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COMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.fecomerciomg.org.br TIRAGEM 143.500 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ AUDITORES SESC VEJA OPÇÕES DO TURISMO COM BAIXO CUSTO E BOA QUALIDADE Melhor data do ano para o co- mércio, o período natalino está che- gando e, com ele, as oportunidades para que o lojista fature mais e se desenvolva. Os empresários estão otimistas. Pesquisa realizada pelo Sistema Fecomércio, Sesc, Senac e Sindicatos mostra que 88,5% dos entrevistados apostam em vendas melhores do que as de 2010. Para garantir o resultado positivo é pre- ciso investir. O estudo mostrou que 23,2% dos lojistas terão nas vitrines seu maior diferencial. Por conta disso, o Comércio Informa- tivo apresenta dicas de como fazer uma vitrine atraente e sem exces- sos para conquistar o consumidor. PÁGINA 17 O 3º Seminário de Direito do Trabalho promovido pelo Siste- ma Fecomércio Minas discutiu temas importantes para os em- presários, como a terceirização, o assédio moral no trabalho e os passivos trabalhistas. O minis- tro do TST Carlos Alberto Reis de Paula lembrou que a tercei- rização é um fato econômico- social nascido nas empresas e é irreversível. Na plateia, mais de cem empresários, contadores e analistas de recursos humanos e departamento pessoal, advoga- dos e estudantes. PÁGINA 25 NATAL NA VITRINE 3º SEMINÁRIO FAZ DEBATE DE TERCEIRIZAÇÃO SEM FERIR A LEI BELO HORIZONTE - NOVEMBRO 2011 - EDIÇÃO 369 PESQUISA CARTÕES REINAM EXPORTAÇÃO MINEIRA US$ 3,8 BILHÕES AVISO PRÉVIO ATÉ 90 DIAS Cartão de crédito é o meio utilizado em 70% das compras a prazo. Página 20 Estado vendeu 19,1% a mais para o exterior em setembro de 2011. Página 23 Lei sancionada em outubro institui Aviso Prévio Proporcional. Página 27 1 2 3 PARA 88,5% DOS EMPRESÁRIOS, VENDAS SERÃO MELHORES Jair Amaral SENAC SENACMÓVEL LEVA CURSOS, PALESTRAS E OFICINAS A DIVERSAS CIDADES SEBRAE ÍNDICE MOSTRA CIDADES COMPETITIVAS EM MINAS

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Jornal Comércio Informativo da Fecomércio, SESC e SENAC, edição 369.

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comércioinformativo

Publicação mensal do sistema federação do comércio de bens, serviços e turismo do estado de minas gerais - fecomércio minas - sesc - senac / www.fecomerciomg.org.br

tiragem143.500exemPlarescomProvada Pela

soltz auditores

SESCveja opções do turismo com baixo custo e boa qualidade

Melhor data do ano para o co-mércio, o período natalino está che-gando e, com ele, as oportunidades para que o lojista fature mais e se desenvolva. Os empresários estão otimistas. Pesquisa realizada pelo Sistema Fecomércio, Sesc, Senac e Sindicatos mostra que 88,5% dos entrevistados apostam em vendas melhores do que as de 2010. Para garantir o resultado positivo é pre-ciso investir. O estudo mostrou que 23,2% dos lojistas terão nas vitrines seu maior diferencial. Por conta disso, o Comércio Informa-tivo apresenta dicas de como fazer uma vitrine atraente e sem exces-sos para conquistar o consumidor. PÁGINA 17

O 3º Seminário de Direito do Trabalho promovido pelo Siste-ma Fecomércio Minas discutiu temas importantes para os em-presários, como a terceirização, o assédio moral no trabalho e os passivos trabalhistas. O minis-tro do TST Carlos Alberto Reis

de Paula lembrou que a tercei-rização é um fato econômico-social nascido nas empresas e é irreversível. Na plateia, mais de cem empresários, contadores e analistas de recursos humanos e departamento pessoal, advoga-dos e estudantes. PÁGINA 25

natal na vitrinE

3º SEminário faz dEbatE dEtErCEirização SEm fErir a lEi

belo Horizonte - novembro 2011 - edição 369

PesquisaCartões reinam

exPortação mineiraUs$ 3,8 bilhões

aviso Prévioaté 90 dias

Cartão de crédito é o meio utilizado em 70% das compras a prazo. Página 20

Estado vendeu 19,1% a mais para o exterior em setembro de 2011. Página 23

Lei sancionada em outubro institui Aviso Prévio Proporcional. Página 27

1 2 3

para 88,5% dos empresários, vendas serão melhores

Jair

Am

aral

SEnaCsenacmóvel leva cursos, palestras e oficinas a diversas cidades

SEbraEÍndice mostra cidades competitivasem minas

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PrEParo Eboa vontadE

O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos do comércio de bens, serviços e turismo é o conjunto de entidades criado pelos empresários do setor, o maior segmento econô-mico do estado, responsável por cerca de 55% do PIB mineiro.

Em seu desafio de orientar, coordenar, pro-teger, defender e representar as atividades e categorias econômicas do comércio mineiro, o Sistema Fecomércio está atento às transfor-mações rápidas pelas quais o mercado passa, com o aumento da complexidade econômica, as instabilidades do mercado mundial, os en-traves burocráticos e a pressão governamental por superávits de arrecadação. Somados a isso, há novos canais de comercialização, estimu-lando a competitividade e a concorrência leal e desleal, além das implicações da legislação ambiental e outros fatores não mencionados, que constituíram um ambiente operacional que há muito tempo clama por reformas estrutu-rais. Há pressões contrárias que têm consegui-do protela-las, mas a situação caminha para o limite.

Esta nova diretoria e conselheiros, cons-cientes e insatisfeitos com o ritmo e estilo ope-racional e visão política que vinha mantendo o Sistema, posicionado em uma situação de cau-datário reativo aos fatos, propôs e colocou em andamento reformas e reestruturações opera-cionais, preparando a entidade para a vanguar-da. Assim, esta nova diretoria busca deixar a

política da remediação, e passar à política pre-ventiva, através do acesso fácil, e interlocução em tempo hábil, sempre que necessário.

O Sistema está sendo instrumentalizado, com a elevação do nível técnico e de compro-metimento dos funcionários, diretores e conse-lheiros, atualização tecnológica e uma política de intercâmbio cultural, através da ação inte-grada das entidades, da busca de conhecimen-tos correlatos às autoridades, além das frontei-ras do estado e do país, e de uma escuta atenta e direta às solicitações dos mantenedores e re-presentados do Sistema.

A meta a ser conquistada é a construção de um ambiente mais seguro, justo e simplifica-do para empreender, dando mais consistência e rapidez ao desenvolvimento econômico para a promoção e inclusão social.

Encerramos ressaltando a importante contri-buição do Sebrae para a elevação do nível do Sistema, principalmente na internacionalização e na interiorização que buscamos ao lado da inte-gração das entidades. Ressaltamos que o Sebrae é também parte do Sistema. Na gestão compar-tilhada do órgão com a agricultura e a indústria, a entidade, em Minas, está sob o comando do Sistema Fecomércio até o fim de 2014.

Positividade Divina Sempre!Até breve,

lázaro luiz GonzaGapresidente do sistema fecomércio minas,

sesc, senac e sindicatos e do sebrae

oPinião doPresidente

Deus, conceda-me se-renidade para aceitar as coisas que não posso mo-dificar, coragem para mo-dificar aquelas que posso e sabedoria para reconhe-cer a diferença entre umas e outras.

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretáriosAnelton Alves da Cunha, Afonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Idolindo José de Oliveira, Caio Márcio GoulartTesoureirosMarcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho fiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeComércio InformativoPublicação mensal do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac e Sindicatos e do Sebrae-MGProdução – Fecomércio MinasGerência de Comunicação e MarketingAna Laura GuimarãesCoordenação de ComunicaçãoRicardo CorrêaProdução Editorial:Marketing Fecomércio MinasProjeto Gráfico:Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 143.500 exemplaresComprovada por: Soultz AuditoresCaderno Sesc:Robínson Costa do Nascimento – Assessor de ComunicaçãoCaderno Senac:Welington Vitarelli – Assessor de Comunicação e MarketingCaderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio Minas:Rua Curitiba, 561Centro – Belo Horizonte – CEP: 30 170 – 120Contato: (31) 3279.3349Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956Centro – Belo Horizonte – CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086Centro – Belo Horizonte – CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329 Nova Suiça – Belo Horizonte – CEP: 30 431 – 285

Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que dego-le ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a for-ça, não me tires a compaixão. Não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus seme-lhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim.

Autor desconhecido

exPediente

oração da SErEnidadE

PrECE árabE

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comércio informativo • edição 369 • 3

priscilla ázara

Concorrência acirrada, qua-lidade semelhante dos produtos e preços competitivos. Como conquistar o cliente? A resposta é simples: ser diferente. E para isso é preciso cobiçar a mudança, investir no bom relacionamento e no treinamento dos colaborado-res. Esse foi o tema da discussão entre os empresários de Poços de Caldas durante o 43º Fórum Em-presarial Fecomércio Minas. O professor, antropólogo e consul-tor empresarial Luiz Marins esti-mulou o público ao falar sobre os “Desafios da venda: como encan-tar e surpreender o cliente”.

Para Marins, é perda de tem-po procurar por um profissional excelente, pois ele não existe. “Você tem que contratar um ser humano de bom coração, gentil

e que esteja disposto a aprender. A segunda parte é formar e trei-nar, assim mesmo, no dia após dia, porque treinar é começar do zero todos os dias”. O professor enfatiza que a conversa com os funcionários jamais deve cair em desuso, pois é quando eles podem ter um retorno positivo ou nega-tivo de como desempenham seus trabalhos.

Uma pesquisa apresentada pelo professor mostrou que 45,3% das pessoas entrevistadas consi-deram o “atendimento excelen-te” como o mais importante para uma empresa conquistá-los como clientes. Em seguida, com 37,6%, que a empresa cumpra o que pro-meteu. A qualidade do produto é o mais importante para 13,47%, e o preço baixo é preferência de apenas 2,8%. “Não é verdade que o cliente só quer o melhor preço. Ele paga a mais por um bom aten-

dimento e atenção da empresa”, destaca Luiz Marins.

viver com sabedoriaO antropólogo Luiz Marins de-

fine que a inteligência serve para distinguir o que é essencial, o que é importante e o que é acidental. O “essencial” são as razões pelas quais as pessoas fazem opções na vida. Sem motivos, o ser humano se torna desmotivado. O “impor-tante” é o que se deve priorizar, enquanto o “acidental” é o que deve ser levado em consideração somente depois do que é essen-cial e importante.

o fórum empresarialA 43ª edição do Fórum Em-

presarial Fecomércio Minas – In-centivando Novos Negócios, no dia 17 de outubro, reuniu mais de 400 pessoas. O evento é uma re-alização do Sistema Fecomércio

Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Poços de Caldas, com patrocínio da Caixa e apoio do Sebrae MG.

O presidente do Sindicomér-cio de Poços de Caldas, Paulo Roberto Monteiro, ressaltou sua satisfação em levar o evento aos empresários do município. Além de Luiz Marins, o evento contou com apresentações do advogado Júlio Linhares, explanando sobre a importância do Sistema Feco-mércio Minas, Sesc, Senac e Sin-dicatos, e da Contribuição Sindi-cal, e da economista Silvânia de Araújo, que discorreu sobre o pa-norama econômico e o comércio de Poços de Caldas. A próxima edição do Fórum acontece entre os dias 21 e 25, em Juiz de Fora.

institucional

Mais de 400 pessoas prestigiaram o evento que contou com o professor Luiz Marins

leia maiswww.fecomerciomg.org.br

Pris

cilla

Áza

ra

o dESafio diário dE EnCantar CliEntESLuiz marins ensina como surPreender, em PaLestraministrada no Fórum emPresariaL de Poços de caLdas

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institucional

SiStEma fEComérCio moStra forçana 25ª SuPErminaScomércio de bens, serviços e turismo esteve bem rePresentado na Feira de suPermercados

A medição da pressão arterial e as massagens foram bastante procuradas no estande do Sistema

Paol

o Xa

vier

paolo xavier

O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sin-dicatos esteve presente, representando o comércio de bens, serviços e turismo mais uma vez na 25ª edição da Superminas. Durante os três dias da convenção, centenas de pessoas, entre empresários e colaborado-res das empresas, visitaram o balcão da Fecomércio Minas. Foram apresentados a todos os convênios oferecidos aos representados, os cursos promovidos

e as assessorias jurídica, sindical e econômica à dis-posição dos empresários. Os visitantes também pu-deram comprovar a força da representação sindical exercida pela entidade em todo o Estado.

O presidente do Sistema Fecomércio Minas par-ticipou da abertura do evento, uma realização da As-sociação Mineira de Supermercados (Amis). Em seu discurso, Lázaro Luiz Gonzaga relatou a importância do Sistema na defesa e na prestação de serviços para o atacado e para o varejo de gêneros alimentícios em Minas Gerais. “Nós, a Fecomércio, o Sesc, o Senac e os Sindicatos, temos a missão de auxiliar e defender todos os empresários do setor”, declarou. O presiden-te também lembrou que os supermercados são funda-mentais para a economia do Estado, principalmente para a geração de empregos.

De acordo com Amis, a 25ª Convenção Mineira de Supermercados (Superminas), realizada de 18 a 20 de outubro, recebeu cerca 45 mil pessoas, que co-nheceram as novidades e os serviços de 370 empre-sas. Em comparação com o ano passado, houve um aumento de 30% na participação de supermercados do interior do Estado. Os números preliminares, re-velados até o fechamento desta edição, mostram um volume de negócios de R$ 1 bilhão, valor similar à

edição ao da 2010, que havia sido recorde.

serviçosO estande do Sistema também se destacou nas

ruas do Expominas por outros motivos. Com 126 m², o espaço ofereceu serviços de saúde, quick massage e suporte institucional para os empresários. Como po-lítica sustentável, o Sistema distribuiu 4.000 sacolas ecológicas, feitas de pano. A sala vip ficou movimen-tada, assim como todo o estande. Muita gente foi ao espaço para medir a pressão arterial e para receber uma massagem relaxante. O Sesc Minas sorteou cin-co hospedagens para os participantes, a serem usu-fruídas em umas das unidades pousadas e estalagens da entidade no Estado.

cursos Durante a feira, o Sincovaga BH, em parceira

com o Senac Minas, lançou os cursos de Padeiro/Confeiteiro e de Açougueiro, para amenizar o grave problema de falta de mão de obra nos supermerca-dos. Os cursos fazem parte do Projeto Supermercado Escola e contam com o apoio de empresas parceiras do Sincovaga. Leia mais detalhes sobre os cursos lan-çados no caderno do Senac.

atendimentos com inFormações sobre o sistema Fecomércio

300

atendimentos de quick massage e sPa de mãos

380

testes de acuidade auditiva,gLicemia e Pressão arteriaL

1.145

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thais oliveira

Flexibilidade de horário, plano de carreira, investimento em formação profissional. Apenas um bom salário não desperta mais o interesse dos profissionais. Muitas empresas, atentas à nova realidade, oferecem um pacote de benefí-cios aos candidatos. Ainda assim, há vagas dis-poníveis em todo Brasil que nunca são ocupa-das. Somente no setor supermercadista mineiro há 3.500 oportunidades de emprego temporário e uma perspectiva de preenchimento de apenas 2.000, segundo a Associação Mineira de Su-permercados (Amis). O motivo é a falta mão de obra qualificada no mercado.

De acordo com o gerente de Recursos Hu-manos do supermercado Verdemar, Leandro Pinho, há outros fatores que desanimam os profissionais a ingressarem nas redes de super-mercados. “Baixos salários, jornada extensa, contemplando finais de semana e feriados, e distância da residência ao local de trabalho são causas da grande rotatividade de pessoal”, des-tacou o gerente durante o Encontro de RH, pro-

movido pelo Sindicato do Comércio Atacadis-ta de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga-BH), no dia 25 de outubro, na sede da Fecomércio Minas.

Para atrair os funcionários, a solução en-contrada foi deixar de exigir alguns critérios. “As redes de supermercados têm se mostrado mais flexíveis e estão reduzindo exigências como experiência e priorizando apenas o que é realmente necessário. O que fará diferença para selecionar os profissionais é o seu alinha-mento com os valores da empresa”, afirma Pi-nho. Além disso, é preciso criar estratégias de captação e retenção de pessoal. “Uma das al-ternativas é investir no funcionário que já está dentro da empresa, oferecendo treinamentos e formação profissional”, completa.

Transparência também é fundamental. De acordo com a psicóloga da DMA Distribuido-ra, Raquel Caetano, que também participou do Encontro de RH, no decorrer dos processos se-letivos deve-se ser sincero com o candidato. “É importante apresentar a empresa e os detalhes da vaga. Falar dos benefícios, das possíveis ho-ras extras que o colaborador terá de fazer e da

compensação que ganhará com isso”, explica a psicóloga.

recursos humanos também educaRaquel Caetano destacou ainda as dificul-

dades para realizar um processo seletivo. “De 685 pessoas que chamamos, apenas 336 com-pareceram para a entrevista. Um dos motivos mais apontados pelos candidatos é a distância. Por isso, uma dica é ir até onde o profissional está e utilizar meios para divulgar as vagas que eles realmente tenham acesso”.

O gerente de Recursos Humanos do Verdemar, Leandro Pinho, debate com especialistas em RH empregabilidade no setor supermercadista

Thai

s Oliv

eira

SuPErmErCadoStêm dESafio Para Contratar encontro de rH do sincovaga-bH debate a FaLta de ProFissionais quaLiFicados no mercado

oPortunidades3500 emPreGOs

PreencHimentos2000 emPreGOs

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Trabalhar faz parte da condição humana, pode promover a saúde e o desenvolvimento, além de ser fundamental como inserção social. Em con-dições inadequadas pode causar o inverso. Tendo em vista esta primeira consideração, vale ressaltar que quem trabalha é um ser humano integral, que tem projetos profissionais e pessoais, desejos e sonhos. Quando consegue trabalhar em circuns-tâncias favoráveis, pode alcançar o equilíbrio que o leva a sentir-se feliz e produtivo.

Em pleno crescimento, o Brasil está caminhan-do para a 5ª posição econômica no mundo, mas está em 58º lugar em competitividade, na 73ª po-sição em desenvolvimento humano e em 88º lugar em desenvolvimento educacional. A despeito do cenário favorável, tem um grande problema para enfrentar: a falta de mão-de-obra qualificada.

Temas relacionados a apagão e retenção de ta-lentos e mão-de-obra qualificada estão no centro da atenção de empresários, executivos, governo e especialistas da área de gestão de pessoas. Po-demos considerar aqui dois grandes desafios para as organizações brasileiras: o primeiro, como atrair, selecionar e contratar profissionais de alta performance; e o segundo, como manter estes profissionais. Para ambos a saída é a mesma: qualificar e investir efetivamente nas pessoas. Para a contra-tação a formação básica é imprescindível, mas as instituições devem qualificar permanente-mente sua equipe, em todos os níveis. Quali-ficação e valorização são condições básicas para a solidez de toda instituição. Adaptados ao ambiente e às atividades, os profissionais vestem a camisa da empresa e são aliados em qualquer tempo. Ademais, sen-tem-se mais felizes e pessoas felizes não trocam de emprego.

No mundo das organizações

para um novo século, é imprescindível contar com quem tem comprometimento a empresa e para isto, o chefe dá lugar ao gerente, bem como o líder passa a funcionar como um facilitador e o líder coach – aquele que colabora para que cada um assuma o poder que está em suas mãos (empo-werment), é cada vez mais requisitado. Se na anti-ga concepção de liderança tinha poder aquele que tinha informação, hoje vivemos o inverso: quem não compartilha enfraquece. Quem centraliza se exclui.

Líder coach é aquele que consegue soprar bra-sas, provocar reflexão, encorajar, estimular a auto-confiança e maximizar potenciais. Como se faz com as velinhas de aniversário, para que acendam nova-mente: coloca-se as duas mãos em volta, bem perti-nho do pavio, para proteger aquela pequena faísca até que sua chama não se apague facilmente. Líder precisa ajudar desta forma sua equipe, até que a luz de cada um, somando com a luz do outro, faça brilhar a equipe e irradie esta luz para toda a organização. É preciso ter alguma faísca, claro! Não havendo mais faísca, não há líder que consiga motivar. Motivação vem de dentro e cabe ao líder também um papel difí-

cil, mas tão importante quanto contratar e promover: cortar

a corda, ou seja, afastar ou

desligar para não comprometer os demais. Aliás, já diz o ditado “quem poupa os maus, ofende os bons”. Não há idade, tempo de casa ou formação específica para se desenvolver em uma empresa. Ao contrário, vale ressaltar a importância dos “pratas da casa”, por exemplo, imprescindíveis no processo de moderni-zação das organizações, na interação e promoção do equilíbrio com a nova geração de profissionais. No-vos ou velhos, experientes ou não, vale todo esfor-ço e investimento para facilitar o desenvolvimento daqueles que têm brilho nos olhos, que têm faíscas nas brasas.

Gestão de Pessoas é assunto para a empresa como um todo, não apenas para o RH. As diretri-zes e as políticas devem ser compartilhadas com todos e defendidas, principalmente pelos gestores. Estes, devem ser humildes para buscar perma-nentemente o crescimento pessoal e profissional. O caminho da transformação pessoal começa a partir do desejo de crescer ou da insatisfação que impulsiona a uma busca. A inquietude nos leva a encontrar desafios e também aliados. Penetrando em labirintos e profundezas, podemos emergir, vitoriosos e voltar mais fortes, capazes de ensinar com sabedoria.

Por último, mas sem a intenção de concluir o as-sunto, vale ressaltar, entre muitas habilidades de um líder coach, aquela que considero tão importante,

mas difícil para muitos: a em-patia. Competência-chave

para aquele que promo-ve o desenvolvimento do outro. Ser empático significa, em linhas gerais, colocar-se no lugar do outro, “usar os sapatos do outro”. Às vezes nos deparamos com colocações er-

rôneas; “no seu lu-gar, eu teria feito

diferente”. Na verdade, se estivéssemos no lugar do outro, tería-mos feito o

mesmo.

novo ParadiGma: mElHor luGar Para CrESCErmilta rochaconsultora de carreiras

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A produção industrial está em queda e as vendas no varejo subin-do. Aparentemente, os comercian-tes não deveriam estar preocupa-dos com essa situação, uma vez que seus negócios estariam em as-censão. Entretanto, a situação que se avizinha é preocupante para o comércio, e algumas precauções devem ser tomadas.

O exame do mecanismo que está movendo o comércio demons-tra que parte destas vendas decor-re de importações a preços alta-mente competitivos, que aceleram as vendas no varejo e podem criar a falsa impressão de crescimento sustentável do setor.

A produção industrial está caindo e não dá sinais de reversão a curto prazo. Isto poderá refletir tanto no setor primário, que pro-duz matéria-prima, quanto na área de serviços, ambos grandes forne-cedores da indústria. Todos estes setores são os grandes contratado-res de mão de obra e responsáveis pela maior massa salarial paga no país.

Os chineses exportavam apro-ximadamente 40% do seu PIB para os Estados Unidos e Europa. Entretanto, esses mercados, em franco processo de desaceleração, tendem a reduzir o volume de suas compras, e o Brasil, um dos prin-cipais fornecedores de minérios, soja e proteína animal para os chineses, deverá sentir os reflexos desta nova ordem econômica e so-frer redução em suas exportações para o mercado asiático.

Todos estes fatores tendem a levar tanto à diminuição do ritmo de crescimento do emprego com carteira assinada quanto à queda na massa salarial brasileira. A con-jugação das quedas na produção

industrial e emprego poderá ser um fator de redução da renda do trabalhador, trazendo como conse-quência a diminuição do consumo e afetando as vendas no comércio varejista. O cliente tenderá a ser mais seletivo, focando suas com-pras em bens essenciais.

Este cenário merece no mo-mento a nossa atenção, e antes que se torne motivo de forte preo-cupação e talvez seja tarde para se

prevenir quanto às suas consequ-ências, é necessário que os empre-sários adotem o que se denomina de “freio de arrumação”.

Ante uma situação favorável atual com perspectivas de dificul-dades no futuro, os comerciantes prudentes devem avaliar diversas estratégias, visando ultrapassar esta provável zona de turbulên-cia. Formação de equivalentes de caixa é essencial para transpor

momentos de crise. Para isso, me-dida importante é rastrear itens de estoques de baixa circulação, isto é, mercadorias que demoram tempo acima da média para serem vendidas, e colocar estes produtos em oferta, mesmo com margem de lucros baixa.

Do lado das vendas a prazo, é prudente a redução de prazos mé-dios de recebimento quando se tratar de financiamento da própria empresa e no caso dos inadim-plentes, além de se iniciar um pro-cesso de renegociação de dívidas, oferecendo descontos nos juros, visando à realização de caixa.

Para os comerciantes que pos-suem acesso fácil a financiamento direto ao cliente, a preocupação deve ser no sentido de prudência na concessão de financiamento a longo prazo, face a dificuldades que os clientes poderão ter na liquidação de dívidas de longo prazo, e o empresário, como cor-responsável na tomada do crédito, poderá ser chamado a honrar o compromisso.

Outros caminhos podem ser percorridos em complementação aos que foram traçados até ago-ra. Também deve ser levada em consideração a venda de ativos que estão produzindo rendimentos abaixo do esperado pelo empre-sário, muitas vezes mantidos na expectativa de uma mudança de situação futura.

Estas são medidas razoavel-mente simples de serem imple-mentadas e serão de grande im-portância para pequenos e médios comerciantes que, assim, estarão preparados para vencer as dificul-dades que poderão acontecer face ao cenário econômico que se avi-zinha.

frEio dE arrumação: uma mEdida PrudEntEWalter roosevelt coutinhopresidente do conselho reGional de contabilidade de minas Gerais (crcmG)

institucional

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SinCovaGa-bH diSCutE violênCia

Pesquisa realizada pelo departamento de Economia da Fecomércio Minas para o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizon-te (Sincovaga BH) mostrou que 78% dos estabelecimentos supermercadistas da ca-

pital já foram alvo de violência pelo menos

uma vez. O estudo en-trevistou representantes

de 82 supermercados e as informações oficiais

foram levantadas em uma reunião, no dia 24 de outubro,

na sede da Fecomércio Minas. Os dados foram apresentados em um encontro que reuniu empresários e policiais para dis-cutir as políticas de segurança na capital mineira. O presidente do Sincovaga BH, Ivo José de Castro, evidencia que a pre-ocupação é enorme. “Se entra uma pes-soa diferente em nossa loja, já ficamos pensando: E agora? O que vai acontecer? Já chegamos para trabalhar preocupados com assaltos”, conta. De acordo com ele, talvez a solução seja instalar mais câme-ras nos estabelecimentos e contratar mais seguranças.

neGociações coletivasOs aspectos legais e normativos refe-

rentes ao Acordo e Convenção Coletiva de Trabalho foram a principal discussão do 6º módulo do Centro de Estudos Sin-dicais (CES), que aconteceu, no dia 19 de outubro, no auditório da Fecomércio Minas. Mostrar que é um direito dos sin-dicatos e dos trabalhadores realizarem acordos e convenções, visando à melho-ria de sua condição foi a proposta desse bloco.

