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MANUAL DE PROCEDIMENTOS PROGRAMA ADOTEI UM SORRISO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO Parceria:

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

PROGRAMA ADOTEI UM SORRISO

PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO

Parceria:

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APRESENTAÇÃO

A tomada de consciência frente aos imensos desafios na conquista de uma sociedade maisjusta tem levado um número cada vez maior de pessoas a mudar suas rotinas, abraçandouma atividade social por meio do trabalho voluntário. Mas, apesar da motivação emconstruir um país melhor, muitos ainda não encontraram como, nem por onde começar.Acreditando nessas premissas, a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e doAdolescente e o Instituto Ayrton Senna se aliaram para construir uma ponte entre osprofissionais especializados que desejam se engajar como voluntários e as crianças eadolescentes brasileiros.

A Fundação Abrinq - instituição privada sem fins lucrativos que tem como missãopromover a defesa dos direitos e o exercício de cidadania de crianças e adolescentes - e oInstituto Ayrton Senna - que tem como fundamento a vida e os ideais de Ayrton Senna decontribuir para criar condições e oportunidades, de modo que todas as crianças eadolescentes possam desenvolver plenamente seu potencial como pessoas e comocidadãos - formam o Programa Adotei um Sorriso, cujo objetivo é fortalecer os serviçosprestados a crianças e adolescentes atendidos por organizações sociais, utilizandorecursos da força voluntária.

Os profissionais fundadores dessa rede de voluntários foram os dentistas. Em 1996,quinze deles se comprometeram a "adotar" o tratamento odontológico de uma criança ouadolescente até a idade adulta e a difundir esta idéia entre seus colegas. Dois anos depois,o Programa já contava com a adesão de dentistas de todo o território nacional. A partirdaí, o Adotei um Sorriso não parou mais de crescer. E agora, além dos dentistas, podemparticipar arquitetos, bacharéis em direito, enfermeiros, fonoaudiólogos, médicospediatras, nutricionistas e psicólogos.

A atuação destes profissionais pode ocorrer no próprio local de trabalho ou emorganizações sociais (creches, abrigos, centros educacionais e de defesa) capacitadaspara receber e gerenciar o trabalho voluntário. Comitês Técnicos, também voluntários,realizam o acompanhamento periódico das ações feitas pelos profissionais especializadosnessas atividades.

Este manual de procedimentos pretende facilitar o acesso de psicólogos voluntários aoAdotei um Sorriso, explicitando os compromissos a serem assumidos pelos profissionaisengajados e trazendo orientações para a atuação e o atendimento a crianças eadolescentes por meio do Programa.

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SUMÁRIO

I. COMO PARTICIPAR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

II. A ADESÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

III. A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

IV. O MONITORAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

V. O DIPLOMA E O SELO DE RECONHECIMENTO ADOTEI UM SORRISO . . . . . 6

VI. AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

VII. A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO NA ORGANIZAÇÃO SOCIAL . . . . 9

VIII. A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO CLÍNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

IX. A ATUAÇÃO DO SUPERVISOR VOLUNTÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

ANEXOS

1. TERMO DE ADESÃO DO PROFISSIONAL VOLUNTÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

2. PLANO DE AÇÃO DO PSICÓLOGO INSTITUCIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

3. RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL . . . . . . . . . . . . 21

4. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO NAORGANIZAÇÃO SOCIAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

5. AUTORIZAÇÃO DO RESPONSÁVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

6. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIOCLÍNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

7. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO PSICÓLOGO SUPERVISOR . . . . . . 29

8. LEI DO VOLUNTARIADO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

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I. COMO PARTICIPAR

O psicólogo interessado em participar do Programa Adotei um Sorriso deve entrar emcontato com a Fundação Abrinq, pelo telefone (11) 3081-0699 ou pelo [email protected], e solicitar sua inscrição.

Após este contato, a Fundação Abrinq enviará ao profissional o Manual de Procedimentosdo Programa Adotei um Sorriso, contendo as informações necessárias para sua atuação.

II. A ADESÃO

A adesão do psicólogo garante sua inclusão na rede de profissionais voluntários doPrograma Adotei um Sorriso. Para efetivar a adesão é necessário que o profissionalpreencha e assine o Termo de Adesão do Profissional Voluntário (Anexo 1) e o remetapor correio, fax ou e-mail para:

Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do AdolescentePrograma Adotei um SorrisoRua Lisboa, 224 - Jardim AméricaCEP 05413-000 - São Paulo/SP

Fax (11) 3085-4911e-mail: [email protected]

Independentemente de já terem sido enviados por e-mail ou fax, os cadastros tambémdeverão ser enviados pelo correio para efetivação da inscrição do profissional. Após 3dias do envio do termo, o voluntário deve entrar em contato com o Programa Adotei umSorriso para receber mais informações.

III. A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO

O psicólogo voluntário poderá prestar serviço em três áreas de atendimento: clínica,institucional e supervisão.

Clínica: prestará serviço atendendo às crianças e aos adolescentes e ou famílias em seupróprio consultório, em sua própria linha de trabalho.

Institucional: prestará serviço dentro da organização social para sensibilização ecapacitação da coordenação e equipe de educadores, desenvolvendo ações educativasatravés de atividades grupais com crianças e adolescentes e seus familiares.

5 Programa Adotei um Sorriso

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Supervisão: prestará serviço tanto ao voluntário clínico como ao voluntário institucional,supervisionando e orientando seus trabalhos.

