7 - diretrizes curriculares nacionais para educação infantil

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    DIRETRIZESCURRICULARESNACIONAIS PARA

    A EDUCAOINFANTIL

    Ministrio da Educao

    Secretaria de Educao Bsica

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    Ministrio da EducaoSecretaria de Educao BsicaDiretoria de Concepes e Orientaes Curriculares para a Educao Bsica

    Coordenao Geral de Educao Inantil

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    DIRETRIZESCURRICULARESNACIONAIS PARA

    A EDUCAOINFANTIL

    Ministrio da Educao

    Secretaria de Educao Bsica

    Braslia 2010

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    2010 Ministrio da Educao (MEC).

    DiagramaoVia Comunicao Carlos DTarso

    Capa e projeto grcoVia Comunicao Carlos DTarso

    FotosWanderley Francisco da Silva Pessoa/MEC

    Acervo do 5 Prmio Educar para a Igualdade Racial/CEERT

    Tiragem435.000

    Brasil. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Bsica.Diretrizes curriculares nacionais para a educao inantil /

    Secretaria de Educao Bsica. Braslia : MEC, SEB, 2010.

    36 p. : il.

    ISBN: 978-85-7783-048-0

    1. Educao Inantil. 2. Proposta Pedaggica. I. Ttulo.

    CDU 373.21

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    Sumrio

    Apresentao 7

    Resoluo n 5, de 17 de dezembro de 2009 10

    1. Objetivos 11

    2. Defnies 12

    3. Concepo da Educao Inantil 15

    4. Princpios 16

    5. Concepo de Proposta Pedaggica 17

    6. Objetivos da Proposta Pedaggica 18

    7. Organizao de Espao, Tempo e Materiais 19

    8. Proposta Pedaggica e Diversidade 21

    9. Proposta Pedaggica e Crianas Indgenas 22

    10. Proposta Pedaggica e as Inncias do Campo 24

    11. Prticas Pedaggicas da Educao Inantil 25

    12. Avaliao 28

    13. Articulao com o Ensino Fundamental 30

    14. Implementao das Diretrizes pelo Ministrio

    da Educao 31

    15. O Processo de Concepo e Elaborao

    das Diretrizes 33

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    Apresentao

    O atendimento em creches e pr-escolas como direitosocial das crianas se arma na Constituio de 1988, com oreconhecimento da Educao Inantil como dever do Estadocom a Educao. O processo que resultou nessa conquistateve ampla participao dos movimentos comunitrios, dosmovimentos de mulheres, dos movimentos de trabalhadores,dos movimentos de redemocratizao do pas, alm,

    evidentemente, das lutas dos prprios prossionais daeducao.

    Desde ento, o campo da Educao Inantil vive umintenso processo de reviso de concepes sobre educao decrianas em espaos coletivos, e de seleo e ortalecimentode prticas pedaggicas mediadoras de aprendizagens

    e do desenvolvimento das crianas. Em especial, tm semostrado prioritrias as discusses sobre como orientar otrabalho junto s crianas de at trs anos em creches ecomo assegurar prticas junto s crianas de quatro e cincoanos que prevejam ormas de garantir a continuidade noprocesso de aprendizagem e desenvolvimento das crianas,sem antecipao de contedos que sero trabalhados noEnsino Fundamental.

    Esta publicao busca contribuir para disseminao dasDiretrizes Curriculares para a Educao Inantil.

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    Resoluo n 5, de 17 de dezembro de

    2009

    Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a EducaoInfantil

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    1. Objetivos

    1.1 Esta norma tem por objetivo estabelecer as DiretrizesCurriculares Nacionais para a Educao Inantil aserem observadas na organizao de propostaspedaggicas na educao inantil.

    1.2 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a EducaoInantil articulam-se s Diretrizes Curriculares

    Nacionais da Educao Bsica e renem princpios,undamentos e procedimentos denidos pelaCmara de Educao Bsica do Conselho Nacionalde Educao, para orientar as polticas pblicas e aelaborao, planejamento, execuo e avaliao depropostas pedaggicas e curriculares de EducaoInantil.

    1.3 Alm das exigncias dessas diretrizes, devem tambmser observadas a legislao estadual e municipalatinentes ao assunto, bem como as normas dorespectivo sistema.

