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Jornal Espírita On Line O MEIO E O FIM - 02 ILUMINURAS - 03 COMO LEMBRAR DOS SONHOS - 06 TERRORISMO DE NATUREZA MEDIÚNICA - 07 QUE É EXPIAÇÃO - 09 EVANGELIZAR - 10 A MULHER EQUIVOCADA - 11 REGRAS DA FELICIDADE- 14 HIGIENE DO CORAÇÃO - 16 A VERDADE - 17 UM EXEMPLO - 19 ELE FAZ 31 AOS EM NOV/2014 - 20 LUCRO, ou COMPROMISSO DOUTRINÁRIO - SUGESTÕES DE VÍDEOS DO MÊS - 22 23 MEU ESPAÇO - 25 Ano I – nº. 12 – Março/2014 / Salvador - Ba

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Jornal Espírita On Line

O MEIO E O FIM - 02

ILUMINURAS - 03

COMO LEMBRAR DOS SONHOS - 06

TERRORISMO DE NATUREZA MEDIÚNICA - 07

QUE É EXPIAÇÃO - 09

EVANGELIZAR - 10

A MULHER EQUIVOCADA - 11

REGRAS DA FELICIDADE- 14

HIGIENE DO CORAÇÃO - 16

A VERDADE - 17

UM EXEMPLO - 19

ELE FAZ 31 AOS EM NOV/2014 - 20

LUCRO, ou COMPROMISSO DOUTRINÁRIO -

SUGESTÕES DE VÍDEOS DO MÊS -

22

23

MEU ESPAÇO - 25

Ano I – nº. 12 – Março/2014 / Salvador - Ba

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"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Espírito: Emmanuel / Chico Xavier.

Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos; são de autoria de A FAGULHA, para efeitos de estudos dos artigos. Pagina - 2 de 25

Distribuído em 01/04/2014

Ano I – nº. 12 – MAR/2014 Salvador / Bahia / Brasil

Edição e diagramação: J. Alonso Lacerda

Contatos: [email protected]

+55 71 9601.4119

O MEIO E O FIM1

Com dinheiro pode-se obter:

1. O pão que alimenta e a bomba que extermina;

2. O remédio que cura e a droga que vicia;

3. O adubo que fertiliza e o veneno que mata;

4. O bisturi que salva e o punhal que golpeia;

5. O compêndio que instrui e o livro que desorienta;

6. O tônico que reergue e o tóxico que degrada;

7. O mel que adoça e o ácido que corrói;

8. O avião que aproxima os povos e o míssil que dizima nações;

9. O aparelho que diagnostica a doença e a máquina que espalha a destruição.

Convenhamos que o dinheiro seja simplesmente um meio. Entretanto, o fim a que se destina é exclusiva responsabilidade de quem o possui.

1 Livro Decisão - Antônio Baduy Filho / Espírito André Luiz, Ed. IDE

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51º - ANTIDISTÔNICO Só os que trabalham bem conseguem repousar devidamente.

Espírito: Emmanuel

52º - SALÁRIO Digno é o trabalhador do salário que lhe compete e a serenidade é também remuneração, apenas com a diferença razoável de que só o Pai pode outorgá-la, como é de justiça.

Espírito: Emmanuel

53º - O TESTEMUNHO O testemunho é sempre solitário. Jesus orava no monte sem a presença de companheiros. Recorreu muita vez, ao deserto, orou no horto aparentemente sem ninguém e embora houvesse três cruzes no Calvário uma só era dele, porque as outras pertenciam aos ladrões. Não existe outro recurso para o acesso a verdadeira luz.

Espírito: Emmanuel

54º - SOLIDÃO APARENTE Paulo sentiu a gloriosa visão às portas de Damasco cercado de três irmãos que nada viam e esteve absolutamente só nas catacumbas para o sacrifício supremo.

Espírito: Emmanuel

55º - MISSÃO E TESTEMUNHO O trabalho é da humanidade. A missão pode incluir muita gente em suas atividades, a obra pode, às vezes, representar o esforço de muitos, mas o testemunho é, invariavelmente, de um só.

Espírito: Emmanuel

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COMO LEMBRAR DOS SONHOS2 IX Artigo da série SONHOS

Pode-se separar as pessoas em dois grupos: aquelas que se lembram dos sonhos e aquelas que não se lembram. Em ambos os casos tudo leva a crer que sempre se sonha. A lembrança pode estar associada a uma predisposição para a livre associação. As pessoas que se lembram de seus sonhos geralmente têm facilidade de fazer associações mentais por uma questão de treinamento, muito embora, às vezes, trate-se de uma capacidade inata. Quanto mais dermos valor aos nossos sonhos mais nos lembraremos deles.

O não lembrar os sonhos ao acordar não quer dizer que a pessoa não possa recordá-los durante o estante do dia. Uma palavra, um fato, um sentimento poderá desencadear a lembrança do sonho. Muito embora, após os primeiros dez minutos depois do acordar, torna-se cada vez mais difícil acessá-lo. Caso se venha a lembrar do sonho após esse período, deve-se proceder com calma a fim de recordar todo o sonho. Forçar a memória nem sempre é produtivo. Deve-se parar concentrar-se e deixar fluir os pensamentos e as imagens que venham à mente naquele instante e que tenham conexão com o sonho.

Às vezes, quando acordamos e nos lembramos de um sonho e vamos grafa-lo num papel ou mesmo na memória, tentamos dar-lhe uma feição compreensível a nós mesmos ou a alguém. Essa preocupação costuma mutilar o sonho de tal forma que, muitas vezes, sua mensagem se torna contrária ao objetivo pretendido.

Preste atenção ao conjunto de eventos, externos e internos, que o fizeram retornar à lembrança do sonho. Geralmente há uma emoção envolvida na recordação espontânea.

A lembrança dos sonhos pode, portanto, ser trabalhada de várias formas, embora não se possa garantir que seja eficaz para todas as pessoas.

Para lembrar os sonhos, devem-se observar as seguintes recomendações:

1. Associe seu ato de sonhar a um objeto visto todas as noites antes de dormir. Preferencialmente que esse objeto seja um caderno junto a uma caneta. Escreva neste caderno, na capa, “Caderno de Sonhos” e, quando um caderno acabar, compre outro e escreva a mesma coisa;

2. Coloque-o em algum lugar que fique sempre visível, junto a um abajur, onde você normalmente dorme; não há nenhum problema que seu caderno de sonhos fique acessível a alguém, pois eles são tão indecifráveis para você quanto para outra pessoa. Salvo se seu conteúdo trouxer informações comprometedoras ou constrangedoras a alguém;

3. Sempre que você acordar, ainda deitado, pergunte-se se teve algum sonho. Caso positivo, registre-o imediatamente no seu caderno de sonhos que deverá estar próximo. Não se esqueça de anotar o dia da ocorrência;

4. Esteja sempre atento durante o dia para as ocorrências inusitadas. Elas são sinais que podem possibilitar conexões com sonhos anteriores, não lembrados ao acordar. Assim que você se lembrar de um sonho durante o dia, anote-o em um rascunho e depois passe para o caderno, registrando, nesse caso, o dia e o horário da lembrança;

5. Antes de adormecer, já no leito, deseje sonhar com determinado assunto ou pessoa; evite pensar em problemas ou situações de conflito na qual você esteja envolvido; afirme convictamente “sonharei e me lembrarei de quando acordar”;

6. Evite dormir cansado. Antes de dormir, no leito, faça exercícios respiratórios. Respire pelo menos cinco vezes de forma lenta e profunda, até não mais sentir a respiração. Acostume-se se banhar antes de ir para a cama. Frio ou quente, o banho relaxa e diminui a tensão;

2 Livro: SONHOS: Mensagens da alma, Editora Fundação Lar Harmonia, Autor: Adenauer Marcos Ferraz de Novaes.

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7. Acostume-se a contar seus sonhos a outras pessoas e busque sempre sua interpretação algumas horas depois de escrevê-los. Exercite constantemente esse hábito. Anote, nas páginas do caderno, após o registro do sonho, sua(s) interpretação (ões);

8. Valorize cada sonho. Sua atenção a eles funciona como estímulo a novas produções. Não os trate como elementos excitadores da adivinhação ou fantasias inconsequentes nem estimuladores da cobiça;

9. Trate dos seus sonhos como parte de seu mundo interior objetivo e de relevância para sua vida cotidiana. Eles são sinais proveitosos para sua individuação;

10. Quando acordar procure, independente de lembrar ou não dos sonhos, perceber o que está sentindo, isto é, qual seu estado de espírito naquele momento ao despertar.

