seja bem sucedido nas relacoes humanas 2ed

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Maria Luiza Marins Holtz

Seja Bem Sucedido nas Relaes HumanasMH Assessoria Empresarial 2004

Copyright 2004 by MH ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 5.988 de 14/ 12/73. proibida a reproduo total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorizao prvia, por escrito da editora.

Edio e Publicao, Sergio Vieira Holtz Filho

Experimente www.mh.etc.br

SEJA BEM SUCEDIDO NAS RELAES HUMANAS Uma coletnea de artigos da Profa. Maria Luiza Marins Holtz ____________________________________ MH Assessoria Empresarial S/C Ltda. Rua Ubirajara, 446 18090-520 Sorocaba SP Fone (15) 3224 1266 Fax (15) 3224 3104 e.mail: [email protected] ano 2004

Para as Pessoas... que sejam felizes.

Notas do Editor Dona Maria Luiza uma pessoa encantadora. Tudo o que pregava em sala de aula ela experimentou, testou, avaliou e aperfeioou em casa com seus cinco filhos, na orientao pedaggica e direo do Instituto de Educao Cincias e Letras, em Sorocaba, e continua com seus 13 netos. A criao do termo Pedagogia Empresarial resultado da experincia no desenvolvimento de programas de treinamento empresarial oferecidos desde 1976. Hoje existem cursos de graduao e de ps-graduao com esse nome, em praticamente todo o Brasil, e sabemos que muitas vezes os prprios professores desses cursos no acreditam que o pedagogo tenha um lugar fora das salas de aulas. Por isso Dona Maria Luiza houve por bem editar e publicar um livro. Ao oferecer o livro para algumas editoras todas disseram que no era um livro comercial. A ela me procurou perguntando o que eu achava de publicar o seu livro de graa, utilizando a Internet, porque o que ela queria mesmo era simplesmente divulgar uma idia que acreditava poderia ajudar muitas pessoas e promover e valorizar o ser humano em todas as suas atividade profissionais. Construir um Mudo Bem Melhor. Assim o fizemos. Cabe dizer que os grifos, negritos, itlicos, sublinhados, maisculas e toda forma de expresso grfica exclusivamente dela, na tentativa de dar um pouco do tom da oralidade caractersticas do nosso povo, da nossa cultura. Tamanho foi o sucesso que sua agenda est lotada com palestras de esclarecimento sobre o assunto e de orientao para a escolha da atividade profissional. Hoje agradecemos quelas editoras que com sua recusa nos deram a oportunidade de dar verdadeiro impulso ao trabalho de Dona Maria Luiza. Desejamos que voc desfrute da leitura e use e abuse deste livrinho para a sua felicidade. Sergio Vieira Holtz Filho

INTRODUOPara mim muito claro que o grande segredo do sucesso profissional e pessoal, est em saber como nos relacionarmos bem, com as pessoas. Todos as dificuldades que encontramos nos diversos ambientes empresariais, familiares, escolares e sociais esto concentradas na qualidade das relaes humanas. Sabemos que dentro de cada pessoa h um universo formado com todas as influencias fsicas e emocionais do passado e tambm com todas as experincias do presente. Sabemos tambm que no somos vtimas indefesas do processo educacional que nos influenciou. O processo de reeducao um fato incontestvel e h inmeras experincias bem sucedidas de mudanas definitivas de atitudes e comportamentos, que anulam aquelas indesejveis adquiridas nas experincias do passado. verdade tambm que a reeducao depende da vontade de querer mudar. O exemplo mais forte e indiscutvel de que a relao entre as pessoas a soluo das dificuldades humanas o Novo Testamento. Descobri que a coleo mais completa e eficaz sobre Relaes Humanas, cujos ensinamentos tm o objetivo de mostrar, com segurana, como conseguirmos ser definitivamente felizes. So dicas de comportamento sem possibilidade de erros. Porm, infelizmente duvidamos delas e vivemos com dificuldades. Como pedagoga, ocupada em encontrar processos prticos e eficientes de conduzir os comportamentos das pessoas a mudanas desejveis, isto , aprendizagem de novas atitudes e com-

portamentos mais libertadores de sofrimento, estou convencida que o segredo est nas Relaes Humanas. Consulto o Novo Testamento e encontro as idias para as solues. Todas as dificuldades que se apresentam dentro das empresas, principalmente em relao produtividade dos diretores, chefes e funcionrios sempre esto ligadas s dificuldades de relacionamento entre as pessoas na famlia e no trabalho. As pessoas humanas so o centro de todas as atividades existentes e tambm o objetivo da existncia de todas elas. evidente que no haver necessidade de nenhum empreendimento no mundo, se no existirem as pessoas. Vivemos uns para os outros. A qualidade do relacionamento entre as pessoas que determina a qualidade do empreendimento, que ser sempre bem sucedido se as Relaes Humanas forem bem sucedidas. Seja empreendimento empresarial, educacional, familiar, conjugal ou social. Pensando nisso, procurei enfocar um grande nmero de situaes de relacionamento entre as pessoas e escrevi SEJA BEM SUCEDIDO NAS RELAES HUMANAS. Agrupei todos os artigos que escrevi sobre o assunto. O meu objetivo ajudar as pessoas a encontrarem mais solues para os relacionamentos, alm das que escrevi. Escrevi com a inteno de focalizar a magia das Relaes Humanas. claro que o assunto inesgotvel. Maria Luiza Marins Holtz.

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RELAES HUMANAS

Professora Maria Luiza Marins Holtz Pedagoga Empresarial Orientadora Vocacional

Relaes Humanas a expresso que usamos em Pedagogia Empresarial, para designar os resultados da comunicao entre as pessoas e as suas conseqncias. O processo de comunicao entre as pessoas um movimento de mensagens (idias, opinies, conhecimentos, sentimentos...) em duas direes, a de ida e a de volta. Significa que podemos considerar uma mensagem efetivamente comunicada, somente quando quem a recebe compreende claramente, sem distores, o que foi emitido. Da Cincia da Comunicao aprendemos que h cinco elementos que compem o processo de comunicao entre as pessoas, e que todos tm a mesma importncia quando estudamos e trabalhamos com as Relaes Humanas. 1. EMISSOR quem emite a mensagem (idias, opinies, conhecimentos, sentimento...). 2. 3. gem 4. 5. sagem RECEPTOR quem recebe a mensagem RUDOS tudo que distorce o sentido claro da menMENSAGEM o contedo emitido CANAL o meio usado para a emisso da mensa-

Os estudos das Relaes Humanas se intensificaram com a9

percepo das conseqncias causadas pelos RUDOS da comunicao, na vida das pessoas. Hoje, para ajudar a harmonizar os Relacionamentos Humanos, procura-se eliminar ou ao menos minimizar, tudo o que pode estar distorcendo e atrapalhando a compreenso clara de uma mensagem. Nas Relaes Humanas, ns utilizamos: A linguagem verbal - oral e escrita A linguagem no verbal - gestos, expresses faciais, posies do corpo, cores, sons, odores, imagens, sabores... Para isso, usamos os cinco rgos dos sentidos, viso, audio, olfato, paladar, tato. Alm deles, outros elementos interferem no processo de comunicao entre as pessoas, ajudando ou perturbando os Relacionamentos Humanos. Conversaremos mais sobre o assunto.

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2 O PEDAGOGO E A PEDAGOGIA NAS RELAES HUMANASPedagogo o profissional especialista em conduzir o comportamento das pessoas, para uma mudana em direo aos objetivos da Educao. Educao o processo de formao da personalidade de uma pessoa com todas as influncias, boas e ms, sofridas nas relaes humanas, durante a vida. As boas influncias, sempre formam uma personalidade mais saudvel, mais equilibrada, mais capaz de administrar e se defender dos efeitos danosos das ms influncias, que sempre produzem sofrimento, a curto ou longo prazo. O Pedagogo j existia na antiguidade como condutor das crianas at os locais onde eram dados os conhecimentos, e preceptor dos filhos dos fidalgos e grandes senhores. A Pedagogia nasceu, depois do Pedagogo, como a cincia e a arte da Educao, e tem como objetivo a prtica de todos os meios mais eficazes de conduzir o comportamento das pessoas a uma mudana desejvel e benfica para a realizao de uma vida mais plena. Mudana de comportamento dirigida e conduzida a um determinado objetivo benfico pessoa humana, chama-se aprendizagem. Em qualquer ambiente, em qualquer momento da nossa vida necessitamos de mudanas por aprendizagem, pois necessrio mudarmos o nosso comportamento continuamente para atingirmos os nossos objetivos e imprescindvel saber como fazer para11

mud-lo. O Pedagogo o especialista em aprendizagem e s conseguir estar em condies de conduzir os comportamentos humanos a mudanas desejveis, se buscar os conhecimentos nas cincias que o auxiliam: Cincias Humanas considerando o homem em si prprio. Psicologia Educacional Cincias Biolgicas Biologia, Fisiologia, Anatomia, Higiene, conhecimentos bsicos de Medicina Psicossomtica... Antropologia... Cincias Humanas considerando o homem em grupo Sociologia Educacional Geografia Humana Estatstica... Cincias Humanas considerando o homem e sua relao com o Divino. As Religies Filosofia da Educao tica Lgica Metafsica... As cincias ensinam os conhecimentos obtidos atravs de suas observaes, pesquisas e concluses. A Pedagogia ensina, atravs de processos pedaggicos, COMO praticar esses conhe12

cimentos. A Pedagogia prtica. Com os conhecimentos oferecidos pelas cincias, o Pedagogo consegue, atravs de procedimentos e prticas pedaggicas, demonstrar praticamente COMO conduzir os comportamentos a mudanas benficas e desejveis, para um bom desenvolvimento de personalidade, isto , uma boa educao e suas conseqncias nas relaes humanas.

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3 A EDUCAO NAS RELAES HUMANASEducao o processo de formao da personalidade das pessoas com as influncias recebidas durante toda a sua vida, em todos momentos e em todos os lugares. Ento, no existe pessoa sem educao. H pessoas bem educadas e pessoas mal educadas, dependendo da qualidade das influncias que formam a sua personalidade. Pedagogos famosos, hoje e sempre, concluram e afirmam que no h boa Educao, sem o ideal de ajudar a construir um mundo melhor. No h bom educador que possa dispensar-se de cultivar nas pessoas a nobreza de alma. Isso quer dizer, que se considera Educao, propriamente dita, um processo de boas influencias, positivas e construtivas. Educao, portanto, o conjunto de influencias, de aes e de sugestes, exercidas sobre as pessoas no sentido de aproveitar de maneira progressiva, todas as suas possibilidades, no interesse individual e tambm no interesse coletivo, para que elas se tornem aptas a viverem nos seus ambientes, contribuindo o melhor possvel para o bem estar e o progresso da sociedade. Alem de formar cidados, a boa Educao, isto , a boa formao de personalidade, tem que preparar as pessoas para o desempenho de um trabalho profissional que promova a sua realizao pessoal baseado na sua vocao, nos seus conhecimentos, na sua situao social, etc...

