192. bio - boletim informativo da diocese de osasco - maio de 2012

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MAIO 2012 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXIII – Nº 192 PADRE AURÉLIO 50 ANOS DE SERVIÇO À IGREJA No dia 25 de março a Diocese de Osasco se uniu em oração para agradecer a Deus pelo dom do Sacerdócio do Pe. Aurélio Viei- ra de Moraes, que celebrou seus 50 anos de doação a Igreja. Pág 4 AUDIÊNCIA PUBLICA SOBRE A CF-2012 SEMINARISTAS SÃO RECEBIDOS OFICIALENTE PELA IGREJA CONGRESSO REÚNE MAIS DE 300 JOVENS Em torno de 150 pessoas parti- ciparam da audiência Pág. 8 No Seminário São José foi ce- lebrado o Rito de Admissão dos Seminaristas Denis, Luiz Rogério e Marcelo. Pág. 9 O Primeiro Congresso da Ju- ventude, realizado na Casa de Retiro em Ibaté/São Roque, foi assessorado pelo Pe.Toninho. Pág. 8

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Ano XXIII - Nº 192 - Bio Maio de 2012

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Page 1: 192. Bio - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Maio de 2012

MAIO 2012www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIII – Nº 192

Padre aurélio 50 anos de serviço à igreja

No dia 25 de março a Diocese de Osasco se uniu em oração para agradecer a Deus pelo dom do Sacerdócio do Pe. Aurélio Viei-ra de Moraes, que celebrou seus 50 anos de doação a Igreja. Pág 4

audiência Publica sobre

a cF-2012

seminaristas são recebidos

oFicialentePela igreja

congresso reúne mais

de 300 jovens

Em torno de 150 pessoas parti-ciparam da audiência Pág. 8

No Seminário São José foi ce-lebrado o Rito de Admissão dos Seminaristas Denis, Luiz Rogério e Marcelo. Pág. 9

O Primeiro Congresso da Ju-ventude, realizado na Casa de Retiro em Ibaté/São Roque, foi assessorado pelo Pe.Toninho.

Pág. 8

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2 Maio 2012

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12000 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Diácono Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Rogério RoqueRevisão: Patrícia Cordeiro Editoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected] Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Impressão: PAULUS

concilio ecumênico vaticano ii – 50 anos

Novamente nos dirigimos ao Povo de Deus para celebrar

os cinquenta anos do Concilio Ecumênico Vaticano II na pers-pectiva da carta Apostólica sob a forma de “Motu Próprio”: Porta Fidei, do Sumo Pontífice Bento XVI com a qual se pro-clama o Ano da Fé.

O Papa João XXIII na Cons-tituição Apostólica Humanae Salutis, em que convocou o Concilio Ecumênico Vaticano II afirmou que a sua realização seria momento importante na história para atender o anseio da Igreja de crescimento na fé.

“O próximo Concilio, dizia João XXIII, reúne-se, felizmen-te, no momento em que a Igreja percebe, de modo mais vivo, o desejo de fortificar a sua fé e se espelhar-se na própria e mara-vilhosa unidade; como também percebe melhor o dever urgente de dar maior eficiência à sua ro-busta vitalidade, e de promover a santificação de seus membros, a difusão da verdade revelada, a consolidação de suas estruturas. Será esta uma demonstração da Igreja, sempre viva e sempre jovem, que sente o ritmo do tempo e que, em cada século, se

orna de novo esplendor, irradia novas luzes, realiza novas con-quistas, permanecendo contudo, sempre idêntica a si mesma, fiel à imagem divina impressa em sua face pelo esposo que a ama e protege, Jesus Cristo” (Hu-manae Salutis, nº 2). Objetivos claros para fazer crescer a fé, eficiência apostólica, santifi-cação dos fiéis, evangelização, reafirmar suas estruturas para fazer frente aos desafios emer-gentes da sociedade.

Na mesma Constituição Apos-tólica, nº 6, o Papa apresenta o duplo espetáculo daquele mo-mento: “um mundo que revela um grave estado de indigência espiritual e a Igreja de Cristo, tão vibrante de espiritualidade”. E conclui diante dessa realida-de: “Por este motivo, acolhendo como julgamos estar maduro o tempo para oferecer a Igreja Católica e ao mundo o dom de um novo Concilio Ecumênico como verdadeira providência eclesial para incremento da graça na alma dos fiéis e para o progresso cristão”

Retomar o rico conteúdo dos documentos conciliares para o crescimento da fé tão necessária

hoje diante de uma sociedade que não se inspira nela para seus atos. “Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as conseqüên-cias sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora, tal pressuposto não só deixou ele de existir, mas fre-qüentemente acaba até negado” (Porta Fidei nº 2).

O Concilio foi um instrumen-to de renovação que procurou revelar ao mundo através de diversos documentos a vida e a missão da Igreja. Os documen-tos que os padres conciliares nos transmitiram foram os se-guintes, em ordem cronológica: Sacrosanctum Concilium, toda beleza da Liturgia da Igreja; Inter Mirifica, sobre os meios de comunicação social; Lu-mem Gentium, sobre a Igreja; Orientalium Ecclesiarum, sobre as Igrejas Orientais; Unitatis Redintegratio, sobre o Ecume-nismo; Christus Dominus, sobre o Munus Pastoral dos Bispos na Igreja; Perfectae Caritatis sobre a renovação da Vida Religiosa; Optatam Totius, sobre a forma-

ção sacerdotal; Gravissimum Educationis, sobre a educação cristã; Nostra Aetate sobre as relações da Igreja com as reli-giões não cristãs; Dei Verbum sobre a Revelação Divina; Apostolicam Actuositatem, sobre o Apostolado dos Leigos; Dignitatis Humanae, sobre a liberdade religiosa; Ad Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja; Presbyterorum Ordenis, sobre o Ministério e a vida dos Presbíteros; Gaudium et Spes, a Igreja em sua relação com o mundo.

O Concilio Ecumênico Vati-cano II inaugurado no dia 11 de outubro de 1962 foi realizado em quatro seções (momentos) terminou no dia 8 de dezem-bro de 1965 sob o governo de Papa Paulo VI. Não proclamou nenhum dogma, mas a suas

orientações doutrinais, pasto-rais e práticas são de extrema importância para a Igreja atual.

O Concilio realizado sob a inspiração do Espírito Santo e a Luz da Palavra de Deus foi um tempo de grande entusiasmo na Igreja e produziu muitos frutos nesses 50 anos. Daí a importân-cia de conhecer seu conteúdo e aproveitar para o nosso momen-to os grandes valores que nos são apresentados por ele.

É bem verdade que nossos tempos exigem respostas a grandes desafios. Baseados no encontro pessoal e comunitá-rio com Jesus Ressuscitado, fundamento de nossa fé, nos dediquemos a renovar nosso interior, nossa fé e nossa ação pastoral.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

Palavra do Pastor

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3Maio 2012

as causas da aprovação do aborto pelo stF no brasilDiante da aprovação do STF

sobre o aborto dos anencé-falos Zenit entrevistou o padre Hélio, experto da área de bioé-tica, com a finalidade de refletir um pouco mais sobre as causas dessa aprovação.

O Pe. Hélio é sacerdote dioce-sano da diocese de Florianópolis (SC), graduado em odontologia pela UFSC, no Brasil, graduado em filosofia e teologia pela Uni-versidade de Navarra, na Espa-nha, Mestrado em bioética pela mesma Faculdade; Mestrando em Teologia Moral pela Pontifí-cia Universidade da Santa Cruz (PUSC), na Itália, doutorando em bioética pela Faculdade de Medicina do Campus Biomedico di Roma (UNICAMPUS), na Itália e Mebro da Comissão de Bioética da CNBB. Para contato: hé[email protected]

Zenit: O senhor acaba de retornar ao Brasil depois de um período de estudos na Europa. E chegou bem na hora em que o STF aprovava o aborto de bebês anencéfa-los. Ainda que os Ministros Brasileiros tenham se sentido portadores de Novas idéias e Revoluções Éticas e Morais, o senhor não acha que esta-mos diante de pensamentos antigos, que pelo menos há uns dois ou três séculos in- vadiram o mundo Cristão Oci- dental com mais força?