Se ainda assim você continuar tendo dificuldade em lembrar seus sonhos, faça a seguinte experiência durante uma semana:

1. Permaneça na cama alguns instantes ao acordar e tente lembrar de algum sonho;

2. Caso não consiga lembrar-se de nada, procure verificar qual a emoção que você está sentindo naquele momento. Entre em contato com essa emoção;

3. Se ainda assim você não conseguir, recapitule seu dia anterior, ainda na cama;

4. Relembre um conflito que esteja ocupando sua mente nos últimos dias;

5. Por último, antes de dormir e caso o passo anterior não lhe tenha trazido a lembrança de bons sonhos, visualize algo de bom com o qual deseje sonhar. Escolha algo de positivo e agradável;

6. Persista no método até alcançar êxito.

O cansaço antes de dormir prejudica a lembrança dos sonhos no dia seguinte, assim como a pressa ao levantar por uma obrigação qualquer.

A lembrança do sonho é possível graças à sua influência no córtex, durante o sono. Provavelmente a baixa atividade cerebral favorece o imprint dos registros oníricos. Desconhece-se, por enquanto, qual o mecanismo que provoca essa impressão, às vezes tão indelével.

Acredita-se que as pessoas que têm dificuldade em lembrar seus sonhos geralmente necessitam trabalhar inicialmente os conteúdos conscientes. Às vezes, o ego desperto utiliza um mecanismo de defesa que aprisiona a energia psíquica e impede a aproximação dos conteúdos inconscientes. Por outro lado, a grande quantidade de informações conscientes administradas pelo ego, pode conduzi-lo à desvalorização dos sonhos através da recusa em encará-los com seriedade.

Se você lembrou-se de um sonho, mas não conseguiu reter aspectos importantes e deseja fazê-lo, ou ainda, se ao acordar, lembrou-se de um sonho, mas não o anotou e depois, durante o dia deseja relembrá-lo, há formas de tentar resgatar esses conteúdos para a consciência.

Repassar as partes do que foi lembrado de um sonho, com paciência, sem pressa mental de concluir sua percepção, poderá levar o indivíduo a se lembrar dos trechos esquecidos.

Pode-se também, caso não se alcance sucesso para lembrar-se do sonho com mais detalhes, propor conscientemente um final (desfecho) para ele. Essa atitude certamente levará o inconsciente a provocar um novo sonho, confirmando ou negando a proposta do ego vígil.

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OBSESSÃO3

Infelizmente, são muitos os médiuns portadores de mediunidade torturada.

O vampirismo sobre as suas forças medianímicas é notório, porquanto vemo-los em constante estado de oscilação mental, qual estivessem se debatendo contra terríveis tentáculos.

Padecendo do que chamaríamos de estranha “sevícia psíquica” as suas energias são como que sugadas por implacáveis adversários desencarnados.

Esses nossos irmãos enfermos carecem de cuidados fraternais, guardando, no entanto, conosco a convicção de que suas chagas necessitarão de um tempo mais ou menos longo para cicatrizarem-se.

Desaconselhável que semelhantes companheiros sejam induzidos a “desenvolverem” ou “trabalharem” a mediunidade, assumindo compromisso para o qual não se encontram preparados.

Ao lado da assistência espiritual que requisita, a grande maioria necessita de conveniente tratamento médico especializado.

Os que revelarem o que a psiquiatria convencionou chamar ”comportamento esquizofrênico” ou agressivas disritmias carecerão do uso de medicamentos que interfiram no quimismo cerebral, inibindo os processos de sintonia compulsória.

Todavia, os amigos responsáveis por esses médiuns em processo de reequilíbrio devem ter extrema cautela na escolha do médico, tanto quanto do espírita em condições de oferecer-lhes segura orientação, porquanto, são inúmeros os médicos e os espíritas mal informados.

Essas mediunidades atormentadas a que nos referimos coexistem com dolorosos processos obsessivos.

Não raro, esses medianeiros se encontram na Terra em processo de “descondicionamento” do psiquismo, afim de que, numa próxima existência, exerçam a mediunidade com o discernimento possível.

Estendamos as mãos a esses companheiros, auxiliando-os a se reerguerem do abismo de dor a que se arrojaram.

3 Livro: ABC da Mediunidade, Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Odilon Fernandes, Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier

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TERRORISMO DE NATUREZA MEDIÚNICA 4

Sutilmente vai-se popularizando uma forma lamentável de revelação mediúnica, valorizando as questões perturbadoras que devem receber tratamento especial, ao invés de divulgação popularesca de caráter apocalíptico.

Existe um atavismo no comportamento humano em torno do Deus temor que Jesus desmistificou, demonstrando que o Pai é todo Amor, e que o Espiritismo confirma através das suas excelentes propostas filosóficas e ético-morais, que deve ser examinado com imparcialidade.

Doutrina fundamentada em fatos, estudada pela razão e lógica, não admite em suas formulações esclarecedoras quaisquer tipos de superstições que lhe tisnariam a limpidez dos conteúdos relevantes, muito menos ameaças que a imponham pelo temor, como é habitual em outros segmentos religiosos.

Durante alguns milênios o medo fez parte da divulgação do Bem, impondo vinganças celestes e desgraças a todos aqueles que discrepassem dos seus postulados, castrando a liberdade de pensamento e submetendo ao tacão da ignorância e do primitivismo cultural as mentes mais lúcidas e avançadas...

O Espiritismo é ciência que investiga e somente considera aquilo que pode ser confirmado em laboratório, que tenha caráter de revelação universal, portanto, sempre livre para a aceitação ou não por aqueles que buscam conhecer-lhe os ensinamentos. Igualmente é filosofia que esclarece e jamais apavora, explicando através da Lei de Causa e Efeito quem somos, de onde viemos, para onde vamos, por que sofremos, quais são as razões das penas e das amarguras humanas... De igual maneira, a sua ética-moral é totalmente fundamentada nos ensinamentos de Jesus, conforme Ele os enunciou e os viveu, proporcionando a religiosidade que integra a criatura na ternura do seu Criador, sendo de simples e fácil formulação.

Jamais se utiliza das tradições míticas greco-romanas, quais as das Parcas, sempre tecendo tragédias para os seres humanos ou outras quaisquer remanescentes das religiões ortodoxas decadentes, algumas das quais hoje estão reformuladas na apresentação, mantendo, porém, os mesmos conteúdos ameaçadores.

