ACIRP EntrevistaMúsico e compositor Oswaldo Montenegro
LançamentoConheça o projeto Jovens Empresários
SustentabilidadeÁrvores reduzem calor e poluição sonora
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Editorial 05
Resgate 06
Sustentabilidade 07
ACIRP em Foco 08
Especial 10
ACIRP Entrevista 14
Lançamento 16
Social 18
Aniversário 20
Programa Empreender 22
Associados 24
ACIRP Responde 25
Instituto de Economia 26
DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: José Carlos Carvalho
Vice-presidentes: Paulo Augusto de Souza Rizzi,Aldo Fernandes Junior e Lino Strambi
Secretários: Antônio Luiz de Oliveira e Jorge Francisco Rodrigues RosaTesoureiros: Antonio Carlos Maçonetto e
Sebastião de Aguiar Azevedo Junior Diretores: Denis Mansur, José Marcelo Correa,
Julio César Soncini e Valério Veloni
DISTRITAISCentro
Rua Visconde de Inhaúma, 489 – 4º andar – Fone: (16) 3512-8109Superintendente: João Luiz Bignardi
LesteAv. Saudade, 834 – Fone: (16) 3625-9941Superintendente: Adair Francisco da Silva
NorteAv. Saudade, 834 – Fone: (16) 3625-9941Superintendente: Carlos Eduardo Ribeiro
OesteAv. D. Pedro I, 642 – Fone: 3514-9697
Superintendente: Rubens Antonio da Silva Junior
SulRua João Penteado, 676 – Fone: 3514-8070Superintendente: João Moreno Mansano
SudoesteAv. do Café, 443 – Fone: 3931-3930
Superintendente: José Carlos Spanghero
JUCESPAv. D. Pedro I, 642 – Fone: 3514-9889
COORDENAÇÃO EDITORIALDepartamento de Marketing, Comunicação e Eventos da ACIRP
Outras Palavras Comunicação EmpresarialFone: (16) 3931-1313 – www.outras.com.br
Jornalista Responsável: Ana Cândida Tofeti - MTb 25.921Edição: Anna Regina B. Tomicioli - MTb 30.518
Redação: Lucas Lourenço - MTb 50.318Projeto Gráfico/Diagramação: Jaque dos Santos
Capa: Alta ComunicazioneFotos: ACIRP e Ayrton Photos
Impressão: São Francisco Gráfica e EditoraTiragem: 6.500 exemplaresDistribuição: Express Office
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Esta publicação não tem responsabilidade editorial pelos conceitosemitidos nos artigos assinados e informes publicitários.
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CAPACapacitação para empreendedores10 a 12
4
LFale conosco / [email protected] / (16) 3512-8160
ERRATA:Na matéria “Revista Ação: trajetória começou há 23 anos”, publicada na p. 6 da edição de agosto, dissemos que o nome Ação foi criado pela publicitária Denise Laguna. O criador, na verdade, foi Gilberto Maggioni, presidente da ACIRP na época.
AÇÃO - Setembro 2013
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O começo da mudança
A inauguração do Novo Centro Popular
de Compras, na Rua General Osório, é
uma importante conquista para diferen-
tes setores da sociedade ribeirão-pretana. Com
o novo espaço, ganham todos: comerciantes,
ambulantes, moradores do Centro, administra-
ção municipal e principalmente os consumidores.
Delimitar um local específico para a atuação de
ambulantes devidamente credenciados na Fisca-
lização Geral da Prefeitura foi e continuará sendo
uma luta da Associação Comercial e Industrial de
Ribeirão Preto (ACIRP).
Somente dentro dos limites da lei e do or-
denamento municipal é possível que haja en-
tendimento e respeito entre as diferentes forças
relacionadas à questão. Quando tais fatores se
encontram em torno de um objetivo comum, não
há perdas - todos vencem.
Os ambulantes ganham um espaço próprio,
com identidade visual, estrutura adequada e
legalizada para o exercício de suas atividades,
sem risco de prejuízo ao serem surpreendidos
em operações de fiscalização. Os comerciantes,
em especial os do Centro, ficam livres da concor-
José Carlos CarvalhoPresidente
editorial
rência desleal com os camelôs, sustentada por
produtos muito baratos, por serem vendidos sem
taxação e autorização, com origem duvidosa.
Os moradores do Centro ganham um espaço
de convivência mais harmônico, amplo e livre de
conflitos. A administração municipal, além de po-
der direcionar as operações de fiscalização para
outros locais, obtém controle sobre a atividade
dos ambulantes e, mais importante, arrecada
impostos a serem revertidos em benefícios para
Ribeirão.
Já o consumidor, ponta mais importante des-
te jogo de forças, é o mais privilegiado. Pois fica
livre do risco de comprar produtos irregulares, de
vendedores sem cadastro na Fiscalização Geral
da Prefeitura. Com isto, ganha a segurança de
saber onde recorrer em caso de dano ou insatis-
fação em relação ao bem adquirido.
Vale lembrar que a ACIRP investiu R$ 137,9
mil nos processos de reforma e adequação do
Novo Centro Popular de Compras. Espera-se que
o resgate do local se some ao objetivo principal
de revitalizar a região central de Ribeirão, espaço
a partir do qual o município cresceu e se transfor-
mou no principal centro de comércio e serviços
do Noroeste Paulista.
Esperamos que a administração municipal dê
continuidade e finalize as demais obras de recu-
peração do Centro, em especial a do Calçadão.
Ribeirão avança sem parar e merece ter o cora-
ção da cidade batendo forte, pronto para muitos
mais anos de vida.
5AÇÃO - Setembro 2013
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6
Garoto brincando de ioiô, arte em terracota de 440 a.C.
Brinquedos antigos: peças de museu ou coisas de criança?
A facilidade com que as crianças
de hoje em dia brincam em
aparelhos eletrônicos chega a
assustar quem nasceu em outros tem-
pos. Se os jogos preferidos da moçada
estão em tablets, nos videogames ou
na tela dos computadores, antigamente
não havia maior diversão que brincar de
amarelinha e bambolê, jogar pião, bil-
boquê e bolinha de gude, soltar pipa e
andar de carrinho de rolimã.
Muitos destes brinquedos, hoje qua-
se esquecidos pela criançada, são mais
antigos do que se imagina. O bambolê,
por exemplo, surgiu há 3 mil anos, no
Egito, feito de fios secos de parreira. A ver-
são moderna, de plástico colorido, nasceu
nos Estados Unidos, em 1958, das mãos
dos fabricantes Arthur Meline e Richard
Knerr. A novidade foi tão festejada que, em
quatro meses, foram vendidas 25 milhões
de unidades.
