2º edição -

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Segunda edição de queijo com Prosa Laticinio Scala.

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EDITORIAL

Prosa com a diretoria.Uma empresa só se faz grande quando consegue formar uma equipe que tenha a mesma visão, valores e

metas de trabalho. Nesta era da globalização e da informática, não existe distância, tudo é possível, tudo é fácil e as transformações são grandes, rápidas e importantes. Mas sempre existe algo que nos faz destacar dos demais: o caminho percorrido. Desde 1964 o Laticínio Scala atua no mercado, de forma responsável, com ética, valorizando e motivando seus colaboradores, respeitando o meio ambiente e sempre inovando para oferecer produtos com qualidade. Uma trajetória que nos faz orgulhosos de ser parte dessa história vitoriosa.

No mês de julho, comemoramos os valores da cultura interna da empresa, e esta é uma oportunidade de refletirmos sobre nossa atuação dentro dela. Quem reflete, conhece e quem conhece, cria desenvolvimento e gera progresso. É um momento de reafirmarmos o nosso compromisso com o trabalho que realizamos, para assim fortificar as relações interpessoais. Somente com a união de todos, com confiança e respeito, conquistaremos a eficiência e a qualidade.

Comemoramos também em julho, o nascimento de um dos fundadores da nossa empresa: o Senhor Nino. Um homem cheio de histórias e de amigos, com muitos valores e princípios, e que além de um currículo estrelado, tinha um olhar de bondade, um desejo em realizar que sempre o impulsionava a fazer cada vez mais, a crescer e desenvolver, o que fez com que jamais se cansasse do mundo, do trabalho, das pessoas e do amor. E foi justamente o amor pela profissão, pela família, pela vida que fez dele um Homem Vencedor.

Temos hoje, uma história vitoriosa, uma trajetória de sucesso que nos acrescentou uma cultura interna na forma de ser e agir dentro da empresa. E claro, trabalharmos para o fortalecimento desta empresa, para que ela tenha um crescimento sustentável, buscando a superação constante com geração de valor.

E dentre todos os valores que norteiam o nosso trabalho, merecem destaque nossa união e harmonia. Unidos temos a real percepção do princípio de que o todo é mais forte sempre e a harmonia nos faz sentir que temos qualidade de vida, nos faz perceber que somos felizes e realizados, e isso nos leva a idealizar novos projetos e novos desafios. O futuro já é nosso, pois esta empresa se faz grande pela equipe que formou.

Marcel Scalon Cerchi

ÍNDICEGESTÃO MINEIRA

Uma combinação de diferenças.

MERCADO SUCESSOMarketing e Comercial

em movimento.

LOUCOS POR QUEIJO Queijos e vinhos:

Uma combinação milenar.

SCALA NO CAMPO11ª Interleite.

Palestra em Perdizes.

ENTREVISTAUm dedo de prosa com

Helmar Martins.

RAÇÕES SCALAManejo alimentar

de bovinos.

TALENTOS SCALANossa história ontem,

hoje e amanhã.

ENTREVISTACom a palavra,

Airton Rosa.

FIQUE LIGADONotícias do D.P.

Torneio de inverno Scala.

CIPANova gestão.

AQUI TEM QUALIDADEIV Semana da Qualidade.

RESPONSABILIDADE AMBIENTALAmpliação do sistema de aeração da ETE.

INSTITUTO SCALAPlantando com os pais.

PAIXÃO PELO SABOR Lasanha caseira.

Rua Virgílio de Melo Franco, 62Sacramento-MG - CEP: 38190-000(34) 3351-8000www.latscala.com.br

GERENTE ADMINISTRATIVOMauro Luiz [email protected]

GERENTE COMERCIALPaulo [email protected]

MARKETINGFrancine Franco AmaralLiçania [email protected]

COLABORADORESAlex Capuzzo Aracele Cristina Carvalho OliveiraCleidomar dos Reis OliveiraDarley Luiz FerreiraDavi Afonso de AlmeidaJosé Luiz MartinsMunir JacobPablo NepomucenoPatrícia LopesValéria Soares

PROJETO GRÁFICOLOOP PropagandaAv. dos Municípios, 146 - Sala 8 - MaracanãUberlândia-MG - (34) 3236-5511www.looppropaganda.com.br

DIAGRAMAÇÃO E ARTEEduardo MagalhãesFillipe Candelori

REDAÇÃOFrancine Franco AmaralLuiz Ricardo BassoMara Oliveira

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GESTÃO MINEIRA Valter Robinson CarreiraDiretor Técnico da CarreiraMüller Consultoria Empresarial

Perfis Pessoais:Uma combinaçãode Diferenças.

Podem haver semelhanças, mas são diferentes. Muitos estudiosos vêm categorizando comportamentos em grupos, para facilitar o entendimento e consequentemente a convivência produtiva. No mundo empresarial, isso se aplica na seleção de pessoas certas para as tarefas e ambientes, pois podemos produzir melhor onde nossas características pessoais são mais adequadas. Certamente um bom vendedor não gostaria de trabalhar num escritório, seguindo a rotina e preenchendo papéis. Isso seria muito chato. Por outro lado, um administrador nato teria dificuldades em visitar clientes, oferecer produtos e tirar pedidos. Por sua vez, isso seria muito desgastante.

Hoje sabemos que, quanto mais adequado o perfil da pessoa às exigências do cargo, menor será o estresse e maior a satisfação e produtividade. O contrário também é verdadeiro e por isso muitas pessoas sentem-se excessivamente desgastadas nas tarefas que fazem.

Uma das metodologias aceitas para esse mapeamento de perfis pessoais é conhecida por DISC, que busca demonstrar como cada pessoa funciona. DISC é a combinação das letras de Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade. Esses quatro perfis estão presentes em todas as pessoas, mas em intensidades diferentes, o que nos torna único, com vantagens e desvantagens em relação a certas situações.

Dominância é o quanto somos motivados pela superação de falhas e desafios. Normalmente é uma pessoa direta, desafiadora, competitiva e com muita iniciativa.

Influência é motivada por relacionamentos pessoais. Busca também ser reconhecido pelas pessoas e por isso as trata bem e facilmente faz amizades.

Estabilidade é o quanto procuramos coisas e situações seguras. Normalmente esse “S” presente em nós faz com que procuremos riscos menores. Normalmente uma pessoa classificada como “Alto S” age de forma muito cautelosa.

Conformidade é a busca de regras claras. Algumas pessoas buscam entender as regras antes de agir (coisa de “alto C”), enquanto outras nem abrem o manual de instruções de um novo equipamento (coisa de “baixo C”).

Para uma boa convivência e formação de equipes realmente produtivas e felizes, é preciso aceitar essas diferenças. Somos diferentes e isso faz com que tanto o vendedor como o administrador possam ser felizes e eficientes naquilo que fazem.

Lembre-se que, tanto na equipe de trabalho, quanto na turma do futebol, na família (incluindo a sogra, o cunhado e o genro), somos motivados de formas diferentes e por isso fazemos escolhas diferentes.

Definitivamente as pessoas são diferentes umas das outras.

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MERCADO SUCESSO

Marketing e Comercialem movimento.

De olho no mercado e atento as tendências e desejos dos clientes, o Laticínio Scala lançou nos últimos meses o Queijo Colonial e a Mussarela Fatiada. E não para por aí, outras novidades virão. A empresa já se prepara para novos lançamentos.

