199. bio - boletim informativo da diocese de osasco - dez 2012

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DEZEMBRO 2012 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXIII – Nº 199 “NO NATAL, ABRE-SE PARA NÓS A PORTA DA FÉ” FELIZ NATAL! FELIZ ANO DA FÉ! 82% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA SE OPÕE À LEGALIZAÇÃO DO ABORTO 4ª JORNADA MISSIONÁRIA DA CONFIANÇA EM ARAÇARIGUAMA ENTREVISTA COM D. ERCÍLIO TURCO Pesquisa da Agência Senado revelou que os brasileiros em sua imensa maioria (82%) se opõe à realização do aborto. pág. 7 Nos dias 20/21 de outubro, acon- teceu na cidade de Araçariguama a quarta Jornada Missionária da Confiança da Diocese de Osasco. pág. 12 Dom Ercilio Turco, está comemo rando 10 anos como bispo da dio- cese de Osasco. Ele nos fala das alegrias e desafios encontrados. pág. 4

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Ano XXIII - Nº 199 - Bio Dez 2012

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Page 1: 199. Bio - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Dez 2012

DEZEMBRO 2012www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIII – Nº 199

“No Natal, abre-se para Nós a porta da fé”

feliz Natal! feliz aNo da fé!

82% da população brasileira se opõe

à legalização do aborto

4ª JorNada MissioNária da CoNfiaNça eM araçariguaMa

eNtrevista CoM d. erCÍlio turCo

Pesquisa da Agência Senado re velou que os brasileiros em sua imensa maioria (82%) se opõe à realização do aborto.

pág. 7

Nos dias 20/21 de outubro, acon-teceu na cidade de Araçariguama a quarta Jornada Missionária da Confiança da Diocese de Osasco.

pág. 12

Dom Ercilio Turco, está comemo­rando 10 anos como bispo da dio-cese de Osasco. Ele nos fala das alegrias e desafios encontrados.

pág. 4

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2 Dezembro 2012

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12000 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Diácono Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Rogério RoqueRevisão: Sem. Everton da Silva Albuquerque Editoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected] Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Impressão: PAULUS

fé e gratidão

Aproxima-se a Festa do Natal que celebra o amor

do Pai que envia seu Filho que assume a nossa humanidade. Abrem-se as portas do céu para fazer chegar até nós a Palavra Eterna que se fez carne e ha-bitou entre nós e abrem-se as portas da humanidade e dos co-rações para acolher na fé o Sal-vador. “Deus desce realmente, torna-se criança, colocando-se na dependência total própria de um ser humano recém-nascido” (Bento XVI Novena de Natal de 2008).

O Natal pede de nós um ato de fé, leva-nos ao encontro de Jesus que vem, a experimentar o amor divino. Contemplar a rea-lização da promessa, o mistério da encarnação, nos traz alegria e paz e nos dá esperança de uma vida nova e de uma sociedade nova marcada pela solidarieda-de, comunhão e concórdia entre as pessoas. “Não tenham medo. Anuncio a vocês uma grande alegria” (Lc. 2,10). “Ele trará a paz” (Mq 5,4)

O nascimento de Jesus nos convida a anunciar. “Devemos sair jubilosos da Gruta de Be-lém, para divulgar a luz e a vida!

Nele nos foi dado o amor” (João Paulo II, Homilia da Solenidade do Natal de 2011). Jesus é a nossa paz e com Ele nos torna-mos portadores e anunciadores da paz. Em Jesus Cristo, Deus encarnado, contemplamos a união entre a divindade e a humanidade. “Porque a vida se manifestou, nós a vimos, dela damos testemunho e lhes anunciamos a Vida Eterna. Ela estava voltada para o Pai e se manifestou a nós. Isso que vimos e ouvimos, nós agora o anunciamos para que vocês estejam em comunhão conosco” (1Jo 1,2-3). O Natal de Jesus nos aproxima e nos faz ir, como os anjos anunciar sua presença entre nós, presença que destrói a separação e traz os afastados para a comunhão.

Com Maria acolhemos a Pa-lavra Eterna e, como Maria, somos chamados a dá-la à luz ao mundo de hoje para que se possa destruir todo desrespeito à vida, toda violência que afeta a dignidade humana e destrói a convivência social. “Agora, mais do que nunca, devemos ajudar o nosso povo a com-preender quanto ele precisa de

Jesus Cristo, Filho de Deus e filho de Maria. É o salvador, a chave de seu destino e do desti-no de toda a humanidade” (João Paulo II, Discurso aos Bispos das Filipinas, 28/09/1978).

Louvamos a Deus pelo Ano da Fé que nos convida a profes-sar, reavivar, purificar, unificar e testemunhar mais intensa-mente a nossa fé numa época de mudança de paradigmas e de referenciais na qual a fé e a religião são colocadas em plano inferior. “Nesta perspectiva, o Ano de Fé é convite para uma autentica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. Para o Apóstolo Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova. Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana, segundo a novidade radical da ressur-reição. Na medida de sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais terminado nesta vida” (Porta Fidei nº 6).

O Ano da Fé bem vivido leva-nos a renascer fazendo Jesus

nascer em nós, pois pela adesão a Ele nossa vida renasce.

Louvamos a Deus pela Assem - bléia Geral do Sínodo dos Bis-pos, com o tema “A nova evan-gelização para a transmissão da fé”. Será, disse o Santo padre na carta Apostólica Porta Fidei (nº 4), uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial num tempo de reflexão e desco-berta da Fé”. Ao mesmo tempo com que somos evangelizados sentimos o dever de anunciar o Evangelho e testemunhar que Jesus é o Caminho para a Salvação.

Agradecemos a Deus o ano pastoral de nossa diocese, que estamos terminando, fortemen-te marcado pela execução do projeto: ser Igreja diocesana em estado permanente de mis-são. Foram muitas atividades missionárias nascidas da cons-ciência missionária de que so-mos uma Igreja testemunha e anunciadora do Evangelho do amor e da vida. Nesta direção caminharam as pastorais e ação missionária, as pastorais sociais, os movimentos, asso-ciações e comunidades.

Bendizemos a Deus pela pas-toral juvenil que estará presente em todas em todos os projetos pastorais dos próximos três anos como o foi neste ano. Senti-mos a presença animadora do Espírito Santo na organização e articulação desta pastoral em todas as regiões pastorais possibilitando a todos viver já as alegrias da Jornada Mundial

da Juventude que será no Rio de Janeiro. Foram bonitos, alegres e profundos os encontros dos jo-vens nas regiões e o entusiasmo dos jovens no encontro Firmes da Fé.

Podemos afirmar com certe - za que cumprimos as metas esta belecidas pelo Plano Dio-cesano de Pastoral para este ano com a ajuda do Espírito Santo e o entusiasmo dos pres-bíteros, diáconos e agentes de pastoral.

Nosso olhar se volta com es-perança para o próximo ano, quando procuremos viver o pro jeto Igreja diocesana casa de iniciação à vida cristã. Todas as comunidades são chamadas a criar iniciativas que levem a ini-ciação à vida cristã, tanto para batizados já participantes como a afastados que queiram retor-nar à comunhão dos irmãos.

Expressemos nossa ação de graças a Deus por este ano que nos concedeu dando-nos vida e sabedoria para viver nossa vida em coerência com a nossa fé. Ao mesmo tempo agradecemos as luzes do Espírito para nossas atividades pastorais.

Parabenizo a todos pela perse-verança na fé, pelo amor a Igre-ja e devoção a Nossa Senhora e agradeço a disponibilidade para servir aos irmãos anunciando e testemunhando Jesus. Deus dê a todos um Santo Natal e um abençoado Ano Novo.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

palavra do pastor

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3Dezembro 2012

Catequese do santo padre sobre o ano da fé

Queridos irmãos e irmãs, prosseguimos no nosso ca-

minho de meditação sobre a fé católica. Na semana passada mostrei como a fé é um dom, por-que é Deus que toma a iniciativa e vem até nós; e assim a fé é uma resposta com a qual nós O aco-lhemos como fundamento estável da nossa vida. É um dom que transforma a existência, porque nos faz entrar na mesma visão de Jesus, o qual age em nós e nos abre ao amor a Deus e aos outros.

