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Jornal do Externato de S. José 28 - Dezembro 2011

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.editorial

Olá Amig@s

Encontramo-nos uma vez mais a partilhar alguns dos muitos acontecimentos que se realizam na nossa escola.

Este ano letivo, temos como Lema “da minha escola para o mun-do… na procura dos valores…”. Ao mundo dos afetos, celebrado no ano letivo anterior, juntamos agora os valores, na esperança de que o crescimento afetivo seja orientado e moldado pelos valores sociais, morais, éticos e educativos.

Pretendemos para cada um de vocês uma sólida formação interior.

Os nossos desejos vão além dos bons resultados escolares.

Queremos que sejam, futuramente, na sociedade, cidadãos que mar-quem a diferença, quer pela formação académica quer pela formação pessoal e equilíbrio interior. Muitos serão os caminhos que cada um irá tomar. Por isso o nosso cuidado é dar-vos instrumentos que vos permitam tomar as melhores decisões e fazer as melhores escolhas.

Este propósito toma ainda mais sentido neste tempo tão especial que estamos a viver: o Advento.

O Advento, à semelhança da nossa escola é um tempo de prepara-ção, de espera, mas também de encontro. Preparamo-nos física e intelectualmente, exterior e interiormente.

Somos convidados a parar para acolher. Acolher a chegada deste me-nino tão especial.

Um menino que também teve de fazer opções na vida, tal como cada um de nós. E soube fazê-las pensando sempre no bem comum. Não guardou os valores para si, ensinou-os aos que o rodeavam. É este equilíbrio emocional e de valores que desejamos que aprendam ao longo do vosso crescimento.

Deixamos-vos o convite para que preparem e vivam o Natal do Menino Jesus como uma grande festa de solidariedade e de comunhão, como caminho da alegria e da Paz.

A Direção

Ir. Maria do Rosário Silva

Dr.ª Eulária Borges Correia

“Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.”

(Lc 2,14)

.colaboradores

Irmãs, Professores e Alunos do Colégio.

.coordenação

Educ. Carla Travancas (Infantil)

Prof. Joana Caria (1º ciclo)

Prof. Carla Cabaço (2º ciclo)

Prof. Florisbela Fernandes (3º ciclo)

Prof. Rui Paiva (3º ciclo)

.paginação digital

Prof. Carlos Fernandes

Encontramo-nos uma vez mais...

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.cantinho dos pequeninos

O nosso filho mais velho foi pela primeira vez para o

colégio tinha 3 anos. Antes disso, passava os seus dias com a avó. No início a adaptação não foi fácil: um ambiente novo, caras novas, horários e regras...

A expectativa era alta, pois iria aprender muito na companhia de novos amigos. Só ao fim de alguns meses é que os obstáculos foram superados, e, para isso, contámos sempre com todo o apoio dos funcionários da Infantil.

Ao longo dos 3 anos, a irmã mais nova, acompanhava frequentemente a Mãe ao colégio para ir buscar o irmão. Para ela era uma alegria, brincava e conversava com todos, meninos e funcionários. Quando chegou a altura da entrada do colégio, a sua adaptação foi mais fácil uma vez que já conhecia os cantos à casa. Contudo, também ela teve o seu momento de adaptação, a transição dos mimos da avó para o colégio não foi fácil. Mas agora, ao fim de um mês, tudo corre sobre rodas, a alegria em irem para o colégio é muita, com brincadeiras e cantorias à mistura…

Tudo corre bem quando as crianças são recebidas com carinho e afeto e os pais encontram segurança e apoio na instituição que escolheram para educar os seus filhos.

Ana e João

Estava a chegar Setembro…iní-cio do ano letivo… mas desta

vez era diferente! A Margarida ia sair da escolinha pequenina, onde tinha estado desde os 4 meses, onde conhecia tudo e todos e ado-rava todos os “crescidos” que dela sempre trataram, especialmente a educadora… para ir para o Exter-nato de São José! Onde existem muitos meninos, pessoas e espa-ços novos!A ansiedade começou a tomar conta de mim…como iria ela rea-gir?Todo o verão falámos da escolinha nova e ela até já dizia que era o “Externato do José”! Comprámos o bibe, o chapéu e todo o material em família, sempre comentando que ia ser bom ter novos amigos, uma nova educa-dora e brincar na nova escola onde ia fazer coisas muito divertidas!O derradeiro dia chegou!! A Mar-garida acordou super bem - dis-posta e eu ao vê-la prontinha… de bibe, mochila e com os seus super totós… as lágrimas começaram a correr-me pela cara… felicidade…ansiedade…emoção?!?...Chegámos, tirámos as clássicas fotos e fomos investigar os novos espaços da nova escola… os ba-loiços, as casas de banho… as salas dos meninos… Ela entrou na sala e foi brincar!Eu chamei-a, dei-lhe um beijo, o pai também e disse-lhe: “ Até logo filhota…” ela… deu-me um abra-ço, um beijo, sorriu e voltou para os brinquedos!Sai da sala com o coração aperta-do…será que vai chorar? Será que vai ficar triste? Será que vai brin-car? Será…? Será…? Será…?À tarde, quando a fui buscar, veio direita a mim, abraçou-me e disse: “Mamã, eta cola é tão divetida!!!”A ansiedade está cá diariamente, mas sabendo que ela está bem…eu estou bem!! Teresa Fernandes

Duas Experiências diferentes na mesma Família

“Mãe galinha”

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Entre os dias 28 e 31 de Outu-bro celebrou-se, no espaço do

Jardim de Infância, o Halloween.

No âmbito da disciplina de Inglês, os alunos das turmas dos quatro e cinco anos prepararam a de-coração da sala, com a preciosa colaboração das suas Educado-ras. Depois de enfeitarem as salas com simpáticos ghosts, monsters, witches e pumpkins, foi altura de entoarem Trick or treat?! e de rece-berem o seu merecido candy.

Encontramos as raízes desta tra-dição, de origem anglo-saxónica,

Comemoração do dia da alimentação

.cantinho dos pequeninos

O Sistema Solar

Andámos a aprender que o nos-so planeta se chama Terra e é

apenas um dos oito planetas que estão sempre a girar à volta do sol, na mesma direção, mas a veloci-dades e distâncias diferentes, gi-rando à medida que se movem.

O sol e os planetas, em conjunto com as muitas luas, rochas cha-

O dia Mundial da alimentação é celebrado no dia 16 de

Outubro mas nós comemorámo-lo antecipadamente no dia 14.

Para nós a fruta é muito importante porque nos dá muitas vitaminas e nos protege das doenças. Este ano, para comemorar este dia, pedimos às crianças que trouxessem, cada uma delas, uma peça de fruta a qual, com a ajuda de todos, serviu para confecionarmos umas deliciosas espetadas que foram a nossa sobremesa ao almoço!