IV. O MONITORAMENTO

O monitoramento dos atendimentos é feito por um Comitê Técnico formado por

psicólogos voluntários de diferentes abordagens e área de atuação, que se reúnem

periodicamente na Fundação Abrinq, com as seguintes atribuições:

• Oferecer apoio técnico sempre que necessário ou quando solicitado.

• Monitorar os procedimentos realizados pelos voluntários por meio da apreciaçãodos documentos enviados pelo psicólogo (o Plano de Ação para os psicólogosinstitucionais e os relatórios de acompanhamento para os psicólogos clínicos -Anexos 2 e 6).

• Sugerir ações educativas de caráter preventivo.

• Certificar o voluntário engajado e autorizá-lo a usar o selo Adotei um Sorriso.

• Mobilizar novos profissionais.

V. O DIPLOMA E O SELO DE RECONHECIMENTO ADOTEI UMSORRISO

O diploma e o selo Adotei um Sorriso reconhecem a atuação do voluntário e atestam suaparticipação no Programa. Eles podem ser utilizados na comunicação que o profissionalfaz com seus clientes.

O diploma - que é enviado pelo Programa via correio, logo após o reconhecimentoconcedido pelo Comitê Técnico da categoria voluntária -, pode ser afixado na sala deespera do profissional. O selo pode ser utilizado em receituários, na papelaria e nosmateriais de comunicação do profissional voluntário. A matriz para impressão do selotambém é remetida pelo correio.

A cada ano, o Comitê Técnico reconhecerá a efetividade da atuação do profissionalvoluntário, determinando a renovação do direito de uso do selo Adotei um Sorriso e aemissão de um novo diploma, de acordo com os critérios de participação e continuidadedo atendimento.

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VI. AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Os profissionais voluntários do Programa Adotei um Sorriso doam seu tempo e

conhecimentos para crianças e adolescentes matriculados em organizações sociais,

instituições sem fins lucrativos que apresentam em suas finalidades estatutárias objetivos

de natureza social.

Todas as organizações sociais que realizam atendimento a crianças e adolescentes devem

estar cadastradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e no

Conselho Municipal de Assistência Social.

O Adotei um Sorriso desenvolve um processo de capacitação junto às organizações sociais

participantes do Programa para implementação do trabalho voluntário das diferentes

categorias profissionais. As organizações sociais diagnosticam suas necessidades em

relação ao trabalho voluntário especializado, elaboram Planos de Ação e gerenciam o

trabalho voluntário. Estas ações são acompanhadas e avaliadas em conjunto com o

Programa.

As organizações sociais prestam atendimentos para a criança e o adolescente em:

• Educação Infantil - Primeira etapa da educação básica, tem como finalidade odesenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos e 11 meses de idade, em seusaspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da famíliae da comunidade. É um atendimento oferecido em creches e pré-escolas, e operíodo de permanência da criança na organização social pode ser integral (entre6 e 12 horas) ou parcial (4 horas). Na educação infantil a avaliação da criança éfeita mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivode promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

• Ações socioeducacionais - Espaços alternativos que oferecem atendimentoespecífico à faixa etária de 7 a 18 anos em horário suplementar ao da escolanormal. Existem vários tipos, modalidades e formatos de Centros Educacionaispara Adolescentes, que foram criados pela dinâmica das próprias crianças e jovense pela criatividade e competência dos profissionais que se dedicaram e se dedicama este atendimento. Atualmente, existem quatro denominações: os CentrosEducacionais Comunitários, os Centros Culturais, os Centros de Convivência e osCentros Esportivos.

7 Programa Adotei um Sorriso

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– Centros Educacionais Comunitários: Núcleos de atendimento cujaprincipal característica é a formação humana. Trabalham com odesenvolvimento da cidadania e realizam inúmeras atividades, como orientaçãoescolar, artesanato, danças folclóricas e recreação.

– Centros Culturais ou Casas de Cultura: Espaços que focam acomplementação educacional na cultura. Realizam oficinas de teatro, circo,dança, artes plásticas, expressão corporal, literatura, mas sempre tendo comopano de fundo a cidadania de crianças e adolescentes.

– Centros de Convivência: Locais mais abertos, com oficinas variadas,organizadas em períodos curtos e com espaços para "bate-papo", orientação naárea de saúde, esporte e o objetivo principal de integrar o adolescente.

– Centros Esportivos: Espaços que procuram incluir no cotidiano educacionaldas crianças e adolescentes atividades esportivas que valorizem odesenvolvimento de todos os seus potenciais e sua inserção social, estimulandoo respeito a si próprio e ao outro.

• Profissionalização - Destinados a adolescentes entre 16 e 18 anos, oferecemcursos de iniciação profissional em período parcial (1 a 4 horas) ou integral (6 a 8horas).

• Abrigamento - Antigo orfanato, é um local de proteção para crianças eadolescentes socialmente vitimados e com seus direitos violados, uma alternativade moradia provisória até que suas famílias possam recuperar a capacidade derecebê-los e educá-los ou que se defina uma nova família para assumi-los. Ascrianças e adolescentes protegidos pelo regime de abrigo estão sobresponsabilidade legal do dirigente da organização social, que coordena umaequipe de profissionais para educá-los e assisti-los.

• Aplicação de medidas socioeducativas - Atendimento a adolescentes (de 12 a18 anos) que cometeram atos infracionais e estão em cumprimento de medidassocioeducativas, tais como: obrigação de reparar o dano, prestação de serviços àcomunidade (PSC), liberdade assistida (LA), inserção em regime de semiliberdadeou internação em estabelecimento educacional. Dessas medidas, as que atendemaos postulados socioeducativos junto à família e à comunidade e podem seraplicadas por uma organização social são as de PSC e LA.