Hoje gostaria de dar outro passo na nossa reflexão, partindo mais uma vez de algumas perguntas: a fé tem um caráter só pessoal, individual? Diz respeito só à minha pessoa? Vivo a minha fé individualmente? Decerto, o ato de fé é eminen temente pessoal, o qual se realiza no íntimo mais pro-fundo e marca uma mudança de direção, uma conversão pessoal: é a minha existência que recebe uma mudança, uma orientação nova. Na Liturgia do Batismo, no momento das promessas, o cele-brante pede para manifestar a fé católica e formula três perguntas: Credes em Deus Todo-Poderoso? Credes em Jesus Cristo seu único Filho? Credes no Espírito Santo? Antigamente estas perguntas eram dirigidas pessoalmente a quantos deveriam receber o Batis-mo, antes de imergi-los três vezes na água. E também hoje a resposta é dada no singular: «Creio». Mas este meu crer não é o resultado de uma minha reflexão solitária, nem o produto de um meu pensamen-to, mas é fruto de uma relação, de um diálogo, no qual há um ouvir, um receber e um responder; é

o comunicar com Jesus que me faz sair do meu «eu» fechado em mim mesmo para me abrir ao amor de Deus Pai. É como um re-nascimento no qual me descubro unido não só a Jesus, mas também a todos os que caminharam e ca-minham na mesma senda; e este novo nascimento, que inicia com o Batismo, continua por todo o percurso da existência. Não pos-so construir a minha fé pessoal num diálogo privado com Jesus, porque a fé me é doada por Deus através duma comunidade crente que é a Igreja e, desta maneira, me insere na multidão dos crentes numa comunhão que não é só so-ciológica, mas radicada no amor eterno de Deus, que em Si mesmo é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é Amor trinitário. A nossa fé só é deveras pessoal, se for também comunitária: só pode ser a minha fé, se viver e se mover no «nós» da Igreja, se for a nossa fé, a fé comum da única Igreja.

Aos domingos, durante a Santa Missa, recitando o «Credo», nós expressamo-nos em primeira pessoa, mas confessamos comu-nitariamente a única fé da Igreja. O «Credo» pronunciado singular-mente une-se ao de um imenso coro no tempo e no espaço, no qual cada um contribui, por assim dizer, para uma polifonia concor-de na fé. O Catecismo da Igreja Católica resume de modo claro: «“Crer” é um ato eclesial. A fé da Igreja precede, gera, apoia e nutre a nossa fé. A Igreja é a Mãe de todos os crentes. “Ninguém pode dizer que tem Deus como Pai se não tiver a Igreja como Mãe” [São Cipriano] (n. 181). Portanto, a fé nasce na Igreja, conduz para ela e vive nela. É importante recordar isto.

No inicio do acontecimento cristão, quando o Espírito San-to desce com poder sobre os discípulos, no dia de Pentecos-tes – como narram os Atos dos Apóstolos (cf. 2, 1-13) – a Igreja nascente recebe a força para atuar a missão que lhe foi confiada pelo Senhor ressuscitado: difundir o Evangelho em todos os cantos da terra, a boa nova do Reino de Deus, e, deste modo, guiar

todos os homens para o encontro com Ele, para a fé que salva. Os Apóstolos superam todos os te-mores proclamando o que tinham ouvido, visto, experimentado pessoalmente com Jesus. Pelo poder do Espírito Santo, iniciam a falar línguas novas, anunciando abertamente o mistério do qual foram testemunhas. Depois nos Atos dos Apóstolos é-nos referi-do o grande discurso que Pedro pronuncia precisamente no dia de Pentecostes. Ele começa com um trecho do profeta Joel (3, 1-5), referindo-o a Jesus, e proclaman-do o núcleo central da fé cristã: Aquele que beneficiou todos, que foi reconhecido junto de Deus com prodígios e sinais importan-tes, foi pregado na cruz e morreu, mas Deus ressuscitou-o dos mortos, constituindo-o Senhor e Cristo. Com Ele entramos na sal-vação definitiva anunciada pelos profetas e quem invocar o seu nome será salvo (cf. At 2, 17-24). Ao ouvir estas palavras de Pedro, muitos se sentiram pessoalmente interpelados, arrependeram-se dos próprios pecados e fizeram-se batizar, recebendo o dom do Espírito Santo (cf. At 2, 37-41). Assim iniciou o caminho da Igre-ja, comunidade que transmite este anúncio no tempo e no espaço, comunidade que é o Povo de Deus fundado na nova aliança graças ao sangue de Cristo e cujos membros não pertencem a um particular grupo social ou étnico, mas são homens e mulheres provenientes de todas as nações e culturas. É um povo «católico», que fala línguas novas, universalmente aberto a acolher todos, além dos confins, abatendo todas as barrei-ras. Diz São Paulo: «Não há mais grego nem judeu, nem circunciso nem incircunciso, nem bárbaro nem cita, nem escravo nem livre, mas Cristo, que é tudo em todos» (Cl 3, 11).

Portanto, desde os primórdios a Igreja é o lugar da fé, da trans-missão da fé, o lugar no qual, pelo Batismo, nos imergimos no Mistério Pascal da Morte e da Ressurreição de Cristo, que nos liberta da prisão do pecado, nos doa a liberdade de filhos e nos in-

troduz na comunhão com o Deus trinitário. Ao mesmo tempo, esta-mos imersos na comunhão com os outros irmãos e irmãs de fé, com o inteiro Corpo de Cristo, tirados do nosso isolamento. O Concílio Vaticano II recorda: «Deus quis salvar e santificar os homens não individualmente nem sem qualquer vínculo entre si, mas quis constituir com eles um povo, que O reconhecesse na verdade e O servisse fielmente» (Const. dogm. Lumen gentium, 9). Mencionando ainda a Liturgia do Batismo vemos que na con-clusão das promessas nas quais expressamos a renúncia ao mal e repetimos «creio» às verdades da fé, o celebrante declara: «Esta é a nossa fé, esta é a fé da Igreja que nos gloriamos de professar em Jesus Cristo nosso Senhor». A fé é virtude teologal, doada por Deus, mas transmitida pela Igreja ao longo da história. O próprio são Paulo, escrevendo aos Corín-tios, afirma que lhes comunicou o Evangelho que por sua vez também ele tinha recebido (cf. 1 Cor 15, 3).

Há uma corrente ininterrupta de vida da Igreja, de anúncio da Palavra de Deus, de celebração dos Sacramentos, que chega até nós e à qual chamamos Tradição. Ela dá-nos a garantia de que cremos na mensagem originá-ria de Cristo, transmitida pelos Apóstolos. O núcleo do anúncio primordial é o evento da Morte e Ressurreição do Senhor, do qual brota todo o patrimônio da fé. Diz o concílio: «A pregação apostóli-ca, que está exposta de um modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se até ao fim dos tempos, por uma sucessão contí-nua» (Const. dogm. Dei Verbum, 8). Deste modo, se a Sagrada Es-critura contém a Palavra de Deus, a Tradição da Igreja a conserva-a e transmite-a fielmente, para que os homens de todas as épocas possam aceder aos seus imensos recursos e se enriqueçam com os seus tesouros de graça. Assim a Igreja «na sua doutrina, na sua vida e no seu culto transmite a todas as gerações tudo o que ela é, tudo o que ela acredita» (ibidem).

Enfim, gostaria de realçar que é na comunidade eclesial que a fé pessoal cresce e amadurece. É interessante observar como no Novo Testamento a palavra «santos» designa os cristãos no seu conjunto, mas certamente nem todos tinham as qualidades para ser declarados santos pela Igreja. Que se desejava então indicar com este termo? O fato de que os que tinham e viviam a fé em Cristo ressuscitado foram chamados a tornar-se um ponto de referência para todos os ou-tros, pondo-os assim em contacto com a Pessoa e com a Mensagem de Jesus, que revela a face do Deus vivo. E isto vale também para nós: um cristão que se deixa guiar e plasmar gradualmente pela fé da Igreja, não obstante as suas debilidades, os seus limites e dificuldades, torna-se como uma janela aberta à luz do Deus vivo, que recebe esta luz e a transmite ao mundo. O Beato João Paulo II na Encíclica Redemptoris missio afirmava que «a missão renova a Igreja, revigora a fé e a identidade cristã, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É dando a fé que ela se fortalece!» (n. 2).

Portanto, a tendência hoje di - fundida a relegar a fé na esfe-ra do privado contradiz a sua própria natureza. Precisamos de uma Igreja para confirmar a nossa fé e fazer experiência dos dons de Deus: a sua Palavra, os Sacramentos, o apoio da graça e o testemunho do amor. Assim o nosso «eu» no «nós» da Igreja poderá sentir-se, ao mesmo tem-po, destinatário e protagonista de um evento que o supera: a experiência da comunhão com Deus, que funda a comunhão entre os homens. Num mundo no qual o individualismo pare- ce regular as relações entre as pessoas, tornando-as cada vez mais frágeis, a fé chama-nos a ser Povo de Deus, a ser Igreja, porta-dores do amor e da comunhão de Deus por todo o gênero humano (cf. Const. past. Gaudium et spes, 1).

