29373982-resumo-jurisdicao-constitucional-parte-i.doc

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  • 7/27/2019 29373982-RESUMO-JURISDICAO-CONSTITUCIONAL-parte-I.doc

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    AULA DIA 08.02.20101 A Constituio: o que ?Constituio um sistema de governao, muitas vezes codificada num documento escrito que

    estabelece as regras e princpios de uma entidade poltica autnoma, o conjunto de leis,normas e regras de um pas ou de uma instituio. Nenhuma outra lei no pas pode entrar emconflito com a Constituio.

    Nos pases democrticos, a Constituio elaborada por uma Assemblia Constituinte(pertencente ao poder legislativo), eleita pelo povo. A Constituio pode receber emendas ereformas, porm elas possuem tambm as clusulas ptreas (contedos que no podem serabolidos).A Constituio brasileira, que est em vigncia, foi promulgada pela Assemblia Constituinteno ano de 1988.11 Lei fundamentalA Constituio a LEI fundamental, ou seja, a base, como se fosse o alicerce de uma casa e,portanto todas as leis esto ligadas a constituio.

    12 Garantias de existnciaNela esto os DIREITOS e DEVERES dos cidados brasileiros.121 Vinculao dos poderes pblicosConstituio (ou Carta Magna), se escrita e rgida, o conjunto de normas supremas doordenamento jurdico de um pas. Se forem flexveis suas normas desempenham a mesmafuno, mas encontram-se no nvel hierrquico das normas legislativas.122 Existncia de meios de controleA Constituio regula e organiza o funcionamento do Estado. a lei mxima que limitapoderes e define os direitos e deveres dos cidados. necessrio que existam estes meios decontrole para que a CF/88 no se torne presa fcil para ser distorcida.

    2 Estado Constitucional: Pr condies

    21 Submisso do Estado ordem jurdica22 Mecanismos de Disperso do poder23 Condies contra-majoritrias3 Constitucionalismo: papel harmonizador31 Garantias311 da forma312 de contedos mnimos4 Inconstitucionalidade41 Noo relacional42 Relao de inconstitucionalidade de elementos421 Constituio (X)422 Comportamento do poder publico (Y)423 Relao entre Constituio (X) e Comportamento do poder publico (Y)A) ser diretaB) indicar uma desconformidadeC) acarretar uma invalidade

    http://www.suapesquisa.com/o_que_e/constituicao.htm

    http://hemofilia.org.br/html/index.php?view=article&id=37%3A-o-que-e-a-constituicao-seus-direitos-e-deveres&option=com_content&Itemid=19

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Constituio

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidade_brasileiro

    OBSERVAO: ANLISE EVOLUTIVA DA CFConstituio de 1824: No tratou do controle de constitucionalidade.

    Constituio de 1891: Inspirada na constituio norte americana, essa constituio tratou do controle repressivo

    difuso.

    Constituio de 1934: Manteve o sistema difuso trazido pela constituio anterior. Criou a ao direta de

    inconstitucionalidade interventiva, trouxe para o Senado a atribuio de suspender a execuo de ato

    normativo reconhecidos pelo STF como inconstitucionais.

    Constituio de 1937: Teoricamente manteve o controle da forma estabelecida pela constituio anterior, todavia

    1

    http://www.suapesquisa.com/o_que_e/constituicao.htmhttp://hemofilia.org.br/html/index.php?view=article&id=37%3A-o-que-e-a-constituicao-seus-direitos-e-deveres&option=com_content&Itemid=19http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidade_brasileirohttp://www.suapesquisa.com/o_que_e/constituicao.htmhttp://hemofilia.org.br/html/index.php?view=article&id=37%3A-o-que-e-a-constituicao-seus-direitos-e-deveres&option=com_content&Itemid=19http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidade_brasileiro
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    quem dava a ultima palavra, ainda de forma contraria a deciso do STF era o presidente, na poca

    Getulio Vargas.

    Constituio de 1946: Voltou o sistema de 1934 com as mesmas caractersticas. A EC 16 de 1965 introduziu no Brasil

    o controle repressivo concentrado.

    Constituio de 1967: No trouxeram nada de novo a respeito de controle.

    Constituio de 1969: No trouxeram nada de novo a respeito de controle.

    Constituio de 1988: Trouxe quatro novidades no sistema de controle de constitucionalidade:

    a) Criou procedimentos de controle contra as omisses normativas inconstitucionais, tanto em sede concreta, como o mandado de injuno, art. 5, LXXI, CF,

    quanto em sede abstrata, a ao direta de inconstitucionalidade por omisso, art. 103, 2, CF, prevendo, ainda, a argio de descumprimento de preceito

    fundamental no art. 102, 1, CF.

    b) A Constituio de 1988 tambm ampliou o rol de legitimados para a propositura da ao direta de inconstitucionalidade. A Constituio facultou, aos Estados, a

    instituio de ao direta para a declarao de inconstitucionalidade de ato normativo estadual ou municipal em face da Constituio Estadual, como se l no art.

    125, 2, CF.

    c) A Emenda Constitucional n 3, de 17 de maro de 1993, criou a ao declaratria de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, de competncia do

    Supremo Tribunal Federal. Esse instrumento tem o "escopo de propiciar a prolao de uma deciso do Supremo que reafirme, com eficcia erga omnes e efeito

    vinculante, a constitucionalidade de determinada lei ou ato normativo federal" [35].Uma vez declarada a constitucionalidade da lei, essa deciso torna-se

    obrigatria, impedindo-se a sua inobservncia sob o argumento de inconstitucionalidade. Alm disso, aps a Emenda Constitucional n 45 de, 2004, a ao

    declaratria de constitucionalidade passou a ter os mesmos legitimidados da ao direta, conforme nova redao do art. 103 da Constituio

    d) A Constituio de 1988, trazendo algumas novidades, consagrou o complexo sistema de constitucionalidade brasileiro, que combina influncias externas

    diferentes, admitindo, por isso, tanto o controle difuso quanto o incidental, de forma repressiva, alm de admitir, em certos mbitos, o controle prvio.Traz o controle preventivo e tambm o controle repressivo jurisdicional.

