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Referendo sobre parque de campismo só para o ano > 4 PUB Festival das Camélias mostra beleza floral MONCHIQUE > 14 D.R. ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXVII • Edição 1140 • Quinzenário à sexta-feira • 20 de Março de 2015 • Preço 1 D.R. > Obras prometidas para ainda este ano no valor de cinco milhões de euros no Hospital de Faro ditam o fim das aspirações algarvias a um mais do que merecido e necessário hospital central na região. Lançado em concurso em 2008 o hospital central não será assim uma realidade tão cedo p. 3 Governo mete Hospital Central na gaveta com obras em Faro RICARDO CLARO DESTAQUE 2 EM FOCO 3 FARO 4 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 7 TAVIRA 8 OLHÃO 9 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23 > 2 Veja anúncio na última página CA SOLUÇÕES DE CRÉDITO PESSOAL “Produto Algarve”: ACRAL lança marca única para produtos regionais Faro: Moncarapacho e Fuseta na rota da música clássica ORQUESTRA CLÁSSICA DO SUL > 9 Tavira mostra dotes da gastronomia serrana FESTIVAL > 19 D.R. D.R.

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• CONHEÇA O POSTAL DESTA SEMANA! • (Sexta-feira 20/03) nas bancas com o jornal PÚBLICO • LEIA E PARTILHE A INFORMAÇÃO INDISPENSÁVEL SOBRE O ALGARVE • EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO: > Governo mete Hospital na gaveta com obras em Faro > ACRAL lança marca única para produtos regionais > Referendo sobre parque de campismo só para o ano > Festival das Camélias arranca em Monchique > Tavira mostra dotes da gastronomia serrana > Moncarapacho e Fuseta na rota da música clássica • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 19 de Dezembro: o indispensável sobre o Algarve

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Referendo sobre parque de campismo só para o ano

> 4

PUB

Festivaldas Caméliasmostra beleza floral

MONCHIQUE

> 14

d.r.

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVII • Edição 1140 • Quinzenário à sexta-feira • 20 de Março de 2015 • Preço € 1

d.r.

> Obras prometidas para ainda este ano no valor de cinco milhões de euros no Hospital de Faro ditam o fim das aspirações algarvias a um mais do que merecido e necessário hospital central na região. Lançado em concurso em 2008 o hospital central não será assim uma realidade tão cedo p. 3

Governo mete Hospital Central na gaveta com obras em Faro

ricardo claro

DESTAQUE 2 EM FOCO 3 FARO 4 PORTIMÃO 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 7 TAVIRA 8 OLHÃO 9 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

> 2

Veja anúncio na última página

CA SOLUÇÕES DE CRÉDITO PESSOAL

“Produto Algarve”:

ACRAL lança marca única para

produtos regionais

Faro:

Moncarapacho e Fuseta na rota da música clássica

ORQUESTRA CLÁSSICA DO SUL

> 9

Tavira mostra dotes da gastronomia serrana

FESTIVAL

> 19

d.r.d.r.

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destaque

ACRAL marca pontos com projecto de certificação regionalProposta pretende criar marca e certificação únicas para os produtos ‘made in Algarve’

Ricardo [email protected]

EM VEZ DE OLHAR PARA O SEU PEQUENO QUINTAL, como acorreu até aqui com as várias certificações dos produtos re-gionais obtidas até ao momen-to no Algarve, a associação em-presarial ACRAL mostrou ter uma visão global da região e da economia regional ao lan-çar na passada semana em Faro um projecto de certifi-cação transversal à região e à economia e uma marca única para os produtos do Algarve.

Com o projecto Algarve Po-sitivo, financiado por fundos do PO Algarve21, a ACRAL, liderada por Victor Guerrei-ro, põe assim em marcha um desafio regional de criar um conceito de verdadeiro “made in Algarve”, numa perspecti-va de 360 graus para levar os produtos regionais ao país e ao mundo a coberto de um guarda-chuva único, a marca “Produto Algarve”.

460 MIL EUROS PARA PÔR PRO-JECTO A ANDAR São “460 mil euros de investimento”, re-velou Victor Guerreiro na conferência de imprensa que apresentou o projecto no Mercado Municipal de Faro, na passada sexta-feira e que contou com a presen-ça do presidente da câmara local, do director regional de Agricultura e Pescas e do vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional (CCDR).

“Teremos que fazer alguma engenharia financeira para conseguirmos que o projec-to tenha sucesso” e “estamos a desenvolver contactos no sentido de juntarmos pri-vados a esta iniciativa, para não estarmos dependentes somente dos dinheiros pú-blicos”, referiu o responsável

da ACRAL.Para já a marca comuni-

tária “Produto Algarve” já está registada e tem imagem criada e estão a decorrer os contactos com os produto-res e empresários da região que serão a base de todo o projecto. Ao POSTAL Victor Guerreiro afirmou que “que-remos ter todos os empresá-rios algarvios envolvidos nes-te desafio, do maior ao mais pequeno e de todas as áreas da economia, bastando para tal que os produtos e serviços sejam prestados no Algarve ou produzidos e transforma-dos com recursos endógenos da região ou por métodos tí-picos regionais”.

O TRABALHO NO TERRENO No mercado de Faro decorria ao mesmo tempo que a confe-rência de imprensa uma ac-ção de divulgação junto dos produtores e dos consumido-res da marca “Produto Algar-ve”, integrada num roadshow que está a percorrer a região.

Os trabalhos em desenvol-vimento neste projecto, que é

uma parceria entre a ACRAL e a Algarve Film Comission, incluem neste momento contactos com produtores, autarquias, Universidade do Algarve e outros agentes da economia, no sentido de criar a maior base de apoio possí-vel para o projecto.

Na calha está a criação de um portal web, e respectivas aplicações para smartpho-

nes, dividido em três grandes áreas, uma base de dados de produtores e produtos com ferramentas que “permitam saber quem e onde produz o quê no Algarve”, uma área reservada às lojas de comer-cialização de produtos do Al-garve e uma área reservada à exportação, outros dos gran-des objectivos do projecto.

A cargo da Algarve Film

Comission estará a criação de filmes para vários supor-tes que ajudem a comunicar a marca, os produtos e as lo-jas de tradição nos mercados nacionais e internacionais e nas mais variadas platafor-mas de comunicação.

O lançamento de guias de produtos e produtores e de lojas de produtos algarvios está também previsto e o pro-

cesso de criação dos mate-riais está a ser desenvolvido.

CERTIFICAÇÃO E SELO “PRODU-TO ALGARVE” O processo de certificação dos produtos está, depois de um estudo de mercado já realizado, em vias de formatação para que, diz Victor Guerreiro, “este não seja um processo de certificação que de tão complicado torne inviável a sua aplicação”.

“Será um processo de cer-tificação com regras e devi-damente auditado que dará acesso aos produtores à pos-sibilidade de colocar nos seus produtos o selo “Pro-duto Algarve”, garantindo a origem e qualidade aos con-sumidores de acordo com as normas de certificação”, re-fere o presidente da ACRAL.

CONSENSO EM TORNO DA OPORTUNIDADE DO PROJECTO Da parte da direcção regio-nal de Agricultura, Fernando Severino, director do orga-nismo, realça a importância deste projecto e a necessida-de de agregação dos empre-sários regionais em torno de ideias e objectivos comuns, enquanto a CDDR vê no pró-ximo quadro de fundos euro-peus espaço para continuar a apoiar este projecto nas suas fases seguintes, disse Adria-no Guerra, vice-presidente da instituição na conferência de imprensa.

Ao apoio à iniciativa da ACRAL juntou-se Rogério Bacalhau, que para além das vantagens do projecto em si realçou a importância e opor-tunidade de uma marca “Pro-duto Algarve” capaz de gerar uma mais-valia para a região não só em termos económi-cos mas também “de ânimo em torno do que é nosso e sabemos fazer bem”.

fotos: ricardo claro

Ô Victor Guerreiro, presidente da ACRAL,durante a conferência de imprensa

2 | 20 de Março de 2015

Ô Roadshow que decorreu no mercado de Faro para promoção da marca ‘Produto Algarve’

Ô O selo ‘Produto Algarve’ foi apresentado durante a conferência de imprensa

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em foco

20 de Março de 2015 | 3

Hospital Central remetido para as calendasNa falta de verba para o Hospital Central, a Administração do Centro Hospitalar do Algarve propôs ao Governo investimento de cinco milhões de euros no actual Hospital de Faro

Ricardo Claro/[email protected]

A CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL CENTRAL DE FARO, aquela que seria a unidade de referência nos cuidados de saúde a sul do Tejo e que permitiria uma res-posta melhorada e adequada às necessidades da região do Algar-ve, foi alvo de concurso público em 2008 e chegou a ter dois con-sórcios seleccionados para avan-çarem com o projecto em regi-me de parceria público-privada.

Com a crise e a redução drás-tica do investimento público e das malogradas parcerias públi-co-privadas o concurso caiu por terra e a unidade hospitalar que seria construída no Parque das Cidades, entre Faro e Loulé, junto à Via do Infante, numa área de 77 mil metros quadrados e com capacidade para responder a uma população de cerca de 800 mil habitantes - dadas as necessi-dades de capacidade de resposta ao crescimento exponencial de população da região durante a época alta - tem-se mantido como um assunto em que nin-guém, nem Governo, nem opo-sição quer pegar.

O silêncio parece agora que-brado, com Pedro Nunes, admi-nistrador do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), a revelar que em cima da mesa, como alterna-tiva, está uma proposta da Admi-nistração do CHA ao Governo de investir cinco milhões de euros em obras no actual Hospital de Faro.

O QUE SE PRETENDE FAZER Em declarações à Lusa, Pedro Nu-nes adiantou que o projecto prevê deslocar o bloco opera-tório de ambulatório para jun-to do bloco operatório central e também aumentar a capaci-dade da unidade de cuidados intensivos coronários de seis

para dez camas, além da aqui-sição de novo equipamento para ambos os serviços.

Segundo o presidente do Conselho de Administração do CHA, o bloco de ambula-tório vai ficar no terceiro piso do edifício central do Hospi-tal de Faro, um piso abaixo do local onde já funciona o bloco central, ficando ambos ligados através de um acesso interior, para potenciar os recursos hu-manos e aumentar a seguran-ça no transporte dos doentes.

PROJECTOS EXISTEM HÁ JÁ DOIS ANOS E PODEM VER DESENVOL-VIMENTO ESTE ANO Aquilo que era tema tabu para as hostes partidárias da região e mesmo nacionais pelos vistos tinha resposta desenhada há bastan-te tempo.

De acordo com Pedro Nunes, “os projectos de alteração já es-tão feitos há mais de dois anos”, sendo que a administração do

centro aguarda ainda, revela a Lusa, a aprovação do Ministério da Saúde para avançar, embo-ra Pedro Nunes esteja confiante de que deverá haver luz verde

do Governo para se conseguir lançar as obras ainda este ano.

CHA SALDOU AS DÍVIDAS “Este investimento só é possível no Algarve na medida em que os hospitais estão articulados e já

se faz uma gestão conjunta”, argumentou, sublinhando que as poupanças decorrentes da criação do centro hospitalar, há um ano e meio, e, sobretu-

do, a injecção de capital por parte do ministério em 2014, permitiram liquidar uma dí-vida de 120 milhões de euros.

“Com o último aumento de capital social, de 24 milhões de euros, no final de 2014, e mais

dez milhões de euros do orça-mento do hospital, consegui-mos pagar a dívida”, afirmou aquele responsável, ressalvando que a administração conseguiu normalizar a situação financeira do centro no ano passado e que actualmente “não gasta mais do que o orçamento”.

Segundo Pedro Nunes, o orçamento do CHA para este ano ainda não está fixado, mas o orçamento anual é de apro-ximadamente 180 milhões de euros, pelo que, mesmo que se avançasse com a obra do Hospital Central do Algarve, cinco milhões de euros repre-sentariam apenas um pequeno investimento.

“Não é por mais cinco mi-lhões de euros que não se investe no velho hospital, so-bretudo enquanto não tiver-mos capacidade para construir um novo”, afirmou, argumen-tando que o equipamento novo que se for adquirindo

pode sempre ser aproveitado e transferido para um novo hospital.

O CHA – criado em 2013 e que integra as unidades de Faro, Portimão e Lagos, foi alvo de dois aumentos de ca-pital em 2014 – um primeiro, de 69,4 milhões de euros e um outro mais recente, de 24,6 mi-lhões de euros -, o que permi-tiu ao centro sair da situação de falência técnica e iniciar 2015 sem dívidas.

REMENDOS DITAM O DESTI-NO DO HOSPITAL CENTRAL As obras sucessivas no sentido de melhorar a capacidade ac-tual de resposta das unidades do CHA ditam assim a mor-te a médio prazo do hospital central e as promessas de um hospital central de referência na região. Em 2014, o centro tinha já investido na renova-ção de equipamentos em vá-rios serviços, nomeadamente, com a aquisição de um novo equipamento para ressonân-cia magnética no hospital de Portimão, que vai agora ser instalado, e de um sistema de navegação para neurocirurgia e cirurgia na especialidade de otorrinolaringologia.

Já em Janeiro de 2013 tinha sido inaugurado um novo es-paço contíguo às urgências do Hospital de Faro, uma área de Decisão Clínica com 560 metros quadrados, criada de raiz, e que custou 600 mil euros.

Com o fim do projecto do hospital central cai por terra também a ambição do Curso de Medicina da Universidade do Algarve de ver ali criado espaço para uma verdadeira integração do curso na estru-tura dum hospital de primei-ra linha como acontece com as faculdades de medicina de Lisboa, Porto e Coimbra.

fotos: d.r.

Ô Imagens de uma das propostas concorrentes à construção do hospital central no concurso público lançado em 2008

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Ô Pedro Nunes acredita que as obras arranquem ainda este ano

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faro

4 | 20 de Março de 2015

Referendo sobre parque de campismo só para o anoProposta colide com eleições para a Assembleia da República e Presidência, que se realizam no fim deste ano e no início de 2016

d.r.

Ricardo [email protected]

A PROPOSTA parte da coli-gação que apoia o executivo camarário em Faro, como re-acção à posição da oposição de não viabilizar a intenção da Câmara dirigida por Ro-gério Bacalhau de pôr termo ao contrato de comodato que confere a uma associação de direito privado a gestão do Parque de Campismo da Praia de Faro.

De acordo com o comunica-do dirigido às redacções pela coligação Juntos por Faro, a “so-lução para o parque de campis-mo” passa por, caso a propos-ta da Câmara seja novamente chumbada, apresentarem uma proposta de convocação de re-ferendo municipal na Assem-bleia Municipal de Faro

REFERENDO SÓ PARA 2016 A ideia, pouco usual por terras algarvias e mesmo a nível na-cional, de realizar um referen-do local pode efectivamente ser uma solução, mas não res-ponde à intenção da Câmara de alterar o uso do parque de campismo já para a próxima época balnear.

É que não é possível, “não pode ser praticado nenhum acto relativo à convocação ou à realização de referendo entre a data de convocação e a de re-alização de eleições gerais para os órgãos de soberania”, im-põe a lei que regula a matéria.

O mesmo é dizer que entre meados de Julho deste ano e Setembro, devido às eleições legislativas e entre meados de Novembro deste ano e Janei-ro de 2016, devido às eleições

presidenciais, não é possível avançar com o processo de re-ferendo.

Entretanto, no escasso es-paço temporal que sobre em 2015 não há tempo para pra-ticar todos os actos relativos à convocação do referendo mu-nicipal, nomeadamente por este necessitar de passar pelo crivo da Assembleia Municipal e do Tribunal Constitucional.

Assim, a proposta no que toca a 2015, parece mais um ‘bluff’ do que outra coisa e não tem exequibilidade, indepen-dentemente do que se pense sobre a substância da situação existente no Parque de Cam-pismo da Praia de Faro.

UM PARQUE DE CAMPISMO SÓ PARA ALGUNS DESDE 2003 O facto é que o parque de cam-pismo é um feudo, desactiva-

do para o comum dos mortais desde 2003, e que em nada favorece a oferta turística do concelho e da Praia de Faro em particular.

Independentemente dos hi-potéticos direitos dos associa-dos e da associação titular do contrato de comodato, legíti-mos ocupantes até prova em contrário, e das situações so-cialmente delicadas que exis-tam, um parque de campismo não é a resposta adequada a problemáticas sociais.

