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1 Administração de Sistemas de Informação O que são Sistemas de Informação 1. Dado, Informação e conhecimento; 2. Módulo de Comunicação 3. Memória 4. Processador 5. Sistema de Informação (não informatizado) 6. Sistemas de Informação Empresarial O quê é um Sistema A teoria geral dos sistemas foi formulada pelo biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy no início da década de 1930, mas foi publicada apenas em 1968. A partir de sua formulação diversos outros autores desenvolveram o tema e a Teoria dos Sistemas é hoje uma formulação teórica que atende às mais diversas ciências. Veja como ele definiu sistema: "Um sistema pode ser definido como um complexo de elementos em interação " Observe as outras definições de sistema a seguir: “sistema é um conjunto de partes coordenadas, que concorrem para a realização de um conjunto de objetivos” ; “sistema é um conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo” ; “sistema é um conjunto de componentes e processos que visam transformar determinadas entradas em saídas” . Esses conceitos são bastante abrangentes e podem ser aplicados a inúmeras situações do mundo real. São úteis e genéricos o bastante para definir sistemas orgânicos, sociais, econômicos, políticos, matemáticos, físicos e outros. Assim, pode-se chamar tanto um organismo vivo, como uma fábrica, um modelo matemático ou um programa de computador de sistema, afinal todos são compostos por diferentes elementos que interagem entre si e geram algum tipo de resultado. Esses elementos e a relação que se estabelece entre eles é que determina como o sistema funciona. Sistema é constituído de dois elementos básicos: Uma coleção de objetos (físicos); Uma relação lógica entre eles (lógicos)

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Administração de Sistemas de Informação

O que são Sistemas de Informação 1. Dado, Informação e conhecimento; 2. Módulo de Comunicação 3. Memória 4. Processador 5. Sistema de Informação (não informatizado) 6. Sistemas de Informação Empresarial

O quê é um Sistema

A teoria geral dos sistemas foi formulada pelo biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy no início da década de 1930, mas foi publicada apenas em 1968. A partir de sua formulação diversos outros autores desenvolveram o tema e a Teoria dos Sistemas é hoje uma formulação teórica que atende às mais diversas ciências.

Veja como ele definiu sistema:

"Um sistema pode ser definido como um complexo de elementos em interação "

Observe as outras definições de sistema a seguir:

“sistema é um conjunto de partes coordenadas, que concorrem para a realização de um conjunto de objetivos” ;

“sistema é um conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo” ;

“sistema é um conjunto de componentes e processos que visam transformar determinadas entradas em saídas” .

Esses conceitos são bastante abrangentes e podem ser aplicados a inúmeras situações do mundo real. São úteis e genéricos o bastante para definir sistemas orgânicos, sociais, econômicos, políticos, matemáticos, físicos e outros.

Assim, pode-se chamar tanto um organismo vivo, como uma fábrica, um modelo matemático ou um programa de computador de sistema, afinal todos são compostos por diferentes elementos que interagem entre si e geram algum tipo de resultado. Esses elementos e a relação que se estabelece entre eles é que determina como o sistema funciona.

Sistema é constituído de dois elementos básicos: Uma coleção de objetos (físicos); Uma relação lógica entre eles (lógicos)

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Ex: Sistema Bancário - Bancos (físicos) - Regras e leis específicas do setor (lógicos)

Sistema Solar - Sol e os seus planetas - Leis gravitacionais (lei de Newton)

Ex: A linha de montagem inventada por Henry Ford era parte de um sistema de informação.

Sistema de Informação

Sistema de Informação pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização. Além de dar suporte à tomada de decisões, à coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliam os gerentes e trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos.

Sistema de Informação é constituído por uma série de emissores e receptores de dados, conectados por canais de comunicação (elementos físicos); por onde fluem os dados relacionados com o funcionamento da empresa (elementos lógicos).

Três atividades em um sistema de informação produzem as informações de que as organizações necessitam para tomar decisões, controlar operações, analisar problemas e criar novos produtos ou serviços. Essas atividades são a entrada, o processamento e a saída.

A entrada captura ou coleta dados brutos de dentro da organização ou de seu ambiente externo; O processamento converte esses dados brutos em uma forma mais significativa; A saída transfere as informações processadas às pessoas que as utilizarão ou às atividades em que serão empregadas.

Os sistemas de informação também requerem um feedback, que é a entrada que volta a determinados membros da organização para ajudá-los a avaliar ou corrigir o estágio de entrada.

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Dado, Informação e Conhecimento

Dado - Representação convencionada de uma grandeza qualquer. Expresso em unidades padronizadas, pode ser obtido por observação, medidores ou processo automático. Refere-

se a algo que é preciso conforme o tipo de medição feita e corresponde diretamente ao processo em que é coletado. Diante do fato de ser padronizado, é de conversão previsível e fácil de interpretar; contudo não é capaz de nos informar muita coisa a respeito de um

Dado – Informação - Conhecimento

Dado: Projetos, natureza, início, definidos.

Os dados são armazenados em um arquivo e não têm qualquer significação nem para as pessoas nem para os computadores.

São uma seqüência de bits (binary digits), obtidos por meio de uma tabela ASCII

“Dado: elemento que representa eventos ocorridos na empresa ou circunstâncias físicas, antes que tenham sido organizados ou arranjados de maneira que as pessoas possam entender e usar.” (Rossini & Palmisano)

Informação – podemos afirmar que a informação pode ser composta a partir de um conjunto de dados relevantes, em virtude de serem apresentados de forma que possamos compará-los, permitindo que análises sejam feitas. Esta relevância é obtida primeiramente pela introdução de outros dados de mesmo tipo, o que já insere uma comparação intrínseca, bem como do fornecimento de outros detalhes, como o ambiente a que se referem os dados, como foram coletados e de que forma foram convertidos.

Fornecedores Clientes

Agências Reguladoras

Acionistas Concorrentes

Organização

Ambiente

Entrada Saída

ProcessarClassificarOrganizarCalcular

Feedback

Loudon & Loudon

Funções de um Sistema de Informações

Fornecedores Clientes

Agências Reguladoras

Acionistas Concorrentes

Organização

Ambiente

Entrada Saída

ProcessarClassificarOrganizarCalcular

Feedback

Loudon & Loudon

Funções de um Sistema de Informações

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Informação: “Os projetos são de natureza temporária e tem datas definidas de início e fim.”

Somente pessoas tem condições de transformar dados em informações por meio de sua interpretação.

É preciso que os produtos fornecidos pelos Sistemas de Informação, (relatórios, consultas em tela, etc) explicitem seu significado, caso contrário somente haverá dados inúteis e não informação.

“Informação: Dado configurado de forma adequada ao entendimento e à utilização pelo ser humano.” (Rossini & Palmisano)

Conhecimento – pode ser entendido como sendo o conjunto obtido pela informação e o contexto associado, envolvendo a percepção do ambiente, do sistema em que foi composta e coletada e como este sistema age, “funciona”.

Conhecimento: um texto sobre características de projetos.

Conhecimento é um conjunto de informações interligadas e logicamente relacionadas. É um nível mais elevado do que um mero conjunto de informações.

Ex. Teoria da Administração

Tabela de conceito – dados / informação / conhecimento

Dado Informação Conhecimento Valores das vendas hoje Histórico de vendas do mês,

Histórico das vendas deste mês e nos últimos anos; Crescimento do mercado; Posição dos concorrentes

Estudo de perfil do consumidor; Receptividade do consumidor a novas ofertas e promoções; Retorno de campanhas publicitárias; Estudos de Ciclo de Vida do produto

Qualidade da Informação

Quais as características que tornariam os produtos de informação valiosos e úteis para você?

Uma maneira de responder a essa pergunta é examinar as características ou atributos da qualidade da informação. Informações antiquadas, inexatas ou difíceis de entender não seriam muito significativas, úteis ou valiosas para os usuários finais. As pessoas desejam informações de alta qualidade, ou seja, produtos de informação cujas características,

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atributos ou qualidades ajudam a torná-los valiosos para elas. Devemos imaginar a informação como dotada de três dimensões: tempo, conteúdo e forma.

Dimensão do Tempo Prontidão Aceitação Freqüência Período

A informação deve ser fornecida quando for necessária A informação deve estar atualizada quando for necessária A informação deve ser fornecida tantas vezes quantas forem necessárias A informação pode ser fornecida sobre períodos passados, presentes e futuros

Dimensão do Conteúdo Precisão Relevância Integridade Concisão Amplitude Desempenho

A informação deve estar isenta de erros A informação deve estar relacionada às necessidades de informação de um receptor específico para uma situação específica Toda informação que for necessária deve ser fornecida A informação pode ter um alcance amplo ou estreito, ou um foco interno ou externo A informação pode revelar desempenho pela mensuração das atividades concluídas, do progresso realizado ou dos recursos acumulados

Dimensão da Forma Clareza Detalhe Ordem Apresentação Mídia

A informação deve ser fornecida de uma forma que seja fácil de compreender A informação pode ser fornecida em forma detalhada ou resumida A informação pode ser organizada em uma seqüência predeterminada A informação pode ser apresentada em forma narrativa, numérica, gráfica ou outras A informação pode ser fornecida na forma de documentos em papel impresso, monitores de vídeo ou outras mídias

Modulo de Comunicação

A comunicação se dá por meio de quatro elementos: Emissor, receptor, canal e protocolo.

Emissor canal de comunicação com protocolo receptor

Emissor (information source)

Emite dados codificados por meio de ondas de rádio, sonoras, etc.

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Não confundir dados com suporte de dados. Ex. no texto suporte de dados são as ondas luminosas (eletromagnéticas) que os olhos recebem, e os dados são são os sinais lógicos que o cérebro assimila, o que resulta da variação das ondas luminosas (intensidade e cor). Sem variação não há informação. Os dados são abstratos e o suporte é físico.

Receptor (information reciever)

O receptor recebe os dados passando-os para frente. O canal de comunicação (communication channel) é o meio físico pelo qual passam os dados do emissor para o receptor. Pode ser de qualquer natureza: água, ar, fibra óptica, cabo metálico, etc.

Protocolo (protocol)

É uma linguagem comum entre o receptor e o emissor. Se o protocolo não for conhecido ou pelo receptor ou pelo emissor a comunicação não se dá. Ex. TCP/IP (Telecommunication Control Protocol/Internet Protocol) é o protocolo utilizado pela Internet; a língua Portuguesa é um protocolo de comunicação.

Exemplo de Módulo de Comunicação: aula onde um emissor (professor), um canal (ar), um protocolo (língua portuguesa) e o receptor (aluno).

Memória

Memória é um dispositivo físico que armazena dados durante um tempo que pode ser longo ou curto.

Ex. cérebro humano, folha de papel, parede de uma caverna com inscrições arqueológicas, DVD (Digital Vídeo Disk), RAM (randon access memory), hard disk (winchester), ROM (read only memory), etc.

Os dados ficam armazenados em um predeterminado formato para que possam ser depois lidos e atendidos. Ex. TXT, PDF, EXE, GIF, etc.

Saiba mais sobre memória consultando o site www.kingston.com

Processador

Um processador é o conjunto de circuitos que respondem e processam as instruções básicas que fazem o computador funcionar, em outras palavras, executa as instruções dos programas de computador.

Sistema de Informação

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Um Sistema de Informação é um sistema especializado no processamento e na comunicação de dados (máquinas) ou de informações (organismos vivos).

É constituído por um conjunto de módulos (objetos) de comunicação, de controle, de memórias e de processadores, interligados entre si por meio de uma rede com protocolo comum. As relações lógicas entre esses módulos são definidas pelos programas executados pelo Sistema de Informação.

