53949577 apostila oficial relacoes humanas 01

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  • RELAES HUMANAS

    1. INTRODUO

    Inevitavelmente, em qualquer profisso e quase em qualquer outra

    atividade, o ser humano necessita estar em relacionamento com seus

    semelhantes.

    Quando este relacionamento harmonioso, contributivo, espontneo,

    gera-se satisfao e progresso.

    Ao contrrio, quando conflituoso, surgem obstculos aos

    desenvolvimentos das atividades, gerando emperramento nos propsitos a

    alcanar.

    Vivemos num tempo que o avano dos transportes, da urbanizao, da

    comunicao de massa, da tecnologia e da informtica coloca o ser humano em

    maior contato com o mundo, com a sua prpria nao e consigo mesmo.

    No entanto, toda essa evoluo dificulta de certa forma, o envolvimento

    entre os seres humanos, pois a ateno do homem est voltada para a

    tecnologia, muito mais do que para as relaes humanas. Este distanciamento

    do homem para com o prprio homem gera insatisfaes, angstias, vazios e

    ansiedade nos indivduos.

    Podemos ver um lado positivo em nossa poca, que a tendncia de, ao

    nos isolarmos, sermos levados a tomar conscincia de ns mesmos. Quanto

    maior a nossa disponibilidade em relao a ns mesmos, maior abertura

    teremos para com os outros e cada vez mais o nosso ser pessoal se tornar

    social. Isto porque j no teremos receio dos outros e/ou do ambiente, pois o ser

    pessoal aprendeu a lidar consigo mesmo.

    Durante toda a vida, somos afetados por nossa habilidade de nos

    relacionarmos com outras pessoas, quer com indivduos quer com grupos.

    uma das habilidades mais importantes que o ser humano pode desenvolver e a

    comunicao interpessoal.

    Podemos ajudar o individuo a abrir-se para uma experincia total de si

    mesmo, para um relacionamento humano eficaz e para ser um comunicador

    mais eficiente, oferecendo-lhes a oportunidade de estabelecer bons

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 1

  • relacionamentos dentro do grupo ao qual pertence, seja este profissional,

    familiar, social, religioso, poltico, etc.

    2. MAS O QUE SO RELAES HUMANAS?

    a arte do relacionamento humano, que surge quando dois ou mais

    indivduos se encontram. Desta forma, num ambiente de trabalho, em que duas

    pessoas partilham idias e tarefas, gera-se um convvio que poder resultar em

    cooperao, em atritos, comparaes, etc.

    Falar em ralaes humanas considerar todo tipo de relao social ou

    interao entre indivduos.

    Relaes Humanas o estudo do comportamento do ser humano em seu

    carter o intrapessoal e interpessoal.

    Muitas pessoas podem falar sobre relaes humanas, discuti-las em

    conferencias, discursos e mesmo em conversas informaes, mas no so

    capazes de concretizar essas relaes.

    Efetuar relaes humanas significa, portanto, muito mais do que

    estabelecimento e/ou mantermos contatos com outros indivduos. Significa

    entender o relacionamento entre as pessoas, compreende-las, respeitando a sua

    personalidade, cuja estrutura , sem dvida diferente da nossa.

    Alm de compreender os indivduos, precisamos ter flexibilidade de ao

    (comportamento), ou seja, adequar o nosso comportamento, apropriadamente,

    a uma situao dada, com determinadas pessoas.

    Dentro de um sistema empresarial, existe a organizao tcnica e a

    organizao humana. Estas organizaes esto inter-relacionadas e so

    interdependentes.

    Um ponto importante, que devemos levar em considerao, so as

    diferenas entre as pessoas. Saber que cada pessoa especfica, original e

    possui reaes prprias; que, em sua formao, cada uma foi marcada por

    realidades diferentes: meio familiar, escolar, cultural, social profissional, etc. e

    que cada individuo atuar em funo de sua prpria experincia de vida.

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 2

  • 3. PARA QU ESTUDAR RELAES HUMANAS?

    A fim de minimizar os entraves nas relaes pessoais e permitir que haja

    maior satisfao das pessoas envolvidas no processo de convivncia.

