204. bio - boletim informativo da diocese de osasco - junho 2013

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Junho 2013 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXIV – Nº 204 INICIAÇÃO CRISTÃ FOI TEMA DA ASSEMBLEIA DIOCESANA Aconteceu no seminário do Ibaté, em São Roque, a assembleia diocesana. Com a presença de Dom Ercílio Turco, padres, semi- naristas e de muitos agentes de pastoral das paróquias. Pág.10 3º ENCOM FALA SOBRE NOVA EVANGELIZAÇÃO Na tarde do sábado, 11/05, a Igreja particular de Osasco se reuniu para o 3º Encontro de Comunicadores. Pág. 10 Nesta edição • Comunidade de comunidades: uma nova paróquia Pàg. 3 • Liturgia que celebramos por ocasião das festas juninas Pàg. 6 • O que é excomunhão? Pàg. 7 • Acordo Brasil / Santa Sé – 3ª parte Pàg. 9 Foto: Ir. Letícia, MJS RÁDIO IMACULADA CONCEIÇÃO DE SÃO ROQUE, COMEMORA 10 ANOS A Rádio Imaculada Conceição de São Roque 1430 AM, comemora no dia 13/06, uma década de evangelização na Dioce- se de Osasco. Pág 8

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ANO XXIV - Nº 204 - BIO JUNHO 2013

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Page 1: 204. BIO - BOLETIM INFORMATIVO DA DIOCESE DE OSASCO - JUNHO  2013

Junho 2013www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIV – Nº 204

InIcIação crIstã foI tema da assembleIa dIocesana

Aconteceu no seminário do Ibaté, em São Roque, a assembleia diocesana. Com a presença de Dom Ercílio Turco, padres, semi-naristas e de muitos agentes de pastoral das paróquias. Pág.10

3º encom fala sobre nova evangelIzação

Na tarde do sábado, 11/05, a Igreja particular de Osasco se reuniu para o 3º Encontro de Comunicadores. Pág. 10

Nesta edição • Comunidade de comunidades: uma nova paróquia Pàg. 3• Liturgia que celebramos por ocasião das festas juninas Pàg. 6• O que é excomunhão? Pàg. 7• Acordo Brasil / Santa Sé – 3ª parte Pàg. 9

Foto: Ir. Letícia, MJS

rádIo Imaculada conceIção de são roque,

comemora 10 anos

A Rádio Imaculada Conceição de São Roque 1430 AM, comemora no dia 13/06, uma década de evangelização na Dioce-se de Osasco. Pág 8

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2 Junho 2013

comunIcados

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3Junho 2013

comunidade de comunidades: uma nova paróquia

A 51ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em Apa-

recida, 10 a 19 de abril de 2013, tratou de diversos assuntos pertinentes à vida e missão da Igreja no Brasil. O tema central da Assembleia levou à reflexão sobre a paróquia nas circuns-tâncias atuais, sua renovação, revitalização visando torná-la numa “comunidade de comu-nidades” (SD nº 58).

“Para realizar a tarefa urgente de transformarmos a paróquia em comunidade de comunida-des, o modelo que precisamos ter diante de nós é o próprio Jesus e sua maneira de suscitar, organizar e orientar a vida em comunidade em vista do Reino de Deus. Naquele tempo, a es-trutura secular da sinagoga já não correspondia ao objetivo inicial de ajudar o povo isra-elita a experimentar a eleição amorosa de Deus, como sinal e veículo da primeira aliança” (Introdução ao documento, Comunidade de comunidades: Uma nova Paróquia).

A 51ª Assembleia analisando elementos da tradição cristã que são traços fundamentais da vida eclesial, iluminada pela Palavra de Deus e tradição teo-

lógica refletiu sobre os desafios que a realidade atual impõe à vida da comunidade paroquial e apresenta propostas para a renovação paroquial em vista da construção da nova paróquia que possa atender à deman-da dos irmãos e responder às necessidades daqueles que a procuram.

A Diocese de Osasco fez uma bela caminhada rumo ao que é proposto pela Assembleia. Agradecemos a Deus. Con-tudo ainda resta-nos muito a caminhar, não ficando parados, mas procurar uma autêntica conversão pastoral, aperfeiçoar ou mudar nossa prática pastoral à luz da Palavra de Deus e das novas necessidades dos irmãos surgidas nessa mudança de época.

Os Bispos nos apresentam o resultado de sua reflexão não como um documento definitivo, mas como um texto de estudo a ser refletido em todas as co-munidades, movimentos, asso-ciações, conselhos paroquiais etc., esperando as sugestões de todas as instâncias para aprová-lo como documento oficial da CNBB. Cabe-nos um grande trabalho de estudo, reflexão,

partilha de nossas experiências nesse campo, sugestões para juntos vivermos o processo de construção de uma nova paróquia.

Esse documento de Estudo estará brevemente nas livrarias para que possamos estudá-lo em comunhão com toda a Igreja no Brasil buscando com, entu-siasmo, meios para que nossa prática pastoral e o testemunho de nossa vivência eclesial pos-sam atingir sempre com maiores frutos a mente e o coração das pessoas a fim de que façam sua adesão a Jesus Cristo, recebam a graça da salvação e façam parte conscientemente da Igreja, a comunidade dos seguidores de Jesus.

No capítulo I encontramos a Perspectiva Bíblica. “Para que a renovação paroquial ocorra a partir de Cristo, é preciso revisitar o contexto e as circuns-tâncias nas quais o Senhor Jesus estabeleceu a Igreja Primitiva. O objetivo é identificar alguns elementos bíblicos que permi-tam iluminar o entendimento da paróquia como comunidade de comunidades” (nº6).

A “Perspectiva Teológica” é apresentada no II capítulo “A

compreensão de comunidade para a fé cristã deriva da vida e do ensinamento de Jesus, assimilados pelos Apóstolos e pelas primeiras comunidades. Na base da experiência comu-nitária, proposta por Jesus, está a experiência da “comunhão”. A dimensão comunitária é funda-mental na Igreja, pois se inspira na própria Santíssima Trindade, a perfeita comunidade de amor” (nº 46). A dimensão comunitária se apresentou na história em di-versos modos de se concretizar desde a Igreja doméstica até a concepção atual de paróquia.

O capítulo II trata dos “Novos contextos: Desafios à Paróquia” analisa desafios no âmbito da pessoa, desafios na comunida-de, desafios na sociedade e a ur-gência da renovação paroquial.

“Perspectivas Pastorais” são tratadas no capítulo V: “A re-novação paroquial depende da atenção dada ao princípio comunitário da fé. . . Retoma-mos alguns pontos indicados na perspectiva bíblico-teológico, para que seja o espelho no qual as atuais comunidades e paró-quias se sintam refletidas é ilu-minadas em sua renovação”(nº 134). São tratados diversos itens: recuperar as bases da comunidade cristã, a conversão pastoral, transformar as estrutu-ras, a transmissão de fé: novas linguagens, enfim algumas pro-posições: criatividade, peque-nas comunidades, ministérios leigos, catequese de iniciação à vida cristã, jovens, liturgia,

a caridade, perdão e acolhida.Nas “Considerações Finais”

os Bispos nos lembram “que a paróquia é uma escola da fé, da oração, dos valores e costumes cristãos”, que necessitam reno-vação urgente para cumprir sua missão, deve integrar todas as instâncias da Igreja acolhendo a pluralidade da experiência de fé e diversidade de carismas e dons.

“Confiando na ação do Es-pírito Santo, as paróquias têm condições de compreender que esse é o tempo oportuno para uma nova evangelização. Há muita sede e, em Cristo, há água que sacia toda sede humana. Compete a elas, como rede de comunidades facilitar o acesso a essa Água Viva. Feliz a comunidade que é um poço dessa Água Viva, do qual todos podem se aproximar para saciar sua sede” (nº240).

