a importancia do sono · o trabalho tem por objetivo ampliar o conhecimento das pessoas sobre o...

A Importância do Sono – Colégio Técnico Industrial – UNESP – Bauru, 2013

Colégio Técnico Industrial – Prof. Isaac Portal Roldán

CTI – UNESP

A IMPORTANCIA DO SONO

nº 5 – Caroline Malheiros

nº 8 – Felipe Baraldi

nº 14 – Giulia Moura

nº 20 – Isabela Ribeiro

nº 35 – Vitor Motta

Turma 71A

1


Sumário:1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................62. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................73. OBJETIVOS...............................................................................................................8

3.1. Gerais: .........................................................................................................8 3.2. Específicos: .................................................................................................8

4. POPULAÇÃO E AMOSTRA.....................................................................................9 4.1. População:....................................................................................................9 4.2. Amostra:........................................................................................................9

5. QUESTIONÁRIO.....................................................................................................11 5.1.1. Tabela......................................................................................................13 ...........................................................................................................................13 5.1.2. Gráfico......................................................................................13 5.1.3. Comentário..............................................................................................14

5.2. QUAL O SEU GÊNERO? ..................................................................................15 5.2.1. Tabela......................................................................................................15 5.2.2. Gráfico.....................................................................................................15 5.2.3. Comentário..............................................................................................165.3. QUAL SUA PROFISSÃO?..........................................................................17 5.3.1. Tabela......................................................................................................17 5.3.2. Gráfico.....................................................................................................17 5.3.3. Comentário..............................................................................................185.4. VOCE FAZ EXERCÍCIOS FÍSICOS?.........................................................19 5.4.1. Tabela......................................................................................................19 5.4.2. Gráfico.....................................................................................................19 5.4.3. Comentário..............................................................................................205.5. VOCE DORME BEM?.................................................................................21 5.5.1. Tabela......................................................................................................21 5.5.2. Gráfico.....................................................................................................21 5.5.3. Comentário..............................................................................................225.6. QUANTAS HORAS VOCE DORME POR DIA?........................................23

2


5.6.1. Rol.............................................................................................................23 5.6.2. Tabela......................................................................................................24 5.6.3. Gráfico (Histograma)...............................................................................24 5.6.4. Comentário..............................................................................................254.7. VOCE COSTUMA ACORDAR QUE HORAS?...........................................26 5.7.1. Tabela......................................................................................................26 5.7.2. Gráfico.....................................................................................................26 5.7.3. Comentário..............................................................................................275.8. TEM DIFICULDADE EM LEVANTAR DE MANHÃ?..................................28 5.8.1. Tabela......................................................................................................28 5.8.2. Gráfico.....................................................................................................29 5.8.3. Comentário..............................................................................................295.9. VOCE COSTUMA IR DORMIR QUE HORAS?.........................................30 5.9.1. Tabela......................................................................................................30 5.9.2. Gráfico.....................................................................................................31 5.9.3. Comentário..............................................................................................325.10. DURANTE A NOITE, VOCÊ ACORDA MUITAS VEZES?......................33 5.10.1. Tabela....................................................................................................33 5.10.2. Gráfico...................................................................................................33 5.10.3. Comentário............................................................................................355.11. SE ACORDA DURANTE A NOITE, TEM DIFICULDADE EM VOLTAR ADORMIR?.............................................................................................................36 5.11.1. Tabela....................................................................................................36 5.11.2. Gráfico...................................................................................................36 5.11.3. Comentário............................................................................................385.12. QUANTAS VEZES POR SEMANA VOCÊ PODE DORMIR DURANTE ATARDE?...............................................................................................................39 5.12.1. Tabela....................................................................................................39 5.12.2. Gráfico...................................................................................................39 5.12.3. Comentário............................................................................................405.13. DORME MAIS NO FINAL DE SEMANA DO QUE NOS OUTROS DIAS?...................................................................................................................41

3


5.13.1. Tabela....................................................................................................41 5.13.2. Gráfico...................................................................................................41 5.13.3. Comentário............................................................................................425.14. VOCE COSTUMA TER SONHOS?..........................................................43 5.14.1. Tabela....................................................................................................43 5.14.2. Gráfico...................................................................................................43 5.14.3. Comentário............................................................................................445.15. VOCE COSTUMA TER PESADELOS?....................................................45 5.15.1. Tabela....................................................................................................45 5.15.2. Gráfico...................................................................................................45 5.15.3. Comentário............................................................................................465.16. VOCE TEM INSÔNIA?..............................................................................47 5.16.1. Tabela....................................................................................................47 5.16.2. Gráfico...................................................................................................47 5.16.3. Comentário............................................................................................485.17. QUANDO DORME MAL, QUAIS SINTOMAS MAIS APRESENTA?......49 5.17.1. Tabela....................................................................................................49 5.17.2. Gráfico...................................................................................................49 5.17.3. Comentário............................................................................................505.18. POSSUI ALGUM TIPO DE TRANSTORNO DO SONO MAIS INCOMUM, COMO SONANBULISMO, TERROR NOTURNO, HIPERSONIA OU NARCOLEPSIA?...........................................................................................51 5.18.1. Tabela....................................................................................................51 5.18.2. Gráfico...................................................................................................51 5.18.3. Comentário............................................................................................525.19. FAZ, OU JÁ FEZ USO, DE MEDICAMENTO ENERGÉTICO OU TRANQUILIZANTE?.............................................................................................53 5.19.1. Tabela....................................................................................................53 5.19.2. Gráfico...................................................................................................53 5.19.3. Comentário:............................................................................................545.20. VOCÊ RONCA DURANTE O SONO?.....................................................555.20.1. Tabela......................................................................................................55

4


5.20.2. Gráfico.....................................................................................................55 5.20.3. Comentário............................................................................................57

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................587. AGRADECIMENTOS...............................................................................................598. REFERENCIAS.......................................................................................................609. ANEXOS..................................................................................................................61

9.1. TEXTO 1....................................................................................................61 9.2. Texto 2.......................................................................................................65 9.3. Texto 3.......................................................................................................709.4. IMAGENS.....................................................................................................74 9.4.1. Os 10 mandamentos para uma boa noite de sono.............................749.4.2. Fotos dos locais de pesquisas................................................................75 9.3. FÓRMULAS................................................................................................77

10. MINIATURA DOS SLIDES...................................................................................78

5


1. INTRODUÇÃO

Cremos que é necessário, antes de falarmos sobre o sono em si ou qualquer um

de seus distúrbios, contarmos brevemente sobre como surgiu a necessidade de estudar o

sono.