    No controle repressivo jurisdicional concentrado temos 5 aes:

    a) ADIN genrica;

    b) ADIN por omisso;

    c) ADIN interventiva;

    d) ADECON;

    e) ADPF (argio de descumprimento de preceito fundamental).

    http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=11158&p=2

    (CF/88) Art. 103. Podem propor a ao direta de inconstitucionalidade e a ao declaratria de constitucionalidade: (Redao dada pela Emenda Constitucional n

    45, de 2004)

    I - o Presidente da Repblica;

    II - a Mesa do Senado Federal;III - a Mesa da Cmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assemblia Legislativa ou da Cmara Legislativa do Distrito Federal; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    VI - o Procurador-Geral da Repblica;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido poltico com representao no Congresso Nacional;

    IX - confederao sindical ou entidade de classe de mbito nacional.

    1 - O Procurador-Geral da Repblica dever ser previamente ouvido nas aes de inconstitucionalidade e em todos os processos de competncia do Supremo

    Tribunal Federal.

    2 - Declarada a inconstitucionalidade por omisso de medida para tornar efetiva norma constitucional, ser dada cincia ao Poder competente para a adoo

    das providncias necessrias e, em se tratando de rgo administrativo, para faz-lo em trinta dias.

    3 - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citar, previamente, o Advogado-Geral da

    Unio, que defender o ato ou texto impugnado.

    AULA DIA 18.02.20101 InconstitucionalidadeNa medida em que se queira unidade e eficcia Constituio so criados modos de controlede constitucionalidade e estabelecidas sanes jurdicas. A inconstitucionalidade independe dagarantia da Constituio. A inconstitucionalidade que justifica o controle de normas e atos.Para que uma lei ou ato normativo sejam declarados inconstitucionais, necessrio que orgo competente assim o declare, pois caso contrrio, presume-se estar de acordo com aConstituio. Inconstitucionalidade a incompatibilidade de lei ou ato normativo com o textoconstitucional. Pode ocorrer por ao ou omisso. No existe inconstitucionalidade quando sefala em poder constituinte originrio. Pode-se apenas falar em recepo ou revogao denormas pr-constitucionais.Lcio Bittencourt: "a inconstitucionalidade um estado estado de conflito entre uma lei e a Constituio".

    Jos Afonso da Silva: "conformidade com os ditames constitucionais", a qual "no se satisfaz apenas com a atuao positiva de acordo com a Constituio", mas

    ainda com o no "omitir a aplicao de normas constitucionais quando a Constituio assim o determina"

    Darcy Azambuja: toda a lei ordinria que, no todo ou em parte, contrarie ou transgrida um preceito da Constituio, diz-se inconstitucional"

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    http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=11158&p=2http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=11158&p=2
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    Manoel Gonalves Ferreira Filho: "verificao da adequao de um ato jurdico (particularmente da lei) Constituio".

    Paulino Jacques anota que o problema da inconstitucionalidade refere-se " sujeio da ordem legal ordem constitucional"

    Gomes Canotilho: "inconstitucional toda lei que viola os preceitos constitucionais", e a omisso inconstitucional "principalmente, mas no exclusivamente, como

    omisso legislativa inconstitucional, o no cumprimento de imposies constitucionais permanentes e concretas".

    11 Relao com a rigidez constitucional

    A constituio rgida necessita de um procedimento especial, mais gravoso, para alterar suasregras, que seria o diferencial que garante supremacia Carta Poltica.Alexandre de Moraes: "rgidas so as constituies escritas que podero ser alteradas por um processo legislativo mais solene e dificultoso do que o existente para

    a edio das demais espcies normativas.

    (CF/88) Art. 60. A Constituio poder ser emendada mediante proposta:

    I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da Repblica;

    III - de mais da metade das Assemblias Legislativas das unidades da Federao, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    1 - A Constituio no poder ser emendada na vigncia de interveno federal, de estado de defesa ou de estado de stio.

    2 - A proposta ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, trs quintos dos

    votos dos respectivos membros.

    3 - A emenda Constituio ser promulgada pelas Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo nmero de ordem.

    4 - No ser objeto de deliberao a proposta de emenda tendente a abolir:I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e peridico;

    III - a separao dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    5 - A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.

    12 Tipos de inconstitucionalidadeNo h como negar a existncia de inconstitucionalidade face a Constituies flexveis.

    OBSERVAO: o STF tem entendimento reintegrado que s cabe ADIN (Ao Direta de Inconstitucionalidade) contra Lei ou ato normativo posterior a1988, logo, se a lei anterior for inconstitucional, ela esta revogada, no cabendo controle de Lei revogada. Para argir a inconstitucionalidade de Lei anterior a

    1988, se faz por ADPF (Argio de Descumprimento de Preceito Fundamental).

    Direta confronto direito entre a norma infra-constitucional e a CF. Quando uma das normasprimrias (que tm validade apoiada diretamente na Lei Fundamental) est em desacordo coma Constituio, temos a inconstitucionalidade direta.

    Indireta o vcio no viola diretamente a CF. Nesses casos, o STF diz tratar-se de merailegalidade. Quando uma das normas secundrias est em desacordo com a norma primriaque a fundamenta, isso tido como uma inconstitucionalidade indireta ou reflexa. Dessemodo, quando um decreto administrativo contrrio lei que o fundamenta, isso tido comoinconstitucionalidade reflexa ou indireta. Mesmo que o prprio texto constitucional pareaestar sendo ofendido diretamente pelo ato normativo secundrio, o fato classificado comoinconstitucionalidade indireta.

    121 Material X FormalMaterial referente ao contedo. Inconstitucionalidade material ocorre quando o contedo deum ato jurdico contrrio Lei Maior.

    Formal referente ao processo de elaborao, o mecanismo, no ritual. Inconstitucionalidadeformal surge quando os procedimentos adotados na elaborao de um ato se chocam com aConstituio, ainda que seu contedo final possa ser compatvel. O nvel formal inclui noapenas vcios no procedimento em si, mas tambm vcios de competncia: se uma norma forcriada por algum que a Lei Maior no disse ser competente para tanto, temos a tambm umainconstitucionalidade formal.