Nossa diocese estudará este documento nas diversas instân-cias pastorais, nos movimentos, comunidades e associações procurando analisar aqueles aspectos que podem aperfeiçoar nossa presença e ação pastoral para que sejamos um instrumen-to cada vez mais transparente do Reino de Deus e que nosso serviço paroquial possa ajudar as pessoas a se aproximar de Jesus.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

Palavra do Pastor

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de OsascoDistribuição Gratuita (12500 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio TurcoCoordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga e Rogério RoqueRevisão: Sem. Everton da Silva Albuquerque e Fátima GazetaEditoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected]: www.facebook.com/bio.diocesedeosascoCx. Postal: 56 – CEP: 06001-970Edições passadas: http://issuu.com/biodioceseImpressão: PAULUS

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4 Junho 2013

Jornada mundIal da Juventude

vigílias de oração marcam a preparação dos jovens para a semana missionária e JmJ

A JMJ está cada vez mais próxima. Em preparação

para este grande evento, e para a Semana Missionária, o Setor Juventude da Diocese de Osasco organizou vigílias de oração du-rante o mês de abril e maio em todas as regiões pastorais.

Em meio a uma rotina intensa de trabalhos em prol da organiza-ção da viagem ao Rio de Janeiro e da acolhida dos jovens estrangei-ros durante a Semana Missioná-ria, as diversas expressões juvenis se uniram para uma noite de ora-ção que, de Alumínio a Osasco, reuniram centenas de jovens que juntos vivenciaram momentos de partilha, espiritualidade, louvor, apresentações artísticas e apren-dizado sobre a palavra.

A primeira vigília aconteceu na região São Roque, no município de Alumínio. Durante as outras semanas de abril, as vigílias aconteceram nas regiões Barueri, Cotia, Santo Antônio e Bonfim. A última aconteceu no dia 12 de maio em Carapicuíba, na Paró-quia Nossa Senhora das Graças e contou com a presença de Dom Ercílio Turco.

Dom Ercílio falou aos jovens sobre a valorização da vida, e usando as palavras do Papa emé-rito Bento XVI, ele lembrou que

a fé nasce a partir do encontro pessoal com Jesus, que acontece por meio da palavra de Deus: es-cutando, conversando e vivendo a vida de Cristo.

Na vigília da região Cotia, Padre Marcelo Pereira, assessor diocesano do Setor Juventude, falou aos jovens sobre a Jornada Mundial da Juventude. “A JMJ é o encontro dos amantes do Senhor. Ela já está despertando um sinal de amor em cada canto do nosso país. Sejam protagonistas do amor, façam o amor acontecer, não o deixem passar.” O padre reforçou também o papel da ju-ventude na Igreja. “O jovem na Igreja faz a Igreja ser jovem”.

Para os jovens que partici-param das vigílias, o momento foi de grande importância para a preparação espiritual para a JMJ. “As vigílias iniciaram uma preparação para que nós jovens vivemos o lema da JMJ, agora, durante a JMJ e em todos os dias de nossas vidas, em cada momen-to no trabalho, escola, família, universidades. Vamos fazer entre os nossos, discípulos para Cristo entre todas as nações”, comentou Martin Batista, coordenador do Setor Juventude na Região Cotia.

Fonte: Natália Pereira Fotos: Setor Juventude

JMJ: Papa Francisco tem agenda definida

No mês de maio foi divulgada a agenda oficial do Papa

Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro. Diante de tantas

surpresas que o novo Papa tem apresentado à Igreja, havia uma grande expectativa por parte dos jovens para saber por onde o Papa irá andar durante o encontro com os jovens no Rio de Janeiro, além da presença nas atividades ofi-ciais do evento, como Via Sacra e Vigília.

A programação foi divulgada em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro e, como esperado, surpreendeu a todos. A chegada do Papa ao Brasil está marcada para dia 22 de julho, e dentre as inúmeras atividades agendadas, Francisco irá visitar uma favela, após 33 anos um Papa volta a visitar uma comunidade carente

no Rio. Ele também irá participar da inauguração de uma clínica para dependentes químicos, legado da Jornada Mundial da Juventude para a cidade do Rio de Janeiro. Além disso, Francisco irá encontrar-se com atletas para a Benção das Bandeiras Olím - picas.

No dia 24 de julho, Papa Fran-cisco virá para as terras paulistas e visitará o Santuário de Apa-recida, uma oportunidade para quem não poderá ir até o Rio, encontrar-se com o Santo Padre. A visita a Aparecida foi uma escolha pessoal do Papa, fruto de sua grande devoção a Nossa Senhora.

Para agradecer aos 60 mil voluntários, Francisco quis en-contrar-se com os jovens respon-sáveis pela organização de todo o evento. Este encontro acontecerá no domingo, dia 28, e será uma de suas últimas atividades no Brasil. Na noite do domingo, ele retorna para o Vaticano.

A Jornada Mundial da Juventu-de do Rio será um evento único e diferente de todas as outras jornadas, não só por ser a pri-meira vez no Brasil, e por ser a primeira viagem do Santo Padre, mas pelo legado que ela deixará para a Igreja do Brasil. Em cada ato durante a semana do dia 23 a 28 de julho de 2013, o Brasil

verá uma juventude que crê no evangelho e que deseja anunciá-lo a todos os povos.

A juventude da Diocese de Osasco tem se preparado intensa-mente para este grande encontro. Em vigília de oração promovida pelo Setor Juventude, Padre Marcelo disse aos jovens sobre a grandiosidade da jornada. “A JMJ é o encontro dos amantes do Se-nhor. Ela já está despertando um sinal de amor em cada canto do nosso país. Sejam protagonistas do amor, façam o amor acontecer, não o deixem passar”, ressaltou o padre.

Fonte: Natália Pereira Pascom Diocesana

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5Junho 2013

catequese do PaPa

catequese do Papa sobre o ano da fé

Audiência: Praça de São Pe-dro, no Vaticano. Quarta-feira, 08 de maio de 2013.

Queridos irmãos e irmãs, bom dia! O tempo Pascal

que, com alegria estamos vi-vendo, guiado pela liturgia da Igreja, é por excelência o tempo do Espírito Santo dado “sem medida” (cf. Jo 3:34) por Jesus crucificado e ressuscitado. Este tempo de graça termina com a festa de Pentecostes, quando a Igreja revive o derramamento do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos reunidos em oração no Cenáculo.

Mas quem é o Espírito Santo? No Credo professamos com fé: “Creio no Espírito Santo, que

é Senhor e nos dá a vida.” A primeira verdade a qual aderi-mos no Credo é que o Espírito Santo é Kyrios, Senhor. Isto significa que Ele é verdadeira-mente Deus, como são o Pai e o Filho, objeto, de nossa parte, do mesmo ato de adoração e glorificação que elevamos ao Pai e ao Filho. O Espírito Santo, de fato, é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é o grande dom do Cristo ressuscitado que abre as nossas mentes e nossos corações à fé em Jesus como Filho enviado pelo Pai, que nos leva à amizade, à comunhão com Deus.

Mas eu quero focar no fato de que o Espírito Santo é a fonte inesgotável da vida de Deus

em nós. O homem de todos os tempos e todos os lugares deseja uma vida plena e bela, justa e boa, uma vida que não seja ameaçada pela morte, mas que possa amadurecer e crescer até sua plenitude. O homem é como um viajante que, atravessando os desertos da vida, tem sede de água viva, abundante e fresca, capaz de saciar seu profundo desejo de luz, de amor, de be-leza e paz. Todos nós sentimos esse desejo! E Jesus nos dá essa água viva, o Espírito Santo que procede do Pai e que Jesus der-rama em nossos corações. “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”, Jesus nos diz (Jo 10,10).

Jesus promete à samaritana uma “água viva”, com abun-dância e para sempre a todos aqueles que O reconhecem como o Filho enviado pelo Pai para nos salvar (cf. Jo 4, 5-26; 3:17). Jesus veio para nos dar esta “água viva” que é o Espírito Santo, para que a nossa vida seja guiada por Deus, animada por Ele, alimentada por Ele. Quando dizemos que o cristão é um homem espiritual, queremos dizer exatamente isso: o cristão é alguém que pensa e age se-gundo Deus, segundo o Espírito Santo. Mas me pergunto: e nós, pensamos segundo Deus? Agi-mos de acordo com Deus ou nos deixamos guiar por tantas outras coisas que não Deus? Cada um de nós deve responder a isto no profundo de seu coração.

Neste ponto, podemos nos perguntar: por que esta água pode saciar plenamente a nos-sa sede? Sabemos que a água é essencial para a vida; sem água morremos, ela sacia, lava, torna fecunda a terra. Na carta aos Romanos encontramos esta expressão: “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (5:5). Água viva, o Espí-rito Santo, dom do Ressuscitado que habita em nós, nos purifica,

nos ilumina, nos renova, nos transforma para que nos tor-nemos participantes da própria vida de Deus, que é Amor. Por isso, o apóstolo Paulo afirma que a vida do cristão é anima-da pelo Espírito e seus frutos, que são “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5:22-23). O Espírito Santo nos introduz à vida divina como “filhos no Filho Unigênito”.

