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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 369 369 369 369 369 16 A 31 DE JULHO DE 2010 v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Filiado à je Jornal do Engenheiro Agência Palmeiras

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 369 369 369 369 369 16 A 31 DE JULHO DE 2010

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Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy. Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, Laerte Conceição Mathias de Oliveira,Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, Antonio Roberto Martins, Edilson Reis, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de Oliveira Brízida, Marcos WanderleyFerreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Luiz Fernando Napoleone, Newton Güenaga Filho, Osvaldo Passadore Junior eRubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Lucélia de Fátima Barbosa. PPPPProjeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: Maringoni.....Diagramadores:Diagramadores:Diagramadores:Diagramadores:Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. RRRRRevisora: evisora: evisora: evisora: evisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Cyro Soares e Matheus Santos Conceição. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25, Bela Vista – São Paulo – SP –CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 31.000 exemplares.Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão: Folha Gráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 16 a 31 de julho de 2010. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Com isso, se chegaria ao índice de 4,9%,que, somado à correção monetária, da-ria um valor próximo dos R$ 550,00.No entanto, o relatório foi votado nodia 7 de julho, na Comissão Mista dePlanos, Orçamentos e Fiscalização,sem a especificação do valor.Trata-se agora de assegurar a manuten-ção da política adotada ao salário míni-mo, que trouxe benefícios à economiabrasileira como um todo. Aliás, o argu-mento mais forte para que a remunera-ção básica não seja prejudicada pelosefeitos da crise em 2009 é justamenteo fato de a renda do trabalho, fortale-cendo o mercado interno, ter sido agrande arma nacional para que o Paísse saísse bem diante da turbulência fi-nanceira naquele período.Além disso, o bom desempenho em 2010já está garantido e é bastante realista aprevisão de que o crescimento se mantenhanos próximos anos em patamares de pelomenos 7%. Portanto, nada justificaparalisar um dos principais instrumentosde distribuição de renda corretamenteadotados no Brasil. É preciso lembrartambém que, apesar dos ganhos, o mínimoainda está longe de cumprir seu papelconstitucional. Pelos cálculos do Dieese

(Departamento Intersindical de Estatísticae Estudos Socioeconômicos), o montantenecessário para que o cidadão arque comdespesas básicas como moradia, alimenta-ção, educação, saúde, lazer, vestuário, hi-giene, transporte e previdência social,atualizado até maio, é R$ 2.157,88.Excluído da LDO, o valor deve constardo orçamento propriamente dito, queo Governo precisa encaminhar ao Con-gresso em agosto. Assim, faz-se neces-

VALORIZAR O SALÁRIO MÍNIMOUMA NOVA MOBILIZAÇÃO das entidades sindicais se faz necessária em torno da correção a partir dejaneiro de 2011 do salário mínimo. Isso porque, mantida a regra acordada com o Governo, que leva emconta, além da inflação, a variação do PIB (Produto Interno Bruto), o resultado de 2009, próximo de zero,prejudicaria o esforço de recuperação que vem sendo feito nos últimos anos. Uma tentativa de evitar oproblema foi feita a partir da inclusão no relatório da LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias), pelo senadorTião Viana (PT-AC), de uma previsão de reajuste que levaria em conta a média da expansão do PIB de 2008 e 2009.

Mantida a regradefendida peloGoverno, não haveriaaumento real em 2011.É preciso evitar quecrise registrada em2009 prejudique ostrabalhadores e aeconomia nacional.

sária pressão para garantir o aumentoreal em 2011, deixando clara a excep-cionalidade da situação e a manuten-ção da fórmula bem-sucedida.Para os engenheiros, a valorização domínimo é duplamente positiva. Em pri-meiro lugar, pelo que traz de benefícios atoda a sociedade. Em segundo, pelo pisoprofissional da categoria, definido em novesalários, de acordo com a Lei 4.950-A/66.É hora de todos lutarem juntos.

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JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo31. Com isso, você destina 10% do valorpara o SEESP. Fique atento: o camponão pode estar previamente preenchido.