    122 Total X Parcial

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    Total engloba todo ato ou lei. Quando uma norma totalmente inconstitucional, ela deverser invalidada como um todo.Parcial engloba apenas parte do ato ou lei. Quando parte dela incompatvel, h espaopara que apenas as partes conflitantes sejam desprovidas de efetividade, com o restantepermanecendo no ordenamento jurdico.

    123 Por Ao X Por Omisso

    Por ao conduta praticada por algum rgo estatal. Ao se fazer um ato ou editar uma lei

    contrria Carta Maior est sendo cometida uma inconstitucionalidade por ao, ouinconstitucionalidade positiva, ou, ainda, inconstitucionalidade por ato comissivo. Decorre daproduo de atos legislativos ou administrativos que contrariem normas ou princpios daConstituio.a) Vcio Material: quando a lei ou ato normativo afrontar a Constituio (preceitos ou princpios constitucionais) em sua matria, declarando-a com vicio material

    (inconstitucional). O que interessa aqui o contedo.

    EX: Lei discriminatria que afronte o Princpio da Igualdade.

    b) Vcio Formal: quando a lei ou ato normativo contiver algum vcio em sua forma, ou seja, no processo legislativo de elaborao ou na elaborao por autoridade

    incompetente.

    - Orgnico: inobservncia da competncia legislativa na elaborao do ato.

    EX: Lei Municipal disciplina o uso de cinto de segurana. A competncia da Unio.

    (CF/88) Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:

    XI - trnsito e transporte;

    - Formal propriamente dito:

    - Por violao a pressupostos objetivos do ato:

    EX: a edio de Medida Provisria (que deve ter carter de relevncia e urgncia) sob a inobservncia dos requisitos de relevncia e urgncia.

    c) Vcio de Decoro Parlamentar:

    (CF/88) Art. 55. Perder o mandato o Deputado ou Senador:

    1 - incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso

    Nacional ou a percepo de vantagens indevidas.

    Por omisso ocorre pela inrcia (silncio) do legislativo na regulamentao de normasconstitucionais de eficcia limitada, ou seja, o texto constitucional garante que deveria serelaborada uma norma, e ela ainda no foi elaborada. J quando o poder poltico deixa deeditar uma lei exigida pela Constituio, temos a uma inconstitucionalidade omissiva, ou

    negativa.ATENO: Normas de eficcia contida: (restringvel) entram no mundo jurdico com eficcia plena, mas regulamentao posterior a restringe. anorma que possui TODOS os elementos mnimos para aplicao imediata e positiva. Abrange muito mais assuntos, produzem efeitos desde sua entrada em vigor,

    mas deferido ao legislador ordinrio (infraconstitucional) estabelecer restries ao exerccio de tais direitos, ou seja, voc verifica se tem condies, se preenche

    os requisitos (emprego), depois ganha o direito. No existe lei especfica para regulamentar, cada caso um caso. A conteno feita para impedir algum sem

    condies de assumir um encargo. O direito proporcional capacidade de assumi-lo.

    (CF/88) Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a

    inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:

    XIII - livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso, atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer; MAS, para exerc-las

    necessrio atender s qualificaes que a LEI estabelecer (advogado, mdico, engenheiro...)

    XV - livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus

    bens;

    LVIII - o civilmente identificado no ser submetido a identificao criminal, salvo nas hipteses previstas em lei; (Regulamento).

    Normas de eficcia plena: So normas que tm aplicabilidade imediata, independem, portanto que qualquer regulamentao posterior para sua aplicao,

    todavia, podem ser modificadas pela via Emenda Constitucional. Em geral as normas que criam direitos.

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    (CF/88) Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a

    inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao pblico, independentemente de autorizao, desde que no frustrem outra reunio

    anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prvio aviso autoridade competente;

    XXII - garantido o direito de propriedade;

    XXXIV - so a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal;

    OBSERVAO: Normas de eficcia absoluta, ou seja, intocveis, a no ser pelo poder constituinte originrio, pois nelas no h possibilidade demodificao, nem mesmo por Emenda Constitucional.

    (CF/88) Art. 60. A Constituio poder ser emendada mediante proposta:

    I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da Repblica;

    III - de mais da metade das Assemblias Legislativas das unidades da Federao, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    4 - No ser objeto de deliberao a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e peridico;

    III - a separao dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    Normas de eficcia limitada: no h Todos os elementos mnimos para produo de efeitos positivos, sendo necessria lei regulamentadora. Tm apenaseficcia jurdica, ou seja, no possuem aplicabilidade na seara ftica, ou seja, voc j tem o direito (greve), mas agir de forma limitada para no causar grandes

    danos. Depende de lei especfica para limitar o direito. A eficcia jurdica das regras de efeito limitado est em impedir que o legislador ordinrio elabore leis que

    contrariem o disposto em corpo, mesmo que este corpo dependa de regra ordinria.

    a) Institutivas - que visam instituies. O legislador constituinte traa esquemas gerais de estruturao e atribuies de rgos, entidades ou institutos, para

    que o legislador ordinrio os estruture em definitivo, mediante lei.

    (CF/88) Art. 18. A organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos

    autnomos, nos termos desta Constituio.

    2 - Os Territrios Federais integram a Unio, e sua criao, transformao em Estado ou reintegrao ao Estado de origem sero reguladas em lei

    complementar.

    (CF/88) Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:

    Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das matrias relacionadas neste artigo.

    (CF/88) Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituies e leis que adotarem, observados os princpios desta Constituio. 3 - Os Estados podero, mediante lei complementar, instituir regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies, constitudas por agrupamentos de

    municpios limtrofes, para integrar a organizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de interesse comum.

    (CF/88) Art. 33. A lei dispor sobre a organizao administrativa e judiciria dos Territrios.

    1 - Os Territrios podero ser divididos em Municpios, aos quais se aplicar, no que couber, o disposto no Captulo IV deste Ttulo.

    2 - As contas do Governo do Territrio sero submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prvio do Tribunal de Contas da Unio.

