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RELAES HUMANAS
1. INTRODUO
Inevitavelmente, em qualquer profisso e quase em qualquer outra
atividade, o ser humano necessita estar em relacionamento com seus
semelhantes.
Quando este relacionamento harmonioso, contributivo, espontneo,
gera-se satisfao e progresso.
Ao contrrio, quando conflituoso, surgem obstculos aos
desenvolvimentos das atividades, gerando emperramento nos propsitos a
alcanar.
Vivemos num tempo que o avano dos transportes, da urbanizao, da
comunicao de massa, da tecnologia e da informtica coloca o ser humano em
maior contato com o mundo, com a sua prpria nao e consigo mesmo.
No entanto, toda essa evoluo dificulta de certa forma, o envolvimento
entre os seres humanos, pois a ateno do homem est voltada para a
tecnologia, muito mais do que para as relaes humanas. Este distanciamento
do homem para com o prprio homem gera insatisfaes, angstias, vazios e
ansiedade nos indivduos.
Podemos ver um lado positivo em nossa poca, que a tendncia de, ao
nos isolarmos, sermos levados a tomar conscincia de ns mesmos. Quanto
maior a nossa disponibilidade em relao a ns mesmos, maior abertura
teremos para com os outros e cada vez mais o nosso ser pessoal se tornar
social. Isto porque j no teremos receio dos outros e/ou do ambiente, pois o ser
pessoal aprendeu a lidar consigo mesmo.
Durante toda a vida, somos afetados por nossa habilidade de nos
relacionarmos com outras pessoas, quer com indivduos quer com grupos.
uma das habilidades mais importantes que o ser humano pode desenvolver e a
comunicao interpessoal.
Podemos ajudar o individuo a abrir-se para uma experincia total de si
mesmo, para um relacionamento humano eficaz e para ser um comunicador
mais eficiente, oferecendo-lhes a oportunidade de estabelecer bons
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relacionamentos dentro do grupo ao qual pertence, seja este profissional,
familiar, social, religioso, poltico, etc.
2. MAS O QUE SO RELAES HUMANAS?
a arte do relacionamento humano, que surge quando dois ou mais
indivduos se encontram. Desta forma, num ambiente de trabalho, em que duas
pessoas partilham idias e tarefas, gera-se um convvio que poder resultar em
cooperao, em atritos, comparaes, etc.
Falar em ralaes humanas considerar todo tipo de relao social ou
interao entre indivduos.
Relaes Humanas o estudo do comportamento do ser humano em seu
carter o intrapessoal e interpessoal.
Muitas pessoas podem falar sobre relaes humanas, discuti-las em
conferencias, discursos e mesmo em conversas informaes, mas no so
capazes de concretizar essas relaes.
Efetuar relaes humanas significa, portanto, muito mais do que
estabelecimento e/ou mantermos contatos com outros indivduos. Significa
entender o relacionamento entre as pessoas, compreende-las, respeitando a sua
personalidade, cuja estrutura , sem dvida diferente da nossa.
Alm de compreender os indivduos, precisamos ter flexibilidade de ao
(comportamento), ou seja, adequar o nosso comportamento, apropriadamente,
a uma situao dada, com determinadas pessoas.
Dentro de um sistema empresarial, existe a organizao tcnica e a
organizao humana. Estas organizaes esto inter-relacionadas e so
interdependentes.
Um ponto importante, que devemos levar em considerao, so as
diferenas entre as pessoas. Saber que cada pessoa especfica, original e
possui reaes prprias; que, em sua formao, cada uma foi marcada por
realidades diferentes: meio familiar, escolar, cultural, social profissional, etc. e
que cada individuo atuar em funo de sua prpria experincia de vida.
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3. PARA QU ESTUDAR RELAES HUMANAS?
A fim de minimizar os entraves nas relaes pessoais e permitir que haja
maior satisfao das pessoas envolvidas no processo de convivncia.
