postal 1120 - 21 mar 2014

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Veja anúncio nas pág. 24 PUB D.R. Rebocador no Algarve continua às prestações PORTOS Já há médicos “made in Algarve” para trabalhar SAÚDE > 5 D.R. ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1120 • Semanário à sexta-feira • 21 de Março de 2014 • Preço 1 Gastronomia e vinhos marcam presença na BTL > 19 D.R. A INFORMAÇÃO DE SEMPRE À DISTÂNCIA DE UM CLIQUE VISITE - NOS EM : WWW . POSTAL . PT ON- LINE > A polémica estalou há uma semana e conti- nua a dar que falar, com as rent-a-car algarvias a oporem-se firmemente à ANA - Aeroportos de Portugal, a propósito de uma taxa adicional de 17 euros por cada carro que aluguem que a operadora aeroportuária quer cobrar. O deputado Cristóvão Norte já avançou com uma queixa à Autoridade da Concorrência p. 4 Rent-a-car algarvias contra ANA - Aeroportos de Portugal DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 9 TAVIRA 11 OLHÃO 12 SÃO BRÁS, LOULÉ 13 ALBUFEIRA 14 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 15 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23 Portimão à espera do Tribunal de Contas PAEL > 7 CA AGRICULTURA > 2 e 3 D.R.

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• VEJA O POSTAL DESTA SEMANA • Sexta-feira (21/3) nas bancas com o PÚBLICO • Partilhe o que é indispensável saber sobre o Algarve • EM DESTAQUE: > Rent-a-car algarvias contra ANA - Aeroportos de Portugal > Gastronomia e vinhos marcam presença na BTL > Já há médicos “made in Algarve” para trabalhar > PAEL de Portimão à espera do Tribunal de Contas > Algarve continua com rebocador a prestações • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 7 de Março: o indispensável sobre o Algarve

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Veja anúncio nas pág. 24

PUB

d.r.

Rebocador no Algarve continua às prestações

PORTOS

Já há médicos “made in Algarve”para trabalhar

SAÚDE

> 5

d.r.

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1120 • Semanário à sexta-feira • 21 de Março de 2014 • Preço € 1

Gastronomia e vinhos marcam presença na BTL

> 19

d.r.

a informação de sempre à distância de um clique

visite-nos em: www.postal.pton-line

> A polémica estalou há uma semana e conti-nua a dar que falar, com as rent-a-car algarvias a oporem-se firmemente à ANA - Aeroportos de Portugal, a propósito de uma taxa adicional de 17 euros por cada carro que aluguem que a operadora aeroportuária quer cobrar.O deputado Cristóvão Norte já avançou com uma queixa à Autoridade da Concorrência p. 4

Rent-a-car algarvias contra ANA - Aeroportos de Portugal

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 9 TAVIRA 11 OLHÃO 12 SÃO BRÁS, LOULÉ 13 ALBUFEIRA 14

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 15 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

Portimão à espera do Tribunal de Contas

PAEL

> 7

CA AGRICULTURA

> 2 e 3

d.r.

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2 | 21 de Fevereiro de 2014

O ALGARVE É UMA REGIÃO COM MARCADAS TRADIÇÕES VITIVINÍCOLAS, muito embora muitos dos algarvios e daque-les que nos visitam desconhe-çam esta realidade. Facto é que esta tradição ganha hoje cada vez maior importância, não só no que toca à actividade liga-da à vitivinicultura propria-mente dita, mas naquilo que esta pode significar quando promovida com o turismo de forma a aproveitar as sinergias de ambos os sectores.

A pensar nesta equação de valor acrescentado, a Região de Turismo do Algarve (RTA) apresentou na passada sema-na, na Bolsa de Turismo de Lis-boa (BTL), uma edição revista e aumentada do Guia de Vinhos do Algarve.

Cinco anos depois

do lançamento da primeira edição deste guia em suporte papel, a RTA volta a apostar no produto comunicacional juntando, sob a direcção do enólogo Hermínio Fernan-des Rebelo, o que de melhor se produz na região em maté-ria de vinhos.

Desta feita, 24 produtores e 76 vinhos fazem as delícias dos seguidores de Baco (ou de Dio-nísio para os que estão mais próximos da cultura grega) e dão corpo à apresentação das quatro zonas DOP (Denomina-ção de Origem Protegida) da região, Lagos, Portimão, Lagoa e Tavira.

MUITO MAIS DO QUE VINHO O novo guia é muito mais do que um simples repositório de re-ferências vinícolas, é alma e saber condensado e levado aos leitores em jeito de convi-te a viver os vinhos algarvios.

Reinventados nos últimos anos, depois de um período de quase abandono, os miste-res da arte vitivinícola algar-via estão hoje no caminho da excelência com produtos capazes de responder a ele-vados padrões de exigência de apreciadores nacionais e estrangeiros.

As adegas são em larga medida espaços de experi-ências únicas e por isso mes-mo constituem, lado-a-lado com as vinhas expostas ao sol algarvio, locais de excelência para a oferta de actividades conexas com o turismo.

Assim, pelo palato, como pelo olhar, mas acima de tudo com muita alma, a pro-posta é que os turistas co-nheçam o Algarve vinhateiro como uma das muitas faces

que a região mais a sul do país pode mostrar.

Desidério Silva, presi-dente da RTA, é claro ao as-

sumir a aposta da institui-ção na divulgação na BTL de

produtos de oferta conexa

com o turismo e que podem aumentar a cadeia de valor que está associada à princi-pal actividade da região.

“Temos que cativar os tu-ristas pela boca”, diz, acres-centando que nesta matéria “a gastronomia, com a dieta mediterrânica, acompanhada de bons vinhos, deve ser um elemento diferenciador do destino Algarve”.

Somos mais do que Sol & Mar e a prova disso está nesta escolha da RTA, como diz De-sidério Silva, “sol, mar, praia e golfe já estão referenciados, mas temos que divulgar o que é complementar a isso”.

ROTA DOS VINHOS DISPONÍVEL ON-LINE Entretanto, numa par-ceria entre a RTA e a Comissão Vitivinícola do Algarve, já está disponível on-line um sítio com as rotas dos vinhos do Algarve.

Um espaço privilegiado para os internautas conhece-rem percursos, adegas, vinhos e a alma vinhateira regional, numa plataforma que convi-da a percorrer a região com os sabores de uva feita líqui-do como guias.

Restaurantes, adegas, pro-dutores, alojamento, percur-sos e muito mais num sítio on-line à espera de quem quer conhecer um outro Algarve à distância de um clique em http://www.rotadosvinhos-doalgarve.pt/.

Criado foi ainda um pas-saporte que, como os verda-deiros, permite aos visitantes verem reconhecida a sua pas-sagem pelos pontos de inte-resse dos roteiros propostos no sítio da Rota dos Vinhos do Algarve, por entre dicas e sugestões sobre cada um dos momentos raros para que se convidam os visitantes.

Há pois um outro Algarve para descobrir, desta vez com o vinho como anfitrião.

fotos: d.r.

Ô Hermínio Rebelo na apresentação realizada na BTL

Região de Turismo mostra vinhos algarvios na BTLNovos suportes de comunicação aliam turismo e vinhoin

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destaque

d.r.

21 de Fevereiro de 2014 | 3

O Algarve na BTLTextos: Ricardo Claro

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BAKU, CAPITAL DO AZERBAI-JÃO, foi a cidade onde a 4 de Dezembro passado Portugal recebeu da UNESCO a distinção de Património Imaterial da Hu-manidade, tendo por base a can-didatura transnacional da Dieta Mediterrênica.

Tavira encabeçou a candida-tura portuguesa e por via disso a cidade e a região do Algarve, através da Região de Turismo, levaram à BTL a distinção como a mais recente marca de diferen-ciação algarvia enquanto produ-to turístico.

Ser património da humani-dade é ter uma mais-valia asso-ciada que, se bem aproveitada, pode fazer toda a diferença num mercado turístico mundial onde a procura cresce, mas a oferta cresce ainda mais.

Assim, a competitividade dos destinos, nomeadamente os tra-dicionais como o Algarve, de-pende da associação ao produto turístico de base de um cada vez maior número de ofertas alter-nativas e complementares.

A gastronomia, mas muito mais do que isso, a for-ma de ser e estar e a identidade pro-funda da dieta mediterrânica

desempenham nesta matéria um papel fulcral que, embora ainda a dar os primeiros pas-sos, urge fazer vingar e dar a conhecer.

Os mercados tradicionais de emissão de turistas mas, mais ainda, alguns mercados diversi-ficados como os Estados Unidos da América ou o Canadá, bem como os mercados europeus de menor expressão actual no por-tefólio do Algarve podem e de-vem ser potencializados tendo como argumento esta distinção.

Quando ainda se tentam de-senvolver plataformas comuns capazes de potenciar o que a classificação como Património Imaterial da Humanidade sig-nifica para a região, nomeada-mente através do trabalho a ser desenvolvido pela Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional do Algarve,

para a autarquia de Tavira e para a Região de Turismo, em parceria com outras entidades regionais e nacionais, este pri-meiro passo de promoção na BTL é significativo.

Não estando desenquadra-do, nem pondo em questão a criação de uma linha comu-nicacional sólida e integrada,

estes primeiros alvores desta nova ‘marca’ associada à região são determinantes no entendi-mento completo do valor da dis-tinção da agência da ONU, mas também constituem, uma vez bem compreendidos, um tubo de ensaio capaz de ajudar a de-

senhar a forma como de futuro o Algarve será, como deve ser, indisso-ciável do con-ceito turístico associado ao Património da Humanidade.

A ‘marca’ Património Imaterial da HumanidadeRegião dá a conhecer aos operadores o seu mais recente elemento diferenciador

Ô Vista do topo do stand do Algarve na Bolsa de Turismo de Lisboa

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ZZZ pág. ##em foco

Cristóvão Norte faz queixa contra a ANA na Autoridade da ConcorrênciaEm causa o regulamento preparado pela ANA - Aeroportos de Portugal, que pretende cobrar 17 euros sobre cadaaluguer de automóveis pelas rent-a-car não concessionárias da empresa de administração aeroportuária

Ricardo [email protected]

CRISTÓVÃO NORTE tinha pro-metido e cumpriu, entregan-do na passada semana uma queixa à Autoridade da Con-corrência (AC) sobre o regu-lamento da ANA - Aeroportos de Portugal (ANA), que prevê a cobrança, às rent-a-car não concessionárias da empresa, de um valor pecuniário por cada aluguer de veículos reali-zado nos aeroportos nacionais.

A queixa do deputado elei-to pelo PSD/Algarve será ago-ra alvo de análise por parte da AC, órgão responsável pela fis-calização do cumprimento das regras de concorrência a nível nacional, a que preside Antó-nio Ferreira Gomes.

Entretanto, Armando San-tana, presidente da Associação das Empresas de Rent-a-car do Algarve (ARA), em declarações ao POSTAL, avança que “os serviços jurídicos da associa-ção estão a analisar os termos em que a instituição se poderá opor às intenções da ANA pela via judicial”.

Na calha poderá estar, as-sim, uma providência cautelar que impeça a ANA de fazer en-trar em vigor o regulamento em causa a 1 de Abril.

COMO OPERAM AS RENT-A-CAR Nos aeroportos tutelados pela ANA, todos os aeroportos do país à excepção dos do Arqui-pélago da Madeira, as rent-a--car operam sendo concessio-nárias de escritórios e parques próprios nos aeroportos, pa-gando à ANA para o efeito ou operam tendo apenas lugares de estacionamento nos par-ques dos aeroportos e fazen-do shuttles (ligação entre as gares e as sedes das rent-a-car em minibuses), não sendo por-tanto concessionárias da ANA.

No primeiro caso, das rent--a-car concessionárias, estão as maiores operadoras de rent--a-car nacionais e as grandes multinacionais do sector que pagam à ANA valores choru-dos pelas concessões de espa-ço. No segundo, estão rent-a--car não concessionárias da ANA, empresas de pequena e média dimensão que pagam à ANA actualmente apenas o aluguer dos lugares de esta-cionamento nos parques dos aeroportos.

Em ambos os casos estamos perante negócios legais em que as rent-a-car têm licen-ças para operar no mercado nacional.

E não se pense que as rent--a-car não concessionárias não dão a ganhar importân-cias avultadas à ANA. Só no Algarve, no Aeroporto de Faro, onde mais de 50% do mercado é operado por estas empresas, a empresa respon-sável pelos aeroportos na-cionais encaixa anualmente cerca de 230 mil euros em receitas de estacionamento.

O QUE ESTÁ EM CAUSA Não obstante, o valor que a ANA encaixa em estacionamento com as rent-a-car não conces-sionadas nos aeroportos não ser irrelevante, está longe de atingir os números que a em-presa realiza com as rent-a-car concessionadas.

Assim, basta analisar o re-latório de contas da ANA re-lativo a 2012, o último dispo-nibilizado pela empresa ao público, onde o negócio das rent-a-car representa 12% do volume de negócios da empre-sa na área não aviação, sendo que esta área equivale a 30,9% do volume total de negócios da ANA.

A empresa reconhece ainda no relatório em questão que,

em números absolutos, com o negócio das rent-a-car encai-xou em 2012 mais de 13 mi-lhões de euros.

A diferença dos números é notória e a ANA vê nas rent-a--car não concessionadas uma oportunidade de maximizar os seus lucros, passando a ga-nhar mais do que o pagamen-to dos estacionamentos nos parques dos aeroportos.

Para tanto, a empresa, que foi recentemente privatizada e que detém na área dos aero-portos poderes administrati-vos outorgados em concessão pelo Estado, criou um regula-mento - para entrar em vigor a 1 de Abril - onde prevê a co-brança às rent-a-car de 17 eu-ros por cada aluguer de cada carro e 20 a 24 euros por cada shuttle carregado nas gares ae-roportuárias.

Com esta medida e con-tando só com os valores pa-

gos por carros, diz Cristóvão Norte na queixa apresentada à AT, a ANA encaixaria dez milhões de euros este ano. Um valor radicalmente supe-rior ao que consegue arrecadar em aluguer de estacionamento a estas operadoras e bem mais próximo dos 13 milhões encai-xados em 2012 com as rent-a--car concessionadas.

É exactamente este regula-mento que o deputado social--democrata, bem como a ARA, querem ver analisado pelas entidades competentes a fim de se saber se o mesmo é legal ou se se enquadra no abuso de posição dominante, uma práti-ca condenada à luz das leis da concorrência.

É que a ANA ao dominar o sector aeroportuário no país, facilmente pode tentar impor aos operadores medidas que os lesam mas às quais não po-dem fugir se não forem devi-

damente acauteladas as ques-tões de concorrência.

OS IMPACTOS NA ECONOMIA Os impactos de uma possível en-trada em vigor do regulamen-to da ANA a 1 de Abril deste ano são enormes.

No que respeita ao corren-te ano, segundo os números avançados pelo deputado Cristóvão Norte à AC, estão em causa dez milhões de euros, um valor que a ANA cobraria e que as empresas de rent-a--car afectadas não poderiam reflectir nos clientes, uma vez que os contratos de reserva de aluguer já celebrados não po-dem ser alterados.

Em causa estão, números até à passada semana adian-tados pela ARA ao POSTAL, 20 mil reservas já realizadas e que não podem ser altera-das a que se somam todas as que forem realizadas até 1 de

Abril, nomeadamente para a Páscoa, “uma altura forte em alugueres de automóveis”, diz Armando Santana.

Importa ainda referir que, a entrar em vigor o regulamen-to da ANA, em 2015 o custo da nova ‘taxa’ seria reflectido nos clientes das rent-a-car, au-mentando sobremaneira os alugueres, o que causaria uma perda de competitividade do mercado turístico nacional e muito em particular regional.

A somar ao IVA, mais alto em Portugal do que na maio-ria dos destinos concorrentes, nomeadamente do destino Algarve, este novo custo põe em causa a aposta do Gover-no no Turismo como um dos sectores chave para a susten-tabilidade do país.

Por outro lado, a defesa das exportações apregoada pelo Governo, seria também ela posta em causa, uma vez que as receitas do Turismo con-tam como exportações e são um importante meio de equi-líbrio da balança comercial, bem como determinam uma parte significativa do cresci-mento do PIB português.

Finalmente, mas de espe-cial relevo, a questão da sus-tentabilidade das empresas de rent-a-car visadas pela ANA, que no Algarve representam mais de 50% do mercado de rent-a-car (dados da ARA) e que somam 48 pequenas e médias empresas que dão tra-balho a um universo de mais de 600 trabalhadores, revela a mesma fonte.