• Situação de rua - A educação social tem como finalidade possibilitar aconvivência familiar e comunitária da criança e adolescente junto à família natural

Manual de Procedimentos - Psicólogo Voluntário 8

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ou substituta, escola e comunidade. Atende crianças e adolescentes em situação derua e é estruturada com os objetivos de:

• construir um vínculo de confiança entre educadores sociais e crianças eadolescentes, necessário para a efetivação de um atendimento personalizado;

– orientar e oferecer apoio sócio-familiar, estabelecendo espaço de escuta ereflexão junto às famílias, visando compreender profundamente a realidadesocial e a dinâmica familiar e apoiando na busca de soluções;

– realizar oficinas, oferecendo atividades e garantindo acesso à educação, saúde,cultura, esporte e lazer em espaços socioeducacionais.

Na Região Metropolitana de São Paulo, parte das organizações sociais do Programa Adotei

um Sorriso pertencem à rede do Programa Nossas Crianças, desenvolvido pela Fundação

Abrinq e que tem como propósito favorecer o acesso e permanência de crianças e

adolescentes em programas socioeducacionais e de proteção com qualidade. Atua como

animador no fortalecimento de uma rede de compromisso social, a Rede Nossas

Crianças.

O profissional voluntário poderá conhecer as organizações sociais da Rede Nossas

Crianças visitando o site www.fundabrinq.org.br/nossascriancas/instituicao/consulta.asp.

VII. A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO NAORGANIZAÇÃO SOCIAL

1) Diretrizes do psicólogo institucional1

O psicólogo é um profissional absolutamente necessário na equipe médica e de saúde

pública. Deve, por isso, ter idéia clara dos princípios e técnicas necessárias aplicadas à

saúde e ao bem-estar da comunidade.

Há que se aplicar os conhecimentos da psicologia individual e social com o propósito demelhorar a realidade social, que mantém o homem doente, angustiado e desajustado deseu grupo familiar ou social, e que perturba e dificulta o progresso das instituições por elecriadas.

É necessário um trabalho de caráter preventivo nos grupos humanos e suas instituições,promovendo um maior equilíbrio e um melhor nível de saúde na população, com ênfasena vida cotidiana dos seres humanos.

9 Programa Adotei um Sorriso

1Idéias baseadas na obra de J. Bleger

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As instituições necessitam de assessoramento psicológico. Esta tarefa não constitui o

estudo exclusivo dos indivíduos doentes ou não, mas fundamentalmente o estudo dos

papéis e a ação desenvolvida pelos indivíduos que compõem a organização social em

relação aos objetivos desta última. Portanto, trabalhar numa organização social significa,

inevitavelmente, atuar nos problemas sociais e nas condições de vida dos seres humanos.

2) Plano de Ação do psicólogo institucional

O atendimento institucional é uma prestação de serviço voluntário dentro da organizaçãosocial. Quando a adesão do profissional voluntário for efetuada, o Programa indicará umaorganização social onde ele possa atuar. Em até 20 dias após o cadastro, o voluntáriorealizará a primeira visita à organização social indicada. Após a visita, o psicólogo tem atéum mês para apresentar ao Programa Adotei um Sorriso um Plano de Ação (Anexo 2),construído e assinado por ele e pelo responsável pela organização social.

O tempo proposto pelo Programa Adotei um Sorriso para que o psicólogo voluntáriodesenvolva suas atividades na organização social é de, no mínimo, 8 horas mensais. Opsicólogo deve realizar reuniões com um supervisor, que será escolhido dentro dalistagem de supervisores cadastrados no Programa.

As ações voluntárias devem estar integradas à proposta de trabalho da organização social,de modo a estabelecer um nível de interação satisfatório para a melhoria do atendimentoprestado. Por isso, na fase de construção do Plano de Ação, o voluntário deverá trocarinformações com a coordenação e os demais profissionais e/ou voluntários envolvidosnas atividades do local, objetivando formular um plano de trabalho que leve emconsideração o desenvolvimento das ações que já ocorrem na organização social.

Se o profissional voluntário for indicado para uma organização social que já tenhapsicólogos atuando, ele elaborará um Plano de Ação a partir do já existente. O psicólogo,em uma instituição, é um colaborador, e de nenhuma maneira deve se converter emcentro desta.

Um projeto para ser verdadeiramente implantado numa instituição não pode vir pronto defora, precisa ser construído com os dados da realidade da instituição.

Para construir o Plano de Ação, o voluntário precisa:

• Observar: O psicólogo deve, no momento da obsevação, postar-se diante de seuobjeto de estudo desprovido de um olhar julgador. Deve estar atento a todos osdetalhes sem interferir, garantindo, assim, a fidedignidade dos dados levantados.

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• Sensibilizar a coordenação e a equipe de educadores da organizaçãosocial: O psicólogo deve discutir o Programa em grupo, buscando umenvolvimento da organização social e fazendo com que se sintam co-responsáveispela implantação do mesmo.

• Identificar a demanda para a ação integral: O psicólogo deve desenvolveratividades com o objetivo de caracterizar a organização social e seu contextosócio-cultural, e as dificuldades junto ao grupo de crianças ou adolescentes efuncionários.

O Plano de Ação pode ser readequado conforme avaliação do voluntário e deve ser

encaminhado para o supervisor da categoria para análise e, posteriormente, assim como

o relatório de acompanhamento (Anexo 4), deverá ser encaminhado semestralmente ao

Programa.

