26 07-2014 a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semana

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UMBERTO NEVES Principais destaques enciclopédicos da semana 26-07 a 02-08 - ano 2014 Com notas reflexivas do autor INFORMAÇÃO IMPORTANTE DA HISTÓRIA DO BRASIL. Aproveitando que ontem, 25 de julho comemorou-se o Dia do Colono no Rio grande do sul, 190 anos da imigração alemã, Tobias Barreto (1839 1889) - http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=799&sid=3 39. Filósofo, poeta, crítico e jurista brasileiro foi um grande incentivador do germanismo na cultura brasileira. Não estranhe asinvestidas desse pensador e poeta do Sergipe, possivelmente com melhor sorte e reconhecimento caso vivesse no sul, pois os poetas são assim e os pensadores também. Quando nos últimos anos correu na mídia várias informações oficiais de políticas de restrições ao uso de estrangeirismos, esse legado da história do Brasil é importante fonte de reflexão. Porque naturalmente nos foi legado muita influência cultural dos povos que em maior escala vieram e se fixaram no Brasil, mais notadamente os portugueses, os italianos, alemães e franceses, em seguida japoneses, coreanos e árabes, dentre outros. Sempre houve um debate crítico muito grande sobre quais influências o país deveria adotar oficialmente e recentemente, portanto, o problema ou não do estrangeirismo sobretudo da cultura norte-americana no dia a dia da cultura nacional. A verdade é que o mundo atual e da internet não mistura tudo numa grande geléia, mas sim a possibilidade de se influenciar por numerosas culturas e tipos de informações gerais, isso é positivo. Isso é um tempo que não para mais e não volta atrás. Que as diferentes culturas estejam cada vez mais no dia a dia das pessoas que pensam. A questão característica de Tobias Barreto, além da região de sua origem e permanência, Sergipe e Pernambuco é o fato de ele ter feito essas investidas de forma individual, autônoma e autodidaticamente. Para quem foi precursor do Condoreirismo na poesia, não seria contraditório incentivar uma cultura tão complexa e elitizada? Eu imagino que não, pois, se o próprio condoreirismo poderia convocar a massa a uma forma de liberdade culta e não arruaceira, o incentivo do germanismo poderia alargar ainda mais esses horizontes, da massa oprimida e do homem que pensa. Um legado importante da história do Brasil e da influência da cultura alemã tanto pelos diretamente envolvidos, os povos do sul, quanto aqueles que a apreciaram, que se dispuseram a estuda- la e divulga-la, Tobias Barreto no Sec. XIX e Ubaldo Ribeiro recentemente, ambos do nordeste brasileiro. INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

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UMBERTO NEVES Principais destaques

enciclopédicos da semana

26-07 a 02-08 - ano 2014 Com notas reflexivas do autor

INFORMAÇÃO IMPORTANTE DA HISTÓRIA DO BRASIL.

Aproveitando que ontem, 25 de julho comemorou-se o Dia do Colono no Rio grande do sul, 190 anos da imigração alemã, Tobias Barreto (1839 – 1889) -http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=799&sid=339. Filósofo, poeta, crítico e jurista brasileiro foi um grande incentivador do germanismo na cultura brasileira. Não estranhe asinvestidas desse pensador e poeta do Sergipe, possivelmente com melhor sorte e reconhecimento caso vivesse no sul, pois os poetas são assim e os pensadores também. Quando nos últimos anos correu na mídia várias informações oficiais de políticas de restrições ao uso de estrangeirismos, esse legado da história do Brasil é importante fonte de reflexão. Porque naturalmente nos foi legado muita influência cultural dos povos que em maior escala vieram e se fixaram no Brasil, mais notadamente os portugueses, os italianos, alemães e franceses, em seguida japoneses, coreanos e árabes, dentre outros. Sempre houve um debate crítico muito grande sobre quais influências o país deveria adotar oficialmente e recentemente, portanto, o problema – ou não – do estrangeirismo sobretudo da cultura norte-americana no dia a dia da cultura nacional. A verdade é que o mundo atual e da internet não mistura tudo numa grande geléia, mas sim a possibilidade de se influenciar por numerosas culturas e tipos de informações gerais, isso é positivo. Isso é um tempo que não para mais e não volta atrás. Que as diferentes culturas estejam cada vez mais no dia a dia das pessoas que pensam. A questão característica de Tobias Barreto, além da região de sua origem e permanência, Sergipe e Pernambuco é o fato de ele ter feito essas investidas de forma individual, autônoma e autodidaticamente. Para quem foi precursor do Condoreirismo na poesia, não seria contraditório incentivar uma cultura tão complexa e elitizada? Eu imagino que não, pois, se o próprio condoreirismo poderia convocar a massa a uma forma de liberdade culta e não arruaceira, o incentivo do germanismo poderia alargar ainda mais esses horizontes, da massa oprimida e do homem que pensa. Um legado importante da história do Brasil e da influência da cultura alemã tanto pelos diretamente envolvidos, os povos do sul, quanto aqueles que a apreciaram, que se dispuseram a estuda-la e divulga-la, Tobias Barreto no Sec. XIX e Ubaldo Ribeiro recentemente, ambos do nordeste brasileiro.

INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

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“O nome da corrente, condoreirismo, associa-se ao condor ou outras aves, como Baleia, águia, o falcão e o albatroz, que foram tomadas como símbolo dessa geração de poetas com preocupações sociais. Identificando-se com o condor, ave de voo alto e solitário, com capacidade de enxergar a grande distância, os poetas condoreiros supunham ser eles também dotados dessa capacidade e, por isso, tinham o compromisso, como poetas-gênios iluminados por Deus, de orientar os homens comuns para os caminhos da justiça e da liberdade. O poeta Tobias Barreto, patrono da cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras, é considerado o fundador do condoreirismo brasileiro.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Condoreirismo

NFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

“A 'patafísica', definida como a 'ciência das soluções imaginárias e das leis que regulam as exceções,' 1 foi criada pelo dramaturgo francês Alfred Jarry, escritor, morto em 1907, autor de obras como Ubu Rei e Dr Faustroll. Frequentemente se expressa por meio de uma linguagem aparentemente nonsense, resultando em um modo pessoal e anárquico de explicar o absurdo da existência.

A 'patafísica' teria por missão explorar os campos negligenciados pela física e metafísica. O grupo tinha um pai espiritual e reunia o barão Mollet (amigo de Jarry e de Guillaume Apollinaire), Michel Leiris, Eugène Ionesco,Pascal Pia, JacquesPrévert.” “Literalmente ’Patafísica (contração do grego antigo ἐπὶ τὰ μετὰ τὰ φυσικά - epì tà metà tà phusiká) significa 'o que está acima (do que está além) da física' ('depois da física' designando a metafísica). Além disso, Jarry indica que o apóstrofo,3 que precede o nome, serve para evitar o que seria um 'trocadilho fácil' (em francês),4 e faz remontar essa ciência a Ibícrates, o

geômetra, e a Sofrotatos, o armênio.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/%27Pataf%C3%ADsica

TRECHOS DE ENTREVISTA COM JEAN BAUDRILLARD EM 1997 – ESTADÃO. http://sheila.leirner.pagespro-orange.fr/Site%20Entrevistas/Jean%20Baudrillard%201997.htm "S.L.- Penso que você concorda que é um dos pensadores mais mal compreendidos aqui na França. Ultimamente os jornais e revistas andam cheios de protestos contra as suas posições, e na maior parte das vezes não se responde ao que você diz, mas aoque se tem vontade de polemizar. Em outros países você sente a mesma incompreensão?

J.B. - Em outros lugares me compreendem melhor no sentido em que aceitam... quer dizer, há muitos malentendidos também, mas não no sentido da incompreensão. Em toda parte a disponibilidade é muito maior, não existe esta espécie de muro, de bloqueio, de resistência, e mesmo este preconceito desfavorável, que vem crescendo no decorrer do tempo. Pois aqui não era assim antes, agora isso toma uma forma...não quero ser paranóico, mas há

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de todo modo uma forma de cristalização, de conjuração, sobretudo nos últimos tempos... Nos outros países as coisas não se passam assim porque ninguém participa desta espécie de atmosfera de moralização intelectual daqui, e desta hipocrisia. Quer dizer, não se trata de uma grande hipocrisia, mas de um cinismo ordinário, racismo ou fascismo comum. A hipocrisia aqui não tem o sentido da duplicidade ou da libertinagem, porque se fosse isso seria ótimo…

S.L. – Estamos generalizando, mas este é, de fato, um fenômeno francês: reacionarismo, incapacidade de prospecção, falta de generosidade e mesmo de inteligência. E no Brasil, como você se sente?