Por tudo isto se impõe não deixar passar em branco esta questão e defender até às úl-timas consequências estas empresas, verificando a lega-lidade da actuação da ANA e forçando a empresa privada adquirida pela multinacional Vinci.

d.r.

Ô Cristóvão Norte tem na mira possíveis práticas anti-concorrenciais da ANA - Aeroportos de Portugal

4 | 21 de Março de 2014

faro

21 de Março de 2014 | 5

Primeira fornada de médicos “made in Algarve” já está formadaSão 29 os novos médicos que pela primeira saem da Universidade do AlgarveRicardo [email protected]

A UNIVERSIDADE DO ALGARVE (UALG) LUTOU durante anos para ter acesso à formação de médicos e à possibilidade de ajudar o país na resposta à falta destes.

Na passada semana o es-forço provou compensar e deu os primeiros frutos, com 29 estudantes a saírem pela primeira vez médicos, fruto do trabalho desenvolvido no mestrado de medicina da UAlg.

Contra todas as vozes que se levantaram acerca de uma formação feita em moldes substancialmente diferentes de todas as outras formações em medicina do país, resisti-ram os sucessivos reitores da UAlg, que acreditaram na convicção do grande obreiro deste curso, José da Ponte, que provou a Portugal que a formação em medicina pode

ser realizada em moldes di-versos do clássico.

Estes 29 novos profissio-nais, como referiu o reitor António Branco no discur-so que proferiu na cerimónia de entrega dos diplomas de-corrida no Campus de Gam-belas, “estão em pé de igual-dade com todos os restantes médicos formados no país”, reconhecendo que, antes de mais, este é o resultado da “persistência e esforço pes-soal” dos estudantes.

MEDICINA NO ALGARVE, UMA FORMAÇÃO QUE AINDA NÃO ESTÁ SEGURA António Branco sublinha que a Agência e Ava-liação e Acreditação do Ensino Superior, depois de a pedido da UAlg ter analisado a forma-ção ministrada na instituição, confirmou a “qualidade e se-riedade” do trabalho desen-volvido e que “todas as reco-mendações feitas pela agência estão a ser cumpridas”.

Ao POSTAL o reitor confir-mou que “as recomendações da agência são todas realizá-veis no curto prazo, nome-adamente as referentes ao

reforço dos professores com doutoramento”.

Recorde-se que o mestrado em medicina da Universida-de de Aveiro, contemporâneo

do ministrado no Algarve, avaliado negativamente pela mesma agência acabou por ser encerrado, tendo a Ordem dos Médicos emitido vários pareceres negativos sobre aquela formação.

Com os primeiros alunos de medicina prontos para mostrarem o que valem na prática diária da profissão é sobre eles que recai um de-ver de especial relevância, o de provarem serem capazes de exercer a profissão com o elevado padrão de exigência que a mesma merece. Disto depende a salvaguarda do curso de medicina do Al-garve que, como referiu ao POSTAL fonte ligada à área política parlamentar e que solicitou anonimato, não está fora do perigo de se ver posto em causa por investidas, de vários quadrantes, promo-toras do seu encerramento, nomeadamente de carácter corporativo.

CONTINUAR A TRABALHAR No discurso proferido na ceri-mónia do passado sábado, o reitor foi claro “a viagem que estes alunos iniciaram em 2009/2010 foi assolada por várias tempestades, sendo a mais significativa de todas resultante das desconfianças que o nosso modelo de for-mação originou”.

Face a isto, o reitor prome-te “continuar a trabalhar em conjunto com todos para dar às instâncias reguladoras e à sociedade em geral “garan-tias de que esta nossa apos-ta faz sentido e seguramente contribuirá para introduzir no sistema nacional de saú-de um conjunto de médicos cujo perfil traduz uma in-terpretação vocacional, hu-manista e integrada da pro-fissão, sem que tal implique qualquer desvalorização dos conhecimentos básicos e clí-nicos necessários a uma prá-tica informada e rigorosa”.

d.r.

Ô O médico José da Ponte, grande obreiro de uma forma diferente de formar médicos em Portugal

INFORMAR OS RESIDENTES INGLESES NO ALGARVE É O OBJECTIVO DA INICIATIVA

Consulado britânico promove sessões de esclarecimentoRicardo [email protected]

O VICE-CONSULADO BRITÂNI-CO sediado em Portimão rea-lizou recentemente em Faro, na Loja do Cidadão do Mer-cado Municipal, uma sessão de esclarecimento inserida nas actividades da infra-es-trutura consular do Reino Unido destinadas a permi-tir uma melhor integração na região da comunidade britânica residente.

A mesma iniciativa foi re-petida no passado dia 19 em Portimão no teatromunici-pal e será novamente reali-zada em Tavira, no próximo dia 2 de Abril.

Denominadas “Consular One Stop Shop”, as três ini-ciativas têm como público alvo os cidadãos britânicos que residem no Algarve.

Em declarações ao POS-TAL, os serviços consulares britânicos sublinham que “esta acção está enquadra-da no conjunto de iniciati-vas que os serviços consula-res levam a cabo para que os cidadãos ingleses residentes no Algarve conheçam mais de perto quais os principais serviços a que podem e de-vem aceder em Portugal para a resolução das questões que mais os afectam enquanto comunidade residente na região”.

Para o Vice-Consulado Bri-tânico, “esta parceria com os serviços da Administra-ção Pública em Portugal e a estreita cooperação com as autarquias locais têm sido de grande importância no processo de integração ple-na dos cidadãos ingleses na comunidade algarvia”.

QUEM PARTICIPA Segurança Social, Instituto de Mobili-dade e Transportes (IMT), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Adminis-tração Regional de Saúde (ARS), Santa Casa da Mise-ricórdia, Associação de Pro-prietários Estrangeiros em Portugal (AFPOP), Centro

de Informação, Mediação e Arbitragem de Conflitos (CI-MAAL), Royal British Legion (associação de apoio aos ex--combatentes britânicos re-sidentes no estrangeiro) e as câmaras municipais, são as entidades que participam nas três sessões.

VICE-CÔNSUL PRESENTE NAS SESSÕES DE ESCLARECIMENTO Clive Jewell, o vice-cônsul destacado em Portimão ao serviço da Coroa Inglesa, marca presença nas sessões explicativas, sempre com início às 16 horas e encerra-mento às 18.

Ao POSTAL os serviços consulares avançam que a

presença nestas iniciativas é livre, mas aconselham a inscrição através do e-mail

[email protected] ou pelo telefone 808 203 537, extensão 8601-0758.

d.r.

Ô A Loja do Cidadão recebeu a primeira sessão

Portimão à espera do Tribunal de Contas pág. 7

faro Protocolo salvaguarda património subaquático pág. 8

Câmara assegura que mirante da Cidade Velha vai ser reconstruídoEm causa estão os danos provocados na muralha da zona histórica por particularesA CÂMARA DE FARO ASSEGU-ROU que o mirante situado na muralha da zona histórica da cidade demolido por par-ticulares vai ser reconstruído, depois de o PS ter denunciado a situação.

Em comunicado, os so-cialistas afirmaram que o município (liderado pela coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM) emitiu uma licença para limpeza e remoção de entulho de duas habitações degradadas na Cidade Velha, “cujos proprietários aprovei-taram para demolir um ele-mento da muralha” (miran-te), numa “clara violação”

das regras de intervenção em zonas históricas.

Numa nota enviada à Lusa, fonte da Câmara de Faro adiantou que a situação esta-va identificada e que a licen-ça emitida é para proceder à “contenção da fachada e consolidação da muralha” e não apenas para limpeza ou remoção de entulho, subli-nhando que o mirante que desmoronou não faz parte da muralha, tendo sido aco-plado já no século XX.

“Notificou-se o proprietá-rio no sentido de proceder à elaboração urgente de um projecto de reconstrução do

referido mirante, que deve-rá ser objecto dos pareceres das entidades competentes”, referiu a autarquia, acrescen-tando que solicitou à empre-sa responsável “que se abste-nha de proceder a quaisquer obras até que as licenças se-jam emitidas”.

PS ACUSA CÂMARA DE FALTA DE SENSIBILIDADE A concelhia de Faro do PS recordou que a muralha de Faro foi classifi-cada como Imóvel de Interes-se Público em 1993 e acusou a actual liderança camarária de “falta de sensibilidade para as questões do patrimó-

nio histórico”, sugerindo que sejam destacados técnicos do

município para acompanhar os trabalhos.

“Esta é já a segunda vez que se verificam problemas com esta obra particular”, lamentaram os socialistas, lembrando que antes já se tinham registado danos fí-sicos numa habitação vizi-nha devido à realização de demolições.

A Câmara de Faro defen-deu que reagiu “de forma diligente”, no próprio dia da derrocada e sublinhou que a empresa que está a executar a obra já fez saber que “entre-gará um projecto específico para reconstrução do miran-te, muito brevemente”.

Lusa

d.r.

Ô Câmara garante elaboração urgente do projecto de reconstrução

VERBA REPRESENTA 1% DE UM TOTAL DE 30 MIL MILHÕES

José Vitorino diz que fundos comunitários penalizam AlgarveA ALIANÇA CÍVICA SALVAR FARO COM CORAÇÃO qualifi-cou como “uma gota de água no oceano” o montante de fun-dos comunitários destinado ao Programa Operacional do Algarve, que vai ser, segundo o movimento independente, de 1% do total nacional.

Os cerca de 300 milhões de euros de fundos comunitários destinados à região deixam o Algarve perante uma “penali-zação e injustiça”, defendeu o movimento autárquico lidera-do pelo antigo presidente da Câmara de Faro José Vitorino, frisando que a verba “repre-senta cerca de 1% de um total nacional, da ordem dos 30 mil milhões”, e “3,4 % dos 9.348 mi-

lhões para todos os Programas Operacionais”.

“Perante o forte periferismo, profundos desequilíbrios es-truturais e um número anual de visitantes superior a toda a população portuguesa (mais de dez milhões), a Aliança Sal-var Faro considera que os 319 milhões previstos no Programa Operacional do Algarve são uma gota de água no oceano das necessidades”, referiu o movimento liderado pelo an-tigo presidente da Câmara de Faro José Vitorino.

A Aliança Salvar Faro com Coração observou que, embora se tenham feito infra-estruturas nos últimos 25 anos com apoios comunitários, o Algarve tem “as

infra-estruturas, os equipamen-tos e meios humanos na saúde, a segurança, as estradas (Estrada Nacional 125 e outras), a linha férrea, os portos, etc.” em “défice e ruptura”.

A Aliança considerou que o Governo tem que “criar condi-ções para haver mais empregos e captar mais turistas, com um turismo competitivo sem ser pela baixa de preços, e apostar forte na pesca, agricultura, co-mércio e indústria”.

“Revitalizar os dois terços do território abandonados, avançar com a ligação ferroviária a An-daluzia e criar condições para pôr fim às portagens, requali-ficar de vez a EN 125 e varian-tes, construir o novo Hospital

Central e rede de saúde, requa-lificar a linha férrea e ligar ao aeroporto, portos e docas de re-creio” são outras das metas que a Aliança Salvar Faro apontou.

Por isso, o movimento inde-pendente quer que sejam “in-troduzidas alterações profun-das” no modelo do Quadro de Referência Estratégico Nacional 2014-2020.

Lusa

EX-PRESIDENTE DA CÂMARA DE FARO RECLAMA 3,2 MILHÕES DE EUROS

Luís Coelho é o maior credor da Naval 1º de Maio

O ANTIGO PRESIDENTE DA CÂ-MARA DE FARO, Luís Coelho, é o maior credor da Associação Naval 1.º de Maio, reclamando 3,2 milhões de euros no Plano Especial de Revitalização (PER) que o clube da Figueira da Foz apresentou em tribunal.

De acordo com a lista pro-

visória de credores do PER da Naval, publicada no portal Ci-tius no passado dia 7 de Março e a que a Lusa teve acesso, Luís Manuel Fernandes Coelho, antigo presidente da Câmara e Assembleia Municipal de Faro, reclama 3,24 milhões de euros, fundamentados por um em-

préstimo feito ao clube.O segundo maior credor de

uma lista de 13 entidades e particulares – que, no total, re-clamam quase dez milhões de euros – é a Autoridade Tributá-ria, com 3,11 milhões de euros de créditos reclamados, relati-vos a impostos.

A construtora Somague quer receber cerca de 1,6 milhões de euros – relacionados com obras no estádio municipal, cedido à Naval 1.º de Maio por protocolo assinado com a autarquia local – e a Sociedade Anónima Despor-tiva (Naval Futebol SAD) inscre-ve no PER cerca de 1,4 milhões,

por conta de um empréstimo.A lista integra ainda, entre

outros credores, o Banco BIC (258 mil euros), a Segurança So-cial (com quase 155 mil euros) e o antigo director desportivo do clube, Nuno Cardoso, com 72,4 mil euros de créditos re-conhecidos. Lusa

d.r.

Ô Luís Coelho, ex-autarca

6 | 21 de Março de 2014

Ô José Vitorino

d.r.

AMIANTO

Pais pedem avaliação da Escola de Alto Rodes

A ASSOCIAÇÃO DE PAIS da Escola Básica do 1.º Ciclo de Alto Rodes, em Faro, pediu uma avaliação do estado do amianto naquele estabelecimento, uma situação que o município de Faro assegura estar a tratar com a tutela.

Paula Coutinho, da Associa-ção de Pais da Escola de Alto Ro-des, explicou à Lusa que os encar-regados de educação pretendem “saber o estado do amianto [nos telhados] e saber se há risco para as pessoas que lá trabalham e para as crianças que lá estudam”.

“A associação de pais está preocupada, está actualmente a recolher informação e a desen-volver ‘démarches’ no sentido de avaliar a situação do amianto

naquela escola (…) para que a si-tuação seja resolvida, designada-mente com a câmara e a direcção escolar”, explicou.

Em declarações à Lusa, o pre-sidente da Câmara de Faro, Ro-gério Bacalhau, afirmou que já deu instruções aos serviços camarários para fazerem uma análise das telhas de amianto na escola primária de Alto Rodes para que se verifique se existem mais situações no concelho.

“Fiz uma carta ao ministro da Educação para considerar prioritárias as escolas Joaquim Magalhães e Afonso III [o agru-pamento a que pertence a Escola de Alto Rodes] que têm amian-to”, informou o autarca.

Lusa

21 de Março de 2014 | 7

Portimão à espera do Tribunal de ContasCâmara respondeu pela segunda vez às dúvidas do tribunal sobre o PAEL

Ricardo [email protected]

A CÂMARA DE PORTIMÃO en-tregou quinta-feira da passada semana no Tribunal de Contas as respostas às dúvidas coloca-das pela instituição liderada por Guilherme d’Oliveira Martins sobre o Plano de Apoio à Eco-nomia Local (PAEL) relativo à autarquia portimonense.

A confirmação foi avançada ao POSTAL pela presidente da câmara local, Isilda Gomes, que recorda que esta é a segun-da vez que a autarquia esclare-ce as dúvidas colocadas pelo Tribunal de Contas.

Enviadas estas respostas “nada garante que o tribunal não coloque à câmara novas dú-vidas ou solicite esclarecimen-tos”, confirma a autarca que, no entanto, se diz “esperançada em que desta vez haja luz verde do Tribunal de Contas para que o processo possa prosseguir”.

Recorde-se que sempre que são colocadas novas dúvidas pelo Tribunal de Contas o pra-zo que aquela instituição tem para se pronunciar sobre a con-formidade dos planos das au-tarquias para acesso às verbas

do PAEL se interrompe, pelo que os processos se arrastam há meses sem fim.

AUTARQUIA PRECISA DE 132 MI-LHÕES DE EUROS Tudo na au-tarquia de Portimão gira nos dias que correm em torno das verbas a desbloquear com o visto do Tribunal de Contas, os 93 milhões que se esperam ve-nham directamente do Gover-no via empréstimo ao abrigo do PAEL e os 39 milhões que se têm de contratar com a banca em empréstimos destinados a con-verter dívida de curto prazo em

dívida de médio e longo prazo.São 132 milhões que fazem

toda a diferença à administra-ção de Isilda Gomes, que afir-mou recentemente que caso não haja um desbloquear da si-tuação, a realidade da autarquia “pode vir a tornar-se complica-da”, uma vez que a câmara “já não consegue satisfazer sequer os juros da dívida”.