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Para isso, os bons educadores, pais, professores, familiares, etc... Atendem sempre aos interesses espirituais, morais e materiais, porque, na verdade, eles realizam a obra educativa por intermdio do esprito das pessoas, que a projeta para o desenvolvimento da cultura, usos e costumes e interesses materiais. Nas relaes humanas, se percebe os resultados de uma boa Educao, pela habilidade que as pessoas bem educadas tem em viver com eficincia. Sabem trabalhar com suas experincias teis do passado, e com os conhecimentos que a ensinam construir um futuro melhor. Aprenderam a utilizar todas as suas potencialidades. imprescindvel sabermos que a Educao, por mais requintada que seja, no realiza totalmente a pessoa, se no considerar a atrao irresistvel que todas sentem pelo Criador Infinito. A arreligiosidade fenmeno anormal, contrrio s aspiraes mais ntimas da natureza humana. Uma verdade domina a boa Educao: Toda a dignidade do homem reside no seu pensamento e no seu ato livre e perfeito, de acordo com seu objetivo existencial. O pleno desenvolvimento da pessoa humana realizar-se- na livre adeso do seu esprito Bondade, Beleza, Verdade Suprema, isto , a Deus. Rey Herme.

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4 O ENSINO NAS RELAES HUMANASAs nicas coisas certas na nossa vida so as mudanas constantes. Elas acontecem diariamente e permanentemente, mesmo que no tenhamos conscincia delas. As nossas mudanas so inevitveis e podem acontecer de duas maneiras: Por maturao medida do nosso amadurecimento, nosso crescimento e desenvolvimento natural. Por aprendizagem, que acontecem nas nossas atitudes e comportamentos, de forma estimulada, provocada, conduzida e dirigida a um fim determinado. Ensino um processo de comunicao, como qualquer outro. H um emissor que envia mensagens atravs de um canal, para um receptor ou receptores que devem receb-las sem rudos, isto , sem distores, exatamente como o emissor deseja. Se a mensagem, foi bem recebida, provocou as mudanas desejadas de atitude e comportamento dos receptores, sinal de que houve realmente comunicao. Assim tambm, s h ensino, quando aqueles que ensinam, pais, religiosos, monitores, professores, etc., conseguem as mudanas desejveis, daqueles que devem aprender, isto , mudanas por aprendizagem. Se no houver mudanas, no houve ensino. Quando ensinamos verdadeiramente, somos excelentes agentes de mudanas desejadas, benficas e definitivas nas atitudes e16

comportamentos das pessoas humanas. Podemos ensinar e aprender em todos os momentos e em todos os lugares. Ensinar , acima de tudo, relacionamento humano, sincero e emotivo, sempre com a inteno de ajudar e o objetivo de fazer manifestar mudanas positivas e definitivas nas atitudes e comportamentos das pessoas, de acordo com o que est sendo ensinado. Somente com um relacionamento humano sincero e emotivo conseguimos comunicar e transmitir experincias, conhecimentos, informaes ou esclarecimentos teis e indispensveis a uma boa educao, isto , uma boa formao de personalidade. A formao ou modificao da conduta humana conseguida, dependendo sempre da qualidade do relacionamento humano entre quem ensina e quem deve aprender. Est comprovado que a personalidade entusiasta, incentivadora e positiva de quem ensina que contagia e verdadeiramente educa e provoca mudanas por aprendizagem. Uma personalidade entusiasta sempre cultiva um relacionamento humano com amor, bondade e compreenso. um exemplo daquilo que ensina. E, por isso, sempre consegue aprendizagem. A atmosfera alegre, animadora, descontrada, disciplinada e organizada do ambiente onde se ensina, outro fator que estimula e favorece as mudanas por aprendizagem. Os materiais didticos, recursos audiovisuais ou multi-sensoriais, servem apenas como canais para ajudar na comunicao. Eles devem sempre ser adequados ao jeito de ser de quem ensina.17

Por outro lado, a incoerncia de quem ensina, isto , prega o que no faz, no convence e impossibilita as mudanas por aprendizagem. E, o medo, as ameaas, as acusaes, as impacincias, as irritabilidades, as gritarias, a anarquia e baguna so os grandes bloqueios para as mudanas por aprendizagem.

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5 A PEDAGOGIA EMPRESARIAL E AS RELAES HUMANASAcredito na Pedagogia Empresarial, h muitos anos, quando conheci as verdadeiras funes do Pedagogo, como condutor do comportamento das pessoas em direo a um objetivo determinado e da Pedagogia como cincia e arte da Educao, o processo de influncias que formam a personalidade humana. Ainda lecionava nos cursos de Magistrio, de Aperfeioamento de Professores e de Administrao Escolar e posteriormente no Departamento de Pedagogia da Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de Sorocaba (hoje UNISO), nas cadeiras de Metodologia do Ensino e Prtica de Ensino, j percebia que alm da Escola, as Empresas seriam as grandes beneficiadas pelos trabalhos e atividades pedaggicas. Sempre incentivei meus alunos da faculdade a elaborarem projetos pedaggicos, que apresentavam como avaliao, e os ofereceram s empresas. Sentia que s a Escola era muito pouco em relao amplitude das funes do pedagogo. Em 1976 criamos uma empresa de Treinamento e Consultoria Empresarial e no nosso trabalho, at hoje, tenho comprovado cada vez mais: A necessidade dos trabalhos pedaggicos dentro das empresas. A admirao dos empresrios pelos nossos trabalhos e seus resultados. Tanto as Empresas como a Pedagogia tm os mesmos ide19

ais. Ambas agem em direo realizao de objetivos definidos no trabalho com as mudanas do comportamento das pessoas. Escrevi um livro LIES DE PEDAGOGIA EMPRESARIAL que nasceu da necessidade de material que ajude o trabalho do pessoal responsvel pelas relaes humanas nas empresas. At hoje nada parecido existe sobre o assunto. Desejo ajudar esses profissionais que para mim, se dedicam ao aspecto mais lindo da vida empresarial, a satisfao profissional das pessoas que aprendem alguns segredos das relaes humanas e manifestam seus talentos e dons atravs do trabalho.

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6 RELAES HUMANAS DENTRO DA EMPRESAPedagogia e Empresa, casamento perfeito. A Pedagogia e a Empresa tm o mesmo objetivo em relao s pessoas, principalmente nos tempos atuais. Empresa sempre uma associao de pessoas, para explorar uma atividade com objetivo definido, liderado pelo Empresrio, pessoa empreendedora, que dirige e lidera a atividade com o fim de atingir ideais e objetivos tambm definidos. A Pedagogia a cincia que estuda e aplica doutrinas e princpios visando um programa de ao em relao formao, aperfeioamento e estmulo de todas as faculdades da personalidade das pessoas, de acordo com ideais e objetivos definidos. A Pedagogia tambm faz o estudo dos ideais, segundo determinada concepo de vida e dos meios mais eficientes e eficazes para realiz-los. Vejam que tanto a Empresa como a Pedagogia agem em direo a realizao de ideais e objetivos definidos, no trabalho de provocar mudanas no comportamento das pessoas. Esse processo de mudana provocada, no comportamento das pessoas em direo a um objetivo definido, chama-se aprendizagem. Aprendizagem a especialidade da Pedagogia e do Pedagogo. Para que a Empresa consiga as mudanas desejadas no comportamento das pessoas, os meios utilizados tm que ser adequa21

dos aos seus objetivos e ideais. Desde 1976 quando iniciamos nossas atividades de Treinamento e Consultorias empresariais, sempre adotamos postura pedaggica. Nunca utilizamos pacotes prontos. Consideramos essenciais os conhecimentos da filosofia de vida e dos ideais do Empresrio e da Empresa para a aplicao dos meios mais adequados e eficazes. Os programas de ao esto sempre visando orientao, o aperfeioamento e o estmulo das faculdades humanas, dando prioridade excelncia da produtividade pessoal.

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7 A IMAGEM DE UMA EMPRESA NAS RELAES HUMANASA imagem de uma empresa nasce dentro dos seus dirigentes. Inmeras pesquisas comprovam, que o ponto de partida no processo de construo da imagem de uma empresa na mente do pblico (positiva ou negativa), sempre subjetivo, isto , de dentro das pessoas que constituem a empresa, e no de fora. Ela se forma nos pensamentos e nos sentimentos dos seus dirigentes, dos seus funcionrios, dos seus fornecedores, dos seus clientes e da se amplia para o pblico. A imagem que o pblico tem da empresa um dos aspectos chaves, que contribuem para o seu sucesso ou malogro. O caminho mais rpido na construo da imagem positiva da empresa, desde o incio das suas atividades, o trabalho de relaes humanas com alta qualidade, junto ao seu pblico interno dirigentes, funcionrios, fornecedores e clientes. Em seguida, o trabalho com os aspectos externos, como prdio, fachada, uniformes, funcionrias bonitas, mveis finos, tapetes, cortinas, belos impressos, logotipo atraente, publicidade na mdia, etc... Se essa ordem for invertida, em curto prazo notamos que a ausncia de motivao, o desinteresse, e a baixa produtividade dos funcionrios comea a gerar a falta de atrao de novos clientes. A imagem de uma empresa se projeta dos sentimentos e pensamentos para fora.23

Tudo o que o pblico interno (as pessoas que se relacionam com a empresa) pensam e sentem a respeito dela, naturalmente expressam na convivncia do dia a dia. Muito mais rpido do que imaginamos, esses comentrios vo se ampliando, se alastrando, e a imagem positiva ou negativa, vai sendo construda. O segredo est no interesse, na alegria e no entusiasmo dos dirigentes e, em decorrncia, dos funcionrios. So sentimentos que produzem aumento da produtividade, melhora do desempenho, animao dos fornecedores, satisfao dos clientes e timos comentrios. a fora mgica do boca a boca. O marketing do buchicho. Vale a pena, investir primeiro nas relaes humanas harmoniosas dentro da empresa. Criar excelente imagem e atrair timas surpresas. Os aspectos exteriores devem ser conseqncia.

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8 AS CORES NAS RELAES HUMANAS importante sabermos que as cores so vibraes que tm uma linguagem simblica muito comunicativa nas relaes humanas. As cores das roupas, das embalagens, dos ambientes, dos objetos, etc..., so comunicaes no-verbais que esto sempre interferindo na emisso ou recepo de uma mensagem atravs da viso. Da Cincia da Comunicao aprendemos: O branco a presena de todas as cores e reala todas as cores que esto prximas. Harmoniza-se com todas. Simboliza claridade e silencio. Pode comunicar alegria, paz, inocncia, pureza, verdade, honestidade, integridade, prestgio, distino, superioridade, leveza, segurana... O amarelo a mais alegre das trs cores primarias (amarelo, azul e vermelho). Simboliza o ouro, a riqueza, o sol. Pode comunicar luz, ao, poder, fora selvagem, altivez, e em tons bem fortes pode comunicar raiva, atrevimento, falsidade... O alaranjado a cor que estimula o avano. Simboliza ouro, riqueza. Pode comunicar propriedade, fartura, dinamismo, ardor, entusiasmo, calor externo... O vermelho a cor de vibrao mais forte, de maior aparncia, visibilidade e fora de atrao. Simboliza sangue, guerra. Pode comunicar as paixes mais violentas do homem: dio, amor, raiva, afetividade forte, pecado, crueldade, destruio, discusso, disputa. Estimula a tenso muscular, ativa a respirao, aumenta a presso arterial... Cansa com facilidade.25

O azul essencialmente atmosfrico e reduz a presso arterial. Simboliza frescor. Pode comunicar esperana, serenidade, felicidade, tranqilidade, sinceridade, pureza, recolhimento, calma, verdade, inteligncia, raciocnio, sabedoria, imortalidade... O verde a cor que menos cansa a viso. Combate a fadiga e o cansao fsico. Simboliza vegetao mida, fresca e confortante. Pode comunicar liberdade de esprito, alegria, equilbrio das emoes, unio entre homem e natureza, meditao, f, contemplao... O cinza a mistura do branco com o preto. Simboliza superfcies speras, midas e frias. Pode comunicar sossego, moderao, humildade, segurana... O preto ausncia de todas as cores e absorve a luz transformando-a em calor. a cor especial para roupas de inverno. Simboliza solenidade, profundidade, dominao. Pode comunicar depresso, azar, maldio, perversidade... Se estivermos atentos, podemos usar as cores para comunicar conscientemente uma determinada mensagem em circunstancias especiais.