Materia

l Didá

ctico

Doçura ou travessura?

num festival do calendário celta, designado por Samhain, que as-sinalava o final do verão. Com a cristianização das ilhas britânicas, estes festejos passaram a estar associados ao dia de todos os santos e à noite do dia anterior (31 de outubro) e respetiva vigília, denominada em inglês como All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos). A expressão converteu--se nas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een”, transformando-se depois na palavra “Halloween”.

madas asteróides e bolas de gelo chamadas cometas, formam uma família no espaço. A “esta família” chama-se sistema solar.

Houve tempos em que se pensou que o sistema solar tinha nove pla-netas, mas os cientistas decidiram que o último planeta solar, que se chama Plutão, afinal não é um pla-

neta, mas sim um asteróide ou pla-neta anão.

Construímos um modelo do siste-ma solar. Utilizámos bolas de es-ferovite que pintámos para repre-sentar os oito planetas principais do nosso sistema planetário, o que despertou um grande entusiasmo da parte das crianças.

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No mês de Novembro foi apre-sentado às crianças da sala

dos 4 anos um novo material di-dáctico, o Tangram. Aqui ficam al-gumas notas sobre este fantástico material didáctico de apoio à ma-temática.

Tangram é um quebra-cabeças chinês formado por 7 peças (5 tri-ângulos, 1 quadrado e 1 paralelo-gramo).

Com essas peças podemos for-mar várias figuras, sem as sobre-por. Este quebra-cabeças é utiliza-do por educadores e professores como instrumento facilitador da compreensão das formas geo-métricas, capaz de desenvolver a criatividade e o raciocínio. Além do seu lado didáctico e promotor de aprendizagens, o Tangram tam-bém tem um lado lúdico, capaz de criar momentos alegres e diverti-dos, não só na escola, mas tam-bém em casa com a família.

A c o n s t r u ç ã o do Palácio de-

ve-se à iniciativa de D. Pedro III a quem a Quinta pertencia. D. Pedro em 1760,

casa com a sobrinha e herdeira do trono D. Maria, futura rainha D. Maria I. Desde sempre foi conce-bido como um Palácio de verão; a Queluz ocorria frequentemente a corte para assistir aos festejos e serenatas. Grande parte dos festejos tinha lugar nos jardins e incluiam fogo-de-artifício, jogos equestres e combate de touros, entre outros divertimentos.

.cantinho dos pequeninos

Materia

l Didá

ctico Tangram

Visita ao Palácio de Queluz

Fizemos no dia 27 de Outubro uma visita e jogo de exploração temáti-ca com personagens sobre a famí-lia real e as vivências quotidianas no palácio.

A cada grupo de crianças foi dado uma réplica de um retrato de um membro da realeza para eles descobrirem o original que se en-contrava numa das salas. A visita terminou na sala do trono, onde fo-mos recebidos pela princesa que recebeu os pequenos Marqueses e os retratos que eles fizeram das suas famílias, sendo depois re-compensados com a mostra de uma dança da época.

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.1º ciclo

Chegou o Outono“Vento de outono

não está nada morno.

Mas nos campos de flores

não há cores!

Outono vem em setembro

e vai em dezembro.”Daniel Costa, 4ºA

João Pedro Rodrigues, 4ºA

O 1º ano realizou um trabalho que visava a construção de

árvores genealógicas, numa pers-petiva de encontrar e trazer à sua sala de aulas, os seus familiares.

Presentificar, desta forma, as suas famílias, deu prazer aos nossos alunos e motivou-os para a pro-dução rica em cor e textura, para a diversidade da folhagem e dos troncos das árvores que passa-mos a mostrar.

São vários, os ouriços! Explo-rámos o plurissignificado da

palavra e fizemos atividades de expressão artística, desenhando, pintando e explorando os ecossis-temas dos diferentes ouriços.

Tivemos em consideração o ouriço vegetal – aquele que guarda a sa-borosa castanha – os ouriços do mar e os ouriços cacheiros.

Por iniciativa dos alunos e co-laboração da Professora, este

cantinho simpático, colorido, aco-lhedor… convida para a leitura e privilegia o contacto com o texto, a ficção, as personagens… é um convite a percursos imagísticos, à interiorização de vivências, a “via-gens” secretas a mundos propos-tos pelas ações dos nossos livros.

Temos trabalhado muito este tema, sensibilizando os alunos

para a força e o valor de uma Ami-zade. Convidámo-los a procura-rem, junto da Família, do livro ou do computador, provérbios, má-ximas, piadas, anedotas… sobre este assunto.O objetivo era fazer acompanhar os painéis de figuras humanas po-licromáticas no vestir, na cor de pele, na textura dos cabelos, nas cores de olhos… por forma a co-municar que a diversidade, tam-

bém aqui, na Amizade, é muito importante!Aqui está o “sumo” dessa pesqui-sa efetuada pelos alunos do pri-meiro ano de escolaridade.Cem amigos, é pouco; um inimi-go é muito.No aperto do perigo, conhece-se o amigo.Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa ami-zade.A amizade é o amor sem asas. Onde todos ajudam, nada custa.

As árvores genealógicas

A amizade

Os ouriços

Biblioteca do 2ºB

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.1º ciclo

É assim que, ao chegar mais uma manhã ao Externato São José, a

Maria me indica como está a adaptar--se à mudança: todos os pormenores servem para indicar como se sente bem.

Início do ano. Alguma apreensão com a grande mudança. O colégio fami-liar que frequentou durante a infantil daria agora lugar a um muito maior. Quase tudo seria novo e diferente neste 1º ano: professora, colegas, mais professores, matérias, espaços, horários, refeições, uniforme, traba-lhos de casa...

A segurança das palavras da educa-dora que no final do ano letivo passa-do nos disse que a Maria estava pre-parada para o novo desafio e o facto de ir frequentar o Colégio que esco-lhemos davam-nos alguma tranqui-lidade mas, e apesar disso, também sabíamos que a adaptação poderia não ser fácil.

Com o passar do tempo fomos fican-do mais tranquilos. Desde o portão de entrada sentimos a disponibilidade e a simpatia de todos. A Maria foi-nos contando e mostrando diariamente o gosto que tem pelo colégio que a acolhe. Percebemos que há tempo para aprender, para brincar, para co-nhecer muitas pessoas, para falar e escutar, para sorrisos e abraços. Hoje sentimo-nos descansados quando deixamos a nossa filha no Externato porque a sentimos integrada.

Queremos que a Maria continue a gostar de aprender, de descobrir, de criar, que cresça feliz.

E, no momento de irmos buscá-la, à tarde, é isso que o seu sorriso nos diz quando corre para nós e nos abraça!

