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UFCG/CCT Postos de Trabalho Unidade 8 Projeto de Métodos Prof. Kegenaldo Alves

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UFCG/CCTUFCG/CCT Postos de Trabalho Unidade 8 Projeto de Mtodos Prof. Kegenaldo Alves UFCG/CCT Porque estudar o posto de trabalho... Limpeza Conforto 2/31 UFCG/CCT Segurana3/31 Porque estudar o posto de trabalho... UFCG/CCT Satisfao com o trabalho Eliminar movimentos desnecessrios Reduzir doenas Diminuir a improdutividade Aumentar a produo Aumentar a lucratividade4/31 Porque estudar o posto de trabalho... UFCG/CCT Posto de trabalho Definio Menor unidade produtiva, geralmente envolvendo um homem e seu local de trabalho. (IIDA, 1990) A anlise dos postos de trabalho envolvem dois enfoques Tradicional Taylorista/fordista Ergonmico 5/31 UFCG/CCT Enfoque tradicional Baseia-se no estudo de movimentos corporais necessrios para executar um trabalho e na medida do tempo gasto em cada um desses movimentos. Estudo de Tempos e Movimentos Etapas: Desenvolvimento de um mtodo preferido Preparao do mtodo padro (padronizao) Determinao do tempo-padro 6/31 UFCG/CCT Enfoque ergonmico Busca desenvolver de postos de trabalho que reduzam as exigncias biomecnicas e psicolgicas atravs das seguintes premissas: Colocar o operador em boa postura Colocar os objetos dentro do alcance da pessoa Facilitar a percepo das informaes 7/31 UFCG/CCT Anlise da Tarefa Ser abordado, doravante, a abordagem tradicional; Pode-se perceber que a abordagem ergonmica no exclui a tradicional, mas a complementa e, em alguns casos, corrige. Tarefa Um conjunto de aes humanas, que torna possvel um sistema atingir o seu objetivo. A anlise da tarefa realiza-se em dois nveis: Descrio da tarefa global Descries das aes detalhado8/31 UFCG/CCT Descrio da tarefa global Abrange os aspectos gerais da tarefa: Objetivo Para que serve a tarefa Caractersticas Tcnicas Quais so as mquinas e materiais Operador Que tipo de pessoa trabalha Aplicaes Localizao do posto no sistema produtivo 9/31 Anlise da Tarefa UFCG/CCT Descrio da tarefa global Abrange os aspectos gerais da tarefa: Condies Operacionais Como trabalha o operador; Condies Ambientais Temperatura, umidade, iluminao, ventilao, rudos, vibraes, gases e vapores; Condies organizacionais Qual a forma de organizao do trabalho. 10/31 Anlise da Tarefa UFCG/CCT Princpios de Economia de Movimentos Estes princpios foram desenvolvidos no incio do desenvolvimento da engenharia de mtodos (tempos e movimentos) A maioria deles ainda hoje utilizada Classificao: Relacionados Utilizao do Corpo Humano. Relacionados com o arranjo fsico do local de Trabalho. Relacionado com o projeto das ferramentas e equipamentos. 11/31 UFCG/CCT Simultaneidade dos Movimentos das Mos e dos Braos As duas mos devem iniciar e terminar no mesmo instante os seus movimentos. As duas mos no devem permanecer inativas ao mesmo tempo, exceto durante os perodos de descanso. Os movimentos dos braos devem ser executados em direes opostas e simtricas, devendo ser feitos simultaneamente. Utilizao do Corpo Humano 12/31 Princpios de Economia de Movimentos UFCG/CCT Dispndio Mnimo de Energia Deve ser empregado o movimento manual que corresponde classificao mais baixa de movimentos e com o qual seja possvel executar satisfatoriamente o trabalho. 1 Movimento dos dedos 2 Movimento dos dedos e pulsos 3 Movimento dos dedos, pulsos e ante-brao 4 Movimento dos dedos, pulsos, ante-brao e brao 5 Movimento dos dedos, pulsos, ante-brao, brao e ombro Utilizao do Corpo Humano 13/31 Princpios de Economia de Movimentos UFCG/CCT Dispndio Mnimo de Energia Os movimentos suaves, curvos e contnuos das mos so preferveis aos movimentos em linha reta, que necessitam mudanas bruscas de direo. Utilizao da Fora Viva Os movimentos parablicos so mais rpidos, mais fceis e mais precisos que os movimentos restritos ou controlados. 14/31 Princpios de Economia de Movimentos Utilizao do Corpo Humano UFCG/CCT Ritmo A aquisio de um ritmo essencial execuo fcil e automtica do trabalho. Fixao da vista devem ser to reduzidas e to prximas quanto possvel15/31 Princpios de Economia de Movimentos Utilizao do Corpo Humano UFCG/CCT Ordem na rea de Trabalho Deve existir lugar definitivo e fixo para todas as ferramentas e materiais. Ferramentas, materiais e controles devem se localizar perto do local de uso. Materiais e ferramentas devem ser localizados, de forma a permitir a melhor seqncia de movimentos. Disposio do Posto de Trabalho 16/31 Princpios de Economia de Movimentos UFCG/CCT Utilizao da Gravidade Devero ser usados depsitos e caixas alimentadoras por gravidade, para distribuio de material o mais perto do local de uso. A distribuio da pea processada, deve ser feita por gravidade sempre que possvel. 