As pessoas são parte integrante desse sistema. De nada adianta investir grandes somas em equipamentos modernos se as pessoas não estiverem preparadas para aceitá-los e usá-los adequadamente.

Os componentes de um sistema de informação computadorizado

Hardware

A aquisição de hardware, ou seja, os equipamentos necessários à instalação de um sistema de informações deve ser precedida de um estudo detalhado da função que cada equipamento desempenhará no novo ambiente empresarial que surgirá a partir a implantação de um projeto de sistema de informação.

Software

A escolha de um software para a implantação de um Sistema de Informação não deve ser baseado somente nos sucessos obtidos por este software em outras empresas do mesmo segmento, pois sem um levantamento detalhado das características operacionais da empresa corre-se o risco de transportar para o ambiente empresarial práticas incompatíveis que podem, ao contrário de melhorar os processos empresariais criar novas dificuldades.

Telecomunicações

Alguem disse que ‘o inferno é um lugar que não está conectado a nada’. De fato no mundo globalizado de hoje a empresa que, mesmo tendo os melhores sistemas de informações, se não estiver conectada provavelmente estará em grandes dificuldades em manter ou ampliar seu negócio.

Telecomunicação é a troca de informações por qualquer meio em redes de computadores.

O uso de meios de telecomunicações nas empresas permite:

Superar barreiras geograficas: captar informacoes sobre transacoes comerciais de locais distantes; Superar barreiras de tempo: fornecer informacoes para locais remotos imediatamente após serem requisitados; Superar barreiras de custos: reduzir os custos dos meios mais convencionais de comunicaçao; Superar barreiras estruturais: apoiar conexões para obter vantagem competitiva.

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Base de dados

Os dados são um recurso organizacional essencial que precisa ser administrado como outros importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não conseguiria sobreviver ou ter sucesso sem dados de qualidade sobre suas operações internas e seu ambiente externo.

Procedimentos

É natural que toda empresa tem seus procedimentos, pois de outra forma viveríamos no ambiente empresarial verdadeira desordem. No entanto o que vemos freqüentemente é que os procedimentos empresariais são de extrema informalidade. É como se tivéssemos uma tribo indígena, onde a escrita fosse desconhecida e os usos e costumes passassem de geração em geração. Os procedimentos devem ser formais, isto é, escritos e deverão descrever os processos empresariais, suas conexões e seus responsáveis.

Pessoas

Pessoas são parte vital dos sistemas de informação, pois sem elas não será possível a adequada interpretação das informações. As pessoas deverão estar motivadas e treinadas para que um projeto de sistema de informação atinja seus objetivos.

Conceito de SI

TI = hardware + software + telecomunicação

SI = TI + Pessoas + Procedimentos

Por quê estudar SI ?

Durante muitos anos, a mão de obra e o capital foram considerados os únicos fatores diretamente ligados ao crescimento econômico. O conhecimento, a educação e o capital intelectual eram considerados fatores externos, de incidência relativa na economia. Esse conceito mudou de forma drástica nas economias modernas. O crescimento econômico e a produtividade dos paises desenvolvidos se baseiam cada vez mais no conhecimento e na informação. Na era industrial, o bem estar foi criado quando se substituiu a mão de obra por maquinas. Essa ‘nova economia’ baseada no conhecimento – knowledge-based economy – é definida como aquela em que a geração e a utilização do conhecimento desempenham um papel predominante na criação do bem estar social.

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Veja no quadro a seguir a chave da velha e da nova economia.

Aspectos determinantes Velha Economia Nova Economia Características gerais Mercados Estáveis Dinâmicos Âmbito da competitividade Nacional Global Estrutura organizacional Hierárquica e burocrática Em rede Indústria Organização da produção Produção em massa Produção flexível Principais motores do crescimento

Capital e mão de obra Inovação e conhecimento

Principais motores tecnológicos

Mecanização Digitalização

Fontes de vantagens competitivas

Redução de custos via economias de escala

Inovação, qualidade, tempo de acesso a mercados

Importância da pesquisa e inovação

Baixa a moderada Alta

Relações com outras empresas

Muito pouco freqüentes Alianças, parcerias

Capital Humano Objetivos políticos Pleno emprego Salários-renda mais

elevados Competências Específicas ao posto de

trabalho Competências genéricas

Requisitos de educação Titulação ou técnica completa

Formação contínua

Relações de trabalho Chefe-empregado Colaborativas Emprego Estável Mercado por risco e

oportunidade Governo Relações governo-empresas Requisitos impositivos Fomentar as oportunidades

de crescimento Regulamentação Dominar e controlar Flexibilidade

O enorme e rápido desenvolvimento das novas tecnologias da informação e telecomunicações é claramente responsável por essa nova economia e esta contribuindo para criar o que conhecemos atualmente como a sociedade da informação. Estima-se que, na maioria dos países desenvolvidos, mais de 50% do PIB são gerados sobre a base de investimentos em produtos, isto é, bens e serviços de alta tecnologia, fundamentalmente em tecnologia da informação e comunicações.

O conhecimento de SI é essencial para criar empresas competitivas, gerenciar corporações globais e prover os clientes com produtos e serviços de valor.

SI tornou-se vital para o sucesso da gestão das empresas e organizações

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Cenários futuros

fusões entre antigos concorrentes para formar conglomerados globais; i. Ambev -> Imbev

ii. Gillette comprou a Procter & Gramble por 53 bilhões de dolares Contínuo enxugamento das corporações para focar o seu negócio central; Melhorar a eficiência; Esforços para reduzir as barreiras comerciais; Internacionalização das organizações empresariais e dos mercados; Decisões empresariais cada vez mais complexas.

Sistemas de Informações nas Áreas Funcionais das Empresas

Finanças e Contabilidade Vendas Marketing Fabricação Recursos Humanos

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Mudança no papel do profissional de SI

A maioria dos altos executivos precisam ter a correta compreensão sobre SI.

O SI desempenha três (3) papéis: 1. Suporte de seus processos e operações; 2. Suporte na tomada de decisões de seus funcionários e gerentes e; 3. Suporte em suas estratégias em busca de vantagens competitivas.

*Vantagem competitiva: uma vantagem competitiva corresponde a um benefício significativo e, preferencialmente, de longo prazo de uma empresa sobre a sua concorrência.

Conhecimento de TI/SI e de seus recursos tem causado muitos problemas e dificuldades dentro das empresas principalmente para as atividades ligadas ao Planejamento Estratégico.

A

T

O

SI SE

Desafios para as Empresas

•Setor maduro•Processos Ineficientes

•Personalizar produtos•Interagir com clientes•Trocar idéias e relatórios•Coordenar produção com vendas

•Aumentar serviço de atendimento•Aumentar receita•Reduzir custos

•Desenvolver estratégia de crescimento•Monitorar nível e custos dos serviços

•Sites WEB•Intranets•Software de planejamento colaborativo

•Clientes•Varejistas•Funcionários

A

T

O

SI SE

Desafios para as Empresas

•Setor maduro•Processos Ineficientes

•Personalizar produtos•Interagir com clientes•Trocar idéias e relatórios•Coordenar produção com vendas

•Aumentar serviço de atendimento•Aumentar receita•Reduzir custos

•Desenvolver estratégia de crescimento•Monitorar nível e custos dos serviços

•Sites WEB•Intranets•Software de planejamento colaborativo

•Clientes•Varejistas•Funcionários

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Mudança nos negócios

A TI/SI estão redefinindo os fundamentos dos negócios:

Atendimento aos clientes; Operações; Estratégias de produto e de marketing; Distribuição; Etc

Dependem muito ou totalmente dos SI.

Questões para reflexão:

P - Uma solução SI visa basicamente atingir quais objetivos? R – criar condições para a análise de informações que norteiam decisões estratégicas. (conhecimento)

P – o quê você entende por “processos de negócios” e “mapeamento operacional da empresa”?

P – o quê você entende por “a tendência é o atendimento da necessidade das empresas de analisar informações para ganhar escala e aumentar as receitas”?

P – o quê você entende por “homogeneização de infra-estrutura”?

P – você já ouviu falar em Linux? Do que se trata?

As Redes Globais e a Internet

1. O que é a Internet

A Internet começou como uma rede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, criada para interligar cientistas e professores universitários em todo o mundo. Mesmo hoje, nenhum individuo pode conectar-se diretamente com a Net, embora qualquer pessoa que tenha um computador, um modem e queira pagar uma pequena taxa de utilização mensal possa acessá-la por meio de um Provedor de Serviços de Internet (Internet Service Provider – ISP), uma organização comercial com conexão permanente com a Internet que vende conexões temporárias a assinantes. As pessoas também podem acessar a Internet por meio de serviços on-line bastante conhecidos como Terra, IG, etc.

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Ninguém é dono da Internet e ela não tem nenhuma organização administrativa formal. Essa falta de centralização foi proposital, para que ficasse menos vulnerável a ataques de terroristas em tempos de guerra, já que é uma criação do Departamento de Defesa para compartilhamento de dados. (Sistemas de Informacao Gerenciais – Laudon & Laudon)

2. Conectando computadores

Há duas maneiras mais comuns de se ligar computadores entre si; ou se usa a arquitetura cliente servidor ou a arquitetura ponto a ponto, como podemos ver na figura a seguir:

Arquitetura Cliente Servidor

Na arquitetura Cliente Servidor os computadores denominados Clientes, conectam-se a computadores chamados Servidores e recebem destes informações solicitadas, como planilhas, e-mail, páginas WEB, e outras informações.

Servidor

Cliente

ClienteCliente

Cliente

Servidor

Cliente

ClienteCliente

ClienteCliente

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Arquitetura Ponto a Ponto

Na arquitetura ponto a ponto os computadores conectam-se em seqüência para troca de informações, não havendo um servidor propriamente dito. Este tipo de conexão é comum para download de arquivos mp3.

3. Origens da Internet

HISTÓRICO DA Internet

1957 EUA criam a ARPA - Advanded Research Projects Agency (órgão do departamento de defesa).

1962 Começam os estudos da utilização de comutação de pacotes para redes de computadores.

1967 Início do projeto da rede ARPANET.

1969 O início de tudo...A rede ARPANET começa a operar com apenas 4 computadores.

1971 A rede ARPANET já possui 15 nós. O programa " e-mail " é criado.

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1972 O primeiro " e-mail " é enviado na rede ARPANET.

1973 Vint Cerf (o pai da INTERNET) apresenta em um congresso a idéia básica da INTERNET.

1975 Bill Gates e Paul Allen desistem dos estudos em Harvard.

1979 Nasce a USENET. As primeiras escolas se conectam à ARPANET.

1982 Nasce a primeira definição de INERNET: um conjunto de redes que utilizam o protocolo TCP/IP.

1984 O número de redes interligadas já ultrapassa 1.000 unidades.

1986 Explode o número de conexões entre Universidades.

1988 O primeiro vírus lançado na INTERNET afeta 6.000 subredes, das 60.000 existentes.

1988 O IRC - Internet Realy Chat é criado por Jarkko Oikarinen.

1989 O número de redes interligadas já ultrapassa 100.000 unidades.

1990 Surge o primeiro provedor comercial da INTERNET: The World (world.std.org). A ARPANET acaba.

1991 Tim Berners-Lee cria o World Wide Web - WWW.

1992 O número de redes interligadas já ultrapassa 1.000.000 de unidades.

1993 A Web se torna domínio público. A mídia descobre a INTERNET.

1994 A Web se torna o 2º serviço mais popular da Rede, atrás apenas do FTP. Começam a surgir shoppings virtuais.

1994 Jim Clark e Marc Andreessen fundam a NETSCAPE. Surgem os primeiros provedores comerciais no Brasil.

1995 A Web ultrapassa o FTP e passa a ser o serviço mais utilizado da Rede. Bill Gates se rende a INTERNET.

1995 Começa a surgir Java, VML e as ferramentas de busca com alta tecnologia.

1996 A Microsoft investe milhões de dólares e cria uma divisão de INTERNET.

1997 Estimativas da IDC-International Data Corporation são de 20 milhões de domínios registrados na Web nos EUA.

1998 No final do ano o número de usuários no mundo é estimado em 150 milhões.

1999 O Brasil será responsável por 88% de todas as vendas on line na América Latina em 1999, segundo um estudo de Boston Consulting Group (BCG).