O Programa Adotei um Sorriso espera que grande parte dos problemas individuais,

conflitos familiares e sociais sejam abordados no foco coletivo, através destas

intervenções grupais. Apenas as crianças e adolescentes com comprometimento

emocional mais acentuado serão encaminhados para o psicólogo clínico.

3) Âmbito de ação

O âmbito de atuação do psicólogo dentro da instituição abrange os aspectos educativo,

profilático e terapêutico e tem como foco o coletivo, que são atividades em grupo voltadas

para a equipe técnica, educadores, pais ou responsáveis, crianças e adolescentes.

a) Na organização social, o voluntário pode:

– Buscar recurso com o educador para que possa identificar a criança ouadolescente para atendimento psicológico.

– Envolver a coordenação da organização social para que indique suasnecessidades, favorecendo a implantação de mudanças, inclusive estruturais.

– Sensibilizar a equipe de educadores nos aspectos relacionados aoreconhecimento da identidade das crianças, favorecendo seu desenvolvimentointegral.

– Ajudar a equipe de educadores a identificar e diminuir os conflitos entre ascrianças e adolescentes e seus pais ou responsáveis.

11 Programa Adotei um Sorriso

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– Melhorar e desenvolver mecanismos de comunicação entre o coordenador,educadores, pessoal de apoio operacional, crianças e adolescentes e seusfamiliares, garantindo, assim, o respeito às necessidades, direitos e deveres decada um deles.

– Intervir de forma educativa e profilática na organização social, realizando:palestras, orientação aos pais, dinâmicas de grupo com as crianças eadolescentes, divididos por faixa etária.

– Reconhecer uma rede de atendimento integral à criança com parceiros erecursos da comunidade, favorecendo sua utilização pela organização social.

• Com as crianças

– Estimular crianças e adolescentes para o desenvolvimento da consciência éticae de valorização do ser humano.

– Estimular crianças e adolescentes para o desenvolvimento da auto-estima,promovendo a capacidade de fazer escolhas e expressar sua opinião perante osdemais, sempre buscando a valorização da vida.

– Realizar jogos grupais temáticos, com a finalidade de identificar e trabalharpossíveis conflitos, como escolaridade, cidadania, ética, entre outros temas.

– Realizar jogos de reconhecimento do EU.

– Realizar jogos e brincadeiras em grupo, valorizando o aspecto lúdico nodesenvolvimento.

• Junto aos pais ou responsáveis

– Sensibilizar para a consciência do seu papel e para o exercício de suas funçõesparentais.

• Com outras categorias no exercício de sua atuação

– Indicar o encaminhamento da criança ou adolescente para outros profissionais,quando necessário, mantendo sempre a troca de informações.

– Sensibilizar a organização social para que ela se relacione de formainterdisciplinar, enriquecendo a possibilidade de troca de informaçõespertinentes a cada uma das categorias profissionais, garantindo, assim, umatendimento integral à criança ou adolescente.

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VIII. A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO CLÍNICO

Nem tudo que faço resulta numa realização,resulta mais numa tentativa. O que também é um prazer.

Pois nem tudo eu quero pegar. Às vezes quero apenas tocar.Depois, o que eu toco às vezes floresce e os

outros podem pegar com as duas mãos.

Clarice Lispector

O atendimento clínico é uma prestação de serviço voluntário no próprio consultório do

profissional. As crianças e os adolescentes são atendidos conforme a linha de trabalho do

psicólogo.

Verificada a adesão do profissional voluntário, o Programa ou a organização social lhe

indicará uma criança ou adolescente para atendimento. O responsável pelo paciente terá

15 dias, no máximo, para agendar a primeira consulta. Caso isso não ocorra no prazo

previsto, o voluntário deverá procurar o Programa Adotei um Sorriso.

1) Primeiro atendimento do psicólogo clínico voluntário

A criança ou adolescente, acompanhado pelo responsável, comparecerá à primeira

consulta com uma carta de encaminhamento, que será disponibilizada pela organização

social na qual está matriculada. Nesta primeira consulta, o profissional voluntário

explicará os procedimentos ao responsável e solicitará o preenchimento e assinatura das

duas vias da Autorização do Responsável pelo Paciente (Anexo 5). Uma das vias desta

autorização ficará com o profissional voluntário e a outra será encaminhada pelo

psicólogo ao Programa Adotei um Sorriso, pelo correio.

No consultório do psicólogo podem ser realizados todos os procedimentos necessários,

tais como:• Avaliação diagnóstica• Aplicação de testes psicológicos• Orientação familiar• Psicoterapia individual e/ou em grupo• Psicoterapia familiar

13 Programa Adotei um Sorriso

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Importante:

• Assim que for solicitado o atendimento de uma criança ou adolescente, o psicólogovoluntário terá 30 dias para efetivar o primeiro atendimento.

• O acompanhante da criança ou adolescente deverá agendar as próximas consultascom o profissional voluntário.

• O atendimento deverá ser feito pelo menos uma vez por semana.

• Se, após a avaliação psicológica, o paciente não necessitar de atendimentopsicológico, e sim de outro especialista, é preciso orientar o responsável eesclarecer sobre o encaminhamento indicado.

• Se, após a avaliação psicológica, verificar-se que o paciente necessita de outrosprofissionais, além do psicólogo, deve-se orientar o responsável e esclarecer sobreo encaminhamento indicado.

• O psicólogo, em conjunto com o responsável, avaliará a necessidade doadolescente estar acompanhado nas consultas.