    4. CLASSIFICAO DE RELAES HUMANAS

    H dois tipos de relaes humanas:

    1. Comunicao interpessoal : o relacionamento entre pessoas,

    caracterizada atravs dos eventos ou acontecimentos que se verificam no lar,

    na escola, na empresa, na igreja, etc.

    2. Comunicao intrapessoal: a comunicao que mantemos conosco

    mesmo. o dilogo interior. Exemplos: orao, meditao, etc.

    5. CONCEITOS DE GRUPOS SOCIAIS

    "Onde houver dois indivduos em convivncia teremos concretizado um

    relacionamento".

    Aqui, veremos que, alm de um relacionamento, ainda teremos a

    formao de um grupo social. E quais so esses grupos, e como eles se formam?

    Um grupo social ser formado sempre que se tenha um objetivo comum

    entre os indivduos, caso contrrio, ou seja, quando no h objetivo comum, no

    poderemos dizer que temos um grupo social, mas sim um agrupamento de

    pessoas.

    Os grupos sociais existentes so os mais diversos:

    Famlias: pais, filhos, parentes...

    Grupos de trabalho

    Grupo da cerveja

    Grupo do clube de esportes: natao, vlei, futebol, etc.

    Ou simplesmente para conversar... Os grupos sociais ainda recebem

    classificaes como:

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 3

  • Se um grupo for planejado, ou premeditada a sua formao, o

    chamaremos de "grupo organizado". Ex.: amigos de bairro, time de futebol,

    famlia, etc.

    Se um grupo for formado esporadicamente, sem inteno "de",

    chamaremos de "grupo involuntrio". Ex.: crianas que se renem num parque

    de diverses, pessoas que esperam por uma conduo no "ponto de nibus", etc.

    Um grupo social ainda poder sofrer com as individualidades de cada

    membro, influenciando-o ainda mais, apesar de suas caractersticas bsicas,

    acima vistas, serem claras.

    Pesquisas efetuadas por meios sociolgicos apontam que formao de um

    grupo social baseada muitas vezes na simpatia, na amizade e at mesmo, em

    alguns casos, pelo inverso (antipatia, descaso, desinteresse, etc.). Tal

    constatao tambm indica o sucesso ou ao insucesso do grupo.

    6. RELAES HUMANAS NO TRABALHO

    Falar em relaes humanas considerar todo tipo de ralao social ou

    interao entre os indivduos. Esta uma questo abordada por diversas

    cincias, dentre elas, a sociologia, a antropologia, a biologia, a poltica,

    economia, as cincias naturais, enfim, aquilo que envolve o homem a est s

    relaes humanas.

    Dentro do campo das relaes humanas h variaes para cada rea

    especificamente, como por exemplo, as relaes humanas no trabalho, que ser

    abordada neste trabalho, assim como esta, h tambm as relao humanas na

    sade, na educao, relao humana social, etc.

    Relaes humanas no trabalho, por exemplo, so necessrias pelo fato de

    que todos os setores da vida exigem trabalho em grupo, o homem j no pode

    trabalhar sozinho. A diviso do trabalho cada vez maior torna o dia a dia da

    empresa mais dependente do grupo, e dos indivduos que o compe.

    No trabalho, estas relaes so necessrias, pois toda empresa, seja ela de

    grande, mdio ou pequeno porte, tem como principio de funcionamento a

    trabalho em conjunto, a coletividade, pois a maioria das tarefas so realizadas

    por grandes grupos de pessoas, onde cada um tem sua funo. Este processo de

    diviso do trabalho se deu ao longo de tempo e teve seu auge quando foi iniciada

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 4

  • a revoluo industrial e o a insero do sistema capitalista de produo, que visa

    o lucro a produtividade, ou seja, cada pessoa fazendo exclusivamente

    determinada tarefa aumentaria a produtividade e minimizaria o tempo gasto no

    processo de produo. Vale lembrar que as relaes humanas no esto

    estritamente ligadas apenas s relaes entre as pessoas, mas ao tambm

    ambiente de trabalho, ou de atuao, ou seja, na escola entre os alunos, em casa,

    coma famlia, e tambm a relao do empregado com a empresa, visto que desta

    relao que ser ditado a produtividade daquela empresa.