Todos os dias novas parcerias são firmadas, análises de mercado realizadas, novos clientes conquistados e antigos clientes fidelizados. É assim que trabalha a equipe de Marketiang e Comercial do Laticínio Scala, buscando sempre fortalecer a marca e estreitar o relacionamento com o mercado.

Confira aqui algumas novidades:

• Recentemente o Laticínio Scala ampliou sua parceria com a rede de varejo Pão de Açúcar, que agora além dos queijos Mussarela e Prato, também vende o Minas Padrão e o Parmesão 12 meses de maturação (Premium).

• Na Bahia, a Manteiga Scala tem feito tanto sucesso que as vendas em Salvador e região não param de crescer.

• Os queijos Scala para pizzas são destaque na edição de setembro e outubro da Revista Cozinha Profissional, que traz matérias sobre pizzarias.

• A equipe de representantes Scala do escritório em São Paulo, composta por Ronaldo Ribeiro e Filhos, fez uma matéria super interessante sobre os queijos Scala na Revista Mercadão, do Mercado Municipal de São Paulo.

• O representante comercial do Scala, Carlos Cordeiro Rezende, das regiões de Uberaba e Uberlândia, fechou uma parceria com a Banca do Edson no Mercado Municipal de Uberaba, onde agora há um luminoso com a marca Scala e mais espaço nas gôndolas para exposição dos produtos.

• Visando atender cada vez melhor seus clientes por meio do SAC a empresa implantou um novo sistema de atendimento, o módulo de Call Center da TOTVS. Dessa forma teremos maior controle do contato com os clientes, atendimento mais eficaz e agilidade de resposta.

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Feiras comerciais.

Nos últimos meses participamos de duas importantes feiras de negócios na cidade de São Paulo, a Fispal e a Expopizzaria.

A Fispal, aconteceu de 06 a 09 de junho de 2011, no Expo Center Norte, reunindo profissionais do setor de alimentação fora do lar do mundo inteiro. Referência no setor há 26 anos, a feira apresentou novidades em produtos, equipamentos e serviços para profissionais de restaurantes, bares, pizzarias, cafeterias, catering, buffets, hotéis, além de distribuidores e lojistas de todos os segmentos de food service.

Com mais de mil expositores e de 60 mil visitantes do mundo inteiro, a Fispal Food Service é a oportunidade que empresas do setor têm, de ficar frente a frente com os principais decisores de compras que interessam ao nosso negócio.

Estande FISPAL 2011

O Scala participou com um estande exclusivo dentro da ilha da ABIQ (Associação Brasileira das Indústrias de Queijo), onde foram expostos todos os produtos e oferecida degustação aos visitantes do evento.

Jaider Camilo, Assistente de Vendas, afirmou que para ele a Fispal foi muito produtiva. “Tive contato com vários clientes, parceiros e fornecedores. Além de divulgar e fortalecer a marca, também tive a oportunidade de conhecer pessoalmente clientes de outros estados, com os quais mantínhamos contato apenas por telefone. Este contato pessoal é importante para estreitarmos as relações comerciais da empresa”, conta Jaider.

A primeira edição do evento ExpoPizzaria, aconteceu nos dias 10, 11, e 12 de julho, no pavilhão principal do Hotel Holiday Inn em São Paulo, em um importante momento para o setor de Pizzarias no Brasil, que mostra um crescimento significativo a cada ano.

No dia 10 de julho, é comemorado o dia mundial da pizza. Por isso, os organizadores do evento lançaram um desafio para os pizzaiolos, que fizeram uma pizza com mais de 13 metros com mussarela Scala.

Além de patrocinar “a grande pizza”, o Scala também realizou degustação de outros queijos durante o evento e fez contato com profissionais do segmento de pizzarias.

Para Maurílio Ranussi, Supervisor de Vendas, o evento foi uma excelente oportunidade para estreitar o relacionamento com as pizzarias e para identificarmos novos clientes. “Somos muito fortes no segmento de pizzarias, por isso não podemos ficar de fora de um evento como esse”, afirmou Maurílio.

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LOUCOS POR QUEIJO

A origem desse casamento, que acompanha a humanidade desde o início da civilização, perde-se no tempo. Junto com o pão, o queijo e o vinho representam a santíssima trindade da gastronomia.

Um bom vinho acompanha bem vários pratos, mas o homem ainda não conseguiu nenhum acompanhamento que consiga fazê-lo desfrutar das características de um vinho melhor que um bom queijo. Assim tem sido ao longo dos séculos. A tecnologia aliada à tradição difundiu o queijo por todo o mundo. Novas utilizações foram encontradas. O queijo passou a ser fundamental na culinária. Qualquer livro de receitas respeitável, apresenta uma grande variedade de pratos com queijos.

Nada melhor para acompanhar um queijo do que um bom vinho, ou o contrário. Essas duas alquimias, embora diferentes em muitos pontos, guardam estreitas similaridades: ambos são milenares e ambos provêm da natureza. Um do reino animal e o outro do reino vegetal. Representam a convivência harmoniosa do homem com a natureza. O queijo é o resultado do mais racional aproveitamento de espécies animais e o vinho é uma extraordinária demonstração da sinergia do homem com a terra.

A maneira mais prática de harmonizar queijos e vinhos é utilizar o conceito de “varietais”, isto é, a classificação dos vinhos de acordo com o tipo de uva, por exemplo: Cabernet Sauvignon; Merlot; Chardonnay e todas as

variedades disponíveis no mercado. Esse novo conceito, difundido pelos norte-americanos, ajudou muito em todas as combinações de vinhos com alimentos, devido à maior facilidade de estudar as características das uvas, do que estudar as composições elaboradas pelos enólogos das grandes cantinas de vinhos, como as de Bordeaux e Bourgogne, na França.

Algumas uvas já estão consagradas pelos amantes dos vinhos, que já conhecem as suas principais características e todas elas estão presentes no mercado brasileiro. Isso contribuiu enormemente para a divulgação do vinho no Brasil e ajudou a formar milhares de “sommeliers”(1) e “enófilos”(2) por todo o país.

Além de alguns bons vinhos nacionais, o consumidor brasileiro tem ao seu dispor ótimos vinhos provenientes do Chile e da Argentina, até alguns vinhos uruguaios de qualidade acima da média estão presentes no mercado. Esses vinhos têm a vantagem de chegar ao mercado, prontos para serem consumidos, ou seja, dispensam um período extra de armazenagem em casa e isso evita muita variação de uma safra para outra. A evolução da vitivinicultura brasileira e o constante aprimoramento da nossa indústria queijeira, também já nos dão condições para combinações cada vez melhores. Estudando e aprendendo sobre as nossas variedades, estaremos passando em um vestibular para aprendermos sobre o que há de melhor no mundo.

(1) Sommelier: Profissional que conhece e trabalha com vinhos

(2) Enófilo: Pessoa que se interessa e gosta de vinhos

Jair Jorge LeandroEspecialista em Queijos

O Queijo eo Vinho.

A harmonização entre queijos e vinhos foi a primeira de todas as combinações entre alimentos e bebidas.

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Harmonizações sugeridas com os produtosencontrados no mercado brasileiro.

