200.bio - boletim informativo da diocese de osasco - jan/fev 2013

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Janeiro / Fevereiro 2013 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXIV – Nº 200 UM CONVITE PARA OLHAR A REALIDADE DOS JOVENS A Campanha da Fraternidade de 2013, que retoma o tema Juventude, se propõe olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propos- tas e potencialidades, entendê-los e auxiliá-los. Pág. 4 CATEQUESE DO PAPA SOBRE ANO DA FÉ A interrogação central que hoje levan- tamos é a seguinte: como falar de Deus no nosso tempo? Pág. 3 ENCERRADA A VISITA PASTORAL EM CARAPICUÍBA Dom Ercílio celebrou a missa em ação de graças e encerramento da Visita Pas- toral, na Região Pastoral de Carapicuíba. Pág. 12 CONGRESSO ECC: FAMÍLIA, BERÇO DA VIDA E DAS VOCAÇÕES Aconteceu no Ginásio José Liberatti, o 1º Congresso Diocesano de Encontro de Casais com Cristo. Pág. 10

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Ano XXIV - Nº 200 - Bio Jan/Fev 2013

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Page 1: 200.Bio - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - Jan/Fev 2013

Janeiro / Fevereiro 2013www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIV – Nº 200

UM CONVITE PARA OLHAR A REALIDADE DOS JOVENS

A Campanha da Fraternidade de 2013, que retoma o te ma Juventude, se propõe olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propos-tas e potencialidades, entendê-los e auxiliá-los.

Pág. 4

CATEqUESE DO PAPA SObRE ANO DA Fé

A interrogação central que hoje levan-tamos é a seguinte: como falar de Deus no nosso tempo? Pág. 3

ENCERRADA A VISITA PASTORAL EM CARAPICUíbA

Dom Ercílio celebrou a missa em ação de graças e encerramento da Visita Pas-toral, na Região Pastoral de Carapicuíba.

Pág. 12

CONgRESSO ECC: FAMíLIA, bERçO DA VIDA

E DAS VOCAçõES

Aconteceu no Ginásio José Liberat ti, o 1º Congresso Diocesano de Encontro de Casais com Cristo. Pág. 10

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2 Janeiro / Fevereiro 2013

Renovado empenho Pastoral

No primeiro número de nos-so BIO de 2013 vale a pena

lembrar as atividades pastorais mais importantes deste ano que serão desenvolvidas pelos padres e agentes de pastoral em todas as comunidades de nossa diocese.

Sempre é bom ter consciên-cia que ao lado dos trabalhos pastorais básicos para a vida da Igreja assumimos algumas metas propostas pela Igreja para o mundo todo e outras definidas em assembleia para nossa Igreja diocesana. Tudo isso pede de nós comunhão com o Santo Padre e com o Bispo Diocesano num trabalho em conjunto e orgânico em todas as pastorais. No início de um novo ano, Deus nos pede um passo a mais no caminho que nos leva a Ele e à conversão em nossa ação pas-toral a partir de nosso encontro com Jesus continuando a sua missão evangelizadora.

Comemorar o dom precioso da Fé

O Santo Padre abriu o Ano da Fé a 11 de outubro de 2012 e nós fizemos o mesmo em nossa Diocese numa celebração dio-cesana e também nas paróquias. Na Carta Apostólica Porta Fidei

escreveu “desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evi-dência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo” (PF nº 2). A profunda crise de fé que atinge muitas pessoas pede o testemunho de fé dos cristãos para que muitos creiam em Jesus e tenham vida.

A Congregação para a Dou-trina da Fé redigiu uma Nota oferecendo algumas indicações concretas para viver este ano a serviço do crer e do evangelizar, “Indicações Pastorais para o Ano da Fé”, 06/01/2012.

A Diocese de Osasco através do Conselho Diocesano de Pas-toral sugeriu atividades para as comunidades. Elas serão apre-sentadas no início de 2013 para serem realizadas até o final do Ano da Fé.

Estão já em andamento ativi-dades relacionadas com o 50º aniversário do Concílio Ecumê-nico Vaticano II e a divulgação e estudo do Catecismo da Igreja Católica por ocasião do 20º aniversário de sua publicação.

O Ano da Fé nos leva a todos a um grande empenho no crer e no evangelizar.

Aqui tem jovem. Aqui tem fé!