J.B. - O que eu gosto nos outros países, é que as pessoas não tem a mesma duplicidade com relação a você . Eles podem não estar de acordo, mas isso é normal. Existe uma abertura… No Brasil, então, é quase que bom demais, pois os preconceitos são favoráveis (risos). Ali há pequenos malentendidos também, mas no sentido positivo. Não só no Brasil, mas em outros países, há uma coisa um pouco mítica, você acaba como a encarnação do pós-moderno, do virtual, de coisas bem classificadas como estas… S.L. – Mas tudo isso é um pouco verdade, não é ?

J.B. – É verdade. Porém, você vira uma espécie de ícone… há uma sacralização, e isso também é uma coisa bem brasileira, a dimensão mediática é muito forte…

S.L. – Talvez tenhamos uma visão mais prospectiva do que a França… J.B. - Sim, sim, é isso. Vocês me vêem principalmente como um ente de ficção científica ! (risos) O fato é que nesses países há sempre o benefício diferencial que você tem por ser estrangeiro. Eu pessoalmente gosto muito de vir de fora e também aprecio muito as coisas que vem de fora, de modo que isso funciona ! Mas no universo francês, se você vem do exterior, isso é mal visto… S.L. – Penso que no Brasil, as pessoas reconhecem também os seus próprios valores, o que não acontece aqui. Como você me disse na última entrevista, aqui é preciso morrer antes…

J.B. – Sim. No Brasil, existe uma disposição intelectual e humana mais generosa, uma curiosidade, um respeito."

MINHA REFLEXÃO: é verdade também que os brasileiros não são acostumados com esse tipo de intelectual, nem essa variedade e quantidade como é na França, Inglaterra etc, É natural que eles valorizem mais no conjunto, mas sejam mais reticentes durante o percurso de vida do intelectual. É natural que, onde há a escassez intelectual, se compreenda e se reconheça menos, e se deslumbre mais, sobretudo quando se faz um filme como Matrix, de apelo popular, que Baudrillard se manteve distante. "S.L. – Como você disse na época, a Guerra do Golfo, tal como ela chegou a nós, era o " assassinato daquela realidade" pela híper realidade das milhares de telas de TV, onde a realidade expulsava a realidade… Você era o observador, anti-diplomáticamente, neutro, mas as pessoas estavam indignadas demais, envolvidas demais, para entender isso. J.B. - Exatamente. A questão não era de estar contra ou a favor da Guerra e

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sim de estar contra ou a favor da realidade da Guerra, da superstição da realidade das coisas. As pessoas reconheciam que a Guerra existiu virtualmente, mas não aceitavam que se pudesse criticar a sua realidade, pois se sentiam visadas na defesa de sua quota de realidade. Ninguém mudará nada na realidade das coisas, se não se compreender o conceito de realidade. É uma proposição filosófica, mas foi tomada completamente por uma coisa imoral!”

MINHA REFLEXÃO: isso em 1991, imagina a dimensão desse tipo de interpretação com tudo o que ocorreu pós 11 de setembro e com o domínio da internet.