Maria Eduarda e João Pauloos Pais da Maria Eduarda, 1ºD

Os alunos dos 3ºs anos elabo-raram alguns trabalhos alusi-

vos à Comemoração desta data, tendo-lhes sido explicado o signi-ficado da mesma.

Comemoração do 5 de Outubro

“Olha, Papá, já reparaste que o meu colégio novo é da mesma cor do antigo? Eu gosto muito do meu colégio novo!”

A grande mudança

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.2º ciclo

A nossa visita ao jardim Zoológi-co foi muito emocionante!

Chegámos ao nosso destino e começámos por ver os animais aquáticos, como o pato e o ganso. Depois, vimos um espetáculo com

os leões marinhos.

Fomos de seguida visitar os animais terrestres. Vimos muitos animais de diferen-tes regimes alimentares e também animais escavadores e gigantes.

Observámos animais já conheci-dos e outros que ainda não conhe-cíamos.

Fomos depois ver os répteis, que achámos muito engraçados. E por fim, fomos ver os animais vo-adores e o espetáculo de aves. Tínhamos as aves a

passar mesmo por cima das

nossas cabeças.

Nós queríamos ter ido ver a chita, mas não tivemos

tempo.

A visita foi giríssima e aprendemos imenso.

Henrique Correia, 5º B

Visita de estudo ao Jardim Zoológico

“Pão por Deus”

Na região de Leiria e até mesmo na Extremadura as crianças

saem à rua e vão de porta em porta em pequenos grupos no dia de Todos os Santos para pedir o” bolinho”, o “Pão por Deus” ou o “Santorinho”, expressões que tinham o mesmo significado.

Em Leiria, crianças transportando um taleiro (saco de pano de remendos) ou mochila, percorrem ruas e ruelas e batem à porta de vizinhos com a tradicional frase: “Ó tia dá bolinho?”. Na ausência de bolinho as ofertas passam por chocolates, rebuçados ou dinheiro.

Esta tradição, que é extensiva a todo o território nacional, marca o fim das colheitas e é uma forma de solidariedade, partilha e agradecimento para com quem ajudou nas colheitas.

Neste dia, as manhãs são reservadas para as crianças e a

tarde para confraternização com os familiares e vizinhos.

O Santoro é confecionado com: farinha de trigo, açúcar, mel, frutos secos (passas de uva e pinhão) e casca de limão.

Por fim é cozido e pincelado com azeite, levando um pouco de açúcar por cima.

Ao pedir o “Pão por Deus”, cantam-se as seguintes cantilenas enquanto se anda de porta em porta:

Bolinhos e bolinhós

Para mim e para vós

Para dar aos finados

Qu'estão mortos, enterrados

À porta daquela cruz

Truz! Truz! Truz!

A senhora que está lá dentro

Assentada num banquinho

Faz favor de s'alevantar

Para vir dar um tostãozinho.

Quando os donos da casa dão alguma coisa, os garotos cantarolam:Esta casa cheira a broa

Aqui mora gente boa.

Esta casa cheira a vinho

Aqui mora algum santinho.

Mas, se por acaso recusam, a garotada já reclama, dizendo:

Esta casa cheira a alho

Aqui mora um espantalho

Esta casa cheira a unto

Aqui mora algum defunto.

Pesquisa realizada por um grupo de professores

É uma tradição que é extensiva a todo o território nacional e que marca o fim das colheitas

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.2º ciclo

A Arte Rupestre

O que é ser missionário?Esta foi a

questão que foi colocada a to-dos os alunos do 2º e 3º Ciclo nos dias 18 e 19 de Outubro, aquan-do da celebração da semana das Missões.

Foi-lhes dito que ser missionário era ser enviado. Foi-lhes perguntado também quem podia ser missionário. Para esta última questão, não houve consenso de

resposta, uma vez que uns disseram que era preciso

dinheiro e, outros, que era preciso ser

consagrado para se ser missionário.

Todavia, através de alguns tes-temunhos, as crianças e jovens compreenderam que qualquer um poderia ser missionário e que não

era preciso ter dinheiro ou ser consagrado. Estes testemunhos foram

dados pela Irmã Justina, pela Irmã Sacramento, pela

Irmã Inês Agostinho e pelo leigo

José R a -

malho.

A Irmã Jus-tina apresen-

tou a Congre-gação das Irmãs

Dominicanas e qual o seu trabalho em Portugal e noutros países do Mundo; a I rmã Sacramento falou

do seu trabalho em África (quando

era nova) e agora em Portugal com jovens e ido-

sos que acompanha nas suas alegrias e tristezas; a Irmã Inês Agostinho falou do serviço realiza-do por ela e por outras irmãs no Bairro das Furnas em S. Domingos de Benfica; o leigo José Ramalho falou do gosto que sente todos os dias em ajudar idosos e, como ele próprio mencionou, o que ele faz é dar a “mão” a quem mais precisa.

Depois destes testemunhos e exemplos de vida o que foi dito aos

alunos foi para pensarem o que é que eles, enquanto filhos, alunos e amigos, podiam fazer para ser missionários?

Deixámos um conselho no ar que agora também deixamos a quem ler esta notícia…

DAR é, por defini-ção, um ato gratuito. Se não fosse gratui-to, seria uma troca

ou uma venda. E por isso, Deus só nos pede que coloquemos os nos-sos Dons ao serviço dos outros, porque cada vez que ajudamos o “nosso irmão”, é a Jesus que aju-damos.

Pensa só que, mesmo que não se-jas consagrado ou que não tenhas dinheiro (ou tendo), podes sempre dar o teu contributo.

Um contributo muito importante é Rezar. Assim, pede a Jesus pelas vocações missionárias.

Joana Amaral

A arte rupestre manifesta-se através de pinturas ou gravuras realizadas na rocha.

As cores eram produzidas a partir do sangue, misturado com sa-liva, do carvão (preta), do óxido de ferro (vermelha e amarela) e, às

vezes, com cera de abelha. Os traços podiam ser feitos com os de-dos ou com a ajuda de utensílios.

Normalmente desenhavam as suas caçadas com um animal a ser crave-jado no flanco, pensando que a pintura se concretizaria, na realidade.

Joana Vieira, 5ºB

Inês Madrugo, 5ºB

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Passado um ano sobre o centenário da República foi

inaugurado no parque Eduardo VII, um monumento comemorativo daquele centenário, onde foram gravadas, para todo o sempre, as mãos das 100 crianças participantes no referido evento. Num dia com céu limpo, o imenso calor convidava-nos a procurar a sombra. Enquanto não chegava o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, nós aguardávamos, conversando uns com os outros (pais, professor Francisco, que sempre dinamizou esta ação, e alunos do S. José), o momento da caída do pano o qual nos impedia de visualizar o trabalho arquitetónico onde as nossas mãos se encontravam gravadas.