    Pesquisas apontam que um dos problemas para a falta de produtividade

    no trabalho muitas vezes est relacionado insatisfao do trabalhador com o

    ambiente de trabalho e s vezes tambm com as pessoas que ali esto, esta foi

    uma experincia feita por Elton Mayo que segundo ele, para se chegar a soluo

    dos problemas de relaes humanas foi preciso fazer experincias, que ligou a

    produtividade satisfao dos trabalhadores mudando o ambiente de trabalho e

    conhecendo cada individuo. Isso fez com que ele chegasse concluso de que os

    indivduos no podem ser tratados isoladamente, mas sim como um grupo. O

    objetivo de cada indivduo o bem-estar, j o da empresa a eficincia, e isso

    acaba gerando conflitos, portanto, a funo dela estabelecer um equilbrio

    entre a produtividade e a satisfao dos trabalhadores.

    Necessrio conhecer o indivduo para conhecer suas qualificaes, suas

    necessidades e limitaes para que ele seja utilizado para ser til dentro da

    empresa e que tambm possa est realizado fazendo determinado trabalho, para

    a satisfao da empresa e do trabalhador estarem sempre produzindo

    qualitativamente.

    Portanto, se as pessoas aprendessem a se relacionar profissionalmente de

    forma correta, poderamos evitar muitos problemas nos locais de trabalho.

    7. A AUTO-ESTIMA

    Auto-Estima a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si

    prpria, de se sentir capaz de poder enfrentar os desafios da vida, saber

    expressar de forma adequada para si e para os outros as prprias necessidades e

    desejos, ter amor prprio... Em suma, saber que voc tem o direito e merece

    mesmo ser feliz!

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 5

  • E para ser feliz, sua auto estima deve estar num bom nvel, quanto

    maior, melhor!

    A baixa auto-estima gera ansiedade, medo, depresso, fobias,...enfim,

    uma srie de outros problemas!

    As pessoas costumam confundir auto-estima com egosmo!

    Uma pessoa com boa auto-estima nunca egosta! Ao contrrio!!! Aquele

    que ama a si prprio, respeita-se e, automaticamente, respeita as outras pessoas

    e jamais desejar prejudic-las.

    O egosta, por sua vez, s pensa em si prprio, nunca se importando com

    ningum!

    Quanto maior a nossa auto-estima mais queremos crescer, no

    necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que

    esperamos viver durante nossa vida... Como o emocional, criativo e espiritual.

    Quanto mais baixa nossa auto-estima, menos desejamos fazer e provvel que

    menos possamos realizar.

    A pessoa com auto-estima saudvel no se envergonha de dizer, "Eu

    estava errado".

    mais provvel encontrarmos simpatia e compaixo, em pessoas com

    auto-estima elevada do que nas de baixa auto-estima; meu relacionamento com

    os outros tende a espelhar e refletir meu relacionamento comigo mesmo.

    7.1. E QUEM SO AS PESSOAS COM BAIXA AUTO-ESTIMA? QUAIS

    SO OS SEUS TRAOS CARACTERSTICOS MAIS COMUNS?

    Geralmente so pessoas que...

    - possuem tendncias perfeccionistas e que precisam se sentir no controle de

    tudo o que acontece a sua volta, o que provoca altos nveis de stress;

    - culpam os outros pelos seus problemas (sempre se consideram vtimas);

    - reagem rapidamente com raiva e esta quase sempre dirigida de maneira

    errada para a pessoa errada;

    - temem correr riscos;

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 6

  • - dificilmente encaram os outros nos olhos por muito tempo;

    - tm pouca concentrao e geralmente so causadores de problemas;

    - tm pouca habilidade em ficar focado em algo por muito tempo;

    - constantemente esto cometendo erros e tendo acidentes (especialmente de

    carro);

    - tendem a ser negativistas;

    - com freqncia no do certo no casamento porque se casaram pelos motivos

    errados;

    - tendem a abusar de lcool, drogas ou fumo;

    A baixa auto-estima revela uma pessoa que no expressa os seus

    sentimentos, que os guarda a sete chaves. Na tentativa de ocultar os seus

    sentimentos para os outros, ela acaba tornando-se mentirosa para si mesma...

