2.a publicação do jornal

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1 Prezados leitores, Com esforço e motivação, resolvemos lançar- nos na segunda edição do nosso jornal. Apesar do segundo período ter sido assaz laborioso, ainda houve algumas horas para fazer nascer a nossa segunda publicação de “O Manteiguito”. Desta vez queremos que a leitura destas parcas páginas vos sensibilizem, vos ponham a pensar e sobretudo vos levem a gostar de ler o nosso jornal. O nosso bem-haja ao contributo dos nossos colaboradores e esperamos que na próxima edição sejam muitos mais. A professora bibliotecária Helena Pereira Ao pensarmos em Páscoa pensamos forçosamente em reunião familiar, comemorações religiosas, ovos de chocolate e coelhinhos da Páscoa. Convém sabermos um pouco mais sobre esta época... O termo Páscoa, vem do latim Pascae e do hebraico Pesach e tem o significado de uma época de passagem. Os espanhóis chamam-lhe Pasqua, os franceses Pâques e os holandeses Pasen. Assim, a efeméride contém em si um misto de pagão e cristão: indica a passagem do inverno para a primavera, a fuga do povo judeu escravizado no Egito através da travessia do Mar Vermelho para a liberdade da Terra Prometida e simultaneamente, o relembrar da morte e ressurreição de Cristo. O certo é que, quer numa situação quer noutra, há a ideia de mudança para algo melhor, tal como a celebração da passagem da morte para a vida, uma nova fase da vida ou no caso do povo egípcio, a transição da escravidão para a liberdade. No inglês, a palavra Easter não está relacionada com o termo hebraico e parece provir da deusa Eostre, Ostera ou Esther, deusa da primavera e simultaneamente da fertilidade, correspondente à deusa romana Ceres ou à deusa grega Deméter. Desta forma, na europa a Páscoa está associada a um período de mudança para melhor, à fertilidade da natureza e à fecundidade. Várias tradições associadas ao período pascal advêm de rituais pagãos em que o coelho simboliza a fertilidade, os ovos pintados pelas crianças com várias cores representam a luz e o poder do sol na vida.

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Jornal escolar

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Page 1: 2.a publicação  do jornal

1

Prezados leitores,

Com esforço e motivação, resolvemos lançar-

nos na segunda edição do nosso jornal. Apesar do

segundo período ter sido assaz laborioso, ainda

houve algumas horas para fazer nascer a nossa

segunda publicação de “O Manteiguito”. Desta

vez queremos que a leitura destas parcas páginas

vos sensibilizem, vos ponham a pensar e

sobretudo vos levem a gostar de ler o nosso

jornal. O nosso bem-haja ao contributo dos

nossos colaboradores e esperamos que na

próxima edição sejam muitos mais.

A professora bibliotecária

Helena Pereira

Ao pensarmos em Páscoa pensamos

forçosamente em reunião familiar, comemorações

religiosas, ovos de chocolate e coelhinhos da

Páscoa. Convém sabermos um pouco mais sobre

esta época...

O termo Páscoa, vem do latim Pascae e do

hebraico Pesach e tem o significado de uma época

de passagem. Os espanhóis chamam-lhe Pasqua, os

franceses Pâques e os holandeses Pasen. Assim, a

efeméride contém em si um misto de pagão e

cristão: indica a passagem do inverno para a

primavera, a fuga do povo judeu escravizado no

Egito através da travessia do Mar Vermelho para a

liberdade da Terra Prometida e simultaneamente,

o relembrar da morte e ressurreição de Cristo. O

certo é que, quer numa situação quer noutra, há a

ideia de mudança para algo melhor, tal como a

celebração da passagem da morte para a vida, uma

nova fase da vida ou no caso do povo egípcio, a

transição da escravidão para a liberdade.

No inglês, a palavra Easter não está relacionada

com o termo hebraico e parece provir da deusa

Eostre, Ostera ou Esther, deusa da primavera e

simultaneamente da fertilidade, correspondente à

deusa romana Ceres ou à deusa grega Deméter.

Desta forma, na europa a Páscoa está associada

a um período de mudança para melhor, à

fertilidade da natureza e à fecundidade. Várias

tradições associadas ao período pascal advêm de

rituais pagãos em que o coelho simboliza a

fertilidade, os ovos pintados pelas crianças com

várias cores representam a luz e o poder do sol na

vida.