4. CLASSIFICAO DE RELAES HUMANAS
H dois tipos de relaes humanas:
1. Comunicao interpessoal : o relacionamento entre pessoas,
caracterizada atravs dos eventos ou acontecimentos que se verificam no lar,
na escola, na empresa, na igreja, etc.
2. Comunicao intrapessoal: a comunicao que mantemos conosco
mesmo. o dilogo interior. Exemplos: orao, meditao, etc.
5. CONCEITOS DE GRUPOS SOCIAIS
"Onde houver dois indivduos em convivncia teremos concretizado um
relacionamento".
Aqui, veremos que, alm de um relacionamento, ainda teremos a
formao de um grupo social. E quais so esses grupos, e como eles se formam?
Um grupo social ser formado sempre que se tenha um objetivo comum
entre os indivduos, caso contrrio, ou seja, quando no h objetivo comum, no
poderemos dizer que temos um grupo social, mas sim um agrupamento de
pessoas.
Os grupos sociais existentes so os mais diversos:
Famlias: pais, filhos, parentes...
Grupos de trabalho
Grupo da cerveja
Grupo do clube de esportes: natao, vlei, futebol, etc.
Ou simplesmente para conversar... Os grupos sociais ainda recebem
classificaes como:
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Se um grupo for planejado, ou premeditada a sua formao, o
chamaremos de "grupo organizado". Ex.: amigos de bairro, time de futebol,
famlia, etc.
Se um grupo for formado esporadicamente, sem inteno "de",
chamaremos de "grupo involuntrio". Ex.: crianas que se renem num parque
de diverses, pessoas que esperam por uma conduo no "ponto de nibus", etc.
Um grupo social ainda poder sofrer com as individualidades de cada
membro, influenciando-o ainda mais, apesar de suas caractersticas bsicas,
acima vistas, serem claras.
Pesquisas efetuadas por meios sociolgicos apontam que formao de um
grupo social baseada muitas vezes na simpatia, na amizade e at mesmo, em
alguns casos, pelo inverso (antipatia, descaso, desinteresse, etc.). Tal
constatao tambm indica o sucesso ou ao insucesso do grupo.
6. RELAES HUMANAS NO TRABALHO
Falar em relaes humanas considerar todo tipo de ralao social ou
interao entre os indivduos. Esta uma questo abordada por diversas
cincias, dentre elas, a sociologia, a antropologia, a biologia, a poltica,
economia, as cincias naturais, enfim, aquilo que envolve o homem a est s
relaes humanas.
Dentro do campo das relaes humanas h variaes para cada rea
especificamente, como por exemplo, as relaes humanas no trabalho, que ser
abordada neste trabalho, assim como esta, h tambm as relao humanas na
sade, na educao, relao humana social, etc.
Relaes humanas no trabalho, por exemplo, so necessrias pelo fato de
que todos os setores da vida exigem trabalho em grupo, o homem j no pode
trabalhar sozinho. A diviso do trabalho cada vez maior torna o dia a dia da
empresa mais dependente do grupo, e dos indivduos que o compe.
No trabalho, estas relaes so necessrias, pois toda empresa, seja ela de
grande, mdio ou pequeno porte, tem como principio de funcionamento a
trabalho em conjunto, a coletividade, pois a maioria das tarefas so realizadas
por grandes grupos de pessoas, onde cada um tem sua funo. Este processo de
diviso do trabalho se deu ao longo de tempo e teve seu auge quando foi iniciada
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a revoluo industrial e o a insero do sistema capitalista de produo, que visa
o lucro a produtividade, ou seja, cada pessoa fazendo exclusivamente
determinada tarefa aumentaria a produtividade e minimizaria o tempo gasto no
processo de produo. Vale lembrar que as relaes humanas no esto
estritamente ligadas apenas s relaes entre as pessoas, mas ao tambm
ambiente de trabalho, ou de atuao, ou seja, na escola entre os alunos, em casa,
coma famlia, e tambm a relao do empregado com a empresa, visto que desta
relao que ser ditado a produtividade daquela empresa.