BRIE

QUEIJOS VINHOS

Espumantes Brut

Chenin, SemillonBrancos

Outros

Pinot Noir, Cabernet SauvignonTintos

CAMEMBERT

Cidra da Normandia, Calvados

Chenin, SemillonBrancos

Outros

Gamay, Pinot Noir Tintos

EMMENTAL

Kirsch

Sauvignon Blanc, Riesling Brancos

Outros

Malbec, CarmenèreTintos

GORGONZOLA

Porto Ruby, Brancos de colheita tardia, vinhos doces naturais

Viognier, TorrontésBrancos

Outros

Tannah, Merlot, Pinot NoirTintos

GRUYÈRE

Espumantes Brut

Saint-Emilion, ChardonnayBrancos

Outros

Pinot Noir, MerlotTintos

MAASDAM

Espumantes Brut

Chardonnay, RieslingBrancos

Outros

Merlot, CarmenèreTintos

MONTANHÊS

Espumante Demi-sec

Sauvignon BlancBrancos

Outros

Pinot Noir, MerlotTintos

PARMESÃO

Espumantes Brut

Riesling, Chardonnay Brancos

Outros

Merlot, MalbecTintos

COLONIAL

Cachaça envelhecida

TorrontésBrancos

Outros

Cabernet FrancTintos

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SCALA NO CAMPO

Interleite 2011.

No site Milk Point encontramos um artigo de Marcelo Pereira de Carvalho, Consultor do segmento, que relata bem o que foi discutido no evento.

Segundo Marcelo, o Simpósio Interleite deste ano, realizado em Uberlândia, MG, entre 6 e 8 de julho, com quase 1.000 participantes, teve uma concepção diferente das anteriores. Ao invés das palestras mais técnicas, optamos por apresentar 19 produtores, sendo 11 do Brasil e 8 do exterior. Acreditamos, ao propor esse formato inédito, que era o momento de apresentar as características de um novo produtor de leite, que vem se consolidando sem muito alarde. Também, entendemos que seria o momento de trazer produtores de outros países, mostrando também as mudanças que ocorrem nestes locais.

A cadeia do leite tem sido historicamente considerada marginal no país, sendo muitas vezes mais uma alternativa para quem não tem outra alternativa, do que uma opção econômica de um empresário rural. É bem verdade que, em número de produtores, ainda predominam aqueles que estão à margem do processo, como pode-se atestar pelo sucesso de iniciativas como o Balde Cheio, que visam justamente dar dignidade e uma nova perspectiva a esses milhares de produtores.

Buscando aprofundar os conhecimentos em bovinocultura leiteira, a equipe técnica da área de captação de leite Scala participou nos dias 06, 07 e 08 de julho da 11ª Interleite, realizada em Uberlândia MG. Veja a seguir a descrição em síntese da atual situação e posição mundial da atividade.

Porém, é de se supor que boa parte da produção de leite está sendo cada vez mais produzida por produtores ditos profissionais: aqueles que têm escolha e que estão na atividade por considerar que esta permite uma rentabilidade compatível com o que se consegue com outras atividades.

Essa nova realidade reveste-se de importância para o futuro do setor, já que a elevação dos custos de oportunidade da mão-de-obra e da terra, estimula o aumento da escala e da eficiência dos fatores produtivos (leia os artigos “O Mito da Mão-de-Obra Barata” e “O que Acontece com o Leite em Goiás”, que versam sobre esses temas). No site http://www.milkpoint.com.br

Apesar das diferenças regionais e mesmo de escala de produção entre todos esses 11 produtores brasileiros retratados, algumas características parecem comuns a todos, inclusive com semelhanças a produtores de outros países também.

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integrantes já participando das atividades. Em um dos casos (Mário Sossella, da Fazenda Iguaçu), o produtor trouxe inclusive a filha, psicóloga, que já o auxilia na área de recursos humanos. A preservação do núcleo familiar como um dos objetivos da atividade foi notória não só entre os brasileiros - John Pagel, produtor-modelo dos EUA, com 4.500 vacas em Wisconsin e Jeremy Casey, produtor neozelandês que é sócio de uma fazenda no Brasil, enfatizaram esse aspecto como crucial em seus projetos.

Paixão pelo que fazem: apesar de encararem sua atividade como negócio, ficou evidente a paixão com que tocam suas explorações. Aliás, desconheço qualquer profissional de sucesso, ainda mais em uma atividade como o leite, que não gosta do que faz. A atuação no leite por parte destes produtores transcende a questão econômica (mas obviamente não a exclui), como pode ser visto nas palestras de Magnólia Martins da Silva, de Monte Alegre de Minas, MG, ou de Reinaldo Figueiredo, de Cristalina, GO, que “admitiu” que antes de produtor

A seguir, destaco alguns itens que me parecem constituir o fio condutor entre estes produtores, estejam eles em Coxinha, RS, como o gaúcho Fernando Stédile, ou em Carmo do Rio Claro, MG, como Leo Pereira.

Presença do proprietário na fazenda: quando não vive na fazenda, o proprietário participa diretamente da administração da atividade e procura conhecer técnica e economicamente a exploração. Em nenhum deles prevalece a tradicional figura do empresário dono de fazenda, mas que pouco conhece da atividade. Isso não quer dizer que o produtor não possa ter outra atividade, até principal, ou que não tem profissionais contratados para a gestão. O que se quer dizer é que exige da equipe o mesmo profissionalismo com que tocam seus outros negócios, quando isso acontece, e que conhecem o que fazem.

Preservação do núcleo familiar: como bem observou Luis Fernando Laranja, moderador do último painel, é muito interessante notar como quase todos os produtores mostraram fotos de sua família, com muitos

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de leite, é criador de vacas holandesas, sintetizando com seu lema como pensa a atividade: quer ter vacas bonitas, produtivas e rentáveis: “mais que uma paixão, é uma obsessão”, disse.

Baixa rotatividade da mão-de-obra e preocupação com a qualificação e gestão da equipe: outro ponto crucial em comum entre estes produtores. Em muitos casos, as famílias nasceram na propriedade e estão há

gerações com a família, como é o caso da Agrindus, de Roberto Jank, e da Santa Luzia, de Maurício Silveira Coelho, assim como nas propriedades de Antônio Carlos Pereira, cujo tempo médio de serviço no leite é de 11,2 anos, com 75% dos funcionários tendo mais de 5 anos de casa. Isso faz toda a diferença. Em todos, há o reconhecimento de que lidar bem com a equipe é tão ou mais importante do que lidar com as vacas.

Controle de custos e planejamento: todos têm dados precisos sobre sua atividade, sabendo o terreno em que estão pisando, como pôde ser visto na apresentação dos mineiros Pedro Nunes, da Fazenda Brejo Alegre (32.200 litros/ha/ano), e Ronaldo Gontijo, da Fazenda Monjolo Velho, que está estruturando um projeto de 30.000 litros diários com base em pastejo irrigado.

Metas e escala: além de saberem o que fazem, estes produtores possuem metas claras e, sem exceção, buscam crescer na atividade. Escala de produção é um aspecto relevante a todas estas explorações.

Agricultura eficiente: saindo agora do campo gerencial e indo para o técnico, foi possível perceber em todos eles, mesmo nos que têm grande paixão pelas vacas, a importância que se dá à exploração agrícola eficiente como sustentáculo da atividade. Analisando o caso destes produtores de destaque, não há leite rentável sem agricultura competente, seja via pasto de alta produtividade, seja agricultura tradicional.

Irrigação: nos produtores localizados em regiões onde há risco de déficit hídrico (ou seja, quase todos), o uso de irrigação entra como uma ferramenta fundamental para aumentar a lotação e portanto a receita por área, e reduzir os riscos climáticos cada vez mais frequentes.