Tratou-se de uma comemoração simples, de curta duração, onde o discurso do Presidente da Câmara realçou o simbolismo do acontecimento, augurando um risonho futuro da República. Quando vimos as nossas mãos e o nosso nome, ali, naquele monumento, sentimos orgulho em ter participado naquele evento, ao mesmo tempo que nos sentíamos responsabilizados por vir a desenvolver, manter e respeitar os valores da República Portuguesa.

Após descobrirmos onde é que estavam as mãos de cada um, foi-nos oferecido o molde de barro onde havíamos posto as nossas mãos na cerimónia do centésimo aniversário da República, no ano passado. E para terminar a inauguração, juntaram-se todos os jovens cujas mãos foram gravadas, para tirar uma fotografia com o Presidente da Câmara Municipal. E foi assim , num tom jovial e sorridente, que, num grupo visivelmente bem disposto, ficámos registados em fotos como a que segue.

Miguel São Pedro, 9ºB

Ida à inauguração do monumento comemorativo do centenário do 5 de Outubro

É a época mais feliz

Enche de alegria as crianças

Nesta altura criam-se laços

Fora as desconfianças!

Começa a nevar copiosamente

Os pinheiros são montados

Junto às alegres lareiras

Os miúdos e graúdos aconchegados.

Em volta da quente lareira

Ouve-se o vendaval

Arrepios de alegria

Anunciam o Natal!

O tradicional bacalhau

Salgado e cozido

A batata e a couve portuguesa

São o último grito!

As farófias e os borrachos

As filhoses e os sonhos

O Bolo-rei e o Bolo-rainha

Complementados com medronhos.

E próximo da meia-noite

Não se pensa em mais nada

Só na alegria de estar

Com a família na Consoada!

Mas amigos, não se esqueçam

Que o material não importa

Apesar de saber bem

Ouvir o bater na porta…

A época mais feliz do anoE o famoso trejeito

Que enche de alento as crianças

“Ho Ho Ho, Ho Ho Ho”

É o grito das festanças!

Gostaria que o Senhor

No seu encanto profundo

Providenciasse a todos

A paz eterna no Mundo…

Que nunca falte comida

Nem ao mais necessitado

Muito menos nesta noite

De enorme bondade.

Que na bondade de Deus Criador

Na generosidade do Banco Alimentar

Na graça dos vizinhos e amigos

Nunca falte nada em nenhum lar…

É este o verdadeiro sentido

Desta festa tão singular

Que sempre se celebrará

E que todos, para sempre, vão recordar.

Nesta época de generosidade

O mundo abre os braços

Porque no meio de tanta miséria

Há sempre espaço para abraços!

Inês Pontes, 7º C

.3º ciclo

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Criador do conceitomicrocrédito

A palavra “microcrédito” não exis-tia até à década de 1970. Muham-mad Yunus cunhou-o para desig-nar um tipo muito específico de crédito, que ele concebera. O seu objetivo era que as pessoas me-nos favorecidas pudessem aplicar os seus próprios conhecimentos, de modo a gerar o seu rendimento aumentando a sua “qualidade de vida”. Assim, a sua missão princi-pal é auxiliar as famílias pobres a ajudarem-se a superar a pobreza.

O microcrédito é baseado exclu-sivamente na confiança e não no direito ou em algum outro sistema coercivo e foi criado para enfrentar os bancos tradicionais que rejei-tam os pobres.

A “história”

Tudo começou em 1976, Yunus conheceu Sufia Begum, uma mu-lher pobre que vivia na província de Jobra, no Bangladeshe. Su-fia tinha de pedir empréstimos para comprar o bambu com que depois fazia cestos e peças de mobiliário. Como os bancos se recusavam a emprestar dinheiro aos mais pobres, ela tinha de re-correr a agiotas, que chegavam a cobrar 10% de juros por semana. Resultado: Sufia conseguia um lu-cro de pouco mais de um cêntimo por dia, num regime praticamente de escravatura. Na situação desta mulher estavam outras 41 da sua aldeia. Yunus decidiu emprestar--lhes do seu próprio bolso um total de 27 dólares (19 euros) com juros

Muhammad Yunus considerava acabar com a pobreza através do

microcrédito. O Grameen Bank, por ele criado, oferece ativamente

microcrédito para milhões de famílias pois, Yunus afirma que, é

impossível ter paz com pobreza.

baixos. Contra todas as expetati-vas, todas as mulheres pagaram o empréstimo.

Esta primeira experiência acabaria por se tornar no Grameen Bank, o maior banco de Bangladesh. O banco acredita que este sistema já retirou 12 milhões de pessoas da pobreza, tendo sido criadas répli-cas deste modelo em 100 países, incluindo os Estados Unidos.

Conclusão

“O “Grameencredit” baseia-se na premissa de que os pobres têm habilidades profissionais não uti-lizadas, ou subutilizadas. Definiti-vamente não é a falta de habilida-des que torna pobres as pessoas pobres. O Grameen Bank acredita que a pobreza não é criada pelos pobres, ela é criada pelas insti-tuições e políticas que o cercam. Para eliminar a pobreza, tudo o que temos de fazer é implemen-tar as mudanças apropriadas nas instituições e políticas, e/ou criar novas instituições e políticas (…) o Grameen Bank criou uma me-todologia e uma instituição para atender às necessidades financei-ras dos pobres e criou condições razoáveis de acesso a crédito, ca-pacitando os pobres a desenvolve-rem suas habilidades profissionais para obter uma renda maior em cada ciclo de empréstimos.”

No ato de entrega do Prémio No-bel, o comité considerou:

“Muhammad Yunus e o banco Grameen mostraram que até os mais pobres entre os mais pobres, podem trabalhar para o seu de-senvolvimento.”

Filipa Pinto, 9ºA

Data de Nascimento: 28 de Junho de 1940, Chittagong;

Profissão: Economista e banqueiro bengali; professor universitário.

Formação académica: Licenciado no Bangladesh e doutorado nos USA.

Nacionalidade: Bengali;

Prémios: Prémio Mundial de Alimentação (1994); Nobel da Paz (2006)

cartaz de uma campanha em África inspirada no microcrédito de Yunus

Muhammad Yunus“O Banqueiro dos Pobres”

.3º ciclo

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12 avozdocolégioV28

.magusto

a vender brincos, colares, anéis, pulseiras e muitas outras coisas. Também havia uma banca que pintava camisolas de acordo com a escolha do aluno.

E, claro está, como é óbvio, não podia faltar o mais importante - as belas das castanhas… e bem quentinhas!

Nos jogos tradicionais as propostas eram: saltar à corda, jogar o jogo dos sacos e muitos outros jogos.

O MagustoHá algum tempo que no nosso

colégio - Externato de S. José - se celebra o Magusto.