De acordo com o consultor jurídico da Fecomércio Minas, Conrado Di Mambro Oliveira, ao Direito do Trabalho compete regular as relações de trabalho e fornecer soluções para as desavenças entre em-pregados e empregadores, considerados tanto individual como coletivamente. “O objetivo é trazer intervenções que possam enriquecer nosso debate, evidenciando a pertinência do assunto dentro da rotina dos sindicatos”, afirmou.

condições de trabalhoPara evitar que os empresários do

comércio levem multas pesadas da Su-perintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas (SRTE/MG), o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas BH), en-tidade filiada ao Sistema Fecomércio Minas) organizou o 1º Workshop com o tema “Condições de Trabalho, de Segu-rança e Saúde no Comércio”. O evento, realizado na tarde do dia 25 de outubro no auditório do Sesc Minas, teve a parti-cipação de auditores fiscais do trabalho do SRTE, de empresários do comércio e comerciários. Eles promoveram um proveitoso diálogo sobre as condições de trabalho no comércio, principalmente nos shoppings centers.

empreendedorismoComo inovar, criar oportunidades e

saber lidar com riscos? Para discutir es-sas questões, o Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de Belo Horizonte (Sincopeças BH) recebeu, no dia 27 de outubro, a palestra “A cultu-ra empreendedora para transformação da sociedade”, ministrada pelo empresário e presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis de Malhas de Minas Gerais, Flá-vio Roscoe Nogueira. “A sociedade bra-sileira precisa mudar essa cultura e, para isso, precisamos de um sistema jurídico claro e consolidado”, afirma o palestrante.

SindiComérCio-Jf maiS intErativo

Focado em uma gestão que preza pela inovação e atitude para compartilhar as ex-periências, o Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio-JF) tem utilizado diferentes ferramentas de comunicação como estratégias para divulgação de suas ações e fortalecimento do associativismo.

Diariamente, o site da entidade (www.sindicatodocomercio.org.br) é atualizado com informações destinadas aos empre-sários do comércio de atacado, varejo e prestação de serviços. A página tem fun-cionado como um canal de representação da categoria e de disseminação da cultura empresarial e dos ideais de empreendedo-rismo. As atualizações também são feitas nas redes sociais Twitter (www.twitter.com/sindicomerciojf) e Facebook (Sindi-comércio-JF), que juntos totalizam mais de 600 seguidores. As ferramentas funcionam como uma forma de aproximação com o público e de divulgação transparente das ações do Sindicato.

Mensalmente, o informativo “Conexão Comércio” é distribuído para as empresas associadas, filiadas e confederadas, para as autoridades municipais, estaduais e do

Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos para representantes das classes jurídica e contábil. O jornal traz informa-ções sobre o comércio, ações desenvolvi-das pela entidade e esclarecimentos nas áreas de Direito e Contabilidade. O prin-cipal objetivo é difundir experiências que fomentem e compartilhem ações em prol do associativismo.

No mês de novembro, o “Conexão Co-mércio” irá passar por uma reformulação. O jornal se transformará em uma revista e terá um número maior de exemplares.

“A diretoria do Sindicomércio-JF se propõe a divulgar que, praticando o fomen-to ao associativismo, existe a resposta con-creta de mais empresários no movimento. Sozinhos, não alcançaremos qualquer re-sultado. Por isso, o nosso propósito é reunir grandes, médias e pequenas em-presas, levantando a ban-deira da igualdade para os interesses coletivos”, ressalta o presi-dente Emerson Beloti.

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comércio informativo • edição 369 • 9

em foco

fECon rEalçaEStado fortECom mPES CrESCEndo

No dia 5 de outubro foi comemorado o Dia da Mi-cro e Pequena empresa, segmento tão importante para a economia. Não é possível imaginar o desenvolvimento do Brasil sem sua força. Sabendo disso, o governador Antonio Anastasia determinou, em cerimônia na sala To-maz Gonzaga, do Palácio Tiradentes, a alteração do De-creto 44.630/07, que concede tratamento diferenciado e simplificado às micro e pequenas empresas (MPEs) nas compras do Governo de Minas. O novo decreto prevê que os órgãos da administração direta e indireta do Esta-do darão exclusividade às MPEs nas aquisições de bens e serviços até o valor de R$ 80 mil.

Com a medida, a expectativa é que as micro e peque-nas empresas, grandes geradoras de emprego e renda, ampliem a participação nas compras governamentais. A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) estima crescimento de 90% no volume de recursos re-passados para as MPEs, nas aquisições até R$ 80 mil, após o primeiro ano de entrada em vigor da nova norma, passando dos atuais R$ 50 milhões para R$ 90 milhões, a partir de 2012.O novo decreto passa a vigorar a partir de 6 de dezembro e a regra deverá estar prevista no edital de todas as licitações.

pioneirismoEm seu pronunciamento, o governador Anastasia

lembrou que a Constituição Federal de 1988 já previa tratamento diferenciado às MPEs.

“Logo, logo, tenho certeza, como outras coisas vin-das de Minas, outros estados e municípios também se-guirão nessa mesma trilha, porque é um caminho que

dá oportunidade ao pequeno empreendedor, que merece não só o nosso respeito, mas a nossa aten-ção, o nosso estímulo e o nosso fomento”, disse Antonio Anastasia.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional, Roberto Simões, aprovou a medida do Go-verno de Minas. Ele destacou ainda que as MPEs repre-sentam 99% das empresas constituídas no país e geram seis vezes mais emprego que os demais setores.

“Portanto, é uma exclusividade para um setor que merece e que responde na forma de emprego, de empreendedo-rismo e de negócios. É um projeto extremamente bem-vindo”, com-pletou.

O presidente da Federação dos Contabilistas de Minas Gerais (Fecon/MG), Ro-gério Marques Noé, que foi um dos componen-tes que se sentaram à mesa do governador durante a cerimônia de abertura, ficou bastante satisfeito com a alteração do decreto e destacou a importância da medida para o fortalecimento das MPEs e para o desenvolvi-mento de Minas Gerais.

Governo prevê atenção especialàs micro e pequenas empresas

dESComPliCarA política do Governo de Minas para dar

tratamento diferenciado e simplificado às MPEs está inserida no Projeto Estruturador Descomplicar, cujo objetivo é simplificar as relações entre os cidadãos e empresas com o Estado.

O Governo de Estado desenvolve três li-nhas de ações visando fomentar a participação de MPEs nas compras do Estado: capacitação

de empreendedores e servidores públicos; simplificação de processos, eliminando exi-gências; e revisão constante da legislação.

O segmento conta, ainda, com importan-tes canais de comunicação, como o LigMinas (155) e o Portal de Compras (www.compras.mg.gov.br), além do atendimento presencial – Posto Uai Praça Sete, além de 16 pontos no interior.

O esforço do Governo de Minas em sim-plificar o acesso das MPEs já mostra resulta-dos. Em 2008, as MPEs eram 26% do total de fornecedores cadastrados e em 2011, o percentual saltou para 37%. Por lei, é consi-derada micro-empresa o estabelecimento que registra receita bruta anual de R$ 240 mil. Já a pequena empresa é a que tem faturamento bruto de até R$ 2,4 milhões.

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institucional

arCEbiSPo aPrESEnta ProJEto dE CatEdral à fEComérCio minaS

O presidente do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, Lázaro Luiz Gonzaga, promoveu, no dia 7 de outubro, a 3ª Feijoada Fe-comércio, evento festivo que conta com presen-ça de personalidades do estado e do país. Após a Reunião Mensal da Diretoria, Lázaro Gonzaga recebeu, na sede da Fecomércio Minas, o Arce-bispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor de Oliveira Azevedo, a secretária de Es-tado da Educação, Ana Lúcia Gazzola, o depu-

tado Federal Ademir Camilo (PDT/MG), o ve-reador de Belo Horizonte Tarcísio Caixeta (PT), o presidente da Federação dos Contabilistas de Minas Gerais, Rogério Noé, além de lideranças empresariais do comércio mineiro.

No encontro, o Arcebispo Metropolitano Dom Walmor apresentou à diretoria da Feco-mércio Minas o projeto da Catedral Cristo Rei. Futura sede da Arquidiocese de Belo Horizonte, a catedral será construída no bairro Juliana, na

capital, e terá capacidade para 20 mil pessoas. A expectativa é que a obra, projetada por Oscar Niemeyer, seja um espaço de promoção de cul-tura, educação e artes.

A feijoada, preparada à moda tradicional, é oferecida pelo Senac Minas. Lázaro Gonzaga já havia recebido várias personalidades para a Feijoada, entre elas o governador do Estado An-tonio Anastasia e a Prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara (PT).

dom Walmor visitou a federação e foi recebido pelo presidente lázaro GonzaGa

Dom Walmor ao lado do presidente do Sistema Fecomércio, Lázaro Luiz Gonzaga, e do deputado federal Ademir Camilo

Alberto Pinto Coelho, então governador em exercício,assinou o prato comemorativo na Federação

Paol

o Xa

vier

O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Se-nac e Sindicatos recebeu, no dia 14 de outu-bro, o vice-governador de Minas Gerais, en-tão em exercício, Alberto Pinto Coelho, para a tradicional Feijoada Fecomércio. Após assinar o prato da feijoada, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais agradeceu pelo convite feito ao presidente do Sistema, Lázaro Luiz Gonzaga, e ressaltou a importância das entidades que compõem o Sistema para o desenvolvimento da socie-dade.

Também estiveram presentes ao even-to o secretário de Estado de Desenvol-vimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, Gil Pereira, o presidente da Associação Minei-ra de Supermercados (Amis), José Nogueira Soares; e o presidente em exercício da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Rui Barbosa de Araújo Filho, entre ou-tras autoridades e convidados.

vice-Governador visita o sistema

Pris

cilla

Áza

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comércio informativo • edição 369 • 11

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assessoria sindicalA Fecomércio orienta as empresas associa-

das e zela pela legitimidade da representação patronal das categorias econômicas do comér-cio;

informaçãoJornal Comércio Informativo, para a em-

presa se manter atualizada sobre as principais mudanças econômicas, fiscais e legais que afe-tam o comércio.

capacitação Treinamentos, cursos, palestras, seminários

e encontros na Capital e no interior, através do Centro de Desenvolvimento Empresarial com preços especiais, atuando como importante motivador de mudança empresarial.

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trais de pessoas físicas e jurídicas, oferecendo mais segurança nas transações comerciais.

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de vida gratuito para um dos sócios da empre-sa, conforme guia de recolhimento da Contri-buição. Benefício para empresas representadas pela Fecomércio e os Sindicatos Filiados parti-cipantes deste convênio.

prodemGeAquisição do Certificado Digital, com des-

conto, para empresas representadas pela Fe-deração e os Sindicatos Filiados participantes do Convênio, desde que em dia com as con-tribuições Confederativa e Sindical do último exercício.

promedAssistência médica, com ampla rede con-

veniada, cobertura estadual, carências reduzi-das e preços diferenciados.

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que, Credit Bureau, Concentre e Relato e Cred-net Serasa, destacado na fatura mensal emitida pela Serasa.

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dições e preços especiais para o empresário do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e sua família, em toda Minas Gerais.

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12 • comércio informativo • edição 369

institucional

faCilitar ProCESSoS E difundir informaçõES

Planejar e executar as estratégias de comu-nicação e marketing da entidade. É esse o pa-pel da gerência de Comunicação e Marketing da Fecomércio Minas que, para alcançar da melhor forma seus objetivos, está subdividida em três setores: Coordenação de Cerimonial e Eventos, com a função de planejar, assessorar e realizar os eventos da Fecomércio Minas e

dar apoio aos Sindicatos; Coordenação de Co-municação, que desenvolve trabalho de asses-soria de imprensa junto aos veículos, responde pelos jornais Comércio Informativo e Pacto, desenvolvimento de campanhas publicitárias, site, boletins eletrônicos e redes sociais, faz a divulgação e cobertura de eventos e ações de fixação e fortalecimento da imagem institucio-

nal das entidades. Já o setor de Marketing é res-ponsável por todo o trabalho de inteligência de mercado que dá suporte ao planejamento estra-tégico da entidade. Os setores atuam de forma integrada para prestar um atendimento eficaz e de qualidade aos nossos públicos internos e externos, bem como potencializar as ações de-senvolvidas pelo Sistema Fecomércio.

Equipe que faz parte da Gerência de Comunicação e Marketing da Fecomércio Minas

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comércio informativo • edição 369 • 13

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14 • comércio informativo • edição 369

novo Projeto

O novo Comércio Informativo é mais uma ferramenta para integrar as três casas e levar as informações do Siste-ma Fecomércio e do Sebrae-MG em um mesmo produto. Por isso, Sesc e Senac tiveram seu espaço ampliado, e cada um dos braços sociais conta com um caderno próprio, mais amplo e cheio de novidades. A partir deles, será possível conhecer melhor as atividades realizadas pelas entidades. O Sebrae-MG poderá apresentar de forma mais ampla as solu-ções para micro e pequenas empresas, de maneira a deixar o empresário ainda mais preparado.

O projeto gráfico do novo Comércio Informativo é moderno, objetivo, leve e de leitura agradável. Há textos estruturados em blocos e fotos recortadas que trazem mo-dernidade ao layout. Recursos como frases em destaque e números ampliados foram usados para garantir uma infor-mação mais direta ao leitor que vai receber o jornal a cada início de mês.

O Comércio Informativo dis-cute os temas do momento no se-tor, de maneira a prestar serviços aos seus leitores. Os conteúdos já prestigiados na versão anterior do jornal ganharam ainda mais cor-po, com uma aplicação direta no trabalho realizado no comércio do dia a dia. Assim, pesquisas e o esclarecimento de mudanças na legislação são apenas o ponto de partida para uma reportagem que irá dar dicas de como o setor pode lidar com a situação.

novos cadernos leitura leve

foco no serviçoTotalmente novo, aos 32 anos de idade. A

edição número 369 do Comércio Informativo une modernidade à credibilidade construída em sua história. Voz do comércio de Belo Hori-zonte desde o fim da década de 70, o novo jor-nal que você recebe a partir deste mês amplia os conteúdos, torna a leitura mais agradável e aumenta a abrangência, alcançando a expres-siva marca de 143.500 exemplares. Com isso, fortalece o setor do comércio de bens, serviços e turismo em Minas Gerais.

Seguindo o conceito de integração, que vem norteando a atuação do Sistema Fecomér-cio, Sesc, Senac e Sindicatos e do Sebrae-MG, o Comércio Informativo ganhou novos cader-nos, reforçando os braços sociais e o apoio ao empreendedorismo.

um ComérCio informativomaiS modErnojornal absorve novas tendências para levar informação de modo mais leve e fácil

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AN

S n

º 348

80-5

* Valores de acordo com tipo de plano,

acomodação e faixa etária.

11,80

45,81

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Wanessa vieGas

Nem chegou dezembro e as luzes do Natal já co-meçam a iluminar Belo Horizonte. Muitas árvores da cidade já estão enfeitadas e, nos shoppings, o bom e velho Papai Noel dá o ar de sua graça. Na melhor data do ano para o comércio, os lojistas devem abusar da criatividade para confirmar em vendas o otimismo na agenda natalina. Nada menos do que 88,5% dos lojistas esperam vendas melhores do que as de 2010, segundo pesquisa do departamento de economia da Fecomércio Minas.

Na busca para se destacar, vitrines temáticas atra-tivas e interativas lideram o ranking de possíveis di-ferenciais, segundo 23,2% dos lojistas. A designer de ambiente Thaíse Fernanda Batista explica a preocu-pação. “A concorrência está acirrada, temos um con-sumidor exigente e todos estão vendendo o mesmo produto. A grande sacada é o lojista conhecer bem seu público-alvo. Assim, ele saberá quais são os fato-res que vão levar essas pessoas a se interessarem pelo produto”, afirma.

Andando pelas calçadas, os consumidores são atraídos por aquilo que é criativo e inovador. Não há uma receita de bolo, já que uma vitrine não vende sozinha. É preciso coerência: visual atrativo, bom atendimento, modernidade e eficácia. E os lojistas parecem saber disso: 24,7% prezam pela qualidade das mercadorias comercializadas e 17,5% pela maior

variedade de itens ofertados, conforme aponta a son-dagem da expectativa dos empresários para o Natal. Contudo, é necessário considerar que a vitrine é, sim, o cartão de visitas da loja. “O intuito é transformar os símbolos característicos da data, já banalizados ao longo dos anos, em novas personalidades. Usar as bolinhas natalinas com material sustentável é uma aposta diferente e que chama a atenção”, destaca a vitrinista e designer.

Os lojistas devem aproveitar o otimismo (as esti-mativas de crescimento das vendas variam de 10% a 20%, segundo 30,5% dos entrevistados) para desta-car os produtos na faixa do alcance dos olhos do ob-servador; valorizar os produtos retirando-os da expo-sição crua no chão da vitrine; criar foco de destaque com a utilização de iluminação de realce; renovar, constantemente, os produtos expostos, despertando a atenção e curiosidade dos clientes. “Ter cuidado com o acabamento da vitrine também é muito importante. Fios aparecendo, revestimento descolando, durex e fitas à mostra, sujeira e lixo acabam com qualquer interesse do consumidor”, aponta.

cautela?Para 84,1% dos lojistas a preparação para o Natal

começa em novembro. Crédito, emprego, motivos de sobra para comemorar e a confiança no futuro são os ingredientes que os deixam tão otimistas. Mas e o consumidor? Prudência também integra o quadro natalino deste ano e a gerente do departamento de

economia da Fecomércio Minas, Silvânia Araújo, afirma já que existem os efeitos psicológicos gerados pelo cenário de crise. “As estimativas são resultados de vendas positivos, mas, também, moderados”, ga-rante.

De acordo com Silvânia Araújo, os condicionan-tes negativos são os consumidores mais endividados. A sondagem mostra que 33,5% das pessoas têm dívidas. Além disso, os juros mais elevados, frente a 2010, com 16,8%, são um agravante. “De modo geral, há um quadro que, além do otimismo, ressalta uma preocupação no que se refere às variáveis ma-croeconômicas”, evidencia a economista.

Apesar disso, o facilitador cartão de crédito ani-ma a população belo-horizontina e é, novamente, o líder das preferências, segundo 51,5% dos entrevis-tados. “Por isso, a expectativa é que o Natal não seja de lembrancinhas, mas de oportunidades para todos que ofereçam produtos de qualidade, com diferentes preços e um diferencial, alavanca para o sucesso”, conclui Silvânia.

um natal Gordo E Criativo!Lojistas otimistas aPostam em estratégias Para anteciPar o consumo de artigos nataLinos

• Ter o preço dos produtos• Reutilizar materiais• Saber qual mensagem se quer transmitir• Ser criativa e inovador• Explorar a qualidade do produto

• Excesso de cores e extravagâncias• Deixar fios, fitas e colagens aparecerem• Ficar na mesmice• Vitrine atraente, mas atendimento péssimo•Falta de informação quanto às tendências

boa vitrine

tá por fora...

Cores do Natal já começam a tomar a cidade, animando lojistas e consumidores

Jair

Am

aral

economia

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18 • comércio informativo • edição 369

uai shoppinGCom três unidades em funcionamen-

to, duas em Belo Horizonte e outra em Manaus, vai investir cerca de R$ 150 mi-lhões na abertura de mais quatro unida-des no Brasil. Duas serão na Região Me-tropolitana de BH (Ribeirão das Neves e Betim) e as outras duas no Amazonas. Os investimentos devem ficar prontos nos próximos quatro anos.

KalunGaDistribuidora de suprimentos para es-

critório, informática e papelaria, irá abrir mais dez unidades em Minas Gerais até 2012. Os aportes serão de cerca de R$ 10 milhões com novas lojas em Betim, Uberlândia, Montes Claros e Juiz de Fora, além de Belo Horizonte. Com as novas unidades deverão ser gerados cer-ca de 200 postos de trabalho em Minas Gerais.

bh outlet plusCentro de compras localizado no bair-

ro Olhos D’Água, região Sul da capital, pretende investir R$ 20 milhões na segun-da fase de expansão. Anteriormente, fo-ram desembolsados R$ 50 milhões com o objetivo de adequação do espaço. Atual-mente, das 40 lojas disponíveis para loca-ção, 30 já estão ocupadas e a expectativa é de que, até o final de 2011, não existam mais áreas disponíveis. A estimativa de fa-turamento é de R$ 200 milhões por ano.

supermercadoscoelho diniz

Com sede em Governador Valadares, pretende inaugurar, no primeiro trimestre de 2012, uma loja na região do Vale do Aço. Ao todo, serão cerca de 4 mil me-tros de área de vendas, 30 estações de pa-gamento (caixas) e estacionamento com 200 vagas.

notas

Índices econÔmicos

COMO ATUALIZAR SUA DÍVIDA PELO INPC: SETEMBRO / 2011

MêS/ANO 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

JANEIRO 1,48825309 1,40225006 1,33487421 1,29834634 1,23468933 1,15953470 1,11371870 1,04608706

FEVEREIRO 1,47600227 1,39430254 1,32982089 1,29201547 1,22622836 1,15216087 1,10400347 1,03634542

MARÇO 1,47026822 1,38819448 1,32676932 1,28661170 1,22037058 1,14860021 1,09632917 1,03077921

ABRIL 1,46193519 1,37813410 1,32319669 1,28097541 1,21417827 1,14630759 1,08860011 1,02402067

MAIO 1,45596573 1,36570618 1,32161076 1,27765351 1,20645694 1,14003738 1,08071092 1,01670043

JUNHO 1,45016507 1,35621269 1,31989489 1,27434022 1,19498509 1,13323796 1,07608376 1,01093808

JULHO 1,44295032 1,35770616 1,32081947 1,27040198 1,18420879 1,12849826 1,07726875 1,00871890

AGOSTO 1,43249312 1,35729898 1,31936816 1,26634966 1,17737998 1,12590867 1,07802337 1,00871890

SETEMBRO 1,42536629 1,35729898 1,31963209 1,25892202 1,17491267 1,12500867 1,07877851 1,00450000

OUTUBRO 1,42294728 1,35526608 1,31752405 1,25578256 1,17315294 1,12321153 1,07298440 1,00000000

NOVEMBRO 1,42053237 1,34745086 1,31188295 1,25202648 1,16731636 1,12052228 1,06320293 -

DEZEMBRO 1,41430941 1,34021371 1,30639609 1,24666582 1,16289735 1,11639163 1,05236359 -

POUPANÇA / TR / SALÁRIO / SELIC

2010 2011

NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

POUPANÇA (*) 0,5474 0,5338 0,6413 0,5719 0,5527 0,6218 0,5371 0,6578 0,6120 0,6235 0,7086 0,6008

TR 0,0336 0,1406 0,0715 0,0524 0,0121 0,0369 0,1570 0,1114 0,1229 0,2076 0,1003 0,0620

SALÁRIO MÍNIMO (R$) 510,00 510,00 540,00 540,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00

SELIC (%) 0,8071 0,9289 0,8623 0,8439 0,9205 0,8402 0,9880 0,9563 0,9679 1,0741 0,9417 -

ÍNDICES DE INFLAÇÃO %

ÍNDICES%2010 2011

OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET Acumulado12 meses (1)

IGP-DI (FGV) 1,03 1,58 0,38 0,98 0,96 0,61 0,50 0,01 -0,13 -0,05 0,61 0,75 7,45

INCC-DI (FGV) 0,20 0,37 0,67 0,41 0,28 0,43 1,06 2,94 0,37 0,45 0,13 0,14 7,68

IGP-M (FGV) 1,01 1,45 0,69 0,79 1,00 0,62 0,45 0,43 -0,18 -0,12 0,44 0,65 7,46

INPC (IBGE) 0,92 1,03 0,60 0,94 0,54 0,66 0,72 0,57 0,22 0,00 0,42 0,45 7,30

IPCA (IBGE) 0,75 0,83 0,63 0,83 0,80 0,79 0,77 0,47 0,15 0,16 0,37 0,53 7,31

IPCA-BH (IBGE) 0,66 0,63 0,33 2,17 0,77 0,63 0,84 0,58 -0,03 0,10 0,31 0,33 7,56

Fonte: IBGE - Elaboração: Sistema Fecomércio Minas/Departamento de EconomiaComo atualizar:1) Por exemplo, uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em Janeiro de 2004.2) Na tabela o fator de atualização referente a Janeiro/04 é 1,4882531.

3) R$ 200,00 vezes 1,4882531 = R$ 297,65 que é o valor em 01/10/2011.

* Primeiro dia útil do mês.Fonte: Fecomércio Minas | Departamento de Economia

Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaboração: Fecomércio Minas | Departamento de Economia (1) Out/10 - Set/11 fale conosco

[email protected]

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comércio informativo • edição 369 • 19

economia

Fim de ano é o momento de comemoração, quando as confra-ternizações são embaladas pelas trocas de presentes entre paren-tes e amigos num clima festivo. Aos olhos dos consumidores, o ambiente natalino é evidenciado pelas ações adotadas pelo varejo com vitrines e decorações temáti-cas, dando o brilho e a emoção.

Para o empresário não basta esperar o Natal. É preciso exercer a atitude da proatividade. A dispu-ta pela preferência do consumidor é acirrada, tanto no mundo virtu-al quanto físico, pois os canais de comunicação estão cada vez mais dinâmicos e presentes no dia a dia das pessoas.

Em 2011, cabe uma questão provocativa: até que ponto a crise financeira internacional irá retirar fôlego de compras dos consumi-dores? A resposta pode estar no próprio negócio ou na macroeco-nomia? Cabe lembrar a experiên-cia do Natal de 2008, ou seja, a crise afeta o comportamento das pessoas, tornando-as mais pru-dentes e atentas em suas compras, mas, não desestimula a comemo-ração do Natal. Estima-se a inje-ção de R$ 10,5 bilhões de décimo terceiro em Minas Gerais.

