ÓrgÃo informativo do sindicato dos engenheiros no … · 2013-08-22 · editorial 2 jornal do...

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 339 339 339 339 339 16 A 31 DE MARÇO DE 2009 je Jornal do Engenheiro v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Filiado à Beatriz Arruda

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Page 1: ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO … · 2013-08-22 · Editorial 2 JORNAL DO ENGENHEIRO JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 339339339339339 16 A 31 DE MARÇO DE 2009jeJornal do

Engenheiro

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Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy; Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves,Laerte Conceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Antonio Roberto Martins, Fernando Palmezan Neto, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de Oliveira Brízida,Marcos Wanderley Ferreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Edilson Reis, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Maxwell Wagner Colombini Martins, NewtonGüenaga Filho, Osvaldo Passadore Junior, Renato Becker e Rubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva eKleber Gutierrez. PPPPProjeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: Maringoni. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. RRRRRevisora: evisora: evisora: evisora: evisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Lucélia de Fátima Barbosa. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25,Bela Vista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 23.000exemplares. Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão: Folha Gráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 16 a 31 de março de 2009. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Eng. Murilo Celsode Campos PinheiroPresidente

RUMO ÀS NEGOCIAÇÕESNO DIA 23 DESTE MÊS, O SEESP realiza o seu já tradicional Seminário de Abertura das CampanhasSalariais, que chega a sua nona edição. Como acontece todos os anos, a entidade recebe em sua sederepresentantes das empresas e sindicatos patronais com os quais negocia e firma acordos e convençõescoletivas em nome dos engenheiros.

Participam ainda especialistas doDieese (Departamento Intersindical deEstatística e Estudos Socioeconômicos),do Diap (Departamento Intersindical deAssessoria Parlamentar), consultores erepresentantes do governo. A ideia étraçar um panorama do cenário socioeco-nômico e político no qual as negociaçõesacontecerão e principalmente reforçar adisposição para o diálogo e pela buscade uma solução que atenda a ambas aspartes. Tal boa vontade, no entanto, nãoimplica abrir mão dos direitos econquistas da categoria, tampouco delutar por novas reivindicações.

Ter isso em mente é particularmenteimportante quando se sabe que as cam-panhas de 2009 acontecerão no clima dacrise f inanceira que se espalhou pelomundo e que, no quarto trimestre de 2008,atingiu o Brasil causando queda de 3,6%no PIB (Produto Interno Bruto), de acordocom o IBGE (Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística). Por alguma razão,esse resultado serviu para desviar a atençãoda boa notícia que foi o fato de o País tercrescido, apesar de toda a turbulência,5,1%, e mantido o patamar de 2007.

O esforço a ser feito e que deve serefletir nos acordos salariais deste ano éo de garantir a tendência de expansãoeconômica e superar a crise. Por isso,devem ser defendidos o emprego e a rendados brasileiros para que em 2009, aindaque não se alcance o nível de atividadesdos dois anos anteriores, não haja quedagrave no consumo e piora nas condiçõesde vida da população brasileira.

Sobretudo, é fundamental preservar ospostos dos profissionais qualif icados,essenciais ao progresso das empresas e aodesenvolvimento nacional. Estudo do Ipea

O objetivo do Seminário de Abertura dasCampanhas Salariais 2009 é traçar o cenáriosocioeconômico e político no qual essasacontecerão e principalmente reforçar adisposição para o diálogo.

(Instituto de Pesquisa Econômica Apli-cada) já aponta os trabalhadores espe-cializados como alvo prioritário dasdemissões que têm a crise como pretexto(leia matéria na página 5). Nada maisequivocado, se o objetivo for o progressoda economia e da sociedade como um todo.

Assim, será meta do SEESP durante asnegociações que se aproximam fazer veràs empresas que preservar direitos dosengenheiros é de interesse não só dacategoria, mas também das própriascompanhias em que atuam e da comu-nidade em geral.

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JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor para oSEESP. Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

Desaposentação: melhoria dobenefício previdenciárioNelson de A. Noronha Gustavo Jr.