    3 - Nos Territrios Federais com mais de cem mil habitantes, alm do Governador nomeado na forma desta Constituio, haver rgos judicirios de primeira

    e segunda instncia, membros do Ministrio Pblico e defensores pblicos federais; a lei dispor sobre as eleies para a Cmara Territorial e sua competncia

    deliberativa.

    (CF/88) Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos

    princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte:

    XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de

    qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os

    proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no

    podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municpios, o subsdio do Prefeito, e

    nos Estados e no Distrito Federal, o subsdio mensal do Governador no mbito do Poder Executivo, o subsdio dos Deputados Estaduais e Distritais no mbito do

    Poder Legislativo e o sub-sdio dos Desembargadores do Tribunal de Justia, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdio mensal,

    em espcie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, no mbito do Poder Judicirio, aplicvel este limite aos membros do Ministrio Pblico, aos Procuradores

    e aos Defensores Pblicos;

    b) Programticas - que visam programas degoverno. Implementam polticas de governo a ser seguido pelo legislador ordinrio, ou seja, traam diretrizes e finscolimados pelo Estado na consecuo dos fins sociais. No produzem efeitos enquanto no forem regulamentadas por lei.

    So normas que contem a expresso - A Lei...

    Ex. Normas que tratam do meio ambiente.

    (CF/88) Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a

    inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:

    XXIV - a lei estabelecer o procedimento para desapropriao por necessidade ou utilidade pblica, ou por interesse social, mediante justa e prvia indenizao

    em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituio;

    LXIII - o preso ser informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistncia da famlia e de advogado;

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    OBSERVAO: as normas de eficcia limitada concessiva de direitos no forem regulamentadas, o cidado possui o instrumento do Mandado de Injuno para que

    no caso concreto, o seu direito constitucional seja respeitado, e os legitimados ao direta de inconstitucionalidade por omisso, para compelir o poder

    legislativo a regulamentar a norma constitucional.

    http://forum.jus.uol.com.br/8194/

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2022/Eficacia-das-normas-constitucionais

    124 Originria X SupervenienteOriginria o vcio ocorre no momento da produo do ato em relao a CF vigente. Um atonormativo tem inconstitucionalidade originria quando oposto s normas constitucionais jvigentes no momento de sua criao.

    Superveniente a norma inconstitucional em face ao texto constitucional futuro. No admitido pelo STF, existindo apenas a revogao. A inconstitucionalidade supervenientequando o ato normativo era, princpio, constitucional, mas uma alterao posterior naprpria constituio torna ela incompatvel com as novas normas da Constituio.

    OBSERVAO:O controle de constitucionalidade no Brasil predominantemente realizado pelo Judicirio. O STF tem competncia exclusiva em relao jurisdio concentrada da CF.

    2 O surgimento do judicial reviso > off legislation nos EUAJudicial review (reviso judicial), segundo o qual compete ao Poder Judicirio dizer o que lei.

    21 O caso Marbury X MadisonEntretanto, o temor dos americanos tirania do legislativo a alinharam a construo de ummodelo de separao dos poderes que mitigasse a supremacia do Poder Legislativo, conferindomaior equilbrio relao entre os poderes, objetivando, na realidade, o fortalecimento doPoder Executivo.

    At reconheciam como desgraa que nos governos republicanos o Poder Legislativopredomina necessariamente.Em razo disso, que sero propostos mecanismos para equilibrar leia-se: deferir maiorespoderes ao Executivo estas foras, balancear o peso dos poderes, como os que j existiam,por exemplo na Inglaterra, entre a Cmaras dos22 John Marshall: o gnio criativo e a convenincia poltica

    23 Particularidades do direito anglo saxo > common law

    24 O procedente judicial > stare decisis

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_19/artigos/PauloSerejo_rev19.htm

    http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3841

    http://www.janainaberto.com/index.php?option=com_content&view=article&catid=14:constitucional&id=351:inconstitucionalidade

    AULA DIA 22.02.2010MODALIDADES CONTROLE CONSTITUCIONALIDADE

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    http://forum.jus.uol.com.br/8194/http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2022/Eficacia-das-normas-constitucionaishttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_19/artigos/PauloSerejo_rev19.htmhttp://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3841http://www.janainaberto.com/index.php?option=com_content&view=article&catid=14:constitucional&id=351:inconstitucionalidadehttp://forum.jus.uol.com.br/8194/http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2022/Eficacia-das-normas-constitucionaishttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_19/artigos/PauloSerejo_rev19.htmhttp://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3841http://www.janainaberto.com/index.php?option=com_content&view=article&catid=14:constitucional&id=351:inconstitucionalidade
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    1 Quanto natureza do rgo de controleNos pases que tm constituies do tipo escrita e rgida, a Constituio se torna o conjunto denormas supremas do ordenamento jurdico.O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE BRASILEIRO se refere ao modo como, no pas,

    averiguada a adequao das normas infra-constitucionais com o disposto na Constituiobrasileira. Essas caractersticas fazem da Constituio brasileira o conjunto de normassupremas do ordenamento jurdico do pas, situando-se no topo da pirmide normativa. Elarecebe nomes como Lei Fundamental, Lei Suprema, Lei das Leis, Lei Maior, Carta Magna. EssaLei Maior exige procedimentos bem mais difceis e solenes para sua prpria modificao do queo que exigido para a elaborao das demais normas jurdicas (ditas infra-constitucionais).As normas infra-constitucionais, por sua vez, devem estar em concordncia com aConstituio, no podendo contrariar, nem as exigncias formais impostas pela prpriaConstituio para a edio de normas, nem o contedo escrito na Lei Maior. Os mecanismosde controle de constitucionalidade, que permitem afastar a aplicao de uma normaincompatvel com texto constitucional.

    No Brasil o Controle misto, porque admite o controle abstrato e o concreto.No abstrato:apenas um rgo do poder judicirio competente para julgar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei ou ato normativo.No controle concreto ou difuso: qualquer juiz ou tribunal poder resolver incidentalmente sobre a constitucionalidade ouinconstitucionalidade do ato ou lei, quando do julgamento de um determinado caso concreto.