Pe. Hélio: Sem nenhuma dú-vida. Toda essa “pseudo-revo-lução” atual no Brasil – liderada por “pseudo-intelectuais” – não é nada novo na história da hu-manidade. São ideias da Idade Moderna (séculos XV a XVIII), que foram redesenhadas na pri-meira metade do século XX e que agora, atrasadamente, chega ao Brasil com maquiagem de ideias pós-contemporâneas. Insisto que é um movimento liderado por “pseudo-intelectuais”, pois não representam de nenhum modo o pensamento e os valores defen-didos pela sociedade brasileira. Estes “líderes” querem colocar em prática ideias da Revolução

Francesa com o objetivo de “ilu-minar” o povo brasileiro – mes-mo que seja necessário ir contra a vontade deste povo.

Zenit : Para o senhor, que acaba de chegar ao Brasil, qual é impressão que tem ao ver um país com maioria Católica aprovar algo que vai contra a Moralidade Cristã e até mesmo contra a Razão científica e médica?

Pe. Hélio: Como você bem diz na pergunta, a decisão contra a vida das crianças anencéfalas não foi apenas uma decisão contra valores cristãos ou católi-cos. Foi uma aberração jurídica, científico-positiva, ética e moral. O Supremo Tribunal Federal não é competente para realizar a interpretação de uma lei de modo contrário à própria letra da lei, principalmente quando o texto está claramente redatado – este é um princípio básico de hermenêutica jurídica. A questão científica é clara: trata-se de uma vida, pois se a criança estivesse morta não haveria nada para ser julgado. Quanto à ética, é de uma lógica natural que não po-demos matar a um inocente. Por fim vem a questão moral, que, baseada na ética, pode ir mais além, assumindo também valores próprios de uma religião, no caso do Brasil a religião Católica e de um modo mais geral as religiões cristãs. Ir contra esses valores não é proclamar a laicidade do Estado, mas fechar os olhos para os valores próprios e históricos de uma nação.

Zenit: Será que mais do que uma aprovação do aborto não se busca uma afirmação de um Governo Laicista que pre-tende mostrar o seu poder diante de tudo o que seja Re-ligião, principalmente diante daquela instituição que tem maior presença como é a Igre-ja Católica?

Pe. Hélio: Voltamos aqui à questão do modernismo/ilumi-nismo. A intenção é fazer que

o Estado assuma totalmente a função da religião e tentam fa-zer isso eliminando os valores próprios da Igreja, como se estes valores não tivessem base no próprio modo de ser humano e não constituíssem os valores e a identidade da Nação.

Um Estado laico é necessário – a separação entre Igreja e Es-tado foi um grande avanço para ambas instituições – porém um Estado laicista, que, ao invés de independência da Religião tenta fazer-se contrário à mesma, é um Estado que desrespeita uma di-mensão fundamental do homem – a religiosa.

Porém, esquecem que é justa-mente através dessas manobras laicistas que despertarão “o Gi-gante brasileiro”, que possui “filhos que não fugirão à luta”.

Zenit: As vezes parece que, na nossa “sociedade demo-crática”, todos podem opinar, menos os cristãos e menos ainda os católicos. O senhor acha o mesmo?

Pe. Hélio: Se por democra-cia entendemos um governo representativo dos valores da população, isso não deveria ser assim. Porém, se a interpretação de “sociedade democrática” for a mesma de “sociedade laicista”, o que haverá – e de fato há – será uma clara discriminação e preconceito a todos os tipos de valores não só religiosos, mas também éticos e morais.

Hoje em dia o único precon-ceito válido é contra a Igreja e contra os sacerdotes – para este preconceito não existe lei nem punição.

Zenit: Os argumentos utili-zados para defender o abor- to do bebê anencéfalo, às ve- zes, são comoventes e com histórias que parecem con-vincentes. Escuta-se muito por aí, até mesmo de católi-cos fervorosos e estudados, que seria muito melhor “in-terromper” a gestação e que esta interrupção não poderia ser chamada de aborto, já

que o ser que estava no ven-tre materno não estava vivo e nem era uma pessoa. O que o senhor acha disso?

Pe. Hélio: Se não fosse vivo não poderia ser cometido um aborto. Alguns dirão, é vivo, mas não seria humano. Essas pessoas teriam que explicar que espécie de vida seria então – Vegetal? Animal? Com DNA humano?

Os argumentos nesses casos sempre exploram o “sentimen-talismo” tão característico do povo brasileiro. Mas não são ar-gumentos racionais e nem mesmo verdadeiros.

Não podemos negar que se trata de uma situação muito compli-cada para a mãe, pois sabe que o seu filho, que carrega no ventre, não viverá muito tempo. Porém sabemos que mesmo sentimen-talmente as mães sofrerão muito mais por terem sido “carrascos” ou mandantes da morte do seu próprio filho do que pela perda natural do mesmo.

Zenit: Por exemplo, em gran- des cadeias de televisão do nosso Brasil mostraram ca-sos de mães que foram “obri-gadas” a levar a gestação adiante e que hoje agradecem o governo brasileiro por te-rem libertado as mães do Brasil desta escravidão, de terem que levar nos seus ventres uma “criatura morta” e sem vida, sem terem a aju- da legal para poder inter-romper a gestação, ou seja, abortar. O que o senhor acha disso?

Pe. Hélio: Infelizmente alguns meios de comunicação tem se esforçado por difundir ideias consideradas “politicamente corretas”, ainda quando contrá-rias à natureza própria do ser humano. A estratégia tem sido fazer acreditar que todo o Brasil está de acordo com essas ideias, sendo que o simples telespectador sente-se uma exceção.

Neste caso específico aprovei-taram do sofrimento real dessas mães grávidas de anencéfalos

para utilizá-las, estrategicamente. Porém não mostraram nenhum caso de mãe que tenha de fato abortado a seu filho anencéfalo, pois essa verdade não ajudaria na estratégia de aprovação.

Outra estratégia foi a de con-siderar anencéfalos somente os casos mais graves de anencefalia, desconsiderando – e consequen-temente não mostrando – crianças anencéfalas já nascidas, como a menina Vitória, por exemplo, que já tem mais de dois anos e estava presente no julgamento do STF.

Assim, a opinião pública foi induzida a acreditar que crianças anencéfalas não possuíam nem mesmo cabeça, ao mesmo tempo em que, na prática, se sabe que o diagnóstico de anencefalia é muito difícil de ser auferido e graduado.

A partir de agora, todos os casos – inclusive o de crianças como a Vitória – tornaram-se passíveis de aborto.

Zenit: A lei está aí. Sabemos que lei não é sinônimo de mo- ralidade, mas podem realmen- te existir leis que vão contra a moralidade?

Pe. Hélio: A lei humana deve sempre responder ao bem do ho-mem e ao bem comum da socie-dade. Caso contrário, deixa de ser uma lei e torna-se uma violência contra o homem e a sociedade. Sendo assim, cada pessoa tem a obrigação de desobedecê-la.

O nosso dever agora é tentar frear o ativismo legislativo do Supremo Tribunal Federal que surgirá a partir desse juízo. Cer-tamente, decorrente desse último juízo, não tardará a questão do aborto de crianças em outras situações graves.

Além disso, de acordo com o voto de muitos dos juízes legiti-mando o aborto de anencéfalos pela incapacidade dessas crian-ças de vir a ter consciência plena, não duvidaria que o tema da eu- tanásia viesse a ser a seguinte polêmica.