PASSOS COELHO ESTÁ SENSIBI-LIZADO Ao POSTAL a autarca garante que “o primeiro-mi-nistro Pedro Passos Coelho está sensibilizado para a si-

tuação das autarquias locais, nomeadamente, para o caso de Portimão”.

Recorde-se que recente-mente a presidente da câma-ra reuniu com o chefe de Go-verno exactamente sobre esta matéria. “O primeiro-ministro quer rapidamente pôr de pé o Fundo de Apoio Municipal”, refere Isilda Gomes, uma fer-ramenta de auxílio de emer-gência que o Governo tem em preparação.

Não obstante, António Lei-tão Amaro, secretário de Es-tado da Administração Local, numa nota de esclarecimento emitida pelo respectivo gabi-nete, esclareceu recentemente que “o Governo estima poder apresentar a proposta de le-gislação nestes primeiros me-ses de 2014, de modo a discu-tir a proposta com a ANMP e subsequentemente apresentar ao parlamento, a quem cabe a sua apreciação e votação”.

“Nessa sequência, e confor-me sempre foi transmitido à ANMP e aos municípios em causa, não é expectável a ope-racionalização do FAM antes do Verão de 2014”, refere o mesmo esclarecimento.

d.r.

Ô Isilda Gomes está com ”esperança” na resposta do Tribunal de Contas

portimão

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PINTURA E FOTOGRAFIA

Cristopintor expõe na EMARP

A EXPOSIÇÃO “SINAIS DO TEMPO”, da autoria de Antó-nio Cristo, esteve patente no espaço de atendimento da EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Porti-mão, até à passada sexta-feira.

Conhecido como “Cristo-pintor”, este artista português nasceu em 1946. Emigrou na primeira metade dos anos 60, trabalhou e viajou pela Itália, França, Holanda e Escandiná-via, tendo realizado a sua pri-meira exposição em 1972 em Estocolmo, na Kultur-Centrum Galeria. No seguimento de uma carreira internacional, com os seus trabalhos a in-tegrar várias colecções euro-peias, americanas e japonesas, regressou a Portugal em 1989, tendo fixado residência em Portimão, e dedicou-se a tra-

balhos experimentais no cam-po do expressionismo, junta-mente com a investigação no grafismo e sistematização de pequenos modelos originais.

Alcançou o primeiro pré-mio da Feira de Arte Interna-cional de Portimão (Port’Arte 1992) com a obra “A famosa parede em decomposição”, o 3º prémio no concurso na-cional promovido pela “Gale-ria Diário de Notícias”, com o trabalho “Time Remote II” e a medalha de bronze na Compe-tição Inter-Distritais, organiza-da pelo Museu lapidar Infante D. Henrique.

Actualmente dedica-se a ex-plorar outras vertentes plásti-cas, como a azulejaria, ou a combinação entre a pintura e a fotografia patente na exposi-ção “Sinais do Tempo”.

d.r.

Ô Cristopintor dedica-se a várias áreas da arte

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8 | 21 de Março de 2014

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Protocolo salvaguarda património subaquáticoDetectores de metais vão ser usados na prospecção de bens arqueológicos

O MUSEU DE PORTIMÃO E A ASSOCIAÇÃO PROJECTO IPSIIS assinaram recentemente um protocolo de colaboração que vai permitir o enquadramento institucional e científico para o uso de detectores de metais na prospecção de bens arqueológi-cos, provenientes exclusivamen-te das dragagens efectuadas no Rio Arade e na Ria de Alvor, os quais se encontram fora do seu contexto original, dispersos pelas praias e em depósitos de dragados.

A cooperação entre um mu-seu da Rede Portuguesa de Mu-seus e um grupo de cidadãos interessados no património cultural, realizada em estreita

articulação com a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e a Direcção Regional de Cultu-ra do Algarve, possibilitará a sal-vaguarda de um espólio que de outro modo ficaria irremedia-velmente perdido, assegurando--se o seu depósito, conservação e inventário, bem como a produ-ção de conhecimento científico e divulgação pública.

Nesse sentido, a DGPC auto-rizou as arqueólogas do Museu de Portimão a supervisionar a referida actividade de prospec-ção, concedendo para esse efei-to licenças para a utilização de detectores de metais à Associa-ção Projecto Ipsiis.

GRUPO JÁ RECUPEROU SETECEN-TOS ARTEFACTOS O presente protocolo veio dar continuida-de a um acordo de colaboração, estabelecido em 2000 e que vi-gorou até 2011, entre o Centro Nacional de Arqueologia Náuti-ca e Subaquática, do antigo Ins-tituto Português de Arqueologia, e o grupo de cidadãos que está na origem da actual associação, sediada em Portimão.

Dos cerca de 700 artefactos recuperados pelo grupo, que abarcam um período que vai do Calcolítico aos nossos dias, des-tacam-se um espeto votivo e um ex-voto em bronze representan-do um touro, ambos da Idade do Ferro, sobressaindo igualmente

11 placas de chumbo para ani-lhar as asas de ânforas romanas

(peças singulares utilizadas para identificar as oficinas de fabrico

ou os produtos transportados nesses recipientes), cinco com-passos de cartear (instrumentos náuticos da época dos Descobri-mentos), bem como moedas de diversas proveniências que abar-cam 23 séculos de comércio e cir-culação monetária.

Parte do espólio recolhido neste âmbito integra a exposi-ção permanente do Museu de Portimão, tendo sido já exposta no Museu Nacional de Arqueolo-gia, pelo que é desejo de todas as partes envolvidas dar continui-dade a esta divulgação pública das peças que constituem uma importante fonte de informação sobre a história e a cultura desta região.

d.r.

Ô Parte das peças recuperadas integra exposição do museu de Portimão

Castro Marim mostra vida e obra de Bordalo Pinheiro pág. 10

Anúncio de procedimento n.º 1199/2014

MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO

1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE

NIF e designação da entidade adjudicante:

505176300 - Águas do Algarve, S. A.

Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: José Manuel Perdigão, Administrador

Endereço: Rua do Repouso, n.º 10

Código postal: 8000 302

Localidade: Faro

Telefone: 00351 289899070

Fax: 00351 289899079

Endereço Eletrónico: [email protected]

2 - OBJETO DO CONTRATO

Designação do contrato: Fiscalização, Gestão de Qualidade, Coordenação de Segu-rança em Obra e Coordenação de Gestão Ambiental do 12º Grupo de Empreitadas

Descrição sucinta do objeto do contrato: O contrato tem por objeto a Fiscalização, Gestão de Qualidade, Coordenação de Segurança em Obra e Coordenação de Ges-tão Ambiental do 12º Grupo de Empreitadas.

Tipo de Contrato: Aquisição de Serviços

Valor do preço base do procedimento 450000.00 EUR

Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos)

Objeto principal

Vocabulário principal: 71300000

Valor: 450000.00 EUR

3 - INDICAÇÕES ADICIONAIS

O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não

O concurso destina-se à instituição de um sistema de aquisição dinâmico: Não

É utilizado um leilão eletrónico: Não

É adotada uma fase de negociação: Não

4 - ADMISSIBILIDADE DA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS VARIANTES: Não

6 - LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO

Albufeira, Loulé, Silves, Tavira e Vila do Bispo

País: PORTUGAL

Distrito: Faro

Concelho: Faro

Código NUTS: PT150

7 - PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

Restantes contratos

Prazo contratual de 570 dias a contar da celebração do contrato

8 - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, NOS TERMOS DO N.º 6 DO ARTIGO 81.º DO CCP

8.1. Os documentos de habilitação a apresentar são os previstos no n.º 1, do artigo 81.º do CCP.

8.2. O Adjudicatário deve apresentar uma certidão atualizada do teor de todas as inscrições em vigor respeitantes à empresa Adjudicatária emitida pela Conservatória do Registo Comercial correspondente.

8.3. O Adjudicatário deve apresentar o comprovativo da qualificação do técnico designado para a função de Diretor de Fiscalização de obras da categoria III, nos termos previstos na legislação em vigor, emitido por associação pública profissional.

9 - ACESSO ÀS PEÇAS DO CONCURSO E APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

9.1 - Consulta das peças do concurso

Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as peças do concurso para consulta dos interessados:

Direção de Infraestruturas - Departamento de Engenharia

Endereço desse serviço: Rua do Repouso, n.º 10

Código postal: 8000 302

Localidade: Faro

Telefone: 00351 289899070

Fax: 00351 289899079

Endereço Eletrónico: [email protected]

9.2 - Meio eletrónico de fornecimento das peças do concurso e de apresentação das propostas

Plataforma eletrónica utilizada pela entidade adjudicante: http://vortalgov.pt

Preço a pagar pelo fornecimento das peças do concurso: 100 EUR (cem euros), acrescidos do IVA à taxa legal em vigor, efetuado por transferência bancária para a conta da Águas do Algarve. S.A., com o NIB: 0019.0027.00200018548.71

10 - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS OU DAS VERSÕES INICIAIS DAS PROPOSTAS SEMPRE QUE SE TRATE DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO DI-NÂMICO

Até às 18 : 00 do 40 º dia a contar da data de envio do presente anúncio

11 - PRAZO DURANTE O QUAL OS CONCORRENTES SÃO OBRIGADOS A MAN-TER AS RESPETIVAS PROPOSTAS

90 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas

12 - CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO

Proposta economicamente mais vantajosa

Fatores e eventuais subfatores acompanhados dos respetivos coeficientes de pon-deração: Preço Global - 60%

Qualidade Técnica da Proposta - 40%

13 - DISPENSA DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO: Sim

14 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DO ÓRGÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO

Designação: Águas do Algarve, S.A.

Endereço: Rua do Repouso, n.º 10

Código postal: 8000 302

Localidade: Faro

Telefone: 00351 289899070

Fax: 00351 289899079

Endereço Eletrónico: [email protected]

15 - DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA

2014/03/07

16 - O PROCEDIMENTO A QUE ESTE ANÚNCIO DIZ RESPEITO TAMBÉM É PUBLI-CITADO NO JORNAL OFICIAL DA UNIÃO EUROPEIA: Sim

17 - OUTRAS INFORMAÇÕES

Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 27.º do CCP, existirá a possi-bilidade de adoção de ajuste direto.

Regime de contratação: DL nº 18/2008, de 29.01

18 - IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO ANÚNCIO

Nome: José Manuel Perdigão

Cargo: Administrador

(POSTAL do ALGARVE, nº 1120, de 21 de Março de 2014)

ZZZ pág. ##

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vila real castro marim

alcoutim

CCDR debate o mar em Vila RealIniciativa enquadra-se no ciclo de debates “Made in Algarve” promovidos pela CCDR-Algarve

Ricardo [email protected]

VILA REAL DE SANTO ANTÓ-NIO ACOLHE no próximo dia 27, quinta-feira, um deba-te sobre a temática do mar, numa iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional (CCDR) do Algarve no âmbito do ciclo “Made in Algarve”, que pre-tende ser mais um contributo na auscultação da sociedade civil e dos principais actores dos diversos sectores nevrálgi-cos para a economia regional para a definição das políticas chave para o quadro de fun-dos comunitários que abarca os anos 2014 a 2020.

Este debate que terá como oradores António Farinha, da Companhia de Pescarias do Algarve, Ribau Esteves,

presidente da Câmara de Aveiro e da Associação Oce-ano XXI. Participarão ainda da conversa os presidentes da Câmara de Vila Real e da CCDR-Algarve, numa sessão

que será moderada pelo jor-nalista Ricardo Claro, do POSTAL, e que decorre entre as 14.30 às 17.30 horas na Biblioteca Municipal Vicen-te Campinas.

A APOSTA NA AUDIÇÃO DA SO-CIEDADE CIVIL Desde o início da preparação do próximo quadro de ajudas comunitárias que a CCDR-Algarve tem apos-tado fortemente na audição da sociedade civil, dos cidadãos às empresas, das associações às ins-tituições públicas, na tentativa de desenhar um quadro efectivo das necessidades da região em termos de apoio ao investimen-to e desenvolvimento por parte dos fundos oriundos da União Europeia.

Depois de em Albufeira, onde teve início o ciclo de debates “Made in Algarve”, a jornalista

Elizabete Rodrigues, do Sul.Informação, ter moderado um debate versado sobre o Turismo e de o jornalista Fernando Reis, do Jornal do Algarve ter mode-rado na quinta-feira da passa-da semana o debate dedicado à temática da Terra, chega agora a vez da cidade Pombalina aco-lher o debate sobre o mar, uma temática que está muito ligada à localidade e que importa dis-cutir com profundidade.

Desde o cluster do mar e a sua existência efectiva, ou não, e respectivo potencial, até à forma como a região pode ter na área marítima parte do seu

potencial de desenvolvimen-to, passando pelas questões candentes dos investimentos na área do mar reservados ao Algarve, todas as matérias so-bre aquele que é o horizonte do Algarve por excelência po-dem e devem ser debatidas a tempo de se poderem definir políticas efectivas de maximi-zação deste que é um poten-cial endógeno da região.

As inscrições para o debate em Vila Real de Santo António são gratuitas e podem ser fei-tas no sítio on-line da CCDR--Algarve em http://www.ccdr--alg.pt/sit/node/2987/register. Ô David Santos marca presença no debate

ricardo claro

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CÂMARA ATRIBUI CINCO MIL EUROS

Alcoutim apoia Banco Alimentar Contra a Fome

d.r.

Ô O Banco Alimentar ajuda milhares de pessoas na região

Tavira debate a terra como sector fundamental pág. 11

A CÂMARA DE ALCOUTIM VAI ATRIBUIR uma comparticipa-ção ao Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve no montante de cinco mil euros.

A decisão resultou de um en-contro entre representantes do Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve e as Instituições Par-ticulares de Solidariedade Social (IPSSs) locais, promovido pelo município alcoutenejo, no sen-tido de incentivar e apoiar estas instituições a candidatarem-se aos apoios alimentares dispo-níveis.

O apoio financeiro agora pres-tado prende-se com a necessida-de que o banco alimentar tem em garantir toda a logística das campanhas que realiza, uma vez que os alimentos são fruto de do-ações e os recursos humanos são voluntários.

Segundo refere a autarquia, “no município de Alcoutim o Banco Alimentar Contra a Fome abastece quinzenalmen-te as IPSSs com largas dezenas de cabazes de produtos alimen-tares para atribuição a famílias carenciadas”.

Recorde-se que o objectivo do Banco Alimentar é lutar contra o desperdício, recuperando ex-

cedentes alimentares, para os entregar gratuitamente às pes-soas com carências alimentares, mobilizando pessoas e empresas que, a título voluntário, se asso-ciam a esta causa. Para além da entrega gratuita de alimentos, os Bancos Alimentares acompa-nham e partilham a acção das instituições no sentido de lutar contra a exclusão social.

21 de Março de 2014 | 9

ZZZ pág. ##vila real ı castro marim ı alcoutim

Castro Marim mostra vida e obra de Bordalo PinheiroBiblioteca municipal acolhe exposição de um dos ícones da arte portuguesa

A BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CASTRO APRESENTA, até ao próximo dia 18 de Maio, a exposição itinerante dedica-da à “Vida e obra de Bordalo Pinheiro”.

A exposição, cedida pelo Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa, pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 9 às 13 e das 14 às 18 horas, é constituída por quatro blocos com informação que

retratam a vida de um dos maiores autores e caricatu-ristas portugueses do século XIX.

Rafael Bordalo Pinheiro nasceu em Lisboa a 21 de Março de 1846 e morreu a 23 de Janeiro de 1905, tendo ini-ciado os estudos de desenho pela mão do seu pai, o pintor Manuel Bordalo Pinheiro, revelando desde cedo o gos-to pela vertente caricatural,

o que o levou a matricular-se na Academia de Belas Artes.

Do seu vasto e rico currícu-lo destacam-se inúmeras ex-posições, o desenho satírico e caricatural em jornais e re-vistas, tendo por base as per-sonagens mais ilustres da sua época, bem como a situação político-social vivida no país. Foi fundador dos jornais hu-morísticos de êxito reconhe-cido, como “A Berlinda”, “O

António Maria” e “A Paródia”. O seu talento alargou-

-se ao campo da cerâmica, onde ajudou a recuperar a loiça das Caldas da Rainha, introduzindo criatividade e perfeição, através das várias figuras caricaturais que criou, nomeadamente, o célebre Zé Povinho. Também a ele se fi-cou a dever a construção do Pavilhão de Portugal para a exposição de Paris de 1889.

d.r.