A ciência do sono nem sequer existia quando alguns dos maiores gênios da história

já intuíam que, de algum modo, o repouso tinha papel fundamental em seus inesgotáveis

processos criativos. Thomas Alva Edison, o inventor da lâmpada, cultivava um ideal de

noite perfeita. Ela deveria fornecer o máximo de energia para um novo dia de trabalho

criativo sem consumir tempo em excesso. Edison pregava os olhos por no máximo três

horas seguidas. Ao despertar, avaliava a qualidade da noite anterior e anotava detalhes

em um diário. Leonardo da Vinci acordava antes do resto da humanidade, mas reservava

quinze minutos a cada duas horas para tirar uma soneca. Albert Einstein determinou ser a

luz a única constante do universo, mas gostava mesmo era de penumbra. Ele dormia dez

horas por noite e, a cada ideia nova, se premiava com uma hora extra na cama.

Intuitivamente, os três gênios perseguiam uma rotina noturna pessoal capaz de

prover combustível a suas mentes poderosas, mas só agora a medicina está explicando

os efeitos notados por Edison, Da Vinci e Einstein. A qualidade do sono afeta

diretamente as funções intelectuais e artísticas de modo decisivo, regulando as

forças mentais durante o período ativo do dia e armazenando o conhecimento e as

experiências valiosas da pessoa enquanto ela dorme.

Desta maneira, o homem sentiu a necessidade de estudar para compreender melhor os

impactos que o sono, ou a falta de, tem em nossas vidas.

6


2. JUSTIFICATIVA

O tema do nosso trabalho foi discutido várias vezes. Inicialmente, queríamos um

tema que estivesse presente no dia a dia das pessoas. Vários temas foram sugeridos mas

não chegamos a um consenso, até que surgiu a ideia do tema ‘sono’. Por fim, escolhemos

esse tema porque a maioria das pessoas não possuem o conhecimento sobre a

importância que o sono tem em nossas vidas e os efeitos e atenuações da falta de sono.

Além disso, é uma tema que não é abordado com frequência.

7


3. OBJETIVOS

3.1. Gerais:

O trabalho tem por objetivo ampliar o conhecimento das pessoas sobre o sono a

importância que tem em nossa vida, além de ensinar como prevenir sintomas

provenientes de noites mal dormidas.

3.2. Específicos:

Com todas as informações contidas no trabalho, temos como objetivo mostrar às

pessoas estatísticas atuais em relação ao sono, e em relação à importância que as

pessoas dão ao sono, além de explanar sobre os distúrbios decorrentes da falta de sono

e como a mesma pode acarretar em sérios problemas de saúde.

8


4. POPULAÇÃO E AMOSTRA

4.1. População:

Habitantes da cidade de Bauru (aproximadamente 350.000 habitantes), sendo

estes estudantes do ensino fundamental, estudantes do ensino médio, estudantes do

ensino superior, trabalhadores e idosos.

4.2. Amostra:

Foram entrevistados 200 habitantes de Bauru, que foram separados em grupos etá-

rios:

• Crianças (9 a 13 anos)

Estudantes do 7º e 8º ano do Colégio São Francisco de Assis.

• Adolescentes (14 a 18 anos)

Estudantes do ensino médio do CTI – Unesp.

• Adultos (19 a 59 anos)

Dados coletados na Praça Rui Barbosa, Supermercados Confiança Max e Pão de

Açúcar Estoril e com funcionários do CTI – Unesp.

• Idosos (60 anos ou mais)

Dados coletados na Praça Rui Barbosa e Supermercados Confiança Max e Pão de

Açúcar Estoril.

9


Observação: alguns dados foram coletados de familiares dos integrantes do gru-

po.

10


5. QUESTIONÁRIO

1- Qual a sua idade?

a) 9 a 13 anos

b) 14 a 18 anos

c) 19 a 60 anos

d) acima de 60 anos

2- Qual seu gênero?

a) Masculino

b) Feminino

3- Qual sua profissão?

_________________________

4- Você faz exercícios físicos?

a)Sim, frequentemente

b)Não, nunca faço

c)Às vezes

5- Você dorme bem?

a) Sim

b) Não

c) Às vezes

6- Quantas horas você dorme

por dia?

__________________________

7-Você costuma acordar

que horas?

a) Antes das 6h

b) Entre 6h e 8h

c) Entre 8h e 10h

d) Depois das 10h

8-Tem dificuldade em levantar

de manhã?

a)Sim

b)Não

c)Às vezes

9- Você costuma ir dormir que

horas?

a) Antes das 21h

b) Entre 21h e 23h

c) Depois das 23h

d)Não tenho horário certo

para dormir

10-Durante a noite, você

acorda muitas vezes?

a)Sim, acordo muitas vezes

b)Não, durmo direto

c) Acordo às vezes

11


11-Se acorda durante a noite,

tem dificuldade em voltar

a dormir?

a)Sim

b)Não

c)Às vezes

12- Quantas vezes por

semana você pode

dormir durante a tarde?

a) Todos os dias

b) Apenas nos fins de semana

c) Uma a 3 vezes por semana

d) 4 a 6 vezes por semana

13- Dorme mais no final de

semana do que nos outros dias?

a)Sim

b)Não

14- Você costuma ter sonhos?

a)Sim, frequentemente

b)Às vezes

c)Nunca tenho sonhos

15- Você costuma ter pesadelos?

a) Sim

b) Não

c) Às vezes

16- Você tem insônia?

a) Sim

b) Não

c) Às vezes

17- Quando você dorme mal,

quais sintomas apresenta?

a) Fadiga

b) Olheiras

c) Ansiedade

d)Irritabilidade

e)Ardência nos olhos

18-Você possui algum tipo de transtorno

do sono mais incomum, como

sonambulismo, hipersonia, terror

noturno ou narcolepsia?