O pião também tem origem na Antigui-
dade. Vestígios de alguns exemplares de
4 mil anos a.C., em argila, foram encontra-
dos nas margens do rio Eufrates. Na Enei-
da, épico do século I a. C. composto pelo
poeta romano Virgílio, já há citações sobre
o pião, bem como nos textos de Platão. O
mais antigo pião do mundo, conservado in-
tacto, foi encontrado em Tebas e data de
1.250 a.C. O objeto hoje está em exposi-
ção no Museu Britânico.
O ioiô também é bastante antigo. “Ioiôs
Piões, ioiôs e companhia fizeram a alegria de gerações; origens remontam há 4 mil anos a.C.
resgate
rústicos de barro e de metal já foram encon-
trados em ruínas gregas de cerca de 2,5 mil
anos. Brinquedos similares eram usados pe-
los chineses antes disso”, explica texto pu-
blicado no site da Associação Brasileira de
Ioiô. O brinquedo tornou-se popular a partir
de 1928, quando o filipino Pedro Flores le-
vou o ioiô para os Estados Unidos.
Outros brinquedos, além de antigos,
surpreendem por fazer parte do dia a dia
de várias culturas. É o caso do bilboquê. Na
França, por exemplo, a palavra bilboquet já
fazia parte do vocabulário desde 1534. Ao
mesmo tempo em que era jogado pelas
cortes europeias, o brinquedo já podia ser
encontrado no Japão, México, no Ártico e
nas tribos de índios norte-americanos.
As bolas de gude também são mais
antigas do que os avós de nossos avós.
As mais antigas foram encontradas em
túmulos egípcios e remontam há 3 mil
a. C. O Museu Britânico tem exempla-
res de 2 mil a. C. oriundos da Ilha de
Creta (Grécia). Segundo o historiador
Câmara Cascudo, autor do livro Dicio-
nário do Folclore Brasileiro, há registros
da brincadeira no Império Romano. Na
ocasião, a brincadeira não era feita com
bolinhas de vidro, e sim com nozes, que
deram origem à expressão nuces relin-
quere (deixar as nozes) para se referir à
passagem à vida adulta.
“A criançada hoje em dia fica o tem-
po todo com tablet. Os pais deixam por-
que não lhes dá trabalho. Assim, a criança
não interage e pode crescer como um adul-
to com problema de relacionamento inter-
pessoal. É importante que os brinquedos
sejam educativos e interativos, para que
sejam desenvolvidos o afeto, respeito e o
bom ouvido”, explicou Márcio Gonçalves,
diretor do Projeto Criança Feliz, iniciativa
que desenvolve palestras motivacionais
gratuitas.
A gerente comercial da Vilu Brinque-
dos, Erica Carvalho de Andrade, disse que
a maior parte dos brinquedos tradicionais
e educativos são comprados por escolas.
“A criançada hoje não procura muito estes
brinquedos, mas é importante vendê-los.
Pega-vareta, pião de madeira, bugalho e
bambolê estão entre os mais pedidos por
pais e escolas.”
6 AÇÃO - Setembro 2013
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7AÇÃO - Setembro 2013
Árvores e plantas: solução para problemas causados pelo homem
R Ribeirão Preto é uma cidade em
que as temperaturas ultrapassam
facilmente os 30º C. Tal calor, que
irrita qualquer um que tenha de ficar cinco
minutos nas ruas, poderia ser amenizado se
mais árvores fossem plantadas nas calça-
das, casas e estabelecimentos comerciais.
Em pleno mês em que se comemora o Dia
da Árvore (21 de setembro), estima-se que
metade de Ribeirão tenha árvores abaixo da
quantidade necessária.
Estudo divulgado ano passado pela Es-
cola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(Esalq), da Universidade de São Paulo, Ri-
beirão possui 41 metros quadrados de árvore
por habitante, índice que não é considerado
ruim. O problema é a má distribuição. En-
quanto em algumas regiões, como na zona
Leste, tem nível de cobertura de 56%, outras
não chegam a 13%.
Além de transformar dióxido de carbono
em gás oxigênio e de ser filtro natural de boa
parte dos poluentes, as árvores são capazes
de reduzir as chamadas ondas de calor. Afi-
nal, suas folhas refletem a luz, proporcionam
Vegetação é capaz de reduzir ondas de calor e poluição sonora, além de filtrar poluentes
Apesar dos benefícios, metade de Ribeirão Preto tem número de árvores menor que o necessário
sombra e liberam gotículas de água por meio
da transpiração, três qualidades que juntas
são capazes de baixar a temperatura.
Uma série de dicas do plantio à poda são
válidas para se ter uma árvore que traga be-
nefícios, em vez de transtornos e dor de ca-
beça. Na hora de plantar a árvore, faça uma
cova de mais ou menos 50 cm por 50 cm, com
acréscimo de terra vegetal no fundo e nas
laterais. Lembre-se: caso seja feito o plantio
de mais de uma muda no terreno, é preciso
deixar entre elas um espaço de três metros
para que a copa desenvolva-se plenamente.
sustentaBilidade
Depois do plantio, regar com bastante água a
cada quatro dias, durante o tempo seco.
Com a árvore crescida, nunca se deve
usar pregos ou furadeiras no tronco. Não se
deve também cobrir com cimento o entorno
da árvore, isto pode sufocá-la. A recomenda-
ção é que sobre 50 cm de raio livre do cimen-
tado. Muretas em volta do tronco também
devem ser evitadas.
“Fora a beleza que uma planta pode pro-
porcionar, elas ajudam a diminuir a poluição,
o efeito do aquecimento global e a poluição
sonora. Além do mais, o manejo de plantas e
jardins por hobby se transforma em uma tera-
pia maravilhosa”, contou Silvana Martinez, da
Camila Flores
No Horto Municipal Florestal é
possível retirar gratuitamente
uma série de mudas. O
funcionamento é das 8h às 11h
e das 13h às 17h. O endereço é
Avenida Manoel Antônio Dias,
s/nº, Jardim Marchesi.
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8 AÇÃO - Setembro 2013
PARABÉNSA Distrital Norte festejou dia 30 de julho,
às 19h, seus 20 anos. Além de coquetel com
os associados presentes, a celebração con-
tou com palestra do engenheiro Ubiraí Gisso-
ni Béber, especialista em gestão empresarial,
reestruturação e recuperação de empresas.