Utilização eficiente dos dejetos: nos produtores confinados, a irrigação é geralmente combinada com a aplicação de dejetos animais para reduzir o uso de fertilizantes químicos, melhorar as condições do solo, resolver problemas ambientais e elevar a produtividade por área. Dos 11 produtores brasileiros, 2 já tem biodigestores para geração de energia. No quesito sustentabilidade, não podemos deixar de ressaltar Franke Dijkstra, pioneiro no plantio direto e que abordou no evento como resolveu a sucessão familiar em seu negócio, além da questão da sustentabilidade ambiental e integração entre as atividades.

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Instalações adequadas ao sistema de produção: via de regra, o que se viu foram instalações adequadas ao sistema de produção e feitas de acordo com as recomendações técnicas, assistidas por profissionais do ramo. Em nenhum dos casos se viu “aberrações” que foram tão comuns em projetos de grande porte há 10 ou 15 anos.

Diversificação: esse é um item interessante e que me chamou a atenção quando Luis Bettencourt, o maior produtor do mundo (62.000 vacas) e que veio, à Interleite assistir ao evento, sentenciou: “não vi nenhum produtor de leite aqui, todos eles têm várias atividades”. Na cabeça do americano (ou melhor, no caso do português que imigrou aos EUA), produtor de leite é aquele que apenas produz leite, muitas vezes nem as bezerras cria. No Brasil, nota-se entre os grandes produtores a existência de várias atividades, muitas vezes complementares: avicultura, suinocultura, sementes, citricultura, genética bovina, etc. Talvez isso tenha se dado pela histórica insegurança do setor, impelindo os produtores a desenvolver alternativas para não colocar todos os ovos na mesma cesta.

Entendimento do modelo de negócios visando rentabilidade: mais um aspecto que gerou reflexões. Apesar de uma série de características parecidas, ficou evidente que cada caso é um caso e que o produtor

Texto retirado do site:www.milkpoint.com.br

precisa alinhar seus interesses e o mercado ao seu sistema de produção. Assim, a certificação da produção de leite da raça Jersey faz todo o sentido para Geraldo Calmon, do Rio de Janeiro, que obtém um sobre-preço muito significativo ao fornecer o leite com essas características a uma multinacional especializada em queijos finos, mas pode não fazer sentido a Jeremy Casey, do projeto Leite Verde, que tem como meta produzir leite de qualidade a baixo custo.

Excelência no que fazem: uma última característica me chamou a atenção. Todos os produtores prepararam palestras de alta qualidade e se dedicaram a apresentar da melhor maneira possível, fazendo deste Interleite um grande evento para o setor. Neles, vi uma característica que sempre procuro identificar: a busca pela excelência, traduzida até na preparação das palestras. Pessoas assim não se contentam como nada que não seja o ótimo, e isso certamente se reflete na maneira como tocam seus negócios.

Obviamente, não tivemos a pretensão de retratar a pecuária de leite nesse evento. O objetivo, ao contrário, foi identificar um novo produtor de leite que surge no Brasil, que reúne as características acima e que, talvez, represente uma tendência, podendo vir a ser cada vez mais responsável pelo crescimento da produção de leite no país.

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Scala promove palestrapara produtores da região de

Perdizes.O Laticínio Scala tem o compromisso de apoiar seus parceiros e contribuir na educação continuada dos produtores leiteiros, conforme exige a Instrução Normativa 51. Por isso, realiza periodicamente palestras educacionais que muito tem contribuído para a qualidade do leite.

Desta vez, no dia 15 de Julho, foi realizada na cidade de Perdizes a palestra sobre CBT, CCS e o uso de antibióticos no tratamento de vacas leiteiras. Participaram setenta pessoas entre produtores e retireiros. A palestra foi realizada na propriedade do produtor José Humberto (Nen Albino), que gentilmente cedeu suas instalações.

O médico veterinário Dr. André Bisinotto falou sobre CBT, Contagem Bacteriana Total e o Dr. José Alexandre Tosi explicou sobre CCS, Contagem de

Células Somáticas, alertando para as perdas econômicas quando o rebanho apresenta mastite e também aproveitou a oportunidade para esclarecer sobre o uso de antibióticos no gado leiteiro.

Para a equipe técnica da Área de Captação de Leite Scala, a palestra foi muito proveitosa, já que os produtores participaram ativamente fazendo perguntas e esclarecendo dúvidas .

É dessa forma que o Scala estreita sua relação com os produtores, podendo chamá-la verdadeiramente de parceria.

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ENTREVISTA

Queijo com prosa: Quando e porque se tornou um parceiro do Scala?Helmar Martins: Certa ocasião, a produção de leite na minha fazenda começou a aumentar. Sobravam 15 litros de leite, todos os dias e eu sempre via o caminhão do Scala passar na BR 262, rumo à Perdizes. Um dia resolvi conversar com o rapaz responsável pela captação do leite, que me orientou sobre o funcionamento. Fiz todo o processo necessário para transportarem o meu leite. A partir daí, todos os dias o caminhão passava pela minha fazenda para levar meu leite para o Scala. Hoje, após mais de 15 anos de parceria com o Laticínio Scala, o volume de leite diário da minha produção ultrapassa 600 litros.

Queijo com prosa: O que é preciso para ter um leite de excelência e quais os cuidados necessários para produzir leite de qualidade?Helmar Martins: Existem fatores que são cruciais em qualquer segmento que lida com criação de animais e produção de alimentos, começando pela higiene. Gosto de lavar os bebedouros e trocar a água três vezes por semana, oferecer alimentação de qualidade, manter o ambiente sempre limpo e arejado. Não permito barulho, gritos e nem conversa em alto tom próximo aos animais para que não fiquem estressados ou inquietos, o ambiente tranquilo é muito importante para o gado. Faço tudo com muito carinho e dedicação para alcançar bons resultados.

Queijo com prosa: Como é o seu relacionamento com a equipe do Laticínio Scala?Helmar Martins: Graças a Deus temos um relacionamento muito bom. Sempre acompanho a captação do leite na fazenda, converso, troco idéias e sou sempre muito bem tratado por todos do Laticínio Scala.

Queijo com prosa: Quais são seus planos e metas para to futuro?Helmar Martins: Fico feliz em pensar que o bom leite contribui para a produção de queijos tão saborosos. Quero continuar produzindo leite com qualidade, almejando sempre um futuro brilhante no meio em que escolhi trabalhar. Crescer sempre sem perder a qualidade e o amor pelos animais.

Nesta edição, damos destaque ao Sr. Helmar Alves Martins, 56 anos, fornecedor do Laticínio Scala. Nascido e criado na cidade de Batatais, Helmar saiu de sua cidade há 26 anos e partiu em busca de melhores condições de trabalho.

Seu intuito na época era a plantação de soja, mas com o passar do tempo, ao lado de sua esposa Maria Aparecida Damaceno Martins, deu início a criação de gado leiteiro, uma vez que conviveu desde sua infância com os animais, adquirindo certa experiência no ramo. Tem dois filhos; um acompanha e auxilia os pais na criação e manejo do gado, o outro filho trabalha na área da computação em Uberlândia.

Em entrevista, Helmar nos conta tudo sobre sua inserção no mercado leiteiro, parceria com o Laticínio Scala e suas expectativas para o futuro.