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9 OS GESTOS NAS RELAES HUMANASA LINGUAGEM DO CORPO O conhecimento da linguagem no verbal do corpo imprescindvel para todos que desejam harmonia nas relaes com as pessoas, como vendedores, secretrias, pessoal de recepo e atendimento ao cliente, assessores, diretores, chefes, esposas, maridos, pais, filhos, amigos, etc... A grande maioria das pessoas ignora, porque no percebe conscientemente, a existncia da linguagem do corpo quando se relacionam. Gestos das mos, dos braos, gestos das pernas, comportamento do olhar, posies do corpo, etc. comunicam normalmente a verdade que as palavras no conseguem dizer. Raramente ns estamos cientes de nossos gestos e movimentos durante uma comunicao, que podem estar contando uma histria, enquanto nossa voz est contando outra. Os gestos so a linguagem do inconsciente e as palavras a linguagem do consciente. Cientistas no-verbalistas, so estudantes do comportamento humano, que se dedicam a estudar as atuaes no-verbais dos seres humanos, atravs dos gestos e movimentos. Resultados de pesquisas feitas por eles, mostram o impacto total de uma mensagem emitida: 1 Emitida para um grupo de pessoas: -Comunicao Verbal (apenas palavras escritas) 7%27

-Comunicao Vocal - (incluindo tom de voz, inflexes e outros sons) 38% -Comunicao No-Verbal (gestos e movimentos) 55% 2 - Numa conversa frente a frente, o impacto : -Comunicao Verbal - ( palavras faladas) 35% -Comunicao No-Verbal ( gestos e movimentos) 65% A maioria dos pesquisadores concorda em 6 pontos: 1. O corpo fala.

2. O canal verbal (palavras faladas ou escritas) usado para transmitir informaes. 3. O canal no verbal (gestos e movimentos) usado para ajustar atitudes entre as pessoas, como substituto de mensagem verbal, e como ampliador do contedo da mensagem verbal. 4. Independente da cultura, palavras gestos e movimentos sempre acontecem juntos 5. Quando a linguagem do corpo (gestos e movimentos) no est de acordo com a linguagem verbal (as palavras), temos a percepo da mentira. 6. As mulheres so, geralmente, mais perceptivas que os homens. Elas tm habilidade para captar e decifrar sinais noverbais alem de possurem olho acurado para perceberem e sentirem mentiras. Conhecer a linguagem do corpo, o significado dos gestos,28

atravs de leituras e cursos melhora muito a qualidade das relaes humanas.

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10 A ATENO NAS RELAES HUMANASAteno necessidade humana de afeto. A Psicologia Educacional ensina que a necessidade humana de receber afeto satisfeita pela ateno. Necessidade, em psicologia, um impulso natural de satisfazer uma carncia, que todas as pessoas de todas as idades sentem e que determina a sua maneira de se comportar. A maioria das pessoas sente carncia de afeto. So raras as excees. Afeto troca de energia entre os seres humanos. troca de Ateno em todas as suas formas: amor, carinho, cuidado, interesse, gentileza, etc... Energia que precisamos para viver melhor. Isso significa, que todos ns, sem exceo, sentimos um impulso, uma necessidade forte, de receber ateno das pessoas. Quando no conseguimos, sentimos frustrao e assumimos comportamentos para chamar a ateno:- Usamos roupas ou sapatos extravagantes, fazemos penteados exticos, ficamos doentes, ficamos tristes, fechamos a cara, falamos e rimos bem alto, contamos tragdias, desempenhamos o papel de sofredores, choramos sem motivo , nos mantemos desarrumados, relaxados na aparncia, etc... Tudo isso, porque temos necessidade de atrair a ateno das pessoas, que na realidade necessidade de receber afeto. Quando recebemos a ateno de algum, estamos recebendo desse algum, atravs do olhar e do seu ouvir atento, muita30

energia que faz nos sentir bem. Para compreendermos melhor, basta lembrarmos do nosso sentimento, quando no fomos ouvidos por algum que nem olhou para ns porque estava ocupado, atento com outra coisa. A nica soluo. A Psicologia Educacional ensina que para satisfazermos essa nossa necessidade natural de ateno, s h uma soluo: Comearmos a treinar a ouvir e dar ateno s pessoas. Todos que experimentaram obtiveram sucesso. Quando olhamos para as pessoas e as ouvimos com toda ateno, passamos a receber ateno especial de todas elas, principalmente daquelas que so importantes para ns. a Lei de Ouro. Mateus 7:12 Os casais, familiares e colegas que aprendem a dar ateno conseguem ser grandes amigos. As instituies, empresas e profissionais que capricham em dar ateno ao cliente, so vitoriosos e conseguem grandes vendas. Todas as pessoas tm carncia psicolgica de afeto, de ateno. Dando ateno, seguramente receberemos muita ateno.

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11 O ELOGIO NAS RELAES HUMANASA COMPETNCIA DE RECONHECER

Elogiar reconhecer, enaltecer, exaltar, elevar as qualidades de uma pessoa, expressando-as, diretamente a ela, de maneira sincera. Mesmo que para ns a qualidade reconhecida seja simples demais. Elogiar descobre talentos escondidos. Esse foi o resultado das experincias pedaggicas feitas com elogios, no ambiente empresarial e tambm no ambiente escolar. Foi surpreendente perceber que a pessoa elogiada passa a manifestar, permanentemente, a qualidade enaltecida. O elogio focaliza e fortalece uma qualidade, de tal maneira, que ela jamais enfraquece. Na realidade, o elogio uma das expresses verdadeiras de Amor e de Amizade. Pesquisas realizadas, em Pedagogia Empresarial sobre as oscilaes da produtividade humana, mostram que todo ser humano clama desesperadamente por reconhecimento. Ficou provado tambm, que todos ns, sem exceo, temos inmeras qualidades e que muitas delas permanecem escondidas, por causa do tipo de educao que recebemos, que evita focalizar nossos acertos e sucessos, focalizando e exaltando sempre os nossos erros e fracassos, tudo aquilo que no deu certo. Uma das maiores satisfaes de todo ser humano, que lhe proporciona sentimento de felicidade sentir-se bem consigo mesmo, necessrio e desejado para alguma coisa em algum lugar.32

Ento, como devemos agir? bvio que todos ns necessitamos uns dos outros, em todos os ambientes em que vivemos. Por isso, temos que treinar, isto , repetir muitas vezes, a atitude de reconhecer e de elogiar, quando percebemos as qualidades de algum. Quando comearmos a reconhecer e elogiar espontaneamente as qualidades das pessoas e aprendermos a aceitar naturalmente os elogios que recebemos, sem desconfianas, porque so expresses de bondade, estaremos harmonizando e enriquecendo as nossas Relaes Humanas com Amor e Amizade. Amor e Amizade so alimentos essenciais em qualquer idade. A Regra de Ouro : Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos faam, fazei-o vs a eles, pois esta a LEI. Mateus 7,12

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12 A AVALIAO NAS RELAES HUMANASAvaliar significa dar valor, apreciar, estimar o merecimento, reconhecer a grandeza. Aurlio. Est bem claro que no desvalorizar. Temos um hbito muito desagradvel, herdado do nosso sistema de educao, de fazermos avaliao das pessoas, pelas suas atitudes e seus comportamentos, comparando-as conosco ou com os outros. Cada vez que fazemos esse tipo de avaliao, freqentemente nos dedicamos a desvaloriz-las, a depreci-las. Procuramos descobrir nelas o maior nmero de defeitos, de erros, de falhas e fracassos. Isso acontece com os pais em relao aos filhos, com os professores em relao aos alunos, com amigos entre si. Observem. Os grandes vencedores, os campees em qualquer atividade, s conseguem a vitria porque fazem a sua avaliao em relao a si prprios. Alis, a verdadeira e justa avaliao aquela que fazemos analisando o nosso o progresso nos nossos desempenhos comportamentais. Como eu era? Como sou agora? Todos ns reconhecemos a nossa grandeza quando percebemos valor de nos vencermos ou a grandeza das outras pessoas quando percebemos o valor de se vencerem. A grande injustia fazermos avaliao comparando uns34

com os outros. A grande justia reconhecermos a grandeza de nos vencermos, nos superarmos cada vez mais. Isto dar valor, apreciar, estimar o merecimento, reconhecer a grandeza, fazer avaliao.

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13 A F NAS RELAES HUMANASSegurana ntima e confiana Est comprovado que h uma coincidncia em todos os relacionamentos humanos. As pessoas que tm f so as que mais progridem e conseguem grandes realizaes. Alis, a f o elemento fundamental e indispensvel das realizaes. A f a energia poderosa, a fora da concretizao dos nossos sonhos. Sobre a f, vejam o que ensina o maior best seller do mundo, a Bblia. Ora, a f o firme fundamento das coisas que se esperam, e uma certeza das coisas que no se v Hebreus, 11 1 Vai, e como creste te ser feito. Mateus, 8-13 Por que temeis, homens de pouca f? Mateus, 8-26 A ausncia de f no Bem gera a presena do medo, que f no mal. H certas caractersticas que se repetem em todas as pessoas que tem f: Sentem que a vida boa; Sentem-se felizes nas mais variadas situaes; Acreditam que Deus o Bem onipresente, que vive nelas e elas Nele;36

Confiam cegamente na bondade de Deus. So convictas da disponibilidade de Deus para elas; Acreditam que s Deus tem todo o poder; Dominam facilmente o medo; Sabem que tudo o que acontece a elas o melhor para elas; Vivem intimamente seguras e confiantes; Vivem com f no Bem. Exercitando a F um grande erro lutar para produzir f viva dentro de si. Isso s pode resultar em fracasso. Deve-se, isso sim, agir como se tivesse f. Represente o que voc deseja que acontea, e estar expressando f verdadeira. Esta a maneira certa de usar a vontade de ter f, compreendida cientificamente. Emmet Fox

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14 A INTELIGNCIA NAS RELAES HUMANASInteligncia a nossa capacidade de vencer dificuldades. A Psicologia Educacional mostra com muita clareza que no existe pessoa burra. Todos ns somos capazes de vencer as dificuldades que nos apresentam. Somos capazes de aprender a venc-las. As dificuldades que uma pessoa tem de aprender, esto ligadas s dificuldades daqueles que devem ensin-la. Mesmo pessoas excepcionais com deficincia mental ou fsica, conseguem aprender, se usarmos tcnicas adequadas para ensin-las. A questo est apenas na qualidade de quem ensina. Maria Montessori, mdica e educadora revolucionria, que iniciou suas experincias educacionais com crianas excepcionais, afirmava e provava: - Se algum no aprendeu porque ningum soube ensinar. Seus alunos excepcionais concorriam com crianas normais nos concursos pblicos, e eram todos aprovados. Ensinar Cincia e Arte. Cincia, porque exige tecnologia fundamentada nos conhecimentos de Psicologia Educacional. Arte, porque exige capacidade de criar nas pessoas, sensaes e estados de esprito que levem a uma mudana desejvel de comportamento, isto , aprendizagem. Exige amor, dedicao e entusiasmo de quem ensina, seja no traba38

lho, na famlia, na escola, em qualquer lugar. Ensinar Relacionamento Humano sincero e emotivo O objetivo promover a manifestao de mudanas positivas duradouras nas pessoas. O processo de ensinar algum exige esprito de doao, para se conseguir a aprendizagem (ensinaraprender-mudar). Por isso, esse processo sofre as influncias: da personalidade otimista e entusiasta de quem ensina, do ambiente agradvel e alegre do local, do conhecimento a respeito do assunto a ser ensinado. Sem essas condies, as pessoas no aprendem, no por falta de inteligncia, e sim porque no houve verdadeiramente ensino. Se ensinarmos, qualquer coisa, a algum, sempre com amor, dedicao, entusiasmo e tcnica, fazemos acontecer nele uma mudana para melhor. Sentimos a felicidade que isso proporciona e todos saem ganhando, porque no existe pessoa burra. Experimente.