    8. AS PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O CRESCIMENTO PESSOAL

    Resistncias a Mudanas

    Conformismo

    Preconceito e Condicionamento Social

    No seja uma pessoa cheia de prejulgamentos, lute por uma vida intelectual,

    espiritual e materialmente plena. Concentre-se em colocar perguntas e questes

    novas, encontrar relaes adequadas e criativas entre os fatos, pessoas, objetos e

    idias sua volta.

    9. TEORIA JAPONESA DOS 4 DS

    01- SAIBA O QUE QUER (DETERMINAO)

    Toda pessoa bem sucedida sabe o que quer. E isso o que destaca os

    realizadores do rebanho. Se voc no muito ambicioso ou orientado para

    objetivos, talvez no lhe parea natural lhe formular metas de forma especfica.

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 7

  • Todos ns temos desejos e sonhos, incluindo aqueles em ltima anlise que

    beneficiariam nossa famlia e amigos ou a comunidade em geral. Torne-se uma

    pessoa orientada para objetivos.

    02-FAA ALGUMA (DEDICAO)

    Faa o que voc pensa que produzir a realizao do seu desejo. Este

    conselho parece mais do que obvio, mas a principal caracterstica dos grandes

    realizadores que eles realmente comecem a fazer coisas sobre o que os outros

    falam ou sonham o que Voc fizer talvez nem sempre d certo, de modo que h

    aqui um elemento de risco pessoal. Mas vai saber.

    03-APRENDA A NOTAR OS RESULTADOS DO QUE FAZ

    (DISCIPLINA)

    Essa atitude exige o que chamado de acuidade sensorial. Voc precisa

    ser capaz de observar exatamente as coisas que acontecem como resultado. Do

    seu comportamento ou seus atos esto ou no levando para mais perto do efeito

    desejado. Identifique os sinais ou retroalimentao negativa que indicam

    quando voc se desviou do curso.

    04-PERSISTA NA MUDANA DE COMPORTAMENTO AT ATINGIR

    O RESULTADO DESEJADO (DESPRENDIMENTO)

    Baseado na retroalimentao sensorial, voc deve estar sempre pronto

    para alguma coisa. Se no comeo no tiver sucesso, tente alguma coisa

    diferente! Isso exige pensamento criativo.

    10. OS DEZ MANDAMENTOS DAS RELAES HUMANAS

    1) FALE com as pessoas. No h nada to agradvel e animado como

    uma palavra de saudao, particularmente hoje em dia quando precisamos mais

    de sorrisos amveis.

    2) SORRIA para as pessoas. Lembre-se, que acionamos 72 msculos

    para franzir a testa, e 14 somente para sorrir.

    3) CHAME pelo nome. A msica mais suave para muitos, ainda

    continua sendo o prprio nome.

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 8

  • 4) SEJA amigo e prestativo. Se voc quer ter um amigo seja um amigo.

    5) SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que fizer faa-o

    com todo prazer

    6) INTERESSE-SE sinceramente plos outros. Mostre que as coisas da

    qual gostam e com as quais se preocupam tambm tm valor para voc, de

    forma espontnea, sem precisar se envolver diretamente.

    7) SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os lderes elogiam.

    Sabem encorajar, dar confiana e elevar os outros.

    8) SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem trs lados em

    qualquer controvrsia: o seu, o do outro e o que est certo.

    9) PREOCUPE-SE com a opinio dos outros. Trs comportamentos de

    um verdadeiro lder: oua, aprenda e saiba elogiar.

    10) PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que realmente vale

    na nossa vida aquilo que fazemos para os outros.

    11. A PRIMEIRA IMPRESSO

    O contato inicial entre pessoas gera a chamada "primeira impresso", o

    impacto que cada um causa ao outro. Essa primeira impresso est

    condicionada a um conjunto de fatores psicolgicos da experincia anterior de

    cada pessoa, suas expectativas e motivao no momento e a prpria situao do

    encontro.