Queijo com prosa: Como surgiu sua paixão pelo leite?Helmar Martins: Desde criança fui criado em meio às vacas e animais na fazenda dos meus pais. Quando cheguei nesta região em busca de novas oportunidades a intenção era o cultivo de lavouras de soja, mas com o passar do tempo as possibilidades de entrar para o mercado leiteiro foram crescendo. Foi quando deixei de lado as lavouras e parti para a criação de gado, que se tornou hoje minha maior e principal fonte de renda.

Um dedo deHelmar Martins.

prosacom

Conheça mais sobre a vida do produtor rural que sonhou alto e hoje colhe os frutos da dedicação e do amor pelo seu trabalho.

Entrevista e fotos: Daniel Afonso

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RAÇÕES SCALA

Manejo alimentarde bovinos leiteiros.

A alimentação é um dos fatores mais importantes para o sucesso da produção leiteira. Além de promover desenvolvimento adequado, interfere diretamente no sistema imunológico do animal. Sendo assim, animais bem nutridos estarão menos susceptíveis a doenças. É com o intuito de levar aos nossos produtores informações sobre o manejo nutricional do gado leiteiro, que publicaremos a cada edição desse periódico, um artigo sobre a correta alimentação de cada fase produtiva, desde a bezerra recém-nascida até a vaca em lactação, passando pelos manejos alimentares de novilha, vaca seca e pré-parto.

1- A bezerra leiteira

O manejo alimentar dessa categoria é determinante das taxas de morbidade (taxa de animais doentes em ralação ao rebanho) e mortalidade, assim como do desempenho animal durante essa fase e as fases subsequentes (novilha e vaca em lactação), tendo forte impacto na planilha de custos de animais de reposição. Tem início no fornecimento de colostro e culmina com o processo de desaleitamento dos animais.

1.1- Colostragem

Devido ao tipo de placenta dos bovinos, os bezerros recém-nascidos são agamaglobulêmicos, ou seja, não apresentam anticorpos circulantes. Assim, esses animais dependem do consumo de colostro para aquisição da chamada imunidade passiva, até que o seu próprio sistema imune se torne funcional, o que ocorre por volta da terceira semana de vida. Dessa forma, dos cuidados

com o bezerro recém-nascido, o fornecimento de colostro é o mais importante para a redução das taxas de mortalidade de animais jovens no rebanho.

O sucesso da colostragem depende basicamente de três fatores: 1) Tempo para fornecimento; 2) Qualidade do colostro; 3) Volume de fornecimento.

O colostro tem composição um pouco diferente do leite, apresentando menores teores de lactose, mas maiores teores de gordura, sólidos totais, minerais e vitaminas e principalmente proteína, sendo esse maior valor de proteínas proveniente de anticorpos presentes no colostro.

A vacinação de vacas no final da gestação leva à produção de anticorpos específicos, os quais serão transferidos para o colostro, beneficiando a bezerra que consumí-lo.

Para garantir uma adequada transferência de imunidade, o colostro deve ser fornecido logo após o nascimento ou o mais rápido possível, uma vez que a absorção de anticorpos é reduzida com o passar do tempo, não ocorrendo após 24 horas de nascimento.

A transferência de imunidade passiva adequada é garantida pelo fornecimento de colostro de boa qualidade nas primeiras horas de vida e 12 horas depois, na quantidade de 5% do peso vivo do bezerro por refeição, que representa 2 litros de colostro para um bezerro de 40 kg ao nascimento e 2 litros 12 horas após a 1° refeição.

Pablo Nepomuceno*

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Referências Bibliográficas

ARTHINGTON, J. D.; CATTELL, M. B.; QUIGLEY, J. D.; MACCOY, G. C.; HURLEY, W. L. Passive immunoglobulin transfer in newborn calves fed colostrums or a spray-dried serum protein alone or as a supplement to colostrums of varying wuality. J. Dairy Sci., v.83, p. 2834-2838, 2000.

BALLARD, C.;WOLFORD, H.; SATO, T. et al. The effect of feeding three milk replacer regimens preweaning on first lactation performance of Holstein cattle. J. Dairy Sci., 80: 2523-2528. 1997.

BERGE, A. C. B.; BESSER, T. E.; MOORE, D. A.; SISCHO, W. M. Evaluation of the effects of oral colostrum supplementation during the first fourteen days on the health and performance of preweaned calves. J. Dairy Sci., v.92, p. 286-295, 2009.

A formação de um banco de colostro na propriedade garante a disponibilidade de colostro de boa qualidade e em quantidade suficiente para todos os recém-nascidos. A conservação em geladeira pode ser feita por até uma semana, enquanto que a conservação em freezer pode ser feita até por um ano. O colostro deve ser congelado em porções que facilitem o descongelamento, podendo ser utilizadas garrafas PET, sacos plásticos ou bandejas, sendo a última opção a mais prática no que diz respeito à utilização de espaço, pois após o congelamento do colostro na bandeja o mesmo é desenformado, acondicionado em saco plástico e empilhado no freezer. O descongelamento deve ser feito lentamente, em água com temperatura de até 50°C ou em micro-ondas, em baixa potência, sempre retirando o que for descongelando para evitar superaquecimento.

Um dado bastante interessante é que o maior consumo de colostro da bezerra recém-nascida tem impacto na sua produção futura. Trabalhos mostram que o fornecimento de 4 litros de colostro por refeição nas primeiras alimentações aumentou o ganho de peso diário em 200g e as produções de leite na primeira e segunda lactação.

O adequado fornecimento de colostro em termos de qualidade, volume e tempo para a primeira alimentação é fator determinante para uma boa sanidade e produtividade da futura vaca em lactação.

No próximo artigo abordaremos o manejo de aleitamento até a transição para o consumo de ração Scala para bezerras leiteiras.

* Médico veterinário, especialista em nutrição animal da Fábrica de Rações Scala. [email protected]

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TALENTOS SCALA

Nossa história ontem,hoje e amanhã.

Todos os anos, no mês de julho, celebramos o aniversário de nascimento do Sr. Nino, fundador do Laticínio Scala. Também aproveitamos a data para fortalecer nossa Cultura Organizacional.

Apesar de não estar mais entre nós, o Sr. Nino nos deixou muitos ensinamentos e muitos deles estão materializados nos valores e princípios desta empresa.

Ao conhecer a história do Scala, compreende-se de maneira efetiva a cultura e nosso jeito de fazer as coisas acontecerem. O mais gratificante, é perceber que temos trilhado novos caminhos, superado desafios e modernizado os processos, tudo isso sem perder a consciência da nossa identidade.

Entendemos que os princípios e valores da empresa são responsabilidade de todos, ou seja, devem ser praticados por todos os colaboradores em todos os momentos. Somente assim, o sentimento de pertencer, de fazer parte será experimentado.

E para que todos conhecessem a história da empresa fizemos um evento com uma exposição de fotos e materiais antigos, uma excelente oportunidade de fazermos um resgate de nossas raízes.

Confira um pouco desta história nas fotos divulgadas aqui.

Primeira Câmara de maturação - 1999

Supervisora de R.H.por Patrícia Lopes

Ampliação Câmara de maturação - 2009

Fachada Scala I - 1975 Fachada Scala I - Atual

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Colaboradores - 1993 Sr. Nino - 2000

Recepção de leite Scala II - 1996 Recepção de leite Scala II - Atual

Lançamento Requeijão Cremoso Copo - 2008

Embalagens atuaisLogo e embalagens antigas

Lançamento Requeijão Cremoso - 1997

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O maestrodo bem.

