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7/21/2019 PROJETO TCC 1 http://slidepdf.com/reader/full/projeto-tcc-1 1/43 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS Curso de Graduação em Engenharia Civil MAURICIO TOMAZI SEIBEL ELABORAÇÃO DE UM ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS Ijuí/RS 2014

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ELABORAÇÃO DE UM ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS

Curso de Graduação em Engenharia Civil

MAURICIO TOMAZI SEIBEL

ELABORAÇÃO DE UM ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DESISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

Ijuí/RS

2014

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MAURICIO TOMAZI SEIBEL

ELABORAÇÃO DE UM ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DESISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

Projeto de Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação

em Engenharia Civil apresentado como requisito parcial para obtenção de parecer para desenvolvimento doTrabalho de Conclusão de Curso.

Orientadora: Cristina Eliza Pozzobon 

Ijuí/RS

2014

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Acidentes de trabalho registrados em 2011, dados percentuais por Macrorregião . 20 Figura 2 - Componentes do Sistema de Linha de Vida Horizontal .......................................... 28 Figura 3 - Trabalho em beiral ................................................................................................... 29 Figura 4 - Trabalho em altura ................................................................................................... 30 Figura 5 - Esticador de cabo de aço .......................................................................................... 30 Figura 6 - Indicador de pressão ................................................................................................ 31 Figura 7 - Absorvedor de energia ............................................................................................. 31 Figura 8 - Suporte intermediário .............................................................................................. 31 Figura 9 - Kit de curva .............................................................................................................. 32 Figura 10 - Cabo de aço ............................................................................................................ 32 Figura 11 - Pilar metálico ......................................................................................................... 33 Figura 12 - Trole TR-5 ............................................................................................................. 33 Figura 13 - Trole TR-6 ............................................................................................................. 34 Figura 14 - Trole TR-7 ............................................................................................................. 34 Figura 15 - Antes da queda ....................................................................................................... 35 Figura 16 - Depois da queda ..................................................................................................... 35 Figura 17 - Aplicação de linha de vida vertical ........................................................................ 37 Figura 18 - Travaqueda deslizante em corda ............................................................................ 37 

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01: Ocorrência de acidentes do trabalho no Brasil........................................................19Tabela 02: Ocorrências de acidentes do trabalho no estado do Rio Grande do Sul..................19

Tabela 03: Distribuição dos óbitos por acidente do trabalho....................................................21

Tabela 04: Distribuição dos óbitos por acidente do trabalho segundo o tempo de serviço dos

trabalhadores, analisados pela SEGUR/RS, agosto de 2001 a dezembro de 2007...................22

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SUMÁRIO

1.  INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7 

1.1 TEMA ............................................................................................................................................................ 7 

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ................................................................ ................................................... 7 

1.3 QUESTÕES DE ESTUDO ...................................................................................................................... 7 

1.4 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DE ESTUDO ...................................................................... .......... 7 

1.4.1 Geral ................................................................................................................................. 7 

1.4.2 Específicos ........................................................................................................................ 7 

1.5 JUSTIFICATIVAS ............................................................. ................................................................. ....... 7 

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................ 9 

2.1 DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO ...................................................................... 9 

2.2  ACIDENTES  NO TRABALHO ......................................................................................................... 10 

2.2.1 Definição e considerações sobre acidente do trabalho ............................................... 10 

2.2.2 Dados sobre acidentes no trabalho e medidas de precaução a serem adotadas ...... 13 

2.2  LEGISLAÇÃO BRASILEIRA VIGENTE ........................................................... ........................... 23 

2.4 APLICAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS TIPO LINHA DE 

VIDA ............................................................ ................................................................. ...................................... 27 

2.4.1 Sistema de Linha de Vida Horizontal (LVH) .............................................................. 27 

2.4.2 Sistema de Linha de Vida Vertical (LVV) .................................................................. 36 

3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 38 

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ................................................................................................... 38 

3.2 PLANEJAMENTO DA PESQUISA ............................................................. ...................................... 38 

3.2.1 Coleta dos dados e localização da pesquisa ................................................................ 38 

3.3 CRONOGRAMA ..................................................................................................................................... 39 

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1.  INTRODUÇÃO

1.1 TEMA

O tema abordar será a segurança do trabalho na construção de edificações de acordocom a NR-18.

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Condições necessárias para implantação dos sistemas de proteção contra quedas em

edificações de acordo com a NR-18.

1.3 QUESTÕES DE ESTUDOQual é a sequência e procedimentos necessários para correta instalação do sistema de

 proteção contra quedas do tipo linha de vida atendendo ao exigido pela NR-18?

1.4 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DE ESTUDO

1.4.1 Geral

Este trabalho busca desenvolver uma rotina para implementação do sistema contra

quedas atendendo as especificações exigidas pela NR-18, afim de, evitar que ocorram

acidentes.

1.4.2 Específicos 

  Expor o processo de dimensionamento em um roteiro a ser seguido para a elaboração

do projeto do sistema de proteção contra queda.

  Diagnosticar as condições de utilização do sistema de linha de vida encontrado nos

canteiros de obras do município de Ijuí/RS.

1.5 JUSTIFICATIVAS

Atualmente, constatou se um aumento acentuado da construção civil em todo o país,

sendo um setores da economia que mais cresce no Brasil. O crescimento deste setor ocorre

não somente por causa de investimentos privados, mas também públicos devido a

investimentos em infraestrutura, para sediar eventos como a Copa do Mundo os Jogos

Olímpicos, além do aumento de crédito governamental que destinam recursos para diversos

 programas. Desta forma, a construção civil vem se consolidando como a principal

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empregadora de mão de obra no setor econômico brasileiro. Este desenvolvimento vem

acompanhado pelo aumento do número de acidentes de trabalho e de mortes de operários, 

 principalmente por soterramento, queda ou choque elétrico. Em grande parte dos casos devido

à falta de cultura, de exigência e de consciência profissional, além da despreocupação com o

trabalhador. Sendo preciso investir cada vez mais no treinamento da mão de obra, bem como

nos investimentos relacionados aos equipamentos de segurança. Muitos dos acidentes de

trabalho poderiam ser prevenidos mediante o uso destes equipamentos além da capacitação de

todos os profissionais envolvidos na obra desde o engenheiro até o pedreiro.

Uma das causas mais comuns de acidentes são as quedas de nível, sendo que os

sistemas aplicados atualmente nem sempre atendem as normas técnicas, com projetos que não

contemplem diversas variáveis envolvidas no processo, o que ocorre, em parte, pela ausênciade uma legislação brasileira mais específica sobre o tema e pela própria complexidade do

sistema.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 DEFINIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Existem várias definições sobre segurança do trabalho, sendo que todos visam os

mesmos objetivos.

Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos

de medidas e ações administrativas, legais, técnicas, médicas, educacionais e psicológicas,

adotadas no local de trabalho, visando diminuir os acidentes de trabalho e doenças

ocupacionais e assim proteger a integridade do trabalhador no ambiente de trabalho.

