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FACULDADES INTEGRADAS DE JACAREPAGUÁ
BRUNA LUANA BARBOZA
A IMPOTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES
METODOLOGIAS NO ENSINO DA QUÍMICA
RIO DE JANEIRO
2012
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BRUNA LUANA BARBOZA
A IMPOTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES
METODOLOGIAS NO ENSINO DA QUÍMICA
Monografia sobre A utilização de diferentes metodologias no ensino da Química. Apresentada às Faculdades Integradas Jacarepaguá como parte dos requisitos exigidos para a conclusão do curso de Metodologia do ensino da Química.
Orientadora: Professora Jussara Mendonça dos Santos
RIO DE JANEIRO
2012
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04
2. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................06
3. OBJETIVOS...........................................................................................................08
3.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................08
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................08
4. METODOLOGIA....................................................................................................08
5. REFERÊNCIAS......................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO
A Química é a ciência que estuda a matéria, as transformações químicas por ela
sofridas e as variações de energia que acompanham estas transformações. É
também de um modo geral uma forma de pensar e falar sobre o mundo, que pode
auxiliar o cidadão a participar da sociedade industrializada e globalizada, na qual a
ciência e a tecnologia desempenham um papel cada vez mais importante.
A escola de um modo geral deve oferecer o estudo disponibilizando condições que
despertem interesse para que o aluno aprenda. Cabe à equipe de professores,
incumbir-se de zelar pela aprendizagem dos alunos, elaborando e cumprindo o
plano de trabalho proposto pelo estabelecimento de ensino (ALVES et al., 2008).
A questão do processo de ensino-aprendizagem tem passado por alterações no
decorrer dos anos, onde se questiona sobre a transmissão do conhecimento não
possibilitar avançar para um processo de transformação social. Isso se dá,
provavelmente, pelo fato de ainda permanecer uma forte influência da pedagogia
tradicional, cultivada pela didática exclusivamente instrumentalizadora, que separa a
educação, da vida do estudante em sociedade (DANIEL, 2007).
Para Silva et al. (acesso em 05 mai. 2012) o conhecimento escolar tem uma forte
relação ao conhecimento científico, juntamente com outros aspectos da didática das
ciências, como: a inserção social das ciências, os conhecimentos dos estudantes,
entre outros. Sendo que um dos critérios de validação dos conteúdos conceituais do
conhecimento científico escolar é o vínculo com o núcleo conceitual da ciência de
referência. Diante disso, considera-se que os conceitos químicos são fundamentais
para compor o conhecimento escolar.
Machado (2004) define que a construção do conhecimento está relacionada com
muitas vozes que entram em contato, isso significa que as interações de uma sala
de aula, entre professor, aluno, livro e outros meios de comunicação, se encontram
e confrontam-se, para que no final tenha-se um resultado satisfatório em relação ao
aprendizado do aluno.
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Driver et al. (1999), destaca que a aprendizagem em sala de aula, de um modo geral
requer atividades práticas bem elaboradas, promovendo mudanças conceituais, de
forma que desafiem as concepções prévias do aprendiz, encorajando-o a
reorganizar suas teorias pessoais. E que o processo de construção de conhecimento
tem como consequência da aculturação do aprendiz nos discursos científicos na
sala de aula. No ensino de química há certos problemas na instrução da disciplina
explicitando os fundamentos teóricos e procedimentos metodológicos adotados pelo
corpo docente na realização das aulas.
As escolas estão buscando no decorrer dos anos aperfeiçoar o ensino da Química
de forma que atenda à essa finalidade, visto que a Química representa uma parte
importante em todas as ciências naturais, básicas e aplicadas (BUENO, 2002).
Em aulas que são realizadas com diferentes metodologias, o professor deve buscar
relacionar os conteúdos com a realidade dos alunos em questão, criando situações
onde eles possam simultaneamente produzir e criar. Nestas aulas o professor passa
a ser um mediador e não apenas o detentor de todo o conhecimento. Os alunos
deixam de apenas fixar os conteúdos passando a produzir seu próprio conhecimento
de acordo com o que lhes é proposto em sala de aula. É importante que tanto os
professores, como alunos aceitem as mudanças, além disso, é necessário que os
professores estejam preparados para utilizar as diferentes metodologias em sala de
aula para que ocorra o aprendizado satisfatório (DULLIUS, 2011).