UM INSTITUTO QUE se vem tornando cada vez mais atual e interessante,em benefício dos contribuintes da Previdência Social, é a desaposentaçãoou a troca de benefício. A finalidade é permitir que o segurado venha aobter uma remuneração melhor que a atual, nas situações em que tenhaefetuado contribuições posteriores à aposentadoria ou quando pretender amudança de regime previdenciário. Para o pedido, deverá o segurado provar,cabalmente, que, com o deferimento, obterá uma situação mais vantajosado que aquela de que já desfruta. Ninguém pode ser prejudicado no âmbitodo benefício já garantido.

Embora não exista para tanto previsãolegal na área administrativa da PrevidênciaSocial, que nega a possibilidade, essacomeça a ser, gradativamente, admitida peloPoder Judiciário, com a formação dejurisprudência favorável. Em importante erecente decisão, veio o STJ (SuperiorTribunal de Justiça) a criar precedenteinestimável, admitindo expressamente adesaposentação, de forma a permitir aosegurado a renúncia ao benefício, com arespectiva contagem do tempo decontribuição. Maior importância deve serainda atribuída a esse precedente, na medidaem que a decisão do STJ, a par de garantir amelhoria do benefício, deixou de exigir adevolução de quaisquer valores recebidosanteriormente pelo segurado.

Levando-se em conta que a PrevidênciaSocial, ante a inexistência de lei específica,considera irreversíveis e irrenunciáveis asaposentadorias, vem o Judiciário admitindoser desnecessário o exaurimento da viaadministrativa. Isso porque, havendo normaexpressa que impede o agente do INSS(Instituto Nacional do Seguro Social) deproceder a tal concessão, a questão passadiretamente ao âmbito da Justiça.

Com a desaposentação, o segurado não deixade receber normalmente o benefício mensal atéo julgamento da ação. Após decisão favorável,o valor da aposentadoria será majorado e haveráainda o pagamento da diferença entre o benefícionovo e o anterior, acumulados desde a data dapropositura da ação. Tal quitação será feita emuma única parcela.

Nelson de A. Noronha Gustavo Jr.é sócio do escritório Noronha Gustavo Advogados

ServiçoO SEESP, por meio do escritório deadvocacia Noronha Gustavo Advogados,tomará as medidas necessárias paraatender os engenheiros interessados naação de desaposentação. Esses deverãoentrar em contato com Dr. Júlio César deOliveira, pelos [email protected] [email protected] telefone (19) 3295-3573.

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Mobilidade

4 JORNAL DO ENGENHEIRO

Passeio ou prova DE OBSTÁCULOS?Lucélia Barbosa

CAMINHAR PELO CENTRO da Capital é um exercício depaciência e atenção. O estado crítico de grande parte das calçadasdificulta o trânsito dos pedestres que, muitas vezes, são obrigadosa andar pela rua, disputando espaço com automóveis, ônibus emotocicletas. Buracos, desníveis, degraus, pisos inadequados,garagens que invadem a calçada, ausência de rampas de acessopara pessoas com deficiências físicas e falhas de projeto são asprincipais causas de acidentes, que atingem especialmente osidosos. A aposentada Etelvina Silva, de 68 anos, conta que jásofreu quedas e torções por três vezes. “Com tantos obstáculosnas calçadas é impossível conseguir se equilibrar”, reclama.

De acordo com a lei, os passeios são deresponsabilidade do proprietário do imóvel, sejacomercial ou residencial. “A conservação, amanutenção e a reforma das calçadas é deverdo dono do lote à sua frente, que deve deixar nomínimo 1,20m para o livre trânsito de pedestres”,cita o secretário municipal das Subprefeituras,Andrea Matarazzo. Apesar disso, em 2005 foicriado o programa “Passeio Livre”, que impõea padronização de calçadas, definindo os tiposde materiais a serem utilizados, a área mínimade livre circulação, a organização do mobiliáriourbano e a melhoria da drenagem. “Até omomento, reformamos mais de 430 quilômetrosde calçadas”, informou o secretário.

O problema, no entanto, está longe de serresolvido. Conforme explica a vereadorapaulistana Mara Gabrilli (PSDB), a cidadepossui 30 mil quilômetros lineares de calçada.Desde 2005, segundo ela, a Secretaria dasSubprefeituras destinou R$ 76,8 milhões às

reformas de calçadas, quando o ideal seria queesse valor fosse investido anualmente. Autorado projeto de lei que instituiu o PEC (PlanoEmergencial de Calçadas), aprovado emjaneiro de 2008, Gabrilli conta que a iniciativavisa a reforma das calçadas que tenham grandecirculação de pedestres e sirvam de ligaçãoentre os principais serviços públicos de cadaregião, como escolas, creches, hospitais eterminais. Prevê ainda a instalação de piso tátilde emergência e direcional para aqueles comdeficiência visual. “Tenho certeza que se 10%das calçadas nas rotas estratégicas foremconsertadas, 90% do problema da mobilidadedo pedestre será resolvido”, afirma a vereadora.

