas preocupado em fazer melhor o ‘mais do mesmo’”Oswaldo Montenegro

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Page 16: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

16 AÇÃO - Setembro 201316

Palestrante Pedro Adachi diz que há vários exemplos de boa gestão em empresas familiares

Jovens ganham mais espaço na ACIRP com projeto exclusivo

E stá no portal do Governo Fe-

deral (www.brasil.gov.br): 80%

das empresas no Brasil e no

mundo são familiares. No entanto, apenas

25% deste tipo de empreendimento con-

segue passar o negócio para a geração

seguinte – e menos de 10% para a quarta

geração da família.

Para minimizar o desafio da sucessão,

a Associação Comercial e Industrial de Ri-

beirão Preto (ACIRP), por meio do Progra-

ma Empreender, criou o Núcleo Setorial de

Jovens Empresários, voltado para pessoas

entre 18 e 40 anos. “A ideia é desenvolver

condições para que diferentes gerações

dentro de uma empresa trabalhem em con-

junto. Desta forma, momentos de transição

e sucessão ocorrem sem conflitos”, contou

Paulo Eduardo Moretto, da Moretto Alve-

jados, um dos responsáveis pelo Jovens

Empresários.

A iniciativa foi lançada em solenidade

na sede da ACIRP, no dia 20 de agosto,

com presença do sócio-diretor da Societàs

Consultoria, Pedro Podboi Adachi, espe-

cialista em empresas familiares e gover-

nança corporativa, autor do livro Família

S.A.: Gestão de Empresa Familiar e Solu-

ção de Conflitos (Editora Atlas).

“As pessoas torcem o nariz para em-

presas familiares, mas na verdade um em-

preendimento deste tipo tem mais pontos

positivos que negativos. Alegam que em-

presas familiares são mal administradas, ou

Desenvolver lideranças e melhorar sucessão em empresas familiares são objetivos da iniciativa

lançamento

condenadas a sumir por causa de brigas de

gerações. Na verdade é o contrário. Há vá-

rios exemplos de bom gerenciamento, com

a tomada de decisão mais rápida em relação

às outras empresas”, explicou Adachi.

Levantamento realizado em novem-

bro do ano passado pela consultoria de

negócios PwC mostra que o preconceito

é infundado no Brasil. No País, 77% das

empresas familiares registraram cresci-

mento nos últimos 12 meses; no mundo,

o percentual foi de 65%. No mesmo es-

tudo, 18% das companhias entrevistadas

no País visam crescer de forma rápida e

agressiva nos próximos cinco anos; no

mundo, o índice é de 12%.

“Desenvolver o empreendedorismo

nos herdeiros é fundamental para uma em-

presa que quer se manter familiar. A transi-

ção precisa ser tranquila, sem gerar impac-

tos desnecessários ao negócio. Para isso,

é preciso capacitar aqueles que serão o

futuro da empresa, tornando-os líderes por

merecimento, não só por hereditariedade”,

argumentou o presidente da ACIRP, José

Carlos Carvalho.

Como participarPara fazer parte do Núcleo Setorial de

Jovens Empresários, é preciso ter entre 18

e 40 anos e fazer parte de alguma empre-

sa associada à ACIRP. Se a pessoa não

constar no contrato social da empresa, é

necessário que ela tenha primeiro grau de

parentesco com os sócios do empreendi-

mento.

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Page 17: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

17AÇÃO - Setembro 2013

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1717AÇÃO - Setembro 2013

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Page 18: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

18 AÇÃO - Setembro 201318

AMIR [email protected]

social

No dia 9 de agosto, a ACIRP completou 109 anos de história. Como já é tradição, a entidade festejou a data com um grande jantar aos associados, elaborado pelo Buffet Pallato, no Centro de Eventos Taiwan. Além de empresários, autoridades e imprensa, o evento contou com show do músico e compositor Oswaldo Montenegro, que apresentou sucessos e músicas de seu mais recente trabalho, chamado De Passagem. A festa ficou completa com o show da banda Cruzeiro do Sul, apresentação do grupo Sopro da Vida, do Rotary Club Norte, e com sorteio de uma série de prêmios oferecidos pelos patrocinadores e parceiros do Jantar Empresarial. Parte da renda do evento foi doada à Fundação Sobeccan.