No entanto, neste ano de 2011, o Magusto realizou-se no pátio interior pois o tempo ameaçava chuva. Foi bastante divertido porque o espaço foi diferente dos espaços dos anos anteriores. Havia muitas coisas como o concurso de talentos, jogos tradicionais, concurso de ping-pong, o bar, mas também havia umas meninas

No bar tínhamos muitos sumos, diversos tipos de bolos de chocolate, (deliciosos!) mousse, gelatina, tartes e folhados de salsichas.

Claro que, com tanta oferta, a festa não se intimidou com a ameaça de mau tempo e resultou num clima muito favorável a um convívio de Alunos, Irmãs, Professores e Pais.

Foi bastante divertido!

Margarida Viana, 5º D

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.magusto

Magusto… Gosto… É gostoso!

Eis chegado o grande dia: o Dia de São Martinho, falado nas

aulas de Moral, nas de Português, explorada a lenda… guardamos o saber e a mensagem que ela nos transmite. Mas, agora, ao cair do dia, é o momento da Festa!

Às 16 horas, já o pátio pulava de agitação, já se ultimavam as ban-cas – jogos tradicionais, saltos à corda, pinhatas, jogo da lata, gin-cana futebolística – rifas, pinturas faciais, torneio de Magic, braço de ferro, torneio de Ping-Pong, pintu-ra de camisolas e o famosíssimo Concurso de Talentos. No exterior do pátio, fogueavam os assadores e o cheirinho das castanhas já se fazia sentir.

A animação prometia festa de arromba! Nós, os alunos dos 8ºs anos, os organizadores da festa, estávamos entusiasmados pois o colorido, a concentração dos nossos familiares e amigos e a diversidade de atividades acalorava o ambiente. Havia sorrisos, cumprimentos, aromas adocicados do nosso já também

famoso bar, onde a diversidade e a qualidade da doçaria, convidava os nossos sentidos.

Como já é habitual, a grande con-centração de espectadores deu--se à volta do palco onde decorre-ria o Concurso de Talentos. Aí, os nossos apresentadores – Diogo Al-meida e Tiago Barreiros – já anun-ciavam todos os concorrentes, os quais tiveram uma participação ar-tisticamente louvável. Abrilhantou o início do espetáculo o nosso per-cussionista Ricardo Loureiro que, utilizando a bateria do Colégio, soube trazer sons e ritmos quentes e vibrantes que logo soltaram vivas ovações por parte do público.

Logo aqui o nosso Júri - Professoras Florisbela Fernandes, Joana Pinto Machado e Sandra Costa - previu que a qualidade dos participantes deste ano superava as melhores expectativas e trazia uma competição renhida. Não foi fácil a seleção do vencedor, pois todos os artistas estiveram em palco desempenhando da melhor

Os alunos dos 8ºs anos organizaram a festa

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14 avozdocolégioV28

.magusto

forma o seu papel, mostrando bravura, coragem e empenho.

Após apuradas conversações, o júri selecionou o vencedor, o aluno Bruno Gama do 9º B, atendendo à sua inconfundível voz e à sua ca-pacidade interpretativa da música bem portuguesa.

Foram ainda atribuídos o 2º lugar às alunas do 6º C – Luísa Agapi-to e Mariana Costa – pela gran-de elasticidade e graciosidade de movimentos com que interpreta-ram o tema proposto e o 3º lugar ao grupo de alunas do 4º ano A – Ana Chen, Beatriz Silva, Francis-ca Fernandes e Matilde Silva pelo bom domínio do ritmo e pela boa coordenação de movimentos har-moniosos entre todos os elemen-tos do grupo.

A nossa equipa de reportagem auscultou diversos pais, tendo ob-tido uma opinião muito favorável acerca deste evento. Quiseram re-alçar o facto de ser sempre muito agradável existirem estas oportu-nidades de encontro e de convívio sociocultural que, ao fim do dia, descomprimem, são saborosas e cultivam amizades.

Todas as atividades decorreram bem, tendo estado, os dinamiza-dores das mesmas, à altura dos desafios que os participantes, arrojados, lhes iam propondo. Destacamos as bancas artísticas – pintura de camisolas e pinturas faciais – que foram muito procura-das pelo público e que deram, este ano, cor, muita alegria e um toque mágico à festa de S. Martinho do Externato de S. José.A equipa de repórteres do 8º Ano A – Beatriz Viana, Inês Dias e Rita Santos (fotos) Rita Paisana e Tânia Marisa (texto)

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.os nossos pais estão aqui

Primeira Separação

Tempos Difíceis

Todos os pais devem preparar--se para a fase de adaptação

da criança, que pode durar poucos dias ou prolongar-se por mais tem-po. É fundamental que a criança seja preparada para a entrada na escola, que é um ato comum para todas as crianças. O entusiasmo dos pais também pode ajudá-la a criar uma expetativa positiva sobre a sua ida à escola.É natural que a criança fique an-siosa e receosa nos primeiros dias de escola, trata-se de uma situa-ção nova. Mas, são os pais que, na maioria das vezes, não conse-guem esconder a sua preocupa-ção. Diante desta ansiedade trans-mitida pelos pais, a criança acaba por sentir-se perdida. Se os pais controlarem a ansiedade, estarão a ajudar bastante no processo de adaptação do seu filho; quanto

mais tranquilos e naturais os pais se mostrarem, melhor será para a criança.O choro na hora da separação é muito comum e não significa que a criança não queira ficar na esco-la. A criança deve ser levada pelo próprio pé e entregue à Educado-ra, pois é sempre mais difícil sair do colo de alguém que é muito amado. Deve tentar confortá-la e reforçar que a escola é um lugar agradável.A entrada na escola é um momen-to muito importante na vida de uma criança; é o primeiro passo em direção à independência em relação aos pais. Para os pais é um momento de constatação de que o seu filho está a crescer e a tornar-se cada vez menos depen-dente.

É importante que os pais trans-mitam à criança que a escola é um lugar seguro e tranquilo para aprender coisas interessantes e um local onde poderá divertir-se, fazer novos amigos e em que a Educadora é a pessoa com quem pode contar sempre. As crianças devem encarar a ida para a esco-la como um ato natural da vida de um indivíduo. Diga-lhe quem irá buscá-la; dessa forma ganhará confiança de que voltará normal-mente para casa.Quando for buscá-la pergunte-lhe as novidades, como foi o seu dia, o que fez, com quem conversou e brincou, etc. Faça-o com uma ex-pressão alegre, sorridente, recor-rendo a frases exclamativas e de entoação agradável.Mostre-lhe que a mudança de ro-tina será benéfica e que o retorno ao “ninho” e ao “colinho” do pai e da mãe, está garantido.