2) Manutenção do tratamento em consultório

O atendimento psicológico terá a freqüência e a duração indicada pelo profissional

voluntário que assumiu o tratamento da criança ou adolescente. Semestralmente, o

voluntário deverá remeter os Relatórios de Acompanhamento (Anexo 6) para o Programa

Adotei um Sorriso e uma cópia para seu supervisor.

Esses documentos são importantes para a garantia da qualidade do tratamento, que é

monitorada pelo supervisor e pelo Comitê Técnico da categoria.

Havendo desistência do voluntário, o Programa Adotei um Sorriso precisa receber toda a

documentação produzida por ele para que esta seja repassada ao profissional que irá

sucedê-lo.

3) Supervisão

O psicólogo clínico deve realizar reuniões com um supervisor, que será escolhido dentro

da listagem de supervisores cadastrados no Programa.

Manual de Procedimentos - Psicólogo Voluntário 14

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4) A criança faltou à consulta - o que fazer

Todas as faltas devem ser justificadas pelo responsável, e as não justificadas precisam ser

anotadas nos relatórios de acompanhamento.

O responsável pela criança ou adolescente está ciente de que, na impossibilidade de

comparecer ao consultório, deve desmarcar a consulta com pelo menos 48 horas de

antecedência. Três faltas injustificadas, consecutivas ou não, caracterizam

descredenciamento da criança ou adolescente do Programa. Nestes casos, o profissional

voluntário deverá informar a organização social que indicou a criança ou adolescente

para que se faça o encaminhamento de outro paciente.

5) Se o paciente sair da organização social

Se a criança ou adolescente deixar de ser atendido pela organização social parceira do

Adotei um Sorriso, ainda poderá participar do Programa, desde que seu responsável

mantenha contato e faça os devidos agendamentos. A saída do paciente da organização

social deverá ser comunicada pelo profissional ao Programa Adotei um Sorriso.

6) Acabou o tratamento

O voluntário deverá encaminhar ao Programa Adotei um Sorriso, via correio ou fax, os

seguintes documentos para análise do Comitê Técnico:

• Resumo do relatório inicial com avaliação.

• Justificativa dos resultados não atingidos.

• O que ainda é preciso ser trabalhado.

• Avaliação do seu trabalho.

Se o paciente receber alta clínica, após a remessa da documentação para o Comitê

Técnico o psicólogo deve aguardar para receber o próximo paciente.

7) Há necessidade de avaliação de um especialista - como proceder

Se houver necessidade de encaminhamento para um especialista, o psicólogo pode usar

seu relacionamento pessoal para tal fim. Desta maneira, estará envolvendo outros

15 Programa Adotei um Sorriso

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profissionais no Programa. Caso isso não seja possível, o pediatra poderá entrar em

contato com o Adotei um Sorriso, que tentará providenciar o tratamento especializado

indicado.

As organizações sociais vinculadas ao Programa contam com a assistência de outros

profissionais de saúde, como nutricionistas, médicos pediatras, fonoaudiólogos,

enfermeiros e dentistas. Nestes casos, o psicólogo deverá manter contato direto com os

outros profissionais envolvidos no Programa Adotei um Sorriso, visando um atendimento

multi- profissional integrado.

IX. A ATUAÇÃO DO SUPERVISOR VOLUNTÁRIO

O psicólogo voluntário que optar por este atendimento fornecerá, ao voluntário clínico

e/ou voluntário institucional, supervisão e orientação de seus trabalhos.

Esse atendimento é uma prestação de serviço voluntário no consultório do profissional. O

psicólogo supervisor fará parte da lista de cadastro de psicólogos voluntários da área de

supervisão, que estará à disposição dos psicólogos voluntários do Programa Adotei um

Sorriso.

O psicólogo supervisor é responsável direto pela aplicação adequada dos métodos e

técnicas psicológicas e respeito à ética profissional, devendo verificar pessoalmente a

capacitação técnica de seu supervisionando (Resolução CFP 18/00, título IV do exercício

profissional, cap 1, art 50 § 3º).

O Comitê Técnico entende que o psicólogo voluntário supervisor deverá possuir

experiência na área institucional ou clínica de, no mínimo, cinco anos.

Freqüência do atendimento

O Programa Adotei um Sorriso exige uma supervisão mínima de duas horas mensais,

ficando a critério do psicólogo voluntário supervisor o acréscimo no número de horas de

supervisão.

O supervisor encaminhará semestralmente para o Programa Adotei um Sorriso o

relatório de acompanhamento (Anexo 7).

Manual de Procedimentos - Psicólogo Voluntário 16

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Anexo 1TERMO DE ADESÃO DO PROFISSIONAL VOLUNTÁRIO

Categoria � Bacharel em Direito � Dentista � Fonoaudiólogo � Nutricionista

Profissional: � Arquiteto � Enfermeiro � Médico Pediatra � Psicólogo

Nome: Sexo: Data Nascimento:� M � F / /

Endereço comercial:

Bairro: CEP: Cidade: UF:

DDD e Telefone: DDD e Fax: DDD e Celular: E-mail:

Endereço residencial: DDD e Telefone:

Bairro: CEP: Cidade: UF:

Ano de Graduação: Faculdade/Universidade:

Ärea de atuação: ( ) Clínico ( ) Intitucional ( ) Supervisão Número do Conselho Regional:

CPF: RG:

Como conheceu o Programa Adotei um Sorriso?� TV � Revista � Órgãos de Classe

� Rádio � Congresso � Indicação� Jornal � Coordenador Local � Outros:

Compromissos do Programa Adotei um Sorriso• Apresentar ao profissional a organização social ou criança/adolescente a ser atendido,

garantindo o seu acesso e freqüência no tratamento.• Divulgar ações dos profissionais envolvidos e resultados obtidos pelo Programa nos meios de

comunicação.• Sistematizar as ações do Programa, visando à sua disseminação.• Buscar recursos financeiros necessários para a operação administrativa do Programa.