    11 PolticoSo aqueles que no integram o a estrutura do judicirio, esto vinculados ao parlamento.Ex: Conselho Nacional Frances que tem 09 conselheiros 03 escolhidos pelo senado/ 03 pela assemblia popular/ 03 pelo presidente.

    12 JudicialSo os rgos que integram o judicirio, ou seja, os tribunais que ficam responsveis porperquirir a constitucionalidade dos atos jurdicos. J quando a tarefa competncia de umrgo que no seja do judicirio, temos o controle poltico. Os sistemas mistos, por sua vez,utilizam ambos os meios, sendo que algumas normas podem ser de competncia do judicirio

    enquanto outras ficam sob responsabilidade do ente poltico.2 Quanto ao momento de exerccio do controle21 Controle Prvio ou PreventivoControle preventivo, que, em geral, significa interferncia frontal no exerccio da atividadenormativa dos poderes polticos. O controle realizado durante o processo legislativo deformao do ato normativo. realizado tambm pelos trs poderes.O objetivo do controle preventivo impedir, vedar ou dificultar a vigncia de normasindubitavelmente inconstitucionais; evitar que um ato jurdico inconstitucional,especialmente uma norma inconstitucional, venha a ser promulgada e se torne vlida e eficaz.Assim, essa modalidade de controle constitui, em essncia, um instrumento de defesa daConstituio contra violaes primrias, grosseiras e inequvocas, que justifiquem afiscalizao a priori. Trata-se, destarte, de controle que incide sobre a criao da norma,diferentemente do controle repressivo que incide para a destruio de uma norma j posta.No Brasil este controle exercido pelo Congresso Nacional e pelo Presidente da Republica.211 Pelo poder Legislativo

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    Verificar atravs de sua Comisso de Constituio e Justia, se o Projeto de Lei possui algumvcio a ensejar a inconstitucionalidade.Cmara dos Deputados (Comisso de Constituio e Justia e de Cidadania), Senado Federal(Comisso de Constituio, Justia e Cidadania) e Plenrio das Casa Legislativas.OBSERVAO: Este controle nem sempre ocorre sobre todos os projetos de atos normativos, exemplificando: Medidas Provisrias, Resoluo dosTribunais e Decretos.

    212 Pelo poder Executivo

    O chefe do executivo em qualquer unidade da federao (presidente, governador, prefeito...)poder exercer este controle preventivo. O chefe do executivo, aprovado o projeto de lei,poder sancion-lo ou vet-lo (veto jurdico (quando considerar o projeto de lei inconstitucional, tem natureza polticoconstitucional, pode ser discutido juridicamente) e veto poltico (quando considerar o projeto de lei contrario ao interesse publico, tem natureza poltico,no pode ser discutido juridicamente)).OBSERVAO: O VETO pode ser rejeitado pelo Congresso Nacional.(CF/88) Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluda a votao enviar o projeto de lei ao Presidente da Repblica, que, aquiescendo, o sancionar.

    4 - O veto ser apreciado em sesso conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, s podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos

    Deputados e Senadores, em escrutnio secreto.

    2121 Oposio do veto(CF/88) Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluda a votao enviar o projeto de lei ao Presidente da Repblica, que, aquiescendo, o sancionar.

    1 - Se o Presidente da Repblica considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, vet-lo- total ou parcialmente,

    no prazo de quinze dias teis, contados da data do recebimento, e comunicar, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos doveto.

    2 - O veto parcial somente abranger texto integral de artigo, de pargrafo, de inciso ou de alnea.

    3 - Decorrido o prazo de quinze dias, o silncio do Presidente da Repblica importar sano.

    4 - O veto ser apreciado em sesso conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, s podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos

    Deputados e Senadores, em escrutnio secreto.

    5 - Se o veto no for mantido, ser o projeto enviado, para promulgao, ao Presidente da Repblica.

    6 Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 4, o veto ser colocado na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as demais proposies, at sua

    votao final. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 32, de 2001)

    7 - Se a lei no for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da Repblica, nos casos dos 3 e 5, o Presidente do Senado a promulgar,

    e, se este no o fizer em igual prazo, caber ao Vice-Presidente do Senado faz-lo.

    2122 Natureza jurdica do veto2123 Sindicalidade do veto213 Pelo JudicirioPelo judicirio: o STF pode fazer o controle preventivo da constitucionalidade atravs deMandado de Segurana impetrado por parlamentar, pois eles possuem direito pblico subjetivoao devido processo legislativo constitucional.http://www.lfg.com.br/material/taques/master_dconst_260907.pdf

    22 Controle Repressivo ou PosteriorSer realizado sobre a lei e no mais ao Projeto de Lei. So feitos por rgo de controle(polticos, jurisdicionais ou mistos).

    221 Controle PolticoO controle exercido por um rgo distinto dos trs poderes, mas que garanta a supremaciada constituio. comum em pases Europeus como Espanha, Portugal e seu controlenormalmente realizado por Tribunais Constitucionais ou Cortes. Vale destacar o modeloFrances.

    222 Controle Jurisdicional realizado pelo Poder Judicirio atravs de um nico rgo (controle concentrado) como porqualquer juiz ou Tribunal (controle difuso).

    223 Controle MistoAlgumas normas so levadas a controle perante um rgo distinto dos trs poderes (controlepoltico), enquanto outras so apreciadas pelo Poder Judicirio (controle jurisdicional).

    EXCEO: No Brasil o modelo misto jurisdicional, ou seja, realizado tanto pelo poder judicirio (concentrado) como por juiz ou tribunal (forma difusa).A exceo est em poder ser o Poder Legislativo e o Poder Executivo exercer o controle jurisdicional posterior ou repressivo.

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    http://www.lfg.com.br/material/taques/master_dconst_260907.pdfhttp://www.lfg.com.br/material/taques/master_dconst_260907.pdf
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    3 Quanto ao rgo judicial do controle

    No Brasil adotamos dois sistemas de controle repressivo:

    - Repressivo jurisdicional atravs do sistema difuso: criado em 1804 nos EUA.

    - Repressivo jurisdicional atravs do sistema concentrado: criado em 1926 na ustria.

