a esfera mágica

14
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALEXANDRE HERCULANO Escola Básica Alexandre Herculano ESFEROGRÁFICA A ESFERA MÁGICA Educação Tecnológica Professor David Montez David Montez 5ºA Nº 7 Ano letivo 2012/2013

Upload: david-montez

Post on 07-Jul-2015

137 views

Category:

Education


5 download

DESCRIPTION

Análise de um Objeto Técnico - A esferográfica

TRANSCRIPT

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALEXANDRE HERCULANO

Escola Básica Alexandre Herculano

ESFEROGRÁFICA A ESFERA MÁGICA

Educação Tecnológica

Professor David Montez

David Montez 5ºA Nº 7 Ano letivo 2012/2013

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALEXANDRE HERCULANO

Escola Básica Alexandre Herculano

ESFEROGRÁFICA A ESFERA MÁGICA

Educação Tecnológica

Professor David Montez

David Montez 5ºA Nº 7 Ano letivo 2012/2013

Indíce

Introdução---------------------------------------------- Pág. 1

A Morfologia-------------------------------------------- Pág. 2

A Estrutura--------------------------------------------- Pág. 4

A Funcionalidade-------------------------------------- Pág. 5

A Técnica----------------------------------------------- Pág. 6

A Economia--------------------------------------------- Pág. 7

Conclusão----------------------------------------------- Pág. 8

Bibliografia--------------------------------------------- Pág. 9

Pág. 1

Introdução

O presente trabalho apresenta-se no âmbito da disciplina de Educação

Tecnológica (2º Ciclo) e com ele pretende-se desenvolver uma análise funda-

mentada do objeto técnico – esferográfica - sob os pontos de vista morfológi-

co, estrutural, funcional, técnico e económico permitindo assim entender me-

lhor o campo de acção de cada campo sobre o supra citado objeto técnico, e

deste modo, realizar uma escolha acertada e de qualidade alicerçada nas

normas técnicas, especificações e outros atributos relevantes como por exem-

plo o preço.

Pág. 2

A Morfologia

A esferográfica foi inicialmente forjada e patenteada em 1888 pelo norte-

americano John H. Loud. Contudo e face às dificuldades económicas, este in-

vento não foi desenvolvido por dificuldades na resolução de desafios técnicos

surgidos. Mais tarde, na década de 40 do século XX, os irmãos Biro - Laszlo

(jornalista) e Georg (químico) - reinventaram a esferográfica.

A esferográfica então um objeto técnico para escrita manual, em cujo, a

peça mais importante é, como foi referido anteriormente, uma esfera, que

funciona com um amortecedor entre a base sobre a qual se escreve e a tinta

de secagem rápida que se encontra num reservatório dentro de um tubo cilín-

drico dentro da caneta. A esfera gira livremente e liberta a tinta, enquanto é

abastecida pelo reservatório. A esfera mantém-se no lugar por um encaixe e,

embora se encontre justa, ainda tem espaço suficiente para rolar, enquanto

se escreve. À medida que a caneta desliza pelo papel, a esfera gira e a gravi-

dade puxa a tinta do reservatório para a esfera, para depois ser transferida

para o papel. Este é o mecanismo de rolagem que permite que a tinta flua no

topo da esfera e saia no papel em que se está a escrever. Ao mesmo tempo,

impede que a tinta que está dentro do reservatório entre em contato com o ar

e seque. O tamanho da linha que a esferográfica desenha é determinado pelo

diâmetro da ponta esférica.

A sua dimensão e forma longilínea permite ser agarrada convenientemente

pela mão no sentido de, confortavelmente, desempenhar a principal função -

riscar. O ser um objecto "confortável" no seu manuseamento advém do facto

Pág. 3

de ter sido, no acto do projecto/criação, submetido a estudos antropométri-

cos, isto é, adaptado à dimensão e manuseamento humano.

Pág. 4

A Estrutura

A esferográfica é constituída basicamente por duas partes - uma exterior,

que constitui a estrutura e uma outra interior, que engloba a tinta, o reserva-

tório e o mecanismo de funcionamento.

A parte exterior é composta por três peças: corpo principal, "invólucro", de

maiores dimensões, branca, vazada e que contém a publicidade (peça 1); uma

segunda peça, transparente, também vazada e que possui uma haste, do

mesmo material, que serve para

prender no bolso (peça 2); a outra

peça é cilíndrica de cor vermelha.

É uma peça móvel que faz a ligação

mecânica exterior/interior (peça 3).

A ligação das peças 1 e 2 é amovível; ambas possuem uma área roscada

que lhes serve de elemento de fixação através do movimento de rotação.