Na Química, é possível distinguir duas atividades específicas: a prática e a teoria.
Sendo que a atividade prática ocorre no manuseio e transformação de substâncias
nos laboratórios e nas indústrias, quando então se trabalha em nível macroscópico,
isto é, podem-se tirar as conclusões através de experimentos. Já a atividade teórica
se verifica quando se procura explicar a matéria, em nível microscópico. Por isso
que essas duas atividades devem estar sempre interligadas na sala de aula de
forma a desenvolver nos alunos maior interesse pela disciplina e consequentemente
prepará-los e motivá-los à busca da prática da química no mercado de trabalho
(MOREIA et al., acesso em 10 jun. 2012).
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De acordo com o PCN+, a Química é um instrumento que ajuda na formação
humana, de forma a ampliar os horizontes culturais e a autonomia no exercício da
cidadania, mas isso só acontece, se o conhecimento químico for promovido como
um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for apresentado
como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagens próprios, e como
construção histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos
aspectos da vida em sociedade (BRASIL, 2002, p. 87).
2 JUSTIFICATIVA
Sabendo que química é taxada por grande parte dos alunos como uma disciplina
difícil, com conteúdos complexos para assimilar, este tema foi escolhido com o
propósito de defender que através de diferentes métodos, é possível quebrar o
paradigma implantado na cultura dos alunos, buscando demonstrar a eles que a
mesma não se retém a apenas fórmulas, nomenclaturas e cálculos, mas sim a
aplicações cotidianas, experimentos, diferentes metodologias, que possam auxiliar
no entendimento dos conteúdos, fornecendo aos mesmos um incentivo a percepção
da química perante o mundo que vivenciam, e as ferramentas de ensino prático no
seu cotidiano.
Além disso, o intuito de defender esta ideia é o fato das aulas com diferentes formas
metodológicas proporcionam a quebra da rotina monótona criada nas salas de aula,
de forma a criar uma dinâmica de ensino e motivar os alunos a busca pela
aprendizagem.
Aulas com diferentes formas metodológicas podem ser feitas como expositivas com
uma dinâmica mais aprofundada do professor, utilização de recursos como data
show, laboratório de informática, laboratório de química, realização de atividades
lúdicas como utilização da música de jogos. Tais tipos de atividades podem
proporcionar um melhor entendimento de conteúdos além de um aprendizado mais
prazeroso, que é o foco predominante.
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Mas para que diferentes aulas aconteçam o professor deve também procurar um
realizar um bom planejamento, já que aulas com diferentes formas metodológicas
passam a requerer tempo para melhor elaboração, aplicação e compreensão por
parte dos alunos.
Conforme Evangelista e Chaves (apud. Torres, 1998):
Pensar em melhorar a formação dos professores de química e dos jovens, considerando que uma leva à outra, implica, em primeiro lugar, conhecer os professores atuais e reconhecê-los como sujeitos responsáveis por qualquer mudança significativa que possa ocorrer na educação escolar. Nessa perspectiva, é necessário voltar nossos olhares para o professor, não enquanto apêndice das reformas educacionais, mas enquanto sujeito fundamental do processo de mudança.
Atualmente o Ensino Médio na vida dos alunos torna-se cada vez mais importante e
decisivo. É a etapa em que os alunos se preparam para desafios, consolidam
atitudes e valores, concluem ciclos de transformações no qual se instrumentam para
assumir a responsabilidade na vida adulta (RIBEIRO, F.C.P., 2010). Portanto, o
auxílio dos professores nessas transformações se torna essencial, especificamente
na forma de dialogo para com os alunos.
Não faz sentido a utilização de diferentes formas metodológicas e didáticas se o
professor não se sentir valorizado e possuir o domínio adequado para lecionar de
forma compreensível por parte dos alunos. Logo, é necessário que o professor seja
didático, que por sua vez possa utilizar conhecimentos e práticas desenvolvidas nas
metodologias específicas e nas outras ciências pedagógicas para formular
generalizações em torno dos conhecimentos e práticas docentes comuns e
fundamentais ao processo de ensino.
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3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Pesquisar e relatar a importância de diferentes formas de metodologias que
proporcionem um maior aprendizado e facilitem o ensinamento da Química.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Pesquisar diferentes formas metodológicas que podem ser aplicadas à química.