Por Thácio Siqueira Fonte: zenit.org

entrevista

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4 Maio 2012

esPecial

Padre aurélio celebra 50 anos de sacerdócioNo dia 25 de março a Diocese

de Osasco se uniu em oração para agradecer a Deus pelo dom do Sacerdócio do Pe. Aurélio Vieira de Moraes, que celebrou seus 50 anos de doação a Igreja. A missa foi na Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrate, em Cotia. Presidiram a missa Dom Ercílio, Dom Francisco, Mons. Claudemir, Pe. Aurélio e vários padres da Diocese de Osasco e da Arquidiocese de São Paulo. Realmente é um momento de gra - ça testemunhar a entrega do sa-cerdote, toda uma vida de oração, sacrifício, doação a Deus pelo seu povo.

Na homilia, Dom Ercílio disse “Sacerdote, guia e mestre do povo Santo do Senhor. Feito por Deus ministro e sacerdote associado ao vosso dom perfeito, bom dispensador foi chamado a presidir o povo eleito”. Pe. Au-rélio faz isso com todo empenho e dedicação.

Convosco hoje rezamos: “sou agradecido para com Aquele que me deu força – Cristo Jesus Nos-so Senhor – que me julgou fiel, tomando-me para seu serviço” (cf. 1Tm 1,12).

Padre Aurélio Vieira de Moraes nasceu em Cotia-SP, em 10 de abril de 1937.

É filho de Juvenal Vieira de Moraes e Rosa Augusta de Mo-raes, foi batizado e crismado na Matriz de Cotia.

Em 8 de outubro de 1944 re-cebeu a primeira Eucaristia. Em fevereiro de 1948, ingressou no Seminário Menor de Pirapora do Bom Jesus para o curso de admissão.

Em 1949 foi transferido para o Seminário do Ibaté em São Roque, onde permaneceu até o final de 1954.

Em 1955 seguiu para o Semi-nário Central do Ipiranga em São Paulo, onde realizou o curso de Filosofia.

Em 1958 ingressou na Faculda-de Teológica N. Sra. da Assunção, concluindo o curso no final de 1961,como licenciado em Teolo-gia. Em 25 de março de 1962, data festiva de N. Sra da Anunciação, na Capela do Seminário do lbaté em São Roque recebeu a Orde-nação Presbiteral pela imposição das mãos de Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Molta, Cardeal Arcebispo de São Paulo.

Passou por diversas Igrejas da Arquidiocese de São Paulo e, em 1974, foi transferido para a Paróquia N. Sra. Aparecida no Jd. Helena Maria em Osasco.

No dia 4 de maio de 1975 assumiu a Paróquia de São João Batista no Bairro Jd. Rochdale em Osasco, onde permaneceu até agosto ele 2007.

Em 17 de agosto de 2007 assu-miu a Paróquia Sagrada Família de Vila Yara, em Osasco, onde se encontra atualmente.

Fonte: Ir. Letícia, MJS

ENTREVISTA COM PADRE AURÉLIO

Como o Pe. Aurélio celebrou seu jubileu de ouro sacerdotal, o BIO lhe fez três perguntas sobre sua caminhada.

BIO: Como nasceu sua vocação e como se desenvolveu?

Pe. Aurélio: Quando eu era menino, sentia que na família as pessoas possuíam profunda fé e participavam da Paróquia de Cotia. Então, eu também lhes fazia com-panhia. Assim tornei-me membro da Cruzada Eucarística e coroinha. Mesmo os pa-dres celebrando em latim, de costas para o povo, ficava encantado com a beleza dos paramentos, com a expressão dos pregadores que explicavam o Evangelho e a arte dos cantores que animavam as celebrações.

Um dia, quando os seminaristas vieram para as férias, conversei com eles e perguntei se era possível ser seminarista e padre. Quando me responderam positivamente, eu falei com a família e com o Pe. Miguel Pedroso, que era o pároco e, em seguida, fui para o Seminário.

BIO: Quais foram os desafios e as alegrias dessa caminhada?

Pe. Aurélio: Costuma-se dizer que para viver é preciso ouvir, discernir e dar uma solução pessoal. Dessa forma, dizer “sim” para Deus deve ser uma resposta pessoal que supõe superar os desafios revelados por Jesus ao dizer: quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me (Mt. 16,24).

Desafios no tempo de formação, durante a evangelização nas diversas comunidades e as dificuldades que a sociedade impõe. São os desafios que a própria vida apresenta e exigem uma solução pronta e firme. Entretanto, sempre se pode contar com a Pa- lavra de Jesus: “Não temais, pequeno rebanho. Eu venci o mundo.” (Lc. 12,32 - Jo. 16,32).

Agora, as alegrias superam os desafios. Assim, a própria ordenação sacerdotal como dom de Deus através da imposição das mãos do Bispo e do presbitério; as amizades construídas durante a existência; os encontros; a presença nas comu-nidades onde o Evangelho é anunciado e as alegrias nascidas da Eucaristia, dos Sacramentos e do apoio dos fiéis.

BIO: Deixe uma mensagem para os leitores do BIO.

Pe. Aurélio: A todos os leitores, ou seja, sacerdotes, religiosos, religiosas e fiéis que, por ocasião do meu jubileu de ouro, honraram minha pessoa com sua presença, sua prece e apoio fraterno, desejo externar meu profundo agradecimento.

E também, aproveitando o tempo do Aleluia Pascal, suplico pelas mãos de N. Sra. dos Prazeres que Jesus Ressuscitado a todos conceda as bênçãos celestiais.

Por: Diác. Marcio José Pereira

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5Maio 2012

Formação litúrgica

o canto de abertura da missaPara “acolher o celebrante”?

A missa está para começar. A hora chegou. O sino

tocou. Todos se acomodaram no recinto sagrado. Tudo arru-mado. Instrumentos musicais afinados. Concentração geral. O presidente da celebração, ladeado pelos demais ministros e ministras (diácono, acólitos, leitores, ministros da comunhão eucarística, portador da cruz processional, portadores de velas etc.), à porta principal da igreja, prontos para a procissão de entrada. De repente, ouve-se o convite do(a) comentarista: “Irmãos e irmãs, vamos acolher com alegria o nosso celebrante [às vezes até se diz o nome dele] e os ministros com o canto de entrada”.

Ouvindo certa vez este convi-te, pensei em pesquisar sobre a finalidade do canto de abertura da celebração. E isso com base numa dúvida que me surgiu na cabeça: Será que a finalidade do canto de entrada é mesmo a de acolher o celebrante e seus ministros?

Olhando a Instrução Geral sobre o Missal Romano, fui descobrir que esse canto faz parte dos ritos iniciais da ce-

lebração. E qual é a finalidade desses ritos? É “fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia” (n. 46).

Em seguida se diz: “Reunido o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os minis-tros, começa o canto de entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procis-são do sacerdote e dos ministros (grifo meu)” (n. 47).

Reparem bem a finalidade do canto de abertura: abrir a cele-bração, promover a união da assembleia, introduzir no mis-tério do tempo litúrgico ou da festa, acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros. Isso por quê? Porque esse canto faz parte dos ritos iniciais.

Assim sendo, ele visa con-tribuir (também) para que “os fiéis, reunindo-se em assem-bleia, constituam uma comu-nhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus

e celebrar dignamente a Euca-ristia”.

E vejam como nosso irmão músico e teólogo liturgista Frei Joaquim Fonseca explicita em outras palavras o que vimos há pouco. Escreve ele: O canto de abertura “tem como principal

finalidade constituir e con- gregar a assembleia, introdu-zindo-a no mistério que será celebrado.

Se este canto estiver devida-mente integrado ao momento ritual (dos ritos iniciais), em consonância com o tempo do ano litúrgico, com o tipo de celebração, com as caracte-rísticas da assembleia..., ele cumprirá sua função de reunir os irmãos e irmãos no mes-mo sentir. A assembleia assim reunida é sinal sacramental da Igreja, corpo místico de Cristo, e estará preparada para escutar a palavra e para participar da mesa eucarística” (Cantando a missa e o ofício divino, São Paulo, Paulus, p. 15).

