história conheça a trajetória da revista ação acirp entrevista

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História Conheça a trajetória da revista Ação ACIRP Entrevista Presidente da Facesp, Rogério Amato Manifestações Empresários fazem reivindicações RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 1 10/01/2014 08:34:58

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CENTRO DE REFLEXÃO EMPRESARIAL

HistóriaConheça a trajetória da revista Ação

ACIRP EntrevistaPresidente da Facesp, Rogério Amato

ManifestaçõesEmpresários fazem reivindicações

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Editorial 05

Resgate 06

Comunicação 07

ACIRP em Foco 08

Especial 10

ACIRP Entrevista 14

Programa Empreender 16

Social 18

Intercâmbio 20

Manifestações 22

Associados 24

ACIRP Responde 25

Instituto de Economia 26

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: José Carlos Carvalho

Vice-presidentes: Paulo Augusto de Souza Rizzi,Aldo Fernandes Junior e Lino Strambi

Secretários: Antônio Luiz de Oliveira e Jorge Francisco Rodrigues RosaTesoureiros: Antonio Carlos Maçonetto e

Sebastião de Aguiar Azevedo Junior Diretores: Denis Mansur, José Marcelo Correa,

Julio César Soncini e Valério Velloni

DISTRITAISCentro

Rua Visconde de Inhaúma, 489 – 4º andar – Fone: (16) 3512-8109Superintendente: João Luiz Bignardi

LesteAv. Saudade, 834 – Fone: (16) 3625-9941Superintendente: Adair Francisco da Silva

NorteAv. Saudade, 834 – Fone: (16) 3625-9941Superintendente: Carlos Eduardo Ribeiro

OesteAv. D. Pedro I, 642 – Fone: 3514-9697

Superintendente: Rubens Antonio da Silva Junior

SulRua João Penteado, 676 – Fone: 3514-8070Superintendente: João Moreno Mansano

SudoesteAv. do Café, 443 – Fone: 3931-3930

Superintendente: José Carlos Spanghero

JUCESPAv. D. Pedro I, 642 – Fone: 3514-9889

COORDENAÇÃO EDITORIALDepartamento de Marketing, Comunicação e Eventos da ACIRP

Outras Palavras Comunicação EmpresarialFone: (16) 3931-1313 – www.outras.com.br

Jornalista Responsável: Ana Cândida Tofeti - MTb 25.921Edição: Anna Regina B. Tomicioli - MTb 30.518

Redação: Lucas Lourenço - MTb 50.318Projeto Gráfico/Diagramação: Jaque dos Santos

Fotos: ACIRP e Ayrton PhotosImpressão: São Francisco Gráfica e Editora

Tiragem: 7.200 exemplaresDistribuição: Express Office

Anúncios: Departamento de MarketingFone: (16) 3512-8161

Esta publicação não tem responsabilidade editorial pelos conceitosemitidos nos artigos assinados e informes publicitários.

www.facebook.com/ACIRP

www.youtube.com/acirpribeiraopreto

CAPAos primeiros anos da ACIRP10 a 12

AÇÃO - Agosto 20134

Fale conosco / [email protected] / (16) 3512-8160

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 4 10/01/2014 08:35:03

Brasil: Planejamento já!

A Comissão de Assuntos Econômicos

(CAE) do Senado aprovou em julho o

projeto que fixou para 1º de junho de

2013 o fim da multa adicional de 10% incidente

sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

(FGTS) paga pelas empresas em caso de demis-

são sem justa causa. O projeto ainda deve seguir

para a Câmara antes de ser sancionado, mas

pelo menos já um primeiro e importante passo

para diminuir o ônus dos empresários brasileiros

que já são sacrificados com o alto número de im-

postos cobrados no País.

A lei instituída em 2001 determina que, ao

demitir um funcionário sem justa causa, além da

multa de 40% sobre o saldo do FGTS paga ao

trabalhador, as empresas são obrigadas a pagar

mais 10% sobre todo o saldo do fundo a ser re-

cebido pelo demitido. O objetivo era cobrir rombo

de R$ 42 bilhões no patrimônio do FGTS aber-

to com a determinação da Justiça de correção

monetária de todas as contas durante os Planos

Verão, no governo José Sarney, e Collor I.

Como a Lei não determinava o prazo para

a multa ser extinta, após análise dos balanços

José Carlos CarvalhoPresidente

editorial

verificou-se que já mostravam recuperação no

patrimônio do FGTS, o que justificaria o fim da

contribuição. O prazo acordado entre os legisla-

dores foi junho de 2013. Assim os recursos que

estavam sendo utilizados para outros fins não

previstos em lei deixam de onerar indevidamente

os custos das empresas.

Apesar de ver com bons olhos esta notícia,

sinto que ainda estamos muito longe de termos

no Brasil uma política tributária justa e cujos re-

cursos arrecadados sejam investidos nas áreas

prioritárias, visando o desenvolvimento do País.

Mais uma vez estamos presenciando soluções

pontuais, isoladas dentro do contexto econômico.

Estas mudanças de regras no meio do caminho,

mesmo quando positivas, acabam por gerar inse-

gurança no setor empresarial, que muitas vezes

fica com receio de investir.

Tudo isso é reflexo da falta de planejamento

do governo brasileiro. Já passou da hora de nos-

sos governantes pensarem em um projeto amplo

que englobe reforma tributária, investimentos em

infraestrutura e ainda melhor distribuição dos

impostos para que os municípios tenham mais

condições de investir sem ter que ficar a mercê

de emendas parlamentares e da boa vontade dos

ministérios em liberar recursos.

Espero que esta onda de protestos seja um

alerta e um ponto de partida para melhorar esta

realidade. Planejamento já!

5AÇÃO - Agosto 2013

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 5 10/01/2014 08:35:03

Aguinaldo Rodrigues da Silva, na época em que criou o Jornal do Comércio

Revista Ação: trajetória começou há 23 anos

T alvez alguns associados até se

lembrem. A revista que neste mo-

mento está em suas mãos mudou

bastante nestes 23 anos de história. No co-

meço, aliás, a Ação sequer era uma revista.

A publicação começou como um informa-

tivo, no início dos anos 1990. Porém, na

década anterior, a Associação Comercial e

Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP) já fazia

questão de manter um veículo de contato

com seus filiados.

Em 1990, Eduardo Ferrari, hoje diretor

do jornal A Tribuna, chegou à assessoria

de imprensa da ACIRP. Na época, lembra

ele, a comunicação com o associado era

feita por meio de uma circular mensal, que

sequer tinha nome, mas era o embrião da

Ação.

“Eram seis ou oito folhas grampeadas

e enviadas pelo Correio. Escrevíamos os

textos em máquina de escrever, que em

seguida eram diagramados, formatados e

montados em uma página. Depois disso,

eram feitas as fotocópias distribuídas aos

associados.” Naquele tempo, a ACIRP ti-

nha cerca de 2,5 mil associados.