Outra atividade pastoral que nos ocupará neste ano é a Pas-toral Juvenil em três momentos importantes: a CF-Fraternidade e Juventude, a Semana Missio-nária da Juventude nas paró-quias da diocese e a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

“A Igreja no Brasil ao re-propor Juventude como tema da Campanha da Fraternidade nesse tempo de mudança de época, deseja refletir, rezar com os jovens, reapresentando a eles o Evangelho como sentido de vida e, ao mesmo tempo, como missão. O Evangelho é nossa vida, nossa existência. A Campanha da Fraternidade é um convite para nos convertermos e irmos ao encontro dos jovens e, ao mesmo tempo, é um convite aos jovens para se deixarem encontrar por Jesus Cristo, caminho, verdade e vida(Jo 14,6)”. (Manual da CF 2013, apresentação, Pág. 8)

A Semana Missionária da Juventude nas paróquias será um momento maravilhoso e desafiante ao acolher milhares de jovens estrangeiros que vêm partilhar conosco sua fé e cultura e ao mesmo tempo receber nosso testemunho de fé e conhecer nossa realidade religiosa e social.

A cada dia, de manhã, à tarde e a noite, será desenvolvido um programa que consta de ora-ções, estudos, eventos culturais, partilhas, visitas às famílias, instituições, sempre na linha do testemunho da fé.

A Comissão Diocesana da Pastoral Juvenil formada por sacerdotes, religiosas e jovens já realizou intenso trabalho relativo à acolhida dos jovens, hospedagem, alimentação, ati-vidades missionárias, celebra-ções etc.

Ninguém pode ficar fora desse momento de graça e bên-ção que Deus concede à nossa Igreja diocesana. Todos são convidados e participantes: ser missionário evangelizador com os jovens missionários.

A Jornada Mundial no Rio de Janeiro levará nossos jovens ao encontro do Santo Padre para celebrar com alegria a fé em Jesus e ali assumir o compro-misso de serem missionários e missionárias dizendo: “Eis-me aqui, envia-me”, respondendo ao convite de Jesus: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (cf. Mt 28,19). Expe-riência maravilhosa “Jovens evangelizando jovens... Jovens também colocando-se a serviço da evangelização... Vivendo e testemunhando a beleza e a graça de serem cristãos” ( cf. Manual da CF 2013, Apresenta-ção). Encontrar-se com o Suces-sor de Pedro. Encontrar-se com Jesus. Encontrar-se com jovens do mundo inteiro.

Iniciação à Vida Cristã

O Plano de Pastoral 2011-2015 estabeleceu para este ano, 2013, o Projeto Pastoral: Igreja Diocesana Casa de Iniciação à Vida Cristã. “É necessário de-senvolver, em nossas comuni-dades, um processo de iniciação à vida cristã, que conduza ao “encontro pessoal com Jesus Cristo, no cultivo da amizade com Ele pela oração, no apreço pela celebração litúrgica, na

experiência comunitária e no compromisso apostólico, me-diante um permanente serviço aos demais” (cf. DGAE no Bra-sil, 2011-2015 nº 40)

Muitas paróquias têm elabo-rado um roteiro para a catequese com adultos visando a iniciação à vida cristã usando elemen-tos do RICA. À Comissão de Pastoral Bíblico-Catequética e à Comissão Diocesana de Li-turgia foi solicitado um roteiro visando a catequese de iniciação à vida cristã que será oferecida à diocese no próximo ano.

Pretendemos que em cada pa-róquia se organize, com a orien-tação diocesana, a catequese de iniciação à vida cristã, para que muitos batizados possam crescer na fé e dar ao mundo de hoje a razão de sua fé.

Com o Santo Padre queremos assumir a nova evangelização, fazendo nossa adesão a Jesus Cristo, à sua Palavra e aos conteúdos doutrinais de nossa fé partindo para o anúncio do Evangelho e o testemunho da nossa fé para que muitos creiam.

Maria, Mãe da Igreja, nos ajude a viver na comunhão a dimensão evangelizadora para levar ao mundo a Palavra de Deus para fazer crescer o amor, a verdade e a vida em todas as pessoas.

O Espírito Santo nos dê sa-bedoria para nossas atividades pastorais em 2013.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

PALAVRA DO PASTOR

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12000 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Diácono Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Rogério RoqueRevisão: Sem. Everton da Silva Albuquerque e Fátima GazetaEditoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected] Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Impressão: PAULUS

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3Janeiro / Fevereiro 2013

Catequese do Papa sobre ano da FéO Ano da Fé: como falar de Deus?