Pág. 5

A Funcionalidade

Através da pressão exercida na peça 3, esta desloca-se para baixo orienta-

da pelas guias existentes na superfície interior da peça 2. Encaixada na peça

3, segue à frente a peça 6, também orientada pelas mesmas guias (fig. 3).

Este conjunto empurra o bico da carga da esferográfica (peça 4) para o ex-

terior da peça 1 e, ao mesmo tempo, vence a resistência oferecida pela mola

que lhe está ligada. É importante verificar que as ranhuras da peça 2 não têm

o mesmo comprimento de curso (fig. 2). Estão dispostas alternadamente ra-

nhuras de sulco longo e curto. Deste facto resulta que o conjunto das peças 3,

6 e 4 quando chega ao fim do curso, e devido ao facto de os seus dentes esta-

rem desenhados em cunha, ao recuperarem por efeito da mola, rodam e vão

encaixar na ranhura curta (fig. 4), resultando daí que o bico da carga fica no

exterior, permitindo a sua utilização. A uma nova pressão na peça 3, desen-

volve-se o mesmo acto mecânico e os dentes da peça 6 rodam e encontram a

ranhura comprida, recuperando por força da mola (peça 5) a posição inicial. O

bico da carga recolhe e completa-se assim o ciclo mecânico da esferográfica

(fig.5).

Pág. 6

A Técnica

Com os avanços tecnológicos é-nos permitido obter peças pequenas, fi-

nas e de grande complexidade através da injecção de material fundido nos

respectivos moldes. Assim acontece com os mecanismos da esferográfica já

descritos.

Com exceção da peça 5 (mola) e o bico da peça 4 (carga), todas as outras

peças são conseguidas através do plástico injectado. A mola é construída en-

rolando um fino fio de aço num cilindro cujo diâmetro corresponde à medida

desejada. O bico da carga é constituído por duas peças; uma em latão, que se

obtém por operações de máquina, e a outra em aço que constitui a esfera fi-

na, responsável pelo risco produzido - por exemplo, uma caneta "zero ponto

cinco" (0,5 mm) tem uma esfera que desenhará uma linha com 0,5 mm de lar-

gura. Existem esferográficas com linhas até 0,1 mm (ultrafina).

Pág. 7

A Economia

Com os resultados conseguidos nesta análise económica sobre as esfe-

rográficas, tendo sido analisadas comparativamente as esferográficas nacio-

nais e as importadas concluímos que as amostras de canetas esferográficas de

origem nacional possuem, em média, maior e melhor capacidade de escrita

que as canetas importadas de outras procedências.

Quando comparado o preço por capacidade de escrita, os resultados

são bem visíveis, assim para escrever, por exemplo, 10.000 (dez mil) metros,

o consumidor paga, em média, 6 (seis) vezes mais pela caneta importada.

Ressalva-se que as diferenças encontradas na análise entre as amostras das

canetas nacionais e as importadas, são deveras prejudiciais ao consumidor,

principalmente àqueles que adquirem material didático escolar em grande

quantidade, como por exemplo as escolas.

Pág. 8

Conclusão

Na minha opinião pessoal, acredito que para além beneficiarmos a eco-

nomia nacional, adquirindo canetas nacionais, também será vantajoso para

nós, enquanto consumidores, comprarmos canetas de origem portuguesa. A

qualidade é deveras superior.

Santarém, 20 de fevereiro de 2013

David A. Montez

Pág. 9

Bibliografia

AAVV (2008). O meu Álbum de Ciências. Sintra. Impala Editores, 34-47 pp., ISBN

978-989-22-0275-4.

BLADE, Adam (2012). Ferno o Dragão de Fogo. Lisboa. Babel, 76-77 pp., ISBN 978-

989-22-0275-4.

COX, Pamela (2008). As Gémeas. Alfragide. Oficina do Livro, 23-24 pp, ISBN 978-

989-555-819-3.

KINEY, JEFF (2009). O Rodrick é Terrivel. Coleção Diário de um Banana. Vogais &

Companhia, 22 p., ISBN 978-989-668-006-0.

LOBO, ALFREDO. Relatório Sobre Análise em Canetas Esferográficas. Disponível

em <http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/canetas-esferograficas.pdf>. Con-

sultado em 25MAR08.

S/A, (2010). O meu Álbum de Ciências. Sintra. Impala Editores, 34-47 pp., ISBN 978-

989-22-0275-4.

S/A. Normas de Referência Bibliográfica. Disponível em <http://www.coladaweb.co

om/como-fazer/bibliografia>. Consultado em 10FEV13

S/A. Caneta Esferográfica. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Caneta_esfer

ogr%C3%A1fica>. Consultado em 12JAN12.

S/A. Hipercusto . Disponivel em <http://www.natsam.com.br/help_hipercusto/hi-per hipercusto.html?FormulacaoProduto.html>. Consultado em 12FEV13.

Pág. 10