O dinheiro novo dará liqui-dez às pessoas, que estimuladas pela força comercial e emocional da data darão movimento natural para o comércio, aumentando o fluxo de consumidores nas ruas, nas lojas, nos canais eletrônicos de vendas. Além disso, sabe-se que a crise contamina a percepção das pessoas mais informadas, não retirando o fôlego da comemora-ção das classes de menor renda, hoje incluídas no mercado de con-sumo.

Isso é suficiente para gerar bons resultados de vendas? Não. E os empresários sabem que, hoje, o efeito das datas comemorativas não é suficiente. Sondagem reali-zada pela Fecomércio Minas iden-tificou que 88,5% dos empresários acreditam que as vendas natalinas de 2011 serão melhores que as rea-lizadas em 2010 e estão envidando esforços para que esse sentimento se reverta em bons negócios. Para tanto, estão investindo na combi-nação: estoques adequados ao foco do cliente, apostando na diversifi-cação e leque de opções; condições de pagamentos, contemplando pra-zo ou desconto para pagamento à vista em dinheiro e, por fim, equipe bem treinada em termos de proces-sos de vendas, cultura do negócio e

capacidade de assimilar as caracte-rísticas próprias dessa data festiva.

É certo que não há cenário para a euforia do passado. Espera-se resultados positivos mais mo-derados em relação a 2010, visto que a economia vem apresentando desaceleração do consumo, com acomodação das vendas do vare-jo e da indústria, como resultado da crise internacional, além da influência do efeito da base com-parativa forte. Contudo, persistem condicionantes positivos para as compras, como por exemplo, a maior massa salarial real, provo-cados pelo nível de emprego e au-mento da renda.

A oferta de crédito para pes-soa física mantém-se elevada. A redução da taxa Selic para 11,5%

ao ano, com expectativa de mais um corte até dezembro, é um com-ponente novo, que a despeito dos reflexos na economia interna, con-tribui para gerar um efeito psico-lógico positivo na percepção das pessoas. Além da desaceleração da inflação, com revisão das pro-jeções que sinalizavam ultrapassar o teto da meta de 6,5% em 2011. Isso tudo converge para sustentar a confiança do consumidor.

Nesse momento é fundamen-tal que as empresas se orientem para potencializar os benefícios gerados pelo clima natalino. Esse comportamento mais maturo está sendo apurado nos estudos e pes-quisas realizadas pela Fecomércio Minas. Hoje, os empresários sa-bem que a criação do diferencial está pautada na qualidade da pres-tação de serviços, o que engloba o atendimento com excelência e es-toque das mercadorias adequadas ao foco do cliente, com ênfase na melhor qualidade e variedade, o que abrange o efeito tecnológico, moda ou inovação.

Não há como negar, que a força do mercado está no consumidor, o quanto ele deseja comprar, o que quer comprar, como quer comprar e quanto ou como quer pagar. In-dependente do cenário econômico interno, contando com o possível agravamento da crise internacio-nal, o atual modelo de varejo exi-ge mais dos empresários. Cabe gerenciar o menor risco de sobra de estoques neste fim de ano e não penalizar a saúde do capital de giro e de investimento. Mas, antes de tudo, garantir a satisfação de um consumidor, que se tornou mais critico e seletivo. Esse é o desafio que vai além da força emocional das compras natalinas.

GErEnCiar bEnEfÍCioS do Clima natalino silvânia de araújoGerente do dept. de economia da fecomércio minas

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20 • comércio informativo • edição 369

O número de consumidores da capital que planejam os gastos caiu. A Pesquisa de Orçamento Doméstico do Consumidor de Belo Horizonte – Setembro, apontou que 81% dos belo-horizontinos fazem planeja-mento dos gastos, índice que ficou abaixo das pesquisas anteriores (89% na pesquisa de maio e 86,3% em julho). O percentual de pessoas que admitiram comprar por impul-so continua alto, 50,5%. O cartão de crédi-to, principal acesso ao crédito da população, continua líder dos compromissos financeiros e o uso do cheque especial está em 14,7%. A pesquisa, elaborada pela Fecomércio Minas, é feita bimestralmente pela entidade.

A Fecomércio Minas apurou que os con-sumidores que planejam os gastos e seguem à risca o planejamento caiu de 41,8% em ju-lho para 35% em setembro. Já aqueles que não fazem planos aumentaram: passaram de 13,7% para 19%. Os consumidores que es-tudam o que fazer com dinheiro, mas nem sempre ou nunca são eficazes representam

nessa pesquisa 46,1%. Para a gerente do Departamento de Economia da Fecomércio Minas, Silvânia Araújo, esses números são um indicativo de risco, pois apesar da piora da conjuntura econômica internacional e dos possíveis riscos de contaminação na econo-mia brasileira, como ocorreu em 2008, as pessoas não priorizaram o planejamento.

As vendas a prazo através do uso de car-tões de crédito próprios avançaram para 7% do total no mês de agosto, enquanto o uso de cheques pré-datados recuou para 16%, o menor índice desde janeiro de 2010, em Belo Horizonte. É o que mostram os dados do Balanço do Crédito do Comércio Lojis-ta/Setembro 2011, um estudo realizado pela Fecomércio Minas.

A sondagem confirma a importância do crédito como alavanca para o comércio va-rejista, já que 70% da receita de vendas é gerada a prazo. O índice é semelhante ao registrado nos meses anteriores, sempre va-riando de 60% a 70%.

O cartão de crédito foi o principal meio utilizado para comprar a prazo em Belo Ho-rizonte, com uma fatia de 70%. Em julho, a fatia era de 71%. Já o uso de cheque pré-datado, segunda forma mais utilizada para compras a prazo, caiu de 18%, em julho, para 16%, em agosto. Desde março, o uso

do cheque pré-datado já recuou sete pontos percentuais. As fatias perdidas pelo cartão de crédito e pelo cheque pré foram tomadas pelos cartões próprios, que avançaram de 4% para 7%, retornando aos patamares de setembro e outubro do ano passado.

Formas de venda a PrazoParceLada - agosto/2011

PLaneja os gastos mensaistendo em vista a renda FamiLiar?

elas compramAs mulheres já respondem por 66%

do consumo no Brasil, o que pode ser explicado pela maior participação de-las no mercado de trabalho. De acor-do com pesquisa da empresa Sophia Mind, esse poder de decisão nas com-pras de casa e da família representa R$ 1,3 trilhão dos R$ 1,972 trilhão em gastos anuais com bens e serviços. É o décimo maior mercado feminino do mundo e que tem potencial para crescer ainda mais.Elas já são o maior merca-do consumidor do mundo. Em volume, os US$ 20 trilhões anuais ultrapassam o dobro do consumo anual da Índia e China juntas.

mercado qualificadoO mercado de trabalho brasileiro

teve avanços qualitativos nos últimos anos, com aumento da formalização, do nível de instrução dos trabalhadores e queda do trabalho infantil e das horas trabalhadas semanalmente, segundo o Relatório de Inflação divulgado pelo Banco Central (BC).Mais da metade dos trabalhadores do setor privado pos-suía carteira assinada em 2010, contra 44,3% do total de empregados sete anos antes. Pessoas com pelo menos 11 anos de estudos representavam 45,8% do total da população economicamente ativa em 2003. No ano passado, elas já eram maioria (59,1%). Porém, dimi-nuiu mais de 10 pontos percentuais a participação dos trabalhadores com menos de oito anos de estudo.

tablets baratosA presidente Dilma Rousseff san-

cionou a lei que desonera a produção de tablets no país. Estima-se que as medidas devam baratear em 30% o produto. A lei enquadra o equipamento na mesma política de desoneração dos computadores e dá isenção completa de PIS e COFINS. Outras reduções de impostos também foram definidas pelo governo, por meio de portaria intermi-nisterial, o PPB (Processo Produtivo Básico), como o IPI, cuja alíquota caiu de 15% para 3%.

serviçosCartõES dE Crédito PróPrioS avançam

ConSumidor PlanEJa mEnoS SEuS GaStoS

leia maiswww.fecomerciomg.org.br

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Cartãode crédito

ChequePré-datado

Cartão decrédito própio

Boleto/Financeira

7%

16%

70%

7%

Planeja e seguerigidamente

Planeja, mas não segue

Planeja, mas segueparcialmente

Não planeja

33,8%

19%

12,3%

35%

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comércio informativo • edição 369 • 21

O empresário mineiro pode contar com o departamento de Comércio Exterior, Micro e Pequena Empresa da Fecomércio Minas. Através do setor, a Federação oferece uma sé-rie de serviços, como inteligência comercial, com vistas a prospectar mercados; identificar oportunidades de negócio e atração de novos investimentos para o mercado mineiro. Além disso, o departamento promove o fomento da promoção do comércio de bens, serviços e tu-rismo de Minas e realiza a emissão do Certi-ficado de Origem - documento que possibilita benefícios tributários na exportação de bens e serviços.

A Fecomércio também oferece consultoria nos procedimentos administrativos e aduanei-

ros pertinentes ao comércio exterior, classifica-ção NCM/NALADI das mercadorias e consul-tas relativas à tributação e legislação. O setor faz o acompanhamento do resultado mensal e anual do comércio exterior mineiro por meio do informativo “Desempenho do Comércio Exterior Mineiro de bens e serviços”, além de elaborar o Boletim FECOMEX, jornal eletrô-nico semanal com foco no ambiente comercial internacional.

micro e pequenas empresasO departamento atende ao segmento das

Micro e Pequenas Empresas, participando ativamente do Fórum Permanente das Micro-empresas e Empresas de Pequeno Porte (FO-

PEMIMPE), contribuindo para as discussões e fomentando projetos em parceria com o Sebrae e outros organismos que representam o seg-mento.

O departamento de Comércio Exterior, Mi-cro e Pequena Empresa está em fase de homo-logação para se tornar um agente de registro e iniciar a emissão diária de Certificado Digital – documento eletrônico em forma de Certifi-cado Digital que garante a autenticidade e inte-gridade na comunicação entre pessoas físicas e jurídicas e a Receita Federal do Brasil – versão digital do CPF e CNPJ. Além disso, organiza fóruns, seminários, workshops, visando gerar conhecimento essencial a este setor e o desen-volvimento sócio econômico.

comércio exterior disPonibiLiza serviços de quaLidade e conHecimento técnico

SuPortE total Para ExPortarCom EfiCiênCia

comércio exterior

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22 • comércio informativo • edição 369

comércio exterior

Nas discussões sobre alterna-tivas de se ampliar a participação das micro e pequenas empresas no mercado internacional, a exportação por meio de Trading Companies, ou empresas Comerciais Exportadoras vem figurando como um importan-te caminho. São empresas estabele-cidas no Brasil e que adquirem ou revendem produtos para importação e exportação, possibilitando uma inserção mais rápida e com menor tempo de recuperação do investi-mento. Essas empresas conseguem compensar as limitações das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) nos aspectos financeiros, logísticos e téc-nicos, por meio de uma estrutura já consolidada para atender o mercado internacional.

Uma Trading Company é do gênero de empresa comercial expor-tadora, disciplinada pelo Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972, tendo como requisitos básicos a constituição e operacionalidade sob a forma de sociedade por ações (S/A), as quais devem ser nominati-vas e com direito a voto. Têm como objetivo social a exportação indireta

de produtos, ou seja, ela recebe mer-cadorias do produtor com o fim es-pecífico de exportar.

vantaGensEssas empresas podem facilitar

o acesso a mercados já estabelecidos e, principalmente, a novos merca-dos, com conhecimentos, contatos e estrutura já estabelecida. Apesar disso, o exportador usufrui de bene-fícios oriundos da negociação, como estabelecer contatos e relações co-merciais com concorrentes e forne-cedores internacionais. A operação equipara-se, para fins de benefícios fiscais e de acesso, a financiamentos, a uma exportação direta.

A integração com as Trading Company contribui significativa-mente para elevar de forma mais consistente a receita das exportações brasileiras. Essas empresas realizam a intermediação entre os produtores nacionais e os importadores exter-nos, uma vez que a exportação de-pende de conhecimentos específicos, como a diferença de idiomas, cultura e costumes.

emPresasexPortadoras2008

vaLor exPortado Por tiPo de emPresa - 2008

qUem?qUantO?

tradinG ComPaniES:CaminHo maiS viávElPara mPES ExPortarEm

- Exportação de produtos de diferentes fornecedores de forma consolidada; - Necessidade de menor capital de giro, devido às operações casadas; - Melhor atendimento aos clientes, por oferecer variada gama de produtos; - Redução dos custos operacionais; - Estoques que permitam regularidade de fornecimento; - Atuação em diversos mercados.

- Conquista e manutenção de novos clientes e fornecedores; - Maior segurança jurídica nos negócios realizados; - Movimentação de mercadorias pela melhor relação custo/beneficio; - Acompanhamento dos processos e procedimentos em aduanas de origem e destino; - Ações operacionais que efetivem os negócios fechados e em negociação.

operações efetuadas por “tradinGs”

vantaGens oferecidas pelas tradinG companies e comerciais exportadoras:

10,5%

$20,70

Indústria

$176,80 89,5%

Trading Companye Comercial

Exportadora/Importadora

Indústria

Trading Companye Comercial Exportadora/Importadora

19%

71%

5.670

14.127

u$s Fob biLHões

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comércio informativo • edição 369 • 23

EXPORTAÇÕES: No mês de setem-bro as exportações mineiras totalizaram US$ 3,8 bilhões. De acordo com os da-dos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na comparação com mesmo período de 2010, o crescimento foi de 19,1%. Já no período entre janeiro e setembro de 2011, as exportações totalizaram US$ 30,2 bi-lhões, crescimento de 39,1% em relação ao mesmo período de 2010, sendo que Minas Gerais responsável por 15,9% des-te total. A pauta das exportações mineira é composta tradicionalmente por commo-dities e produtos agrícolas, com destaque para: minério de ferro e café, ferroniobio, ouro em barras e açúcar.

IMPORTAÇÕES: As importações mineiras em setembro de 2011 somaram cerca de US$ 1,1 bilhão. Comparando-se com o mesmo mês de 2010, houve um crescimento de 2%. Se considerado o período de janeiro a setembro, as impor-tações somaram US$ 9,2 bilhões, regis-trando um crescimento de 25,9% em rela-ção ao mesmo período do ano anterior. O Estado responde por 5,6% das aquisições brasileiras no mercado internacional, sen-do que as principais mercadorias são in-sumos minerais como hulhas e cloreto de potássio, além de automóveis, máquinas e aparelhos para tratamento de metais e par-tes, peças e equipamentos automotivos.

SALDO COMERCIAL: O superá-vit da balança comercial mineira em se-tembro de 2011 foi de US$ 2,7 bilhões, crescimento de 27,7%. Entre janeiro e setembro o superávit comercial de Minas Gerais atingiu a cifra de US$ 20,9 bilhões, crescimento de 45,9% em relação ao mes-mo período de 2010.

CORRENTE DE COMÉRCIO: A corrente de comércio (importações + exportações) de Minas Gerais totalizou US$ 5,01 bilhões no mês de setembro. No comparativo com o mesmo período de 2010, houve crescimento de 14,8%. O comércio exterior mineiro movimentou, entre os meses de janeiro a setembro, a cifra de US$ 39,5 bilhões, o que equivale a 35,8% a mais que o montante registrado no mesmo período de 2010. Isso significa uma participação de 11,1% na corrente comercial nacional.

balança comercial

exportações mensais - us$ bilhões - fob

importações mineiras - us$ bilhões - fob

saldo comercial

Fonte: MDIC - Exportaminas

Fonte: MDIC - Exportaminas

Fonte: MDIC - Exportaminas

Fonte: MDIC - Exportaminas

dESEmPEnHo do ComérCio ExtEriorminaS GEraiS – braSil

EXPORTAÇÕES US$ FOB (MILHÕES) PART (%) MG-BR VAR (%) 2011-2010

Minas Gerais 30.270 15,9% 39,1%

Brasil 190.000 - 31,1%

IMPORTAÇÕES

Minas Gerais 9.297 5,6% 26,3%

Brasil 166.964 - 25,9%

SALDO COMERCIAL

Minas Gerais 20.973 - 45,9%

Brasil 23.036 - 80,8%

CORRENTE DE COMERCIO

Minas Gerais 39.567 11,1% 35,8%

Brasil 356.964 - 28,8%

3.268 3.268

3.268

3.268

3.268 3.268

3.268 3.268

3.268 3.268 3.268

3.2683.268

set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11

1.096

904 897

781884

826918 889

1.179

1.059 1.054

1.369

1.117

set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11

$2.172 $2.303$2.003

$2.570

$1.845 $1.858

$2.174

$1.863

$2.173$2.445 $2.519

$2.746 $2.780

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24 • comércio informativo • edição 369

exPortaçÕes

A presidente brasileira Dilma Rousseff autorizou, por meio de uma Medida Provisória, a liberação de R$ 1,95 bilhão para estados, municípios e Distrito Federal, com o objetivo de “fomentar as exportações brasileiras”. A decisão já foi publicada no Diário Oficial da União D.O.U. do dia 30/09.

De acordo com a medida, o montante será en-tregue em três parcelas de R$ 650 milhões até o último dia útil dos meses de outubro, novembro e dezembro. Ficou definido também pelo governo que o rateio entre os municípios seguirá os cri-térios de participação na distribuição da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de seus respectivos estados, aplicados no exercício de 2011. Da verba que caberá a cada estado, 75% deverão ser entregue à unidade federativa (estado) e os outros 25% dire-tamente aos municípios.

Segundo o secretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, Marcus Aucélio, a liberação destes valores, de-finidos como “auxílio financeiro”, já estava programada para o orçamento da União do exercício de 2011. Os recursos atendem a um dispositivo da Lei Kandir, que visa ressarcir os estados que abrem mão do ICMS nas exportações de empresas do estado.

Como ExPortar Para o mErCado amEriCano?

O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Se-nac e Sindicatos, em parceria com a Cen-tral Exportaminas, realizou no dia 28 de outubro o primeiro Seminário de Comér-cio Exterior. Exportação para o mercado americano foi o principal tema do evento, que contou com palestrantes internacio-nais, como Ken Ninomiya e Joe Biudini, da Promotion Services International (PSI). Eles falaram sobre o potencial do mercado americano, listaram os principais erros co-metidos por quem inicia uma operação nos Estados Unidos e explanaram sobre o mer-cado alimentício e suas regulamentações.

Os principais pilares e etapas para ex-portar foram o tema de Fernando Raphael,

da Trust International. O consultor enfa-tizou as adequações da empresa e dos produtos para ex-portar, ressaltando a importância dos contratos internacionais. A Central Ex-p o r t a m i n a s marcou presença com Ivan Barbosa, que apresentou os serviços da entida-de. O evento também contou com o apoio da Trust International Trade Service.

Os exportadores brasileiros aproveitaram o momento da valorização do dólar frente ao real para retornar com um volume recorde de US$ 26 bilhões no mês de setembro. De acor-do com dados do Banco Central, esse valor se refere a vendas, empréstimos e recursos dessas empresas que estavam depositados em bancos no exterior.

Na área financeira, que inclui tudo o que não é comércio, a saída de dólares do Brasil superou a entrada em US$ 274 milhões. A entrada de recursos caiu quase 10% em rela-ção a agosto. As saídas, no entanto, recuaram ainda mais (15%), o que mostra que ainda não houve fuga de investimentos do Brasil. No ano, a entrada de dólares supera a saída em US$ 68,3 bilhões, 180% acima do verifi-cado em todo o ano de 2010.

alta do dólar Gera volume recorde

GovErno braSilEiro libEra r$ 1,95 biPara ExPortaçõES

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comércio informativo • edição 369 • 25

jurÍdico

fEComérCio diSCutE limitES da tErCEirizaçãoministro do tst ParticiPou do3º seminário de direito do trabaLHo

priscilla ázara

O processo de terceirização no Brasil emergiu de forma de-finitiva na década de 1960. Com a chegada das indústrias multi-nacionais, surgiu a necessidade de alterar a linha de produção, deixando nas mãos de terceiros a fabricação de algumas peças fundamentais para a confecção do produto final. Atualmente, a terceirização se tornou uma prá-tica corriqueira nas empresas e o tema é frequentemente discutido por sua falta de legislação ou pelo descumprimento das poucas nor-mas que a regem.

O Tribunal Superior do Traba-lho (TST) autoriza a terceirização lícita em algumas hipóteses, como o trabalho temporário, os servi-ços de vigilância, os serviços de conservação e limpeza e os que estão ligados à atividade-meio do tomador de serviços, desde que os princípios da pessoalidade e

da subordinação estejam ausentes durante a contratação.

Para esclarecer esses e ou-tros temas de interesse dos em-presários, o Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos realizou, no dia 21 outubro, o 3º Seminário de Direito do Traba-lho. Convidado de honra, o mi-nistro do TST Carlos Alberto Reis de Paula enfatizou que a tercei-rização não é um termo jurídico e, sim, um conceito de adminis-tração. “É um fato econômico-social nascido nas empresas e é irreversível”.

De acordo com o ministro, o empresário deve se precaver na hora de contratar um serviço terceirizado verificando se o con-tratado tem condições de responder por suas obrigações. “Não podemos usar da terceirização para tornar precário o trabalho humano. Quem assume o risco do capital é o em-pregador, esse é o cuidado que ele dever ter, porque se não tiver, indis-cutivelmente, ele será responsabili-

zado também pelas obrigações não cumpridas”, destaca o magistrado.

A terceirização não deve desfa-zer o vínculo do trabalhador com a empresa prestadora de serviços (terceirizada) e a formação do vín-culo de emprego diretamente com o tomador. Na terceirização lícita, o inadimplemento das obrigações tra-balhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidi-ária do tomador dos serviços. “Se a terceirização é lícita, a empresa contratante nunca será reconhecida como empregadora”, ressalta o mi-nistro do TST.

assédio moral na relação de trabalho

O seminário discutiu o assédio moral, que ocorre com o constran-gimento de pressões psicológicas ao trabalhador. O juiz do Trabalho Cléber Lúcio de Almeida ressaltou que não se deve constranger para produzir. “A Constituição da Repú-blica garante que todos têm direito a um ambiente de trabalho sadio e

harmonioso, então assediar é ferir a lei”, alerta Almeida.

os passivos trabalhistasNo seminário também foi abor-

dada a situação em que o emprega-dor não cumpre um direito trabalhis-ta ou não recolhe um encargo social, criando um passivo trabalhista. O presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Fiemg, Osmani Tei-xeira de Abreu apontou maneiras de minimiza-lo, adequando o geren-ciamento da empresa, investindo em trabalho preventivo e assessoria jurídica, por exemplo.

A terceira edição do Seminário de Direito do Trabalho, que também teve a participação do professor An-tônio Álvares da Silva falando sobre a negociação coletiva e o comum acordo do dissídio coletivo, recebeu mais de cem empresários, contado-res e analistas de recursos humanos e departamento pessoal, advogados, estudantes e demais interessados.

Ministro do TST Carlos Alberto Reis enfatiza os cuidados ao se contratar um serviço terceirizado

leia maiswww.fecomerciomg.org.br

Pris

cilla

Áza

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26 • comércio informativo • edição 369

jurÍdico

obriGaçõES SoCiaiS E fiSCaiS | dEz. 2011

PIS - DCT

IR FONTE - SALÁRIOS,AUTôNOMOS, ALUGUÉIS

CARNê LEÃO

PIS/FATURAMENTO

COFINS

FGTS / GEFIP

INSS - SALÁRIO 13º SALÁRIO

SALÁRIOS

CAGED

IRPJ ESTIMATIVA CONTRIBUIÇÃO SOCIALESTIMATIVA

SIMPLES NACIONAL - RECOLHIMENTO DCTF - MENSAL

DACON - MENSAL

RETENÇÃO PIS / COFINSCSLL ARTIGO 30 - LEI 10.833/03

IRPF - RECOLHIMENTO

2º PARCELA DO 13º SALÁRIO

DAPI • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes.

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos.

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

IPTU Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

No mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 (vinte)

Até o 15º dia útil do mês Até o 5º dia útil do mês

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 de dezembro

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

ampliação do simples volta à cae

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou no último dia 18, um acordo para a retirada da urgência do Projeto de Lei do Senado (PLS) 467/2008, que modifica a Lei Geral da Microempre-sa para ampliar a lista de atividades autorizadas a participar do regime do Simples Nacional. O projeto retornará à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde já tinha sido aprovado, para novo exame.

A decisão se deve a compromisso assumido na votação, em setembro, de projeto que reajusta em 50% as tabelas de enquadramento das micro e pequenas empresas no Simples Na-cional (PLC 77/2011). Na ocasião, emendas apresentadas pelos senado-res foram rejeitadas pelo relator, sena-dor José Pimentel (PT-CE), para que o projeto pudesse seguir logo à sanção presidencial, em vez de retornar à Câ-mara dos Deputados.

José Pimentel, que também será o relator do PLS 467/2008 na CAE, pe-diu aos demais senadores que reapre-sentem as propostas que constavam das emendas rejeitadas. Ele acrescen-tou que fez um levantamento das pro-postas relacionadas ao Simples Na-cional em tramitação no Senado para que todas as sugestões de alteração na Lei Geral da Microempresa possam ser examinadas. (Fonte: Agência Se-nado)

certidão neGativa de débitos trabalhistas

A Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas foi instituída pela Lei nº 12.440/11, disciplinada pela Resolu-ção 1.470 do TST, de 24/08/2011 e será exigida, dentre outras, em licita-ções, processos de alterações socie-tárias perante as Juntas Comerciais, na formalização de compra, venda e construção de imóveis, sendo obtida em meio eletrônico pelo site do TST, www.tst.jus.br

Maiores detalhes em nosso site: www.fecomerciomg.org.br.

notas

Âmbito federal

Âmbito estadual

Âmbito municiPal

Page 27: Ed.369 - NOV/2011 - Jornal Comércio Informativo

comércio informativo • edição 369 • 27

CnC ConSEGuE inExibilidadE dE dEPóSito Prévio ação barra a obrigatoriedade em recursos administrativos

jurÍdico

O art. 636, § 1º da CLT estabelece que, nos recursos administrativos a serem processados perante a Superintendência Regional do Tra-balho e Emprego, o interessado deve realizar depósito prévio no valor correspondente à mul-ta. Em caso de recurso administrativo contra a imposição de multa por infração à legislação trabalhista, a empresa deve efetuar o depósi-to do valor da multa para que seu recurso seja analisado.

No entanto, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC ajuizou ação no STF, que foi julgada proce-dente, cuja decisão declarou que o § 1º do art. 636 da CLT não foi recepcionado pela Consti-tuição, o que suspendeu os processos adminis-trativos e decisões judiciais que envolvem sua aplicação.