De maneira sistemática e contínua, vêm-se tornando comuns algumas pseudorrevelações atemorizantes, substituindo as figuras mitológicas de Satanás, do Diabo, do Inferno, do Purgatório, por Dragões, Organizações demoníacas, regiões punitivas atemorizantes, em detrimento do amor e da misericórdia de Deus que vigem em toda parte.

Certamente existem personificações do Mal além das fronteiras físicas, que se comprazem em afligir as criaturas descuidadas, assim como lugares de purificação depois das fronteiras de cinza do corpo somático, todos, no entanto, transitórios, como ensaios para a aprendizagem do Bem e sua fixação nos painéis da mente e do comportamento.

O Espiritismo ressuscita a esperança e amplia os horizontes do conhecimento exatamente para facultar ao ser humano o entendimento a respeito da vida e de como comportar-se dignamente ante das situações dolorosas.

As suas revelações objetivam esclarecer as mentes, retirando a névoa da ignorância que ainda permanece impedindo o discernimento de muitas pessoas em torno dos objetivos essenciais da existência carnal.

Da mesma forma como não se deve enganar os candidatos ao estudo espírita, a respeito das regiões celestes que o aguardam, desbordando em fantasias infantis, não é correto derrapar nas ameaças em torno de fetiches, magias e soluções miraculosas para os problemas humanos, recorrendo-se ao animismo africanista, de diversos povos e às suas superstições. No passado, em pleno período medieval, as crenças em torno dos fenômenos

4 Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco no dia 7 de dezembro de 2009, durante o período de realização do XVII Congresso Espírita Nacional, em Calpe, Espanha. - Colaboração enviada pelo nosso leitor/colaborador Gledson Barreto [email protected]

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mediúnicos revestiam-se de místicas e de cerimônias cabalísticas, propondo a libertação dos incautos e perversos das situações perniciosas em que transitavam.

O Espiritismo, iluminando as trevas que permanecem dominando incontáveis mentes, desvela o futuro que a todos aguarda rico de bênçãos e de oportunidades de crescimento intelecto-moral, oferecendo os instrumentos hábeis para o êxito em todos os cometimentos.

A sua psicologia é fértil de lições libertadoras dos conflitos que remanescem das existências passadas, de terapêuticas especiais para o enfrentamento com os adversários espirituais que procedem do ontem perturbador, de recursos simples e de fácil aplicação.

A simples mudança mental para melhor proporciona ao indivíduo a conquista do equilíbrio perdido, facultando-lhe a adoção de comportamentos saudáveis que se encontram exarados em O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, verdadeiro tratado de eficiente psicoterapia ao alcance de todos que se interessem pela conquista da saúde integral e da alegria de viver.

Após a façanha de haver matado a morte, o conhecimento do Espiritismo faculta a perfeita integração da criatura com a sociedade, vivendo de maneira harmônica em todo momento, onde quer que se encontre, liberada de receios injustificáveis e sintonizada com as bênçãos que defluem da misericórdia divina.

A mediunidade, desse modo, a serviço de Jesus é veículo de luz, de seriedade, dignificando o seu instrumento e enriquecendo de esperança e de felicidade todos aqueles que se lhe acercam.

Jamais a mediunidade séria estará a serviço dos Espíritos zombeteiros, vulgares, críticos contumazes de tudo e de todos que não anuem com as suas informações vulgares, devendo tornar-se instrumento de conforto moral e de instrução grave, trabalhando a construção de mulheres e de homens sérios que se fascinem com o Espiritismo e tornem as suas existências úteis e enobrecidas.

Esses Espíritos burlões e pseudossábios devem ser esclarecidos e orientados à mudança de comportamento, depois de demonstrado que não lhes obedecemos, nem lhes aceitamos as sugestões doentias, mentirosas e apavorantes com as histórias infantis sobre as catástrofes que sempre existiram, com as informações sobre o fim do mundo, com as tramas intérminas a que se entregam para seduzir e conduzir os ingênuos que se lhes submetem facilmente...

O conhecimento real do Espiritismo é o antídoto para essa onda de revelações atemorizantes, que se espalha como um bafio pestilencial, tentando mesclar-se aos paradigmas espíritas que demonstraram desde o seu surgimento a legitimidade de que são portadores, confirmando o Consolador que Jesus prometeu aos Seus discípulos e se materializou na incomparável Doutrina.

Ante as informações mediúnicas desastrosas ou sublimes, um método eficaz existe para a avaliação correta em torno da sua legitimidade, que é a universalidade do ensino, conforme estabeleceu o preclaro Codificador.

Desse modo, utilizando-se da caridade como guia, da oração como instrumento de iluminação e do conhecimento como recurso de libertação, os adeptos sinceros do Espiritismo não se devem deixar influenciar pelo moderno terrorismo de natureza mediúnica, encarregado de amedrontar, quando o objetivo máximo da Doutrina é libertar os seus adeptos, a fim de torná-los felizes.

Espírito: Vianna de Carvalho

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QUE É EXPIAÇÃO5

Deve-se por termo às provas do próximo, quando se pode, ou devemos, por respeito aos desígnios de Deus, deixá-las seguir o seu curso?

- Já vos dissemos e repetimos, muitas vezes, que estão na terra de expiação para completar as vossas provas, e que tudo o que vos acontece é consequência de vossas existências anteriores, as parcelas da dívida que tendes a pagar. Mas este pensamento provoca em certas pessoas reflexões que devem ser afastadas, porque podem ter funestas consequências.

Pensam alguns que, uma vez que se está na Terra para expiar, é necessário que as provas sigam o seu curso.

Há outros que chegam a pensar que não somente devemos evitar atenuá-las, mas também devemos contribuir para torná-las mais proveitosas, agravando-as. É um grande erro. Sim, vossas provas devem seguir ao curso que Deus lhes traçou, mas acaso conheceis esse curso?

Sabeis até que ponto elas devem ir, e se vosso Pai Misericordioso não disse ao sofrimento deste ou daquele vosso irmão: "Não irás, além disto?"

Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício, para agravar o sofrimento do culpado, mas como?

Bálsamo consolador, que deve cicatrizar as chagas abertas pela sua justiça?

Não digais, portanto, ao ver um irmão ferido: É a justiça de Deus, e é necessário que siga o seu curso", mas dizei, ao contrário "Vejamos que meios nosso Pai Misericordioso me concedeu, para aliviar o sofrimento de meu irmão.

Vejamos se o meu conforto moral, meu amparo material, meus conselhos, poderão ajudá-lo a transporia esta prova com mais força, paciência e resignação.

Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer cessar este sofrimento; se não me deu, como prova também, ou talvez como expiação, o poder de cortar o mal e substituí-lo pela bênção da paz.

Auxiliai-vos sempre, pois, em vossas provas mútuas, e jamais vos encareis como instrumentos de tortura. Esse pensamento deve revoltar todo homem de bom coração, sobretudo os espíritas.

Porque o espírita, mais que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus.

O espírita deve pensar que sua vida inteira tem de ser um ato de amor e de abnegação, e que por mais que faça para contrariar as decisões do Senhor, sua justiça seguirá o seu curso.

Ele pode, pois, sem medo, fazer todos os esforços para aliviar o amargor da expiação, porque somente Deus pode cortá-la ou prolongá-la, segundo o que julgar a respeito.

Não seria excessivo orgulho, da parte do homem, julgar-se com o direito de revolver, por assim dizer, a arma na ferida?

De aumentar a dose de veneno para aquele que sofre, sob o pretexto de que essa é a sua expiação? Oh! Considerai-vos sempre como o instrumento escolhido para fazê-la cessar.