Dois anos mais tarde, no entanto, a

publicação seria batizada. O nome Ação,

segundo Ferrari, foi criado pela publicitária

Denise Laguna, também responsável pelo

logotipo. A mudança mais importante: a cir-

cular era transformada em um jornal, ainda

em preto e branco, só com a capa em duas

cores. A periodicidade mensal foi mantida.

De circular feita em fotocópias até se tornar revista, publicação acompanha rotina da ACIRP desde os anos 90

resgate

Entre os assuntos, informações sobre

o dia a dia da ACIRP, dúvidas jurídicas e

adaptações dos assuntos e normas publica-

dos no Diário Oficial aos empresários. “Na-

quela época, não era tão fácil tomar conhe-

cimento dos assuntos como é hoje em dia.

Não havia internet e a assinatura do Diário

Oficial era caríssima.”

Dentre as notícias curiosas, ainda da

época da circular, Ferrari lembra da matéria

que produziu quando a ACIRP adquiriu um

novo computador, com winchester (nome

dado aos antigos HDs) de 2G. “A máqui-

na serviu para comportar todo o cadastro

do SCPC [Serviço Central de Proteção ao

Crédito]”, relembrou o jornalista. Hoje, 2G é

uma capacidade de armazenamento inferior

à da maioria dos pen drives.

A Ação tomou forma de uma revista

somente anos depois, em um investimento

da ACIRP para estreitar ainda mais a rela-

ção com os empresários. Na mesma época

nasceu o Portal ACIRP (www.acirp.com.br),

permitindo que muitos serviços presenciais

pudessem ser feitos à distância. Uma edi-

ção marcante foi a que comemorou o cen-

tenário da entidade. “Lembro que armamos

uma grande operação para fotografar todos

os funcionários em frente ao Theatro Pedro

II, para que todos aqueles rostos também

entrassem para a história da ACIRP”, recor-

dou a coordenadora de marketing do Tribu-

na, Letícia Tozetti, na época, assessora de

imprensa da associação.

AÇÃO - Agosto 20136

Aguinaldo Rodrigues da SilvaAgosto de 1982 a Maio de 1983

Pai de todosA origem de todas as publicações da

ACIRP foi o Jornal do Comércio, idealizado

em 1982 pelo então presidente Aguinaldo

Rodrigues da Silva para funcionar aos mol-

des do Diário do Comércio, jornal da Asso-

ciação Comercial de São Paulo (ACSP). O

veículo circulou gratuitamente entre setem-

bro e novembro daquele ano, até ser inter-

rompido. “O jornal era distribuído aos asso-

ciados e nas repartições públicas. Como

meio de comunicação, ele foi bem recebido.

Mas, a imprensa da época fez muita pres-

são, dizendo que a ACIRP iria fazer concor-

rência com os jornais que já eram filiados a

ela”, disse Silva.

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7AÇÃO - Agosto 2013

Revista Ação comemora 23 anos com nova identidade

N ova linha editorial, mais moderna

e simples, páginas mais limpas,

mais confortáveis à leitura, com

anúncios de diversos tamanhos e valores.

Tudo isso permeado por matérias mais

amplas e dinâmicas, com espaço para par-

ticipação do leitor. Esta é a cara da nova

revista Ação, relançada este mês no jantar

de aniversário da Associação Comercial e

Empresarial de Ribeirão Preto (ACIRP).

“Ouvindo os associados percebemos a

necessidade de mudança da revista Ação

para mais proximidade e cumplicidade com

seu público alvo: o empresariado ribeirão-

-pretano”, explicou o gestor de marketing,

comunicação e eventos, Otávio Martins.

Entre as principais novidades, estão

as páginas de entrevistas com personali-

dades empresariais, políticas e culturais.

Nesta edição, o bate-papo é com o presi-

dente da Federação das Associações Co-

merciais do Estado de São Paulo (Facesp),

Rogério Amato.

Outra novidade é a coluna ACIRP Res-

ponde, espaço livre para que os associa-

mudanças no visual e no conteúdo deixam as matérias mais modernas

Novas colunas, espaço para entrevistas e anúncios menores são a nova cara da Ação

dos enviem perguntas com dúvidas sobre

o universo empresarial. Todo corpo técnico

da ACIRP, além de entidades parceiras,

estará à disposição para responder tais

questões da melhor forma possível.

Novo também é o Painel de Negócios,

página reservada a pequenos anúncios,

mais acessíveis em especial às micro e

pequenas empresas, que desejavam publi-

cidade, mas eram impedidas por causa dos

limites de orçamento.

Apesar das alterações, alguns espaços

tradicionais foram mantidos. É o caso do

editorial, com a análise do presidente da

ACIRP, José Carlos Carvalho; e da coluna

do coordenador do Instituto de Economia,

Antonio Vicente Golfeto, que ganha espaço

de destaque na revista para avaliar o me-

lhor e o pior da economia no mês.

A coluna social de Amir Calil também con-

tinua, desta vez, dividida em duas páginas e

com espaço para anunciantes. Outra tradição

mantida é a da reportagem especial, com ma-

térias mais amplas e aprofundadas.

“A Ação é um dos principais canais de

comunicaçÃo

comunicação da ACIRP . É por meio da

revista que o associado tem contato com

as atividades da associação e aprofunda

o conhecimento sobre temas atuais e im-

portantes ao empreendedorismo”, opinou

Carvalho.

ANúNCIO 5x18ANúNCIO 5x18

14 AÇÃO - Agosto 2013

acirp entrevista

Empreendedor

de várias

causas

RogéRio AmAto

Formado em administração de

empresas pela Fundação Getú-

lio Vargas de São Paulo (FGV-

-SP), o paulistano Rogério Pinto Coelho

Amato, 64 anos, é uma das principais

vozes do empresariado paulista. Desde

2011 ele é presidente Federação das As-

sociações Comerciais do Estado de São

Paulo (Facesp), a mais importante enti-

dade empresarial do Estado, em torno da

qual está ligada uma rede de 400 associa-

ções comerciais municipais – entre elas,

a Associação Comercial e Industrial de

Ribeirão Preto (ACIRP).

Além da Facesp, Amato acumula vá-

rias outras funções no mundo corporativo.

Ele é presidente do Conselho de Adminis-

tração da Boa Vista Serviços, presidente

do Conselho de Administração e sócio da

Springer, presidente do Conselho de Ad-

ministração e diretor-presidente da Sprin-

ger Plásticos da Amazônia e membro do

Conselho de Administração da Springer

Carrier.

O empresário também já foi presi-

dente do Conselho de Administração da

Associação Nacional de Fabricantes de

Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), co-

ordenador do Grupo Executivo do Polo

Industrial de Manaus (Gepim), presiden-

te da Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) –

além de ser, de 2006 a 2009, secretário

de Assistência e Desenvolvimento Social

do Estado de São Paulo.

Na entrevista a seguir, Amato expõe

um pouco de sua visão sobre o mundo

corporativo, sobre a função do associati-

vismo e os desafios da classe empresarial

na atual sociedade.