De acordo com o entendimento atual do

STF, a exigência do depósito prévio da mul-ta contraria as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa, e também o direito de petição aos Órgãos Públicos sem o pagamento de taxas, consagrados no artigo 5º, incisos LV e XXXIV da Constituição Federal.

Nesse sentido, a Súmula Vinculante 21 do STF considera inconstitucional a exigência de depósito prévio em recursos administrativos, nos seguintes termos: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de re-curso administrativo”.

A Súmula 424 do Tribunal Superior do Tra-balho estabelece não ser necessário compro-var a realização de depósito prévio de multa administrativa: “Súmula Nº 424. Recurso Ad-ministrativo. Pressuposto de Admissibilidade. Depósito Prévio da multa administrativa. Não

Recepção Pela Constituição Federal do § 1º do Art. 636 da CLT. O § 1º do art. 636 da CLT, que estabelece a exigência de prova do depósi-to prévio do valor da multa cominada em razão de autuação administrativa como pressuposto de admissibilidade de recurso administrativo, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, ante a sua incompatibilidade com o inciso LV do art. 5º”.

No âmbito do Superior Tribunal de Justiça, o entendimento também é no sentido de que a exigência de depósito prévio para apreciação de recurso na esfera administrativa é ilegal, conforme Súmula 373: “É ilegítima a exigên-cia de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo”.

mudançaS no SPEd do PiS E do CofinS

A partir de janeiro de 2012, os con-tribuintes que adotam o regime do Lu-cro Presumido e do Lucro Arbitrado perante o imposto de renda, estarão obrigados à Escrituração Fiscal Digital – EFD, do Pis e da Cofins em relação aos fatos geradores que ocorrem a par-tir de 1º de janeiro de 2012.

A EFD-PIS/Cofins será transmitida mensalmente ao Sped até o quinto dia útil do segundo mês subsequente a que se refira a escrituração, inclusive nos casos extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. Algumas pessoas jurídicas poderão efe-

tuar a transmissão das EFD-PIS/Cofins até o quinto dia útil do mês de feverei-ro de 2012. Veja se a sua empresa se enquadra na excepcionalidade no site da Fecomércio Minas: http://www.fe-comerciomg.org.br.

A Lei nº 12.506, publicada no DOU de 13/10/2011, instituiu o Aviso Prévio Propor-cional, exigido pela Constituição Federal, para as demissões sem justa causa. De acor-do com o artigo 1º da lei, será concedido na proporção de 30 dias aos empregados que possuem até um ano de serviço na mesma emprega. Para os empregados com mais de um ano na casa, serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias.

No entanto, por se tratar de matéria nova, sem nenhum precedente ou jurisprudência aplicada e considerando os reflexos que pos-sam advir deste novo dispositivo, a consulto-ria trabalhista da Fecomércio Minas aguarda a manifestação da Justiça para se pronunciar com maior abrangência sobre o tema.

aviso prévioproporcional

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Page 28: Ed.369 - NOV/2011 - Jornal Comércio Informativo

28 • comércio informativo • edição 369

jurÍdico

tinta aEroSSolSó Para maiorES

Está proibida em todo o país a venda de tin-tas em embalagens tipo aerossol para menores de 18 anos. Isso é o que determina a Lei Fede-ral nº. 12.408, sancionada pela Presidente da República Dilma Rousseff no dia 25 de maio deste ano. As tintas em aerossol só podem ser vendidas a maiores de idade, mediante apre-sentação de documento comprobatório e a nota fiscal sobre a venda deve possuir a identifica-ção do comprador.

As embalagens devem conter, de forma le-gível e destacada, as expressões “Pichação é crime (art. 65 da Lei nº 9.605/98)” e “Proibida a venda a menores de 18 anos”. Os fabricantes, importadores ou distribuidores terão o prazo de 180 dias após a regulamentação da lei para fa-zer as alterações. Que tiver estoque do produto envazado dentro desse prazo poderá permane-cer com seus rótulos sem essas modificações, podendo fazer a comercialização até o prazo final da validade do produto.

Caso o empresário do comércio descum-

pra os termos da lei, estará sujeito a sanções previstas no artigo 72: advertência, multa sim-ples, multa diária, ter os produtos apreendidos, destruídos ou inutilizados, suspensão de ven-da, embargo de obra ou atividade, suspensão parcial ou total de atividades e pena restritiva de direitos.

A multa simples será aplicada, por negli-gencia ou dolo, se o agente for advertido por irregularidades e não saná-las no tempo esta-belecido pelo órgão competente ou ainda se o agente dificultar a fiscalização, e pode ser con-vertida em serviços de preservação, melhoria e recuperação do meio ambiente. Já a multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo. As multas podem variar de R$ 50 a R$ 50 milhões.

As penas restritivas de direitos são: suspen-são de registro, licença ou autorização; cance-lamento de registro, licença ou autorização; perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais; perda ou suspensão da participação em

linhas de financia-mento em estabele-cimentos oficiais de crédito; proibição de contratar com a Ad-ministração Pública, pelo período de até três anos.

Em Belo Hori-zonte, a Lei Muni-cipal nº 6.387/1993, proíbe a venda de tintas spray para menores. Os estabelecimentos são obrigados a manter cadastro dos adquirentes, com nome, endereço, identidade e CPF.

Esse cadastro deve ser remetido trimestral-mente ao Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, até o dia 20 do mês subsequente de cada trimestre.

descumPrimento da Lei imPLica em sanções

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dECrEtoS altEram rEGraS do iCmS instituida a substituição tributária em artigos Para bebê, esPortivos e do vestuário

Decretos estaduais editados em agosto e setembro deste ano, alteraram dispo-sitivos do Re-gulamento do ICMS, afetan-do operações de mercadorias su-jeitas ao regime de substituição tributária e ins-tituíram o regi-me nos segmentos de artigos para bebê, artigos esportivos e do vestuário.

O Decreto nº 45.688, publica-

do em 12/08/2011, dispõe, dentre outras, sobre a regulamentação

do Convênio ICMS 35/2011, que dis-pensa o optante

do simples nacional, na condição de

remetente, da obrigatoriedade

do ajuste da MVA, nas operações interestaduais de

mercadorias sujeitas à subs-tituição tributária e institui o

regime nos segmentos de artigos de bebê, esportivos e do vestuário,

com vigência a partir de 01/12/2011.

O Decreto nº 45.747, pu-blicado em 30/09/2011, dis-põe, dentre ou-tras, sobre a apli-cação do regime de substituição tributá-ria, mesmo que nas saídas para uso consumo e ativo imobi-lizado, em relação às operações com sabões e detergentes, mate-riais de limpeza, como esponjas e palha de aço e com vinhos e bebi-

das quentes, antes não alcançadas.

O Decreto 45.748, pu-blicado em 3 0 / 0 9 / 2 0 11 dispõe sobre a

obrigatorieda-de do ajuste da

MVA nas operações interestaduais com sor-

vete, vinhos e bebidas quentes, ar-tigos para bebês, esportivos e do vestuário.

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Page 29: Ed.369 - NOV/2011 - Jornal Comércio Informativo

SESCCOMÉRCIO INFORMATIVO

É HORA DE DESCANSARCOM AS FÉRIAS CHEGANDO, SESC APRESENTA OPÇÕES DO TURISMO COM BAIXO CUSTO E BOA QUALIDADE. PÁGINA 5

ESPECIALISTAS DEBATEM LAZER JÁ PENSANDONA COPADE 2014PÁGINA - 7

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.fecomerciomg.org.br

DEA

TO

MIC

H

PROJETO INCENTIVA O CONSUMO RESPONSÁVEL E A DESTINAÇÃO CORRETA DO LIXO PÁGINA - 8

BIBLIOTECASVOLANTES DO SESC PERCORREM COMU-NIDADES E TRANS-FORMAM VIDAS PÁGINA - 6

Page 30: Ed.369 - NOV/2011 - Jornal Comércio Informativo

2 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

CULTURA

MUITAS NOVIDADES NO PRÊMIO SESC/SATED

Vem aí mais uma edição do Prêmio Sesc/Sated, que neste ano traz várias no-vidades. A primeira delas é que o evento irá acontecer no Sesc Palladium, o mais novo centro cultural da cidade. A segun-da é que as produções poderão inscrever seus espetáculos e filmes. A outra inova-ção é que, além do tradicional troféu, os vencedores ganharão prêmios em dinhei-ro.

O Prêmio Sesc/Sated é destinado aos melhores profissionais de Teatro (adul-to e infantil), Dança e Cinema, que es-trearam espetáculos e filmes em Minas Gerais em 2010 e até setembro de 2011. Uma comissão formada por especialistas irá escolher os vencedores deste ano.

O Prêmio Sesc/Sated acontece no dia 28 de novembro, a partir das 20h, no Sesc Palladium (Av. Augusto de Lima, 420 / R. Rio de Janeiro, 1.046 - Centro).

Além desta premiação, há categorias especiais em que concorrem espetáculos ou candidatos não contemplados dentre as citadas, e mais três premiações espe-ciais: Homenagem Especial; Marketing Cultural e Difusão Artistico-Cultural. Os últimos concedidos a pessoas ou empre-

sas que se destacaram no âmbito cultural mineiro.

O prêmio é uma ação conjunta do Ser-viço Social do Comércio de Minas Ge-rais (Sesc) e do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais (Sated)

TRADIÇÃODesde sua primeira edição, em 1996, o

Prêmio Sesc/Sated entregou 490 troféus, sendo 370 foram para artistas, 46 para espetáculos, 32 para empresas e 42 para personalidades com atuação destacada nas artes de um modo geral.

Em 2010, celebran-do 15 anos, o prêmio foi concedido a grupos e ar-tistas consagrados como a Mimulus Cia de Dança (melhor coreógrafo e me-lhor bailarino), Inês Peixoto (Melhor Atriz) e Grupo Gal-pão (Melhor espetáculo, com Till A Saga de Um Herói Torto). O prêmio foi uma réplica do primeiro troféu Sesc/Sa-ted.

EVENTO ACONTECE NO DIA 28 DE NOVEMBRO, NO SESC PALLADIUM

PRÊMIO

MODALIDADESNeste ano, o evento irá premiar 27 artis-tas e técnicos que se destacaram em 2010 e 2011, nas seguintes modalidades:

TEATRO: Melhor Dramaturgo (texto inédito); Di-retor; Ator; Atriz; Cenógrafo; Figurinista; Iluminador; Melhor trilha sonora original e Categoria Especial.

DANÇA:Melhor Dramaturgo de Dança; Melhor Diretor; Melhor Bailarino ou Dançarino; Melhor Bailarina ou Dançarina; Melhor Ensaiador de Dança; Melhor Iluminador; Melhor Figurinista; Melhor Coreógrafo e Categoria Especial

CINEMA:Melhor Roteiro; Melhor Diretor; Melhor Atriz; Melhor Ator e Categoria Especial (Curta e Longa Metragem)

Desde 2010 o troféu é uma réplica estilizada da primeira edição do evento. Ao invés de bronze, banhada a ouro.

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rais (Sesc) e do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de

Desde sua primeira edição, em 1996, o Prêmio Sesc/Sated entregou 490 troféus, sendo 370 foram para artistas, 46 para espetáculos, 32 para empresas e 42 para personalidades com atuação destacada nas artes de um modo geral.

Em 2010, celebran-do 15 anos, o prêmio foi concedido a grupos e ar-tistas consagrados como a Mimulus Cia de Dança (melhor coreógrafo e me-lhor bailarino), Inês Peixoto (Melhor Atriz) e Grupo Gal-pão (Melhor espetáculo, com Till A Saga de Um Herói Torto). O prêmio foi

Ensaiador de Dança; Melhor Iluminador; Melhor Figurinista; Melhor Coreógrafo e Categoria Especial

CINEMA:CINEMA:Melhor Roteiro; Melhor Diretor; Melhor Atriz; Melhor Ator e Categoria Especial (Curta e Longa Metragem)

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 3

CULTURA

UMA ODE À SERESTA MINEIRA

ALDINE MARA

“Uma serenata em Diamantina é mais bela que uma noite de trovadores em Nápoles”. Assim, Jusce-lino Kubitscheck defi nia a beleza de um dos gêneros musicais que já virou tradição de Minas: a seresta. Apreciador desse estilo do cancioneiro popular, tão presente nas ladeiras e no horizonte montanhoso do nosso estado, o ex-presidente, nascido na histórica Diamantina, já adiantava o sucesso que o encontro de belas melodias, corações apaixonados e um céu estrelado pode provocar.

Com esse espírito, o Sesc Minas, com apoio da Rede Globo Minas e afi liadas, e parcerias com os executivos municipais, organismos culturais e civis, promove esse encontro há 18 anos, com o projeto Minas ao Luar. Alcançando a sua maioridade em 2011, a iniciativa já soma quase 500 apresentações, percorrendo mais de 180 municípios mineiros, além de Brasília, no Distrito Federal, e o município de Águas de Lindóia, em São Paulo. Para comemorar, no dia 17 de novembro, Belo Horizonte será palco do lançamento do 2ª CD Minas ao Luar. O evento é gratuito e acontece no Grande Teatro do Sesc Palla-

dium, a partir das 20h30. Em uma noite de recordações e boa música,

o público vai conferir, ao vivo, a apresentação de sete, dos oito grupos que participam desse segundo álbum: Canta Brasil Seresta Show, Waldir Silva e conjunto musical, Rodrigo Miranda e banda, Edna Fagundes e grupo musical Lua e Sol, Diamantina em Serenata, Clube do Choro e Sanducka. Além disso, o show conta com a participação especial do “Arte Miúda”, tradicional conjunto seresteiro de Diamantina.

No repertório, canções inesquecíveis: “Ave Ma-ria”, “Eu sei que vou te amar”, “No rancho fundo”, “Chico Mineiro”, “Luar do Sertão”, Minas Gerais, entre outras que nunca saíram de época. Os ingres-sos para o lançamento do CD serão distribuídos, na bilheteria do Sesc Palladium.

MINAS AO LUAR 2O segundo CD do projeto Minas ao Luar foi gra-

vado em Belo Horizonte e, ao todo, foram quase três anos de trabalho: escolha dos músicos, reper-tório, gravação, aquisição de direitos autorais e fi -nalização. O primeiro álbum foi lançado em 2000, quando o projeto tinha apenas seis anos.

MINAS AO LUAR COMPLETA 18 ANOS E LANÇA 2º CD EM EVENTO GRATUITO NO SESC PALLADIUM

Minas ao Luar é um pro-jeto de difusão cultural e preservação da tradição se-resteira de Minas Gerais. O evento iniciou a itinerân-cia pelas terras mineiras em 1994, em uma apresentação histórica em Diamantina.

Caracteriza-se pela apre-sentação do cancioneiro po-pular, da seresta, das antigas serenatas, interpretadas por músicos profi ssionais. As apresentações, geralmente em Praças públicas, são aber-tas e gratuitas. A média de público, em cada ano, é de 4.500 pessoas por show, to-talizando mais de 2 milhões espectadores em 18 anos de história. Crianças, jovens, adultos e idosos integram as platéias, em uma mistura de gerações, histórias e melo-dias.

Waldirene, os Vips e Wanderley Cardoso dividem palco do Minas ao Luar, em apresentação na capital mineira

Projeto já reuniu mais de 2 milhões pessoas em 18 anos de história. Na foto, edição de

carnaval do Minas ao Luar, em 2010, na Barragem de Santa Lúcia

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O PROJETO

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CULTURA

MUITAS NOVIDADES NO PRÊMIO SESC/SATED

Vem aí mais uma edição do Prêmio Sesc/Sated, que neste ano traz várias no-vidades. A primeira delas é que o evento irá acontecer no Sesc Palladium, o mais novo centro cultural da cidade. A segun-da é que as produções poderão inscrever seus espetáculos e filmes. A outra inova-ção é que, além do tradicional troféu, os vencedores ganharão prêmios em dinhei-ro.

O Prêmio Sesc/Sated é destinado aos melhores profissionais de Teatro (adul-to e infantil), Dança e Cinema, que es-trearam espetáculos e filmes em Minas Gerais em 2010 e até setembro de 2011. Uma comissão formada por especialistas irá escolher os vencedores deste ano.

O Prêmio Sesc/Sated acontece no dia 28 de novembro, a partir das 20h, no Sesc Palladium (Av. Augusto de Lima, 420 / R. Rio de Janeiro, 1.046 - Centro).

Além desta premiação, há categorias especiais em que concorrem espetáculos ou candidatos não contemplados dentre as citadas, e mais três premiações espe-ciais: Homenagem Especial; Marketing Cultural e Difusão Artistico-Cultural. Os últimos concedidos a pessoas ou empre-

sas que se destacaram no âmbito cultural mineiro.

O prêmio é uma ação conjunta do Ser-viço Social do Comércio de Minas Ge-rais (Sesc) e do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais (Sated)

TRADIÇÃODesde sua primeira edição, em 1996, o

Prêmio Sesc/Sated entregou 490 troféus, sendo 370 foram para artistas, 46 para espetáculos, 32 para empresas e 42 para personalidades com atuação destacada nas artes de um modo geral.

Em 2010, celebran-do 15 anos, o prêmio foi concedido a grupos e ar-tistas consagrados como a Mimulus Cia de Dança (melhor coreógrafo e me-lhor bailarino), Inês Peixoto (Melhor Atriz) e Grupo Gal-pão (Melhor espetáculo, com Till A Saga de Um Herói Torto). O prêmio foi uma réplica do primeiro troféu Sesc/Sa-ted.

EVENTO ACONTECE NO DIA 28 DE NOVEMBRO, NO SESC PALLADIUM

PRÊMIO

MODALIDADESNeste ano, o evento irá premiar 27 artis-tas e técnicos que se destacaram em 2010 e 2011, nas seguintes modalidades:

TEATRO: Melhor Dramaturgo (texto inédito); Di-retor; Ator; Atriz; Cenógrafo; Figurinista; Iluminador; Melhor trilha sonora original e Categoria Especial.

DANÇA:Melhor Dramaturgo de Dança; Melhor Diretor; Melhor Bailarino ou Dançarino; Melhor Bailarina ou Dançarina; Melhor Ensaiador de Dança; Melhor Iluminador; Melhor Figurinista; Melhor Coreógrafo e Categoria Especial

CINEMA:Melhor Roteiro; Melhor Diretor; Melhor Atriz; Melhor Ator e Categoria Especial (Curta e Longa Metragem)

Desde 2010 o troféu é uma réplica estilizada da primeira edição do evento. Ao invés de bronze, banhada a ouro.

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rais (Sesc) e do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de

Desde sua primeira edição, em 1996, o Prêmio Sesc/Sated entregou 490 troféus, sendo 370 foram para artistas, 46 para espetáculos, 32 para empresas e 42 para personalidades com atuação destacada nas artes de um modo geral.

Em 2010, celebran-do 15 anos, o prêmio foi concedido a grupos e ar-tistas consagrados como a Mimulus Cia de Dança (melhor coreógrafo e me-lhor bailarino), Inês Peixoto (Melhor Atriz) e Grupo Gal-pão (Melhor espetáculo, com Till A Saga de Um Herói Torto). O prêmio foi

Ensaiador de Dança; Melhor Iluminador; Melhor Figurinista; Melhor Coreógrafo e Categoria Especial

CINEMA:CINEMA:Melhor Roteiro; Melhor Diretor; Melhor Atriz; Melhor Ator e Categoria Especial (Curta e Longa Metragem)

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CULTURA

UMA ODE À SERESTA MINEIRA

ALDINE MARA

“Uma serenata em Diamantina é mais bela que uma noite de trovadores em Nápoles”. Assim, Jusce-lino Kubitscheck defi nia a beleza de um dos gêneros musicais que já virou tradição de Minas: a seresta. Apreciador desse estilo do cancioneiro popular, tão presente nas ladeiras e no horizonte montanhoso do nosso estado, o ex-presidente, nascido na histórica Diamantina, já adiantava o sucesso que o encontro de belas melodias, corações apaixonados e um céu estrelado pode provocar.

Com esse espírito, o Sesc Minas, com apoio da Rede Globo Minas e afi liadas, e parcerias com os executivos municipais, organismos culturais e civis, promove esse encontro há 18 anos, com o projeto Minas ao Luar. Alcançando a sua maioridade em 2011, a iniciativa já soma quase 500 apresentações, percorrendo mais de 180 municípios mineiros, além de Brasília, no Distrito Federal, e o município de Águas de Lindóia, em São Paulo. Para comemorar, no dia 17 de novembro, Belo Horizonte será palco do lançamento do 2ª CD Minas ao Luar. O evento é gratuito e acontece no Grande Teatro do Sesc Palla-

dium, a partir das 20h30. Em uma noite de recordações e boa música,

o público vai conferir, ao vivo, a apresentação de sete, dos oito grupos que participam desse segundo álbum: Canta Brasil Seresta Show, Waldir Silva e conjunto musical, Rodrigo Miranda e banda, Edna Fagundes e grupo musical Lua e Sol, Diamantina em Serenata, Clube do Choro e Sanducka. Além disso, o show conta com a participação especial do “Arte Miúda”, tradicional conjunto seresteiro de Diamantina.

No repertório, canções inesquecíveis: “Ave Ma-ria”, “Eu sei que vou te amar”, “No rancho fundo”, “Chico Mineiro”, “Luar do Sertão”, Minas Gerais, entre outras que nunca saíram de época. Os ingres-sos para o lançamento do CD serão distribuídos, na bilheteria do Sesc Palladium.

MINAS AO LUAR 2O segundo CD do projeto Minas ao Luar foi gra-

vado em Belo Horizonte e, ao todo, foram quase três anos de trabalho: escolha dos músicos, reper-tório, gravação, aquisição de direitos autorais e fi -nalização. O primeiro álbum foi lançado em 2000, quando o projeto tinha apenas seis anos.

MINAS AO LUAR COMPLETA 18 ANOS E LANÇA 2º CD EM EVENTO GRATUITO NO SESC PALLADIUM

Minas ao Luar é um pro-jeto de difusão cultural e preservação da tradição se-resteira de Minas Gerais. O evento iniciou a itinerân-cia pelas terras mineiras em 1994, em uma apresentação histórica em Diamantina.

Caracteriza-se pela apre-sentação do cancioneiro po-pular, da seresta, das antigas serenatas, interpretadas por músicos profi ssionais. As apresentações, geralmente em Praças públicas, são aber-tas e gratuitas. A média de público, em cada ano, é de 4.500 pessoas por show, to-talizando mais de 2 milhões espectadores em 18 anos de história. Crianças, jovens, adultos e idosos integram as platéias, em uma mistura de gerações, histórias e melo-dias.

Waldirene, os Vips e Wanderley Cardoso dividem palco do Minas ao Luar, em apresentação na capital mineira

Projeto já reuniu mais de 2 milhões pessoas em 18 anos de história. Na foto, edição de

carnaval do Minas ao Luar, em 2010, na Barragem de Santa Lúcia

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O PROJETO

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4 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

UM ESCULTOR DE SONHOS

Figuras humanas, dispostas umas sobre as outras, numa compo-sição circular. Assim é o trabalho do escultor mineiro Geraldo Teles de Oliveira – G.T.O, que abre os tra-balhos da Galeria de Arte do Sesc Palladium, no dia 22 de novembro.

G.T.O é considerado pela crítica especializada como um dos maio-res escultores populares da segunda metade do século XX. A exposição inicia a comemoração dos 100 anos de nascimento do artista, celebra-dos em 2013. Em sua homenagem, seu nome foi dado à galeria do Sesc Palladium.

Realizada em parceria com o Ins-tituto G.T.O. e com a Prefeitura Mu-nicipal de Divinópolis, a exposição conta com 17 esculturas. As obras

apresentam a mitopoética do criador: sonhos, religiosidade e elementos da cultura popular mineira, chamada de “ouro das dívidas e das imaginações” por Lázaro Barreto, autor da poesia que conceitua a mostra.

Por falar em sonhos, G.T.O co-meçou a esculpir, tardiamente, por volta dos 50 anos, motivados por eles. Em uma das suas fantasias viu-se realizando esculturas em madeira. A visão foi, para ele, como uma ordem divina.

A exposição “G.T.O: Um dia a árvore dos sonhos inopinados – acrobacias, totens, mandalas e oro-boros” pode ser visitada de terça a domingo, das 9h às 21h, de 22 de novembro a 22 janeiro de 2012. A entrada é gratuita.

GALERIA DE ARTE DO SESC PALLADIUM É INAUGURADA COM EXPOSIÇÃO DE GERALDO TELES DE OLIVEIRA

ARTE

Obras de G.T.O incluem religiosidade e elementos da cultura popular mineira

MÃOS DE MINASARTESANATO MINEIRO GANHA ESPAÇO NO SESCPOR MEIO DO CENTRO DE ARTE POPULAR MINEIRA

Desde 1970, o Sesc Minas possui um importante tra-balho de incentivo à cultura e ao artesanato mineiro. A instituição busca por peças e trabalhos de artesãos minei-ros para compor o Centro de Arte Popular Mineira – CE-NARTE - um espaço onde o artesanato de raiz tem lugar garantido.

A loja, que funciona no Sesc Palladium, conta com pe-ças vindas de várias regiões do estado, que contemplam desde a rusticidade da madeira à delicadeza do cristal mu-rano, totalizando trabalhos de mais de 400 artesãos. E tem mais. Periodicamente, novas peças são adquiridas, como forma de valorizar o que Minas tem de mais precioso e bonito.

Para garantir que toda esta tradição esteja acessível ao público, o Sesc possui um caminhão que percorre várias regiões do estado em busca de novos artistas e suas obras

para serem vendidas e apreciadas na loja.

CENARTE EDUCATIVOEm todos os sábados, das 10 às 12h, o CENAR-

TE desenvolve o projeto CENARTE EDUCATI-VO. A iniciativa tem como objetivo mostrar às pessoas os desdobramentos da arte popular, por meio de dinâmicas. São apresentados ar-tistas, suas obras e seu processo técnico.

As escolas públicas podem agendar gra-tuitamente a visita de seus alunos durante a semana, diretamente com o CENARTE.