De acordo com Priori (2002 apud JÚNIOR , 2002, p.18): “segurança no trabalho seconsegue com simplicidade, baixo custo, trabalho de equipe e participação”. Todos estes

elementos juntos resultam em produtividade para a empresa e satisfação para os operários. Tal

artigo adverte do quão é simples implantar segurança desde que se tenha vontade e atitude.

Já Chiavenato (1999 apud  MONTEIRO, 2005, p.4), define segurança do trabalho

como o conjunto de medidas técnicas, educacional, médica e psicológica utilizadas para

 prevenir acidentes, eliminando as condições inseguras do ambiente, e também instruindo ou

convencendo as pessoas sobre a implantação de práticas preventivas.

Para Grohmann (1997), a segurança no trabalho é uma função empresarial que, cada

vez mais, torna-se uma exigência conjuntural. As empresas devem procurar minimizar os

riscos a que estão expostos seus funcionários, pois, apesar de todo avanço tecnológico,

qualquer atividade envolve certo grau de insegurança.

Um dos ramos da economia brasileira que mais cresce, e possui capacidade de elevar

a taxa de crescimento do produto, do emprego e da renda é a construção civil. Dada a sua

capacidade de absorção de grande contingente de mão de obra com pouca ou sem nenhuma

formação podendo ajudar a reduzir as taxas de desemprego em momentos de crises

econômicas. Para isso, deve haver incentivos e programas governamentais que elevem a

demanda por sua produção, seja demanda criada pelo poder público ou pelo setor privado.

Além disso, o aumento na produção da construção civil aumenta significativamente a

demanda pelos mais variados bens e serviços utilizados neste setor (CASTRO).

Em vista disto Bebarba (2012) considera que a indústria da construção civil sendo

um dos ramos de atividade de maior importância econômica para o país. Com obras visando à

copa do mundo e jogos olímpicos, aliado ao aumento de crédito governamental, traz ao setor

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grande demanda por seus serviços, aumentando o número de obras e fazendo com que este

setor alavanque nos últimos anos.

2.2  ACIDENTES NO TRABALHO

2.2.1 Definição e considerações sobre acidente do trabalho

Existem diversas definições sobre acidente do trabalho, pode se notar que seu

conceito é amplo, e ampara o trabalhador de uma forma muito completa. Apresenta se abaixo

a proteção que a lei oferece ao trabalhador. O amparando nas mais variadas situações. E

deixando o empregador com muita responsabilidade nas mãos.Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91:

Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresaou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 destalei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a

 perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

De acordo com o Mistério da Previdência Social se considera acidente do trabalho

como sendo:

Doença profissional e a doença do trabalho. Equiparam-se também ao acidente dotrabalho: o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,haja contribuído diretamente para a ocorrência da lesão; certos acidentes sofridos

 pelo segurado no local e no horário de trabalho; a doença proveniente decontaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; e o acidentesofrido a serviço da empresa ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho dosegurado e vice-versa (MISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL).

Os principais conceitos são apresentados a seguir:

Acidentes com CAT Registrada  –  corresponde ao número de acidentes cuja Comunicação

de Acidentes do Trabalho  –  CAT foi cadastrada no INSS. Não são contabilizados o reinício

de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença do

trabalho, já comunicados anteriormente ao INSS;

Acidentes sem CAT Registrada  –  corresponde ao número de acidentes cuja Comunicação de

Acidentes do Trabalho –  CAT não foi cadastrada no INSS. O acidente é identificado por meio

de um dos possíveis nexos: Nexo Técnico Profissional/Trabalho, Nexo Técnico

Epidemiológico Previdenciário –  NTEP ou Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente

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do Trabalho. Esta identificação é feita pela nova forma de concessão de benefícios

acidentários;

Acidentes Típicos  –  são os acidentes decorrentes da característica da atividade profissionaldesempenhada pelo acidentado;

Acidentes de Trajeto  –  são os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o local de

trabalho do segurado e vice-versa;

Acidentes Devidos à Doença do Trabalho  –  são os acidentes ocasionados por qualquer tipo

de doença profissional peculiar a determinado ramo de atividade constante na tabela da

Previdência Social;

Acidentes Liquidados   –   corresponde ao número de acidentes cujos processos foram

encerrados administrativamente pelo INSS, depois de completado o tratamento e indenizadas

as sequelas;

Assistência Médica  –   corresponde aos segurados que receberam apenas atendimentos

médicos para sua recuperação para o exercício da atividade laborativa;

Incapacidade Temporária   –   compreende os segurados que ficaram temporariamente

incapacitados para o exercício de sua atividade laborativa em função de acidente ou doenças

do trabalho. Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da atividade, caberá

à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. Após este período, o segurado

deverá ser encaminhado à perícia médica da Previdência Social para requerimento do auxílio-

doença acidentário –  espécie 91. No caso de trabalhador avulso e segurado especial, o auxílio-

doença acidentário é pago a partir da data do acidente.

Incapacidade Permanente   –   refere-se aos segurados que ficaram permanentemente

incapacitados para o exercício laboral. A incapacidade permanente pode ser de dois tipos:

 parcial e total. Entende-se por incapacidade permanente parcial o fato do acidentado em

exercício laboral, após o devido tratamento psicofísico-social, apresentar seqüela definitiva

que implique em redução da capacidade. Esta informação é captada a partir da concessão do

 benefício auxílio-acidente por acidente do trabalho, espécie 94. O outro tipo ocorre quando o

acidentado em exercício laboral apresentar incapacidade permanente e total para o exercício

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de qualquer atividade laborativa. Esta informação é captada a partir da concessão do benefício

aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho, espécie 92;

Óbitos  –   corresponde a quantidade de segurados que faleceram em função do acidente dotrabalho;

Segundo Baxendale e Jones (2000, p. 33), um acidente pode ser definido como um

evento não planejado que resulta em acidentes ou doenças, danos ou perdas de bens,

equipamentos, materiais ou do meio ambiente.

O acidente geralmente acontece pela falta de segurança nos ambientes produtivos,

 pois aparentemente alguns gerentes ainda consideram o investimento em segurança um gasto

desnecessário, pois não avaliam os custos reais envolvidos com acidentes de trabalho.Segundo Gonçalves (2003, p. 973), é importante destacar que o acidente de trabalho

“pode ser estudado a partir de dois conceitos básicos: o Legal e o Prevencionista”. Sob a ótica

legal, o acidente do trabalho é classificado como:

O que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício dotrabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesãocorporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,

 permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (GONÇALVES,

2003).

Acidente do trabalho, conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (2008, apud

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO) é todo o acontecimento inesperado

e imprevisto, incluindo os atos de violência, proveniente do trabalho ou com ele relacionado,

do qual resulta uma lesão corporal, uma doença ou a morte, de um ou vários trabalhadores.