Gabrilli aposta ainda nas campanhas deconscientização e em incentivos, como odesconto no IPTU (Imposto Predial e TerritorialUrbano) para quem fizer a própria calçada.“Não adiantam iniciativas individuais, tem queser projeto de quarteirão. A Prefeitura faz oprojeto e os proprietários financiam os custosda obra, porque senão vai continuar uma colchade retalhos, cada um vai fazer da altura daprópria garagem.” Sob essa ótica, algumasparcerias entre o município e organizaçõesprivadas já foram firmadas, como asassociações de lojistas da Oscar Freire e darua do comércio em Pirituba. Nessa última,segundo ela, as vendas aumentaram 40%.

Para Eduardo José Daros, presidente daAbraspe (Associação Brasileira de Pedestres),a solução seria implantar um sistema similar aosque já existem nos edifícios em São Paulo. “Todoo espaço público seria delimitado em áreas de50 quadras e cada uma teria um síndico. Assim,o planejamento, a execução e a fiscalização dascalçadas seriam coordenadas pelos represen-tantes dos moradores, e a Prefeitura poderiainstituir prêmios para as unidades que melhordesempenhassem seu papel nessa parceria.”

FiscalizaçãoMotivo de tropeços também comum em São

Paulo é que muitas vezes as concessionárias queprestam serviços de energia elétrica, água e esgo-to, gás e telecomunicações não refazem a calça-da após executarem suas obras. Mauro Rodri-gues Herrera, proprietário de uma oficina mecâ-nica na Rua Major Sertório, queixa-se que, dias

após consertar a calçada em frente ao seu esta-belecimento, uma empresa de TV por assinaturaabriu um buraco no local. “É muito injusto eufazer a minha parte e as empresas virem aqui,destruir tudo e não refazer o serviço. A adminis-tração deveria fiscalizar mais”, desabafa.

De acordo com informações da Secretariadas Subprefeituras, nesses casos, a companhiaresponsável pelo dano está sujeita a penalidadeque pode chegar a R$ 1.000,00, desde queautuada por um dos 700 fiscais municipais.“De 2005 até hoje, foram aplicadas 9.831multas”, informa Matarazzo. Para o arquitetoe paisagista Raul Isidoro Pereira, esse trabalhotambém deixa a desejar. “Eu não vejo o mesmoempenho que no programa ‘Cidade Limpa’,que proibiu os outdoors. Tem que ter mais rigorpara punir, não importa a quantidade de fiscaise sim a eficiência no trabalho do qual até omomento ninguém viu o resultado.”

A questão está ainda na mira do MinistérioPúblico Estadual de São Paulo, que, por meioda Promotoria da Habitação, abriu inquéritoem outubro do ano passado para apurar afiscalização das calçadas da Capital. Pisosrecém-inaugurados, como o da Rua Augusta,apresentaram problemas de desnivelamentoe pedras soltas. O MPE vai averiguar tambémse a técnica e os materiais utilizados sãoadequados. Para denunciar, o cidadão develigar no telefone 156 ou se dirigir à central deatendimento na subprefeitura do seu bairro.Calçada da Rua Major Sertório é exemplo de desnível e pisos inadequados.

Fotos: Beatriz Arruda

Etelvina Silva aponta irregularidades na calçada doViaduto Dona Paulina, no Centro de São Paulo.

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Cresce Brasil

JORNAL DO ENGENHEIRO 5

DEMISSÕES PODEM frear expansãoSoraya Misleh

NA CRISTA DA ONDA das dispensas que vêm ocorrendo no Brasildesde o segundo semestre de 2008, justificadas pela crise financeiraglobal, devem estar os chamados quadros qualificados. É a conclusãode pesquisa feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada),a qual aponta que os cortes de pessoal atingirão em especial ostrabalhadores com salários mais elevados.