a)Não

b)Sim. Qual:____________________

19-Faz ou já fez uso de algum

medicamento energético ou

tranquilizante?

a)Sim, já fizb)Sim, façoc)Não, nunca fizd)Raramente

20-Você ronca durante o sono?

a)Sim

b)Não

c)Às veze

12


5.1. QUAL A SUA IDADE?

5.1.1. Tabela

5.1.2. Gráfico

13

Fi %9 a 13 anos 40 20% 40 20%14 a 18 anos 50 25% 90 45%19 a 59 anos 70 35% 160 80%acima de 60 anos 40 20% 200 100%

Total 200 100% 200 100%

Fac Fac%


5.1.3. Comentário

A escolha da quantidade de crianças, adolescentes, adultos e idosos entrevistados

foi feita pelo grupo para facilitar a coleta dos dados. Para nós, seria mais fácil encontrar

adolescentes e adultos dispostos a realizar a pesquisa. Além disso, achamos conveniente

entrevistar mais adolescentes e adultos porque o principal público-alvo do nosso trabalho

são os mesmos.

14


5.2. QUAL O SEU GÊNERO?

5.2.1. Tabela

5.2.2. Gráfico

15

Fi % Fac Fac% Feminino 111 56% 111 56% Masculino 89 45% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.2.3. Comentário

O número de mulheres entrevistadas foi maior que o número de homens entrevista-

dos, porém não propositalmente. Apenas distribuímos os questionários às pessoas que se

dispuseram a preenchê-los, nos respectivos locais de pesquisa onde se encontravam.

16

11189

Feminino

Masculino


5.3. QUAL SUA PROFISSÃO?

5.3.1. Tabela

5.3.2. Gráfico

17

Fi % Fac Fac% Estudantes 104 52% 104 52% Aposentados 12 6% 116 58% Área do comércio 13 7% 129 65% Área de auxiliares 10 5% 139 70% Área de escritório 21 11% 160 80% Autônomos 2 1% 162 81% Desempregados 2 1% 164 82% Área de construção 8 4% 172 86% Outros 28 14% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.3.3. Comentário

Há certas profissões e/ou campos do trabalho que exigem muito do trabalhador,

além de serem estressantes e desgastantes. Por isso influenciam diretamente na qualida-

de do sono destes indivíduos, então sentimos a necessidade de perguntar qual a profis-

são de nossos entrevistados, para podermos identificar se há alterações na qualidade do

sono e maior ocorrência de distúrbios em profissões consideradas estressantes.

18

104

12 13 1021

2 28

28

Estudantes

Aposentados

Área do comércio

Área de auxiliares

Área de escritório

Autônomos

Desempregados

Área de construção

Outros


5.4. VOCE FAZ EXERCÍCIOS FÍSICOS?

5.4.1. Tabela

5.4.2. Gráfico

19

Fi %Sim, frequentemente 86 43% 86 43%Às vezes 55 28% 141 71%Não, nunca faço 59 30% 200 100%

Total 200 100% 200 100%

Fac Fac%

Sim, frequentemente Às vezes Não, nunca faço

43%

28% 30%


5.4.3. Comentário

É comprovado que fazer exercícios físicos regularmente influencia totalmente na

qualidade do sono. Essa questão nos ajuda a comparar a qualidade do sono de quem faz

exercícios e de quem não faz.

20


5.5. VOCE DORME BEM?

5.5.1. Tabela

5.5.2. Gráfico

21

Fi % Fac Fac%Sim 126 63% 126 63%Às vezes 43 22% 169 85%Não 31 16% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.5.3. Comentário

Essa também é uma das principais questões do questionário. É muito importante

para nós saber se os entrevistados consideram suas noites de sono bem dormidas ou

não, ou seja, se eles creem que dormem bem ou não.

22

63%22%

16% SimÀs vezesNão


5.6. QUANTAS HORAS VOCE DORME POR DIA?

5.6.1. Rol

23

Rol Ordenado2 6 7 7 83 6 7 7 83 6 7 7 83 6 7 7 84 6 7 8 84 6 7 8 84 6 7 8 84 6 7 8 84 6 7 8 85 6 7 8 85 6 7 8 85 6 7 8 85 6 7 8 95 6 7 8 95 6 7 8 95 6 7 8 95 6 7 8 95 6 7 8 95 6 7 8 95 6 7 8 95 6 7 8 95 6 7 8 95 6 7 8 96 6 7 8 96 6 7 8 106 6 7 8 106 6 7 8 106 6 7 8 106 6 7 8 106 6 7 8 106 6 7 8 106 7 7 8 106 7 7 8 106 7 7 8 106 7 7 8 116 7 7 8 126 7 7 8 126 7 7 8 126 7 7 8 126 7 7 8 12


5.6.2. Tabela

5.6.3. Gráfico (Histograma)

24

Intervalo de Classes fi fac fi% fac%2 |-- 4 4 4 2% 2%4 |-- 6 19 23 10% 12%6 |-- 8 101 124 51% 62%8 |-- 10 60 184 30% 92%10 |-- 12 16 200 8% 100%

c = 2 200 100%


5.6.4. Comentário

Esta talvez seja a questão mais importante do nosso questionário, porque um dos

fatores diretamente ligados com a qualidade do sono é a quantidade de horas dormidas

por noite. Com essa questão, podemos fazer o levantamento de quantas horas em média

dorme nossa população.

Saber quantas horas os entrevistados dormem, em média, por noite é indispensá-

vel para a conclusão da nossa pesquisa.

25


4.7. VOCE COSTUMA ACORDAR QUE HORAS?

5.7.1. Tabela

5.7.2. Gráfico

26

Fi % Fac Fac % Antes das 6h 58 29% 58 29% 6h a 8h 109 55% 167 84% 8h a 10h 18 9% 185 93% Depois das 10h 15 8% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.7.3. Comentário

O horário que despertamos também reflete na capacidade reparadora que o sono

tem. Sabe-se que o sono diurno por exemplo não restaura as energias como o sono no-

turno o faz, daí a necessidade de saber a hora que os entrevistados costumam acordar.