    OBSERVAO:O controle jurisdicional da constitucionalidade das leis e atos normativos, tambm chamado controle repressivo tpico, pode se dar pelavia de defesa (tambm chamada controle difuso, aberto, incidental e via de exceo) e pela via de ao (tambm chamada de controle concentrado, abstrato,

    reservado, direto ou principal).

    31 Controle Difuso (EUA)

    exercido no mbito de casos concretos tendo, portanto, natureza subjetiva, por envolverinteresses de autor e ru. Assim, permite a todos os rgos do Poder Judicirio, desde o juizsingular de primeira instncia, at o Tribunal de superior instncia que o Superior TribunalFederal, guardio da Constituio, apenas apreciar matria constitucional em situaes deviolao concreta de direitos constitucionais.Estes no julgam a inconstitucionalidade de umalei ou ato normativo, apenas apreciam a questo e deixam de aplic-la por acharinconstitucional quele caso especfico que est julgando.Caractersticas do controle difuso:a) Legitimidade: qualquer pessoa fsica ou jurdica de um caso concreto.

    b) Competncia: qualquer juiz e qualquer tribunal, sendo o ultimo por maioria de votos ou maioria de votos de seu rgo especial.

    c) Objeto de controle: lei em sentido amplo ou ato normativo federal, estadual, ou municipal.

    d) Efeitos da deciso: produz efeitos inter partes e ex tunc (retroage).

    Tanto autor quanto ru pode propor uma ao de inconstitucionalidade, pois o caso concreto inter partes, como j fora mencionado. Assim, a abrangncia da deciso que ser sentenciadapelo juiz, apenas entre as partes envolvidas no processo. Conseqentemente ter efeitoretroativo, pois foi aplicado o dogma da nulidade. H a possibilidade de que a deciso proferidaem um caso concreto tenha a sua abrangncia ampliada, passando a ser oponvel contratodos, ou seja erga omnes.

    Exceo: no caso em que o STF reconhecer a inconstitucionalidade e remeter sua deciso ao Senado e esse por sua vez suspender a execuo dessa leipassando aquela deciso a produzir efeitos para todos e a partir daquele momento (erga omnes e ex nunc).

    http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8186

    http://www.webartigos.com/articles/11295/1/Controle-Difuso-e-Concentrado-de-Constitucionalidade/pagina1.html

    http://www.profpito.com/gcc2.html

    32 Controle Concentrado (ustria)O controle se concentra em um ou mais de um rgo. Trata-se de competncia originria doreferido rgo.Surgiu no Brasil atravs da Emenda Constitucional n16, que atribuiu ao STFcompetncia para processar e julgar originariamente a representao de inconstitucionalidadede lei ou ato normativo federal ou estadual, apresentada pelo procurador-geral daRepblica.Atravs desse modelo de controle, feita a declarao de inconstitucionalidade dalei ou do ato normativo objetivando alcanar a invalidao da lei para firmar a segurana dasrelaes jurdicas. No se discuti nenhum interesse subjetivo, por no haver partes (autor eru) envolvidas no processo. Logo, ao contrrio do sistema difuso, o sistema concentradopossui natureza objetiva, com interesse maior de propor alguma espcie de controle paradiscutir se uma lei ou no inconstitucional e na manuteno da supremacia constitucional.

    OBSERVAO: no controle concentrado, concentra-se em um nico tribunal e pode se dar em 5 situaes:- ADIN ou ADI Ao Direta de Inconstitucionalidade conhecida doutrinariamente como ADIN Genrica. O poder de ajuizar essa ao, chamado de legitimao, dado pelos incisos I a IX do artigo 103 da

    Constituio Federal, constituindo-se em uma legitimao restrita queles enumerados nos dispositivos retromencionados. Diferentemente das decises proferidas

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    http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8186http://www.webartigos.com/articles/11295/1/Controle-Difuso-e-Concentrado-de-Constitucionalidade/pagina1.htmlhttp://www.profpito.com/gcc2.htmlhttp://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8186http://www.webartigos.com/articles/11295/1/Controle-Difuso-e-Concentrado-de-Constitucionalidade/pagina1.htmlhttp://www.profpito.com/gcc2.html
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    em outros processos judiciais, nos quais a o efeito da deciso proferida dirige-se, em regra, apenas s partes que dele participaram, a deciso proferida em ao

    direta de inconstitucionalidade alcana quem no participou do processo onde ela foi proferida. A isso a doutrina denomina de efeito erga omnes.Outros efeitos

    decorrentes de decises proferidas em ADIN so os chamados efeitos retroativo, ou ex tunc; e irretroativo, prospectivo, ou ex nunc.

    Ocorre, ainda, o chamado efeito vinculante, atravs do qual ficam submetidas deciso proferida em ADI, os demais rgos do Poder Judicirio e as

    Administraes Pblicas Federal, Estadual, Distrital e Municipal ( nico, art. 28, Lei 9.868/99).

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituio, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ao declaratria de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

    (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)

    - ADPF Argio de Descumprimento de Preceito FundamentalUtilizada para evitar ou reparar leso a preceito fundamental resultante de ato do Poder Pblico (Unio, estados, Distrito Federal e municpios), includos atos

    anteriores promulgao da Constituio. Sua criao teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ao direta de inconstitucionalidade (ADI), que no pode ser

    proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior promulgao da Constituio de 1988.

    As principais caractersticas da ADPF so:

    1) Legitimao ativa: a mesma prevista para a ao direta de inconstitucionalidade (art. 103, I a IX, da Constituio federal, e art. 2 da Lei 9.868/1999).

    2) Capacidade postulatria: A exemplo da ADI, alguns legitimados para ADPF no precisam ser representados por advogados, j que detm capacidade

    postulatria.

    3) Liminar: A ADPF admite liminar, concedida pela maioria absoluta dos membros do STF (art. 5 da Lei 9.882/1999). A liminar pode consistir na determinao

    para que juzes e tribunais suspendam o andamento de processo ou de efeitos de decises judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relao com a

    matria objeto da ao.4) Informaes: O relator da ADPF poder solicitar informaes s autoridades responsveis pelo ato questionado.