ACIRP: Qual a importância do asso-

ciativismo no Brasil atualmente?

Rogério Amato: Na medida em que

as atividades econômicas se tornam mais

complexas e competitivas, o empresá-

rio precisa participar mais de entidades

para se manter atualizado, criar ou man-

ter redes de contato, defender interesses

comuns e fortalecer suas representações

perante os governos e outros grupos eco-

nômicos e sociais.

ACIRP: As associações comerciais

estão cumprindo seu papel? O que é

preciso para melhorar?

RA: As associações comerciais vêm

Rogério Amato, em fórum regional da

Facesp, em Ribeirão Preto

Presidente da Facesp

argumenta que

associações são

fundamentais para

fortalecimento dos

interesses comuns dos

empresários

do Conselho de Administração e sócio da

Springer, presidente do Conselho de Ad

ministração e diretor-presidente da Sprin-

ger Plásticos da Amazônia e membro do

Conselho de Administração da Springer

um pouco de sua visão sobre o mundo

corporativo, sobre a função do associati

vismo e os desafios da classe empresarial

na atual sociedade.

O empresário também já foi presi-

dente do Conselho de Administração da

Associação Nacional de Fabricantes de

Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), co

ordenador do Grupo Executivo do Polo

Industrial de Manaus (Gepim), presiden

te da Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) –

além de ser, de 2006 a 2009, secretário

de Assistência e Desenvolvimento Social

do Estado de São Paulo.

Na entrevista a seguir, Amato expõe

um pouco de sua visão sobre o mundo

um pouco de sua visão sobre o mundo

corporativo, sobre a função do associati

vismo e os desafios da classe empresarial

na atual sociedade.

Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), co

ordenador do Grupo Executivo do Polo

Industrial de Manaus (Gepim), presiden

te da Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) –

além de ser, de 2006 a 2009, secretário

de Assistência e Desenvolvimento Social

do Estado de São Paulo.

Na entrevista a seguir, Amato expõe

um pouco de sua visão sobre o mundo

corporativo, sobre a função do associatium pouco de sua visão sobre o mundo

corporativo, sobre a função do associati

vismo e os desafios da classe empresarial

na atual sociedade.

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8 AÇÃO - Agosto 2013

acirp em foco

“No ano passado, o 9º Grupamento de Bombeiros

conseguiu 7.019 doações de sangue, maior marca entre

todos os bombeiros do Estado. Para 2013, esperamos

manter ou superar este número.”Coronel Jovelino Barbosa Lima Filho, comandante do 9º

Grupamento de Bombeiros, no lançamento da campanha

Bombeiro Sangue Bom, dia 1º de julho

PARABÉNSA Distrital Norte festejou dia 30 de julho,

às 19h, seus 20 anos. Além de coquetel com

os associados presentes, a celebração con-

tou com palestra do engenheiro Ubiraí Gisso-

ni Béber, especialista em gestão empresarial,

reestruturação e recuperação de empresas.

O coordenador do Núcleo de Economia da

ACIRP, Fred Guimarães, também apresen-

tou estudo sobre o perfil econômico da Dis-

trital Centro.

“TAPA” NO VISUALMelhoras simples no aspecto visual das lojas são capazes

de ampliar as vendas de 12% a 40%. A constatação foi apresen-

tada dia 4 de julho no encontro gratuito “Loja Organizada Vende

Mais”, na sede da ACIRP. Erros mais comuns na disposição das

araras, móveis e objetos nas lojas, além de casos de sucesso

e novidades em layout e visual de vitrines foram os principais

tópicos do encontro, promovido pelo Movimento Empreendedor,

que além da ACIRP, engloba o Sebrae-SP, Sincovarp e Casa

do Contabilista no debate de temas relevantes ao micro e pe-

queno empresário. “A percepção visual é o alicerce de qualquer

esforço de marketing para atrair clientes”, pontuou a consultora

de marketing do Sebrae-SP, Vivian Piovani.

ANúNCIO 10x18

ReLACIONAmeNTO“Melhore a relação com seu cliente.” Este

foi tema de palestra realizada dia 24 de julho

na Distrital Sul ACIRP. A iniciativa faz parte

do Movimento Empreendedor, parceria entre

a ACIRP, Sincovarp, Sebrae-SP e Casa do

Contabilista. O objetivo do encontro, ministrado

pelo especialista de marketing do Sebrae-SP,

Leonardo Molinar, foi orientar o empresário

sobre a importância do bom relacionamento

com o cliente, com dicas sobre como construir e

manter tal contato.

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AÇÃO - Agosto 2013 9

SORTeIOUma das ações da ACIRP

no Facebook é o sorteio de

um exemplar do livro Um olhar

sobre o mundo, do professor

Antonio Vicente Golfeto. Para

participar, é preciso entrar na

página da ACIRP, compartilhar

e curtir a imagem. O sorteio ocorre quando

forem somadas 1,5 mil curtidas.

FORÇA ÀS mICROemPReSASVocê conhece o Programa Empreen-

der? Ele faz parte de um conjunto de ações

cujo objetivo é o desenvolvimento e fortale-

cimento de micros e pequenas empresas,

por meio do associativismo. No Facebook

da ACIRP há mais informações sobre a ini-

ciativa.

NOVOS ASSOCIADOSRecém-chegados à ACIRP são bem recebidos

logo de cara. No dia 23 de julho, às 8h30, no Salão

Nobre da sede, novos filiados das regiões Sul, Sudo-

este e Central receberam um certificado de associado.

O evento, chamado Café da Manhã com Novos As-

sociados, também ocorreu dia 26 do mesmo mês, no

mesmo horário, no Auditório Antônio Agnello Serra, na

Distrial Leste/Norte. Na oca sião, foram recebidos os

novos associados das regiões Leste, Norte e Oeste.

“Cuidar a dois das finanças pode aumentar a

parceira entre o casal e ajuda a estabelecer

acordos que se adequem às possibilidades

econômicas de cada um” Giovanna Oliveira, sobre palestra em Ribeirão

do especialista Wilson Muller, na página do

Facebook da ACIRP

ACIRP NO FACe! facebook.com/ACIRP

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 9 10/01/2014 08:35:12

especial

Primeiros 50 anos da entidade são espelho da história de Ribeirão Preto, cidade que deixou de ser a Rainha do Café para se tornar polo de comércio e serviços

Paciência, persistência e trabalho:a história das primeiras

décadas da ACIRP

N o começo do século passado,

Ribeirão Preto era uma cidade

que não chegava a 60 mil habi-

tantes, cercada por fazendas de café. Ha-

via o quadrilátero central, as chácaras do

atual bairro Santa Cruz do José Jacques e

o núcleo colonial Antonio Prado, que mais

tarde daria origem ao Ipiranga e aos Cam-

pos Elíseos.