TEM AVANÇADO no Brasil,sempre por pressão popular, ocombate à corrupção e à fraudeeleitoral, bem como ao abuso depoder econômico. Isso é produtode quatro importantes leis tratan-do do tema, sendo três punitivase uma preventiva, além de lentamudança cultural em curso nasociedade e no Poder Judiciário.

Recentemente, entretanto, inovou ao solicitarque os juízes de primeira instância instruamos processos, ouvindo as testemunhas, comoforma de viabilizar um julgamento mais célere,o que já começa a apresentar resultados.

A seguir o número e o enunciado das leisque vêm contribuindo para moralizar equalificar a disputa eleitoral:1ª) Lei de iniciativa popular 9.840/99,

que tipifica como fraude o que antesera definido como crime. Isso permitepunição mais rápida.

2ª) Lei 10.300/06, que proíbe aconcessão de vantagens, prêmios oufavor ao eleitor. Também reduz osgastos de campanha.

3ª) Lei 12.039/09, que autoriza a punição porevidência do dolo e amplia até a data dadiplomação do eleitor o prazo pararepresentar contra as condutas vedadas.

Contra a corrupção e a fraude eleitoralAntônio Augusto de Queiroz

As três leis punitivas cuidam de apenar –com a cassação do registro, do diploma oudo mandato – quem for flagrado doando,oferecendo, prometendo ou entregando bensou vantagens de qualquer natureza em trocade voto, ainda que de forma dissimulada.

A lei preventiva, com as hipóteses de ine-legibilidade, melhora o filtro de candidatu-ra, com critérios mais rígidos de probidadee decoro para concorrer a cargos eletivos,e amplia os prazos de impedimentos paraefeito de disputa eleitoral.

A legislação, com um pequeno avançode cada vez, tem sido acompanhada porimportante mudança cultural, tanto dasociedade quanto do Poder Judiciário, nosentido de denunciar e punir aqueles queagirem em desacordo com os critérios deprobidade, de ética e de decência.

As centenas de condenações com perdade mandato no plano municipal – prefeitoe vereadores – são exemplos disso e a ten-dência é que o Poder Judiciário, especial-mente os tribunais superiores, dê maior ce-leridade aos julgamentos dos processos.

O STF (Supremo Tribunal Federal), comapenas 11 ministros, não dispunha de estru-tura para instruir e julgar os milhares de proces-sos contra os políticos com fórum privilegiado.

4ª) Lei Complementar de iniciativapopular 135/10, que atualiza ecomplementa a lei de inelegibilidades(LC 64/90) – Ficha Limpa.

Essa última, que considera a vida pregressados candidatos a cargos eletivos, já terávigência plena em outubro de 2010, segundodecisões do TSE (Tribunal Superior Eleito-ral). Com isso, fica inelegível por oito anosquem renunciou ao mandato para fugir de cas-sação, assim como o funcionário demitidoapós processo administrativo, por decisãojudicial, por infração ética ou profissional.

Também ficarão inelegíveis por oito anosos condenados em segunda instância daJustiça pelos crimes de abuso de autorida-de; lavagem ou ocultação de bens; racismo;tortura; terrorismo; crimes hediondos;trabalho escravo; crimes contra a vida; abusosexual; formação de quadrilha ou bando; atodoloso de improbidade administrativa queimporte lesão ao patrimônio público eenriquecimento ilícito; entre outros.

Trata-se de um processo de mudança le-gislativa e cultural, que culminará com umareforma política que dê consistênciaideológica e programática aos partidos, quecombata a corrupção e promova equidadena disputa eleitoral.

Antônio Augusto de Queirozé jornalista, analista político e diretor dedocumentação do Diap (DepartamentoIntersindical de Assessoria Parlamentar)

Aos poucos, País avançarumo à consistênciaideológica e programáticados partidos.