Page 2: 2.a publicação  do jornal

2

Em tempos passados, sobretudo no hemisfério

norte, os pastores e os camponeses ofereciam ovos

uns aos outros para garantirem prosperidade e boas

colheitas. Desta forma, o ovo simbolizava o início

de uma nova vida, a sorte e a fertilidade. Os persas

acreditavam mesmo que a terra tinha caído de um

ovo gigante, passando a considerar os ovos como

objetos sagrados.

Hoje, vários países da europa mantêm a

tradição de pintar ovos com as cores da primavera.

Esta tradição pascal remonta ao século XVIII em

que a igreja doava aos cristãos os chamados “ovos

bentos”.

Com o surgimento da indústria do chocolate em

1830, na Inglaterra, os ovos passaram a ser de

chocolate para alegria e gulodice das crianças.

Além dos ovos, surge também como símbolo da

Páscoa, o coelho que também está associado à

fecundidade.

Na igreja, a fecundidade ou fertilidade destes

símbolos pagãos encontram-se associadas ao poder

de Cristo que tem a missão de espalhar a fé cristã a

todos os homens. Como símbolos cristãos surgem

ainda nesta época festiva o cordeiro e o círio

pascal que são os sinais mais antigos da Páscoa

cristã expressando a aliança entre Deus e o povo

judeu, o próprio Cristo sacrificado na cruz.

Numa época de tradições seculares, o

importante é que esta Páscoa seja vivida de forma

intensa por cada ser.

As professoras

´Célia Nunes e Helena Pereira

Page 3: 2.a publicação  do jornal

3

Com mais uma época em que abusamos das

iguarias e dos doces, há que pensar em hábitos de

vida que nos ajudem a preservar a saúde. Assim,

devemos:

Evitar estar parado;

Controlar a tensão arterial; a tensão arterial

com valores demasiado altos pode provocar

acidentes no coração e também no cérebro;

Tratar da saúde oral para evitar problemas

cardíacos;

Evitar usar roupa apertada e estar muito tempo

em pé; esta situação pode criar varizes que são

dilatações das paredes das veias que podem

dificultar a circulação sanguínea;

Evitar o tabaco, o álcool, as gorduras, o açúcar

e o sal que provocam doenças cardiovasculares

dado que o coração enfraquece e as artérias

perdem elasticidade, dificultando a circulação

sanguínea e favorecendo a hipertensão;

Renunciar a uma vida sedentária que também

provoca doenças cardiovasculares.

Alunos do 6.º A

com a professora Adosinda Melo

Page 4: 2.a publicação  do jornal

4

Organizado e promovido pelo Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, tem

decorrido ao longo deste ano letivo, um projeto denominado Serra da Estrela – Primeira Serra do Mundo sem

Tabaco.

As ações desse projeto têm vindo a ser desenvolvidas nos seis concelhos da área geográfica do Parque

Natural Serra da Estrela (Manteigas, Gouveia, Seia, Covilhã, Guarda e Celorico da Beira).

Nessas ações, com a duração aproximada de 1 hora e 30 minutos, estão sempre presentes

representantes da Liga Portuguesa Contra o Cancro, do Parque Natural da Serra da Estrela e um profissional de

saúde. Um dos objetivos desse projeto é desenvolver ações de educação na comunidade sobre os malefícios do

tabaco, a sua associação à doença oncológica e ao meio ambiente.

A ação que decorreu em Manteigas na passada quarta-feira, dia 20 de fevereiro, pelas 15 horas, no

auditório do Centro Cívico de Manteigas, teve a parceria da Câmara Municipal de Manteigas e foi aberta a toda

a comunidade.

Apesar do imenso frio que se registou nesse dia, o auditório esteve bem composto, maioritariamente

constituído por alunos das várias escolas de Manteigas, sendo que a maioria da assistência era formada por

alunos do Agrupamento de Escolas de Manteigas.

Para celebrar o fim deste projeto, no 31 de maio de 2013, Dia Mundial sem Tabaco, será promovido um

dia de atividades no Parque Natural da Serra da Estrela, mais especificamente no Vale do Rossim, para os

alunos dos concelhos envolvidos, sendo a participação, apesar de limitada no número de inscrições, totalmente

gratuita para os alunos.