17/31 Princpios de Economia de Movimentos Disposio do Posto de Trabalho UFCG/CCT Conforto e Iluminao do Posto de Trabalho Deve-se proporcionar a cada trabalhador as melhores condies de iluminao para o seu trabalho. A altura do local de trabalho e da banqueta que lhe corresponda devem ser tais, que possibilitem ao operrio trabalhar em p ou sentado, to facilmente quanto possvel. Deve-se fornecer a cada trabalhador uma cadeira do tipo e altura, tais que permitam boa postura para os trabalhos. 18/31 Princpios de Economia de Movimentos Disposio do Posto de Trabalho UFCG/CCT Liberdade das Mos As mos devem ser aliviadas de todo o trabalho que possa ser executado mais convenientemente por um dispositivo, um gabarito, ou um mecanismo acionado a pedal. Combinar e Pr-posicionar Quando possvel devem-se combinar duas ou mais ferramentas. As ferramentas e os materiais devem ser preposicionados sempre que possvel. Projeto das ferramentas e equipamentos 19/31 Princpios de Economia de Movimentos UFCG/CCT Localizao dos Controles Devem-se localizar alavancas e volantes em posies tais que o operador possa manipul-los com alterao mnima da posio do corpo 20/31 Princpios de Economia de Movimentos UFCG/CCT Roteiro para anlise de operaes 1. Pode ser usado um material mais barato? 2. O material apresenta uniformidade e encontra-se em condies adequadas? 3. O peso, as dimenses e o acabamento do material so tais que resultem em maior economia global? 4. O material utilizado de maneira integral? 5. Algum uso pode ser dado aos refugos e s peas rejeitadas? 6. O estoque de material e de peas pode ser reduzido? Materiais 21/31 UFCG/CCT 1. Pode-se reduzir o nmero de vezes que o material movimentado? 2. Pode-se encurtar a distncia percorrida? 3. As caixas para movimentao dos materiais so adequadas? Suas condies de limpeza so aceitveis? 4. Existe espera na entrega do material para o operador? Manuseio de Materiais 22/31 Roteiro para anlise de operaes UFCG/CCT 5. Pode o operador ser aliviado do transporte de materiais pelo emprego de transportadores? 6. Pode-se reduzir ou eliminar os transportes desnecessrios? 7. Ser possvel a eliminao da necessidade de movimentao de materiais atravs de um rearranjo dos locais de trabalho ou atravs de combinaes de operaes? 23/31 Manuseio de Materiais Roteiro para anlise de operaes UFCG/CCT 1. As ferramentas empregadas so as mais adequadas para este tipo de trabalho? 2. Esto as ferramentas em boas condies? 3. Possuem as ferramentas de usinagem ngulos de cortes corretos, e so afiadas em uma ferramentaria centralizada? 4. Podem ser introduzidos novas ferramentas ou dispositivos de tal forma que possa ser usado um operador menos qualificado na execuo da tarefa? Ferramentas, dispositivos e gabaritos 24/31 Roteiro para anlise de operaes UFCG/CCT 5. No uso de ferramentas e dispositivos, ambas as mo so empregadas em trabalhos produtivos? 6. Pode-se usar alimentadores automticos, ejetores, morsas, etc.? 7. Pode-se simplificar o projeto do produto? 25/31 Roteiro para anlise de operaes Ferramentas, dispositivos e gabaritos UFCG/CCT Preparao Utilizao da TRF (Troca rpida de ferramentas) Operao 1. Podem-se eliminar a operao? 2. Podem-se combinar operaes? 3. Pode-se aumentar a velocidade de corte? 4. Pode-se empregar alimentao automtica? 5. Podem-se dividir a operao em operaes mais simples? Mquina 26/31 Roteiro para anlise de operaes UFCG/CCT Preparao Utilizao da TRF (Troca rpida de ferramentas) Operao 6. Podem duas ou mais operaes ser combinadas em uma nica? Considere o efeito de tais combinaes no perodo de treinamento dos operrios. 7. Pode-se mudar a seqncia de operaes? 8. Pode-se reduzir os refugos e perdas? 27/31 Roteiro para anlise de operaes Mquina UFCG/CCT Preparao Utilizao da TRF (Troca rpida de ferramentas) Operao 9. Pode a pea ser pr-posicionada para a operao seguinte? 10. Pode-se reduzir ou eliminar as interrupes? 11. pode-se combinar uma operao com uma inspeo? 12. As condies de manuteno da mquina so adequadas? 28/31 Roteiro para anlise de operaes Mquina UFCG/CCT Operador 1. O operador qualificado fsica e mentalmente para a execuo da operao? 2. Pode-se eliminar fadiga atravs de uma mudana nas ferramentas, dispositivos, layout ou condies de trabalho? 3. o salrio adequado para tal espcie de trabalho? 4. A superviso satisfatria? 5. Pode a eficincia do operador ser aumentada por instruo?29/31 Roteiro para anlise de operaes Mquina UFCG/CCT 1. As condies de iluminao, calor e ventilao so satisfatrias? 2. As instalaes so adequadas? 3. H o risco desnecessrio na operao? 4. O operador pode trabalhar alternando sentado e em p? 5. O perodo de trabalho e os intervalos para descanso so tais que proporcionem maior economia? 6. A conservao e limpeza da fbrica so satisfatrias? Condies de Trabalho 30/31 Roteiro para anlise de operaes UFCG/CCTUFCG/CCT Postos de Trabalho Unidade 7 Projeto de Mtodos Prof. Kegenaldo Alves