De outrora até o momento presente,

a área urbana quadruplicou de tamanho,

a população cresceu dez vezes e as po-

derosas fazendas de café foram substituí-

das aos poucos por outros cultivos, até se

transformarem nas extensas lavouras de

cana-de-açúcar de hoje em dia.

Se um ribeirão-pretano do começo do

século XX fosse capaz de viajar no tempo,

provavelmente reconheceria muito pouco

da cidade. Tamanha mudança, no entanto,

só foi possível porque, contraditoriamente,

Presidente Amin Calil (à direita), na inauguração da nova sede da ACIRP

AÇÃO - Agosto 201310

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 10 10/01/2014 08:35:12

Ribeirão não mudou um traço comum ao

longo dos anos: a capacidade de atrair tra-

balhadores e investidores.

Nas décadas do café, ao mesmo tem-

po que desciam sacas e mais sacas rumo

ao porto de Santos pela estrada de ferro

Mogiana, subiam em sentido contrário os

imigrantes, mão-de-obra para os cafezais.

Para abastecer esta multidão de tra-

balhadores que chegava à região, lojas,

armazéns, armarinhos, entre outros co-

mércios, começaram a surgir por Ribeirão.

Na última década do século XIX, a cidade

tinha 340 estabelecimentos comerciais.

Em 1900, já eram mil, quase três vezes

mais, informa o artigo Cem anos do De-

senvolvimento Urbano de Ribeirão Preto,

da arquiteta e especialista em engenharia

urbana, Adriana Capretz da Silva.

A fim de organizar toda esta nova

classe de empreendedores, surge a Asso-

ciação Comercial e Industrial de Ribeirão

Preto (ACIRP).

O ComeçoA associação foi fundada no dia 8 de

agosto por dez empresários, oito deles

estrangeiros (Albano José de Carvalho,

André Martins de Andrade, Antonio Garcia

de Souza, Dib Khattar, Jerônimo Hipólito,

João Beschizza, José Antunes Tavares

Teixeira e Pedro Marzola) e dois filhos de

imigrantes (Antonio Diederichsen e José

Osório de Siqueira).

A reunião para definir a primeira direto-

ria ocorreu apenas no ano seguinte, em 14

de janeiro de 1905, “em uma das salas da

casa De Martino & Filhos”, segundo maté-

ria do jornal A Cidade. A presidência ficou

a cargo de José Osório de Siqueira, dono

de um armazém de tecidos e ferragens na

Rua General Osório e do Hotel do Comér-

cio, na Rua Duque de Caxias. A posse da

diretoria ocorreu no extinto Teatro Carlos

Gomes.

Antes de se fixar no cruzamento das

ruas São Sebastião e Visconde de Inhaú-

ma, por exemplo, foram pelo menos quatro

sedes: a primeira, na Rua Amador Bueno;

a segunda, na sobreloja da casa A Rainha

da Moda, na esquina das ruas São Sebas-

tião e Tibiriça; a terceira, no antigo número

35 da Rua Tibiriçá; e a quarta, na rua Du-

que de Caxias.

“A análise dos primeiros anos de vida

da associação indica que esta passou por

momentos bastante difíceis, tendo uma

atuação instável, repleta de tentativas de

fortalecimento e retomada das atividades”,

escrevem a historiadora Juliana Garavazo

e o especialista Mauro da Silva Porto no

artigo Associação Comercial e Industrial

de Ribeirão Preto: histórias e personagens

de seus primeiros anos (1904-1930).

Ainda assim, é possível encontrar nos

arquivos dos jornais ações da entidade,

tanto na defesa dos interesses do em-

presariado - caso da regulamentação dos

ambulantes (causa ainda atual) - como

em campanhas públicas, como em 1905,

quando a ACIRP tentou usar os jornais

para acalmar a população sobre uma falsa

epidemia de varíola na cidade.

José Osório Siqueira, primeiro presidente da ACIRP

AÇÃO - Agosto 2013 11

José Osório Siqueira1º Presidente - 1904

“Na última década do século XIX, a cidade tinha 340

estabelecimentos comerciais. Em 1900,

já eram mil, quase três vezes mais”

Imigrantes junto a vagões de transporte de café, na Fazenda Chimborazo

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Porém, com a quebra

da bolsa de valores de Nova

Iorque, em 1929, a situação

ficou mais complicada. A de-

manda internacional por café

despencou e arrastou consi-

go a base da economia ribei-

rão-pretana, que de repente

viu-se forçada a diversificar.

Ao longo dos anos, os

trabalhadores das fazendas

de café tiveram de se virar em outros se-

tores. Parte arranjou emprego em outras

lavouras, mas a maioria se voltou para as

oportunidades nos centros urbanos – e, no

caso de Ribeirão, engrossaram ainda mais

as fileiras dos já pungentes setores de co-

mércio e serviços, ainda hoje os mais fortes

da cidade.

Simbolicamente, o novo poderio eco-

nômico de Ribeirão pode ser representa-

do justamente pelo atual prédio sede da

ACIRP, tido pelo coordenador do Instituto

de Economia Maurílio Biagi da ACIRP, An-

tonio Vicente Golfeto, como o terceiro vérti-

ce do triângulo de poder da cidade, ao lado

do Palácio do Rio Branco (poder político) e

do Palácio Episcopal (poder religioso). Não

é à toa que a sede da associação também

leva uma palavra de cunho nobre no nome:

Palácio do Comércio e da Indústria.

A menina dos OlhosO cruzamento das ruas Visconde de

Inhaúma e São Sebastião é uma das es-

quinas mais movimentadas da cidade. A um

quarteirão do Calçadão, cercado de lojas e

comércios importantes, o endereço sede da

ACIRP desde antes de ser construído já era

um dos principais pontos de Ribeirão.

No local, até o fim dos anos 30, funcio-

nava a casa do bispado católico, adquirido

em 1938 pela ACIRP já com o objetivo de

erguer no espaço o Palácio do Comércio e

da Indústria. Na época, a região tinha o me-

tro quadrado mais caro da cidade.

O edifício, no entanto, só

foi inaugurado em 8 de agos-

to de 1954, dezesseis anos

depois da aquisição. Falta de

dinheiro suficiente foi a razão

para tamanho intervalo de

tempo, problema resolvido

apenas em 1952, quando a

ACIRP conseguiu emprésti-

mos na Caixa Econômica Fe-

deral, processo no qual con-

tou com a intermediação de dois ministros

da Fazenda: Luiz Gonzaga Novelli Júnior e

Horácio Lafer.

Numa época em que a maioria das

construções de Ribeirão não se erguia além

do nível do chão, a nova sede da ACIRP,

com seus seis andares, era um dos edifí-

cios mais imponentes da cidade. Ao todo,

a saga para levantar o Palácio custou Cr$

8 milhões, o equivalente a atuais R$ 14,3

milhões. Na abertura, figuras importantes

como a do então governador de São Paulo,

Lucas Nogueira Garcez, deram o tom de

importância da cerimônia.