É antes uma ferramenta tu-rística que deve, enquanto pa-trimónio público, ter um uso público, de acesso generali-zado segundo princípios de igualdade e de equidade, não se discriminando a sua ocupa-ção de acordo com a origem dos potenciais candidatos ou outra qualquer regra que aten-

te contra o direito de acesso e uso das valências públicas.

Ao social impõe-se que res-ponda quem sobre a matéria tenha competências e obriga-ções e à coisa pública impõe-se o seu uso em termos condicen-tes com a sua condição.

ROGÉRIO BACALHAU NÃO DE-SARMA Convicto da neces-sidade de adequar o uso da infra-estrutura do município àquele que deve ser o seu nor-mal aproveitamento, Rogério Bacalhau revela em comunica-do que não desarma e depois de um adiamento da submis-são da proposta do executivo na reunião de Câmara, seguida de um chumbo da mesma, o autarca revelou em comunica-do que vai voltar a submeter novamente a decisão de reu-nião de Câmara a proposta.

O autarca é claro “o presiden-te e os vereadores que o apoiam entendem que interpretam bem os anseios dos cidadãos, quan-do se comprometem a insistir na resolução desta matéria, ra-zão pela qual assumem publica-mente que vão novamente sub-meter a proposta à apreciação da vereação, em conformidade com o quadro regimental e le-gal em vigor”.

Até pode ser que o executivo e vereação de apoio interpre-tem bem os anseios dos cida-dãos e pode ser que, também a oposição, interprete correcta-mente as suas funções, impor-tante é que interpretem bem a necessidade de coordenarem as suas posições em prol da necessidade de colocar o par-que de campismo verdadeira-mente ao serviço de todos os cidadãos.

Ô Rogério Bacalhau insiste em devolver o parque à população

Edifícios do município de Portimão às escuras assinalam Hora do Planeta pág. 6

Notário Luís Valente - FaroO Signatário CERTIFICA

Para efeitos de publicação, nos termos do disposto no artigo cem, número um do Código do Notariado, que no dia vinte e seis de Março de dois mil e catorze, a folhas cento e quarenta e dois e seguintes do livro de notas para escrituras di-versas número cento e noventa e quatro deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial, em que MANUEL VITAL DO CARMO VIEGAS, e mulher MARIA OTÍLIA DE JESUS MARTINS, casados em comunhão geral, naturais da freguesia de Tavira (Santiago), concelho de Tavira, residentes no Sítio de Benga-do, 519 – C, São Brás de Alportel, NIF 134 959 175 e 104 561 068, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte:

a) Prédio rústico, sito em Curral da Pedra, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com alfarrobeiras, figueiras, oliveiras e sobreiros, com a área de nove mil seiscentos e dez metros quadrados, que confronta do norte com Ribeiro, do sul com cami-nho, do nascente com José de Sousa e do poente com José Filipe da Conceição , inscrito na respectiva matriz, em nome da herança aberta por óbito de António Viegas da Conceição, sob o artigo 4632, com o valor patrimonial de € 47,95, a que atribuem igual valor;

b) Prédio rústico , sito em Curral da Pedra, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto por terra de cultura e pastagem com laranjeiras, com a área de mil trezentos e vinte metros quadrados, que confronta do norte com Manuel Ventura Martins, do sul com Manuel Miguel, do nascente com caminho e do poente com ribeiro, inscrito na respectiva matriz, em nome da herança aberta por óbito de António Viegas da Conceição, sob o artigo 4768, com o valor patrimonial € 5,97, a que atribuem igual valor;

c) Prédio rústico, sito em Curral da Pedra, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto por terra de cultura com figueiras e amendoeiras, com a área de dois mil e cem metros quadrados, que confronta do norte com José Domingos, do sul com ribeiro, do nascente com António Viegas e do poente com Elvira Gago, inscrito na respectiva matriz, em nome da herança aberta por óbito de António Viegas da Conceição, sob o artigo 5073, com o valor patrimonial € 13,02, a que atribuem igual valor;

d) Prédio rústico, sito em Curral da Pedra, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto por terra de PASTAGEM E SOBREIROS com a área de mil seiscentos e quarenta metros quadrados, que confronta do norte José Viegas Portela, do sul com Custodio Gago Sequeira e outro, do nas-cente e do poente com Manuel da Conceição Pereira, inscrito na respectiva matriz, em nome da herança aberta por óbito de António Viegas da Conceição, sob o artigo 4564, com o valor patrimonial de € 3,53, a que atribuem igual valor;

e) Prédio rústico, sito em Curral da Pedra, freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, composto por terra de PASTAGEM com a área de nove mil oitocentos e setenta metros quadrados, que confronta do norte com limite da freguesia e concelho, do sul com José Francisco Gonçalves, do nas-cente Manuel António Tomás e outros, e do poente com José Viegas, inscrito na respectiva matriz, em nome da herança aberta por óbito de António Viegas da Conceição, sob o artigo 4789, com o valor patrimonial € 4,87, a que atribuem igual valor, não descritos na Conservatória do Registo Predial de TAVIRA.

Que os mesmos prédios vieram à sua posse, já no estado de casados, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por partilha verbal, nun-ca reduzida a escrito, feita por óbito dos pais do justificante marido, ANTÓNIO VIEGAS DA CONCEIÇÃO E MARIA GONÇALVES DO CARMO casados que foram sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no sítio do Alqueiveinho, dita freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo.

Que, por falta de título, não têm eles justificantes, possibilidade de comprovar pelos meios normais, o seu direito de propriedade. No entanto, desde a referida data, portanto há mais de vinte anos, têm vindo sempre a usufruir os ditos prédio, no gozo pleno das utilidades por eles proporcionadas, cultivando-os, recolhendo os respectivos frutos, pagando os respectivos impostos, com âni-mo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém. Que, dadas as características de tal posse, adquiriram os referidos prédios por usucapião, o que para os devidos efeitos invocam.

Faro, dois de Março de dois mil e quinze.

PA417/2015

O Notário,

Luís Miguel Gonçalves Rodrigues Valente

(POSTAL do ALGARVE, nº 1140, de 20 de Março de 2015)

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faro

20 de Março de 2015 | 5

Manta Rota vai ter o maior passadiço pedonal do sotavento pág. 7

CCDR Algarve recebe formação para jornalistasCafé Europa debate ‘O Papel da Comunicação Social na Construção da Europa’ esta sexta-feira

d.r.

O CENTRO EUROPE DIRECT da CCDR Algarve recebe esta sexta-feira, dia 20, o Café Eu-ropa: “O Papel da Comunica-ção Social na Construção da Europa”, pelas 12.30 horas, no rés-do-chão das instala-ções da CCDR Algarve.

Os Café Europa fazem parte do projecto “Nova Narrativa para a Europa”. Este projecto surgiu na sequência do desa-fio lançado pelo Parlamento Europeu que originou o ma-nifesto “O Corpo e a Mente da Europa” escrito por um conjunto de intelectuais, aca-démicos, cientistas e artistas, que se tornou no documen-to inspirador desta iniciativa www.pensareuropa.eu.

ESTIMULAR A CIDADANIA EURO-PEIA E PARTICIPATIVA “O pro-jecto pretende suscitar um debate diversificado e alar-gado sobre o que representa a Europa na nossa vida quo-tidiana e estimular a partici-pação activa dos cidadãos na promoção, reflexão, debate e

na proposição de ideias que recriem uma nova narrati-va para a Europa”, explica a CCDR Algarve em comunica-do enviado à nossa redacção.

Na CCDR Algarve, o Café Europa será acompanhado

de um almoço leve e duran-te o mesmo serão propostas as questões, para reflexão e debate, facilitadas pela re-presentante do Gabinete de Imprensa do Parlamento Europeu em Portugal, Tere-

sa Coutinho. Em Portugal a iniciativa é

da Representação da Comis-são Europeia em Portugal e do Centro de Informação Eu-ropeia Jacques Delors a que se associaram diversos par-

ceiros e estende-se até fim do corrente mês de Março, incluindo uma campanha na imprensa, material pedagógi-co, filmagens/entrevistas aos autores, plataforma em linha, actividades por todo o país (Café Europa, aulas-debate, conferências internacionais) e um livro a editar no fim do projecto.

ECOS DA COOPERAÇÃO E EU-ROPA, DESENVOLVIMENTO E DEMOCRACIA JÁ FORAM ALVO DE DEBATE No Algarve é a ter-ceira sessão no âmbito deste projecto. Realizaram-se já o Café Europa Ecos da Coope-ração, com Nuno Silva, da Cooperativa Ecos, na Tertúlia Algarvia, no passado dia 20 de Fevereiro, e o Café Europa “Europa, Desenvolvimento e Democracia”, com a partici-pação de Jamila Madeira, a 4 de Março, na Faculdade de Economia da UAlg.

No seguimento do Café Europa, vai ter lugar a acção de formação “Comunicar a

Europa” para jornalistas, es-tudantes, técnicos e profis-sionais de Comunicação.

Trata-se de uma iniciativa conjunta do Centro Europe Direct do Algarve, Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, em parceria com o centro de formação Palavras Ditas e da Representação da Comissão Europeia em Portu-gal, com início às 14.30 horas no Auditório da CCDR Algarve.

Do programa destaca-se a intervenção de Rebecca Abe-cassis, editora de programas internacionais da SIC, com a comunicação “ A Europa tem futuro”.

Esta é a primeira de uma série de acções de formação que vai percorrer o país para “traduzir por miúdos” as questões europeias e expli-car o seu impacto no nosso dia-a-dia, porque a Europa está à nossa porta.

Estas iniciativas têm o apoio do CDE - Centro de Documentação Europeia da UAlg.

Ô Acção de formação ‘Comunicar a Europa’ é a primeira de uma série que vai percorrer o país

COMBATER A SOLIDÃO

Voluntários da UAlg lançam serviço de apoio a idososd.r.

Ô Projecto pretende ajudar a minimizar a solidão de alguns idosos

UM GRUPO DE VOLUNTÁRIOS da Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve vai encetar um projecto de apoio a idosos e de combate à solidão, disse à Lusa a coor-denadora do projecto, Dulce Estevão.

Os voluntários vão estar disponíveis para “ajudar em pequenas tarefas, fazer um bocadinho de companhia, conversar, eventualmente ir buscar medicamentos e, como os voluntários têm alguma sensibilidade para as questões da saúde, sinalizar algumas si-tuações e reportar ao gabine-te de apoio ao idoso”, explicou aquela responsável.

O projecto “Histórias sem idade” conta com o apoio do gabinete de apoio ao idoso da Divisão de Acção Social e Edu-cação da Câmara de Faro, que

já foi formalizado através de protocolo.

O grupo de voluntários da Escola Superior de Saúde foi

criado em 2012 e tem vindo a colaborar com várias ins-tituições do distrito de Faro, tendo decidido avançar agora

com um projecto próprio que possa ajudar a minimizar a so-lidão de alguns idosos.

Os técnicos da autarquia vão identificar um grupo inicial de três ou quatro idosos da cida-de de Faro para o projecto e vão acompanhar as visitas ini-ciais dos voluntários.

Dulce Estevão explicou que a regularidade e o tempo de cada visita vão ser defini-dos de acordo com cada caso, conforme as necessidades dos idosos e a disponibilidade dos voluntários.

Actualmente, o grupo conta com sete voluntários disponí-veis para o projecto “Histórias sem idades”, mas está a rece-ber novas inscrições que pode-rão permitir alargar o projecto a mais idosos e até a outras zo-nas do concelho.

Lusa

DANÇA

Dançarte regressa ao Teatro das Figuras É JÁ UM MOMENTO INCONTOR-NÁVEL do calendário anual de dança em Faro e na região e está de regresso ao Teatro das Figu-ras, na capital algarvia, entre 25 e 28 de Março. A 12ª edição do concurso internacional de dança DANÇARTE, organizado pela As-sociação Beliaev Centro Cultural, promete brilhar em palco com as melhores performances dos bailarinos da associação.

Entre os jurados estarão no-mes consagrados como Anna Polikarpova, bailarina princi-pal do Hamburg Ballett, Liliana Mendonça, da Escola de Dança do Conservatório Nacional; Ke-vin Richmond, do Ballett Basel, Luca Loiacono, bailarino e co-reógrafo de hip hop em Itália, e Tom Colin, da Companhia Na-cional de Bailado.

Em palco a fazer tudo por

vencer estarão bailarinos entre os 8 e os 25 anos, distribuídos entre os vários escalões etários e nas categorias Solistas, Due-tos/Trios e Quartetos/Grupos, podendo mostrar o seu traba-lho e talento nas modalidades de dança clássica, dança con-temporânea, dança de caráter, jazz, hip hop e sapateado. RC

d.r.

Ô Bailarinos mostram talento

Page 6: Postal 1140 - 20 MAR 2015

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6 | 20 de Março de 2015

Edifícios do município às escuras assinalam Hora do PlanetaCâmara convida munícipes e empresas a desligarem as luzes, entre as 20.30 e as 21.30 horas, no dia 28

d.r.

Ô Iniciativa visa chamar a atenção para a problemática das alterações climáticas

COMEÇOU A CONTAGEM DE-CRESCENTE para a Hora do Planeta 2015 sob o mote “Use your power to change climate change - Usa o teu poder con-tra as alterações climáticas” e o município de Portimão vol-ta a associar-se a esta inicia-tiva mundial, com as luzes a desligaram-se durante 60 mi-nutos nos principais edifícios municipais.

Entre as 20.30 e as 21.30 ho-ras do próximo dia 28, o edi-fício dos Paços do Concelho, Museu de Portimão, o TEMPO - Teatro Municipal de Portimão, o Mercado da Av.ª S. João de Deus, a Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes, o Au-ditório Municipal e Casa Ma-nuel Teixeira Gomes juntam-se ao protesto mundial contra as alterações climáticas.

Um gesto que reflecte a pre-ocupação do município com a “sustentabilidade de recur-

sos e protecção ambiental e que pretende também alertar consciências, incentivando os munícipes a usarem o seu po-der contra as alterações climá-ticas”. Este é também o mote

da campanha promocional da Hora do Planeta 2015.

CÂMARA CONVIDA À ADESÃO DOS MUNÍCIPES Para além dos edifícios municipais, a ideia é

que também os munícipes e as empresas adiram a esta ini-ciativa e mantenham as suas luzes apagadas durante os 60 minutos em que decorre a iniciativa. Chamar a atenção

para questões relacionadas com o aquecimento global, mas também para a necessi-dade de adoptar comporta-mentos sustentáveis, em prol do planeta e da qualidade de vida das gerações futuras, é um dos principais objectivos deste movimento global.

HORA DO PLANETA É UMA INICIA-TIVA INTERNACIONAL Recorde--se que A Hora do Planeta é uma iniciativa da WWF (www.wwf.pt) que começou em 2007 em Sidney, na Austrália, quan-do 2,2 milhões de pessoas e mais de duas mil empresas apagaram as luzes por uma hora numa tomada de posição contra as mudanças climáticas. Um ano depois a Hora do Pla-neta tornou-se um movimen-to de sustentabilidade global com mais de 50 milhões de pessoas em 135 países a mos-trarem o seu apoio a esta causa

ao desligarem simbolicamente as suas luzes.

Marcos globais, como a Sydney Harbour Bridge, a Torre CN, em Toronto; a Pon-te Golden Gate, em São Fran-cisco; o Coliseu de Roma, en-tre muitos outros, ficaram as escuras como símbolos de esperança por uma causa que se tornava mais urgente a cada hora e em qualquer parte do mundo.

Portugal participa na Hora do Planeta desde 2009, mas é a primeira vez que a Ear-th Hour Blue, plataforma internacional de crowdfun-ding do evento, destaca uma angariação de fundos para conservação de florestas de sobreiros e de espécies como o lince ibérico. Em 2014 ade-riram 162 países, mais de sete mil cidades e vilas, dos quais 90 foram municípios portugueses.

OBRA ESTÁ PARADA DESDE 2011 POR FALTA DE PAGAMENTOS AO EMPREITEIRO

Pavilhão gimnodesportivo próximo de ser concluídoA OBRA DO PAVILHÃO GIMNO-DESPORTIVO DE PORTIMÃO, situado na Avenida Miguel Bombarda, vai ser retomada para que seja terminada a empreitada de requalifica-ção daquele importante es-paço desportivo.