Obrigado pela atenção.Fonte: Audiência Geral –

31 de Outubro de 2012

vatiCaNo

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4 Dezembro 2012

forMação litÚrgiCa

orientações diocesanas para ministros extraordináriosPublicamos abaixo algu-

mas orientações para mi-nistros(as) não ordenados(as) que assumiram seus ministérios no dia 25 de novembro, festa de Cristo Rei.

Ser ministro (a) é estar a ser viço, segundo a sua vocação ba tismal, voluntária e gratui-tamente; seu ministério está unido ao ministério dos sacer-dotes, a serviço da comunidade onde, como suplência, anuncia a Palavra, celebra o Batismo, assiste o Casamento, distribui (a Santa Comunhão) o Corpo de Cristo.

O Ministro e a comunidade. O ministro participa intensamente das atividades da comunidade não apenas daquilo que diz res-peito ao ministério ou funções que exerce. Deve participar das celebrações, cursos e festas que a comunidade promove.

O Ministro preparado. O bom ministro conhece a Palavra de Deus, a religião católica, a doutrina e a liturgia da Igreja e tem um comportamento cristão católico, por isso dedica se a meditação e estudo da Palavra de Deus, do Catecismo da Igreja Católica e ao conhecimento dos documentos da Igreja.

O Ministro se empenha em realizar momentos fortes de oração pessoal, familiar e co-munitária. A leitura orante da Palavra enriquece a vida e o exercício do ministério.

Para o cristão e, de modo especial para o Ministro, orde-nado ou leigo, é importante o testemunho de vida. As ativi-dades humanas bem realizadas e as atividades nascidas da fé dão credibilidade à pessoa do ministro e evangelizam.

O Ministro não substitui o sacerdote mas serve supletiva-mente à comunidade auxiliando naqueles serviços em que não se requer o Sacramento da Ordem. Por isso deve evitar tudo que pa-reça substituição das atividades do sacerdote.

Nas celebrações usar sempre roteiros próprios para a Celebra-ção da Palavra aprovados pela Diocese ou pela CNBB.

O Ministro participa da Missa Dominical para se encontrar com Jesus Cristo. A Celebra-ção Eucarística dá sentido e significado para o exercício do ministério. Isso impede que seja um profissional da distribuição da Eucaristia, da celebração da Palavra etc., mas seja um cristão consciente que faz da missa do-minical o momentos mais forte e mais íntimo do encontro com Deus que o envia para servir.

O Ministro promove a adora-ção ao Santíssimo Sacramen-to, ou dela participa, e pode expo-lo para oração dos fiéis, contudo, não lhe compete dar a benção com o Santíssimo Sacramento. isso pertence aos diáconos e sacerdotes.

O Ministro é investido pelo Bispo por um tempo determi-nado com a possibilidade de reenvio. O mandato em nossa Diocese é por um período de 3 anos. Acabando o mandato, o ministro não é automatica-mente promovido por mais 3 anos. Ao chegar o momento da

renovação dos ministérios, cabe ao pároco junto com o conselho comunitário ou paroquial, dar um parecer sobre a renovação ou não do ministério, tendo em vista que há outros serviços na comunidade que necessitam de trabalhadores.

O ministro tem seu lugar como cidadão na sociedade sendo responsável por ela e por isso, deve sempre participar daquilo que torna a sociedade mais humana e justa. Compro-metido com Deus e também comprometido com o povo.

As formações, retiros, reu-niões na paróquia, região ou diocese são chamados de gra-ças que Deus oferece a cada Ministro para crescimento na fé e santidade e para exercício eficiente do ministério. Por isso são necessárias e “obrigatórias”.

A veste: No exercício do mi-nistério o Ministro deve vestir se adequadamente segundo as normas da diocese para ma- nifestar a unidade com as ou-tras paróquias evitando que a veste seja expressão de piedade particular ou pertença a algum grupo. Evitar vestir-se de tal forma que possa ser confundido

com o diácono ou sacerdote, por exemplo, usando túnica. O Ministro está servindo em nome da Igreja, com o manda-to do Bispo, não em nome de um movimento, associação ou piedade pessoal por isso não é permitido o uso de sinais que expressem pertença a grupos. Na Diocese de Osasco a ves-te oficial é aquela aprovada pelo Ordinário Local, ficando proibido o uso de véus, fitas, medalhas, camisetas, distintivos etc., sobre a veste. Estes sinais devem ficar embaixo da veste, pois o ministro de Cristo está a serviço da comunidade com o mandato da Igreja.

Os Ministros são fiéis a ser-viço da comunidade. Na Cele-bração Eucarística não ficam no presbitério ao lado do celebran-te, não formam uma “coroa”, um círculo ao redor do altar como os padres concelebrantes, pois o presbitério é o lugar do ministro ordenado que preside, dos padres concelebrantes, e também daqueles que por al-guma circunstância ajudam na celebração. Nas Celebrações da Palavra, os ministros leigos, presidem a celebração na ca-

deira da presidência e fazem a reflexão da Palavra no ambão, conforme o costume.

Os ministros não comungam pelas próprias mãos como se fossem concelebrantes ordena-dos mas recebem a Eucaristia das mãos do sacerdote ou de ou-tro ministro. Recomenda se que comunguem antes dos fiéis. Na Celebração da Palavra tanto os Ministros da Santa Comunhão, como aquele que preside a Cele-bração, distribuem a Eucaristia.

Na Celebração da Palavra o Ministro preside da cátedra, e no momento da distribuição da Eucaristia do altar.

Não é o Ministro Leigo (nem o Padre) que decide se administra a comunhão na mão ou na boca de quem comunga. “É norma da Igreja que cada fiel receba a Eucaristia na mão ou na boca, de pé ou ajoelhado (cf. IGMR, 160-161) a decisão é de quem comunga... mais importante do que receber na mão ou na boca, de pé ou ajoelhado é acolher a Eucaristia com a mente e o cora-ção abertos ao Senhor, fazendo se dele discípulo missionário” (cf. DL 2009, pág. 33, Nº. 13-7) (Cf identidade... pág. 40).

O Ministro não substitui o sacerdote na distribuição da Eucaristia, só auxilia. É dever e ofício do sacerdote fazer a distribuição da Eucaristia (Cf. IGFJ, Instrução acerca de algumas questões sobre a colaboração dos fiéis leigos no Sagrado Ministério dos Sa-cerdotes. (Congregação para o Clero e outras Congregações e Conselhos Pontifícios).

O Ministro leva a Eucaristia às pessoas enfermas, ou para as comunidades onde será realiza-da a celebração sem ministro ordenado, na Teca na Bolsa do viático colocada sobre o peito. Não se pode coloca-la no bolso, na bolsa ou em outro lugar.

Na Santa Missa o ministro higieniza as mãos antes da mes-ma, e não durante a Celebração.

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5Dezembro 2012

eNtrevista

bio entrevista dom ercílio turco

Dom Ercílio Turco nasceu em Campinas (SP), em 13

de março de 1938. Foram seus pais Francisco Turco e Ignez Canossa Turco. Foi ordenado sacerdote em Campinas, no dia 1º de dezembro de 1963, por Dom Paulo de Tarso Campos, naquela época Arcebispo Me-tropolitano de Campinas. Na Arquidiocese de Campinas, exerceu o ministério presbite-ral em várias paróquias. Em 18 de novembro de 1989, foi nomeado, pelo Papa João Paulo II, o terceiro Bispo de Limeira (SP), sendo ordenado no dia 04 de fevereiro de 1990, por Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo metropolitano de Campinas, tomando posse em 08 de fevereiro de 1990. Em 24 de abril de 2002 foi transferido, pelo Papa João Paulo II, para a Diocese de Osasco (SP). Nesta edição, Dom Ercílio faz uma avaliação dos 10 anos que esta a frente da Diocese de Osasco .

Bio: Dom Ercílio, há dez anos o senhor recebeu a notícia de sua transferên-cia para nossa diocese.

Como foi recebê-la?

Foi uma grande surpresa rece-ber a noticia da nomeação para exercer o ministério episcopal na diocese de Osasco. Nunca tinha pensado ir para a Grande São Paulo, nem conhecia a realidade. Tinha ouvido falar

da existência de uma catequese bem atualizada em Osasco e uma pastoral bem desenvolvida, de modo especial no setor das Pastorais Sociais e Comuni-dades. Portanto chamado para enfrentar desafios que exigiam de mim respostas à altura da pastoral existente o que certa-mente me deixou inquieto. De-via servir neste grande espaço confiando na ação do Espírito e fortalecido pela graça que nunca falta. Senti alegria de poder servir em uma nova Igreja Particular com tanto crescimen-to pastoral.

Bio: Esses 10 anos foram constituídos de muitas

alegrias e desafios. O que o senhor destacaria

nessa história?