Em outro trecho da carta aos Romanos, que já mencionamos outras vezes, São Paulo resume tudo nestas palavras: “Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. E vós… recebestes o Espírito que nos torna filhos adotivos, pelo qual clamamos: ‘Abba, Pai’!. O mesmo Espírito, em união com o nosso espírito, comprova que somos filhos de Deus e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se sofre-mos com Ele, para que também sejamos glorificados com Ele” (8, 14-17).

Este é o dom precioso que o Espírito Santo coloca em nossos corações: a própria vida de Deus, vida de verdadeiros fi-lhos, uma relação de confiança, liberdade, confiança no amor e

na misericórdia de Deus, que tem como efeito também um novo olhar ao outro, próximo ou distante, cada vez mais visto como irmão e irmã em Jesus, a ser respeitado e amado.

O Espírito Santo nos ensina a olhar com os olhos de Cristo, a viver a vida como Ele viveu, a entender a vida como Ele entendeu. É por isso que a água viva, que é Espírito Santo, sacia a nossa vida, porque nos diz que somos amados por Deus como filhos, que podemos amar Deus como filhos e que por sua graça podemos viver como filhos de Deus, como Jesus. E nós, escu-tamos o Espírito Santo? O que podemos dizer em relação ao Espírito? Dizem: Deus te ama. Dizem isso a nós. Deus te ama. Nós realmente amamos Deus e os outros como Jesus?

Deixemo-nos guiar pelo Es-pírito Santo, que Ele nos fale ao coração e nos diga isto: que Deus é amor, que Deus nos espera, que Deus é Pai, que nos ama como um verdadeiro Pai, nos ama verdadeiramente e isso somente o Espírito Santo nos diz ao coração. Sintamos o Espírito Santo, escutamos o Espírito Santo e vamos em frente pelo caminho do amor, da misericórdia e perdão. Obri-gado.

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6 Junho 2013

formação lItÚrgIca

liturgia que celebramos por ocasião das festas juninas

Mês de junho, mês das melho-res festas religiosas popula-

res brasileiras. Sem ignorar outras; é claro. Mas estas, de junho, me-recem especial consideração, tam-bém para quem gosta da Liturgia.

Elas acontecem por ocasião de três datas celebrativas do calendá-rio da Igreja Católica: Santo An-tônio (dia 13), São João (dia 24), São Pedro e São Paulo (dia 29).

Festa junina faz lembrar tanta coisa: fogueira, som do acordeão tocando o forró, animada qua-drilha, casamento caipira, traje e maquiagem de jeca e damas da roça, chapéus de palha, coloridas bandeirolas enfeitando a praça, a rua, o salão, a escola... Comida e bebida típicas: rapadura, batata assada, pinhão (no sul), pipoca, doces variados, canjica, quen-tão... Tudo regado de contagiante alegria, animação, humor e con-graçamento social.

Enquanto isso (ou em outro momento), lá dentro das igrejas, outros grupos de pessoas se reú-nem para celebrar a raiz e a fonte da festa: a divina Liturgia, em torno da Palavra de Deus e do altar da Eucaristia. Às vezes de maneira muito formal e estilizada, não tão espontânea como a festa popular. Mas se celebra... Não deixa de ser também uma celebração. E se soubéssemos de fato o que celebramos, talvez até o faríamos com muito mais vibração...

O Catecismo da Igreja Católica vê a Liturgia como “obra da San-tíssima Trindade” (cf. nn. 1077-

111). Então a gente se pergunta: Qual a Liturgia que celebramos por ocasião das festas juninas? Em outras palavras: qual a obra da Trindade que celebramos?...

Uma primeira obra que pode nos vir à mente é a própria re-alidade dos santos celebrados: eles são obra de Deus. Por isso que, no dia de Santo Antônio, se reza logo no início da missa: “Ó Deus..., que destes Santo Antônio ao vosso povo como insigne pre-gador e intercessor em todas as dificuldades...”: Santo Antônio é obra de Deus! Na festa de São João (dia em que comemoramos o nascimento de São João Batista), a oração começa assim: “Ó Deus, que suscitastes São João Batista, a fim de preparar para o Senhor um povo perfeito...”: São João é obra de Deus! E, na festa dos apóstolos São Pedro e São Paulo, iniciamos a oração com estas palavras: “Ó Deus, que hoje nos concedeis a alegria de festejar São Pedro e São Paulo...”: São Pedro e São Paulo são obra de Deus! A alegria de celebrar estes dois grandes santos (bem como Santo Antônio e São João) é obra de Deus: do Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Divina Liturgia!

Por meio de Santo Antônio, “Deus fortaleceu a Igreja com o exemplo de sua vida, o ensina-mento de sua pregação e o auxílio de suas preces” (cf. Prefácio do dia). São João Batista, precursor de Jesus e consagrado como “o maior entre os nascidos de mu-

lher..., exultou com a chegada do Salvador da humanidade e seu nascimento trouxe grande alegria”; e mais, “foi o único dos profetas que mostrou o Cordeiro redentor”; “batizou o próprio autor do Batismo... e, derraman-do seu sangue, mereceu dar o perfeito testemunho de Cristo” (cf. Prefácio do dia). “Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o Evan-gelho da Salvação. Por diferentes meios, os dois congregaram a úni-ca família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração” (Prefácio do dia). Tudo obra de Deus que celebramos...

E em mais! Santo Antônio foi ungido pelo Senhor e enviado

para anunciar a boa nova aos pobres (cf. Is 61 ,1-3). Como tal, tornou-se um eterno cantor do amor do Senhor (cf. Sl 88), um dos “poucos” trabalhadores da grande messe (cf. Lc 10,1-9). De São João Batista, Deus fez luz das nações (cf. Is 49,1-6), transformando-o num hino de louvor e ação de graças por tê-lo formado “de modo admirável”, fazendo dele insigne pregador de um batismo de conversão (cf. At 13,22-26): seu nome só tinha que ser João (cf. Lc 1,57-66.80)! Quanto a São Pedro, apelidado de “rocha” pelo Senhor, recebeu “as chaves do Reino dos Céus” (cf. Mt 16,13-19); liberto da prisão pelo anjo do Senhor (cf. At 12,1-11), nós podemos com ele cantar: “De todos os temores me livrou o Senhor Deus” (cf. Sl 33); e Paulo, por sua vez, depois de cumprida a missão que lhe dera o Senhor, podia exclamar agradecido e es-perançoso: “Agora está reservada para mim a coroa de justiça” (cf. 2Tm 4,6-8.17-18). Tudo obra de Deus que celebramos...

Mas a razão última de tudo está no próprio mistério pascal de Jesus Cristo vivido na celebração da divina Liturgia: a maior obra da Trindade. A vida, morte, res-surreição e dom do Espírito de Cristo é que fez de Santo Antônio, São João Batista e São Pedro e São Paulo grandes santos, dignos de admiração, motivo de alegria e exemplo para todos nós. Por isso que, na oração eucarística

da missa, ao ouvir a narração do mistério central de nossa fé, todo o povo proclama (de preferência até cantando): “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa Ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!”.

Na hora da comunhão, parti-cipamos desta Páscoa de Cristo, comendo do seu Corpo entregue e bebendo do seu Sangue derra-mado. Assim, a exemplo de Santo Antônio, podemos viver “em con-tínua ação de graças” (cf. oração depois da comunhão na festa do santo); a exemplo de São João Batista podemos “reconhecer no Cristo, por ele anunciado, aquele que nos faz renascer” (idem); e, enfim, “perseverando na fração do pão e na doutrina dos Apóstolos, e enraizados no amor de Deus, podemos ser “um só coração e uma só alma” (idem ).

Eis a Liturgia que celebramos por ocasião das festas juninas. En-quanto o povo, em seus folguedos lá na rua, na praça, no salão, se alegra feliz e jocosamente, tendo como motivo de fundo Santo An-tônio, São João, São Pedro e São Paulo, santificados pelo mistério de Deus, a Igreja reserva um momento especial (ou momentos especiais) para celebrar a raiz e fonte última das festas: a Palavra viva de Deus e a Ceia memorial do Senhor que, pelo seu Espírito, nos salva, nos alegra e nos fortalece em comunhão com seus santos.

