21-06-2015 economia financeira 4ºcurso - unidade 2 1 economia financeira unidade 02 carlos arriaga...
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27-04-2327-04-23 Economia Financeira 4ºcurso - unidEconomia Financeira 4ºcurso - unidade 2 ade 2
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Economia FinanceiraEconomia FinanceiraUnidade 02Unidade 02
Carlos Arriaga Costa Carlos Arriaga Costa
Decisão financeira em incertezaDecisão financeira em incerteza
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Unidade teórica 2 – Decisão financeira em Unidade teórica 2 – Decisão financeira em incertezaincerteza
. . Em que medida a incerteza influencia Em que medida a incerteza influencia as decisões?as decisões?
. Como se formaliza a incerteza?. Como se formaliza a incerteza?
. Qual a atitude do investidor face ao . Qual a atitude do investidor face ao risco?risco?. Como modelizar a incerteza?. Como modelizar a incerteza?. Quais os princípios de dominância . Quais os princípios de dominância estocástica?estocástica?
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CONCEITOS DA INCERTEZACONCEITOS DA INCERTEZA
A INCERTEZA PODE SER DEFINIDA COMO UMA A INCERTEZA PODE SER DEFINIDA COMO UMA SITUAÇÃO EM QUE O AGENTE ECONÓMICO VÊ AS SITUAÇÃO EM QUE O AGENTE ECONÓMICO VÊ AS CONSEQUÊNCIAS DAS SUAS DECISÕES CONSEQUÊNCIAS DAS SUAS DECISÕES DEPENDER DE FACTORES EXÓGENOS CUJOS DEPENDER DE FACTORES EXÓGENOS CUJOS ESTADOS DA NATUREZAESTADOS DA NATUREZA NÃO PODEM SER NÃO PODEM SER PREVISTOS COM CERTEZAPREVISTOS COM CERTEZA
Encontra-se em situação de Encontra-se em situação de riscorisco.. O risco pode ser quantificado. Associa-se ao risco O risco pode ser quantificado. Associa-se ao risco
uma uma distribuição de probabilidadesdistribuição de probabilidades.. Probabilidade Probabilidade objectivaobjectiva ou ou subjectivasubjectiva??
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Activos financeiros e a incertezaActivos financeiros e a incertezaPreço HojePreço Hoje Cash flow Cash flow
Boa Boa conjunturaconjuntura
Cash flow má Cash flow má conjunturaconjuntura
Cupão zero Cupão zero unitáriounitário
v1v1 11 11
AcçãoAcção aa Cfa 1bCfa 1b Cfa 1mCfa 1m
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Activos financeiros e a incertezaActivos financeiros e a incerteza
V1= 1 / (1+rf)V1= 1 / (1+rf) Cfa1 = p . Cfa1b + (1-p). Cfa1mCfa1 = p . Cfa1b + (1-p). Cfa1m Ra = (cfa1-a) / aRa = (cfa1-a) / a a = cfa1 / (1+ra)a = cfa1 / (1+ra)
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REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O PROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCO:PROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCO:
As preferências de um indivíduo têm uma As preferências de um indivíduo têm uma representação da utilidade esperada se representação da utilidade esperada se existir uma função u tal que um consumo existir uma função u tal que um consumo aleatório aleatório x é preferível a um consumo x é preferível a um consumo aleatório y se e só se :aleatório y se e só se :
E [u(x) ≥ E [u(y)]E [u(x) ≥ E [u(y)] Onde E[.] é a expectativa de acordo com a Onde E[.] é a expectativa de acordo com a
probabilidade subjectiva de cada indivíduo.probabilidade subjectiva de cada indivíduo.
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REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O PROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCOPROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCO
(2)(2) Quais as condições necessárias e Quais as condições necessárias e
suficientes para que as preferências de um suficientes para que as preferências de um indivíduo possam ter uma representação indivíduo possam ter uma representação na utilidade esperada?na utilidade esperada?
Quais as condições necessárias e Quais as condições necessárias e suficientes para que as preferências de um suficientes para que as preferências de um indivíduo apresentem aversão ao risco indivíduo apresentem aversão ao risco tendo como pressuposto a existência de tendo como pressuposto a existência de uma utilidade esperada?uma utilidade esperada?