A pedido do departamento de Recursos Humanos realizei dia desses, algumas entrevistas com colaboradores, ex-colaboradores e diretores da empresa. O ato em si está relacionado às homenagens feitas ao Sr. Nino, todo mês de Julho, data de seu aniversário natalício.

Devo confessar que do entusiasmo inicial, da inexperiência profissional nesse tipo de atividade, chego hoje aliviado pelo trabalho realizado, mas mais profundamente sensibilizado por ouvir e sentir através das pessoas o carinho e a admiração pelo homem e profissional Leonildo Cerchi, o Sr. Nino.

Eu que já tive o prazer de conviver com ele por alguns anos e ouvir histórias sobre sua trajetória, não imaginava que iria sentir a sensação e o prazer de conhecê-lo mais e melhor.

Foram tantas palavras de carinho, tantas manifestações de respeito, dignidade, agradecimento que me fizeram moldar um quadro sobre a pessoa do Sr. Nino: Ele passou, mas sua obra ficou.

Quão grande é sua obra deixada na terra. E eu não falo do prédio, do tijolo, da massa de queijo. Estas estão aí, visíveis, palpáveis, em pleno desenvolvimento e progresso. Falo da obra que saiu da boca de todos os entrevistados e que veio, em sua maioria, do coração; que é seu exemplo de vida como patrão, como amigo, como esposo, pai e avô. Não é difícil mexer com os sentimentos dos outros e de várias formas. Difícil é brotar no sentimento de muitos o bem, o bom, o certo. E ele fez isso com maestria; usando a batuta do caráter, da lisura e honestidade, para uma orquestra que tanto necessita desse tipo de som nos dias de hoje.

Quantos disseram que além dessas qualidades já ditas, o Sr. Nino os ajudou também financeiramente, conseguiram bens materiais com a sua ajuda, mas lembro que uma das pessoas disse que as atitudes do Sr. Nino mexeram com a alma dele. Sim, há muitas pessoas que necessitam de exemplos de dignidade, de fé em Deus, do amor ao próximo (pregado pelo próprio Cristo) para se ter uma alma boa, e o Sr. Nino contribuiu muito pra isso. E para muitos.

Nesse coro de manifestações, a palavra mais ouvida foi a de agradecimento. Entro nesse rol e através desses escritos agradeço a oportunidade de ter participado de parte da vida dele; de conhecer seu lado profissional. Quanto ao seu lado humano, ele me lembrava muito meu pai. Os conselhos e exemplos eram parecidos. A firmeza de caráter, o arrojo no trabalho, a honestidade faz parte do meu berço também.

Sei que hoje no céu que abriga ambos, há espaço para receber todos nós, os integrantes da orquestra. Basta não desafinar.

Munir Miguel Jacob.

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ENTREVISTA

Cargo: Operador de Produção III.

Formação: 1º Grau completo.

Estado Civil: Casado.

Esposa: Soniara Aparecida Gonçalves.

Filhas: Madleny Aparecida Gonçalves - é a mais velha e está estudando no convento. Marcilleny Maria Gonçalves - a mais nova é formada no Magistério.

Queijo preferido: Mussarela.

Time: Flamengo.

Música: Raiz.

Sonho: Montar um negócio próprio na área de artesanato com minha esposa.

Filme: Filmes de ação.

Hobby: Cuidar junto com a esposa do mini orquidário que temos em casa.

O que gosta de fazer nas horas vagas?

Passear com minha família visitando córregos, ranchos e cachoeiras da região.

O que significa pra você trabalhar aqui?

É muito gratificante, pois aqui é minha segunda casa. Formei outra família com meus companheiros de trabalho. Gosto do que faço!

Fale um pouco da sua trajetória na empresa.

Entrei na empresa em 1986 fazendo serviços gerais, depois trabalhei na “Queijomatic”, máquina que faz a massa da mussarela. Aprendi a bater manteiga, que na época era manual e hoje estou como operador de produção III. Sempre trabalhei na fábrica Scala I, somente durante sua reforma que passei um tempo trabalhando na fábrica Scala II.

Nesses 25 anos de empresa e trabalhando com Sr. Nino, o que você aprendeu com ele?

Que a gente nunca pode desanimar, sempre seguir em frente para atingir os objetivos traçados.O Sr. Nino foi um empresário muito presente, ele andava pela fábrica conversando com todos e observando tudo. Era patrão, mas era amigo também.Ele fazia questão de ir a todas as festinhas que os colaboradores organizavam e quando ele não ia, sentíamos sua falta.Certa vez me lembro que ele foi para São Paulo fazer uma operação e todos os colaboradores ficaram apreensivos esperando sua volta.

Que mensagem você deixa aos que estão chegando agora na empresa?

Valorizar o trabalho que desempenha para não deixar a “escada cair” ( como na logo antiga da empresa), resgatando os valores deixados pelo Sr. Nino e que hoje são valores nossos, da empresa. Ao mesmo tempo se profissionalizar para acompanhar o crescimento e modernização da empresa.

Airton Gonçalves Rosa

Com a palavra,o colaborador!

Nesta edição entrevistamos Airton, um Sacramentano que se dedica ao Laticínio Scala há mais de 25 anos, madrugando todos os dias para cumprir sua jornada de trabalho que vai das 02h às 10:20h.

Ele é exemplo de disciplina e dedicação para todos nós.

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FIQUE LIGADO

Torneio de inverno Scala - 2011.

Notícias doD.P.PERDA DO DIREITO A FÉRIAS (ARTIGO 133 CLT)

Não terá direito a férias o colaborador que, no curso do período aquisitivo:

• Tiver recebido da Previdência Social prestação de acidente de trabalho ou auxilio doença por mais de 6 meses, mesmo que em períodos descontínuos;

• Ter mais de 32 (trinta e duas) faltas injustificadas dentro do período aquisitivo;

O TORNEIO

O primeiro Torneio de Inverno teve início em 2002. Realizado pelo Scala Esporte Clube todo mês de JULHO, é destinado aos colaboradores da Empresa que queiram jogar futebol. E é organizado especificamente neste mês, para que os estudantes também possam participar.

Da mesma forma acontece em Janeiro o Torneio de Verão. Geralmente esse torneio é feito através de sorteio entre os participantes, tornando assim as equipes mais iguais. Divididos em grupos que se enfrentam entre si na primeira fase, classificando os dois primeiros colocados para as semifinais e os vencedores para a final.

A EDIÇÃO DE 2011

Encerrou-se no dia 10 de Agosto, a 8ª edição do tradicional Torneio de Inverno do Laticínio Scala, numa

Confira aqui, colaborador Scala, alguns de seus direitos e deveres.

• Permanecer em gozo de licença, com recebimento de salário, por mais de 30 dias.

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Lembramos a todos os colaboradores que ainda não se manifestaram em relação ao benefício da Previdência Privada, concedida pelo Laticínio Scala, que compareçam ao Departamento Pessoal.

partida de futebol realizada no campinho da Praça de Esportes “Nino Cerchi” entre as equipes do BOCA JUNIORS versus SAMPDORIA.

Apesar do placar não sair do zero, o jogo foi bastante movimentado com chances claras de gol de ambos os lados. Com o placar de zero a zero, a decisão foi para a cobrança de penalidades, onde a equipe do BOCA JUNIORS consagrou-se campeã ao converter três cobranças em gols, através dos atletas Formiga, Marquinhos e Brinio.