2000 O comércio eletrônico passou de 1,09 milhão de visitantes, em set/2000, para 2,61 milhões em set/2002, de acordo com medição do Ibope eRatings.

2001 Entre 2000 e 2001, o número de usuários de internet no mundo aumentou 27%.

2002 Há 627 milhões de usuários de internet no mundo.

2002 A ONU contabilizou 171.600 mil de páginas de internet no mundo em 2002.

2002 Serviços financeiros na Internet cresceu 192% em número de usuários nos últimos dois anos (set/2000 a set/2002), de acordo com medição do Ibope eRatings.

2003 Segundo o PNAD 2003 (IBGE) 11,4% dos domicílios brasileiros tinham um computador com acesso a internet em 2003. Este percentual correspondia a um total de 7 milhões de domicílios ou 19,3 milhões de pessoas.

2003 Segundo a UIT em 2003 o Brasil era o 11º em número de usuários de internet, o 5º em número de Hosts (servidores) e o 10º em número de PCs no mundo.

2003 Há 676 milhões de usuários de internet no mundo – 11,8% da população do planeta de 2003.

2003 No total, a ONU contabilizou 233 milhões de páginas de internet no mundo em 2003, 35,8% a mais do que em 2002.

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2004 A quantidade de usuários de internet no Brasil, hoje, é de aproximadamente 18 milhões (cerca de 8% da população brasileira), um número reconhecido na área técnica e que representa a sétima posição no mundo.

2004 O Yankee Group, Instituto de Pesquisa Americano, em um estudo chamado "A Second Wave: The Brazilian Internet User Forecast" projeta para o Brasil o número de 42,3 milhões de usuários de Internet, já em 2006.

Fonte: Revista guia da internet.br nº 12, Gazeta Mercantil mai/99, http://www.teleco.com.br/internet.asp

4. Intranet e extranet

A Intranet é uma rede corporativa interna que usa os padrões da Internet e da World Wide Web. A Intranet está isolada da Internet por um dispositivo chamado Firewall, situado entre a rede pública e a rede interna.

Justificativas para o uso das Intranets

1. Alternativa barata e poderosa de comunicação interna; 1. Listas telefônicas internas 2. Formulários diversos 3. Manuais de procedimento 2. Reduzir a necessidade do uso de papel; 1. Pela simples eliminação dos documentos citados anteriormente. 3. Disponibilizar as informações corporativas em todos os locais da empresa. 1. Eliminar ilhas de informação 2. Quebrar os muros internos

A Extranet é uma rede baseada na tecnologia web, que une os recursos da intranet de uma companhia com os de seus clientes, fornecedores ou outros parceiros de negocio.

5. Usos da Internet

Suporte a venda de produtos aos clientes; Permitem fazer pedidos à fornecedores; Permitem que clientes acessem informações sobre a produção, estoque, pedidos ou contas a receber;

ESTATÍSTICAS MUNDIAIS DA INTERNET - 1997

82 % dos usuários são americanos.

45% dos usuários são casados.

68% dos usuários são homens.

80% dos usuários buscam notícias.

52% dos usuários salvam as páginas para o acesso offline.

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34% dos usuários fornecem dados falsos em formulários.

76% dos usuários reclamam da velocidade de acesso.

20% dos usuários utilizam o browser mais de 20 horas por semana.

Fonte: Revista guia da internet.br nº 12, 1997

PRINCIPAIS USOS DA INTERNET

45% Navegação na Web

29% E-mail

11% Chat

10% Download

5% Outros

Fonte: Jornal do Brasil - 11/97

COMPRAS PELA INTERNET

19% Já compraram

62% Pensam em comprar

19% Nunca comprariam

COMÉRCIO ELETRÔNICO GLOBAL (estimativas)

As vendas diretas ao consumidor e negócios entre empresas em 1998 deverá girar em torno de US$ 31 bilhões ; no ano 2000 ficará em torno de US$ 131 bilhões e 2002 chegará a US$ 348 bilhões.

Fonte: Jornal do Brasil nov/97, Gazeta Mercantil out/98

Conheça o perfil do internauta brasileiro, segundo pesquisa do Ibope (2003):

- Classe social: 84% são das classes A e B; - Idade: 73% dos usuários estão acima dos 20 anos;

- Frequência de acesso à Internet: 71% acessam uma ou mais vezes ao dia.

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O impacto da Internet na Sociedade

1. Uma mudança cultural

As mudanças tecnológicas têm alterado profundamente o modo de viver da sociedade. Automóveis com sistema eletrônico de controle dos motores, telefones celulares, computadores cada vez mais poderosos, etc. O que no século XIX demorava vinte e cinco anos (uma mudança de vulto), atualmente ocorre em cinco anos ou menos. Exemplos destas mudanças a seguir:

Biblioteca -> Google – Google Earth Datilografas -> todas as pessoas devem saber datilografia Telefonistas -> novos sistemas de telefonia Secretárias -> comunicação direta dentro da hierarquia

Quem não se adaptar .... Desemprego tecnológico Aposentadoria

Quem quiser se adaptar... Volta à escola para aprender novas habilidades

“O analfabeto do século XXI não será aquele que não souber ler ou escrever, mas o que não puder aprender, desaprender e aprender de novo.” Alvin Toffler.

O ambiente empresarial está se transformando cada vez mais rápido e as organizações têm de reagir mais rapidamente a essas mudanças.

2. Mundo real e Mundo Virtual

Ex. Simulador de vôo.

O treinando em um dado momento da simulação assume aquela situação como real.

Ex. Cursos a distância

Você pode freqüentar um curso sem sair de sua mesa (casa ou escritório)

3. Impacto na sociedade

Desemprego tecnológico.

Em alguns países este impacto está sendo mais sentido. Nos EUA onde perto de 70% da população já tem acesso a Internet a mudança é maior, no Brasil onde atualmente apenas 8% da população acessa rotineiramente a Internet os impactos estão sendo sentidos com menor intensidade, muito embora o custo disto para o futuro será muito maior.

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4. Onde o trabalhador do futuro trabalhará? (Teletrabalho)

A necessidade de fornecer aos funcionários a possibilidade de trabalhar remotamente está em alta. Mas algumas regras precisam ser seguidas

Até recentemente, o pior pesadelo de um executivo podia envolver a perda da chave de uma saída de emergência em caso de incêndios ou a ocorrência de um desastre natural, como um terremoto ou um furacão. A idéia de centenas de funcionários morrendo em um ataque terrorista era inimaginável, assim como a noção de que um único acontecimento poderia interromper indefinidamente necessidades de negócios tão básicas como telecomunicações e transportes.

A destruição do World Trade Center levou muitas empresas a repensar o hábito de manter os empregados em uma única estrutura altamente visível. As companhias que estavam no WTC estão estudando como conduzir o negócio agora, já que os empregados foram espalhados por escritórios em Manhattan e muitos ainda estão trabalhando em casa. Embora a idéia das organizações virtuais existisse com modelos baseados na internet, a perda do WTC cristalizou o conceito e o transformou numa necessidade comercial.

O sucesso das empresas virtuais depende de muitos fatores, mas a maioria deles envolve questões de tecnologia, pessoal e cultura. Entres as principais preocupações de tecnologia estão:

• Aumento da largura de banda: com vídeo, áudio e compartilhamento de documentos em tempo real, redes de grande largura de banda são cruciais. Isso inclui mais banda para outros países e continentes, assim como a empregados remotos.

• Uma visão completa e integrada das ferramentas colaborativas: só o e-mail não é o suficiente. As companhias virtuais precisam de compartilhamento de documentos, instant messaging, apresentação remota e e-conferência.

• Redes de competência: ela é vital para construir diretórios que articulem com clareza o conhecimento dentro da empresa e onde ele pode ser encontrado. Isso pode ser feito com ferramentas automatizadas, como o Lotus Discovery Server; o Organik, da Orbital Software, e o KnowledgeMail, da Tacit, ou através do uso de processos que reúnam e validem a competência através de bancos de dados ou ferramentas de busca baseadas na Web.

Os mais importantes problemas de cultura e os relacionados ao pessoal são:

• Formação de idéias: à medida que as companhias ligadas em rede crescem e os grupos se tornam a estrutura comercial dominante, elas precisam dar tempo e prover financiamento para que os grupos vitais se encontrem, se conheçam e tenham idéias. Essa fase é muitas vezes negligenciada, tornando os grupos menos eficientes porque os funcionários não compartilham suas visões e acabam construindo relações fracas com membros de outros grupos remotos.

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• Encontros presenciais: uma empresa virtual bem-feita não abre mão de encontros físicos, mas os limita a questões importantes e visitas circunstanciais. Todos os encontros físicos deveriam ser antecipados para que o espaço de trabalho seja disponibilizado aos visitantes. Os visitantes devem estar conscientes dos encontros ou de outras atividades que possam ser de seu interesse enquanto fazem a visita. As empresas também deveriam montar áreas de visitantes que sejam designadas baseando-se nas agendas de viagem para que, quando os visitantes cheguem, possam rapidamente localizar espaço, em vez de procurar e brigar por ele.

• Pensar regionalmente: nas grandes cidades existem claramente problemas de produtividade causados por excesso de trânsito. Nesses casos, as empresas deveriam levar em consideração escritórios satélites em bairros mais distantes, ligadas às áreas urbanas através de tecnologias. Essas iniciativas solucionam o tempo de locomoção das pessoas nas áreas suburbanas e se tornam extensões lógicas da companhia, criando alternativas claras para backup e sites de recuperação, espaço de escritório e instalações técnicas. As acomodações também deveriam ser feitas nos escritórios regionais e nos home offices para serviços e suprimentos locais. Por exemplo, suporte e conserto de PCs e suprimentos de escritório.

• Estabelecer comunidades de prática: redes de competência, como as realizadas pelos softwares de gestão de conhecimento, deveriam espelhar as comunidades de prática ou pequenos grupos com experiência em certas áreas. Os processos de continuidade comercial exigem que as comunidades de prática tenham pessoas com perfis de habilidade em localidades. A empresa deveria fazer perfis individuais, assim como capacidades baseadas no conhecimento.

Educação: as empresas precisam treinar o pessoal em técnicas que maximizem sua eficiência em um ambiente distribuído. Isso significa prover as melhores ferramentas para cada tipo de trabalho, assim como uma base sólida de ferramentas de colaboração, capacitação, dinâmica de grupo e comunicação interpessoal.

• Prêmios e lições aprendidas: o comportamento colaborativo deve ser encorajado. As companhias precisam desenvolver rapidamente as lições locais que impulsionem cada vez mais o aprendizado e a colaboração. Elas também precisam realinhar os incentivos para premiar os que participam e encorajam o crescimento do modelo de aprendizado colaborativo.

A curto prazo, as empresas precisam estabelecer padrões de instant messaging, reexaminar a distribuição de servidor de colaboração e começar a educar os empregados sobre as práticas exigidas para trabalhar com sucesso em um ambiente distribuído.