Em outras palavras, podería-mos então dizer: O canto de abertura visa no fundo levar-nos a fazer a experiência de sermos um Povo convocado e reunido pelo próprio Deus em sua casa e, aí, sentirmo-nos de fato assembleia do Senhor,

povo sacerdotal, corpo de Cris-to... Que coisa linda e maravi- lhosa!

E aí eu chego à conclusão: Dizer que o canto de abertura tem como função simplesmente “acolher” o celebrante (o sacerdo- te) e seus ministros, é muito pou- co. Pouco demais. E até empo-brece o seu verdadeiro sentido.

Esse canto não existe para “acolher” sacerdote e seus mi- nistros, mas, no fundo, para nos levar a sentir que todos (inclu-sive o sacerdote e os ministros) somos acolhidos: Acolhidos por Deus! Leva-nos a nos sentir congregados por Deus como seu Povo e unidos pelo Espíri - to como corpo de Cristo para a escuta atenta da Palavra e a celebração digna da Eucaristia.

É toda a assembleia que deve sentir-se acolhida e unida, no embalo do canto de abertura que acompanha a ação ritual da procissão de entrada.

Fonte: Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

Perguntas para reflexão pessoal e em grupos:

1. Como se costuma anunciar e motivar o canto

de abertura da missa em sua comunidade?

2. Qual a função e a finalidade do canto de abertura na missa?

3. A Igreja nos ensina que o canto de abertura tem como

uma das funções “acompanhar a procissão do sacerdote

e dos ministros”. Note-se que não se fala em “acolher”

o sacerdote e os ministros. Por que será?

4. Quem é “acolhido” com o canto de abertura na missa?

5. Qual a conclusão que você tira a partir desta reflexão?

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6 Maio 2012

notÍcias

bento Xvi encontra Fidel castro

O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico

Lombardi, realizou no Hotel Na-cional, centro da imprensa inter-nacional, em Havana, a coletiva conclusiva da passagem de Bento XVI pelo país.

A coletiva teve início com a confirmação do encontro entre Bento XVI e o comandante Fidel

Castro, que chegou à Nunciatura às 12h20, e o Papa logo depois, às 12h25, e então teve início uma conversa “muito cordial”.

Bento XVI manifestou sua felicidade por estar em Cuba e sua gratidão pelo acolhimento recebido pelo povo e pelo país. Por sua vez, o Fidel afirmou que tinha um desejo pessoal de

encontrar o Papa e que seguiu todos os eventos desta viagem pela televisão. Houve uma brin-cadeira sobre a idade dos dois, que são parecidas (Bento XVI completará 85 anos daqui poucos dias e Fidel, em agosto, 86), e o Papa disse: “Sou idoso, mas ainda posso desempenhar meu dever”.

Houve uma troca de ideias, perguntas de Fidel ao Papa para saber dele seu pensamento e informações que desejava, pois, disse ao Pontífice, sua vida é dedicada à reflexão, ao estudo e à escritura desde que não ocupa mais funções políticas públicas. O ex-presidente perguntou sobre a liturgia da Igreja, o que faz um Papa, que, por sua vez, falou do significado de suas viagens. Falou-se das dificuldades dos tempos de hoje da humanidade,

dos desafios que se apresentam à ciência, dos problemas ecológi-cos, como cada religião enfrenta a multiplicidade das respostas. Comentou-se a dificuldade que a humanidade enfrenta quando se afirma a ausência de Deus e a relação entre fé e razão. O encontro durou meia hora, “mas poderia ter durado muito tempo”, disse Pe. Lombardi. No final, Fidel pediu ao Papa que enviasse alguns livros sobre os temas que debateram juntos e se ele já sabia quais eram esses livros. O Papa respondeu que deveria pensar. Também estavam presentes no encontro a esposa de Fidel e dois filhos.

Padre Lombardi fez um ba-lanço desta viagem, afirmando que Bento XVI encontrou nas duas etapas cubanas da viagem

cerca de 500 mil pessoas entre Santiago de Cuba e Havana e que a imagem principal é a do Papa como Peregrino da caridade no Santuário nacional. Destacou o empenho dos jovens, com a vigília realizada nesta madru- gada.

Uma das perguntas dos jorna-listas foi sobre se Fidel pertencia à Igreja Católica. Pe. Lombardi respondeu que existe diferença entre ser batizado e participar plenamente de uma comunidade. Sobre um hipotético encontro com o Presidente venezuelano Hugo Chávez, que estava em Cuba nesses dias para um tra-tamento de saúde, o porta-voz vaticano afirmou que não houve um pedido para que este evento se realizasse.

Fonte: Rádio Vaticano

Família, trabalho e festa: trinômio de estilo de vidaA cidade italiana de Milão se

prepara e aguarda Bento XVI e as famílias de todo o mun- do que participarão do VII En- contro Mundial das Famílias, de 30 de maio a 3 de junho de 2012.

No site www.family2012.com, é possível preencher o formulá-rio de registro, comunicando os dados pessoais dos líderes de grupos, chefes de família ou par-ticipantes individuais. O prazo

final para as inscrições é 30 de abril.

No sábado, 2 de junho, e no do- mingo, 3 de junho, acontecerão dois encontros com o Papa: a Festa dos Testemunhos e a Santa Missa. Para participar dos encontros com Bento XVI é necessário pedir um Passe de Acesso – obrigatório para entrar no local do encontro – utilizando o formulário disponível no site www.family2012.com. O Passe

de Acesso é gratuito e pode ser pedido até 19 de maio de 2012.

O tema desta edição é “Família, trabalho e festa”. Estas três pa-lavras formam um trinômio que começa a partir da família, para abri-la ao mundo: o trabalho e a festa são modos como a família habita o “espaço” social e vive o “tempo” humano. O tema põe em relação o casal, um homem e uma mulher, com os seus esti-los de vida: o modo de viver as

Apresentado filme sobre conflito religioso no MéxicoFoi apresentada no Instituto

Patrístico ‘Augustinianum’ a pré-estreia mundial do filme ‘Cristiada’, que retrata o conflito religioso no México entre 1926 e 1929, com o envolvimento dos católicos na guerra civil. A estreia aconteceu no dia 20 de abril no México; no dia 1º de junho será nos Estados Unidos.

Segundo comunicado da Agên-cia H2ONews, o filme focaliza o debate de consciência vivido pelos católicos mexicanos em relação à luta armada face às leis anticlericais do presidente Plutarco Elías Calles na chamada

‘Guerra Cristera’. O ator Andy Garcia, nascido em Cuba, a atriz Eva Longoria, descendente de mexicanos, e Peter O’Toole são alguns dos protagonistas da obra.

Em 2005, treze mártires mexi-canos, três padres e dez leigos, um deles de apenas 14 anos, pertencentes ao Movimento Cris-teros, foram beatificados pelo Cardeal José Saraiva Martins, então Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.

O filme foi apresentado poucos dias antes da chegada de Bento XVI ao México.

Fonte: Rádio Vaticano

relações (a família), de habitar o mundo (trabalho) e de humanizar o tempo (festa).

As catequeses serão subdividi-das em três grupos, relativos se- quencialmente à família, ao tra- balho e à festa, e introduzidas por uma catequese sobre o estilo da vida familiar. O objetivo é ilumi-nar o entrelaçamento entre a expe - riência da família e a vida quoti-diana na sociedade e no mundo.

Fonte: Rádio Vaticano

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7Maio 2012

notÍcias

aborto de anencéfalos: 8 ministros favoráveis e 2 contra

Com o voto favorável do mi -nistro Gilmar Mendes, agora

há pouco, são sete votos favorá-veis e um contrário à descrimina-lização do aborto de bebês anen-céfalos, assunto em julgamento no Supremo Tribunal Federal.