Pesquisas apontam que um dos problemas para a falta de produtividade
no trabalho muitas vezes est relacionado insatisfao do trabalhador com o
ambiente de trabalho e s vezes tambm com as pessoas que ali esto, esta foi
uma experincia feita por Elton Mayo que segundo ele, para se chegar a soluo
dos problemas de relaes humanas foi preciso fazer experincias, que ligou a
produtividade satisfao dos trabalhadores mudando o ambiente de trabalho e
conhecendo cada individuo. Isso fez com que ele chegasse concluso de que os
indivduos no podem ser tratados isoladamente, mas sim como um grupo. O
objetivo de cada indivduo o bem-estar, j o da empresa a eficincia, e isso
acaba gerando conflitos, portanto, a funo dela estabelecer um equilbrio
entre a produtividade e a satisfao dos trabalhadores.
Necessrio conhecer o indivduo para conhecer suas qualificaes, suas
necessidades e limitaes para que ele seja utilizado para ser til dentro da
empresa e que tambm possa est realizado fazendo determinado trabalho, para
a satisfao da empresa e do trabalhador estarem sempre produzindo
qualitativamente.
Portanto, se as pessoas aprendessem a se relacionar profissionalmente de
forma correta, poderamos evitar muitos problemas nos locais de trabalho.
7. A AUTO-ESTIMA
Auto-Estima a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si
prpria, de se sentir capaz de poder enfrentar os desafios da vida, saber
expressar de forma adequada para si e para os outros as prprias necessidades e
desejos, ter amor prprio... Em suma, saber que voc tem o direito e merece
mesmo ser feliz!
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E para ser feliz, sua auto estima deve estar num bom nvel, quanto
maior, melhor!
A baixa auto-estima gera ansiedade, medo, depresso, fobias,...enfim,
uma srie de outros problemas!
As pessoas costumam confundir auto-estima com egosmo!
Uma pessoa com boa auto-estima nunca egosta! Ao contrrio!!! Aquele
que ama a si prprio, respeita-se e, automaticamente, respeita as outras pessoas
e jamais desejar prejudic-las.
O egosta, por sua vez, s pensa em si prprio, nunca se importando com
ningum!
Quanto maior a nossa auto-estima mais queremos crescer, no
necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que
esperamos viver durante nossa vida... Como o emocional, criativo e espiritual.
Quanto mais baixa nossa auto-estima, menos desejamos fazer e provvel que
menos possamos realizar.
A pessoa com auto-estima saudvel no se envergonha de dizer, "Eu
estava errado".
mais provvel encontrarmos simpatia e compaixo, em pessoas com
auto-estima elevada do que nas de baixa auto-estima; meu relacionamento com
os outros tende a espelhar e refletir meu relacionamento comigo mesmo.
7.1. E QUEM SO AS PESSOAS COM BAIXA AUTO-ESTIMA? QUAIS
SO OS SEUS TRAOS CARACTERSTICOS MAIS COMUNS?
Geralmente so pessoas que...
- possuem tendncias perfeccionistas e que precisam se sentir no controle de
tudo o que acontece a sua volta, o que provoca altos nveis de stress;
- culpam os outros pelos seus problemas (sempre se consideram vtimas);
- reagem rapidamente com raiva e esta quase sempre dirigida de maneira
errada para a pessoa errada;
- temem correr riscos;
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- dificilmente encaram os outros nos olhos por muito tempo;
- tm pouca concentrao e geralmente so causadores de problemas;
- tm pouca habilidade em ficar focado em algo por muito tempo;
- constantemente esto cometendo erros e tendo acidentes (especialmente de
carro);
- tendem a ser negativistas;
- com freqncia no do certo no casamento porque se casaram pelos motivos
errados;
- tendem a abusar de lcool, drogas ou fumo;
A baixa auto-estima revela uma pessoa que no expressa os seus
sentimentos, que os guarda a sete chaves. Na tentativa de ocultar os seus
sentimentos para os outros, ela acaba tornando-se mentirosa para si mesma...