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15 A RECREAO NAS RELAES HUMANASAo de criar novamente o equilbrio Re-crear-ao Recreao atividade que diverte e entretm as pessoas em ativa participao, pelo prazer, pela livre escolha, pela espontaneidade e liberdade, produzindo reequilibrio mental e fsico. A Recreao utiliza a Energia Vital que emana do nosso interior. Por isso recria a alegria, a auto-estima e o bem estar. fora propulsora de desenvolvimento da personalidade integral e tem influencia positiva sobre a nossa fisiologia e o nosso crebro, favorecendo a liberao de endorfinas que agem no fortalecimento do nosso sistema imunolgico, nossa sade fsica e mental. A Recreao contribui, portanto para o nosso aperfeioamento total, proporcionando a nossa maior aproximao com o Criador. Conhecendo os efeitos curadores e restauradores da Recreao, fcil compreender porque as pessoas que a praticam so mais sadias, mais naturais, mais espontneas, alegres, tranqilas, satisfeitas e menos estressadas e menos artificiais. So pessoas agradveis nas relaes humanas porque diariamente, durante 1 hora ou mais, cultivam seu equilbrio. O reequilibro atravs da Recreao deve ser cultivado diariamente. Cultivar nosso equilbrio sintoma de Inteligncia Emocional. Escolha a atividade recreativa que mais lhe agrada e passe a40

pratic-la, durante 1 hora ou mais todos os dias. A Recreao est agrupada em trs tipos de atividade: Atividades Religiosas Todas aquelas atividades que refazem a nossa ligao com o Nosso Criador: - Leituras Espirituais, Orao, Cerimnias Religiosas, Meditao, etc... Atividades Artsticas Todas as atividades que expressam o Belo de todas as coisas: - Msica, Pintura, Dana, Canto, Desenho, Decorao, Artesanato em geral, etc... Atividades Esportivas - Todas as atividades que exercitam o nosso corpo fsico, templo do Esprito, realimentando-o da Energia Vital: - Respirao, Caminhada (de preferncia ao ar livre), Natao, Jardinagem, Dana, Ginstica, etc... No incio, temos que forar a prtica da Recreao at criar o hbito, porque na nossa cultura, por falta de conhecimentos, a Recreao considerada atividade de vagabundos e desocupados que pode ser praticada s nas frias. Observao Experimente, todos os dias, de manh ou a tardezinha, fazer uma caminhada de 1 hora (se possvel ao ar livre), respirando profundamente e repetindo uma pequena Orao. Sinta a Re-criao da alegria de viver e da paz de esprito.

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16 A ESPIRITUALIDADE DO PENSAMENTO NAS RELAES HUMANASUma coisa que nos chama ateno, at com muito espanto, a mudana de vida das pessoas conhecidas que comeam a freqentar e se integrar num movimento religioso ou na prtica de uma religio. Religio atividade espiritual, do corao e conseqentemente mental e material, de re-ligao constante e permanente com o nosso Criador, a nica fonte de vida plena. medida que o nosso pensamento vai se espiritualizando, o nosso corao vai mudando, a nossa vida vai simplificando e muitas coisas, antes consideradas importantes, tornam-se sem importncia e desinteressantes. Passamos gradualmente a conhecer pessoas diferentes, ler livros diferentes, passar o tempo de maneira diferente e nossa conversa muda completamente de qualidade. Todas essas mudanas acompanham a mudana do corao e nunca a precede. ....as coisas antigas j passaram; eis que se fizeram novas.... II Corintios 5-17 Descobrimos que a opinio das outras pessoas, que antes considervamos como coisa vantajosa, j parece sem nenhuma importncia. Os aplausos por nossos atos exteriores passam a ter uma fora muito fraca e efmera.

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Reconhecemos que os resultados que valem a pena so aqueles obtidos na mudana da nossa conscincia. A nossa fisionomia se torna mais jovial, mais serena, mais feliz e menos estressada. Se considerarmos que na vida, a nossa motivao mais forte o desejo de felicidade, quando espiritualizamos nosso pensamento esse desejo se torna satisfeito cada vez mais. A cada dia que passa somos mais felizes, independente das circunstancias. Por isso mudamos tanto... Para melhor.

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17 AMOR E MEDO NAS RELAES HUMANASEncontramos pessoas que conseguem cultivar um relacionamento humano muito agradvel. Tm facilidade de compreenso e de fazer amigos, so atenciosas e interessadas, no so desconfiadas, so calmas, alegres e sinceras e se projetam rapidamente onde vivem e trabalham. Normalmente, essas pessoas demonstram no serem gananciosas, porm, so bem sucedidas. Em diferentes situaes, so pessoas que lideram, atraem outras pessoas e criam um ambiente construtivo. Seguramente aprenderam a viver o verdadeiro amor. Emmet Fox, filsofo metafsico, que dedicou a sua vida ensinando o verdadeiro sentido de viver, nos d explicaes cientficas sobre esse modo de vida: Na realidade s h dois sentimentos que o ser humano pode cultivar: amor e medo. Todos os outros sentimentos so manifestaes com aparncias diferenciadas desses dois. Assim, a alegria de viver, o interesse, a f, a coragem, a paz, a beleza, a vitalidade, a ternura, a compreenso, a bondade, a amizade, a boa vontade.... so manifestaes do amor. A raiva, o cime, a preocupao, a ansiedade, o ressentimento, o dio, a culpa, a insegurana, a mgoa, a inimizade, a inveja, a ganncia, a vingana... so manifestaes disfaradas do medo. A grande diferena entre os dois sentimentos que:44

O amor (e suas manifestaes) sempre criativo e construtivo e O medo (e suas manifestaes) sempre destrutivo. Viver o Amor nos torna mais sadios, mais dinmicos, mais confiantes, mais produtivos, mais felizes, mais compreensivos, mais amigos. Viver o medo nos traz doenas, nos torna desanimados, desconfiados, infelizes, revoltados, implicantes, etc... Treinar a praticar o verdadeiro amor, at aprender muito vantajoso para ns. O Amor paciente; O Amor servial; O Amor no invejoso; O amor no se exibe; O Amor no se incha de orgulho; o Amor no faz nada de inconveniente; O Amor no procura o seu prprio interesse; o Amor no se irrita; O Amor no guarda rancor; o Amor no se alegra com a injustia; O Amor se alegra com a verdade; o Amor tudo desculpa. O Amor sempre cr. O Amor espera; O amor tudo suporta; O Amor jamais passar. (1 Corintios-13)

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18 O CRISTIANISMO NAS RELAES HUMANASNa nossa sociedade predomina o Cristianismo. Quando nos defrontamos, nas nossas relaes humanas, com pessoas que se interessam e buscam sinceramente os ensinamentos que o Cristianismo proporciona, e passam a pratic-los, percebemos que se tornam muito diferentes das demais. Passam a ser, acima de tudo, alegres e serenas ao enfrentarem suas dificuldades. So acima de tudo, confiantes no sucesso. A maioria das pessoas se considera crist, porm, raramente se interessa pela busca e prtica dos conhecimentos contidos no Cristianismo. Os ensinamentos cristos favorecem o equilbrio emocional ao enfrentar as dificuldades prprias da vida. Do respostas para questes que freqentemente nos perturbam. Por isso as pessoas que estudam e praticam os ensinamentos de Cristo se tornam muito diferentes das demais. O Cristianismo nos ensina sobre: A natureza de Deus. A nossa natureza. O significado da vida. O significado da morte. Porque erramos. Porque cedemos s tentaes que nos levam ao sofrimen46

to. Porque ficamos doentes, pobres, infelizes. Como vencer todos os males. Como tolo o homem que se afasta da integridade. Como somos punidos por intermdio dos nossos erros e o quanto desastroso persistir neles. Que todas as pessoas, boas ou ms, tm acesso a Deus Pai Amoroso que perdoa completamente a quem se corrige. Esses conhecimentos praticados mudam definitivamente a vida e a conduta das pessoas que se destacam entre as demais, pela capacidade de viver feliz.

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19 A TICA NAS RELAES HUMANASO QUE TICA? tica o estudo dos juzos de apreciao, referentes conduta humana, capaz de qualificao do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente determinada pessoa ou sociedade, seja de modo absoluto. Aurlio Significa que a tica nos apresenta resultados de estudos da conduta humana, positiva ou negativa, suas respectivas conseqncias para o bem ou para o mal e seus efeitos a curto ou longo prazo. Vrias Empresas Internacionais de Consultoria Empresarial atingiram seu grande porte, somente depois de eliminarem definitivamente os procedimentos antiticos. Concluram, por experincia prpria, que apenas as condutas ticas conseguiram levar ao sucesso duradouro. Os seus trabalhos de pesquisa com os vrios tipos de empresa comprovaram o fracasso das condutas antiticas, que lesam e prejudicam uma pessoa, um grupo ou a sociedade. Alm disso, as condutas antiticas so sintomas da falta de Inteligncia Emocional (IE) e so as causadoras das runas de profissionais e de empresas que no conseguiram permanecer no mercado, apesar da aparente prosperidade dos primeiros anos. Quais so as condutas ticas? So aquelas que demonstram o elevado quociente da nossa Inteligncia Emocional (QE) e que, nas relaes humanas de negcios ou no, sempre consideram e respeitam as vantagens de48

todos os envolvidos. Existe um Teste de tica usado por profissionais e empresas classificadas como vencedoras, que est fazendo sucesso no mundo empresarial. Usando esse teste, conseguimos detectar o grau do quociente da nossa Inteligncia Emocional (QE) e a qualidade tica de nossas condutas pessoais, profissionais e empresariais. E se produziro retornos pessoais e empresariais positivos ou negativos. Teste de tica; Ao tomar uma deciso, faa 3 perguntas: 1 uma deciso legal? (do ponto de vista civil, criminal e em relao poltica da empresa?). 2 uma deciso imparcial? (Todos os envolvidos sero ganhadores?) 3 Vou me sentir bem comigo mesmo, tomando esta deciso?- (Se for publicado nos jornais? / Se a minha famlia souber?) Se as 3 respostas forem positivas, o quociente da nossa Inteligncia Emocional (IE) alto e a nossa deciso provocar retornos de excelentes resultados. Se forem negativas, os retornos sero comprovadamente desastrosos a curto ou longo prazo e devemos desenvolver, com urgncia, o quociente da nossa Inteligncia Emocional (IE). Atualmente, para evitar as conseqncias desastrosas da falta de tica, inmeras instituies, empresariais ou no, possuem seu Cdigo de tica obrigatrio para todos os participantes, condio de permanncia na organizao.