O Centro de Arte Popular Mineira funciona de segunda a sábado, das 10h às 20h, com entra-da pela Rua Rio de Janeiro, 1.046. Informações (31) 3214-5354 ou pelo email [email protected]

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de segunda a sábado, das 10h às 20h, com entra-da pela Rua Rio de Janeiro, 1.046. Informações (31) 3214-5354 ou pelo email [email protected]

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 5

TURISMO SOCIAL PROMOVE EXCURSÕESA BAIXO CUSTO E COM QUALIDADE GARANTIDA

HOSPEDAGEM

FÉRIAS COMBINAM COM VIAGEME COM SESC

O Sesc Mineiro Grussaí está localizado em São João da Barra (RJ) e é uma ótima opção de lazer

VEJA A PROGRAMAÇÃO DE DEZEMBRO01 a 04 – Pirapora (MG) – A partir de R$47702 a 04 - Ouro Preto (MG) - A partir de R$23705 a 12 – Florianópolis (SC) - A partir de R$82906 a 12 - Cabo Frio (RJ) - A partir de R$72807 a 14 - Bertioga (SP) - A partir de R$68507 a 12 - Caldas Novas (GO) - A partir de R$57520 a 22 - Passa Quatro (MG) - A partir de R$35622 a 25 - Araxá (MG) - A partir de R$43823 a 28 - Poços de Caldas (MG) - A partir de R$59223 a 28 - Guarapari (ES) - A partir de R$67023 a 28 - Praia Formosa (ES) - A partir de R$700

PACOTES ESPECIAIS DE RÉVEILLON27/12 a 02/01/2012 – Guarapari (ES) - A partir de R$87328/12 a 01/01/2012 - Rio de Janeiro (RJ) - A partir de R$1.03129/12 a 01/01/2012 - Araxá (MG) - A partir de R$52229/12 a 02/01/2012 - Caldas Novas (GO) - A partir de R$53729/12 a 02/01/2012 - Poços de Caldas (MG) - A partir de R$56530/12 a 01/01/2012 - Ouro Preto (MG) - A partir de R$418

• Laces Almenara• Laces Bom Despacho• Laces Contagem/Betim• Laces Januária• Laces Paracatu• Sesc Venda Nova – BH• Sesc Araxá – Araxá• Sesc Teófilo Otoni• Sesc Poços de Caldas• Sesc Montes Claros• Sesc Juiz de Fora• Estalagem das Minas Gerais – Ouro Preto • Sesc Mineiro Grussaí – São João da Barra (RJ)

POR DENTRO

UNIDADES DE HOSPEDAGEM

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TAIANA FARIAS

Férias chegando. Hora de pensar em arrumar as malas, curtir o calor do verão e passeios em família. E o Sesc já pensou em tudo para você. Para quem vai tirar férias, roteiros mais longos, como Cabo Frio, Rio de Janeiro e Grussaí. Para quem só pode curtir um final de semana, viagens mais curtas também são promovidas. Ouro Preto, Passa Quatro e Araxá são alguns dos destinos procurados. A melhor notícia é que tudo isso cabe no seu bolso.

Isso porque o Sesc promove o Turismo Social, o que significa aliar qualidade, se-gurança e preço baixo, com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades a toda a comunidade. “As excursões feitas pelo Sesc reúnem tudo isso. As pessoas viajam porque sabem que é uma empresa séria e que estarão seguras e confortáveis aonde quer que estejam”, afirma o agente de viagens, Dino da Fonseca.

Além disso, as excursões do Sesc ofe-recem roteiros que atendem os mais varia-dos gostos, com guias treinados, ônibus confortáveis e hospedagem diferenciada

em diversas cidades brasileiras E por falar em hospedagem o Sesc pos-

sui 12 hotéis em regiões polo de Minas Ge-rais, como Araxá, Juiz de Fora, Ouro Preto e Montes Claros e uma grande unidade em Grussaí, no município de São João da Bar-ra, no Rio de Janeiro. É para lá que muitos clientes deles indicam como o lugar ideal para passar as férias em família.

ANTÔNIO LELIS, 76, APOSENTADO

NÓS GOSTAMOS DE GRUSSAÍ.É UM LUGARTRANQUILO E QUE POSSUI MUITAS ATIVIDADES PARA SE FAZER DURANTE TODO O DIA.

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6 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

EM MOVIMENTO

VIAJANDO COMAS PALAVRAS

Mais de 750 cidades visitadas, três cami-nhões e um acervo de aproximadamente 30 mil livros. Esses são os números da Biblioteca Vo-lante do Sesc, um projeto que faz parte das ini-ciativas do Sistema para transformar vidas por meio da literatura. Todas as regiões do estado já receberam a Unidade educativa e puderam apreciar boas obras e momentos de leituras. Em 2010, mais de 45 mil pessoas foram atendidas.

São dois caminhões que percorrem o inte-rior e um que se concentra na Região Metropo-litana de Belo Horizonte. Além do acervo para empréstimos e pesquisas, têm aparelhagem de som que dá suporte para o desenvolvimento de programações recreativas e culturais. A Biblio-teca Volante vai a uma localidade e retorna 15 dias depois. Dessa forma, o leitor pode pegar os livros emprestados (no máximo dois) e, em seguida, devolvê-los em tempo hábil para lei-tura.

Em 2011, o projeto completa 12 anos. Os livros são adquiridos pelo Sesc. Segundo o co-ordenador das atividades da Biblioteca Central, Paulo Azulay, também são aceitas doações.

“Nós recebemos as obras literárias e uma equi-pe de bibliotecários analisa as doações. Se fo-rem aceitas, incluímos no nosso acervo”, escla-rece. Ao todo, oito profissionais se envolvem direta ou indiretamente com a iniciativa.

Inspirado nas belas palavras de Paulo Frei-re, Azulay destaca a importância do projeto para o estado. “Num país onde se lê pouco, le-var a oportunidade de leitura para as pessoas é extremamente necessário. Um dia, poderemos nos orgulhar de que neste país as pessoas não apenas juntam palavras, mas conseguem ler e entender. Saber ler é saber interpretar”, finali-za.

EMPRÉSTIMOSPara pegar livros emprestados é simples

e rápido. No caso das Bibliotecas Volantes, os interessados devem procurar uma unidade (quando essa visitar sua cidade) e levar dois documentos: a identidade e um comprovante de endereço. O cadastro é feito na hora. Depois de 15 dias, a carreta volta e o leitor pode devol-ver as obras.

BIBLIOTECAS VOLANTES DO SESC LEVAMCONHECIMENTO PARA DIVERSAS CIDADES MINEIRAS

Caminhões possuem acervo para empréstimos e pesquisas, e têm aparelhagem de som que dá suportepara o desenvolvimento de programações recreativas

Arqu

ivo/

Sesc

Além das Bibliotecas Volantes, o Sesc possui, desde 1957, a Biblioteca Central, que conta com um acervo de 75 mil livros e está aberta a toda comuni-dade diariamente. Além desta Unidade, outras 20 sucursais atuam nas cidades do interior e uma em Contagem, na Re-gião Metropolitana da capital mineira.

Além do trabalho básico de em-préstimo de livros, a Biblioteca Central possui inúmeros projetos, com destaque para o Educação Crítica que requalifica professores em conteúdos e o Programa Esperançar – uma iniciativa que adota escolas da rede pública em Belo Hori-zonte e no interior, por um período de três anos, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e contribuir para a formação técnica e pedagógica de pro-fessores, gestores e toda a equipe edu-cacional.

A Biblioteca Central do Sesc fun-ciona na Rua Caetés, 603, Centro, Belo Horizonte. Informações: 3272-0150

FONTESFIXAS DECONHECIMENTO

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6 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

EM MOVIMENTO

VIAJANDO COMAS PALAVRAS

Mais de 750 cidades visitadas, três cami-nhões e um acervo de aproximadamente 30 mil livros. Esses são os números da Biblioteca Vo-lante do Sesc, um projeto que faz parte das ini-ciativas do Sistema para transformar vidas por meio da literatura. Todas as regiões do estado já receberam a Unidade educativa e puderam apreciar boas obras e momentos de leituras. Em 2010, mais de 45 mil pessoas foram atendidas.

São dois caminhões que percorrem o inte-rior e um que se concentra na Região Metropo-litana de Belo Horizonte. Além do acervo para empréstimos e pesquisas, têm aparelhagem de som que dá suporte para o desenvolvimento de programações recreativas e culturais. A Biblio-teca Volante vai a uma localidade e retorna 15 dias depois. Dessa forma, o leitor pode pegar os livros emprestados (no máximo dois) e, em seguida, devolvê-los em tempo hábil para lei-tura.

Em 2011, o projeto completa 12 anos. Os livros são adquiridos pelo Sesc. Segundo o co-ordenador das atividades da Biblioteca Central, Paulo Azulay, também são aceitas doações.

“Nós recebemos as obras literárias e uma equi-pe de bibliotecários analisa as doações. Se fo-rem aceitas, incluímos no nosso acervo”, escla-rece. Ao todo, oito profissionais se envolvem direta ou indiretamente com a iniciativa.

Inspirado nas belas palavras de Paulo Frei-re, Azulay destaca a importância do projeto para o estado. “Num país onde se lê pouco, le-var a oportunidade de leitura para as pessoas é extremamente necessário. Um dia, poderemos nos orgulhar de que neste país as pessoas não apenas juntam palavras, mas conseguem ler e entender. Saber ler é saber interpretar”, finali-za.

EMPRÉSTIMOSPara pegar livros emprestados é simples

e rápido. No caso das Bibliotecas Volantes, os interessados devem procurar uma unidade (quando essa visitar sua cidade) e levar dois documentos: a identidade e um comprovante de endereço. O cadastro é feito na hora. Depois de 15 dias, a carreta volta e o leitor pode devol-ver as obras.

BIBLIOTECAS VOLANTES DO SESC LEVAMCONHECIMENTO PARA DIVERSAS CIDADES MINEIRAS

Caminhões possuem acervo para empréstimos e pesquisas, e têm aparelhagem de som que dá suportepara o desenvolvimento de programações recreativas

Arqu

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Sesc

Além das Bibliotecas Volantes, o Sesc possui, desde 1957, a Biblioteca Central, que conta com um acervo de 75 mil livros e está aberta a toda comuni-dade diariamente. Além desta Unidade, outras 20 sucursais atuam nas cidades do interior e uma em Contagem, na Re-gião Metropolitana da capital mineira.

Além do trabalho básico de em-préstimo de livros, a Biblioteca Central possui inúmeros projetos, com destaque para o Educação Crítica que requalifica professores em conteúdos e o Programa Esperançar – uma iniciativa que adota escolas da rede pública em Belo Hori-zonte e no interior, por um período de três anos, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e contribuir para a formação técnica e pedagógica de pro-fessores, gestores e toda a equipe edu-cacional.

A Biblioteca Central do Sesc fun-ciona na Rua Caetés, 603, Centro, Belo Horizonte. Informações: 3272-0150

FONTESFIXAS DECONHECIMENTO

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 7

EM MOVIMENTO

SESC MINAS DISCUTE LAZER DE OLHO NA COPA FÓRUM INTERNACIONAL REUNIU IMPORTANTESESPECIALISTAS EM OUTUBRO

Intervenções artísticas e interações com os participantes animaram o evento

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Com essa mistura de cultura, países e pontos de vista, os ins-critos participaram de duas mesas redondas, duas palestras, debates e atividades de integração. O evento contou ainda com a par-ticipação do Diretor da Organi-zação Mundial do Lazer, Francis Lobo e do Professor-Doutor de Sociologia e Cultura na Brunel University, Londres, Chris Rojek. Além de estudantes, professores e profissionais de lazer de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e mais nove Estados brasileiros.

Durante toda a programação, intervenções artísticas e interações com os participantes animaram o evento. Entre elas, a apresentação musical do compositor e instru-mentista, Erlon Lemos. Além dis-so, foram sorteados cinco finais de semana, em qualquer uma das Unidades de Hospedagem do Sesc Minas.

PROGRAMAÇÃO

ALDINE MARA E JOSILENE SILVA

Promover o intercâmbio de ideias e novos con-ceitos sobre as tendências mundiais em educação e recreação para o lazer. Com esse objetivo, o Sesc convidou pesquisadores renomados no âmbito na-cional e internacional para I Fórum Internacional de Lazer. O evento foi realizado no dia 29 de outubro, no Sesc Palladium.

Dando boas vindas aos participantes, o diretor re-gional do Sesc Minas, Rodrigo Penido Duarte, falou da trajetória do Serviço Social do Comércio e lem-brou que a entidade, fundada em 1946, nasceu em meio a um Brasil em processo de democratização. E, de lá pra cá, sempre utilizou políticas sociais para, de fato, contribuir para a democracia. “Os pilares do Sesc sempre foram turismo, saúde, educação, arte, cultura e, também, lazer. E nós acreditamos no lazer como uma medida socioeducativa”, explicou.

Após o seu discurso, o Diretor lançou oficialmen-

te o livro do I Fórum Internacional de Lazer: “Desa-fios e perspectivas da educação para o lazer”. Tradu-zido em três idiomas, a obra reúne diversas pesquisas e ideias de professores, pesquisadores e profissionais do lazer e da recreação, de sete países: Austrália, Bra-sil, Chile, Costa Rica, Equador, Inglaterra e México. Todos participaram do evento.

Especialista em Educação Ambiental e Glo-balização e doutorando em Educação, Rodrigo Elizalde, vê o Sesc como visionário e inovador já que há anos iniciou atividades direcionadas ao lazer e hoje está aberto às mudanças e transforma-ções mundiais.

Doutora em Educação e professora da Universi-dade Federal de Minas Gerais (UFMG), Christiane Gomes, com vários livros e artigos publicados, é re-ferência brasileira no cenário internacional. Para ela desejar o lazer e o prazer, hoje, significa dizer que os novos comportamentos sociais passam a ser deman-dados como aspirações legítimas de todas as pessoas, independente de classe social ou idade.

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8 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

EM MOVIMENTO

REAMBIENTAR AMIGO DO MEIO AMBIENTE A SEPARAÇÃO DO LIXO NÃO É APENAS UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO

MEYRE RIBEIRO

Quantos quilos de lixo você produz por ano? Alguns estudos apontam que cada pessoa gera cer-ca de 180 kg/ano de resíduos. Segundo a Associa-ção Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), mais de 240 mil toneladas de lixo são descartadas diariamente no país. O mais impres-sionante é o quanto poderia ser reaproveitado: qua-se 50%. Apesar disso, no Brasil, apenas 13% dos resíduos são encaminhados para a reciclagem.

Em 2010, 443 municípios realizaram coleta se-letiva. O que representa 8% das 5.564 localidades brasileiras. Mais do que pensar no meio ambien-te, a separação do lixo também tem cunho sócio-econômico. De acordo com a CEMPRE, as mais de 600 cooperativas que trabalham com resíduos geram quase 30 mil postos de trabalhos. Para a as-sociação, esse número poderia ser ainda maior.

Com tão poucos exemplos, parece até que se-parar o lixo dá um grande trabalho. Na verdade, não. É tão simples quanto produzi-lo. Em casa, para fi car mais fácil, o importante é determinar o que é úmido e seco. O lixo úmido é todo resíduo

orgânico (casca de frutas, papel higiênico, resto de comida, chicletes etc.). Já o seco é o que se chama de reciclável, como garrafas pet, saco plástico, la-tas, CDs, papel, dentre outros. O resultado é menos lixo nos aterros sanitários, mais desenvolvimento econômico para a cidade e cuidado com a natu-reza.

P r o -va disso é a campanha que o braço social do Sistema Feco-mércio Minas, o Sesc, realiza. Só no edifício-sede da entidade, por exemplo, com menos de dois meses, duas toneladas e meia de recicláveis já foram doadas. A campanha faz par-te das ações que pretendem estimular o consumo

consciente, bem como reduzir o desperdício e o volume de resíduos. “Com esse projeto, propõe-se uma mudança interna nos padrões de consumo e administração de impactos ambientais nocivos. Gradativamente, as ações serão implementadas nas demais unidades da entidade”, explica o Supe-rintende de Lazer, Turismo e Meio Ambiente, Al-berto Vieira. O objetivo é levar aos comerciários e

à comunidade incentivo à preservação do meio ambiente.

OS 3 RS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR SÃO AS AÇÕES ESSENCIAIS QUE QUALQUER CIDADÃO RESPONSÁVEL PODE E DEVE SEGUIR PARA CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A lógica dos 3 Rs começa pelo ato de Reduzir o consumo. Isso porque a reci-clagem, embora seja uma ótima forma de contribuir com a sustentabilidade, também gera resíduos e consome recursos. Sendo, portanto, uma forma de apenas minimi-zar o impacto ambiental e não preveni-lo. Comece reduzindo seu consumo de água: demorando menos no banho, varrendo a calçada em vez de lavar e desligando a tor-

neira ao escovar os dentes. O segundo R é o de Reutilizar, que

nada mais é do que dar serventia a coisas que você não usa mais, doando a outro que precise ou mesmo dando novas aplicações ou utilidades a coisas antigas. Reforme aquele móvel antigo, em vez de comprar um novo ou doe-o a alguém. O mesmo pode ser feito com roupas e sapatos.

Claro que, mesmo que você faça tudo

isso, reduza e reutilize ao máximo o que consome. Ainda haverá coisas que uma hora precisarão ser descartadas. Neste caso, Recicle. A reciclagem, além de aju-dar a diminuir a quantidade de resíduos que vão para os lixões e, na melhor das hipóteses, aterros, gera renda para os cata-dores ou cooperativas e também contribui para a diminuição da demanda de matérias primas. Pense nisso.

lixo nos aterros sanitários, mais desenvolvimento econômico para a cidade e cuidado com a natu-reza.

P r o -va disso é a campanha que o braço social do Sistema Feco-mércio Minas, o Sesc, realiza. Só no edifício-sede da entidade, por exemplo, com menos de dois meses, duas toneladas e meia de recicláveis já foram doadas. A campanha faz par-te das ações que pretendem estimular o consumo

Gradativamente, as ações serão implementadas nas demais unidades da entidade”, explica o Supe-rintende de Lazer, Turismo e Meio Ambiente, Al-berto Vieira. O objetivo é levar aos comerciários e

à comunidade incentivo à preservação do meio ambiente.

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8 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

EM MOVIMENTO

REAMBIENTAR AMIGO DO MEIO AMBIENTE A SEPARAÇÃO DO LIXO NÃO É APENAS UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO

MEYRE RIBEIRO

Quantos quilos de lixo você produz por ano? Alguns estudos apontam que cada pessoa gera cer-ca de 180 kg/ano de resíduos. Segundo a Associa-ção Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), mais de 240 mil toneladas de lixo são descartadas diariamente no país. O mais impres-sionante é o quanto poderia ser reaproveitado: qua-se 50%. Apesar disso, no Brasil, apenas 13% dos resíduos são encaminhados para a reciclagem.

Em 2010, 443 municípios realizaram coleta se-letiva. O que representa 8% das 5.564 localidades brasileiras. Mais do que pensar no meio ambien-te, a separação do lixo também tem cunho sócio-econômico. De acordo com a CEMPRE, as mais de 600 cooperativas que trabalham com resíduos geram quase 30 mil postos de trabalhos. Para a as-sociação, esse número poderia ser ainda maior.

Com tão poucos exemplos, parece até que se-parar o lixo dá um grande trabalho. Na verdade, não. É tão simples quanto produzi-lo. Em casa, para fi car mais fácil, o importante é determinar o que é úmido e seco. O lixo úmido é todo resíduo

orgânico (casca de frutas, papel higiênico, resto de comida, chicletes etc.). Já o seco é o que se chama de reciclável, como garrafas pet, saco plástico, la-tas, CDs, papel, dentre outros. O resultado é menos lixo nos aterros sanitários, mais desenvolvimento econômico para a cidade e cuidado com a natu-reza.

P r o -va disso é a campanha que o braço social do Sistema Feco-mércio Minas, o Sesc, realiza. Só no edifício-sede da entidade, por exemplo, com menos de dois meses, duas toneladas e meia de recicláveis já foram doadas. A campanha faz par-te das ações que pretendem estimular o consumo

consciente, bem como reduzir o desperdício e o volume de resíduos. “Com esse projeto, propõe-se uma mudança interna nos padrões de consumo e administração de impactos ambientais nocivos. Gradativamente, as ações serão implementadas nas demais unidades da entidade”, explica o Supe-rintende de Lazer, Turismo e Meio Ambiente, Al-berto Vieira. O objetivo é levar aos comerciários e

à comunidade incentivo à preservação do meio ambiente.

OS 3 RS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR SÃO AS AÇÕES ESSENCIAIS QUE QUALQUER CIDADÃO RESPONSÁVEL PODE E DEVE SEGUIR PARA CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A lógica dos 3 Rs começa pelo ato de Reduzir o consumo. Isso porque a reci-clagem, embora seja uma ótima forma de contribuir com a sustentabilidade, também gera resíduos e consome recursos. Sendo, portanto, uma forma de apenas minimi-zar o impacto ambiental e não preveni-lo. Comece reduzindo seu consumo de água: demorando menos no banho, varrendo a calçada em vez de lavar e desligando a tor-

neira ao escovar os dentes. O segundo R é o de Reutilizar, que

nada mais é do que dar serventia a coisas que você não usa mais, doando a outro que precise ou mesmo dando novas aplicações ou utilidades a coisas antigas. Reforme aquele móvel antigo, em vez de comprar um novo ou doe-o a alguém. O mesmo pode ser feito com roupas e sapatos.

Claro que, mesmo que você faça tudo

isso, reduza e reutilize ao máximo o que consome. Ainda haverá coisas que uma hora precisarão ser descartadas. Neste caso, Recicle. A reciclagem, além de aju-dar a diminuir a quantidade de resíduos que vão para os lixões e, na melhor das hipóteses, aterros, gera renda para os cata-dores ou cooperativas e também contribui para a diminuição da demanda de matérias primas. Pense nisso.

lixo nos aterros sanitários, mais desenvolvimento econômico para a cidade e cuidado com a natu-reza.

P r o -va disso é a campanha que o braço social do Sistema Feco-mércio Minas, o Sesc, realiza. Só no edifício-sede da entidade, por exemplo, com menos de dois meses, duas toneladas e meia de recicláveis já foram doadas. A campanha faz par-te das ações que pretendem estimular o consumo

Gradativamente, as ações serão implementadas nas demais unidades da entidade”, explica o Supe-rintende de Lazer, Turismo e Meio Ambiente, Al-berto Vieira. O objetivo é levar aos comerciários e

à comunidade incentivo à preservação do meio ambiente.

SENACCOMÉRCIO INFORMATIVO

NOVOS CURSOS DE PADEIRO E AÇOUGUEIRO SÃO LANÇADOS NA SUPERMINASPÁGINA 3

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.mg.senac.br

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MUNDIAL DE FUTEBOL:DESAFIOS EOPORTUNIDADE DE NEGÓCIOSPÁGINA 7

VESTIBULAR 2012:INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ O DIA 1º DE DEZEMBROPÁGINA 4

ESCOLA SOBRE RODAS

SENACMÓVEL LEVA CURSOS, PALESTRAS E OFICINAS A DIVERSAS CIDADES MINEIRAS

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Page 38: Ed.369 - NOV/2011 - Jornal Comércio Informativo

2 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

ARTIGO

Disseminar a educação profissio-nal, estimular comunidades e reve-lar talentos locais para o mercado de trabalho. Esses são alguns obje-tivos do Senac Minas que, por meio do Ceplad – Centro de Pesquisa, Planejamento e Desenvolvimento –, realiza um trabalho articulado e diferenciado para mobilizar e orien-tar comunidades.

Para identificar as potencialida-des e motivar o desenvolvimento de públicos diversificados, a equipe traça um diagnóstico da realidade local, levando em conta aspectos econômicos, sociais e culturais. A partir disso, propõe planos de exe-cução voltados à sustentabilidade, gerando oportunidades reais para o trabalho e o exercício da cidadania. Além disso, os consultores também organizam projetos e estratégias de promoção e indução de comunida-des a processos de desenvolvimen-to, com alternativas personalizadas e prontas para aplicação, seja em nível municipal, estadual, nacional ou internacional.

A visita do Senac Minas à África do Sul, realizada em 2010 para trocar experiências na sede do último Mundial de Futebol é um exemplo da extensão das ativida-des da Instituição. O objetivo foi acompanhar os projetos locais para a realização do evento esportivo no Brasil. As ações de desenvolvi-mento de comunidades do Senac Minas também foram apresentadas em Moçambique para autoridades interessadas em replicar os traba-lhos por aqui praticados.

Em nível regional, merece des-taque a atuação do Ceplad em Brumadinho e região. Nessa ação, foram realizados estudos, pesqui-sas e diagnósticos, além da elabo-ração e execução compartilhada de planos, programas, projetos e ações

direcionadas ao desenvolvimento do município. Diversas atividades foram promovidas, objetivando mudanças de visão, comporta-mentos e atitudes, e, também, o desenvolvimento de competências e habilidades para se alcançar obje-tivos comuns identificados pelos próprios grupos.

Outro exemplo desse traba-lho foi iniciado em 2009 com os moradores do entorno do estádio Independência. Com foco na forte densidade populacional (cerca de 300 mil habitantes), a equipe do Senac Minas traçou uma estratégia para combinar a geração de oportu-

nidades e também o aperfeiçoamen-to e atualização profissional. Em parceria com as lideranças locais, o diálogo com associações de bairro e com os próprios moradores foi incentivado, assim como o estabele-cimento de metas e objetivos especí-ficos para atendimento, em sintonia com o perfil populacional da região. A partir daí, foram realizados diver-sos cursos de capacitação, em áreas como Imagem Pessoal, Informática, Comércio e Gestão, sempre molda-dos a partir da demanda local.

Com esses exemplos, vemos que é possível proporcionar gera-ção de renda e emprego e promo-

ver melhores condições de vida. Unindo esforços de instituições de ensino especializadas na educação profissional, em consonância com as demandas e a representatividade das comunidades, pode-se estimu-lar e ampliar oportunidades. Para tanto, é importante que essa parce-ria caminhe de maneira sinérgica e leve a uma sequência de ações e cursos personalizados.

Valorizar os atributos locais é fundamental para que novos proje-tos sejam desenvolvidos e a disse-minação da educação profissional seja uma realidade nos municípios e, consequentemente, no Estado.

AÇÕES ARTICULADAS PARA DESENVOLVER COMUNIDADESJOSÉ CARLOS CIRILO DA SILVADIRETOR REGIONAL DO SENAC MINAS

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2 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

ARTIGO

Disseminar a educação profissio-nal, estimular comunidades e reve-lar talentos locais para o mercado de trabalho. Esses são alguns obje-tivos do Senac Minas que, por meio do Ceplad – Centro de Pesquisa, Planejamento e Desenvolvimento –, realiza um trabalho articulado e diferenciado para mobilizar e orien-tar comunidades.