Fonte: Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

Perguntas para reflexão pessoal ou em grupos

1. Quais são os santos especialmente festejados no mês de junho?

2. Como são as festas juninas em nossa comunidade? Por que?

3. O que experimentamos quando delas participamos? Por quê?

4. Em que sentido os santos festejados são brilhante obra de Deus para o seu povo?

5. O que de fato, como cristãos, celebramos por ocasião das festas juninas?

6. O que podemos experimentar quando participamos da missa por ocasião das festas juninas? Por que?

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7Junho 2013

notÍcIas

PERguNtE AO PADRE

O que é excomunhão? E quais os delitos em que levam a exco-munhão?

Responde: Frei Leandro Alcides Pereira, OCD - Centro Tere siano de Espiritualidade de São Roque

A santa mãe Igreja tem o dever de cuidar dos filhos de Deus e ajudá-los a seguir mais de perto a Cristo, anunciando com fidelidade o Santo Evangelho, tal como nos dado pelo Cristo e por aqueles que ele por primeiro chamou, instruiu e enviou! Assim, a Igreja não ensina nada que não esteja conforme a Tradição e a Sagrada Escritura.

Podemos entender que as leis da Igreja não estão presentes para gerar um desconforto, mas sim para garantir a todos uma fecunda participação no Corpo de Cristo. No evangelho temos já sinais de algumas sanções dadas pela comunidade. Mt 18, 15-18: sobre a correção fraterna, quando o Senhor manda tratar o pecador como um publicano, caso não ouça a Igreja.

Também ao longo da história da Igreja se usou muito desta penalidade, sobremodo depois do Concílio de Trento. Mas antes já se valia desde meio como castigo a quem desobedecesse aquilo que era ensinado pela Igreja ou que prejudicasse essas mesmas verdades!

No Livro VI do Código de Direito Canônico (conjunto das leis e normas da Igreja), temos As Sanções da Igreja (CIC cân. 1311-1399), dentre as quais está a excomunhão. Em todas as penas, há uma dupla finalidade: 1ª – a correção daquele que errou 2ª – o restabelecimento da ordem social, bem como a exemplaridade do castigo, isto é, não deixar impune um delito. Dentre as pe-nas impostas pela Igreja, está a excomunhão. Ela é a censura mais forte dada pela Igreja. Como seu nome indica, seu efeito fundamental é colocar alguém fora da comunhão visível da Igreja; por isso suspende os direitos inerentes a essa comunhão.

A excomunhão pode ser latae sententiae (pronuncia-se late sentence), auto-mática, isto é, pelo fato de praticar o delito, se a lei ou preceito assim o estabe-leçam expressamente. (cân. 1314), ou ferendae sententiae(pronuncie ferende sentence), ou seja, é necessária ser aplicada pela autoridade competente.

Alguns delitos que levam à excomunhão.Existem alguns delitos que, por sua natureza, levam a excomunhão, pelo

fato mesmo de serem realizados, por causa da gravidade do mesmo ato. Podemos citar alguns:

- O Apóstata (apostasia é o repúdio total da fé cristã), o herege (heresia é a negação pertinaz, após a recepção do batismo, de qualquer verdade que se deva crer com fé divina e católica) ou o cismático (cisma é a recusa de sujeição ao Sumo Pontífice ou de comunhão com os membros da Igreja a ele sujeitos); (cân. 751 e 1364);

- Quem joga fora as espécies eucarísticas ou as rouba com fins de sacrilégio (cân. 1367);

- Aquele que, prometendo ou declarando alguma coisa diante de autoridade eclesiástica, comete perjúrio (é a emissão de um juramento, a ciência e cons-ciência, falso, ou seja, a pessoa não tem intenção de os cumprir ou, tendo feito, nãos os cumpre); (cân. 1368)

- Quem usa de violência contra o Romano Pontífice (O Papa);- Quem comte a blasfêmia ( qualquer ato, palavra ou gesto, falado ou escrito,

público ou não, que expresse desprezo ou injúria a Deus. (cân.1369)- Quem desobedece ou ensina doutrina condenada pelo Romano Pontífice;- Quem não obedecer a Sé Apostólica, ao Ordinário (o Bispo) ou ao Superior

quando legitimamente mandam ou proíbem alguma coisa e, depois de avisado, persistir na desobediência.

- O sacerdote que der absolvição do cúmplice em pecado contra o sexto mandamento do Decálogo; (cân 977 e 1378);

- O bispo que ordena outro sem o mandato do papa (cân. 1382);- O confessor que viola o sigilo de confissão (cân. 1388);- Quem prova aborto e todos os que cooperam para a realização do mesmo

(cân. 1398)Estão enumerados acima alguns casos previstos no Código de Direito Ca-

nônico para os quais é prevista a pena de excomunhão, seja a excomunhão automática, seja aquela imposta pela autoridade competente, quando a pessoa persiste no erro que cometeu. Mas como a Igreja não quer que seus filhos se percam, ela dialoga com todos, a fim de que, assumida a culpa e feita a devida reparação, a pena fica suspensa.

Entretanto, a norma suprema da Igreja é a Caridade, pois tudo se mede pelo amor. Amai-vos uns aos outros como eu vos amei! Este é o maior mandamento. Por isso a Igreja não quer afastar os filhos de Deus e sim oferecer uma norma segura de vida para que o Evangelho seja vivido com segurança e com todo vigor de salvação que ele contém!

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

nhá chica: Igreja anuncia primeira beata negra do brasil

A Igreja Católica anunciou no sábado (4/5) a beatificação

de Francisca Paula de Jesus, a Nhá Chica. Ela é a primeira negra a ser declarada beata no Brasil. A solenidade foi reali-zada em Baependi, município mineiro que fica a quatrocentos quilômetros de Belo Horizonte. A missa de consagração foi rezada no Santuário Nossa Senhora da Conceição, onde estão os restos mortais de Nhá Chica, e contou com a presença de autoridades do Vaticano, o governador de Minas, Antonio Anastasia e o secretário-

geral da presidência da República, minis-tro Gilberto Carvalho, que representou a pre-sidenta Dilma. O de-creto de beatificação foi assinado pelo papa Bento XVI em junho de 2012. Em 2011, o

Vaticano aprovou o registro de um milagre atribuído à beata.

A comissão de beatificação de Nhá Chica começou os trabalhos em 1989. Em 1991, o Vaticano deu a ela o título de Serva de Deus. O primeiro registro de milagre foi feito em 1995, por uma professora que diz ter sido curada de um problema congênito do coração na véspera de fazer a cirurgia.

Em 2011, o papa Bento XVI aprovou as virtudes da religiosa e deu-lhe o título de Venerável. A comissão médica da Congre-

gação das Causas dos Santos do Vaticano aprovou o milagre em outubro de 2011, concordando que não havia explicação cien-tífica para a cura da professora. A comissão de cardeais também confirmou o milagre em 2012.

Em nota divulgada na sexta-feira (3/05), a Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil (CNBB) destacou que a beatificação de Nhá Chica tem um significado muito importante para a Igreja. Filha e neta de escravos, a beata era analfabeta e ficou órfã ainda na infância.

Devota de Nossa Senhora da Conceição, viveu na pobreza e na simplicidade, e dedicou sua vida para servir as pessoas, espe-cialmente na tarefa de escutar e aconselhar. Seu cuidado com os mais pobres rendeu-lhe o título de “Mãe dos pobres”.

Fonte: Agência Brasil

Igreja cresce sobretudo na áfrica e ásia

O Vaticano apresentou no dia 13/05 a nova edição do

Anuário Estatístico da Igreja, revelando que em 2011 o número de católicos passou de 1196 para 1214 milhões, o que representa um aumento de 1,5% num ano.

O ‘Annuarium Statisticum Ecclesiae’, entregue ao Papa Francisco juntamente com o Anuário Pontifício 2013 (que privilegia nomes e biografias do pessoal eclesiástico), assinala que o aumento no número de católi-cos ultrapassa o crescimento da população mundial (1,23%) e que a sua percentagem nos habitantes do planeta se situa nos 17,5%.