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Engenharia

4 JORNAL DO ENGENHEIRO

DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ALTO TIETÊ: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP:08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 –10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP: 17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: Av. Júlio Diniz, 605 – CEP:13075-420 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDEABC: R. Haddock Lobo, 15/19 – Santo André – CEP: 09040-220 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail:[email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – E-mail: [email protected]: Rua Rio Branco, 273 – Ed. Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 –Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3– CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tel./Fax: (17) 3232-6299 – E-mail: [email protected]. SOROCABA:R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

Com capacidade prevista para 45 milespectadores e investimento de cerca deR$ 300 milhões, segundo informaçõesdisponíveis no site do clube, o projeto começaa ser executado pela WTorre Engenharia, e ocomplexo deve estar concluído em 2012. Oentorno também sofrerá adequações.

José Roberto Bernasconi, presidente do Si-naenco-SP (Sindicato Nacional das Empresasde Arquitetura e Engenharia Consultiva, seçãoSão Paulo), concorda que essa é uma alternati-va, mas não para a atividade inaugural da Copa,dada a capacidade de público insuficiente. Enão rejeita o Morumbi para abrigar disputas

até as quartas de final – muito embora estetenha sido descartado oficialmente pela Fifa(Federação Internacional de Futebol) em junhoúltimo, sob a alegação de que seu proprietário,o São Paulo Futebol Clube, não apresentou asgarantias financeiras para a realização dasobras necessárias. “Aquela ideia de São Pauloser sede da abertura com esse estádio demanda-ria reforma ampla e cara. Seria preciso rebai-xar o campo em quatro metros para ampliar acapacidade para cerca de 65 mil, uma interven-ção muito pesada, que requereria ainda drena-gem da área.” Ele observa que o clube em ques-tão apresentou nova proposta, menos custosa– em torno de R$ 250 milhões, contra os maisde R$ 600 milhões necessários anteriormente–, que não ultrapassaria dois anos para ser feita.Com essa, poderia se garantir visibilidadeem toda a arquibancada, acessibilidade eoutras melhorias em atendimento às exi-gências da Fifa. Na sua análise, infraestru-tura de transporte também não seria proble-ma. “Está previsto monotrilho na região e ainauguração da estação São Paulo-Morumbido metrô (a 1.180m do estádio). Acho quedeve se reexaminar a situação.”

Novas obrasBernasconi não é contra fazer outros está-

dios, como o Piritubão, “mas não de afogadi-lho”. Ele pondera que o terreno de 5,5 milhõesde metros quadrados é acidentado, coberto devegetação. “Tem que fazer um plano diretorpara a área, preparar o espaço, fazer projeto,obter licenciamentos, calcular o impacto ambi-ental. E quem bancaria esse empreendimen-to?” Para Brízida, a iniciativa privada poderiainvestir – inclusive com ajuda do BNDES(Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-

mico e Social), que abriu linha de crédito parapossibilitar inversões em estádios para a copa.Dificuldade para tanto, contudo, é a denúnciafeita pela mídia em 14 de julho de que a áreaonde se localizaria o estádio está contaminadapor metais pesados e passando por recupera-ção, segundo relatório da Cetesb (CompanhiaAmbiental do Estado de São Paulo) divulgadoem 2009. O que poderia inviabilizar essaopção, teriam alertado ambientalistas.

Se for para pensar em projetos novos, o con-sultor de engenharia urbana Luiz Célio Bottura,membro do conselho do Instituto de Enge-nharia, prefere retirar da gaveta uma soluçãoantiga que havia apresentado para a cidade: aconstrução de um espaço multifuncional nocentro da cidade, na região da Luz. “Além derevitalizar a área, fica em excelente localização,perto de hotéis e com toda a infraestrutura detransporte já disponível.” O arquiteto e urba-nista Cândido Malta é outro que aponta alterna-tiva: a construção de arena multiuso no terrenodoado há anos para o Corinthians pela Prefei-tura, ao lado do metrô Itaquera. Como avaliaMarcelo Tessler, diretor da Tessler Engenharia,empresa responsável por elaborar o projeto,este deve ter cerca de 180 mil metros quadra-dos. Já há um estudo pronto, de autoria do ar-quiteto Eduardo de Castro Melo. “A obra dura-ria cerca de dois anos.” Ele estima investimentode R$ 400 milhões, e o estádio poderia abrigar50 mil pessoas. Há ainda proposta para o clubeem Guarulhos, em parceria do Banco Banif eConstrutora Hochtief do Brasil. “O maiorimpacto seria quanto a obras viárias.”