Nesta história construída com ajuda de Deus e a colaboração de tantos irmãos Presbíteros e Leigos houve muitos momen-tos de felicidade e de intenso trabalho respondendo aos de-safios da evangelização e da pastoral para atender os apelos da realidade. Destaco algumas alegrias: a amizade dos padres, dos agentes de pastoral tão numerosos, o ministério leigo bem organizado, as numerosas vocações e as ordenações de quarenta e cinco novos padres ordenados por mim, a criação de vinte e seis novas paróquias e áreas pastorais, a presença e atuação significativa do Con-selho Diocesano de Pastoral e do Conselho de Assuntos Econômicos que elaborou tão bem as Diretrizes Diocesanas da Administração Paroquial, a bonita iniciativa do ComVo-cação, a criação da equipe de formadores do Seminário e seu trabalho em conjunto, a beleza das Santas Missões Populares e da Jornada da Confiança, a cria-ção da Coordenação Diocesana de Pastoral e do Secretariado, o bom desempenho da Comissão

Bíblico-Catequética que traba-lhou em conjunto com a Equipe Diocesana de Liturgia possibi-litou uma catequese atualizada e celebrativa, o crescimento da Pastoral Juvenil com articula-ção dos seis padres assessores de cada região e os encontros da juventude “Firmes na Fé”, as Assembleias Diocesanas que elaboraram os últimos três Planos Diocesanos de Pastoral, a criação da Comissão de Bio-ética em defesa da vida, o sur-gimento da Equipe Diocesana de Administração, a graduação de diversos padres em Roma e no Brasil, a formação dos leigos no Curso de Teologia Pastoral, o surgimento das Escolas da Palavra em muitas paróquias da Diocese, o bom desempenho dos Padres Coordenadores das Regiões Pastorais com suas Executivas e Setores de Pasto-rais, etc.

Juntos enfrentamos os se-guintes desafios: a numerosa população da Diocese que exige intenso trabalho de evangeli-zação, o acompanhamento de tantas pastorais sempre muito ativas, a presença junto aos seminaristas e a participação na sua formação para prepara-los para responder aos desafios sur-gidos pela mudança de época, o desejo de algumas comunidades ficarem presas a formas de atu-ação do passado e a dificuldade de todos nós de falar ao mundo atual que enfrenta paradigmas novos nem sempre humanos e cristãos, o trânsito caótico de veículos em nossa região que impede muita vezes os fiéis da participar em celebrações ou cursos de formação, a eclesia-lidade dos movimentos, sempre desejada e buscada, respeitando sua identidade mas inseridos na vida e ação pastoral diocesana, a presença de muitas denomi-nações religiosas autônomas algumas com todos os sinais e nome da nossa Igreja confun-dindo o povo, a saúde de alguns

presbíteros que os impede de estar presentes e atuar mais in-tensamente na vida diocesana, a regularização das escrituras dos imóveis e sua averbação, a licença de funcionamento das Igrejas bem como solução dos processos em andamento, etc.

Bio: Muitas visitas pas-torais o senhor realizou,

nós acompanhamos pelos veículos de comunica-ção da nossa diocese a receptividade de todo o

povo de Deus ao acolhê-lo. Percebemos também o seu grande esforço em visitar cada uma de nos-sas paróquias, haja vista a extensão geográfica de nossa Igreja Particular. O

que o senhor concluiu das visitas feitas até então?

Nas Visitas Pastorais senti o amor e a grande acolhida que o povo de Deus manifestou a mim e pude constatar com alegria:

– o grande serviço que rea-lizam os padres e os agentes de pastoral para evangelizar, congregar o povo em comunida-des, dar formação e incentivar a oração.

– o expressivo número de comunidades, bem organizadas, atuantes na pastoral, orantes, com celebrações eucarísticas e celebração da Palavra realizada pelos Ministros Leigos(as).

– o esforço dos Ministros (as), leitores, acólitos e coroinhas, etc. das comunidades para ce-lebrar bem a liturgia de acordo com os documentos da Igreja.

– o dinamismo missionário, com diversas modalidades, presente em todas as paróquias.

– um povo acolhedor que ama a Igreja, seus párocos e disponí-vel para as atividades pastorais e obtenção de recursos para a vida paroquial.

– a atenção com que recebe-ram as explanações feitas por mim, nas visitas pastorais desde

o inicio do quinquênio expon-do em todas as comunidades e visitas: o cuidado com a fé (esclarecida, vivida, celebrada e anunciada), a necessidade de viver a missionariedade, o 7º Plano Diocesano de Pastoral 2011-2015, o Diretório dos Sa - cramentos, as Diretrizes Dio-cesanas para Administração Paroquial.

– o cuidado com a beleza e a funcionalidade dos templos, a regularização dos imóveis, a construção e manutenção das casas paroquiais.

– as secretarias paroquiais que primam pela boa organização de arquivos, pela informatização e pelo bom atendimento.

Bio: Como o senhor avalia a caminhada de

nossa diocese no tempo presente?

Por tudo que foi colocado aci-ma, e por tantos outros elemen-tos positivos que existem, julgo muito positiva a caminhada de nossa Igreja Diocesana. Para-benizo os Padres Coordenado-res das Regiões e Setores de Pastoral pelo bom andamento da execução do 7° Plano Dio-cesano de Pastoral, e neste ano, pela vivência e agilização do projeto Igreja Diocesana em estado permanente de missão. Igualmente me congratulo com a Equipe Diocesana de Pastoral Juvenil pelo intenso trabalho e pela comunhão entre grupos de jovens e movimentos que atuam junto aos jovens. Nesse agir pastoral como elemento positi-vo estamos vivendo a grande a expectativa de trabalho com a iniciação à vida Cristã no pró-ximo ano. Agradeço a Deus pela fé que nossos leigos vivem no meio de tantos desafios tanto es-pirituais como temporais. Nossa caminhada pastoral faz com que nossa Igreja Particular seja um grande sinal de fé e do Reino de Deus em nossa realidade.

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6 Dezembro 2012

NotÍCias

DAtAs COMEMORAtIvAs

NAtAlíCIA

DEZEMBRO02/12 Ir. Maria de Olinda R. de Souza, mop 7903/12 Ir. Rosária Ribeiro, jbp 03/12 Ir. Zenaide de Melo, cfnsm 04/12 Ir. Maria do Carmo e da Sta Face, ocd 7210/12 Ir. Marilda Navarini, mc 7210/12 Pe. Alexandre Douglas Crispim 3911/12 Diac. Marcio José Pereira 2412/12 Ir. Anna Josepha da Silva, mjc 14/12 Pe. Fernando de Moraes Ribeiro 3515/12 Pe. Osmar Alves de Souza 4016/12 Frei Fritz Alfredo Kintzel Junior 3817/12 Pe. Riomar Aristide da Silva 4918/12 Ir. Maria Regina da Imaculada C., ocd 5020/12 Pe. Evaldino Borges Dias, fdp 5521/12 Ir. Maria Maurícia Rossi Borgazoni, cfnsm 22/12 Pe. Luiz Antonio Sochiarelli 5122/12 Pe. Fábio Augusto Trigo 3722/12 Ir. Maria Ângela de Santa Teresinha, ocd 7123/12 Diac. Daniel Vitor S. Rodrigues 2623/12 Ir. Sebastiana Maria de Souza, mad 6726/12 Ir. Natalina Baggio, ibdp 6728/12 Ir. Antonia Maria do Menino Jesus, ocd 8528/12 Ir. Germana Azevedo, jbp 75

ORDENAçãO Ou PROfIssãO RElIgIOsA01/12 Dom Ercílio Turco (Sacerdotal) 4904/12 Pe. Laurindo Martins de Almeida, mi 1806/12 Pe. Gilmar Raimundo de Santana 2607/12 Pe. Antônio Alves Afonso 2207/12 Mons. Claudemir José dos Santos 2707/12 Pe. Cláudio Gabriel dos Santos 2707/12 Pe. Gilvan Leite de Araújo 1607/12 Pe. José Maria Falco 2707/12 Pe. Ubirajara Vieira de Melo 1608/12 D. Francisco Manuel Vieira (Sacerdotal) 6008/12 Pe. Cristiano José Soares Sanches 1107/12 Pe. Valmirar Santos Almeida 1608/12 Pe. Geraldo Augusto de Oliveira 3808/12 Pe. Miguel Vido, ssp 6409/12 Pe. Marcos Martiniano da Silva 1709/12 Pe. Mauro Sérgio Maciel Rodrigues 2209/12 Pe. Mauro Ferreira 2310/12 Pe. Renato Benassi, cr 1711/12 Pe. Riomar Aristide da Silva 1812/12 Pe. Atílio de Souza 1912/12 Pe. Arno Brustolin, ssp 3612/12 Pe. Carlos Eduardo de Souza Roque 0812/12 Pe. Edílson Pinto dos Santos 0812/12 Pe. Marcio Messias Cardozo 0812/12 Pe. José Rocha Cavalcanti Filho, cp 1413/12 Pe. Gentil Eugênio 4416/12 Pe. Sebastião dos Reis Miranda 2816/12 Pe. Carlos Manoel dos Santos Junior 1816/12 Pe. Reinaldo Aparecido Bento 0716/12 Frei Fritz Alfredo Kintzel Junior 1718/12 Pe. Almarinho Vicente Lazzari, fdp 2420/12 Pe. Edileis Silva de Araújo 1520/12 Pe. José Aparecido Pereira 1522/12 Pe. Daniel Balzan 3822/12 Pe. Xavier Cutajar 3825/12 Ir. Francisco P. da Silva, ssp 64