Segundo explica o presidente desse órgão,Marcio Pochmann, “o estudo toma porreferência resultados verificados no interior domercado de trabalho em momentos queguardam alguma relação com o que estamosvivendo hoje, nos quais vislumbraram-sesituações de ajuste”. Assim, considerou asexperiências de 1981-1983, 1990-1992 e, maisrecentemente, 1999. “E dadas as ações játomadas pelo Governo Federal de certo apoioà base da pirâmide social, via elevação dosalário mínimo, ampliação do bolsa-família,possivelmente os trabalhadores melhorremunerados sejam os mais afetados do pontode vista relativo, não absoluto”, destaca. Ecomplementa: “Parte do quadro qualificadoque conforma o núcleo duro da empresa nãoserá afetada, a menos que o impacto seja muitointenso. Agora, aqueles que estavam em fasede transição para essa situação provavelmenteo serão, pela própria rotatividade, que faz comque a empresa possa demitir trabalhadores queestão com maior remuneração para seremtrocados, mantido o posto de trabalho, poroutros com menor.” Um dos que se encaixamnesse perfil é engenheiro mecânico, mestre emmetalurgia e professor na área. Atuava naCosipa (Companhia Siderúrgica Paulista) há23 anos e estava prestes a se aposentar.Preferindo não se identificar, ele foi categórico:“Num mercado em que as empresas preferempessoas mais jovens, cujo custo é mais baixo,o mais velho se torna descartável.”

Como consequência, tem havido a partirde setembro um incremento da denominadaclasse média emergente, classificada comoC, e redução dos extratos sociais. Aavaliação é do Centro de Políticas Sociaisda Fundação Getúlio Vargas, que justifica,em estudo sobre os efeitos da crise junto àclasse média: “Pessoas que estavam mais notopo da distribuição estão caindo ou

deixando de crescer, mas o movimento deascensão à classe C não foi interrompido.O que acontece é uma agregação a esse depessoas vindas da classe AB (cuja rendadomiciliar é a partir de R$ 4.807,00,conforme a própria pesquisa).” Em outraspalavras, a situação é mais instável paraquem ganha mais, geralmente quadros maisqualificados. Os engenheiros estão nesse rol.

Cortes e desaceleraçãoInclusive porque, como atesta Pochmann,

até o momento o maior impacto da crise severifica sobre a atividade industrial. Dadosdo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística) divulgados em 12 de marçoconfirmam: o emprego nesse setor recuou1,3% de dezembro de 2008 a janeiro último,acumulando queda de 3,9% desde setembrodo ano passado. Recentemente, no Estado deSão Paulo, duas gigantes deram suacontribuição para engrossar as estatísticas:Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica)e Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista).Na primeira, 20% do seu efetivo foi colocadona rua, totalizando 4.200 trabalhadores, dosquais 230 engenheiros – de 5 mil de altaqualificação. Na segunda, foram demitidosaproximadamente 400 (cerca de 8% dopessoal), sendo 21 profissionais da categoria– de mais ou menos 350. Em ambas, ossindicatos majoritários conseguiram naJustiça a suspensão temporária dos desliga-mentos, decisão que, no caso da Embraer, foiobjeto de audiências de conciliação noTribunal Regional do Trabalho de Campinasque terminaram em impasse e sem a garantiade reintegração dos funcionários. Diantedisso, as dispensas ficaram suspensas até dia18 de março, quando ocorrerá o julgamentodo dissídio coletivo. Na Cosipa, audiênciaestava marcada para a véspera, 17.

Destinar a fatura da crise aos trabalhadoresé, para Pochmann, a medida mais fácil. Parao SEESP, as demissões, em particular dequadros qualificados, não deveriam seralternativa a um país que pretende continuarna rota do crescimento. Face aos cortesrecentes, Murilo Celso de Campos Pinheiro,presidente do sindicato, pondera: “É inegávelque companhias cuja receita provém em suamaior parte do mercado externo são maisimpactadas pela situação. No entanto, não éaceitável, até por sua importância, queponham na rua milhares de trabalhadores deuma hora para outra. É preciso que reflitamsobre seu compromisso com a sociedade eque se discutam as dispensas já anunciadas,buscando-se formas de reverter o quadro quese configura desastroso.”