8. AS PRINCIPAIS BARREIRAS PARA O CRESCIMENTO PESSOAL
Resistncias a Mudanas
Conformismo
Preconceito e Condicionamento Social
No seja uma pessoa cheia de prejulgamentos, lute por uma vida intelectual,
espiritual e materialmente plena. Concentre-se em colocar perguntas e questes
novas, encontrar relaes adequadas e criativas entre os fatos, pessoas, objetos e
idias sua volta.
9. TEORIA JAPONESA DOS 4 DS
01- SAIBA O QUE QUER (DETERMINAO)
Toda pessoa bem sucedida sabe o que quer. E isso o que destaca os
realizadores do rebanho. Se voc no muito ambicioso ou orientado para
objetivos, talvez no lhe parea natural lhe formular metas de forma especfica.
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Todos ns temos desejos e sonhos, incluindo aqueles em ltima anlise que
beneficiariam nossa famlia e amigos ou a comunidade em geral. Torne-se uma
pessoa orientada para objetivos.
02-FAA ALGUMA (DEDICAO)
Faa o que voc pensa que produzir a realizao do seu desejo. Este
conselho parece mais do que obvio, mas a principal caracterstica dos grandes
realizadores que eles realmente comecem a fazer coisas sobre o que os outros
falam ou sonham o que Voc fizer talvez nem sempre d certo, de modo que h
aqui um elemento de risco pessoal. Mas vai saber.
03-APRENDA A NOTAR OS RESULTADOS DO QUE FAZ
(DISCIPLINA)
Essa atitude exige o que chamado de acuidade sensorial. Voc precisa
ser capaz de observar exatamente as coisas que acontecem como resultado. Do
seu comportamento ou seus atos esto ou no levando para mais perto do efeito
desejado. Identifique os sinais ou retroalimentao negativa que indicam
quando voc se desviou do curso.
04-PERSISTA NA MUDANA DE COMPORTAMENTO AT ATINGIR
O RESULTADO DESEJADO (DESPRENDIMENTO)
Baseado na retroalimentao sensorial, voc deve estar sempre pronto
para alguma coisa. Se no comeo no tiver sucesso, tente alguma coisa
diferente! Isso exige pensamento criativo.
10. OS DEZ MANDAMENTOS DAS RELAES HUMANAS
1) FALE com as pessoas. No h nada to agradvel e animado como
uma palavra de saudao, particularmente hoje em dia quando precisamos mais
de sorrisos amveis.
2) SORRIA para as pessoas. Lembre-se, que acionamos 72 msculos
para franzir a testa, e 14 somente para sorrir.
3) CHAME pelo nome. A msica mais suave para muitos, ainda
continua sendo o prprio nome.
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4) SEJA amigo e prestativo. Se voc quer ter um amigo seja um amigo.
5) SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que fizer faa-o
com todo prazer
6) INTERESSE-SE sinceramente plos outros. Mostre que as coisas da
qual gostam e com as quais se preocupam tambm tm valor para voc, de
forma espontnea, sem precisar se envolver diretamente.
7) SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os lderes elogiam.
Sabem encorajar, dar confiana e elevar os outros.
8) SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem trs lados em
qualquer controvrsia: o seu, o do outro e o que est certo.
9) PREOCUPE-SE com a opinio dos outros. Trs comportamentos de
um verdadeiro lder: oua, aprenda e saiba elogiar.
10) PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que realmente vale
na nossa vida aquilo que fazemos para os outros.
11. A PRIMEIRA IMPRESSO
O contato inicial entre pessoas gera a chamada "primeira impresso", o
impacto que cada um causa ao outro. Essa primeira impresso est
condicionada a um conjunto de fatores psicolgicos da experincia anterior de
cada pessoa, suas expectativas e motivao no momento e a prpria situao do
encontro.