O coordenador do Núcleo de Economia da
ACIRP, Fred Guimarães, também apresen-
tou estudo sobre o perfil econômico da Dis-
trital Centro.
acirp em foco
BOAS-VINDASO coronel PM José Roberto Malaspina recebeu um almoço
de boas-vindas da diretoria da ACIRP, dia 8 de agosto, na
sede da entidade. O evento, que contou com todo o comando
da PM ribeirão-pretana, festejou a chegada do coronel à
cidade. Malaspina é o novo responsável pelo Comando de
Policiamento do Interior 3 (CPI-3). Na solenidade, o presidente
da ACIRP, José Carlos Carvalho, entregou presentes ao novo
comandante. A celebração também fez parte do calendário de
comemorações do mês de aniversário da ACIRP.
ESPORTEGladson Barbosa e Tatiana Rodrigues Fernandes foram os
grandes vencedores da edição 2013 das 6 Milhas dos Bombeiros,
prova de rua mais tradicionais de Ribeirão, realizada dia 4 de
agosto. Ivanei Xavier, em segundo, e Samur Inácio, em terceiro,
formaram a elite de vencedores do masculino. No feminino, Iara
Karina Vicente foi a segunda colocada e Sonia Monteiro a terceira.
A corrida é uma realização do 9º Grupamento de Bombeiros de
Ribeirão, em parceria com a ACIRP. Na campanha deste ano,
foram realizadas 9,2 mil doações de sangue.
OPORTUNIDADENo dia 16 de agosto, a ACIRP recebeu em
sua sede, em parceria com o Sebrae-SP, o Great
Roadshow de Investimentos. A iniciativa é do
United Kingdom Trade & Investment (UKTI), que
percorre algumas cidades brasileiras divulgando
ao empresariado quais os benefícios, incentivos
e oportunidades de negócios disponíveis no
Reino Unido. O evento contou com abertura
do cônsul geral britânico em São Paulo, John
Doddrell, e palestras de especialistas.
HOMENAGEMRenato Nunes Maia, ex-vice presidente da ACIRP,
um dos fundadores do Rotary Clube Ribeirão Preto
Norte e ex-executivo da Companhia de Bebidas
Ipiranga, faleceu dia 22 de agosto. A ACIRP solidariza-
se com familiares, parentes e amigos deste executivo
de sucesso, que engrandeceu todas as instituições por
onde passou.
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VENCEDOROrlando Oliveira foi o vencedor da promo-
ção no Facebook da ACIRP. O sortudo levou
para a casa o livro Um Olhar Sobre o Mundo,
compilação dos melhores artigos do profes-
sor Antonio Vicente Golfeto.
VISITAJúlio Soncini, diretor de relações interna-
cionais da ACIRP; o cônsul americano David
Arnold; o cônsul-geral dos EUA em São Pau-
lo, Dennis Hankins; e o presidente da ACIRP,
José Carlos Carvalho, em visita do consulado
americano a Ribeirão
ACIRP NO FACE! facebook.com/ACIRP
PESOS E MEDIDASO Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo
(Ipem-SP) promoveu dois eventos na sede da ACIRP em
16 de agosto. No primeiro, pela manhã, em parceria com
a Facesp, o órgão reuniu-se com prefeitos, vereadores e
deputados da região para orientá-los sobre irregularidades
metrológicas e prevenção de multas. À tarde, o Ipem-SP
encontrou-se com empresários da região, também para
repassar informações e esclarecimentos sobre os serviços
prestados pelo órgão.
“Para nós, do Movimento das
Associações Comerciais do Estado de
São Paulo, é muito importante participar
da festa de aniversário da ACIRP, que
deve seu sucesso em grande parte
à diretoria comprometida em fazer
sempre o melhor trabalho” – Rogério
Amato, presidente da Federação das
Associações Comerciais do Estado de
São Paulo (Facesp)
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10
Iniciativa traz cursos de curta duração, voltados a suprir deficiências que surgem no dia a dia das empresas; inscrições já estão abertas
Educação Empresarial: novo projeto da ACIRP para a capacitação de
colaboradores e empreendedores
N ão é de hoje que capacitação é
palavra recorrente para quem
entra no mercado de trabalho.
Para se destacar profissionalmente, conse-
guir um emprego, subir na carreira, “tocar”
o próprio negócio e fazê-lo crescer é preciso
constante aperfeiçoamento. Não há mais
espaço para acomodação.
Consciente desta necessidade, a As-
sociação Comercial e Industrial de Ribeirão
Preto (ACIRP) engrossa o coro das iniciati-
vas em capacitação e lança, a partir de se-
tembro, o projeto Educação Empresarial.
Trata-se de uma série de cursos de cur-
ta duração, elaborados por especialistas em
diversas funções típicas do cotidiano de uma
empresa. A ideia é suprir deficiências que
surgem na prática - e são pouco debatidas
em cursos universitários e técnicos. Melho-
rar os processos dentro dos setores de cada
empreendimento é o objetivo.
“Os cursos serão de dois a cinco dias,
com salas de no máximo 32 alunos, das
18h15 às 22h. As aulas são bastante ob-
jetivas, para suprir carências em especial
das pequenas e microempresas, nas quais
muitas vezes um mesmo funcionário é res-
ponsável pelo andamento de uma série de
processos, mesmo sem estar plenamente
capacitado para cumpri-los”, observou o
responsável pelo projeto Educação Empre-
10
especial
Capacitação funciona: média salarial de alguém com doutorado em Ribeirão chega a R$ 5,25 mil
“As aulas são bastante objetivas, para suprir
carências, em especial das pequenas e
microempresas” Marcio Pessolo, responsável
pelo projeto Educação Empresarial
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11
sarial, Marcio Pessolo. Segundo ele, a ini-
ciativa já vem sendo planejada há um ano e
meio, a pedido da diretoria da ACIRP.
Os nomes dos cursos dão uma ideia
do que está disponível aos interessados.
Conquiste o cliente pelo atendimento, Como
contratar e reter talentos, Administração fi-
nanceira na pequena e média empresa, Pre-
parando sua loja e seus colaboradores para
vender mais e Formação de preço no varejo
são algumas das disciplinas já confirmadas
pelo programa. (mais detalhes no box na
página 12.)