Prof. José Júlio Pessoa - Coordenador do Projeto EPS

do Agrupamento de Escolas de Manteigas

Page 5: 2.a publicação  do jornal

5

No passado dia quinze de março a Biblioteca

Escolar (BE) de Manteigas, com o apoio da

associação ACTIVA e da Câmara Municipal de

Manteigas levou a cabo o projeto “Mar de letras...

Mar de estrelas”.

A finalizar a semana da leitura, o projeto

pretendeu sensibilizar mais uma vez para a leitura

e criar, informalmente, a maior comunidade leitora

possível. Não basta termos livros em casa,

aconselhar ou mandar ler... por vezes, é necessário

criar impacto na mente ao demonstrar o que se

pode fazer a partir de um livro: “Muitos homens

iniciaram uma nova era na sua vida a partir da

leitura de um livro” (Henry Thoreau).

E foi com este espírito que o Agrupamento de

escolas abraçou o projeto convidando as

comunidades civil e escolar a tirarem proveito de

sete ateliês e dois espaços temáticos “Caravela

quinhentista” e “Chá com histórias” diretamente

ligados à leitura.

Marco Túlio Cícero afirmava que se ao lado de

uma biblioteca existisse um jardim, nada faltaria.

Pois bem, “o jardim” foi criado com as “flores” que

trabalham diariamente no Agrupamento de

Manteigas, bem como alguns convidados: o escritor

João Oliveira Lopes, a professora Teresinha Fraga,

André Prata, Serena Cunha, Martiniano Batista e

David Graça. Os cenários envolventes tiveram por

base a temática “O mar”, lançada para a semana

da leitura pelo Plano Nacional de Leitura (PNL).

"Não há melhor fragata do que um livro para nos

levar a terras distantes", afirmava Emily Dickinson.

Nesse dia, dois alunos do 7.º B deram as boas-

vindas às comunidades civil e educativa de

Manteigas e a outras gentes que a este bom porto

vieram dar. Os alunos introduziram uma cena com

varinas e pescadores que representava a grande

metáfora da vida ao som da recitação do poema

“Navio de espelhos”, de Mário Cesariny, pelo

técnico operacional João Matos. A sessão de

abertura cedo revelou que "Um livro deve ser o

machado que quebra o mar gelado em nós.”

(Kafka, Franz).

Page 6: 2.a publicação  do jornal

6

Seguiu-se então, por parte de alguns alunos, a

declamação de poesia junto à caravela quinhentista

e ao cenário do rei Neptuno, criados pelo

departamento de expressões. Ouviu-se “Caravelas”

e “Desejos vãos” de Florbela Espanca, “cantou-se”

“Mar português”, de “Fernando Pessoa”, “Mar

Sonoro”, de Sophia Andresen e “Pequena canção”,

de Cecília Meireles. Conseguiu-se ouvir o som do

mar, o sabor e os cheiros da água salgada envolta

na fauna e floras marinhas, e após este momento

poético, as alunas do clube de dança ofertaram aos

presentes uma bela dança coreografada da música

“Sete mares”, do grupo Sétima Legião.

Por volta das 21 horas abriram-se todos os

ateliês e deu-se início à magia saída dos livros

porque "O livro é um mudo que fala, um surdo que

responde, um cego que guia, um morto que vive.”

(Padre António Vieira).

No espaço “Chá com histórias”, houve leitura de

excertos do conto “A salvação de Wang-Fô”, de

Marguerite Yourcenar (ininterruptamente) seguida

de uma atividade com provérbios sobre o mar.

No ateliê “Piscadelas de leitura” decorreu

uma sessão/interação com escritor João

Oliveira Lopes e o seu livro “Porta da Baía”, a

declamação de uma poesia de Marguerite

Yourcenar e de uma poesia inglesa por duas

professoras, bem como a declamação de “A nau

Catrineta”, de Almeida Garrett, pela professora

Teresa Fraga. Ainda pudemos assistir a poemas em

rap elaborados pelos alunos do 7.ºA.

Page 7: 2.a publicação  do jornal

7

No ateliê Fernando Pessoa e Camões

decorreu a recitação dos poemas: “Mar

Português”, “O Infante”, “O Mostrengo”,

“Horizonte”, entre outros, de Fernando Pessoa, por

alunos, professores e público presente,

acompanhada da visualização de um PowerPoint

sobre Fernando Pessoa. No mesmo espaço,

brotavam dos seus recantos cenas mágicas no café

Arcada e em A Brasileira, recriadas por duas

docentes, personificadas de Ofélia Queirós e

Fernando Pessoa, escrevendo e lendo cartas de

amor do mesmo. A acrescer a este ambiente

mágico, pudemos ainda ouvir a peça “My Way”.