A nova realidade dos negócios depende da internet não só para negociar e prestar serviços, mas também como uma amarração principal na rede de companhias que unem as vozes, os rostos, os produtos e as habilidades de empregados, parceiros e clientes.

Por Robert K. Weiler - InformationWeek Brasil - Janeiro 2002

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Sistemas de Informação em perspectiva

Classificação dos Sistemas de Informações

Os sistemas de informações são classificados de diversas formas, e estas classificações somente atendem às necessidades de contribuir nas atividades de planejamento, desenvolvimento ou aquisição de soluções para as organizações (DA Rezende, 2005).

Também permitem aos gestores terem uma visão geral dos sistemas existentes ou necessários para as organizações, assim como fundamentar os recursos de tecnologia de informação e recursos humanos requeridos nestas atividades.

Segundo o critério de suporte a decisões, a classificação dos sistemas de informação pode ser: operacional, gerencial e estratégico.

Sistemas de informações segundo a forma evolutiva

Sistemas de informações manuais são os sistemas que não utilizam recursos de tecnologia da informação. Ex. sistema de estoque em fichas; sistema de contabilidade em livros de papel; sistema de folha de pagamento sem os recursos da informática.

SistemasEstratégicos

SistemasTáticos

Sistemas de Apoio a decisão

SistemasEspecialistas

SistemasOperacionais

AdministraçãoProduçãoVendas

Coordenação

AplicaçãoFuncional

Base doSistema de Computação

Hardware SoftwareDados earquivo Telecomunicação

O Sistema de Informações, Loudon & Loudon (1996)

SistemasEstratégicos

SistemasTáticos

Sistemas de Apoio a decisão

SistemasEspecialistas

SistemasOperacionais

AdministraçãoProduçãoVendas

Coordenação

AplicaçãoFuncional

Base doSistema de Computação

Hardware SoftwareDados earquivo Telecomunicação

O Sistema de Informações, Loudon & Loudon (1996)

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Sistemas de informação mecanizados, são os sistemas de informações que utilizam recursos da tecnologia da informação de forma mecânica, ou seja, sem valor agregado. São chamados de sistemas “burros” e não integrados, que exigem cálculo manual ou digitação em excesso. Ex. sistema de estoque que não baixa a quantidade vendida; sistema de venda que exige a digitação por extenso do nome do produto e não calcula valores de vendas.

Sistemas de informação informatizados são os sistemas que utilizam os recursos da tecnologia da informação de forma inteligente e com valor agregado. São chamados inteligentes porque são agregados e minimizam a digitação e o trabalho manual dos seus usuários. Ex. sistema de vendas que baixa a quantidade vendida no sistema de estoque, gea lançamentos integrados nos sistemas de contas a receber e de contabilidade; sistema de estoque que gera sugestão de compras; sistema de produção que avisa a falta de matéria prima.

Sistemas de informação automatizados são aqueles que dizem respeito aos sistemas que utilizam recursos da automação comercial, bancária ou industrial. Ex. sistema de vendas em lojas e supermercados com leitora de código de barras.

Sistemas de informação gerenciais e estratégicos dizem respeito aos sistemas direcionados aos gestores e à alta administração respectivamente. São também conhecidos como sistemas de suporte a decisão.

1. Sistema de processamento de transações

Os Sistemas de Informações Transacionais (ou Operacionais) são o mais baixo nível de sistemas de informações, atendendo às necessidades do nível operacional da empresa. É utilizado pelos profissionais em todos os níveis de execução.

Esse sistema tem como função executar e cumprir os planos elaborados por todos os outros sistemas, pois serve como base na entrada de dados.

Normalmente é um sistema computadorizado e estabelece o desempenho e os resultados diários de todas as rotinas necessárias para a elaboração dos negócios da empresa.

Exemplos: sistema de reserva de passagem aérea, reserva de hotel, ordens de pagamentos, ordens de embarque, entrada de títulos nos sistemas de contas a pagar e a receber, etc.

A maioria das empresas possui cinco tipos de sistemas transacionais: vendas e marketing; produção; finanças; contabilidade; recursos humanos.

As principais características dos sistemas transacionais são:

a. Identificação do evento (transação); b. Tem como finalidade: intercalar, listar, ordenar, atualizar; c. Possibilidade de criar relatórios detalhados, lista e sumário; d. Pode ser utilizado em todos os níveis de execução da empresa por atender às

necessidades do nível operacional da organização.

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Características dos Sistemas de informações Transacionais

INPUTS PROCESSAMENTO

OUTPUTS USUÁRIOS

Evento, transação Intercalar, listar, ordenar, atualizar

Relatório detalhado, lista, sumário

Operário, nível básico da estrutura, seus supervisores

Como exemplos, estão nesta classificação os seguintes sistemas de informações:

a. Planejamento e controle da produção; com nome do produto, data da produção; b. Faturamento; nome do item de venda, preço do item; c. Contas a pagar e a receber; valor do título, data do vencimento; d. Estoque; código do material, tipo de material; e. Folha de pagamento; valor do salário; valor do provento; nome do funcionário; f. Contabilidade fiscal; valor do lançamento, natureza do lançamento; g. Etc.

As informações geradas pelos sistemas de informações transacionais são analíticas, detalhadas, e apresentadas no tempo singular.

2. Sistemas de Informações Gerenciais

Sistemas de informações gerenciais (SIG), também chamados de sistemas de apoio à gestão organizacional ou sistemas gerenciais. Contemplam o processamento de grupos de dados das operações e transações operacionais, transformando-os em informações agrupadas para gestão. Trabalham com dados sintetizados das operações das funções organizacionais, auxiliando na tomada de decisão do corpo gestor.

Resumindo, é todo e qualquer sistema que manipula informações agrupadas para contribuir para o corpo gestor da organização.

Como exemplos de sistemas de informações gerenciais citamos:

a. Planejamento e controle da produção; com informações sobre o total de peças produzidas; número de peças com defeito;

b. Faturamento; com o valor do faturamento do dia, valor acumulado do mês; c. Contas a pagar e a receber; número de títulos do dia, número de inadimplentes; d. Estoque; percentuais de estoque distribuídos por grupo de materiais; quantidade de

peças disponíveis; e. Contabilidade fiscal; com informações sobre o valor acumulado de impostos a

recolher no mês, valor total dos tributos; f. Folha de pagamento; valor acumulado dos salários, valor dos encargos sociais;

Em um SI, as informações são apresentadas em grupos, ou sintetizadas, tais com totais, percentuais, acumuladores, e normalmente apresentadas no tempo gramatical plural.

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Características dos Sistemas de Informações Gerenciais

INPUTS PROCESSAMENTO

OUTPUTS USUÁRIOS

Modelos simples, dados sumariados das transações ou operações, grande volume de dados

Relatório de rotina, modelos simples, baixo nível de análise

Relatórios sumários, relatórios de exceção

Gerentes, coordenadores, supervisores de segundo escalão

3. Sistema de apoio à decisão

É o sistema de informações desenvolvido para atender às necessidades do nível estratégico da corporação. Os sistemas de apoio à decisão auxiliam a direção da corporação a tomar decisões em um ambiente de rápidas mudanças que podem ocorrer, geralmente, ao longo de um único dia. Os SAD usam informações internas geradas pelos demais sistemas de informações (SIT/SIG e outros), além de fontes externas, tais como nível de preço dos competidores, oferta do produto existente no mercado.

É o sistema que mais trabalha com modelos de análise de dados. O SAD está estruturado para que seus usuários trabalhem em tempo real com seus resultados.

Suas principais características são: a. Focaliza a decisão, ajuda a alta gerência das empresas no processo de

tomada de decisão; b. Enfatiza a flexibilidade, adaptabilidade e respostas rápidas; c. Permite que os usuários inicializem e controlem as entradas e saídas; d. Oferece suporte e ajuda para a solução de problemas cujas soluções podem

não estar especificadas em seu desenvolvimento; e. Dá suporte a estilos individuais de tomada de decisão dos gerentes que com

ele trabalhem; f. Usam sofisticados modelos de análise e modelagem de dados.

Nos sistemas de informação de apoio a decisão, as informações são apresentadas de forma macro, sempre relacionados com o meio ambiente interno ou externo da organização.

4. Sistemas de telecomunicações

Telecomunicações é a troca de informação por qualquer meio (voz, dados, texto, imagens, áudio, vídeo) em redes de computadores. As principais tendências que estão ocorrendo no campo das telecomunicações tem um impacto importante nas decisões gerenciais nesta área. Veja no gráfico a seguir as principais tendências na indústria, tecnologias e aplicações de telecomunicações que aumentam significativamente as alternativas de decisão enfrentadas pelos gerentes e profissionais das organizações.

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Telecomunicações é a comunicação de informações por meios eletrônicos, em geral a certa distância. Anteriormente, telecomunicações significava transmissão de voz por linhas telefônicas. Hoje, grande parte da transmissão de telecomunicações é a transmissão digital de dados. Computadores são usados para transmitir dados de um local para outro. Estamos atualmente no meio de uma revolução nas telecomunicações, que está espalhando a tecnologia de comunicações e os serviços de telecomunicações por todo o globo.

Tendências do setor

Para fornecedores, empresas, alianças e serviços de rede mais competitivos, acelerada pela desregulamentação e pelo crescimento da Internet e da Rede Mundial de Computadores.

Expectro de serviços de telecomunicações hoje existentes

TV Comercial TV de alta definição Pay-per-view Vídeo por demanda TV interativa Videogames interativos Compras por catálogos em vídeo Ensino à distância Multimídia eletrônica Redes de imagens Serviços de transação Acesso à Internet/dados em alta velocidade Telecomutação Videoconferência Telefonia por vídeo Comunicações pessoais ISDN (Rede Digital Integrada de Serviços) Serviços telefônicos convencionais

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Tendências da tecnologia

Para a utilização extensiva da Internet, fibras ópticas digitais e tecnologias sem fio para criar interconexões globais e locais de alta velocidade para voz, dados, imagens e comunicações em vídeo e áudio.

Tecnologia de rede Internet como plataforma tecnológica, são os principais direcionadores da atual tecnologia de telecomunicações. Conjunto de navegadores da rede, editores de páginas eletrônicas em HTML, servidores de Internet e intranet, software de gerenciamento de rede, produtos de rede, dispositivos de segurança, etc.

Sistemas abertos são sistemas de informação que utilizam padrões comuns para hardware e software, aplicações e redes. Os sistemas abertos, como a Internet, as intranets e extranets nas empresas, criam um ambiente de computação aberto ao fácil acesso por usuários finais e seus sistemas de computadores de em rede. Os sistemas abertos propiciam maior conectividade, ou seja , a capacidade de os computadores em rede e outros dispositivos acessarem e se comunicarem facilmente e compartilharem informações.

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Glossário

ASCII

American Standard Code for Information Interchange, ou Código Americano para Intercâmbio de Informação.

EBCDIC

Extended Binary Coded Decimal Interchange Code, ou Código de Intercâmbio Decimal Extendido Codificado em Binário; é utilizado pelos Mainframes IBM.

Tabela Unicode

Unicode Worldwide Character Standard ou Padrão Mundial de Código Único para Caracteres; é uma extensão da tabela ASCII para incluir o alfabeto latino como os não latinos de 24 linguagens diferentes (chinês, russo, árabe, etc). Ela permite ler um texto em russo ou em chinês na Internet.

GPRS

General Packet Radio Services (GPRS) is a packet-based wireless communication service that promises data rates from 56 up to 114 Kbps and continuous connection to the Internet for mobile phone and computer users. The higher data rates will allow users to take part in video conferences and interact with multimedia Web sites and similar applications using mobile handheld devices as well as notebook computers. GPRS is based on Global System for Mobile (GSM) communication and will complement existing services such circuit-switched cellular phone connections and the Short Message Service (SMS).