Diante de tantas possibilidades, Botturasugere a realização de um debate técnicopara se indicar a melhor solução do pontode vista da engenharia.

TÉCNICOS OPINAM SOBRE ESTÁDIO PARA COPASoraya Misleh

ELEITA UMA DAS 12 cidades que podem sediar jogos domundial em 2014, a Capital paulista ainda não tem definição sobreo estádio a ser utilizado. Várias possibilidades têm sido cogitadas.Para Flávio Brízida, secretário adjunto de Estado de Esportes,Lazer e Turismo de São Paulo, a arena multiuso proposta peloPalmeiras se situa em área com restrição de afluxo de pessoas (nobairro de Perdizes), mas é uma alternativa e traz conceito modernode sustentabilidade, o que garantirá seu aproveitamento pós-Copa.

Projeto para o Morumbi apresentado pelo São Paulo Futebol Clube à Fifa.

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Ambiente

JORNAL DO ENGENHEIRO 5

O País ainda está bastante atrasado quandoo assunto é o que fazer com velhos equipamen-tos, como monitores, computadores, impres-soras, aparelhos de telefone. Para pilhas e ba-terias, também há muito o que avançar, segun-do André Luis Saraiva, diretor de responsabili-dade socioambiental da Abinee (AssociaçãoBrasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica),mas pelo menos já existe desde novembroúltimo regra própria. “Está tudo estabelecidona Resolução nº 401 do Conama (ConselhoNacional do Meio Ambiente). Até dia 5 de no-vembro os pontos que comercializam e têm aresponsabilidade de devolver à indústria essesmateriais já terão coleta totalmente implemen-tada.” E, diferentemente do que ocorre comcomputadores e afins, existem estatísticas.De acordo com ele, o Brasil consome hoje1,2 bilhão de pilhas por ano, só que 33%disso é falsificado e tem contaminantes co-mo mercúrio, já proibidos entre as nacionais.Agravante é que falta estrutura para destina-ção correta. “Tem que tentar buscar tecnolo-gia para que isso possa ser processado e virarcimento”, exemplifica Saraiva.

No caso da linha de informática e teleco-municações, Samyra Crespo, secretária deArticulação Institucional e Cidadania Am-biental do Ministério do Meio Ambiente, res-salta que o necessário diagnóstico está sendofeito mediante termo de cooperação técnicafirmado em maio último entre o Governo e oCempre (Compromisso Empresarial para aReciclagem). Segundo ela, a previsão é deque fique pronto em quatro meses. O temapreocupa, sobretudo face ao cenário deaquecimento da economia. “Com a renúnciade IPI (Imposto sobre Produtos Industriali-

zados) e a Casas Bahia vendendo a 23 pres-tações, nova onda de descarte vai acontecerem breve, e não temos ideia desse volume”,enfatiza. O diagnóstico será contribuiçãoimportante ao Plano Nacional de Produçãoe Consumo Sustentável, a ser apresentadopara consulta pública por pelo menos 60dias ao final deste mês.

Além disso, está em discussão, segundoSaraiva, resolução nacional acerca do tema.Conforme ele, o resultado deve ser apresenta-do na Câmara Técnica do Conama em agostopróximo. A expectativa é de que tal normaseja sancionada e publicada ainda neste ano.O diretor da Abinee enumera as propostas quea indústria espera ver incorporadas, entre elasa instituição da capilaridade de pontos decoleta de lixo eletroeletrônico por todo o País,nos quais haveria orientação aos consumido-res; a garantia pelas empresas de informaçõessobre tudo o que foi produzido e vendido noBrasil; e pelo poder público de incentivosfiscais e linhas de financiamento ao desenvol-vimento de tecnologias para o reaproveita-mento dos equipamentos. Essas devem estarcontempladas entre as prioridades no planonacional, de acordo com Crespo. Ademais, éreivindicação do setor maior fiscalização paraconter o chamado “mercado cinza”, queengloba produtos que entram no País ilegal-mente. Para se ter uma ideia do problema,Saraiva conta que no início da década taisimportados representavam 70% do total.