Na sala dos artífices, as tintas serpenteadas pelos

pincéis dos seus autores traduziam pintura diversa,

de cenas de livros, de criatividade e imaginação,

com a simultaneidade da visualização de um vídeo

e personificação, por parte de uma docente, de

Marguerite Yourcenar.

O rufar do tambor da imaginação também se fez

ouvir no ateliê “Do outro lado do espelho” com a

representação da peça “A menina do mar contada

em verso e poemas de outras ondas”. Os alunos

transformaram-se em personagens de um conto

mágico em que ficção e realidade se tocam ao de

leve.

Os nossos alunos atores também nos ofereceram

belas leituras performativas de “Lendas do mar”.

Na “Sala dos pequenos poetas”, o público

assistiu à leitura de poesias inéditas dos alunos, e

na “Sala dos pequenos graúdos”, envolta num

ambiente de encantar, surgiam as rainhas da neve

Page 8: 2.a publicação  do jornal

8

e outras personagens, que por magia leram

expressivamente e fascinaram com a história “A

formiga na neve”, numa adaptação de António

Torrado. Nesta sala, houve ainda a exposição de

trabalhos dos alunos da educação pré-escolar

associados à leitura, à vinda de escritores à escola

e à hora do conto/hora da história.

De frente, a espreitar, o ateliê “Da ciência à

experiência... mar de estrelas”, onde o livro

científico ganhou vida com a exposição/elaboração

de representações bi e tridimensionais de lendas e

mitos, nomeadamente a Lenda de Newton e o Mito

de Arquimedes, a demonstração experimental de

algumas Leis, tais como a Lei de Lavoisier e a Lei

de Arquimedes e suas aplicações no dia-a-dia. E

quem diz que a poesia não está ligada à ciência

engane-se, pois a demonstração e a realização de

experiências com base no conteúdo do “Poema da

malta das naus” e da obra “Física no dia-a-dia”, de

Rómulo de Carvalho (António Gedeão), trouxeram

até Manteigas a lembrança inconfundível do poeta,

professor e cientista para sempre imortal. Para

além destas atividades, a personificação por parte

de professores e alunos de génios ligados às

ciências, fez deste espaço uma narrativa aberta em

que se viveu, numa noite, uma bela história.

Pelo meio das atividades, o fado na voz de

Serena Cunha e seus acompanhantes (Martiniano

Batista e David Graça) trouxeram poesias do mar ao

sabor da melodia de uma voz de sereia e da música

de cordas de “reis

Neptunos”.

Houve ainda leitura

expressiva de

Lendas do mar, da

parte de André

Prata e uma

docente.

Por último e não menos importante, a presença

da carrinha itinerante da BMEL (Biblioteca

Municipal Eduardo Lourenço da Guarda) que

possibilitou a consulta de livros ligados ao mar,

trouxe cheiros e imagens inconfundíveis do seu

espaço, mas acima de tudo, trouxe memória e

saudade, pois numa época em que havia poucos

livros e não havia um espaço específico para eles,

os livros andavam sobre rodas e vinham até nós.

Às doze badaladas, o projeto de motivação para

a leitura terminou e, no próximo ano letivo, a

escola espera trazer até ao Agrupamento de

escolas de Manteigas, muitos sapatinhos de

Cinderela!

Deixamos aqui uma pequena brincadeira com

alguns pensamentos sobre as experiências alusivas

à biblioteca itinerante, por parte de alguns

professores. Descobre quem são! Boas leituras!

Page 9: 2.a publicação  do jornal

9

“O entusiasmo com que à terça- feira à

tarde esperávamos a carrinha itinerante da

Calouste Gulbenkian, aviva-me a memória de

querer ser o primeiro na fila de espera para

escolher os melhores livros.”

“Numa época em que não havia internet e a televisão se

resumia a um canal, os livros eram uma companhia muito

agradável. Ler transporta-me para um mundo de aventuras

maravilhosas e fantásticas.”

“ Colocávamo-nos uns atrás dos outros para entrarmos, sem

empurrões, na carrinha da Calouste Gulbenkian. Ainda recordo o

cheiro do espaço e dos livros...Requisitávamos sempre o máximo...

três livros! Depois, ao longo da semana, trocávamo-los entre nós

para os podermos ler todos. A leitura era uma festa!!!”