Resumamos assim: estão todos na Terra para expiar; mas todo, sem exceção, deve fazer todos os esforços para aliviar a expiação de vossos irmãos, segundo a lei de amor e caridade.

Bernardim Espírito protetor, Bordeaux, 1863

5 Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, LAKE - Livraria Allan Kardec Editora, Cap. 5 item 27.

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EVANGELIZAR6

Ao término do século XX, o século chamado de luzes, estamos convocando os obreiros de boa vontade para a tarefa divina de evangelizar.

Evangelho é sol nas almas, é luz no caminho dos homens, é elo abençoado para união perfeita.

Evangelizemos nossos lares meus filhos, doando à nossa família a bênção de hospedarmos o Cristo de Deus em nossas casas.

A oração em conjunto torna o lar um santuário de amor onde os Espíritos mais nobres procuram auxiliar mais e mais, dobrando os talentos de luz que ali são depositados.

Evangelizemos nossas crianças, espíritos forasteiros do infinito em busca de novas experiências, à procura da evolução espiritual.

Sabemos que a Terra é um formoso Educandário e o Mestre Divino, de sua cátedra de Amor, exemplifica pela assistência constante, o programa a ser tratado.

Evangelizemos os adultos, nossos companheiros de trabalho, com a rota do Cristo, pelo exemplo da nossa conduta nobre, e pelo perdão constante.

Evangelizemo-nos, guardando nossas mentes e nossos corações na bênção dos ensinos sublimes da rota do Cristo.

Estamos na Terra, mas alistamo-nos nas fileiras do Cristianismo para erguermos bem alto a bandeira da luz do Mestre Divino: “Amai-vos uns aos outros como vos tenho amado”.

Evangelizemos.

Os tempos são chegados, os corações aflitos pedem amparo, os desesperados suplicam luz.

Há um grito que ressoa pelo infinito!

Pai socorre-nos!

Filho somente através do Evangelho; vivido à luz da Doutrina Espírita, encontrará o homem a paz, a serenidade e o caminho do amor nobre.

Conclamamos os corações de boa vontade:

Evangelizem e Evangelizemos,

Evangelizando-nos. Acendamos a luz dos ensinos divinos para que a Terra se torne um sol radioso no infinito, conduzindo uma Família humana integrada nos princípios da vida em Hosana ao seu Criador.

Filhos, peçamos ao Pai inspiração e prossigamos para o alto porquanto somente Cristo com o Seu saber e o Seu coração de luz poderá iluminar nossos caminhos.

Espírito: Bezerra de Menezes

6 Mensagem recebida pela médium Maria Cecília Paiva, na Federação Espírita Pernambucana, em reunião pública do dia 18 de julho de

1979, e publicada no Reformador – maio de 1990.

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A MULHER EQUIVOCADA7

Seu nome não é citado nos Evangelhos, nem as tradições apostólicas o registraram de alguma forma que alcançasse os nossos dias.

O evangelista João é o único a narrar seu encontro com Jesus, no capítulo 8 do seu Evangelho, nos versículos 2 a 11, portanto, deve ter sido testemunha ocular.

As folhas do outono juncavam o chão. Terminadas estavam as festividades dos Tabernáculos, ou Festa das Tendas, considerada pelo povo de Israel a mais espetacular de todas as festas.

Para celebrá-la, cada família devia construir nos arredores de Jerusalém uma cabana de folhagens, na qual residiria por uma semana. As cabanas deviam relembrar aos filhos de Israel que Javé os fizera morar nelas, quando saíram do Egito e peregrinavam pelo deserto. Dos rituais, fazia parte toda manhã, uma procissão de sacerdotes que descia o monte Moriá até a fonte de Siloé, acompanhada pelo povo, que levava palmas, ao som do shofar (longo chifre de carneiro que serve de trombeta).

Colhida a água em vaso de ouro, tornava a multidão a subir a colina do templo, onde os sacerdotes derramavam o líquido, misturado com vinho, no altar dos holocaustos.

Jesus viera a Jerusalém para participar da Festa e permanecera, concluídas as festividades, pregando. Naquele dia, Ele estava próximo à porta Nicanor, do lado leste do Templo, chegando pelo caminho do Monte das Oliveiras, acompanhado dos discípulos.

Então, um grupo de fariseus, em meio a um grande alvoroço, lhe trouxe uma jovem mulher, aparentemente apanhada em flagrante adultério.

Diga-se que, entre o povo de Israel, a definição de adultério não era a mesma para o homem e a mulher. O homem somente era acusado de adultério se tivesse relações com uma mulher casada ou noiva, porque, entendia-se, agredia outro homem. A mulher, adulterando, agredia o matrimônio.

Suspeita de adultério, era submetida à prova da água amarga. Devia beber uma monstruosa bebida à base de pó apanhado no Templo. Se vomitasse ou ficasse doente, era considerada culpada. Surpreendida em flagrante, a pena era a morte, que igualmente era aplicada à mulher que fosse violada dentro dos muros da cidade, pois supunha a Lei que, dentro da cidade, se ela tivesse gritado por socorro, teria sido ouvida e socorrida.

Os fariseus submetem a adúltera ao julgamento de Jesus. Em verdade, embora tivessem olhos de lince para todas as faltas do próximo, a questão daquela hora visava muito mais aproveitar o incidente para armar uma cilada ao Profeta de Nazaré do que zelar pela pureza do matrimônio.

Eles a jogaram no chão e ela ali ficou, sem coragem sequer de erguer os olhos. Sabia que delinquira e conhecia a penalidade. Sabia, igualmente, que ninguém dela se apiedaria. Ninguém, senão Ele.

Enquanto a indagação dos fariseus aguarda uma resposta do Rabi, sobre a pecadora, Ele se inclinou e traçou na areia do pavimento caracteres misterioso.

Que escreveria Ele?

O nome do cúmplice que se evadira?

O nome do marido que, ferido no orgulho, permitia fosse sua esposa tão vilmente tratada?

7 FONTE: Publicada no Jornal Mundo Espírita - fevereiro/2004 http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=297 – Colaboração enviada pelo nosso leitor/colaborador Gledson Barreto / [email protected]

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"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Espírito: Emmanuel / Chico Xavier.

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Narram diversos intérpretes do texto evangélico, que Ele grafava a marca moral do erro de cada um. Curiosos, os que ali esperavam a sentença de morte; para se extasiarem no espetáculo de sangue e impiedade, podiam ler: ladrão, adúltero, caluniador... Em síntese, as suas próprias mazelas morais.

Crescia a expectativa. Jesus se ergueu, percorreu o olhar perscrutador pela turbamulta dos acusados, que sentiu atingir-lhes a intimidade, e disse tranquilamente:

"Aquele dentre vós que estiver sem erro, atire-lhe a primeira pedra."

Em silêncio, os circunstantes se afastaram, um a um, a começar pelos mais velhos. "Sim, os mais velhos trazem maior soma de empeços e problemas, remorsos e azedumes..."

No meio da indecisão geral, Jesus tornou a traçar na areia sinais enigmáticos. Quando o silêncio se fez, Ele se levantou. Ali estava a mulher à espera do seu castigo. Se todos os demais haviam partido, ela devia esperar da parte d’Ele a sentença e a execução. O Divino Pastor considerou a fragilidade do ser humano e, compadecido com suas misérias morais, lhe disse:

Mulher, onde estão aqueles que te acusavam? Ninguém te condenou?

"Ninguém, Senhor" - ousou responder à meia-voz. Então, em vez do sibilar mortífero das pedras, ela ouviu as palavras do perdão e da vida: Nem eu tão pouco te condeno: vai e não tornes a pecar!