Quando a primeira impresso positiva de ambos os lados, haver uma
tendncia a estabelecer relaes de simpatia e aproximao que facilitaro o
relacionamento interpessoal e as atividades em comum. No caso de assimetria
de percepes iniciais, isto , impacto positivo de um lado, mas sem
reciprocidade, o relacionamento tende a ser difcil, tenso, exigindo um esforo
de ambas as partes para um conhecimento maior que possa modificar aquela
primeira impresso.
Quantas vezes geramos e recebemos primeiras impresses errneas que
nos trazem dificuldades e aborrecimentos desnecessrios, porque no nos
dispomos a rever e, portanto, confirmar ou modificar aquela impresso.
muito como jogar a culpa no outro pela situao equvoca, mas a
realidade mostra a nossa parcela de responsabilidade nos eventos interpessoais.
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No h processos unilaterais na interao humana: tudo que acontece no
relacionamento interpessoal decorre de duas fontes: eu e outro(s).
As relaes interpessoais desenvolvem-se em decorrncia do processo de
interao.
Em situaes de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, h
atividades predeterminadas a serem executadas, bem como interaes e
sentimentos recomendados, tais como: comunicao, cooperao, respeito,
amizade. medida que as atividades e interaes prosseguem, os sentimentos
despertados podem ser diferentes dos indicados inicialmente e ento -
inevitavelmente - os sentimentos influenciaro as interaes e as prprias
atividades. Assim, sentimentos positivos de simpatia e atrao provocaro
aumento de interao e cooperao, repercutindo favoravelmente nas atividades
e ensejando maior produtividade.
12. EMPATIA
Empatizar quer dizer "colocar-se no lugar de". Ento, capacidade de
empatia colocar-se no lugar do outro para ento tomar uma atitude. Isto
facilita muito o relacionamento interpessoal, pois em uma discusso sobre
vcios, por exemplo, sabendo que seu colega de trabalho tem problemas com
alcoolismo, voc evitar uma m amizade. Assim, voc dever procurar
entender as atitudes dos outros, colocando-se em seu lugar.
A empatia facilitada pelo conhecimento que adquirimos sobre as
pessoas, pela constncia com que nos relacionamentos com ela, a facilitar a
descoberta dos motivos de seus aborrecimentos, de suas alegrias ou tristezas, de
sua desmotivao.
Enfim, a empatia nos d muitas possibilidades de estender as mos aos
que se inter-relacionam conosco, permitindo-lhes compartilhar e confiar seus
problemas, suas alegrias, vitrias e derrotas, ouv-los - de sorte que tenhamos a
oportunidade de auxiliar no bem estar, no desenvolvimento no aperfeioamento
das pessoas.
Resulta da empatia um melhor conhecimento e compreenso das pessoas
de nossa rotina, sejam as da famlia, sejam as do Trabalho, ou mesmo das do
relacionamento social.
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Os desenvolvimentos de certas posturas so decisivos para a instalao
de um inter-relacionamento emptico:
procure sorrir sempre: isto gera um ambiente de confiana e
cordialidade; a serenidade que se manifesta desarma at o mais exaltado;
considere sempre em primeiro lugar e mais importante o assunto das
outras pessoas e s depois os seus, depois de escutar, a pessoa que aproximou
de Voc: certamente, ter capacidade de entender sua situao e estado de
nimo, e estar disposta a te ajudar;
nunca faa um juzo precipitado sobre as pessoas, porque gera
predisposio interior; nunca pense "j chegou este chato", ou "outra vez o
mesmo" ou "ele no me deixa em paz", ou "ele sempre interrompendo"; tenha
pacincia e predisponha-se a ouvir a quem se aproxima com necessidade de
falar;
no mostre pressa, aborrecimento ou cansao, nem d respostas
cortantes, nem mostre desinteresse ou disperso: seja respeitoso e atento,
mostrando que sabe ouvir;
caso no tenha tempo, ou seja inoportuno, diga com clareza, porm de
forma corts e delicada, por isso tambm ser respeitoso e no magoar;
no se esquea de animar com palavras, um gesto amigo, um tapinha no
ombro, principalmente para quem est fragilizado, carente de apoio.