27

29%

55%

9% 8%

Antes das 6h 6h a 8h 8h a 10h Depois das 10h


5.8. TEM DIFICULDADE EM LEVANTAR DE MANHÃ?

5.8.1. Tabela

5.8.2. Gráfico

28

Fi % Fac Fac% Sim 70 35% 70 35% Às vezes 49 25% 119 60% Não 81 41% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.8.3. Comentário

Queríamos saber se os entrevistados tem ou não dificuldade em levantar de manhã

porque esse também é um sintoma decorrente de noites mal dormidas.

29

70

49

81 Sim

Às vezes

Não

35%

25%

41% Sim

Às vezes

Não


5.9. VOCE COSTUMA IR DORMIR QUE HORAS?

5.9.1. Tabela

30

Fi % Fac Fac %Antes da 21h 5 3% 5 3%Entre 21h e 23h 73 37% 78 39%Depois das 23h 96 48% 174 87%Não tenho horário 26 13% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.9.2. Gráfico

31

Antes da 21h Entre 21h e 23h Depois das 23h Não tenho horário

3%

37%48%

13%


5.9.3. Comentário

Conforme falado anteriormente, o sono do dia não substitui o sono da noite e quan-

to mais tarde o indivíduo for dormir, mais chances de uma má noite de sono ele irá ter.

Objetivamos com essa questão saber que horário a nossa população costuma dormir.

32


5.10. DURANTE A NOITE, VOCÊ ACORDA MUITAS VEZES?

5.10.1. Tabela

5.10.2. Gráfico

33

Fi % Fac Fac %Sim 27 14% 27 14%Às vezes 49 25% 76 38%Não 124 62% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.10.3. Comentário

Acordar durante a noite é péssimo para o nosso organismo, porque o sono bom e

restaurador tem de ser o máximo contínuo possível. Então criamos essa questão para sa-

ber se os entrevistados costumam ou não acordar durante a noite, e se acordam várias

vezes.

34

14%25%

62%

Sim

Às vezes

Não


5.11. SE ACORDA DURANTE A NOITE, TEM DIFICULDADE EM VOLTAR A DORMIR?

5.11.1. Tabela

5.11.2. Gráfico

35

Fi % Fac Fac %Sim 44 22% 44 22%Às vezes 24 12% 68 34%Não 132 66% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.11.3. Comentário

36

22%

12% 66%

SimÀs vezesNão


5.12. QUANTAS VEZES POR SEMANA VOCÊ PODE DORMIR DURANTE A TARDE?

5.12.1. Tabela

5.12.2. Gráfico

37

Fi % Fac Fac%Todos os dias 33 17% 33 17%Uma a 3 vezes por semana 97 49% 130 65%4 a 6 vezes por semana 4 2% 134 67%Apenas nos finais de semana 57 29% 191 96%Nenhum dia 9 5% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.12.3. Comentário

Sonolência à tarde pode ser sinal de uma noite mal dormida, na maioria das vezes.

Por tal motivo consideramos pertinente a criação dessa questão.

38

33

97

4

57

9

Todos os dias

Uma a 3 vezes por semana

4 a 6 vezes por semana


5.13. DORME MAIS NO FINAL DE SEMANA DO QUE NOS OUTROS DIAS?

5.13.1. Tabela

5.13.2. Gráfico

39

Fi % Fac Fac% Sim 130 65% 130 65% Não 70 35% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.13.3. Comentário

Muitas pessoas, por não dormirem direito, ficam com o sono acumulado e descar-

regam-no no final de semana, chegando até a '‘gastar’' todo o seu final de semana dor -

mindo, descansando. Por isso, queríamos saber quantas pessoas tem esse hábito ou

quantas não.

40

65%

35% Sim

Não


5.14. VOCE COSTUMA TER SONHOS?

5.14.1. Tabela

5.14.2. Gráfico

41

Fi % Fac Fac% Sim 87 44% 87 44% Não 25 13% 112 56% As vezes 88 44% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.14.3. Comentário

É uma das questões de menos relevância em relação aos nossos objetivos, porém

nós a achamos interessante porque pretendemos com o trabalho mostrar algumas curiosi-

dades, e esta questão é uma.

42

44%

13%

44% Sim Não As vezes


5.15. VOCE COSTUMA TER PESADELOS?

5.15.1. Tabela

5.15.2. Gráfico

43

Fi % Fac Fac% Sim 24 12% 24 12% Não 123 62% 147 74% Às vezes 53 27% 200 100%

Total 200 100% 200 100%

12%

62%

27%

Sim

Não

Às vezes


5.15.3. Comentário

É uma das questões de menos relevância em relação aos nossos objetivos, porém

nós a achamos interessante porque pretendemos com o trabalho mostrar algumas curiosi-

dades, e esta questão é uma.

44


5.16. VOCE TEM INSÔNIA?

5.16.1. Tabela

5.16.2. Gráfico

45


Total 200 100% 200 100%


5.16.3. Comentário

Queremos com essa questão mostrar quantas pessoas sofrem desse distúrbio e

quantas não, para analisar se é um distúrbio comum ou não. Além disso, um dos nossos

objetivos com esse trabalho é explicar quais são os distúrbios do sono.

46

14%

65%

21% Sim Não Às vezes


5.17. QUANDO DORME MAL, QUAIS SINTOMAS MAIS APRESENTA?

5.17.1. Tabela

5.17.2. Gráfico

47

Fi % Fac Fac%Fadiga 63 32% 63 32%Irritabilidade 57 29% 120 60%Ansiedade 29 15% 149 75%Olheiras 31 16% 180 90%Ardência nos olhos 20 10% 200 100%

Total 200 100% 200 200%


5.17.3. Comentário

Esta é uma questão de extrema relevância para conclusão do trabalho, porque a

partir dela podemos fazer o levantamento dos sintomas decorrentes da falta de sono que

são mais comuns entre os entrevistados.

48

63

5729

3120

Fadiga

Irritabilidade

Ansiedade

Olheiras

Ardência nos olhos


5.18. POSSUI ALGUM TIPO DE TRANSTORNO DO SONO MAIS INCOMUM, COMO SONANBULISMO, TERROR NOTURNO, HIPERSONIA OU NARCOLEPSIA?