    5) Efeitos da deciso: A deciso da ADPF produz efeito erga omnes (contra todos) e vinculantes em relao aos demais rgos do poder pblico. Os efeitos no

    tempo sero ex tunc (retroativos), mas o STF poder, em razo da segurana jurdica ou de excepcional interesse social, restringir os efeitos da deciso, decidir

    que essa somente produzir efeitos a partir do trnsito em julgado ou de outro momento futuro que venha a ser fixado. Decises nessa linha excepcional exigem

    voto de dois teros dos membros do STF.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituio, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    1. A argio de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituio, ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.

    (Transformado do pargrafo nico em 1 pela Emenda Constitucional n 3, de 17/03/93)

    - ADIN OMISSO

    (CF/88) Art. 103. Podem propor a ao direta de inconstitucionalidade e a ao declaratria de constitucionalidade: (Redao dada pela Emenda Constitucional n

    45, de 2004)I - o Presidente da Repblica;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Cmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assemblia Legislativa ou da Cmara Legislativa do Distrito Federal; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    VI - o Procurador-Geral da Repblica;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido poltico com representao no Congresso Nacional;

    IX - confederao sindical ou entidade de classe de mbito nacional.

    1 - O Procurador-Geral da Repblica dever ser previamente ouvido nas aes de inconstitucionalidade e em todos os processos de competncia do Supremo

    Tribunal Federal.

    2 - Declarada a inconstitucionalidade por omisso de medida para tornar efetiva norma constitucional, ser dada cincia ao Poder competente para a adoo

    das providncias necessrias e, em se tratando de rgo administrativo, para faz-lo em trinta dias.

    3 - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citar, previamente, o Advogado-Geral da

    Unio, que defender o ato ou texto impugnado.

    - ADIN INTERVENTIVA

    Art. 36. A decretao da interveno depender:

    I - no caso do art. 34, IV, de solicitao do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisio do Supremo Tribunal Federal, se a

    coao for exercida contra o Poder Judicirio;

    II - no caso de desobedincia a ordem ou deciso judiciria, de requisio do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justia ou do Tribunal Superior

    Eleitoral;

    III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representao do Procurador-Geral da Repblica, na hiptese do art. 34, VII, e no caso de recusa

    execuo de lei federal. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    1 - O decreto de interveno, que especificar a amplitude, o prazo e as condies de execuo e que, se couber, nomear o interventor, ser submetido

    apreciao do Congresso Nacional ou da Assemblia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

    2 - Se no estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assemblia Legislativa, far-se- convocao extraordinria, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.

    3 - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciao pelo Congresso Nacional ou pela Assemblia Legislativa, o decreto limitar-se- a

    suspender a execuo do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

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    4 - Cessados os motivos da interveno, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltaro, salvo impedimento legal.

    - ADECON ou ADC Ao Direta de Constitucionalidade.Formas de exerccio do controle de constitucionalidade concentrado. Este define-se pela julgamento pelo Supremo Tribunal Federal e seu respectivo entendimento,

    fortalecido pelas decises. Em outras palavras, a Ao Direta de Constitucionalidade meio processual de garantia da constitucionalidade da lei ou ato normativo

    federal, consubstanciada no controle jurisdicional concentrado, por via de ao direta, instituda pela Emenda Constitucional n 03/93 Constituio Federal de

    1988, com sede na competncia originria da Corte Constitucional a ao s vinga se demonstrada objetivamente a existncia de controvrsia judicial em torno da

    constitucionalidade da norma. necessrio, ainda, que o autor refute as razes alinhavadas como fundamento tese da inconstitucionalidade e pleiteie a

    declarao de sua constitucionalidade.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituio, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ao declaratria de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

    (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)

    http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3ABusca&search=adecon

    4 Quanto ao modo de controle judicial41 Via incidentalO controle ser exercido como questo prejudicial e premissa lgica do pedido principal.http://forum.jus.uol.com.br/33966/art-470-do-cpc-o-que-e-questao-prejudicial/

    ATENO: Questo prejudicial, no sentido geral, vem a ser toda e qualquer matria que o juiz venha decidir antes de qualquer outra que se considere

    como a principal. uma questo antecedente, que se decide antes da matria principal, mas nem por isso deixa de ser uma questo secundria em relao quelaque dever ser decidida pela sentena.

    42 Via Principal ou ao diretaA anlise de constitucionalidade da lei ser o objeto principal, autnomo e exclusivo da causa.EXCEO: Concentrado Via incidental (a regra Concentrado via Principal).ex: rgo de cpula com competncia originaria

    EX: controle prvio ou preventivo exercido pelo parlamentar, mediante mandado de segurana para obedecer o devido processo legal.

    5 Modelos de Direito Comparado51 Ingls52 Frances

    53 EUA54 Austraco

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1924/Controle-de-constitucionalidade

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidade

    AULA DIA 25.02.2010CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PELA VIA INCIDENTAL1 Caractersticas11 Incidncia no caso concreto (quem onde, quais, normas)12 Questo prejudicialNo sentido geral, vem a ser toda e qualquer matria que o juiz venha decidir antes dequalquer outra que se considere como a principal. uma questo antecedente, que se decideantes da matria principal, mas nem por isso deixa de ser uma questo secundria em relaoquela que dever ser decidida pela sentena.13 Controle Difuso2 Procedimentos nos tribunais particularidades21 Quorum necessrio22 Clausula de reserva de plenrio ou rgo especial23 Declarao um rgo funcionrio231 Ciso funcional232 Deciso de mrito. Recorribilidade

    AULA DIA 04.03.20101 Recurso Extraordinrio o meio processual para contestar perante o Supremo Tribunal Federal uma deciso judicial

    proferida por um Tribunal de Justia, sob a alegao de contrariedade Constituio daRepblica ou de invalidade da lei local em face de lei federal.