“A biblioteca itinerante ajudou-me a desenvolver a reflexão e o

espírito crítico. Suscitou em mim o interesse pela leitura, criando

uma empatia com os outros. Contribuiu para o meu desenvolvimento

pessoal e intelectual, criando e mantendo o hábito do prazer da

leitura.”

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10

A professora bibliotecária: Helena Pereira

“A carrinha da Calouste Gulbenkian marcou a

minha geração. Sem ela, não teria tido acesso nem lido

tantos livros. Não havia bibliotecas como há hoje... A

carrinha era a nossa biblioteca. O desenvolvimento

cultural do país passou pela itinerância... A experiência

da biblioteca itinerante foi marcante.”

“A carrinha da Biblioteca Itinerante era

esperada com entusiasmo, contemplada com

deslumbramento e os seus livros permitiram-me

“viajar”.

“ A Biblioteca Itinerante fazia com que os livros

fossem pombinhas da Catrina que andavam de mão em~

mão.”

Page 11: 2.a publicação  do jornal

11

O projeto “Mar de letras…Mar de estrelas”, não podia ficar sem um lugarzinho dedicado à

ciência. Foi por isso, que na Sala 3 da nossa escola, no âmbito da disciplina de Ciências Físico-

Químicas se realizou o espaço “Da Ciência à experiência”. A sala estava muito bem apresentada e

acolhedora. Havia trabalhos bi e tridimensionais realizados pelos alunos expostos na sala, uma

representação do céu com as constelações Ursa Maior e Ursa menor, PowerPoints alusivos a

personagens da Ciência e uma bela música de fundo para dar ambiente ao nosso espaço.

Alunos e professores personificaram ilustres personagens da Ciência, foram elas Isaac Newton,

Albert Einstein, Marie Curie, Antoine Lavoisier e sua esposa e Rómulo de Carvalho (António Gedeão).

Cada um deles realizava experiências para representar as descobertas e explicações de cada um dos

cientistas e algum do conteúdo do poema “Poema da malta das naus” e da obra “Física no dia-a-

dia”, de Rómulo de Carvalho. Enquanto os alunos realizavam as experiências, a professora Georgina

Candeias explicava o que cada uma significa e demonstra.

Logo a seguir, as pessoas podiam experimentar também (cada uma delas), representar lendas e

consultar livros e enciclopédias de Física e Química.

Duarte Carvalhinho do 7.º B

Page 12: 2.a publicação  do jornal

12

Duarte Carvalhinho e Nadine Soares do 7.º B

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13

No passado mês de dezembro e, a propósito das

comemorações do dia 1, os alunos da Escola Básica

n.º2 de Manteigas, no âmbito das disciplinas de

História e Geografia de Portugal (2.º ciclo) e

História (3.º ciclo), fizeram um inquérito à

população a fim de obterem alguns dados

relativamente àquilo que os manteiguenses sabem

desta data e o que pensam a propósito dela. O

questionário era o seguinte:

Após a análise das respostas, dadas por 222

pessoas, concluiu-se que:

.foram sobretudo as mulheres entre os 25 e os 50

anos quem mais respondeu;

.de um modo geral os inquiridos sabiam o

significado do dia;

.relativamente à manutenção/abolição do feriado

constatou-se que a maioria defende a manutenção

alegando, entre outras razões, o facto de esta data

ser um marco importante na nossa História e, sendo

abolida, haverá menos um dia de descanso;

.a maioria dos que responderam sabem em que ano

se deu o acontecimento e referem que foi

importante;

.quanto à última pergunta, 157 pessoas

responderam não. As razões apontadas foram,

entre outras: o facto de a situação em Espanha ser

igual ou pior da que se vive em Portugal; por terem

orgulho em ser portugueses e porque cada povo

tem a sua identidade; porque possuímos uma

História única da qual nos devemos orgulhar e que

deve ser preservada; e ainda por entenderem que

seria um desrespeito por quem tanto lutou para

sermos independentes. Os restantes, que disseram

sim, justificaram dizendo que: unidos a Espanha

podíamos combater melhor a crise; o nível de vida

em Espanha é superior ao nosso; se estivesse unido

a Espanha, Portugal estaria melhor

economicamente; no atual contexto europeu, os

dois países unidos teriam mais força. É caso para

refletir e verificar, na generalidade, a atualidade

do ditado “De Espanha, nem bom vento nem bom

casamento.” As docentes:

Célia Nunes

Fátima Varandas e

Graça Ambrósio

INQUÉRITO

1. Idade: □ até 25 anos □ entre 25 e 50 anos □ mais de 50 anos 2. Sexo: □ M □ F 3. O dia 1 de dezembro é feriado nacional. Sabe o que se comemora nesse

dia? □ Sim □ Não

4. Concorda com a decisão de abolir este feriado a partir de 2013? Porquê? □ Sim, porque ____________________________________________________ □Não,porque_____________________________________________________ 5. Sabe em que ano se deu o acontecimento? □ Sim _________ □ Não _________ 6. Esse acontecimento foi importante para os portugueses? □ Sim

□ Não 7. Pensa que estaríamos melhor unidos a Espanha? Porquê? □ Sim porque _____________________________________________________ □ Não porque _____________________________________________________

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14

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Francisco Moreira do 8.º C

e o professor Joaquim Biscaia

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17

O dia dezanove de março é o Dia de São José, mais conhecido como Dia do Pai. Não podíamos

deixar passar esta efeméride sem lançarmos uns olhares indiscretos aos pais com os quais nos

cruzamos na rua. De repente, damos por nós numa pastelaria onde a tríade pai, mãe e filho estão

juntos no ritual do chá. E os nossos olhares prendem-se neste pai que gestualmente emana ternura.

Pegou na chávena do seu pimpolho e soprou: “FFFF... Pronto! Já está filho...já podes beber!” E é

nesta essência do quotidiano que transparece o valor de um pai.

Saímos deleitadas com o episódio, e mais à frente, cruzamo-nos com mais um pai transeunte

que segura pela mão a filhota dos seus tenros dez anos. Segurança? Proteção? Apoio? Que transmite

gestualmente este Pai? O certo é que Leonor vai para a escola formosa e segura!

Retemos por instantes esta imagem familiar e conseguimos imaginar a roda-viva de

sentimentos que existe num lar.

Continuamos a avançar. Já de coração cheio, damos por nós a sentarmo-nos num banco de

jardim: desta vez, o pai é mais velho... ou será avô? Pai do pai? Pai da mãe? Pai por duas vezes. A

ternura é outra... a paciência é outra... o tempo é .... outro! Este “pai” brinca, aconchega

envolve... este pai ama.

Por fim, damos por nós a sonhar, a recordar quase a dormitar.... Surgem múltiplos pais: os

que não conseguem falar, mas sentem...; os que falam, e sentem ... os que abraçam, sem nada

dizer...e sentem! Os que não estando presentes enviaram cartas ou postais de Natal para dizer

“Estou aqui!”; os que já partiram, mas cuja imagem permanece constante na mente, e os que ainda

estão a aprender a ser pais.

O que aprende um pai? Há escola de pais? Como ser bom pai?

A resposta consta dos anuários de memórias de cada filho(a).

A equipa da BE

Page 18: 2.a publicação  do jornal

18

In our English lesson, we practiced dialogues in a restaurant, in pairs. One student was the

customer and the other was the waiter or the waitress. We had to create our Menu and to give a

name to the restaurant.

In my opinion this activity was very useful because these situations may happen in the real

life.

Matilde Costa do 7.º B sob a coordenação

da professora M.ª da Luz Vieira

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19

Manuel António Pina foi o escritor que a BE selecionou para o mês

de março. Este escritor que já não está entre nós, nasceu no sabugal, distrito da Guarda a 18 de

novembro de 1943 e faleceu no Porto, em outubro de 2012. Este ano faria 69 anos.

Estudou na Universidade de Coimbra e foi aí que tirou o curso de Direito na Faculdade de Direito.

Dedicou-se ao jornalismo e escreveu para jornais e revistas. Mais tarde dedicou-se à escrita de

poesia e literatura infanto-juvenil. Escreveu também crónicas para jornais, peças de teatro e obras

de ficção.

Em Junho de 2005 foi distinguido pela prestação de serviços na expansão da cultura portuguesa,

da sua História e dos seus valores no país, como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Em 2011 recebeu o Prémio Camões. Este prémio foi instituído pelos governos do Brasil e de

Portugal em 1988 e destinava-se aos autores que contribuíssem para o enriquecimento da língua

portuguesa. Muitas das suas obras encontram-se difundidas em países como Espanha, França,

Dinamarca, Alemanha, Rússia e Estados Unidos.