O lançamento da Campanha da Fraternidade 2013, cujo

tema é: “Fraternidade e Juven-tude”, ocorreu nos dias 26, 27 e 28 de outubro, no Mosteiro de Itaici - Vila Kostka, na cidade de Indaiatuba.O encontro reuniu re-presentantes de diversas pastorais da Regional Sul I, a participação

“Que a paz reine em toda a cidade!”

Em 29 de outubro, o cardeal dom Odilo Pedro Scherer,

arcebispo metropolitano, divul-gou a mensagem “Que a paz

reine em toda a cidade!”, na qual se solidariza com as vítimas da violência e desaprova “o recurso da violência para a solução de conflitos ou para a afirmação de interesses. Faço um apelo veemente à calma e à reflexão, para que desarmem os espíritos e se deixem de lado as armas da morte!”, consta em um dos trechos. Nota assinada por dom Edmar Peron, bispo auxiliar da Arquidiocese, e por padres, reli-giosos e leigos da Região Belém,

em 27 de outubro, pede ações eficazes e éticas do poder público. “Atentos aos clamores de nosso povo, apelamos, particularmente, às autoridades do Poder Público em vista de assumirem medidas urgentes, que sejam pautadas na ética e eficácia de quem conhece as responsabilidades de governar e conduzir a população pelo ca-minho da concórdia e pacificação dos ânimos”.

Fonte: www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

regional sul 1 realiza encontro de formação da Cf-2013

dos jovens foi bem evidente, o que nos mostra que estamos certos quando dizemos que a juventude é o futuro da Igreja. O protagonismo dos jovens foi exaltado em todas as palestras ao longo do encontro, mostrando que a Igreja deve acolher os jo-vens de maneira afetiva e efetiva, ou seja, integrando os jovens nos trabalhos da Igreja, ensinando-os a serem servos fiéis de Deus.

No sábado tivemos oficinas nas quais os participantes do encontro puderam debater sobre assuntos específicos da juventude como, por exemplo, drogas, família, mídias sociais, criminalidade etc. Através disso podemos perceber que dentro da própria Igreja

temos opiniões diversas sobre o tema juventude. O jovem de-ve desempenhar um papel na sociedade religiosa, trabalhar com jovens que se sentem parte da Igreja é muito melhor do que somente manter um grande grupo de jovens sem um engajamento católico, sem uma efetiva parti-cipação na Igreja.

Portanto, o papel da Igreja nessa Campanha da Fraternidade deve ser o de acolhimento do jo-vem, torna-lo parte integrante da Igreja, para que ele possa se sentir importante, mas sempre colocan-do Jesus Cristo em primeiro lugar na vida desses jovens.

Fonte: Marianne Francisco do Nascimento

padres celebram os 87 anos de dom francisco

No dia 29 de outubro D. Francisco comemorou seu

aniversário natalício e os padres da diocese junto com o Mons. Claudemir e D. Ercílio organi-zaram uma confraternização para homenagear a D. Francisco e assim agradecer a Deus pela sua entrega e dedicação que ao longo destes anos vem realizando na nossa Diocese de Osasco desde que esta era Região pastoral.

Também partilharam desta alegria a Sra. Rosária e Paulo (irmã e sobrinho de D. Francis-co) assim como a Ir. Mary e as

Missionárias de Jesus Sacerdote. Dom Francisco agradeceu a todos e em especial a D. Ercílio por proporcionar-lhe este momento de encontro com os padres e amigos e juntos agradecer a Deus pelo dom da vida.

“Feito por Deus ministro e sa-cerdote, associado ao vosso dom perfeito, bom despenseiro, foi por vós chamado a presidir o vosso povo eleito.” (hino do Ofício das leituras do Comum dos Pastores)

Fonte: Irmã Leticia, MJS

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7Dezembro 2012

NotÍCias

PE RguNtE AO PADREQuando é que a nossa fé torna-se infantil?

tenho medo de ter essa fé infantil.

Responde: Pe. Cido PereiraVigário Episcopal para a Pastoral da Comunica-ção em São Paulo, Diretor do jornal “O São Paulo” e apresentador do programa Bom dia Povo de Deus na rádio católica 9 de Julho.

Fé infantil é fé baseada em medos: medo de pecar, medo da ira de Deus, medo do inferno, medo de falar de Deus, medo tão paralisante que nos faz preocupar unicamente com o não praticar o mal em vez de fazer o bem. É a fé que nos faz pensar em Deus correndo atrás da gente com um caderninho para nos condenar ao fogo do inferno.

Uma fé infantil nos faz correr atrás de milagres espetaculares e nos impede de ver Deus agindo nos acontecimentos de nossa vida. É aquela que faz muitos irmãos saírem feito doidos atrás de quem promete curas, conquistas amorosas, dinheiro, etc.

Fé infantil é aquela baseada em sentimentos. Seu não sinto nada ao rezar, se eu não chorei naquela palestra, se eu não desmaiei no grupo de oração, se eu não consigo rezar com palavras desconexas e sem sentido e aos gritos, eu não tenho fé. Fé infantil é aquela fé que nos faz pendurar no pescoço mil penduricalhos, imagens, cru-zes, me faz vestir camisetas com imensas imagens de Jesus, Maria ou algum santo, como se eu fosse um andor ambulante ou estivesse fechando meu corpo. Fé infantil é aquela que me faz negociar com Deus: prometo fazer isso aquilo, aquilo outro se conseguir o milagre. Se não conseguir, podem tirar o cavalo da chuva.

A fé infantil me faz pensar que a força está na vela que eu acendo e não no Deus de amor ou no santo ou santa para quem eu a acen-do, é a fé que me coloca diante de uma imagem pensando que ela é mais importante do que a pessoa que a imagem representa. Fé infantil é achar mais importante Maria, Santo Expedito, Santa Rita, São Judas ou qualquer outro santo, nos desviando de Jesus o único salvador e redentor do mundo. A fé infantil me faz seguir a minha fé católica mas, por via das dúvidas, ir ao centro espírita durante a semana, ou consultar pais de santo, ver minha sorte no tarô, deixar­me guiar pelo horóscopo do dia. A fé infantil não foi aprofundada na vida em comunidade, na oração pessoal e comunitária, no escuta da Palavra de Deus, no estudo das verdades que proclamamos.

A fé infantil não nos faz discípulos missionários, discípulos apaixonada por Jesus Cristo e seu Evangelho e missionários que gritam como o apóstolo São Paulo: Ai de mim se não evangelizar! Mas atenção! Não confundir fé infantil com a infância espiritual. A infância espiritual foi o caminho seguido por Santa Terezinha do Menino Jesus. Ela se abandonou nos braços do Pai do céu, para aprender dele a caminhar na vida, a ser boa filha dele, a ser boa irmã na família de Deus, a ser missionária de Jesus. Certamente haverá muitos outros sinais de fé infantil. Eu apenas citei alguns. Peçamos ao Senhor que nos faça crescer em nossa fé.

faça sua pergunta ao padre: [email protected]

Maioria da população brasileira se opõe à legalização do aborto

Repetindo o resultado de son-dagens anteriores, uma pes-

quisa da Agência Senado revelou no último 23 de Outubro que os brasileiros em sua imensa maio-ria (82%) se opõe à realização do aborto quando a mulher não deseja levar adiante a gravidez. A pesquisa foi feita à luz da reforma do Código Penal, atualmente em

debate em Brasília, e que poderia ampliar as cláusulas em que o crime do aborto não é penalizado no país.

Atualmente, a legislação bra-sileira permite a realização de aborto em casos de estupro ou quando a continuidade da gra-videz trouxer risco de morte à mulher. O Supremo Tribunal Federal também autorizou a interrupção da gravidez quando for comprovada a ocorrência de anencefalia – doença caracteri-zada pela má formação total ou parcial do cérebro do feto.