Gabinete de Psicologia

Não estávamos habituados…Tínhamos tudo, exigíamos

tudo.Era uma obrigação dos pais.Todos os colegas da escola tinham o mesmo…Mas…tempos difíceis chegaram.Cortes, nos ordenados e subsí-dios, greves e protestos que se transformam em convívios pacífi-cos.Velhos, pensionistas, desalojados, desempregados, pobres aderem também.A rua é o seu palco.Os jovens estão “à rasca” e mani-festam as suas justas e legítimas frustrações com ordem e muita adesão.E os pais deles que se esfalfaram para lhes dar um curso, férias, via-gens, e noitadas longas? Alguns dos jovens, foram identifi-cados, em zonas de diversão no-turna, em Lisboa, nessa mesma noite. Acredito, que uma parte

deles ficou em casa por respeito e coerência.Não seria possível que essa “gera-ção à rasca” fizesse alguma coisa? Já que são tantos e todos tão bem preparados e licenciados, não po-deria sair de um grupo, uma ideia nova, um apoio, um serviço cívi-co, um voluntariado, um trabalho numa fábrica ou numa floresta?Não há dinheiro - Não há dinheiro e sem ele nada se pode concreti-zar…Tempos DifíceisA Europa que foi a dona do mundo está a esboroar-se, a história é fei-ta de ciclos económicos de abun-dância e de miséria.Não se pode fugir; vem aí um tem-po de recessão. Que fazer? Que podemos fazer nós?-Trabalhar, não estragar, não exigir, sei lá, pagar os 50 cêntimos que deves ao teu amigo; quem deve tem de pagar!Tempos Difíceis chegaram e… o que vem aí proximamente? O Pai

Natal morreu, já não vem mais - já não existe… e os velhos pensio-nistas já não podem sonhar (talvez os meus netos me deem umas meias novas).Só os jovens podem mudar o mundo, pois o mundo mudou, de repente.Mas há algo que não mudou, o sentido do verdadeiro Natal. Vem aí Jesus, despojado de tudo.Deu-nos talentos e só com eles podemos contar.Não se passe connosco a história do servo que recebeu do seu Se-nhor um talento e o enterrou, por medo, por medo de arriscar.A ti, a nós, aos jovens, aos velhos, à classe média e destroçada, só nos resta a competência e o talen-to que temos de pôr a render nes-tes tempos difíceis.O maior talento é o Amor e só este nos pode salvar!Beijinhos.

Cuca

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.página das línguas

Mum, Can I have a dog for Christmas? No, you can have turkey like everyone else!

What bird has wings but cannot fly? Roast turkey!

What’s Father Christmas called when he takes a rest while delivering presents? Santa pause!

What did Adam say on the day before Christmas? It’s Christmas, Eve!

Knock Knock, Who’s there? Mary Mary who ? Mary Christmas !

Knock Knock Who’s there? Donut Donut who? Donut open till Christmas!

Twinkle Twinkle chocolate bar Santa drives a rusty car Press the starter Press the choke Off he goes in a cloud of smoke!

Numa aula de Português da Professora Manuela Ventura: - António, diga o presente do indicativo do verbo caminhar. - Eu caminho... tu caminhas... ele caminha... - Mais depressa! - Nós corremos, vós correis, eles correm!

A Professora Margarida Pereira, ao ensinar os verbos: - Se és tu a cantar, dizes: “eu canto”. Ora bem, se é o teu irmão que canta, como é que dizes? - Cala a boca, Alberto.

A Professora Beatriz Gamboa, empenhada que é na explicação dos tempos verbais, há uns tempos atrás, fazendo revisões da matéria, perguntou a um seu aluno: - Chovia, que tempo é? Aluno: - É tempo muito mau, senhora professora! Muito mau…

Numa aula de Francês da Professora Florisbela. Chega o momento de controlar os trabalhos de casa: Pergunta um aluno: - Madame, vous croyez qu’un élève peut être puni pour quelque chose qu’il n’a pas fait?? Responde a Professora: - Non , bien sûr!! Diz o aluno: - Fantastique! C’est que… je n’ai pas fait mon devoir!

Une maman demande à son fils: - Dis-moi, il y avait deux gâteaux dans le frigo! Peux-tu m’expliquer pourquoi il n’en reste qu’un? - Je n’avais pas vu qu’il y en avait un autre!

Pourquoi les chiens ne veulent-ils pas rester au soleil? Parce qu’ils ne veulent pas devenir des hot-dogs!!

Charade délicieuse Mon premier n’est pas froid. Mon deuxième entoure le cou. On trouve mon troisième quatre fois dans «Barbapapa». Mon tout est délicieux!

In w

ww

.kid

sjok

es.c

o.uk

/joke

s/ot

her/

chris

tmas

chaud/col/a= chocolate

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.página das línguas

“O olhar vago meio perdido, meio suspenso, espera que me confirmem que a monstruosidade a que acabei de assistir é ficção.

A minha Nova Iorque fora desfigurada…?! A MINHA Nova Iorque. Uma espessa esfera de fogo, brutal, aterradora, sugava impiedosamente as torres World Trade!

E durante minutos intermináveis assim permaneci, gelada, incapaz de perturbar o pavor que se apoderara do mundo…

New York… New York… 10 anos depois.

Recuo no tempo… e como se de um filme se tratasse, passam por mim imagens de então, com uma Nova Iorque inteira, senhora de todas as raças, dona de todos os credos, acolhendo, imponente e orgulhosa, um qualquer imigrante que nela queira viver e prosperar… (foi, afinal, um destes teus filhos que te traiu! Foi, afinal, um destes teus filhos: aprendeu contigo, recolheu o saber da tua cultura, absorveu o progresso a que nos habituaste e – num segundo diabólico – destruiu parte do teu coração!).

Por duas vezes subi aquelas torres. Por duas vezes bebi, extasiada, a vista indizível que se colhia delas… Era um pairar no espaço – um sonho voado para além do finito; a vida, as gentes, os movimentos da cidade que pulsava, chegavam lá acima, a centenas e centenas de metros de altura, como que diluídos, envoltos numa serenidade mágica…

Lágrimas, lágrimas que vão traçando o rio da minha dor; nele, vogam imagens tecidas de fogo e de esperança: o fogo da paixão por esta cidade única e da raiva de quem ousou desfigurá-la; a esperança de que este povo, tão pátria, tão si próprio, vá sacudir de vez o seu terror, erguer de novo o seu sorriso e – orgulhoso – de novo elevará umas quaisquer “twin towers”, sejam elas de betão-e-aço ou de sentido-de-pátria que esta gente possui como ninguém.

E neste turbilhão de incredulidade pásmica em que me encontro, relembro todos aqueles que, numa manhã doirada de Setembro, serenos e em sossego, foram colhidos cobardemente por um qualquer ente demoníaco em nome de um Deus que, seguramente, lhes não deu esse direito.”

Manuela Almeida

Foi assim que, há 10 anos, desabafei.