Compromissos do Profissional Voluntário• Cumprir todas as orientações descritas no Manual de Procedimentos.

Autorizo a Fundação Abrinq e o Instituto Ayrton Senna, bem como o Programa Adotei um Sorriso, autilizarem, em qualquer tempo, as imagens e os dados que eu vier a fornecer sobre os atendimentosrealizados, seja para fins estatísticos, para estudos que vierem a ser realizados sobre o Programa ou sobrea comunidade atendida, bem como para a elaboração de manuais de procedimentos ou quaisquer outrosmateriais que visem à divulgação e à disseminação da tecnologia desenvolvida no âmbito do Programa.

Isento a Fundação Abrinq, o Instituto Ayrton Senna e a Organização Social de quaisquer responsabilidadesrelativas ao atendimento que vier a ser prestado, perante terceiros, o cliente e/ou seu responsável

Voluntário

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ANEXO 2PLANO DE AÇÃO DO PSICÓLOGO INSTITUCIONAL

a) JUSTIFICATIVA:

Nesse item o voluntário deve justificar e objetivar a população a ser atendida.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

b) OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICO:

Nesse item, o voluntário deve especificar seu objetivo geral e o objetivo específico do atendimento. Oprofissional não pode perder de vista a existência de uma equipe multidisciplinar.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

c) FORMA DE ATUAÇÃO:

Nesse item o voluntário deve especificar qual a forma de intervenção: dinâmica de grupo, palestras,dramatização, jogos de transformação, atividades lúdicas, etc.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

d) CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:

Atividades Data Tema Nº de Horas Grupo Atendido

Obs: Atividades: palestras, dinâmica, etc.Tema: assunto tratadoGrupo atendido: pais, direção, funcionários da cozinha, adolescentes, etc.

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e) RESULTADOS ESPERADOS:

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

f) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

PRAZOS:• O voluntário deverá encaminhar este Plano de Ação ao Programa Adotei um Sorriso,

devidamente assinado por ele, pelo responsável pela organização social e pelo supervisor, noprazo máximo de 30 dias após a primeira visita.

• A cada seis meses, o voluntário enviará o Relatório de Acompanhamento (Anexo 4), que serásubmetido ao Comitê Técnico, para certificação e autorização do uso do selo Adotei umSorriso.

Psicólogo responsável _________________________________________________________

CRP __________________ Supervisor ___________________________________________

Telefone _______________ e-mail ______________________________________________

Data __________________ Relatório nº __________________________________________

Assinatura _________________________________________________________________

Nome da organização social _____________________________________________________

Assinatura responsável pela organização social ________________________________________

20

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ANEXO 3RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

1) Identificação da organização social

Nome ____________________________________________________________________

Razão social ________________________________________________________________

Endereço __________________________________________________________________

Telefone ______________________ Fax ________________________________________

E-mail ____________________________________________________________________

Data da 1ª visita _____________________________________________________________

Atendida por _______________________________________________________________

Cargo ____________________________________________________________________

2) Corpo Administrativo

Direção ___________________________________________________________________

Secretaria _________________________________________________________________

Administração (Tesouraria) _____________________________________________________

Conselheiros _______________________________________________________________

3) Corpo Pedagógico/ Parcerias/ Freqüência

Orientadorpedagógico ( ) Freq - Pediatra ( ) Freq

Coordenador ( ) Freq - Dentista ( ) Freq

Assistente Social ( ) Freq - Advogado ( ) Freq

Psicólogo ( ) Freq - Nutricionista ( ) Freq

Fonoaudiólogo ( ) Freq - Enfermagem ( ) Freq

Outros ____________ Freq _____________

4) População atendida

Crianças de a anos

Adolescentes de a anos

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5) Histórico da organização social (anexar, se houver)Elaborar o histórico da organização social juntamente com a coordenadora ou, caso jáexista, anexar o mesmo.

6) Missão ou objetivo da organização social

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

7) Tipo de atendimentoCreche, Abrigo, Centro de Juventude, Curso Profissionalizante, Centro Cultural, etc.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

8) Outros tipos de atendimentoIdosos, portadores de necessidades especiais, etc.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

9) Realiza algum trabalho de caráter psico-profilático para a comunidade?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

10) Número de atendidos por faixa etária.

0 ________ 6 anos e 11 7 anos _______ 14 anos e 11 anos 14 anos _______ 17 anos e 11 anos

11) Quais os critérios para que a criança ou adolescente seja atendido por esta organização social?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

22

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12) Esse atendimento é gratuito ou existem taxas?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

13) Existem funcionários:Efetivos: sim ( ) não ( ) Quantos?___________________________________

14) Existem voluntários:sim ( ) não ( ) Quantos? ____________________________________________

15) Qual o número de funcionários que lida diretamente com as crianças ou adolescentes?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

16) Quais os conteúdos básicos desenvolvidos junto à criança ou adolescente? Qual a propostapedagógica (anexar uma cópia)?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

17) De que forma é desenvolvido o Projeto Pedagógico? Seus objetivos são atendidos?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

18) Qual é a rotina básica da organização social? Especifique por faixa etária atendida.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

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19) Existem atividades dirigidas? Especifique por faixa etária.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