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    2. Defnies

    Para eeito das Diretrizes so adotadas as denies:

    2.1 Educao Inantil:

    Primeira etapa da educao bsica, oerecida emcreches e pr-escolas, s quais se caracterizam comoespaos institucionais no domsticos que constituem

    estabelecimentos educacionais pblicos ou privados queeducam e cuidam de crianas de 0 a 5 anos de idade noperodo diurno, em jornada integral ou parcial, reguladose supervisionados por rgo competente do sistema deensino e submetidos a controle social.

    dever do Estado garantir a oerta de Educao Inantil

    pblica, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleo.

    2.2 Criana:

    Sujeito histrico e de direitos que, nas interaes, relaese prticas cotidianas que vivencia, constri sua identidadepessoal e coletiva, brinca, imagina, antasia, deseja, aprende,observa, experimenta, narra, questiona e constri sentidos

    sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.

    2.3 Currculo:

    Conjunto de prticas que buscam articular as experinciase os saberes das crianas com os conhecimentos que azemparte do patrimnio cultural, artstico, ambiental, cientco

    e tecnolgico, de modo a promover o desenvolvimentointegral de crianas de 0 a 5 anos de idade.

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    2.4 Proposta Pedaggica:

    Proposta pedaggica ou projeto poltico pedaggico oplano orientador das aes da instituio e dene as metasque se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimentodas crianas que nela so educados e cuidados. elaboradonum processo coletivo, com a participao da direo, dosproessores e da comunidade escolar.

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    4. Princpios

    As propostas pedaggicas de Educao Inantil devemrespeitar os seguintes princpios:

    9 ticos: da autonomia, da responsabilidade, dasolidariedade e do respeito ao bem comum,ao meio ambiente e s dierentes culturas,identidades e singularidades.

    9 Polticos: dos direitos de cidadania, doexerccio da criticidade e do respeito ordemdemocrtica.

    9 Estticos: da sensibilidade, da criatividade, daludicidade e da liberdade de expresso nas

    dierentes maniestaes artsticas e culturais.

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    5. Concepo de Proposta Pedaggica

    Na observncia das Diretrizes, a proposta pedaggicadas instituies de Educao Inantil deve garantir queelas cumpram plenamente sua uno sociopoltica epedaggica:

    9 Oerecendo condies e recursos para que ascrianas usuruam seus direitos civis, humanos

    e sociais;

    9 Assumindo a responsabilidade de compartilhare complementar a educao e cuidado dascrianas com as amlias;

    9 Possibilitando tanto a convivncia entre

    crianas e entre adultos e crianas quanto ampliao de saberes e conhecimentos dedierentes naturezas;

    9 Promovendo a igualdade de oportunidadeseducacionais entre as crianas de dierentesclasses sociais no que se reere ao acesso abens culturais e s possibilidades de vivncia

    da inncia;

    9 Construindo novas ormas de sociabilidadee de subjetividade comprometidas com aludicidade, a democracia, a sustentabilidadedo planeta e com o rompimento de relaesde dominao etria, socioeconmica, tnico-

    racial, de gnero, regional, lingustica ereligiosa.

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    6. Objetivos da Proposta Pedaggica

    A proposta pedaggica das instituies de EducaoInantil deve ter como objetivo garantir criana acessoa processos de apropriao, renovao e articulao deconhecimentos e aprendizagens de dierentes linguagens,assim como o direito proteo, sade, liberdade, conana, ao respeito, dignidade, brincadeira, convivncia e interao com outras crianas.

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    7. Organizao de Espao, Tempo e

    Materiais

    Para eetivao de seus objetivos, as propostas pedag-gicas das instituies de Educao Inantil devero prevercondies para o trabalho coletivo e para a organizao demateriais, espaos e tempos que assegurem:

    9 A educao em sua integralidade, entendendoo cuidado como algo indissocivel ao processoeducativo;

    9 A indivisibilidade das dimenses expressivo-motora, aetiva, cognitiva, lingustica, tica,esttica e sociocultural da criana;

    9 A participao, o dilogo e a escuta cotidianadas amlias, o respeito e a valorizao de suasormas de organizao;

    9 O estabelecimento de uma relao eetivacom a comunidade local e de mecanismosque garantam a gesto democrtica e a

    considerao dos saberes da comunidade;

    9 O reconhecimento das especicidades etrias,das singularidades individuais e coletivasdas crianas, promovendo interaes entrecrianas de mesma idade e crianas dedierentes idades;

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    9 Os deslocamentos e os movimentos amplos

    das crianas nos espaos internos e externos ssalas de reerncia das turmas e instituio;

    9 A acessibilidade de espaos, materiais,objetos, brinquedos e instrues para ascrianas com decincia, transtornos globaisde desenvolvimento e altas habilidades/superdotao;

    9 A apropriao pelas crianas das contribuieshistrico-culturais dos povos indgenas,arodescendentes, asiticos, europeus e deoutros pases da Amrica.