    Quando a primeira impresso positiva de ambos os lados, haver uma

    tendncia a estabelecer relaes de simpatia e aproximao que facilitaro o

    relacionamento interpessoal e as atividades em comum. No caso de assimetria

    de percepes iniciais, isto , impacto positivo de um lado, mas sem

    reciprocidade, o relacionamento tende a ser difcil, tenso, exigindo um esforo

    de ambas as partes para um conhecimento maior que possa modificar aquela

    primeira impresso.

    Quantas vezes geramos e recebemos primeiras impresses errneas que

    nos trazem dificuldades e aborrecimentos desnecessrios, porque no nos

    dispomos a rever e, portanto, confirmar ou modificar aquela impresso.

    muito como jogar a culpa no outro pela situao equvoca, mas a

    realidade mostra a nossa parcela de responsabilidade nos eventos interpessoais.

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 9

  • No h processos unilaterais na interao humana: tudo que acontece no

    relacionamento interpessoal decorre de duas fontes: eu e outro(s).

    As relaes interpessoais desenvolvem-se em decorrncia do processo de

    interao.

    Em situaes de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, h

    atividades predeterminadas a serem executadas, bem como interaes e

    sentimentos recomendados, tais como: comunicao, cooperao, respeito,

    amizade. medida que as atividades e interaes prosseguem, os sentimentos

    despertados podem ser diferentes dos indicados inicialmente e ento -

    inevitavelmente - os sentimentos influenciaro as interaes e as prprias

    atividades. Assim, sentimentos positivos de simpatia e atrao provocaro

    aumento de interao e cooperao, repercutindo favoravelmente nas atividades

    e ensejando maior produtividade.

    12. EMPATIA

    Empatizar quer dizer "colocar-se no lugar de". Ento, capacidade de

    empatia colocar-se no lugar do outro para ento tomar uma atitude. Isto

    facilita muito o relacionamento interpessoal, pois em uma discusso sobre

    vcios, por exemplo, sabendo que seu colega de trabalho tem problemas com

    alcoolismo, voc evitar uma m amizade. Assim, voc dever procurar

    entender as atitudes dos outros, colocando-se em seu lugar.

    A empatia facilitada pelo conhecimento que adquirimos sobre as

    pessoas, pela constncia com que nos relacionamentos com ela, a facilitar a

    descoberta dos motivos de seus aborrecimentos, de suas alegrias ou tristezas, de

    sua desmotivao.

    Enfim, a empatia nos d muitas possibilidades de estender as mos aos

    que se inter-relacionam conosco, permitindo-lhes compartilhar e confiar seus

    problemas, suas alegrias, vitrias e derrotas, ouv-los - de sorte que tenhamos a

    oportunidade de auxiliar no bem estar, no desenvolvimento no aperfeioamento

    das pessoas.

    Resulta da empatia um melhor conhecimento e compreenso das pessoas

    de nossa rotina, sejam as da famlia, sejam as do Trabalho, ou mesmo das do

    relacionamento social.

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 10

  • Os desenvolvimentos de certas posturas so decisivos para a instalao

    de um inter-relacionamento emptico:

    procure sorrir sempre: isto gera um ambiente de confiana e

    cordialidade; a serenidade que se manifesta desarma at o mais exaltado;

    considere sempre em primeiro lugar e mais importante o assunto das

    outras pessoas e s depois os seus, depois de escutar, a pessoa que aproximou

    de Voc: certamente, ter capacidade de entender sua situao e estado de

    nimo, e estar disposta a te ajudar;

    nunca faa um juzo precipitado sobre as pessoas, porque gera

    predisposio interior; nunca pense "j chegou este chato", ou "outra vez o

    mesmo" ou "ele no me deixa em paz", ou "ele sempre interrompendo"; tenha

    pacincia e predisponha-se a ouvir a quem se aproxima com necessidade de

    falar;

    no mostre pressa, aborrecimento ou cansao, nem d respostas

    cortantes, nem mostre desinteresse ou disperso: seja respeitoso e atento,

    mostrando que sabe ouvir;

    caso no tenha tempo, ou seja inoportuno, diga com clareza, porm de

    forma corts e delicada, por isso tambm ser respeitoso e no magoar;

    no se esquea de animar com palavras, um gesto amigo, um tapinha no

    ombro, principalmente para quem est fragilizado, carente de apoio.