5.18.1. Tabela

5.18.2. Gráfico

49

Fi % Fac Fac% Não 186 93% 186 93% Apneia 1 1% 187 94% Sonambulismo 12 6% 199 100% Narcolepsia 1 1% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.18.3. Comentário

Como um dos nossos objetivos é explanar quais e o que são os distúrbios decor-

rentes do sono, achamos pertinente perguntar às pessoas se elas possuem alguns dos

distúrbios mais específicos para descobrir quantos os possuem e sabem que o possuem.

Observação: algumas pessoas possuem estes transtornos porém não sabem, de-

vido à falta de informação sobre os mesmos.

50

Não Apneia Sonambulismo Narcolepsia

186

1 12 1


5.19. FAZ, OU JÁ FEZ USO, DE MEDICAMENTO ENERGÉTICO OU TRANQUILIZANTE?

5.19.1. Tabela

51

Fi % Fac Fac%Já fiz 35 18% 35 18%Sim, faço 35 18% 70 35%Não, nunca fiz 113 57% 183 92%Raramente 17 9% 200 100%

Total 200 100% 200 100%


5.19.2. Gráfico

5.19.3. Comentário:

Atualmente muitas pessoas possuem o hábito da automedicação, uma prática peri-

gosa. Alguns, tentam tratar problemas para dormir e/ou acordar através da automedica-

ção, usando medicamentos fortes e potentes, que na maioria das vezes vão além do que

a pessoa realmente precisa. Assim, sentimos a necessidade de descobrir se os entrevis-

tados também têm esse hábito.

52

Já fiz Sim, faço Não, nunca fiz Raramente

35 35

113

17


5.20. VOCÊ RONCA DURANTE O SONO?

5.20.1. Tabela

5.20.2. Gráfico

53


Total 200 100% 200 100%

17%

67%

17%

Sim

Não

Às vezes


54


5.20.3. Comentário

O ronco é um dos distúrbios do sono mais comuns entre a população brasileira,

portanto queríamos saber, da nossa população, o número de pessoas que roncam e o nú-

mero de pessoas que não roncam.

55


6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sono é um fator da nossa saúde que nem sempre damos a devida importância e

valor, muitas vezes o sacrificando para a realização de outras atividades.

Por meio deste trabalho, pudemos perceber que há certo descaso por parte das

pessoas em relação ao próprio sono e a necessidade de conscientização da população

sobre os efeitos causados por uma noite mal dormida.

Pudemos concluir que, a maior parte da nossa amostra julga dormir bem, sem

acordar durante a noite e sem dificuldades de cair no sono novamente. Nós atribuímos

essa facilidade ao fato de que o dia a dia da parcela populacional entrevistada é pesado e

intenso, considerando que as pessoas são cada vez mais pressionadas por trabalho, es-

tudos e afins. Com isso, ocorre também a diminuição da possibilidade de dormir de tarde,

sendo poucas as pessoas que responderam poder dormir todos os dias no período ves-

pertino, tendo apenas o final de semana para poder fazê-lo. Percebemos também que a

maior parte acorda muito cedo, sendo que muito mais da metade acorda antes das 8 ho-

ras, contrastando com a alta porcentagem de pessoas que vão dormir depois das 23 ho-

ras.

E, por fim, foi possível perceber uma forte presença de sonhos nas noites das pes-

soas questionadas, porém apenas uma pequena parte relatou ter pesadelos. Com os da-

dos que conseguimos neste trabalho, adquirimos experiências e informações que espera-

mos passar pra vocês fielmente, mostrando a amigos e leitores a como a realidade a que

somos expostos atua sobre o nosso sono e descanso diário necessário.

56


7. AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer aos nossos pais e familiares, por oferecerem todo tipo

de apoio em todo o decorrer do trabalho. Agradecemos também aos professores que co-

laboraram na realização do trabalho, por vezes cedendo suas aulas para o desenvolvi-

mento do mesmo. Em especial aos professores Rodrigo e Silmara, que, além de sanar to-

dos os tipos de dúvidas, foram compreensivos em alguns momentos complicados para o

grupo.

57


8. REFERENCIAS

• Texto 1

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3047 (acesso em 30/05/2013)

• Texto 2

http://www.plenamente.com.br/artigo/61/os-transtornos-sono.php#.Ual64tK-q9u(acesso em 30/05/2013)

• Texto 3

http://www.citen.com.br/endocrinologia/mudan-as--comportamentais-e-o-sono-

de-crian-as-e-adolescentes.aspx (acesso em 30/05/2013)

• http://disturbiosdosono.net/insonia.shtml?tag=home (acesso em 24/09/2013)

58

http://disturbiosdosono.net/insonia.shtml?tag=home

http://www.citen.com.br/endocrinologia/mudan-as--comportamentais-e-o-sono-de-crian-as-e-adolescentes.aspx

http://www.citen.com.br/endocrinologia/mudan-as--comportamentais-e-o-sono-de-crian-as-e-adolescentes.aspx

http://www.plenamente.com.br/artigo/61/os-transtornos-sono.php#.Ual64tK-q9u

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3047


9. ANEXOS

9.1. TEXTO 1

A IMPORTÂNCIA DO SONO E AS PRINCIPAIS INTERFERÊNCIAS

O que é o sono?

Sono é o nome dado ao repouso que fazemos em períodos de cerca de 8 horas em

intervalos de cerca de 24 horas. Durante esse período nosso organismo realiza funções

importantíssimas com consequências diretas à saúde como o fortalecimento do sistema

imunológico, secreção e liberação de hormônios (hormônio do crescimento, insulina e

outros), consolidação da memória, isso sem falar no relaxamento e descanso da

musculatura.

Qual é a real importância do sono?

Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não

apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudável, melhorar a

qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está

diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é

semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a

capacidade de raciocínio fica comprometida, ou seja, sem o merecido descanso o

organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas. O que nos

aconteceria se não dormíssemos?

Em estudo realizado pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com

idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis

dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era

comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina eram

semelhantes aos dos portadores de diabetes. Em pesquisas de laboratório, ratos usados

como cobaias não aguentaram mais de dez dias sem dormir. A consequência: morte por

infecção generalizada.