In theory, GPRS packet-based service should cost users less than circuit-switched services since communication channels are being used on a shared-use, as-packets-are-needed basis rather than dedicated only to one user at a time. It should also be easier to make

applications available to mobile users because the faster data rate means that middleware currently needed to adapt applications to the slower speed of wireless systems will no longer be needed. As GPRS becomes available, mobile users of a virtual private network

(VPN) will be able to access the private network continuously rather than through a dial-up connection.

GPRS will also complement Bluetooth, a standard for replacing wired connections between

devices with wireless radio connections. In addition to the Internet Protocol (IP), GPRS

supports X.25, a packet-based protocol that is used mainly in Europe. GPRS is an

evolutionary step toward Enhanced Data GSM Environment (EDGE) and Universal Mobile

Telephone Service (UMTS).

GSM

GSM (Global System for Mobile communication) is a digital mobile telephone system that is widely used in Europe and other parts of the world. GSM uses a variation of time division

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multiple access (TDMA) and is the most widely used of the three digital wireless telephone technologies (TDMA, GSM, and CDMA). GSM digitizes and compresses data, then sends it down a channel with two other streams of user data, each in its own time slot. It operates at either the 900 MHz or 1800 MHz frequency band.

GSM is the de facto wireless telephone standard in Europe. GSM has over 120 million users worldwide and is available in 120 countries, according to the GSM MoU Association. Since many GSM network operators have roaming agreements with foreign operators, users can often continue to use their mobile phones when they travel to other countries.

American Personal Communications (APC), a subsidiary of Sprint, is using GSM as the

technology for a broadband personal communications service (PCS). The service will ultimately have more than 400 base stations for the palm-sized handsets that are being made by Ericsson, Motorola, and Nokia. The handsets include a phone, a text pager, and an answering machine.

GSM together with other technologies is part of an evolution of wireless mobile telemmunication that includes High-Speed Circuit-Switched Data (HCSD), General Packet

Radio System (GPRS), Enhanced Data GSM Environment (EDGE), and Universal Mobile

Telecommunications Service (UMTS).

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A confiabilidade dos Sistemas de Informação

1. Confiabilidade de Hardware

Qualquer máquina ou organismo é inconfiável, no sentido de que pode falhar sem aviso prévio. Alguns falham menos, outros mais, mas todos falham.

O quanto um sistema falha é determinado pela Teoria da Confiabilidade. Consideremos um maquinismo composto por várias peças trabalhando em série, isto

é, o maquinismo só funciona se todas as peças funcionarem ao mesmo tempo. Por exemplo, o sistema que faz um carro andar é composto das peças: anéis do pistão, pistão, pino da biela, biela, bronzinas, parafusos, eixo de manivela (virabrequim), mancais, etc. Se apenas uma dessas peças falhar, o conjunto todo não funciona e o carro pára. Qual a chance desse sistema falhar?

Vamos simplificar, usando apenas duas peças. Sabe-se que, funcionando durante 1000 horas (sua vida útil), apenas 5% das peças

do tipo A (todas iguais) falham. Então a confiabilidade da peça A é de 95%, e sua inconfiabilidade é de 5%.

Suponhamos que outra peça, do tipo B, também tenha a mesma confiabilidade. Montamos um sistema composto por essas duas peças trabalhando em série, isto é, se uma falhar, os sistema todo falha.

Para calcular a confiabilidade do sistema, usamos uma árvore de probabilidades, conforme figura abaixo.

Figura: Arvore de probabilidade para duas peças em série

Peça A Falha5%

Peça A não Falha95%

Peça B Falha5%

Peça B não Falha95%

Peça B Falha5%

Peça B não Falha95%

Sistema falhou4,75%

Sistema falhou0,25%

Sistema falhou4,75%

Sistema não falhou90,25%

Peça A Falha5%

Peça A não Falha95%

Peça B Falha5%

Peça B não Falha95%

Peça B Falha5%

Peça B não Falha95%

Sistema falhou4,75%

Sistema falhou0,25%

Sistema falhou4,75%

Sistema não falhou90,25%

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Esse gráfico indica todas as possibilidades que podem ocorrer com o sistema funcionando durante 1000 horas. Como se nota, o sistema não falhou em apenas uma das quatro possibilidades, com uma probabilidade de 0,95 X 0,95 = 90,25%.

Assim um sistema constituído de dois componentes em série, cada um com confiabilidade de 95%, tem uma confiabilidade de 90,25% e a sua inconfiabilidade é de 9,75%. Em outras palavras, o sistema composto pelos dois componentes A e B falhará em 9,75% dos casos e um período de 1000 horas.

Esse resultado demonstra que quanto mais componentes em série um sistema tiver menor será sua confiabilidade. A possibilidade de falha é um risco com a qual temos que conviver, para tanto são necessários os planos de contingência, isto é, planos que prevejam como proceder quando o sistema fatalmente falhar.

Há três maneiras de aumentar a confiabilidade de qualquer sistema seja ele humano, mecânico, eletrônico ou combinado.

1. mantendo o sistema o mais simples possível (número mínimo de componentes);

2. usando componentes o mais confiáveis possíveis; 3. usando redundância, isto é, duplicando em paralelo o sistema.

Um exemplo de redundância é o utilizado em aviões que possuem vários computadores ligados em série. Para o avião funcionar bastaria apenas um computador, mas em caso de falha deste único computador o avião cairia. Então os engenheiros projetam o sistema com três ou mais computadores pois em caso de falha de um dos computadores os outros assumem o controle.

Para entender porque a redundância aumenta a confiabilidade dos sistemas, montamos novamente uma árvores de probabilidades para um sistema paralelo A//B, como indicado na figura abaixo. Tomamos o sistema A, já tratado, com confiabilidade de 90,25% e inconfiabilidade de 9,75%, e fazemos com que opere em paralelo com um sistema idêntico a ele, o sistema B.

Para o sistema A//B falhar, é necessário que ambos, A e B falhem ao mesmo tempo, o que só ocorre em um caso, com probabilidade de 0,95% (0,0975 X 0,0975). Nos demais casos A//B sempre funcionará, com probabilidade (1-0,95%)=99,05%.

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Figura: árvore de probabilidades para dois sistemas em paralelo

Em resumo, se um sistema de confiabilidade de 90,25% for tornado redundante com outro sistema idêntico e em paralelo, o sistema composto pelos dois vai ter uma confiabilidade de 99,05%, ou uma inconfiabilidade de 0,95%. Aumentamos a confiabilidade de 90,25% para 99,05%, usando redundância.

A CONFIABILIDADE NUNCA CHEGARÁ A 100%

2. Confiabilidade do software

Os softwares por serem sistemas não físicos são menos vulneráveis a falhas, pois durante o processo de desenvolvimento passam por inúmeros testes. No entanto um software como o Word, por exemplo, que tem mais de 300 mil linhas de código algum bug (expressão inglesa que significa besouro e é utilizada para definir qualquer defeito em softwares), deve existir somente aguardando o momento de se manifestar.

Outro fator de falhas de software é o chamado peopleware ou a influência da ação humana sobre o software, abaixo vejamos algumas dessas influências:

Fadiga Humana: o número de erros cometidos aumenta com o passar das horas, tornando-se alto depois de umas oito horas de trabalho consecutivo. Uma pessoa que trabalha em excesso tem baixa confiabilidade no fim do

Sistema A Falha9,75%

Sistema A não Falha95%

Sistema B não Falha90,25%

Sistema B Falha9,75%

Sistema B Falha9,75%

Sistema B não Falha90,25%

Sistema A//B falhou0,95%

Sistema A//B não falhou8,80%

Sistema A//B não falhou8,80%

Sistema A//B não falhou81,45%

Sistema A Falha9,75%

Sistema A não Falha95%

Sistema B não Falha90,25%

Sistema B Falha9,75%

Sistema B Falha9,75%

Sistema B não Falha90,25%

Sistema A//B falhou0,95%

Sistema A//B não falhou8,80%

Sistema A//B não falhou8,80%

Sistema A//B não falhou81,45%

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expediente, pois seu cérebro está esgotado (os bugs cerebrais aumentam), precisando de descanso para recuperar sua confiabilidade.

Problemas pessoais: preocupações com a família, dívidas a pagar e desvios de personalidade são causas de erros durante o trabalho.

Desajustes com a empresa: mau ambiente de trabalho, perseguições políticas, medo de ser despedido, chefia incompetente ou mal preparada para o cargo.

Interesses pessoais: que podem ocasionar fraudes (erros deliberados).

Incompetência: falta de treinamento, de interesse ou de motivação para a função exercida.

Exercício: Para exemplos atuais pesquise no site do Google por “falhas de software”. Liste três casos de falhas em softwares a partir do site citado.

Segurança dos computadores

1. Hackers – aquele que mexe nas coisas, fuçador.

Geralmente começa com um garoto que gosta muito de computador, que começa estudar o funcionamento de programas e redes, e com o tempo descobre novas formas de acessar outros computadores e então passa a cometer os chamados cybercrimes invadindo outros computadores e roubando informações.

Atualmente muitas empresas contratam hackers para trabalhar em suas instalações e descobrir eventuais falhas de segurança. Também há um mercado promissor para empresas de segurança em tecnologia da informação.

Características

1. Indivíduo que adora explorar os detalhes de sistemas programáveis e ampliar suas habilidades, em oposição à maioria dos usuários que prefere aprender apenas o mínimo necessário.

2. Indivíduo que desenvolve programas com entusiasmo (e até de forma obsessiva) ou que prefere programar a se preocupar com os aspectos teóricos da programação.

3. Indivíduo que desenvolve programas com rapidez e qualidade.

4. Especialista em um determinado programa ou que costuma usá-lo com grande freqüência, como um hacker do Unix.

5. Especialista ou entusiasta de um determinado tipo. O indivíduo pode ser um hacker em astronomia, por exemplo.

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6. Indivíduo que adora desafios intelectuais envolvendo sucesso criativo ou superação de limitações.

7. [depreciativo]: Indivíduo malicioso e intruso que tenta obter acesso a informações confidenciais através de espionagem. Daí os termos hacker de senha, hacker de rede. É preferível ser chamado de hacker pelos outros a se intitular um hacker. Os hackers consideram-se uma elite (um privilégio baseado na habilidade), embora recebam com alegria os novos membros. Eles sentem, entretanto, uma certa satisfação egocêntrica em serem identificados como hackers (mas se você tentar ser um deles e não consegue, é considerado falso).

Dentro de Hacker, pode existir 3 divisões

O próprio Hacker: É aquela pessoa que possui uma grande facilidade de análise, assimilação, compreensão e capacidades surpreendentes de conseguir fazer o que quiser (literalmente) com um computador. Ela sabe perfeitamente que nenhum sistema é completamente livre de falhas, e sabe onde procurar por elas, utilizando de técnicas das mais variadas (aliás, quanto mais variado, mais valioso é o conhecimento do hacker).

Cracker: Possui tanto conhecimento quanto os hackers, mas com a diferença de que, para ele, não basta entrar em sistemas, quebrar senhas, e descobrir falhas. Ele precisa deixar um aviso de que esteve lá, geralmente com recados mal-criados, algumas vezes destruindo partes do sistema, e até aniquilando com tudo o que vê pela frente. Também são atribuídos aos crackers programas que retiram travas em softwares, bem como os que alteram suas características, adicionando ou modificando opções, muitas vezes relacionadas à pirataria.