Iniciativas pontuaisEnquanto se caminha para equacionar tais

desafios, o que tem havido em âmbito nacionalsão iniciativas pontuais, inclusive por parte de

indústrias. Somam-se a essas a implantaçãodo Cedir (Centro de Descarte e Reúso de Resí-duos de Informática) na USP (Universidadede São Paulo), em dezembro último. Segundoconsta em seu site, trata-se de “um projeto pio-neiro de tratamento de lixo eletrônico em órgãopúblico e em instituição de ensino superior”.Instalado em um galpão de 400m2, tem,segundo seu chefe de seção, Irã Margarido,recebido material de categoria três, ou seja, deinformática e telecomunicações, além de bate-rias e pilhas. Atualmente, estão armazenadas16 toneladas. “Se dá para ser reutilizado, derepente transformar três micros em um, faze-mos isso e doamos para projetos na universi-dade ou em escolas.” O que não pode mais seraproveitado dessa maneira é, como relataMargarido, desmembrado. “São separados eencaminhados para cada tipo de reciclador oplástico, o metal, o cobre dos cabos, a placaeletrônica.” Quanto a essa última, ele explicaque é enviada para a Europa, “por não teruma solução prática aqui”.

Também tem adotado procedimentos afinsa Coopermiti, cooperativa especializada emresíduos sólidos eletroeletrônicos que tematuado no município de São Paulo medianteparceria com a Prefeitura. Sobre as placas, seudiretor de operações, Sérgio Levin, informaque, após seu processamento, podem voltarpara a indústria. Componentes de um tubo demonitor, ilustra, podem ser encaminhados paraempresas que trabalham com piso cerâmico.Mas como o País não tem esse know howdesenvolvido, “nosso ouro está indo para fora”.Quando não fica no lixão ou numa caçamba.

Coletar e reaproveitar o lixo eletroeletrônicoSoraya Misleh

COM A APROVAÇÃO no dia 7 de julho do Projeto de Lei nº 354/1989no Plenário do Senado, que dispõe sobre a política nacional de resíduossólidos, o Brasil dá um passo importante para resolver também a ques-tão do lixo eletroeletrônico. O PL, que aguarda agora sanção do Presi-dente da República, prevê como solução a esse problema a chamadalogística reversa. “Fabricantes, importadores, distribuidores e comer-ciantes terão de dar destinação adequada aos produtos, após o usopelo consumidor”, explica o presidente do Grupo de Trabalho res-ponsável pela proposta, deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP).

Material armazenado em galpão do Cedir, a ser reaproveitado.

Projeto de leiaprovado no Plenáriodo Senado prevêcomo solução aoproblema a chamadalogística reversa.

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Telecom

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

arcados pelas prestadoras de serviços detelecomunicações, e a tarifação será exata-mente a mesma das chamadas na área 11.

Ele descarta o uso dos números desa-tivados, cerca de 4,9 milhões, como soluçãopara o problema. “Não podemos pensar nocurto prazo. A proposta deve ser desenhadapara uma vida longa”, menciona.

DivulgaçãoConforme Estela Guerrini, advogada do

Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Con-sumidor), é fundamental que os consumi-dores sejam esclarecidos a respeito de todae qualquer mudança a ser feita. “A agênciae todas as empresas do setor de telefoniamóvel devem se incumbir de uma ampla emaciça campanha para informar todas aspessoas afetadas, seja em São Paulo e emtodo o território brasileiro”, opina.

Na sua ótica, questões básicas terão queser respondidas, entre elas, como digitar onúmero de celular para o qual o usuário querligar, se é necessário colocar o código daoperadora antes, se as ligações virão descri-tas na fatura de telefone no grupo de locaisou de longa distância. “As campanhas devemser iniciadas dois meses antes da implemen-tação e continuar por no mínimo seis mesesapós a execução das mudanças”, propõe.