Em suas considerações iniciais, Gilmar Mendes criticou a ausên-cia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Or-ganizações não-governamentais (Ongs) como partes da ação. “Essas entidades são quase que colocadas no banco dos réus co-mo se estivessem fazendo algo de indevido e não estão”, ressaltou o ministro. Mendes seguiu o voto da maioria dos ministros. Ele afirmou que o aborto de anen-céfalos está entre os dois casos de aborto já previstos no Código Penal. Para ele, isso pode ser con-

siderado uma omissão legislativa que não condiz com o próprio Código Penal.

“Não parece tolerável que se imponha à mulher esse tamanho ônus à falta de um modelo insti-tucional adequado para resolver esta questão”, disse o ministro. Antes de Mendes, votou o minis-tro Ayres Britto que, assim como Marco Aurélio Mello, Rosa We-ber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia, se posicionou a favor do aborto de anencéfalos.

Para Britto, o bebê anencéfalo não terá condições de desenvol-ver-se como vida humana. “O feto anencéfalo é um crisálida que jamais, em tempo algum, chegará ao estágio de borboleta porque não alçará voo jamais”, disse o ministro. Ele também ressaltou que é sagrado o direito da mulher em escolher se deseja ou não levar sua gravidez adiante, uma vez consciente da anencefalia da criança. O ministro Celso de Melo foi o oitavo e último a apresentar voto favorável em relação à des-criminalização do aborto.

“O Supremo Tribunal Federal está a reconhecer que a mulher apoiada em seus direitos reprodu-tivos e protegida pelos princípios constitucionais tem o direito de

optar pela antecipação terapêu-tica do parto ou tem legitimado o direito pelo prosseguimento do processo fisiológico de gesta-ção”, disse Mello.

Por fim, o presidente da Corte, o Ministro Cézar Peluso foi con-trário à proposta, unindo-se ao voto do Ministro Ricardo Lewan-dowski, o primeiro a considerar prática de aborto de anencéfalos um crime. Peluso argumentou que os bebês anencéfalos enqua-dram-se como seres vivos e não podem ser considerados coisas ou “lixo”, o que dá a eles o direito fundamental de viver.

O ministro também ressaltou que existe um conceito errôneo sobre a anencefalia, a qual com-preende a ausência de partes do cérebro em seus mais variados graus. Peluso criticou o parecer de alguns ministros sobre a ame- nização do ”sofrimento da mu-lher”, o que, segundo ele, não justifica o aborto.

“A vida não é um conceito artificial criado pelo ordenamento jurídico para efeitos operacio-nais. (...) Ser humano é sujeito de direito. O nascituro anencéfalo ou não tem garantia de resguardo de seus direitos”, enfatizou.

Fonte: Canção Nova

minissérie contará a vida de Dom Pedro Casaldaliga

A vida de Dom Pedro Casaldá-liga, 84 anos, bispo emérito

de São Felix de Araguaia (Mato Grosso), vai virar minissérie de TVs espanhola e brasileira.

O missionário catalão chegou ao Brasil em 1968, como conta

o jornalista Francesc Escribano no livro “Descalço na terra roxa”, no qual se baseia a minissérie. A minissérie será produzida pela TV Brasil, TVc, TVe e Raiz Pro-duções Cinematográficas. “Terra Roxa” terá 13 episódios de 22 mi-nutos cada. Na Espanha, irá ao ar em dois episódios de 85 minutos.

O papel do religioso, que de-fendeu a democracia em plena ditadura militar brasileira (1964-1985) e enfrentou latifundiá-rios e posseiros de terras, ficou com o premiado ator espanhol Eduar d Fernández, que veio até o Araguaia conhecer dom Pedro Casaldáliga.

Desde que foi nomeado bispo da Prelazia de São Felix de Ara-guaia, em 23 de outubro de 1971, nunca deixou o Mato Grosso, com exceção de uma visita a Nicarágua em 1985 e algumas audiências na Santa Sé.

A Prelazia Territorial de São Felix teve Dom Pedro como pri - meiro bispo prelado. Seu suces-sor foi Dom Leonardo Ulrich Steiner, que permaneceu no cargo até a nomeação como auxiliar de Brasília, em setembro de 2011. O atual prelado é Dom Adriano Ciocca Vasino, nomeado no últi-mo dia 21 de março.

Fonte: CNBB

NOTA DA CNBB SOBRE O ABORTO DE FETO “ANENCEFáLICO”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Funda-mental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anence-falia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legis-lar. Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são me-nosprezados, e rompem-se as relações mais profundas. Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fun-damentais vilipendiados! A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. O Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção ao defender o direito à vida dos anen-cefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da reli-gião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.

A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Es-colhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis - Arcebispo de Aparecida - Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner - Bispo Auxiliar de Brasília Secretário Geral da CNBB

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8 Maio 2012

notÍcias

câmara de barueri promove audiência pública sobre a campanha da Fraternidade 2012

Na audiência pública sobre a Campanha da Fraternidade

2012, realizada no dia 23 de mar-ço, às 19h, na Câmara Municipal de Barueri, a coordenadora da Pastoral da Saúde em nível dioce-sano, Sra. Maria Gina, disse que a Pastoral da Saúde da diocese con-ta atualmente com 1282 agentes

cadastrados. Embora o número seja significativo, é insuficiente diante dos grandes desafios que a pastoral encontra.

Em torno de 150 pessoas par-ticiparam da audiência. Com-puseram a mesa os vereadores Agnério, Dr. Antônio e Miguel de Lima, Pe. Vagner Pacheco,

coordenador da Campanha da Fraternidade na diocese, e Sra. Maria Gina, da Pastoral da Saú-de diocesana. Representando as paróquias estavam presentes: Pe Valdivino,coordenador da região de Barueri e da Paróquia Rainha Santa Isabel; Pe. Marcio, Paróquia São João Batista; Pe.

Valmirar, Paróquia N.Sra. das Graças e Pe. Mauro,Paróquia Nossa Senhora da Escada. Mui-tos agentes da pastoral da saúde também se fizeram presente. O secretário da saúde de Barueri Maurício Tundisi , justificou sua ausência devido a um problema familiar.

O vereador Agnério, depois de acolher a todos, deu ênfase ao tratamento da água para se conseguir uma melhoria da saú-de pública, “ pois , se 50% dela fosse tratada, reduziríamos aqui no Brasil um terço do número das mortes”. Já Dr. Antonio fa-lou da importância da medicina preventiva e da humanização do SUS. Logo a seguir, o vereador Miguel de Lima deu os parabéns pela iniciativa da Igreja Católica dizendo que ”ela é uma das pou-cas instituições que se preocupa com os necessitados”.

Dando continuidade à audiên-cia, Pe. Vagner agradeceu a opor - tunidade que a Câmara de Ba-rueri proporciona mais uma vez a fim de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade. Ofe-

receu aos vereadores o texto base da CF 2012 e fez a exposição resumidamente dos objetivos gerais e do texto base da mesma. Encerrando a exposição, a Sra. Maria Gina contou a história de sua pastoral e os objetivos da mesma. Fez um apelo para que os agentes estejam presentes nos órgãos públicos voltados à saúde e de modo especial nos conselhos municipais, cobrando melhorias e denunciando as situações de injustiças cometidas.

Na segunda parte os participan-tes puderam fazer perguntas ou pedir explicações aos componen-tes da mesa. Pe. Mauro, assessor das pastorais sociais da diocese, numa intervenção fez um apelo: “as pessoas têm mesmo que exigir o melhor atendimento no sistema de saúde pública, pois todos pagam impostos altíssimos para isto e que em nenhum mu-nicípio coloque o apoio político como condição para ser melhor atendido nos postos de saúde ou para conseguir fazer algum exame médico. Isso é pecado grave!”, concluiu.