Para identificar as potencialida-des e motivar o desenvolvimento de públicos diversificados, a equipe traça um diagnóstico da realidade local, levando em conta aspectos econômicos, sociais e culturais. A partir disso, propõe planos de exe-cução voltados à sustentabilidade, gerando oportunidades reais para o trabalho e o exercício da cidadania. Além disso, os consultores também organizam projetos e estratégias de promoção e indução de comunida-des a processos de desenvolvimen-to, com alternativas personalizadas e prontas para aplicação, seja em nível municipal, estadual, nacional ou internacional.

A visita do Senac Minas à África do Sul, realizada em 2010 para trocar experiências na sede do último Mundial de Futebol é um exemplo da extensão das ativida-des da Instituição. O objetivo foi acompanhar os projetos locais para a realização do evento esportivo no Brasil. As ações de desenvolvi-mento de comunidades do Senac Minas também foram apresentadas em Moçambique para autoridades interessadas em replicar os traba-lhos por aqui praticados.

Em nível regional, merece des-taque a atuação do Ceplad em Brumadinho e região. Nessa ação, foram realizados estudos, pesqui-sas e diagnósticos, além da elabo-ração e execução compartilhada de planos, programas, projetos e ações

direcionadas ao desenvolvimento do município. Diversas atividades foram promovidas, objetivando mudanças de visão, comporta-mentos e atitudes, e, também, o desenvolvimento de competências e habilidades para se alcançar obje-tivos comuns identificados pelos próprios grupos.

Outro exemplo desse traba-lho foi iniciado em 2009 com os moradores do entorno do estádio Independência. Com foco na forte densidade populacional (cerca de 300 mil habitantes), a equipe do Senac Minas traçou uma estratégia para combinar a geração de oportu-

nidades e também o aperfeiçoamen-to e atualização profissional. Em parceria com as lideranças locais, o diálogo com associações de bairro e com os próprios moradores foi incentivado, assim como o estabele-cimento de metas e objetivos especí-ficos para atendimento, em sintonia com o perfil populacional da região. A partir daí, foram realizados diver-sos cursos de capacitação, em áreas como Imagem Pessoal, Informática, Comércio e Gestão, sempre molda-dos a partir da demanda local.

Com esses exemplos, vemos que é possível proporcionar gera-ção de renda e emprego e promo-

ver melhores condições de vida. Unindo esforços de instituições de ensino especializadas na educação profissional, em consonância com as demandas e a representatividade das comunidades, pode-se estimu-lar e ampliar oportunidades. Para tanto, é importante que essa parce-ria caminhe de maneira sinérgica e leve a uma sequência de ações e cursos personalizados.

Valorizar os atributos locais é fundamental para que novos proje-tos sejam desenvolvidos e a disse-minação da educação profissional seja uma realidade nos municípios e, consequentemente, no Estado.

AÇÕES ARTICULADAS PARA DESENVOLVER COMUNIDADESJOSÉ CARLOS CIRILO DA SILVADIRETOR REGIONAL DO SENAC MINAS

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 3

Londres foi palco, de 5 a 8 de outubro, da 41ª edição do WorldSkills – Torneio Internacional de Formação Profissional e Tecnológica. Direcionado a jovens com até 22 anos, o evento reuniu cerca de mil competidores de 51 países, inscritos em 46 habilidades. Do Brasil, foram 28 participantes, sendo 23 do Senai e 5 do Senac (da Bahia e do Rio Grande do Sul, concorrentes nas modalidades Cabeleireiro, Cozinha, Serviço de Restaurante e Técnico em Enfermagem).

A delegação do Senac Minas con-tou com a presença da superintenden-te educacional, Giane Ferreira, e da coordenadora do Projeto Olimpíada do Conhecimento, Marilene Guerra. Elas reuniram informações sobre o evento, buscando aprimorar a pre-

paração de alunos para competições como essa. “Vamos converter o potencial do Senac em mais oportu-nidades”, destaca Giane.

Além disso, o chef executivo do Senac Minas no Hotel Escola Grogotó (Barbacena/MG), Ronie Peterson, integrou o time de empre-

sários e trabalhadores incumbidos de avaliar as competências dos candidatos. Antes do evento, Ronie foi selecionado pelo Senac Nacional para atuar como avaliador líder no processo interno da delegação do Brasil. Ele também foi o treinador da estudante do Senac Bahia, Laysa

Barretto de Menezes, que competiu, no torneio, na ocupação Cozinha. “A bagagem adquirida será impor-tante para a preparação dos nossos competidores para as próximas edi-ções”, completa.

Em 2011, pela primeira vez, o Brasil ficou em 4º lugar na ocu-pação Cozinha, com 529 pontos, atrás apenas da Áustria (533), Reino Unido e Noruega (ambos com 538). Uma evolução, já que, em 2009, o resultado final foi o 27º lugar. Na ocupação de garçom, destaque também para o 13º lugar, com direito a medalha por exce-lência, e por fim, em Confeitaria, o 6º lugar da aluna do Senai BH, Priscila Teixeira. Ela também pas-sou por um breve treinamento com o chef Ronie Peterson.

SUPERMINAS:OPORTUNIDADES E LANÇAMENTO DE CURSOS

O Senac Minas apresen-tou, no dia 19 de outubro, na Superminas – Convenção Mineira de Supermercados, dois novos cursos: “Padeiro – Confeiteiro” e “Açougueiro”. Os cursos foram criados a partir de um parceria entre o Senac Minas e o Sincovaga – Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios – de Belo Horizonte.

Na solenidade, estiveram pre-sentes o diretor regional do Senac Minas, José Carlos Cirilo da Silva, e o diretor do Sincovaga BH, José Luiz Oliveira. O diretor regional destacou que a parceria é bené-fica “tanto para os empresários, que terão mão de obra qualifi-cada, quanto para a população carente que, graças ao Sistema Fecomércio Minas, terá a oportu-nidade de se qualificar gratuita-mente”, salientou.

De acordo com a coordenado-ra de Negócios do Senac Minas,

Nádia Lima, o Sincovaga, hoje, “conta com muitas empresas filia-das que têm vagas disponíveis, porém apresentam dificuldades em encontrar profissionais qualifica-dos”, observa.

A formação ocorrerá pelo PSG – Programa Senac de Gratuidade

–, direcionado a pessoas com renda familiar per capita de até dois salários mínimos. Têm prioridade alunos que estejam cursando – ou já tenham concluído – a educação básica e também trabalhadores empregados ou desempregados.

O lançamento foi realizado no

estande do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos na 25ª edição da Superminas. O evento é o segundo maior do setor supermercadista no país e foi pro-movido, entre os dias 18 e 20 de outubro, pela Amis – Associação Mineira de Supermercados.

ACONTECE

Diretor regional do Senac Minas, José Carlos Cirilo da Silva, participa do lançamento de novos cursos

SENAC MARCA PRESENÇA NO WORLDSKILLS

O evento, que foi realizado em Londres, contou com representantes do Senac Minas

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Evandro Maia Veruska Leal

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4 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

EM FOCO

FACULDADE RECEBE INSCRIÇÕES PARA O VESTIBULAR 2012

Compromisso com a educação e a formação de cidadãos. Em sua participação no Programa de Educação Profissional – PEP –, o Senac Minas, integrante da Rede Mineira de Formação Profissional, é uma instituição empenhada em contribuir para a formação em nível médio para todas as regiões do Estado.

Em sintonia com a missão do PEP e do governo de Minas Gerais, o Senac Minas é uma das instituições de ensino preparadas para a oferta de cursos técnicos nesta 6º etapa do Programa. Presente desde o início da ação, o Senac apresenta opções de formação em Administração, Análises Clínicas, Contabilidade, Enfermagem, Estética, Farmácia,

Meio Ambiente, Nutrição e Dietética, Podologia, Redes de Computadores, Secretariado e Segurança do Trabalho.

No dia 16 de dezembro, na página da SEE/MG – Secretaria

de Estado de Educação –, serão divulgados os nomes dos aprovados nos exames realizados em novembro. O endereço é o www.educa-cao.mg.gov.br. A partir daí, os selecionados terão de 23 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 para efetuar suas matrículas.

Os selecionados para os cursos vão encontrar opções em mais de 20

unidades do Senac Minas, dis-tribuídas por Minas Gerais. São elas Araxá, Barbacena, Belo Horizonte, Conselheiro Lafaiete, Coromandel, Coronel Fabriciano, Curvelo, Diamantina, Governador Valadares, Guaxupé, Ipatinga,

Itabira, Itajubá, Juiz de Fora, Manhuaçu, Montes Claros, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Três Corações, Três Marias, Uberlândia e Varginha.

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Idealizado pelo Governo do Estado de Minas Gerais, o PEP – Programa de Educação Profissional – de Minas Gerais foi criado para oferecer educação de qualidade e oportunidades reais de trabalho para os jovens mineiros. O PEP conta com instituições parceiras federais, municipais, filantrópicas e privadas participantes da Rede Mineira de Formação Profissional, como o Senac Minas.

CURSOS TÉCNICOS NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da Faculdade Senac Minas – 1° semestre de 2012, nas modalidades Vestibular (até 1º de dezembro de 2011) e Processo Seletivo Empresarial – PSE – (até 31 de janeiro de 2012). As inscrições, no valor de R$10,00, devem ser

realizadas somente pela internet, no site da Faculdade. Os interessados também poderão utilizar a nota do Enem como instrumento de ingresso aos cursos de graduação oferecidos.

A instituição oferece cursos de Bacharelado em Administração e Ciências Contábeis, além do

Tecnólogo em Gestão da Qualidade, que tem a duração de dois anos. As provas serão realizadas no dia 3 de dezembro (sábado), das 14h às 18h, na Faculdade Senac Minas (Rua das Paineiras, 1300, Eldorado, Contagem/MG). O resultado será divulgado em 7 de dezembro. Para os

que optarem pelo Processo Seletivo Empresarial, as provas deverão ser agendadas. Consulte as informações completas no edital publicado no site da Faculdade Senac Minas.

inscrições emwww.mg.senac.br/faculdade

FACULDADE SENACVESTIBULAR 2012INSCRIÇÕES ATÉ 1º DE DEZEMBRO

Administração, Ciências Contábeis e Tecnólogo em Gestão da Qualidade

A VIDA É UMA ETERNA COMPETIÇÃO.PARA CONTINUAR VENCENDO,PREPARE-SE.

DESCONTO DE 20% PARA COMERCIÁRIOS Consulte também nossa política de descontos.

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4 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

EM FOCO

FACULDADE RECEBE INSCRIÇÕES PARA O VESTIBULAR 2012

Compromisso com a educação e a formação de cidadãos. Em sua participação no Programa de Educação Profissional – PEP –, o Senac Minas, integrante da Rede Mineira de Formação Profissional, é uma instituição empenhada em contribuir para a formação em nível médio para todas as regiões do Estado.

Em sintonia com a missão do PEP e do governo de Minas Gerais, o Senac Minas é uma das instituições de ensino preparadas para a oferta de cursos técnicos nesta 6º etapa do Programa. Presente desde o início da ação, o Senac apresenta opções de formação em Administração, Análises Clínicas, Contabilidade, Enfermagem, Estética, Farmácia,

Meio Ambiente, Nutrição e Dietética, Podologia, Redes de Computadores, Secretariado e Segurança do Trabalho.

No dia 16 de dezembro, na página da SEE/MG – Secretaria

de Estado de Educação –, serão divulgados os nomes dos aprovados nos exames realizados em novembro. O endereço é o www.educa-cao.mg.gov.br. A partir daí, os selecionados terão de 23 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 para efetuar suas matrículas.

Os selecionados para os cursos vão encontrar opções em mais de 20

unidades do Senac Minas, dis-tribuídas por Minas Gerais. São elas Araxá, Barbacena, Belo Horizonte, Conselheiro Lafaiete, Coromandel, Coronel Fabriciano, Curvelo, Diamantina, Governador Valadares, Guaxupé, Ipatinga,

Itabira, Itajubá, Juiz de Fora, Manhuaçu, Montes Claros, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Três Corações, Três Marias, Uberlândia e Varginha.

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Idealizado pelo Governo do Estado de Minas Gerais, o PEP – Programa de Educação Profissional – de Minas Gerais foi criado para oferecer educação de qualidade e oportunidades reais de trabalho para os jovens mineiros. O PEP conta com instituições parceiras federais, municipais, filantrópicas e privadas participantes da Rede Mineira de Formação Profissional, como o Senac Minas.

CURSOS TÉCNICOS NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da Faculdade Senac Minas – 1° semestre de 2012, nas modalidades Vestibular (até 1º de dezembro de 2011) e Processo Seletivo Empresarial – PSE – (até 31 de janeiro de 2012). As inscrições, no valor de R$10,00, devem ser

realizadas somente pela internet, no site da Faculdade. Os interessados também poderão utilizar a nota do Enem como instrumento de ingresso aos cursos de graduação oferecidos.

A instituição oferece cursos de Bacharelado em Administração e Ciências Contábeis, além do

Tecnólogo em Gestão da Qualidade, que tem a duração de dois anos. As provas serão realizadas no dia 3 de dezembro (sábado), das 14h às 18h, na Faculdade Senac Minas (Rua das Paineiras, 1300, Eldorado, Contagem/MG). O resultado será divulgado em 7 de dezembro. Para os

que optarem pelo Processo Seletivo Empresarial, as provas deverão ser agendadas. Consulte as informações completas no edital publicado no site da Faculdade Senac Minas.

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 5

CAPA

CONHECIMENTOSEM FRONTEIRAS

Veru

ska

LealO SenacMóvel é uma ferramenta

estratégica do Senac Minas, alinhado à missão da instituição de disseminar a educação profissional, bem como o acesso das pessoas à formação para o mundo do trabalho. Com as unidades móveis, é possível levar educação e recursos pedagógicos de última geração a qualquer município, sem barreiras ou fronteiras.

O programa começou em Minas Gerais e, devido ao sucesso, se esten-deu para todo o Brasil, em parceria com prefeituras ou entidades repre-sentativas. Com 14 metros de com-primento e 2,6 metros de largura, o SenacMóvel é totalmente adaptado para ser uma verdadeira escola sobre rodas. Cada carreta reproduz interna-mente o ambiente real de trabalho nas áreas de Hospitalidade, Turismo, Informática, Administração, Saúde e Imagem Pessoal. Tudo isso com o objetivo de oferecer o mesmo padrão de qualidade às regiões que ainda não contam com unidades fixas do Senac.

Atualmente, o Senac Minas dispõe de oito carretas, adaptadas especialmente para a realização de cursos profissionalizantes, com ar condicionado, computadores, televi-são e antena parabólica. De acordo com o coordenador de Negócios,

SAÚDEA unidade SenacMóvel Saúde é compos-

ta de cama, equipamentos para medição de pressão, boneco para treinamento, cadeira de rodas e tanque de oxigênio. A capacidade de atendimento é de 18 alunos sentados.

INFORMÁTICA E GESTÃOSão duas unidades SenacMóvel, com capa-

cidade para atender a 17 alunos, com 17 com-putadores, televisão, DVD, ar condicionado, iluminação adequada, som, geladeira e quadro.

IMAGEM PESSOALAs duas carretas reproduzem um salão de

beleza, com cadeiras de cabeleireiro, seca-dores de pedestal, infravermelho, lavadores, som, ar condicionado, televisão, DVD e quadro branco, com capacidade para aten-der 12 alunos.

TURISMO E HOSPITALIDADEA carreta é composta por fogão elétrico,

geladeira, freezer, televisão, DVD, som, ar condicionado, quadro branco e utensílios

para cozinha. Nesta área, o Senac dispõe de três unidades móveis, cada uma comportan-do, em média, 20 alunos.

MULTIUSOEsta carreta-escola é apropriada para a

realização de atividades diversas. O espaço comporta completos recursos audiovisuais e móveis articulados. A unidade dispõe, ainda, de som, ar condicionado, iluminação adequada, quadro branco e tem capacidade para atender 20 alunos.

O TIME SENACMÓVEL

Carretas são adaptadas para a ministração de aulas, palestras e oficinas

CIDADESVISITADAS40 (ATÉ OUTUBRO)

ALUNOS NO 1º SEMESTRE3.728

ALUNOS ATÉ OFINAL DO ANO5.200EM

201

1

José Avelar, são três carretas de Turismo e Hospitalidade, duas de Informática e Administração, uma de Imagem Pessoal, uma de Saúde e uma carreta-escola multiuso. Nesta última, “são desenvolvidas atividades diversas, como palestras e oficinas”, destaca. Recentemente, todas as oito

unidades foram revitalizadas.Além disso, o coordenador

informa que estão previstas quatro novas carretas-escola para 2012, das áreas de Informática, Administração e Turismo e Hospitalidade. “A proposta é chegar a 20 unidades SenacMóvel”.

TRILHA PELO ESTADOChef e instrutor de formação

profissional do Senac Minas, Adair Candeias é um dos instrutores que mais atuam na carreta-escola e leva a diversas pessoas o conhecimento sobre gastronomia, turismo e hos-pitalidade, área de maior demanda do projeto. “Já estive em diversas cidades e feiras participando de cursos e oficinas realizadas no SenacMóvel”, destaca.

Por sua participação na carreta-escola de Turismo e Hospitalidade, Adair afirma que “dar aulas na carreta é uma experiência espe-cial tanto para o instrutor quanto para os alunos”. Além disso, o SenacMóvel é um mecanismo que permite “auxiliar no planejamento e agregar informações importantes quanto à maneira de se trabalhar”, finaliza.

Christoph Reher

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6 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

GIRO

ALUNOS DE VALADARES PROMOVEM AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO ALIMENTAR

ATIVIDADES GRATUITAS PARA A GAROTADA EM JUIZ DE FORA

Mais de dez mil pessoas par-ticiparam das atividades gratuitas promovidas pela TV Panorama, afiliada da Rede Globo em Juiz de Fora, em comemoração ao Dia das Crianças – 12 de outubro. O Senac esteve presente nessa grande festa, realizada em uma das maiores unidades do Exército na região, o 4º GAC – Grupo de Artilharia de

Campanha.As crianças tiveram acesso a

diversas atrações, apresentações culturais, brinquedos e brincadei-ras. Na tenda do Senac, alunos ofereceram gratuitamente cortes de cabelo, pesagem e metragem de pais e crianças, cálculo do IMC – Índice de Massa Corporal – e dicas de alimentação saudável. Nas duas

atividades, cerca de 400 pessoas foram atendidas.

A ação contou também com o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora, Exército, Sesc, Sesi, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e escoteiros. A unidade do Senac em Juiz de Fora fica na Avenida Barão do Rio Branco, 3330, no centro da cidade. O telefone é o (32) 3690-4700.

O Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro, foi comemorado com atividades em mais de 180 países, sempre com o objetivo de reduzir a fome no planeta. No Senac Governador Valadares, alunos do curso Técnico em Nutrição realizaram, no dia 18 de outubro, uma ação especial. Estudantes do PSG – Programa Senac de Gratuidade – promoveram a palestra Fome, Obesidade e Desperdício e uma ofi-cina sobre sucos e sanduíches saudáveis. Já os alunos do PEP – Programa de Educação Profissional – rea-lizaram avaliações e orientações nutricionais com os demais alunos da unidade, além de participar da oficina Hambúrguer Nutritivo e Suco Relaxante.

Toda a ação contou com a orientação das instru-toras Aline Ramos e Amanda de Oliveira. “O evento divulgou os benefícios de uma alimentação saudável, conscientizando os participantes para que os índices de fome, obesidade e desperdício não aumentem”, esclareceu Aline. O Senac Governador Valadares está localizado na Avenida JK, 1825, no bairro Vila Bretas. Informações pelo (33) 3271-5070. Nas oficinas, os participantes puderam aprender mais sobre a importância da alimentação saudável

Além da diversão, as crianças também contaram com atendimento em diversas áreas, como corte de cabelo

NOVOS CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

O Senac Minas vai apresentar, neste último trimestre, duas novas unidades no estado. No Vale do Aço, Ipatinga receberá um novo cen-tro de formação no dia 23 de novembro. Já em dezembro, no dia 14, será a vez de Itabira. Assim, o Senac dá continuidade a sua missão de contribuir para o desenvolvimento da sociedade por meio de ações educacionais inovadoras.

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GIRO

ALUNOS DE VALADARES PROMOVEM AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO ALIMENTAR

ATIVIDADES GRATUITAS PARA A GAROTADA EM JUIZ DE FORA

Mais de dez mil pessoas par-ticiparam das atividades gratuitas promovidas pela TV Panorama, afiliada da Rede Globo em Juiz de Fora, em comemoração ao Dia das Crianças – 12 de outubro. O Senac esteve presente nessa grande festa, realizada em uma das maiores unidades do Exército na região, o 4º GAC – Grupo de Artilharia de

Campanha.As crianças tiveram acesso a

diversas atrações, apresentações culturais, brinquedos e brincadei-ras. Na tenda do Senac, alunos ofereceram gratuitamente cortes de cabelo, pesagem e metragem de pais e crianças, cálculo do IMC – Índice de Massa Corporal – e dicas de alimentação saudável. Nas duas

atividades, cerca de 400 pessoas foram atendidas.

A ação contou também com o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora, Exército, Sesc, Sesi, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e escoteiros. A unidade do Senac em Juiz de Fora fica na Avenida Barão do Rio Branco, 3330, no centro da cidade. O telefone é o (32) 3690-4700.

O Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro, foi comemorado com atividades em mais de 180 países, sempre com o objetivo de reduzir a fome no planeta. No Senac Governador Valadares, alunos do curso Técnico em Nutrição realizaram, no dia 18 de outubro, uma ação especial. Estudantes do PSG – Programa Senac de Gratuidade – promoveram a palestra Fome, Obesidade e Desperdício e uma ofi-cina sobre sucos e sanduíches saudáveis. Já os alunos do PEP – Programa de Educação Profissional – rea-lizaram avaliações e orientações nutricionais com os demais alunos da unidade, além de participar da oficina Hambúrguer Nutritivo e Suco Relaxante.

Toda a ação contou com a orientação das instru-toras Aline Ramos e Amanda de Oliveira. “O evento divulgou os benefícios de uma alimentação saudável, conscientizando os participantes para que os índices de fome, obesidade e desperdício não aumentem”, esclareceu Aline. O Senac Governador Valadares está localizado na Avenida JK, 1825, no bairro Vila Bretas. Informações pelo (33) 3271-5070. Nas oficinas, os participantes puderam aprender mais sobre a importância da alimentação saudável

Além da diversão, as crianças também contaram com atendimento em diversas áreas, como corte de cabelo

NOVOS CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

O Senac Minas vai apresentar, neste último trimestre, duas novas unidades no estado. No Vale do Aço, Ipatinga receberá um novo cen-tro de formação no dia 23 de novembro. Já em dezembro, no dia 14, será a vez de Itabira. Assim, o Senac dá continuidade a sua missão de contribuir para o desenvolvimento da sociedade por meio de ações educacionais inovadoras.

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 7

ENTREVISTA

Perspectivas de negócios e oportunidades para profissionais. Visitantes e observadores de todas as partes do mundo estarão com aten-ções voltadas para o Brasil durante o Mundial de Futebol de 2014, sobre-tudo para as cidades que vão sediar os grandes jogos e receber seleções. Nesta edição, o assessor de Turismo e Hospitalidade do Senac Minas, Luiz Neves de Souza, fala sobre as demandas de mercado, geração de negócios e detalhes para uma prepa-ração adequada para o evento.

O Mundial traz, além da pers-pectiva positiva, um certo medo quanto à escassez de mão de obra. Qual é o papel das empresas e ins-tituições de educação profissional para atender às novas demandas do mercado?

É preciso ressaltar, em um pri-meiro momento, que a falta de mão de obra não é um fenômeno isolado e decorrente das demandas específicas para os grandes eventos esportivos que se avizinham. É, sobretudo, um fator relacionado ao forte crescimento da economia nos últimos anos e reflexo da falta de planejamento estratégico de longo prazo e de políticas públicas.

Com os investimentos em projetos, prestação de serviços e, em grande medida, pelas obras em infraestru-tura para o grande evento, a preo-cupação de se faltar mão de obra ficou mais evidente. O principal papel das instituições de educação profissional é se aproximar cada vez mais do mercado, ouvir os principais setores e adequar seus projetos de formação profissional, buscando equilíbrio entre a oferta de cursos e as demandas específi-cas desses segmentos.

O evento esportivo é uma opor-tunidade de geração de negó-cios. Em que medida o setor de Comércio, Serviços e Turismo pre-cisa estar pronto para assegurar as chances para as pequenas e micro empresas?

O setor de Comércio, Serviços e Turismo, ao lado da construção civil, é, sem dúvida, o que mais vai se beneficiar com a realização do Mundial no Brasil. Alguns seg-mentos serão mais demandados de forma direta, como os de hos-pedagem, alimentação e transpor-te. Indiretamente, diversos outros negócios também serão impactados positivamente, como o comércio varejista, confecção e moda, lojas e supermercados, artesanato, serviços de saúde e beleza, entretenimento, cursos de idiomas e tecnologia da informação. Esse movimento trará boas oportunidades para as peque-nas e micro empresas. Contudo, o evento não se apresentará como um eldorado para todas as empresas e negócios, mas será uma grande oportunidade para aqueles que se prepararem em termos de capaci-tação de profissionais e gestores e que conseguirem fazer boa leitura do mercado.

A tendência é de que se amplie a procura por hotéis, pousadas e estabelecimentos do gênero. Esse crescimento também evidenciará novas profissões no mercado de trabalho?

Estima-se que a oferta de leitos em hotéis e pousadas no entorno de Belo Horizonte duplicará até o mundial de 2014. Isso é decorrente do crescimento do turismo de negó-cios na Capital e da detecção, já nos dias atuais, da necessidade da insta-lação de novos hotéis, sobretudo, de categorias luxo e superluxo. Com isso, novas profissões e especializa-ções estão sendo demandadas. Uma delas será o revenue manager, pro-fissional especializado nos proces-sos de gestão de tarifas e receitas, cuja função principal é otimizar o faturamento dos empreendimentos hoteleiros, através da flutuação da tabela de preços e outros mecanis-mos. Outra novidade é o especia-lista em segurança turística, cujas técnicas e habilidades passarão pela abordagem, relacionamento com o turista e conhecimento de etiqueta e cultura internacional, além da fluên-cia no idioma Inglês, é claro.

Como essa realidade vem trans-formando a grade de programa-ção do Senac Minas?

Esse novo cenário está trazendo mudanças estruturais no plano de ofertas de cursos e programas de capacitação nas instituições de for-mação profissional. O desenvolvi-mento de novos cursos, para atender a essa nova exigência de mercado, já é uma realidade no Senac Minas que, em breve, somará ao seu atual portfólio cursos como: Sommelier de Cervejas, Segurança Turística, Técnicas em Mordomia, Agentes de Informação Turística, Idiomas com

Ênfase no Atendimento ao Turista, Geografia Internacional, Relações Internacionais para Agentes de Viagens, Etiqueta Internacional, Gestão de Receitas e Tarifas na Hotelaria, além dos diversos cursos de aperfeiçoamento na Gastronomia tradicional e exótica dos cinco continentes.