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REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O PROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCOPROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCO
(3)(3) Probabilidade objectiva (Von Neumann-Probabilidade objectiva (Von Neumann-
Morgenstern (1953) e probabilidade Morgenstern (1953) e probabilidade subjectiva (Savage (1972): diferentes subjectiva (Savage (1972): diferentes aproximações á representação das aproximações á representação das preferência através de uma função de preferência através de uma função de utilidade esperada. utilidade esperada.
Uma relação de preferência é uma relação Uma relação de preferência é uma relação binária que é transitiva e completabinária que é transitiva e completa
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REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O PROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCOPROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCO
(4)(4) Plano de consumo é uma variável Plano de consumo é uma variável
aleatória cujas propriedades são aleatória cujas propriedades são especificadas em P.especificadas em P.
Podemos interpretar o plano de Podemos interpretar o plano de consumo como uma lotaria cujos consumo como uma lotaria cujos prémios são definidos em Z. A prémios são definidos em Z. A probabilidade de obtenção de um probabilidade de obtenção de um resultado z é p(z).resultado z é p(z).
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REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O PROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCOPROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCO
(5)(5) Três axiomas (necessários e suficientes) para uma relação Três axiomas (necessários e suficientes) para uma relação
binária definida em P ter uma representação da utilidade binária definida em P ter uma representação da utilidade esperada:esperada:
Axioma 1 Axioma 1 ≥ é uma relação de preferência em P≥ é uma relação de preferência em P
Axioma 2 (axioma de substituição ou de independência):Axioma 2 (axioma de substituição ou de independência): Para todo p,q,r € P e a € [0,1], p > q implica que ap + (1-a)r Para todo p,q,r € P e a € [0,1], p > q implica que ap + (1-a)r
> aq +(1-a)r> aq +(1-a)r
Axioma 3 (axioma de arquimedes) : para todo p,q,r €P, se Axioma 3 (axioma de arquimedes) : para todo p,q,r €P, se p>q>r então existirá a,b€(0,1) tal que ap+(1-a)r>q>bq(1-p>q>r então existirá a,b€(0,1) tal que ap+(1-a)r>q>bq(1-b)rb)r
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REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O PROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCOPROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCO
(6)(6) Uma das implicações da teoria da utilidade Uma das implicações da teoria da utilidade
esperada é que a função de utilidade de Von esperada é que a função de utilidade de Von Neumann-Morgenstern é necessáriamente Neumann-Morgenstern é necessáriamente limitada mesmo quando a probabilidade de limitada mesmo quando a probabilidade de distribuição do consumo envolva níveis de distribuição do consumo envolva níveis de consumo não limitados.consumo não limitados.
Aversão ao risco implica que u seja concâva e Aversão ao risco implica que u seja concâva e que os planos de consumo das utilidades que os planos de consumo das utilidades esperadas, tendo expectativas finitas serão esperadas, tendo expectativas finitas serão finitas mesmo quando u é ilimitado. finitas mesmo quando u é ilimitado.
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REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O REPRESENTAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS E O PROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCOPROBLEMA DE AVERSÃO AO RISCO
(3)(3) Conceitos:Conceitos: - Os modelos de incerteza partem de uma situação simples de dois - Os modelos de incerteza partem de uma situação simples de dois
momentos (t0 e t1)momentos (t0 e t1) A incerteza em economia é modelizada pela consideração de diversos A incerteza em economia é modelizada pela consideração de diversos
estados da natureza “incertos” a serem realizados em t1estados da natureza “incertos” a serem realizados em t1 Um estado da natureza é a descrição completa de uma situação de Um estado da natureza é a descrição completa de uma situação de