Na ótica do presidente do Ipea, uma dasalternativas para tanto diz respeito ao acessoaos recursos públicos. “Os beneficiários dobolsa-família, por exemplo, têm uma série decondicionalidades para o seu uso. Já as em-presas que estão recebendo subsídios fiscais,empréstimos com taxas de juros vantajosas,que são decisões públicas, não têm o mesmocompromisso, responsabilidade que poderiamvir a ter, do ponto de vista do enfrentamentoda crise.” Ademais, na sua concepção, é fun-damental um grande entendimento nacionalentre trabalhadores, empresários, as três esferasde governo, o Legislativo, o Executivo e oJudiciário para que o País saia dessa melhordo que entrou. O que é bem provável, uma vezque esta é uma das nações que, como reforçaPochmann, talvez tenha melhores condiçõesde enfrentar a crise. “Tanto que nosso debateaqui não é em torno da recessão, mas daredução da atividade econômica.”

Para enfrentar acrise, Brasil devepreservar empregoe renda dostrabalhadores.

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Profissional

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

ART: dever do engenheiro, mas também garantia de vantagens

DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 –CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 – 10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av.Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]. BARRETOS: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails:[email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: R. Domiciano Silva, 6-47 – CEP: 17014-031 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: R. Antônio Lapa, 1.162 – CEP: 13025-242 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail:[email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDE ABC: R. Antônio Bastos, 664 – Santo André – CEP: 09040-220– Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail: [email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia,531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – Fax: (11) 4521-4825 – E-mail: [email protected]. LINS: Trav.Guanabara, 39 – CEP: 16403-057 – Tel./Fax: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. MOGI DAS CRUZES: R.Coronel Souza Franco, 720 – CEP: 08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 – Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar– sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3 – CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400– CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Santa Elza, 231 – CEP: 12243-690 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DORIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tels./Fax: (17) 3232-6299 - 231-2544 – E-mail: [email protected]. SOROCABA: R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail:[email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

INSTITUÍDA PELA Lei Federal nº 6.496, de 7 de dezembro de1977, e pela Resolução n° 425/98 do Confea (Conselho Federal deEngenharia, Arquitetura e Agronomia), a emissão de ART (Anotaçãode Responsabilidade Técnica) é obrigatória a todo engenheiro edemais profissionais da área tecnológica. Isso independentementede ser autônomo, empregado ou pessoa jurídica. E de o contrato serpor escrito ou verbal.

Conforme explica Maxwell WagnerColombini Martins, presidente da DelegaciaSindical do SEESP em Rio Claro e chefeda UGI (Unidade de Gestão de Inspetoria)do Crea (Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia) de Limeira, aART deve ser preenchida a cada serviçoprestado. Além disso, toda vez que oengenheiro muda de cargo ou função naempresa, essa precisa efetuar o recolhimentopara o funcionário. “Uma vez emitida a ART,fica registrada no conselho e o profissional

começa a formar seu currículo de formalegal e of icial, que pode servir paraconcursos, consultorias, através da CAT(Certidão de Acervo Técnico)”, afirmaMartins. Segundo ele, tal certidão funcionacomo um atestado por serviços prestados epode ser solicitada ao Confea, porintermédio do Crea de sua jurisdição, aqualquer momento pelo interessado.

Além disso, a ART serviria comoinstrumento de fiscalização do exercícioprofissional e do cumprimento do piso dacategoria, funcionando como documentocomprobatório do seu pagamento, inclusivepara fins de aposentadoria.

A responsabilidade técnica de cada umestaria assegurada com sua emissão epreenchimento, não apenas porque os dadosficam registrados no conselho, mas tambémporque a ART não é aceita se houverincompatibilidade entre atividadesdesenvolvidas e atribuições em cada área.Como aponta Martins, a multa para quemdeixar de cumprir sua obrigação no queconcerne à ART é de R$ 103,00, valor quepode ser duplicado em caso de reincidência.