Outra importante novidade é aproximar as ações em unidades físi-cas e móveis de onde a demanda por profissionais capacitados será mais forte. Destacam-se, nesse sentido, a criação dos Núcleos de Capacitação Profissional, em parceria com o Sesc Minas. Esses Núcleos serão voltados à formação de camareiras e recep-cionistas de meio de hospedagem, garçons e cozinheiros, permitindo que as empresas de hotelaria e gas-tronomia encontrem profissionais capacitados que residam em locais próximos, não havendo necessidades de grandes deslocamentos para se chegar ao trabalho.

Quanto a realidade das empresas, como será alterada e como elas devem se preparar?

O Senac saiu à frente ao perce-ber, entender e conseguir transmitir ao mercado e aos segmentos orga-nizadores do evento que o Mundial não deve ser entendido como o fim, para onde todas as ações de capa-citação devam ser canalizadas.As oportunidades com a realização do evento em Belo Horizonte devem ser vistas como o meio pelo qual segmentos importantes envolvidos, como o de turismo e hospitalidade, devam se esforçar e aproveitar o bom momento de discussão e de investimentos, visando a atingir níveis internacionais de excelência em atendimento e prestação de serviços.

DESAFIOS PARA OMUNDIAL DE FUTEBOL

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ASSESSOR DE TURISMO E HOSPITALIDADE DO SENAC MINAS, LUIZ NEVES DE SOUZA, FALA SOBRE OS INVESTIMENTOS PARA UM DOS MAIORES EVENTOS ESPORTIVOS DO PLANETA

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8 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

DICA DO DESCUBRAMINAS.COM

PROFISSÃO

APRENDENDO COM O SENAC

Se existe uma coisa que mui-tas pessoas trazem da infância é o sonho com a carreira e as grandes realizações profissionais. Com o passar do tempo, começamos a pro-jetar outras conquistas, como, por exemplo, ampliar os horizontes e crescer profissionalmente.

No entanto, o mercado vem se mostrando cada dia mais competiti-vo, o que faz com que as exigências por trabalhadores mais preparados aumentem. Nesse caso, um plano de carreira pode ser um diferencial entre quem vai se dar bem e quem não vai conseguir sucesso na pro-fissão. Mas em que consiste esse plano?

Ele representa nada mais que ati-tudes que uma pessoa deve tomar, desde cedo, para, em pouco tempo, colher frutos. São exemplos: iniciar um novo curso, ampliar sua rede de relacionamentos, resgatar antigos contatos, criar alguns novos tam-bém. Tudo isso conta muito.

Nesse contexto, é importante que a pessoa saiba onde quer chegar e quais são as suas reais aspirações profissionais. Defina suas metas, estabeleça seus objetivos, arrisque-se em novos projetos e elabore um plano de marketing pessoal. Esse é um caminho importante para alcançar o sucesso profissional e ter o prazer de fazer o que sempre sonhou.

Boa sorte!

PLANEJANDO A CARREIRA

Localizado na rota da Estrada Real, entre Ouro Preto e Diamantina, Ipoema é um simpático distrito de Itabira. Ao longo dos séculos, o local presenciou a passagem de tropas que transportavam riquezas retira-das de Minas e levavam produtos diversos.

Foi em 1817, com a presença dos naturalistas Spix e Martius que a região ganhou sua primeira descrição: “Depois de Busceda e Duas Pontes, duas choupa-nas, transpusemos um riacho que nasce de uma jazida de itabirito e conteria grânu-los de platina. No dia seguinte, partimos da Fazenda Cabo D’Agosta, passando por uma vegetação luxuriante”.

Até ter seu nome oficializado, em 1943, Ipoema já recebeu muitos outros nomes, como Estalagem, Pouso Alegre, Aliança e Santo Afonso da Aliança. O distrito fica a 85 quilômetros de Belo Horizonte, situa-do na Área de Proteção Ambiental Bacia do Ribeirão Aliança. Os visitantes também podem aproveitar a oportunidade para conhe-cer outros atrativos próximos, como a Serra dos Alves (matas, cachoeiras e cânions) e a Cachoeira da Conquista (queda d’água que escorre por uma parede rochosa).

OS ENCANTOS DE IPOEMA

Morro Redondo é uma das atrações do lugarejo, que preserva natureza e história

Diego Gazola

Que tal ser um especialista em vinhos? O Sommelier é o profissio-nal preparado para lidar com todos os serviços relacionados às harmo-nizações dessa bebida, elaboração de cartas de vinhos, compra, organização da adega e orientação aos clientes na esco-lha do tipo adequado a cada prato.

Neste ano, para melhorar ainda mais o cenário, a profissão foi regulamentada pelo governo federal. Assim, passaram a estar aptas ao exercício da função pessoas com certificado de habilita-ção em cursos ministrados por instituições oficiais públicas ou privadas, nacionais ou

estrangeiras, ou aquelas que, na data em que a lei foi sancionada, já exerciam efetivamente a profissão. Uma nova diretriz para as empresas

que buscam profissionais do gênero, sobretudo para as oportunidades de

trabalho em hotéis, restaurantes, eventos gastronômicos, empresas, supermercados, entre outros estabelecimentos.

No Senac Minas, os alunos encontram essa opção de formação profissional.

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SEBRAECOMÉRCIO INFORMATIVO

CIDADESCOMPETITIVAS

ÍNDICE MOSTRA CIDADESCOM ESTRUTURAS ECONÔMICAS E

INSTITUCIONAIS FAVORÁVEIS EM MINAS GERAIS PÁGINA 7

CONHEÇA OSPROGRAMAS

PARA ATENDER MICRO E

PEQUENASEMPRESASPÁGINA 3

PROGRAMA DE ESTIMULO AO DESENVOLVIMENTO, “NEGÓCIO A NEGÓCIO” CHEGA AO INTERIORPÁGINA 5

ESPECIALISTADESTACA AINTERNET COMO FERRAMENTA FUNDAMENTAL NOS NEGÓCIOSPÁGINA 6

PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.fecomerciomg.org.br

Fabr

ício

Ara

ujo

Nova Lima é uma das cidades que aparece entre as primeiras colocadas no ranking

CONHEÇA OSPROGRAMAS

PARA ATENDER

Page 46: Ed.369 - NOV/2011 - Jornal Comércio Informativo

2 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

ARTIGO

O Brasil detém hoje o posto de sétima maior economia do mundo. Um dos fatores que contribuíram para que o país alcançasse este patamar está concen-trado no trabalho, na ex-pertise e nos planos de ação dos grandes gru-pos empresariais.

É inegável a im-portância desse seg-mento, mas não po-demos desconsiderar a contribuição para a produtividade nacional de milhares de organizações de menor porte – as micro e pequenas empresas (MPEs). Justamente pelo seu menor porte, elas não se sobres-saem com tanto alarde no inconsciente coletivo da nação. Basta, no entan-to, uma rápida consulta nos demonstrativos eco-nômicos para perceber a importância do universo dos pequenos negócios.

O conjunto das MPEs corresponde hoje a aproxi-madamente 99% do universo das empresas nacionais, concentrando 60% dos empregos formais. Núme-ros que desmontam qualquer preten-são de desmerecer o peso econômico do segmento. E, se ainda assim hou-vesse dúvida, poderíamos recorrer às mesmas estatísticas para encontrar mais um dado importante: o papel social das micro e pequenas empre-sas, que influenciam diretamente na redução da pobreza e na melhoria da qualidade de vida da população.

A maioria das MPEs está concen-trada nos setores do comércio e servi-ços, com vários fatores convergindo para o seu surgimento e consolida-ção. Um deles decorre dos processos de terceirização das grandes corpora-

ções, que originam centenas de pequenas fornecedoras na cadeia produtiva.

A multiplicação dos pequenos negócios é, portanto, uma realidade, mas seu surgimento merece análise mais criteriosa. Ter a própria empre-sa formalizada é um sonho e discurso comum entre os assalariados brasilei-ros. Mas é preciso atenção, pois essa é uma atividade com muitos desafios pelo caminho. O mais frequente é sua curta longevidade – metade das MPEs fecha as portas antes de com-pletar dois anos de funcionamento. As principais razões para essa morte precoce ainda são a falta de capital de

giro, a carga tributária, a concorrência e deficiên-cias na gestão.

Contudo, o sucesso é um sonho possível. Para alcançá-lo, o empreen-dedor deve atentar para alguns deta-lhes que, com o tempo, se tornarão vitais para o seu negócio. Antes de tudo, ele tem que conhecer as melho-res práticas do mercado. E, depois, ser fiel a um conjunto de comporta-mentos padrão: conhecer o ramo de atuação e buscar sempre novas infor-mações; estabelecer metas; acompa-nhar os passos dos concorrentes; mo-nitorar sistematicamente suas ações; correr riscos calculados.

Além dos cuidados iniciais, é

bom que o empreendedor reúna al-gumas características: capacidade de liderar e motivar; ser otimista, orga-nizado, criativo, comprometido e de-terminado; independente e autocon-fiante; persistente e sempre pronto a superar obstáculos; dissipar, no menor tempo possível, as dúvidas referentes ao funcionamento do seu negócio.

Uma vez aberto e formali-zado, o pequeno negócio gera

divisas, dá emprego e con-tribui decisivamente para o

progresso de sua região. E o melhor de tudo: seu empreendedor ganha dinheiro, realiza so-nhos, se mantém ativo e produtivo, sentindo-se útil. Mas, se esse objetivo ainda não foi suficientemente alcançado, nada de de-sânimo ou desistência. Esses são sentimentos que, definitivamente, não podem constar da

agenda de um empreen-dedor.

AS MPEs E O CAMINHO DO EMPREENDEDORISMOAFONSO MARIA ROCHADIRETOR SUPERINTENDENTE DO SEBRAE-MG

TER A PRÓPRIA EMPRESA FORMALIZADA É UM SONHO E DISCURSO COMUMENTRE OSASSALARIADOSBRASILEIROS

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 3

SEBRAE EM AÇÃO

O atendimento ao micro e pequeno empreendedor mineiro é feito pelo Sebrae-MG em programas diver-sos, preparados para atender às demandas mais especí-ficas. A seguir, em resumo, um leque dos serviços.

SEBRAE EM AÇÃOEvento itinerante, realizado em parceria com as

macrorregionais do Sebrae-MG, que disponibiliza pro-dutos e serviços da entidade a empresários de centenas de municípios mineiros. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento, crescimento e sustentabilidade das micro e pequenas empresas de todas as regiões do estado. Entre as oportunidades oferecidas estão pales-tras gerenciais, atendimentos, oficinas, consultorias em grupo e individuais, além de atividades complemen-tares.

Em 2010, o Sebrae em Ação alcançou 61 muni-cípios e registrou 29.326 clientes atendidos em Mi-nas. Neste ano, até agosto, foram 38 municípios, com 21.798 atendimentos.

MEU PRIMEIRO NEGÓCIOO objetivo é levar orientação, consultoria, capaci-

tação e oportunidades de negócios às MPEs para que aumentem sua competitividade e alcancem o sucesso. Em conjunto com entidades parceiras, o Sebrae-MG promove atividades ancoradas por especialistas para estimular a formalização e o fortalecimento das em-presas, disponibilizando conhecimento em técnicas de gestão. A mais recente edição do evento aconteceu em Uberaba, de 24 a 27 de outubro, com centenas de capacitações. Números expressivos também foram registrados em Juiz de Fora (3.850 capacitações), São Sebastião do Paraíso (3.570), Unaí (5.763), Ipatinga

(3.114) e Poços de Caldas (3.179). De 2007, ano em que o evento teve sua primeira edição, até 2010, mais de 35 mil pessoas participaram do Meu Primeiro Ne-gócio.

ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS E EMPREENDEDORESAtividade voltada para as empresas que buscam a

evolução de seus negócios. Quando a organização cres-ce, muitas vezes o dono fica sem tempo para planejar o futuro, tem dificuldade em delegar tarefas e se sente sozinho. Mas quer trocar experiências com outros em-presários e precisa de soluções práticas que possam ser aplicadas imediatamente. O Encontro de Empresários e Empreendedores mostra aos empresários como utili-zar a inovação para se destacarem num mercado cada vez mais competitivo.

ENCONTRO GESTÃO DE NEGÓCIOSEm dezembro, a equipe de técnicos do Sebrae-MG

(que ao longo do ano manteve contatos com os mais variados empreendimentos), volta a se encontrar com empresários e empreendedores. Depois de armazenar informações sobre desempenhos empresariais, e de conhecer a demanda dos pequenos negócios, é progra-mado o evento “Encontro Gestão de Negócios” para aqueles que participaram do projeto “Negócio a Ne-gócio”.

Orientados com antecedência, através de rela-tórios e cadernos de ferramentas de gestão previa-mente enviados às suas empresas, os empreendedo-res têm a oportunidade de aprimorar conhecimentos e trocar experiências. O Encontro acontecerá nos dias 5, 6 e 7/12, das 13h às 21h, no Minascentro, em Belo Horizonte.

CONHEÇA OS PROGRAMAS PARA ATENDER AO MICRO E PEQUENO EMPREENDEDOR MINEIRO

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS Oficinas que trabalham as ferramentas

propostas no Caderno de Gestão do Proje-to Negócio a Negócio.

PALESTRAS TEMÁTICACom temas atuais de interesse do em-

preendedor.

CLÍNICAS TECNOLÓGICASAtendimento técnico em grupo em di-

versas áreas do conhecimento.

LOJA MODELOReferência de conceitos e inovações

para melhoria no layout e no atendimento.

ORIENTAÇÃO DE NEGÓCIO ECONSULTORIA DEGESTÃO INDIVIDUA

Atendimentos individuais realizados pelos profissionais do Sebrae-MG para orientar empresários e potenciais empre-endedores sobre gestão de negócios, pro-dutos e serviços Sebrae.

ATENDIMENTO NEGÓCIOA NEGÓCIO

Realização do diagnóstico para empre-sários que desejam participar do Projeto.

ESPAÇO EMPREENDEDORINDIVIDUA

Orientação e formalização de Empre-endedores Individuais.

OFICINAS PARA OEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Trabalham temas de gestão para os Em-preendedores Individuais.

Maiores informações pelo telefone 0800 570 0800.

Inscrições: www.sebraemg.com.br

ENCONTRO DEGESTÃO DE NEGÓCIOS

Sebrae em Ação: Consultorias presenciais para o empreendedor

SEBRAE-MG REALIZAATENDIMENTOEM VÁRIAS FRENTES

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2 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

ARTIGO

O Brasil detém hoje o posto de sétima maior economia do mundo. Um dos fatores que contribuíram para que o país alcançasse este patamar está concen-trado no trabalho, na ex-pertise e nos planos de ação dos grandes gru-pos empresariais.

É inegável a im-portância desse seg-mento, mas não po-demos desconsiderar a contribuição para a produtividade nacional de milhares de organizações de menor porte – as micro e pequenas empresas (MPEs). Justamente pelo seu menor porte, elas não se sobres-saem com tanto alarde no inconsciente coletivo da nação. Basta, no entan-to, uma rápida consulta nos demonstrativos eco-nômicos para perceber a importância do universo dos pequenos negócios.

O conjunto das MPEs corresponde hoje a aproxi-madamente 99% do universo das empresas nacionais, concentrando 60% dos empregos formais. Núme-ros que desmontam qualquer preten-são de desmerecer o peso econômico do segmento. E, se ainda assim hou-vesse dúvida, poderíamos recorrer às mesmas estatísticas para encontrar mais um dado importante: o papel social das micro e pequenas empre-sas, que influenciam diretamente na redução da pobreza e na melhoria da qualidade de vida da população.

A maioria das MPEs está concen-trada nos setores do comércio e servi-ços, com vários fatores convergindo para o seu surgimento e consolida-ção. Um deles decorre dos processos de terceirização das grandes corpora-

ções, que originam centenas de pequenas fornecedoras na cadeia produtiva.

A multiplicação dos pequenos negócios é, portanto, uma realidade, mas seu surgimento merece análise mais criteriosa. Ter a própria empre-sa formalizada é um sonho e discurso comum entre os assalariados brasilei-ros. Mas é preciso atenção, pois essa é uma atividade com muitos desafios pelo caminho. O mais frequente é sua curta longevidade – metade das MPEs fecha as portas antes de com-pletar dois anos de funcionamento. As principais razões para essa morte precoce ainda são a falta de capital de

giro, a carga tributária, a concorrência e deficiên-cias na gestão.

Contudo, o sucesso é um sonho possível. Para alcançá-lo, o empreen-dedor deve atentar para alguns deta-lhes que, com o tempo, se tornarão vitais para o seu negócio. Antes de tudo, ele tem que conhecer as melho-res práticas do mercado. E, depois, ser fiel a um conjunto de comporta-mentos padrão: conhecer o ramo de atuação e buscar sempre novas infor-mações; estabelecer metas; acompa-nhar os passos dos concorrentes; mo-nitorar sistematicamente suas ações; correr riscos calculados.

Além dos cuidados iniciais, é

bom que o empreendedor reúna al-gumas características: capacidade de liderar e motivar; ser otimista, orga-nizado, criativo, comprometido e de-terminado; independente e autocon-fiante; persistente e sempre pronto a superar obstáculos; dissipar, no menor tempo possível, as dúvidas referentes ao funcionamento do seu negócio.

Uma vez aberto e formali-zado, o pequeno negócio gera

divisas, dá emprego e con-tribui decisivamente para o

progresso de sua região. E o melhor de tudo: seu empreendedor ganha dinheiro, realiza so-nhos, se mantém ativo e produtivo, sentindo-se útil. Mas, se esse objetivo ainda não foi suficientemente alcançado, nada de de-sânimo ou desistência. Esses são sentimentos que, definitivamente, não podem constar da

agenda de um empreen-dedor.

AS MPEs E O CAMINHO DO EMPREENDEDORISMOAFONSO MARIA ROCHADIRETOR SUPERINTENDENTE DO SEBRAE-MG

TER A PRÓPRIA EMPRESA FORMALIZADA É UM SONHO E DISCURSO COMUMENTRE OSASSALARIADOSBRASILEIROS

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SEBRAE EM AÇÃO

O atendimento ao micro e pequeno empreendedor mineiro é feito pelo Sebrae-MG em programas diver-sos, preparados para atender às demandas mais especí-ficas. A seguir, em resumo, um leque dos serviços.

SEBRAE EM AÇÃOEvento itinerante, realizado em parceria com as

macrorregionais do Sebrae-MG, que disponibiliza pro-dutos e serviços da entidade a empresários de centenas de municípios mineiros. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento, crescimento e sustentabilidade das micro e pequenas empresas de todas as regiões do estado. Entre as oportunidades oferecidas estão pales-tras gerenciais, atendimentos, oficinas, consultorias em grupo e individuais, além de atividades complemen-tares.

Em 2010, o Sebrae em Ação alcançou 61 muni-cípios e registrou 29.326 clientes atendidos em Mi-nas. Neste ano, até agosto, foram 38 municípios, com 21.798 atendimentos.

MEU PRIMEIRO NEGÓCIOO objetivo é levar orientação, consultoria, capaci-

tação e oportunidades de negócios às MPEs para que aumentem sua competitividade e alcancem o sucesso. Em conjunto com entidades parceiras, o Sebrae-MG promove atividades ancoradas por especialistas para estimular a formalização e o fortalecimento das em-presas, disponibilizando conhecimento em técnicas de gestão. A mais recente edição do evento aconteceu em Uberaba, de 24 a 27 de outubro, com centenas de capacitações. Números expressivos também foram registrados em Juiz de Fora (3.850 capacitações), São Sebastião do Paraíso (3.570), Unaí (5.763), Ipatinga

(3.114) e Poços de Caldas (3.179). De 2007, ano em que o evento teve sua primeira edição, até 2010, mais de 35 mil pessoas participaram do Meu Primeiro Ne-gócio.

ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS E EMPREENDEDORESAtividade voltada para as empresas que buscam a

evolução de seus negócios. Quando a organização cres-ce, muitas vezes o dono fica sem tempo para planejar o futuro, tem dificuldade em delegar tarefas e se sente sozinho. Mas quer trocar experiências com outros em-presários e precisa de soluções práticas que possam ser aplicadas imediatamente. O Encontro de Empresários e Empreendedores mostra aos empresários como utili-zar a inovação para se destacarem num mercado cada vez mais competitivo.

ENCONTRO GESTÃO DE NEGÓCIOSEm dezembro, a equipe de técnicos do Sebrae-MG

(que ao longo do ano manteve contatos com os mais variados empreendimentos), volta a se encontrar com empresários e empreendedores. Depois de armazenar informações sobre desempenhos empresariais, e de conhecer a demanda dos pequenos negócios, é progra-mado o evento “Encontro Gestão de Negócios” para aqueles que participaram do projeto “Negócio a Ne-gócio”.

Orientados com antecedência, através de rela-tórios e cadernos de ferramentas de gestão previa-mente enviados às suas empresas, os empreendedo-res têm a oportunidade de aprimorar conhecimentos e trocar experiências. O Encontro acontecerá nos dias 5, 6 e 7/12, das 13h às 21h, no Minascentro, em Belo Horizonte.

CONHEÇA OS PROGRAMAS PARA ATENDER AO MICRO E PEQUENO EMPREENDEDOR MINEIRO

SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS Oficinas que trabalham as ferramentas

propostas no Caderno de Gestão do Proje-to Negócio a Negócio.

PALESTRAS TEMÁTICACom temas atuais de interesse do em-

preendedor.

CLÍNICAS TECNOLÓGICASAtendimento técnico em grupo em di-

versas áreas do conhecimento.

LOJA MODELOReferência de conceitos e inovações

para melhoria no layout e no atendimento.

ORIENTAÇÃO DE NEGÓCIO ECONSULTORIA DEGESTÃO INDIVIDUA

Atendimentos individuais realizados pelos profissionais do Sebrae-MG para orientar empresários e potenciais empre-endedores sobre gestão de negócios, pro-dutos e serviços Sebrae.

ATENDIMENTO NEGÓCIOA NEGÓCIO

Realização do diagnóstico para empre-sários que desejam participar do Projeto.

ESPAÇO EMPREENDEDORINDIVIDUA

Orientação e formalização de Empre-endedores Individuais.

OFICINAS PARA OEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Trabalham temas de gestão para os Em-preendedores Individuais.

Maiores informações pelo telefone 0800 570 0800.

Inscrições: www.sebraemg.com.br

ENCONTRO DEGESTÃO DE NEGÓCIOS

Sebrae em Ação: Consultorias presenciais para o empreendedor

SEBRAE-MG REALIZAATENDIMENTOEM VÁRIAS FRENTES

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4 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

CRÉDITO

Com o setor da construção civil em crescimento no país, sobretudo devido aos megaeventos esportivos dos próximos anos, o Sebrae-MG, em parceria com a Associação do Co-mércio de Materiais de Construção de Minas Gerais (Aco-mac), vem, desde 2007, promovendo uma série de ações. A ideia é aumentar a competitividade das micros e pequenas empresas, em especial as do varejo. Nos últimos quatro anos, mais de 120 empresas foram benefi ciadas em ações como: consultorias, missões empresariais, cursos, workshops, pa-lestras, seminários e rodadas de negócios.

A Acomac Minas, fundada há 31 anos, é uma entidade com mais de 400 associados em Minas Gerais, 70% no in-

terior, o que a torna uma referência em governan-ça e capilaridade nas ações desenvolvidas para o desenvolvimento da construção civil no estado.

Em 2011, o projeto conta com a partici-pação de 31 empresas, com destaque para as seguintes ações: consultoria tributária, mer-chandising visual, logística e os módulos de indicadores, fi nanças e estratégia empresarial. Serão promovidas até o fi nal do ano, 104 horas de treinamentos e 54 horas de con-sultorias, com mais de 150 pessoas capa-citadas.

WILLIAM MONTEIRO

O economista Haroldo Santos Araújo, analis-ta da Unidade de Atendimento Individual ao Em-preendedor (UAIE) do Sebrae-MG elaborou um documento com os principais tópicos do “Projeto Crescer”, programa que visa oferecer novas op-ções de linhas de crédito para micros e pequenos empreendedores. Lançado em agosto pela presi-dente Dilma Rousseff, o Crescer é vinculado ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Na elaboração do docu-mento, Haroldo contou com a contribuição do colega José Márcio Martins, da Unidade de Aces-so a Serviços Financeiros (UASF). A seguir, sua análise sobre os pontos mais importantes.

O QUE ÉTrata-se de uma Medida Provisória que alte-

ra o PNMPO, incluindo a subvenção dos juros. Assim, será possível a redução das taxas cobra-das nos empréstimos fi nanceiros. O programa é direcionado aos micros e pequenos empreendi-

mentos, com faturamento anual de, no máximo, R$120.000,00.

O QUE OFERECEÉ um programa com o qual o Governo Federal

pretende expandir o microcrédito, dotando-o de novas condições de fi nanciamento, com taxas de juros menores e metas de empréstimos a serem atingidas pelos bancos públicos, mantendo sua principal característica – a orientação do crédito ao cliente. O programa pretende incentivar a ge-ração de trabalho e renda entre os empreendedo-res populares, disponibilizar recursos para o mi-crocrédito produtivo orientado e oferecer apoio técnico às instituições de microcrédito produtivo orientado.

QUEM OPERAInicialmente, o programa será operado por

instituições fi nanceiras públicas – Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal –, que estão se mo-bilizando e se preparando para atender às deman-das, capacitando funcionários e defi nindo regiões

para iniciarem suas atividades. Essas instituições vão defi nir as exigências de garantia, como a ne-cessidade ou não de avalistas, fi ança ou alienação fi duciária.

VALOR DOS EMPRÉSTIMOS E JUROSOs valores dos empréstimos podem variar até

R$15.000,00, podendo ser aplicados na compra de bens, reformas, serviços e capital de giro. Os juros serão de até 8% ao ano. Há ainda um per-centual de taxa de abertura de crédito, que fi cará em 1% sobre o valor do empréstimo. Prazos de pagamento e carências serão defi nidos conforme a política de crédito de cada banco.

QUEM PODE ACESSARO acesso a essa linha de crédito depende da

capacidade de pagamento do empresário, do seu relacionamento com as instituições de crédito e de estar em dia com suas obrigações comerciais e tributárias. Ter um empreendimento não garante acesso à linha, pois haverá uma análise cadastral e de capacidade de pagamento.