As aulas serão ministradas na sede da
ACIRP por professores terceirizados, espe-
cialistas em cada tema. Para acompanhar
os temas, cada um dos matriculados recebe
uma apostila. Os cursos estão abertos para
empreendedores ou colaboradores de qual-
quer empresa. No entanto, associados da
ACIRP têm desconto.
As inscrições já podem ser feitas no por-
tal da ACIRP (www.acirp.com.br). Mais infor-
mações pelo email educacaoempresarial@
acirp.com.br.
Os cursosA grade dos cursos procurou atender
as várias facetas de cada tema. Assim, no
curso Conquiste o cliente pelo atendimento,
serão levantados os motivos de se perder
um cliente, quais os principais conceitos so-
bre atendimento, quais as técnicas que ga-
rantem a satisfação do cliente, atendimento
de excelência, erros no atendimento, qual a
postura ideal de um vendedor, competên-
cias à equipe de vendas e principais desa-
fios ao profissional de atendimento.
Já as aulas de Como contratar e reter
talentos irão ensinar como elaborar um
anúncio de vagas, como fazer o recrutamen-
to e a gestão de pessoas, como selecionar o
candidato ideal para cada posto de trabalho,
além de revelar técnicas para ambientar o
novo colaborador à empresa, ferramentas
para reter talentos e execução de trabalho
em equipe, com foco nos resultados.
Por sua vez, no curso de Administração
financeira na pequena e média empresa,
será feito uma introdução básica ao assun-
to. Em seguida, temas como apuração de
custos, capital de giro e fluxo de caixa serão
esmiuçados.
O tema Preparando sua loja e seus co-
laboradores para vender mais vai ensinar
como conhecer as principais necessidades
e desejos do cliente, a importância da in-
tegração entre marketing e comunicação,
quais os conceitos mais relevantes ao varejo
e a evolução do varejo no mundo.
Por fim, o curso Forma-
ção de preço no varejo irá
discutir os erros na formação
de preços baseada em cus-
to, o efeito dos tributos sobre
custos e preços, métodos de
formação de preços, além de
estruturação do mark-up.
“Esta iniciativa da ACIRP
é excelente. Hoje, o comér-
cio sofre com um nível muito
baixo de capacitação profis-
sional. O setor evoluiu, não
dá mais para o lojista con-
11
Cursos serão de dois a cinco dias, com salas de no máximo 32 alunos
tratar gente que só sabe fazer atendimento
de balcão. É necessário que a pessoa se
torne um consultor. Os canais de vendas
atualmente são muitos e o vendedor precisa
estar muito bem preparado para competir”,
contou o sócio-proprietário da Casinha do
Sol, Robson Luis Pereira dos Santos.
“O programa Educação Empresarial é
um novo marco para a ACIRP. Por meio
dele, iremos melhorar a qualidade tanto da
mão de obra, quanto dos gestores e líderes
de uma empresa. Com isto, quem avança
é a economia de Ribeirão. Afinal, além do
ganho individual, o profissional capacita-
do melhora os processos e reduz perdas,
transformando-se em um solucionador de
problemas, trazendo inovação
e agregando valor ao comércio,
indústria e prestação de servi-
ço”, argumentou o presidente
da ACIRP, José Carlos Carva-
lho.
EstudosEstudos comprovam o que
já é quase senso comum: a re-
lação direta entre capacitação
e evolução profissional. Os
últimos dados do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), re-
“O programa Educação
Empresarial é um novo marco
para a ACIRP. Por meio dele, iremos
melhorar a qualidade tanto da mão de
obra, quanto dos gestores e líderes”
José Carlos Carvalho, presidente da ACIRP
Cursos serão de dois a cinco dias, com salas de no máximo 32 alunos
AÇÃO - Setembro 2013
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12
lativos a novembro de 2012, mostram que,
em Ribeirão, pessoas analfabetas entre os
20 e 29 anos receberam em média R$ 958
por mês. Na mesma faixa etária, alguém
com ensino médio completo ganhou em
média R$ 1,2 mil. O salário passou para R$
2,15 mil àqueles que concluíram o ensino
superior e para R$ 2,52 mil aos com mestra-
do completo. Por fim, profissionais com título
de doutorado tiveram em média R$ 5,25 mil
de salário.
“É notório que, quanto mais capacitado
for o profissional, mais ele tende a receber.
Com mais conhecimento acumulado, a pes-
soa fica apta a desenvolver mais funções
ou se aprimorar em determinada atividade.
Com isso, seu poder de negociação por uma
melhor remuneração aumenta”, explicou o
economista da ACIRP, Fred Guimarães.
O especialista lembra ainda de outro
ponto. Segundo ele, em alguns setores, a
escassez de mão de obra capacitada é tão
grande que as empresas disponibilizam-se
a pagar bons salários para impedir que o
colaborador seja sondado por um concor-
rente. “Isto é nítido na construção civil, por
exemplo. Com a demanda por obras sem-
pre constante, profissionais habilitados para
funções mais detalhadas e técnicas come-
çaram a ser disputados pelas empreiteiras.
Como em qualquer mercado, quando a
demanda é maior que a oferta, os preços
sobem – no caso, os salários.”
Já cálculos do Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getulio Vargas
(Ibre-FGV), tendo como base dados do Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) mostram o impacto que o aumento
na quantidade de pessoas mais bem qua-
12
Capacitação será feita no 3º andar da ACIRP, no auditório Walter Barilari
lificadas gera na economia como um todo.
O estudo aponta que, de 2003 a 2012, o
salário das pessoas com superior completo
nas cinco maiores regiões metropolitanas do
País aumentou apenas 0,7%. O crescimen-
to pequeno, porém, foi suficiente para ele-
var em 60% o avanço total dos salários no
mesmo período. Isto porque, em nove anos,
o número de pessoas com nível superior au-
mentou.
PROGRAMAÇÃO DOS CURSOS
Conquiste o cliente pelo atendimento
09 a 11 de setembro
sócio: R$ 80 não sócio: R$ 180
Como contratar e reter talentos
23 a 25 de setembro
sócio: R$ 80 não sócio: R$ 180
Administração financeira na pequena e média empresa
21 a 24 de outubro
sócio: R$ 100 não sócio: R$ 220
Preparando sua loja e seus colaboradores
para vender mais
25 a 27 de novembro
sócio: R$ 80 não sócio: R$ 180
Formação de preço no varejo
27 a 29 de janeiro de 2014
sócio: R$ 80 não sócio: R$ 180
PROGRAMAÇÃO DOS CURSOS
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14 AÇÃO - Setembro 2013
O artista de mil e uma faces
OswAldO MOntEnEgRO
N ão se engane com o jeito cal-
mo e a cara de eterno hippie
tranquilo de Oswaldo Monte-
negro. Na verdade, ele é um furacão. Em
31 anos de carreira, o artista não se de-
tém a rótulos, estilos e fórmulas. Conhe-
cido do grande público como compositor
e musicista, tem no currículo ainda peças
de teatro, programas de TV, livro-infantil,
roteiros, trilhas sonoras e a direção de fil-
mes para o cinema.