TRECHO ENTREVISTA JEAN BAUDRILLARD - Estadão, 1999. http://sheila.leirner.pagespro-orange.fr/Site%20Entrevistas/Jean%20Baudrillard%201999.htm "S.L. - Existe uma imagem difícil de esquecer que você inventou para a proliferação das obras de arte. Você disse que elas crescem como cogumelos cobrindo o mundo. Não fica assustado em pensar que as suas fotos e os seus textos se proliferam também? J.B. - (Risadas) Sim, sim. Isso me incomoda. É porisso que eu pratico a 'arte da desaparição', ou seja, a arte de dosar homeopaticamente a existência dos objetos dos quais eliminei as minhas próprias pegadas. Quer dizer, você dá ao mundo objetos sublimes no sentido literal, que não pretendem nada, despojados ao máximo, e que são objetos de aparição/desaparição. Não são produzidos, construídos, não pertencem às instituições em termos de significação, sentido, etc. Pratico uma arte de ilusionista, não sou produtor, criador ou artista. Tudo isso é uma superestrutura completamente paranóica. Por meio da elipse eu reduzo a realidade atravancada a tal ponto que chego à forma mínima. É a forma mais intensa, pois não tem uma existência representativa. S.L. - Em que outros lugares encontramos formas parecidas a essas procuradas por você?

J.B. - Na música, por exemplo. Existem músicas que se dissipam. Elas não se impõem, elas se resolvem. Tudo se passa em termos de uma resolução perfeita. Não há resíduos, como os que encontramos nesse mundo do deteriorável. A música é um objeto que possui a magia de aparecer e desaparecer ao mesmo tempo. É preciso essas duas forças reversíveis, senão a sua obra fica como uma coisa produzida que atravanca a paisagem e se acumula em estoque. E há equivalentes desses objetos, vazios e ao mesmo tempo presentes, no texto ou na imagem."

MINHA REFLEXÃO: conceito bastante inspirador, vale também para a música que se ouve aqui por esses trópicos, pela forma bem baudrillairiana de pensar e apreciar.

INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

Jean Baudrillard (1929 a 2007).

“Pensador polêmico, Baudrillard desenvolveu uma série de teorias sobre os

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impactos da comunicação e das mídias na sociedade e na cultura contemporâneas. Baseou sua filosofia no conceito de virtualidade do mundo aparente, refutando o pensamento científico tradicional. Criticava a sociedade de consumo e os meios de comunicação e considerava as massas como cúmplices dessa situação.

Baudrillard lembrava que os objetos não possuem apenas um valor de uso e um valor de troca, mas também um valor de signo, determinante nas práticas de consumo que ele considerava danosas.

Segundo ele, o sistema tecnológico desenvolvido e a quantidade de informações influenciam na definição da massa crítica. A máquina representa o homem que se torna um elemento virtual deste sistema. O seu ensaio sobre como os meios de comunicação de massa produzem a realidade virtual inspirou os diretores da trilogia de "Matrix" - o que não agradou a Baudrillard.” http://educacao.uol.com.br/biografias/jean-baudrillard.jhtm

INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

Ludwig Andreas Feuerbach (1804 A 1872)

“Para Feuerbach, a alienação religiosa segue-se dentro de uma teoria teológica buscando a razão e a essência do homem no mundo, mas o homem é essencialmente antropológico na característica humana, pois adquire sentimentos e sensibilidade. É desta forma que Feuerbach observa a alienação decorrente em cada indivíduo que busca uma relação substancial entre Homem e Deus.

O que proporcionou esse pensamento de Feuerbach foi a influência da teoria de Hegel e, mais tarde, a teoria de Marx. Posteriormente, nessas duas linhas de pensamento, uma teórica, a outra prática, Feuerbach busca a formula do Homem vs. Deus vs. Religião.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_Feuerbach

“Ernst Cassirer (Breslau, atual Wrocław, Polônia, 28 de julho de 1874 — Nova Iorque, 13 de abril de 1945) foi um filósofo alemão de origem judaica que pertenceu a Escola de Marburg, liderada por Hermann Cohen (1842-1918), sendo seu mais destacado representante. Professor de Filosofia em Hamburgo, foi reitor desta universidade de 1930até a subida de Adolf Hitler ao poder (Britannica on line).