Diretores da ACIRP e familiares no camarim com Oswaldo Montenegro

Rogério Amato, presidente da Facesp

Lúcia e Augusto Martinez Perez, juiz federal

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Page 19: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

19AÇÃO - Setembro 2013

Aurizinha e Welson Gasparini, deputado estadual

Francisco Pinghera, ex-presidente da ACIRP; Pedro Além, presidente do Sincovarp; e Antônio Carlos Maçonetto, presidente da Sobeccan

Maria Augusta Carvalho, presidente do Fundo Social de Solidariedade, e Oswaldo Carvalho, da Empresa Ambiental de Ribeirão Preto

Marinho Sampaio, vice-prefeito de Ribeirão Preto

Aline e Paulo Gabriel, da São Francisco Saúde

Dorival Balbino, presidente da Riberball

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Page 20: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

20 AÇÃO - Setembro 2013

Patrocinadores do evento:

ACIRP festeja 109 anos emjantar aos associados

A Associação Comercial e Industrial

de Ribeirão Preto (ACIRP) come-

morou seus 109 anos em festa.

Dia 9 de agosto, empresários, autoridades,

jornalistas e convidados participaram do

Jantar Empresarial, no Centro de Eventos

Taiwan, uma das celebrações mais aguarda-

das no ano pela classe empresarial.

Além de jantar completo servido pelo

Buffet Palatto e da apresentação do grupo

Sopro da Vida, o encontro teve como pon-

to máximo o show do músico e compositor

Oswaldo Montenegro. O artista cativou o pú-

blico com sucessos como Lua e Flor e Ban-

dolins, além de canções de seu mais recente

álbum, De Passagem.

“Fiquei muito feliz com o convite e com a

receptividade de todos. É um prazer apresen-

tar minhas canções para este público”, disse

Montenegro, que fez questão de receber nos

camarins todos que compraram seus CDs.

Depois do show, foi a vez do sorteio de

uma série de brindes aos convidados. O jan-

tar, servido em seguida, teve direito a ilha de

entrada, pratos em aparador, sobremesa, be-

bidas e closing service. Para completar a fes-

ta, pouco antes da meia-noite, subiu ao palco

a banda show Cruzeiro do Sul, que levantou

Evento, um dos mais aguardados do ano pela classe empresarial, contou com show de Oswaldo Montenegro

aniversário

o público das cadeiras ao som das mais tradi-

cionais e populares músicas de baile.

O presidente da Federação das Asso-

ciações Comercial do Estado de São Pau-

lo (Facesp), Rogério Amato, lembrou que

poucas entidades no Brasil, tanto públicas,

quanto particulares, têm mais de 100 anos

e que só este motivo já é suficiente para a

ACIRP comemorar seus 109 anos. “Somos

420 associações comerciais no Estado e

a ACIRP sem dúvida está entre as cinco

maiores e entre as três melhores em pres-

tação de serviço, atendimento e participa-

ção política.”

Já o presidente da ACIRP, José Carlos

Carvalho, afirmou que o Jantar Empresarial é

um dia de festa e serve para que os associa-

dos interajam, troquem ideias, novidades e

informações. “O mais importante, no entanto,

é que todos se divirtam, para que as energias

se renovem, gerando mais disposição ao dia

a dia.” Vale lembrar ainda que parte da ren-

da do evento foi revertida para a Fundação

Sobeccan.

Parte da renda do evento será revertida para a Fundação Sobeccan

20

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Page 21: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

21AÇÃO - Setembro 2013

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Page 22: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

AÇÃO - Setembro 2013

Microcervejarias unem-se para formar polo do setor em Ribeirão

C hope e cerveja são intrínsecos

ao dia a dia do ribeirão-pretano

desde o começo da história do

município. Conhecida nacionalmente pela

qualidade de suas choperias e casa no pas-

sado de grandes cervejarias, Ribeirão Preto

agora ambiciona ser sede do polo microcer-

vejeiro paulista.