São 41 CDs, entre eles dois de ouro
e um de platina, e cinco DVDs, um deles
de ouro. A conta segue ainda com mais
nove trilhas para teatro, 13 musicais, o li-
vro infantil O Vale Encantado, sete trilhas
e roteiros para balés, participação na trilha
sonora de nove novelas, além do roteiro
e direção de dois longas-metragens: Léo
e Bia, com Paloma Duarte no elenco, e
Solidões, com Vanessa Giacomo, a ser
lançado em novembro.
A arte toma conta de tal forma da ro-
tina de Oswaldo Montenegro que o flat
onde mora, no Leblon, Rio de Janeiro,
foi todo pintado pelo próprio artista com
imagens abstratas e coloridas. Paredes,
móveis, chão, eletrodomésticos, gela-
deira e até o vaso sanitário foram todos
“repaginados”.
Toda esta veia criativa foi apresenta-
da com exclusividade aos associados da
Associação Comercial e Industrial de Ri-
beirão Preto (ACIRP) em show no Jantar
Empresarial, que comemorou os 109 anos
da entidade, dia 9 de agosto. A apresenta-
ção intimista, além dos grandes sucessos,
contou no repertório com músicas do últi-
mo CD do artista, De Passagem.
Na entrevista a seguir, Oswaldo Mon-
tenegro fala de música, dos bastidores do
show, das manifestações sociais no País,
da importância de trabalhar com aquilo
que se ama e da inovadora forma de di-
vulgação de suas músicas.
ACIRP: Você tem uma carreira de
31 anos. Quão empreendedor é preciso
ser para viver de arte há tanto tempo
no Brasil?
Oswaldo Montenegro: Não há recei-
ta. Sou grato por poder viver do que gosto,
mas não tenho a menor ideia do que fiz
para merecê-lo.
Músico Oswaldo Montenegro durante apresentação no Jantar Empresarial
Compositor, musicista, roteirista, escritor, diretor de teatro e cinema são alguns dos braços criativos do artista, que fez o show do Jantar Empresarial deste ano
acirp entrevista
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15AÇÃO - Setembro 2013
ACIRP: Você atua em diversas áre-
as, da composição à direção de longas
ao cinema. São 41 CDs, 13 peças mu-
sicais, livro-infantil, roteiros, trilhas etc.
O que é preciso construir nos bastido-
res para dar conta de tantas atividades?
Oswaldo Montenegro: É preciso pai-
xão. A verdade é que não me canso tra-
balhando com arte. Pelo contrário, tenho
mais dificuldade em enfrentar os momen-
tos ociosos. Gosto de viver dentro do meu
trabalho. Faço com prazer. Nada pesa.
ACIRP: Qual a estrutura por trás de
seu show? Quantas pessoas trabalham?
Qual a equipe envolvida nas turnês?
Oswaldo Montenegro: Depende. Às
vezes faço shows com banda, painel de
LED, e aí a equipe passa de dez pessoas, e
outras, faço com Madalena Salles tocando
flauta e teclados e eu na viola e piano. Nes-
se show [apresentado no Jantar Empresa-
rial] viajo apenas com dois técnicos.
ACIRP: O Brasil passa por intensas
manifestações sociais. Qual sua visão a
respeito do atual cenário político, eco-
nômico e social do País? Qual a função
do artista nestes momentos de mudan-
ça?
Oswaldo Montenegro: Acho que são
(as manifestações) uma expres-
são do cansaço e da descrença
na classe política. Há muito tem-
po o povo brasileiro se sente
roubado. Ao mesmo tempo, é
preciso conduzir esses movi-
mentos a um resultado palpá-
vel, e pra isso evitar violências
imaturas e radicalismos rasos.
O povo brasileiro conseguiu
assustar quem ele queria, ago-
ra vai ter que ter maturidade
para levar isso aonde precisamos. Tomara
que consiga.
ACIRP: Você lançou há dois anos
o álbum De Passagem. Como você
trabalha a internet e as novas mídias
digitais para fazer a divulgação do ma-
terial? Há algum novo álbum em pro-
dução?
Oswaldo Montenegro: Sou fascina-
do por esses novos tempos, mas pes-
soalmente não encosto no computador.
Vivo esse paradoxo. Tenho uma equipe
maravilhosa que cuida dos meus traba-
lhos nas redes sociais. Recentemente
lancei no meu canal do YouTube (www.
youtube.com/comunic1000) algumas
músicas que fiz pro meu novo longa-
-metragem, Solidões. Pretendo lançar o
álbum da trilha do filme somente na inter-
net, na mesma época do lançamento nos
cinemas, que acontece em novembro,
no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba,
Porto Alegre, Brasília e Florianópolis. So-
lidões estará em outras cidades também,
em exibição única e com um bate-papo
meu após cada apresentação. A agenda
estará no meu site: www.oswaldomonte-
negro.com.br. Também no www.youtube.
com/comunic1000 estou com um projeto
chamado Canção Nua, em que posto
diariamente clipes inéditos feitos sem
arranjos, apenas voz e violão (a música
como foi composta), revisitando meu re-
pertório.
ACIRP: Qual avaliação
você faz da música brasi-
leira atual? Qual avaliação
você faz do consumidor de
música brasileira atual?
Oswaldo Montenegro:
Não tenho ouvido o suficiente
para fazer uma avaliação. Te-
nho ouvido muitas trilhas de
cinema, muita música instru-
mental e de outros séculos e tido pouco
contato com o que se faz agora.
“É preciso estar aberto à inovação e não apenas preocupado em fazer melhor o ‘mais do mesmo’”Oswaldo Montenegro
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16 AÇÃO - Setembro 201316
Palestrante Pedro Adachi diz que há vários exemplos de boa gestão em empresas familiares
Jovens ganham mais espaço na ACIRP com projeto exclusivo
E stá no portal do Governo Fe-
deral (www.brasil.gov.br): 80%
das empresas no Brasil e no
mundo são familiares. No entanto, apenas
25% deste tipo de empreendimento con-
segue passar o negócio para a geração
seguinte – e menos de 10% para a quarta
geração da família.