Ô Bordalo Pinheiro criou a célebre figura do Zé Povinho

PCP QUESTIONA GOVERNO SOBRE FUTURO DA INSTITUIÇÃO

Escola de Hotelaria de Vila Real regista quebra na procuraO GOVERNO JUSTIFICOU a não admissão de novos alunos na Escola de Hotelaria e Tu-rismo de Vila Real de Santo António com a redução da procura, mas garante que a oferta formativa foi assegu-rada noutras escolas, como a de Faro.

Numa resposta à Lusa, a Se-cretaria de Estado do Turismo explicou que, “anualmente, o Turismo de Portugal define o mapa de oferta formativa a ministrar na rede de Escolas de Hotelaria e Turismo”, que estão “organizadas por agru-pamentos escolares”, através de critérios como a racionali-zação da oferta, a duplicação de formação nas regiões, as necessidades do mercado ou a análise da evolução da pro-cura dos cursos.

“No caso da Escola de Vila Real de Santo António, houve uma redução de oferta por-que se assiste a uma redu-ção progressiva da procura ao longo dos últimos anos lectivos. A procura tem sido inferior ao número de vagas disponíveis, havendo actu-almente turmas com menos de oito alunos, o que pode comprometer a viabilidade e a qualidade técnico-pedagó-gica da formação prestada”, justificou a Secretaria de Es-tado do Turismo.

GOVERNO VAI REVER MODELO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS A não admissão de novos alunos por parte da Escola de Hotelaria de Vila Real de Santo António no presente ano lectivo esteve na base de uma pergunta que o PCP apresentou na Assem-bleia da República a questio-nar o Governo sobre o futuro dessa unidade de formação profissional, que no presen-te ano lectivo só contou com cerca de 50 alunos dos 2.º e 3.º anos.

O PCP mostrou-se preo-cupado com a possibilida-de de a não entrada de no-vos alunos corporizar uma intenção do Governo de, a prazo, encerrar a escola em Vila Real de Santo António e questionou o Ministério da Economia sobre os motivos de não ter sido autorizada a admissão de mais estudantes no presente ano lectivo.

Na sequência da pergunta apresentada pelo PCP no par-lamento, a Lusa questionou a tutela sobre o assunto e,

numa resposta escrita, a Se-cretaria de Estado do Turis-mo respondeu que “o Algarve tem actualmente três escolas [Faro, Vila Real de Santo An-tónio e Portimão] a funcionar e a oferta das mesmas tem sido adaptada à procura, ra-zão pela qual a escola de Faro viu a sua oferta aumentar”.

“No âmbito da revisão do modelo de gestão e organi-zação das escolas, o Gover-no não fez, nem está a fa-zer, uma análise individual de cada escola com vista ao seu encerramento”, referiu o Governo, que não respondeu sobre quantas escolas e quais estão, a nível nacional, na mesma situação do que a de Vila Real de Santo António.

O Governo adiantou estar “a trabalhar, em conjunto com o Turismo de Portugal, numa revisão do modelo de gestão e organização das es-colas, com o objectivo de tor-ná-las mais rentáveis (num caminho para a autossusten-tabilidade) e reposicioná-las no panorama do ensino, tor-nando-as mais competitivas, racionalizando a sua estrutu-ra, optimizando e adequando os seus recursos, aumentan-do a qualidade da formação e aproximando-as do mundo empresarial”.

Lusa

d.r.

Ô Governo vai rever o modelo de gestão e organização das escolas

10 | 21 de Março de 2014

OBRAS VISAM PROMOVER PRODUTOS LOCAIS

Castro Marim moderniza mercado municipal

A CÂMARA DE CASTRO MARIM INICIA, este mês, as obras de re-qualificação e reabilitação do Mercado Municipal.

A intervenção, cujo investi-mento global é de 150 mil eu-ros, contempla a substituição total da cobertura do edifício, a requalificação das pérgu-las exteriores e do fontanário frontal que passará a ser uma fonte decorativa.

As duas áreas de pérgulas serão transformadas num es-paço de consumo e prova de produtos locais, tais como, sumos, doçaria regional e be-bidas espirituosas.

Também no exterior do Mercado Municipal haverá alterações com o reposiciona-mento do mobiliário urbano existente e a instalação de dois

painéis de azulejaria magre-bina com a identificação do novo espaço, Mercado Local.

A empreitada de requali-ficação do Mercado Muni-cipal, que tem um prazo de execução de nove meses, “as-sume-se como uma alavan-ca na estratégia local de de-senvolvimento, tendo como premissas: o aumento da produtividade e competiti-vidade da actividade econó-mica, a revitalização de artes e ofícios e produtos locais, a promoção e valorização do património cultural e natu-ral, enquanto factor de me-lhoria das condições de vida das populações e promoção do território e do seu patri-mónio”, segundo refere a autarquia em comunicado.

d.r.

Ô Intervenção contempla a substituição total da cobertura do edifício

taviraVodafone Rally de Portugal apresentado em Loulé pág. 13

Tavira debate a terra como sector fundamentalDavid Santos define objectivos face a um panorama negroRicardo [email protected]

NA PASSADA SEMANA TAVIRA ACOLHEU, nas instalações da Direcção Regional de Agricul-tura, um dos debates “Made in Algarve” promovidos em ciclo pela Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.

Depois do turismo debati-do em Albufeira, a cidade do Gilão recebeu o debate rela-tivo ao sector ligado à terra e David Santos, presidente da CCDR-Algarve, traçou os de-safios da região no âmbito do próximo quadro comunitário de fundos estruturais.

O responsável regional avançou propostas e ouviu as posições dos actores do sector mas não sem antes identificar um quadro negro regional a que não escapa o sector agrícola.

O RETRATO NEGRO DO ALGARVE Apesar de reconhecer que, “no Algarve temos gente, projectos de excelência, boas práticas, produtos de identidade única e saber fazer acumulado, que nos deve orgulhar e dar força para enfrentar os desafios do futuro”, David Santos identi-fica na região vários proble-mas, nomeadamente o facto de sermos “a região com a maior taxa de desemprego do país (17,2%), particularmente ao nível dos jovens, onde re-gistamos 19 trimestres conse-cutivos com taxas superiores a 25%, atingindo 58,2% no 1ºT de 2013”.

A isto se soma uma “tendên-cia de convergência negativa com as médias nacionais do PIB per capita” e uma “região fortemente especializada no cluster do turismo e do lazer, sem capacidade de absorver noutros sectores os excedentes

de desemprego, criados por variações sazonais ou conjun-turais dessa actividade”, recor-da o titular da CCDR.

Mas a imagem negra do Algarve não se fica por aqui, somos uma região, continua David Santos, que “perdeu competitividade e que perdeu nesse processo as suas activi-dades tradicionais, particular-mente ao nível dos produtos ligadas à terra e ao mar”.

Na resposta a estes proble-mas falharam, reconhece o responsável algarvio, a Admi-nistração Central e o Governo como a gestão regional, ape-sar do muito que se fez com os fundos comunitários diferidos para a região ao longo dos su-cessivos quadros de fundos da União Europeia.

AS RESPOSTAS QUE IMPOR-TA ENCONTRAR É neste pano-

rama que David Santos quer encontrar respostas eficientes e reais para problemas também eles reais e candentes, acertan-do os azimutes da intervenção na distribuição de fundos com aqueles que forem os ditames de uma “estratégia de especia-lização inteligente”.

Pôr termo à queda da área agrícola útil, ao défice associativo no sector primário, à vulnerabi-lidade aos mercados concorren-

tes, ao esvaziamento da capaci-dade de liderança no domínio dos produtos tradicionais e à in-capacidade de integrar inovação e tecnologia na produção agrí-cola, bem como, determinar o fim da ausência de retenção dos resultados da cadeia de valor na região são os desafios traçados por David Santos.

É exactamente por isso que a CCDR está apostada em mostrar exemplos de sucesso de aplica-ção dos fundos europeus na região, na tentativa de mostrar que podemos e somos capazes de fazer melhor o que já fazemos bem e que podemos fazer mais daquilo que já fazemos muito e com qualidade.

Na estrada para ouvir os al-garvios está quem tem o poder de decisão, a CCDR, seguem-se os debates relativos ao mar em Vila Real de Santo António e sobre a indústria, a realizar em Monchique.

d.r.

Ô Evento apresentou soluções digitais às empresas

21 de Março de 2014 | 11

TAVIRA FOI A CIDADE ESCOLHIDA PARA O LANÇAMENTO DE 50 WORKSHOPS EXPLICATIVOS DO NOVO PROGRAMA

PME Digital dá-se a conhecer pela primeira vez no paísRicardo [email protected]

O MERCADO DA RIBEIRA RE-CEBEU na semana passada a primeira de 50 iniciativas na-cionais destinadas a mostrar aos empresários do país o po-tencial associado ao Programa PME Digital.

Instituto de Apoio às Pe-quenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), Associa-ção do Comércio Electrónico e da Publicidade Interactiva (ACEPI), Câmara de Tavira, Level Up, no âmbito do pro-jecto ATIVAR TAVIRA, e Asso-ciação dos Comerciantes da Região do Algarve (ACRAL), foram as entidades promo-toras deste evento que apos-ta em apresentar soluções

digitais às empresas locais e regionais, promovendo a economia, o comércio local, o concelho, assim como o Al-garve, visando o empreende-dorismo e inovação.

O QUE SE PRETENDE João Abrantes, da ACEPI, coorde-nador do Programa PME Di-gital, referiu que o objectivo crucial do programa é aumen-tar a produtividade e compe-titividade das empresas.

O responsável explicou que neste momento têm 19 fornecedores/parceiros e ex-planou como todo o proces-so de construção de uma pá-gina Web, salientando que “através do site www.pmedi-gital.pt se poderá responder a um pequeno questionário

e que no final será apresen-tada a solução mais adequa-da às especificidades de cada empresa”, tendo feito ainda referência “ao baixo custo da solução que poderá ser apre-sentada, onde é mais barato começar um negócio através da internet do que de forma logística”.

Para o responsável, “op-tando por um negócio di-gital poder-se-á deixar de vender só para a cidade e passar a vender para todo o mundo”.

Por fim, houve a interven-ção de dois parceiros do PME Digital, presente no evento, Marisa Nunes, da Chrono-post, onde apresentou várias soluções de e-commerce, e Hugo Barata, da Amen, em-

presa alojadora de domínios e serviços e-commerce, que falaram um pouco dos pro-dutos que têm para oferecer.

Com este workshop pode depreender-se que o PME Digital é um programa que pretende tornar as PME mais competitivas, dinâmicas, inovadoras e capazes de res-ponder aos desafios constan-tes do mercado global.

Por parte da Câmara de Tavira esta é mais uma ini-ciativa incluída na política de aposta na atractividade dos empresários ao conce-lho, tendo o vereador da au-tarquia presente nos traba-lhos realçado a adopção do processo de “licenciamento zero” no município como uma das formas de promo-

ver o posicionamento estra-tégico do concelho no fluxo

de investimento empresarial privado.

d.r.

Ô Potencial da agricultura e dos seus produtos esteve em destaque

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ZZZ pág. ##olhão

Empresa e Futuro encerra em Olhão sob o lema acreditarSeminário internacional promovido por Carlos Vieira juntou mais de uma centena de empresários

Ricardo [email protected]

A DÉCIMA PRIMEIRA EDIÇÃO do Seminário “Empresa e Fu-turo” encerrou os trabalhos em Olhão, num jantar onde o mentor e anfitrião da iniciativa conseguiu juntar mais de 100 empresários regionais, entre os quais a fina flor dos empreen-dedores algarvios.

Dos mais conceituados e ex-perientes empresários algar-vios, aos mais afoitos e inova-dores jovens empresários da região, o professor da Escola Superior de Gestão Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve (UAlg), Carlos Vieira, voltou a conseguir unir os ac-tores protagonistas do tecido produtivo, desta vez em torno do lema acreditar.

Depois dos trabalhos decor-ridos durante o dia no Campi da Penha da Universidade do

Algarve, o jantar realizado no Real Marina em Olhão serviu para, entre curtas histórias a puxar pelo ânimo e dinamis-mo, reconhecer mais de uma dezena de empresários e pro-fissionais de um vasto leque de áreas de acção dentro da economia.

Para a realização do evento, sublinha Carlos Vieira, “foi im-prescindível o apoio de Miguel Rocha Fernandes, da empresa Dengun, e do grupo de em-presários ligados ao YAP (Your Project Algarve), sem eles nada teria sido possível”, sublinhan-do ainda a presença no evento do autarca olhanense António Pina e do presidente da ESGHT, Francisco Serra”.

ACREDITAR SEMPRE Para o pro-fessor da UAlg, “acreditar é hoje uma palavra de ordem e mais do que ser um crer imaterial é o substracto de uma vontade

substantiva de querer e fazer em prol das empresas, da so-ciedade, da região e do país”.

Ao POSTAL, cujo director Henrique Dias Freire este-ve entre os empresários dis-tinguidos na iniciativa, a par de nomes como Humberto

Teixeira, Reinaldo Teixeira, Pedro Cebola ou Miguel Fer-nandes, entre tantos outros, o responsável por mais uma edição de sucesso deste semi-nário internacional destaca “a capacidade que os portugueses têm demonstrado em termos

de resiliência face às adversida-des da conjuntura económica”.

“Os empresários algarvios e portugueses estão a resistir e, mais do que isso, a sobrepor-se à tendência recessiva dos últi-mos anos, assentando a sua in-tervenção na economia na ca-

pacidade de acreditar que se podem reinventar os respec-tivos negócios e as formas de agir junto do mercado”, refere Carlos Vieira.

Para o professor universi-tário, que já acompanhou di-versas gerações de estudantes, alguns deles hoje grandes em-preendedores, “o desafio está em não esmorecer nem desis-tir num momento em que im-porta continuar-se a apostar e acreditar no país, na juventude, nas universidades e no tecido empresarial, perante uma cri-se que, como todas as outras da História, acabará por ceder perante a força e o génio dos empresários e a dedicação e capacidade dos trabalhadores”.

Para o ano a iniciativa está agendada para ser, uma vez mais, um dos seminários em-presariais de referência na região, com Carlos Vieira ao leme do evento.

d.r.

Ô Carlos Vieira considera que se deve continuar a apostar na juventude, nas universidades e nas empresas

12 | 21 de Março de 2014

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ESPÍRITO DE EXCELÊNCIA, AMIZADE E RESPEITO MARCA O EVENTO

Jogos de Quelfes abertos à participação de todas as criançasOS V JOGOS DE QUELFES, um dos principais eventos despor-tivos no concelho de Olhão, realizam-se este ano, entre os dias 29 de Março e 6 de Abril.

Todos os alunos das escolas do 1.º ciclo do ensino básico podem participar neste evento que é um ponto de encontro para as diferentes comunida-

des escolares, no intuito de promover o olimpismo como filosofia de vida.

Celebrados pela primeira vez em 2010, este festival ins-pira-se nas origens mitológicas do movimento Jogos de Quel-fes, constituindo um ponto de encontro para as diferentes comunidades escolares que,

apesar da sua celebração local, estão abertas à participação de outras escolas ou crianças não oriundas do concelho, nacio-nais ou estrangeiras.

O atletismo, o basquetebol, a esgrima, a natação e o fute-bol contam-se entre algumas das modalidades nas quais os alunos participantes terão

oportunidade de “dar o seu melhor”, correspondendo ao espírito de excelência, amizade e respeito que sempre marcou o evento.

Conforme refere a Câmara de Olhão em nota de impren-sa, “a participação nos Jogos de Quelfes, tem como princí-pio a vivência de três valores

fundamentais do olimpismo, a excelência (a maior vitória é aquela que o ser humano al-cança sobre si mesmo – ênfase na vitória sobre a marca pesso-al), a amizade (convívio entre crianças de todas as origens, raças, credos ou religiões) e o respeito (a humildade dos vencedores, a coragem dos

vencidos, a admiração e exal-tação do esforço de todos os concorrentes)”.

O Manual de Participação, Calendário das Provas e Ficha de Inscrição estão disponíveis em www.kelfigames.com. Mais informações podem ser solici-tadas através do email: [email protected].