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A integridade a nica conduta vencedora e sintoma de alto quociente de Inteligncia Emocional. Livro consultado: O Poder da Administrao tica Kenneth Blanchard / N.V. Peale.

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20 O ESTRESSE NAS RELAES HUMANASStress significa presso e pode ser anulado. O processo mental que gera o estresse composto de pensamentos, sentimentos e imaginaes constantes, de medo, de combate s pessoas, de luta com as circunstancias, de discrdia, de guerra, isto , de resistncia s presses negativas, que todos recebemos nos acontecimentos da nossa vida. Normalmente usamos o termo estresse para indicar desequilbrios orgnicos provenientes do excesso de trabalho. Na verdade um processo mental de pr-ocupao repetitiva dos nossos pensamentos, sentimentos e imaginaes, que passa a se manifestar, depois de um tempo, como desequilbrio orgnico. desperdcio da nossa energia vital porque so ocupaes antecipadas com algo que no aconteceu. Estudiosos das cincias mentais mostram que 99% das nossas pr-ocupaes no acontecem. S nos desgastam e impossibilitam relacionamentos humanos descontrados e agradveis. Anulando o estresse. O stress pode ser anulado facilmente, com pequeno treinamento. A Sabedoria Oriental ensina: Diante de dificuldades, problemas e sofrimentos, devemos imitar os bambus. Eles no quebram durante os tufes e vendavais porque se curvam, deixando-os passar. As outras rvores se quebram porque permanecem rgidas. a51

Lei da no-resistncia. A Lei dos vitoriosos. Na verdade, os acontecimentos aparentemente negativos funcionam na nossa vida como sensores automticos, indicando-nos que devemos mudar a direo da nossa trajetria. Significam pare, pense e mude. So, portanto acontecimentos positivos. As presses (estresse) no tero fora sobre ns se aplicarmos a Lei da no-resistncia, enfrentando as presses com pensamentos e sentimentos construtivos. Pensamentos e sentimentos de compreenso, de aceitao, de gratido, pelos acontecimentos que so aparentemente negativos, fazem com que nos comportemos como os bambus diante dos tufes e vendavais. Nos curvamos agradecendo, para que as presses enfraqueam e desapaream diante da nossa flexibilidade, e vencemos.

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21 O PERDO NAS RELAES HUMANASO sculo XXI o sculo do perdo. interessante perceber que a ausncia de conhecimentos faz com que seja importante determinar, para as pessoas, um tempo especial para perdoar e pedir perdo. H um ditado oriental muito antigo que afirma: A ignorncia o maior pecado do mundo Existe uma lei mental inescapvel, segundo a qual ns temos de pedir perdo e perdoar os outros se quisermos superar nossas dificuldades e fazer progresso em todos os aspectos da nossa personalidade e da nossa vida. Os conhecimentos cientficos mostram que devemos perdoar todas as ofensas, das maiores s menores, no apenas com palavras, mas em nosso corao. E devemos fazer isso por nossa prpria causa e no por causa da outra pessoa. A Medicina atualmente reconhece a importncia vital do perdo na preveno e cura de doenas fsicas e mentais. Talvez, para ns, no seja to bvia primeira vista, mas podemos ter certeza de que no por acaso, que todos os grandes sbios da humanidade, at o dia de hoje, insistem muito na prtica do perdo, sempre. O ressentimento, o hbito de ficarmos lembrando e revivendo repetidamente uma ofensa, a condenao, a raiva e a vingana so sentimentos que corroem a nossa fora vital e enfraquece a nossa sade total.53

Esses sentimentos prendem os problemas a ns e em decorrncia, criam uma fora de atrao de muitos outros problemas. As tcnicas que ensinam a perdoar, afirmam que temos que perdoar o ofensor primeiro mentalmente, at que possamos imagin-lo sem nenhum sentimento negativo. Depois que fizermos isso, o perdo est realmente dado e sentiremos os efeitos benficos como reao. Ao encontrarmos com o ofensor posteriormente, no sentiremos mais nada de ruim porque o perdo liberta totalmente. O exerccio e a prtica do perdo aumenta a nossa fora vital e nos tornamos permanentemente sadios em todos os aspectos espirituais, mentais e materiais.

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22 A RESPONSABILIDADE NAS RELAES HUMANASA competncia de responder por si mesmo. Uma das maiores reclamaes que ouvimos nos grupos de trabalho, profissionais, sociais ou voluntrios, sobre a ausncia de responsabilidade dos participantes. As pessoas com personalidade irresponsvel no assumem e no respondem pelos atos que praticam, pelas palavras que falam e pelas suas omisses diante de um dever ou de um compromisso. Sempre elaboram uma desculpa para se justificar, que geralmente no aceita porque nunca inspira confiana. A atitude responsvel condio essencial e insubstituvel para quem tem um ideal de se desenvolver, de construir, de realizar, de evoluir. Interessante que a responsabilidade sempre uma caracterstica prpria e constante das pessoas bem sucedidas. A atitude responsvel desenvolvida desde a infncia, nos brinquedos, nos relacionamentos familiares e na escola, com a educao recebida em casa e na escola, dos pais e outros educadores, que demonstram nas suas condutas e que exigem sempre, responsabilidade diante de todas as aes. Jamais so indiferentes diante um comportamento irresponsvel. As pessoas responsveis sempre apresentam as mesmas caractersticas: Todas tm muita conscincia em relao aos prprios atos que praticam.55

Assumem e sentem o dever de reparar o mal que causam. Assumem e respondem pelos prprios atos, pelo prprio tipo de vida, pelo bem estar de algum que depende delas. Respondem pelas atitudes e aes que se espera delas em suas atividades, seus trabalhos, suas atribuies e seus compromissos. Tm conscincia e conhecimento de sua prpria atividade mental Demonstram cuidados e dedicao em executar um trabalho e cumprir um dever. Fazem tudo bem feito, com capricho. Sempre terminam tudo o que comeam. Vo at o fim, no desistem. Distinguem muito claramente o bem do mal. Suas personalidades manifestam honradez, honestidade e respeito pelos outros. Suas condutas tm retido mostrando a inteireza do seu carter. As personalidades responsveis so pessoas admiradas e bem sucedidas na vida porque tm qualidades que enriquecem intensamente as relaes humanas. A responsabilidade pode ser desenvolvida em qualquer idade, desde que a sua ausncia seja reconhecida. s treinar.

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23 A BONDADE NAS RELAES HUMANASTodos os estudos sobre o comportamento humano mostram que a Bondade uma qualidade caracterstica prpria e natural do ser humano. Tudo indica que a Bondade habita o seu interior, desde sempre e para sempre. A manifestao concreta da Bondade, em forma de ao, to natural no comportamento humano que quando temos conhecimento da situao de pessoas sofridas e necessitadas, sentimos impulsos interiores e desejos de ajud-las. Porm, esses impulsos da Bondade dentro de ns so freqentemente bloqueados pela influencia da mente coletiva materialista e egosta que enganosamente confunde Bondade com prejuzo. Ento, num segundo momento, nos damos desculpas do tipo: Se eu pudesse. Se eu tivesse tempo. Se eu tivesse condies. Isso no da minha conta. Etc... Passamos ento a pensar e agir contra a nossa verdadeira natureza bondosa, o que nos causa um constante sentimento de frustrao. Observando as Relaes Humanas, fica muito evidente, que as pessoas que permitem a livre expresso e manifestao con57

creta da sua Bondade tornam-se um im de situaes favorveis, de amizades sinceras e de momentos intensos de felicidade. Todos os sbios da humanidade afirmaram e continuam afirmando at hoje insistentemente e com muita segurana que S conseguimos sentir intensa felicidade quando fazemos o outro feliz. Mas enquanto no experimentamos, no acreditamos. Se conseguirmos perceber e libertar esse sentimento de Bondade forte que brota espontaneamente de dentro de ns, sem bloque-lo, ficaremos livres do estresse de nos dedicarmos somente ao nosso mundinho e passamos a perceber o mundo dos outros, a ajudar a quem precisa de ns e gozar de um sentimento tremendamente gratificante. Naturalmente e sem esforo, passamos a sentir: Boa vontade para com todas as pessoas. Simpatia, amizade, brandura, doura, afeto e estima nos relacionamentos. Complacncia e compreenso com os as pessoas difceis. Benevolncia, benignidade, tolerncia com os erros dos outros. Compreenso, perdo, desculpa, condescendncia, para com quem nos ofende. Um maravilhoso sentimento de Auto-Estima. E tudo isso prprio e natural de todos ns. s tomarmos a deciso de soltar a nossa Bondade das amarras mentais materialistas.58

24 A AMIZADE NAS RELAES HUMANASAMIZADE FORA MGICA O sentimento de amizade entre as pessoas seguramente, a energia mgica para que qualquer grupo vena corajosamente todos os obstculos e atinja seus objetivos. Por definio, amizade um sentimento fiel de afeio, simpatia, estima, ternura e camaradagem entre pessoas. Entre as pessoas que convivem, especialmente na vida conjugal e na famlia, imprescindvel que o sentimento de amizade seja desenvolvido e cultivado numa ao perseverante de estmulos. Como conseqncia natural, esse sentimento automaticamente transbordado para outros grupos. Quando o sentimento de amizade existe, no h dificuldades intransponveis. Onde existe a sincera amizade; Florescem os sentimentos de entendimento, de concordncia, de compreenso, de perdo, de boa vontade e de fraternidade. Desaparecem os sentimentos egostas (destruidores universais), de implicncia, cime, inveja, ressentimentos, dominao, dio, raiva, disputa, condenao, acusao...etc. Nasce naturalmente a benevolncia e a bondade e como conseqncia natural, a prosperidade permanente, sonho de todos.59

CONTRUINDO e CULTIVANDO A AMIZADE As atividades recreativas tm o poder fantstico de construir e cultivar o sentimento de amizade, entre marido e mulher, pais e filhos, vizinhos, companheiros de trabalho e de vida social... O aspecto livre da Recreao (lazer), favorece a espontaneidade das pessoas, e permite a volta ao estado natural de alegria e descontrao. Nas atividades recreativas nos sentimos ns mesmos, sem precisar desempenhar personagens que nos tornam artificiais e incapazes de amizade. Os benefcios medicinais e educacionais da prtica de atividades recreativas esto comprovados nos dias de hoje. Praticar recreao nos faz sentir amizade pelas pessoas e receber a amizade delas. atitude e comportamento de sabedoria. Todas as atividades recreativas (de lazer), tem o poder de construir, cultivar e ampliar a amizade: Todas as atividades religiosas, artsticas e fsicas. Cerimnias Religiosas Passeios e caminhadas ao ar livre. Grupos de canto. Viagens ecolgicas e culturais. Excurses religiosas. Festas e jantares danantes.60

Visitas a feiras e exposies. Atividades esportivas. Frias com a famlia na praia ou campo. Brincadeiras de salo. Almoos ou churrascos comemorativos. Conjuntos de msica. Etc.