Congresso Diocesano reúne mais de 300 jovensO Primeiro Congresso da Ju-

ventude, realizado no dia 15 de abril na Casa de Retiro em Ibaté/São Roque, foi assessorado pelo Pe.Toninho - assessor nacio-nal da CNBB do setor juventude. O congresso foi promovido pelo Setor Diocesano de Juventude que tem como assessor o Pe. Marcelo Pereira e contou com a participação das lideranças jovens das regiões São Roque, Barueri, Carapicuíba, Bonfim, Santo Antônio, Cotia, Movi-mentos, Crisma, Acólitos, Novas Comunidades e Associações. Durante todo o dia houve a visita de diversos padres da diocese que prestigiaram o evento.

O setor juventude, por meio desse congresso, traça o início de um caminho cujo objetivo é conhecer e unir as diferentes expressões jovens, o que tem por

certo, ser uma grande riqueza da Igreja. Em sua colocação, Pe. Toninho destacou que a cruz nos aponta para dois extremos: para Deus e para a realidade e é impos-sível falar de Deus sem conhecer a realidade jovem. Isso implica no fato de que um líder precisa manter-se atento, conhecer e estar aberto à cultura jovem. Ainda em sua explanação, o padre men-cionou que “o mundo contem-porâneo está ligado às paixões, àquilo que dá prazer”. Isso nos pede linhas de ação, entre elas, a formação integral que contemple todas as dimensões da vida. Essa é uma ação necessária imediata, pois o direito à vida tem dado lugar à morte e ao extermínio de muitos jovens, pelo fato de que hoje há um grande afastamento de Deus em busca de novos deuses. Atual mente, mais do que

nunca, se fazem necessários o Diálogo, a Fé e a Razão.

A missa de encerramento foi celebrada por Dom Ercílio Turco e concelebrada pelos Pe. Helio, Pe Adilson, Pe Eli (assessores re-gionais), pelo assessor diocesano Pe. Marcelo Pereira e Pe. Maurí-

cio José, secretário diocesano do setor juventude.

Após a benção das réplicas do Ícone de Nossa Senhora e da Cruz, diante do bispo, por meio de um representante, cada Região e Movimentos pastorais firmaram o seu compromisso

com a evangelização em comu-nhão com o setor juventude, pois como fora dito pelo Pe. Marcelo “o setor juventude não quer que ninguém fique sozinho, somos uma família”.

Fonte: Meire Elaine Canal de Noticias

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9Maio 2012

notÍcias

DATAS COMEMORATIVAS

Natalícia

MAIO

02/05 Ir. Martina Nutambi, ibdp 34

03/05 Ir. M. da Cruz da S. Santos, cfnsm

06/05 Ir. Teresa Margarida do Sagr. Coração, ocd 64

06/05 Pe. José Aparecido Pereira 44

09/05 Ir. Maria de Lourdes Lara, jbp 71

11/05 Pe. Luiz Gonzaga de Santana 60

11/05 Ir. Elizângela Horosina de Camargo, ije 31

14/05 Ir. Luiza dos Santos, jbp 75

17/05 Pe. Reinaldo Aparecido Bento 38

20/05 Ir. Isabel da Visitação, mop 83

23/05 Ir. Enédia Caliman, ije 68

25/05 Pe. Edílson Pinto dos Santos 34

27/05 Ir. Teresa Beatriz de Jesus, ocd 31

28/05 Pe. Geraldo Mac Cluskey 84

28/05 Pe. Jorge Augusto M. A. 28

28/05 Ir. Maria Cecília Silva, cfnsm

Ordenação ou profissão religiosa

03/05 Frei Geraldo Luis Boletini 59

30/05 Pe. Andrew Joseph Zammit 28

31/05 Pe. Raimundo Oto de Miranda 10

Seminaristas são recebidos oficialmente pela IgrejaNa sexta-feira dia 13 de abril

no Seminário São José foi celebrado o Rito de Admissão dos Seminaristas Denis, Luiz Rogério e Marcelo. A missa foi presidida por Dom Ercílio e concelebraram os padres Flávio Soares, Adilson Rampaso, José Cássio e Henrique Souza. Estavam presentes todos os diáconos, seminaristas e pro-pedeutas.

Na homilia, Dom Ercílio res-saltou duas virtudes do tempo pascal: “a Fé e o amor a Jesus Cristo”. Ele disse: “que fé é o reconhecimento de Jesus Cristo

não só intelectualmente. Mais pela fé, pela experiência de Deus e diante dessa experiência se faz uma adesão ao mistério de Cristo, estar unido ao tronco, ou seja. estar em comunhão com Ele e isso nos leva a um compromisso. O Amor a Jesus Cristo nos leva a dar testemunho de vida; o amor faz a gente se colocar a serviço”. D, Ercílio terminou motivando Denis, Luiz Rogério e Marcelo a ter bem viva essa comunhão com Deus e com os irmãos. Após a homilia, D. Ercílio fez a acolhida dos candidatos através do Rito.

Em seguida, o diácono Diego chamou cada um dos candidatos os quais responderam “Presente”. E assim nesse ambiente de alegria e ação de graças deu continuidade a celebração da Eucaristia. O se-minarista Luiz Rogério, no final da celebração, agradeceu ao bis-po, aos reitores e aos seminaristas todo o apoio e companheirismo. Tudo terminou numa pequena confraternização, na qual os se-minaristas partilharam um ovo de páscoa de 6 quilos que D. Ercílio os presenteou, o qual ele ganhou num sorteio.

Fé e devoção marcam festas de são josé

A Paróquia Santa Cruz, de Ibiúna, celebrou no dia 19

de março a Festa de São José. A festividade teve início na Igreja Matriz, Santa Cruz, com uma linda carreata de São José, até a Igreja do padroeiro, no bairro Góes, onde foi celebrada a Santa Missa, presidida pelo pároco, Pe. Douglas de Melo. Já na cidade de Mairinque, um momento de fé e

louvor que vai ficar gravado na mente dos devotos de São José. Pe. Alexandre iniciou a Santa Missa com a entrada da relíquia de São José, e logo após teve a benção do Santíssimo Sacra-mento.

A homilia conduzida pelo Pe. Alexandre foi alegre, objetiva e muito rica, enfatizou sobre a obediência que São José teve aos

planos de Deus e nesse contexto conduziu os fieis a refletirem sobre os planos que Deus tem para cada um e a obediência que devemos ter a Deus. Pe. Alexan-dre soube concluir perfeitamente, destacando São José como ho-mem justo e obediente.

A missa solene contou ainda com a participação do prefeito Dennys Veneri e sua esposa, a primeira-dama Srª Kelly Lésia T. Veneri, do vice-prefeito De-nilson, dos vereadores Jorginho da Esperança, Chicão do Flora e Teixeira, e dos inúmeros devotos de São José. A solenidade se en-cerrou com a tradicional benção do bolo de São José.

Fontes: Rosemeire Sousa Helen M. Mendes (Mk)

Carapicuíba festeja 47 anos com missa

Para comemorar os 47 anos de emancipação político-

administrativa do município de Carapicuíba, padres da região e o

prefeito Sérgio Ribeiro organiza-ram a realização de Santa Missa no dia 26 de março, feriado mu-nicipal, na Igreja Nossa Senhora Aparecida, tradicionalmente co - nhecida como igreja amarela.

Pela primeira vez, a celebração eucarística foi presidida por Dom Ercilio Turco, bispo diocesano, e concelebrada pelos padres das paróquias de Carapicuíba. Os fiéis compareceram em grande número

e ouviram a exortação de Dom Ercilio acerca da responsabilidade dos cristãos na construção de uma cidade justa e solidária, a partir dos valores do Evangelho e do testemunho daqueles que doaram a vida pela cidade. Ao final da missa, houve confraternização com bolo e refrigerante para to-dos ao som de queima de fogos e expressões de carinho.