“A associação sempre representou a

classe empresarial perante a comunidade e

o poder público. A entidade é a legítima por-

ta-voz das necessidades dos comerciantes

industriais de Ribeirão e deve ser sempre

prestigiada por todos nós”, afirmou o diretor

presidente do Grupo Santa Emília, Rui Flá-

vio Chúfalo Guião, ex-presidente da ACIRP

e atual membro do Conselho Consultivo.

ComemoraçãoPara celebrar todas estas décadas de

trajetória, a ACIRP reúne empresários, au-

toridades locais e regionais, celebridades

e imprensa para o tradicional Jantar Em-

presarial. É o momento de compartilhar

experiências, trocar ideias e, por que não,

se divertir.

Afinal, hoje, ainda que não perceba-

mos, estamos ao mesmo tempo fazendo e

trilhando a história da ACIRP. Mais do que

qualquer obra, a entidade valoriza o contato

direto entre seus integrantes e associados,

para que o empreendedorismo ribeirão-pre-

tano se fortaleça ainda mais nos anos que

estão por vir. Só a união de todos é capaz

de fazer a ACIRP perdurar por outros 109

anos.

“A história da ACIRP mistura-se à de

Ribeirão Preto. Da época do café até hoje,

é possível verificar a importância da classe

empresarial para a fundação e os caminhos

da cidade. Que tal característica se mante-

nha ao longo dos anos”, concluiu o presi-

dente da ACIRP, José Carlos Carvalho.

AÇÃO - Agosto 201312

“A associação sempre representou a classe empresarial

perante a comunidade e o poder público”

Rui Chúfalo Guião, diretor presidente do Grupo Santa

Emília e ex-presidente da ACIRP

Desenho de 1948 já mostrando como seria a fachada do prédio da ACIRP

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 12 10/01/2014 08:35:14

13AÇÃO - Agosto 2013

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 13 10/01/2014 08:35:14

14 AÇÃO - Agosto 2013

acirp entrevista

Empreendedor de várias causas

RogéRIo AmAto

F ormado em administração de

empresas pela Fundação Getú-

lio Vargas de São Paulo (FGV-

-SP), o paulistano Rogério Pinto Coelho

Amato, 64 anos, é uma das principais

vozes do empresariado paulista. Desde

2011 ele é presidente Federação das As-

sociações Comerciais do Estado de São

Paulo (Facesp), a mais importante enti-

dade empresarial do Estado, em torno da

qual está ligada uma rede de 400 associa-

ções comerciais municipais – entre elas,

a Associação Comercial e Industrial de

Ribeirão Preto (ACIRP).

Além da Facesp, Amato acumula vá-

rias outras funções no mundo corporativo.

Ele é presidente do Conselho de Adminis-

tração da Boa Vista Serviços, presidente

do Conselho de Administração e sócio da

Springer, presidente do Conselho de Ad-

ministração e diretor-presidente da Sprin-

ger Plásticos da Amazônia e membro do

Conselho de Administração da Springer

Carrier.

O empresário também já foi presi-

dente do Conselho de Administração da

Associação Nacional de Fabricantes de

Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), co-

ordenador do Grupo Executivo do Polo

Industrial de Manaus (Gepim), presiden-

te da Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) –

além de ser, de 2006 a 2009, secretário

de Assistência e Desenvolvimento Social

do Estado de São Paulo.

Na entrevista a seguir, Amato expõe

um pouco de sua visão sobre o mundo

corporativo, sobre a função do associati-

vismo e os desafios da classe empresarial

na atual sociedade.

ACIRP: Qual a importância do asso-

ciativismo no Brasil atualmente?

Rogério Amato: Na medida em que

as atividades econômicas se tornam mais

complexas e competitivas, o empresá-

rio precisa participar mais de entidades

para se manter atualizado, criar ou man-

ter redes de contato, defender interesses

comuns e fortalecer suas representações

perante os governos e outros grupos eco-

nômicos e sociais.

ACIRP: As associações comerciais

estão cumprindo seu papel? O que é

preciso para melhorar?

RA: As associações comerciais vêm

Rogério Amato, em fórum regional da Facesp, em Ribeirão Preto

Presidente da Facesp argumenta que associações são fundamentais para fortalecimento dos interesses comuns dos empresários

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 14 10/01/2014 08:35:15

15AÇÃO - Agosto 2013

procurando cumprir seu papel de repre-

sentar a classe empresarial. O grande de-

safio, no entanto, é conseguir atrair a nova

geração de empresários, especialmente

dos setores mais modernos da economia,

que, no geral, apresentam baixa recep-

tividade ao associativismo, exigem uma

linguagem e meios de comunicação dife-

rentes, e desejam respostas mais rápidas

às suas demandas.

ACIRP: Quais qualidades são fun-

damentais ao empresário nos dias de

hoje? Quais vícios ele tem de abando-

nar?

RA: A qualidade fundamen-

tal para abrir um negócio é ter

espírito empresarial, isto é, de-

sejo de ser seu próprio patrão,

coragem de assumir riscos, de-

terminação e muita disposição

para o trabalho. Cada vez mais,

no entanto, ele precisa se pre-

parar para criar uma empresa e

se atualizar permanentemente

para administrá-la. É preciso estar aberto

à inovação e não apenas preocupado em

fazer melhor o «mais do mesmo.»

ACIRP: As manifestações em todo

País estão forçando os governantes a

efetuarem uma série de modificações.

Do ponto de vista empresarial, quais

ainda precisam ser feitas?

RA: Acredito que se os empresários

fossem apresentar suas reivindicações,

elas seriam principalmente em relação à

burocracia e à carga tributária, que são

excessivas. Existem, no entanto, proble-

mas específicos de alguns setores, como

o rural, por exemplo, afetado por invasões

de terra, ameaças de desapropriação, difi-

culdades de logística etc.

ACIRP: Qual a importância das mi-

cro e pequenas empresas no atual ce-

nário econômico do País?

RA: As micro e pequenas empresas

constituem a base da estrutura empre-

sarial da maioria dos países, mesmo dos

mais desenvolvidos. As razões disso são

o papel que as MPEs desempenharam na

economia (são grande absorvedoras de

empregos, fontes de inovação, complemen-

taridade das grandes estruturas) e também

a sua relevância do ponto de vista político

e social, já que são a base de formação de

uma classe média forte e celeiro do espírito

empreendedor.

ACIRP: Quais são as

áreas mais carentes de em-

preendedorismo no Brasil?

Quais as dificuldades nestes

segmentos?

RA: O Brasil precisa se

tornar inovador, desenvolver

tecnologia própria em vários

campos e não apenas copiar

do exterior. A maior dificulda-

de para isso é a baixa qualida-

de da educação, especialmente nas áreas

das ciências exatas, o que nos afasta dos

campos de atividades mais modernos de

alto conteúdo tecnológico. Embora seja um

problema estrutural sobre o qual o empre-

sário não tem controle, ele é afetado por

isso.

ACIRP: Qual visão a Facesp tem da

Associação Comercial e Industrial de Ri-

beirão Preto (ACIRP)?