Na artilharia com 06 gols ficaram os atletas Fernando Nando da equipe BOCA JUNIORS e Munir da equipe do BENFICA.

No final, houve a entrega dos troféus e logo em seguida, um churrasco de confraternização entre todos os participantes do torneio e convidados.

Boca Juniors - Campeão Sampdoria - Vice Campeão

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CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes surgiu a partir da Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, em decorrência da chegada das máquinas, do aumento do número de acidentes, da adaptação do homem ao trabalho, bem como da necessidade de um grupo que pudesse apresentar sugestões para a correção de possíveis riscos de acidentes.

A constituição de órgãos dessa natureza dentro das empresas foi determinada pela ocorrência significativa e crescente de acidentes e doenças típicas do trabalho em todos os países que se industrializaram.

No Brasil, foi instituída sua obrigatoriedade durante o governo do presidente Getúlio Vargas, em 1944. Coube a esta iniciativa o mérito pelos primeiros passos decisivos para a implantação da prevenção de acidentes do trabalho no Brasil.

CIPA e sua Constituição

A CIPA tem suporte legal no artigo 163 da Consolidação das Leis do Trabalho e na Norma Regulamentadora nº 5 (NR 5), aprovada pela Portaria nº 08/99, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. A NR 5 trata do dimensionamento, processo eleitoral, treinamento e atribuições da CIPA.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é, segundo a legislação brasileira, uma comissão constituída por representantes indicados pelo empregador e membros eleitos pelos trabalhadores, de forma paritária, em cada estabelecimento da empresa, que tem a finalidade de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

A estrutura da CIPA é composta pelos seguintes cargos: Presidente (indicado pelo empregador); Vice-presidente (o candidato mais votado ); Secretário e suplente (escolhidos

CIPA

de comum acordo pelos representantes do empregador e dos empregados).

Os representantes do empregador são designados pelo próprio, enquanto que os dos empregados são eleitos em votação secreta eleitos por todos os colaboradores.

Os candidatos mais votados assumem a condição de membros titulares. Em caso de empate, assume o candidato que tiver maior tempo de trabalho na empresa. Os demais candidatos assumem a condição de suplentes, de acordo com a ordem decrescente de votos recebidos.

O mandato dos membros titulares da CIPA é de um ano. Aqueles que faltarem a quatro reuniões ordinárias sem justificativa perderão o cargo, sendo substituídos pelos suplentes.

Objetivos

O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho. Sua missão é, portanto, a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores.

Seu papel mais importante é o de estabelecer uma relação de diálogo e conscientização, de forma criativa e participativa, entre gerentes e empregados, em relação à forma como os trabalhos são realizados, objetivando sempre melhorar as condições de trabalho, visando a humanização do trabalho. Não obstante, a CIPA é um órgão supra corporativo e independente, não subordinado a nenhuma área da empresa nem a nenhum funcionário desta.

O Cipeiro

O Cipeiro é escolhido para fazer parte da CIPA, através de voto ou indicação, porque possui qualidades, que foram percebidas por aqueles que o escolheram e o indicaram, como vontade de colaborar, bom senso e responsabilidade no desempenho desse importante papel.

A primeira condição para ser um cipeiro é ser alguém que acredite que algo pode ser feito para a prevenção

Conheça sua história eimportância para o trabalhador.

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NOVA GESTÃO 2011/ 2012

SCALA I

TitularesPresidente: Darley Luiz FerreiraVice-Presidente: Marcos A BorgesSecretário: Amir FerreiraSecretário Substituto da Cipa: Maria da Penha O. PereiraTitular Empregador: George Moreira BorgesTitular Empregados: Gustavo Bovi de MeloTitular Empregados: Davi Afonso de AlmeidaTitular Empregados: Ernani Jose Palhares Barcelos

SuplentesSuplente Empregador: Jaider RosaSuplente Empregador: Frederico Cassios RezendeSuplente Empregador: Marcelo A. de MeloSuplente Empregador: Danilo Isaias de Melo BoviSuplente Empregador: Cândida Vanessa de AssisSuplente Empregador: Eliane Palhares CrispimSuplente Empregador: Erick Edgard R. de Araujo

SCALA II

TitularesPresidente: Daniel MendonçaVice-Presidente: Jose Fernandes Palhares JuniorSecretário: Rodrigo de Santi OliveiraSecretário Substituto: André Luiz PalharesTitular Empregador: Monique Devoz BorgesTitular Empregados: José Francisco CândidoTitular Empregados: Washington Jesus PeresTitular Empregados: Wanderson Martins da Silva

SuplentesSuplente Empregador: Diony SergioSuplente Empregador: Celso Luiz BorgesSuplente Empregador: Edson Benedito da SilvaSuplente Empregador: Ailton Batista HonórioSuplente Empregados: Diego Henrique Borges BatistaSuplente Empregados: Fabiana da SilvaSuplente Empregados: Egberto NogueiraSuplente Empregados: Cairo Aluisio Orlando Silva

de acidentes na empresa, que a CIPA não é abstrata, e principalmente, que pode desenvolver um trabalho concreto, real. As dificuldades poderão existir, porém o cipeiro está consciente dessa situação e da sua condição de “agente de mudança”, no sentido de ser o elemento de articulação para resolver os problemas.

Observar e relatar as condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ ou neutralizar os mesmos, são funções básicas do cipeiro, assim como atuar na educação e conscientização. Sem essa conscientização, o esforço da CIPA esbarrará em dificuldades intransponíveis.

A Prevenção da Saúde e da Segurança começa pelo trabalhador. Daí a necessidade de informá-lo e treiná-lo.

O Papel de todos

Sugerir as medidas de prevenção de acidentes julgadas necessárias não é papel apenas dos membros da CIPA, e sim de todos. Por iniciativa própria, cada colaborador pode levar fatos a conhecimento do presidente e ao departamento de segurança da empresa.

É importante que todos entendam que saúde/ segurança é um tema que será tratado em algum momento, mais cedo – na prevenção, ou mais tarde – na correção, que é pior – teremos que fazer isso.

Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e da CIPA, tem dedicado especial atenção a prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Boa parte desses esforços concentra-se na conscientização dos funcionários, em todos os níveis.

A prevenção de acidentes não se faz da noite para o dia, é preciso trabalhar, tendo em mente as dificuldades, mas com a convicção de que a Prevenção pode ser concretizada, se houver boa vontade das pessoas envolvidas e persistência na realização dos objetivos propostos.

REFERÊNCIAS - NR 5

http://www.codeplan.df.gov.br/cipa/historia.htmlhttp://www.fundec.edu.br/cipa/historia.php

Desde o final de junho, uma nova comissão tomou posse na CIPA do Laticínio Scala.

Confira o nome de nossos colegas.

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AQUI TEM QUALIDADE

O objetivo da Semana da Qualidade foi mobilizar os colaboradores a refletirem sobre o significado de Qualidade, neste momento em que a empresa está totalmente voltada para a Segurança Alimentar e implantando o Programa APPCC (Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

O APPCC foi justamente o tema da IV Semana da Qualidade Scala, que aconteceu de 16 a 19 de agosto no prédio do Scala II.

O evento possibilitou aos colaboradores o reforço de alguns conceitos e elementos que compõem a Segurança Alimentar, tais como: 5S, BPF, Autocontrole e outros.