incerteza a ocorrer entre t0 e t1.incerteza a ocorrer entre t0 e t1. Um plano de consumo é a especificação do número de unidades de Um plano de consumo é a especificação do número de unidades de
consumo de um bem em diversos estados da naturezaconsumo de um bem em diversos estados da natureza Relação de preferência do indivíduo face a diversos planos de consumo: Relação de preferência do indivíduo face a diversos planos de consumo:
mecanismo que permite um indivíduo comparar diferentes planos de mecanismo que permite um indivíduo comparar diferentes planos de consumoconsumo
Função de utilidade permite concretizar a relação de preferência do Função de utilidade permite concretizar a relação de preferência do indivíduo indivíduo
X é preferível a x´ se e só se U(x) X é preferível a x´ se e só se U(x) ≥ U(x´) ou ≥ U(x´) ou Em termos de utilidade esperada:Em termos de utilidade esperada:
E[u(x)] ≥ E[u(x´)] E[u(x)] ≥ E[u(x´)]
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Formalização do riscoFormalização do risco
A decisão do investidor é subjectivaA decisão do investidor é subjectiva Existem linhas de acção a tomarExistem linhas de acção a tomar O resultado futuro é função dos estados de O resultado futuro é função dos estados de
natureza considerados no momento da decisão.natureza considerados no momento da decisão. Os estados da natureza deverão ser Os estados da natureza deverão ser
mutuamente exclusivos e exaustivosmutuamente exclusivos e exaustivos Os estados da natureza encontram-se fora do Os estados da natureza encontram-se fora do
controle do decisor.controle do decisor. Para cada linha de acção existe uma Para cada linha de acção existe uma
consequência consequência Existe uma matriz de resultados (payoff matrix)Existe uma matriz de resultados (payoff matrix)
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Payoff matrixPayoff matrixEstados da naturezaEstados da natureza
Linhas de acçãoLinhas de acçãoE1 E2 E3 ….. Ej ……… EnE1 E2 E3 ….. Ej ……… En
A1A1A2A2.....Ai.Ai......AmAm
C11 C12 C13 …… C1j ……….C1nC11 C12 C13 …… C1j ……….C1nC21 C22 C23 …… C2j ……….C2nC21 C22 C23 …… C2j ……….C2n
Ci1 Ci2 Ci3 …… Cij ……….CinCi1 Ci2 Ci3 …… Cij ……….Cin
Cm1 Cm2 Cm3 …… Cmj Cm1 Cm2 Cm3 …… Cmj ……….Cmn……….Cmn
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Payoff matrixPayoff matrixExemploExemplo
Um vendedor de jornais vende ao Um vendedor de jornais vende ao preço de 5 euros uma revista que ele preço de 5 euros uma revista que ele adquire ao preço de 3 euros. A sua adquire ao preço de 3 euros. A sua experiência permite-lhe considerar experiência permite-lhe considerar que as vendas deste tipo de revista que as vendas deste tipo de revista se situa em 2,3 ou 4 exemplares, se situa em 2,3 ou 4 exemplares, sendo raro 1 ou 5. Tem a certeza de sendo raro 1 ou 5. Tem a certeza de que vende pelo menos um exemplar.que vende pelo menos um exemplar.
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Payoff matrixPayoff matrixExemploExemplo
Nº exemplares Nº exemplares vendidosvendidos
Nºde exemplares Nºde exemplares armazenadosarmazenados
1 2 3 4 51 2 3 4 5
11
22
33
44
55
2 2 2 2 22 2 2 2 2
-1 4 4 4 4-1 4 4 4 4
-4 1 6 6 6-4 1 6 6 6
-7 -2 3 8 8-7 -2 3 8 8
-10 -5 0 5 10-10 -5 0 5 10
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Payoff matrixPayoff matrix
Exemplo Exemplo Qual a melhor decisão?Qual a melhor decisão?
Critério Laplace : Não há razão q um estado da Critério Laplace : Não há razão q um estado da natureza seja melhor que o outro – Média aritmética natureza seja melhor que o outro – Média aritmética de cada linha e tomar a que der média mais de cada linha e tomar a que der média mais elevada.elevada.
Critério Wald – Tomar em cada linha de acção a Critério Wald – Tomar em cada linha de acção a situação mais desfavorável e decidir pela menos situação mais desfavorável e decidir pela menos desfavoráveldesfavorável
Critério Hurwicz – Cada linha é ponderada pela Critério Hurwicz – Cada linha é ponderada pela situação mais favorável e menos favorável e faz-se situação mais favorável e menos favorável e faz-se a media aritmética (ponderada). O factor de a media aritmética (ponderada). O factor de ponderação é efectuado pelo decisor.ponderação é efectuado pelo decisor.
Critério de regressão – Procede a um regressão Critério de regressão – Procede a um regressão entre o valor previsto e o valor obtido à posteriori. entre o valor previsto e o valor obtido à posteriori. Os parâmetros obtidos pela regressão irão afectar Os parâmetros obtidos pela regressão irão afectar as decisões futuras.as decisões futuras.