RA: A ACIRP é uma das entidades mais

tradicionais do país, que consegue aliar sua

tradição mais do que centenária à moder-

nização de seus meios e instrumentos de

atuação. Ela se destaca por sua atuação em

benefício dos empresários, e por sua partici-

pação ativa na vida da comunidade, o que

lhe dá grande prestígio político, econômico

e social.

“É preciso estar aberto à inovação e não apenas preocupado em fazer melhor o ‘mais do mesmo’”

ANúNCIO

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 15 10/01/2014 08:35:16

AÇÃO - Agosto 201316

Patrícia Faria mudou fachada, balcão e criou site para sua farmácia, depois do Empreender Competitivo

Núcleos da ACIRP são contemplados no Empreender Competitivo

U m total de 45 empresas

ligadas a três núcleos

setoriais da Associação

Comercial e Industrial de Ribeirão

Preto (ACIRP) serão beneficiadas

durante os próximos dois anos com

consultoria, treinamento e capaci-

tação, oferecidos por meio do pro-

jeto Empreender Competitivo.

O programa é oriundo de con-

vênio entre o Sebrae Nacional e

a Confederação das Associações

Comerciais do Brasil (CACB) e

tem por objetivo apoiar e estimular

a competitividade das empresas.

Para o biênio 2013-2015, a inicia-

tiva recebeu 168 propostas de todo

País. Destas, 94 foram seleciona-

das.

Serão ao todo disponi-

bilizados R$ 442,1 mil, re-

vertidos em treinamentos

e cursos para melhorar os

processos de gestão dos em-

preendimentos, em setores

como administração, finan-

ças, marketing e recursos

humanos. Das empresas be-

neficiadas, 14 estão ligadas

ao núcleo de reparação auto-

motiva (Repar), 15 ao núcleo

de lojas de varejo de tintas,

e 16 ao núcleo de comércio

varejista.

Ao todo, serão disponibilizados R$ 422,1 mil para melhoria nos processos de gestão de 45 empresas

programa empreender

Do valor total, 56% che-

gam por meio de recursos

do Sebrae Nacional, 22%

têm origem na estrutura

interna da Facesp e da

ACIRP, e outros 22% são

de contrapartida dos em-

presários participantes dos

núcleos beneficiados.

Vale ressaltar que os R$

442,1 mil recebidos por meio

do Empreender Competiti-

vo não serão diretamente

revertidos às empresas. O

montante será transformado em iniciati-

“Mudamos várias coisas na parte administrativa da empresa por causa da dica dos consultores”Patrícia dos Santos Faria, sócia da farmácia

Galilleus

vas para melhoria de processos de

gestão. Só para se ter uma ideia, o

Repar, por exemplo, irá participar de

encontros estaduais para fortalecer

a cultura associativista, realizar con-

sultorias individuais e coletivas em

administração e finanças, oferecer

cursos e palestras aos colaborado-

res, fazer consultorias em marketing

digital, de relacionamento, visual e

merchandising, além de garantir o

Pit Stop automotivo durante os pró-

ximos dois anos.

Para ter acesso ao Empreender

Competitivo, a empresa obrigatoria-

mente tem de integrar o Programa

Empreender da ACIRP. Além disso,

é necessário que o núcleo setorial

que se propõe a participar do edital

exista há pelo menos um ano.

“Participar do programa Empreender

Competitivo foi muito importante. Muda-

mos várias coisas na parte administrativa

da empresa por causa da dica dos con-

sultores. Alteramos também a frente do

estabelecimento, o balcão e nosso site.

Conseguimos vender muito mais”, contou

a sócia-proprietária da farmácia Galilleus,

Patrícia dos Santos Faria, que participou

do programa no ano passado. Os resul-

tados foram tão satisfatórios que ela vai

participar novamente este ano. “Pretende-

mos desta vez melhorar nossos processos

administrativos.”Seu endereço Fiat em Ribeirão

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17AÇÃO - Agosto 2013

Seu endereço Fiat em Ribeirão

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 17 10/01/2014 08:35:17

AÇÃO - Agosto 201318

AMIR [email protected]

social

Sejam bem-vindos!

Por causa das férias escolares, no mês de julho, os estoques de sangue chegam a cair 30%. Preocupados com esta situação, o 9º Grupamento do Corpo de Bombeiros e parceiros realizam há dez anos a campanha Bombeiro Sangue Bom. Desde sua criação, em 2004, a iniciativa deixou de ser atividade interna do grupamento para se integrar ao calendário oficial de eventos do município. No ano passado, a campanha mobilizou pouco mais de 7 mil doações, melhor marca estadual. Em 2013, a expectativa é que a marca seja superada. A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP) é parceira oficial da campanha desde o ano passado. Na solenidade de abertura, ocorrida dia 1º de julho, no RibeirãoShopping, uma viatura de Resgate foi doada pelo Governo Estadual aos bombeiros.

José Carlos Carvalho, presidente da ACIRP

João Paulo Figueiredo, presidente da AEAARP

Autoridades prestigiam lançamento da campanha Bombeiro Sangue Bom

Sejam bem-vindos!Sejam bem-vindos!Sejam bem-vindos!Sejam bem-vindos!

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 18 10/01/2014 08:35:20

19AÇÃO - Agosto 2013

Adriana Vendusculo

Coronel Rogério Bernardes Duarte, do Comando de Bombeiros do Interior (CBI)

Sula Ferreira, diretor do Sesi de Ribeirão Preto

Felix Diez, superintendente do RibeirãoShopping

Coronel Jovelino Barbosa, comandante do 9ª Grupamento de Bombeiros

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RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 19 10/01/2014 08:35:24

China atrai olhares de todo mundo, inclusive dos ribeirão-pretanos

A brir ou consolidar novas frontei-

ras comerciais, não ter medo do

diferente, trocar conhecimento

– e, o mais importante, reduzir custos e

aumentar ganhos. Em dois meses, exata-

mente no dia 12 de outubro, a Associação

Comercial e Industrial de Ribeirão Preto

(ACIRP), em parceria com o China Trade

Center, decola rumo a mais uma missão

empresarial à Feira de Cantão, em Guan-

gzhou, na China, a maior feira multisseto-

rial do mundo.

Trata-se da 114ª edição do evento,

organizado de seis em seis meses entre

os dias 15 e 19 de outubro. São 59,5 mil

estandes espalhados em 1,16 milhões de

metros quadrados. Cerca de 188 mil visi-

tantes são aguardados, com negócios que

podem chegar aos US$ 37 bilhões.

A missão da ACIRP começa dia 12 de

outubro, com embarque no Aeroporto de

Cumbica, em Guarulhos. O primeiro des-

tino é Dubai, nos Emirados Árabes, onde

a delegação fica até dia 14. De lá, a via-

gem segue para Guangzhou, local da fei-

ra, onde a missão tem compromissos até

dia 17. Em seguida, o grupo embarca para

Pequim, fica mais dois dias, retorna no dia

19 para Dubai e no dia seguinte para Gua-

rulhos. Esta é a terceira vez que a asso-

ciação organiza a viagem à feira.