A publicação da Central de Estatísti-cas da Igreja (Santa Sé) revela que o au-mento dos católicos em África se situou nos 4,3% e nos 2% na Ásia, crescimento que na América e na

Europa ficou pelos 0,3%.No total, os batizados na Igreja

Católica estavam assim distribu-ídos geograficamente em 2011: 48,8% na América, 23,5% na Europa 16,0% em África, 10,9% na Ásia, e 0,8% na Oceânia.

O número de padres passou de 405.067 em 2001 para 413.418, dez anos depois, aumento sus-tentado pelos continentes africa-no (39,5%) e asiático (32,0%), que compensam a diminuição de sacerdotes na Europa (menos 9%).

Esta tendência deverá manter-se nos próximos anos, dado que há mais seminaristas em todo

o mundo (7,5%), com desta-que para África (30,9%) e Ásia (29,4%); na Europa, os candi-datos ao sacerdócio são menos 21,7% do que em 2001.

A Santa Sé adianta que os diáconos permanentes aumen-taram em mais de 40% e que os religiosos são mais na Ásia e África estando em forte queda na Europa onde são menos 18% do que em 2011.

Quanto às religiosas, eram menos 10% em 2011 face às 729 mil consagradas em 2001, com diminuição particularmente sen-tida na Europa (22%), Oceânia (21%) e América (17%).

O Anuário Pontifício, por sua vez, regista ainda a curiosidade da presença de dois Papas no Vaticano: Francisco, “bispo de Roma e sumo pontífice da Igreja universal, primaz da Itália, arce-bispo e metropolita da província romana” e Bento XVI, “sumo pontífice emérito”.

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8 Junho 2013

notÍcIas

Carta Convite

Santo Antônio, homem de fé a serviço do Reino de Deus.

Queridos devotos de Santo Antô-nio teremos como tema central da trezena neste ano de 2013 “Santo Antônio, homem de fé a serviço do Reino de Deus.”

O Papa Bento XVI convoca os cristãos do mundo inteiro a refletir neste ano de 2013 sobre a fé. Em sua catequese sobre o ano da fé o Santo padre fala com clareza, “que é na comunidade que a pessoa cresce e amadurece na fé”, “e tam-bém que um Cristão que se deixa

guiar e plasmar gradualmente pela fé da Igreja, não obstante suas debilidades, os seus limites e dificuldades, torna-se como uma janela aberta á luz do Deus vivo, que recebe esta luz e transmite ao mundo.”

Nos escritos de Santo Antônio sobre a fé ele orienta: “A fé é a virtude principal, e quem não acredita é semelhante àqueles he-breus que no deserto se rebelaram contra Moisés: sem a guia de Moisés, isto é, sem a fé, não se entra no Reino de Deus; a fé é a vida da alma. Cristão é aquele que, com a alma iluminada pela fé, percebe claramente os mistérios de Deus, professando-os publi-camente com os lábios. Fé verdadeira é a que se faz acompanhar pela caridade. Para o cristão, crer em Deus não significa acreditar apenas que Ele é verdadeiro e fiel; significa sim acreditar amando, acreditar abandonando-se a Deus, unindo-se a Ele e tornando-se um só com Ele.”

Nosso Bispo Dom Ercilio Turco no Boletim Informativo da Dio-cese, do mês de dezembro de 2012 no artigo fé e gratidão, nos convida a: “professar, reavivar, purificar, unificar e testemunhar mais intensamente a nossa fé numa época de mudanças de pa-radigmas e de referenciais na qual a fé e a religião são colocadas em plano inferior.”

Viver e refletir a fé, em tempos dificeis como os que estamos vivendo , é, sem dúvida, algo que traz certa perplexidade, sem deixar de ser um desafio. Hoje, o cristão deve viver sua fé num contexto mais desafiador que no passado. Todos nós experimenta-mos que o que aprendemos quando ainda éramos crianças sofreu mudanças em nossos dias; alguns conteúdos mal são mencionados enquanto outros ganham nova ênfase. Além disso, temos de ser cristãos numa sociedade hedonista, secularizada, relativista, sujeita à rápidas e sucessivas transformações socioculturais.

Queridos irmãos e irmâs não devemos desanimar frente aos desafios, e sim depositar toda a nossa confiança no Senhor assim como fez nosso Padroeiro. São Paulo Apostolo numa de suas orien-taçoes a comunidade dos Filipenses diz: “ Sede meus imitadores, irmãos, e observai os que vivem de acordo com o exemplo que nós damos. Já vos disse muitas vezes e agora o repito, chorando: há muitos por ai que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição, o deus deles é o estomago, a glória deles está no que é vergonhoso e só pensam nas coisas terrenas” (Fl 3,17-19). “Assim, meus irmãos, a quem quero e dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor” (Fl 4,1).

Que por intercessão de Nossa Senhora e Santo Antonio, o Senhor vos ilumine e vos abençoe.

Mons. Claudemir José dos Santos.Pároco da Catedral de Santo Antônio.

o Papa surpreendeu na marcha pela vida na Itália

Os participantes da terceira Marcha pela Vida em Roma

tiveram uma grande surpresa no domingo 12 de maio, quando ao finalizar seu percurso até o Castelo São Ângelo, viram apro-ximar-se até a primeira quadra da Via della Conciliazione o Papa Francisco em seu papamóvel,

e aproveitaram para expressar ao Papa seu afeto através de aplau-sos e vivas.

Este percurso que o Santo Padre faz fora da Praça de São Pedro foi frequente nas últimas semanas, mas esta foi especial para todos aqueles que logo depois de

marchar a favor da vida puderam vê-lo.

“Foi uma grande alegria para nós porque não o esperávamos, só esperávamos sua mensagem”, re-latou para o Grupo ACI em 13 de maio, a porta-voz de Marcha pela Vida, Virginia Coda Nunziante.

Foram mais de 20 mil pessoas

que participaram da marcha pró-vida e que ao chegar à Via della Conciliazione, detiveram-se para participar da oração do Regina Coeli e escutaram a saudação que o Pontífice lhes fez em sua mensagem.

“Saúdo os participantes da Marcha pela Vida realizada em Roma nesta manhã e convido a que todos mantenham viva a atenção sobre o tema tão im-portante do respeito pela vida humana desde o momento de sua concepção”, exortou o Santo Pa-dre. Coda disse que “acredito que o Papa Francisco entende a im-portância disto (marcha) e alenta todos os católicos a colocar-nos de pé contra do aborto”.

Fonte: ACI/EWTN Noticias

rádio Imaculada conceição de são roque, 10 anos evangelizando

A Rádio Imaculada Conceição de São Roque 1430 AM,

comemora no dia 13 de junho, uma década de evangelização na Diocese de Osasco.

Com uma trajetória inovado- ra e arrojada a Rádio Imacu- lada Conceição de São Roque leva diariamente uma programa-ção 24 horas a serviço do evan-gelho

A consagração desta emissora se deu no dia 13 de Junho de 2003, com a presença do nosso bispo diocesano Dom Ercílio Turco, padre Daniel Balzan, pároco da Igreja Matriz de São Roque, do Frei Sebastião Benito

Quaglio, presidente da fundação Padre Kolbe de Rádio e Te-levisão, funcionários e missionários e mis-sionárias da Imacula-da padre Kolbe.

A Rádio Imacula-da Conceição de São Roque, é hoje,uma realidade consolidada e identificada com as famílias cristãs, a

quem especialmente dirige a sua mensagem, calcada na verdade do evangelho, nos princípios hu-manos e éticos que devem marcar a vida dos filhos e filhas de Deus.

A Rádio Imaculada Conceição de São Roque pertence a Milícia da Imaculada, uma Associação Pública de Fiéis Universal e Internacional da Igreja Católica Apostólica Romana, fundada por São Maximiliano Kolbe, uma obra de evangelização que está sob a proteção e a mediação de Nossa Senhora e tem a missão de anunciar Jesus através dos meios de comunicação: Rádio, TV, revista e Internet.

Nestes dez anos de evangeliza-ção queremos agradecer a você mílite, colaborador da Mílicia da

Imaculada, pela sua generosi-dade em contribuir fielmente com esta obra durante esses anos, e queremos convidar você a fazer parte da nossa família, venha fa-zer parte desta missão evangelize conosco, tornando – se um Mílite você receberá a nossa revista O MÍLITE junto com um boleto bancário para doação espontânea, ou seja, você doa o quanto puder, não tem valor fixo é aquilo que está dentro do seu coração

Ao se tornar colaborador da Milícia da Imaculada o seu nome estará em nossa capela e todos os dia rezaremos pelas suas intenções durante a Adoração ao Santíssimo Sacramento e na celebração da Santa Missa.