Ainda, de acordo a OIT, para fins de avaliação, uma lesão profissional mortal é uma lesão

corporal, doença ou morte gerada por acidente do trabalho que determinou a morte da vítima

até um ano após o dia em que o mesmo ocorreu.

 No Brasil, acidente do trabalho pode ser determinado segundo o Protocolo de

 Notificação de Acidentes do Trabalho Fatais, Graves e em Crianças e Adolescentes

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006), como:

O evento ocorrido no exercício da atividade laboral, independentemente da situação

empregatícia e previdenciária do acidentado, e que acarreta dano à saúde, potencial

ou imediato, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que causa, diretaou indiretamente, a morte, ou a perda, ou a redução, permanente ou temporária, da

capacidade para o trabalho. Inclui o ocorrido em situação em que o trabalhador

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esteja representando os interesses da empresa ou agindo em defesa de seu

 patrimônio; assim como o ocorrido no trajeto da residência para o trabalho ou vice-

versa (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

O mesmo documento ainda define o acidente do trabalho fatal e o grave, que são

considerados casos de notificação compulsória:

  Acidente do trabalho fatal  é aquele que leva a óbito imediatamente após sua ocorrência

ou que venha a ocorrer posteriormente, a qualquer momento, em ambiente hospitalar ou

não, desde que a causa básica, intermediária ou imediata da morte seja decorrente do

acidente.

  Acidente do trabalho mutilante  (grave) é aquele que acarreta mutilação, física ou

funcional, e o que leva à lesão cuja natureza implique comprometimento extremamente

sério, preocupante e que pode ter consequências nefastas ou fatais.

Cabe ressaltar ainda de acordo com Ministério do Trabalho e Emprego (2008):

Que pese a definição de acidente do trabalho grave estar consubstanciada naocorrência de lesão física ou perturbação funcional, organizaçõesinternacionais e instituições não hesitam em estimular a notificação e ainvestigação de acidentes do trabalho sem vítimas, também considerados

graves, em decorrência de seu potencial, indicando ocorrência perigosa.Como exemplos dessas situações, elencamos: explosão ou colapso derecipientes sob pressão; curto-circuito ou sobrecarga elétrica que cause fogoou explosão; falha de tiro em pedreiras; projeção de material para além doslimites previstos em detonações ou demolições; falha de equipamentos queemitam radiações; colapso de andaime; liberação de líquidos ou vapores sob pressão; ato de sabotagem; liberação acidental de agente biológico que possacausar doença grave; acidentes envolvendo crianças ou adolescentes, dentreoutros (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2008). 

2.2.2 Dados sobre acidentes no trabalho e medidas de precaução a serem adotadas

Dados do DIEESE, em 2010 aponta que o número de novos empregos formais

gerados na construção civil cresceu 43,5% em relação ao ano anterior, foram criados 254.178

novos empregos formais no setor, representando quase 12% da geração total de postos de

trabalho no Brasil (2,137 milhões). Entretanto, os trabalhadores ainda são submetidos, muitas

vezes, a condições muito precárias, sendo o setor responsável por elevado número de

acidentes de trabalho devido ao aumento do ritmo de atividade na construção civil.

 No período de 2010 a 2011 houve um crescimento de 4,7% no número de registros

de acidentes fatais relacionados ao ambiente de trabalho. Está informação fora divulgada

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através do Ministério da Previdência Social, por meio de seu Anuário Estatístico, publicado

no dia 24 de outubro. Conforme AEPS, no último ano 2.884 trabalhadores perderam suas

vidas durante o exercício de suas atividades profissionais, enquanto que em 2010 foram

notificadas 2.753 mortes no trabalho (PROTEÇÃO, 2013).

O relatório do MPS também infere um leve crescimento no número de acidentes de

trabalho. Em 2011 foram registrados 711.164 acidentes laborais, enquanto que em 2010 foram

contabilizados 709.474 registros no ambiente de trabalho, o que representa uma elevação de

0,2% no percentual de acidentes de trabalho.

Os acidentes de trajeto foram responsáveis por grande parte deste crescimento daacidentalidade no trabalho, tendo respondido por 14% dos acidentes notificados no

último ano. Os agravos ocorridos durante o deslocamento dos trabalhadores, que pode ser tanto de casa para o serviço, quanto do local de refeição para o trabalho, evice-versa, independentemente do meio de locomoção, apresentaram um aumento de5,1% em comparação às ocorrências registradas em 2010 (foram 100.230 acidentesde trajeto em 2011 contra 95.321 em 2010), que, por sua vez, tiveram umcrescimento semelhante em relação a 2009 (90.180), quando houve um acréscimo de5,7%. O número de registros de doenças do trabalho também apresentousignificativa redução de 2010 para 2011. O percentual de adoecimento ocupacionaldiminuiu 12,1% entre os dois últimos anos, passando de 17.177 para 15.083. Já asocorrências típicas tiveram uma elevação de 1,4% (de 417.295 registros em 2010,

 passou para 423.167 no último ano) (PROTEÇÃO, 2013). 

Segundo Santana (2011 apud, SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO NO BRASIL, 2013, p.32) as quedas de altura são a segunda causa de mortes

fatais na Indústria da Construção e, portanto, receber atenção especial para que possam ser

 prevenidas. No Brasil, não se dispõe de dados específicos para a Indústria da Construção

(Declaração de Óbito não se registra o ramo da atividade econômica). Cabe destacar, que as

quedas ocupam o segundo lugar dentre as causas imediatas de morte por acidente do trabalho

em todos os ramos, entre homens (17,6%) e mulheres (7,6%). Entre as causas de óbitos por

acidente do trabalho devida a quedas ocorridas em todos os trabalhadores, cerca de 35,5%

foram decorrentes de quedas de lajes de edificações, e 25% de andaimes, entre os casos do

sexo masculino. Utilizando estes percentuais aplicados ao número de óbitos na indústria da

construção, em 2009 (n=395), pode se estimar que, desses seriam 70 óbitos por quedas

 provenientes de acidentes do trabalho.

Segurança e Saúde na Indústria da Construção no Brasil (2013) ressalta que:

Além das ações específicas na prevenção de acidentes, os organismos internacionaisrecomendam desenvolver, implementar e aplicar Programas de Prevenção deQuedas segundo requerimentos da OSHA. Esses programas devem abordar, além

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dos aspectos gerais já mencionados, a identificação de todos os fatores/situações deriscos de queda, e realizar uma análise de risco para cada tarefa a ser executadafornecendo treinamento para o reconhecimento e prevenção de situações deinsegurança, o uso adequado de equipamentos de proteção contra a queda, e arealização de inspeções programadas e não programadas de segurança do sítio de

trabalho. Devem se considerar as condições ambientais, diferenças de linguagens,métodos e equipamentos alternativos para desenvolver as tarefas desenhadas, oestabelecimento de programas médicos e de resgate, como o incentivo aostrabalhadores a participarem ativamente na segurança do trabalho (SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

 NO BRASIL, 2013, p.33). 