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25 OS TREINAMENTOS NAS RELAES HUMANASTreinamentos conduzem vitria. Todas as pessoas e empresas, sem exceo, almejam a vitria. Vitria o sucesso realizado. o ato de vencer qualquer competio, triunfo e xito brilhante em qualquer campo de ao. Aurlio S treinamento conduz vitria. Os campees de todos os tipos de atividade conseguem a vitria, treinando permanentemente. Treinar repetir a ao at a chegar perfeio. Treinar vencerse. Treinar tornar-se cada vez mais apto para determinada atividade. habilitar, adestrar, exercitar-se para algum fim. .Aurlio Pedagogicamente, os treinamentos so todas as aes dirigidas para desenvolver e aperfeioar nossa vocao, nossos talentos, dons, aptides, habilidades e capacidades para determinadas atividades. S treinamentos nos conduzem com segurana aos 3 componentes da vitria: Qualidade. Tranqilidade. Produtividade.

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1 Qualidade a caracterstica prpria de uma pessoa ou empresa, capaz de distingu-la das outras. o que permite darlhe valor, aprov-la, aceit-la ou recus-la. o seu dom, o seu talento, a sua virtude, a sua competncia. Cada pessoa ou empresa nica na humanidade. No existe ningum ou nenhuma igual. Todos temos qualidade. Todos temos aquilo que nos distingue dos outros e que nos faz diferentes de todos. o nosso talento, o nosso jeito agradvel de ser, as coisas que sabemos fazer, o nosso modo de falar, etc... Os treinamentos servem para aperfeioarmos, ampliarmos e muitas vezes descobrirmos a nossa qualidade, porque cada vez mais, exige-se nas relaes humanas, a manifestao da qualidade das pessoas, qualidade dos servios, qualidade de atendimento, qualidade do produto... Qualidade total. 2 Tranqilidade o estado mental em que sentimos calma, equilbrio, paz, alegria e segurana. proporcional intensidade da nossa f. Nesse estado, somos especialmente produtivos e atramos situaes favorveis, tanto para nossa vida pessoal como profissional. Somos muito produtivos em estado de tranqilidade e bloqueados no estado de agitao. A tranqilidade indispensvel para expressarmos a nossa qualidade e nos vencermos a cada dia. Os treinamentos ensinam como conquistarmos e mantermos a nossa tranqilidade e o nosso equilbrio. 3 Produtividade a faculdade natural que a pessoa humana tem de produzir, de ser rendoso, ser proveitoso, ser criativo, ser elaborador e de ser realizador em tudo que sabe fazer. Basta aprender e treinar a fazer sempre melhor. A nossa produtividade se manifesta naturalmente, proporcional ao nosso estado emocional de tranqilidade e alegria. Nunca houve tanta oferta e oportunidade de treinamentos de63

todos os tipos, como nos tempos atuais. Vale a pena investir na nossa qualidade. Experimente, treine sempre e vena-se.

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26 O DINHEIRO NAS RELAES HUMANASTalvez por falta de conhecimentos, por total ignorncia a respeito do dinheiro, ele seja um dos maiores causadores das dificuldades nas relaes humanas de todos os tipos. Entre casais, entre irmos, entre parentes, entre clientes e fornecedores, entre colegas, entre patres e empregados, etc... Muito Amor deixado de dar por causa da ignorncia sobre o dinheiro. E somos felizes somente quando doamos muito Amor, de todas as formas, a todas as pessoas, comeando pelos mais prximos, porque a nossa natureza verdadeira essencialmente Amorosa. to fcil ser feliz e, por ignorncia, se torna to difcil. Afinal, o que o dinheiro? Recebi de amigos que esto nos Estados Unidos, o resultado de uma pesquisa feita por jovens telogos recm formados numa universidade em cursos de Filosofia e Teologia. Resolveram pesquisar entre os donos das maiores fortunas mais duradouras (h vrias geraes) de l, quais as caractersticas que se repetiam em todos. Pediram conselhos a eles para quem quisesse aprender a multiplicar seu dinheiro. Vejam que interessante: O segredo to simples, que vocs tero grande dificuldade de compreend-lo, de acreditar nele e de pratic-lo. O dinheiro apenas um meio de troca de bens entre as pessoas do mundo inteiro.65

Principalmente para trabalhar contra a misria do mundo, precisamos de dinheiro. No h nada de negativo em ter dinheiro, apenas no modo como usado por quem o possua. Descubra o tipo de trabalho que o permita trabalhar com Amor, para atingir um ideal que beneficie a humanidade, a sua comunidade. Nunca trabalhe com o objetivo de ganhar dinheiro. Pague sempre todas as suas dvidas. Livre-se delas. Seja muito generoso. Doe a metade do que sobrou de seus ganhos para o bem da humanidade, da sua comunidade. Nunca entesoure o dinheiro. Faa-o circular. Ele no pode ser estagnado. Livre-se do sentimento preciso poupar. No permita que dinheiro faa dinheiro. Ele acabar diminuindo. Comece a doar. Solte o dinheiro. Ele retornar inexplicavelmente multiplicado. O dinheiro s cessar quando voc cessar de doar. H uma sensao de liberdade e de vitria quando nos livramos do medo da perda ou da adorao do papel chamado dinheiro. Sabemos que as pessoas mais ricas da histria da humanidade, sempre doaram muito dinheiro e nunca precisaram acumullo porque a sua multiplicao uma Lei natural. Descubra qual o seu trabalho de Amor pessoal e em pouco tempo iniciar sua doao multiplicadora.66

H dinheiro suficiente para todas as pessoas no Planeta Terra, se for manejado de maneira correta em vez de entesourado.

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27 O REPOUSO NAS RELAES HUMANASRepouso necessidade vital do ser humano que quando satisfeita, promove equilbrio espiritual, mental e fsico. Repouso pausa no trabalho, no sono. As pessoas que respeitam e satisfazem a sua necessidade de repouso, so mais equilibradas, mais sociveis, menos agressivas e estressadas. Conseguem excelente relacionamento consigo mesmo e com as pessoas. Repousar intercalar nas atividades de trabalho, a prtica diria de atividades relaxantes recreativas, ligadas ao lado direito do nosso crebro que responde pelo nosso aspecto sensvel, emocional, intuitivo, artstico, musical, espiritual... As atividades relaxantes so insubstituveis e indispensveis. As nossas atividades produtivas de trabalho, que so racionais, esto ligadas ao lado esquerdo do nosso crebro e no substituem as atividades de repouso. Parece claro para mim que para aumentarmos a nossa capacidade cerebral, temos o dever de praticar atividades dos dois lados do crebro: direito e esquerdo. Somente as atividades de natureza relaxante e sensvel podem produzir, tranqilidade, alegria e sentimento de bem estar, porque promovem o equilbrio com as atividades racionais. O cirurgio plstico Maxell Maltz, criador da Psicociberntica, afirma que as horas do nosso dia devem ser dis68

tribudas em 3 tipos de atividade para que estejamos sempre em equilbrio, sem estresse: 1. 2. 3. tivas. As atividades relaxantes se caracterizam por serem espontneas e recriarem o nosso estado natural de alegria, felicidade, tranqilidade e bem estar. So atividades de aspecto sensvel, ligadas ao lado direito do crebro. Atividades religiosas (meditao, yoga, orao, leituras espirituais, cerimnias religiosas de re-ligao com o Criador). Atividades artsticas (msica, dana, canto, artesanato, atividades ligadas manifestao do Belo ...). Atividades fsicas ao ar livre (caminhadas com respirao ritmada, jardinagem, natao, outras atividades em contato com a natureza). Se o nosso crebro tem lado direito e lado esquerdo, bvio que precisamos praticar atividades de ambos os lados, para que possamos manter o nosso equilbrio nas relaes conosco mesmo e conseqentemente com todas as pessoas. 8 horas de sono 8 horas de trabalho profissional produtivo 8 horas intercaladas de atividades relaxantes recrea-

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28 A AFETIVIDADE NAS RELAES HUMANASA afetividade um conjunto de percepes que operam modificaes no nosso comportamento e que se manifestam sob a forma de emoes e sentimentos. Sempre so acompanhadas da impresso de prazer ou dor; satisfao ou insatisfao; agrado ou desagrado; alegria ou tristeza... As impresses de afetividade positiva so para a nossa personalidade como a alimentao saudvel para o nosso corpo. Fonte de energia vital. Quando nos referimos s percepes de afetividade positiva estamos destacando as impresses de prazer, de satisfao, de agrado, de alegria, de carinho, ao receber todos os tipos de ateno. As impresses de dor, insatisfao, desagrado e tristeza so percebidos como frustrao, como ausncia, como carncia de ateno das mais variadas formas e provocam reaes de agressividade ou isolamento que dificultam as relaes com as pessoas. Na realidade, a nossa afetividade positiva se satisfaz, com a ateno recebida, das pessoas da nossa convivncia, nas mais diferentes formas. Todas as regras de comportamento ensinam que para suprir nossas carncias, nossas frustraes de qualquer natureza, precisamos aprender a ajudar a suprir as carncias das outras pessoas. a nica sada. Um relacionamento positivo.70

esse o segredo que nos ensina a Regra de Ouro do comportamento humano: Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos faam, assim fazei-o vs tambm a eles; porque esta A LEI Mateus 7;12 Ento: Se necessitarmos de ateno, temos que primeiro, dar ateno. Se necessitarmos de perdo, temos que primeiro, perdoar. Se necessitarmos de alegria, temos que primeiro, dar alegria. Se necessitarmos de bondade, temos que primeiro, ser bondosos. Se necessitarmos de compreenso, temos que primeiro, compreender. Se necessitarmos de carinho, temos que primeiro, dar carinho. Se necessitarmos receber elogios, temos que primeiro, elogiar. Se necessitarmos ser ouvidos, temos que primeiro, saber ouvir. Se necessitarmos receber presentes, temos que primeiro, presentear. E assim por diante... Nunca conseguiremos receber primeiro, para depois dar.71

Sempre ser dar para receber. o nico tipo de comportamento que nos traz vantagens. A LEI.

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29 ADMINISTRAO NAS RELAES HUMANASAdministrao o conjunto de normas e funes que tm por fim ordenar os fatores de produo e controlar a sua produtividade e eficincia, para obter um determinado resultado Peter Druker comum ouvirmos que a causa de todos os problemas, sociais, financeiros, econmicos, empresariais e pessoais a incapacidade administrativa das pessoas que devem responder pela administrao. O mais curioso que poucas pessoas, at formadas em administrao, conseguem explicar praticamente como se administra, o que se faz na numa boa administrao da vida pessoal e profissional. Administrao na verdade diz respeito aos resultados produtivos das relaes das pessoas dentro de um ambiente determinado. Sem pessoas humanas, no h necessidade de administrao. Ento, temos mesmo que saber administrar o comportamento das pessoas, iniciando pelo nosso. Pensando nas 13 palavras que compem a definio acima, podemos entender que Administrao a aplicao prtica de regras que mostrem como ordenar (pr em ordem, organizar) e como controlar tudo o que contribui para a alta produtividade (rentabilidade e eficcia) das pessoas que trabalham com o que criado para obter um resultado favorvel para si e para a humanidade.73

evidente que a capacidade administrativa est ligada a um bom processo de educao recebido desde a infncia, que exige mudanas nos nossos comportamentos at conseguirmos aprender a ordenar, organizar e controlar as nossas aes dentro de casa, na escola, nos brinquedos, nos esportes e nas amizades a fim de obtermos resultados produtivos e gratificantes. Sabendo administrar, ordenar e controlar a si mesmo e a prpria vida a capacidade administrativa se desenvolve e se amplia naturalmente para toda a vida familiar, profissional e social. Conseguimos facilmente desenvolver a nossa capacidade administrativa, com treinamentos compostos de exerccios repetitivos: De organizao e controle de si mesmo. De organizao e controle das prprias coisas. De organizao e controle das atividades da prpria vida cotidiana. Porm, a eficcia desses treinamentos diretamente proporcional ao reconhecimento da prpria incapacidade administrativa e ao desejo de mudar o comportamento.