Ligue (0xx11) 4712-4978 ou (0xx11) 4712-4976 e ouça a nossa Rádio no www.miliciadai-maculada.org.br e clik em rádio online, depois é clikar em São Roque e acompanhar a nossa programação direto da Diocese de Osasco.

Page 9: 204. BIO - BOLETIM INFORMATIVO DA DIOCESE DE OSASCO - JUNHO  2013

9Junho 2013

notÍcIas

Acordo Brasil / Santa SéDecreto n° 7.107, de 11 de fevereiro de 2010

Veja explicações detalhadas – 3ª parte

- Artigo 7º

(A República Federativa do Brasil assegura, nos termos do seu ordenamento jurídico, as medidas necessárias para garantir a proteção dos lugares de culto da Igreja Católica e de suas litur-gias, símbolos, imagens e objetos cultuais, contra toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo.§ 1º. Nenhum edifício, dependência ou objeto afeto ao culto católi-co, observada a função social da propriedade e a legislação, pode ser demolido, ocupado, transportado, sujeito a obras ou destinado pelo Estado e entidades públicas a outro fim, salvo por necessi-dade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos termos da Constituição brasileira.)Explicação: O Brasil reconhece a proteção dos lugares de culto da Igreja, da Liturgia, dos símbolos, dos objetos culturais, contra toda violação, desrespeito e uso ilegítimo. Por exemplo, pode acontecer uma tragédia em que seja necessário que as pessoas se refugiem em uma Igreja. Não há problema por ser uma finalidade social, algo por necessidade. Mas fora de necessidade grave, sempre se observará o direito que a Igreja tem de administrar, cuidar do seu patrimônio, de suas dependências de acordo com a finalidade dos seus prédios e dos seus objetos. O governo se compromete a não demolir uma Igreja, nem ocupar, transportar etc. Pode acontecer que uma Igreja esteja caindo, mas não será feito nada disso sem necessidade grave, de acordo com a lei brasileira. Agora, mais importante, o país reconhece o direito que o fiel católico tem de ter os seus símbolos religiosos respeitados. O símbolo para nós é sagrado, ele não pode ser banalizado, abusado e ofendido. Ofender um símbolo religioso é como ofender quem acredita nele. Por exemplo, é tomar a foto da nossa mãe, fazer uma caricatura e colocá-la no jornal, seria uma ofensa à pessoa. O interessante desse Acordo, como um conjunto, é que ele protege os valores da Igreja Católica, mas abre caminho para as outras igrejas e religiões também cobrarem isso. Não se pode profanar e ofender os símbolos religiosos de uma outra igreja, uma igreja ortodoxa ou mesmo outra igreja evangélica. Aquilo que é considerado sagrado por um grupo de pessoas, tem que ser respeitado.

- Artigo 8º

(A Igreja Católica, em vista do bem comum da sociedade brasileira, especialmente dos cidadãos mais necessitados, compromete-se, observadas as exigências da lei, a dar assistência espiritual aos fiéis internados em estabelecimentos de saúde, de assistência social, de educação ou similar, ou detidos em estabelecimento prisional ou similar, observadas as normas de cada estabeleci-mento, e que, por essa razão, estejam impedidos de exercer em condições normais a prática religiosa e a requeiram. A República Federativa do Brasil garante à Igreja Católica o direito de exercer este serviço, inerente à sua própria missão.)

Explicação: Esse artigo fala do direito que o cidadão brasileiro católico, que está doente ou preso, tem de receber assistência religiosa católica. O Estado não vai impedir que a Igreja preste assistência religiosa às pessoas que estão doentes, em hospitais, às pessoas que estão presas. Então, elas tem o direito de rece-ber esta assistência religiosa e a Igreja tem o direito e o dever de prestar esta assistência. O Estado vai respeitar o direito do ministro religioso entrar, visitar, claro que, observadas as normas próprias da instituição. Para entrar em um hospital há normas específicas, como horários, roupas próprias etc. O mesmo acontece na prisão, onde há regras e medidas de segurança.

nova paróquia é dedicada à santa cruz e nossa senhora das dores

Reunidos em ação de graças, os fiéis da nova paróquia em

união com seu novo pároco Pe. Emilson acolheram com alegria aos padres Orionitas: Pe. Claudi-nei, Luiz, Renato, Almarinho, Pe-dro e Pe. Aparecido - Provincial da Congregação dos Orionitas; aos Padres Daniel Bispo, Diego, Ewerton, Márcio Pereira, Gilmar, Eduardo Gonçalves, Douglas Pinheiro e a Dom Ercílio. Para juntos celebrar a missa de Insta-lação da paróquia e a tomada de Posse do primeiro pároco.

O Padre Aparecido (Provincial da Congregação dos Orionitas) fez a Leitura do Decreto de Ins-talação da Nova Paróquia.

Na sua homilia D. Ercílio disse: “Celebrar a fé no contexto da páscoa é ver que Jesus quer todos ressuscitados, que todos tenham vida nele. Ressuscitados com Cristo devemos ressuscitar os outros [...] ressuscitar os valores humanos, os valores do Evan-gelho, sem esquecer que todos somos enviados a ser agentes de ressurreição, ajudar aos outros a ter uma vida mais plena” e ressal-tou: “Igreja é casa de discipulado, casa do pão e casa de caridade ou seja lugar onde se aprende, onde se partilha e onde se vive o Amor. Instalamos esta paróquia neste sentido”. E finalizou agra-decendo ao Pe. Aparecido, ao Pe. Pedro e neles a todos os padres Orionitas que por muitos anos se dedicaram a cuidar e guiar este povo de Deus.

Prosseguindo a celebração o Pe. Emilson fez sua renovação das Promessas Sacerdotais, em seguida o Pe. Daniel Bispo fez a Leitura da Provisão do Novo Pároco e D. Ercílio declarou o padre empossado, transmitindo

o serviço de pároco.Posteriormente o Pe. Emilson

fez seu Juramento de Fidelidade expressando assim seu compro-misso de entrega e obediência à Igreja e ao Bispo Diocesano. E para terminar este Rito o Padre recebeu as chaves da igreja, a estola e as chaves do sacrário.

André agradeceu ao Sr. Bispo aos Padres presentes em especial ao Pe. Pedro que com carinho foi preparando o caminho para che-gar a criação desta nova paróquia. E também ao Pe. Emilson que em tão pouco tempo já conquistou este rebanho que Deus lhe está concedendo.

O Pe. Emilson, por sua vez, agradeceu a D. Ercílio, aos padres e ao povo de Deus presentes na celebração, vindos de várias pa-róquias da nossa diocese.

Dom Ercílio fez questão de agradecer a família do Padre em especial à mãe do Padre Emilson que estava presente. E também a todos que se reuniram nesta ação de graças.

Fonte: Ir. Letícia, MJS

celebração ecumênica na Paróquia Senhor do Bonfim

A paróquia Senhor do Bonfim, Osasco, realizou no dia 07

de maio uma celebração ecumê-nica juntamente com a Paróquia Santíssima Proteção da Virgem Maria que pertence a Igreja dos Ortodoxos Ucranianos.