As recomendações de prevenção para quedas podem ser resumidas como:

2.2.2.1 Medidas de controle relativas a elementos e operações da construção

São utilizadas para evitar quedas e limitar os seus efeitos. Podem ser coletivas

(medidas primárias) ou pessoais (secundárias), mas as coletivas devem ter preferência e

devem ser complementares. As medidas devem ser planejadas de acordo com as necessidades,

e requer a inclusão de vistorias para checar o status de conformidade com as normas vigentes

(SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO BRASIL, 2013, p.33).

2.2.2.2 Medidas de controle relativas ao trabalho

Contém regulamentações específicas de cada país sobre o uso de Equipamento de

Proteção Pessoal (EPP ou EPI). Os equipamentos devem ser usados quando houver riscos e

 perigos que não podem ser evitados por medidas de precaução coletiva, mantidos em

condições de acessibilidade e controle de uso pelos empregados, com avisos sobre os

 principais riscos, as áreas mais perigosas, e onde o equipamento é de uso permanente, etc.

Deve haver treinamento adequado aos trabalhadores quanto ao uso adequado deequipamentos de proteção contra quedas, compreendendo as normas de proteção federais e

locais, os papéis e responsabilidades dos empregados nesses regulamentos, os programas

existentes nas empresas, e os procedimentos de emergência pós-queda. Deve ser documentado

o treinamento do trabalhador, sendo os registros mantidos e colocados à disposição quando

solicitados pelos inspetores do Ministério do Trabalho. O treinamento contínuo e atualizado é

chave para manter um elevado grau de consciência de segurança entre os funcionários.

Devem ser adotadas medidas que visam à vigilância dos aspectos que envolvem aspectos de

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saúde como os que envolvem consumo de álcool e drogas entre (SEGURANÇA E SAÚDE

 NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO BRASIL, 2013, p.33).

2.2.2.3 Medidas de controle relativas aos equipamentos de SST

De acordo com Spagenberger (2003, apud SEGURANÇA E SAÚDE NA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO BRASIL, 2013, p.33) se deve assegurar que todo o

equipamento de SST esteja em boas condições e seja checado periodicamente.

Eashw (2010, apud SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO NO BRASIL, 2013, p.33) indica que é recomendável planejamento

adequado do processo de construção visando à minimização do risco de quedas. Durante o planejamento da atividade em altura, é necessário considerar qual tipo de trabalho será

executado, e desenvolver uma abordagem sensível e específica com base nas precauções mais

adequadas. Existe uma hierarquia de medidas de controle sobre o modo de desenvolver com

segurança o trabalho em altura tendo de ser adotado de modo sistemático. Deve estar

disponível no local um plano de emergência, conjuntamente com procedimentos e

equipamentos para o resgate para cada fator de risco de queda.

O Plano de Proteção contra as Quedas deve definir e atribuir responsabilidades deinspeção, manutenção, substituição de equipamentos, elaboração de relatórios de

incidentes/acidentes, e a realização de investigação de todos os acidentes CSA (2010, apud

SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO BRASIL, 2013, p.34).

Deve-se garantir acesso seguro a todas as áreas do ambiente de trabalho, com a

armazenagem adequada de materiais, instalação segura de equipamentos, que devem ser

regularmente inspecionados e operados por profissionais treinados e experientes. Recomenda-

se levar em consideração as condições e alterações meteorológicas, que podem aumentarsignificativamente o risco de acidentes com quedas OIT (2001, apud SEGURANÇA E

SAÚDE NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO BRASIL, 2013, p.34).

É preciso observar a prevenção para evitar a queda de ferramentas e materiais,especialmente quando a altura da estrutura, ou a sua inclinação, sejam maiores àsfixadas pela legislação nacional. Os perigos e locais de maior risco para acidentes

 por esmagamento devem ser adequadamente informados. Trabalhadores que atuamem áreas perigosas devem receber treinamento específico, supervisão e normas de

 procedimentos. Operadores devem manter certificados de operação das máquinas e

equipamentos válidos, atendendo aos requisitos de certificação, incluindocompetência para a operação. Recomenda-se colocar rótulos de advertência nosequipamentos para a identificação clara das áreas de maior risco de AT. Comandosdevem ser identificados para lembrar aos operadores suas funções evitando erros no

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acionamento, com a instalação ou planejamento de salvaguardas destinadas a evitaros movimentos involuntários ou acidentais de partes do equipamento(SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

 NO BRASIL, 2013, p.34). 

Para Chi (2005, apud SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO NO BRASIL, 2013, p.34) em amplo estudo realizado em Taiwan sobre

fatores de risco, verificou-se que, para as quedas, colaboram dentre os fatores individuais,

distrações, treinamento insuficiente, e uso impróprio de EPI. Ao nível da tarefa destacaram-se

a sobrecarga e falta de controle, práticas de trabalho inseguras, e a remoção de dispositivos de

segurança. No ambiente de trabalho fora constatado falta de cobertura de aberturas no piso,

escadas e ferramentas inseguras, andaimes fora das especificações, acessos a espaços não

autorizados, contato com objetos em queda, e substâncias tóxicas. 

Para quedas envolvendo andaimes, Whitaker (2003, SEGURANÇA E SAÚDE NA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO BRASIL, 2013, p.34) identificaram que os principais

riscos foram componentes defeituosos, modificações não autorizadas das estruturas, falta de

 barreiras, amarras, sobrecarga, problemas na estrutura de sustentação,  e instalações

impróprias.

Outro estudo identifica quatro fatores de liderança que afetam significativamente acultura de segurança: Informações de segurança fornecidas por gerentesoperacionais; priorização da segurança por parte dos empregadores; coordenação desegurança e elaboração de normas por profissionais de segurança. Destes fatores, o

 primeiro foi o que mais teve impacto na cultura de segurança  Wu (2010,SEGURANÇA E SAÚDE NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NOBRASIL, 2013, p.34).

Debarba (2012) aponta estudo recente sobre acidentes de trabalho ocorridos no Rio

Grande do Sul entre os anos de 2001 e 2007 que revelou a causa mais frequente de óbitos

como sendo causada por quedas de altura, correspondendo a 31,8 % dos acidentes fatais

(SEGUR, 2008).

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (2008) este comportamento se

deve:

A dinâmica da construção civil, onde o risco de acidente por quedas está presentenas diversas etapas de um canteiro de obras. Entre as etapas mais críticas estãocontempladas a instalação das formas para a concretagem dos pilares da periferia da

obra, das formas para a concretagem de vigas e a posterior desforma, situações nasquais o trabalhador encontra-se acima do piso de trabalho, necessitando de medidasespeciais para evitar o acidente por queda. Desta forma, a utilização de sistemas de

 proteção contra quedas é uma ferramenta importante para a prevenção de acidente

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de trabalho envolvendo atividades em altura  (MINISTÉRIO DOTRABALHO E EMPREGO, 2008).