“A importância desta missão é auxiliar

os empresários interessados em buscar

novos fornecedores ou novos negócios,

ACIRP organiza missão de empresários para aFeira de Cantão, na China, a maior do mundo

intercâmbio

conhecer clientes e concor-

rentes. A ACIRP oferece esta

viagem com o intuito de que

o empresário cresça e se de-

senvolva tanto nas exporta-

ções, como nas importações”,

explicou o diretor da ACIRP

responsável pelo departa-

mento de Relações Interna-

cionais, Júlio Soncini.

A China é a principal com-

pradora de produtos brasilei-

ros. Só no ano passado, foram vendidos

para lá US$ 41,2 bilhões. Por outro lado,

é do gigante oriental que o Brasil importa

o maior montante: US$ 34,2 bilhões em

2012.

A viagem sai por US$

5.995,00 para quem optar

por quarto duplo e US$ 6.685

àqueles que desejarem quar-

to individual. Voo na classe

econômica da Emirates Air-

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dos aeroporto/hotel/aeropor-

to, transporte para a feira de

Cantão, crachá, intérpretes

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para visita à Cidade Proibida e à Grande

Muralha estão inclusos no pacote.

Interessados devem procurar a ACIRP

no telefone (16) 3512-8133 ou pelo email

[email protected].

“A importância desta missão é auxiliar os empresários interessados em buscar novos fornecedores ou novos negócios”Júlio Soncini, diretor de Relações Internacionais

Feira de Cantão, na China, deve movimentar US$ 37 bilhões este ano

AÇÃO - Agosto 201320

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 20 10/01/2014 08:35:24

21AÇÃO - Agosto 2013

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RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 21 10/01/2014 08:35:25

AÇÃO - Agosto 2013

Empresários também têm pauta de reivindicações

I niciada pelo Movimento Passe Livre

(MPL) depois que o preço das passa-

gens do transporte público paulistano

subiu R$ 0,20, no começo de junho, as

manifestações populares tomaram conta

do País.

Se no começo elas dividiam a opinião

pública, por causa de quebra-quebra pro-

movido por uma minoria de vândalos, em

curto espaço de tempo elas se tornaram

legítimas, mais abrangentes, ganhando

atenção de diferentes públicos e camadas

sociais. A classe empresarial, por meio

da Associação Comercial e Industrial de

Ribeirão Preto (ACIRP), não ficou de fora

- ainda mais depois da trágica morte do jo-

vem Marcos Delefrate, dia 20 de julho, em

passeata na cidade.

Não é de hoje que o empresariado

pede mudanças dos governos municipal,

estadual e federal. Algumas pautas são tão

antigas que se arrastam desde que o Brasil

Reforma política, reforma tributária e reformulaçãodo Plano Diretor de Ribeirão estão entre os pedidos

retomou a democracia, nos anos 80. É o

caso, por exemplo, da reforma política.

“No sistema democrático, os partidos

são fundamentais, pois funcionam como

veículo para que a população

escolha seus representantes.

Porém, ficou claro nas manifes-

tações que o povo exige uma re-

estruturação partidária, para que

as siglas voltem a ter o que estão

perdendo: justamente o poder de

representatividade”, afirmou o

presidente da ACIRP, José Car-

los Carvalho.

Outra demanda prioritária é a reforma

tributária. É de conhecimento público que

o Brasil possui uma das maiores cargas

de impostos do mundo. Para se ter ideia,

de acordo com o Impostômetro (www.im-

postometro.com.br), site administrado pela

Federação das Associações Comerciais

do Estado de São Paulo (Facesp) e Insti-

manifestações

“Ficou claro nas manifestações que o povo exige uma reestruturação partidária”José Carlos Carvalho, presidente da ACIRP

População de Ribeirão saiu às ruas para exigir

mudanças nas três esferas de governo

22

tuto Brasileiro de Planejamento Tributário

(IBPT), do início do ano até dia 12 de julho,

o brasileiro já havia pago R$ 826,9 bilhões

em impostos. O equivalente à construção

de 8,9 milhões de quilôme-

tros de rede de esgoto, 23,6

milhões de casas populares,

30,6 milhões de carros po-

pulares e ao pagamento de

55,2 mil meses da conta de

luz de todos os brasileiros.

“A alta carga tributária

inviabiliza principalmente a

produção industrial. O mais

grave, porém, é o sentimento da população

de que aquilo que pagamos não é rever-

tido em melhorias em saúde, educação e

infraestrutura”, argumentou o economista

da ACIRP, Fred Guimarães. Basta lembrar

que os problemas de mobilidade urbana

fizeram parte da primeira pauta de reivindi-

cações dos protestos.

Em âmbito municipal, uma das principais

lutas da classe empresarial é pela atualiza-

ção do Plano Diretor, que determina como o

território ribeirão-pretano será explorado nos

próximos anos e, consequentemente, quais

os rumos que a cidade irá tomar. “A forma

como utilizamos o solo revela que tipo de co-

munidade somos e queremos ser. É impres-

cindível que a sociedade civil organizada e a

administração municipal estejam de acordo

em relação à forma de ocupação do territó-

rio”, concluiu Carvalho.

MILENA AUREA/JORNAL A CIDADE

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23AÇÃO - Agosto 2013

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 23 10/01/2014 08:35:27

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associados

ACIRP ganha novos associadosEm seu compromisso de estimular o desenvolvimento econômico e social dos empreendedores e da cidade de

Ribeirão Preto e região de maneira contínua e sustentável, a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto

– ACIRP conquista cada vez mais respeito e espaço no setor empresarial do município. E a soma desses esforços

resulta em um trabalho sério que reflete-se na chegada de novos filiados.

AÇÃO - Agosto 201324

SEJAM BEM-VINDOS!

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 24 10/01/2014 08:35:27

25AÇÃO - Agosto 2013

acirp responde

A data de início das atividades

de uma empresa pode ser anterior

à data de assinatura do contrato?

Resposta da Jucesp: O correto é

informar a mesma data de assinatura

para o início das atividades, ou ainda

uma data posterior à da assinatura do

documento. Por exemplo: início das

atividades: 01/07/2013, assinatura do

contrato: 01/07/2013; ou início das

atividades: 20/07/2013, assinatura do

contrato 01/07/2013.

É necessário providenciar a

alteração da Nota Fiscal, já com

a exibição dos impostos? A nova

lei 12.741/2012 está sendo aplica-

da?

Resposta do Departamento

Jurídico: Sim, a nova lei já está em

vigor. No entanto, houve alteração

no texto original, mais especifica-

mente no artigo 5º. Com isso, a lei

passou a prever que a aplicação das

sanções ocorrerá apenas depois de

12 meses do início de sua vigência.