59


60


É verdade que crescemos enquanto dormimos?

Sim, é verdade. Na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento é liberado

durante o sono. Crianças que dormem mal têm mais chances de ter problemas no seu

desenvolvimento físico. O hormônio do crescimento continua sendo liberado mesmo na

fase adulta. Embora em doses menores, isso continua ocorrendo durante o sono. Em

pessoas adultas ele evita a flacidez muscular e garante vigor físico. Quais são as

principais interferências ao sono?

As interferências ao sono poderiam ser classificadas em externas e orgânicas.

Como exemplos de interferências externas poderíamos citar os trabalhos noturnos ou

turnos rotativos, os eventuais problemas com fusos horários (em casos de viagens), as

pessoas chamadas de corujas (que possuem mais energia ao entardecer!) e as

chamadas de cotovias (deitam-se muito cedo e dormem cada vez menos com o passar do

tempo!). Para exemplificar interferências orgânicas podemos citar o ronco, a apneia

(frequentemente associada ao ronco), a insônia, a narcolepsia (sonolência diurna

excessiva), o bruxismo (ranger de dentes) a síndrome das pernas inquietas e outras. O

ronco e o bruxismo, geralmente, incomodam mais quem dorme nas proximidades do que

quem apresenta o quadro clínico.

O que é apneia?

A apneia é o fechamento (colabamento) da passagem de ar ao nível da garganta

pelos próprios tecidos da mesma (por isso frequentemente está associada ao ronco) com

consequente parada da respiração. Esse fechamento pode demorar vários segundos e

até mesmo causar a morte súbita! Quem possui essa disfunção nem sempre a percebe e

apresenta noites com “dorme e acorda” que podem chegar a 300 vezes! Você é capaz de

imaginar como a pessoa levanta no dia seguinte?

O ronco e a apneia podem ser evitados? Algumas providências podem ser tomadas

como desde um posicionamento correto na cama à eliminação do hábito de tomar

bebidas alcoólicas antes de dormir. A perda de peso pode eliminar depósitos de gordura

na região do pescoço que são prejudiciais à passagem de ar, mas, alguns casos

persistem e necessitam de tratamento. O que pode ser feito nesses casos?

A abordagem tradicional dos casos de ronco e apnéia tem na cirurgia

(uvulopalatofaringoplastia) o seu maior armamento. Contudo, a cirurgia não apresenta

61


índice de sucesso satisfatório (cerca de 40%) e deixa sequelas permanentes. Atualmente,

está disponível a opção pelo uso do DAR (dispositivo anti ronco) que é um aparelho

odontológico usado apenas para dormir, pequeno e simples que pode ser levado para

qualquer lugar e apresenta excelente índice de sucesso (cerca de 87%). Contudo, o

aparelho possui contraindicações e um exame clínico inicial deve ser feito.

62


9.2. Texto 2

TRANSTORNOS DO SONO

O sono é um estado fisiológico comum a quase todos os animais, embora se

apresente em cada um deles sob características próprias. As investigações científicas

acerca do sono iniciam-se em meados do século XX. Até então, acreditava-se que o

indivíduo dormia para recuperar as energias, e que nenhuma atividade cerebral ocorria

durante o sono. Os primeiros registros eletroencefalográficos realizados por Hans Berger

nos anos 30, provaram que a atividade cerebral não cessa em nenhum momento do ciclo

sono-vigília, mas sim que ele se modifica conforme o estado de consciência. 1

Assim, o sono é decorrente da atividade de várias estruturas do cérebro, e envolve

mecanismos bem complexos. Diversos problemas podem ser desencadeados, caso

exista alguma alteração em um ou mais mecanismos do sono. Esses problemas variam

de acordo com a estrutura e o mecanismo atingidos, e assim os Transtornos do Sono (TS)

apresentam diversas causas, sintomas e conseqüências. 1

Durante o período de sono, as atividades cerebrais registram 5 estágios distintos e

progressivos, que levam o indivíduo do sono mais leve ao mais profundo. Os quatro

primeiros são os estágios de sono de movimentos oculares não rápidos (NREM), e o

quinto estágio é o sono de movimentos oculares rápidos (REM). A fase REM é quando se

dá o sono mais profundo, e a ocorrência da maior parte dos sonhos. Do tempo total de

sono, cerca de 30% é ocupado pelos estágios 1. 3 e 4; 50% pelo estágio 2 e 20% pelo

sono REM. Já as crianças passam mais da metade do tempo dormido no estágio

REM. 2,3

É sabida que a boa qualidade do sono propicia ao indivíduo a melhora de sua

qualidade de vida no geral. Em crianças e adolescentes, por exemplo, é durante o sono

que ocorre a liberação do hormônio do crescimento. O sono favorece o funcionamento

adequado do sistema nervoso, por meio da estabilização dos neurotransmissores que

63


tanto influenciam nas funções cognitivas, entre elas a atenção, a memória e as funções

executivas. Vale ressaltar que o indivíduo que apresenta a estas funções cognitivas

estáveis possui maior capacidade para rendimento profissional e acadêmico. 2

Para se ter uma idéia da importância do sono na saúde mental do ser humano, há

pessoas que desenvolvem transtornos do humor (por exemplo, a depressão), devido a

persistência de sua má qualidade do sono.

Os Transtornos do Sono (TS) são definidos por um padrão alterado e persistente

da qualidade e da quantidade do sono. Existem dezenas de tipos de TS, no entanto eles

são classificados em quatro categorias principais. Veja abaixo algumas informações sobre

os quadros que pertencem aos Transtornos Primários do Sono. As outras categorias dos

TS são: Transtornos do Sono relacionado a outro transtorno mental; Transtorno do Sono

devido à uma condição médica geral; e Transtorno do Sono induzido por substância 3

Transtornos Primários do Sono

- Dissonias

Este subtipo dos TS é caracterizado por alterações na quantidade, qualidade ou

regulação do sono. Os quadros de dissonias mais comuns são:

•Insônia: não é considerada uma doença em si, e sim um sintoma. A

quantidade e a qualidade do sono são marcadamente insatisfatórias, pois o

indivíduo apresenta dificuldades na conciliação e na manutenção do sono,

prejudicando seu bem-estar no dia seguinte 4,5,como: fadiga, ardência nos olhos,

irritabilidade, ansiedade, baixos níveis de atenção, concentração e memória, e

sonolência diurna. 6

É importante lembrar que, embora boa parte das pessoas apresente algum

episódio de insônia ao longo da vida, cerca de 10% da população geral sofre do

problema de forma crônica, e são esses indivíduos que deverão fazer tratamento,

inclusive com medicamentos.