O evento ainda contou com duas excelentes palestras. “A saúde do consumidor nas mãos de cada colaborador”, realizada no dia 18 pela palestrante Elisabete Blumer, da empresa Kalykim Indústria Química. E a palestra “O Meu Melhor!” realizada no dia 19, pelo ex-atleta profissional de Basquete e atual empresário Luís Cambraia, que falou sobre sua carreira de atleta e como os ensinamentos do esporte podem ser aplicados no mundo corporativo para superação dos desafios, além de reforçar a importância de cada pessoa dar “o melhor” naquilo que faz.

Ganhadores Semana da Qualidade:

No mês de agosto aconteceu a IV Semana da Qualidade Scala. Organizada pelo Departamento de Qualidade com o apoio da Diretoria da empresa, o evento foi destinado ao público interno, os colaboradores Scala.

Segundo Cleidomar, Supervisor de Qualidade, outro ponto forte do evento foi o Quiz Cultural composto por jogo dos sete erros, palavras cruzadas e caça palavras. “Estas atividades lúdicas permitem aos colaboradores uma visão diferente e descontraída sobre os conceitos de Segurança Alimentar”, afirmou Cleidomar.

Assim como no ano passado o momento de maior euforia e animação foi sem dúvida o Concurso de Cartazes. A ideia do concurso é despertar a criatividade dos colaboradores na elaboração de cartazes educativos sobre os conceitos e elementos que envolvem a qualidade.

Para Darley, Gerente de Qualidade, o concurso é muito importante e funciona como um feedback do trabalho da equipe de Qualidade. “Foi um momento de grande alegria quando todos os cartazes foram expostos, sendo possível ver o que pensam e como se expressa a visão dos colaboradores sobre o APPCC”, concluiu Darley.

Confira aqui os ganhadores do Quiz Cultural e do Concurso de Cartazes.

Semana daqualidade.

CATEGORIA

Quiz Caça Palavras

Quiz Palavra Cruzada

Quiz Jogo dos 7 Erros

Adriano José

Gleidson José de Araújo

Gustavo Bovi

Depósito Scala II

Requeijão Scala II

Produção Scala I

COLABORADOR SETOR

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Concurso de Cartazes

Primiero lugar Gilmar Gomes da SilvaSetor: Caldeira scala IPrêmio: Notebook

Segundo lugar Vinicius Bonetti e CleberSetor: Requeijão Scala II

Prêmio:Máquina Fotográfica

Terceiro lugarEdilson Xavier da Silva

Setor: Salga Scala II Prêmio: Bicicleta

Equipe da Garantia da Qualidade

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Ampliação do Sistema deAeração da ETE.

Entre os meses de maio e junho de 2011, foram realizadas algumas ampliações nos sistemas de Aeração da ETE, que tratam os efluentes gerados nos processos de fabricação do Scala I e II.

Com um investimento na ordem de R$ 180 mil, o Laticínio Scala dobrou a capacidade de aeração do sistema, instalando mais um soprador com motor de 60 CV e malha com 616 difusores de ar. A função do soprador é captar o ar atmosférico e transferi-lo para os reatores biológicos por meio de tubulações. Nessas tubulações, dentro dos reatores são instalados os difusores de ar, que fazem com que o ar seja colocado em contato com a água (como uma pedra de aquário) transferindo oxigênio. As bactérias respiram esse oxigênio degradando a matéria orgânica e purificando a água residuária que estava poluída.

Com esse investimento, será possível garantir o tratamento dos efluentes gerados nas fábricas com eficiência acima de 98% por no mínimo 2 ou 3 anos, se mantidas as previsões de crescimento.

Difusores de ar mais claros são referentes a ampliação.

Estes são ajustes de grande importância, pois a cada dia aumenta a demanda por água e ao mesmo tempo a fiscalização também é crescente. Segundo a Polícia Ambiental, o consumo e a regularização do uso da água no estado de Minas Gerais tem sido o maior foco por parte da fiscalização e das atividades desenvolvidas por eles.

O Laticínio Scala se preocupa com o Meio Ambiente não apenas pensando em atender a legislação ou fiscalização, mas principalmente, por assumir sua responsabilidade ambiental e saber da importância da água para qualquer atividade industrial, e acima de tudo, para a vida.

por Alex Mauro CapuzzoEncarregado de Meio Ambiente

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O objetivo deste projeto é proporcionar às famílias atendidas pelo Instituto Scala, uma alimentação rica em fibras e proteínas em sua residência. Oferecer condições para que revitalizem o seu quintal com uma pequena horta de verduras e legumes, enriquecendo assim, a alimentação de toda família e as tornando qualificadas no plantio de suas hortaliças.

Para colocar o projeto em ação sempre aos sábados, contamos com a colaboração da estagiária de Serviço Social do Instituto, Maria Luana de Resende e do jardineiro Luis Fabiano Gonçalves, que junto às famílias, realizaram as diversas etapas do projeto nas residências.

O Instituto colaborou com a aquisição das ferramentas necessárias, o substrato para formar os canteiros e as mudas em parceria com o Sr. Alemar Inácio da Silva.

Foi uma oportunidade de mesa farta e até mesmo garantia de uma renda extra para as famílias participantes. Para o Instituto Scala, ações como essa tem imensa importância. Ver a alegria de pais e filhos juntos, chegando ao Instituto com os braços cheios de hortaliças e um grande sorriso no rosto. Ficou claro o sentimento de compartilhamento e de valorização de todos, pois traziam para a mesa do Instituto, o alimento que fora produzido em seus lares.

O projeto Plantando com os Pais, também foi realizado no Abrigo Doce Lar, na Vila Alexandre Simpson, com a participação de todas as crianças e adolescentes e do voluntário Sr. Alegário.

Em entrevista, o Sr. Ailto disse que este projeto beneficiou o abrigo com alimentação, trazendo um sentimento bom de ver a mesa farta, com produtos cultivados por eles mesmos, além de trazer satisfação quando as crianças se dispõem a ajudar nos cuidados da horta. “Com a união e participação entre as instituições, sempre haverá uma força para mudar o mundo”, completou.

INSTITUTO SCALA

ProjetoPlantando com os pais!

por Maria Luana de ResendeEstagiária de Serviço Social

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300g de Presunto900g de Mussarela Scala01 Pacote de massa para lasanha pré-cozida

Junte extrato de tomate à carne moída e faça um molho;Unte a forma com Manteiga Scala e um pouco do molho;Coloque uma camada da massa, uma camada de presunto, uma de Mussarela Scala e uma de molho;Repita as camadas 03 (três) vezes;Na última camada, coloque Mussarela Scala em fiapos e Requeijão Scala;Leve ao forno e sirva quente.

Uma das mais famosas e tradicionais receitas feitas à base de massa. Se preparada com a Mussarela e o Requeijão Scala, a lasanha se torna então ainda mais irresistível. O sabor apaixonante dos queijos e derivados Scala completa sua mesa, transformando qualquer simples refeição em um prato com sabor inigualável!

INGREDIENTES

MODO DE PREPARO

Recheio:01 Lata de molho de tomate300g de Carne moídaRequeijão Scala (à gosto)Mussarela Scala (à gosto)

Receita deAlaor Jr.

Nessa edição o gourmet foi Alaor Jr. Na próxima pode ser você. Se você também conhece uma receita saborosa com um dos produtos Scala, procure a área de marketing para compartilhar aqui nesse espaço.

PAIXÃO PELO SABOR

Lasanha caseira.

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