Fonte: Rogério Roque

Foto: Wagner Riggs

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10 Maio 2012

notÍcias

Paróquia nossa senhora medianeira de todas as graças recebe dom ercílio turco

Nos dias 15 e 16 de Março, Dom Ercílio fez a visita Pas-

toral na Paróquia Nossa Senhora Medianeira e foi recepcionado na Igreja matriz pelo pároco Pe. João Carlos e paroquianos que aguardavam ansiosos pela visita. Um grupo de crianças da catequese cantou e dançou para dar as boas-vindas o bispo.

Depois de umas breves pala-vras do padre se fez a oração pela

visita pastoral. Dom Ercílio res-pondeu dizendo que “a visita do bispo prolonga a visita de Jesus – o próprio Pastor que caminhava procurando seu povo”.

D. Ercílio visitou o Pronto So-corro e Ambulatório Engenheiro Dr. Cardoso, onde foi recebido pelo diretor administrativo, Sr. Rodrigo Correia. Logo após vi-sitou a Escola Giovani Cornaro onde estava sendo esperado

pela diretora Viviane Vicentina da Silva Ribeiro e o secretário de ensino, professor Edgar José Fiusa e a professora Geralda Aparecida Moreira. Fez visitas a várias pessoas enfermas e famí-lias dando-lhes sua benção. Ele passou por todas as comunidades da paróquia onde sempre tinha pessoas para acolhê-e apresentar-lhe o trabalho pastoral realizado.

As Irmãs da Sagrada Família de Bérgamo também se alegraram com a visita de D. Ercílio. Visitou também a Escola de Ensino Fun-damental Celina, onde a diretora reuniu todos os alunos para que D. Ercílio pudesse deixar sua saudação.

De volta á Igreja Matriz se reuniu com o Pe. Roberto Maver - Provincial da Congregação da Sagrada Fa mília. Logo após o encontro, assinou os livros de registro de Batismo e Casamen-to e se reuniu com o Conselho Paroquial de Pastoral. A visita encerrou com a celebração da

Santa Missa. Dona Ereni Maria dirigiu estas palavras a D. Ercílio. “Excelentíssimo e reverendíssi-mo Dom Ercílio Turco, a nossa comunidade Nossa Senhora Me - dianeira de Todas as Graças, vem acompanhando há muito tempo a sua caminhada e o seu entu-siasmo e hoje nos oferece uma emoção ainda maior com a sua presença.

E por isso, com muita alegria agradecemos sua visita. Sua presença foi sinal vivo de Jesus. Sentimo-nos renovados e dese-

josos de crescer na comunhão, como comunidade; como paró-quia... enfim, como igreja. Como o senhor mesmo diz ‘A fé é um dom de Deus e a expressão da nossa aceitação da sua palavra e sua vida’. Nos ajudar a caminhar em segurança no caminho que nos leva a Jesus Cristo.

A nossa comunidade agradece mais uma vez a sua paternal pre-sença que nos deixou muito feli-zes e renovou a nossa coragem e fé”, finalizou.

Fonte: Ir. Letícia, MJS

câmaras de itapevi e barueri aprovam título de cidadão benemérito ao bispo dom ercílio turco

O projeto 003/2012, de autoria de todos os vereadores da

Câmara Municipal de Barueri, foi votado e aprovado por unani-midade na manhã de terça-feira, 03 de abril de 2012.

No momento de discussão do projeto, o vereador professor Agné rio disse: “O bispo está

há mais de 10 anos e muito fez pela nossa cidade”. Já vereador Miguel de Lima, depois de agra-decer a todos os vereadores que assinaram o pedido de Titulo de Cidadão Benemérito, concluiu: “Dom Ercílio é nosso pastor maior; é quem cuida de forma fe-nomenal de suas ovelhas. Desen-

volve um trabalho maravilhoso frente à Igreja Católica de nossa região e nos faz sentir honrados e tremendamente confortados”.

O vereador Jânio falou sobre a importância de todos aqueles que procuram levar o ensinamento do evangelho: “Quero aqui homena-gear toda iniciativa de movimento

que é voltado para o bem e o nosso grande respeito àqueles que levam o ensinamento do evangelho ao cidadão e cidadã e parabenizar os coautores e autores deste título que ora sim o leva Dom Ercílio Turco”.

A última intervenção foi a do vereador José de Melo: “Muitos títulos foram aprovados aqui e importantes. E este é mais um titulo importante que nós vamos aprovar homenageando o nosso bispo Dom Ercílio. Eu venho acompanhando o trabalho de Dom Ercílio desde quando ele veio para nossa região. Tive o prazer, junto com Rubens Furlan e outros prefeitos e vereadores do município, de recebê-lo no giná-sio de esporte de Osasco. É um anjo de Deus em nossa região!”.

Logo após o parecer dos verea-dores, o presidente da câmara, Josué Pereira Silva , o Jô, deu

inicio a votação e anunciou o resultado: “Com 14 votos o pro-jeto de decreto do legislativo nº 003/2012 foi aprovado”. Também na mesma sessão foi aprovado projeto de moção de aplausos aos padres que atuam na cidade de Barueri de autoria do vereador Professor Agnério, que agradeceu o apoio dos demais vereadores após a aprovação do projeto.

Também a Câmara Municipal de Itapevi aprovou na sessão de terça-feira (22 de novembro de 2011)) projeto de decreto legis-lativo nº 024/11 de autoria dos vereadores Marcos Godoy - Teco (PSD), Luciano de Oliveira - Bolor (PSD), Igor Soares (PSC), Adilson Peres (PT) e Flaudio Aze-vedo Limas (PT) que “Concede o Título de Cidadão Itapeviense ao Bispo Diocesano de Osasco Dom Ercílio Turco”.

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11Maio 2012

notÍcias

PERGUNTE AO PADRE

A Igreja instituiu Ministérios Extraordinários para melhor atender às necessidades dos seus filhos. Na prática, porém, se vê que os convidados para estes ministérios foram adquirindo caráter de permanen-tes. Assim, uma vez MESC sempre MESC, com ra-ríssimas exceções. Não está havendo certo desleixo em não se promover a renovação periódica?Ou seria acomodação? Ou, pior ainda, falta de elementos capacitados para o exercício desses ministérios? Nada contra os que o exercem, sou um deles. Mas, me preocupa esta acomodação ou desleixo ou es-cassez. Como o senhor vê esta situação existente na nossa amada Igreja?Um abraço, que Deus lhe conceda muita saúde e paz! Artur

Padre Cido responde: Diretor do Jornal “O São Paulo”, comanda os programas diários “Clube do Passarinho” e “Bom dia Povo de Deus” na Rádio 9 de Julho.

Artur, é preocupante mesmo esta efetivação de minis-tros extraordinários nas paróquias. Por vários motivos:

1. Não se dá oportunidade para outros servirem os irmãos.

2. Cria nesses eternos ministros a sensação de poder.

3. A comunidade passa a ter donos.

4. O ministério deixa de ser serviço aos irmãos e se torna serviço a si mesmo.

5. As pessoas se acomodam por se sentirem inamoví-veis e não se reciclam, não aprofundam mais a sua fé.

6. Não são raros os casos em que esses ministros querem aparecer e mandar mais que o padre com a desculpa do protagonismo dos leigos.

Por tudo isso, é recomendável que o ministério ex-traordinário tenha um tempo para começar e um tempo para terminar. A comunidade vai se enriquecer sempre novas lideranças. Um abraço.

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

Madre Maria Ângela reeleita Priora do carmelo de cotia

Após visita pastoral ao Car-melo Imaculado Coração de

Maria e Santa Teresinha de Cotia, D. Ercílio Turco, na manhã do

dia 29/03, presidiu a eucaristia em preparação para a eleição da nova priora do mosteiro. Es-tavam também presentes nesta celebração Pe. Carlos Manuel Junior, capelão do mosteiro, Pe. Everaldo Felix da Silva, de Caucaia e Frei Geraldo Luis Bo-letini representando o Carmelo Descalço do Centro Teresiano de Espiritualidade de São Roque.