Câmara aposta na mediação para pessoas com deficiência pág. 14

21 de Março de 2014 | 13

são brás loulé

Ô Responsáveis apelam à continuidade do evento na região

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A APRESENTAÇÃO DE MAIS UMA EDIÇÃO DO VODAFONE RALLY DE PORTUGAL teve lugar na terça-feira da passada sema-na no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Câmara de Loulé. O rally sai para a estrada entre 3 e 6 de Abril. Para além de Lis-boa, o Algarve e Baixo Alentejo voltam a ser o palco privilegia-do desta competição, que cons-titui um dos maiores eventos desportivos do país. Este ano, o concelho de Loulé terá direi-to a transmissões televisivas em directo dos troços que naquele concelho decorrerem.

Passada uma década desde a sua realização no sul do país, e numa altura em que se equa-ciona o seu regresso ao norte já na próxima edição, os respon-sáveis das entidades algarvias presentes nesta cerimónia su-blinharam a importância para a economia da região deste evento, apelando à sua conti-nuação no Algarve.

“Estamos, desta forma, a dar continuidade a um protocolo que foi celebrado em 2012. Desejo que tenha continuida-de, pois esta prova é já uma tradição, este ano cumpre-se a 10ª edição realizada no Algar-

ve… Os números redondos são perigosos, pois podem marcar um ciclo novo e nós gostaría-mos que uma prova à qual atri-buímos a maior importância, porque ela é de facto importan-tíssima para o Algarve, pudesse continuar aqui”, afirmou Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé.

Para este autarca, “o Algarve ganha com a projecção do Rally de Portugal além-fronteiras, ganha a economia da região”. Numa altura de crise, em que o Algarve se destaca por ter uma das mais elevadas taxas de desemprego do país, Vítor Aleixo disse ser necessário “ti-rar as ilacções desta situação e valorizar ainda mais a realiza-ção desta prova nesta região”.

O edil referiu ainda a candi-datura de Loulé a Cidade Eu-ropeia do Desporto em 2015 e a importância da manutenção do Rally no Sul como factor de-terminante para dar consis-tência e êxito a esse desígnio. Como tal, deixou um apelo às entidades responsáveis - ACP, AMAL, RTA, Universidade do Algarve, Turismo de Portugal e FIA - para que a próxima edição possa voltar a realizar-

-se na região.

PRESIDENTE DA RTA FALA DA IMPORTÂNCIA DO EVENTO PARA O ALGARVE Já Desidério Silva, presidente da RTA, falou da “capacidade da região para se organizar para que o Rally continue no Algarve”.

“Estes dez anos de Rally fo-ram excelentes para a organi-zação e para a região. Obvia-mente que temos que fazer tudo, junto da organização da prova, para demonstrar a nossa capacidade, a nossa realidade e a diferença entre se realizar aqui ou se deslo-car para outra região”, disse este responsável do Turismo. “Sendo o Rally um evento de referência, nacional e inter-nacional, contribuindo para um aumento do número de visitantes numa altura do ano em que o Algarve tem de ser reforçado, publicitado e valo-rizado”, acrescentou.

Tendo em conta os prós e contras de cada uma das regi-ões, Desidério Silva foi claro ao referir uma das mais-valias da prova no sul: a segurança. “Se o norte tem mais adeptos e mais paixão, nós temos aqui

uma questão que foi funda-mental para que o rally conti-nuasse no Algarve e no Campe-onato do Mundo, a segurança, que é um factor fundamental”, salientou o presidente da RTA.

Pedro Almeida, director da prova, fez uma breve resenha histórica do Rally de Portugal, desde a sua edição inaugural, até ao momento em que, em 2004, a recém-eleita direcção do ACP decidiu dar um novo impulso à prova, com vista ao

regresso ao seio do Campeona-to do Mundo de Rallys, o que viria a acontecer em 2007. “A partir daí, a prova foi consoli-

dando a sua posição no WRC e, nesse sentido, constitui uma referência”, considerou este responsável.

Vodafone Rally de Portugal apresentado em LouléPresidente da RTA aponta segurança como grande mais-valia do sul

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Câmara aposta na mediação para pessoas com deficiênciaProjecto garante atendimento qualificado a munícipes e famílias

d.r.

ALBUFEIRA VAI PASSAR A DIS-POR de um Serviço de Infor-mação e Mediação para Pessoas com Deficiência, localizado nas instalações do Parque Lúdico da cidade.

Carlos Silva e Sousa, presi-dente da Câmara de Albufeira, e José Manuel Serôdio, pre-sidente do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR, IP), assinaram recentemente um protocolo de colaboração, que visa a criação de um Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência (SIM--PD) no concelho de Albufeira.

O SIM-PD destina-se a garan-tir o atendimento qualificado dos munícipes com deficiências ou incapacidades e respectivas famílias, bem como dos técni-cos de reabilitação e instituições que desenvolvam actividade nesta área.

“Pretendemos trabalhar em parceria com as IPPS do con-celho, especificamente com a APEXA – Associação de Apoio à Pessoas Excepcional do Algarve e com a Santa Casa da Misericór-dia de Albufeira, no sentido de ajudar a colmatar as necessida-des mais prementes e encontrar soluções para os problemas mais críticos”, explica Marlene Silva, vereadora da Acção Social da Câmara de Albufeira.

SERVIÇO SURGE NO ÂMBITO DO PROJECTO INTEGRAR Ao SIM-PD compete, ainda, reco-lher informação que permita produzir diagnósticos de ca-racterização local das pessoas com deficiência, desenvolver parcerias locais para articular soluções de atendimento mais eficazes, e proceder ao correcto encaminhamento dos utentes

através da mediação com servi-ços públicos e entidades priva-das responsáveis pela resolução

dos seus problemas. Refira-se que este serviço surge no âm-bito do projecto para a defici-

ência “Integrar”, que a câmara tem vindo a desenvolver desde 2013 e assenta em oito áreas de actuação: Informação e Sen-sibilização; Apoio Psicológico e Funcional; Ocupacional – “Pon-to de Encontro”; Voluntariado; Acessibilidades; Turismo para Todos; Parceiras e Cooperação; e Estudos, Projectos e Concur-sos. Através deste projecto, a autarquia pretende trabalhar a diferentes áreas de deficiência e incapacidade, nomeadamente a psíquica, sensorial, física e mista.

Após a assinatura do proto-colo, a vereadora Marlene Silva, alguns técnicos municipais e os representantes do INR, IP visita-ram o edifício afecto ao Parque Lúdico de Albufeira, espaço onde será feito o atendimento ao pú-blico do SIM-PD, durante o horá-rio de funcionamento dos servi-ços municipais (9 às 17 horas).

14 | 21 de Março de 2014

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MUNICÍPIO DE TAVIRAAVISO

Alteração do Plano de Pormenor da Área Industrial de Santa MargaridaJorge Manuel do Nascimento Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 74.º e 77.º do Decreto -Lei n.º 380/99, de 22 de setembro com a redação dada pelo De-creto -Lei n.º 46/2009 de 20 de fevereiro e pelo Decreto -Lei n.º 181/2009 de 07 de agosto que a Câmara Municipal de Tavira, em reunião realizada em 2014/02/18, deliberou dar início ao procedimento de alteração do Plano de Pormenor da Área Industrial de Santa Margarida, aprovar os termos de referência, definir o prazo de 6 meses para a elaboração, abrir um período de recolha de sugestões e dispensar a sujeição a avaliação ambiental estratégica.

Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 20 dias úteis a contar da data da publicação do presente Aviso no Diário da República, para formulação de sugestões, bem como apresentação de informações sobre questões que entendam dever ser consideradas no âmbito do procedimento de alteração. O respetivo processo poderá ser consultado no sítio eletrónico do Mu-nicípio (www.cm-tavira.pt) ou nas instalações da Divisão de Planeamento, Turismo, Relações Públicas e Fiscalização, todos os dias úteis, nas horas normais de expediente. Os interessados, devidamente identificados, poderão apresentar eventuais sugestões e informações, dentro do período atrás referido, por escrito e em impresso próprio a conceder pelos serviços, dirigidas ao Senhor Presidente da Câmara Municipal, para Câmara Municipal de Tavira, Praça da República, 8800-951 Tavira ou para [email protected].

Para constar e para os demais efeitos se publica o presente Aviso na 2.ª série do Diário da República, e outros de igual teor vão ser afixados nos locais de costume e divulgados através do sítio eletrónico do Município de Tavira e da comunicação social.

Paços do Concelho, 19 de fevereiro de 2014

O Presidente da Câmara Municipal,

Jorge Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1120, de 21 de Março de 2014)

VENDATAVIRA

FLORENTINO MATOS LUIS, Administrador de Insolvência, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, 48-A - 1700-031 LISBOA, nomeado nos Autos de Insolvência nº. 1023/11.0TBTVR, a correr termos pelo Tribunal Judicial de Tavira, em que foi declarada insolvente R. M. SILVA – Construção Civil e Gestão Imobiliária, Ldª., faz saber que, após audição dos credores, vai proceder à venda no estado físico e jurídico em que se encontra, por negociação particular e por meio de propostas que serão remetidas em carta fechada, do seguinte bem:

Verba Única

Fracção autónoma, designada pela letra “A”, destinada a escritório, correspondente ao rés-do-chão, com entrada pelo nº. 27-A, do prédio sito em Santa Luzia – Tavira, na Rua Joaquim Soares, nºs. 27, 27-A e 27-B, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira sob a ficha nº. 644/19960903, da freguesia de Santa Luzia e inscrito na matriz sob o nº. 1364, cujo valor base de licitação é de 8.000,00 €

Para efeito da apresentação das propostas, os bens podem ser vistos mediante marcação pelos telefones 218406953 ou 917247040.

REGULAMENTO:

� As propostas serão remetidas, até ao dia 31/03/2014, que inclui a data do registo de expedição dos CTT, remetidas em envelope fecha-do, por sua vez introduzido em carta registada, dirigida ao Administrador da Insolvência de R. M. SILVA – Construção Civil e Gestão Imobiliária, Ldª., Florentino Matos Luís, com escritório na Avenida Almirante Gago Coutinho, nº. 48-A, 1700-031 LISBOA.

� As propostas deverão conter: nome ou denominação completa da entidade proponente; morada ou sede social; número de contribuinte ou de pessoa colectiva; representante, em caso de pessoa colectiva, indicação de telefone e/ou fax de contacto e valor proposto por extenso.

� A abertura das propostas realizar-se-à no dia 2/04/2014, pelas 17H00, no escritório do Administrador da Insolvência, sito na Av. Almirente Gago Coutinho, 48-A, em Lisboa, na presença dos Senhores Credores que pretendam assistir, onde deverão comparecer os proponentes, condição para que as s/ propostas sejam aceites. Serão excluídas as propostas que não contenham todos os elementos solicitados.

� Desde que exista mais que um proponente com propostas válidas para o referido bem serão estes convidados a licitarem entre si, cujo valor base de licitação será o da melhor proposta recebida, o que se fará (no mesmo local) pelas 17H30 do referido dia.

� Se o bem for adjudicado o promitente comprador entregará, um cheque referente a 20% do valor do preço, a título de sinal;

� A competente escritura de compra e venda, será realizada no prazo máximo de 60 dias, em data, hora e local a notificar ao comprador.

� Se não for possível realizar a escritura por razões imputáveis ao promitente comprador, este perderá o sinal já entregue e atrás referido.

� Serão de conta do comprador todos os encargos legais decorrentes da compra, designadamente o IMT, escritura e registos. São igual-mente por conta do comprador os encargos de emolumentos com o cancelamento dos ónus existentes.

� Caberá ao Meretíssimo Juíz do processo de insolvência, a resolução de todas e quaisquer questões surgidas, que não estejam contem-pladas no presente regulamento.

O Administrador da Insolvência

Florentino Matos Luis

(POSTAL do ALGARVE, nº 1120, de 21 de Março de 2014)

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Ô Serviço vai localizar-se no edifícico afecto ao Parque Lúdico

ARQUEOLOGIA

Museu expõe cepo de âncora romana

O CEPO DE UMA ÂNCORA RO-MANA descoberto na costa algarvia em 2009 foi restau-rado e vai integrar a exposi-ção permanente do Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira no próximo Verão, disse à Lusa a vereadora Mar-lene Silva.

“O cepo vai estar em desta-que no museu e está já a ser preparada uma estrutura que vai dar realce à sua imponên-cia e interesse”, adiantou a responsável municipal.

Aquele cepo de chumbo - com quase 300 quilos e dois metros de comprimento -, era a peça mais pesada da ânco-ra a que estava fixado, tendo como função obrigar a ânco-ra a ficar “deitada” no mar.

“Calculamos que seja uma peça do período romano, provavelmente da fase final, entre os séculos III e IV”, dis-se à o arqueólogo municipal, Luís Campos Paulo.

Câmara de Vila do Bispo tem novo sítio na internet pág. 16

21 de Março de 2014 | 15

lagoa silves

monchique

A 1ª EDIÇÃO DO “MERCADO DE CULTURAS… À LUZ DAS VE-LAS” vai ter lugar, entre 17 e 19 de Abril, no Convento de São José, em Lagoa, e nas ruas circundantes.

Em destaque estará uma das três principais culturas mo-noteístas do Mediterrâneo - a muçulmana - através de uma exposição de fotografias da Jor-dânia, de workshops de dança oriental e de percussão árabe “darbouka” e também anima-ção de rua com personagens típicas de países muçulmanos (guerraf e al-Mesaharaty). A música e dança árabe estarão representadas por músicos de países árabes, afro-árabes ou muçulmanos (Marrocos, Argé-

lia, Sudão e Síria). Além da música étnica, in-

terpretada com instrumentos tradicionais do mundo árabe, haverá um espaço denomina-do “Lounge”, no qual um dj passará os temas mais actuais de música árabe, em particular temas arabic chill out.

De realçar a iluminação do Convento de São José e das ruas adjacentes com milhares de velas de cera, com as quais serão desenhados símbolos representativos de algumas culturas do mundo oriental e ocidental: cruz (cristianismo), estrela de David (judaísmo), lua crescente (islamismo), triskle (cultura celta).

A dualidade Oriente-Oci-

dente é o ponto de partida do “Mercado de Culturas… à Luz das Velas”, que pretende dar a conhecer artesanato, sonorida-des, danças, sabores e instru-mentos tão fascinantes mas si-

multaneamente tão diferentes.O evento, com entrada gra-

tuita, pode ser visitado, na quinta-feira, dia 17, das 17 às 23 horas; e nos restantes dias das 12 às 23 horas.

Mercado de culturas à luz de velas invade LagoaDualidade oriente-ocidente é o ponto de partida do evento

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Ô Milhares de velas iluminarão o Convento S. José e ruas adjacentes

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Cartório Notarial em Tavira Bruno Filipe Torres Marcos

NOTÁRIOExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do No-tariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em dezoito de Dezembro de dois mil e treze, exarada a folhas cento e quarenta e três do Livro de notas para escrituras diversas número Quarenta e dois–A, do Cartório Notarial em Tavira, do No-tário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria):Maria João Teixeira Martins Vilão e marido Francisco da Palma Vilão, natu-rais ela da dita freguesia de Cachopo, e ele da freguesia de Pereiro, concelho de Al-coutim, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Alves Roçadas, n.º 2, 7.º AO, 8000-209 Faro, contribuintes fiscais números 118602594 e 101279230, declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do direito a um oitavo (1/8) do prédio rústico composto por terra de cultura, pastagem e diverso arvoredo, sito em Seiceira, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Tavira sob o número dois mil oitocentos e oitenta e três, da referida freguesia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3994, com o valor pa-trimonial tributário correspondente ao dito direito, para efeitos de liquidação do Imposto de Selo, de 110.23 €, igual ao atribuído.Que os restantes sete oitavos encontram-se registados na citada Conservatória pela apresentação dois mil oitocentos e noventa e seis, do dia dezassete de Junho de dois mil e onze.Que o referido direito a um oitavo do identificado prédio rústico, com a indicada com-posição, veio à sua posse, na mencionada proporção, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta, por compra meramente verbal nunca reduzida a escritura pública, feita a Laurentino José da Silva Baptista e mulher Maria José da Palma Brito Baptista, ele já falecido, residentes que foram na referida freguesia de Cachopo.Que, assim sendo, não têm título suficiente da aquisição do referido direito, estando, por isso, impossibilitados de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o registo do prédio a seu favor. Que, porém, desde a referida data, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pací-fica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem co-titulares do direito de propriedade do identificado imóvel, e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aquele prédio – cultivando-o, amanhando a terra, tratando das árvores, nele pastando os animais, colhendo os respectivos frutos, usufruindo dos seus rendimentos, suportando os encargos ou despesas com a sua manutenção, tudo na proporção do aludido direito, nomeadamente ajustando com os demais compossuidores ou consortes a divisão do seu uso e fruição e a repartição dos seus encargos ou despesas; pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram por USUCAPIÃO o referido bem.Tavira, 18 de Dezembro de 2014.