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    8. Proposta Pedaggica e Diversidade

    As propostas pedaggicas das instituies de EducaoInantil devero prever condies para o trabalho coletivoe para a organizao de materiais, espaos e tempos queassegurem:

    9 O reconhecimento, a valorizao, o respeito ea interao das crianas com as histrias e as

    culturas aricanas, aro-brasileiras, bem comoo combate ao racismo e discriminao;

    9 A dignidade da criana como pessoa humanae a proteo contra qualquer orma deviolncia sica ou simblica e neglignciano interior da instituio ou praticadas pela

    amlia, prevendo os encaminhamentos deviolaes para instncias competentes.

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    9. Proposta Pedaggica e Crianas

    Indgenas

    Garantida a autonomia dos povos indgenas na escolhados modos de educao de suas crianas de 0 a 5 anos deidade, as propostas pedaggicas para os povos que optarempela Educao Inantil devem:

    9 Proporcionar uma relao viva com osconhecimentos, crenas, valores, concepesde mundo e as memrias de seu povo;

    9 Rearmar a identidade tnica e a lnguamaterna como elementos de constituio dascrianas;

    9 Dar continuidade educao tradicionaloerecida na amlia e articular-se s prticassocioculturais de educao e cuidado coletivosda comunidade;

    9 Adequar calendrio, agrupamentos etriose organizao de tempos, atividades e

    ambientes de modo a atender as demandasde cada povo indgena.

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    11. Prticas Pedaggicas da Educao

    Inantil

    Eixos do currculo:

    As prticas pedaggicas que compem a propostacurricular da Educao Inantil devem ter como eixosnorteadores as interaes e a brincadeira e

    Garantir experincias que:

    9 Promovam o conhecimento de si e do mundopor meio da ampliao de experinciassensoriais, expressivas, corporais quepossibilitem movimentao ampla, expresso

    da individualidade e respeito pelos ritmos edesejos da criana;

    9 Favoream a imerso das crianas nasdierentes linguagens e o progressivo domniopor elas de vrios gneros e ormas deexpresso: gestual, verbal, plstica, dramticae musical;

    9 Possibilitem s crianas experincias denarrativas, de apreciao e interao coma linguagem oral e escrita, e convvio comdierentes suportes e gneros textuais orais eescritos;

    9

    Recriem, em contextos signicativos para ascrianas, relaes quantitativas, medidas,

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    ormas e orientaes espao temporais;

    9 Ampliem a conana e a participao dascrianas nas atividades individuais e coletivas;

    9 Possibilitem situaes de aprendizagemmediadas para a elaborao da autonomiadas crianas nas aes de cuidado pessoal,auto-organizao, sade e bem-estar;

    9 Possibilitem vivncias ticas e estticas comoutras crianas e grupos culturais, quealarguem seus padres de reerncia e deidentidades no dilogo e conhecimento dadiversidade;

    9

    Incentivem a curiosidade, a explorao,o encantamento, o questionamento, aindagao e o conhecimento das crianas emrelao ao mundo sico e social, ao tempo e natureza;

    9 Promovam o relacionamento e a interaodas crianas com diversicadas maniestaes

    de msica, artes plsticas e grcas, cinema,otograa, dana, teatro, poesia e literatura;

    9 Promovam a interao, o cuidado, a preservaoe o conhecimento da biodiversidade e dasustentabilidade da vida na Terra, assim comoo no desperdcio dos recursos naturais;

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    9 Propiciem a interao e o conhecimento

    pelas crianas das maniestaes e tradiesculturais brasileiras;

    9 Possibilitem a utilizao de gravadores,projetores, computadores, mquinasotogrcas, e outros recursos tecnolgicos emiditicos.

    As creches e pr-escolas, na elaborao da propostacurricular, de acordo com suas caractersticas, identidadeinstitucional, escolhas coletivas e particularidadespedaggicas, estabelecero modos de integrao dessasexperincias.