Iniciada em Janeiro de 2010 a empreitada de re-qualificação daquele equi-pamento foi suspensa em Junho de 2011, estando desde essa altura parada, por falta de pagamentos dos valores devidos ao emprei-teiro geral.

Segundo refere em nota de imprensa, o actual exe-cutivo “diligenciou junto

do empreiteiro a intenção da retoma dos trabalhos, tendo as partes chegado a acordo, o que permitirá a conclusão das obras no decorrer do presente ano, assim como o término dos processos judi-ciais em curso”.

Os trabalhos desta emprei-tada foram adjudicados, em 2010, por 1 milhão, 228 mil e 85 euros (+IVA), sendo que desses faltam executar cerca de 460 mil euros.

O pavilhão gimnodes-portivo apresenta hoje uma fachada muito diferente, sendo que no interior será dividido em zonas distintas para atletas e espectadores.

Assim, o espaço central do edifício ficará destinado ao desporto, enquanto os serviços de apoio e as salas de actividades serão distri-buídas em redor da nave central.

Já no interior do gimno-desportivo, as áreas ficarão dispostas de forma a evitar que os atletas e o público se cruzem. O pavilhão terá uma nave principal com quatro balneários de apoio, quatro salas de desporto com seis balneários, quatro instalações sanitárias pú-blicas e uma para árbitros, duas casas de banho para pessoas com deficiência,

duas áreas de atendimento e uma secretaria.

No total, serão criados 325 lugares nas bancadas,

dos quais 14 estão desti-nados a espectadores com mobilidade condicionada e seus acompanhantes.

Quanto à poupança ener-gética, o gimnodesportivo terá um sistema de gás na-tural e painéis fotovoltaicos.

d.r.

Ô Câmara e empreiteiro chegaram a acordo, prevendo-se que a obra seja terminada este ano

Tavira dá-se a conhecer através dos telemóveis pág. 8

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vila real castro marim

alcoutim

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Manta Rota vai ter o maior passadiço pedonal do sotavento Estrutura com perto de 1,2 quilómetros vai ligar as praias da Manta Rota e da Lota

ATÉ AO FINAL DO MÊS a Câma-ra de Vila Real de Santo Antó-nio prevê que cheguem ao fim as obras de construção do pas-sadiço pedonal sobrelevado que ligará o extremo oriente da Praia da Mata Rota ao passadiço já existente na Praia da Lota.

A implantação desta estrutu-ra pedonal em madeira de 1,2 quilómetros irá unir a zona final do parque nascente da Manta Rota (junto aos campos de ténis) à praia da Lota, de onde prosseguirá até à Ribei-ra do Álamo, na fronteira com o concelho de Castro Marim.

“A ponte permitirá também a ligação à já existente rede de passadeiras e passadiços da Praia da Manta Rota, criando uma rota pedonal contínua com mais de dois quilóme-tros sempre junto à linha de mar, com espectaculares vistas

sobre o areal e apta à prática de birdwatching”, refere a au-tarquia liderada por Luís Go-mes, que prepara assim mais uma época balnear numa das

praias mais importantes do concelho.

O percurso integra diversas zonas de lazer e descanso, con-templa um prolongamento à

zona nascente da Manta Rota e termina na foz da Ribeira do Álamo, junto ao areal. Em ter-mos de mobilidade, irá inter-ligar as duas zonas balneares e, prevê a autarquia, pode de-terminar um melhor aprovei-tamento das bolsas de estacio-namento das praias que agora passam a funcionar em regime de complementaridade, com os utilizadores a poderem deixar o carro em qualquer

dos parques de ambas as zo-nas balneares e deslocarem-se confortavelmente até ao areal.

TREZENTOS E SETE MIL EUROS DE INVESTIMENTO O passadiço de madeira de pinho trata-da tem um perfeito enqua-dramento paisagístico com o local de implantação e vai custar sensivelmente 307 mil euros, um investimen-to suportado a 70% pelo PO

Algarve21. Para Luís Gomes, presiden-

te da autarquia vila-realense, “esta intervenção dá segui-mento ao projecto de requa-lificação da Praia da Manta Rota, iniciado pela Câmara de Vila Real em 2005, no qual foram investidos mais de dois milhões de euros e transfor-mou a praia numa referência em termos de acessibilidade e qualidade ambiental”.

Ô O actual passadiço da Praia da Manta Rota, na foto, vai ficar ligado ao da Praia da Lota, prolongando-se até à Ribeira do Álamo

d.r.

PRÓXIMA POVOAÇÃO A RECEBER ÁGUA SERÁ CABEÇO DA JUNQUEIRA

Câmara de Castro Marim leva água ao Monte Novo

A ÁGUA DOMICILIÁRIA TRATA-DA chegou a mais uma das 50 povoações serranas do concelho de Castro Marim, onde o abaste-cimento ainda é feito através de fontanários públicos ou furos dos próprios habitantes. Desta vez, foi o sítio de Monte Novo, na freguesia de Odeleite, a ver o sonho cumprido.

Conforme refere em nota de imprensa, “o abastecimento de água domiciliária tratada é um dos maiores objectivos do exe-cutivo deste mandato”.

“Não podíamos esperar mais por um hipotético financiamen-to comunitário, em causa está a qualidade de vida de cerca de mil pessoas, a maior parte ido-sos e com muitas dificuldades de mobilidade”, sublinhou o presidente da Câmara, Francis-co Amaral.

Na povoação de Monte Novo

foi realizada uma intervenção com 28 ramais. Todas as inter-venções realizadas no âmbito desta empreitada serão realiza-das por administração directa, o que permite reduzir significati-vamente os custos da instalação.

“A equipa responsável pela empreitada tem verificado a re-cuperação de imóveis devolutos

há décadas, em prol desta me-lhoria das condições de habita-bilidade. Previmos que muitos munícipes regressem agora à terra natal”, declarou o autarca de Castro Marim.

A próxima povoação a rece-ber água domiciliária potável será Cabeço da Junqueira, na freguesia de Castro Marim.

Ô Abastecimento de água chegou a mais uma povoação serrana

d.r.

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8 | 20 de Março de 2015

Tavira dá-se a conhecer através dos telemóveisNova aplicação permite conhecer o concelho a partir de qualquer smartphone

d.r.

Ô Aplicação permite o acesso a informação de grande utilidade

Ricardo [email protected]

CHAMA-SE “DESCUBRA TAVI-RA” e pode ser feito o respec-tivo download nas várias lo-jas de aplicações, App Store, Google Play e Windows Pho-ne Store, de forma gratuita e promete tornar a vida mais fácil àqueles que querem co-nhecer melhor o concelho de Tavira.

De acordo com a autarquia liderada por Jorge Botelho, “por intermédio deste meio é possível saber mais acerca da história de Tavira e das suas freguesias, assim como aceder a um mapa interactivo com a indicação do patrimó-nio (arqueológico, civil, na-tural, militar e religioso), do Museu Municipal e núcleos museológicos, dos estabele-cimentos de restauração, dos alojamentos e das empresas de animação turística”.

Além de um mapa interac-tivo, a aplicação tem acesso simples a informação sobre onde comer, onde dormir, sí-tios a descobrir, bem como, uma agenda onde disponi-biliza os eventos agendados para o concelho de Tavira.

CÂMARA INVESTE NOVE MIL EUROS NA FERRAMENTA PARA SMARTPHONES Desenvolvida pela Digital Gravity, uma empresa que opera a partir do Parque de Ciência e Tec-nologia do Alentejo, em Évo-ra, a aplicação teve um custo de nove mil euros para a au-tarquia tavirense, de acordo com os dados do portal da contratação pública.

Disponíveis ficam ainda através desta aplicação móvel percursos por Tavira acompa-nhados de áudio guia, tendo a autarquia anunciado que estará disponível de futuro em inglês e espanhol.

As aplicações com propó-sitos turísticos são cada vez mais utilizadas pelos visi-tantes, uma vez que permi-tem acessos em tempo real a informação e conteúdos de grande utilidade para quem quer tirar o melhor partido de um período de férias ou de um simples passeio, mas não deixam de ser também para os próprios residentes locais uma mais-valia ao dis-ponibilizarem, a partir de um telemóvel, informação que pode ser relevante para algumas decisões do dia-a--dia, como onde comer uma refeição.

Já para os empresários li-gados ao turismo e restaura-ção as aplicações móveis des-te género podem representar uma importante ajuda, ao colocarem no mapa o seu negócio, dando-lhe maior visibilidade e potenciando a atracção de clientes.

CULTURA

Associação Raiz estende passadeira vermelha à arte

A ASSOCIAÇÃO RAIZ vai dar palco à expressão artística, a partir de hoje, sexta-feira, e até domingo, e com o apoio da autarquia de Tavira, numa iniciativa que assume o nome de Passadeira Vermelha - Prá Cultura “Sem Abrigo”.

Artesanato, fotografia, pintura, poesia, música e escultura vão encher o Mer-cado da Ribeira, no centro da cidade, durante três dias em que a cultura mais do que apresentar trabalhos de “sem abrigo” sensibiliza para a questão social daqueles que a vida deixou nas mar-gens da sociedade.

A cultura como ponto de partida para a reflexão social é a proposta da associação

tavirense que dá assim, uma vez mais, mostras da sua ca-pacidade de mobilizar em torno de problemáticas que a todos afectam.

A proposta é a de passar pelo antigo mercado da ci-dade do Gilão e deixar-se in-

vadir pela arte, sem reservas. O resto as obras apresenta-das certamente fazem por si, com a arte a ser também ela um caminho para cons-ciencialização, mas, acima de tudo, um modo de nos tocar a todos o coração. RC

Ô A arte invade o Mercado da Ribeira durante três dias

d.r.

ANIMAIS

ADOTA promove jantar solidário

A ASSOCIAÇÃO DOS ANIMAIS DE SANTA LUZIA (ADOTA), pro-move no próximo sábado, dia 21, pelas 20 horas, um jantar solidário com vista à angaria-ção de fundos para o apoio aos animais de rua do conce-lho de Tavira.

Com o repasto a ter lugar no restaurante Xicken Piri--Piri, pelas 20 horas, além de poder dar uma ajuda aos animais abandonados de Ta-vira, a promessa é a de passar bons momentos, com a ani-mação a ser garantida pela Tuna da Luz de Tavira e por uma peça teatral surpresa.

As reservas podem ser fei-tas através dos contactos 281 381 735 ou 962 202 148. RC

Ô Fundos destinam-se a ajudar os animais de rua

d.r.

AUTARQUIA REFORÇA APOIO SOCIAL

Câmara atribui 15 mil euros à Fábrica da Igreja de São Tiago

A CÂMARA DE TAVIRA celebrou com a Fábrica da Igreja de São Tiago um protocolo que tem como objectivo suprir problemáticas psicossociais decorrentes da actual con-juntura socioeconómica, tais como, desemprego, doença, desestruturação familiar, isolamento social, deficiên-cia e mobilidade reduzida.

Neste sentido, a autarquia compromete-se a comparti-cipar, anualmente, com 15 mil euros, no desenvolvi-mento do trabalho levado a cabo pela Fábrica da Igreja de São Tiago junto de famí-lias em situação de extrema vulnerabilidade social.

O apoio prestado consis-te, na maioria das vezes, “na

atribuição de géneros ali-mentares, medicamentos, roupa, mobiliário, electro-

domésticos, bem como no apoio monetário com vista ao pagamento de dívidas relacionadas com a renda de casa, água, luz e gás”, refere a autarquia em nota de imprensa.

O presente protocolo re-sulta do facto da edilidade dispor de “atribuições no domínio da acção social, assim como do agravamen-to das condições socioeco-nómicas, o qual tem vindo a impulsionar a criação de instrumentos de apoio so-cial complementares, desig-nadamente, o programa im-plementado pelo município, em parceria com algumas IPSS do concelho, ‘Tavira Solidária’”.

Ô Desemprego e desestrutura-ção familiar estão entre as áreas que a autarquia quer ver apoiadas

d.r.

Câmara de Olhão aprova área de reabilitação urbana pág. 10

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olhão

20 de Março de 2015 | 9

Loulé arranca com orçamento participativo pág. 11

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Moncarapacho e Fuseta apostam na música clássicaUnião de freguesias é pioneira na região na celebração de um protocolo com a Orquestra Clássica do Sul

Ricardo [email protected]

A JUNTA DE FREGUESIA DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE MONCARAPACHO E FUSETA ce-lebrou com a Orquestra Clás-sica do Sul (OCS) o primeiro protocolo de divulgação e pro-moção de concertos de músi-ca clássica entre uma freguesia do Algarve e a orquestra, uma acção pioneira que pretende proporcionar às populações das duas freguesias uma ofer-ta cultural erudita.

Com o protocolo agora cele-brado, as duas localidades terão acesso a concertos de música clássica da Orquestra Clássica do Sul, na sua formação completa, o primeiro já a 3 de Abril, na Fuse-

ta, por altura da Páscoa, e outro em Moncarapacho, em Dezem-bro, próximo do dia de Natal.

MANUEL CARLOS DESTACA IM-PORTÂNCIA DE FAZER CHEGAR A MÚSICA ERUDITA A TODA A PO-PULAÇÃO O presidente da Jun-ta de Freguesia da União de Freguesias de Moncarapacho e Fuseta destacou ao POSTAL a importância do protocolo celebrado com a OCS, “como forma de fazer chegar a músi-ca clássica a toda a população da freguesia”.

O autarca sublinha que “a OCS atingiu um patamar de qualidade indesmentível e há que apoiar as instituições de referência da região, tendo neste caso por contrapartida a

realização de três concertos”. O terceiro concerto, reve-

lado ao POSTAL por Manuel Carlos, “terá lugar na Fuseta no início de Agosto e confi-gura uma aposta da freguesia num público mais vasto que inclui o grande número de tu-ristas que se encontra naque-la freguesia durante o Verão”, pretendendo também ser um foco de atracção para todos os turistas de férias no Algarve.

O presidente da Junta de Freguesia revelou ainda ao POSTAL a realização em Ju-lho de um Festival de Jazz em Moncarapacho, também inse-rido na política de “promoção

de todos os géneros de músi-ca” preconizada.

O autarca não esconde que o elevado peso da população es-trangeira residente na fregue-sia é uma das razões da reali-zação do protocolo com a OCS, mas vinca “a aposta na música clássica como uma oferta cul-tural que se quer transversal a toda a população”.

ORQUESTRA CLÁSSICA DO SUL REALÇA IMPORTÂNCIA DA PROXI-MIDADE COM O PÚBLICO ALGAR-VIO Para José Carlos Ferreira, administrador da Orquestra Clássica do Sul, em declarações ao POSTAL, o protocolo cele-brado com a União de Fregue-sias de Moncarapacho e Fuseta “constitui mais um passo na aproximação da orquestra ao público algarvio”.

“As juntas de freguesia são o elo mais próximo da Admi-nistração com as populações e podem desempenhar uma im-portante tarefa na promoção da música clássica junto das suas populações, cumprindo assim uma das funções pri-mordiais do Estado, a de pro-mover a cultura”, refere o res-ponsável.

A União de Freguesias de Moncarapacho e Fuseta, diz

José Carlos Ferreira, “assu-miu de forma notável o papel de pioneira neste que é um dos caminhos que a orquestra encetou para estar junto dos algarvios, criando novos públi-cos e consolidando o seu audi-tório”, ao mesmo tempo que, refere, “enceta com esta par-ceria estabelecida com a OCS uma estratégia de reforço da oferta cultural em zonas turís-ticas, como é o caso da Fuseta”.

Para a orquestra, este é “o pri-meiro passo”, diz o administra-dor da instituição, “no sentido de estabelecer relações com as juntas de freguesia da região”, que, “a par da forte aposta que a OCS está a fazer no Alentejo, são estratégias fundamentais para dar corpo às políticas de expansão da área territorial e das populações abrangidas pelo trabalho da orquestra”.

“A orquestra está a fazer um trabalho de grande esfor-ço no sentido de dar forma àquela que tem sido a direc-triz definida pelos sucessivos Governos de que a instituição deve reforçar a sua posição de actor cultural de relevo junto das populações a sul do Tejo, de forma transversal na socie-dade”, remata José Carlos Ferreira.

d.r.