O Notário,Bruno Filipe Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 3/2352

(POSTAL do ALGARVE, nº 1120, de 21 de Março de 2014)

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Albufeira: Centro Clínica Ar-cadas S. João ı Aljezur: Far-mácia Aljezur ı Castro Marim: Cruz Vermelha de Altura ı Faro: Farmácia Almeida ı Farmácia Huguette Ribeiro (Patacão) ı Casa Do Povo Estoi ı Lagoa: Clínica de Lagoa ı Lagos: Clí-nica Lacobrigense ı Farmácia Praia da Luz ı Loulé: Clínica

de Medicina & Cirurgia - CMC ı Centro Clínico Almancil ı Po-liclínica Eurosaúde (Quarteira) ı Idealclínica - (Vilamoura) ı Assoc. In-Loco (Salir) ı Olhão: Policlínica Etienne ı Portimão: Policlínica da Mó ı São Brás: Clínica S. Brás ı Silves: Xel-clínica ı Clínica Osteoreuma (S.B. Messines) ı Tavira: Cruz Vermelha Tavira ı Parafarmá-cia Pharmaromus ı Farmácia

Tavares (Stº Estêvão) ı Clínica Santiago -Tavimédico ı Vila do Bispo: Parafarmácia MC Far-ma (Sagres) ı Vila Real de Sto. António: Clínica S. Cristóvão ı Clínica Stº António ı Baixo Alentejo: Farmácia Mil Fontes ı Casa do Povo Stª Clara-a-Velha E ainda em todas as Juntas de Fre-guesia do Algarve e Baixo Alentejo

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NUM INVESTIMENTO de cerca de 240 mil euros, compartici-pados em 75% pelo PO Algarve 21, que tem em vista a melhoria da comunicação do município e uma maior proximidade com os cidadãos e com os internautas em geral, a Câmara de Vila do Bispo tem agora disponível um novo sítio na versão desktop e mobile.

Para o presidente do municí-pio Adelino Soares, em declara-ções ao POSTAL, “esta era uma necessidade a que importava dar resposta”, nomeadamente porque a partir deste momento, “os munícipes podem também aceder ao portal do munícipe e utilizar os serviços on-line”.

Assim, www.cm-viladobispo.pt permite encontrar informa-ção relacionada com Vila do Bis-po, quer ao nível da autarquia, quer ao nível do concelho, no-meadamente ao nível da cultu-ra, da história, do turismo, do ambiente, entre outros.

Com a implementação do novo sítio, do portal do muní-cipe e dos serviços on-line a au-tarquia pretende “aproximar--se dos munícipes e fortalecer a comunicação com os mesmos, disponibilizar informações so-

bre o concelho; estar disponível 24 horas por dia e sete dias por semana, ajudar os cidadãos a aceder a requerimentos e acom-panhar processos e ainda dar--lhes a oportunidade de resolver todos os seus processos admi-nistrativos com maior rapidez”, reforça a autarquia em nota de imprensa.

No portal do munícipe é pos-sível aceder ao mapa de obras onde se encontram todas as novidades relacionadas com as obras em curso, em projec-to e concluídas. Aqui é possível aceder também a fotografias das iniciativas da autarquia, a

notícias publicadas nos meios de comunicação social, relacio-nadas com o município, entre outro tipo de informação, tudo disponível no endereço electró-nico http://portaldomunicipe.cm-viladobispo.pt/.

Nos serviços on-line pode-se aceder a vários serviços dispo-níveis no município, como a cultura, o urbanismo, o serviço de águas, entre outros, e resolver vários assuntos sem se deslocar à câmara, bastando para isso o munícipe efectuar um registo de acesso para o efeito. Aceda através do link http://servicos.cm-viladobispo.pt/.

Câmara de Vila do Bispo tem novo sítio na internetDisponíveis também portal do munícipe e serviços on-line

d.r.

Ô Adelino Soares aposta numa maior proximidade com os munícipes

16 | 21 de Março de 2014

GALARDÃO DISTINGUE DESTINOS TURÍSTICOS DE EXCELÊNCIA

Lagos recebe prémio VISTAS em BerlimLAGOS FOI, NO INÍCIO DO MÊS, DISTINGUIDO na Feira de Tu-rismo de Berlim, a maior do mundo na área, com o 2º pré-mio do VISTAS - Vision Inno-vation for Sustainable Tourism Awards, uma das mais impor-tantes distinções na vertente turística.

Refira-se que o VISTAS é um novo programa internacional, lançado este ano, que tem como objectivo incentivar destinos turísticos a identificar e desen-volver boas práticas de turismo sustentável.

O município recebeu esta

distinção, considerando um outro galardão relacionado com esta temática - o Quali-tyCoast Gold Award com que Lagos foi distinguido, em 2012, um prémio que certifica um destino turístico atractivo para os visitantes que valorizam a qualidade ambiental, o patri-mónio cultural e a identidade local. De acordo com a EUCC - Coastal & Marine Union, que atribui este prémio, “Lagos é uma cidade histórica que tem preservado o seu património, e implementado várias boas práticas, sustentáveis, na área

do ambiente”.Segundo refere a autarquia

lacobrigense em comunicado, “um dos principais critérios para a selecção dos candidatos ao prémio VISTAS é exactamen-te a contribuição que cada mu-nicípio desenvolve para a sus-tentabilidade do seu destino como destino turístico de ex-celência. E nesse campo, Lagos tem já muitas provas dadas, nomeadamente nos diversos prémios e distinções que tem alcançado nos últimos anos, tanto ao nível do turismo, como do ambiente”.

Cartório Notarial em Tavira Bruno Filipe Torres Marcos

NOTÁRIOExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justifi-cação outorgada em onze de Fevereiro de dois mil e treze, exarada a folhas cento e trinta e oito e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Quarenta e quatro–A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

José António Garcia e mulher Maria Silvéria Domingues, ambos naturais da freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes no Sítio da Picota, caixa postal 202-Z, Picota, 8800-211 Tavira, contribuintes fiscais números 113976720 e 113976712, declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios rústicos, sitos na actual União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago), com origem na freguesia de Tavira (Santa Maria), do concelho de Tavira, não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira:

VERBA UM: prédio rústico composto por terra de pastagem, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, sito em Rocha do Macho Fêmeo, que confronta a norte com Manuel Martins, a sul com Ribeiro, do nascente com Manuel Cavaco e do Poente com Manuel Martins, inscrito na matriz sob o artigo 519 (com proveniência no artigo 500 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 11,56 €, igual ao atribuído.

VERBA DOIS: prédio rústico composto por terra de pastagem, com a área de quatro mil metros quadrados, sito em Rocha dos Corvos, que confronta a norte com António Pedro, a sul e poente com Maria Ana Gomes, a nascente com José António Garcia, inscrito na matriz sob o artigo 528 (com proveniência no artigo 509 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 10,03 €, igual ao atribuído.

VERBA TRÊS: prédio rústico composto por terra de pastagem, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, sito em Rocha dos Corvos, que confronta a norte e a poente com Custódio Viegas, a sul com Maria Ana Gomes, e a nascente com António Domin-gos, inscrito na matriz sob o artigo 529 (com proveniência no artigo 510 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 4,37 €, igual ao atribuído

VERBA QUATRO: prédio rústico composto por terra de cultura, com a área de mil e duzentos metros quadrados, sito em Serro dos Coelhos, que confronta a norte com José António, a sul com Manuel Domingos Martins, a nascente com José António Garcia e a poente com Manuel Domingos Martins, inscrito na matriz sob o artigo 534 (com proveniência no artigo 515 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 14,40 €, igual ao atribuído;

VERBA CINCO: prédio rústico composto por terra de cultura com árvores, com a área de seiscentos metros quadrados, sito no Serro do Palheirinho, que confronta a norte e a nascente com João Rosa Gonçalves, a sul com José Sebastião e a poente com José Domingos, inscrito na matriz sob o artigo 958 (com proveniência no artigo 941 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 106,32 €, igual ao atribuído;

VERBA SEIS: prédio rústico composto por terra de pastagem, com a área de dois mil metros quadrados, sito no Serro do Palheiri-nho – Rocha Javarda, que confronta a norte e poente com José Sebastião, a sul com Jose António Carriço, e a nascente com Maria Ana Gomes, inscrito na matriz sob o artigo 990 (com proveniência no artigo 973 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 5,78 €, igual ao atribuído;

VERBA SETE: prédio rústico composto por terra de pastagem, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, sito em Rocha Javarda, que confronta a norte com José Garcia, a sul com António Domingos, a nascente com Maria Ana Gomes e a poente com José Sebastião, inscrito na matriz sob o artigo 998 (com proveniência no artigo 981 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 170,98 €, igual ao atribuído;

VERBA OITO: um oitavo do prédio rústico composto por terra de pastagem com a área de cinco mil oitocentos e cinquenta metros quadrados, sito em Serro dos Coelhos, que confronta a norte com António Pedro, a sul com Custódio Viegas, a nascente com José Sebastião e a poente com ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 545 (com proveniência no artigo 526 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário correspondente ao dito direito de 1.45 €, igual ao atribuído;

VERBA NOVE: o direito a quarenta e nove mil cento e vinte e três de cem mil avos do prédio rústico composto por terra de cultura, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados, sito em Serro do Coelho, que confronta a norte com José Domingos, a sul com Manuel do Nascimento, a nascente com Manuel João Custódio e a poente com António Domingos, inscrito na matriz sob o artigo 556 (com proveniência no artigo 537 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário correspondente ao dito direito de 40,23 €, igual ao atribuído.

Que aqueles prédios, com a indicada composição e área, vieram à sua posse da seguinte forma:

a) os identificados nas verbas UM, TRÊS, CINCO, OITO e NOVE, em data imprecisa do ano de mil novecentos e setenta, já no estado de casados entre si, por partilha meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita com os demais interessados, por herança aberta por óbito dos avós do justificante marido, António Garcias e Maria Teresa de Jesus, residentes que foram no Monte da Picota, freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira;

b) os identificados na verba DOIS e QUATRO, em data imprecisa do ano de mil novecentos e setenta e cinco, por permuta meramente verbal feita com Custódio Viegas e mulher Joaquina Pereira, já falecidos, residentes que foram no Sítio dos Palheirinhos, freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira;

c) os identificados nas verbas SEIS e SETE, em data imprecisa do ano de mil novecentos e setenta, já no estado de casados entre si por compra meramente verbal feita a Custódia da Conceição, no estado de viúva de Francisco Rosa Gonçalves, residentes que foram no sítio da Picota, freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira;

- Que, assim sendo, não têm título suficiente da aquisição destes, estando, por isso, impossibilitados de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o correspondente registo a seu favor.

Que, porém, desde as referidas datas, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem 1) co-titulares do direito de propriedade dos imóveis identifi-cados nas verbas oito e nove e 2) únicos titulares do direito de propriedade dos restantes imóveis, e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aqueles prédios – cultivando-os, amanhando a terra, tratando das árvores, colhendo os respectivos frutos, nele pastando os animais, usufruindo dos seus rendimentos, suportando os encargos ou despesas com a sua manutenção e pa-gando as devidas contribuições, taxas e impostos ao Estado, sendo que relativamente aos prédios das verbas oito e nove o fazem na proporção do seu direito, nomeadamente ajustando com os demais compossuidores ou consortes a divisão do seu uso e fruição e a repartição dos seus encargos ou despesas; pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram por USUCAPIÃO os referidos imóveis, o que invocam.

Tavira, 11 de Fevereiro de 2014.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 2/296

(POSTAL do ALGARVE, nº 1120, de 21 de Março de 2014)

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Câmaras algarvias querem voltar às 35 horas semanaisNecessidade, ou não, de homologação dos acordos com os sindicatos manterá adopção do horário em suspenso

ricardo claro

Gás de botija“O que pretende a DECO com a iniciativa “Poupe na botija?”

A DECO responde...

Consciente do elevado nú-mero de consumidores que utilizam gás de botija para aquecer a água e cozinhar, cerca de dois terços dos con-sumidores de gás no país, a DECO analisou os preços de venda a retalho deste produ-to e a própria formação do preço (nomeadamente, por comparação com Espanha).Num panorama de subida constante de preços, pouca concorrência entre lojas e preço do gás engarrafado quase idêntico em muitas regiões, há muito a fazer para baixar o custo desta energia. Algumas acções passam por mudanças de fundo na organização do mercado do gás engarrafado e, embora já em curso com a intervenção da DECO, vão demorar algum tempo.No imediato e ao nosso al-cance, queremos aumentar a informação dos consumi-dores. A informação é o pri-meiro passo para mexer neste mercado.Assim, a iniciativa “Poupe na botija” visa apelar à maior força dos consumidores: co-nhecer os preços reais no nosso País, de Norte a Sul, e permitir a actualização dos valores e dos pontos de venda de gás engarrafado. Com a partilha desta infor-mação, vamos baixar o custo do gás engarrafado e ajudar os consumidores sem uma energia alternativa a poupar.Se está na altura de trocar de botija, confira no portal www.poupenabotija.pt. se o ponto de venda onde costu-ma comprar é o mais vanta-joso ou se há nas redondezas algum mais barato.Neste site também encontra a maior e mais actualizada informação sobre gás engar-rafado em Portugal, com centenas de pontos de venda e milhares de preços.Existe ainda a possibilidade de mensalmente e sem qual-quer custo enviarmos infor-mação via SMS com o ponto de venda mais barato perto de si, para isso só tem de ade-rir através do nosso portal.E porque juntos somos mais fortes, contribua e actualize a informação sobre o esta-belecimento onde habitual-mente compra as botijas, se costuma pagar menos. Pode ajudar outros consumidores perto de si a poupar.Por fim, informamos que a presente campanha decorre até 4 de Maio de 2014.

Consultóriodo Consumidor

Ô Jorge Botelho defende regresso ao antigo horário

Ricardo Claro/[email protected]

AS 16 CÂMARAS ALGARVIAS ASSINARAM esta segunda-fei-ra, em Faro, os acordos com as estruturas sindicais represen-tativas dos funcionários cama-rários que permitirão o regres-so destes ao cumprimento de uma carga horária semanal de 35 horas.

Assim, as câmaras da região devolvem aos respectivos tra-balhadores o regime horário que vigorava antes da decisão do Governo de Pedro Passos Coelho de determinar a apli-cação de 40 horas semanais aos funcionários públicos em geral, tentando desta forma que a carga horária semanal fosse igual para trabalhado-res dos sectores públicos e privados.

Este era o objectivo persegui-do há meses pelas autarquias algarvias e pela Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), liderada por Jorge Bo-telho, “para quem o acréscimo da carga horária não significa um aumento de produção su-ficiente para cobrir de forma eficiente os custos associados à manutenção dos serviços aber-tos durante o referido acrésci-mo de horário”, como referiu ao POSTAL recentemente o também autarca de Tavira.

A cerimónia de assinatu-ra dos acordos colectivos de trabalho decorreu na sede da AMAL e é o primeiro passo para o regresso às 35 horas semanais para os funcionários das autar-quias da região. Não obstante, os referidos acordos terão ain-da de ser submetidos a homo-logação por parte da tutela.

GOVERNO ESPERA PARECER PARA HOMOLOGAR, OU NÃO, OS ACORDOS Já em Fevereiro, o Sindicato dos Trabalhado-

res da Administração Local (STAL) se tinha reunido com o secretário de Estado da Ad-ministração Pública, José Leite Martins, para discutir a apli-cação das 35 horas semanais nas autarquias que assina-ram acordos colectivos e que aguardam homologação.

Na mesma altura, o Ministé-rio das Finanças pediu ao Con-selho Consultivo da Procura-doria-Geral da República um parecer sobre a questão e até lá “não se irá pronunciar sobre qualquer dos pedidos de assi-natura, outorga ou homologa-ção de acordos que lhe foram enviados por autarquias lo-cais, nem irá a Direcção Geral da Administração e Emprego Público depositar quaisquer desses acordos”.

O QUE ESTÁ EM CAUSA Em cau-sa está saber se as autarquias, ao abrigo da autonomia admi-

nistrativa de que beneficiam nos termos da lei, devem ou não sujeitar os acordos a ho-mologação por parte da tu-tela e saber se, ainda que o devam fazer, a tutela dispõe de poderes suficientes para se opor à referida homologação, fazendo vingar assim as 40 horas semanais, ao arrepio da vontade expressa nos acordos por parte dos trabalhadores e das respectivas entidades patronais.