Outra sugestão do Idec é a criação de umcanal de comunicação com a agência paraque o consumidor possa sanar eventuais dú-vidas. E os sites das operadoras e SACs(Serviços de Atendimento ao Consumidor)deverão ter todas as informações necessá-rias sobre as mudanças adotadas.

Segundo Guerrini, há ainda uma preocu-pação quanto aos custos originados pelasalterações. “A Anatel deve garantir, pormeio de normas e intensa fiscalização, quenão haja transferências para os consumi-dores por meio de aumento de tarifas epreços”, enfatiza.

Procuradas, as operadoras de telefoniamóvel que prestam o serviço na área 11não quiseram se manifestar sobre as modi-ficações propostas pela agência reguladora.

Um dígito a maisA proposta é objeto da consulta pública

n° 13, disponível na Internet, no linkhttp://sistemas.anatel.gov.br/SACP/Contri-buicoes/TextoConsulta.asp?CodProcesso=C1382&Tipo=1&Opcao =andamento, até21 de julho, que prevê também a ampliaçãoda capacidade das redes para inclusão donono dígito, outra medida preventiva pararesolver a possível falta de números de te-lefone móvel e fixo em todo o território na-cional a partir de 2015. O objetivo é que asoperadoras já estejam com as redes ade-quadas caso haja necessidade de aumentodos números disponíveis.

Assim que for encerrada a consulta, ascontribuições serão analisadas, e as de maiorrelevância farão parte da versão final doregulamento que passará a ser uma obri-gação para as prestadoras. “É bom que fi-que claro que a criação do CN 10 atende asituação específica do serviço de telefoniamóvel na área 11 de São Paulo e que o acrés-cimo de um dígito é outra proposta que exi-girá futuramente nova consulta para que asociedade e as partes envolvidas possam semanifestar. Por enquanto, pedimos só a ade-quação das redes”, ressalta Nascimento.

O tema foi também objeto de duas au-diências públicas realizadas no mês de junhoúltimo, uma em Brasília e outra em São Paulo.

São Paulo terá novo código de área para celularesLucélia Barbosa

COM O FORTE CRESCIMENTO do mercado de telefonia móvel, afalta de combinações pode se tornar um problema na RegiãoMetropolitana de São Paulo. Os 64 municípios pertencentes ao códigode área 11 somam hoje cerca de 27 milhões de usuários ativos, sendoque o plano de numeração permite somente 37 milhões de combinações.

Usuário terá que digitar 010 ou 011antes do número de celular desejado.

De acordo com a Anatel (Agência Nacio-nal de Telecomunicações), as previsões indi-cam que, se mantido o ritmo atual de cresci-mento, no máximo em três anos os númerosdisponíveis na RMSP estarão esgotados.

Para resolver esse problema, a agênciapropõe a criação de um novo Código Na-cional, o CN 10, a ser usado nas cidadesabrangidas pelo CN 11. A introdução da me-dida garantirá a disponibilidade de com-binações pelo menos até 2025.

A Anatel determinou que a mudança pas-se a valer a partir de 31 de outubro pró-ximo, quando esse código será atribuído atodas as operadoras. “Não necessariamenteo usuário receberá no dia 1º de novembroas novas linhas com CN 10, vai dependerda demanda de cada prestadora. A partirdessa data, haverá todo um processo deprogramação das redes, a fabricação doschips, enfim, tudo isso leva tempo até quecomece a funcionar direito”, informaAdeílson Evangelista Nascimento, gerentede Acompanhamento e Controle das Obri-gações de Interconexão da agência.

Segundo ele, a mudança terá impactogradual, porque a alteração na marcaçãoserá somente para usuários novos.