A OIT (2013) estima que 5500 a 6300 trabalhadores morram a cada dia no mundo

devido a acidentes e doenças relacionadas com o trabalho. Além disso, anualmente ocorrem

no mundo em torno de 270 milhões de acidentes de trabalho, além de aproximadamente 160

milhões de casos de doenças ocupacionais, tratando se de um déficit inadmissível.

Para a organização, as doenças profissionais representam um enorme custo, tanto

 para os empregadores, trabalhadores, suas famílias e para o desenvolvimento econômico e

social do país Estes eventos chegam a comprometer 4% do PIB mundial ou cerca de 2,8

trilhões de dólares, em custos diretos e indiretos por lesões e doenças. Em um terço desses

casos, cada acidente ou doença representa a perda de 4 dias de trabalho. Dos trabalhadores

mortos, 22 mil são crianças, vítimas do trabalho infantil.

De acordo com a Previdência Social (2013), o pagamento do benefício por acidente

de trabalho e auxílio-doença segue uma dinâmica semelhante. A cada sete benefícios

concedidos por afastamento por doença relacionada ao trabalho, um é pago por acidente.

Conforme anuário estatístico da Previdência Social no Brasil em de 2009 foram

registrados 723 mil casos de acidentes de trabalho, com 2.496 mortes e 13.047

trabalhadores/as que sofreram incapacidade permanente. É um acidente a cada minuto. Nada

menos que 2,4 mil trabalhadores morrem por ano em decorrência dos acidentes de trabalho,

segundo dados da Previdência.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (2008 apud, PIRES, 2010, p. 19) a

Tabela 1 apresenta estatísticas previdenciárias do período de 2001 a 2007 no Brasil. As

colunas referentes às taxas de mortalidade (número de óbitos/ população segurada) e

letalidade (número de óbitos/população segurada acidentada) referem-se a todos os motivos

de acidentes (típicos, doenças, trajeto) e ao conjunto de todas as atividades econômicas. Nesse período ocorreram 3.263.797 acidentes do trabalho, sendo 19.602 mortes. No

ano de 2007 foram 653.786 casos, sendo 2.804 com óbito, o que significa, aproximadamente,

uma morte a cada três horas.

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Tabela 1: Ocorrência de acidentes do trabalho no Brasil

Fonte: Previdência Social (2007)

A Tabela 2 evidencia as estatísticas de acidentes do trabalho no estado do Rio

Grande do Sul. De 2001 até 2007 ocorreram 300.014 acidentes. Os casos fatais

contabilizaram 997 no período e 151 no último ano desse intervalo.

Tabela 2: Ocorrências de acidentes do trabalho no estado do Rio Grande do Sul

Fonte: Previdência Social (2007)

Segundo Ministério da Previdência social (2011 apud PROGRAMA NACIONAL

DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO, 2011) analisando as 5 macrorregiões

demográficas, a região Sudeste conta com maior numero de acidentes do trabalho, com um

total de 387.142 ocorrências, cerca de 70% do total nacional. Em seguida, a região Sul

registra 153.329 casos, a região Nordeste 91725, região Centro Oeste 47.884, e por fim,

região Norte, com 31.084 acidentes (Figura 1).

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Figura 1 - Acidentes de trabalho registrados em 2011, dados percentuais por Macrorregião

Fonte: Adaptado de Programa Nacional de prevenção de acidentes do trabalho (2011)

O Ministério do Trabalho e Emprego (2008) indica a distribuição dos óbitos por

acidente do trabalho fatal de acordo com a ocupação registrada, conforme a classificação do

Cadastro Brasileiro de Ocupações –  CBO, versão de 1994, é a mostrada na Tabela 3.

Sudeste

69%

Norte

6%

Nordeste

16%

Centro-Oeste

9%

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Tabela 3: Distribuição dos óbitos por acidente do trabalho, segundo grupos da CBO (versão

1994), analisados pela SEGUR/RS, agosto de 2001 a dezembro de 2007

 Fonte: SFIT Nota. A versão da CBO (1994) utilizada é a disponível no SFIT, que não foi atualizado em 2002,

quando do lançamento de nova versão

Através destes dados Ministério do Trabalho e Emprego (2008) indica que:

As ocupações relacionadas à indústria da Construção Civil representam o grupo quemais contribuiu para a morte de trabalhadores na amostra analisada, com 33,63%dos casos. Isso não reflete exatamente o grau de mortalidade do setor, que é aindamaior, considerando-se que várias ocupações diretamente envolvidas nessa atividadeeconômica podem encontrar inserção em outros grupos da CBO, como o 87, queengloba os montadores de estruturas metálicas, encanadores e soldadores, e o grupo97, que engloba os operadores de máquinas de terraplanagem e de preparação deterrenos e fundações, bem como também um percentual de pintores descritos nogrupo 93. No grupo 85, relativo a Eletricistas, Eletrônicos e TrabalhadoresAssemelhados, constata-se a sobreposição dos riscos decorrentes do trabalho na

 proximidade das linhas elétricas energizadas com os do trabalho em altura,especialmente nas operações de instalação e reparação de linhas elétricas e detelecomunicações. Essas combinações de situações de risco auxiliam a explicar a

elevada mortalidade dos trabalhadores desse grupo, decorrente de choque elétrico equeda (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO 2008).

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Segundo Ministério do Trabalho e Emprego (2008) a Tabela 4 apresenta o tempo

de serviço das vítimas de acidentes fatais nas empresas. Percebe-se que cerca de 31% dos

trabalhadores se acidentam nos primeiros 60 dias na função, e que esta percentagem sobe para

 praticamente 50% até o sexto mês.

Tabela 4: Distribuição dos óbitos por acidente do trabalho segundo o tempo de serviço dos

trabalhadores, analisados pela SEGUR/RS, agosto de 2001 a dezembro de 2007

Fonte: SFIT

Com base nesses dados o Mistério do trabalho e Emprego (2008) atribui:

A ocorrência do acidente fatal à inexperiência do trabalhador na função. No entanto,deve ser considerado que o trabalhador deve ser informado sobre os riscosocupacionais e as medidas de prevenção. E, acima de tudo, antes mesmo dacontratação do trabalhador “para  conviver com os riscos”, as empresas devem

 procurar eliminá-los, mediante a implementação de políticas e sistemas de gestão preventivos. Considerando-se que no SFIT não se registra o perfil de tempo nafunção da totalidade de trabalhadores em cada um dos estabelecimentos em que oacidente ocorreu, torna-se impraticável uma comparação; assim, não se pode afastara possibilidade de que o conjunto dos trabalhadores sob o risco de se acidentar nosestabelecimentos também tenha pouco tempo na função, e não apenas osacidentados. Como exemplo, citamos o setor econômico da construção civil, cujasobras geralmente têm curta duração, com alta rotatividade de mão-de-obra e elevadataxa de mortalidade por acidente do trabalho. Para evitar os óbitos em trabalhadores

com pouco tempo de serviço na função, devem ser traçadas estratégias de prevençãocom ênfase na melhoria dos ambientes e processos, buscando torná-losintrinsecamente seguros. As “armadilhas”  existentes, independentemente doconhecimento prévio dos riscos pelos trabalhadores, deveriam ser eliminadas antes

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do início das atividades. Tais medidas de prevenção são particularmente importantesquando envolvem máquinas perigosas, equipamentos defeituosos, processos comsubstâncias tóxicas, espaços confinados, risco de queda de altura, choque elétrico,entre outros (MISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2008).