O STE - Sindicato dos Qua-dros Técnicos do Estado e En-tidades com Fins Públicos; o SINTAP - Sindicato dos Tra-balhadores da Administra-ção Pública e de Entidades com Fins Públicos; a FESAP - Federação Sindical da Admi-nistração Pública; o STFPSSRA - Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas; o STAL - Sindicato Nacional

dos Trabalhadores da Admi-nistração Local e Regional, Empresas Públicas, Conces-sionárias e Afins; e o SNBP - Sindicato Nacional dos

Bombeiros Profissionais são os sindicatos que assinaram o acordo com as autarquias algarvias, anunciou entretan-to a AMAL.

Algarve continua com rebocador a prestações pág. 19

21 de Março de 2014 | 17

Cartório Notarial em Tavira Bruno Filipe Torres Marcos

NOTÁRIOExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em três de Março de dois mil e catorze, exarada a folhas cento e uma e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Quarenta e cinco–A do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria):

Manuel António Domingos e mulher Maria Cecília Pereira Gonçalves, ambos naturais da freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes no Sítio da Asseca, caixa postal 701-A, 8800-201 Tavira, contribuintes fiscais números 107645114 e 107645106, declararam:

- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos dois prédios rústicos a seguir identificados, sitos na freguesia da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago), concelho de Tavira, provenientes da extinta freguesia de Tavira (Santa Maria), não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira:

prédio rústico composto por terra de cultura com árvores, sito no Lendroeiro – Serro do Coelho, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar do Norte com José Domingues, Sul com Maria Antónia Domingues, e Nascente e Poente com José Macário Custódio Correia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 471, com proveniência no artigo 448 da extinta freguesia de Tavira (Santa Maria), com o valor patrimonial tributário de 155,05 €, igual ao atribuído para efeitos deste acto.

prédio rústico composto por terra de pastagem, sito no Serro do Palheirinho – Ro-cha Javarda, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar do Norte e Poente com Custódia da Conceição, Sul com José António Carriço e Nascente com José Garcia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 991, com proveniência no arti-go 974 da extinta freguesia de Tavira (Santa Maria), com o valor patrimonial tributário de 5,78 €, igual ao atribuído para efeitos deste acto.

Que estes prédios, com a indicada composição e área, vieram à sua posse em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa e três, já no estado de casados entre si, por partilha meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita com a restante interessada, por herança aberta por óbito do pai do justificante marido, Manuel Domingos Júnior também conhecido por Manuel Valente, falecido no dia um de Março de mil novecentos e noventa e três, casado que era com Maria Custódia, com a última residência habitual no Sítio da Fonte Coberta, freguesia de Almancil, concelho de Loulé;

Que, assim sendo, não têm título suficiente da aquisição destes prédios, estando, por isso, impossibilitados de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o correspondente registo a seu favor.

Que, porém, desde a referida data, portanto, há mais de vinte anos, de forma públi-ca, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade destes imóveis, e assim o julgando as demais pes-soas, têm possuído aqueles prédios – cultivando-os, amanhando a terra, tratando das árvores, colhendo os respectivos frutos, nele pastando os animais, usufruindo dos seus rendimentos, suportando os encargos ou despesas com a sua manutenção –, pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adqui-riram por USUCAPIÃO os referidos imóveis, o que invocam.

Tavira, 3 de Março de 2014.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 2/518

(POSTAL do ALGARVE, nº 1120, de 21 de Março de 2014)

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região

18 | 21 de Março de 2014

Companhia de pescarias quer produzir mexilhão certificadoObjectivo é facilitar a entrada do produto em países mais exigentes

A COMPANHIA DE PESCARIAS DO ALGARVE quer ver a pro-dução de mexilhão do Atlântico distinguida, pela primeira vez, com a certificação internacio-nal para pesca ambientalmente sustentável da organização sem fins lucrativos Marine Stewar-dship Council (MSC), anunciou a administração da empresa.

Fonte da MSC adiantou à Lusa que o processo de certificação “demora em norma 12 meses” e que o selo azul atribuído e im-presso nos rótulos permite aos consumidores “identificarem os produtos ambientalmente sustentáveis”, segundo normas verificadas por “uma terceira parte independente”.

A Companhia de Pescarias do Algarve é a empresa do sec-tor mais antiga de Portugal e detém os direitos de explora-ção de zonas do “off-shore” de aquacultura da Armona, com 90% da sua produção a ser mexi-lhão do Atlântico destinado aos mercados português, espanhol e francês.

António Farinha, adminis-trador da Companhia de Pes-carias do Algarve, disse à Lusa

que o objectivo principal da empresa ao implementar esta certificação é facilitar a entra-da do produto em países com “consumidores mais exigentes em questões de sustentabilida-de ambiental”.

“Acreditamos seriamente que nos pode dar entrada em alguns mercados mais exigen-tes em termos de produtos que devem ser certificados e permi-tem garantir a sustentabilida-de do recurso e uma pescaria sustentável”, afirmou António Farinha.

PRIMEIRA VEZ QUE A PESCARIA DO MEXILHÃO DO ATLÂNTICO SERÁ CERTIFICADA Esses merca-dos estão situados na América do Norte e no Norte da Europa. A certificação MSC tem, segun-do o responsável, um “elevado padrão de qualidade e ambien-tal” para “demonstrar a preocu-pação” da empresa na aplicação de métodos e práticas sustentá-veis na sua produção.

Cátia Meira, do departamen-to de comunicação do certifica-dor, explicou à Lusa que o MSC é “uma organização mundial

independente, sem fins lucrati-vos, cujo objectivo é proteger a saúde dos oceanos e os recursos marinhos através de um progra-ma de certificação internacio-nal, que premeia as pescarias que o fazem de formas susten-táveis e são responsáveis com os recursos marinhos”.

A mesma fonte frisou que a MSC “apenas estabelece o padrão” para a certificação e depois há “um certificador in-dependente que vai fazer essa avaliação”.

O processo “normalmente tem a duração de um ano e diferentes fases” pelas quais a Companhia de Pescarias do Al-garve irá passar, numa avaliação que vai “analisar a saúde do ‘stock’, neste caso do mexilhão, o impacto da pescaria no meio ambiente e a eficácia da gestão dessa pescaria”.

Cátia Alves disse que esta é a primeira vez que a pescaria do mexilhão do atlântico será certificada pela MSC, mas a or-ganização já distinguiu tam-bém em Portugal a pescaria da sardinha.

Lusa

d.r.

Ô Mexilhão é produzido na área-piloto da Ilha da Armona

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Cartório Notarial em Tavira Bruno Filipe Torres Marcos

NOTÁRIOExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em três de Março de dois mil e catorze, exarada a folhas noventa e oito e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Quarenta e cinco–A do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

Maria Antónia Domingues, viúva, natural da referida freguesia de Tavira (Santa Maria), residente no Sítio da Igreja, caixa postal 764-C, 8800-506 Santo Estêvão, Tavira, contribuinte fiscal número 114435162, declarou:

Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem dos dois prédios rús-ticos a seguir identificados, sitos na freguesia da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago), concelho de Tavira, provenientes da extinta freguesia de Tavira (Santa Maria), não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira:

prédio rústico composto por terra de pastagem, sito na Picota de Baixo, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do Norte com José Sebastião, Sul e Nascente com António Domingos, e Poente com Ribeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 836, com proveniência no artigo 819 da extinta freguesia de Tavira (Santa Maria), com o valor patrimonial tributário de 4,37 €, igual ao atribuído;

prédio rústico composto por terra de cultura com árvores, sito no Serro do Coelho, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do Norte com Ribeira, Sul com Manuel do Nascimento, Nascente com Custódio Viegas e Poente com José António Garcia e outro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 555, com proveniência no artigo 536 da extinta freguesia de Tavira (Santa Maria), com o valor patrimonial tributário de 60,30 €, igual ao atribuído.

Que os referidos prédios, com a indicada composição e áreas, chegaram à posse dela da seguinte forma:

a) o identificado na verba um em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa e um, já no estado de viúva, por partilha meramente verbal feita com os demais inte-ressados, por óbito da sua mãe Maria da Encarnação, falecida em vinte de Dezembro de mil novecentos e oitenta e nove, residente que foi no sítio da Picota, freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira;

b) e o identificado na verba dois em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por partilha meramente verbal feita com os demais interessados, por óbito da seu marido Manuel João Custódio, falecido no ano de mil novecentos e setenta e nove, residente que foi também no sítio da Picota.

Que, assim sendo, não tem título suficiente da aquisição dos referidos prédios, es-tando, por isso, impossibilitada de comprovar a referida aquisição pelos meios extra-judiciais normais e de efectuar o registo do mesmo a seu favor.

- Que, porém, desde aquelas datas, portanto, há mais de vinte anos, de forma públi-ca, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesar quaisquer direitos de outrem e ainda convencida de ser a única titular do direito de propriedade sobre os identificados prédios, e assim o julgando as demais pessoas, tem possuído aqueles prédios – cultivando a terra, limpando-a, nela pas-tando os animais, tratando das árvores, deles retirando os respectivos rendimentos –, pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adqui-riu os referidos prédios por USUCAPIÃO.

Tavira, 3 de Março de 2014.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 1/517

(POSTAL do ALGARVE, nº 1120, de 21 de Março de 2014)

CONVOCATÓRIADe acordo com o disposto nos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária para reunir, em 1ª. Convocatória no Salão Nobre do Instituto, no dia 27 de Março de 2014, pelas 16.00 horas, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

1. - Apreciar, discutir e deliberar sobre as Contas do Exercício de 2013 e do Relatório de Actividades e Parecer do Conselho Fiscal, conforme preceituado no Artigo 26º. Alínea C dos Estatutos.

Não havendo à hora marcada, quorum, convoco desde já a Assembleia Geral Ordinária, em 2ª. Convocatória, para reunir no mesmo dia e local pelas 17.00 horas, com qualquer número de sócios.

Faro, 10 de Março de 2014

O Presidente da Mesa da Assembleia

Helder Martins do Carmo

(POSTAL do ALGARVE, nº 1120, de 21 de Março de 2014)

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21 de Março de 2014 | 19

Algarve continua com rebocador a prestaçõesLimbo legal dita incapacidade de ter um rebocador em permanência na regiãoRicardo [email protected]

OS PORTOS DO ALGARVE CONTINUAM sem ter em per-manência um rebocador que possa ajudar os navios de maior porte a acostarem em Faro e, particularmente, em Portimão.

O rebocador que no passa-do domingo auxiliou a acosta-gem de uma escala de navio de cruzeiro em Portimão apenas esteve no Algarve “para esta operação pontual”, confirmou ao POSTAL a Administração do Porto de Sines (APS).

De acordo com a APS, “este rebocador foi pontualmente alocado para esta manobra programada em Portimão e continuará a ser este o sistema de disponibilização de rebo-cadores nos portos do Algarve por parte da APS nas próximas situações de necessidade deste equipamento”.

Ao POSTAL a APS explica que “por ainda não ter sido pu-blicada em Diário da Repúbli-ca a determinação da tutela dos portos do Algarve por parte da APS, apesar da mesma ter já sido aprovada pelo Governo, não é

possível à APS promover consul-tas de mercado para a alocação aos portos regionais de um re-bocador em permanência, seja qual for a forma que esta venha a assumir”, aluguer ou compra.

É este limbo jurídico, uma decisão aprovada em Conselho de Ministros que ainda não viu a sua eficácia determinada por publicação em Diário da Repú-blica, que explica a incapacida-de da APS disponibilizar um re-bocador em permanência para o Algarve.

Só depois da administração efectiva dos portos de Faro e Portimão passarem parea a APS é que a entidade poderá consul-tar o mercado e procurar arran-jar uma solução definitiva para a questão.

Entretanto, o regime de dis-ponibilidade de um rebocador apenas para atracagens progra-madas mantém-se e será asse-gurado pela APS, mas no caso de surgir uma situação não programada ou de emergência, como sucedeu com o caso do Paquete Funchal, a capacidade de resposta da região continua a não existir, tendo de se espe-rar auxílio de rebocadores de

outros portos do país, nomea-damente de Sines, o mais pró-ximo equipado com este tipo de navios.

Mais uma vez o Algarve aguarda os ditames de uma acção governativa que pare-ce ignorar as necessidades re-gionais e uma resposta cabal às mesmas, assim, ao Algarve resta ter um rebocador por re-serva prévia e com carácter de intermitência.

O QUE SE ESPERA PARA BREVE EM PORTIMÃO O mesmo navio que atracou domingo passado em Portimão, o “Thomson Ma-gesty”, voltará a fazer escala em Portimão no próximo dia 30 de Março, estando agendadas para Abril mais oito escalas, a começar no dia 6 com o “Funchal” (Portuscale Crui-ses), com 424 passageiros e 165 tripulantes, que já havia feito uma escala no mês de Janeiro em Portimão e que voltou nos dias 11 e 13 de Março a este porto, enquan-to no dia 12 Portimão rece-beu o “Boudicca” (Fred Olsen Cruise Lines), cuja capaci-dade é de 900 passageiros e

363 tripulantes.Referência especial para o

movimento agendado para 13 de Abril, dia em que farão

d.r.

Ô Rebocador é assegurado pelo porto de Sines com reserva prévia

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MUITO MAIS DO QUE GRELHADOS

Xicken PiriPiri chega a TaviraABERTO RECENTEMENTE em Caiana, Conceição de Tavira, o novo restaurante Xicken PiriPiri promete uma festa dos sentidos num local que alberga além do espaço para as refeições uma va-rieda oferta de serviços conexos que promete desafiar todos a uma visita.

Especialista em grelhados, frango no churrasco, o novo es-paço concilia a excelência na co-mida e no atendimento, a uma boutique de produtos regionais e a um kids palygroun pronto a fazer as delicias dos pequeno-tes, libertando os pais para uma refeição mais descansada.

Molhos especiais e um cardá-pio invejável a que se une uma garrafeira prometedora, fazem deste espaço uma aposta forte de quem compreende em pleno o

gosto e as necessidades dos mais exigentes comensais.

De fora não foi deixada pelo chefe responsável pelas igua-rias que chegam à mesa a dieta mediterrânica de que Tavira é o porta-estandarte e que marca a escolha de produtos e confec-ção de qualidade aprimorada em tudo o que se propõe dar a

provar aos clientes.Espaçoso, com capacidade

para 180 pessoas no restau-rante e 140 lugares na espla-nada, este é um local em que a aposta reside num serviço de qualidade, com o cliente como o centro de tudo o que se faz, afinal é para si que se trabalha no Chiken PiriPiri.

novamente escala o “Thom-son Magesty” e o “Funchal”, além do luxuoso navio bouti-que “Tere Moana” (Paul Gau-gin Cruises) com 90 passagei-ros e 49 tripulantes.

Por fim, no dia 28 escala-rá este porto o “Silver Spirit” (Silversea) com 564 passa-geiros e 375 tripulantes, per-tencendo a última escala do mês ao navio “Star Flyer” (Star Clippers), que transporta 170 passageiros e 58 tripulantes, estando previstas para maio um total de oito escalas.

Ao todo, estas primeiras movimentações do ano trarão à cidade cerca de 7.400 passa-geiros e 1.500 tripulantes, com destaque para as escalas inau-gurais dos navios “Thomson Magesty”, “Lisboa” e “Azores”, estes últimos da companhia de cruzeiros nacional Portuscale Cruises e que farão escala em Portimão nos meses de Agosto e de Setembro.

Felizmente nestes casos to-das as escalas previstas estão programadas.

d.r.

Ô Espaço para 180 pessoas no restaurante e 140 na esplanada

ZZZ pág. ##lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

É possível que haja uma maior possessividade nos relaciona-mentos de intimidade.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Neste momento poderá encon-trar alguém que desafie a sua perspectiva.

ALBUFEIRA

PinturaExposição de Milita Doré, “Mulher Sem Título”, das 9.30 às 12.30 e das 13.30 às 17.30 horas (encerra sábado e domingo); na Galeria Mu-nicipal. Até 19 de Abril.

ALJEZUR

PinturaExposição de Ceco, na Jun-

ta de Freguesia do Rogil. Até dia 30.