    11

    http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3ABusca&search=adeconhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3ABusca&search=adeconhttp://forum.jus.uol.com.br/33966/art-470-do-cpc-o-que-e-questao-prejudicial/http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1924/Controle-de-constitucionalidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidadehttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3ABusca&search=adeconhttp://forum.jus.uol.com.br/33966/art-470-do-cpc-o-que-e-questao-prejudicial/http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1924/Controle-de-constitucionalidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_de_constitucionalidade
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    Se ocorrer de que o caso aceite o Recurso Extraordinrio e o Recurso Especial, ambos deveroser entregues aos respectivos rgos competentes dentro do mesmo prazo recursal, sendoque sero julgados autonomamente.Ser julgado, em regra, primeiro o Recurso Especial, para que depois, caso no tenha sidoprejudicado, seja julgado o Recurso Extraordinrio.O RE tem apenas o efeito devolutivo, para se agregar efeito suspensivo a este recurso necessrio o ajuizamento de uma ao cautelar inominada no Supremo (hiptese de cautelar

    incidental). Dessa forma, considerando precisamente o recurso, este apenas devolve ao PoderJudicirio a apreciao da matria recorrida, mas no suspende a execuo da decisocontestada, conforme o art. 542, 2, do Cdigo de Processo Civil Brasileiro.(CF/88) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituio, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ao declaratria de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

    (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)

    b) nas infraes penais comuns, o Presidente da Repblica, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus prprios Ministros e o Procurador-Geral da

    Repblica;

    c) nas infraes penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica, ressalvado o

    disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da Unio e os chefes de misso diplomtica de carter permanente;

    (Redao dada pela Emenda Constitucional n 23, de 1999)

    d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alneas anteriores; o mandado de segurana e o "habeas-data" contra atos do Presidenteda Repblica, das Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da Unio, do Procurador-Geral da Repblica e do prprio Supremo

    Tribunal Federal;

    e) o litgio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a Unio, o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio;

    f) as causas e os conflitos entre a Unio e os Estados, a Unio e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administrao

    indireta;

    g) a extradio solicitada por Estado estrangeiro;

    h) (Revogado pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionrio cujos atos estejam sujeitos diretamente

    jurisdio do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito mesma jurisdio em uma nica instncia; (Redao dada pela Emenda Constitucional n

    22, de 1999)

    j) a reviso criminal e a ao rescisria de seus julgados;

    l) a reclamao para a preservao de sua competncia e garantia da autoridade de suas decises;

    m) a execuo de sentena nas causas de sua competncia originria, facultada a delegao de atribuies para a prtica de atos processuais;

    n) a ao em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de

    origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;

    o) os conflitos de competncia entre o Superior Tribunal de Justia e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

    p) o pedido de medida cautelar das aes diretas de inconstitucionalidade;

    q) o mandado de injuno, quando a elaborao da norma regulamentadora for atribuio do Presidente da Repblica, do Congresso Nacional, da Cmara dos

    Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da Unio, de um dos Tribunais Superiores, ou do prprio

    Supremo Tribunal Federal;

    r) as aes contra o Conselho Nacional de Justia e contra o Conselho Nacional do Ministrio Pblico; (Includa pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

    II - julgar, em recurso ordinrio:

    a) o "habeas-corpus", o mandado de segurana, o "habeas-data" e o mandado de injuno decididos em nica instncia pelos Tribunais Superiores, se denegatria

    a deciso;

    b) o crime poltico;

    III - julgar, mediante recurso extraordinrio, as causas decididas em nica ou ltima instncia, quando a deciso recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituio;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar vlida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituio.

    d) julgar vlida lei local contestada em face de lei federal.

    1. A argio de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituio, ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.

    (Transformado do pargrafo nico em 1 pela Emenda Constitucional n 3, de 17/03/93)

    2 As decises definitivas de mrito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas aes diretas de inconstitucionalidade e nas aes declaratrias de

    constitucionalidade produziro eficcia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais rgos do Poder Judicirio e administrao pblica direta e

    indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

    3 No recurso extraordinrio o recorrente dever demonstrar a repercusso geral das questes constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que

    o Tribunal examine a admisso do recurso, somente podendo recus-lo pela manifestao de dois teros de seus membros.

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1924/Controle-de-constitucionalidade

    ART. 60. A CONSTITUIO PODER SER EMENDADA MEDIANTE PROPOSTA:

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  • 7/27/2019 29373982-RESUMO-JURISDICAO-CONSTITUCIONAL-parte-I.doc

    13/13

    I - DE UM TERO, NO MNIMO, DOS MEMBROS DA CMARA DOS DEPUTADOS OU DO SENADO FEDERAL;

    II - DO PRESIDENTE DA REPBLICA;

    III - DE MAIS DA METADE DAS ASSEMBLIAS LEGISLATIVAS DAS UNIDADES DA FEDERAO, MANIFESTANDO-SE, CADA UMA DELAS, PELA MAIORIA

    RELATIVA DE SEUS MEMBROS.

    1 - A CONSTITUIO NO PODER SER EMENDADA NA VIGNCIA DE INTERVENO FEDERAL, DE ESTADO DE DEFESA OU DE ESTADO DE STIO.

    2 - A PROPOSTA SER DISCUTIDA E VOTADA EM CADA CASA DO CONGRESSO NACIONAL, EM DOIS TURNOS, CONSIDERANDO-SE APROVADA SE

    OBTIVER, EM AMBOS, TRS QUINTOS DOS VOTOS DOS RESPECTIVOS MEMBROS.

    3 - A EMENDA CONSTITUIO SER PROMULGADA PELAS MESAS DA CMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, COM O RESPECTIVO NMERO

    DE ORDEM.

    4 - NO SER OBJETO DE DELIBERAO A PROPOSTA DE EMENDA TENDENTE A ABOLIR:

    I - A FORMA FEDERATIVA DE ESTADO;

    II - O VOTO DIRETO, SECRETO, UNIVERSAL E PERIDICO;

    III - A SEPARAO DOS PODERES;

    IV - OS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS.

    5 - A MATRIA CONSTANTE DE PROPOSTA DE EMENDA REJEITADA OU HAVIDA POR PREJUDICADA NO PODE SER OBJETO DE NOVA PROPOSTA NA

    MESMA SESSO LEGISLATIVA.

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