A proposta permite duplicar a capacida-de do plano de numeração, isto é, uma mes-ma combinação para ambos os códigos deárea. Para diferenciá-los na hora de realizara ligação, o usuário precisará se informarpreviamente sobre qual dos CNs ele queralcançar, em seguida, digitar 010 ou 011antes do número de celular desejado. “Aschamadas de emergência não sofrerãomudanças. E se o número de destino for umtelefone fixo, será necessariamente docódigo 11”, explica Nascimento.

Conforme ele, a implantação e a divul-gação das alterações não terão custo paraos usuários. Todos os investimentos serão

A mudança entraráem vigor em outubropróximo. Anatel eoperadoras precisaminformar os consumidoressobre o assunto.

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Benefícios

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

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do maternal ao ensino médio, nas unidadesdo Ipiranga, Rua Professor Vilalva Júnior,73, e R. Monsenhor Du Dreneuf, 44,telefones (11) 2915-7966 e (11) 2914-5583,respectivamente; e da Água Rasa,Rua Arhur Bernardes, 453, todas na Capital.Informações pelo telefone (11) 2675-1144,e-mail [email protected] eno site www.luterano.com.br. Descontode 10% nas mensalidades.

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• Uninove (Universidade Nove de Julho) –Abertas inscrições para cursos degraduação e pós-graduação. Campina cidade de São Paulo: Vila Maria,Memorial, Vergueiro e Santo Amaro.Informações pelos telefones(11) 2633-9270/9066 e no sitewww.uninove.br. Desconto de 40%semestral na graduação; 15% nasmensalidades na pós-graduação; e isençãona taxa de vestibular.

Prestação de serviços e comércio• Auto Moto Escola Pamplona e

Despachante – Rua Pamplona, 1.011,Jardim Paulista, Capital. Informaçõespelos telefones (11) 3285-2528/1378, [email protected] no site www.autoescolapamplona.com.br.Desconto de 5%.

• Competitividade Informática – Manutençãoe assistência técnica empresarial. AvenidaPompéia, 918 e 922, Vila Pompéia, Capital.Informações pelos telefones (11) 3201-2434/31, e-mail [email protected] e nosite www.competitividadeinformatica.com.br.Desconto de 5%.

Atenção: os benefícios SEESP são válidos para associados de todo o Estado.

Consulte relação completa no site www.seesp.org.br

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Canteiro

8 JORNAL DO ENGENHEIRO

Realização das delegacias sin-dicais do SEESP na região do Va-le do Paraíba, ocorreram duasatividades com autoridades polí-ticas em Taubaté. Em 23 de ju-nho, o deputado estadual PedroBigardi (PCdoB) esteve na sub-sede do sindicato na cidade e fa-lou sobre sua atuação e conquis-tas na Assembleia Legislativa deSão Paulo. Tendo tomado possehá pouco mais de um ano, o par-lamentar colocou o mandato àdisposição dos participantes, amaioria engenheiros, que apre-sentaram suas demandas, tais co-mo: preocupação com o alto va-lor cobrado pelos pedágios, insa-tisfação com a segurança públicae com a falta de locais para trata-mento de dependentes químicos.Sobre o primeiro tema, Bigardi

lembrou que tramita no Legislati-vo o Projeto de Lei 866/2009, desua autoria, que isenta do paga-mento de pedágio nas rodoviasestaduais os veículos cujos pro-prietários possuam residência, es-tudem ou trabalhem em cidadesque contem com praças num raiode até 20 quilômetros. O deputa-do também ressaltou a aprovação

Pedro Bigardi fala aos engenheiros sobre sua atuação.

Engenheirosda Elektroaprovam acordo

Parlamentares ministram palestras em Taubaté

A categoria, reunida em as-sembleia no dia 13 de julho,aprovou a última contrapro-posta da empresa para assina-tura do Acordo Coletivo deTrabalho 2010 (data-base em1º de junho). Destacam-se: 6,5%de reajuste salarial e 8% sobreos valores dos vales-refeição ealimentação e da cesta básica.