PreenchimentoDe acordo com informação constante do

site do Crea-SP, o recolhimento deve ser feitojunto ao conselho em cuja jurisdição foiexercida a atividade. No Estado de São Paulo,como observa ele, a ART pode ser preenchidaeletronicamente, sem qualquer custo aoprofissional. “Todos aqueles ligados aoSistema e adimplentes podem se cadastrar nosite do Crea-SP. Aí recebem seu login e senhapara acesso a vários serviços, inclusive aemissão de ART.” Além dos dados pessoais,como CPF, número do registro no órgão,

nome e título do profissional contratado, nodocumento devem constar o tipo de ART, porexemplo se refere-se a desempenho de cargoou função, receituário agronômico, moradiaeconômica. E ainda se há alguma outraanotação de responsabilidade vinculadaàquela, se o profissional é o principalresponsável pela atividade ou não, se estásubstituindo outro. Dados do objeto docontrato e da área de atuação do engenheirotambém não podem ficar de fora.

No preenchimento, como lembra Martins,pode ainda ser feita a opção de destinar àsentidades sindicais legalmente cadastradas noconselho estadual 10% do valor da ART. Nocaso dos engenheiros paulistas, seurepresentante é o SEESP e a alternativa pelorecolhimento em seu favor torna a Anotaçãode Responsabilidade Técnica instrumento aofortalecimento da representação da categoria.Para tanto, deve-se anotar o código 068 nocampo 31. É importante atentar que esse nãopode estar previamente preenchido. Com isso,destaca Martins, “essa verba é transferida peloConfea para uso em benefício do engenheiro,para divulgação de informações sobre oexercício profissional. O recurso pode aindaser utilizado para aquisição de equipamentosa esse fim”. Cumprindo essa determinação, osindicato, em conjunto com o Confea, promoveem sua sede, na Capital paulista, entre 19 e 21deste mês, curso sobre legislação profissional.

No site do Crea (www.creasp.org.br), linkDúvidas frequentes, é possível obter outrosdetalhes sobre emissão e preenchimento daART, bem como esclarecimentos adicionais.Outro canal para mais informações é o callcenter do Crea-SP, que funciona de segunda asexta-feira, das 8h30 às 17h, pelos telefones(11) 3097-8766 e 0800-171811.

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Benefícios

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

AGÊNCIAS• Namaskar Agência de Viagens e Turismo –

Avenida Onze de Junho, 142, na Capital.Informações pelo telefone (11) 3569-8002,e-mail [email protected] eno site www.namaskarviagens.com.br.Descontos de 2% a 5%.

• Free Consultoria – Clube de férias, chalés,pousadas e apartamentos em várias cidades .Rua Roberto Simonsen, 120, 3º andar, Sé,na Capital. Informações pelo telefone (11)2854-6300 e no sitewww.clubdeferias.com.br.Descontos de 10% a 60%.

Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades

China in Box com descontoPedido por telefone ou na loja China in Box,

localizada na Avenida Visconde do Rio Claro,2.140, no Centro de Rio Claro (SP). Maisinformações pelo telefone (19) 3525-2500.Desconto de 10%, mediante apresentação donúmero da carteirinha de filiado ao SEESP.

Podologia em TaubatéProblemas de unhas encravadas, micose,fissura e rachadura, calo, olho-de-peixe e

pé diabético podem ser tratados com opodólogo Reino, em Taubaté (SP). Atendena Rua Juca Esteves, 39, no Centro. Faz

ainda embelezamento dos pés, corte corretodas unhas e massagens reflexológicas. Maisinformações pelo telefone (12) 3635-3398ou e-mail [email protected].

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Hospedagem em SalesUma opção de estada é na Baobá

Pousada. Possui 12 apartamentos com va-randa, vista para mata e represa, piscina,caiaques, charretes, cavalos, área de pescae outros atrativos. É possível contratarpreviamente aulas de esqui aquático.Inclui na diária pensão completa. Estálocalizada na Fazenda Judiciais BarraMansa, em Sales (SP). Mais informaçõespelos telefones (17) 3522-1400, 3557-7610e no site www.baobapousada.com.br.Descontos de 10%, nos pagamentos avista, e 5% em três vezes.

Pousada em Monte VerdeHospedagem em apartamentos com lareira,

frigobar, televisão, ducha quente e café-da-manhãcolonial mineiro incluído na diária da Pousadada Frida, localizada numa área com muitoverde e tranquilidade. Avenida Sol Nascente,1.905, no Centro de Monte Verde (MG). Maisinformações pelos telefones (11) 3986-0268,9491-5067 e (35) 8451-2480, [email protected] e no sitewww.pousadadafrida.com.br. Desconto de 10%.