2.2  LEGISLAÇÃO BRASILEIRA VIGENTE

De acordo com Recomendações Técnicas de Procedimentos 01 (2011) as Medidas de

 proteção individual adotadas pelos trabalhadores na realização de trabalhos em altura, são

“utilizar cinto de segurança, tipo paraquedista, dotado de dispositivo trava queda e ligado à

estrutura independente da plataforma de trabalho. Os cintos tipo paraquedista devem possuir

argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não ferroso e fivela de aço forjado ou

material de resistência e durabilidade equivalentes”. Segundo a NR-18 devem ser adotadas as seguintes medidas de proteção contra

quedas de altura.

2.3.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de

trabalhadores ou de projeção e materiais.

2.3.2 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.

2.3.2.1 As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e

equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída dematerial, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.

2.3.3 Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no

mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e

seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas.

2.3.4 É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de

trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem

da primeira laje.

2.3.5 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de

guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:

a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão

superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;

 b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);

c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o

fechamento seguro da abertura.

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2.3.6 Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou

altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na

altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno.

2.3.6.1 Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de

 projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta

centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua

extremidade.

2.3.6.2 A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e

retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver

concluído.

2.3.7 Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas, também, plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes.

2.3.7.1 Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de

 balanço e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de

45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.

2.3.7.2 Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e

retirada, somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior,

estiver concluída.2.3.8  Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda,

 plataformas terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao

subsolo e a partir da laje referente à instalação da plataforma principal de proteção.

2.3.8.1 Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de

 projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta

centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua

extremidade, devendo atender, igualmente, ao disposto no subitem 2.3.7.2.2.3.9 O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens 2.3.6 e 2.3.7, deve

ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção.

2.3.9.1 A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e

ferramentas.

2. 3.9.2 A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção

consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma

imediatamente superior, estiver concluída.

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2.3.10 Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser

considerada a primeira laje do corpo recuado para a instalação de plataforma principal de

 proteção e aplicar o disposto nos subitens 2.3.7 e 2.3.9.

2.3.11 As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas

sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.

2.3.12 Redes de Segurança (Incluído pela Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2007). 

2.3.12.1 Como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de proteção, previstas no

item 2.3.7 desta norma regulamentadora, pode ser instalado Sistema Limitador de Quedas de

Altura, com a utilização de redes de segurança.

2.3.12.2 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mínimo, pelos

seguintes elementos:a) rede de segurança;

 b) cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;

c) conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, composto de:

I. Elemento forca;

II. Grampos de fixação do elemento forca;

III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.

2.3.12.3 Os elementos de sustentação não podem ser confeccionados em madeira.2.3.12.4 As cordas de sustentação e as perimétricas devem ter diâmetro mínimo de 16mm

(dezesseis milímetros) e carga de ruptura mínima de 30 KN (trinta quilonewtons), já

considerado, em seu cálculo, fator de segurança 2 (dois).

2.3.12.5 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ter, no mínimo, 2,50 m (dois metros

e cinquenta centímetros) de projeção horizontal a partir da face externa da construção.

2.3.12.6 Na parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura, a rede deve permanecer

o mais próximo possível do plano de trabalho.2.3.12.7 Entre a parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura e a superfície de

trabalho deve ser observada uma altura máxima de 6,00 m (seis metros).

2.3.12.8 A extremidade superior da rede de segurança deve estar situada, no mínimo, 1,00m

(um metro) acima da superfície de trabalho.

2.3.12.9 As redes devem apresentar malha uniforme em toda a sua extensão.

2.3.12.10 Quando necessárias emendas na panagem da rede, devem ser asseguradas as

mesmas características da rede original, com relação à resistência à tração e à deformação,

além da durabilidade, sendo proibidas emendas com sobreposições da rede.

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2.3.12.10.1 As emendas devem ser feitas por profissionais com qualificação e especialização

em redes, sob supervisão de profissional legalmente habilitado.

2.3.12.11 A distância entre os pontos de ancoragem da rede e a face do edifício deve ser no

máximo de 0,10 m (dez centímetros).

2.3.12.12 A rede deve ser ancorada à estrutura da edificação, na sua parte inferior, no máximo

a cada 0,50m (cinquenta centímetros).

2.3.12.13 A estrutura de sustentação deve ser projetada de forma a evitar que as peças

trabalhem folgadas.

2.3.12.14 A distância máxima entre os elementos de sustentação tipo forca deve ser de 5m

(cinco metros).

2.3.12.15 A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste, preferencialmenteescura, em cordéis 30/45, com distância entre nós de 0,04m (quarenta milímetros) a 0,06m

(sessenta milímetros) e altura mínima de 10,00m (dez metros).

2.3.12.16 A estrutura de sustentação deve ser dimensionada por profissional legalmente

habilitado.

2.3.12.16.1 Os ensaios devem ser realizados com base no item 2.3.12.25 desta norma

regulamentadora.

2.3.12.17 O Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a umainspeção semanal, para verificação das condições de todos os seus elementos e pontos de

fixação.

2.3.12.17.1 Após a inspeção semanal, devem ser efetuadas as correções necessárias.

2.3.12.18 As redes do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura devem ser

armazenadas em local apropriado, seco e acondicionadas em recipientes adequados.

2.3.12.19 Os elementos de sustentação do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura

e seus acessórios devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos contradeterioração.

2.3.12.20 Os elementos de sustentação da rede no Sistema de Proteção Limitador de Quedas

em Altura não podem ser utilizados para outro fim.

2.3.12.21 Os empregadores que optarem pelo Sistema de Proteção Limitador de Quedas em

Altura devem providenciar projeto que atenda às especificações de dimensionamento

 previstas nesta Norma Regulamentadora, integrado ao Programa de Condições e Meio

Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT.

2.3.12.21.1 O projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de montagem,

deslocamento do Sistema durante a evolução da obra e desmontagem.

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2.3.12.21.2 O projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado.

2.3.12.22 O Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura deve ser utilizado até a

conclusão dos serviços de estrutura e vedação periférica.

2.3.12.23 As fases de montagem, deslocamento e desmontagem do sistema devem ser

supervisionadas pelo responsável técnico pela execução da obra.