Fi-lo, incontidamente, num impulso de dor e de revolta, colada ao ecrã de uma televisão que eu queria, por força que mais não fosse do que ficção.

C’est Noël, c’est Noël

Entre chez moi,

Viens prier!

J’ai un Petit Jésus

sur ses pailles couché:

Il sourit et nous attend

étirant ses potelés bras

pour nous embrasser!

C’est Noël, c’est Noël!

Mets tes bottes Père Noël

mets ton manteau,

et ton col de laine!

Va sur toutes les plaines!

Sur les toits des plus petits

remplir de joie et de lumière

surtout les plus démunis.

Vas-y allumer le sapin

d’un espoir qui étincelle

de couleurs et de lumières…

de jouets pour le matin!

Ainsi tous vont savoir

qu’Il est déjà né,

cet Enfant spécial …

et qu’un doux matin

la fête de Sa naissance

vient juste pour remplir.

le Monde d’Espérance.(Anonyme)

C’EST NOËL

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.página das ciências

Esta notícia, apesar de não ser recente, não deixa de

ser interessante.

Ao largo do litoral do Japão no dia 25 de Janeiro de 2007 foi pela segunda vez, em 10 anos, avistado um tubarão cobra. Segundo fontes do aquário local Shizuoka, este animal era de há 8 biliões de anos e veio à superfície à procura de águas temperadas e possivelmente foi desorientado pelas correntes.

O animal é um “fóssil vivo” que quase não evoluiu desde a pré-história. O seu aspeto lembra mais uma serpente ou uma enguia do que seus parentes como os tubarões brancos.

Segundo fontes do aquário, o tubarão estava fraco e desorientado, e não foi possível salvar a sua vida. Era uma fêmea ”Chlamydoselachus anguineus”, de 1,6 metros e 7,5 quilos, que morreu poucas horas depois de chegar ao centro.

Agora o animal está congelado enquanto os responsáveis pelo parque decidem o seu futuro.

O mais provável é que seja cedido à pesquisa científica ou dissecado para exposição.

Os tubarões cobra habitam o fundo dos oceanos, entre 600 e 1.000 metros. São quase cegos, podem chegar a 2 metros e alimentam-se principalmente de outros peixes, além de polvos.

Tomás Couto, 7º C

Tubarão Pré-histórico nas águas do Japão

Era uma fêmea ”Chlamydoselachus anguineus”, de 1,6 metros e 7,5 quilos

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.página das ciências

Nova descoberta!!

Cientistas da Universidade PennState, no estado da Pen-

silvânia (Estados Unidos) anun-ciaram, na semana passada, a descoberta de um vírus que, em laboratório, consegue matar as células do cancro da mama em “apenas sete dias”.

O vírus, conhecido como adeno--associado tipo 2 (AAV2), é trans-portado por cerca de 80 por cento dos seres humanos e não cau-sa qualquer doença.

Os investigadores descobri-ram as propriedades anti can-cerígenas do vírus em 2005, quando verificaram que as mulheres que transpor-tam este vírus e que contraíram o papilo-mavirus humano (responsável pelo cancro do colo do úte-ro) tinham menos probabilidades de desenvolver deter-minados tipos de cancro.

Aplicado em células can-cerígenas de cultura, o vírus conseguiu destruir 100 por cento das cé-lulas em apenas sete dias. Os cientistas tam-bém testaram, como

sucesso, a apli-cação do vírus no tratamento de outros tipos de cancro, como o da próstata.

Segundo Samina Alam, uma das autoras do estudo, o AAV2 não ataca as células saudáveis. No entanto, se o AAV2 for usado em humanos, o sistema imunitário do corpo poderá reagir para tentar eli-

minar o vírus. Por isso é importante saber como o vírus atua antes de o aplicar em seres humanos. Este será o passo seguinte!

Vírus que poderá abrir novos horizontes na cura do cancro da

mama e próstata

Numa aula de Geografia:

Professora: Maria, aponta no mapa onde fica a América do Norte.

Maria: Aqui está.

Professora: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?

Turma: A Maria!!

O Professor Rui Paiva, explicou aturada e pacientemente o tema “A eletricidade”.

A um dado momento, tentando perceber se a turma acompanhava a exposição da matéria, questionou:

- De onde vem a eletricidade?

Responde um aluno:

- Do Jardim Zoológico!

O Professor, incrédulo:

- Do Jardim Zoológico?

Aluno:

- Pois! O meu pai, quando falta a luz em casa, diz sempre: "Aqueles camelos...".

Numa aula de Matemática:

Professor:

O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?

Aluno:

Puré de batata, senhor professor!

Anedotas

Ha174

[253]O Elemento do Riso!

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.o nosso mundo lá fora

O que se passava no mundo

O ano de 1981 foi agitado e per-turbador para a humanidade:

o presidente egípcio Anuar Sadat foi barbaramente assassinado, o papa João Paulo II foi seriamente ferido num atentado à bala. Igual-mente Ronald Reagan, presidente norte-americano. A Polónia caía numa crise que colocava em che-que o Pacto de Varsóvia. Nesse ano o potencial em armas ató-micas no mundo foi estimado ao equivalente a 50 bilhões de tone-ladas de TNT, ou seja 11,3 tonela-das por pessoa. O suficiente para explodir e destruir tudo que se me-xesse sobre a terra.

Os acontecimentos

Exatamente no dia 24 de junho de 1981 começaram a acontecer coisas estranhas nesse lugar pra-ticamente isolado do mundo, na parte Herzegovina do que hoje é a Bósnia-Herzegovina.

Por ser uma região rochosa, é pouca a agricultura e a maioria

das pessoas cuida de criar animais capazes de suprir as próprias ne-cessidades, sobretudo naqueles tempos de comunismo. Os dois montes, o maior chamado monte da cruz por ter um cruzeiro colo-cado no seu alto em 1933 pelos habitantes, o menor denominado monte Podbrdo, que significa aos pés da colina, repletos de espinho-

Ivanka Ivankovic, então com 15 anos, Mirjana Dragicevic 16, re-gressavam de um passeio quando

A Nossa Senhora em MedjugorjeI parte

Sem que ninguém acreditasse na história contada, elas voltam ao lo-cal com outros menores, e a cena repetir-se-á.

Ajoelhados, todos rezam diante da imagem, como contaram pos-teriormente. Nos dias subsequen-tes foram, ao todo, seis crianças que presenciaram as aparições – Ivanka, Mirjana, Jakov, Marija, Pa-vlovic e Ivan.

A pequena vila começa a alarmar--se com os acontecimentos. Logo dezenas de moradores, adultos e crianças, seguem os videntes monte acima até o lugar onde a Virgem aparece. Só os seis viden-tes conseguem ver a Senhora. Os outros ajoelham-se e rezam juntos.