Ô Orquestra Clássica do Sul reforça oferta cultural

TERCEIRA IDADE

Câmara promove ‘Passeios Sénior’A CÂMARA MUNICIPAL DE OLHÃO vai dar continuidade ao projecto “Passeios Sénior” e pro-move nos meses de Abril e Maio várias visitas à vila alentejana de Alvito, no concelho de Beja.

Todos os interessados, a par-tir dos 60 anos e residentes no concelho de Olhão, podem inscrever-se entre os dias 23 e 27 de Março.

Para estes passeios, que de-correm nos dias 14, 16, 21, 23,

28 e 30 de Abril e 5, 7, 12, 14, 19 e 21 de Maio, a câmara propor-ciona transporte, alimentação e acompanhamento pelos téc-nicos da Divisão de Educação e Desporto da autarquia.

Os interessados devem fazer a sua inscrição prévia, durante este mês de Março, nas juntas de freguesia do concelho entre as 9 e as 12.30 horas: na Fuseta no dia 23, em Pechão a 24, em Olhão no dia 25, em Quelfes a

26, e em Moncarapacho no dia 27 de março.

O destino eleito desta vez foi Alvito, característica vila, com cerca de 1.400 habitan-tes, situada no coração do Alentejo, que se apresenta como um local de tranquili-dade, onde edifícios como o Castelo, a Igreja Matriz ou a Ermida de São Sebastião vão ser visitados pelos seniores olhanenses.

MUNICIPIO DE TAVIRAEDITAL Nº 8 /2015

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião extraordinária de Câmara Municipal, realizada no dia 26 de fevereiro de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 31/2015/CM, referente a 1.ª Revisão ao Orçamento e às GOP de 2015;

2. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 32/2015/CM, referente ao contrato-programa para a limpeza das praias;

3. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 33/2015/CM, referente ao Processo n.º 51-AD/14 - Ajuste direto com vista à aquisição de serviços móveis terrestres de voz e dados – Assunção de compromisso plurianual ao abrigo da proposta n.º 194/14/CM;

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 26 de fevereiro do ano 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1140, de 20 de Março de 2015)

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Câmara aprova área de reabilitação urbanaProposta visa incentivar a recuperação da zona histórica mediante benefícios fiscais

A PROPOSTA DO PRESIDEN-TE DA AUTARQUIA DE OLHÃO, António Miguel Pina, de de-limitação da Área de Reabili-tação Urbana (ARU) da Zona Histórica de Olhão, com o objectivo de incentivar a sua recuperação mediante be-nefícios fiscais, foi aprovada por unanimidade na reunião de câmara de quarta-feira da passada semana. O assunto vai agora ser submetido à Assembleia Municipal para aprovação.

A proposta refere-se à área da Zona Histórica de Olhão, correspondendo à zona de-signada no Plano Director

Municipal (PDM) como Es-paço Urbano Histórico.

Segundo explica a autar-quia olhanense em nota de imprensa, “pretende-se que esse espaço de reabilitação seja gerido directamente pelo Município sem recurso a acordos de parcerias com entidades privadas”.

Com a regeneração das actividades económicas na zona histórica e a necessida-de de reabilitar o patrimó-nio edificado, conferindo e melhorando as condições de habitabilidade do mesmo e constatando o enorme desen-volvimento que se regista no

turismo e, por consequên-cia, na criação de novos ne-gócios e nichos de mercado associados a esta activida-de, garantindo a criação de novo postos de trabalho e a manutenção dos já existen-tes, o edil argumenta “ser de extrema importância colocar esta ideia em marcha”.

Pretende-se, desta forma, que “tanto os particulares que queiram reabilitar as suas casas nesta zona, como quem pretenda regenerar as actividades económicas aqui existentes, possam obter be-nefícios fiscais para o fazer”.

“Tendo consciência do

enorme desenvolvimento que se tem dado na activida-de económica relacionada com a Reabilitação Urbana, e querendo garantir as me-lhores condições para os munícipes e investidores”, refere o autarca, reforçando que com esta medida “pre-tende-se atrair para a área novos investimentos, mais residentes, dinamizar as ac-tividades económicas e re-gular o desenvolvimento da zona, de forma a não perder a sua identidade e as carac-terísticas que a distinguem de outras parcelas do nosso território”.

ARTISTA É A ESCOLHA DO AUDITÓRIO MUNICIPAL PARA ASSINALAR SEIS ANOS DE EXISTÊNCIA

Olhão recebe o fado de Cuca RosetaRicardo [email protected]

SEIS ANOS A TRAZER CULTURA às gentes de Olhão é o que o Auditório Municipal de Olhão (AMO) celebra já no próximo sábado, dia 21, e para assina-lar a data o palco maior da cidade cubista recebe o fado de Cuca Roseta, num espectá-culo que traz ao Algarve, uma vez mais, esta voz peculiar da canção nacional.

Antes da subida ao palco da “menina” de voz marcante, o foyer do AMO é o espaço para o Porto de Honra que marca a data em que Olhão passou a in-tegrar a rota das grandes salas

de espectáculo do sul do país. Será a música, os fados, de “Raiz” - o segundo trabalho discográfi-co da fadista -, que Cuca Roseta apresenta ao público por terras de Olhão e o seu jeito próximo com o público decerto não de-siludirá, antes arrebatando uma vez mais as palmas dos algarvios.

Os fados com letras e músi-cas de sua autoria mostram-se arrebatadores e deixam antever também os traços de uma artis-ta que se faz a cada espectáculo um nome incontornável das li-des fadistas.

De acordo com a informa-ção do auditório, “é o mistério e a entrega de Cuca Roseta e do seu novo trabalho que irá ser

celebrado ao vivo, com a cumpli-cidade de grandes músicos, no palco do Auditório Municipal de Olhão em dia de aniversário”.

Nesta noite especial, a promes-sa é a de que “irá acontecer mais uma vez o sortilégio que Cuca Roseta faz viver no que canta e no que sente”.

EXPOSIÇÃO E TEATRO SÃO OU-TRAS PROPOSTAS DO AMO EM MÊS DE ANIVERSÁRIO Mas a celebração também se faz de outras artes e antes da hora de Cuca Roseta brilhar na ribalta do auditório, a festa faz-se com a inauguração da exposição de Paulo Duarte Filipe intitulada “Quo Vadis Avis Rari”. A propos-

ta do artista para o espaço aber-to do foyer do AMO é apresentar várias instalações escultóricas.

Paulo Duarte Filipe, que hoje vive em Faro, onde se fixou com a família depois do regresso de Angola, onde viveu até aos 13 anos de idade, terá a sua obra patente por terras de Olhão até final do mês de Abril.

Ainda durante este mês de aniversário, o AMO apre-senta uma derivante de “Mê Menine e o Tê Pai?”, a peça ícone do grupo de teatro “A Gorda”. Desta feita os acto-res mostram os seus dotes em “Mê menine, e a tu Mãe?” Com o reencontro de Zé e Ja-nica, numa taberna de Olhão.

A não perder a 27 de Março.“Rom Rom e Fofoca” é a pro-

posta do auditório para fechar o mês de aniversário em beleza.

A 28 de Março a sala é das crianças que são convidadas a viver a história de umas fé-

rias maravilhosas na Antárcti-da que se transformam numa grande aventura, onde não faltam vilões, heróis da banda desenhada, um cão chamado Rom Rom e Fofoca, uma foca simpática em perigo.

d.r.

Ô António Pina quer atrair novos investimentos para a zona

d.r.

Ô Cuca Roseta vai interpretar temas do seu álbum ‘Raiz’

EXPOSIÇÃO

Pintura e escultura para ver na biblioteca municipal

A GALERIA DA BIBLIOTECA MU-NICIPAL DE OLHÃO recebe, até ao próximo dia 4 de Abril, uma exposição colectiva de pintura e escultura da auto-ria de Marisa Patrício, Mar-tins Leal e Henrique Silva.

Os olhanenses Marisa Pa-trício, de 35 anos, e Mar-tins Leal, de 69 anos, são

os autores das pinturas pa-tentes nesta exposição.

Martins Leal, formado pela Escola Superior de Be-las Artes de Lisboa, que fre-quentou de 1965 a 1968, é responsável por mais de uma centena de exposi-ções, colectivas e individu-ais. Actualmente é monitor

no Centro de Pintores Olha-nenses, local em que a au-todidacta e licenciada em Arquitectura do Design Ma-risa Patrício contou com o seu apoio e ensinamentos.

Henrique Silva é o autor das esculturas presentes na exposição. Nascido em Que-rença em 1949, desde cedo

apresentou capacidades para as artes plásticas. Com grande fascínio e domínio pela pedra, a sua obra não passa despercebida, con-tando actualmente com vá-rias exposições, colectivas e individuais, em Portugal, Finlândia, Espanha e Ingla-terra.

A exposição pode ser apreciada de terça a sexta feira, entre as 10 e as 12.30 e das 14 às 18.30 horas.

Aos sábados, a galeria está aberta das 13 às 18.30, para que nem ao fim-de-se-mana se possa desculpar e falhar uma visita a esta ex-posição colectiva.

d.r.

10 | 20 de Março de 2015

Veterinário municipal de Loulé alvo de processo disciplinar pág. 12

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Loulé arranca com Orçamento ParticipativoEnvio de propostas pode ser feito até dia 3 de Abril

A CÂMARA DE LOULÉ INICIOU na passada segunda-feira o pe-ríodo de auscultação e recep-ção de propostas com vista ao melhoramento do conjunto de Normas de Participação do pro-jecto do Orçamento Participativo (OP).

A iniciativa visa o contínuo aprofundamento da participa-ção da população do concelho ao nível do seu envolvimento no projecto de cidadania que é o Orçamento Participativo, com vista a que os munícipes possam contribuir não apenas com as suas propostas de investimento, mas também na elaboração do conjunto de regras e normas re-lativos ao OP.

O envio das propostas rela-tivas ao conjunto das Normas de Participação do Orçamento Participativo 2015 poderá ser efectuado de forma electrónica através do seguinte endereço de

email: [email protected] ou ainda através de mensagem na página do Facebook do Orçamento Par-ticipativo: https://www.facebook.com/oploule, até ao final do dia

3 de Abril.No final deste período, todas

as propostas recebidas serão alvo de estudo e análise aprofunda-da por parte da equipa de pro-

jecto do Orçamento Participativo com o objectivo de seleccionar aquelas que, dentro do modelo previamente definido e já im-plementado, contribuam para um melhor aperfeiçoamento de todo o processo.

Mais informações disponíveis através do email [email protected] ou do telefone 289 400 829.

Segundo a autarquia loule-tana, “na primeira edição desta iniciativa, das 130 propostas ini-ciais que resultaram das 11 ses-sões presenciais realizadas nas freguesias, foram submetidos a votação 33 projectos que obti-veram 7.448 mil participações, entre votos electrónicos (sms) e votos presenciais, numa clara manifestação de envolvimento da população neste projecto pio-neiro no Algarve e um dos mais importantes do país, nomeada-mente pelo número de adesão no ano de implementação”.

OBRAS VÃO SER OFERECIDAS A QUEM AS ENCONTRAR

Artista Dom Pattinson oferece dez quadros em LouléO ARTISTA URBANO inglês Dom Pattinson vai espalhar dez obras originais suas no concelho de Loulé no dia 9 de Abril, para uma espécie de “Caça ao Tesouro” pro-movida por uma galeria de arte da cidade.

Os organizadores da ini-ciativa estimam que o valor das peças seja de aproxima-damente 2.600 euros cada, embora sejam grátis para quem, naquela data, passe nos locais certos e as encon-tre, disse à Lusa Gillian Cat-to, proprietária da galeria ArtCatto.

Depois de já ter feito o mesmo em Londres e Nova Iorque, Dom Pattinson - que foi recentemente motivo de notícia quando George Clo-oney escolheu duas das suas

obras para oferecer como prenda de casamento a Brad Pitt e Angelina Jolie -, repe-te agora o evento no Algarve, na mesma data da inaugura-ção da sua primeira exposi-ção em Portugal.

“Os dez quadros que ele vai dar vão ser colocados em cinco áreas diferentes próximas de Loulé, ou seja, dois na Quinta do Lago, dois em Vale do Lobo, dois em Al-mancil, dois em Vilamoura e dois em Loulé”, explicou Gillian Catto.

ARTISTA AUTOGRAFARÁ AS OBRAS E TIRARÁ UM FOTOGRA-FIA COM QUEM AS ENCONTRE Cada peça vai ter uma men-sagem que explica a iniciativa, porque pode, eventualmente, ser encontrada por alguém

que não esteja a par do desa-fio, acrescentou.

As pessoas que as encontrem são desafiadas a tirar uma fo-tografia com a obra e enviá-la para a galeria e ficam convida-das a participar na abertura da exposição e conhecer o artista, que estará disponível para fa-zer uma dedicatória no verso da obra.

Na exposição que a galeria está a preparar vão estar em exibição as obras mais recen-tes de Dom Pattinson, mas também de outros artistas in-ternacionais, como Adrian Pri-tchard, Georg Scheele, George Underwood e Pascale Fey.

Envolvida no mundo da arte há quatro décadas e após 35 anos à frente de uma gale-ria de arte de Londres, Gillian Catto decidiu deixar a cidade

britânica e viver a tempo intei-ro no Algarve, que escolheu, há quatro anos, para abrir uma galeria.

“Loulé recorda-me um pou-co o local onde a minha gale-ria estava localizada em Lon-dres. Gosto que exista uma ‘sociedade de café’, de as pes-soas se sentarem e de se en-contrarem na rua e falarem. Tem uma atmosfera muito boa”, contou.

Afirmando-se “apaixonada” pela cidade e lamentando que o Algarve seja mais conheci-do como um local turístico do que como uma região cultural, Gillian Catto disse pretender que a sua galeria e esta “Caça ao Tesouro” pos-sam contribuir para mudar essa ideia instalada.

Lusa

são brás loulé

20 de Março de 2015 | 11

Ô No Orçamento Participativo de 2014 a participação da população louletana foi intensa

d.r.

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRA

Nos termos do Artº. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia seis de Março de dois mil e quinze, a folhas noventa e sete, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e quatro – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual JOSÉ SIMÃO LOPES, NIF 120.359.480 e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO SIMÃO, NIF 114.463.492, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, residentes no sitio da Mealha, Caixa Postal 931-Z, Cachopo, Tavira, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios rústicos, todos sitos na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira, a saber:

1: Prédio sito em Barranquinho – Mealha, que consta de cultura e oliveiras, com a área de quatrocentos e sessenta metros quadrados, que confronta do norte com João da Mata, do sul e poente com cami-nho público e do nascente com José Gonçalves, inscrito na matriz sob o artigo 20.051;

2: Prédio sito em Barranco da Valeira – Mealha, Cachopo, que consta de pastagem e cultura, com a área de duzentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com Joaquina Maria, do sul com Manuel Custódio Simão e outro, do nascente com José Gonçalves e do poente com Barranco da Valeira, inscrito na matriz sob o artigo 20.318;

3: Prédio sito em Horta da Ribeira Abaixo, Mealha, que consta de pastagem, cultura e oliveiras, com a área de seiscentos e sessenta metros quadrados, que confronta do norte com José Gonçalves, do sul com ribeirinha, do nascente com Manuel Francisco Brazida e do poente com José Jacinto Gonçalves e outro, inscrito na matriz sob o artigo 19.718;

4: Prédio sito em Mealha, que consta de cultura e pastagem com árvores, com a área de duzentos e oitenta e cinco metros quadrados, que confronta do norte com Manuel Custódio Simão e do sul, nascen-te e poente com caminho público, inscrito na matriz sob o artigo 32.813;

5: Prédio sito em Horta da Ribeira Abaixo, Mealha – Cachopo, que consta de cultura e oliveira, com a área de trezentos e trinta metros quadrados, que confronta do norte com José Gonçalves, do sul com ribeirinha, do nascente com José Jacinto Gonçalves e outros e do po-ente com António Manuel Guerreiro, inscrito na matriz sob o artigo 19.719. Que os adquiriram pela forma seguinte:

- Os prédios das verbas um e dois, por compra verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita a Manuel do Rosário e mulher Lucinda Maria, casados sob o regime da comunhão geral de bens; O prédio da verba três, por compra verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita a António Manuel e mulher Joaquina Gonçalves, casados sob o regime da comunhão geral de bens; O prédio da verba quatro, por compra verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita a Custódio Simão e mu-lher Maria José, casados sob o regime da comunhão geral de bens; O prédio da verba cinco, por compra verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita a Manuel Francisco Brázia e mulher Maria Inácia, casados sob o regime da comunhão geral de bens; todos residentes que foram no referido sitio de Mealha, sendo todos as aquisições efectuadas em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta. Que desde esse ano possuem os prédios em nome próprio, usufruindo dos mesmos, culti-vando a terra, tratando das árvores e recolhendo os frutos, pagando contribuições e impostos devidos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem inter-rupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os prédios por usucapião.