A empatia no trabalho a grande alavanca de convivncia harmnica e,
mais, de um elevado nvel de produo, que trar a todos prazer de comparecer
e cumprir sua tarefa diria.
12.1. EMPATIA NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
"... Um Encontro de dois: olhos nos olhos, face . a face".
E quando estiveres perto, arrancar-te-ei os oIhos e coloc-los-ei no lugar
dos meus; E arrancarei meus olhos para coloc-los no lugar dos teus; Ento ver-
te-ei com os teus olhos E tu ver-me-s com os meus".
Extrado do poema Divisa Traduzido de: "Einladung zu einer Begegnung
Por J.L.Moreno, pg.3, publicado em Viena, 1914
Destaquei esta estrofe potica porque sinto que ela define e amplia o
significado do termo empatia, que justamente uma sensibilidade intuitiva para
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enxergar o outro, da forma como o outro se sente. E se a recproca ocorrer,
podendo o outro tambm nos ver como nos sentimos, ento ter ocorrido um
verdadeiro Encontro.
O termo "empatia" prprio da Psicologia Cientfica Desde o incio deste
sculo, ter seu significado pertinente a relacionamento humano. Pode-se
considerar a empatia como elemento essencial de todas as relaes
interpessoais sadias
De acordo com a definio no novo Dicionrio Aurlio da Lngua
Portuguesa, "Empatia a tendncia para sentir o que sentiria se caso estivesse
na situao e circunstncias experimentadas por outra pessoa".
Esse fundamento da empatia uma aptido emocional indispensvel
para manter elevada a qualidade de nossos relacionamentos pessoais ou
profissionais. Nenhuma relao de: pais e filhos, professor e aluno, casamento,
amizade, gerenciamento, parceria comercial, atendimento ao cliente e outras,
pode se desenvolver em benefcio do bem estar das partes envolvidas se no
estiverem calados na Empatia.
Autoconhecimento, Controle Emocional e motivao so precursores da
Empatia. Na medida em que tomamos conscincia sobre nossas prprias
reaes, e que desenvolvemos habilidades em lidar com as mesmas, ampliamos,
concomitantemente, a capacidade de entrar em contato com o sentimento dos
outros.
13. A AUTO MOTIVAO
A motivao vem do elemento MOV= mover. Da vem ao de mover,
isto motivao. Para que possa acontecer dever existir um motivo + ao que
se d a motivao.
No mundo globalizado e competitivo, as empresas tm procurado valorizar mais
seus colaboradores que so comprometidos da organizao e a motivao o
elemento fundamental deste impasse.
A motivao uma caracterstica da pessoa, que vem do seu interior, ou
seja, para que ela possa existir no depende de outra, mas sim do seu motivo
atravs de seus anseios, desejos e necessidades. Enfatizando melhor, a
capacidade ou energia de produzir aes do prprio ser.
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Em outras palavras, ela no depende da vontade de quem quer motivar,
mas da disposio intrnseca daqueles aqum se dirige a estratgia
motivacional.
A motivao necessria para induzir pessoas a darem o mximo de seus
esforos para atingir um determinado objetivo.
A capacidade de persistir, ter uma motivao positiva, com sentimentos
de entusiasmos, garra, confiana, mesmo diante de situaes problemas.
Para que haja motivao diante de qualquer situao que vai enfrentar so
necessrias metas claras e atitudes otimistas.
Reao do pessimista e do otimista diante de uma situao desagradvel. Ex: a
atitude um vendedor, diante da rejeio da oferta de determinado produto pelo
cliente.
1. Pessimista: Sou um fracasso - no vou conseguir efetuar nenhuma venda;
2. Otimista: Estou usando uma tcnica errada, este cliente estava de mal humor.
13.1 MOTIVAO INTERNA E EXTERNA
Para sabermos diferenciar a motivao interna de motivao externa,
devemos ter uma viso holstica do ambiente, circunstncia, clima que se
encontra.
A motivao interna acontece de dentro para fora, ou seja, a partir de
nossas convices prprias e interesses enquanto a motivao externa acontece
de fora para dentro, induzidas ou motivadas por algum.