“Por outro lado, diante de cir-cunstâncias específicas, a maior parte das pessoas concorda com

a legalização do procedimento. Quando a gravidez for causa-da por estupro, 78% apoiam a realização do aborto, se for vontade da gestante. Do mesmo modo, quando a gravidez trouxer risco de morte à mulher, 74% manifestaram-se de acordo com a interrupção da gravidez. O aborto também poderia ser reali-zado dentro da lei, conforme os resultados, nos casos em que os médicos confirmarem que o bebê tem uma doença grave (como a anencefalia) e pode morrer logo depois do nascimento (67%) ou quando a gravidez traz risco à saúde da mulher (62%)”, afirma ainda o texto.

Congresso sacerdotal Nacional

Entre os dias 22 e 25 de ou-tubro, contemporaneamente

às últimas sessões do Sínodo dos Bispos, mais de 80 sacerdotes e diáconos, provenientes de diver-sas regiões do Brasil, viveram na cidade testemunho do Movi-mento dos Focolares, Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista, o Congresso Sacerdotal Nacional promovido pelo setor Sacerdotal do Movimento dos Focolares, como contribuição para um sacerdócio mariano e para a nova evangelização.

O tema central dos três dias foi: “Maria, transparência, fecundi-dade e missão”. No Congresso

Palavra e vida harmonizaram-se através de reflexões teológi-cas, experiências de sacerdotes, adolescentes, jovens e famílias, apresentações artísticas, concre-tizações no campo econômico, do trabalho e cultural, que compõem a Mariápolis Ginetta.

O bispo de Barra do Pirai - Vol-ta Redonda, Dom Biasin, abriu o encontro retomando as espe-ranças de renovação lançadas pelo Concílio e o terreno que o preparou, como, por exemplo, o florescimento de novos carismas.

Dom Biasin evidenciou alguns traços do sacerdócio que se mol-da em Maria: o serviço como “a maior promoção” para um sa-cerdote, o empenho em construir relacionamentos fraternos onde “não existe espaço para relações de submissão, mas de correspon-sabilidade”, a escuta do povo, a docilidade em deixar-se conduzir pelo Espírito, aspectos que se

tornaram ainda mais incisivos quando ele os ilustrou com suas experiências pessoais.

A comunhão fraterna possi-bilita o encontro pessoal com Jesus, experiência que o Sínodo considerou uma urgência para os nossos tempos: “transforma a vida, a sua Presença é palpável, percebe-se com os sentidos da alma, porque se experimentam os frutos do Espírito que Ele traz consigo: paz, luz, amor, força”, como sublinhou o Padre Antô-nio Capelesso na enriquecedora reflexão sobre a forte conexão entre “esta presença de Jesus na comunidade e a eclesiologia do Vaticano II”. Presença essa, que pôde ser experimentada durante o Congresso sacerdotal, no qual a característica principal foi a comunhão entre sacerdotes e com os leigos.

Fonte: Carla Cotignoli e Sem. Everton da Silva Albuquerque

Confraternização marca os 15 anos do adsNo dia 11 de novembro de

2012, foi realizado no Si-tio Santa Teresinha em Vargem Grande Paulista, um passeio de confraternização entre coroinhas e ex-coroinhas da Paróquia Rai-nha Santa Isabel.

A alegria percebida no ros-to dos ex-coroinhas era muito grande. Encontraram os amigos e relembraram muitos momentos felizes que ao final da infância e na adolescência puderam viven-ciar no ADS.

Embora no passeio houvesse uma diferença de idade, que variava entre os 9 e 29 anos, era perceptível a alegria, união e amizade entre todos.

Uma partida de futebol entre os coroinhas e ex-coroinhas marcou

o encontro e onde os ex, embora estivessem fora de forma, vence-ram os atuais coroinhas por 6 a 4.

Ao final todos felizes, retor-naram paras suas casas com a promessa de se reencontrarem novamente.

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8 Dezembro 2012

NotÍCias

A Prefeitura de Carapicuí-ba, por meio da Secretaria

da Saúde, realizou palestras nas Unidades Básicas de Saúde

semana da vida e dia do Nascituro são lembrados em Carapicuíba

para orientar a população sobre cuidados na gra-videz e nos pri-meiros meses de vida. Os eventos aconteceram por ocasião do Dia do Nascituro (8 de outubro) e da Semana Dioce-sana de Bioética e Defesa da Vida.

Na UBS da Vila Menck a equipe de enfermagem realizou, na última quinta-feira, 11, uma palestra dividida em partes: cui-

dados na gestação, orientações no primeiro ano de vida, educação e lazer e direitos das crianças. Foi explicitado o significado do termo “Nascituro”: a criança por nascer, e que o objetivo da data é sensibilizar a comunidade a valo-rizar o período em que a criança é gestada.

Além das atividades nas UBSs, os eventos para lembrar a data ocorreram na segunda, terça e quarta-feira. Na segunda, 08, ocorreu uma missa na Paróquia Nossa Senhora das Graças, no Jardim Ana Estela, com o padre Daniel Bispo da Cruz.

Na terça-feira, 9, foi realiza-da uma Audiência Pública na Câmara Municipal, com a pa-lestra do padre Antônio Carlos Ribeiro, mestrando em bioética. Compareceram dois secretários municipais, de Assuntos Jurí-dicos (Dra. Deilde Carvalho Homem) e de Assistência Social e Cidadania (João Napulião de Oliveira). A Secretária de Saúde foi representada pela Dra. Vera Freira, responsável pela Atenção Básica.

No dia 10, uma palestra sobre o a Defesa da Vida, marcou os três períodos da Escola Estadual

Cícero Barcala Junior, na Vila Olivina.

A Comissão de Bioética em Defesa da Vida da diocese de Osasco, vinculada à Igreja Ca-tólica, está distribuindo abaixo assinados para que seja apresen-tado à Assembleia Legislativa, o projeto de iniciativa popular para emenda à Constituição do Estado de São Paulo em defesa da vida, acrescentando as expres-sões “ao nascituro” e “desde a fecundação até a morte natural”. Mais informações pelos telefones 9-5275-7092 (Cida) e 9-6286-7496 (Gilvan).

procissão em itapevi marca festa de são Judas tadeuNo dia 28/10, uma procissão

acompanhada por centenas de fiéis católicos marcou o en-cerramento das comemorações do dia de São Judas Tadeu, na cidade de Itapevi.

O santo, considerado pelos católicos padroeiro do municí-pio, recebeu homenagens de mo - radores da cidade. A procissão

seguiu por ruas centrais da cida-de, enquanto os fiéis entoavam louvores e rezavam o terço.

Ao final, aconteceu uma missa na área externa da Igreja Matriz de São Judas Tadeu, dedicada ao santo, presidida pelo bispo Dom Ercílio Turco, pelo padre Fábio Rosário e diácono Da-niel, ambos da paróquia local.

Durante o sermão, o presidente da celebração, Dom Ercílio des-tacou a importância de estarmos sempre de coração aberto para receber o chamado de Cristo, assim como fez São Judas Tadeu e os demais Apóstolos, Dom Ercílio também parabenizou aos párocos locais pela festa. Além da missa especial e da procissão,

as homenagens ao padroeiro da cidade contaram com um bingo, realizado no sábado (27), almo-ço especial, quermesse, queima de fogos, inauguração da nova iluminação na praça e show da banda Arkanjos, ao lado da Igreja Matriz no centro da cidade.

Fonte: Nilton RamosJornal Itapevi Noticias

show do cantor flavinho anima 2º vem e segue-meO evento 2º Vem e Segue-me,

organizado pela paróquia Espírito Santo (Jd. Das Flores -Região Santo Antonio) aconte-ceu no sábado, dia 27 de outu-bro, no centro de eventos Pedro Bortolosso. Esse ano apresentou como tema: “Jovem, você é o

chamado.” Teve início ás 16 ho-ras com momento de louvor, as 17h30 Santa Missa e após a missa show com o cantor Flavinho.

O momento de louvor foi mi-nistrado pela equipe de música da própria paróquia e foi fundamen-tal para recepcionar as pessoas

e fazer com que os presentes já começassem suas orações.

Padre Arnaldo, pároco da paró-quia Espírito Santo, em sua ho-milia mencionou sobre o grande desafio de nós cristãos evange-lizarmos as demais pessoas em nossa sociedade atual, porem não

devemos desistir ou desanimar diante as dificuldades.

E para finalizar o cantor Fla-vinho agitou o evento com suas lindas canções. Entre no link abaixo e assista a breve entrevista com o músico Flavinho.