Para minimizar o desafio da sucessão,
a Associação Comercial e Industrial de Ri-
beirão Preto (ACIRP), por meio do Progra-
ma Empreender, criou o Núcleo Setorial de
Jovens Empresários, voltado para pessoas
entre 18 e 40 anos. “A ideia é desenvolver
condições para que diferentes gerações
dentro de uma empresa trabalhem em con-
junto. Desta forma, momentos de transição
e sucessão ocorrem sem conflitos”, contou
Paulo Eduardo Moretto, da Moretto Alve-
jados, um dos responsáveis pelo Jovens
Empresários.
A iniciativa foi lançada em solenidade
na sede da ACIRP, no dia 20 de agosto,
com presença do sócio-diretor da Societàs
Consultoria, Pedro Podboi Adachi, espe-
cialista em empresas familiares e gover-
nança corporativa, autor do livro Família
S.A.: Gestão de Empresa Familiar e Solu-
ção de Conflitos (Editora Atlas).
“As pessoas torcem o nariz para em-
presas familiares, mas na verdade um em-
preendimento deste tipo tem mais pontos
positivos que negativos. Alegam que em-
presas familiares são mal administradas, ou
Desenvolver lideranças e melhorar sucessão em empresas familiares são objetivos da iniciativa
lançamento
condenadas a sumir por causa de brigas de
gerações. Na verdade é o contrário. Há vá-
rios exemplos de bom gerenciamento, com
a tomada de decisão mais rápida em relação
às outras empresas”, explicou Adachi.
Levantamento realizado em novem-
bro do ano passado pela consultoria de
negócios PwC mostra que o preconceito
é infundado no Brasil. No País, 77% das
empresas familiares registraram cresci-
mento nos últimos 12 meses; no mundo,
o percentual foi de 65%. No mesmo es-
tudo, 18% das companhias entrevistadas
no País visam crescer de forma rápida e
agressiva nos próximos cinco anos; no
mundo, o índice é de 12%.
“Desenvolver o empreendedorismo
nos herdeiros é fundamental para uma em-
presa que quer se manter familiar. A transi-
ção precisa ser tranquila, sem gerar impac-
tos desnecessários ao negócio. Para isso,
é preciso capacitar aqueles que serão o
futuro da empresa, tornando-os líderes por
merecimento, não só por hereditariedade”,
argumentou o presidente da ACIRP, José
Carlos Carvalho.
Como participarPara fazer parte do Núcleo Setorial de
Jovens Empresários, é preciso ter entre 18
e 40 anos e fazer parte de alguma empre-
sa associada à ACIRP. Se a pessoa não
constar no contrato social da empresa, é
necessário que ela tenha primeiro grau de
parentesco com os sócios do empreendi-
mento.
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17AÇÃO - Setembro 2013
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1717AÇÃO - Setembro 2013
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18 AÇÃO - Setembro 201318
AMIR [email protected]
social
No dia 9 de agosto, a ACIRP completou 109 anos de história. Como já é tradição, a entidade festejou a data com um grande jantar aos associados, elaborado pelo Buffet Pallato, no Centro de Eventos Taiwan. Além de empresários, autoridades e imprensa, o evento contou com show do músico e compositor Oswaldo Montenegro, que apresentou sucessos e músicas de seu mais recente trabalho, chamado De Passagem. A festa ficou completa com o show da banda Cruzeiro do Sul, apresentação do grupo Sopro da Vida, do Rotary Club Norte, e com sorteio de uma série de prêmios oferecidos pelos patrocinadores e parceiros do Jantar Empresarial. Parte da renda do evento foi doada à Fundação Sobeccan.
Diretores da ACIRP e familiares no camarim com Oswaldo Montenegro
Rogério Amato, presidente da Facesp
Lúcia e Augusto Martinez Perez, juiz federal
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19AÇÃO - Setembro 2013
Aurizinha e Welson Gasparini, deputado estadual
Francisco Pinghera, ex-presidente da ACIRP; Pedro Além, presidente do Sincovarp; e Antônio Carlos Maçonetto, presidente da Sobeccan
Maria Augusta Carvalho, presidente do Fundo Social de Solidariedade, e Oswaldo Carvalho, da Empresa Ambiental de Ribeirão Preto
Marinho Sampaio, vice-prefeito de Ribeirão Preto
Aline e Paulo Gabriel, da São Francisco Saúde
Dorival Balbino, presidente da Riberball
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20 AÇÃO - Setembro 2013
Patrocinadores do evento:
ACIRP festeja 109 anos emjantar aos associados
A Associação Comercial e Industrial
de Ribeirão Preto (ACIRP) come-
morou seus 109 anos em festa.
Dia 9 de agosto, empresários, autoridades,
jornalistas e convidados participaram do
Jantar Empresarial, no Centro de Eventos
Taiwan, uma das celebrações mais aguarda-
das no ano pela classe empresarial.
Além de jantar completo servido pelo
Buffet Palatto e da apresentação do grupo
Sopro da Vida, o encontro teve como pon-
to máximo o show do músico e compositor
Oswaldo Montenegro. O artista cativou o pú-
blico com sucessos como Lua e Flor e Ban-
dolins, além de canções de seu mais recente
álbum, De Passagem.
“Fiquei muito feliz com o convite e com a
receptividade de todos. É um prazer apresen-
tar minhas canções para este público”, disse
Montenegro, que fez questão de receber nos
camarins todos que compraram seus CDs.
Depois do show, foi a vez do sorteio de
uma série de brindes aos convidados. O jan-
tar, servido em seguida, teve direito a ilha de
entrada, pratos em aparador, sobremesa, be-
bidas e closing service. Para completar a fes-
ta, pouco antes da meia-noite, subiu ao palco
a banda show Cruzeiro do Sul, que levantou
Evento, um dos mais aguardados do ano pela classe empresarial, contou com show de Oswaldo Montenegro
aniversário
o público das cadeiras ao som das mais tradi-
cionais e populares músicas de baile.