Convênios Convênios Convênios Convênios Convênios Convênios

• Rota dos Ventos Viagens e Turismo –Rua Machado Bitencourt, 232 – VilaClementino, na Capital. Informaçõespelo telefone (11) 5081-6166 e no sitewww.rotadosventos.com.br.Desconto de 4%.

• Planhouse Turismo – Pacotes turísticos,cruzeiros marítimos, excursões elocações de veículos. Rua Cruzeiro, 442 –Barra Funda, na Capital. Informaçõespelo telefone (11) 3392-3900, [email protected] eno site www.planhouse.com.br.Descontos de 3% a 4,5%.

Atenção: os benefíciosSEESP são válidospara associados de

todo o Estado

Consulte relaçãocompleta no site

www.seesp.org.br

Cuidados com a visãoDoenças de retina, vítreo e oftalmologia geral podem ser tratadas na Clínica de Olhos

Doutor Suel Abujamra, com centro cirúrgico e corpo clínico qualificado para realizaçãode todos os procedimentos de diagnóstico e terapia. Rua Tamandaré, 693, 6º andar,Liberdade, na Capital. Mais informações pelo telefone (11) 3385-6000, [email protected] e no site www.clinicaolhosuelabujamra.com.br. Preços dosexames e cirurgias são estabelecidos conforme tabela da AMB 92.

Estética e implantodontiaServiços odontológicos com João Marcelo Capinam Capelossi, especialista na

área de reabilitação oral com ênfase em estética e implantodontia. Bragança Paulista: RuaCoronel João Leme, 324, Centro, telefone (11) 4033-1885; Vinhedo: Rua Brasília, 16, Centro,

telefone (19) 3876-5755 e e-mail [email protected]. Desconto de 15%

Tratamentos facial e corporalRejuvenescimento facial com micro-

corrente, hidratação profunda, limpeza de pelepor sucção, tratamentos para acne e manchas,marcas de expressão estão entre os serviçosrealizados no Centro de Estética e TerapiasTatiana Anton. Além de drenagem linfática,massagem modeladora, endermoterapia,ultrassom, terapias relaxantes e de pedrasquentes, colocação de cílios fio a fio edepilação definitiva. Localiza-se na Rua 7, 87,Santana, em Rio Claro (SP). Mais informaçõespelos telefones (19) 3533-1020 e 8134-7349.Desconto de 20%.

Psicoterapia em SantosTratamento psicológico com ludoterapia

para crianças e psicoterapia aos adolescentese adultos podem ser feitos com Juliana CostaCorrêa, em Santos. O consultório fica naAvenida Siqueira Campos, 498, conjunto 2,Boqueirão. Mais informações pelostelefones (13) 9779-7619 e [email protected]. Descontode 64% sobre o valor da tabela do ConselhoRegional de Psicologia.

Atenção aos dentesCamila Sano Vieira e Kalizia Marcela Okuda

colocam ao alcance dos filiados serviçosodontológicos nas especialidades de dentística(estética), prótese e periodontia (na gengiva).Ambas atendem na Rua Raul Silva, 219,Redentora, em São José do Rio Preto (SP). Maisinformações pelos telefones (17) 3233-1377e 3222-7125 e e-mail [email protected] de até 25%.

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assistência técnica e manutenção. Fica naRua Saldanha Marinho, 3.317, Redentora.Informações pelo telefone (17) 3212-7588,e-mail [email protected] e no

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Canteiro

8 JORNAL DO ENGENHEIRO

Curso abordará gerenciamento de mudançasSEESP sedia oficina de conselheirosrepresentantes dos trabalhadores

Realizou-se em 2 de março,na sede do sindicato, na Capitalpaulista, oficina com represen-tantes dos trabalhadores queintegram conselhos nacionais.Com assento no Concidades(Conselho Nacional das Cida-des), a FNE (Federação Nacio-nal dos Engenheiros) participouda atividade, sendo repre-sentada por Laerte ConceiçãoMathias de Oliveira.