Para isso, as quatro microcervejarias da

cidade – Colorado, Invicta, Lund e Walfanger

– uniram-se a outras do Estado – entre elas,

a Magnus PrimeBier, Bamberg, Madalena

e Rofer – para lutarem por condições mais

justas de mercado. Dentre as

reivindicações, a principal é a

criação de um regime especial

tributário em São Paulo, aos

moldes do que já é feito em

outros estados. Atualmente, de

40% a 60% do preço final da

bebida oriunda das microcer-

vejarias paulistas são impostos.

Em meados de julho, ca-

pitaneado pelo Núcleo Setorial

de Microcervejarias da Associação Comer-

cial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP),

o grupo foi à Secretaria da Fazenda do Es-

tado, em São Paulo, para entregar ao co-

ordenador adjunto do órgão, Afonso Quintã

Serrano, uma série de levantamentos que

comprovam a importância do setor para a

economia paulista, bem como uma pauta de

solicitações.

No documento, a comissão frisa que as

Grupo formado por empresas de todo Estado reuniu-se para levar reivindicações do segmento à Fazenda Estadual

cervejarias são microindús-

trias, quase todas de origem

familiar, com instalações mo-

destas e com produção em

pequena escala, para con-

sumo local. Enquanto uma

grande cervejaria produz em

média 20 milhões de litros por

dia, um tanque de uma micro-

cervejaria faz 6 mil litros de

bebida por mês.

Por outro lado, por litro de cerveja pro-

duzida, uma microcervejaria gera cerca de

16 vezes mais empregos que uma cerveja-

ria de grande porte. “Nosso pleito se funda-

menta na situação de inviabilização de uma

atividade nativa em São Paulo, geradora de

empregos, com alta capacidade inovadora,

mas sujeita a pressões econômicas des-

proporcionais”, argumentou o presidente da

ACIRP, José Carlos Carvalho.

programa empreender

Liderados pelo Núcleo de Microcervejarias da ACIRP, cervejeiros entregam reivindicações ao governo paulista

22

Assim, as microcervejarias pedem que

a carga tributária seja reduzida. Nos estados

do Sul, tais empresas já foram contempladas

com regimes especiais de tributação. No Rio

Grande do Sul e em Santa Catarina, a carga

é de 13%. No Paraná, ainda menor: 12%.

“A maneira como é feita a taxação atual-

mente penaliza muito as pequenas cerveja-

rias. Estamos bastante otimistas de que isto

seja revisto, justamente por já haver prece-

dentes em outros estados”, disse o proprietá-

rio e mestre cervejeiro da Companhia Invicta,

Rodrigo Silveira, integrante do Núcleo Seto-

rial de Microcervejarias da ACIRP, presente

à reunião em São Paulo.

De agora em diante, a proposta recebida

pela Fazenda Estadual pelas microcerveja-

rias segue para análise técnica. Em seguida,

o pedido vai para o governador Geraldo Al-

ckmin (PSDB) e, se aprovado, segue para a

Assembleia Legislativa.

“A maneira como é feita a taxação atualmente penaliza muito as pequenas cervejarias”Rodrigo Silveira, proprietário e mestre cervejeiro da Companhia Invicta

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Page 23: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

23AÇÃO - Setembro 2013 2323AÇÃO - Setembro 2013

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Page 24: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

24

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ACIRP recebe novos associadosEm seu compromisso de estimular o desenvolvimento econômico e social dos empreendedores e da cidade de

Ribeirão Preto e região de maneira contínua e sustentável, a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto

– ACIRP conquista cada vez mais respeito e espaço no setor empresarial do município. E a soma desses esforços

resulta em um trabalho sério que reflete-se na chegada de novos filiados.