O presidente da Federação das Asso-
ciações Comercial do Estado de São Pau-
lo (Facesp), Rogério Amato, lembrou que
poucas entidades no Brasil, tanto públicas,
quanto particulares, têm mais de 100 anos
e que só este motivo já é suficiente para a
ACIRP comemorar seus 109 anos. “Somos
420 associações comerciais no Estado e
a ACIRP sem dúvida está entre as cinco
maiores e entre as três melhores em pres-
tação de serviço, atendimento e participa-
ção política.”
Já o presidente da ACIRP, José Carlos
Carvalho, afirmou que o Jantar Empresarial é
um dia de festa e serve para que os associa-
dos interajam, troquem ideias, novidades e
informações. “O mais importante, no entanto,
é que todos se divirtam, para que as energias
se renovem, gerando mais disposição ao dia
a dia.” Vale lembrar ainda que parte da ren-
da do evento foi revertida para a Fundação
Sobeccan.
Parte da renda do evento será revertida para a Fundação Sobeccan
20
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21AÇÃO - Setembro 2013
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AÇÃO - Setembro 2013
Microcervejarias unem-se para formar polo do setor em Ribeirão
C hope e cerveja são intrínsecos
ao dia a dia do ribeirão-pretano
desde o começo da história do
município. Conhecida nacionalmente pela
qualidade de suas choperias e casa no pas-
sado de grandes cervejarias, Ribeirão Preto
agora ambiciona ser sede do polo microcer-
vejeiro paulista.
Para isso, as quatro microcervejarias da
cidade – Colorado, Invicta, Lund e Walfanger
– uniram-se a outras do Estado – entre elas,
a Magnus PrimeBier, Bamberg, Madalena
e Rofer – para lutarem por condições mais
justas de mercado. Dentre as
reivindicações, a principal é a
criação de um regime especial
tributário em São Paulo, aos
moldes do que já é feito em
outros estados. Atualmente, de
40% a 60% do preço final da
bebida oriunda das microcer-
vejarias paulistas são impostos.
Em meados de julho, ca-
pitaneado pelo Núcleo Setorial
de Microcervejarias da Associação Comer-
cial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP),
o grupo foi à Secretaria da Fazenda do Es-
tado, em São Paulo, para entregar ao co-
ordenador adjunto do órgão, Afonso Quintã
Serrano, uma série de levantamentos que
comprovam a importância do setor para a
economia paulista, bem como uma pauta de
solicitações.
No documento, a comissão frisa que as
Grupo formado por empresas de todo Estado reuniu-se para levar reivindicações do segmento à Fazenda Estadual
cervejarias são microindús-
trias, quase todas de origem
familiar, com instalações mo-
destas e com produção em
pequena escala, para con-
sumo local. Enquanto uma
grande cervejaria produz em
média 20 milhões de litros por
dia, um tanque de uma micro-
cervejaria faz 6 mil litros de
bebida por mês.
Por outro lado, por litro de cerveja pro-
duzida, uma microcervejaria gera cerca de
16 vezes mais empregos que uma cerveja-
ria de grande porte. “Nosso pleito se funda-
menta na situação de inviabilização de uma
atividade nativa em São Paulo, geradora de
empregos, com alta capacidade inovadora,
mas sujeita a pressões econômicas des-
proporcionais”, argumentou o presidente da
ACIRP, José Carlos Carvalho.
programa empreender
Liderados pelo Núcleo de Microcervejarias da ACIRP, cervejeiros entregam reivindicações ao governo paulista
22
Assim, as microcervejarias pedem que
a carga tributária seja reduzida. Nos estados
do Sul, tais empresas já foram contempladas
com regimes especiais de tributação. No Rio
Grande do Sul e em Santa Catarina, a carga
é de 13%. No Paraná, ainda menor: 12%.
“A maneira como é feita a taxação atual-
mente penaliza muito as pequenas cerveja-
rias. Estamos bastante otimistas de que isto
seja revisto, justamente por já haver prece-
dentes em outros estados”, disse o proprietá-
rio e mestre cervejeiro da Companhia Invicta,
Rodrigo Silveira, integrante do Núcleo Seto-
rial de Microcervejarias da ACIRP, presente
à reunião em São Paulo.
De agora em diante, a proposta recebida
pela Fazenda Estadual pelas microcerveja-
rias segue para análise técnica. Em seguida,
o pedido vai para o governador Geraldo Al-
ckmin (PSDB) e, se aprovado, segue para a
Assembleia Legislativa.
“A maneira como é feita a taxação atualmente penaliza muito as pequenas cervejarias”Rodrigo Silveira, proprietário e mestre cervejeiro da Companhia Invicta
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23AÇÃO - Setembro 2013 2323AÇÃO - Setembro 2013
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24
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ACIRP recebe novos associadosEm seu compromisso de estimular o desenvolvimento econômico e social dos empreendedores e da cidade de
Ribeirão Preto e região de maneira contínua e sustentável, a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto
– ACIRP conquista cada vez mais respeito e espaço no setor empresarial do município. E a soma desses esforços
resulta em um trabalho sério que reflete-se na chegada de novos filiados.
24
SEJAM BEM-VINDOS!
associados
AÇÃO - Setembro 2013
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25AÇÃO - Setembro 2013
Tenho uma microempresa e
gostaria de aprimorar o meu ne-
gócio. Quais tipos de serviços a
ACIRP possui para me ajudar?
Uma alternativa é participar do
Programa Empreender, iniciativa
da ACIRP e Sebrae-SP. Além de
palestras de capacitação gratuitas
para toda comunidade, a ideia do
programa é fortalecer o chamado
associativismo, isto é, a união entre
empresas de ramos de negócios
semelhantes, com problemas e
demandas parecidos. Na ACIRP,
isto se dá por meio dos Núcleos
Setoriais, que congregam 12 seg-
mentos relevantes do comércio lo-
cal: das indústrias do vestuário às
panificadoras, passando por imo-
biliárias, empresas de materiais de
construção, reparação automotiva,
entre outros. Tais grupos se reú-
nem periodicamente e, orientados
por um consultor da ACIRP, bus-
cam soluções conjuntas. A ideia é
que empresários que atuam em um
mesmo ramo de atividade deixem
de se ver apenas como concor-
rentes e desenvolvam parcerias. A
iniciativa, existente em 120 cidades
paulistas, foi implantada em 2002
pela Federação das Associações
Comerciais do Estado de São Pau-
lo (Facesp). Mais informações es-
tão disponíveis nos telefones (16)
3412-8165 e (16) 3512-8168 ou no
email [email protected]..