    A empatia no trabalho a grande alavanca de convivncia harmnica e,

    mais, de um elevado nvel de produo, que trar a todos prazer de comparecer

    e cumprir sua tarefa diria.

    12.1. EMPATIA NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

    "... Um Encontro de dois: olhos nos olhos, face . a face".

    E quando estiveres perto, arrancar-te-ei os oIhos e coloc-los-ei no lugar

    dos meus; E arrancarei meus olhos para coloc-los no lugar dos teus; Ento ver-

    te-ei com os teus olhos E tu ver-me-s com os meus".

    Extrado do poema Divisa Traduzido de: "Einladung zu einer Begegnung

    Por J.L.Moreno, pg.3, publicado em Viena, 1914

    Destaquei esta estrofe potica porque sinto que ela define e amplia o

    significado do termo empatia, que justamente uma sensibilidade intuitiva para

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 11

  • enxergar o outro, da forma como o outro se sente. E se a recproca ocorrer,

    podendo o outro tambm nos ver como nos sentimos, ento ter ocorrido um

    verdadeiro Encontro.

    O termo "empatia" prprio da Psicologia Cientfica Desde o incio deste

    sculo, ter seu significado pertinente a relacionamento humano. Pode-se

    considerar a empatia como elemento essencial de todas as relaes

    interpessoais sadias

    De acordo com a definio no novo Dicionrio Aurlio da Lngua

    Portuguesa, "Empatia a tendncia para sentir o que sentiria se caso estivesse

    na situao e circunstncias experimentadas por outra pessoa".

    Esse fundamento da empatia uma aptido emocional indispensvel

    para manter elevada a qualidade de nossos relacionamentos pessoais ou

    profissionais. Nenhuma relao de: pais e filhos, professor e aluno, casamento,

    amizade, gerenciamento, parceria comercial, atendimento ao cliente e outras,

    pode se desenvolver em benefcio do bem estar das partes envolvidas se no

    estiverem calados na Empatia.

    Autoconhecimento, Controle Emocional e motivao so precursores da

    Empatia. Na medida em que tomamos conscincia sobre nossas prprias

    reaes, e que desenvolvemos habilidades em lidar com as mesmas, ampliamos,

    concomitantemente, a capacidade de entrar em contato com o sentimento dos

    outros.

    13. A AUTO MOTIVAO

    A motivao vem do elemento MOV= mover. Da vem ao de mover,

    isto motivao. Para que possa acontecer dever existir um motivo + ao que

    se d a motivao.

    No mundo globalizado e competitivo, as empresas tm procurado valorizar mais

    seus colaboradores que so comprometidos da organizao e a motivao o

    elemento fundamental deste impasse.

    A motivao uma caracterstica da pessoa, que vem do seu interior, ou

    seja, para que ela possa existir no depende de outra, mas sim do seu motivo

    atravs de seus anseios, desejos e necessidades. Enfatizando melhor, a

    capacidade ou energia de produzir aes do prprio ser.

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 12

  • Em outras palavras, ela no depende da vontade de quem quer motivar,

    mas da disposio intrnseca daqueles aqum se dirige a estratgia

    motivacional.

    A motivao necessria para induzir pessoas a darem o mximo de seus

    esforos para atingir um determinado objetivo.

    A capacidade de persistir, ter uma motivao positiva, com sentimentos

    de entusiasmos, garra, confiana, mesmo diante de situaes problemas.

    Para que haja motivao diante de qualquer situao que vai enfrentar so

    necessrias metas claras e atitudes otimistas.

    Reao do pessimista e do otimista diante de uma situao desagradvel. Ex: a

    atitude um vendedor, diante da rejeio da oferta de determinado produto pelo

    cliente.

    1. Pessimista: Sou um fracasso - no vou conseguir efetuar nenhuma venda;

    2. Otimista: Estou usando uma tcnica errada, este cliente estava de mal humor.

    13.1 MOTIVAO INTERNA E EXTERNA

    Para sabermos diferenciar a motivao interna de motivao externa,

    devemos ter uma viso holstica do ambiente, circunstncia, clima que se

    encontra.

    A motivao interna acontece de dentro para fora, ou seja, a partir de

    nossas convices prprias e interesses enquanto a motivao externa acontece

    de fora para dentro, induzidas ou motivadas por algum.