Vai conforme o original. Tavira, aos 06 de Março de 2015

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco - Inscrita na O.N. sob o n.º 87/3

Conta registada sob o nº. PA291/2015 Factura nº.0292

(POSTAL do ALGARVE, nº 1140, de 20 de Março de 2015)

Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 FaroTelef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342

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Page 12: Postal 1140 - 20 MAR 2015

ZZZ pág. ##são brás ı loulé

Veterinário municipal de Loulé alvo de processo disciplinarPetição pública ‘online’ exige encerramento do canil municipal

Ô Câmara de Loulé está a investigar alegadas más práticas profissionais do veterinário

d.r.

A CÂMARA DE LOULÉ ESTÁ A INVESTIGAR alegadas más práticas profissionais do ve-terinário municipal, a quem já foi instaurado um processo disciplinar, ao mesmo tempo que decorre uma petição para exigir o encerramento do ca-nil municipal.

“Há muitas reclamações so-bre o veterinário municipal que me chegaram ao conhecimento e que eu considerei que eram atendíveis”, disse o presidente da autarquia, Vítor Aleixo, à Lusa, acrescentando que foi com base em denúncias de populares, de associações de defesa dos ani-mais e de um deputado munici-pal que mandou abrir um inqué-rito e instaurou, em Dezembro passado, um processo disciplinar ao veterinário municipal, só ago-ra revelado pelo executivo.

A par das denúncias directas ao município, corre actualmen-te uma petição pública “online”,

que contava com quase 1.300 as-sinaturas na quinta-feira da pas-sada semana, que exige o encer-ramento temporário do Canil Municipal de Loulé até que todas as condições de funcionamento e defesa dos direitos dos animais estejam reunidas.

PETIÇÃO APONTA FALTA DE CON-DIÇÕES DO CANIL MUNICIPAL A petição, dirigida à autarquia, à Direcção Geral de Alimentação e Veterinária e à Assembleia da Re-pública, aponta a falta de condi-ções do canil municipal e a falta de cumprimento de rotinas de funcionamento que respeitem a lei vigente e dá a conhecer al-guns casos de má conduta pro-fissional atribuídos ao veteriná-rio municipal.

Em reacção ao conteúdo da petição, Vítor Aleixo disse iden-tificar vários mal-entendidos e relatos de situações que não correspondem à realidade, até

porque desde que o seu execu-tivo municipal entrou em fun-ções foi criado um dossiê para trabalhar políticas relacionadas com a defesa dos animais.

O responsável municipal contou que a autarquia tem vindo a trabalhar de perto

com quatro associações dedi-cadas à causa animal e criou uma lista de questões que têm de ser resolvidas no concelho, entre elas o regulamento do canil municipal, cuja versão preliminar vai a reunião de câ-mara até ao final de Março.Em

curso estão obras como a intro-dução de estrados de madeira, divisões na área exterior do canil, o alargamento do canil para um espaço contíguo, o es-tudo da possibilidade de fazer campanhas de esterilização de animais de rua e o reforço do

apoio à associação que gere o Canil de São Francisco de Loulé.

“Não vejo onde é que a Câma-ra de Loulé esteja aqui a falhar, pelo contrário. Não havia uma política para a defesa dos direitos de animais no concelho de Loulé e hoje posso dizer com toda a se-gurança que existe”, reagiu Vítor Aleixo, admitindo que o proces-so possa ser mais lento do que os activistas pretendem.

A 4 de Outubro, a autarquia celebrou um protocolo de cola-boração com a Associação Co-ração Sem Dono, a Associação de Defesa dos Animais e a Asso-ciação Protectora dos Animais, enquanto a Associação dos Ami-gos dos Animais Abandonados de Loulé formalizou o protocolo em Fevereiro deste ano.

“Querem as coisas feitas de um dia para o outro. Nós aí, sinceramente, não podemos”, concluiu.

Lusa

ABERTAS CANDIDATURAS AO AEL EMPREENDE

Área Empresarial de Loulé procura novos empreendedoresA ÁREA EMPRESARIAL DE LOU-LÉ continua a promover a co-operação empresarial entre as cerca de 130 empresas instaladas e a procurar captar novas iniciati-vas económicas, capazes de gerar emprego e valorizar competên-cias e recursos na região.

A segunda edição do “Pe-

queno-Almoço com Negócios”, realizada no passado dia 3, nas instalações do NERA, visou a di-vulgação do que cada empresa tem para oferecer, estimulando o interesse na aquisição de bens e serviços dentro da AEL, entre as duas dezenas de empresas presentes.

Na vertente de promoção do empreendedorismo e captação de empreendedores para a AEL, vai decorrer até ao próximo dia 31 a segunda fase de candida-turas ao AEL EMPREENDE, que permitirá aos portadores de ideias de negócio ou de projec-tos empresariais seleccionados

ser apoiados na Elaboração de Planos de Negócios, no Coa-ching Empresarial, na Captação de Financiamento e na Pré-incu-bação.

Os interessados podem aceder ao regulamento de candidatura, através da página do facebook da Área Empresarial de Loulé ou

solicitando o mesmo através do e-mail [email protected].

Os investimentos e a dinami-zação em curso são, em parte, fi-nanciados através do Sistema de Apoio a Áreas de Acolhimento Empresarial e Logística - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

d.r.

12 | 20 de Março de 2015

Monchique lança Festival das Camélias pág. 14

Page 13: Postal 1140 - 20 MAR 2015

20 de Março de 2015 | 13

Encontro regional de boccia juntou 18 equipasPavilhão Municipal recebeu desporto onde Portugal dá cartas a nível internacional

d.r.

Ô Modalidade tem vindo a ganhar adeptos

albufeiraCrochet veste Lagos para receber a Primavera pág. 15

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O PAVILHÃO MUNICIPAL DE ALBUFEIRA foi a casa escolhi-da para acolher o II Encon-tro Regional de Boccia, que contou com 18 equipas em representação de oito insti-tuições, numa organização da Santa Casa da Misericór-dia de Albufeira.

O evento reuniu, no passa-do dia 6, 18 equipas e 79 vo-luntários de diversas institui-ções, com o apoio da câmara local e do Núcleo Especiali-zado para o Cidadão Incluso (NECI).

A iniciativa integra o Ca-lendário Regional de Despor-to Adaptado, projecto cujos objectivos passam pela pro-moção da prática desportiva

para pessoas com deficiência na região do Algarve, a pre-paração dos diversos agentes que intervêm directamente com este tipo de população e a criação de parcerias entre diferentes entidades, de for-ma a potenciar o desenvolvi-mento da acção.

Recorde-se que no plano in-ternacional Portugal dá cartas nesta disciplina do desporto adaptado, que nesta segunda edição do encontro regional de praticantes reuniu volun-tários provenientes do Clube Avó, banco de voluntários da Câmara de Albufeira e, na sua maioria, da Escola Bási-ca Francisco Cabrita. Os vo-luntários colaboraram como

ajudantes de campo e presta-ram apoio em diversas activi-dades que contribuíram para o sucesso da ação.

“As provas decorreram num ambiente descontraído e cheio de entusiasmo”, revela a autarquia de Albufeira.

OS RESULTADOS Ao final da manhã foram apurados os ven-cedores do encontro que deu o primeiro lugar aos “Iogurtes”, a equipa da Cercisiago, de Santia-go do Cacém. A Santa Casa da Misericórdia de Albufeira arre-cadou o segundo lugar com a equipa “Os Tarzans”, do Lar de S. Vicente. O terceiro lugar foi atribuído à UIE da Escola Fran-cisco Cabrita.

O II Encontro Regional de Boccia serviu, igualmente, para esclarecer algumas ques-tões relacionadas com regras e regulamentos, bem como com os dispositivos móveis que per-mitem aos árbitros maior au-tonomia na cronometragem dos jogos.

Durante a tarde houve ainda tempo para uma aula de zum-ba, orientada pela professora Martina Reis.

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MUNICIPIO DE TAVIRAEDITAL Nº 10 /2015

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 03 de março de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 34/2015/CM, referente a Atribuição de apoio financeiro ao Grupo de Ajuda a Toxicodependentes;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 35/2015/CM, referente a Atribuição de apoio financeiro no âmbito da Semana Santa de Tavira;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 36/2015/CM, referente a Associação José Afonso - AJA - Redução de taxas;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 37/2015/CM, referente a Não aplicação pontual do agravamento sobre o valor de renda apoiada - Maria Custódia Livramento;

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 03 de março do ano 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1140, de 20 de Março de 2015)

Page 14: Postal 1140 - 20 MAR 2015

lagoa silves monchique

Câmara de Lagos implementa Orçamento Participativo pág. 16

Ricardo [email protected]

A CÂMARA DE MONCHIQUE CE-LEBRA este fim-de-semana as camélias com a primeira edi-ção de um festival dedicado a estas flores que pontuam a Serra de Monchique.

A sul do Tejo, Monchique é a terra rainha das camélias que são típicas do norte do país e têm também expressão na Ser-ra de Sintra, junto a Lisboa.

Oriundas do oriente, as ca-mélias chegam a Portugal, apontam os estudiosos, no iní-cio do século XIX com exem-plares a serem plantados na cidade do Porto, conhecida desde então no mundo dos

apaixonados por estas flores como a cidade das camélias em Portugal.

De acordo com a Sociedade Internacional das Camélias, o norte de Portugal é conheci-do como tendo as melhores condições de solo e clima da Europa para estas plantas, e a sul do Tejo a única região onde as belas flores se dão reconhe-cidamente bem é a Serra de Monchique.

EXPOSIÇÃO DE CAMÉLIAS Entre a vasta programação prevista para o fim-de-semana está a realização de uma exposição de camélias, bem como um concurso fotográfico sobre a temática.

Dois workshops sobre camé-lias ensinam a plantar e cuidar desta beleza natural, enquanto a Rota das Camélias lança um convite a perder-se na exube-rância da vegetação da serra à procura de exemplares da flor que dá o nome à iniciativa.

Espaço ainda para uma ac-ção de plantação de camélias nos jardins da vila de Monchi-que e tempo para degustar chá de camélia ao som da música que promete animar o evento.

Mais um motivo para in-cluir a bela Serra de Mon-chique na rota deste fim--semana com a garantia de que a beleza das camélias vai marcar presença na visita à vila serrana.

Monchique lança Festival das CaméliasSerra de Monchique é a terra rainha destas flores a sul do Tejo

d.r.

Ô Monchique mostra a beleza das suas camélias

EM CAUSA PROBLEMAS QUE AFECTAM A ZONA RIBEIRINHA

Lagoa manifesta preocupações sobre Ferragudo junto da Administração dos Portos de Sines e do AlgarveO PRESIDENTE DA CÂMARA DE LAGOA, Francisco Martins, juntamente com o seu execu-tivo, reuniu-se na sede da Junta de Freguesia de Ferragudo com a Administração dos Portos de Si-nes e do Algarve (APS), represen-tada pelo seu administrador José Pedro Soares, a que se juntou o presidente da Junta de Freguesia de Ferragudo, Luís Alberto, na qualidade de convidado, tendo sido discutidas as diversas pro-blemáticas que, neste momen-to, preocupam as autoridades locais, nomeadamente quanto à zona Ribeirinha de Ferragudo e à anunciada intervenção no mo-lhe da entrada da barra.

Francisco Martins anunciou as razões do pedido da reunião, que se prendem com as artes de pesca que se alinham ao longo da muralha, as barracas inesté-ticas da Praia da Angrinha, o estacionamento proibido em zona de intervenção da APS e, também, a grande preocupação

do executivo e da população, relacionada com a segurança em caso de grandes marés, que possam resultar da anunciada intervenção do corte do molhe da entrada da barra.

A estas questões, os represen-

tantes da APS referiram as com-petências e área territorial da sua intervenção - resultante da criação deste novo organismo por substituição do antigo IPTM - e a intenção de protocolar com os municípios a transferência de

competências para apreciação de licenciamentos na sua área de jurisdição, considerando, no entanto, que “embora esteja tudo a ser avaliado, é de todo o interesse que, para actividades sazonais, o licenciamento seja

decidido de imediato”.De referir que a APS quer

garantir a traça característica de Ferragudo, não permitin-do, dentro das suas decisões, qualquer alteração que a des-caracterize.

Na visita aos locais críticos foi feito o levantamento, ouvidas as diversas opiniões e agendada uma reunião mais técnica que aponte para a solução dos pro-jectos em debate.

CÂMRA CONSIDERA “URGENTE” A REPARAÇÃO DA MURALHA DE FERRAGUDO Segundo refere a nota de imprensa envida pela autarquia lagoense, “é urgente requalificar a muralha de Fer-ragudo, sem, contudo, colocar em questão a necessidade de apoio à actividade pesqueira, assumindo a APS restringir toda a utilização da área só aos pescadores devidamente registados”.

“O mesmo procedimento

também se aplicará em rela-ção às barracas da Angrinha, tendo sido acordada e ponde-rada a melhor requalificação de todo o espaço”, explica.

O mais complexo dos pro-blemas apresentados a discus-são prende-se com a interven-ção na bacia dos “cruzeiros”, cujo estudo das dragagens e posterior mexida no molhe da entrada, feito pelo LNEC, não é público, tendo, contu-do, ficado garantido pela APS que qualquer intervenção será sempre acompanhada de um esclarecimento público.

Em função do debatido, a APS irá elaborar uma minuta de protocolo a apresentar à Câmara de Lagoa, que “inclui-rá todos os princípios gerais definidos e acordados entre as duas entidades, ficando nele contido a condição de avalia-ção individual de cada caso que suscite a necessidade de decisões comuns”, finaliza.

14 | 20 de Março de 2015

d.r.

Ô Francisco Martins, presidente da Câmara de Lagoa, apresentou questões que considera urgentes

Page 15: Postal 1140 - 20 MAR 2015

Ricardo [email protected]

TRINTA E DUAS ESTRUTURAS em Lagos vão receber vesti-mentas novas para darem as boas-vindas à Primavera. Na manhã do próximo sábado, dia 21, uma iniciativa da asso-ciação empresarial ACRAL, da autarquia de Lagos e da União de Freguesias de Lagos, promete vestir de cores fortes e arrebata-doras árvores e postes de ilumi-nação, varandas e mesas, entre outras estruturas com peças fei-tas de crochet.

A ideia pretende tornar o es-paço público mais atractivo e dar um toque especial à cidade, convidando as pessoas a visita-rem a zona do comércio local de Lagos.

Tendo por base o movimento Yarn Bonbing, ou Knit Graffiti, lançado pela norte-americana Magda Sayeg, que é a base de milhares de manifestações cultu-rais que espalharam pelas cida-des dos cinco cantos do mundo

o crochet como arte urbana, o comércio local de Lagos encon-trou assim uma forma de dar as boas vindas à Primavera e atrair público ao comércio local.

A iniciativa tem também um lado de intervenção ao ní-vel da integração social, já que no trabalho de fazer crochet para ‘vestir’ as estruturas da

cidade participam activamen-te “a comunidade local com necessidades especiais”, refere a ACRAL em nota de imprensa.

ONDE VER AS OBRAS DE CRO-CHET Os locais onde se poderão ver os novos “monumentos” são a Praça Gil Eanes, a Rua Portas de Portugal, a Praça Luís de Ca-

mões, a Rua 1º de Maio, e ainda as Ruas Infante de Sagres, 25 de Abril, Francisco Ataíde Oliveira e D. Vasco da Gama.