64


As causas da insônia são variadas; elas podem ser:

•Farmacológicas: substâncias como a caféina, teofilina, efedrina,

álcool, corticóides, alguns neurolépticos e antidepressivos podem interferir

na qualidade do sono do sujeito.

•Médicas: qualquer doença crônica que provoque dor ou desconforto

apresenta-se como fator potencial para causar insônia no indivíduo.

•Psicológicas: ansiedade, depressão e a tensão provocada pelo

estresse são as condições psicológicas quase sempre associadas à insônia,

principalmente em idosos, e nessa população ainda se incluem os quadros

de demência.

•Ambientais: a falta de um horário fixo para dormir e acordar, a prática

de atividades estimulantes poucas horas antes de deitar-se, trabalhos

noturnos ou ruídos, são alguns fatores ambientais que podem levar o

indivíduo a um quadro de insônia.

•Hipersonia: caracteriza-se pela sonolência excessiva crônica, necessidade

prolongada de sono (8 a 12 horas), geralmente com dificuldade ao acordar pela

manhã. Normalmente, estes indivíduos apresentam necessidade de tirar cochilos

durante o dia (por uma hora ou mais), e mesmo assim não se sentem mais

dispostas após o despertar. 3,6

•Apnéia: as pessoas que sofrem deste problema costumam ter sua

respiração interrompida brevemente, por várias vezes enquanto dormem. Assim, a

manutenção do sono é prejudicada devido aos despertares repetidos durante a

noite. Geralmente a apnéia está associada aos roncos, já que nesse distúrbio

ocorre o estreitamento da via aérea durante a passagem do ar. É mais comum em

idosos e pessoas com sobrepeso.4

•Narcolepsia: esse quadro se caracteriza por episódios de sono indesejável

com duração curta (segundos ou poucos minutos), e que muitas vezes ocorrem em

65


momentos inoportunos. Os ataques podem incluir cataplexia (perda súbita do tônus

muscular, normalmente causada por alguma emoção), paralisia do sono (paralisia

total do corpo, com exceção da respiração e dos movimentos oculares), e até

mesmo alucinações no início do sono (hipnagógicas) ou ao acordar

(hipnopômpicas).3,5,7

- Parassonias

Caracterizados por episódios comportamentais anormais que ocorrem durante o

sono, os quadros mais comuns desse subtipo de TS são:

•Sonambulismo: pessoas sonâmbulas apresentam a primeira terça parte do

sono episódios repetidos de levantar-se da cama e embora esteja claramente

inconsciente, é capaz de realizar pequenas tarefas como andar, vestir-se, sentar-

se, olhar e falar , embora a fala seja desconexa. Dificilmente, o indivíduo se lembra

do que ocorreu durante o episódio, e não há indícios científicos de que a pessoa

possa sofrer algum dano se despertado durante o episódio de sonambulismo 3,4

•Terror Noturno: caracteriza-se por um brusco despertar, iniciado com um

grito de pânico. O indivíduo expressa um medo intenso, apresenta taquicardia,

sudorese, respiração ofegante pupilas dilatadas. Os episódios duram cerca de 10

minutos; o indivíduo não se recorda com detalhes do sonho, e não se lembra do

que houve ao despertar. 3,4

•Pesadelos: é a vivência repetida de sonhos com componentes

extremamente assustadores que levam o sujeito a despertar. Os pesadelos surgem

na segunda metade do período de sono, no estágio REM. Normalmente, a pessoa

desperta do pesadelo e retorna rapidamente ao estado de alerta, porém com

intensa ansiedade e medo, o que dificulta a conciliação do sono no meio da noite. 3

Quanto à prevalência dos TS, estudos norte-americanos indicam que cerca de 1/3

da população apresenta algum tipo de TS. Esse alto índice demonstra quão sensível é a

66


fisiologia do sono, podendo sofrer alterações até mesmo com as preocupações

cotidianas. Nessa taxa de prevalência, a insônia é o quadro mais comum.4

67


9.3. Texto 3

IMPORTANCIA DO SONO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A necessidade de sono é sabidamente menor ao longo da vida. Entretanto, o que

acontece na puberdade para que ocorram as bruscas reduções no tempo de sono nessa

faixa etária não é uma menor necessidade de sono, mas uma imposição dos

comportamentos da família e da sociedade moderna. O adolescente burla seu sono

diante da vasta demanda de suas atividades escolares e sociais e diante do prazer dos

bate papos da internet e dos jogos eletrônicos.

Vários estudos tem mostrado que o adolescente é naturalmente sonolento durante o dia.

Não somente pelo seu menor interesse pela vida doméstica, mas porque ao reduzir suas

horas de sono noturno, ele compromete seu humor, suas capacidade de atenção e de

interação, seu rendimento físico e escolar. Nada disso é alarmante no contexto da

adolescência e precisa ser compreendido.

Além disso, a biologia do adolescente concorre para esse estado de coisas. Sabemos

através de estudos com polissonografia e eletroencefalografia que algumas alterações

nas ondas cerebrais dos adolescentes os tornam mais sonolentos durante o dia, mesmo

após uma boa noite de sono. Essas alterações, frente a alta demanda hormonal em

andamento, podem realmente se chocar e alterar a dinâmica de sono e vigília na

puberdade.

Enquanto fisiológicas, essas mudanças no padrão de sono e vigília dos adolescentes

podem parecer inofensivas. Entretanto, devemos cuidar para que eles não ultrapassem

seus limites de tolerância, pois isso poderá torná-los susceptíveis a insônia, transtornos

do humor e da ansiedade, que podem persistir na vida adulta.