As anotações evangélicas se resumem ao episódio. Contudo, o espírito Amélia Rodrigues nos conta que, naquela noite, a equivocada procurou o Mestre, na residência que O acolhia.

Falou da fraqueza que a dominara, nos dias da mocidade, sentindo-se sozinha. O esposo, poucos dias após o matrimônio, retomara as noitadas alegres e despreocupadas junto dos amigos. Ela se sentira carente e cedera ao cerco do sedutor, que a brindava com atenção e pequenos mimos.

Nada que a desculpasse, reconhecia. E agora, consumada a tragédia, para onde iria?

O esposo não a receberia, após o espetáculo público. Também não poderia contar com a proteção paterna; porque fora levada à execração pública, não simplesmente recebendo uma carta de repúdio, o que poderia servir até como indenização ao seu pai, pois o marido que assim procedesse deveria devolver uma parte do dote da noiva ao sogro.

Não havia lugar para ela em Jerusalém. Que seria dela, só e desprotegida?

O Mestre lhe acenou com horizontes de renovação, discorrendo sobre a memória do povo que é duradoura para com as faltas alheias. Ela sentiu, nas entrelinhas, que deveria buscar outras paragens, lugares onde não a conhecessem, nem o drama que acabara de viver.

Na despedida, Jesus a confortou: Há sempre um lugar no rebanho do amor para as ovelhas que retornam e desejam avançar. Onde quer que vá, eu estarei contigo e a luz da verdade, no archote do bem brilhará à frente, clareando o teu caminho.

Dez anos passados e ei-la, em Tiro, em casa humilde, onde recebe peregrinos cansados e enfermos sem ninguém. Um pouso de amor ela erguera ali.

Não esquecera jamais aquele entardecer e da entrevista noturna. Tornara-se uma divulgadora da Boa Nova. De seus lábios brotavam espontâneas as referências ao Doce Rabi, alentando as almas, enquanto limpava as chagas dos corpos doentes.

Foi em um cair de tarde que lhe trouxeram um homem quase morto. Ela o lavou e pensou-lhe as chagas. Deu-lhe caldo reconfortante e tão logo o percebeu aliviado das dores, lhe ofereceu a mensagem de encorajamento, em nome de Jesus.

Emocionado, confessa ele que conhecera o Galileu, num infausto dia, em Jerusalém. Odiara-O, então, porque Ele salvara a mulher que adulterara, a sua esposa, mas não tivera para com ele, o ofendido, nenhuma palavra.

O tempo lhe faria meditar em como se equivocara em seu julgamento. Confessa que, desde algum tempo, vinha buscando a companheira, procurando-a em muitos lugares, sem êxito. Até que a doença lhe visitara o corpo, consumindo-lhe as energias.

Embargada pelas emoções em desenfreio, naquele momento, a mulher recordou-se da praça e do diálogo, à noite, com o Mestre, um decênio antes, reconheceu o companheiro do passado e sem dizer-lhe nada, segurou-lhe a mão suavemente e o consolou:

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... Deus é amor, e, Jesus, por isso mesmo nunca está longe daqueles que O querem e buscam.

... Agora durma em paz enquanto eu velo, porquanto, nós ambos já O encontramos...

_________________________

Bibliografia: 1. FRANCO, Divaldo Pereira. Atire a primeira pedra. In: Luz do mundo. Pelo espírito Amélia Rodrigues. Salvador: LEAL, 1971. Cap. 13.

2. Idem, idem. Encontro de reparação. In:. Pelos caminhos de Jesus. Pelo espírito Amélia Rodrigues. Salvador: LEAL, 1988. Cap. 15.

3. Idem, idem. A consciência de culpa. In: Trigo de Deus. Pelo espírito Amélia Rodrigues. Salvador: LEAL, 1993. Cap. 13.

4. ROHDEN, Huberto. A adúltera. In: Jesus Nazareno. 6. Ed. São Paulo: UNIÃO CULTURAL. V. 2, cap. 92.

5. ROPS, Daniel. Família, "Meus ossos e minha carne". In: A vida cotidiana na Palestina no tempo de Jesus. Livros do Brasil. Cap. 2, item VII.

6. SAULNIER, Christiane e ROLLAND, Bernard. As instituições religiosas. In: A Palestina no tempo de Jesus. 2. Ed. São Paulo: PAULINAS, 1983. Item As festas.

7. VAN DER OSTEN, A. Adultério. In: Dicionário enciclopédico da bíblia. 3. Ed. Petrópolis: Vozes, 1985.

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REGRAS DA FELICIDADE8

Francisco Cândido Xavier, indagando sobre a felicidade em uma reunião, provavelmente porque as indagações

sobre a felicidade dominavam os nossos entendimentos verbais, antes da execução das tarefas da noite, O Livro dos Espíritos veio ao nosso encontro com a questão 921, em torno do mesmo tema. Meditamos sobre o assunto discutido e confirmado pelo livro, e ao término da nossa reunião foi o nosso amigo espiritual André Luiz quem tomou o lápis e escreveu a página "Regras da felicidade", que gostaríamos de ver enriquecida com os seus abençoados comentários.

1. Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar, ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precise de auxílio. Todo solo responde não somente conforme a plantação, mas também segundo os cuidados que receba.

2. Aqueles que renteiam conosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer. Reflita nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irrefletidamente aos seus problemas, e aprenda a respeitar os problemas alheios.

3. Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o lado bom de acontecimentos, pessoas e cousas. Toda vez que agimos contra o bem, criamos oportunidades para a influência do mal.

4. Mostremos o melhor sorriso – o sorriso que nos nasça do coração – sempre que entrarmos em contato com os outros. Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.

5. Evitemos discussões. Diálogo, na essência, é intercâmbio.

6. Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso. Hoje é o tempo de fazer o melhor.

7. Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do bem. Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.

8. Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores. Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.

9. Você é uma instituição com objetivos próprios, dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus. Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão a você.

10. Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá nisso se quiser. A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.

* * * A FELICIDADE NA TERRA (8)

J. Herculano Pires (Espírito - Irmão Saulo)

A felicidade é uma questão de compreensão. As criaturas que encaram a vida sem nenhuma compreensão da sua realidade espiritual, não podem ser felizes. Seus momentos de alegria e satisfação passam depressa e são bem poucos.

8 Artigo publicado originalmente na coluna dominical "Chico Xavier pede licença" do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970. - Material capturado no e-mail da Fundação Herculano Pires / [email protected]

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Porque elas colocam a felicidade onde ela não pode estar, querem encontrá-la em coisas ilusórias que logo se desfazem. A felicidade mora em nós mesmos, em nossa consciência.

Temos um objetivo na vida e só somos felizes quando o estamos realizando.

As regras que André Luiz nos oferece mostram isso de maneira bem clara e confirmam. O Livro dos Espíritos, em sua questão 921, no comentário a essa questão, Kardec adverte: “O homem bem compenetrado do seu destino futuro só vê na existência corpórea uma rápida passagem.”

Descartes; já nos alertava contra o perigo de confundirmos a alma com o corpo.

Quando não sabemos nos distinguir do próprio corpo, o que buscamos é uma felicidade ilusória, egoísta e efêmera. Ela pode nos satisfazer por alguns instantes, mas logo murchará em nossas mãos e nos sentiremos grandemente infelizes.

É bom gravarmos em nossa mente este ensino de André Luiz: “Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade”. Esta não é apenas uma recomendação moral, é uma lei científica.

Porque a vida humana é psíquica e não material. Vivemos num oceano de vibrações psíquicas, em permanente permuta com as outras pessoas.