PROJETO CRESCERFOMENTA MICROE PEQUENAS EMPRESAS PROGRAMA VISA OFERECER NOVAS OPÇÕES DE LINHAS DE CRÉDITO PARA EMPREENDEDORES

O SEBRAE NO VAREJODA CONSTRUÇÃO CIVIL

terior, o que a torna uma referência em governan-ça e capilaridade nas ações desenvolvidas para o desenvolvimento da construção civil no estado.

Em 2011, o projeto conta com a partici-pação de 31 empresas, com destaque para as seguintes ações: consultoria tributária, mer-

visual, logística e os módulos de indicadores, fi nanças e estratégia empresarial. Serão promovidas até o fi nal do ano, 104 horas de treinamentos e 54 horas de con-sultorias, com mais de 150 pessoas capa-

DA CONSTRUÇÃO CIVIL

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 5

DESENVOLVIMENTO

PROGRAMANEGÓCIO A NEGÓCIOCHEGA AO INTERIOR

PRÊMIO SEBRAEMULHER DE NEGÓCIOS

Sessenta e cinco mil empresários, micros e pe-quenas empresas e Empreendedores Individuais (EIs) de 39 municípios mineiros receberão orien-tações gerenciais gratuitas em seu próprio estabe-lecimento. A iniciativa integra as ações do projeto “Negócio a Negócio”, promovido pelo Sebrae-MG, com o objetivo é estimular o desenvolvimento e o fortalecimento das empresas mineiras e ampliar o número de atendimentos.

Serão três atendimentos por empresário. Na primeira fase, realizada desde setembro, pesquisa-dores contratados pelo Sebrae-MG estão visitando os estabelecimentos para aplicação da pesquisa de atendimento e censo empresarial. Nesse primeiro atendimento, buscam-se informações cadastrais e é preenchido o questionário de Diagnóstico Situacio-

nal, com 37 questões relativas à gestão da empresa. A partir daí, técnicos do Sebrae-MG fazem uma

análise dos dados coletados, que resultam na elabo-ração de um Relatório de Orientação Empresarial. Em seguida, o relatório é enviado ao empresário, acompanhado de sugestões dos produtos e serviços do Sebrae-MG mais adequados à realidade de cada negócio. Por último, os pesquisadores voltam às empresas visitadas para um novo levantamento de dados, avaliando as ações implantadas e os resulta-dos alcançados no período.

RESULTADOSDesde 2010, o projeto Negócio a Negócio já

atendeu cerca de 30 mil pessoas em 12 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Baseado

no relatório, com informações fornecidas pelas mi-cro e pequenas empresas participantes do projeto, foi possível montar perfi l, difi culdades e fatores po-sitivos dos empreendimentos pesquisados.

Segundo o estudo, os empreendimentos são dos setores do comércio (56%), serviços (35,8%) e indústria (8%), a maioria comandada por homens (54%), com 2º grau completo (45%) e mais de dois anos de mercado (67%).

Entre os pesquisados, os problemas mais co-muns se referem ao caixa, clientes, planejamento, estoque, qualidade e produtividade. As ferramentas mais indicadas para solucionar esses problemas fo-ram o check list e roteiro de marketing, cadastro de fornecedores, roteiro básico de crédito, controle de estoque e informações trabalhistas.

A mulher brasileira é uma das mais empreendedoras do mundo – no univer-so dos negócios, são aproximadamente 10 milhões no país. O Sebrae-MG reco-nhece e valoriza o trabalho das empreen-dedoras com o “Prêmio Sebrae Mulher de Negócios”, que tem inscrições abertas até o próximo dia 5 de dezembro.

Destinado a mulheres empreendedo-ras com histórias de sucesso e superação, o Prêmio abrange duas categorias: Pe-

quenos Negócios (proprietárias de micro e pequenas empresas) e Negócios Coleti-vos (mulheres que participam de grupos de produção formal, como cooperativas e associações). As candidatas devem pre-encher um formulário relatando sua tra-jetória nos negócios. As mais bem pontu-adas receberão a visita de um avaliador.

As ganhadoras da etapa estadual vão concorrer a troféu, certifi cado, selo da premiação e um curso de gestão, dispu-

tando ainda a etapa nacional, com pre-miação de uma viagem internacional.

O Prêmio Mulher de Negócios é pro-movido pelo Sebrae em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Federação das Asso-ciações de Mulheres de Negócios e Pro-fi ssionais do Brasil (BPW) e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Maiores informações:www.mulherdenegocios.sebrae.com.br

CIDADES QUE SERÃO ATENDIDAS

Page 49: Ed.369 - NOV/2011 - Jornal Comércio Informativo

COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 5

DESENVOLVIMENTO

PROGRAMANEGÓCIO A NEGÓCIOCHEGA AO INTERIOR

PRÊMIO SEBRAEMULHER DE NEGÓCIOS

Sessenta e cinco mil empresários, micros e pe-quenas empresas e Empreendedores Individuais (EIs) de 39 municípios mineiros receberão orien-tações gerenciais gratuitas em seu próprio estabe-lecimento. A iniciativa integra as ações do projeto “Negócio a Negócio”, promovido pelo Sebrae-MG, com o objetivo é estimular o desenvolvimento e o fortalecimento das empresas mineiras e ampliar o número de atendimentos.

Serão três atendimentos por empresário. Na primeira fase, realizada desde setembro, pesquisa-dores contratados pelo Sebrae-MG estão visitando os estabelecimentos para aplicação da pesquisa de atendimento e censo empresarial. Nesse primeiro atendimento, buscam-se informações cadastrais e é preenchido o questionário de Diagnóstico Situacio-

nal, com 37 questões relativas à gestão da empresa. A partir daí, técnicos do Sebrae-MG fazem uma

análise dos dados coletados, que resultam na elabo-ração de um Relatório de Orientação Empresarial. Em seguida, o relatório é enviado ao empresário, acompanhado de sugestões dos produtos e serviços do Sebrae-MG mais adequados à realidade de cada negócio. Por último, os pesquisadores voltam às empresas visitadas para um novo levantamento de dados, avaliando as ações implantadas e os resulta-dos alcançados no período.

RESULTADOSDesde 2010, o projeto Negócio a Negócio já

atendeu cerca de 30 mil pessoas em 12 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Baseado

no relatório, com informações fornecidas pelas mi-cro e pequenas empresas participantes do projeto, foi possível montar perfi l, difi culdades e fatores po-sitivos dos empreendimentos pesquisados.

Segundo o estudo, os empreendimentos são dos setores do comércio (56%), serviços (35,8%) e indústria (8%), a maioria comandada por homens (54%), com 2º grau completo (45%) e mais de dois anos de mercado (67%).

Entre os pesquisados, os problemas mais co-muns se referem ao caixa, clientes, planejamento, estoque, qualidade e produtividade. As ferramentas mais indicadas para solucionar esses problemas fo-ram o check list e roteiro de marketing, cadastro de fornecedores, roteiro básico de crédito, controle de estoque e informações trabalhistas.

A mulher brasileira é uma das mais empreendedoras do mundo – no univer-so dos negócios, são aproximadamente 10 milhões no país. O Sebrae-MG reco-nhece e valoriza o trabalho das empreen-dedoras com o “Prêmio Sebrae Mulher de Negócios”, que tem inscrições abertas até o próximo dia 5 de dezembro.

Destinado a mulheres empreendedo-ras com histórias de sucesso e superação, o Prêmio abrange duas categorias: Pe-

quenos Negócios (proprietárias de micro e pequenas empresas) e Negócios Coleti-vos (mulheres que participam de grupos de produção formal, como cooperativas e associações). As candidatas devem pre-encher um formulário relatando sua tra-jetória nos negócios. As mais bem pontu-adas receberão a visita de um avaliador.

As ganhadoras da etapa estadual vão concorrer a troféu, certifi cado, selo da premiação e um curso de gestão, dispu-

tando ainda a etapa nacional, com pre-miação de uma viagem internacional.

O Prêmio Mulher de Negócios é pro-movido pelo Sebrae em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Federação das Asso-ciações de Mulheres de Negócios e Pro-fi ssionais do Brasil (BPW) e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Maiores informações:www.mulherdenegocios.sebrae.com.br

CIDADES QUE SERÃO ATENDIDAS

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6 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

A internet e as mídias sociais já fazem parte da vida das empre-sas que buscam competitividade e maior proximidade com seus clientes. Quem quer sobreviver no mercado precisa considerar a força dessas novas ferramentas virtuais. Um elemento funda-mental nesse processo é o pro-fissional de marketing que faz a ligação entre a marca/produto e o consumidor. A administradora de empresas Daniela Toccafon-do, da Unidade de Atendimen-to Individual ao Empreendedor (UAIE) do Sebrae-MG é uma dessas profissionais. Há 12 anos na instituição e com dois MBAs no currículo (Marketing e Tec-nologia), ela é a analista res-ponsável pelas ações virtuais da entidade. Nesta entrevista, Da-niela fala da sua experiência e de como uma empresa pode usar as mídias digitais para incrementar os seus negócios.

Algumas empresas recorrem a ser-viços de terceiros para serem efe-tivamente inseridas na internet. Quais razões para essa terceiriza-ção?

Qualquer pessoa que deseje estar no ambiente virtual tem

condição de se inserir nesses ambientes sozinha. Há inúmeras ferramentas gratuitas de criação de redes sociais, blogs e até mes-mo sites, a maioria fáceis de se-rem usadas e implementadas. O Sebrae é parceiro de um projeto – ”Conecte seu Negócio” – que oferece, praticamente de forma gratuita, a oportunidade de uma empresa criar seu site sem preci-sar contratar um fornecedor es-pecializado. No entanto, para um projeto virtual ser bem estrutura-do, seguir os padrões da web, ter visibilidade nos mecanismos de busca, design arrojado, etc., pre-cisa de profissionais qualificados para uma ação de planejamento estruturada. A expressão “cada macaco no seu galho” se encaixa perfeitamente nesse caso. Se sua pequena empresa quer ter um site de qualidade, se seu negócio for, por exemplo, de venda de material de construção, fica di-fícil você sozinho construir um website estrategicamente elabo-rada para o sucesso do seu ne-gócio. As ferramentas gratuitas ajudam a entrar no ambiente vir-tual, mas, para ter uma imagem atraente na internet, o ideal é que profissionais especializados sejam envolvidos no projeto.

O custo de criação e instalação de um website compensa para micro e pequenas empresas?

Com certeza. Qualquer ação publicitária de mídia impressa ou televisiva que uma pequena empresa tente fazer será infinita-mente mais cara do que a cons-trução de um site. Além disso, os usuários de internet geralmente utilizam mecanismos de busca para encontrar o que procuram e, com isso, acabam chegando ao seu negócio. Estar na internet possibilita às pequenas empresas maior visibilidade, credibilida-

de, vender mais, se relacionar melhor com os clientes e se tor-narem mais competitivas. Uma única observação: existem sites de todos os preços, por isso é im-portante a escolha do fornecedor adequado para atender à sua ne-cessidade.

Quais as vantagens imediatas para uma MPE que quer estar presente nas mídias sociais e na internet?

São ferramentas que permi-tem a expansão do mercado das MPEs e a mensuração de seu re-sultado nos ambientes virtuais. Também ampliam e aprimoram o relacionamento da empresa com os clientes (a MPE vai aos locais onde os clientes estão). Os cus-tos com estratégias virtuais de marketing para a pequena em-presa são baixos e, se sua própria equipe desenvolver essas ações, praticamente não haverá custo. Outras vantagens são o fortale-cimento da imagem e presença da sua marca, maior facilidade na troca de informações cliente-empresa, além de fornecer um aprendizado sobre seus clientes e agilizar os negócios.

Como é tratada a confiabilidade e a segurança nos negócios virtu-ais?

Existe, hoje, uma série de mecanismos que aprimoram a segurança nas vendas on line. Uma empresa virtual funciona da mesma forma que uma loja. Não podemos deixar as portas da loja aberta, precisamos de alarmes, grades, etc. Por isso, também necessitamos de meca-nismos de segurança adequados. Há empresas que atuam somente com meios de pagamento – você tem um site, oferece seus produ-tos e, na finalização da venda, seu cliente é direcionado para outro site, de uma empresa es-

pecializada em gestão de paga-mentos on line. Essas empresas dão toda a segurança para quem compra e quem vende e, da mes-ma forma que pagamos tarifas às bandeiras de cartão de crédito para o uso dos seus serviços, no mundo virtual pagamos para es-sas operadoras de crédito. Para ter um site seguro é fundamental ter um Certificado de Segurança, que garanta qualidade à empre-sa. Nesse caso, a segurança está atrelada ao protocolo HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure), utilizado para evitar que a informação transmitida entre o cliente e o servidor seja visuali-zada por terceiros.

Que atitude a MPE deve tomar para aumentar o binômio confian-ça-credibilidade com seus parcei-ros?

A empresa precisa ter um site que retrate a qualidade do seu negócio. Assim como uma vitri-ne de loja precisa ser cuidada, o espaço virtual da MPE também precisa ser atrativo. Através das redes sociais, as empresas po-dem interagir com seus clientes, gerando relacionamentos mais sólidos. No Sebrae-MG, man-damos mensagens de parabéns a todos os nossos seguidores das redes sociais e o feedback deles é muito interessante. Todo mun-do adora ser lembrado.

INTERNET É UMA FERRAMENTA INDISPENSÁVEL AOS NEGÓCIOS

Daniela Toccafondo,analista do Sebrae-MG

ESTAR NAINTERNET POSSIBILITA VISIBILIDADE MAIOR ÀS PEQUENAS EMPRESAS

PERGUNTE AO ESPECIALISTA

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6 • COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369

A internet e as mídias sociais já fazem parte da vida das empre-sas que buscam competitividade e maior proximidade com seus clientes. Quem quer sobreviver no mercado precisa considerar a força dessas novas ferramentas virtuais. Um elemento funda-mental nesse processo é o pro-fissional de marketing que faz a ligação entre a marca/produto e o consumidor. A administradora de empresas Daniela Toccafon-do, da Unidade de Atendimen-to Individual ao Empreendedor (UAIE) do Sebrae-MG é uma dessas profissionais. Há 12 anos na instituição e com dois MBAs no currículo (Marketing e Tec-nologia), ela é a analista res-ponsável pelas ações virtuais da entidade. Nesta entrevista, Da-niela fala da sua experiência e de como uma empresa pode usar as mídias digitais para incrementar os seus negócios.

Algumas empresas recorrem a ser-viços de terceiros para serem efe-tivamente inseridas na internet. Quais razões para essa terceiriza-ção?

Qualquer pessoa que deseje estar no ambiente virtual tem

condição de se inserir nesses ambientes sozinha. Há inúmeras ferramentas gratuitas de criação de redes sociais, blogs e até mes-mo sites, a maioria fáceis de se-rem usadas e implementadas. O Sebrae é parceiro de um projeto – ”Conecte seu Negócio” – que oferece, praticamente de forma gratuita, a oportunidade de uma empresa criar seu site sem preci-sar contratar um fornecedor es-pecializado. No entanto, para um projeto virtual ser bem estrutura-do, seguir os padrões da web, ter visibilidade nos mecanismos de busca, design arrojado, etc., pre-cisa de profissionais qualificados para uma ação de planejamento estruturada. A expressão “cada macaco no seu galho” se encaixa perfeitamente nesse caso. Se sua pequena empresa quer ter um site de qualidade, se seu negócio for, por exemplo, de venda de material de construção, fica di-fícil você sozinho construir um website estrategicamente elabo-rada para o sucesso do seu ne-gócio. As ferramentas gratuitas ajudam a entrar no ambiente vir-tual, mas, para ter uma imagem atraente na internet, o ideal é que profissionais especializados sejam envolvidos no projeto.

O custo de criação e instalação de um website compensa para micro e pequenas empresas?

Com certeza. Qualquer ação publicitária de mídia impressa ou televisiva que uma pequena empresa tente fazer será infinita-mente mais cara do que a cons-trução de um site. Além disso, os usuários de internet geralmente utilizam mecanismos de busca para encontrar o que procuram e, com isso, acabam chegando ao seu negócio. Estar na internet possibilita às pequenas empresas maior visibilidade, credibilida-

de, vender mais, se relacionar melhor com os clientes e se tor-narem mais competitivas. Uma única observação: existem sites de todos os preços, por isso é im-portante a escolha do fornecedor adequado para atender à sua ne-cessidade.

Quais as vantagens imediatas para uma MPE que quer estar presente nas mídias sociais e na internet?

São ferramentas que permi-tem a expansão do mercado das MPEs e a mensuração de seu re-sultado nos ambientes virtuais. Também ampliam e aprimoram o relacionamento da empresa com os clientes (a MPE vai aos locais onde os clientes estão). Os cus-tos com estratégias virtuais de marketing para a pequena em-presa são baixos e, se sua própria equipe desenvolver essas ações, praticamente não haverá custo. Outras vantagens são o fortale-cimento da imagem e presença da sua marca, maior facilidade na troca de informações cliente-empresa, além de fornecer um aprendizado sobre seus clientes e agilizar os negócios.

Como é tratada a confiabilidade e a segurança nos negócios virtu-ais?

Existe, hoje, uma série de mecanismos que aprimoram a segurança nas vendas on line. Uma empresa virtual funciona da mesma forma que uma loja. Não podemos deixar as portas da loja aberta, precisamos de alarmes, grades, etc. Por isso, também necessitamos de meca-nismos de segurança adequados. Há empresas que atuam somente com meios de pagamento – você tem um site, oferece seus produ-tos e, na finalização da venda, seu cliente é direcionado para outro site, de uma empresa es-

pecializada em gestão de paga-mentos on line. Essas empresas dão toda a segurança para quem compra e quem vende e, da mes-ma forma que pagamos tarifas às bandeiras de cartão de crédito para o uso dos seus serviços, no mundo virtual pagamos para es-sas operadoras de crédito. Para ter um site seguro é fundamental ter um Certificado de Segurança, que garanta qualidade à empre-sa. Nesse caso, a segurança está atrelada ao protocolo HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure), utilizado para evitar que a informação transmitida entre o cliente e o servidor seja visuali-zada por terceiros.

Que atitude a MPE deve tomar para aumentar o binômio confian-ça-credibilidade com seus parcei-ros?

A empresa precisa ter um site que retrate a qualidade do seu negócio. Assim como uma vitri-ne de loja precisa ser cuidada, o espaço virtual da MPE também precisa ser atrativo. Através das redes sociais, as empresas po-dem interagir com seus clientes, gerando relacionamentos mais sólidos. No Sebrae-MG, man-damos mensagens de parabéns a todos os nossos seguidores das redes sociais e o feedback deles é muito interessante. Todo mun-do adora ser lembrado.

INTERNET É UMA FERRAMENTA INDISPENSÁVEL AOS NEGÓCIOS

Daniela Toccafondo,analista do Sebrae-MG

ESTAR NAINTERNET POSSIBILITA VISIBILIDADE MAIOR ÀS PEQUENAS EMPRESAS

PERGUNTE AO ESPECIALISTA

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COMÉRCIO INFORMATIVO • EDIÇÃO 369 • 7

CAPA

PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO, A CAPITAL É DESTAQUE, ENQUANTO MUNICÍPIOS DO NORTE DE MINAS REGISTRAM ÍNDICES MAIS BAIXOS

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AS CIDADES MAIS COMPETITIVAS DE MINAS GERAIS

WILLIAM MONTEIRO

Belo Horizonte, capital e mais populosa cidade de Minas Gerais, é também a primeira colocada do estado em competiti-vidade. É o que revela a pesquisa “Índice de Competitividade dos Municípios Mineiros 2011”, realizada pelo Sebrae-MG. O estudo, em sua segunda edição, é composto por cinco tópicos com informações sintetizadas sobre a capacidade socioeconô-mica dos municípios. “O conhecimento sobre as características locais é essencial para o estabelecimento de estratégias que vi-sam contribuir para o desenvolvimento dos negócios e estimular o empreendedorismo”, ressalta a analista Venússia Eliane San-tos, da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae-MG.

Segundo a analista, a expectativa é de que, em regiões com estruturas econômicas e institucionais favoráveis (dinamismo econômico, incentivos governamentais e infraestrutura ade-quada), exista maior tendência ao surgimento de novos empre-endimentos e estímulo à competitividade das empresas dessas localidades.

Nessa segunda edição, a pesquisa apresentou poucas alterações nas dez primeiras coloca-ções. BH puxou a fi la, à frente de Uberlân-dia, Nova Lima, Juiz de Fora, Uberaba, Poços de Caldas, Varginha, Divinópolis, Sete Lagoas e Contagem. A novidade foi a entrada de Poços de Caldas no lugar de Timóteo, que caiu para a 12ª posição.

Todos os 853 municípios mineiros são contemplados pelo Índice, que é di-vidido em cinco subíndices:

Da mesma forma que Belo Horizonte lidera o ranking estadual, a região Centro tem o maior destaque positivo da pesquisa, ao contrário da região Norte, que repetiu os números da pesquisa 2010. Mesmo que Montes Claros, o mais desenvolvido município do Norte mineiro, ocupe um honroso 23º lugar na classifi cação geral, o desempenho da região, assim como dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, estão bem aquém do desejável nos quesitos econômico e social. As dez piores colocadas na pesquisa estão ali localizadas: Bonito de Minas, Fruta de Leite, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro e São João das Missões (Re-

gião Norte); Crisólita, Monte Formoso e Setubinha (Vale do Jequitinho-nha); Frei Lagonegro e José Raydan (Vale do Mucuri).

Para a analista Venússia, “esses resultados indicam uma necessidade maior de intervenção nas regiões Norte, Jequitinhonha e Mucuri, seja com políticas públicas ou o apoio de uma governança estabelecida, de modo a desenvolver um ambiente melhor para as MPEs existentes e am-pliação do número de empreendedores”.

A analista Venússia Santos, responsável pela pesquisa

Belo Horizonte: capital, maior e mais competitiva cidade de Minas Gerais

CENTRO FORTE, NORTE NEM TANTO

um honroso 23º lugar na classifi cação geral, o desempenho da região, assim como dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, estão bem aquém do desejável nos quesitos econômico e social. As dez piores colocadas na pesquisa estão ali localizadas: Bonito de Minas, Fruta de Leite, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro e São João das Missões (Re-

com políticas públicas ou o apoio de uma governança estabelecida, de modo a desenvolver um ambiente melhor para as MPEs existentes e am-pliação do número de empreendedores”.

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PONTO DE PARTIDA

ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

Abrir empresas, fazer todo o acom-panhamento de sua vida fi scal, organi-zar folhas de pagamento, entre outros serviços, são as principais atividades de um escritório de contabilidade. Nes-te ramo, é importante ter experiência profi ssional em trabalhos de assessoria contábil a empresas e manter uma con-duta impecável na relação com o clien-te. A confi ança é essencial e os novos contratos surgem, normalmente, me-diante a divulgação boca a boca, feita pelos clientes mais antigos.

A contabilidade desenvolve e fornece dados para o setor fi nanceiro da empresa. Usando princípios legais e padronizados, ela prepara demons-trações fi nanceiras sobre a apuração do resultado (lucro ou prejuízo) e elabora o balanço patrimonial. O balanço iden-tifi ca a situação patrimonial da empresa em relação aos seus ativos, passivos e patrimônio líquido. Com base nas infor-mações levantadas, a administração fi -nanceira toma decisões quanto a inves-timentos, fi nanciamentos, pagamento das obrigações, momento de substitui-ção de ativos obsoletos, nível ideal de estoque, etc.

O LOCALO escritório não necessita prioritaria-

mente ser montado em locais de grande visibilidade, desde que ofereça uma es-trutura de segurança, já que a documen-tação de clientes sob a responsabilidade do profi ssional de contabilidade é extre-mamente importante, merecendo todo o cuidado e atenção.

ESPECIALIZAÇÕES

Os escritórios de contabilidade po-dem ser especializados nos seguintes aspectos:

• Escrita fi scal: controle mensal de

entrada e saída de notas fi scais; apuração de saldos de ICMS, IPI e ISS; emissão

de guias para pagamento de impostos; declarações de microempresas para estados e municípios, declarações de IP; car-tas de correções de no-tas fi scais; orientação, organização e manu-tenção de arquivos de notas e documentos nos clientes, entre outros.

• Departamento de Pessoal: re-gistro, contrato de experiência, termos de res-ponsab i l idade , declaração para vale-transporte, registro em carteira profi ssional; cadastro de PIS/Caixa Econômica Federal; emissão de folhas de pagamento e seus respecti-vos recibos; emissão de guias de FGTS, INSS; obrigações sindicais; acompa-nhamento do processo de férias; 13º. Salário e dissídio; rescisões de contra-tos, etc.

• Especializado em entidades sem fi ns lucrativos, que, por suas caracterís-ticas, necessitam de orientações especí-fi cas;

• Especializado em empresas presta-doras de serviço;

• Especializado no setor de exporta-ção e importação;

• Especializado em abertura de em-presas.

A Contabilidade não existe apenas para orientar as empresas no cumpri-mento das obrigações legais. Além des-sa função, ela também fornece ao ad-ministrador orientações gerenciais que permitem a visualização da performance operacional da empresa. Trata-se, nesse caso, da contabilidade gerencial. Existe, ainda, a contabilidade fi nanceira, que se

c o n -centra nas previsões orçamen-tárias, mediante a elaboração de orça-mentos de vendas de caixa, de produção, de matérias primas, mão-de-obra, etc.

A constituição e regularização do es-critório de contabilidade dependem de profi ssional legalmente habilitado junto ao Conselho Regional de Contabilidade (CRC), que assumirá a responsabilida-de técnica pela atividade. A exploração da atividade de prestação de serviços contábeis é privativa de profi ssionais autônomos ou organizações inscritas no CRC. São consideradas organiza-ções contábeis o escritório individu-al de contabilidade e a pessoa jurídica constituída para exploração de serviços contábeis.

Escritório individual é considerado organização contábil nas hipóteses em que o contabilista instala escritório para prestação de serviços contábeis, inde-pendentemente do local ou número de empresas ou serviços sob sua respon-sabilidade. O bom profi ssional precisa estar sempre atento às mudanças fi scais e jurídicas, para poder prestar serviços de qualidade aos seus clientes.

de guias para pagamento de impostos; declarações de microempresas para estados e municípios, declarações de IP; car-tas de correções de no-tas fi scais; orientação, organização e manu-tenção de arquivos de notas e documentos nos clientes, entre

• Departamento de Pessoal: re-gistro, contrato de experiência, termos de res-ponsab i l idade , declaração para vale-transporte, registro c o n -