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30 A VOCAO NAS RELAES HUMANASVocao significa chamamento, pendor, dom,...o talento inato que todos ns recebemos. diferente de trabalho profissional que apenas um canal que deve conduzir a nossa vocao, o nosso talento a servio da humanidade. A vocao uma fora de atrao que todos ns sentimos por determinadas atividades que nos satisfazem e despertam o nosso interesse e curiosidade por tudo que diz respeito a ela. So as atividades para as quais nascemos e para as quais naturalmente temos jeito. claro que as pessoas que deixam a sua vocao fluir e se manifestar, se sentem realizadas e tm um comportamento mais alegre, mais socivel, mais agradvel. Normalmente so pessoas que se relacionam com os outros de maneira descontrada e nos do a ntida impresso de que esto de bem com a Vida. E esto. So entusiasmadas e empolgadas com o que fazem. Ao decidirmos por um Trabalho Profissional que permita a expanso da nossa vocao, temos todas as razes para nos sentirmos pessoas satisfeitas e realizadas. Afinal, encontramos o canal adequado para a nossa energia mais preciosa, a nossa vocao, os nossos talentos. As dificuldades de satisfao das nossas necessidades naturais de expanso dos nossos talentos nos do um sentimento de frustrao que perturba a nossa alegria de viver e dificultam muito o nosso relacionamento humano.75

Qual a atividade que entusiasma e empolga voc? Cuidar, Ensinar, Tratar, Educar, Cultivar.... Escrever, Ler, Redigir, Traduzir, Falar, Discursar, Convencer... Organizar, Controlar, Arrumar, Classificar... Desenhar, Pintar, Ornamentar, Modelar, Reproduzir... Movimentar-se ao ar livre, Andar, Viajar, Correr.... Lidar com pessoas, Conversar, Convidar e Receber..... Alimentao, Bons pratos, Bons vinhos... Vigiar, Controlar, Fiscalizar, Inspecionar... Outras ? Encontre ou Crie um Trabalho Profissional que canalize a atividade que provoca o seu entusiasmo e a sua empolgao Procure se aperfeioar com tcnicas atualizadas. Pratique-a sempre para o bem do maior nmero de pessoas para sentir realizao plena. O restante vos ser acrescentado. Mateus 6;34

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31 O STATUS NAS RELAES HUMANASStatus significa o conjunto de direitos e de deveres que caracterizam a posio de uma pessoa em seu relacionamento com as outras. O status social de uma pessoa a soma de status, das posies sociais que desfruta em cada grupo que participa; sua famlia, sua igreja, partido poltico, empresa, clube... A Psicologia Educacional estuda a necessidade humana natural de aprovao social, isto , a necessidade natural que todos sentimos de sermos reconhecidos, admirados e aprovados pelas pessoas dos grupos da nossa convivncia e tambm denomina de necessidade humana de status. Todos ns temos necessidade de sentirmos a admirao, a aprovao, os aplausos das pessoas, com as quais convivemos, pelas nossas qualidades e as boas coisas que fazemos. J tive a oportunidade de contar que quando no conseguimos satisfazer nossas necessidades naturais, sentimos frustrao, um sentimento de carncia que nos faz reagir com agressividade ou isolamento, comportamentos que nos trazem problemas porque dificultam muito, as nossas relaes humanas. Fomos educados a focalizar e comentar com enorme freqncia e nfase, os defeitos, os fracassos e os insucessos das pessoas, como fizeram sempre conosco desde a infncia. No tivemos exemplos, no aprendemos a expressar nossa aprovao e admirao pelos sucessos das pessoas, a focalizar e77

comentar os acertos, a elogiar as qualidades, porque raramente recebemos essa aprovao. Por ignorncia, isto , por desconhecimento, achamos que expressar a nossa aprovao deixar o outro convencido, e, no entanto, essencial, que todos estejamos convencidos das nossas qualidades, habilidades e possibilidades para sentirmos segurana e autoconfiana. Agora, urgente, romper com esse hbito de ter medo de demonstrar e de expressar, das mais diversas formas, a nossa aprovao pelas pessoas, principalmente as mais queridas. Ora, para que as nossas qualidades, habilidades e boas aes possam ser reconhecidas e aprovadas imprescindvel que as reconheamos e as aprovemos primeiro nas outras pessoas. No somente reconhecermos, mas principalmente expressarmos diretamente a elas o nosso reconhecimento, a nossa admirao, a nossa aprovao. Nas relaes humanas bem sucedidas a Regra de Ouro sempre a mesma: Tudo, pois, quanto, quer que os homens vos faam, assim tambm o fazei vs a eles; Mateus 7;12 fcil treinarmos para mudar nossos hbitos. Com repetio e persistncia isso possvel. Em poucos dias faz nos sentir muito bem. Comece hoje a reparar, e expressar sempre a sua aprovao, diretamente s pessoas, por tudo o que achar que fazem de bom e bonito. E logo passar a receber a aprovao contnua por tudo que voc , e faz de bom. Experimente.

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32 A PRODUTIVIDADE NAS RELAES HUMANASAumentar a produtividade a meta principal das organizaes, para que consigam enfrentar os desafios apresentados pelo mercado. Porm, produtividade empresarial nada mais do que a soma das produtividades pessoais dos seres humanos que compe uma organizao, empresa ou empreendimento. Seres humanos que no so mquinas, e sim comandam operam e controlam as mquinas e sofrem as alteraes no seu comportamento causadas por inmeros fatores de ordem fsica, mental e espiritual. Produtividade a aptido inata do ser humano de produzir, ser rendoso, ser proveitoso, ser criativo, ser elaborador, ser realizador em tudo que sabe fazer. Portanto, natural que qualquer tipo de trabalho, que faamos, seja sempre produtivo rendoso e bem elaborado, desde que tenhamos aprendido a execut-lo. Se a produtividade nossa aptido inata, no precisamos fazer cursos para aprender produtividade. E sim para desenvolvla. Ento, por que nem sempre somos produtivos, no somente na nossa atividade profissional, mas tambm, nas atividades dirias em casa, nas atividades sociais, etc...? A nossa produtividade pode estar bloqueada por algum fator que impede a sua manifestao espontnea e natural. H vrias causas bloqueadoras da produtividade humana: Sentimento de Auto-rejeio, isto , ausncia de Auto-esti79

ma, considerada a causa mais forte porque impede o bom relacionamento consigo mesmo e conseqentemente com as outras pessoas. Ausncia de Repouso, da prtica de atividades relaxantes, recreativas (espirituais, artsticas e fsicas), ligadas ao lado direito do crebro, que promovem o equilbrio com as atividades produtivas e evitam o estresse. Dificuldade de Administrao das prprias atividades pessoais indisciplina, desorganizao e descontrole de si mesmo e das prprias coisas. Ausncia de Vocao, de talento, de pendor para uma atividade profissional especfica. Ausncia de Treinamento para a aprendizagem da atividade profissional Interesse somente pelo salrio sem entusiasmo pela atividade profissional. Ambiente de trabalho desumano, imprprio para o ser humano, escuro, sem ventilao adequada, excessivamente frio ou quente, com desconforto para a posio corporal... Alimentao deficiente que aumenta a freqncia da sensao de fome e a desnutrio, dificultando a ateno e a concentrao. Horas insuficientes de sono que favorece a sonolncia constante. Desequilbrios na afetividade, descontrole das emoes. Atitudes agressivas, grosseiras, ameaadoras e desequilibradas das pessoas responsveis pela chefia. Ambiente de tenso80

constante. Todas estas causas podem estar sob o nosso total controle se reconhecermos que a nossa produtividade, ou da nossa organizao, baixa e, portanto, anormal. Sem estes bloqueios, tudo que sabemos fazer deve ser naturalmente bem feito, rendoso, proveitoso, criativo, bem elaborado e realizador. nossa aptido inata.

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33 A AUTODISCIPLINA NAS RELAES HUMANASDisciplina o uso de um mtodo, de um caminho, de uma seqncia de operaes, previamente programadas que se devem realizar para atingir com maior segurana um objetivo determinado. a aplicao de uma ordem, a disposio conveniente dos meios que se conhece para o bom funcionamento de uma organizao, de uma casa, de um empreendimento e dos compromissos da vida cotidiana. Autodisciplina a qualidade humana de tornar-se disciplinado, organizado, e que requer interesse, vontade e treinamento de se submeter a uma ordenao de aes, se ajustar a regras e corrigir os comportamentos desordenados que impedem de alcanar um objetivo almejado. Sem autodisciplina somos facilmente presos, dominados e levados pelas pessoas e pelas circunstancias. Autodisciplina a qualidade humana que gera sentimento de liberdade e segurana. Regularmos previamente uma srie de aes que se devem realizar, elaborarmos um caminho para chegarmos ao fim desejado, o modo de proceder, a maneira de agir, para atingirmos o objetivo sonhado, nos assegura autocontrole, maior produtividade e maior freqncia do sucesso. Aumentam tambm as probabilidades de enfrentarmos, com mais tranqilidade os imprevistos, porque temos o processo todo j elaborado e sob controle. Nas relaes entre as pessoas, a autodisciplina uma das qualidades humanas que favorece muito a liderana, a conduo e82

o comando seguro de grupos e de negcios. O controle previamente programado das prprias coisas, da distribuio do tempo, dos compromissos assumidos e do prprio desempenho profissional, cria muita confiana nas aes. Observem que as pessoas com autodisciplina so mais realizadoras e mais convictas do que falam e do que fazem. A autodisciplina faz com que sempre estabeleamos critrios e regras como base ou medida para a realizao ou avaliao de alguma coisa, com firmeza e convico. Atualmente, educadores, pedagogos, psiclogos tm alertado, insistentemente, os pais e professores para a necessidade urgente de impor limites, isto , disciplinar os comportamentos desordenados dos filhos e alunos, treinando-os na autodisciplina, no autocontrole, preparando-os, muito melhor, para o sucesso quando adultos. preciso treinar e aprendermos, a saber, dizer no para ns mesmos e nos controlar quando sabemos qual o objetivo que queremos atingir. Ou, seremos dominados e levados pelas circunstancias e pelos que usam as pessoas para atingirem seus objetivos, muitas vezes desastrosos para ns. Ser disciplinado ser livre de inmeras prises.