O Mercado de Santo Amaro apresenta também intervenções feitas no âmbito desta iniciativa.

As obras de crochet que serão apresentadas em Lagos são resul-tado do trabalho de Budha Smile

- creative recycling (Ana Rebelo), Mary Garland, Bazar, Graça Bran-co e Grupo de Croché da União das Freguesias de Lagos.

De acordo com a informa-ção remetida às redacções, a associação empresarial “con-gratula-se com a participação alargada que a iniciativa, sem fins lucrativos, obteve por par-te dos seus associados, comer-ciantes e empresas diversas de Lagos”.

As empresas da zona do comércio local contribuíram financeiramente para a aqui-sição dos materiais necessá-rios à criação das obras em crochet que vão abrilhantar as ruas lacobrigenses já na manhã do próximo sábado.

Só assim, refere a ACRAL, “foi possível transpor para a realidade de Lagos a iniciativa que tenta levar uma arte an-cestral, o crochet, até às ruas da cidade num apelo à cria-tividade e numa clara aposta na melhoria do espaço públi-co urbano”.

Crochet veste Lagos para receber a PrimaveraPeças de crochet transformam árvores, postes de iluminação e varandas em obras de arte

d.r.

Ô A arte do ‘crochet urbano’ vai invadir as ruas de Lagos no sábado

lagos vila do bispo

aljezur

ENSINO

Vila do Bispo atribui bolsas de estudo

VILA DO BISPO RENOVOU na passada semana os apoios aos estudantes com a atribuição de 53 bolsas de estudo e duas bolsas de investigação, num investimento de 193 mil e 156 euros, que a Câmara de Vila do Bispo vai atribuir no ano lecti-vo 2014/2015, de acordo com a deliberação do executivo.

O valor a conceder a cada estudante varia entre os 505 e os 5.050 euros, atribuídos consoante o rendimento do agregado familiar.

Os subsídios de estudo des-tinam-se aos alunos do conce-lho, que frequentam o ensino profissional não remunerado (nível III) e estabelecimentos de ensino médio/superior pú-blico, particular ou cooperati-vo. As bolsas de investigação destinam-se a pessoas singu-lares, para possibilitar a reali-zação de estudos que tenham interesse directo para o muni-cípio.

O apoio definido pela Câma-ra liderada por Adelino Soa-res tem como objetivo apoiar o prosseguimento de estudos a estudantes economicamente carenciados e com aproveita-mento escolar.

ÉPOCA BALNEAR

Câmara de Aljezur faz acordo com os bombeiros para a época de praia d.r.

Administração dos Portos investe 2,7 milhões de euros no Algarve pág. 17

20 de Março de 2015 | 15

AMBIENTE

Lagos recolhe mais de três toneladas de óleos alimentares usadosOS 14 OLEÕES distribuídos pelo concelho de Lagos permi-tiram no ano passado a recolha de cerca de 3,4 toneladas de Óle-os Alimentares Usados (OAU), verificando-se ainda uma forte adesão da população ao projec-to. Ainda assim, e apesar do alar-

gamento da rede com a inclusão de mais oleões, registou-se um decréscimo nas quantidades recolhidas face ao ano anterior (na ordem dos 15,9%), o que poderá justificar-se pelo registo de alguns furtos nos oleões ou, eventualmente, pela redução no

consumo, que tem conduzido, de uma forma geral, à redução dos resíduos produzidos.

Segundo refere a autarquia lacobrigense em nota de im-prensa, “o oleão existente junto ao Mercado de Santo Amaro é o que continua a apresentar uma

maior produtividade, com cerca de 1,3 toneladas de OAU recolhi-das ao longo de 2014”.

Nos estabelecimentos de en-sino público que aderiram ao Projecto de recolha de OAU foram recolhidas cerca de 0,4 toneladas. Para o corrente ano

lectivo, o projecto foi alargado aos estabelecimentos privados de ensino, tendo-se registado um aumento considerável do número de escolas e turmas inscritas.

De salientar que o óleo re-colhido é encaminhado para

a reciclagem, promovendo-se deste modo a sua valorização (o óleo pode ser reutilizado para a produção de sabão ou de biodiesel - biocombustível)

Mais informações sobre a te-mática disponíveis em www.cm-lagos.pt.

A CÂMARA DE ALJEZUR CELE-BROU com os bombeiros volun-tários locais um protocolo de apoio na vigilância das praias do concelho durante a época balnear, suprindo assim as

dificuldades suscitadas pela “ausência de concessionários em algumas praias do muni-cípio”, revelou a autarquia no seu sítio na internet.

A medida é adoptada no

âmbito da competência da autarquia para prover “os meios necessários à protecção civil dos cidadãos na área do concelho”.

De acordo com a edilidade,

“serão disponibilizados pela autarquia todos os meios necessários à aquisição de serviço e equipamentos que garantam a segurança e vigi-lância nas praias onde se veri-

fique tal necessidade, nome-adamente Odeceixe, Adegas, Vale dos Homens , entre ou-tras, fixando-se para o efeito a atribuição de um valor até ao máximo de 35 mil euros”.

Page 16: Postal 1140 - 20 MAR 2015

ZZZ pág. ##lagos ı vila do bispo ı aljezur

16 | 20 de Março de 2015

PROGRAMA PRETENDE APROXIMAR COMUNIDADES DO PATRIMÓNIO

DiVaM abre portas à Poesia e à Primavera em SagresA CERIMÓNIA DE APRESENTA-ÇÃO PÚBLICA do programa DiVaM vai ter lugar no pró-ximo dia 21, Dia Mundial da Poesia, na Fortaleza de Sagres, pelas 16 horas, com a presença dos agentes culturais da região e entidades parceiras.

Comemorando o Dia Inter-nacional da Poesia e dando as “boas vindas à Primavera” será apresentado “Gentes e o Algar-ve na escrita poética” pela As-sociação Cultural Música XXI.

A região do Algarve retrata-da na poesia, com João Cuña

(guitarra portuguesa), Ana Oliveira (poesia) e António Gambóias (leitura).

DiVaM é um programa de Dinamização e Valorização dos Monumentos, desenvolvi-do pela Direcção Regional de Cultura do Algarve em 2014, que tem como principal objec-tivo continuar a implementar uma dinâmica cultural nos monumentos afectos à DR-CAlg e aproximar as comuni-dades ao seu património.

A programação para 2015 tem como tema central o “Pa-

trimónio imaterial e as Raízes mediterrânicas” e como base a marca “Bons Momentos” nos Monumentos do Algarve.

Segundo refere a Direcção Regional de Cultura do Algar-ve em comunicado de impren-sa, “pretendeu-se construir um programa cultural dinâmico, enriquecedor e que promova ‘Bons Momentos’, de cultura, de cidadania, de promoção da identidade, de sentido de par-tilha de um património mate-rial e imaterial valiosíssimo, que nos pertence e do qual fa-

zemos parte: o Mediterrâneo”.“Em 2014 foi notório o re-

conhecimento, por parte dos agentes culturais e do público participante, da existência de uma dinâmica, produtora e enriquecedora, de experiên-cias potenciadoras com novas abordagens à fruição do pa-trimónio imóvel através das artes, em geral”, destaca a Di-recção Regional de Cultura do Algarve.

Passado um ano, o DiVaM renova-se com uma estrutu-ra alicerçada em ciclos com

eventos que abrangem vários domínios das artes, man-tendo a qualidade cultural e

artística dos eventos que os agentes culturais da região estão a produzir.

d.r.

Ô O programa DiVaM vai ser apresentado no sábado em Sagres

PATRIMÓNIO

Lagos cede duas peças para exposições temporárias

A “CABEÇA DE GALIENO” e um “Capacete em Bronze”, duas peças patentes no Museu Mu-nicipal de Lagos, vão ser tem-porariamente cedidas para in-tegrarem a exposição “Lusitânia romana. Origen de dos pueblos/Lusitânia romana. A origem de dois povos”.

O Museu Nacional de Arqueo-logia (MNA) solicitou à Câmara de Lagos o empréstimo temporá-rio de duas peças que integram a exposição permanente da sala de arqueologia do Museu Munici-pal de Lagos Dr. José Formosinho (Cabeça de Galieno - Ruínas de Milreu e Capacete em bronze - descoberto em Aljezur em 1940).

O objectivo é que estas peças possam integrar a exposição tem-porária que pretende reconstruir aspectos diversos da vivência da província da Lusitânia romana, tanto do ponto de vista da sua relevância histórica, como da diversidade de povos que a for-maram. A referida exposição tem início em finais do corrente mês de Março no Museu Nacional de Arte Romano (Mérida - Es-panha), onde estará patente até Setembro, sendo depois exibida no MNA (Lisboa), a partir de Ou-tubro e até meados de 2016.

Sublinhe-se que o interesse do MNA em integrar na refe-rida exposição estas duas pe-ças revela o quanto este dois objectos são importantes ao nível da sua raridade (são exemplares únicos), contexto histórico, herança patrimo-nial, beleza e excelente estado de conservação.

Câmara de Lagos implementa Orçamento ParticipativoAutarquia destina 150 mil euros para projectos no concelhoRicardo [email protected]

O ALGARVE VAI CONTAR EM 2016 com mais uma autar-quia no grupo de Câmaras que sujeitam parte do seu orçamento à iniciativa Or-çamento Participativo (OP), que tem em vista uma maior participação dos cidadãos no processo de decisão na apli-cação dos dinheiros públicos ao nível das autarquias.

Lagos adere assim ao gru-po de concelhos que no país submetem parte dos seus in-vestimentos à vontade públi-ca, num “total de 70 autar-quias”, referiu ao POSTAL Nelson Dias, da In Loco, co-ordenador nacional do OP.

A Câmara de Lagos apro-vou, em reunião pública, no passado dia 4, o projecto de implementação do Orça-mento Participativo de La-gos 2016 e respectivos docu-mentos que o acompanham, tendo definido como verba a sujeitar à decisão popular o valor de 150 mil euros, cor-respondente a cerca de 2,5% das despesas de investimen-to previstas no Orçamento de 2015.

De acordo com a autar-quia liderada por Joaqui-na Matos (PS), “a medida pretende incentivar a cida-dania activa, sendo um ins-trumento de fundamental

importância na estratégia do município, promoven-do a participação e envol-vimento dos cidadãos nas dinâmicas de governação local e na definição de prio-ridades, e garantindo a sua intervenção no processo de decisão sobre a afectação de recursos às políticas públi-cas municipais”.

O valor da dotação do OP no concelho será para afec-tar às áreas do Ambiente, Saúde, Desporto e Juventude e no formato de modelo de-liberativo. Aprovados foram também os respectivos ins-trumentos orientadores e de operacionalização do projec-to, designadamente a Carta de Princípios, as normas de

implementação e o logótipo do Orçamento Participativo Lagos 2016.

O PESO DO ORÇAMENTO PARTI-CIPATIVO NO PAÍS E NA REGIÃO Só no Algarve, em 2014, es-tiveram em jogo nas quatro autarquias que aplicaram o OP 960 mil euros, respectiva-mente 100 mil euros em Al-coutim, 500 mil em Loulé, 60 mil em Albufeira e 300 mil em Lagoa, todos em proces-so deliberativo, em que as es-colhas feitas pelos cidadãos obrigam as autarquias.

Já São Brás de Alportel, a autarquia pioneira na aplica-ção do OP na região, mantém a participação na iniciativa ao nível consultivo, caso em

que os projectos não são es-colhidos pela população, cuja votação é meramente consul-tiva, mas sim pela Câmara.

Recorde-se que no país, entre 2002 e 2014, os portu-gueses decidiram através do OP a aplicação de 54 milhões de euros de investimento levado a cabo pelas autar-quias, “em 2014 o saldo do OP fixou-se nos 14 milhões de euros”, sublinha Nelson Dias.

Para a autarquia de La-gos, a mais recente adesão à iniciativa OP, “a implemen-tação do OP Lagos 2016 integra-se numa das linhas estratégicas de desenvolvi-mento definidas pelo exe-cutivo municipal respeitan-

tes ao eixo 3 – Município de Diálogo, Cidadania e Partici-pação Democrática”.

O Orçamento Participati-vo do Município de Lagos as-senta num modelo dividido em duas fases: uma primeira em que os cidadãos são con-vidados a apresentar as suas propostas de investimento e uma segunda fase onde os cidadãos decidem, atra-vés de votação, as propostas vencedoras a incluir no Or-çamento Municipal do ano seguinte.

O processo de Orçamento Participativo de Lagos 2016 é aberto à participação de todos os cidadãos residen-tes no concelho de Lagos maiores de 18 anos, deven-do a residência ser compro-vada através do número de eleitor.

Para divulgar o projecto e mobilizar os cidadãos a participarem no mesmo, es-tão a ser agendadas sessões informativas a realizar em todas as freguesias do con-celho, em datas a anunciar brevemente, seguindo-se a realização das sessões parti-cipativas, nas quais os cida-dãos terão a oportunidade de apresentar as suas ideias/propostas de projectos.

Toda a informação vai ser disponibilizada em breve no balcão virtual da autarquia, em www.cm-lagos.com.

d.r.

Ô Joaquina Matos diz que a medida pretende envolver os cidadãos nas dinâmicas da governação local

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região

20 de Março de 2015 | 17

Administração dos Portos investe 2,7 milhões de euros no AlgarveObras em Faro e Portimão concluídas até final de Junho

d.r.

Vigilância em espaços nocturnos

“Ouvi falar em novas re-gras de vigilância em es-paços nocturnos, já en-traram em vigor?”

A DECO responde...

Desde o início de Março que entraram em vigor novas regras de segurança em es-tabelecimentos de restau-ração ou de bebidas com espaços para dançar, tendo passado a ser obrigatório a instalação um sistema de segurança com videovigi-lância para captar e gravar imagens.Desde 9 de Março que este sistema tem que estar ins-talado em estabelecimen-tos com lotação superior a 100 lugares, para os restan-tes casos, a data limite pro-longa-se até 9 de Setembro. A gravação de imagens é obrigatória desde a aber-tura até ao encerramen-to, devendo ser conserva-das durante 30 dias, não podendo cedê-las ou copiá-las.Ficam, contudo, excluídos das novas obrigações:• Restaurantes com área para dançar que não fun-cionem entre as 2 e as 7 horas, e tenha lotação até 100 lugares;• Bares com sala de dança fechados entre as 24 e as 7 horas, e com lotação até 100 lugares;• Restaurantes e bares des-tinados a eventos privados, quando o pagamento do evento é suportado por uma única entidade;• Cantinas, refeitórios e bares de entidades públi-cas, de empresas, de esta-belecimentos de ensino e de associações sem fins lucrativos que forneçam alimentação e bebidas ex-clusivamente ao pessoal, alunos e associados, e seus acompanhantes e que pu-blicitem esse uso exclusivo;• Recintos de espectáculo com zonas de restauração ou de bebidas.Por fim, cabe à Guarda Na-cional Republicana, à Polí-cia de Segurança Pública e à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica a fiscalização destas obriga-ções, entidades com poder para aplicar as respectivas coimas a que desrespeite as novas regras.

Consultóriodo Consumidor

Ô João Franco considera os portos do Algarve um ‘péssimo negócio’

O PRESIDENTE DA ADMINIS-TRAÇÃO DOS PORTOS DE SI-NES E DO ALGARVE (APSA) anunciou na passada semana um investimento previsto de 21,5 milhões de euros nos três portos sob a sua gestão, sendo que 18,8 milhões serão inves-tidos no Alentejo e apenas 2,7 milhões no Algarve.

A maior fatia do investimento será canalizada para a regulari-zação de fundos na bacia do ter-minal de contentores do Porto de Sines, uma obra a rondar os 12 milhões de euros com a in-tervenção a visar já a possível fu-tura expansão da infra-estrutura para sul, detalhou o presidente da APSA, João Franco, durante um encontro com jornalistas em Sines.

Além desta obra, que se pren-de com a necessidade de melho-rar as condições de navegação no Terminal XXI, a APSA prevê gastar perto de sete milhões de euros em intervenções em di-versas infra-estruturas do Porto de Sines.

INVESTIMENTO DE 2,7 MILHÕES NOS PORTOS DE FARO E POR-TIMÃO Nos dois portos algar-vios, em Faro e Portimão, serão investidos 2,7 milhões de euros em obras de melhoria que deve-rão estar concluídas até ao final de Junho.