A nova diretoria da delegaciado SEESP na cidade para a ges-tão 2010-2013 tomou posse em21 de junho último. Reeleito pre-sidente da entidade em Araraqua-ra, João Luiz Braguini, salientouno ensejo a atuação do sindicato,sobretudo em prol do desenvolvi-mento econômico sustentável doPaís. A organização, observou,

Posse em Araraquara

Oportunidades

Segundo levantamento feitoaté dia 13 de julho, a área

de Oportunidades &Desenvolvimento

Profissional do SEESPdispõe de vagas para

engenheiros nas seguintesmodalidades e quantidades

assinaladas: civil (três),mecânica (duas) e mestre

em aeronáutica (uma). Parase cadastrar e inserir seu

currículo, acesse emwww.seesp.org.br o link

Oportunidade Profissional.Mais informações pelo

telefone (11) 3113-2666.

de propostas apresentadas por eleque resultaram em grande ganhopara a sociedade paulista, comoa que inclui entidades culturais eesportivas nos benefícios de re-cursos oriundos do programa No-ta Fiscal Paulista. “Uma únicaentidade já recebeu, em três me-ses, mais de R$ 140 mil. Isso émuito importante para o trabalho

“tem participado ativamenteinclusive na formulação de políti-cas públicas. Isso se dá em todoo Estado, por meio de suas 25delegacias”. Entre as autoridadesque prestigiaram a solenidade, odeputado estadual Roberto Mas-safera (PSDB) homenageou oSEESP e lembrou a demanda porengenheiros na atualidade.Reeleito, Braguini discursa durante a solenidade.

Como parte de sua política defixação no Interior do Estado, atra-vés da aquisição de espaços, oSEESP inaugurou no dia 2 de julhosede própria no Grande ABC. Oatendimento aos engenheiros da re-gião passará a ser feito na RuaHaddock Lobo, 15/19, no bairroBela Vista, em Santo André. Emexcelente localização, permitindofácil acesso aos municípios vizi-nhos, e com confortáveis instala-ções, o endereço contará com novosequipamentos para melhor atendera categoria. À frente dessa delega-

cia, Silvana Guarnieri afirmou suasatisfação com a entrega da novacasa do engenheiro. Além de diri-gentes do SEESP, autoridades,

SEESP inaugura sede própria no ABC

Dirigentes do sindicato durante o descerramento da placa de inauguração.

desenvolvido diretamente nascomunidades”, lembrou.

Já em 1º de julho foi a vez dodeputado federal Arnaldo Jardim(PPS-SP) ministrar palestra. Elefalou sobre a importância da po-lítica nacional de resíduos sóli-dos, objeto de projeto de lei apro-vado no Plenário do Senado em7 de julho, do qual foi relator.Além de traçar histórico sobre otema no Congresso Nacional edetalhar a proposta, ele falou dasituação no País. Com base emdados da Abrelpe (AssociaçãoBrasileira de Empresas de Lim-peza Pública e Resíduos Espe-ciais), Jardim apontou que, ape-sar de ter crescido no Brasil o vo-lume de material cuja destinaçãofinal são os aterros sanitários,19,3% ainda vão para lixões.

Os profissionais eo desenvolvimentonacional

membros da sociedade civil, profis-sionais da área tecnológica e ami-gos prestigiaram a cerimônia deinauguração, que reuniu 90 pessoas.

Em 19 e 20 de agosto próximo,a CNTU (Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores LiberaisUniversitários Regulamentados)realiza na sede do SEESP, na Ca-pital paulista, seu primeiro en-contro nacional. Sobre o tema“O papel decisivo dos profissio-nais de formação universitáriano desenvolvimento sustentáveldo Brasil”, abordará trabalhoqualificado, melhor remunera-ção; desenvolvimento sustentá-vel e infraestrutura para umasociedade igualitária e democrá-tica; melhoria na qualidade devida, nos serviços públicos e naaposentadoria. As propostas de-batidas serão incorporadas a ummanifesto e levadas aos candida-tos nas eleições de 2010, em todosos níveis. Mais informações e ins-crições no site www.cntu.org.br,pelo telefone (11) 3113-2641 oue-mail [email protected].

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