Organizada pelo Dieese (De-partamento Intersindical de Esta-tística e Estudos Socioeconômicos),em atendimento a solicitaçãofeita pelas centrais sindicais, aoficina teve por objetivo propi-ciar a análise da situação finan-ceira e institucional do FAT eFGTS (fundos de Amparo aoTrabalhador e de Garantia porTempo de Serviço) e a articu-lação do trabalho desses con-

selheiros com foco nas questõesdo emprego e renda, do investi-mento e do desenvolvimento.Entre as conclusões, a de queiniciativas como essa, quepermitam a integração entre osrepresentantes dos trabalhadoresnos diversos conselhos e ainteração dos assuntos e pautasatinentes a cada fórum, devem

ter continuidade e ganhar per-manência. A pretensão, comisso, é que o segmento dos traba-lhadores torne-se ainda maisatuante nesses espaços, comapresentação de propostas queredundem em políticas públicasde interesse da sociedade emgeral e dos seus representadosem particular.

Iniciativas do gênero devem ter continuidade e ganhar permanência,concluem participantes.

Campanhas Salariais 2009

Cetesb – Os engenheiros queatuam na Cetesb aprovaramsua pauta de reivindicaçõesem assembleias gerais extra-ordinárias realizadas nos dias11 e 12 de março, respecti-vamente em Sorocaba e SãoPaulo. A data-base é 1º de maio.

Energéticas – Neste mês demarço ocorrerão em todo oEstado as assembleias geraisextraordinárias de aberturadas campanhas salariais 2009dos engenheiros das empre-

sas energéticas (data-base em1º de junho), conforme o se-guinte calendário: Cteep (dias17, 18, 19 e 25); AES Tietê (17,19 e 20); Elektro (18); Cesp(18); Duke Energy (24 e 25);Grupo CPFL (24); CPFLPiratininga (24) e Emae (25).Neste ano, as pautas dereivindicações incluirão itensunif icados, a todos os tra-balhadores, representados pelosdiversos sindicatos, e espe-cíficos dos engenheiros emcada companhia.

Encontro técnico discutirá gestão ambiental

Será realizado na sede doSEESP, na Capital paulista, de14 a 17 de abril, das 19h às22h, curso intitulado “Geren-ciamento de mudanças”, queintegra o Programa Enge-nheiro Completo, instituídopela Área de Oportunidades& Desenvolvimento Prof is-sional. As aulas propiciarão,dessa forma, conhecimentosde princípios e modelos paragerenciamento de mudançasde comportamento, de pro-cessos e/ou tecnológicas, bus-cando reduzir riscos de fra-casso, prazos de implantaçãoe custos. Tendo como público-alvo interessados em aprimorarsuas competências na conduçãode equipes, como engenheiros,executivos, gestores, além de

estudantes de áreas af ins, ocurso inclui entre os principaistópicos a serem abordados ogerenciamento propriamentedito, nos níveis estratégico,tático e operacional; instrumen-tos de análise para a iniciativa;modelos e exemplos aplicáveispara planejamento e execuçãodo plano; suporte à execução:guias e modelos para comuni-cação, transferência de conhe-cimento e manejo de compor-tamentos frente às mudançaspropostas. A facilitadora é apsicóloga Débora Lopes,sócio-diretora da SolstícioConsultoria de Desenvolvi-mento Humano. Mais informa-ções e inscrições pelo telefone(11) 3113-2670 ou [email protected].

Entre 15 e 17 de abril, acon-tece o 10º Encontro Técnicoda Asec (Associação dos En-genheiros da Cetesb), no au-ditório Augusto Ruschi, nasede da Cetesb (Companhiade Tecnologia de SaneamentoAmbiental), no bairro Alto dePinheiros, na Capital paulista.Sob o tema “A Cetesb e a ges-tão do meio ambiente”, oevento abordará assuntos

como licenciamento ambien-tal, emergências químicas empostos de combustível e ge-renciamento de áreas conta-minadas. Incluirá ainda sessõesparalelas com exposição de pro-dutos e serviços de patroci-nadores. Mais informações nosite www.asec.com.br, pelos [email protected] [email protected] ou tele-fone (11) 3133-4020, com Cristiane.

Segundo levantamento feito atédia 10 de março, a área deOportunidades & DesenvolvimentoProfissional do SEESP dispõe devagas para engenheiros nasseguintes modalidades e quantidadesassinaladas: civil (seis) e alimentos (uma).Para se cadastrar e inserir seu currículo,acesse o site www.seesp.org.br, linkOportunidade Profissional.

Oportunidades

Mais informações pelotelefone (11) 3113-2666.

Ângelo Arruda/FNA