Os portos de Faro, de merca-dorias, e de Portimão, de cruzei-ros, foram integrados na APSA no ano passado, uma alteração que João Franco classificou como “um péssimo negócio” para a administração portuária, mas que representa uma “ques-tão de interesse público”, pelas obras que era necessário reali-zar nas duas infra-estruturas há pelo menos 15 anos.

No encontro com os jorna-listas, que serviu para analisar e perspectivar a actividade da empresa, João Franco avançou também que, em 2015, o Por-

to de Sines deverá movimen-tar 40 milhões de toneladas de mercadorias.

No ano passado, o porto alentejano movimentou 37,6 milhões de toneladas de merca-dorias, mais 3% do que em 2013, um crescimento que o admi-nistrador da APSA considerou “muito interessante”, mas que foi condicionado por dois me-ses de trabalhos de manuten-ção programada no terminal de granéis líquidos. O terminal de contentores, que tem registado o maior crescimento nos últimos anos, deverá atingir 1,5 milhões de TEU (unidade equivalente a um contentor de 20 pés) movi-mentados até ao final do ano, quando em 2014 se cifrou em cerca de 1,2 milhões de TEU, um

crescimento de 32% face a 2013. O crescimento em 2015, con-

siderado “ambicioso” por João

Franco, será permitido pela re-cente entrada em exploração da segunda fase de expansão do

Terminal XXI, gerido pela PSA Sines, uma vez que a infra-estru-tura estava a funcionar no limite.

O cais tem agora 940 metros de comprimento, nove guin-dastes e 35 hectares de zona de parqueamento de contentores, o que lhe confere uma capaci-dade de movimentação de 1,7 milhões de TEU por ano.

Em Janeiro, João Franco avan-çou à Lusa que a concessionária do terminal de contentores do Porto de Sines iria realizar, este ano, um investimento de 40 mi-lhões de euros para aumentar a capacidade de movimentação de mercadorias em mais 500 mil TEU, com a utilização da face no-roeste do cais, criando 150 novos postos de trabalho e adiando a terceira fase de expansão. Lusa

Gastronomia serrana convida a vistar Tavira pág. 19

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região

18 | 20 de Março de 2015

Ricardo é candidato à direcção da Associação de Futebol do AlgarveAntigo guarda-redes internacional quer aproximar as associação dos clubes

Ô Ricardo terminou a carreira de jogador ao serviço do Olhanense

O ANTIGO GUARDA-REDES internacional português Ricardo apresentou na se-mana passada a sua can-didatura à presidência da direcção da Associação de Futebol do Algarve (AFA), num projecto que tem en-tre os principais objectivos a aproximação da estrutura regional aos clubes. As elei-ções realizam-se esta sexta--feira, dia 20.

Ricardo, que terminou a carreira de jogador no final da época transacta, ao ser-viço do Olhanense, depois de ter representado emble-

mas portugueses como o Sporting e o Boavista e de ter estado ao serviço dos espanhóis do Bétis de Sevi-lha, disse à Lusa que decidiu aceitar o “desafio lançado por várias pessoas ligadas ao futebol” e que o sensibiliza-ram a encabeçar a lista apre-sentada publicamente numa conferência de imprensa.

“O que me levou a apre-sentar a candidatura foi uma ideia de várias pessoas que estão na minha lista. Fui convidado, tal como outras pessoas ligadas ao futebol, para fazer parte de uma lista

e depois, com o desenvolvi-mento das coisas, avançar eu para a presidência da direc-ção”, explicou Ricardo Pe-reira em declarações à Lusa, após a apresentação pública da candidatura.

O antigo guarda-redes do Sporting, que integrou a se-lecção portuguesa finalista do Euro 2004, frisou que aceitou o desafio, com o ob-jectivo de “tentar trazer ou reacender a paixão, a organi-zação e a competitividade do futebol do Algarve” e “apro-ximar a associação de fute-bol dos clubes” algarvios.

Ricardo reconheceu que tem “alguma falta de expe-riência de associativismo e de gestão”, mas conside-rou que “a experiência e o conhecimento adquiridos como profissional ao lon-go de 22 anos de carreira” é uma “mais-valia” para “de-senvolver um bom trabalho” à frente da AFA.

O agora candidato à pre-sidência da AFA disse que o fisioterapeuta Fernando Belo foi “um dos principais impulsionadores” da sua presença na lista.

Lusa

d.r.

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AMBIENTE

Quercus considera inadiáveis demolições na Ria FormosaA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA ( Q U E R C U S ) d e f e n d e u , em comunicado, que são “inadiáveis” as demolições de casas nas ilhas-barreira da Ria Formosa, como forma de defesa daquele ecossistema.“Actualmente, o sistema de ilhas-barreira da Ria Formosa encontra-se em risco devido aos previsíveis efeitos das alterações climáticas, pelo que a retirada de edificações e a posterior renaturalização e alimentação do cordão dunar apresentam-se como inadiáveis”, considerou a Quercus.O projecto de renaturalização da Ria Formosa, a cargo da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, aponta para a demolição de 800 construções de segunda habitação e arrancou no início de Dezembro nos ilhotes dos Ramalhetes e de Cobra.

As demolições incidem so-bre as ilhas-barreira dos con-celhos de Faro e Olhão onde estão instaladas, em área do domínio público, comunida-des que têm na sua origem famílias de pescadores da Ria Formosa e que têm contestado o processo.

DUZENTOS MANIFESTARAM-SE CONTRA AS DEMOLIÇÕES FREN-TE À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Cerca de 200 pessoas manifes-taram-se contra as demolições à porta da Assembleia da Re-pública a 6 de Março, dia em que a maioria parlamentar do PSD/CDS-PP rejeitou três pro-jectos de resolução da oposi-ção que pretendiam suspen-der as demolições a decorrer na Ria Formosa.

O argumento da defesa da Ria Formosa está, também, presente no discurso de quem é contra as demolições.

Em Fevereiro deste ano, o

presidente da Câmara de Olhão disse à Lusa que as intervenções urgentes na área da Ria Formo-sa são a abertura das barras, a desobstrução e limpeza dos canais e um projecto de ajuda às autarquias para resolver os casos de esgotos encaminhados para a Ria sem tratamento.

“Como é que num espaço como a Ria Formosa, que ne-cessita de um cuidado am-biental extremo, se põe como prioridade jogar casas abai-xo?”, questionou.

Perante a contestação sobre o processo de demolições em curso, a Quercus sublinhou que “este representa a única si-tuação que garante a perpetu-ação deste ecossistema único”, cujas ilhas-barreira protegem a orla costeira e defendem bens e pessoas contra “os cada vez mais prováveis eventos ca-tastróficos de origem natural”.

Aquela associação assegurou estar a acompanhar o proces-so de demolições e remoção de entulhos, tendo pedido esclare-cimentos à Agência Portuguesa do Ambiente para garantir que estão a ser garantidas todas as medidas de gestão de resíduos daí resultantes.

Lusa

Ô Manifestantes junto ao Parlamento

d.r.

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ZZZ pág. ## região

20 de Março de 2015 | 19

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Gastronomia serrana convida a visitar Tavira12ª Edição do festival promete revelar os sabores da serra

SÃO 12 ANOS A REVELAR o que de melhor a serra tavirense tem em termos de gastro-nomia e em 2015 não será diferente, os segredos da cozinha mostram-se num festival que é muito do que se espera em termos gastro-nómicos do concelho, que é estandarte da dieta mediter-rânica em Portugal.

O Património Imaterial da Humanidade de que Tavira é cartaz maior faz-se assim materializado num evento levado a cabo pela autar-quia lidera por Jorge Bo-telho e que já tem créditos firmados na região. Entre 27 de Março e 26 de Abril o Fes-tival de Gastronomia Serrana conta com a adesão de oito restaurantes e respectivos chefes em Cachopo, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santo Estêvão e Tavira.

Muita alma, cozinha tra-dicional, sabores algarvios e segredos ancestrais podem

assim ser descobertos ou re-descobertos nos restauran-tes “A Charrua”, “Paraíso da Serra” (Cachopo); “Almar-gem – Lusitano” (Tavira); “O Constantino” (Montes e Lagares – Santa Catarina da Fonte do Bispo), “O Monte Velho” (Umbria – Santa Ca-tarina da Fonte do Bispo), “Mesa do Cume” (Alcaria do Cume - Santa Catarina da Fonte do Bispo), “Herda-de da Corte” (Santa Catarina da Fonte do Bispo) e “O For-no” (Largo da Igreja – Santo Estêvão), que propõem dife-rentes pratos característicos da região.

AS PROPOSTAS DO MENU Sopa de grão, salada de agrião, tapas de chouriços, queijos frescos, mel e provas de azei-te integram as entradas dos menus dos vários restauran-tes, os quais apresentam no seu cardápio carne de borre-go, veado, javali, porco ibéri-co, frango do campo e galo.

Devidamente acompanha-dos por vinhos da região, digestivos de aguardente

de medronho e figo, assim como sobremesas de alfar-roba, amêndoa, laranja, ovos

e medronhos, as propostas são absolutamente irresis-tíveis e mostram bem as ar-

tes e dotes dos senhores da cozinha, os chefes que nos presenteiam com delícias dignas de invocar os deuses.

De acordo com a au-tarquia, todos os que se deslocarem até aos esta-belecimentos aderentes e provarem as ementas do fes-tival habilitam-se a ganhar, por sorteio, um fim-de-se-mana num dos seguintes alojamentos turísticos: Her-dade da Corte (freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo), Quinta dos Perfu-mes (freguesia de Conceição e Cabanas) e Vila Campina (freguesia de Luz e Santo Estêvão), assim como a usu-fruir de uma actividade de animação turística gratuita.

Razões mais do que sufi-cientes a que se juntam as paisagens do concelho para uma visita a Tavira durante os dias do festival.

Uma proposta de boa mesa que se mostra absolu-tamente irrecusável.

d.r.

Ô Oito restaurantes apresentam os saberes e sabores da zona serrana

CONHECIMENTO E DEBATE

Universidade do Algarve promove encontro de Psicologia NO PRÓXIMO DIA 9 DE ABRIL, a partir das 9 horas, realiza-se na Universidade do Algarve o XIV Encontro de Psicologia no Algarve, subordinado ao tema “Novas formas de inter-venção em Psicologia”.

A iniciativa realiza-se há 14 anos, tendo como um dos prin-cipais objectivos a apresenta-ção das instituições em que os alunos dos cursos de mestrado em Psicologia, da Universidade do Algarve, podem realizar es-tágio curricular.

No encontro deste ano, cuja organização é coorde-nada pelo professor cate-drático Saul Neves de Je-sus, serão ainda realizados vários workshops e haverá uma conferência inicial so-bre “Healthy workplaces ma-nage stress”, da responsabi-lidade de Samuel Antunes,

vice-presidente da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

O evento decorrerá no an-fiteatro Teresa Gamito do

edifício da Faculdade de Ci-ências Humanas e Sociais, no Campus de Gambelas, com entrada livre.

Ô O cartaz do evento

d.r.MUNICIPIO DE TAVIRAEDITAL

JOSÉ OTÍLIO PIRES BAIA, Presidente da Assembleia Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tavira, realizada no dia 27 de fevereiro de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovados por unanimidade os votos de pesar pelo falecimento dos ilustres cidadãos tavirenses: António Patrício Dias, Custódio Feliciano de Jesus, Júlio Neves dos Reis, Damião Cândido Andrade e Vítor Manuel Rijo Faleiro;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 25/2015/CM, referente à Atribuição de apoio financeiro à Junta de Freguesia de Cachopo;

3. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 31/2015/CM, referente à 1ª. Revisão ao Orçamento e às GOP de 2015;

4. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 32/2015/CM, referente ao Contrato-programa para a limpeza das praias.

Para constar e produzir efeitos legais se publi-ca o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume

Paços do Concelho, aos 27 dias do mês de fevereiro do ano 2015

O Presidente da Assembleia Municipal,

José Otílio Pires Baia

(POSTAL do ALGARVE, nº 1140, de 20 de Março de 2015)

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zzz ZZZ pág. ## lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

A sua relação amorosa vive momentos de intensa união e paixão.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Poderá ser confrontado com li-tígios ou problemas inerentes à justiça.

ALBUFEIRA

PinturaExposição de pintura de Rodrigues Neto, na Galeria Municipal. Até 11 de Abril.

ALCOUTIM

CerâmicaExposição de Isabel Ferreira “Cerâmicas de Alcoutim”, na Casa dos Condes. Até dia 26.

FARO

TeatroPeça “Os Emigrantes”, sexta--feira, dia 27, às 21.30 ho-ras, e sábado, dia 28, às 16 horas, no Teatro Lethes.

LAGOS

ArtesanatoExposição “Criações Vivas”, no Posto Municipal de Ex-

posições. Até 4 de Abril.

LOULÉ

Música e PoesiaEspectáculo com a artista bra-sileira Valéria Carvalho, “Chi-co em Pessoa”, sábado, dia 21, às 21.30 horas, no Cine-Teatro Louletano.

OLHÃO

MúsicaConcerto com Cuca Roseta, sábado, dia 21, às 21.30 ho-ras, no Auditório Municipal.

PORTIMÃO

FotografiaExposição de Paula Sousa Faria, de segunda a sexta--feira, das 10.30 às 18.30,

sábado, das 15 às 19 horas, na Casa Manuel Teixeira Go-mes. Até dia 27.

SÃO BRÁS

MúsicaConcerto de Primavera pela Orquestra Clássica do Sul, sá-bado, dia 21, às 19 horas, no Cineteatro São Brás.

TAVIRA

Música nas IgrejasConcerto por John Fletcher (guitarra), sábado, dia 21, às 18 horas, na Ermida de São Sebastião.

VILA REAL

TeatroRevista à Portuguesa “Pró Dia-bo kus Karregue”, sexta-feira, dia 27, às 21.30 horas, no Cen-tro Cultural António Aleixo.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Semana em que a desmotiva-ção e mesmo uma certa falta de energia o poderão habitar.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Dispa-se de pudores e viva a sua relação amorosa com forte intensidade.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

No campo profissional deve ter algum cuidado com atitudes dos seus parceiros de trabalho.

Peixes(de 19/02 a 20/03

Vai sentir-se cheio de energia e pronto a partilhar a sua alegria com os outros à sua volta.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

Saiba aproveitar este período em novos contactos que lhe trarão compensações.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Se está a iniciar uma relação o melhor será confiar na sua intuição.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Seja determinado e objectivo, atingirá seguramente com su-cesso as suas metas.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Recompense o ser amado de al-guma forma por alguma falha que possa ter cometido.

Balança(de 23/09 a 22/10)

Uma semana de férias seria o aconselhável para recarregar energias.