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    12. Avaliao

    As instituies de Educao Inantil devem criarprocedimentos para acompanhamento do trabalhopedaggico e para avaliao do desenvolvimento dascrianas, sem objetivo de seleo, promoo ou classicao,garantindo:

    9 A observao crtica e criativa das atividades,

    das brincadeiras e interaes das crianas nocotidiano;

    9 Utilizao de mltiplos registros realizadospor adultos e crianas (relatrios, otograas,desenhos, lbuns etc.);

    9

    A continuidade dos processos de aprendizagenspor meio da criao de estratgias adequadasaos dierentes momentos de transio vividospela criana (transio casa/instituio deEducao Inantil, transies no interior dainstituio, transio creche/pr-escola etransio pr-escola/Ensino Fundamental);

    9 Documentao especca que permita samlias conhecer o trabalho da instituiojunto s crianas e os processos dedesenvolvimento e aprendizagem da crianana Educao Inantil;

    9 A no reteno das crianas na Educao

    Inantil.

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    13. Articulao com o Ensino

    Fundamental

    Na transio para o Ensino Fundamental a propostapedaggica deve prever ormas para garantir a continuidadeno processo de aprendizagem e desenvolvimento dascrianas, respeitando as especicidades etrias, semantecipao de contedos que sero trabalhados no Ensino

    Fundamental.

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    14. Implementao das Diretrizes pelo

    Ministrio da Educao

    Cabe ao Ministrio da Educao elaborar orientaespara a implementao das Diretrizes Curriculares.

    Visando atender a essa determinao, a Secretariade Educao Bsica, por meio da Coordenao Geral

    de Educao Inantil, est elaborando orientaescurriculares, em processo de debate democrtico e comconsultoria tcnica especializada, sobre os seguintestemas:

    9 O currculo na educao inantil: o quepropem as novas Diretrizes Nacionais?

    9 As especicidades da ao pedaggica comos bebs

    9 Brinquedos e brincadeiras na educaoinantil

    9 Relaes entre crianas e adultos na educao

    inantil

    9 Sade e bem estar das crianas: uma metapara educadores inantis em parceria comamiliares e prossionais de sade.

    9 Mltiplas linguagens de meninos e meninas

    no cotidiano da educao inantil.

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    9 A linguagem escrita e o direito educao na

    primeira inncia.9 As crianas e o conhecimento matemtico:experincias de explorao e ampliao deconceitos e relaes matemticas.

    9 Crianas da natureza

    9 Orientaes curriculares para a educaoinantil do campo

    9 Avaliao e transies na educao inantil.

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    15. O Processo de Concepo e

    Elaborao das Diretrizes

    Em 2008, a Coordenao Geral de Educao Inantildo MEC estabeleceu, com a Universidade Federal doRio Grande do Sul (UFRGS), convnio de cooperaotcnica para a articulao de um processo nacional deestudos e debates sobre o currculo da Educao Inantil.

    Disso resultou uma srie de documentos, dentre elesPrticas cotidianas na Educao Inantil: bases para arelexo sobre as orientaes curriculares (MEC/COEDI,2009). Esse processo serviu de base para a elaboraode Subsdios para as Diretrizes Curriculares NacionaisEspecicas da Educao Bsica (MEC, 2009), textoencaminhado ao Conselho Nacional de Educao pelo

    Senhor Ministro de Estado da Educao.

    A proposta do MEC oi apresentada pela proessora Mariado Pilar Lacerda Almeida e Silva, Secretria de EducaoBsica do MEC, na reunio ordinria do ms de julho de2009, da Cmara de Educao Bsica. Nessa ocasio oidesignada a comisso que se encarregaria de elaborar novasDiretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Inantil,

    presidida pelo Conselheiro Cesar Callegari e tendo comorelator o Conselheiro Raimundo Moacir Mendes Feitosa(Portaria CNE/CEB n 3/2009).