20) Existem atividades livres? Especifique por faixa etária.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

21) Os contatos e as relações que o profissional passa a ter com a organização social constituem, desde oprimeiro momento, material que o psicólogo deve recolher e avaliar. Anote em uma folha anexa:• Detalhes dos primeiros contatos e das primeiras entrevistas. Por exemplo, quem entrevistou,

tempo, percepção do atendimento.• Quais as ansiedades pessoais e da organização social percebidas frente às mudanças

(intensidade e qualidade). Quais os mecanismos de defesa identificados?• Grau de aceitação e/ou de rejeição do psicólogo e da organização social.• Os conflitos, detectados pelo entrevistador, são assumidos ou apresentam resistência?• O que achou sobre o grau e a forma de aceitação do psicólogo? (Dinâmica da organização

social)• Detectou algum mecanismo de defesa ou agressividade?• Qual foi a motivação da solicitação?• A organização social em sua capacidade, no que se pode observar, oferece segurança,

gratificação, possibilidade de reparação e desenvolvimento eficiente da personalidade de seusclientes?

• As organizações institucionais tendem a ser depositárias das partes mais imaturas, regredidasda personalidade. Desse ponto de vista, como você avalia, qual a leitura da organização socialentrevistada?

Psicólogo responsável pelo levantamento de dados:

CRP: _____________________________________________________________________

Telefone: __________________________________________________________________

e-mail ____________________________________________________________________

Data do preenchimento:________________________________________________________

Este foi o primeiro levantamento de dados? Sim( ) Não( ) Qual?__________________________

Assinatura: _________________________________________________________________

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ANEXO 4RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO NAORGANIZAÇÃO SOCIAL

O objetivo deste relatório é avaliar a evolução do trabalho institucional, a partir doPlano de Ação

a)Organização social:Nome:Nome do Responsável:EndereçoTelefone Início do Atendimento

b)PSICÓLOGO:Nome:CRP no. de horas de atendimentoDias de atendimento semanal

c)SUPERVISOR:Nome CRP TelFreqüência de supervisãoNo. de horas de supervisão

d)AVALIAÇÃO

Trata-se de uma avaliação da evolução do atendimento. É uma análise crítica dasrespostas da organização social em relação às propostas levantadas no Plano de Ação.Caso novas observações significativas tenham ocorrido a ponto de modificar o Plano deAção, descreva-as e informe os procedimentos adotados.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

Assinatura:

__________________________ ________________________Psicólogo Voluntário Supervisor

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Anexo 5AUTORIZAÇÃO DO RESPONSÁVEL

Autorizo o(a) ______________________________________________________________

a realizar o atendimento voluntário de________________________________________________________________________.

Entendo que este tratamento é gratuito e está vinculado à força voluntária do Programa Adotei um Sorriso,uma aliança estratégica entre a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente e o InstitutoAyrton Senna.

Compromissos do Responsável

Apresentar a criança/adolescente a ser atendida ao profissional, garantindo o seu acesso efreqüência no tratamento oferecido.

Ter ciência de que a criança não será tratada sem um responsável.

Trazer a criança para as sessões agendadas com o profissional, segundo a periodicidadeacordada.

Entender que se a criança ou adolescente faltar a 03 consultas (consecutivas ou não), semjustificativa, perderá o direito ao tratamento.

____________________________, _____ de _______________ de 200_____.

Nome do Responsável:__________________________________________________

Assinatura:____________________________________________

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ANEXO 6RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO PSICÓLOGO VOLUNTÁRIO CLÍNICO

O profissional fará uma avaliação da evolução do caso atendido, considerando a queixa inicial e oprimeiro diagnóstico.

a)PROFISSIONALNomeCRP FoneEndereço

b)SUPERVISORNomeCRP Fone

c)CRIANÇA OU ADOLESCENTENomeData de nascimentoResponsávelOrganização social

d)ATENDIMENTOQueixa inicial

Diagnóstico

Número de atendimentos realizadosProcedimentos realizados (testes, etc.)

e) ABORDAGEM CLÍNICA

f) OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO DO ATENDIMENTO

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g)FORMA DE ATENDIMENTONesse item, o voluntário deve especificar que forma de atendimento vai utilizar paraatingir os objetivos propostos (se o atendimento será individual, grupal, familiar,etc.).

h)NÚMERO DE SESSÕES/MÊS E DURAÇÃO

i) ENVOLVIDOSNesse item, o voluntário deve especificar qual ou quais as pessoas envolvidas noatendimento psicológico (pais, avós, equipe da organização social, etc.).

j) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃOTrata-se de uma análise crítica das respostas dadas pela criança ao tratamento, ouseja, a evolução da psicoterapia. Caso novas observações significativas tenhamocorrido, descreva-as e informe os procedimentos adotados.

Assinatura:

________________________ ___________________________Psicólogo Voluntário Supervisor

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ANEXO 7RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO PSICÓLOGO SUPERVISOR

Breve relato sobre a qualidade e resultados dos atendimentos realizados por seus supervisionandos.

Nome ____________________________________________________________________

CRP ______________________ Fone ___________________________________________

Área supervisionada __________________________________________________________

No. de supervisionandos _______________________________________________________

No. de horas por mês _________________________________________________________

b)SUPERVISIONANDOS E AVALIAÇÃONome, CRP, telefone, área supervisionada, número de supervisionandos e horas atendidas em cada mês.

Nome CRP Organização social

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

c) ORIENTAÇÕES SUGERIDAS

Contribuições sugeridas para melhor atendimento aos clientes.