Se pensarmos no mal, atraímos vibrações más, se pensamos no bem, atraímos boas vibrações, e se fazemos o bem, criamos um potencial de bondade, paz e felicidade ao nosso redor, beneficiando também os outros.

É evidente que não podemos mudar o mundo por nós mesmos. Nem podemos fazer-nos anjos de um momento para outro.

Temos o nosso passado negativo, mas o presente nos oferece a oportunidade de criar um futuro positivo.

Enquanto criarmos com nossos bons pensamentos e boas ações, teremos a felicidade que é possível ao homem gozar na Terra, mundo ainda inferior, de provas e expiações.

Venceremos nossas provas com alegria e superaremos nossas provações com esperança, compreendendo que nos libertaremos a nós mesmos para a felicidade real do espírito, que é o destino de todas as criaturas.

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HIGIENE DO CORAÇÃO9

“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.”

Mateus, Cap.5

Há corações limpos e há corações sujos. Para aqueles reservou o Senhor a visão de Deus.

E assim como há necessidade da higiene do corpo, para que o corpo funcione regularmente, com mais forte razão faz-se preciso higiene do coração, para que o Espírito ande bem.

É preciso limpar o coração para se ver a Deus. Ninguém há de coração sujo que tenha olhos abertos para o Supremo Artífice de Todas as Coisas.

“A boca fala do que o coração está cheio; do interior procedem às más ações, os maus pensamentos.”

Coração sujo, homem sujo; coração limpo, alma límpida, apta para ver Deus.

Faz-se mister limpar o coração. Mas, de que forma começar esse asseio?

É preciso que nos conheçamos primeiramente; é preciso conhecer o coração.

“Nosce te ipsum”, conhece-te a ti mesmo!

Saber quem somos e os deveres que nos cumpre desempenhar; interrogar cotidianamente a nossa consciência; exercitar um culto estritamente interno, tal é o início dessa tarefa grandiosa para a qual fomos chamados a Terra.

A limpeza de coração substitui o culto externo pelo interno. As genuflexões, as adorações pagãs, as preces, cantadas e mastigadas, nenhum efeito têm diante de Deus.

O que o Senhor quer é a limpeza, a higiene do coração.

Fazer culto exterior sem o interior é o mesmo que caiar sepulcros que guardam podridões!

Limpar o coração é renunciar ao orgulho e egoísmo com toda a sua prole malfazeja!

É pensar, estudar, compreender; é crer no Amado Filho de Deus pelos seus ditames redentores!

É ser bom, indulgente, caridoso, humilde, paciente, progressista; é, finalmente, renunciar ao mal para abraçar o bem; deixar a aparência pela realidade; preferir o Reino dos Céus ao Reino do Mundo, pois só dentro do Supremo Reinado poderemos ver Deus!

9 Livro Parábolas e Ensinos de Jesus, de Cairbar Schutel

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A VERDADE10 “... Pilados, então, lhe disse: Sois, pois, rei? Jesus lhe replicou: Vós o dissestes; eu sou rei; eu não nasci nem vim a este mundo senão para testemunhar a verdade; qualquer que pertença à verdade escuta minha voz.”

(Capítulo 2, item 1.)

Não vemos a verdade, conforme afirmou Jesus Cristo, porque nossa mente trabalha sem estar ligada aos nossos sentidos e emoções mais profundos.

As ilusões nos impedem que realmente tenhamos os olhos de ver, e porque não buscamos a verdade; projetamos nos outros o que não podemos aceitar como nosso. Tentamos nos livrar de nossos próprios sentimentos atribuindo-os a outras pessoas. Adão disse a Deus: ―Eu não pequei, a culpa foi da mulher que me tentou.

Eva se desculpa perante o Criador: ― Toda a discórdia ocorrida cabe à maldita serpente. Assim somos todos nós. Quando desconhecemos os traços de nossa personalidade, condenamos fortemente e responsabilizamos os outros por aquilo que não podemos admitir em nós próprios.

Nossa visão sobre as coisas pode enganar-nos, pode estar disforme sob determinados pontos de vista, pois em realidade ela se forjou entre nossas convicções mais profundas, sobre aquilo que nós convencionamos chamar de certo e errado, isto é, verdadeiro ou falso.

Na infância, por exemplo, se fomos repreendidos duramente por demonstrarmos raiva, se fomos colocados em situações vexatórias por aparentarmos medo, ou se fomos ridicularizados por manifestarmos afeto e carinho, acabamos aprendendo a reprimir essas emoções por serem consideradas feias, erradas e pecaminosas por adultos insensíveis e recriminadores.

Porém, não damos conta de que, ao adotarmos essa postura repressora, tornamo-nos criaturas inseguras e fracas e, a partir daí, começamos a não confiar mais em nós mesmos.

Se a nossa verdade não é admitida honestamente, como podemos nos aproximar da Verdade Maior?

Sentir medo ou raiva, quando houver necessidades autênticas, seja para transpor algum obstáculo, seja para vencer barreiras naturais, é perfeitamente compreensível, porque a energia da raiva é um importante ―fator de defesaǁ, e o medo é um prudente mediador em ―situações perigosas.

Para que possamos encontrar a Verdade, à qual se referia Jesus, é preciso aceitar a nossa verdade, exercitando o ―sentirǁ quanto às nossas emoções, e adequá-las corretamente na vida. A sugestão feliz é o equilíbrio e a integração de nossas energias íntimas, e nunca a repressão e o entorpecimento, nem tampouco a entrega incondicional simplesmente.

O que é a Verdade?

Disse o Mestre: ―Vim ao mundo para dar testemunho da Verdade; todo aquele que é da Verdade ouve a minha voz.

Cremos no que vemos, mas muitas vezes os órgãos dos sentidos nos enganam. Vejamos alguns exemplos:

A Terra parece parada; o arco-íris nada mais é do que raios de sol atravessando gotículas d‘água; e certas estrelas que vislumbramos nos céus já não existem, contudo, devido às distâncias enormes a serem percorridas,

10 Livro Renovando Atitudes, Espírito Hammed.,

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as suas luzes continuam aportando na atmosfera de nosso planeta, dando-nos a falsa impressão de vida real.

Cremos no que nos disseram, e, embora não sejam situações vivenciadas ou experimentadas por nós, aceitamos como ―verdades absolutas, quando de fato eram ― conceitos relativos.

Maneiras erradas de se ver a sexualidade, a religião, o casamento, as raças e as profissões distanciam-nos cada vez mais da realidade das situações e das criaturas com as quais convivemos.

Em vista disso, procuremos sintonizar-nos com os olhos espirituais, porquanto nossa percepção intuitiva é mais ampla e precisa que a visão física.

E abramos as comportas de nossa alma, para que captemos as inspirações divinas que deliberam a vida em toda parte.

Somente assim estaremos mais perto de conhecer a Verdade à qual se referia o Mestre Jesus.

Muita paz!

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UM EXEMPLO11

Há uma "tribo" africana que tem um costume muito bonito.

Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer a ELA todas as coisas boas que já fez.

A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom. Cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade. Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros.

A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.

Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre de totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente:

"Eu sou bom". Sawabona Shikoba!

SAWABONA é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer:

"Eu te respeito, eu te valorizo. Você é importante pra mim"

Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA, que é:

"Então, eu existo pra você"

11 https://www.facebook.com/

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ELE FAZ 31 ANOS EM NOV/201412

A necessidade da sistematização do estudo do Espiritismo foi antevista por Allan Kardec, conforme se lê no Projeto 1868, inserido em "Obras Póstumas", in verbis:

"Um curso regular de Espiritismo seria professado com o fim de desenvolver os princípios da ciência e difundir o gosto pelos estudos sérios. Considero esse curso como de natureza a exercer capital influência sobre o futuro do Espiritismo e suas consequências."