Este período foi definido para que o

empresário tivesse tempo suficiente

para se adaptar ao novo sistema. É

importante que a empresa não deixe

para iniciar sua aplicação próximo

ao prazo final, pois a prática exige a

adequação de programa específico,

que normalmente demanda tempo.

O site www.ibpt.com.br deve ser

consultado para mais informações

sobre o modelo da nova Nota Fiscal.

Quanto tempo o nome de um

consumidor com restrição de cré-

dito fica registrado no banco de

dados do SCPC?

Resposta do SCPC: O Código

de Defesa do Consumidor, no artigo

43, no parágrafo 1º, informa que os

serviços de proteção ao crédito não

podem conter informações restritivas

referentes a período superior a cinco

anos, contados a partir da data do

vencimento da dívida.

A sede da ACIRP aluga salas

para associados e não associa-

dos?

Sim. A entidade tem salas dispo-

níveis para a realização de eventos,

cursos e reuniões. Só na sede, no

Centro, há quatro disponíveis: o audi-

tório Lino Strambi, no 1º andar; o audi-

tório Walter Barillari, no 3º andar (que

pode ser dividido em dois); o auditório

Geraldo M. Silva, no 4º andar; e o au-

ditório Amin Antônio Calil, no 6º andar.

A capacidade de público depende de

auditório para auditório, variando de

32 pessoas no menor deles para 256

lugares, no maior. Sistema de som,

microfone sem fio, projetor multimí-

dia, ar-condicionado e espaço para

coffee-break estão inclusos em todos

os espaços. Os preços para associa-

dos variam de R$ 100 a R$ 825; para

quem não é associado, os valores

vão de R$ 140 a R$ 1.150. Mais infor-

mações no telefone (16) 3512-8113.

Após os cinco anos o registro

pode ser enviado novamente ao

SCPC?

Não. O que pode ser feito é ten-

tar uma renegociação com uma con-

fissão de dívida antes de extinguido

o prazo de cinco anos. Assim, se

constitui uma nova dívida, com outro

documento, que pode ser registrado

no SCPC se o cliente atrasar o pa-

gamento da renegociação.

A ACIRP disponibiliza algum

espaço para cadastro de currícu-

los?

Sim. No portal ACIRP (www.

acirp.com.br) existe o Banco de

Talentos, ferramenta que possibilita

cadastramento gratuito de currícu-

los. Qualquer pessoa pode se ca-

dastrar. Os currículos passam por

uma pré-análise da ACIRP, que

busca apenas identificar problemas

de informação. Todo este banco de

currículos fica à disposição de em-

presários associados à entidade,

que, com os dados em mãos, se-

lecionam os currículos de interesse

e fazem o contato direto com os

candidatos. A ACIRP não participa

desta intermediação. A maioria das

vagas é para o setor administrativo.

Para localizar o Banco de Talentos,

basta acessar o Portal da ACIRP,

clicar em Benefícios, em seguida

Empregos, depois Candidatos e, por

fim, Cadastro de Currículos.

Espaço para que o leitor tire dúvidas sobre assuntos do mundo empresarial.Questões podem ser enviadas para o email [email protected], por nossa página no Facebook (www.facebook.com/ACIRP), ou pelo telefone (16) 3512-8160.

RevistaAcao_NovoProjeto_ago.indd 25 10/01/2014 08:35:27

NotA 10* para os manifestantes de rua. Que sabem que as ideias

têm tanto mais força moral quanto menos força física

for utilizada na sua divulgação. Ouviu-se claramente o

conjunto de propostas. Mas, mais importante do que

este som é o seu eco. Eco, em física, é o estudo da

repetição do som. Em grego é eccho;

* para os que estão entendendo que há na democracia

uma combinação de urna com mercado. Quando o

mercado erra, a urna corrige. Também, quando a urna

erra, o mercado corrige prontamente. Ou, neste caso,

a própria urna faz a correção. No fundo, eleitores e

consumidores auxiliam-se mutuamente.

NotA 0* para os burocratas, certamente obedecendo orientação

política, que insistem em maquiar os números fiscais

do governo. Só que o termo maquiar eu não sei se é o

correto. Afinal, maquiam-se as mulheres para elas ficarem

mais bonitas, embora os números fiquem mais feios

depois de maquiados;

* para a política financeira do governo. Ela é esquizofrênica.

Como a política financeira é uma resultante da política

fiscal combinada com a política monetária, vemos

claramente o trinco. A fiscal é maquiada, insincera. A

monetária, ao contrário, é sincera, leal. Mas ela corre

atrás do buscapé solto pela política fiscal.

26 AÇÃO - Agosto 2013

Q uando jovem, eu tentava

racionalizar tudo. Cheguei

a tentar racionalizar a fé.

Seria, no meu entendimento, uma ten-

tativa de sepultar o fanatismo. Com ela,

a superstição – que é a negação da

própria fé – seria sepultada também.

Não consegui, mas entendi depois por-

que a fé do carvoeiro, a fé não questio-

nada, a fé do que “creio porque creio”,

sem justificativa, é profunda. Contudo,

pode ter fronteiras com o fanatismo. E

o alimenta seguidamente. Melhor a fé

que querem os beneditinos. Estamos

falando da fé questionada. O questio-

namento é o exercício intelectual da fé.

A partir daí, tentei por a questão em

coordenadas cartesianas. Vale dizer:

buscava passar para a geometria ana-

lítica, com abscissa e ordenada, o que

não era desta área do conhecimento.

Como fiz com a música, sobretudo de-

pois que entendi que ela é uma arte

matemática. Neste particular, pus, na

abscissa, o compositor e, na ordenada,

o intérprete. Este método não pode ser

aplicado em artes como a escultura e a

pintura. Elas não admitem intérpretes.

E foram objeto do crítico Boito ao di-

zer para Paganini: “felizes são as artes

que não precisam de intérpretes”.

O compositor é posto na abscissa,

coordenada da geografia, do espaço.

O intérprete é posto na ordenada, co-

ordenada da história, do tempo. Este

espelha o momento histórico em que

atuou. Cada geração, afinal, relê à sua

maneira as obras musicais do passado.

Depois de muito pensar, não con-

segui encontrar primazia entre o com-

positor e o intérprete. Estão no mesmo

plano. E se complementam. É certo

que a essência da música está na par-

titura. Mas o intérprete veste-a com

roupa diferente. Conforme o tempo.

por Vicente GolfetoCoordenador Técnico

Fé, matemática e música

“Inovação é saber usar as ideias e as experiências dos clientes”.D. K. Prahalad

instituto de economia

e

e

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28 AÇÃO - Agosto 2013

Parabéns,ACIRP, 109 anos.Uma entidadeque engrandeceseus associados.

A São Francisco Saúde parabeniza a entidade pelo importante trabalho que incentiva o desenvolvimento de Ribeirão Preto. Temos orgulho de apoiar e fazer parte deste time.

Responsável técnico: Dr. José Carlos Lucheti Barcelos CRM nº 81.223

Homenagem:

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