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activos contingentesactivos contingentesTerminal 1Terminal 1 22 33
Cashflow E6Cashflow E6 E6E6 E106E106
Cupões Cupões zerozero
TerminalTerminal Valor Valor nominalnominal
11 1 ano1 ano E6E6
22 2 anos2 anos E6E6
33 3 anos3 anos E 106E 106
E103 = E103 = 6.v1+6.v2+106.v36.v1+6.v2+106.v3
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Activos financeiros e a incertezaActivos financeiros e a incertezaC1b>C1m>C1b>C1m>FF
Cash Cash flowflow
DívidaDívida AcçõesAcções
Boa conjunt.Boa conjunt.Má conjunt.Má conjunt.
Valor Valor mercadomercado
C1bC1bC1mC1m
D=F.v1bD=F.v1b+F.v1m+F.v1m
FFFF
A=(c1b-A=(c1b-F).v1b+F).v1b+(c1m-F).v1m(c1m-F).v1m
C1b-FC1b-FC1m-FC1m-F
Valor da empresa com Valor da empresa com dívida=A+Ddívida=A+D=C1b.v1b+C1m.v1m=C1b.v1b+C1m.v1m=valor da empresa sem =valor da empresa sem dívidadívida
C1b>C1m>C1b>C1m>FF
Cash flowCash flow DívidaDívida AcçõesAcções
Boa conjunt.Boa conjunt.Má conjunt.Má conjunt.
Valor Valor mercadomercado
C1bC1bC1mC1m
D=F.v1b+C1D=F.v1b+C1m.v1mm.v1m
FFC1mC1m
A=(c1b-A=(c1b-F).v1bF).v1b
C1b-FC1b-F00
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Decisão de investimento e mercado Decisão de investimento e mercado completocompleto
Preço Preço hojehoje
Cash Cash flow flow boa boa conjconj
Cash Cash flow flow má má conjconj
Cupão Cupão zero unitzero unit
AcçãoAcção
0,950,95
1,451,45
11
22
11
11
Activos Activos contingentes contingentes BB
Activos Activos contingentes contingentes MM
Cupão zero Cupão zero unitunit
11 11
Acção2Acção2 22 11
0,95=1.v1b+1.v1m0,95=1.v1b+1.v1m1,45=2.v1b+1.v1m1,45=2.v1b+1.v1m
V1b = 0,5 v1m = 0,45V1b = 0,5 v1m = 0,45
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Decisão de investimento e mercado completoDecisão de investimento e mercado completo
W0 = q.v1 + n.aW0 = q.v1 + n.a W1b =q+n.div1bW1b =q+n.div1b W1m=q+n.div1mW1m=q+n.div1m
Q Z (tudo obrigações, q=W0/v1, N=0, rendimento certoQ Z (tudo obrigações, q=W0/v1, N=0, rendimento certo
(w0/a).div1m A (Tudo em acções (q=0, n = W0/a); rendim incerto(w0/a).div1m A (Tudo em acções (q=0, n = W0/a); rendim incerto
q (W0/a)/.div1bq (W0/a)/.div1b
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Decisão de investimento e mercado completoDecisão de investimento e mercado completo
W0 = q.v1 + n.aW0 = q.v1 + n.a W1b =q+n.div1b Posição curta em acçõesW1b =q+n.div1b Posição curta em acções W1m=q+n.div1mW1m=q+n.div1m
Q Z (tudo obrigações, q=W0/v1, N=0, rendimento certoQ Z (tudo obrigações, q=W0/v1, N=0, rendimento certo
(w0/a).div1m A (Tudo em acções (q=0, n = W0/a); rendim incerto(w0/a).div1m A (Tudo em acções (q=0, n = W0/a); rendim incerto
pede emprestado para comprar acçõespede emprestado para comprar acções
q (W0/a)/.div1bq (W0/a)/.div1b
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Mercado completoMercado completo V1 = v1b+v1mV1 = v1b+v1m A=v1b.div1b+v1m.div1mA=v1b.div1b+v1m.div1m W0=qv1+naW0=qv1+na =(q+div1b)v1b + (q+div1m)v1m=(q+div1b)v1b + (q+div1m)v1m
Um portfolio composto de q zero cupões unitários e n acções é equivalente a um Um portfolio composto de q zero cupões unitários e n acções é equivalente a um
portfólio de títulos contingentes unitários composto deportfólio de títulos contingentes unitários composto de nb=q+divn de títulos b e nb=q+divn de títulos b e nm=q+div1m de títulos mnm=q+div1m de títulos m