Phreaker: É especializado em telefonia. Faz parte de suas principais atividades as ligações gratuitas (tanto local como interurbano e internacional), reprogramação de centrais telefônicas, instalação de escutas (não aquelas colocadas em postes telefônicos, mas imagine algo no sentido de, a cada vez que seu telefone tocar, o dele também o fará, e ele poderá ouvir sua conversa), etc. O conhecimento de um phreaker é essencial para se buscar informações que seriam muito úteis nas mãos de mal-intencionados. Além de permitir que um possível ataque a um sistema tenha como ponto de partida provedores de acessos em outros países, suas técnicas permitem não somente ficar invisível diante de um provável rastreamento, como também forjar o culpado da ligação fraudulenta, fazendo com que o coitado pague o pato (e a conta).

Fatos e história

A quantidade de ações criminosas que um hacker pode realizar é grande, e sempre novas são descobertas. Eis alguns exemplos dessas ações às quais todos estamos sujeitos:

a. Gerar um cartão de crédito válido, mas falso, e fazer compras com ele; b. “bombardear” uma conta de e-mail com milhares de e-mails, bloqueando

sua caixa de correio, e-mail bomb: i. um caso de e-mail bomb: em 2003, o jornal The Strits Times,

informa que um chinês de 15 anos enviou 161.064 e-mails para um

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professor que o havia tratado mal, paralisando a caixa postal do mestre.

c. Invasão de um banco, transferindo dinheiro de uma conta para a sua; d. Invadir uma rede de computadores e copiar as senhas usadas; e. Ficar observando o trafego de uma rede, coletando informações; f. Provocar a parada de um computador que administra uma rede (servidor) da

Internet ou em um computador específico; g. Alterar o conteúdo de uma home page h. Construir um vírus; i. Copiar software comercial (pirataria); j. Trocar música pela Internet (P2P ou peer to peer);

Hackers Famosos

Kevin David Mitnick (EUA) O mais famoso hacker do mundo. Atualmente em liberdade condicional, condenado por fraudes no sistema de telefonia, roubo de informações e invasão de sistemas. Os danos materiais são incalculáveis

Kevin Poulsen (EUA) Amigo de Mitnick, também especializado em telefonia, ganhava concursos em rádios. Ganhou um Porsche por ser o 102º ouvinte a ligar, mas na verdade ele tinha invadido a central telefônica, e isso foi fácil demais.

Mark Abene (EUA) Inspirou toda uma geração a fuçar os sistemas públicos de comunicação - mais uma vez, a telefonia - e sua popularidade chegou ao nível de ser considerado uma das 100 pessoas mais "espertas" de New York. Trabalha atualmente como consultor em segurança de sistema.

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John Draper (EUA) Praticamente um ídolo dos três acima, introduziu o conceito de Phreaker, ao conseguir fazer ligações gratuitas utilizando um apito de plastico que vinha de brinde em uma caixa de cereais. Obrigou os EUA a trocar de sinalização de controle nos seus sistemas de telefonia.

Johan Helsingius (Finlândia) Responsável por um dos mais famosos servidores de email anônimo. Foi preso após se recusar a fornecer dados de um acesso que publicou documentos secretos da Church of Scientology na Internet. Tinha para isso um 486 com HD de 200Mb, e nunca precisou usar seu próprio servidor.

Vladimir Levin (Rússia) Preso pela Interpol após meses de investigação, nos quais ele conseguiu transferir 10 milhões de dólares de contas bancárias do Citibank. Insiste na idéia de que um dos advogados contratados para defendê-lo é (como todo russo neurótico normalmente acharia), na verdade, um agente do FBI. Ele não é tão feio quanto parece nesta foto.

Robert Morris (EUA) Espalhou "acidentalmente" um worm que infectou milhões de computadores e fez boa parte da Internet parar em 1988. Ele é filho de um cientista chefe do National Computer Security Center, parte da Agência Nacional de Segurança. Ironias...

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Fonte: http://www.portugal-global.com.pt/varios/hackers/hackers.htm

2. Vírus

Atualmente são tantas as pragas que afetam os computadores que se criou uma nova categoria para classificar estes programas parasitas. Surgiu o termo MALWARES que é a abreviação de malicious-logic software, ou programa com lógica mal-intencionada.

Os vírus surgiram na década de 80 e atualmente já existem mais de 50.000 vírus conhecidos.

O vírus é um programa feito, geralmente em linguagem baixa (linguagem C ou assembly), e que fica “hospedado” em um outro programa executável. Programa executável, como o próprio nome sugere, pode ser executado em um computador para produzir entrada ou saída de dados. Exemplos de programas executáveis são: o Word, o Excel, o PowerPoint, o Windows Media Player, o Messenger, e outros que podem ser utilizados para as diversas funções do computador.

Ações comuns executadas pelos vírus:

1. reproduz-se; 2. envia e-mails para outras pessoas com uma cópia do vírus; os destinatários são

encontrados na lista de endereços de e-mail da vítima; 3. executa a função definida pelo hacker que o criou (ex. apagar arquivos do disco).

Tipos de vírus

Worm (verme) não precisa “parasitar” nenhum programa. Ele pode ser executado a partir de um anexo de e-mail, quando então se duplica e envia uma cópia para outra pessoa, continuando o processo. Também pode, em paralelo, danificar a máquina que o hospeda.

APPLET é um executável programado numa linguagem chamada Java e caminha junto com páginas HTML, de onde é executado. Um applet não se reproduz, e a maioria é inofensiva. Os applets são usados para produzir animações quando se acessa um site.

Trojan (Cavalo de Tróia) é um tipo de vírus que vem agregado a algum programa, e como no caso da mitologia vem na forma de um presente.

Todos os vírus produzem alguma forma de dano aos dados existentes no micro hospedeiro, como examinar o que está sendo digitado e enviar esta informação a alguém, registrar hábitos do usuário do computador para enviar a alguma agência de publicidade, apagar dados existentes, apagar o conteúdo de arquivos, etc.

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3. Como proteger

Atualmente ter um computador leva a uma atividade adicional que é a de ser um perito em segurança, caso contrário você terá que gastar uma boa quantia de dinheiro pagando para terceiros recuperarem seus dados, quando isto for possível.

Alguns cuidados, as pessoas e as empresas, precisam ser tomados para proteger os dados gravados nos computadores.

Ter um antivírus atualizado

Programa Antivirus é um tipo de programa que procura nos periféricos de armazenamento dos computadores por virus conhecidos ou potenciais. O mercado para este tipo de programa cresceu muito em virtude do crescimento do uso comercial da Internet.

Ter um verificar de spyware

Ter um firewall atualizado (hardware para empresas e software para uso domestico)

Um firewall, trabalha com um programa de roteamento, examinando cada pacote da rede para determinar se o pacote de dados entra ou não na rede. Um firewall freqüentemente é instalado em um computador especialmente projetado para este fim e este computador fica separado do resto da rede de modo que que qualquer solicitação não entra diretamente na rede sem antes ser analisado pelo firewall.

Ter uma política de segurança

Uma política de segurança deverá abranger várias áreas do negócio para a proteção do mesmo, exemplos de tópicos envolvidos numa política de segurança:

Análise de risco; Regras de acesso a diferentes níveis e funcionários; Segurança física; Segurança de dados e softwares; Segurança de rede; etc

Práticas para evitar fraudes na Internet (www.internetsegura.org)

1) Proteja seu computador Tenha instalado antivírus (de preferência atualizado automaticamente, porque nós temos a tendência de esquecer de fazer as atualizações manualmente), um firewall e um anti-spams.

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2) Não forneça senhas Nunca informe qualquer senha para qualquer pessoa ou para qualquer pedido de cadastramento ou recadastramento sob nenhum argumento.

3) Atenção no destinatário Recuse qualquer e-mail cujo o remetente seja desconhecido, ou que sua identidade levante suspeitas. Essas mensagens devem ser deletadas. Preste atenção em endereços falsos.

4) Pagamento Um das formas mais comuns de aplicação de golpes é a exigência de pagamentos antecipados. Certifique-se sobre a procedência do site e em caso de dúvida, contate a empresa através do atendimento on-line ou telefone fixo. Ao sentir qualquer desconfiança, não efetue o pagamento.

5) Dados pessoais Forneça somente seus dados pessoais como CPF e RG para sites reconhecidos e de procedência confiável. Em caso de dúvida da procedência do site, não forneça os seus dados pessoais

6) Participação de sorteios Todo sorteio deve estar devidamente regularizado através da Caixa Econômica Federal, do SEAE (Secretária de Acompanhamento Econômico) ou SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). Recuse participar de sorteios de ofertas tentadoras e milagrosas, pois normalmente ações como estas são armadilhas para roubar dados e identidades.

7) Ofertas tentadoras Não aceite ofertas tentadoras via email , geralmente encaminhadas por logins falsos, que prometem prêmios instantâneos ou descontos especiais.

8) Programas de invasão Cuidado com mensagens beneficentes ou que contenham ../imagens de catástrofes, atos de barbárie, pornografia, acidentes etc que são enviadas para que sejam abertas. A curiosidade do internauta é explorada pelos falsários, com o intuito de aplicar golpes. Geralmente os arquivos com as supostas ../imagens carregam programas de invasão que se instalam ocultamente no computador do usuário, para posteriormente roubar senhas e dados cadastrais da pessoa.

9) E-mails Não abrir anexos de e-mails vindos de desconhecidos ou mesmo de conhecidos mas com texto suspeito ou sem sentido. Leia as mensagens antes de clicar nos links. Esse tipo de mensagem contém muitos erros gramaticais. Se ficar tentado em clicar no link de uma mensagem, verifique antes se a extensão é um arquivo .exe ou .zip , ou se refere a um

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formulário. Caso positivo delete imediatamente a mensagem Exemplo : http://65.75.191.196/emailscan.EXE

Criptografia

Criptografia (do grego Kryptós, escondido + graphia, escrita) é uma forma de codificar um texto sigiloso, evitando que estranhos o leiam.

A criptografia foi utilizada pelos generais romanos quando desejavam enviar mensagens e queria mantê-las secretas até que o destinatário as recebessem. Inicialmente a criptografia se restringia a simples troca de letras, por exemplo, o A pelo X etc; cuja chave era de conhecimento somente do destinatário.

Este tipo de criptografia funcionou até a Segunda Guerra Mundial, quando do exército americano decifrou os códigos do exército alemão. Depois os alemães inventaram uma máquina chamada ENIGMA que ainda hoje é considerada moderna.

No entanto com a proliferação da Tecnologia da Informação novas técnicas foram desenvolvidas tornando, na atualidade, virtualmente impossível que um arquivo incriptografado ser lido por qualquer pessoa que não tenha a chave para decifrar o código.

A criptografia é um assunto tratado com tão grande importância que os Estados Unidos somente liberou a exportação de programas sofisticados de criptografia após 1999.

Projeto e Implantação de Sistemas de Informação

1. Etapas do processo

Processo de Iniciação

Processo de Controle

Processo de Execução

Processo de Planejamento

Processo de Encerramento

Processo de IniciaçãoProcesso de Iniciação

Processo de ControleProcesso de Controle

Processo de ExecuçãoProcesso de Execução

Processo de PlanejamentoProcesso de Planejamento

Processo de EncerramentoProcesso de Encerramento

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Etapas ou Processos de um projeto de acordo com o PMBOK (Project Management Book of Knowledgement)

Processo de Iniciação

Esta fase, que dá inicio ao projeto, é caracterizada por um conjunto de percepções, vontades e interesses, em geral estimulado por uma demanda/necessidade manifestada por uma entidade externa ou uma oferta/oportunidade com origem na organização ou grupo que empreenderá o projeto. Segue-se a identificação da necessidade ou da oportunidade e da maneira de supri-las, isto é, identifica-se o problema e concebe-se a fase de iniciação, que, uma vez concluída com sucesso, define o comprometimento da organização em prosseguir com a fase seguinte. É comum fazer-se uma estimativa aproximadas dos esforços a serem despendidos, especialmente em termos de recursos necessários e estimativas de custos e prazos, para dar base à autorização do projeto.