2.3.12.24 É facultada a colocação de tecidos sobre a rede, que impeçam a queda de pequenos

objetos, desde que prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura.

2.3.12.25 As redes de segurança devem ser confeccionadas de modo a atender aos testes

 previstos nas Normas EN

1263-1 e EN 1263-2.

2.3.12.26 Os requisitos de segurança para a montagem das redes devem atender às NormasEN 1263-1 e EN 1263-2.

2.4 APLICAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS TIPO LINHA DE

VIDA

2.4.1 Sistema de Linha de Vida Horizontal (LVH)

Projetar sistemas de trava-quedas, que contenham linhas de vida horizontal é um

importante problema técnico relacionado com a segurança das pessoas que trabalham em uma

altura e precisa de liberdade horizontal do movimento. (BASZCZYŃSKI, 2000).

Para Fuller (1998 apud RICHES; SQUARED; FEATHERS 1980) uma linha de vida

horizontal é um tipo de proteção contra quedas sistema que proporciona uma fixação para um

contínuo arnês de segurança em relação ao plano horizontal. No caso de um sistema de

extensão múltipla, (Figura 3), que consiste tipicamente de um cabo ou corda montado que

 percorre o comprimento da área a ser protegida, e é ligado ao edifício ou estrutura por âncoras

de intermediários no pré intervalo, e por duas escoras de extremidade. Se uma pessoa cai

enquanto conectado, eles serão presos em um semelhante.

De acordo com Miura e Sulowski (1991 apud, DEBARBA, 2012). Neste sistema, o

cabo é fixado nas extremidades dos pontos de ancoragem, permitindo que o trabalhador se

movimente entre os pontos A e B e esteja protegido contra a queda em um nível abaixo do

 plano de trabalho pelo conjunto talabarte e cinto de segurança.

De acordo com os autores, o sistema Linha de Vida Horizontal pode ser definido

como um sistema composto por todos ou alguns dos seguintes componentes:

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- Ancoragem, consistindo de dois elementos estacionários, para a instalação do cabo de aço

ou corda sintética;

- Dispositivo de Tensionamento;

- Linha de vida (cabo de aço ou corda sintética);

- Absorvedor de energia para a linha de vida;

- Talabarte ou uma linha de vida vertical com o travaquedas;

- Absorvedor de energia para o talabarte;

- Cinto de segurança;

- Dispositivos de conexão (argolas, arnês, mosquetão).

Os componentes são montados com o objetivo de capturar uma queda acidental do

usuário, o qual possui liberdade de movimento ao longo da linha instalada entre os montantes.Uma ilustração do deste sistema é apresentada a seguir  (Figura 2).

Figura 2 - Componentes do Sistema de Linha de Vida Horizontal

Fonte: Miura e Sulowski (1991), citados por Debarba

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Legenda:

A) ancoragem; B) esticador; B) conector; D) cabo; E) cinto de segurança; F) absorvedor de

energia; G) talabarte; H) conetcor

Segundo Miura e Sulowski (1991) citados por Debarba, os principais problemas

encontrados no projeto do sistema de LVH incluem:

a) a magnitude das forças agindo nas ancoragens versus a sua resistência estrutural;

 b) a magnitude da máxima força de impacto agindo no trabalhador versus os limites

 permitidos pela legislação;

c) a altura total de queda, incluindo a flecha formada na linha de vida e a extensão do talabarte

com absorvedor de energia aberto após a queda versus a folga de segurança para que otrabalhador não atinja o chão e os limites legais estabelecidos.

GULIN (2014) menciona que este sistema pode ser empregado em diversas

atividades como, trabalhos em telhados, áreas de carga e beirais com comprimento ilimitado

em retas e curvas (Figura 3 e Figura 4).

Figura 3 - Trabalho em beiral 

Fonte: GULIN (2014)

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Figura 4 - Trabalho em altura

Fonte: GULIN (2014)

2.4.1.1 Componentes da linha totalflex

a) Esticador de cabo de aço: Tipo manilha x manilha, forjado, galvanizado a fogo, com travas

anti rotacionais para evitar desregularem acidental da tensão da linha (Figura 5).

Figura 5 - Esticador de cabo de aço 

Fonte: GULIN (2014)

 b) Indicador de tensão:  Produzido em aço inox, com janela retangular de inspeção para

visualizar o correto ajuste inicial da tensão da linha e fácil inspeção periódica para eventual

reajuste da tensão da linha (Figura 6).

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Figura 6 - Indicador de pressão

Fonte: GULIN (2014)

c) Absorvedor de energia: Produzido em aço inox. Em caso de retenção de queda de até 3

trabalhadores simultâneos, limita a força aplicada aos pontos de ancoragem e garante fator de

segurança 2  para todo o sistema de proteção (Figura 7). 

Figura 7 - Absorvedor de energia 

Fonte: GULIN (2014)

d)  Suporte intermediário: Produzido em aço inox, possibilita fácil movimentação dos troles

TR-5, TR-6 e TR-7. Os suportes intermediários devem serem instalados a uma distância de,

no máximo, 15 metros e fixado por parafuso de 12 mm de diâmetro(Figura 8). 

Figura 8 - Suporte intermediário

Fonte: GULIN (2014)

e) Kit de curva: Produzido em aço inox, com dimensões conforme especificação do projeto(Figura 9).

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Figura 9 - Kit de curva 

Fonte: GULIN (2014)

f)  Cabo de aço: Cabo de aço inoxidável ou galvanizado com 8 mm de diâmetro. Fornecido

com uma ponta com olhal tipo superlaço e três grampos e uma sapatilha para confecção do

olhal da outra ponta (Figura 10). 

Figura 10 - Cabo de aço 

Fonte: GULIN (2014)

g) Pilar metálico: Produzido em aço galvanizado a fogo ou inox, com base para fixação no

concreto ou estrutura debaixo do telhado. Possibilita fixar por 1 parafuso de 12 mm de

diâmetro os suportes de extremidades, intermediários ou kit de curva (Figura 11).

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Figura 11 - Pilar metálico 

Fonte: GULIN (2014)

h) Poste metálico: Produzido em aço galvanizado a fogo, secção retangular, pode ser

fornecido para montagem engastado no solo ou flangeado em base chumbada no solo. 

i)  Trole TR-5: Produzido em aço inox, bloqueio de abertura por mosquetão com dupla travade segurança. Indicado para movimentação de trabalhador acoplado em talabarte ou corda

sintética (Figura 12). 

Figura 12 - Trole TR-5

Fonte: GULIN (2014)

 j)  Trole TR-6:  Produzido em aço galvanizado, imediata colocação e retirada da linha

horizontal por simples acionamento de botão.

Sistema protegido contra abertura acidental por dupla trava de segurança.

Movimenta os travaquedas retráteis R-10 e R-20 nos serviços em telhados (Figura 13).

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Figura 13 - Trole TR-6 

Fonte: GULIN (2014)

k) Trole TR-7: Produzido em aço galvanizado, imediata colocação e retirada da linha

horizontal por simples acionamento de botão.