    Em 5 de agosto de 2009, com a participao derepresentantes de entidades nacionais como UnioNacional dos Dirigentes Municipais de Educao

    (UNDIME), Associao Nacional de Ps-Graduao ePesquisa em Educao (ANPED), Conedereo Nacional

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    dos Trabalhadores em Educao (CNTE), Frum Nacional

    de Conselhos Estaduais de Educao, MovimentoInterruns de Educao Inantil do Brasil (MIEIB), bemcomo da Secretaria de Educao Bsica (SEB/MEC), daSecretaria de Educao Continuada, Alabetizao eDiversidade (SECAD/MEC) e das especialistas da rea deEducao Inantil Maria Carmem Barbosa (coordenadorado Projeto MEC/UFRGS/2008), Sonia Kramer (consultorado MEC responsvel pela organizao do documento

    de reerncia sobre as Diretrizes), Fulvia Rosemberg(da Fundao Carlos Chagas), Ana Paula Soares Silvae Zilma de Moraes Ramos de Oliveira (da Universidadede So Paulo, Campus de Ribeiro Preto), o relator daComisso, Raimundo Moacir Mendes Feitosa, apresentouum texto-sntese dos pontos bsicos que seriam levadoscomo indicaes para o debate em audincias pblicas

    nacionais. Essas oram ento promovidas pela Cmarade Educao Bsica do CNE, em So Luis do Maranho,Braslia e So Paulo.

    O processo de elaborao das Diretrizes incorporouas contribuies apresentadas por grupos de pesquisa epesquisadores, conselheiros tutelares, Ministrio Pblico,sindicatos, secretrios e conselheiros municipais de

    educao, entidades no governamentais e movimentossociais que participaram das audincias e de debatese reunies regionais (como os encontros da UNDIME Regio Norte e do MIEIB em Santarm, PA, ocorridoem agosto de 2009; o debate na ANPED, em outubrode 2009). Foram consideradas tambm as contribuiesenviadas por entidades e grupos como: Organizao

    Mundial para a Educao Pr-escolar (OMEP); Ncleode Desenvolvimento Inantil (NDI/Universidade Federal

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    de Santa Catarina; Frum de Educao Inantil do Par

    (FEIPA); Frum Amazonense de Educao Inantil (FAMEI);Frum Permanente de Educao Inantil do Tocantins(FEITO); Frum de Educao Inantil do Amap; Frumde Educao Inantil de Santa Catarina (contemplandotambm maniestaes dos municpios de Jaguar,Cachoeiro e Vitria); Frum Paulista de Educao Inantil;Frum Gacho de Educao Inantil; GT de EducaoInantil da UNDIME; Centro de Estudos das Relaes de

    Trabalho e Desigualdade (CEERT); GT 21 (Educao dasRelaes tnico-Raciais) da ANPED; Grupo de Estudos emEducao Inantil do Centro de Educao da UniversidadeFederal de Alagoas (UFAL conjuntamente com equipetcnica das Secretarias de Educao do Municpio deMacei e do Estado de Alagoas); alunos do curso dePedagogia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

    (UFMS); Centro de Investigao sobre Desenvolvimentoe Educao Inantil (CINDEDI/USP); representantes doSetor de Educao do Movimento dos Trabalhadores SemTerra (MST) de So Paulo; tcnicos da Coordenadoria deCreches da USP; participantes de evento da Secretariade Educao, Esporte e Lazer de Recie e do SeminrioEducao Ambiental e Educao Inantil, em Braslia. Aindapesquisadores das seguintes Universidades e Instituies de

    Pesquisa zeram consideraes ao longo desse processo:Faculdade de Educao da USP; Faculdade de Filosoa,Cincias e Letras de Ribeiro Preto (FFCLRP-USP); FundaoCarlos Chagas (FCC); Centro Universitrio ClaretianoBatatais; Ponticia Universidade Catlica do Rio de Janeiro(PUC-RIO); Universidade Federal do Estado do Rio deJaneiro (UNIRIO); Universidade de Campinas (UNICAMP);

    Universidade Federal do Cear (UFC); Universidade Federaldo Par (UFPA); Universidade Federal do Rio de Janeiro

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    DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAISPARA A EDUCAO INFANTIL

    (UFRJ); Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);

    Universidade Federal do Paran (UFPR); Universidade doEstado de Mato Grosso (UNEMAT); Universidade Federalde Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal do RioGrande do Sul (UFRGS); Universidade Federal de SantaCatarina (UFSC); Universidade Federal do Rio Grandedo Norte (UFRN); Universidade Federal do Mato Grossodo Sul (UFMS); Universidade Federal de Alagoas (UFAL);Universidade Federal do Maranho (UFMA); Universidade

    Estadual do Maranho (UEMA); Universidade Federal dePernambuco (UFPE).

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