Fonte: Eliane Neves

Comemoração de todos fiéis defuntos na região santo antônio

A Região Santo Antonio cele-brou esta comemoração com

missas nos Cemitérios Bela Vista e Santo Antonio, as paróquias foram orientadas para participar dos diferentes horários. No total foram celebradas sete missas. Às 16h a missa foi presidida por D. Ercílio e concelebrada pelos

padres José Ailton, Mauricio e Flávio dos Anjos.

Na sua homilia D. Ercílio disse: “Neste dia fazemos uma homena-gem aos nossos mortos queridos e a lembrança dos que se foram mas permanecem nos corações, nos familiares, nas obras. Senti-mos saudades dos que estiveram

conosco, de seus gestos, palavras, exemplos, etc. por isso nas nossas preces acreditamos que o Pai acolhe nossos pedidos e concede a vida plena aos que nos deixa-ram”. “Jesus Cristo é garantia de vida eterna aqui e na eternidade ‘Eu vim para que todos tenham vida’ ‘eu sou o Caminho a Ver-

dade e a Vida’ e nessa certeza nos cremos e confirmamos nossa fé” acrescentou.

No final da missa o Pe. José Ailton agradeceu a presença do Bispo, de todos os padres que ao longo do dia celebraram e a todas as pessoas que colaboraram para o êxito das celebrações.

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9Dezembro 2012

NotÍCias

diocese realiza a 13ª semana de fé e Compromisso socialCom o tema “Um Novo Es-

tado, caminho para uma nova sociedade do bem viver” e com o lema “Estado pra quê e pra quem?” aconteceu no Salão de Atos da Cúria, nos dias 31 de outubro e 01 de novembro a 13ª Semana de Fé e Compromisso Social. Por um imprevisto na pro-gramação não aconteceu pa lestra

no dia 30 como previsto. No dia 31 o Prof. Dr. Pedro

Aguerre, da PUC-SP, falou sobre o Estado sob o Olhar da Fé Cristã e a Diversidade Cultural e teve a presença dos seminaristas da Diocese de Osasco. E no dia 01, Pe. Antonio Luiz Marchili falou sobre o Estado que Queremos. Neste dia estavam presentes D.

Ercílio e Monsenhor Paulo Link, além de outros padres da diocese. A ideia é mover a sociedade para se organizar com projetos que auxiliam na construção de uma sociedade melhor, unindo as di-ferentes pastorais e movimentos para uma ação social baseadas nos valores do Evangelho.

Fonte: Carol Gonzaga

sancionada a lei do dia do Nascituro em barueri

Depois de idas e vindas do projeto lei 43/2012 de auto-

ria do vereador Miguel de lima, que institui o no calendário oficial da cidade o dia do nascituro, finalmente no jornal oficial de Barueri de 10 de novembro de

2012, foi publicada a lei que institui esse dia. A Câmara de Barueri já havia aprovado por unanimidade o projeto lei no dia 08 de setembro e vetado pelo exe-cutivo em 09 de outubro. O veto causou indignação e protestos

de muitos nas redes sociais. Po-rém, na sessão de 06 de novem-bro a Câmara derrubou o veto ao projeto e que foi sancionado como lei Municipal nº 2166, no dia 09 de novembro de 2012. Depois das cidades de Cotia,

Osasco e Carapicuíba; Barueri é quarta cidade da Diocese de Osasco a aprovar a lei do nasci-turo a ser comemorado no dia 08 de outubro.

Segue abaixo a integra da lei nº 2166 – que institui o dia do nascituro.

lEI Nº. 2166, DE 09 DE NOvEMBRO DE 2012

Projeto de lei nº 043/2012 - do Legislativo, de autoria do Vereador Miguel Francisco de Lima. Dispõe sobre: “Instituir no calendário oficial do município de Barueri o Dia do Nascituro”. A CÂMARA MUNICIPAL DE BARUERI DECRETA: JOSUÉ PEREIRA SILVA, Presidente da Câmara Municipal de Barueri, FAZ SABER que, nos termos do Parágrafo 7º do Artigo 64 da Lei Orgânica Municipal, promulga a seguinte Lei: Artigo 1º. Fica instituído no calendário oficial do município de Barueri o Dia

do Nascituro, a ser comemora - do, anualmente, no dia 08 de outubro.

Artigo 2°. Através das Secre-tarias competentes, poderão ser promovidas atividades no Dia do Nascituro, tais como: palestras, seminários, debates jurídicos e demais eventos alusivos à data, ainda que com colaboração de entidades que tenham por obje-tivo lutar pelo direito à vida, em especial dos nascituros.

Artigo 3°. As escolas da rede pública do município serão in-centivadas a abordarem, junto aos alu¬nos, o tema “Direito do Nascituro à Vida”, em palestras, trabalhos escolares e atividades similares.

Artigo 4º. As despesas decor-rentes com a execução desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias.

Artigo 5°. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Artigo 6°. Revogam-se as dis-posições em contrário.

Município de são roque ganha nova paróquia No sábado, 10 de novem-

bro, Dom Ercílio instalou a Paróquia Bom Jesus e Santa Cruz no bairro Canguera em São Roque. Também deu a Posse a seu primeiro pároco o Pe. Rei-naldo Aparecido Bento. Estavam presentes os padres Anderson, Douglas, Eduardo Aparecido, Carlos Eduardo, José Eduardo e Sebastião.

Esta nova paróquia se des-membrou da paróquia São Luiz Gonzaga do Jd. Vilaça e fica constituída pelas comunidades de

Campininha, o pavão, Sorocami-rim e a matriz.

Na sua homilia D. Ercílio res-saltou a importância do Anuncio da Fé e disse: “ O Santo Padre nos pede retornar a nossa fé para que seja convicta, celebrada e testemunhada no meio do mundo, isto supõe a nossa conversão, por-tanto, nosso relacionamento com Jesus tem que ser mais profundo”. E terminou dizendo “Se cria uma paróquia para ter um sacerdote mais próximo e assim os fiéis possam estar mais atendidos”.

O Padre Reinaldo por sua parte agradeceu com estas palavras “Sr. bispo, padres, amigos, quero hoje aproveitar o Evangelho e assim como aquela viúva tinha gratidão para com Deus eu quero agrade-cer ao D. Ercílio por confiar em mim. Ao Pe. Anderson, a meus pais, amigos de Vargem Grande, Carapicuíba, Osasco, Ibiúna. Agradeço a esta nova paróquia suas equipes que se empenharam na preparação. Que Deus lhes pague.”

Fonte: Irmã Leticia, MJS

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10 Dezembro 2012

NotÍCias

14º encontro interdiocesano das Comunidades esclesias de base Cebs sp2

Com o tema : Ecumenismo e Vaticano II , aconteceu no

dia 11 de Novembro de 2012, na Diocese de Santos, aconteceu o 14º encontro das Comunidades Eclesiais de Base Cebs do Sub Regional SP2.

O encontro foi assessorado pelo Diácono Ernesto Bechelli

e Reverendo Leandro Campos, da Igreja Anglicana. Estavam presentes 287 pessoas vindas das 8 Dioceses que compõe o Sub Re-gional SP2, entre os presentes 15 pessoas representavam a Diocese de Osasco.

O Diácono Ernesto, desen-volveu o tema sobre o Concilio

Vaticano II e a importância do ecumenismo entre as Igrejas, para que o Amor, a Paz e a Harmonia estejam sempre acima de tudo.

Já o Reverendo Leandro da Igreja Anglicana, disse que foi muito bom saber que ainda é possível vivermos o diálogo nas diferentes religiões, atendendo o

ensinamento de Jesus: “Amai-vos uns aos outros”.

Às 15 horas o Pe. Felix cele-brou a Missa de enceramento e convidou a todos para partici-parem do 15º encontro Interdio-cesano que será na Diocese de Mogi das Cruzes no dia 10 de novembro de 2013.

Mil pessoas participaram da semana dos ministérios na região santo antonio

Na Região Santo Antônio, Catedral Santo Antônio,

entre os dias 5 a 9 de novembro, aconteceu a semana de formação dos ministros extraordinários com o Tema: Fé e Catecismo. No primeiro dia contou-se com a pre-sença do nosso Bispo diocesano

Dom Ercílio Turco, que trouxe muita alegria.

Ele acolheu a todos os minis-tros e lhes dirigiu palavras de incentivo e os motivou a procla-mar o Evangelho do Senhor com a pregação e o testemunho de vida.