Leão(de 23/07 a 22/08)

É uma semana próspera tanto em negociações como nos resul-tados que já esperava.

de 20 a 25 de Março * estreias

FAROCINEMAS NOSFORUM ALGARVE289 887 212

O Atirador (m/16) | Sala 1 | 12h40, 15h25, 18h00, 21h15, 23h50 » Frozen (m/6) | Sala 2 | 10h55 (Sáb e Dom) » Fo-cus (m/14) | Sala 2 | 13h00, 16h05, 18h40, 21h05, 23h30 » Paddington (m/6) | Sala 3 | 13h20, 15h55, 18h10 (diaria-mente), 11h05 (Sáb e Dom) » O Segundo Exótico Hotel Ma-rigold (m/12) | Sala 3 | 21h00, 23h40 » Cinderela* (m/6) | Sala 4 | 13h10, 15h45, 18h30, 21h35, 00h10 (diariamente), 10h45 (Sáb e Dom) » Insur-gente* (m/12) | Sala 4 | 12h50, 15h35, 18h20 » Insurgente* (m/12) | Sala 5 | 21h25, 00h05

CINEMASDE LAGOS

282 799 138

Cinderella* (m/16) | Sala 1 | 14h00, 16h00, 18h00, 21h45 » Focus (m/12) | Sala 1 | 20h00 » Paddington (m/6) | Sala 2 | 14h00, 15h30

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332

Cinderela* (m/6) | Sala 1 | 15h30, 18h30 (Sex), 13h30, 15h30, 18h30 (Sáb, Seg, Ter, Qua, Qui), 10h30, 13h30, 15h30, 18h30 (Dom) » Cinde-rela* (m/6) | Sala 1 | 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb) » Insurgente* (m/12) | Sala 2 | 15h30, 18h30, 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb) » Paddington (m/6) | Sala 3 | 15h30, 17h30 (Sex), 13h30, 15h30, 17h30 (Sáb, Seg, Ter, Qua e Qui), 10h30, 13h30,

15h30, 17h30 (Dom) » Focus (m/14) | Sala 3 | 19h30, 21h30 (diariamente), 23h30 (Sáb)

CINEMAS DE PORTIMÃO282 411 888

Cinderela* (m/16) | Sala 1 | 13h40, 15h45, 17h50, 21h30 » Paddington (m/6) | Sala 1 | 20h00 » Focus (m/14) | Sala 1 | 00h00 (Sex e Sáb) » Padding-ton (m/6) | Sala 2 | 13h40, 15h15

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594O Juiz (m/14), 21h30 (Sáb, dia 21)

GRAN-PLAZACINEMAS NOS16996

Insurgente* (m/12) | Sala 1 | 15h40, 18h20 (diariamen-te), 21h30, 00h10 (Sex e Sáb),13h00 (Sáb e Dom) » Cin-derela* (m/6) | Sala 2 | 15h55, 18h35 (diariamente), 21h20, 00h00 (Sex e Sáb), 13h20 (Sáb e Dom), 10h45 (Dom) » Focus (m/14) | Sala 3 | 15h20, 18h10, 21h00, 23h30 (Sex e Sáb), 12h55 (Sáb e Dom) » Paddington (m/6) | Sala 4 | 15h50, 18h40 (diariamente), 13h10 (Sáb e Dom), 11h00 (Dom) » As Cinquenta Som-bras de Grey (m/16) | Sala 4 | 21h10, 23h55 (Sex e Sáb) » Kingsman: Serviços Secretos (m/14) | Sala 5 | 15h30, 18h15, 21h05, 23h50 (Sex e Sáb), 12h45 (Sáb e Dom)

Ô Mel - Cadela muito meiga com cerca de dois anos

Ô Jonas - Cão de raça boxer Ô Joka - Cão de porte médio com cerca de dois anos

Apoi

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Contactos: GUADI - Facebook: guadi.centro.de.animaisBlog: http://associacaoguadi.blogspot.com/

3AT - Sítio: www.3at.eu | Facebook: 3AT no facebookTelemóvel: 960 247 511E-mail adopções: [email protected]

Espaço Animal

20 | 20 de Março de 2015

Page 21: Postal 1140 - 20 MAR 2015

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20 de Março de 2015 | 21

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QUARTEIRA

SÃO BART. DE MESSINES

SÃO BRÁS DE ALPORTEL

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TAVIRA

VILA REAL de STº ANTÓNIO

SEXTA SÁBADO DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA

Alves Sousa Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto

Sousa Coelho - Edite Central - - Edite

Caniné Pereira Penha Baptista Helena Alexandre Crespo

Lagoa Lagoa José Maceta Oliveira Martins Oliveira Martins Oliveira Martins Oliveira Martins

Ribeiro Lacobrigense Silva Telo Neves Ribeiro Lacobrigense

Martins Chagas Pinto Avenida Martins Chagas Pinto

Hygia Hygia Hygia Moderna Moderna Moderna Moderna

Olhanense Ria Nobre Brito Rocha Pacheco Olhanense

Rio Central Pedra Mourinha Moderna Carvalho Rosa Amparo

Miguel Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve

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Dias Neves S. Brás S. Brás S. Brás Dias Neves S. Brás Dias Neves

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23

MUNICÍPIO DE FAROAVISO N.º 24/2015

Torna-se público que, no âmbito do Programa Estágios Profissionais na Administra-ção Local (PEPAL) – 5.ª edição, nos termos e para efeitos do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 166/2014, de 6 de novembro, conjugado com o artigo 3.º da Portaria n.º 254/2014, de 9 de dezembro, se encontram abertas, pelo período de 10 dias úteis, a partir da publicitação do aviso na página eletrónica do Município de Faro em www.cm-faro.pt, candidaturas ao procedimento de recrutamento e seleção para 4 estágios PEPAL – 5.ª edição, no qual constará a seguinte informação, relevante para o procedimento de recrutamento e seleção:

- Local onde os estágios irão decorrer, destinatários, duração dos estágios, forma e prazo de candidaturas, documentação para apresentação das candidaturas, áreas e respetivas licenciaturas exigidas, planos de estágio, métodos de seleção, parâmetros e fórmula de avaliação, respetivo júri, bem como a legislação aplicável.

Faro, 10 de março de 2015

Vereador da Câmara Municipal,

José António Cavaco

Publique-se em 2 jornais de expansão regional ou local

Faro, 10 de março de 2015

Vereador da Câmara Municipal,

José António Cavaco

Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 FaroTelef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342

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Page 22: Postal 1140 - 20 MAR 2015

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SANTA MARIA - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO

MARIA LUIZA DE JESUS JESUS17-05-1944 / 16-03-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTA MARIA – TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO

RODRIGO RAMOS ROMEIRA14-07-1932 / 18-03-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

PORTIMÃOVILA N. CACELA - VILA REAL STO ANTÓNIO

CÂNDIDA DA SILVA CORREIA MATOSO23-03-1925 / 15-03-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

SANTIAGO – TAVIRA SÉ E SÃO PEDRO – FARO

ERCÍLIA DOS MÁRTIRES SOARES12-04-1931 / 13-03-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

FUNERAIS | CREMAÇÕES | TRASLADAÇÕES ARTIGOS RELIGIOSOS

MANUTENÇÃO DE CAMPAS E JAZIGOS FLORES

Funerárias:Sítio da PalmeiraLUZ DE TAVIRATel. /Fax: 281 961 170

Av. Maria LizardaMONCARAPACHOTel: 289 798 380

Rua Soledade 19OLHÃOTel. 289 713 534

Tlms: 966 019 297 (Carlos Palma) 963 907 469 (Gonçalo Correia) [email protected] - www.funeraria correia.pt

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GIÕES - ALCOUTIM SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MARIA MARTA RODRIGUES ALVES 24-12-1934 / 06-03-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

SANTA CATARINA DA FONTE DO BISPO

MARIA GRACIETE DE BRITO VIEGAS

N - 21/12/1932 – F - 09/02/2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que comparece-ram no funeral do seu ente querido, que se rea-lizou no dia 10/02/2015, saindo da igreja paroquial de Santa Catarina da Fonte do Bispo e seguindo para o cemitério local.

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TAVIRARua Dr. Miguel Bombarda n.º 25Tel. - 281 323 983 - 281 381 881

LUZ DE TAVIRAEN 125, n.º 32 – Tel. - 281 961 455

VILA REAL STO. ANTÓNIORua 25 de Abril n.º 32 – Tel. - 281 541 414

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Page 23: Postal 1140 - 20 MAR 2015

opinião

Sobe

& d

esce Produtro Algarve

Um selo, uma marca, não é uma ideia de somenos para uma região que precisa de apostas pensadas globalmente. Mérito da ACRAL e visão de futuro da associação empresarial sobre a economia de toda uma região que bem precisa (Ler pág. 2)

Hospital Central

É o adeus ao projecto do hospital central nos tempos mais próximos, de positivo apenas o investimento no Hospital de Faro, para as calendas vai a ideia de ter no Algarve um hospital de referência a nível nacional ao nível das valências (Ler pág. 3).

“Stricto sensu” a “exclusão social” tem uma visibilidade incontornável, traduzida nos rostos apáticos com que ao sairmos do nosso “dormitó-rio” nos cruzamos com o ar apagado dos “sem-abrigo”, sem-emprego, dos que en-vergonhados da sua situação persistem em vestir casacos com goma, pôr gravatas “de-modés”, com cabelos pentea-dos de oleosos, recordando a velha brilhantina… para além dos que se abstêm, de olhar vítreo nos bancos dos jardins, em pequenos grupos se olvi-dam de lamuriar suas vidas e,

num silêncio sacro, ingerem pacotes de vinho de demo-crática e justa divisão para alimentar a persistente dor-mência a que foram abando-nados e na qual se sentem in-tocáveis… Não respondem aos “bons dias” de circunstância daqueles que “senhores” da paróquia lhes dirigem … Não respondem nem lhes desejam “maus dias”… nem sequer os distinguem…

”Lato senso” a exclusão também atinge os mais sen-síveis, capazes e criativos se-res nas letras e nas artes… os que não têm jeito para se in-sinuar, manipular, enfeitar-se usando chapéus de coco, ben-galas, cachimbos, “loiras” ou outro tipo de adereços… para reunirem markteers, edito-ras, revistas com publicidade, Mercedes, jets de violência do-méstica com peso na cultura… e não estão disponíveis para discutirem o “sexo dos anjos” em sessões de beberete Chivas Regal…

Tenho a certeza que quando “de cujus” terão uma medalha da cidade que lhes comprou a “mortalha”, entrarão no cardá-pio de leituras escolares do mi-nistério da “inducação” e terão os lugares cativos da altura a fazerem brilharetes quando referenciarem a sua obra…

Sem memória de prostitu-ta queria recordar o melhor de todos nós: Camões… uma subscrição pública para a compra de uma “mortalha”… podem dizer-me que não aconteceu o mesmo a Eusé-bio… não estaríamos a falar do mesmo…

Tive ao longo da minha vida profissional o “acaso” de ter estado ligado, como técnico e profissional, a pessoas que, de forma convicta, aconselhei tecnicamente e aprendi nor-mas de conduta exemplares que se compartimentavam entre dois valores: privilegiar os menos protegidos e, exem-plarmente, fazê-lo de forma “agnóstica”… Assim, com pou-

cas limitações exerci os meus “poderes”… estes Senhores eram os tutores da “res publi-ca” que, naturalmente, “errar humano est”, deram sonho, sorriso, educação, electricida-de, saúde, justiça e água ca-nalizada a um país de Fátima, fado, futebol e vinho tinto…

E o tempo, tempestades trouxe… hoje vivenciamos um Portugal de orgulho in-suficiente e de História apa-gada, imitações dos yuppies do passado século que tudo decidem em termos de esta-tísticas e mercados, com a di-ferença - que poderia ser po-sitiva de se constar - de não o fazerem ao sabor da cocaína (politicamente incorrecto , por certo)…

Eram estórias com nomes que, por imperativo de cons-ciência, me desobrigam de consulta aos gratuitos jornais das tascas deste país que já não é Nação e em relação ao qual questiono ser Estado…

Esta reflexão tem muito a

ver com a humildade e falta de narcisismo interior que poderia potenciar uma ati-tude de “não partilha”: de-pois de muitas “ásias”, como diria o poeta… encontrei um “porto de abrigo” que me fez interromper estes anos de ci-dadania provinciana, de que me orgulho: a minha querida, estimada e voluntária partici-pação como colaborador e membro dos corpos sociais da Associação RAIZ… é neste lugar e daqui que, com todas as relativíssimas limitações, elogiosamente me sinto entre iguais, um reencontro com o que a República, a Cidadania e a Nobre e grandiosa Humilda-de me proporcionaram num tempo de destempero….

Vamos estender nos dias 20, 21 e 22 deste mês no Mercado da Ribeira uma passadeira ver-melha a pintores, escultores, fotógrafos, músicos, artesãos, estilistas, medicina popular, tipo “mesinhas”, doçaria re-gional e poetas…

20 de Março de 2015 | 23

Passadeira vermelha

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

� A – Qualquer revistas me agradam. � B – Qualqueres revistas me agradam. � C – Quaisqueres revistas me agradam. � D – Quaisquer revistas me agradam.

Ana Amorim Dias - [email protected]

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388)Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias FreireEdição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:7.766 exemplares

E-mail da redacção:

[email protected]

Adelino Nogueira VazAssociação Raiz

� A – Se todos coubesse-mos nesta sala, ficaríamos melhor. � B – Se todos coubécemos nesta sala, ficaríamos melhor. � C – Se todos coubesemos nesta sala, ficaríamos melhor. ; D – Se todos coubéssemos nesta sala, ficaríamos melhor

.

Fartei-me de rir. Espreitei o facebook antes de dar à chave e lá estava o patife, ainda acor-dado: “Demoras? Despacha--te!” Na mensagem seguinte, um bonequito com ar zanga-do, mostrava-me os afiados dentes.

“Olha, olha... O pirralho, com doze anos, a querer man-dar na mãe...”

“A caminho!”, respondi-lhe, segura de que quando eu che-gasse ele já estaria a dormir.

Pus a salada de couscous e camarão sobre a mesa.

- Mãe... - começou o Tomás.Virei-me e, qual super he-

roína doméstica, entendi-lhe uma travessa de couscous sim-ples, bem mais ao seu gosto.

- Tu conheces-me tão bem!!

Há qualquer coisa de de-sarmante na maneira como o meu filho mais velho me diz constantemente esta fra-se. Este “tu conheces-me tão bem” implica mais que orgu-lho e cumplicidade. Este “tu conheces-me tão bem” é dito sempre com uma espontanei-dade tão redundante e satis-feita que jamais me deixo de

comover e emocionar.Cheguei já tarde da jantara-

da de amigos. Fui ao seu quar-to dar-lhe um beijo e ajeitar--lhe o cobertor. Já sabia que teria uma das pernas destapa-da. Todas as mães conhecem melhor que ninguém os seus filhos... o que não sei é se to-dos os filhos têm esta perfeita noção disso.

Tu conheces-me tão bem!

Page 24: Postal 1140 - 20 MAR 2015

última

Águas do Algarve convida tavirenses a visitar a ETA localEmpresa quer reforçar o conhecimento dos algarvios sobre as estações de tratamento da água que bebem

Ô Teresa Fernandes lança convite a tavirense através do POSTAL

Tiragem desta edição:7.766 exemplares

d.r.

O POSTAL regressa no dia

10 de Abril

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SÃO MILHARES DE MILHÕES DE LITROS DE ÁGUA que todos os anos a Águas do Algarve (AdA) faz chegar às torneiras dos algarvios, garantindo quan-tidade e qualidade inegável num produto essencial a to-dos. Mas saberão os algarvios como se trata a água que be-bem? A esta questão a em-presa lança uma resposta em jeito de desafio, abrindo as portas das suas estações de tratamento de águas a todos os que as queiram visitar.

O POSTAL já visitou as ins-talações da AdA por várias vezes e garante que as sur-presas sobre como se pre-parar a água para bebermos valem bem a pena numa vi-

sita que desafia todos novos e menos novos à descoberta de uma realidade para mui-tos desconhecida.

A abertura da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Tavira, para a qual Teresa Fernandes, responsável pela comunicação da AdA, lança um convite aos tavirenses em particular vai ter lugar a 26 de Março, com duas visitas, pelas 10.30 e 14.30 horas, enquanto que a visita à ETA de Alcantari-lha pode ter lugar no mesmo horário no dia 24. Já as visitas à Barragem de Odelouca estão agendadas para dia 1 de Abril, estando em todos os casos su-jeitas a marcação prévia através dos contactos da AdA e dos e-

-mails [email protected] e [email protected] (no caso de Odelouca).

CONCURSO DE FOTOGRAFIA LAN-ÇADO NO ÂMBITO DO DIA MUN-DOAL DA ÁGUA Ainda no âmbi-to das comemorações do Dia Mundial da Água, 22 de Mar-ço, a AdA lança um Concurso de Fotografia intitulado “A água pelos meus olhos”, em que o desafio é o de dar um olhar fotográfico à relação entre a água e as popula-ções, determinantes e usos desta complexa e marcante relação de dependência e a forma como ela compõe o desenho da cultura e modos de vida das populações.

Os resultados do concur-so serão revelados no Dia Mundial do Ambiente, 5 de Junho, com uma cerimónia de apresentação pública e entrega de prémios aos ven-cedores.

“A AdA pretende desen-volver a realização de mais uma edição deste Concurso, a terceira, que permita mar-car esta importante data, mobilizando a empresa e a população em geral em tor-no do Dia Mundial da Água para debater, trocar, aprender e refletir sobre este tema, um recurso tão vital para a huma-nidade”, refere a responsável da empresa em declarações ao POSTAL.

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