Sistema protegido contra abertura acidental por dupla trava de segurança.

Movimenta os travaquedas retráteis R-10 e R-20 nos serviços em áreas de carga (Figura 14).

Figura 14 - Trole TR-7 

Fonte: GULIN (2014)

GULIN (2014) apresenta os requisitos mínimos para e uso da linha de vida totalflex: 

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1.  As ancoragens das extremidades devem resistir a carga estática de, no mínimo, 2.200

kg na direção horizontal e 1.500 kg na direção vertical. 

2.  As ancoragens intermediárias devem resistir a carga estática de, no mínimo, 1.500 kg

na direção vertical. 

3.   Na instalação e durante o uso da Linha de Vida Totalflex Gulin, o responsável técnico

 pelo trabalho deve assegurar que em qualquer ponto da linha, em caso de ocorrer uma

queda, o usuário tenha uma distância livre de queda de, no mínimo, a somatória 

de

A+B+C+D (Figura 15 e Figura 16). 

Figura 15 - Antes da queda

Fonte: GULIN (2014)

Figura 16 - Depois da queda

Fonte: GULIN (2014)

A = Deflexão média da linha indicada em projeto feito pela Equipamentos Gulin.

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B = Comprimento do talabarte totalmente distendido.

C = 2,0 m (Distância da argola dorsal até a ponta do pé, conforme normas internacionais).

D = 1,0 m (Vão livre necessário após queda, conforme normas internacionais).

2.4.2 Sistema de Linha de Vida Vertical (LVV) 

Segundo Debarba (2012) o sistema de linha de vida vertical, consiste na utilização de

uma corda de fibra sintética ou um cabo de aço na posição vertical, fixado a um ponto acima

da posição de trabalho, um dispositivo travaquedas ligado à linha vertical e o talabarte que é

fixado ao dispositivo travaquedas em uma extremidade e, na outra, ao cinto de segurança dotrabalhador. Normalmente, o talabarte deverá estar dotado de um dispositivo absorvedor de

energia, para limitar as forças de impacto sobre o trabalhador no caso de uma queda.

Devido à sua flexibilidade e instalação simples, o sistema é uma alternativa

econômica para o trabalhador que frequentemente precisa se mover verticalmente dentro de

uma determinada área Cheng (2002, apud DEBARBA, 2012). Como exemplo deste tipo de

sistema, podem ser citados os cabos verticais para trabalhos em andaimes suspensos e escadas

tipo marinheiro.De acordo com GULIN (2014) escadas de acesso aos telhados devem ser equipadas

com linhas verticais de segurança para uso de travaquedas, geralmente instalado em cabo de

aço de forma permanente distanciado cerca de 10 centímetros dos degraus, não podendo usar

o cabo de aço com a extremidade inferior solta, sem ter um peso, especificado pelo fabricante,

 pois isto pode comprometer seu desempenho dinâmico e causar acidente. A extremidade

inferior do cabo deve ser mantida tensionada por meio de um esticador, conforme a Figura 17. 

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Figura 17 - Aplicação de linha de vida vertical

Fonte: GULIN (2014)

O travaqueda deslizante em corda é utilizado, principalmente, em serviços

temporários realizados em andaimes suspensos, estruturas, escadas verticais, cadeiras

suspensas, telhados e coberturas (Figura 18).

Devem ser utilizados, obrigatoriamente, com a corda de poliamida com 12milímetros de diâmetro, especificada no anexo I da NR 18 do MTE.

Figura 18 - Travaqueda deslizante em corda

Fonte: GULIN (2014)

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3. METODOLOGIA

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

De acordo com Brandli (2001 apud, JÚNIOR, 2002), do ponto de vista de sua natureza,

esta pesquisa é classificada como aplicada, ou seja, geradora de conhecimentos que auxilia na

solução de problemas específicos de forma prática e simples.

Quanto à abordagem do problema, este estudo mescla a pesquisa quantitativa com a

qualitativa, pois se busca quantificar alguns dados através dos números e tenta-se verificar o grau

de qualidade implantado nos canteiros de obras.

Conforme Gil (2010) a pesquisa, do ponto de vista dos seus objetivos, pode serdescritiva desde que “caracterize uma população, fenômeno ou o  estabelecimento de relações

entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coletas de dados: questionários e

observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento”. 

Por fim, pode ainda ser classificada, sob o aspecto técnico como pesquisa-ação, em que

se pretende associar que ação gera e que ação ajudará a resolver o problema, envolvendo o

 pesquisador e os participantes de forma cooperativa ou participativa nas melhorias que se pensa

 para cada caso.

3.2 PLANEJAMENTO DA PESQUISA

3.2.1  Coleta dos dados e localização da pesquisa

O trabalho será realizado mediante coleta de dados dos canteiros de obra da cidade

de Ijuí. Para a análise das construções da cidade, se realizara pesquisa para levantamento dos

dados de campo. Esta pesquisa não visou somente levantar dados quantitativos, mas,

 principalmente, fornecer indicativos e sugestões informativas, além de promover o interesse

dos trabalhadores, dos profissionais e dos empresários do ramo da construção civil.

Salienta-se que a amostra será constituída de sete obras de construtoras diferentes.

Serão realizadas visitas durante um período de cinco meses, entre junho a outubro de

2014. Serão marcados dias mediante a autorização da empresa.

A listagem irá se basear na mesma utilizada pela fiscalização do Ministério do

Trabalho e Emprego em suas visitas de fiscalização no canteiro de obras. A aplicação da listade verificação e o questionamento tratarão de como está se empregando este sistema em obra,

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será aplicada aos os trabalhadores e encarregados pelas atividades que envolvam risco de

queda.

Este relatório será constituído por uma breve apresentação de cada obra; em seguida,

serão apresentados os dados de cada caso, posteriormente ira se analisar as condições atuais

do canteiro e avaliadas de forma especifica ao cumprimento da NR-18, como base em alguns

indicativos de presença ou não de proteções e medidas para realizar atividades envolvendo

risco de queda.

Os dados serão apresentados em uma lista de verificação geral, que busca apontar a

 presença e as condições de utilização do sistema de linha de vida encontrado nos canteiros de

obras e se estas atendem ou não as normativas. Constara no trabalho figuras que tentam

retratar através de imagens as condições dos canteiros de obras visitados.Além da coleta dos dados este trabalho buscara desenvolver uma rotina para

implementação do sistema contra quedas atendendo as especificações exigidas pela NR-18,

afim de, evitar que acidentes ocorram. Será exposto em um roteiro o processo de

dimensionamento a ser seguido para a elaboração do projeto do sistema de proteção contra

queda.

3.3 CRONOGRAMA

ETAPAS MAIO JUNHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRORevisão bibliográfica

Defesa do Projeto

Coleta de dados

Elaboração do roteiro

Defesa do TCC

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(Série educação 85)