Nas palavras de Kardec, um curso regular de Espiritismo exerceria "capital influência sobre o futuro do Espiritismo e suas consequências". E isso porque, sendo o crivo da razão o princípio básico de aceitação das ideias espíritas, a divulgação do Espiritismo reclamava a formação de adeptos esclarecidos, que fossem capazes de manter a Doutrina isenta dos erros e dos desvios causados pela ignorância.

Com o passar do tempo, a urgência de se organizar um estudo metódico do Espiritismo foi-se impondo, notadamente no Brasil, à medida que se ia intensificando a procura do público pelas Casas Espíritas.

Esse afluxo crescente de pessoas em busca da informação doutrinária, causado, em grande parte, pela ampla divulgação do Espiritismo, passou a preocupar os líderes do Movimento Espírita.

Tornava-se necessário proporcionar aos frequentadores do Centro Espírita a oportunidade de estudar o Espiritismo de forma sistematizada, quando os conteúdos doutrinários lhes seriam apresentados ordenadamente, obedecendo a uma sequencia lógica de assuntos necessariamente inter-relacionados.

Não faltou o apelo do plano espiritual no mesmo sentido, tanto que o espírito Angel Aguarod, em mensagem recebida, no ano de 1977, na Federação Espírita do Rio Grande do Sul, enfatiza:

"Cabe, pois, aos espíritas, responsáveis pelo Movimento Espírita, uma ampla tarefa de divulgação das obras básicas da Doutrina Espírita, promovendo um estudo sistemático das mesmas. (...)"

Pode-se afirmar que a Campanha do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, ao defender a necessidade de implantação dos "cursos regulares de Espiritismo", conforme preconizava o Codificador, representa avanço significativo no sentido da solidez da construção do conhecimento espírita.

O lançamento da Campanha do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDE, ocorrido na reunião do Conselho Federativo Nacional de Nov/1983, representou avanço significativo no trabalho de Unificação do Movimento Espírita, uma vez que atestou a unidade de vistas dos membros do CFN em torno da aquisição do conhecimento espírita na forma de cursos regulares, consoante preconizado por Allan Kardec.

Na oportunidade da citada reunião, o Espírito Bezerra de Menezes, em mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, acentuou:

Um programa de estudo sistematizado da Doutrina Espírita, sem nenhum demérito para todas as nobres tentativas que têm sido feitas ao longo dos anos (...) é o programa da atualidade sob a inspiração do Cristo (...).

Hoje, passados quase vinte anos do lançamento dessa Campanha, evidencia-se o interesse crescente dos espíritas pelo estudo sistematizado da Doutrina Espírita. Por toda parte, foram implantados cursos de Espiritismo, cujos conteúdos são dispostos obedecendo a uma sequencia lógica de assuntos necessariamente inter-relacionados.

Não obstante, ante a proximidade das comemorações (31 anos) da existência da Campanha do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - acontecimento que nos leva a organizar esforços no sentido de sua revitalização junto ao Movimento Espírita -, afigura-se-nos importante enfatizar alguns aspectos atinentes à

12 http://www.correioespirita.org.br/conheca-o-que-e-a-doutrina-espirita/estudo-sistematizado-da-doutrina-espirita

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própria conceituação do ESDE, a fim de manter nos parâmetros em que foi idealizado, parâmetros esses que podem ser considerados como a razão do sucesso da campanha ao longo desses anos.

Assim, podemos conceituar o ESDE como uma reunião privativa de grupos, a qual objetiva o estudo metódico, contínuo e sério do Espiritismo, com programação fundamentada na Codificação Espírita.

O primeiro ponto deste conceito a ser destacado é o objetivo do ESDE.

Embora seja óbvio que o seu objetivo é o de estudar o Espiritismo de forma metódica, contínua e séria, com programação fundamentada na Codificação Espírita, não é demais ressaltar esse aspecto, uma vez que, ocasionalmente, se veem tentativas para inclusão, nos cursos de ESDE, de teorias estranhas ao contido nas obras básicas do Espiritismo. Desse modo, é preciso que estejamos sempre alertas, uma vez que o ESDE visa ao estudo sistematizado do Espiritismo, e nada mais.

Outro aspecto a salientar é a própria metodologia adotada no Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita.

O método de estudo em grupo tem facilitado à aquisição do conhecimento espírita porque estimula os participantes do ESDE a trocarem informações e experiências, propiciando-lhes não apenas a construção do seu próprio entendimento do Espiritismo, mas também o desenvolvimento de suas qualidades afetivas pelas reiteradas oportunidades de interação grupal. Assim, não somente se atingem os objetivos cognitivos respeitantes à assimilação teórica dos conteúdos, mas também os objetivos afetivos do ESDE - condizentes com a prática do Espiritismo -, possibilitando aos participantes do curso a vivência de situações que os auxiliem no processo de educação dos seus sentimentos, para que possam tornar-se espíritas autênticos, aqueles que, no dizer de Kardec, serão reconhecidos pelos esforços que empregam para domar suas inclinações más.

Essas reflexões parecem-nos oportunas no estágio atual da Campanha do ESDE, de modo a manter sempre viva a chama do estudo do Espiritismo pela organização de cursos de Doutrina Espírita que possam, de fato, como afirmou Kardec em Obras Póstumas, exercer capital influência sobre o futuro do Espiritismo e sobre suas consequências.

* * * QUATRO PONTOS PARA NOSSA REFLEXÃO:

1. Quantos anos tem a Instituição Espírita que você frequenta, trabalha e/ou dirige; sem implantar ainda, o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita?

2. Não está no momento exato de você iniciar um processo de reforma pedagógica e/ou didática; na área doutrinária da Instituição Espírita que está dirigindo? (até por que)

a. Todos os livros Codificados por Allan Kardec, bem como as obras complementares ditadas por Espíritos alinhados com Jesus; são efetivamente para serem estudados de forma metódica e sistematizados.

b. Se não está sendo feito assim; por certo aqueles que frequentam, trabalham e/ou dirigem a Instituição, não conhecem ainda os ensinos da Doutrina Espírita; apesar dos anos de frequência do Espiritismo, e da idade existencial da Instituição em que milita.

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Ano I – nº. 12 – MAR/2014 Salvador / Bahia / Brasil

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LUCRO, ou COMPROMISSO DOUTRINÁRIO? 13

A publicação de livros mediúnicos tem crescido vertiginosamente.

Na primeira década deste milênio, o volume aumentou de modo a chamar a atenção de muitos médiuns e a excitar o desejo de lucro da parte de determinadas editoras.

Entretanto, a par desse crescimento editorial, a qualidade decresceu na mesma proporção.

Há livros cuja tônica é o ataque sistemático a dirigentes espíritas e ao ingente trabalho de Unificação. Outros se constituem em descrições mórbidas de zonas espirituais inferiores, com detalhamento de monstruosidades, do poder das Trevas, sem apontar caminhos e soluções para tal estado de coisas.

Alguns há que trazem sutis mensagens de desvalorização do estudo, do esforço de autoaprimoramento, veiculadas em linguagem pretensamente psicológica, conducente ao desencanto. Há ainda outros que, num discurso estéril, como arqueólogos espirituais, se lançam à pesquisa de quem foi quem, provocando discussões que só contribuem para o descrédito da Doutrina ante aqueles que dela se aproximam em busca de esclarecimento.