● Propor as metodologias que proporcionem aulas mais atraentes.
● Verificar a importância da utilização das diferentes metodologias no ensino.
● Analisar a influência de metodologias alternativas no ensino da Química.
4. METODOLOGIA
Por meio da preocupação em querer inovar na sala de aula e proporcionar um
ensino considerado mais relevante e prazeroso, diferentes fontes de pesquisa foram
realizadas para a verificação dos tipos de metodologias que podem ser aplicadas de
forma que proporcionem um aprendizado satisfatório na sala de aula.
Levantamentos bibliográficos foram realizados com a finalidade de constatar quais
as possíveis formas metodológicas que poderiam ser associadas a química. Além
disso, a verificação da aplicação prática dessas metodologias e se as mesmas
realmente são relevantes ou não.
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Sabe-se que muitas são as formas de aplicações metodológicas, porém é
necessário verificar há eficácia das mesmas por meio de pesquisas realizadas por
diferentes autores e as conclusões feitas pelos mesmos.
Independente dos tipos de metodologias aplicadas é necessário também levar em
consideração a didática utilizada pelo professor, portanto é imprescindível relatar
também sobre o estímulo que os mesmos possuem em lecionar de forma
estimulante para os alunos.
As principais metodologias abordadas serão utilização do livro didático, data show,
laboratório de informática, laboratório de química, atividades lúdicas, aulas
expositivas. A explicação referente a cada uma será abordada e verificada a
importância da mesma no ensino.
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5. REFERÊNCIAS
ALVES, A. J. V. et al. A importância de aulas práticas no ensino de química para
melhor compreensão e abstração de conceitos químicos. Paraná, 24 jul. 2008.
Disponível em: <http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/resumos/R0727-
1.pdf>. Acesso em: 10 mai. 2012.
BRASIL. MEC. SEMTEC. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnologia, 2002.
BUENO, L. et al. O ensino de química por meio de atividades experimentais: a
realidade do ensino nas escolas. São Paulo. Disponível em:
<http://www.unesp.br/prograd/ENNEP/Trabalhos%20em%20pdf%20-%20Encontro
%20de%20Ensino/T4.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2012.
Daniel, D. L. A Química enquanto disciplina no Ensino Médio. 2007: Disponível
em: <http://www.gestaouniversitaria.com.br/edicoes/89-127/425-a-quimica-enquanto-
disciplina-no-ensino-medio.html>. Acesso em: 10 mai. 2012.
DRIVER, R. et al. Construindo conhecimento científico na sala de aula. Química
Nova Escola, 09 mai. 1999. Disponível em:
www.scribd.com/doc/37749976/expensqui-vol5-1>. Acesso em: 11 jun. 2012.
DULLIUS, Maria Madalena. Metodologias para o ensino de ciências exatas.
2001. Disponível em:
<http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/cnem/cnem/principal/re/PDF/
RE12.pdf>. Acesso em: 10 mai. 2012.
EVANGELISTA, Yani Saionara Pinheiro. CHAVES, Edson Valente. Ensino de
química: metodologias utilizadas e abordagem de temas transversais.
Disponível em:
<http://connepi.ifal.edu.br/ocs/index.php/connepi/CONNEPI2010/paper/viewFile/
129/143>. Acesso em: 11 jun. 2012.
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MACHADO, Andréa Horta; Aula de Química: discurso e conhecimento; 2. ed. Ijuí:
Unijuí, 2004.
MOREIA, K. C. et al. O ensino de química por meio de atividades
experimentais: a realidade do ensino nas escolas. Disponível:
<http://www.unesp.br/prograd/ENNEP/Trabalhos%20em%20pdf
%20%20Encontro%20de%20Ensino/T4.pdf>. Acesso em: 10 jun.
2012.
RIBEIRO, F.C.P. (SEDUC-PA). Ensino de Química: metodologias alternativas.
Rio Grande do Norte, 2010. Disponível em: <
http://www.abq.org.br/simpequi/2010/trabalhos/12-7319.htm>. Acesso em 10 jun.
2012.
SILVA, J.L. P. B. et al. A composição no ensino de química. Bahia. Disponível em:
<http://www.fae.ufmg.br/abrapec/viempec/CR2/p70.pdf>. Acesso em: 05 mai. 2012.