Foi um dos mais importantes representantes da tradição neokantiana de Marburgo. Desenvolveu uma filosofia da Cultura como uma teoria dos símbolos, baseada na Fenomenologia do Conhecimento. Expandiu o campo da crítica kantiana a todas as formas da atividade humana. Para Cassirer as categorias pelas quais Kant pensa o fato científico, são um aspecto particular de formas simbólicas que revelam também o fato mítico, estético e social. Pode-se dizer que Cassirer transformou a Crítica da Razão Pura de Kant em uma crítica da cultura. Realizou estudos em direito, literatura e filosofia

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germânica nas universidades de Berlim, Universidade de Leipzig e Heidelberg.” “Nos Estados Unidos ele produziu dois livros (Cassirer 1944, 1946). An Essay on Man (Ensaio sobre o Homem) é uma introdução concisa de sua Filosofia das Formas Simbólicas e o segundo, The Myth of the State (O Mito do Estado) procura explicar a ascensão do Nazismo a partir do pensamento mítico. Dois importantes filósofos norte-americanos foram influenciados pelos seus escritos nesta época: Arthur Pap, orientado por Cassirer em Yale e Susanne Langer, que aprofundou a filosofia das formas simbólicas no campo literário e estético (Langer 1942). Ernst Cassirer faleceu de um ataque do coração enquanto caminhava por Nova Iorque em 13 de abril de 1945 (Stanford Encyclopedia).

Grande parte de manuscritos de Cassirer estão depositados na Universidade de Yale (EUA), na Beinecke Rare Book and Manuscript Library].” http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_Cassirer

“Karl Raimund Popper (Viena, 28 de Julho de 1902 — Londres, 17 de Setembro de 1994) foi um filósofo da ciência austríaco naturalizado britânico. É considerado por muitos como o filósofo mais influente do século XX a tematizar a ciência 1 . Foi também um filósofo social e político de estatura considerável, um grande defensor da democracia liberal e um oponente implacável do totalitarismo.2 3

Ele é talvez mais bem conhecido pela sua defesa do falsificacionismo como um critério da demarcação entre a ciência e a não-ciência, e pela sua defesa da sociedade aberta.”

“Comparando o método científico de Karl Popper com a visão baconiana da ciência, Ernest Gellner afirma em Relativism and the social sciences’ (‘Relativismo e as ciências sociais’):

‘a definição do método científico de Popper difere da versão baconiana de empirismo por sua ênfase na eliminação em vez da ênfase na verificação. No entanto eles têm em comum um determinado ponto: quer nós verifiquemos ou refutemos, de qualquer forma fazêmo-lo com a ajuda de duas ferramentas e apenas duas: a lógica e a confrontação com os factos. As teorias são julgadas por dois juízes: consistência lógica e conformidade com os factos. A diferença entre os dois modelos situa-se apenas em saber se os factos condenam os pecadores ou canonizam os santos. Para o jovem Popper havia alguns pecadores apropriadamente certificados, mas nunca santos definitivamente canonizados’.”

CITAÇÃO DE KARL POPPER:

"Temos pois de proclamar, em nome da tolêrancia, o direito de não sermos tolerantes com os intolerantes. Temos de proclamar que qualquer movimento que promova a intolerância se coloca fora da lei, e temos de considerar criminoso todo e qualquer incitamento à intolerância e à perseguição, como consideramos criminoso o incitamento ao homicídio, ao rapto, ou ao restablecimento do tráfico de escravos."

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Popper

“Um arco do triunfo é um tipo de monumento introduzido pela arquitetura romana originalmente utilizado como um símbolo da vitória em uma determinada batalha. Cada arco do triunfo romano, portanto, remete-se a uma batalha e a um imperador específicos na história romana e sua memória era celebrada através desta construção.

Nem todos os arcos do triunfo da Antigüidade sobreviveram, mas durante a Idade Moderna, principalmente com o Neoclassicismo, eles foram usados como modelo para a construção de novos monumentos urbanos, em um contexto diferente do original.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arco_do_Triunfo_(Caic%C3%B3)

"Marcuse se preocupava com o desenvolvimento descontrolado da tecnologia, o racionalismo dominante nas sociedades modernas, os movimentos repressivos das liberdades individuais, o aniquilamento da Razão . Para os membros do grupo de Frankfurt, o processo de proletariado se perdeu ao permitir o surgimento de sistemas totalitário como o nazismo e o stalinismo por um lado, e a 'indústria cultural' dos países capitalistas pelo outro lado. Quem substitui os proletários? Aqueles cuja ascensão a sociedade moderna de modo algum permite, os miseráveis que o bem-estar geral não conseguiu incorporar, as minorias raciais, os outsiders." NOTA MINHA:

De fato as idéias de Marcuse, embora muito correntes no pensamento filosófico atual, são indispensáveis para pensar o mundo e o tempo em que vivemos, da tecnologia que invade e até certo ponto controla as nossa vidas, e do consumo que, embora possa representar a possibilidade de diversidade, na verdade há também uma abundância descartável. http://pt.wikipedia.org/wiki/Herbert_Marcuse

"A obra 'Noite Estrelada', de Vincent Van Gogh é uma das obras mais conhecidas do artista. Tal obra foi terminada em 1889, enquanto Van Gogh estava em um asilo e atualmente se encontra no Museu de Arte Moderna em Nova Iorque.

Nesta obra foi utilizado tinta à óleo sobre tela, a pintura tem uma certa profundidade, porém não há sensação de volume. Com pinceladas curvilíneas e não contínuas (pontilhismo), uma das principais características das obras de van Gogh.

O autor apresenta nessa obra um relação com o Sagrado e com a espiritualidade através dos astros encontrados no alto da tela, nessa época Van Gogh estava cada vez mais religioso.

O artista usou cores fortes, principalmente o azul e o amarelo para

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representar a luz (astros - cores amarelas) ou a ausência dela (céu e cidade - azul).

Nesse período o artista rompe com a fase impressionista que vinha utilizando, desenvolvendo um novo estilo próprio. Pode-se dizer que essa obra é pós-impressionista.

A obra foi terminada em 1889 enquanto van Gogh estava em um asilo." http://pt.wikipedia.org/wiki/Vincent_van_Gogh http://artesdovangogh.blogspot.com.br/

INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

Mário Quintana (1906 - 1994)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mario_quintana “O poeta tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou.” MINHA NOTA: aos 60 anos Quintana foi saudado pela ABL em razão da publicação de sua Antologia Poética e em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis pela mesma instituição, a ABL. Ou seja, reconhecimento não só do público, mas do meio acadêmico, intelectual e literário, e dessa casa de Machado de Assis. Teria sido eleito de forma arrasadora na quarta tentativa, mas os poetas têm essas coisas que, no caso da estatura de Quintana, é complicado falar em ressentimento. Merecia, isso sim, ter tido um reconhecimento mundial, para muito além das picuinhas institucionais burocráticas da ABL. Essa, em 25 de julho de 2002 elegeu Paulo Coelho para a cadeira n° 21, que gerou muitas críticas, diga-se, injustas pela literatura mundial desse escritor, mas lá estão acadêmicos que pouca coisa representam para as letras brasileiras, uma seleção precária do que de melhor o país possui no jornalismo, na antropologia, na historiografia, na sociologia, na filosofia etc e, de fato, tende à uma politização. Quando um escritor como Luís Fernando Veríssimo não está lá nem se candidata nas vagas que surgem, não está lá o Leonardo Boff, o Roberto Damatta, o Arnaldo Jabor, a Marilena Chauí, dentre outros, a dúvida quanto à verdadeira representatividade da cultura literária brasileira é colocada. Agora tem a oportunidade de eleger grandes literatos, com a abertura das três últimas vagas, de Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna e Ivan Junqueira. Sendo que, fosse acadêmico o Rubem Alves, pois merecia, e já seriam, nesse momento, 4 vagas. Não é pouca coisa.

INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

John Searle (1932)

O trabalho mais antigo de Searle, o qual deu-lhe uma estável reputação, foi sobre os atos da fala. Ele tentou sintetizar ideias de muitos colegas, entre elesJ.L. Austin (the term ‘illocutionary act’), Ludwig Wittgenstein, G.C.J.

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Midgley (a distinção entre regras constitutivas e regulativas), e sua própria tese, em 'Atos de Fala', dizendo que tais atos são constituídos por regras de linguagem. http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Searle

INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

“Ignacio de Loyola Brandão (Araraquara, 31 de julho de 1936) é um contista, romancista e jornalistabrasileiro.