FARO

TeatroEncontro Nacional de Tea-tro Universitário, às 21.30 horas, no Teatro Lethes. Dias 27 e 29.

LAGOS

Dança

Espectáculo pela Associação de Dança de Lagos, nos dias 28 e 29, às 21.30 horas, no Centro Cultural.

MúsicaMapa Mundi com Flor-de--Lis e Orquestra da Câmara da Academia, sexta-feira, dia 21, às 21.30 horas, no Centro Cultural.

LOULÉ

PinturaExposição de Raymond Par-fait, de segunda a sexta-fei-ra, das 9 às 13 e das 14 às 18 horas, na galeria da As-sociação Social e Cultural de Almancil (ASCA). Até dia 28.

OLHÃO

MúsicaEspectáculo Quatro Cantos,

sexta-feira, dia 21, Às 21.30 horas, no Auditório Muni-cipal

PORTIMÃO

MúsicaConcerto por Orlando & Jahmmin, sábado, dia 22, às 21.30 horas, no Grande Auditório do TEMPO.

SÃO BRÁS

PinturaExposição de Will Keller-man, na Galeria Nova do Museu do Trajo. Até 1 de Maio.

TAVIRA

MúsicaFados, sábado às 18 horas, na Igreja de São Francisco.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Poderá ter dificuldade em lidar com os seus medos e tender a agir inconscientemente.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Uma desarmonia entre a Lua e Vénus poderá trazer-lhe a sen-sação de incompreensão.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

A sua necessidade de amor faz com que as rotinas normais pa-reçam trabalhos penosos.

Peixes(de 19/02 a 20/03)

Aproveite este trânsito para dar mais atenção ao mundo da intimidade

Aquário(de 20/01 a 18/02)

Se a Lua estiver em tensão po-derão surgir conflitos por moti-vos religiosos ou culturais.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Poderá sentir que, de alguma forma, a sua vida privada está mais exposta aos olhares alheios.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Tanto o casamento como todas as outras relações serão alvo da sua atenção.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Os seus amigos terão maior im-portância na sua existência, não se deixe levar pelo orgulho.

Balança(de 23/09 a 22/10)

Procure manter controladas as suas emoções e não perder a objectividade.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Os seus sentimentos estão mais vibráteis. Aproveite para meditar sobre o que dá e recebe.

de 21 a 26 de Março * estreias

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17h05 (diariamente), 10h30 (Sáb e Dom) » O Filme Lego (m/6) | Sala 5 | 14h40 (diaria-mente), 12h25 (Sáb e Dom) » Academia de Vampiros (m/16) | Sala 5 | 16h55, 19h15, 21h35 (diariamente), 23h55 (Sex e Sáb) » Chovem Almôndegas 2 (m/6) | Sala 5 | 10h20 (Sáb e Dom) » Mr. Peabody e Sher-man (m/6) | Sala 6 | 13h00, 15h10, 17h20, 19h30, 21h40 (diariamente), 23h50 (Sex e Sáb) » 300: O Início de um Im-pério (m/12) | Sala 7 | 13h00, 15h15, 17h30, 19h45, 22h00 (diariamente), 00h20 (Sex e Sáb)» Robocop (m/12) | Sala 8 | 12h50, 18h25 (diariamen-te), 00h30 (Sex e Sáb) » Ao Encontro de Mr. Banks (m/12) | Sala 8 | 10h25 (Sáb e Dom) » 12 Anos Escravo (m/16) | Sala 9 | 13h00, 18h20 (diariamen-te), 23h40 (Sex e Sáb) » Um

Quente Agosto (m/16) | Sala 9 | 15h45, 21h05 » Ao Encontro de Mr. Banks (m/12) | Sala 9 | 10h25 (Sáb e Dom)

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Cinemas de Lagos282 799 138Need For Speed - O filme*

(m/12) | Sala 1 | 15h00, 18h00, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Sangue e Gelo* (m/16) | Sala 2 | 15h00, 17h00, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 00h00 (Sex e Sáb), 19h00, 21h30 (Sáb e Dom) » O Filme Lego (m/6) | Sala 2 | 19h00 (Sex e Sáb), 15h00, 17h00 (Sáb e Dom)

Cinemas de Portimão282 411 888Non-Stop (m/12) | Sala 1 | 15h00, 17h00, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 00h00 (Sex e Sáb), 15h45, 17h45, 21h30 (Sáb e Dom) » 300 - O Início de um Império (m/12) | Sala 1 | 19h00 (Sex e Sáb), 19h45 (Sáb e Dom » O Filme Lego (m/6) | Sala 1 | 13h50 (Sáb e Dom) » Sangue e Gelo* (m/16) | Sala 2 | 15h00, 17h00, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 00h00, (Sex e Sáb),

19h30, 21h30 (Sáb e Dom) » A Casa da Magia* (m/6) | Sala 2 | 19h00 (Sex e Sáb), 13h50, 15h30, 17h30 (Sáb e Dom)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Histór ias que contamos (m/12), 21h30 (Qui, dia 27)

Gran-Plaza16996Need For Speed - O filme* (m/12) | Sala 1 | 15h30, 18h15, 21h00, 23h45 (Sex e Sáb), 12h50 (Sáb e Dom) » Non-Stop (m/12) | Sala 2 | 15h20, 18h00, 21h10, 23h30 (Sex e Sáb), 13h00 (Sáb e Dom) » 300: O Iní-cio de um Império (m/12) | Sala 3 | 15h50, 18h10, 21h15, 23h35 (Sex e Sáb), 13h30 (Sáb e Dom) » Mr Peabody e Sherman (m/6)

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AGRADECIMENTONa pessoa do SR. PROVEDOR PEDRO NASCIMEN-TO, queremos, nesta hora de tristeza e dor, agradecer à SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE TAVIRA, todo o carinho e desvelo com que trataram da mi-nha querida mãe, sogra e avó MARIA DO CARMO ENTRUDO FERNANDES, dando-lhe, no LAR DE S. JOSÉ, todo o conforto que só boas pessoas e al-mas generosas são capazes. Na aflição valeram-nos os amigos. Ao médico assistente, Dr. HENRIQUE SANTOS queremos prestar a nossa homenagem pelo saber, abnegação e carinho com que tratou a sua do-ente. À sua esposa Drª EMÍLIA CARNEIRO o nosso agradecimento e o nosso pedido de desculpa pelas horas que a privámos do seu familiar, já que foram inúmeras as vezes que gritámos por socorro.Bem hajam TODOS OS FUNCIONÁRIOS DO LAR DE S. JOSÉ com quem partilhámos sofrimento e dor e que nos deram compreensão , ajuda e carinho.ESTAIS NO NOSSO CORAÇÃO. O nosso MUITO OBRIGADO.

Helena Entrudo, Manuel Pedro, Helena Costa e Rui Costa

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22 | 21 de Março de 2014

SANTIAGO – TAVIRASANTA LUZIA - TAVIRA

MARIA ELIAS DAS DORES AMEIXINHA PEREIRA

20-02-1942 / 11-03-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

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VIVINA DA CONCEIÇÃO MACHADO02-08-1932 / 09-03-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

SÃO SEBASTIÃO - LOULÉSANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

MANUEL INÁCIO GONÇALVES06-09-1922 / 05-03-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

SANTA MARIA – TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

ANTÓNIO GIL MADEIRA PIRES08-03-1923 / 15-03-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

SANTA MARIA – TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

CUSTÓDIO MANUEL DOS MÁRTIRES05-07-1946 / 16-03-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTIAGO – TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

MARIA DO CARMO ENTRUDO FERNANDES11-09-1922 / 13-03-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

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opinião

Sobe

& d

esce Rent-a-car

Mais do que a defesa dos interesses das rent-a-car no Algarve, Cristóvão Norte presta, com a queixa contra a ANA apre-sentada à Autoridade da Concorrência, um serviço ao país, como compete a um deputado à nação (Ler pág. 4).

Amianto

Há muito tempo que se sabe dos perigos e malefícios do amianto para o ser humano. É inadmissível que este se mantenha em infra-estruturas públicas e em especial em escolas onde as crianças são indefesas contra o perigo (Ler págs. 6).

A ligação entre empreende-dorismo e inovação está bem patente nas economias moder-nas baseadas no conhecimento, quer através da criação de em-presas de base tecnológica, quer através dos sistemas científicos nacionais, assentes em universi-dades, centros de investigação e transferência de tecnologia. Num Portugal pós-troika, em-preendedorismo e inovação po-dem ser considerados factores decisivos para o crescimento,

competitividade e emprego, objectivos prioritários para um País com mais futuro.

No século XX, vários autores sublinharam a importância da ligação entre empreendedoris-mo e inovação empresarial. O maior destaque vai para Jose-ph Schumpeter (1883-1950), economista austríaco, que de-fendeu que o empreendedor é a figura chave de desenvol-vimento económico e que na economia faltam empresários capazes de introduzir inovações nos processos produtivos. Para Schumpeter, o empreendedor é quem aplica uma inovação no contexto dos negócios, que pode tomar várias formas: a) in-trodução de um novo produto; b) introdução de um novo mé-todo de produção; c) abertura de um novo mercado; d) aquisi-ção de uma nova fonte de forne-cimento de matérias-primas; e)

a criação de uma nova empresa.Enquanto Peter Drucker

(1909-2005) descreve os empre-endedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças, mais recentemente, Michael Porter, destaca a atracção pela inovação por uma nova vaga de empreen-dedores e a importância de ligar o empreendedorismo à inova-ção, enquanto factores críticos de competitividade no ambien-te em que ocorrem, valorizando a cadeia de valor de produtos ou clusters, na conquista de vanta-gens competitivas.

A inovação empresarial, pre-sume a exploração de novas ideias que encontram aceita-ção no mercado, muitas vezes incorporando novas tecnolo-gias, processos, design e me-lhores práticas. Há diversas formas de inovação, nomea-damente a inovação “radical”,

muito dependente de fortes investimentos em I&D, devido a descontinuidades de marke-ting e tecnológicas e a inovação “incremental”, baseada em tec-nologias já testadas, geralmen-te relacionada com melhorias passo-a-passo dos produtos existentes e que visa reforçar a posição de mercado. Em termos de tipologia de inovação, pode--se considerar seis diferentes ti-pos de inovação: a) inovação de produto (novo ou melhorado); b) inovação de processo (novo ou melhorado); c) inovação or-ganizacional; d) inovação na gestão; e) inovação no marke-ting; f) inovação nos serviços. As empresas mais competitivas são sobretudo aquelas que aplicam algum(ns) tipo(s) de inovação nos seus modelos de negócio.

Nos últimos anos, Portugal tem apresentado um desempe-nho abaixo da média da União

Europeia, em termos de inova-ção. Para inverter essa situação, é necessário que as empresas e as instituições do sistema cien-tífico nacional, com as univer-sidades à cabeça, trabalhem em conjunto, com resultados práticos. O aumento da capaci-dade de inovação das empresas está indexado ao investimento em capital humano, empreen-dedorismo qualificado, acesso a fontes de financiamento além das do crédito tradicional, traba-lho em rede, internacionalização. Ao Estado, enquanto responsável pelas políticas públicas, exige-se a criação de um ambiente favo-rável às empresas, o repensar do sistema científico nacional, a as-sunção do interesse estratégico do empreendedorismo e ino-vação. Desse modo, o almejado crescimento económico está mais ao nosso alcance, de uma forma sustentada e consistente.

Ana Amorim Dias - [email protected]

21 de Março de 2014 | 23

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

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Tiragem desta edição:7.943 exemplares

Empreendedorismo e inovação:factores críticos para o crescimento económico

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Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

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; É preciso pôr a mesa.

� É preciso por a mesa.

� Comi uma pêra antes do almoço.

� Comi uma pera antes do almoço.

Dinis CaetanoEconomista

O complotÀs vezes fico com a impres-

são de que existe um complot intergaláctico (ou de qualquer outro tipo) determinado a fazer com que a parte mais negra dos Homens se exponencie.

Não nos estou a tirar as culpas da mesquinhez, avareza, vio-lência e raivas, transferindo-as para quaisquer outras entida-des, energias ou organizações. Também não tenho a mínima

veleidade de nos desresponsa-bilizar pela mais bárbara inér-cia de que podemos ser capazes: demitirmo-nos de pensar!

Tenho a vaga ideia (ou talvez o insano sonho?) de que, acti-vando o pensamento com uma seriedade consciente, se activa-riam também todos os nobres sentimentos que correspondem à nossa verdadeira essência.

Imaginem um Mundo em

que todas as pessoas ganhas-sem o hábito de pensar: todos entenderiam (porque é lógico) que o ódio só se detém com amor; que o perdão sincero é o único caminho para solu-cionar conflitos; que ganância gera perda e que a posse é uma ilusão. Se pensassem, as pesso-as entenderiam que nada tem muita importância; que não há motivos para ter medo; e que a

única lei que realmente é válida é a do amor. Se todas as pessoas pensassem com o cérebro intei-ro sobre meia dúzia de coisas, isso faria com que o seu enten-dimento dos outros, da vida e de si mesmos fosse o verdadeiro.

Não sei se o tal complot existe ou não, mas estou segura de que, no momento em que a humani-dade inteira se atrever a pensar, o salto evolutivo será assombroso.

O ALGARVE TEM 90 LOCAIS DE CONCENTRAÇÃO DE AUTOCA-RAVANAS, mas só 12 estão de-vidamente estruturados, estan-do a ser desenvolvida uma rede de áreas de estadia.

“A criação de uma rede de áreas infra-estruturadas de auto-caravanas, segundo os padrões de qualidade europeus, é fun-damental para complementar os parques de campismo actu-ais e contribui para valorizar a economia e a imagem da re-gião”, disse à Lusa o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região (CCDR) do Algarve.

Numa simples projecção, com base no estudo realiza-do em 2008 e os valores que a CCDR tem acompanhado recen-temente, o presidente da CCDR

Algarve estimou que em 2013, o Algarve tenha recebido mais de 120 mil autocaravanistas.

“Só de 2013 para 2014, o cres-cimento, nas áreas acompanha-das é superior a 15%”, revelou David Santos, reconhecendo a urgência em criar uma rede de áreas para autocaravanas.

A estratégia de criação da rede vai passar por organizar o litoral e criar condições de esta-dia e criar áreas de serviço no interior.

Segundo o presidente da CCDR, há razões mais do que suficientes para a “operaciona-lização da estratégia para o aco-lhimento do autocaravanismo”, um trabalho que está em curso coordenado pela CCDR, Região de Turismo, Comunidade Inter-municipal do Algarve (AMAL), e

associações representativas do autocaravanismo.

AUTOCARAVANISTAS DEIXAM MAIS DE SEIS MILHÕES DE EU-ROS NA ECONOMIA LOCAL O presidente da CCDR Algarve

anunciou que vai “em breve” reunir-se com a AMAL no “senti-do de ouvir os responsáveis pela resolução de alguns problemas que ainda subsistem, como é o caso da Câmara de Silves, conce-lho onde a autarquia preparou

um projecto para a criação de uma área de serviço e paragem para este tipo de viaturas.

No Algarve, o autocaravanis-mo desenvolve-se sobretudo nos meses de Inverno e da Pri-mavera (o pico é o mês de Mar-ço), recordou David Santos.

Um autocaravanista gasta em média 50 euros por dia e tem estadias médias de 42 dias no Algarve, disse à Lusa o presidente da Comissão de Co-ordenação e Desenvolvimento da Região (CCDR) do Algarve, David Santos.

“Feitas as contas, são mais de seis milhões de euros que entram para a economia local” num ano como o de 2013 em que o Algarve recebeu mais de 120 mil autocaravanistas, reve-lou David Santos.

O número de caravanistas pode aumentar em 2014, pois só de 2013 para 2014 o cresci-mento, nas áreas acompanha-das pela CCDR Algarve, é “supe-rior a 15%”, adiantou.

David Santos informou que os turistas do autocaravanismo “têm estadias médias de 42 dias” e ajudam a dinamizar a econo-mia local, principalmente fora da época alta.

Só nas 12 áreas devidamen-te estruturadas para o autoca-ravanismo, o Algarve registou em 2013 “cerca de 40 mil auto-caravanistas”, embora existam 90 locais de concentração para o autocaravanismo, de acordo com a monitorização que tem vindo a ser efectuada pela CCDR desde 2008.

Lusa

Algarve conta com 90 locais para autocaravanasInfra-estruturas vão ser desenvolvidas para melhorar a qualidade da estadia

Ô Autocaravanistas dinamizam a economia local

d.r.

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