Escreveu mais de cinquenta obras e recebeu dois prémios:

- Em 1978 com “Aquele que quer morrer”, recebeu o prémio de Poesia da Casa da Imprensa;

- Em 1987, com a obra de teatro “O Inventão” recebeu o prémio Gulbenkian.

Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Ant%C3%B3nio_Pina

Maria de Lurdes Ferrão do 8.ºC Sala de apoio de Educação Especial

março 2013

Page 20: 2.a publicação  do jornal

20

Com o aproximar das Provas finais de 6.º e 9.º ano nunca é demais reforçar estratégias que

contribuam para o sucesso dos alunos. Assim, numa parceria com a BE, visto que a união faz a força,

decorreram nos dias 1 e 8 de março, duas sessões na BE da Escola Básica n.º 2 de Manteigas sobre

“Métodos de Estudo”. Esta colaboração entre o CLDS Manteigas “DAR E RECEBER” e a Biblioteca

Escolar do Agrupamento de Escolas de Manteigas teve como propósito sensibilizar os jovens para um

conjunto de ferramentas úteis à sua aprendizagem. As sessões foram dirigidas aos alunos do 6.º e 9.º

anos, que participaram ativamente, tendo ficado mais consciencializados para a importância de um

estudo correto e diário, com técnicas motivadoras e eficazes.

A psicóloga Ana Serra do CLDS e a professora bibliotecária Helena Pereira

Page 21: 2.a publicação  do jornal

21

Ler, para mim é viajar, sem sair do lugar. É evitar que o nosso oceano de palavras (vocabulário) se transforme

num deserto; ler é abrir portas para novos mundos. É instruir a mente. Ler é saber que estamos vivos, pois,

para mim, parar de ler é morrer.

Matilde registo do 7.ºB

Ler para mim é enriquecer os meus conhecimentos de vocabulário com recurso à escrita,

ao mesmo tempo que “entro” noutro mundo (a história) e “ represento” outra personagem

que toma atitudes que por vezes me ensinam como agir ou me dão sugestões para tomar decisões.

Ler é entrar numa aventura que me vai divertir.

Beatriz Carvalho do 9.ºA

Page 22: 2.a publicação  do jornal

22

Pois bem, desta vez os professores da educação especial e os seus duendes resolveram apresentar mais

uma receita para delícia de todos: um belo salame de chocolate! Eis como se faz:

Ingredientes:

Parte as bolachas aos pedaços pequenos. Mistura bem a manteiga derretida com o açúcar, o ovo e continua a

mexer tudo muito bem. Deita o chocolate em pó e a raspa de laranja e por fim adiciona as bolachas. Faz um

rolo e enrola-o em papel metalizado. Vai ao frigorífico durante algum tempo. Antes de servir corta o salame em

fatias. Nós fizemos e adorámos!!!

Professora Filipa Casanova e Adérito Mateus

(Sala da educação especial)

100gr de manteiga

100gr de açúcar

100gr de chocolate em pó

1 ovo

200gr de bolacha Maria

Raspa de laranja;

Noz aos pedaços

Page 23: 2.a publicação  do jornal

23

Fixa provérbios, procurando descobrir o que significam e diverte-te com jogos como o

seguinte.

Completa os provérbios com a ajuda das palavras do retângulo. Atenção: a palavra

que falta rima com a sublinhada.

1. Quem o alheio veste, na praça o .................................

2. Faz o bem, sem olhares a ................................

3. De livro fechado, não sai ..................................

4. Quem procede bem, não teme ....................................

5. Não se afoga no mar, quem lá não ...................................

6. Foge o diabo da cruz, e o morcego da ...............................

7. Ao menino e ao borracho, põe-lhes Deus a mão por .............................

8. A galinha da vizinha, é sempre melhor que a ..............................

9. Entre marido e mulher, ninguém meta a ..................................

10. A boda e a batizado, não vás sem ser ..................................

11. Água mole em pedra dura, tanto dá até que ............................

12. Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz ...............................