A celebração foi uma iniciativa do Irmão Adenilson de Oliveira, religioso da Congregação de Jesus Sacerdote (CJS). Ir. Adenil-son conheceu a Igreja Ortodoxa Ucraniana ao realizar um trabalho sobre ecumenismo, na faculdade

de Teologia, ficando assim muito amigo do padre ortodoxo Luís Filidis. A paróquia dos ortodo-xos ucranianos fica em torno de seiscentos metros da capela de Jesus Sacerdote, no centro de Osasco, que pertence a paróquia Senhor do Bonfim. A celebração teve como tema: O que Deus exige de nós? (Mq 6,6-8) em conformidade com o tema da semana de oração pela unidade dos cristãos que as Igrejas do CONIC, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, entre elas a Igreja Católica, celebram de 12 a 19 de maio. Para esta ocasião foi pre-parado um livrinho com o roteiro da celebração ecumênica que foi previamente visto e aprovado pelo nosso bispo diocesano Dom Ercílio Turco. A celebração tinha o formato de uma Celebração da

Palavra. Durante a celebração foram feitas duas reflexões: uma sobre a carta encíclica Ut Unum Sint (que todos sejam um) do santo padre, o Beato João Paulo II e outra reflexão de sua santi-dade Bartolomeu I, patriarca dos Ortodoxos que escreveu sobre a Teotokos (a Mãe de Deus). “Foi uma experiência muito boa de comunhão e de unidade”, nos relatou o pároco do Bonfim, pa-dre Carlos Bozza, CJS. Ele disse também que no segundo semes-tre a convite de Pe. Luís haverá outra celebração ecumênica com a Igreja Ortodoxa, desta vez na igreja deles que fica próxima ao clube floresta. Quem quiser pode conferir as fotos deste momento de fraternidade pelo site:www.jesussacerdote.org.br

Fonte: Ir. Adenilson, CJS

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10 Junho 2013

notÍcIas

DAtAS COMEMORAtIVAS

NAtAlíCIA

JuNHO01/06 Pe. Alberto Boschetti, CRL 6301/06 Ir. Catarina dos Divinos Passos, CMSS 4004/06 Pe. José Ailton Ribeiro Pardinho 5205/06 Pe. Gilmar Raimundo de Santana 5506/06 Pe. Alan R. Nascimento 3406/06 Pe. Alexandre Augusto Siles 4210/06 Frei Pedro de Assis Vieira, OCD 6310/06 Ir. Estevão Servo da Santíssima Virgem, FPSS10/06 Pe. Mário Pistor, CRL 5510/06 Ir. Maria Ernesta da Silva. Araújo, FdM 7012/06 Ir. Maria Antonia de Ia Cruz Reyes, MJS 3612/06 Ir. Maria Reginalda da Anunciação, MOP 7419/06 Ir. Elísangêla do Divino Pranto, CMSS 3721/06 Pé. Nelson da Silva Santos, CR 4022/06 Frei José Cláudio Rodrigues da Silva, OCD 4824/06 Ir. Maria Ana Cesário, IJE 7225/06 Pe. Cláudio Gabriel dos Santos 5426/06 Ir. Rosa de Santa Maria, MOP 3627/06 Pe. Othoniel B. Duprat 3929/06 Pe. Alan Hildeu Felício, CRL

ORDENAçãO Ou PROFISSãO RElIgIOSA06/06 Pe. Nelson da Silva Santos, CR 1407/06 Pe. Thomas Joseph Scott 3818/06 Pe. Roberto Mário Fornoni, CSF 3027/06 Pe. Pio Milpacher, CJS 65

3º encom fala sobre nova evangelização

Na tarde do sábado, 11/5 , a Igreja particular de Osasco

se reuniu para o 3º ENCOM – Encontro de Comunicadores. O evento contou com a participação especial do Silvinho da Rádio Beatitudes e da Ir. Paulina, Joana Puntel, doutora e escritora de diversos livros de comunicação. Rosemeire, de Mairinque, fez uma oficina sobre como utilizar melhor as redes Sociais.

Na palestra do Silvinho, da Rádio Beatitudes, com muito entusiasmo falou-se sobre os desafios de se começar e os pro -

blemas do dia-a-dia de uma Rádio Web, com dicas de como é construída a programação. Ele destacou sobre a nova evange-lização e fidelização pessoal de cada ouvinte, como se ele fosse o único ouvinte da rádio “Eu não tenho como fazer comunicação católica sem “mergulhar” no Evangelho”, salientou o fundador da comunidade Beatitudes.

Ir. Joana Puntel, por sua vez, salientou a importância de uma comunicação eficaz na nova evangelização “Para ser nova, a nova evangelização deve dialogar

com as diversas culturas”, disse a irmã paulina.

O evento encerrou com a Santa Missa, presidida pelo Pe. Emer-son Borgonovi, coordenador dio-cesano da Pascom. “Na ascensão, o Senhor subiu aos céus com o corpo encarnado, Ele foi para os céus na forma humana. Assim, Ele comunicou através das mar-cas do seu corpo, das marcas da cruz”, salientou o sacerdote.

Durante o evento passaram por lá D. Ercílio, bispo diocesano, Pe. Diego e o Monsenhor Claudemir.

Fonte: Pascom Diocesana

Iniciação cristã foi tema da assembleia diocesanaNo sábado, dia 11 de maio,

aconteceu no seminário do Ibaté, em São Roque, a assem-bleia diocesana. Com a presença de Dom Ercílio Turco, padres, seminaristas e de muitos agentes de pastoral das paróquias.

A assembleia teve inicio às 8h30 com a oração inicial e Dom Ercílio acolheu a todos dese-jando bom êxito nos trabalhos. A seguir Pe. Pelegrino de Rosa Neto – Diocese de Guarulhos, de-senvolveu o tema da assembleia que é estruturar a 2ª urgência de uma Igreja Diocesana: Casa de Iniciação à Vida Cristã.

Em sua apresentação, Pe. Pe-legrino disse que toda Igreja

está preocupada com a iniciação cristã que, numa sociedade onde diminui o número de cristãos, será a grande resposta para a evangelização.

Para isto é preciso olhar e apren-der como as comunidades do século IV e V que, num ambiente pagão, responderam eficazmente aos desafios da evangelização apresentando o catecumenato, isto é, um itinerário que o neo-conver-tido deveria fazer no conhecimen-to da fé e os ritos próprias para cada fase.

Hoje vivemos um momento se-melhante, no qual muitas pessoas não conhecem sua fé e a recepção dos sacramentos esta ligada mais

à tradição do que a uma resposta de fé. Padre Pelegrino concluiu dizendo que “é preciso ter paci-ência nesta caminhada e que a mudança não acontece de um dia para o outro.

É uma experiência que está acontecendo em várias dioceses do Brasil. Porém, exigirá de nos-sa parte coragem de sair de uma pastoral meramente sacramental para formar discípulos de Jesus”.

Terminando a apresentação, as regiões se reuniram para fazer es-tudos de acordo com a realidade de cada uma delas e apresentaram propostas para a assembleia de fim do ano. A assembleia teve seu termino com o almoço.

Foto: Elaine Neves

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11Junho 2013

notÍcIas

celebração ecumênica marca os 19 anos da fieb

Os 19 anos da Fundação Insti-tuto de Educação de Barueri

(Fieb), completos no dia 4 de

abril de 2013, foi comemorado com uma emocionante Cele-bração Ecumênica, realizada na

noite de 24 de abril na EEFMT Profª. Maria Theodora Pedreira de Freitas (Alphaville).

O Padre Edilson dos Santos, da Paróquia Santa Cruz, locali-zada no bairro da Cruz Preta, e o Reverendo Alcindo Almeida, da Igreja Presbiteriana de Alpha-ville, conduziram a celebração. O superintendente da Fieb, prof. Agnério Néri Ferreira, abriu a cerimônia. Ele agradeceu a todos os presentes, enalteceu a impor-tância da Fundação para a cidade de Barueri e falou sobre a im-portância da atuação de todos os funcionários, professores, alunos e pais de alunos que fazem parte de sua história.

A primeira mensagem de fé foi proferida pelo Padre Edilson. Ele começou falando sobre um cha-mado para que todos colaborem com Jesus no plano da promoção

da vida, da recuperação da in-tegridade e da dignidade do ser humano. “Ao celebrarmos hoje o 19º ano desta instituição de ensino, rezamos ao senhor para que todas as escolas do nosso município gozem dos mesmos valores a fim de que ninguém fique excluído de um processo educacional mais humanizado, que permite formar um humano mais consciente de seus direitos e deveres, capaci-tando melhor para os desafios apresentados pela sociedade e os próprios desafios da vida. Inspiremo-nos, portanto, todos em Jesus: o defensor da verdade e o mestre da justiça, da paz e da ca-ridade”, ressaltou. Já o Reverendo Alcindo, inspirado no Salmo 127, escrito pelo Rei Salomão, refletiu sobre a necessidade de haver comprometimento na construção das relações humanas. O religioso

também citou o filósofo Mário Sérgio Cortella e o educador Paulo Freire para exaltar a importância da humanização da sociedade. Ele relacionou a Fieb ao tema, já que este é intrínseco à missão de edu-car. “Eu quero parabenizar a Fieb por esses 19 anos de existência nessa luta, nessa missão de huma-nização de pessoas na caminhada, na trajetória, na jornada da justiça, dos valores éticos que tanto nós clamamos nessa nação hoje. E a última dica aqui, nessa tarefa de cuidarmos da herança, é amar os nossos filhos. A afetividade é fator fundamental na constituição do ser humano, do sujeito, no ser pessoa, ela é entendida como instrumento de sobrevivência do ser humano. Precisamos cultivar o amor entre nós, como família, como amigos”, pregou.