Alterações no sono e obesidade infantil

68


Segundo o IBGE, em sua recente Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008- 2009,

cerca de 33% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem de sobrepeso ou obesidade.

Isso indica que o excesso de peso simplesmente triplicou nos últimos 12 anos nessa

população, considerando a prevalência de 13,9% aferida em 1997.

Apesar de entendermos a obesidade como multifatorial, vários trabalhos científicos

demonstram o poder da privação do sono na infância como um dos seus fatores

etiológicos. Dormir menos pode aumentar a grelina produzida no estômago e com isso

aumentar o apetite. Pode ainda reduzir os níveis de leptina produzidos nas células de

gordura e reduzir a sensação de saciedade. Essa combinação leva necessariamente a

um maior consumo de alimentos e ganho de peso.

Outro fator responsável pela associação de privação do sono e obesidade é o novo

padrão alimentar que se cria a partir dai. Dorme-se menos e come-se mais. Muitos

passam a comer muito mais no período noturno. Por outro lado, o excesso de alimentos

ingeridos durante as longas horas noturnas sem dormir, passa a dificultar ainda mais o

sono das crianças e adolescentes, predispondo ainda a episódios de refluxo no posição

deitada, que por sua vez agravam ainda mais a qualidade do sono.

Nesse contexto, faz-se necessário a interferência dos pais, no sentido de organizar e

monitorar o sono de seu filho adolescente, como fazia na infância. Esse natural

afrouxamento do monitoramento dos pais permite que o adolescente ultrapasse ainda

mais seus limites.

Alterações no sono e rendimento escolar

Toda atividade intelectual requer descanso mental para que seja exercida de forma plena.

É bem sabido por todos nós, que o sono é a forma mais importante de repouso mental. O

sono normal é reparador e vital, como a alimentação e a respiração. Tem início com um

quadro de sonolência superficial, evoluindo com o passar do tempo para estágios de

69


maior profundidade, onde há total repouso do sistema nervoso central e relaxamento

muscular completo, envolvendo não somente os músculos dos braços e pernas, mas

também a musculatura do coração e dos vasos sanguíneos. Aos poucos, há redução da

pressão arterial e o trabalho cardíaco se torna menor. Nos estágios de sono profundo,

descansamos e sonhamos. Todo o organismo repousa e se recupera do estresse e do

trabalho diurno.

Quando esse processo é falho na infância, ficam primariamente prejudicadas as

atividades relacionas à memorização e raciocínio. A criança passa a ter dificuldade em

acompanhar os colegas e o desempenho escolar cai. Frente às dificuldades das crianças

e adolescentes em atender às demandas da escola, o papel dos professores em perceber

tais alterações pode ser fundamental para a tomada de decisão com a família no sentido

de recuperar o ano escolar. Nada de retaliações ou castigos. Muita conversa, controle da

TV e do computador e certa dose de organização da vida doméstica.

Muitas vezes está em discussão o ritmo de sono e vigília de toda a família, pois o que

vemos na prática, são famílias, que sem perceber, apenas transmitem aos filhos um

padrão noturno que dificilmente permite sono normal. São famílias que não tem refeições

definidas no período noturno, não fazem as refeições à mesa, comem até muito tarde e

diante da TV ou do computador e são tão permissivas aos filhos quanto a si próprios, em

relação às necessidades de sono. A negligência à essa necessidade fisiológica é a regra.

As alterações do sono podem revelar doenças reais na infância e adolescência

Dificilmente entendemos como doenças as dificuldades de nossas crianças e

adolescentes em dormir regularmente. A nossa primeira impressão é a de que elas são

desorganizadas, desobedientes, rebeldes e até certo ponto irresponsáveis para com suas

demandas escolares. Entretanto, o agravamento dos problemas relacionados ao sono

nessa faixa etária assusta os pais com a possibilidade de tais alterações serem apenas a

ponta do iceberg.

70


Realmente, muitas doenças, principalmente de cunho psiquiátrico, podem se manifestar

como alterações do sono. Entre elas, depressão, hiperatividade e déficit de atenção,

transtornos fóbicos e ansiosos, dislexia, síndrome das pernas inquietas e até o abuso de

álcool e drogas. É muito comum a ocorrência de insônia associada a essas doenças, mas

também sono excessivo e pesadelos, revelando como as alterações do sono podem

traduzir importantes e freqüentes comorbidades de todas elas.

Finalmente, alterações relacionadas à obstrução de vias aéreas e dificuldades

respiratórias, que ocorrem principalmente na posição de decúbito, podem dificultar a

qualidade do sono ou até mesmo impedir que a criança ou o adolescente durma

normalmente. Entre essas alterações encontramos os altos índices de obesidade infantil

como uma das principais causas da apneia noturna, insônia e má qualidade do sono

nessa faixa etária.

Infelizmente podemos estar diante de doenças graves e não apenas de simples

mudanças de hábitos e a família deve estar atenta à qualidade de sono de seus filhos.

71


9.4. IMAGENS

9.4.1. Os 10 mandamentos para uma boa noite de sono

72


9.4.2. Fotos dos locais de pesquisas

Colégio Técnico Industrial - Prof. Isaac Portal Roldán – UNESP

73


Colegio São Francisco de Assis

Praça Rui Barbosa

74


9.3. FÓRMULAS

OBS.: As fórmulas utilizadas em todas as tabelas a seguir foram as seguintes:

Frequência relativa em porcentagem:

Frequência acumulada:

Frequência acumulada em porcentagem:

Desvio Padrão:

Desvio Médio:

Média:

Moda:

Mediana:

OBS.: Fi: Frequência absoluta Mi: Ponto médio do intervalo Ld: Limite inferior da

classe mediana Fant: Soma das frequências das classes anteriores à classe mediana Fd:

Frequência da classe mediana Hd: Amplitude da classe mediana Lo: Limite inferior da

classe modal Ho: Amplitude da classe modal Δ1: Frequência da classe modal menos

frequência da classe anterior à modal Δ2: Frequência da classe modal menos frequência

da classe posterior à modal n:

75


10. MINIATURA DOS SLIDES

76


77

a importancia do sono · o trabalho tem por objetivo ampliar o conhecimento das pessoas sobre o...

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