Desde pequeno, Loyola sonhava conquistar o mundo com sua literatura; se não, pelo menos voltar vitorioso para sua cidade natal. Sua carreira começou em 1966 com o lançamento de Depois do Solo, livro de contos no qual o autor já se mostrava um observador curioso da vida na cidade grande, bem como de seus personagens. Trabalhou como editor da Revista Planeta entre 1972 e 1976.

Dono de um ‘realismo feroz’, segundo Antonio Candido, seu romance Zero foi publicado inicialmente em tradução italiana. Quando saiu no Brasil, em 1975, foi proibido pela censura, que só o liberou em 1979.E o conto 'O homem que espalhou o deserto' está no livro ‘Contos Brasileiros’. Em 2008, o romance O Menino que Vendia Palavras, publicado pela editora Objetiva, ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano.” NOTA MINHA: esse merecia uma cadeira na ABL. É paulista, o que eu confesso que não é a minha escola literária preferida, se é que haveria uma escola paulista ou paulistana, mas digo mesmo os escritores dessa origem, porque São Paulo é muito forte em muitas áreas, e a melhor literatura brasileira tem chegado ou do sul, ou do nordeste, e poucos são capazes de contar tantas estórias enviesadas como os povos do Pernambuco e da Paraíba, por exemplo. Minas também já contou muitas boas estórias. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ignacio_de_Loyola_Brand%C3%A3o

INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA

"João Manuel Rosado Barreiros (n. 31 de Julho de 1952), também conhecido pelo pseudónimo José de Barros, é um escritor, editor, tradutor e crítico português de ficção científica.

Licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa em 1977, e é professor do ensino secundário nessa área desde 1975. A sua experiência na educação levaram-no a escrever uma sátira semi-autobiográfica intitulada 'O Teste' em 2000."

NOTA MINHA> grande intelectual, mas José de Barros não é uma piada de português, sinceramente.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Barreiros

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INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

José Basílio da Gama (São José do Rio das Mortes, 8 de abril de 1741 — Lisboa, 31 de julho de 1795) foi um poeta luso-brasileiro que escrevia sob o pseudónimo Termindo Sipílio. Celebre por seu poema épico O Uraguai, de 1769, e investido como patrono da cadeira 4 da Academia Brasileira de Letras.

NFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

Denis Diderot (1713 – 1784)

"Sua obra prima é a edição da Encyclopédie (1750-1772) ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers (Dicionário razoado das ciências, artes e ofícios), onde reportou todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época. Demorou 21 anos para ser editada, e é composta por 28 volumes. Mesmo que na época o número de pessoas que sabia ler era pouco, ela foi vendida com sucesso. Denis conseguiu uma fortuna. Deu continuidade com empenho e entusiasmo apesar de alguma oposição da Igreja Católica e dos poderes estabelecidos." http://pt.wikipedia.org/wiki/Denis_Diderot

Norbert Elias (Breslau, 22 de junho de 1897 — Amsterdã, 1 de agosto de 1990) foi um sociólogo alemão.

“Sua tardia popularidade pode ser atribuída à sua concepção de grandes redes sociais, que encontrou aplicação nas sociedades ocidentais pós-modernas, onde a presença da ação individual não pode ser negligenciada. De fato, a demasiada ênfase na estrutura sobre o indivíduo em vigor até então começava a ser duramente criticada.

A obra mais importante de Elias foram os dois volumes de O Processo Civilizatório. Originalmente publicado em1939, foi virtualmente ignorado até sua republicação em 1969, quando o primeiro volume foi traduzido ao inglês. Este primeiro volume traça os acontecimentos históricos dos hábitos europeus, ou seja, a estrutura psíquica individual moldada pelas atitudes sociais. Elias demonstrou como os padrões europeus pós-medievais de violência, comportamento sexual, funções corporais, etiqueta à mesa e formas de discurso foram gradualmente transformados pelo crescente domínio da vergonha e do nojo, atuando para fora de um núcleo cortesão etiqueta. O autocontrole era cada vez mais imposto por uma rede complexa de conexões sociais desenvolvidas por uma autopercepção psicológica que Freud cunhou como ‘super-ego.’ O segundo volume de O processo civilizatório aborda as causas destes processos e os reconhece nas cada vez mais centralizadas e diferenciadas interconexões na sociedade.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Norbert_Elias

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INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

Ernst Jandl (Viena, 1 de agosto de 1925 – Viena, 9 de junho de 2000) é um poeta, escritor e tradutor austríaco.