A cada triênio, como manda as constituições das monjas do Carmelo Descalço, as irmãs de-

vem eleger uma nova priora para a coordenação da comunidade religiosa.

Após celebrar a missa votiva do Espírito Santo, D. Ercílio proce-deu com a eleição. A atual priora Madre Maria Ângela de Santa Teresinha foi reeleita no primeiro escrutínio. “Tudo transcorreu de forma muito tranquila e descom-plicada”, observou D. Ercílio. A comunidade expressou sua alegria acolhendo a nova priora com um abraço fraterno.

Fundador da Paróquia santa isabel celebra missa

Em uma missa repleta de alegria e muita emoção,

Padre Eugênio celebrou no dia 31/03/2012 às19h30, juntamen-te com Monsenhor Claudemir (ex-coroinha e amigo pessoal) e Padre Henrique, atual Pároco.

Tendo deixado nosso país em 1985, retornando para sua terra natal, Alemanha, Pe. Eugênio deixou uma herança valiosa para a Diocese de Osasco: muito mais que obras e igrejas, das quais fun-dou 7 comunidades compondo a Paróquia Santa Isabel, deixou uma legião de fieis, bem forma-dos e educados na doutrina cristã.

Em 1967 Pe. Eugênio chegou ao Brasil em uma região carente e sem muitos recursos, e, com a ajuda da família e amigos da Ale-manha, ergueu as igrejas que hoje conhecemos na Paróquia Santa

Isabel. Os coroinhas, jovens e casais da época vieram para tes-temunhar e celebrar juntos a vida de entrega do sacerdote que os iniciou na fé. Pe. Eugênio com-pletou 59 anos de vida sacerdotal, e com a saúde já debilitada, os médicos o proibiram de fazer no-vas viagens longas e cansativas.

A alegria e a saudade tomaram conta da celebração que relem-brou cantos da época e emocio-nou a todos que cresceram ouvin-do e seguindo os passos de Jesus nas suas palavras e testemunho.

Fonte: Lourenço e Filipe Oliva

Paróquia emite nota “católicos na política 2012”

A Paróquia Rainha Santa Isa-bel de Barueri emitiu uma

nota assinada pelo pároco Pe. Valdivino e pelos coordenado-res das comunidades e que foi distribuída nas celebrações, na qual procura esclarecer seus fieis

sobre a posição da Igreja frente ao eleitoral. A nota começa dizendo que: “A Igreja acompanha todo este processo e espera que todo debate seja em torno de projetos para o nosso município e não parta para agressividade ou calu-nias”. No item 6 das orientações gerais esclarece que :“ A Igreja enquanto diocese, região e pa-róquia, não tem partido, porém, incentiva a filiação dos leigos a partidos comprometidos com os valores do Evangelho. Homens e mulheres católicos vocacionados para a política devem ser incenti-

vados e motivados tanto a filiação político-partidária quanto a can-didatar-se a cargos e mandatos públicos”. No item 11 completa dizendo que “ Nenhum candidato do laicato católico ou agente de pastoral poderá apresentar-se como candidato da paróquia ou da comunidade”. Também auto-riza o uso dos salões para encon-tros, mesas redondas e debates onde os candidatos poderão ouvir toda a comunidade e apresentar seus projetos.

Fonte: Marcelo LeitePascom

Foto: Cristiana Brito

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12 Maio 2012

variedades

FATOS EM FOTOS

01/04 – Missa do Domingo de Ramos dá início a Semana Santa em Carapicuíba

04/04 – Padres renovam os compromissos sacerdotais na missa do crisma

06 /04 – Dom Ercílio preside celebração de Sexta Feira Santa na Igreja Matriz de N. Sra. de Fátima em Cotia

06/04 – Celebração da paixão na Paróquia São Roque

Paróquia N. Sra. da Escada realiza Via Sacra nas casas

missa da saúde na Paróquia santa teresinha e são roque

No dia 28 de março a Pa-róquia Santa Teresinha e

São Roque, na cidade de Ibiúna recebeu a visita do Frei Rinaldo Stecanella, OSM, da TV Século 21 que celebrou a Missa da Saúde reavivando a fé e a esperança dos fiéis que lotaram a Igreja Matriz. Durante todo o dia uma equipe da secretaria municipal da saúde es-teve presente realizando exames e orientando a população local.

A missa foi concelebrada pelo Pároco Pe. Eduardo Ap. dos

Santos e pelo Pe. Douglas Dias de Melo da Paróquia Santa Cruz. Sob o patrocínio de São Peregrino Laziosi a missa da saúde procura levar o conforto e apoio espiritual aos enfermos, em especial, aos doentes de câncer. Orações espe-ciais a estes doentes foram feitas pelo Frei e por todos os fiéis que rezaram uns pelos outros num momento de grande emoção.

Fonte: Pascom

bioética em defesa da vida: convite para capacitação

A Comissão Diocesana de Bioética em Defesa da Vida

– CDBDV vem convidar os se-nhores padres de nossa Diocese para uma Capacitação sobre

Bioética em Defesa da Vida, que será realizada no Centro Pastoral (fundos da Catedral de Osasco) no dia 26/05 das 8h às 17h, tendo como assessora a Sra. Mariangela Cônsoli de Oliveira, diretora de treinamentos da Associação Na-cional Pró-vida/família.

Pedimos ainda que todas as Paróquias da Diocese de Osas-co também inscrevam dois re-presentantes, sendo agentes de

Pastorais, devido a tamanha im - portância da formação para os nossos trabalhos diocesanos em defesa da vida e da família.

As inscrições deverão ser feitas previamente no telefone 3654-0077 com Marizilda da Pastoral da Criança, somente as quartas e quintas-feiras, ou no e-mail [email protected] até 18/05.

Fonte: Pe. Raimundo Nonato Maria Isabel O. Panaro

2º encom terá presenças da canção nova e Paulinas

A diocese de Osasco convida a todos os meios de comunica-

ção, as Pascom´s das paróquias, pastorais e movimentos, meios de comunicação, jornalistas, es-tudantes e a todos os interessados na área da comunicação para o Encontro de Comunicadores – ENCOM.

A segunda edição do encontro trará muitas novidades: o evento foi ampliado e nesse ano aconte-cerá nos dias 24, 25 e 26 de Maio, na semana de comemorações

pelo 46º Dia Mundial das Co-municações Sociais e trará feira de comunicação e exposição de fotografia.

Além disso haverá quatro op-ções de oficinas: de fotografia, com Aloisio Maurício e Eliane Neves, da T70 Fotografia e mem-bros do Canal de Notícias da Diocese de Osasco; de podcasts, com Carlos Eduardo, do blog Dominus Vobiscum; de técnicas de locução de rádio, com o Gil, da Rádio Imaculada Conceição; e de redação de textos para blog e sites, com Rogério Roque, jor-nalista prefeitura de Carapicuíba e colaborador do Canal de Notí-cias. Nos dias 24 e 25 de Maio, o encontro terá início às 20h com as presenças de Edilma Oliveira da TV Canção Nova de São Paulo e Elane Gomes, diretora da Rá-

dio América/Canção Nova. No sábado (26), o evento terá início às 14h com as oficinas, seguido pela palestra principal, que neste ano ficou a cargo da Irmã Helena Corazza, da Paulinas, diretora do Serviço à Pastoral da Comu-nicação - SEPAC. O evento será transmitido ao vivo pela TV Web Rainha Santa Isabel e é promo-vido pela Pascom Diocesana e tem como objetivo aproximar os meios de comunicação e os comunicadores das cidades en-globadas pela diocese de Osas-co. No final está reservado um espaço para a confraternização. Para se inscrever gratuitamente basta acessar o endereço www.diocesedeosasco.com.br/encom e digitar seus dados. As vagas para as palestras e oficinas são limitadas!