O que é preciso para se ela-
borar o Contrato Social de uma
empresa?
É necessário procurar a Junta
Comercial do Estado de São Paulo
(Jucesp). O Contrato Social é de
suma importância, pois representa o
mesmo que a certidão de nascimen-
to às pessoas físicas. Nele, é preciso
constar as cláusulas exigidas pela
legislação em vigor (Código Civil e
Lei de Registro Público das Empre-
sas) e as regras a serem observadas
pelos sócios, como os Enunciados
da Jucesp, o Manual Jucesp, direi-
tos e deveres das partes envolvidas,
qualificação dos sócios, objeto, sede
e prazo da sociedade, capital social
e como ele será realizado pelos só-
cios, percentual de participação de
cada sócio etc. Se o estabelecimento
não se configurar como uma micro e
pequena empresa, o contrato deve
ainda ser assinado por um advo-
gado. Depois que todo este trâmite
for cumprido, é preciso preencher o
Cadastro Digital da Jucesp. No futu-
ro, caso a empresa tenha de alterar
alguma cláusula em seu Contrato
Social, o mesmo é feito no Cadastro
Digital. Em Ribeirão, a Jucesp fica
na Avenida Dom Pedro I, 642, em
anexo ao prédio da Distrital Oeste da
ACIRP. O horário de atendimento é
das 8h30 às 17h. Mais informações
pelo telefone (16) 3514-9889 ou pelo
email [email protected].
Qual a participação da ACIRP
no processo de revitalização do
Centro e do Calçadão de Ribeirão
Preto?
Tanto o projeto de revitalização
do Quadrilátero Central, orçado em
R$ 40 mil, quanto o de recuperação
do Calçadão, de R$ 14 mil, foram
encomendados e pagos pela ACIRP
e posteriormente doados sem custo
algum para a Prefeitura. Em seguida,
a ACIRP participou, ao lado de outras
entidades, de reuniões periódicas
com a administração municipal. A
obra em si, não tem nenhuma parti-
cipação da ACIRP. Segundo o pla-
nejamento inicial, o Calçadão ficaria
pronto até o fim do ano passado, fato
que não se cumpriu. Chegaremos
ao Natal de 2013 sem que a revita-
lização seja inaugurada. A ACIRP
entende que as obras do Calçadão,
como qualquer outra reforma, estão
sujeitas a problemas pontuais e não
planejados. Porém, quando há um
atraso tão grande, há prejuízo para
os comerciantes, consumidores e á
própria imagem da cidade. Para evitar
mais atrasos, a ACIRP irá pagar a re-
adaptação das instalações elétricas e
telefônicas das edificações que ainda
não fizeram tal modificação, avaliadas
entre R$ 700 e R$ 2 mil. Até agora,
apenas 30% dos 160 estabelecimen-
tos afetados se adequaram. A cobran-
ça será feita em boleto bancário aos
comerciantes, de forma parcelada.
Espaço para que o leitor tire dúvidas sobre assuntos do mundo empresarial. Questões podem ser enviadas para o email [email protected], por nossa página no Facebook (www.facebook.com/ACIRP), ou pelo telefone (16) 3512-8160.
acirp responde
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26 AÇÃO - Setembro 2013
NotA 10* para a construção civil. Em 2013, de janeiro a julho,
a área licenciada em Ribeirão Preto atingiu 1.176.225
m², pouco acima do mesmo período de 2012, quando o
total chegou a 1.141.461 m²; abaixo de 2011, que atingiu
1.244.193 m². E abaixo de 2010, quando houve o recor-
de da cidade: 1.364.186 m². Houve reação da constru-
ção civil, depois de dois anos de declínio.
* para o varejo, vagões atrelados à locomotiva da
construção civil. Mais residências, mais salas para es-
critório, mais apartamentos, mais salões comerciais,
mais galpões para indústria, representam aumento de
venda de móveis, de eletrodomésticos, de materiais de
informática.
NotA 0* para os que, com direito de ser oposição ao governo –
Federal, Estadual e Municipal – não apenas exercitam a
crítica mas, estão imbuídos do desejo de ver um fracasso
geral. Torcem até contra o País e a cidade. Quem
acompanhou os números da inflação percebeu que estas
pessoas se decepcionaram quando os preços indicaram
deflação.
* para os que degradam o meio ambiente. Produzir é
uma combinação de cérebro com materiais. Quanto mais
cérebro for usado, menos materiais são necessários.
Menores serão os custos. Estes se dividem em dois:
empresariais e ambientais. A soma de ambos é a
sustentabilidade.
26
N ão há mais dúvida de que
o melhor campus de uma
universidade é a sociedade
em que ela está inserida. É o que nota-
mos quando falamos de planejamento
urbano.
No que toca ao sistema viário, temos
que considerar o planejamento demo-
crático e o planejamento impositivo. Que
muitos preferem chamar de autoritário. O
que vale para o sistema viário, vale para
todo plano diretor. Fiquemos apenas
com o sistema viário.
Quando os trilhos da Mogiana chega-
ram a Ribeirão Preto, no final do século
XIX, as elites sentiram a necessidade de
traçar as ruas, o sistema viário.
As ruas têm o traçado estabelecido
pelo poder público, dando forma ao que
se chama de planejamento que vem de
cima para baixo. É o impositivo. O poder
público traça e a sociedade obedece.
Mas há exceções. São as ruas traçadas
pelo povo e, depois, reconhecidas pelo
poder público. Estas, antes de serem
ruas, eram caminhos, se localizadas na
zona urbana. Ou estradas, se localizadas
na zona rural. São exemplos, em Ribei-
rão Preto, de caminhos: a Rua Capitão
Salomão, que liga o Barracão de baixo
(atual Campos Elíseos) ao Ipiranga, anti-
go Barracão de cima. Esta via já nasceu
no que se considerava perímetro urbano.
Já a estrada de Santa Tereza – Avenida
Caramuru – permitia acesso ao hospital
de doentes mentais. A estrada do Morro
do Cipó – Rua João Bim – também esta-
va na zona rural porque dava acesso a
fazendas, a chácaras e a sítios. As três
têm traçado escolhido pelo povo, ainda
que posteriormente tenham sido reco-
nhecidas, na pratica, pelo setor público.
por Vicente GolfetoCoordenador Técnico
Ruas do povo
“Não são nossos amigos, mas nossos inimigos que dirão quem somos.”Provérbio norte-americano
instituto de economia
e
e
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são Franciscográfica
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