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

Assinatura:

_____________________________ __________________________Psicólogo Voluntário Comitê Técnico

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Anexo 8LEI DO VOLUNTARIADO

Lei nº 9.068, de 18 de fevereiro de 1998Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art.1ºConsidera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoafísica a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenhaobjetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusivemutualidade.

Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de naturezatrabalhista previdenciária ou afim.

Art. 2ºO serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, públicaou privada, e o prestador de serviço voluntário, dele devendo constar o objetivo e as condições de seuexercício.

Art. 3ºO prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar nodesempenho das atividades voluntárias.

Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidadea que for prestado o serviço voluntário.

Art. 4ºEsta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5ºRevogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 18 de fevereiro de 1998, 177o da Independência e 110o da República.

Publicada no Diário Oficial da União de 18 de fevereiro de 1998.

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DiretoriaPresidente: Helio MattarVice-presidente: Rubens NavesTesoureiro: Synésio Batista da Costa

Conselho de AdministraçãoPresidente: Oded GrajewSecretário: Sérgio E. MindlinMembros efetivos: Aloísio Wolff, Carlos Rocha Ribeiro da Silva,Carlos Antonio Tilkian, Daniel Trevisan, Emerson Kapaz, ÉrickaQuesada, Fernando Moreira Salles, Guilherme Peirão Leal, HansBecker, Ismar Lissner, José Eduardo P. Pañella, Lourival Kiçula,Maria Alice Setúbal, Márcio Ponzini, Ricardo Vacaro e TherezinhaFramMembros suplentes: Edison Ferreira, José Luis Juan Molina, JoséRoberto Nicolau e Sérgio Miletto

Conselho FiscalMembros efetivos: Antoninho Marmo Trevisan, Audir QueixaGiovani e Mauro Antônio RéMembros suplentes: Alfredo Sette, Rubem Paulo Kipper e VítorAruk Garcia

Conselho ConsultivoPresidente: Maria Cecília ZiliottoVice-presidente: Isa Maria GuaráMembros efetivos: Aldaísa Sposati, Aloísio Mercadante Oliva,Âmbar de Barros, Antônio Carlos Gomes da Costa, Araceli MartinsElman, Benedito Rodrigues dos Santos, Dalmo de Abreu Dallari,Edda Bomtempo, Fanny Abramovich, Helena M.O. Yazbeck, HélioBicudo, Ilo Krugli, Jette Bonaventure, João B. de Azevedo Marques,Joelmir Betting, Jorge Broide, Lélio Bentes Correia, Lídia Izecsonde Carvalho, Magnólia Gripp Bastos, Mara Cardeal, MarceloGoulart, Maria Cecília C. Aranha Lima, Maria Cristina de Carvalho,Maria Cristina S.M. Capobianco, Maria de Lourdes Trassi Teixeira,Maria Filomena Gregori, Maria Ignês Bierrenbach, MariaMachado Malta Campos, Marlova Jovchelovitch Nolleto, MartaSilva Campos, Melanie Farkas, Munir Cury, Newton A. PaciulliBryan, Norma Kyriakos, Oris de Oliveira, Pedro Dallari, RachelGevertz, Raquel Zumbano Altman, Ronald Kapaz, Rosa LúciaMoysés, Ruth Rocha, Sandra Juliana Sinicco, Sílvia Gomara Daffre,Tatiana Belinky, Valdemar de Oliveira Neto e Vital Didonet

Secretaria ExecutivaSuperintendente: Ana Maria WilheimGerente de Processos e Planejamento Estratégico: João PauloAltenfelderGerente de Desenvolvimento Institucional: Ely HarasawaGerente de Sistematização e Conteúdo: Cristina MeirellesGerente de Comunicação Estratégica: Renata CookGerente de Mobilização Social: Luís Vieira RochaGerente de Políticas Públicas: Alexandre Alves Schneider

Programa Adotei um SorrisoCoordenador: José Eduardo de AndradeEquipe: Isabel Rego, Jessy Belfort Mattos e Márcia CristinaThomazinho

PresidênciaViviane Senna

Conselho ConsultivoAntonio Carlos Gomes da Costa, Carlos Ermírio de Moraes, ChicoPinheiro, Gilberto Dimenstein, Ives Gandra Martins, Marcos Kisil,Murillo Aragão e Neylar Vilar Lins

SuperintendênciaMargareth Dicker Goldenberg

Coordenação de ComunicaçãoMaria Helena Magalhães

Equipe de ComunicaçãoGabriela Ramos Rosa, Izabela Moi, Mariângela de Almeida

Coordenação do Programa Adotei um SorrisoNerá Pupo

Coordenação de ProgramasAdriana Martinelli, Inês Kisil Miskalo, Irati Antonio, Lúcia Fávero,Rita de Cássia Paulon, Simone Albehy André, WalderezHassenpflug

Assistentes de ProgramaCecília Zanotti, Cléo Tibério de Araújo, Otoniel Niccolini, Tatianada Nobrega

Manual de Procedimentos - Psicólogo VoluntárioComitê Técnico: Ana Maria D´Alessandro Camargo, Maria Aparecida Kappáz e Maria Luisa Yahn B. Dos Santos.Colaboração: Alyne João Oliveira, Dalka Chaves de Almeida, Denise Argolo Estill, Fátima M. Marques Pereira, Heloisa Junqueira Fleury, JúlioCésar Vieira Guimarães, Maria Fernanda de Matos Maluf, Marli Baptistella, Rita Costa Salado, Rosemary Peres Miyahara e Silvia Losacco