24

SEJAM BEM-VINDOS!

associados

AÇÃO - Setembro 2013

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Page 25: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

25AÇÃO - Setembro 2013

Tenho uma microempresa e

gostaria de aprimorar o meu ne-

gócio. Quais tipos de serviços a

ACIRP possui para me ajudar?

Uma alternativa é participar do

Programa Empreender, iniciativa

da ACIRP e Sebrae-SP. Além de

palestras de capacitação gratuitas

para toda comunidade, a ideia do

programa é fortalecer o chamado

associativismo, isto é, a união entre

empresas de ramos de negócios

semelhantes, com problemas e

demandas parecidos. Na ACIRP,

isto se dá por meio dos Núcleos

Setoriais, que congregam 12 seg-

mentos relevantes do comércio lo-

cal: das indústrias do vestuário às

panificadoras, passando por imo-

biliárias, empresas de materiais de

construção, reparação automotiva,

entre outros. Tais grupos se reú-

nem periodicamente e, orientados

por um consultor da ACIRP, bus-

cam soluções conjuntas. A ideia é

que empresários que atuam em um

mesmo ramo de atividade deixem

de se ver apenas como concor-

rentes e desenvolvam parcerias. A

iniciativa, existente em 120 cidades

paulistas, foi implantada em 2002

pela Federação das Associações

Comerciais do Estado de São Pau-

lo (Facesp). Mais informações es-

tão disponíveis nos telefones (16)

3412-8165 e (16) 3512-8168 ou no

email [email protected]..

O que é preciso para se ela-

borar o Contrato Social de uma

empresa?

É necessário procurar a Junta

Comercial do Estado de São Paulo

(Jucesp). O Contrato Social é de

suma importância, pois representa o

mesmo que a certidão de nascimen-

to às pessoas físicas. Nele, é preciso

constar as cláusulas exigidas pela

legislação em vigor (Código Civil e

Lei de Registro Público das Empre-

sas) e as regras a serem observadas

pelos sócios, como os Enunciados

da Jucesp, o Manual Jucesp, direi-

tos e deveres das partes envolvidas,

qualificação dos sócios, objeto, sede

e prazo da sociedade, capital social

e como ele será realizado pelos só-

cios, percentual de participação de

cada sócio etc. Se o estabelecimento

não se configurar como uma micro e

pequena empresa, o contrato deve

ainda ser assinado por um advo-

gado. Depois que todo este trâmite

for cumprido, é preciso preencher o

Cadastro Digital da Jucesp. No futu-

ro, caso a empresa tenha de alterar

alguma cláusula em seu Contrato

Social, o mesmo é feito no Cadastro

Digital. Em Ribeirão, a Jucesp fica

na Avenida Dom Pedro I, 642, em

anexo ao prédio da Distrital Oeste da

ACIRP. O horário de atendimento é

das 8h30 às 17h. Mais informações

pelo telefone (16) 3514-9889 ou pelo

email [email protected].

Qual a participação da ACIRP

no processo de revitalização do

Centro e do Calçadão de Ribeirão

Preto?

Tanto o projeto de revitalização

do Quadrilátero Central, orçado em

R$ 40 mil, quanto o de recuperação

do Calçadão, de R$ 14 mil, foram

encomendados e pagos pela ACIRP

e posteriormente doados sem custo

algum para a Prefeitura. Em seguida,

a ACIRP participou, ao lado de outras

entidades, de reuniões periódicas

com a administração municipal. A

obra em si, não tem nenhuma parti-

cipação da ACIRP. Segundo o pla-

nejamento inicial, o Calçadão ficaria

pronto até o fim do ano passado, fato

que não se cumpriu. Chegaremos

ao Natal de 2013 sem que a revita-

lização seja inaugurada. A ACIRP

entende que as obras do Calçadão,

como qualquer outra reforma, estão

sujeitas a problemas pontuais e não

planejados. Porém, quando há um

atraso tão grande, há prejuízo para

os comerciantes, consumidores e á

própria imagem da cidade. Para evitar

mais atrasos, a ACIRP irá pagar a re-

adaptação das instalações elétricas e

telefônicas das edificações que ainda

não fizeram tal modificação, avaliadas

entre R$ 700 e R$ 2 mil. Até agora,

apenas 30% dos 160 estabelecimen-

tos afetados se adequaram. A cobran-

ça será feita em boleto bancário aos

comerciantes, de forma parcelada.