    Motivao interna (motivos-instintos) - (sede, fome, sono, sexo, anseios,

    desejos, valores, interesses) so incontrolveis.

    Motivao externa (incentivos) (dinheiro, prmios, carros, casas,

    ttulos, etc. e qualquer coisa de fora) so controlveis.

    A motivao externa sempre temporria. Foca o ter e o possuir. Ex: Eu

    estou motivado agora que tenho... Enquanto a motivao interna duradoura.

    Foca o ser. Ex: Eu sou motivado... Independente de incentivos.

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 13

  • 13.2 A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW

    No campo da motivao humana a teoria de Maslow uma das mais

    conhecidas, chamada hierarquia das necedades de Maslow (1954, 2001). Para

    ele o que move o ser humano a busca da satisfao de necessidades. Essas

    necessidades podem ser de diversas naturezas e esto dispostas segundo uma

    hierarquia de predominncia em forma de pirmide. Os nveis de necessidades

    apresentados por Maslow so cinco:

    Fonte: MASLOW apud CAVALCANTI et al. (2006, p.88)

    Segundo Maslow citado por Cavalcanti et al.(2006, p.87-88) na base da

    pirmide, esto as necessidades fisiolgicas, como respirao, fome, sede e

    sono. Logo acima, a necessidade de segurana, que envolve o senso de

    estabilidade e proteo contra danos fsicos e motivacionais. Acima as

    necessidades sociais, incluindo interao social, afeio, companheirismo e

    amizade. A seguir, a necessidade de estima, como auto-respeito, amor-

    prprio, autonomia, status, reconhecimento, considerao. Por fim, no topo, a

    necessidade de auto-realizao quando atinge o prprio potencial.

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 14

  • Para Maslow citado por Ratto (2004, p.275), esclarece os cincos nveis

    das necessidades de Maslow:

    1. Fisiolgicas: Necessidades relacionadas sobrevivncia fsicas, tais como,

    comer, beber, vestir-se, descansar, abrigar-se, locomover-se.

    2. Segurana: Necessidade voltada para o desejo de proteo, de pertencer a

    um grupo, como uma famlia, uma religio, uma empresa.

    3. Amor e aceitao: Necessidade de socializar, de ter carinho, afeio,

    amizades.

    4. Reconhecimento: Necessidades de se sentir importante, reconhecido,

    valorizado.

    5. Auto-realizao: Necessidades de atender s prprias expectativas.

    14. O QUE COMUNICAO?

    Comunicao o processo de transmitir a informao e compreenso de

    uma pessoa para outra. Se no houver esta compreenso, no ocorre a

    comunicao. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta no for

    compreendido pela outra pessoa, a comunicao no se efetivou.

    Segundo Chiavenato (2000, p. 142), a troca de informaes entre

    indivduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informao.

    Num conceito mais amplo e moderno, o profissional precisa

    proporcionar uma comunicao clara e precisa, ter decises rpidas, viso e

    ao integral, iniciativa prpria e informao plena do negcio da empresa.

    Por que ns comunicamos?

    Na comunicao o ser humano almeja atingir quatro itens:

    1. Compreenso;

    2. Aceitao;

    3. Dilogo;

    4. Ao.

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 15

  • 14.1. O PROCESSO DE COMUNICAO

    Cada perodo de comunicao diferente de qualquer outra.

    O processo de comunicao composto de trs etapas subdivididas:

    1 - Emissor: a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser

    chamada de fonte ou de origem.

    a) Significado: corresponde idia, ao conceito que o emissor deseja comunicar.

    b) Codificador: constitudo pelo mecanismo vocal para decifrar a mensagem.

    2 - Mensagem: a ideia em que o emissor deseja comunicar.

    a) Canal: tambm chamado de veculo, o espao situado entre o emissor e o

    receptor.

    b) Rudo: a perturbao dentro do processo de comunicao.

    3 - Receptor: a etapa que recebe a mensagem, a quem destinada.

    a) Descodificador: estabelecido pelo mecanismo auditivo para decifrar a

    mensagem, para que o receptor a compreenda.

    b) Compreenso: o entendimento da mensagem pelo receptor.

    c) Regulamentao: o receptor confirmar a mensagem recebida do emissor,

    representa a volta da mensagem enviada pelo emissor (Feedback).