Em seguida o Pe. Flávio dos Anjos deu inicio a formação falando sobre os ministérios do povo de Deus a partir da Igreja primitiva. A semana dos minis-térios foi conduzida pelo Pe. Flávio e Pe. José Ailton. Contou-se também a presença de muitos

padres que todos os dias estavam presentes e com a participação de mais de mil ministros todas as noites. A semana dos ministério encerrou-se na sexta-feira com a Santa Missa presidida pelo Pe. Flávio dos Anjos e concelebrada pelo Pe. José Ailton.

paróquia Nossa senhora do Carmo e são Cristóvão realiza assembleiaNo quarto dia do mês no-

vembro do ano de dois mil e doze, nas dependências da Igreja Matriz N. Sra. do Carmo; da Paróquia N. Sra. do Carmo e São Cristóvão, bairro Carmo Messias, Ibiúna – SP foi realiza-da a Assembleia Paroquial para

elaborar o calendário Paroquial 2013. Contou-se com a presença do Pároco Padre Paulo Mercie-ca, dos Coordenadores das Co-munidades N. Sra. do Carmo, Santa Luzia, Santa Cruz, N. Sra. Aparecida, N. Sra. das Graças, N. Sra. do Monte Serrate, São Judas,

São Benedito e Menino Jesus; Pastoral do Batismo, Noivos, Catequese, Coroinhas e Acólitos, Ministros, Liturgia, Pastoral da Criança, Mãe Peregrina, Corpus Christi e com Grupo de Jovens.

Os assuntos tratados: União nas Comunidades; Via Sacra, Novena

de Natal, Mãe Peregrina, Jornada Mundial da Juventude 2013, li-turgia, ministérios; atendimento da secretaria paroquial; mudan-ças de missas nas comunidades. Por fim foi dialogado a respeito de como melhorar a vida das Comunidades da Paróquia.

paróquia de são roque: 35 adultos são confirmados em sua fé

A Paróquia São Roque, no seu Planejamento Paroquial

2012-2015, adotou, como uma das “urgências”, que seja uma “Casa de Iniciação à Vida Cristã”.

Ao longo do ano, estes adultos receberam muita Catequese! Até que no dia 27 de outubro recebe-ram, pela imposição das mãos de Dom Ercílio Turco, o Sacramento da confirmação.

Dom Ercílio, dirigindo-se aos crismandos disse : “[...] É sempre uma alegria muito grande para a nossa Igreja ver que as pessoas querem receber o Espírito Santo, o Espírito de Jesus [...] O Espí-rito é vida, essa vida estará com vocês, animando, santificando e

conduzindo vocês e é claro que o lugar do crismando, do cristão adulto, é na Comunidade.

A Comunidade é o espaço onde Jesus está no meio de nós, onde encontramos a Palavra de Deus, a Eucaristia, os irmãos. Por isso, o Espírito vem para dar a vocês esta maturidade cristã, para que sábios possam viver a sua vida louvando a Deus que é nosso Pai.”

Em seguida, realizou-se todo o Ritual do Sacramento da Confir-

mação: inicialmente, os crisman-dos renovaram as suas promessas batismais.

Dom Ercílio e o Pe. Daniel impuseram as mãos sobre eles pedindo a Deus que enviasse o Dom do Espírito Santo e por último, os crismandos, ao lado dos seus padrinhos, aproxima-ram-se do senhor Bispo para receberem a Unção do Crisma. Foi uma Cerimônia muito bo- nita!

Fonte: Thaíza Thiemi Kono

À luz desta “ur-gência”, o Pároco Pe. Daniel Bal-zan, com o auxílio dos Catequistas de Adultos, deno-minados Introdu-tores, acolheram 35 adultos, de di-

versas Comunidades da Paróquia de São Roque da Cidade de São Roque e realizaram um trabalho maravilhoso de Iniciação Cristã com Adultos.

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11Dezembro 2012

visita pastoral eM CarapiCuÍba

paróquia são paulo apóstoloNo dia 25 de Setembro de 2012 aconteceu a visita pastoral na paróquia São Paulo Apostolo. D. Ercílio foi acolhido pelo Pe. Eduardo Gonçalves e pessoas da comunidade matriz.

paróquia de Cristo ressuscitadoNos dias 10 e 11 de outubro visitou a Paróquia de Cristo Ressuscitado – Jardim Novo Horizonte – Pároco Pe. Antonio Carlos Ribeiro.

paróquia são pedro No dia 30 de outubro visitou a Paróquia São Pedro – Vila Sul – Americana – Pároco Pe. Mauro Sergio R. Maciel e Vigário Pe. José Aparecido Pereira.

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12 Dezembro 2012

variedades

fAtOs EM fOtOs

31/10 – Dom Ercílio participa da 13ª Semana de Fé e Compromisso Social.

11/11 ­ Dom Ercílio Turco administrou o Sacramento do Crisma à 97 jovens Paróquia N. Sra. do Carmo e São Cristóvão ­ Ibiúna.

11/11 – Bandeiras coloridas, música, oração e muita ale-gria não faltaram ao II Firmes na Fé realizado em Cotia.

25/10 – Procissão de Frei Galvão ­ padroeiro da Paró-quia de Santo Antonio de Santana Galvão, de Vargem Grande Paulista.

dom ercílio publica nota sobre as indulgências do ano da fé

Em carta circular assinada no dia 30 de outubro , Dom

Ercilio Turco publicou orienta-ções sobre as concessões e o uso das indulgências no ano da fé na diocese de Osasco. Na nota, Dom Ercilio diz que “poderão alcançar a Indulgência Plenária da pena temporal para os pró-prios pecados, concedida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, a todos os fiéis deveras arrependidos, que se confessem de modo devido, comunguem sacramentalmente e orem segundo as intenções do

Sumo Pontífice”. Na Diocese de Osasco nas seguintes ocasiões: Cada vez que participarem de três pregações nas Santas Missões, ou de três palestras sobre o Concílio Ecumênico ou sobre o Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idôneo. Cada vez que visitem em forma de peregri-nação a Igreja Catedral em Osas-co, a Igreja de N. Sra. do Monte Serrate, em Cotia, a Igreja de São João Batista em Barueri, a Igreja de São Roque em São Roque e ali participarem em alguma função sagrada ou pelo menos passarem um tempo razoável de recolhi-mento em meditação concluindo com a recitação do Pai Nosso, a Profissão de Fé, as invocações à Bem-Aventurada Virgem Maria e a oração aos padroeiros. Cada vez nos seguintes dias: Festa de Santo Antônio, padroeiro da

Diocese, no Natal, Páscoa, Festa de Nossa Sra. Aparecida, dos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo e Padroeiros das paró-quias, participando numa solene celebração eucarística, acrescen-tando a Profissão de Fé.Um dia livremente escolhido para a visita do Batistério ou outro lugar onde receberam o sacramento do Batis-mo, se renovarem as promessas batismais com qualquer formula legítima. Na Festa de Cristo Rei, a 24 de Novembro de 2013, na Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, com a qual será encer-rado o ano da Fé será concedida a benção Papal com a Indulgência Plenária, lucrável por parte de todos os fieis que recebessem a benção de modo devoto. No final da nota pede que os padres façam uma catequese adequada aos fieis sobre as indulgências.

4ª Jornada Missionária da Confiança

Nos dias 20/21 de outubro, aconteceu na cidade de Ara-

çariguama a quarta Jornada Mis-sionária da Confiança da Diocese de Osasco. Estiveram presentes

310 missionários visitando todas as casas, levando e anunciando a Palavra de Deus a todas as fa-mílias de oito bairros da cidade. Grande foi a aceitação destas fa - mílias para com estas visitas que já haviam sido anunciadas, tanto em casas de católicos como aos de outras denominações religio-sas.

Foram dois dias difíceis de es - quecer! A Jornada encerrou-se com uma grande procissão e o

marco de uma enorme cruz, sinal do cristão e da libertação salvifica de Nosso Senhor Jesus. A partir desta jornada, Araçariguama não será mais a mesma e que agora tem inicio a A.M.P.

O setor de animação missio-nária agradece aos padres: Sebas-tião Correa, Sebastião dos Reis Miranda e Mauro; aos semina-ristas presente e a todos que com muito carinho se dispuseram a este trabalho tão gratificante.

OBRIgADO Ao encerrar 2012, o 23 º ano de existência do Boletim informativo da Diocese de Osas-

co queremos agradecera todos aqueles que contribuíram com as edições, enviando­nos noticias, fotos, fazendo revisões dos textos e com sugestões ou criticas construtivas. Agra-decemos também aos padres que colaboraram conosco nas diversas edições . Queremos que o BIO tenha o rosto de nossa Diocese, que vise formar e informar.

E a você querido leitor agradecemos por nos ter deixado entrar em sua casa e fazer parte de sua vida.

Desejamos que todos tenham um Santo e Feliz Natal e que Jesus faça crescer cada vez mais em 2013 , a PAZ tão desejada nas famílias e nas cidades, de modo especial, naquelas que foram vítimas da violência.

“Que a paz reine no meio de nós”