Nisso, demonstram não terem lido as advertências veiculadas no trecho “O Esquecimento do Passado”, no cap. 5 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, nem tampouco o cap. 10 de “Os Mensageiros”, que mostra os prejuízos sofridos por um médium que se deixou levar por essas pesquisas do passado.

Diante disso, pergunta-se:

Por que esses Espíritos que agora fazem publicar tantas "revelações" fantasiosas a respeito da vida espiritual, relatando ambientes grotescos, aterrorizantes, pueris e mesmo cenas ridículas, levando muitos incautos à formação de quadros mentais negativos, não desenvolvem os palpitantes assuntos tratados por Kardec na Terceira Parte de “O Livro dos Espíritos”, as chamadas “Leis Morais”?

Será por falta de conhecimento ou de talento?

Há todo um manancial de temas, a ser examinado à luz do Espiritismo nessa parte da obra, que poderia ser intitulada Sociologia Espiritual.

Por que não apresentam estudos comparativos entre a sociedade terrena e as diferentes organizações sociais no Mundo Espiritual?

Por que não desdobram os ensinamentos trazidos por André Luiz a respeito da interação Mundo Físico e Mundo Espiritual, conforme descrito em suas obras, notadamente em “Os Mensageiros”, detalhando o trabalho levado a efeito, na Terra, pelos Espíritos desencarnados com a colaboração de encarnados libertos pelo sono físico?

Será que a esses médiuns e aos Espíritos que por eles se comunicam escapa-lhes a consciência do objetivo principal da Doutrina Espírita, que é a revivescência do Evangelho de Jesus aplicado à vida diária como fator educativo do Espírito imortal?

Entretanto, o que mais se vê são relatos medíocres, fantasiosos, com pretensões de serem revelações ou romances.

Outra vertente muito explorada por Espíritos e médiuns pouco preocupados com a educação moral é a tão falada transferência, para outro planeta, dos Espíritos que não assimilaram princípios básicos de fraternidade. Esse planeta, como se fosse uma nave espacial, deveria aproximar-se da Terra a fim de buscá-los. Baseiam-se no fato de a Terra ter recebido, há milhares de anos, um grande contingente de Espíritos vindos de um planeta do

13 Fonte: WWW.oconsolador.com.br Por JOSÉ PASSINI [email protected] Juiz de Fora, MG (Brasil). – Colaboração enviada pelo nosso leitor/colaborador Gledson Barreto / [email protected]

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sistema Cabra ou Capela, conforme descrição de Emmanuel na obra “A Caminho da Luz”. Mas os Espíritos que fazem os relatos atuais se esquecem de que a nossa Terra não se deslocou de sua órbita para, como um ônibus, ir lá buscá-los.

Afirmativas como essas se constituem em verdadeiras heresias astronômicas, que são feitas em detrimento do bom senso e da seriedade da Doutrina dos Espíritos.

Por que, em vez de fazerem esses relatos fantasiosos, esses Espíritos não promovem uma campanha no sentido de incentivar a educação da juventude, discutindo temas como vida em família, responsabilidade na constituição de um lar?

Por que não discutem a sexualidade à luz do Espiritismo?

Por que não incentivam a evangelização da infância?

Por que não dão notícias detalhadas da vida daqueles que desencarnaram ainda na fase infantil? Por que não incentivam o Movimento Espírita a dar mais atenção ao Espírito recém-encarnado, portanto necessitado de orientação, em vez de ficarem descrevendo cenas mórbidas de que teriam participado antes da sua encarnação?

É bem verdade que a resposta recebida por Kardec, conforme o item 383 de “O Livro dos Espíritos”, ainda não ecoou suficientemente nas consciências de muitos daqueles que dirigem comunidades espíritas em todos os níveis: "Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo".

Então, por que esses Espíritos, que se dizem tão interessados em esclarecer, não encetam uma campanha no sentido de ajudar os recém-encarnados?

Por que esperar que ele se torne adulto, que erre, para depois tentar convencê-lo dos valores do Evangelho?

Ou, então, aguardá-lo à mesa mediúnica, na condição de sofredor resgatado de zonas umbralinas?

É importante que se estude a obra de Kardec e de médiuns verdadeiramente afinados com os ideais do Espiritismo, ideais esses que estão muito acima da obtenção de lucro com a venda indiscriminada de obras, como se o Centro Espírita, a Livraria Espírita, ou o Clube do Livro Espírita tivessem por finalidade a obtenção de recursos financeiros a qualquer preço.

Lembremo-nos de que o sucesso de um centro espírita não deve ser medido pela quantidade de passes que dá, nem pelo volume de água fluidificada que produz, nem pela quantidade de alimentos ou roupas dispensados, mas pelo número de Espíritos encarnados e desencarnados que encaminha rumo ao Bem, conforme ensinado e exemplificado por Jesus.

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Se você der dois cliques sobre o link do vídeo, ele não abrir automaticamente, por favor, copie o endereço todo do link e cole da tela de pesquisa do Youtube ( http://www.youtube.com/?gl=BR&hl=pt ), seguindo posteriormente aos passos indicados na própria tela.

1. Divaldo P. Franco - Encerramento do Encontro Fraterno 2013

a. http://youtu.be/y-27mjCMKDw

2. Jacob Melo - Magnetismo e passes - Teoria e prática

a. http://youtu.be/FVWYg7zndv8

3. Alberto Almeida - Um Jeito novo de amar para novos Tempos

a. http://youtu.be/AzEFTOECE-I

4. Jose Raul Teixeira - O Papel da Família

a. http://youtu.be/AXvwL55LK7Y

5. Nazareno Feitosa - A Alegria do Trabalho no Bem, Caridade com Felicidade.

a. http://youtu.be/v7xPW4fSrgM

6. Dora Incontri - Pedagogia Espírita: o que é afinal?

a. http://youtu.be/gl84JSOLIKQ

7. Suely Caldas Schubert – Mediunidade em Crianças

a. http://youtu.be/u0EySCFP2bE

8. Anete Guimarães - Parasitose Espiritual

a. http://youtu.be/FSHqzPRo_Yc

9. Severino Celestino - Analisando as Traduções Bíblicas

a. http://youtu.be/W-MYAHtX-k0

10. Alirio Cerqueira - Você em um mundo de Regeneração

a. http://youtu.be/fV88_xqGpq4

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Lacerda, queremos agradecer não só a você, bem como ao Jornal "A Fagulha", pelo papel importante de esclarecimento que leva a todos a ter uma reflexão sobre os temas abordados. Na semana passada vocês abordaram um tema que se iniciou com a palavra de Divaldo e finalizando com Joana D' Angelis, sobre os temas abordados nos Centros Espíritas e a qualificação que temos que dar aos trabalhadores para que eles possa exercer a sua função bem e que existe alguns Centros que colocam os trabalhadores para exercer a função sem o devido preparo. Isso foi de suma importância que me senti na obrigação de palestrar sobre o tema da Fagulha Espírita. Muito importante o trabalho que vocês vem executando à frente desse Jornal. Um Abraço,

Luis Argolo Centro Espírita Canteiro de Luz e Caridade

Muniz Ferreira - Ba

Grata pela orientação. Em abril estaremos juntos no G.E.Filhos da Luz Abraços carinhosos e Paz em Cristo.

Vilma Cerqueira [email protected]

Obrigada meu irmão. Deus continue permitindo que essas divulgações se expandam!

Augusta Regina dos Santos Silva [email protected]

Obrigada por sua mensagem. Paz e luz... Sempre.

Sizenanda Lambert [email protected]