Motivao interna (motivos-instintos) - (sede, fome, sono, sexo, anseios,
desejos, valores, interesses) so incontrolveis.
Motivao externa (incentivos) (dinheiro, prmios, carros, casas,
ttulos, etc. e qualquer coisa de fora) so controlveis.
A motivao externa sempre temporria. Foca o ter e o possuir. Ex: Eu
estou motivado agora que tenho... Enquanto a motivao interna duradoura.
Foca o ser. Ex: Eu sou motivado... Independente de incentivos.
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13.2 A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW
No campo da motivao humana a teoria de Maslow uma das mais
conhecidas, chamada hierarquia das necedades de Maslow (1954, 2001). Para
ele o que move o ser humano a busca da satisfao de necessidades. Essas
necessidades podem ser de diversas naturezas e esto dispostas segundo uma
hierarquia de predominncia em forma de pirmide. Os nveis de necessidades
apresentados por Maslow so cinco:
Fonte: MASLOW apud CAVALCANTI et al. (2006, p.88)
Segundo Maslow citado por Cavalcanti et al.(2006, p.87-88) na base da
pirmide, esto as necessidades fisiolgicas, como respirao, fome, sede e
sono. Logo acima, a necessidade de segurana, que envolve o senso de
estabilidade e proteo contra danos fsicos e motivacionais. Acima as
necessidades sociais, incluindo interao social, afeio, companheirismo e
amizade. A seguir, a necessidade de estima, como auto-respeito, amor-
prprio, autonomia, status, reconhecimento, considerao. Por fim, no topo, a
necessidade de auto-realizao quando atinge o prprio potencial.
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Para Maslow citado por Ratto (2004, p.275), esclarece os cincos nveis
das necessidades de Maslow:
1. Fisiolgicas: Necessidades relacionadas sobrevivncia fsicas, tais como,
comer, beber, vestir-se, descansar, abrigar-se, locomover-se.
2. Segurana: Necessidade voltada para o desejo de proteo, de pertencer a
um grupo, como uma famlia, uma religio, uma empresa.
3. Amor e aceitao: Necessidade de socializar, de ter carinho, afeio,
amizades.
4. Reconhecimento: Necessidades de se sentir importante, reconhecido,
valorizado.
5. Auto-realizao: Necessidades de atender s prprias expectativas.
14. O QUE COMUNICAO?
Comunicao o processo de transmitir a informao e compreenso de
uma pessoa para outra. Se no houver esta compreenso, no ocorre a
comunicao. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta no for
compreendido pela outra pessoa, a comunicao no se efetivou.
Segundo Chiavenato (2000, p. 142), a troca de informaes entre
indivduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informao.
Num conceito mais amplo e moderno, o profissional precisa
proporcionar uma comunicao clara e precisa, ter decises rpidas, viso e
ao integral, iniciativa prpria e informao plena do negcio da empresa.
Por que ns comunicamos?
Na comunicao o ser humano almeja atingir quatro itens:
1. Compreenso;
2. Aceitao;
3. Dilogo;
4. Ao.
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14.1. O PROCESSO DE COMUNICAO
Cada perodo de comunicao diferente de qualquer outra.
O processo de comunicao composto de trs etapas subdivididas:
1 - Emissor: a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser
chamada de fonte ou de origem.
a) Significado: corresponde idia, ao conceito que o emissor deseja comunicar.
b) Codificador: constitudo pelo mecanismo vocal para decifrar a mensagem.
2 - Mensagem: a ideia em que o emissor deseja comunicar.
a) Canal: tambm chamado de veculo, o espao situado entre o emissor e o
receptor.
b) Rudo: a perturbao dentro do processo de comunicao.
3 - Receptor: a etapa que recebe a mensagem, a quem destinada.
a) Descodificador: estabelecido pelo mecanismo auditivo para decifrar a
mensagem, para que o receptor a compreenda.
b) Compreenso: o entendimento da mensagem pelo receptor.
c) Regulamentao: o receptor confirmar a mensagem recebida do emissor,
representa a volta da mensagem enviada pelo emissor (Feedback).