A iniciação é o processo de reconhecimento formal que um novo projeto existe ou que um projeto existente deve continuar em sua próxima fase. A iniciação formal liga o projeto com o trabalho em execução na organização. Em algumas organizações um projeto é formalmente iniciado somente depois da conclusão de um estudo de viabilidade, de um plano preliminar ou de qualquer outra forma equivalente de análise que foi iniciada separadamente. Alguns tipos de projetos, especialmente projetos de serviços internos e projetos para o desenvolvimento de novos produtos, são iniciados informalmente e alguma quantidade limitada de trabalho é feita para assegurar as aprovações necessárias para a iniciação formal. Os projetos são, tipicamente, autorizados como resultado de uma ou mais das seguintes situações :

· Uma demanda de mercado por exemplo, uma companhia de óleo autoriza um projeto para construir uma nova refinaria em resposta à uma escassez crônica de gasolina.

· Uma necessidade do negócio por exemplo, uma companhia de treinamento autoriza um projeto para criar um novo curso para incrementar as receitas.

· Um pedido (uma exigência) de cliente por exemplo, uma empresa pública de energia elétrica autoriza um projeto para construção de uma nova subestação para servir um novo parque industrial.

· Um avanço tecnológico por exemplo, uma firma eletrônica autoriza um novo projeto para desenvolver um jogo para vídeo após a introdução do vídeo cassete.

· Uma exigência legal por exemplo, um fabricante de tintas autoriza um projeto para estabelecer orientações para manuseio de materiais tóxicos.

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Esses estímulos podem ser, também, chamados de problemas, oportunidades ou exigências do negócio. O tema central de todos esses termos é que a gerência deve, geralmente, tomar a decisão sobre como responder.

Processos de Planejamento

O planejamento do do escopo fornece a documentação que servirá de base para tomada de decisões futuras no projeto e para confirmar ou desenvolver um entendimento comum do escopo entre as partes envolvidas. Com o progresso do projeto, a declaração do escopo pode necessitar ser revisada para refletir as mudanças do escopo do projeto.

O detalhamento do escopo significa na subdivisão dos principais subprodutos do projeto em componentes menores e mais manejáveis para se ter condição de :

Melhorar a precisão das estimativas de custo, tempo e recurso. Definir um baseline para medir e controlar o desempenho. Facilitar uma atribuição clara de responsabilidades.

Planejamento de escopo escopo

Detalhamento do escopo escopo

Definição das atividades

Planejamento de recursos recursos

Sequências das atividades atividades

Estimativa de Duração das

atividades

Estimativa de custos custos

Desenvol. do cronograma

Orçamento de custos

Plano do Projeto

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Para as outras demais atividades do Processo de Planejamento várias técnicas e ferramentas são utilizadas, conforme descrito abaixo:

- Técnicas de levantamento de dados

As técnicas de levantamento de dados constituem-se em relevantes ferramentas de concepção, desenvolvimento, implantação e gestão de sistemas de informação.

Momento da utilização: fase de concepção, início ou estudo preliminar do projeto.

Importância: está ligada ao sucesso do projeto de sistemas de informação que depende fundamentalmente das atividades de levantamento de dados. Essas atividades permitirão à equipe multidisciplinar envolvida analisar situações, relatar problemas ou dificuldades e sugerir propostas que possam contribuir para a solução de problemas ou melhoria dos temas investigados.

Ações necessárias: definição das técnicas de levantamento de dados baseadas em fatores culturais, políticos, econômicos-financeiros, operacionais, gerenciais e estratégicos; elaboração de um planejamento voltado a atingir os objetivos, custos e prazos do projeto; e capacitação dos integrantes da equipe.

Um inadequado levantamento de dados pode comprometer o desempenho e o resultado do projeto, principalmente no que tange à identificação do problemas da organização, na definição de propostas de soluções, no cumprimento das exigências do projeto e na imagem institucional da organização. Também pode ocasionar um diagnóstico pobre, induzir conclusões comprometedoras, não identificar as causas dos problemas, gerar soluções medíocres, provocar custos elevados, comprometer os prazos, omitir processos fundamentais e levar a equipe ou a organização ao descrédito.

- Levantamento de dados

As principais fases do levantamento de dados são: Planejamento ou preparação; Realização ou levantamento de dados; Interpretação ou análise de dados; Conclusão e documentação.

A distribuição do tempo para estas fases deve ser equilibrada conforme sua importância, pois o dimensionamento de poucas horas para uma fase pode comprometer a seguinte, mesmo que o tempo desta seja ideal para sua execução.

- Técnicas de levantamento de dados

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Existem inúmeras técnicas de levantamento de dados. Todas as técnicas, que podem ser utilizadas em conjunto, possuem um conceito próprio e suas respectivas vantagens e desvantagens.

Destacam-se principalmente essas: Entrevista; Observação pessoal; Questionário; Seminário ou dinâmica de grupo; Pesquisa; Estudo de casos; Survey; Outros.

Na prática emprega-se a técnica mista, que é a integração de todas as técnicas.

- Documentação do levantamento de dados

Os dados obtidos devem ser sistematicamente documentados. Não podem ser confiados puramente à memória humana. Dessa forma, podem ser criados ou utilizados os chamados “papéis de trabalho” (ou documentos para levantamento de dados). Esses documentos darão suporte a utilização dessas ferramentas e suas respectivas regras. Destacam-se as seguintes formas de documentação: fluxogramas; diagramas de objetos; diagramas de fluxo de dados; organogramas; descrições narrativas; etc.

Metodologia de sistemas de informação

Uma metodologia completa constitui-se em uma abordagem organizada para atingir um objetivo, por meio de passos preestabelecidos. É um “roteiro” ou um processo dinâmico e interativo para desenvolvimento estruturado de projetos de sistemas de informação (inclusive de software) visando à qualidade, produtividade, efetividade e inteligência desses projetos. Esse roteiro não é uma técnica tão-somente, pois se pode utilizar qualquer técnica para o desenvolvimento do projeto de sistema de informação. A metodologia deve ser de toda a organização e para toda a organização, de maneira que seja elaborada e utilizada por todos. Ela deve ser amplamente discutida e detalhadamente avaliada por todos na organização: gestores, desenvolvedores e usuários, ou seja, por uma equipe multidisciplinar. Também deve ser revisada, atualizada e completamentada na medida do desenvolvimento dos projetos de sistemas de informação.

Premissas e justificativas da metodologia do sistema de informação

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As premissas para o desenvolvimento de sistemas de informação requerem as proposições necessárias para que o projeto seja elaborado de forma competente e satisfatória.

São três as premissas necessárias para o desenvolvimento de sistemas de informação de forma metodológica:

Modularidade;

A modularidade não tolera o desenvolvimento de projetos de sistemas de informação sem uma metodologia estruturada, ou seja, o projeto deve ser desenvolvido em partes integradas;

Existência;

A existência retrata que sempre um sistema de informação deve ser desenvolvido com uma metodologia, mesmo que ainda não esteja fortemente sedimentada;

Equipe multidisciplinar;

Esta premissa exige que todo e qualquer projeto de sistemas de informação deve ser desenvolvido por uma equipe multidisciplinar e integrada.

As justificativas relatam as causas que comprovam a necessidade do uso metodológico de um roteiro para desenvolver o projeto de sistemas de informação.

São seis as principais justificativas para o desenvolvimento metodológico de sistemas de informação, onde seus produtos:

Fornecem a visão do estado do projeto a qualquer instante; Servem como meio de comunicação entre os envolvidos; Indicam a forma de participação de todos os envolvidos; Detalham as fases e subfases dos níveis adequados aos interesses da equipe envolvida; Mantém um histórico documental do projeto; São sempre bases para as fases e subfases seguintes.

Equipe multidisciplinar do projeto de sistemas de informação

A equipe multidisciplinar do projeto se sistemas de informação deve ser constituída e capacitada antes de iniciar suas atividades. Pode sofrer alterações no decorrer de cada fase. Deve ser multifuncional e adequada para cada projeto de sistemas de informação e para cada organização, respeitando sua cultura, filosofia e políticas. Deve sempre considerar os valores e talentos internos da organização.

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Basicamente, têm-se como figuras principais quatro componentes ou papéis:

Patrocinador: pode ser um diretor ou gestor da maior função organizacional envolvida ou o representante do cliente contratante. Possui alto poder de decisão, formal ou informal, para determinar os objetivos específicos, prazos e negociar o planejamento do projeto. Deve participar das reuniões, aprovações e avaliação dos principais resultados e produtos. Essencialmente tem duas responsabilidades fundamentais, ou seja, o patrocínio financeiro e o apoio político necessário ao projeto.

Gestor do projeto: pode ser um cliente ou usuário diretamente ligado aos procedimentos operacionais e sistêmicos do projeto. Deve possuir bom poder de decisão e de negociação. Tem participação direta e efetiva no projeto, em todas as reuniões e aprovação e avaliação de todos os resultados e produtos. É responsável pelo cumprimento do planejamento do projeto, constituindo-se no maior executor do projeto. Recomenda-se que esse gestor sempre seja um componente da equipe do cliente ou usuário, principalmente que detenha o conhecimento do negócio em questão. E que a unidade de tecnologia da informação (ou organização fornecedora) fique na posição de prestadora de serviço, auxiliando e orientando a gestão do projeto. Por um lado, o cliente como gestor do projeto tem mais força política na organização, e de outro lado, determinando ele os prazos e os recursos para o desenvolvimento do projeto, o que lhe dá mais satisfação e motivação. Nesse sentido, o gestor da unidade da tecnologia da informação (gestor de informática) não deve ser o gestor do projeto.

A equipe usuária ou do cliente pode ser composta de gestores ou técnicos do negócio, assistentes ou auxiliares. São os executores das atividades operacionais planejadas, ou seja, são as pessoas que dominam as funções organizacionais envolvidas.

A equipe técnica pode ser composta de técnicos em informática, analistas de sistemas ou engenheiros de software. São os executores das atividades que envolvem os recursos da tecnologia da informação, ou seja, são as pessoas que dominam as funções da informática necessárias na organização envolvida.

Ainda podem aparecer outros componentes para grandes projetos de sistemas de informação ou para softwares especialistas em um domínio específico:

Gestor técnico; Coordenador do projeto (líder técnico); Engenheiro do conhecimento ou especialista; Web design; Assessores; Consultores internos ou externos.

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Projeto de sistemas de informação

Fases do projeto de sistemas de informação

a) Nominar equipe

Descrever os nomes da equipe multidisciplinar do projeto de sistema de informação. Deve conter os quatro principais papéis:

Patrocinador - somente uma pessoa); Gestor do projeto - apenas uma pessoa); Executores técnicos - quantas pessoas forem necessárias; Executores clientes ou usuários – quantas pessoas forem necessárias;

Relatar as suas respectivas funções e áreas, porque durante o desenvolvimento do projeto será necessário que todos os participantes tenham em mente com clareza a abrangência da sua função.

b) Obter diretrizes

Descrever as diretrizes gerais do projeto de sistema de informação. São oriundas dos objetivos e estratégias do Planejamento Estratégico da organização, ou eventualmente emanadas da alta administração ou do cliente.

c) Planejar o trabalho

Planejar as tarefas da equipe por meio de um plano de trabalho, que contenha principalmente:

O nome dos responsáveis; Atividades ou atribuições; Prazos ou datas; Recursos necessários;

Ë comumente conhecido como cronograma. Veja na figura a seguir o um exemplo de cronograma feito no software MSProject, da Microsoft, utilizado para controlar as atividades do plano de trabalho do projeto.