Fonte: www.fieb.edu.br

nomeação fatec barueri: homenagem ao Padre danilo ohlNo dia 20/05, o prédio da

Faculdade de Tecnologia de Barueri (Fatec), localizado no Centro Novo de Barueri (SP), passou a ser chamado oficial-mente de Padre Danilo José de Oliveira Ohl. O Padre Atílio de Souza esteve presente na nome-ação da Fatec, representando ao Sr. Bispo Dom Ercílio Turco, dizendo breves palavras, saudou todos presentes justificando a ausência do Senhor Bispo e citou inúmeras atuações do Monsenhor Danilo. Mencionou a sua grande importância e seus feitos, dentre eles o quanto fez pela cidade de

Barueri, além de Pároco da igreja naquela época, promoveu a cria-ção do recanto infantil e do grupo de escoteiros com o verdadeiro valor de acolhimento e apren-dizado aos mais necessitados e humildes.

Ao falar de todas essas ques-tões, muitos ali presentes, entre os quais vereadores da cidade e o prefeito Gil Arantes, escutavam atentamente as suas palavras. O Padre Atílio falou também sobre a importância que essa propositu-ra traz para a igreja, pois muitas pessoas passarão pela instituição que conta com o exemplo do

Padre Danilo, que tanto quis o bem,encontrou obstáculos para serem vencidos, mas não se dei-xou desamparar, a fim de levar o verdadeiro sentido da palavra de Deus por todos os lugares por onde passava.

Finalizando,o padre citou uma passagem bíblica (Marcos 12, 28-34) que diz respeito ao centro da vida e o quanto é grande o Amor de Deus para conosco. A família do Monsenhor Danilo que estava presente, ficou muito feliz com as palavras do Padre.

Fonte: Marcelo GomesPascom Paróquia Mãe da Igreja

diocese se reúne na 9ª romaria à aparecidaMais de 15 mil romeiros da

Diocese de Osasco estive-ram presentes na 9ª Romaria ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, realizada no dia primeiro de maio. A santa missa foi celebrada por dom Ercílio Turco e concelebrada pelos demais padres, as 7h00, no interior da Basílica. Com o tema: “No ano da fé, juntos com Maria caminhamos com Jesus!” E o

lema: “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra” (Lc 1,38c), a pe-regrinação comemorou o 24° Ano da instalação da Diocese.

Em sua homilia dom Ercílio agradeceu a Deus e a intercessão de Nossa Senhora Aparecida pe-las graças concedidas a Diocese de Osasco, por mais um aniver-sário de instalação da Diocese e pelas bênçãos alcançadas pelos presentes. Ressaltou sobre a

vivência contínua do ano da fé, onde somos convidados a crescer nossa adesão a Jesus. E por fim lembrou-se do dia de São José Operário, homem de fé, humilda-de e obediente à palavra de Deus.

Logo após a missa, ocorreu a procissão com a imagem de Nossa Senhora até a Tribuna Papa Bento XVI, seguida da concentração de todos os peregrinos, para orações e sorteio de prêmios.

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12 Junho 2013

varIedades

FAtOS EM FOtOS

11/05 – Cozinheiras voluntárias preparando o sa-boroso almoço da assembleia diocesana

05/05 – Jubileu de Prata da Ir. Maria Alaíde Elena da Imaculada Conceição - Monja Passionista

21/04 – Terceiro encontrão de Espiritualidade do ECC: Osasco

05/05 – Retiro dos Ministros da Região Santo Antônio

nossa senhora de fátima é celebrada solenemente em Jandira

Com a Igreja repleta de de-votos, a Paróquia Nossa

Senhora de Fátima, em Jandira, celebrou solenemente a festa de sua padroeira, na segunda feira, 13 de maio. A missa solene teve inicio as 19h30 e foi presidida pelo pároco Pe. Alexandre Dou-glas Crispim e concelebrada pelos padres: Pe. Eduardo - pároco da

Paróquia Santa Teresinha e São Roque, em Ibiúna; Pe. Juscelino – Vigário da Paróquia Nossa Se-nhora Aparecida de Jandira e Pe. Valdivino - pároco da Paróquia Rainha Santa Isabel e coordena-dor da Região Pastoral de Barueri. Além da presença do Diácono Pedro Rodrigues e seminaristas.

Em sua homilia, Pe. Douglas contou um pouco a história das aparições de Nossa Senhora aos 3 pastorinhos. Disse também da força de atração que Nossa Senhora tem de reunir e unir as pessoas, pois numa segunda-feira , depois de uma jornada de

trabalho , muitos foram à igreja para encontrar a nossa Mãe. E ela acolhe a todos! Pediu a todos que confiem em Nossa Senhora e ela os ajudará em suas difi-culdades. Terminando a homilia Pe. Douglas e toda a paróquia se consagraram à Nossa Senhora.

Ao final da celebração muitas crianças aproximaram-se do al-tar para receberem a benção e a seguir todo povo foi abençoado com as relíquias dos beatos ja-cinta e Francisco. Do lado de fora da Igreja foi abençoado também o bolo de Nossa Senhora e parti-lhado com todo povo.

Posse do Pe. severino ferreira como administrador Paroquial

No dia 21 de abril foi celebrada a Santa Missa de instalação

da Área Pastoral Nossa Senhora de Guadalupe e tomada de Posse do Pe. Severino Ferreira da Silva como Administrador Paroquial. Após a homilia o Pe. Severino fez a renovação das promessas sacer-dotais, recebeu os instrumentos

para a missão e fez o juramento de fidelidade. Ao finalizar a cele-bração o Sr. Moacir em nome da comunidade deu as boas vindas ao Pe. Severino e agradeceu a D. Ercílio pela feliz escolha do padre para administrar a Área Pastoral. Por sua vez, o Pe. Severino disse: “Agradeço a Deus por ter-me colocado na Diocese de Osasco. A Dom Ercílio por acolher-me em um momento em que eu realmen-te estava precisando”. E destacou o trabalho do Pe. Luiz Gonzaga de Santana no inicio da comunidade e do Pe. Flávio Soares ao adquirir

o terreno. Agradeceu a todas as comunidades e autoridades pre-sentes e finalizou seu agradeci-mento fazendo uma homenagem póstuma a D. Terezinha, chamada com carinho como a ‘mãe dos padres’. O Pe. Antonio Machado fez um agradecimento e destacou o trabalho das Missionárias de Jesus Sacerdote na comunida-de. Antes da benção D. Ercílio também agradeceu a todos e as autoridades presentes, na pessoa do Professor Eduardo – Prefeito do município de Ibiúna.

Fonte: Ir. Vanessa Keli, JS

Encom Região Bonfim

No dia 27 de abril, a Pascom (Pastoral da Comunicação)

Diocesana realizou mais uma eta-pa do Encom Regional. Desta vez, o Encom (Encontro de Comu-nicadores) aconteceu na Região Bonfim, na Paróquia Cristo Rei no bairro Baronesa, em Osasco.

A importância da boa comu-nicação foi destaque no Encom

Bonfim, pois é indispensável conhecer a realidade e doutrina da Igreja da qual fazemos parte.

Rogério Roque, durante a ofi-cina de texto, ressaltou que “as pessoas estão carentes de boa notícia”, e esta, deve chegar a elas por meio dos comunicadores católicos.

O respeito pelo Sagrado, o co-nhecimento da doutrina da Igreja, anunciar as Verdades reveladas por Jesus, foram alguns dos as-suntos abordados no evento.

“Já perdi a conta de quantas palestras e oficinas já dirigi, mas dá um friozinho na barriga ainda,

esse povo merece o melhor!” , declarou Aloisio Mauricio, fotó-grafo da Pascom Diocesana.

É preciso ter a consciência do papel evangelizador de um co-municador católico e da respon-sabilidade de levar a mensagem de Jesus, por meio desse trabalho. Isso ficou evidente no encontro.

Neste Encom, assim como nos demais, os participantes tiveram momento prático para produção de fotos e textos. Deixamos aqui, nossos agradecimentos a todos que compartilharam conosco este dia e a Paróquia Cristo Rei, pela atenção e acolhimento.