“Ernst jandl é um dos poetas que retomaram a pesquisa experimental das principais vanguardas germânicas (como o dadaísmo e o expressionismo) após a II Guerra Mundial.

Seus processos de significação estão marcados por um lirismo discreto, pelo humor e pelo prazer lúdico dos jogos de linguagem. Nos países de língua alemã, o concretismo está associado aos nomes de Ernst Jandl, bem como de Heinz Gappmayr,Gerhard Rühm, ao grupo de Stuttgart em torno de Max Bense, Helmut Heißenbüttel e Reinhard Döhl; . Renovador da linguagem poética alemã, utilizou em seus poemas irônicos, recursos visuais e sonoros. Conforme a tradutora brasileira de seus poemas, Fabiana Macchi ‘Seus temas são a vida, a morte, a solidão, as convenções sociais. Jandl era um crítico veemente dos valores burgueses. Paradoxalmente, ele se tornou muito popular, pois seus poemas também são muito jocosos. Ele fazia leituras acompanhado de músicos de jazz - os ingressos se esgotavam num instante - e atualmente há vários poemas seus em livros didáticos.’”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_Jandl

INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA:

Pierre Félix Bourdieu (Denguin, França, 1 de agosto de 1930 — Paris, França, 23 de janeiro de 2002) foi um sociólogo francês. “De origem campesina, filósofo de formação, foi docente na École de Sociologie du Collège de France. Desenvolveu, ao longo de sua vida, diversos trabalhos abordando a questão da dominação e é um dos autores mais lidos, em todo o mundo, nos campos da antropologia e sociologia, cuja contribuição alcança as mais variadas áreas do conhecimento humano, discutindo em sua obra temas como educação, cultura, literatura, arte, mídia, lingüística e política. Também escreveu muito sobre a Sociologia da Sociologia. A sociedade cabila, na Argélia, foi o palco de suas primeiras pesquisas. Seu primeiro livro, Sociologia da Argélia (1958), discute a organização social da sociedade cabila, e em particular, como o sistema colonial interferiu na sociedade cabila, em suas estruturas e desculturação. Dirigiu, por muitos anos, a revista ‘Actes de la recherche en sciences sociales’ e presidiu o CISIA (Comitê Internacional de Apoio aos Intelectuais Argelinos), sempre se posicionado claramente contra oliberalismo e a globalização. O mundo social, para Bourdieu, deve ser compreendido à luz de três conceitos fundamentais: campo, habitus e capital.”

“Bourdieu dedicou parte significativa de seus mais de 40 anos de vida acadêmica para os estudos no campo da Educação, tendo exercido influência em gerações de intelectuais de diversas áreas, mas principalmente aos que se dedicaram a estudos sobre educação. Inicialmente tais estudos estiveram principalmente concentrados em demonstrar os mecanismos escolares de reprodução cultural e social e as ‘estratégias’ do sistema escolar para

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diferentes agentes e grupos sociais. O sociólogo sempre manteve uma concepção pessimista em relação a escola e ao sistema educacional, ele entendia como uma grande ilusão afirmar que o sistema escolar é um facilitador da mobilidade social, quando na verdade a escola se demostra como o ambiente onde todas diferenças de classes serão atenuadas e assim coopera com a conservação social. São essas noções que posteriormente fundamentam afirmações sobre a legitimidade das desigualdades sociais e meritocracia.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_Bourdieu

"Bourdieu, em seus escritos, procurou questionar, nas sociedades de classes, temática que persegue muitos intelectuais: a compreensão de como e por que pequenos grupos de indivíduos conseguem se apoderar dos meios de dominação, permitindo nomear e representar a realidade, construindo categorias, classificações e visões de mundo às quais todos os outros são obrigados a se referir. Compreender o mundo, para ele, converte-se em poderoso instrumento de libertação – é esse procedimento que ele realiza, dentre outros domínios, no educacional." Ana Paula Hey e Afrânio Mendes Catani - Bourdieu e a educação.

http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/bourdieu-e-a-educacao/