W0 =nbv1b+nmv1mW0 =nbv1b+nmv1m W1b =nb e W1m =nmW1b =nb e W1m =nm W0 = W1v1b+W1m.v1mW0 = W1v1b+W1m.v1m W1m =(W0/v1m)-(vib/v1m).W1bW1m =(W0/v1m)-(vib/v1m).W1b
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Mercado completoMercado completo
W0/v1mW0/v1m
declive =-(v1b/vimdeclive =-(v1b/vim
R futurosR futuros
declive =-(1+r)declive =-(1+r)
R presentesR presentes
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Atitude face ao riscoAtitude face ao risco Indiferença (neutro ao risco)Indiferença (neutro ao risco)
Aversão ao riscoAversão ao risco
Propensão ao riscoPropensão ao risco
Nota: Há uma função de utilidade Nota: Há uma função de utilidade associadaassociada
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Indiferença ao riscoIndiferença ao risco Utilidade (U)Utilidade (U)
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propensão ao riscopropensão ao risco
UtilidadeUtilidade
RiquezaRiqueza
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Aversão ao riscoAversão ao risco
UtilidadeUtilidade
RiquezaRiqueza
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Funções de utilidade e de aversão ao risco (Modelo de Funções de utilidade e de aversão ao risco (Modelo de Arrow (1970) e de Pratt (1964) - 1Arrow (1970) e de Pratt (1964) - 1
U’(R) : mede a utilidade marginal da riquezaU’(R) : mede a utilidade marginal da riqueza U’’ (R) : mede a variação da utilidade marginal U’’ (R) : mede a variação da utilidade marginal
em relação à variação da riquezaem relação à variação da riqueza
ΠΠ = ½ = ½ σσ22z z (- (- U’’ (R) / U’(R) ) em que U’’ (R) / U’(R) ) em que ΠΠ é o é o
prémiode risco em relação a uma dada prémiode risco em relação a uma dada riqueza.riqueza.
ARA : Absolute Risk Aversion:ARA : Absolute Risk Aversion: (- (- U’’ (R) / U’(R) )U’’ (R) / U’(R) )
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Funções de utilidade e de aversão ao risco - 2Funções de utilidade e de aversão ao risco - 2
RRA : Relative Risk Aversion:RRA : Relative Risk Aversion: - R - R ((U’’ (R) / U’(R) ) em que R é o nível de riqueza do indivíduo (hipótese U’’ (R) / U’(R) ) em que R é o nível de riqueza do indivíduo (hipótese
razoável é que RRA seja constante)razoável é que RRA seja constante)
O normal é apresentar : d(ARA)/dR < 0 e d(RRA)/dR = 0.O normal é apresentar : d(ARA)/dR < 0 e d(RRA)/dR = 0.
Quatro classes de ARA:Quatro classes de ARA:. DARA (Decreasing Absolute Risk Aversion): Função exponencial negativa. DARA (Decreasing Absolute Risk Aversion): Função exponencial negativa. CARA (Constant Absolute Risk Aversion): função exponencial. CARA (Constant Absolute Risk Aversion): função exponencial. IARA (Increasing Absolute Risk Aversion) : Função quadrática. IARA (Increasing Absolute Risk Aversion) : Função quadrática. HARA (Hyperbolic Absolute Risk Aversion): família de funções de utilidade definida por . HARA (Hyperbolic Absolute Risk Aversion): família de funções de utilidade definida por
Merton (1971) da forma:Merton (1971) da forma: U (C,t) = e U (C,t) = e ––ρρt t V(C) V(C)
e V(C) = [ (1-e V(C) = [ (1-μμ)/ )/ μμ] [] [ββC/(1-C/(1-μμ) + ) + ηη]]μμ
Onde C representa o consumo. Esta função permite optimizar simultaneamente a Onde C representa o consumo. Esta função permite optimizar simultaneamente a escolha entre consumo e activos financeiros em tempo contínuo.escolha entre consumo e activos financeiros em tempo contínuo.