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34 A AUTO-ESTIMA NAS RELAES HUMANASHoje falamos, ouvimos, lemos e freqentemente conversamos sobre auto-estima. A medicina avanada, assim como todas as cincias do comportamento humano afirmam que a auto-estima a caracterstica mais constante das pessoas sadias, com maior equilbrio emocional, maior produtividade no trabalho e capacidade de bons relacionamentos. Auto-estima significa gostar de si mesmo. Por que imprescindvel sentirmos auto-estima, gostarmos de ns mesmos? Assim como a fome, a sede, o sono, o repouso, a aprovao social, o afeto, a auto-estima tambm uma necessidade natural da pessoa humana. Alis, a mais forte. O conhecimento de que todos ns sentimos vrias necessidades naturais tanto fisiolgicas como psicolgicas e que todas elas, quando no satisfeitas, influenciam na determinao do tipo do nosso comportamento, j ajuda a entender a importncia da auto-estima. Todos temos necessidade natural de gostarmos de ns mesmos. E se no conseguimos, sentimos frustrao, um sentimento de carncia, ao qual reagimos com agressividade ou isolamento que dificulta e interfere negativamente no nosso relacionamento conosco e com todas as outras pessoas. Sabemos que a Bblia o best seller do comportamento hu84

mano onde encontramos os maiores conhecimentos, todas as dicas, de como obtermos sucesso nos nossos relacionamentos humanos. Vejam esta afirmao que encontramos repetidas vezes tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento: Amars o teu prximo como a ti mesmo. Se prestarmos ateno a essa afirmao, percebemos a importncia da auto-estima para conseguirmos um relacionamento amoroso com as pessoas, o nosso prximo. Amamos os outros do mesmo modo que amamos a ns mesmos e imprescindvel amar a ns mesmos para conseguirmos bons relacionamentos humanos. Observe que quando gostamos de ns, estamos felizes conosco, dizemos que estamos de bem com a Vida e os defeitos dos outros no nos atingem, no nos incomodam. Porm, quando no gostamos de ns, por vrios motivos, tambm no conseguimos gostar dos outros. Sempre nos irritamos com eles quando percebemos neles os defeitos que no aceitamos em ns. Ento, como sentir auto-estima, gostar de ns mesmos e aperfeioarmos nossos relacionamentos? As religies esto sendo reconhecidas, hoje, como os meios mais eficazes de cura, de todas as dificuldades humanas, no s espirituais, mas tambm materiais e mentais porque nos fazem ampliar a conscincia e reconhecer que somos todos, criaturas irms feitas imagem e semelhana do Criador. Est comprovado que esse reconhecimento tem tremendo poder gerador da auto-estima verdadeira e permanente. a razo mais profunda que nos transforma e faz com que amemos a ns mesmos, apenas pelo nosso verdadeiro Ser, independente das85

circunstancias. Todas as religies tambm demonstram e provam que o sentimento de felicidade, o mais desejado e buscado por todas as pessoas humanas, que promove a sade, o equilbrio emocional e relacionamentos humanos bem sucedidos, depende da nossa ligao permanente de criaturas irms com o nosso Criador. A prtica diria da re-ligao permanente com o nosso Criador, a prtica da religio a grande fonte produtora da nossa auto-estima verdadeira e permanente.

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35 A PRUDENCIA NAS RELAES HUMANASPrudncia a qualidade humana, sintoma de inteligncia emocional, de equilbrio mental de quem age com moderao, sem excessos, que consegue conter-se diante de circunstancias duvidosas e procura evitar tudo o que acredita ser fonte de dano ou destruio de qualquer natureza. Prudncia a capacidade humana de dominar convenientemente os impulsos negativos do prprio comportamento, analisar as diversas situaes e agir sem exageros e com bom senso. A prudncia tambm uma qualidade espiritual que conduz a pessoa circunspeo, meditao, reflexo, ao exame demorado e cuidadoso de si mesmo, das situaes ou das coisas e que gera as condies de pressentir, prever e prevenir o mal. Est comprovado que profissionais liberais, ou no, com comportamento prudente, so pessoas mais saudveis e financeiramente bem sucedidos at a idade avanada, porque sempre procuram evitar excessos, de qualquer natureza, em todas as aes. A prudncia desenvolvida por repeties de comportamentos, por treinamento. Na infncia: Quando a criana percebe e observa o comportamento prudente dos adultos com os quais convive e naturalmente imita os exemplos. Quando exigido firmemente da criana, um comportamento conveniente, equilibrado, sem excessos, diante das diversas situa87

es que apresentam possibilidade de danos para si ou para os outros. Na fase adulta pode ser desenvolvida, em qualquer idade: Com treinamento, se desejado, por quem reconhece os efeitos desastrosos da sua prpria imprudncia. Aumentando a conscincia de si mesmo, reconhecendo as diversas situaes passadas que, pela prpria imprudncia, causaram muito sofrimento e efeitos desastrosos. Passando a usar diariamente prticas religiosas, at hoje as mais eficazes, para o desenvolvimento do equilbrio emocional e da prudncia. Treinando o exame demorado com muita ateno, de si mesmo, das situaes ou das coisas, antes de tomar decises, evitando compulses e precipitaes. Eliminando atravs de repeties conscientes, comportamentos compulsivos e tudo que envolve e impede um comportamento equilibrado prudente. Desenvolvendo critrios que o ajudem a agir com mais cautela, precauo, disposio antecipada e domnio de si mesmo e que visem prevenir um dano. Dominando o prprio comportamento compulsivo para conseguir ser mais moderado, comedido, sensato, a fim de que consiga julgar as situaes e as coisas com acerto e mais segurana. Tenho conversado com inmeras pessoas que, conquistaram a prudncia, com prticas religiosas. Conseguiram vitrias espantosas consigo mesmo, venceram rapidamente seus comportamentos compulsivos e desequilibrados que lhes causavam muito88

sofrimento e resultados desastrosos. Profissionais que apresentam a prudncia como uma caracterstica forte na sua personalidade, atualmente so procurados e recrutados pelas grandes organizaes, para que sejam garantidas as decises mais acertadas, equilibradas e ticas.

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36 A CREDIBILIDADE NAS RELAES HUMANASCredibilidade a qualidade forte de uma pessoa, de um profissional ou de uma empresa considerados ticos, de boa fama e boa reputao cujas idias, palavras e afirmaes podem ser aceitas como verdadeiras, confiveis, sem astcias e engodos. A credibilidade caracterstica prpria e constante de uma personalidade com Inteligncia Emocional elevada e equilbrio mental, como a das pessoas e dos profissionais que tm seus nomes respeitados na Histria de um lugar e as que criaram empresas centenrias prestigiadas h vrias geraes. A credibilidade de uma empresa a expresso clara das caractersticas da personalidade dos seus dirigentes, seus pensamentos, suas condutas, suas intenes. A credibilidade no pode ser criada simplesmente por publicidade. As pessoas em geral, exigem provas constantes, atravs de condutas e resultados, durante um bom tempo, para que sintam e demonstrem o reconhecimento da credibilidade de algum, profissional ou empresa. Diante de constataes de atitudes, intenes e resultados negativos e desonestos, a credibilidade rapidamente destruda. Conheo muitos profissionais e empresas que, por inmeros motivos, durante a sua trajetria, perderam a credibilidade e sentiram os efeitos destruidores da incredulidade das pessoas. Conseguiram superar o sofrimento com a prtica sincera de uma reli90

gio e mudaram radicalmente suas atitudes negativas. Pacientemente reconquistaram o seu crdito e alcanaram a vitria. Todos os profissionais e empresas, assim como as pessoas em geral, que merecem credibilidade e gozam de um prestgio duradouro, apresentam condutas semelhantes: So pessoas vencedoras, porm, no tm pressa de vencer. Tm f inabalvel na fora do Bem. So claramente conscientes de que a Lei do Retorno irrevogvel e inexorvel. So convincentes nas suas idias. So fieis em seus compromissos. Tm muita prudncia nas decises e no so compulsivos. Expressam-se sem artifcios, no usam disfarces ou afetaes nas palavras e afirmaes. So dispostos a reconhecer a verdade diante de situaes equivocadas. Tm nvel de Inteligncia Emocional elevado, so ticos. Comportam-se com autenticidade, sem subterfgios e suas atitudes exibem claramente sinceridade, franqueza e honestidade. Nos negcios, entram sempre em jogos de ganha-ganha em que os dois lados saiam ganhando. No participam de atividades que lesam a maioria das pessoas e favorecem apenas algumas.

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37 LIDERANA E CHEFIA NAS RELAES HUMANASLiderana uma caracterstica de personalidade das pessoas que tm grande prestgio pessoal, exercem muita influencia e so aceitas naturalmente pelos liderados que se deixam orientar em qualquer tipo de ao, de empresa ou de idias. Chefia a funo de quem o principal entre outros, que exerce autoridade, que comanda, que tem o dever de dirigir, conduzir ou de governar pessoas, um empreendimento, uma nao, etc... raro encontrar nas relaes humanas, algum que exera a funo de chefia, autoridade, patro... Que consiga dirigir e comandar com liderana. So poucas as pessoas que conseguem integrar em si mesmos, chefia e liderana. So pessoas com inteligncia emocional elevada, que usam os dois lados do crebro, esquerdo e direito, respectivamente razo e sentimento. Conseguem pressentir os anseios e representar os pensamentos e sentimentos dos liderados e por isso conquistam a sua confiana. Conseguem conduzi-los e orienta-los como um mentor, um amigo conselheiro que ensina o melhor caminho. A grande dificuldade dos dirigentes integrarem em si mesmos chefia e liderana originada na crena e nos conceitos ultrapassados de que o chefe uma espcie de capataz, de general que deve usar a fora, fsica ou mental, para conseguir a submisso das pessoas. Essa crena produz insegurana, medo de perder o poder,92

de perder a autoridade que gera um sentimento de defesa, com reaes de agressividade constante. Esses medos sentidos pela maioria dos chefes os impedem de serem lderes, de convencerem, orientarem e conduzirem um grupo de pessoas, com suas idias e suas opinies. Est comprovado que o submeter pessoa a qualquer tipo de fora estimula o boicote, a indiferena, a inrcia e a vingana. Pessoas humanas devem ser lideradas, isto , convencidas, conduzidas e, at transformadas, atravs da argumentao, do fazer a cabea, da compreenso, da empatia, do entusiasmo e do apoio, que naturalmente geram a participao, o vestir a camisa, o entusiasmo contagiante, a conscincia da co-responsabilidade pelo progresso, sucesso e prosperidade de todos. Liderana e chefia possvel, quando: H muito conhecimento da natureza da pessoa humana. H conhecimento das necessidades e motivaes humanas. H conhecimento dos meios para mudana do comportamento humano. Esses conhecimentos so indispensveis a quem deve assumir funes de chefia e conseguir liderar. o pr-requisito para que um chefe, diretor, presidente, patro, ... consigam ser verdadeiros lderes.

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38 A ORAO E AS RELAES HUMANASAs cincias fsicas e naturais nos do conhecimentos sobre o crebro humano que mostram que ele o mais perfeito computador, existente. Sabemos que para um computador ter utilidade produtiva para ns, necessita de programas para funcionar, atravs dos quais, lhe damos os comandos que nos interessam. O computador, crebro humano, tambm precisa de programas para trabalhar que possibilitem dar-lhe comandos que sejam do interesse das pessoas. Os programas do crebro humano so as palavras pensadas, faladas e imaginadas. E o crebro obedece s palavras. Todas as palavras que pensamos, falamos e imaginamos so os programas que instalamos no nosso crebro. Diante dessa realidade, mais inteligente programarmos o nosso crebro para que ele trabalhe positivamente, a nosso favor, j que os seus comandos so dados pelas nossas prprias palavras pensadas faladas e imaginadas. Quando usamos palavras negativas (pensadas, faladas ou imaginadas), mesmo que sejam em relao a outras pessoas, o nosso crebro as programa para ns, porque tudo o que pensamos uma programao do nosso crebro e no do crebro das outras pessoas. No h possibilidade do nosso crebro programar somente para outro