Espaço para que o leitor tire dúvidas sobre assuntos do mundo empresarial. Questões podem ser enviadas para o email [email protected], por nossa página no Facebook (www.facebook.com/ACIRP), ou pelo telefone (16) 3512-8160.

acirp responde

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Page 26: ACIRP Entrevista Músico e compositor Oswaldo Montenegro

26 AÇÃO - Setembro 2013

NotA 10* para a construção civil. Em 2013, de janeiro a julho,

a área licenciada em Ribeirão Preto atingiu 1.176.225

m², pouco acima do mesmo período de 2012, quando o

total chegou a 1.141.461 m²; abaixo de 2011, que atingiu

1.244.193 m². E abaixo de 2010, quando houve o recor-

de da cidade: 1.364.186 m². Houve reação da constru-

ção civil, depois de dois anos de declínio.

* para o varejo, vagões atrelados à locomotiva da

construção civil. Mais residências, mais salas para es-

critório, mais apartamentos, mais salões comerciais,

mais galpões para indústria, representam aumento de

venda de móveis, de eletrodomésticos, de materiais de

informática.

NotA 0* para os que, com direito de ser oposição ao governo –

Federal, Estadual e Municipal – não apenas exercitam a

crítica mas, estão imbuídos do desejo de ver um fracasso

geral. Torcem até contra o País e a cidade. Quem

acompanhou os números da inflação percebeu que estas

pessoas se decepcionaram quando os preços indicaram

deflação.

* para os que degradam o meio ambiente. Produzir é

uma combinação de cérebro com materiais. Quanto mais

cérebro for usado, menos materiais são necessários.

Menores serão os custos. Estes se dividem em dois:

empresariais e ambientais. A soma de ambos é a

sustentabilidade.

26

N ão há mais dúvida de que

o melhor campus de uma

universidade é a sociedade

em que ela está inserida. É o que nota-

mos quando falamos de planejamento

urbano.

No que toca ao sistema viário, temos

que considerar o planejamento demo-

crático e o planejamento impositivo. Que

muitos preferem chamar de autoritário. O

que vale para o sistema viário, vale para

todo plano diretor. Fiquemos apenas

com o sistema viário.

Quando os trilhos da Mogiana chega-

ram a Ribeirão Preto, no final do século

XIX, as elites sentiram a necessidade de

traçar as ruas, o sistema viário.

As ruas têm o traçado estabelecido

pelo poder público, dando forma ao que

se chama de planejamento que vem de

cima para baixo. É o impositivo. O poder

público traça e a sociedade obedece.

Mas há exceções. São as ruas traçadas

pelo povo e, depois, reconhecidas pelo

poder público. Estas, antes de serem

ruas, eram caminhos, se localizadas na

zona urbana. Ou estradas, se localizadas

na zona rural. São exemplos, em Ribei-

rão Preto, de caminhos: a Rua Capitão

Salomão, que liga o Barracão de baixo

(atual Campos Elíseos) ao Ipiranga, anti-

go Barracão de cima. Esta via já nasceu

no que se considerava perímetro urbano.

Já a estrada de Santa Tereza – Avenida

Caramuru – permitia acesso ao hospital

de doentes mentais. A estrada do Morro

do Cipó – Rua João Bim – também esta-

va na zona rural porque dava acesso a

fazendas, a chácaras e a sítios. As três

têm traçado escolhido pelo povo, ainda

que posteriormente tenham sido reco-

nhecidas, na pratica, pelo setor público.

por Vicente GolfetoCoordenador Técnico

Ruas do povo

“Não são nossos amigos, mas nossos inimigos que dirão quem somos.”Provérbio norte-americano

instituto de economia

e

e

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