Segundo os relatos, no dia 26 de junho de 1981, a Virgem aparece pelo terceiro dia consecutivo e em lágrimas diz: “ Paz, paz, paz; entre Deus e a humanidade precisa ha-

ver paz novamente!”. A partir des-se dia a palavra paz passa a do-minar as aparições de Medjugorje. A “Gospa” passa a apresentar-se como “Rainha da Paz” e o núme-ro de pessoas a acorrer ao local multiplica-se assustadoramente.Há quase trinta anos atrás criava--se um novo santuário católico no mundo. ...

sos arbustos e pedras sobre pe-dras, eram lugares prediletos das crianças locais para brincadeiras.

(pronuncia-se Médiugórie)

Ivanka se sentiu impelida a olhar para trás. Assustada, viu uma fi-gura feminina “flutuando” sobre os arbustos, a 30 metros de distância.

Correu e gritou: - É a Gospa! é a Gospa! (Gospa é N. Senhora no dialeto croata).

Ela disparou monte abaixo. Mirja-na, assustada seguia-a ofegante.

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.o sol ainda brilha

Não há dúvida que a necessidade faz o

engenho!!E, se há o Banco

Alimentar… por que não o

Banco de Fardas

de S. José??Ora… bem dito bem

feito!

De um dia para o outro, quase mais depressa que o pensa-

mento, surgiu, no hall do nosso Colégio, logo de frente à grande entrada, sob o plasma, o nosso grande Banco, que grande orgulho nos dá!!

A repetição do adjetivo “grande” não advém de falta de veia artística aqui da escritora, não!!! É proposi-tado!! Porque do pequeno e singe-lo gesto de juntar três mesas e um suporte de cabides, nasceu, logo ali, uma grande vontade de ajudar e de ser solidário.

Tem sido GRANDE o esforço que cada pai ou mãe faz em trazer as camisas aprumadas que ficaram pequenas ao seu filho, vincadas as calças que não acompanharam o crescimento de um João, mas que agora servem a um Vasco, por exemplo. Têm sido GRANDES os passos e os esforços que se fa-zem para trazer, quase como no-vas, limpas, engomadas… tantas e tantas peças da farda de S. José!

O que mais me surpreendeu, a mim que frequento todos os dias

o Colégio, pois que sou aluna, foi o lapso de tempo em que tudo foi feito! Quase como num estalar de dedos!

Nós, os filhos, ORGULHAMO-NOS destes nossos pais!

Parando para pensar, reconheço que eles nos estão a dar uma lição viva de solidariedade, de partilha, de consciência de que somos um todo, um corpo, uma família, que todos, olhando-nos mutuamente, NÃO NOS IGNORAMOS e que somos SENSÍVEIS à presença do Outro.

Afinal… se pensarmos um boca-dinho mais… acabamos por sentir que, para além do orgulho pelos nossos pais, sentimos uma sa-tisfação interior, uma serenidade reconfortante, um equilíbrio… por-que fazer assim é que está bem!

Quantas vezes nós guardamos tanta coisa em casa só porque são memórias! Mas, repito, assim é que está bem. Vale mais a su-pressão de necessidades, do que as memórias do passado…

Uma aluna do 9º Ano

Os nossos pais estão a fazer O BEM e a dar-nos um grande exemplo.

O seu gesto lança sementes no nosso futuro e tem uma amplitude inimaginável!

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.vale a pena ler e pensar...

«Faleceu…».Ouviu-se o verbo,ficou o assombro !

Alguém há pouco me dizia: “ouve-se tanto falar deste verboagora no Outono, não é?”

Do Outono ecoa um apelo telúrico…Ele marca um ritmo ancestral… … é o compasso da vida:

Vê como caem as folhas das árvores,vê como os cabelos entopem os ralos, vê como a água a arrastarformando riachos, caudais…correndo, arrastando, lavandolevando tudo p’rò mar…

renova , fertiliza, reverdeceabrilhanta, limpa , purificaagiganta a verde erva e cresceuma claridade que chega e fica!Vê como a natureza refreia a sua presença,

mostrando-se despida, inóspita e nua…vê como os últimos passos tímidos de verãorecolheram, transidos de frio… tolhidosÀ cadeira junto ao fogão…

…e daqui desta para a cama, ao compasso do relógio do tempoque mais não faz que medi-lo:o tempo dos que ficam e dos que vão…

Como a folha que amarelece e vai,o ciclo do cabelo que já foi vivo e caia natureza fria, cinzenta e mortavem a Morte… e bate à porta .

Truz… Truz…Truz…«Vens libertar-me, eu seie o teu convite seduz!Deixa-me só beijar os meus…Agora, sim, partamos…Oh! Mas que Brilho…que Luz!»

Ela foi… ela jaz…Ela, como a Natureza, absortaparece… mas não está morta…Isso no-lo veio provar Jesus! O outono

Oração da manhãO sol nasceu para todo o mundo Mas teve cores e sentidos diferentes para cada país, região ou pessoa. Tu és tão de todos e todo de cada um. Também nós sentimos plena alegria na tua pertença.

Temos também o nosso modo, o nosso sentir, mas queremos abrir este dia apenas com o teu evangelho: Livro universal da festa, da luta, do luto e do amor. Foi essa prenda que veio embrulhada na nossa

vida. Bendito sejas, meu Senhor,

Que nos amas como somos e és novo e diferente para cada um de nós. À tua imagem e semelhança nos criaste E pacientemente à nossa imagem te acomodas

para seres, connosco, um apenas, como se fôramos uma só idade, uma só raça, uma só cor, um só ser. E é assim que a todos nos compreendes e

amas...

Pe. António Rego Oração da manhã – Rádio Renascença – 8 de

Novembro, 2011

“As boas ações ocultas são as mais dignas de estima.”

(Pascal)

Uma professora (evocando o mês que gosta de levar Mães)

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.vale a pena ler e pensar...

Eu

te

peço

Senhor:

que o mundo

se enfeite de paz

que árvores generosas

deem muitos frutos

que só

de trigo e milho e pão e mel

se encham os campos, as searas e as mesas dos

homens, sobretudo dos mais carenciados

eu

rezo

para que neste Natal haja uma manjedora quente

para cada sem-abrigo e que ele seja reconfortado

que em cada canto do mundo os homens se presenteiem

com muitos…muitos, muitos… embrulhos de paz e de perdão

eu

louvo-te

para que a tua presença, mais do que nunca, seja concórdia e união

para que o gesto egoísta seja substituído pela partilha

para que sejamos despojados de ganância e de obcessão

para que te sintamos divino menino, renascido

...para nós…

para ti

e para

mim numa

revestida

de amor

e humildade

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.trabalho realizado por:alunos do 5º ano

.tema:“As minhas mãos”

.técnica:canetas de feltro com diferentes tipos de representações