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Funções de utilidade e de aversão ao risco - 3Funções de utilidade e de aversão ao risco - 3
Coeficiente de prudência absoluta Coeficiente de prudência absoluta (Kimball(1990)):(Kimball(1990)):
AP = U’’’(R) / U’’(R) : mede a propensão de um AP = U’’’(R) / U’’(R) : mede a propensão de um indivíduo se preparar para fazer face à incerteza indivíduo se preparar para fazer face à incerteza (mais do que medir o prémio de risco desejado)(mais do que medir o prémio de risco desejado)
Standard Risk aversion : Uma função é Standard Risk aversion : Uma função é considerada standard se os coeficientes ARA e considerada standard se os coeficientes ARA e de prudência não são crescentes com a riqueza. de prudência não são crescentes com a riqueza.
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Dominação estocásticaDominação estocástica PROBLEMA: Em que condições podemos PROBLEMA: Em que condições podemos
dizer sem ambiguidade que um indivíduo dizer sem ambiguidade que um indivíduo prefere um activo com risco a um outro prefere um activo com risco a um outro activo com risco? (partindo da hipótese activo com risco? (partindo da hipótese que o indivíduo é “nonsatiable” e com que o indivíduo é “nonsatiable” e com aversão ao risco)aversão ao risco)
Está assocoado com a dominação Está assocoado com a dominação estocástica e com o conceito de menor estocástica e com o conceito de menor risco entre os activos com riscorisco entre os activos com risco
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Dominação estocástica de primeiro grauDominação estocástica de primeiro grau
Dois activos com risco (A e B)Dois activos com risco (A e B) Um activo (A é dominante sobre outro activo (B (A Um activo (A é dominante sobre outro activo (B (A ≥≥FSDFSD B) B) se todos se todos
os indivíduos possuirem uma função d eutilidade em riqueza que os indivíduos possuirem uma função d eutilidade em riqueza que seja contínua e crescente preferem A a B ou se mostrem seja contínua e crescente preferem A a B ou se mostrem indiferentes a A e Bindiferentes a A e B
O domínio encontra-se dependente dos retornos esperados face a O domínio encontra-se dependente dos retornos esperados face a cada estado de natureza considerado:cada estado de natureza considerado:
E P(e) E P(e) xx ~~ y y ~~ z z~~ 1 1/3 10 10 1 1 1/3 10 10 1 2 1/3 1 2 202 1/3 1 2 2033 1/3 1 1 1001/3 1 1 100
YY~~ domina x domina x~~ mas z mas z~~ não domina y não domina y~~ e x e x~~ Todavia, se houver um indivíduo que prefira xTodavia, se houver um indivíduo que prefira x~~ a z a z~~ é porque dá mais é porque dá mais
importância (subjectiva) ao estado de natureza (neste caso o 1). importância (subjectiva) ao estado de natureza (neste caso o 1).
27-04-2327-04-23 Economia Financeira 4ºcurso - unidEconomia Financeira 4ºcurso - unidade 2 ade 2
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Dominação estocástica de primeiro grau e Dominação estocástica de primeiro grau e segundo grau- definiçõessegundo grau- definições
DEF 1 : Um activo A domina um activo B, DEF 1 : Um activo A domina um activo B, estocásticamente de primeiro grau, se e sòmente estocásticamente de primeiro grau, se e sòmente se, para toda a U(.), independente dos estados da se, para toda a U(.), independente dos estados da natureza , com u’>0, Eu(A(znatureza , com u’>0, Eu(A(z~~)) )) ≥ Eu(B(y≥ Eu(B(y~~))))
DEf 2: DEf 2: Um Activo A domina um activo B Um Activo A domina um activo B estocásticamente de segundo grau se, estocásticamente de segundo grau se, toda a toda a pessoa com aversão ao risco epessoa com aversão ao risco e para toda a U(.), para toda a U(.), com u’>0 , continua excepto num subconjunto com u’>0 , continua excepto num subconjunto [0,1] e u’’<0 , Eu(A(z[0,1] e u’’<0 , Eu(A(z~~)) )) ≥ Eu(B(y≥ Eu(B(y~~)), prefira )), prefira o o activo A. activo A.
E (zE (z~~) = E(y) = E(y~~) mas) mas
S(x)= S(x)= ⌡⌡xx00(FA(z) – FB(z))dz (FA(z) – FB(z))dz <=0 todo x <=0 todo x εε[0,1][0,1]