13. Com papas e bolos, se enganam os ..................................

14. De pequenino, se torce o ..................................

15. De tostão em tostão, se chega ao ..................................

16. Quem se mete em atalhos, mete-se em ..................................

17. Zangam-se as comadres, sabem-se as ...................................

18. Quem ao moinho vai, enfarinhado .....................................

19. Poupa o teu vintém, e um dia serás ....................................

20. Não há carne sem osso, nem farinha sem ...............................

Professor Adérito Mateus

entrar

luz

baixo

quem

letrado

despe

ninguém

convidado

tolos

pepino

colher

trabalhos

milhão

minha

fura

crescer

sai

caroço

verdades

alguém

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Professora Georgina Candeias

Page 25: 2.a publicação  do jornal

25

A minha profissão «é gira»,

Prevejo os temporais.

A informação que estudo

Chega aos telejornais...

Quem sou eu?

Sai em cores separada

A luz que me atravessou.

Como na primeira vez

Quando Newton me usou. Sou...

Sou um pobre indicador

Claro e transparente.

Com base, mudo de cor...

Viro carmim de repente.

Já sabes o meu nome?

Professora Georgina Candeias

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“As ciências têm as raízes amargas, porém os frutos são doces.” (Aristóteles)

“A ciência serve para nos dar uma ideia de quão extensa é a nossa ignorância.” (Félicité Robert de Lamennais)

“A vida sem ciência é uma espécie de morte.” (Sócrates)

“Génio: 1% de inspiração e 99% de transpiração.” (Thomas Alva Edison)

“Quem pensa pouco, erra muito.” (Leonardo da Vinci)

“Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.” (Albert Einstein)

“A Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o universo” (Galileu Galilei)

“Conhece a Matemática e dominarás o mundo” (Galileu Galilei)

Professoras Georgina Candeias

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No quadro de letras abaixo estão escondidos doze nomes de flores.

Descobre-os e copia-os.

A C A O R Q U I D E A R T

M A R G A R I D A L K L P

O M M A L M E Q U E R D N

P E R S V I O L E T A A L

M L I R I O M L N S J L I

O I P R S T V U O M Z I A

T A M A S O R K X V U A F

A P I L U T S R F G E S O

A S E R U I M G O L B J P

A M O R K P E R F E I T O

I D E R F U O V A R C H E

A L I O P A P V E R D S U

Professor Adérito Mateus

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AAllttooss ee bbaaiixxooss

Os três bombeiros existentes nesta imagem parecem ter alturas diferentes, sendo o da esquerda o

mais baixo e o da direita o mais alto, mas a verdade é que são todos da mesma altura. Se não acredita,

pegue numa régua e meça a altura dos três. A perspetiva do corredor por trás é que dá a ilusão de terem

alturas diferentes.

RRooddaa--vviivvaa

Esta ilusão é bastante simples, mas tem um efeito

espetacular e surpreendente. Para isso basta

afastar ou aproximar a sua cabeça da imagem

enquanto mantém o olhar fixado no ponto negro no

centro da imagem.

PPaattoo oouu ccooeellhhoo??

Professora Georgina Candeias

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Honoré de Balzac ingeria cerca de 50 chávenas de café por dia e que adorava café turco, preto e forte?

Quando não conseguia tomar café, moia grãos de café e comia–os puros, tal era a dependência da cafeína!

Imaginem só se ele tivesse conhecido a Coca-Cola…

Edgar Alan Poe frequentou um colégio interno na Inglaterra que ficava junto a um cemitério. Assim, as

aulas de matemática ocorriam no meio dos túmulos. Os alunos tinham que calcular as idades dos mortos pelas

datas marcadas nas campas. As aulas de ginástica consistiam em abrir as covas onde eram enterrados os mortos

da cidade. Com isto percebe-se o fascínio deste autor pelo terror, tornando-se um dos mais conceituados da

literatura fantástica.

Cecília Meireles ficou de encontrar-se com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa.

Esteve à espera dele desde o meio-dia até às duas horas da tarde. Pensando que o escritor já não

compareceria, voltou desiludida para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo poeta com uma nota a

justificar-se: Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e tinha concluído que não era um bom dia

para encontros!

As professoras Helena Pereira e Manuela Saraiva

Q1: duas

Q2: Nome do leitor

Q3: uma hora

Q4: 1113213211

Q5: (3,14159…..)

Esperamos que esta segunda publicação tenha sido do agrado

dos nossos leitores. Algumas das imagens nele colocadas são da

nossa autoria e outras foram retiradas de “ Imagens do Google”.

Apelamos à vossa contribuição para a próxima edição e

continuem a abraçar este projeto!