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Processos Facilitadores do Processo de Planejamento

Gerenciamento de riscos

A identificação dos riscos consiste em determinar quais os riscos são mais prováveis de afetar o projeto e documentar as características de cada um. A identificação dos riscos não é um evento pontual; ele deve ser realizado de forma regular ao longo do projeto. A identificação dos riscos deve abranger tanto os riscos internos quanto os externos. Os riscos internos são coisas que a equipe do projeto pode controlar ou influenciar, tais como designação de pessoas e estimativas de custos. Os riscos externos são coisas além do controle ou influência da equipe, tais como mudanças no mercado ou ação governamental.

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Planejamento da Qualidade

A Gerência da Qualidade do Projeto inclui os processos requeridos para garantir que o projeto irá satisfazer as necessidades para as quais ele foi empreendido. Isto inclui “todas as atividades da função de gerência geral que determinam as políticas de qualidade, objetivos e responsabilidades e para a implementação destes, por meio de planejamento da qualidade, controle da qualidade, garantia da qualidade e melhoria da qualidade, dentro do sistema de qualidade”

Planejamento da Qualidade – identificar quais padrões de qualidade são relevantes para o projeto e determinar a forma de satisfazê-los.

Garantia da Qualidade – avaliar periodicamente o desempenho geral do projeto buscando assegurar a satisfação dos padrões relevantes de qualidade.

Controle da Qualidade – monitorar os resultados específicos do projeto para determinar se eles estão de acordo com os padrões de qualidade relevantes e identificar as formas para eliminar as causas de desempenhos insatisfatórios.

Planejamento das Comunicações

A Gerência das Comunicações do Projeto inclui os processos requeridos para garantir a geração apropriada e oportuna, a coleta, a distribuição, o armazenamento e o controle básico das informações do projeto. Fornece ligações críticas entre pessoas, idéias e informações que são necessárias para o sucesso. Todos os envolvidos no projeto devem estar preparados para enviar e receber comunicações na “linguagem” do projeto e devem entender como as comunicações, que eles estão individualmente envolvidos afetam o projeto como um todo.

Planejamento das Comunicações – determinar as informações e comunicações necessárias para os interessados: quem necessita de qual informação, quando necessitarão dela e como isso será fornecido.

Distribuição das Informações – disponibilizar a informações necessárias para os interessados do projeto da maneira conveniente.

Relato de Desempenho – coletar e disseminar as informações de desempenho. Inclui relatórios de situação, medição de progresso e previsões.

Encerramento Administrativo – gerar, reunir e disseminar informações para formalizar a conclusão de uma fase ou de todo o projeto.

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Planejamento das aquisições

A Gerência de Aquisições do Projeto inclui os processos necessários à obtenção de bens e serviços externos à organização executora. Para simplificação, os bens e serviços, seja um ou vários, serão geralmente referidos como um “produto”.

Planejamento das Aquisições – determinar o que contratar e quando.

Preparação das Aquisições – documentar os requerimentos do produto e identificar os fornecedores potenciais.

Obtenção de Propostas – obter propostas de fornecimento conforme apropriado a cada caso (cotações de preço, cartas-convite, licitação).

Seleção de Fornecedores – escolher entre os possíveis fornecedores.

Administração dos Contratos – gerenciar os relacionamento com os fornecedores.

Encerramento do Contrato – completar e liquidar o contrato incluindo a resolução de qualquer item pendente.

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A Gerência da Integração do Projeto, ou Processo de Execução, inclui os processos requeridos para assegurar que os diversos elementos do projeto estão adequadamente coordenados. Ela envolve fazer compensações entre objetivos e alternativas eventualmente concorrentes, a fim de atingir ou superar as necessidades e expectativas.

Desenvolvimento do Plano do Projeto - agregar os resultados dos outros processos de planejamento construindo um documento coerente e consistente.

Execução do Plano do Projeto - levar a cabo o projeto através da realização das atividades nele incluídas.

Controle Geral de Mudanças – coordenar as mudanças através do projeto inteiro

Processo de Execução

Execução do

Projeto 4.2

Distribuição 10.2

Das Informações

Pedido de Propostas 12.3

Seleção de 12.4 fornecedores

Desenvolvimento

Da equipe 9.3

Garantia da Qualidade 8.2

Verificação do

Escopo 5.4

Administração de

Contratos 12.5

Processos Facilitadores

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O relato de desempenho envolve coletar e disseminar informações de desempenho para fornecer aos interessados informações sobre como os recursos estão sendo utilizados para alcançar os objetivos do projeto. Este processo inclui:

Relatórios de situação - descrevem a posição atual do projeto. Relatórios de progresso - descrevem o que a equipe do projeto tem conseguido. Previsões - predizem a futura situação e progresso do projeto.

Os relatórios de desempenho geralmente devem fornecer informações do escopo, cronograma, custo e qualidade. Muitos projetos também exigem informações de risco e aquisições. Os relatórios podem ser preparados de forma abrangente ou baseados em exceções.

Controle Geral de Mudanças – coordenar as mudanças através do projeto inteiro

Processos de Controle

Controle geral de

Mudança 4.3 Relato de Desempenho 10.3

Processos Facilitadores

Controle de

Mudança de Escopo 5.5

Controle do Cronograma 6.5

Controle dos Custos 7.4

Controle da Qualidade 8.3

Controle das Respostas aos

Riscos 11.4

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Encerramento do Contrato

O encerramento do contrato é similar ao encerramento administrativo na medida em que ele envolve tanto a verificação do produto (o trabalho foi todo completado correta e satisfatoriamente?) quanto o fechamento administrativo (atualizar os registros para refletir os resultados finais e arquivar as informações para futuro uso). Os termos e condições contratuais podem determinar procedimentos específicos para encerramento do contrato. O término precoce de um contrato é um caso especial de encerramento do contrato.

Encerramento Administrativo

Todo projeto ou fase requer encerramento, depois de alcançar seus objetivos ou vir a terminar por outras razões. O encerramento administrativo consiste em verificar e documentar os resultados do projeto para formalizar a aceitação do produto do projeto pelos patrocinadores, clientes, etc. Isto inclui a coleta dos registros do projeto para garantir que eles reflitam as especificações finais, a análise do sucesso e da efetividade do projeto e o arquivamento dessas informações para uso futuro. As atividades do encerramento administrativo não devem ser retardadas até a conclusão do projeto. Cada fase do projeto deve ser apropriadamente encerrada para assegurar que as informações úteis e importantes não sejam perdidas.

Causas de falhas nos projetos

Apenas 10% a 20% dos projetos são bem sucedidos, e para explicar este baixo percentual de sucesso uma série de razões competem entre si. Abaixo uma lista, não completa, das causas mais comuns de fracasso dos projetos.

Processos de Encerramento

Encerramento dosContratos 12.6

Encerramento Administrativo 10.4

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Causa 1

A redução dos custos e prazos do projeto para facilitar a aprovação:

Causa 2

Falhas de comunicação que geralmente ocorre durante a fase de levantamento das necessidades. Imagine um analista de sistemas falando com um contador, este diálogo entre o “computes” e o “economes” pode ser uma fonte muito grande de problemas para o futuro do projeto.

Causa 3

Pressa. Para apresentar resultados o quanto antes, os programadores e analistas são pressionados, podendo cometer o erro de colocar em operação um sistema ainda não suficientemente testado. Resultado: você estará pagando para testar um produto.

Causa 4

Alta rotatividade dos profissionais.

Causa 5

A fase de implantação é uma das fases mais problemáticas do projeto, pois as ameaças (reais ou não) pode levar a uma falta de colaboração por parte dos funcionários. Ainda deve-se levar em conta a possibilidade de não ter sido feito um bom levantamento dos processos da empresa e o sistema não atender à expectativa dos usuários.

Causa 6

Reinventar a roda. Uma tendência que deve ser combatida de querer começar tudo do zero, não respeitando a cultura organizacional existente.

Causa 7

Adotar uma abordagem “de cima para baixo”, mantendo segredo do que se está desenvolvendo e durante a fase de implantação descobrir que o “pessoal de cima” realmente não sabia o que estava acontecendo nos níveis mais operacionais da organização.

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TI Estratégica

A Era do Computador e a Era da Informação

A evolução na utilização da Informática pode ser caracterizada pelas diferenças entre a Era do Computador e a Era da Informação.

A Era do Computador predominou até o final da década de 70 e a Era da Informação começou a partir dos primeiros anos da década de 80, sendo que muitas empresas ainda estão na transição entre as duas e que no Brasil esta mudança aconteceu por volta da metade da década de 80.

No Brasil esta demora para a entrada das empresas na Era da Informação foi em grande parte causada pela antiga Lei de Informática, que com o objetivo de permitir a evolução da informática no Brasil, na verdade atrasou o setor em relação a evolução que ocorreu no mercado externo.

Na Era do Computador:

A regra era do Gerente de Processamento de Dados e de Sistemas de Informações Gerenciais;

A Informática, por intermédio desse gerente, se reportava à hierarquia financeira da organização;

A tendência organizacional da área era de centralização;

O envolvimento era da gerencia de nível médio;

Seu responsável gerenciava processamento de dados e sistemas;

O recurso focado era o computador;

A competência necessária era a técnica, assim como seu planejamento;

O foco da tecnologia era a produtividade;

O enfoque da sua administração era o de controle;

O investimento em tecnologia era conservador;

A integração tecnológica era a arquitetura de processamento de dados; e

O estilo gerencial era o de controle.

Na Era da Informação:

A regra é do chief information officer (CIO), definido como o mais alto executivo com a responsabilidade principal pela gerencia da informação (não só

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da Informática) e que deve ser, primeiro, um homem de negócios; segundo, um gerente, e terceiro, um estrategista de tecnologia, nesta ordem;

O CIO deve reportar-se ao chief executive officer (CEO);

A tendência organizacional é de descentralização;

O envolvimento é em nível de alta gerencia;

Seu responsável gerencia os recursos de informação;

Os recursos focados são os dados e a comunicação;

A competência necessária é a de gerência de negócios;

O planejamento é estratégico;

O foco da tecnologia é a vantagem competitiva;

A missão é a inovação tecnológica;

O investimento tecnológico é agressivo;

A integração tecnológica é a arquitetura de gerencia de recursos de informação, e;

O estilo gerencial é o da influência;

A informática passou a ter enfoque mais de negócio do que técnico, o inverso do que ocorreu até o início da década de 80. Esta mudança deve-se à constante evolução das organizações, mercados, competitividade, tecnologia de hardware e software e recursos humanos, que exigiu uma nova abordagem desta tecnologia. Muitas organizações passaram a investir em TI de acordo com sua estratégia competitiva e visão de futuro, necessitando assim de uma postura da função de Informática.

O uso estratégico de TI

Alberto Luiz Albertin – Administração de Informática _ pagina 38 e seguintes

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Perspectivas de tecnologia de informação e organização

Perspectiva Organizacional

Perspectiva Tecnológica

Perspectiva Atual

Requerimentos Organizacionais

Estrutura Organizacional

Tecnologia de Informação

Tecnologia de Informação

Diretriz Organizacional

Diretriz Organizacional

Tecnologia de Informação

Objetivo de TI Introdução de TI

Aspectos Sociais

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