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Pode-se, portanto, dizer que a comunicao s pode ser considerada
eficaz quando a compreenso de receptor coincide como o significado
pretendido pelo emissor.
14.2. RUDOS NA COMUNICAO
O processo de comunicao nunca perfeito. No decorrer de suas etapas
sempre ocorrem perturbaes que prejudicam o processo, no qual so
denominados rudos. Rudo uma perturbao indesejvel em qualquer
processo de comunicao, que pode provocar perdas ou desvios na mensagem.
O rudo identificado na comunicao humana como o conjunto de
barreiras, obstculos, acrscimos, erros e distores que prejudicam a
compreenso da mensagem em seu fluxo: emissor x receptor e vice-versa. Isto
significa que nem sempre aquilo que o emissor deseja informar precisamente
aquilo que o receptor decifra e compreende.
Entende-se por rudo qualquer fonte de erro, distrbio ou deformao da
fidelidade na comunicao de uma mensagem, seja ela sonora, visual, escrita
etc. E este o desafio das comunicaes nas empresas e na nossa vida diria.
1.4.3 TIPOS DE COMUNICAO
1. Comunicao Verbal:
Quase toda a comunicao verbal realizada por escrito e devidamente
documentada por meio de protocolo, mas composta pela palavra.
Comunicao Oral: so as ordens, pedidos, conversas, debates, discusses.
Comunicao Escrita: so as cartas, telegramas, bilhetinhos, letreiros, cartazes,
livros, folhetos, jornais, revista.
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2. Comunicao No-Verbal:
Atravs desta comunicao no-verbal ocorre a troca de sinais: olhar,
gesto, postura, mmica.
Comunicao por mmica: so os gestos das mos, do corpo, da face, as
caretas.
Comunicao pelo olhar: as pessoas costumam se entender pelo olhar.
Comunicao pela postura: o modo como nos sentamos, o corpo
inclinado para trs ou para frente, at mesmo a posio dos ps. Tudo
isso na maioria das vezes o nosso subconsciente transmitindo uma
mensagem.
Comunicao por gestos: pode ser voluntria, como um beijo ou um
cumprimento. Mas tambm pode ser involuntria, como por exemplo,
mos que no param de rabiscar ou de mexer em algo. Isso sinal de
tenso e, ou nervosismo.
Uma situao de risco para as empresas quando ocorrem as falhas de
comunicao do seu pessoal. Muitos dos problemas existentes numa
organizao podem ser oriundos da falta de comunicao (m comunicao) ou
das distores nelas contidas.
Ao tratar da comunicao estamos solucionando, em muitos casos,
antigos e persistentes problemas, que podem dar lugar a pessoas e ambientes
mais leves e motivados, proporcionando mais e melhor de si, com produtividade
e desenvoltura de quem percebe que possvel crescer e gerar crescimento
conseqente.
Entretanto, sabemos que uma comunicao eficaz pode proporcionar um
resultado positivo para a organizao. O profissional com comunicao prtica
aquele que consegue colocar o seu ponto de vista, at um programa de ao na
hora da negociao, passando a mensagem desejada.
Sugestes de como aperfeioar a sua comunicao oral:
1. Tenha certeza do que diz;
2. Mantenha sua comunicao numa seqncia lgica;
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3. Elimine no mximo as distraes;
4. Pense em suas prprias experincias bem sucedidas e conte para as pessoas;
5. Procure identificar interesses mtuos, um terreno comum que possa explorar;
6. Use palavras comuns;
7. Preste ateno a retroalimentao;
8. Em vez de perguntar para se mesmo o que significa isso?, tente pensar em o que ele quer dizer com isso?;
9. Verifique o nvel emocional do ouvinte;
10. Clareza e objetividade:
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5. CONCEITOS DE GRUPOS SOCIAIS12. EMPATIA