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  • Pode-se, portanto, dizer que a comunicao s pode ser considerada

    eficaz quando a compreenso de receptor coincide como o significado

    pretendido pelo emissor.

    14.2. RUDOS NA COMUNICAO

    O processo de comunicao nunca perfeito. No decorrer de suas etapas

    sempre ocorrem perturbaes que prejudicam o processo, no qual so

    denominados rudos. Rudo uma perturbao indesejvel em qualquer

    processo de comunicao, que pode provocar perdas ou desvios na mensagem.

    O rudo identificado na comunicao humana como o conjunto de

    barreiras, obstculos, acrscimos, erros e distores que prejudicam a

    compreenso da mensagem em seu fluxo: emissor x receptor e vice-versa. Isto

    significa que nem sempre aquilo que o emissor deseja informar precisamente

    aquilo que o receptor decifra e compreende.

    Entende-se por rudo qualquer fonte de erro, distrbio ou deformao da

    fidelidade na comunicao de uma mensagem, seja ela sonora, visual, escrita

    etc. E este o desafio das comunicaes nas empresas e na nossa vida diria.

    1.4.3 TIPOS DE COMUNICAO

    1. Comunicao Verbal:

    Quase toda a comunicao verbal realizada por escrito e devidamente

    documentada por meio de protocolo, mas composta pela palavra.

    Comunicao Oral: so as ordens, pedidos, conversas, debates, discusses.

    Comunicao Escrita: so as cartas, telegramas, bilhetinhos, letreiros, cartazes,

    livros, folhetos, jornais, revista.

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  • 2. Comunicao No-Verbal:

    Atravs desta comunicao no-verbal ocorre a troca de sinais: olhar,

    gesto, postura, mmica.

    Comunicao por mmica: so os gestos das mos, do corpo, da face, as

    caretas.

    Comunicao pelo olhar: as pessoas costumam se entender pelo olhar.

    Comunicao pela postura: o modo como nos sentamos, o corpo

    inclinado para trs ou para frente, at mesmo a posio dos ps. Tudo

    isso na maioria das vezes o nosso subconsciente transmitindo uma

    mensagem.

    Comunicao por gestos: pode ser voluntria, como um beijo ou um

    cumprimento. Mas tambm pode ser involuntria, como por exemplo,

    mos que no param de rabiscar ou de mexer em algo. Isso sinal de

    tenso e, ou nervosismo.

    Uma situao de risco para as empresas quando ocorrem as falhas de

    comunicao do seu pessoal. Muitos dos problemas existentes numa

    organizao podem ser oriundos da falta de comunicao (m comunicao) ou

    das distores nelas contidas.

    Ao tratar da comunicao estamos solucionando, em muitos casos,

    antigos e persistentes problemas, que podem dar lugar a pessoas e ambientes

    mais leves e motivados, proporcionando mais e melhor de si, com produtividade

    e desenvoltura de quem percebe que possvel crescer e gerar crescimento

    conseqente.

    Entretanto, sabemos que uma comunicao eficaz pode proporcionar um

    resultado positivo para a organizao. O profissional com comunicao prtica

    aquele que consegue colocar o seu ponto de vista, at um programa de ao na

    hora da negociao, passando a mensagem desejada.

    Sugestes de como aperfeioar a sua comunicao oral:

    1. Tenha certeza do que diz;

    2. Mantenha sua comunicao numa seqncia lgica;

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  • 3. Elimine no mximo as distraes;

    4. Pense em suas prprias experincias bem sucedidas e conte para as pessoas;

    5. Procure identificar interesses mtuos, um terreno comum que possa explorar;

    6. Use palavras comuns;

    7. Preste ateno a retroalimentao;

    8. Em vez de perguntar para se mesmo o que significa isso?, tente pensar em o que ele quer dizer com isso?;

    9. Verifique o nvel emocional do ouvinte;

    10. Clareza e objetividade:

    TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DA INFORMAO Pgina 19

    5. CONCEITOS DE GRUPOS SOCIAIS12. EMPATIA