Audiência: Quarta-feira, 28 de Novembro de 2012

A interrogação central que hoje levantamos é a seguinte: como

falar de Deus no nosso tempo? Como comunicar o Evangelho, para abrir caminhos à sua verdade salvífica nos corações muitas vezes fechados dos nossos contemporâneos e nas suas mentes por vezes distraídas pelas numerosas luzes da socieda-de? O próprio Jesus, dizem-nos os evangelistas, ao anunciar o Reino de Deus, interrogou-se acerca disto: «A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o repre-sentaremos?» (Mc 4, 30). Como falar de Deus hoje? A primeira resposta é que nós podemos falar de Deus, porque Ele falou conosco. Portanto, a primeira condição para falar de Deus é a escuta daquilo que o próprio Deus disse. Deus falou conosco! Por conseguinte, Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência ma-temática muito distante de nós. Deus interessa-se por nós, ama-nos, entrou pessoalmente na realidade da nossa história e comunicou-se a si mesmo a ponto de se encarnar. Portanto, Deus é uma realidade da nossa vida, é tão grande que tem tempo também para nós, preocupa-se conosco. Em Jesus de Nazaré nós encontramos o rosto de Deus, que desceu do seu Céu para se imergir no mundo dos homens, no nosso mundo, e para ensinar a «arte de viver», o caminho da felicidade; para nos libertar do pecado e para nos tornar filhos de Deus (cf. Ef 1, 5; Rm 8, 14). Jesus veio para nos salvar e para nos mostrar a vida boa do Evangelho.

Falar de Deus quer dizer, antes de tudo, ter bem claro o que devemos levar aos homens e às mulheres do nosso tempo: não um Deus abstrato, uma hipótese, mas um Deus concre-

to, um Deus que existe, que entrou na história e está presente na história; o Deus de Jesus Cristo como resposta à pergunta fundamental do porquê e do como viver. Por isso, falar de Deus exige uma familiaridade com Jesus e com o seu Evangelho, supõe um nosso conhecimento pessoal e real de Deus, e uma forte paixão pelo seu desígnio de salvação, sem ceder à tentação do sucesso, mas seguindo o método do próprio Deus. O método de Deus é o da humildade – Deus faz-se um de nós – é o método re-alizado na Encarnação na simples casa de Nazaré e na gruta de Belém, o da parábola do pequeno grão de mostarda. É preciso não temer a humildade dos pequenos passos e confiar no fermento que se mistura com a massa e que, lentamente, a faz crescer (cf. Mt 13, 33). Ao falar de Deus, na obra de evangelização, sob a guia do Espírito Santo, é necessária uma recuperação de simplicidade, um retorno ao essencial do anúncio: a Boa Notícia de um Deus que é real e concreto, um Deus que se interessa por nós, um Deus-Amor que se faz próximo de nós em Jesus Cristo até à Cruz, e que na Ressurreição nos doa a esperança e nos abre para uma vida que não tem fim, a vida eterna, a vida verdadeira. Aquele comunicador extraordinário que foi o apóstolo Paulo oferece-nos uma lição que vai precisamente ao cerne da fé, do problema de «como falar de Deus» com grande simplicidade. Na Primeira Carta aos Coríntios, ele escreve: «Também eu, quando fui ter convosco, irmãos, não fui com o prestígio da eloquência nem da sa-bedoria, anunciar-vos o testemunho de Deus. Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado» (2, 1-2). Portanto, a primeira realidade é que Paulo não fala de uma filosofia por ele desenvolvida, não fala de ideias que encontrou alhures ou que inventou, mas fala de uma realidade da sua vida, fala do Deus que entrou na sua vida, fala de um Deus real que vive, falou com Ele e falará conosco, fala do Cristo crucificado e ressuscitado. A segunda realidade é que Paulo não se procura a si mes-mo, não quer criar para si um grupo de admiradores, não quer entrar na história como chefe de uma escola de grandes conhecimentos, não se procura a si mesmo, mas são Paulo anuncia Cristo e deseja conquistar as pessoas para o Deus verdadeiro e real. Paulo fala só com o desejo de

anunciar aquilo que entrou na sua vida, e que é a vida autêntica, que o arrebatou no caminho de Damasco. Portanto, falar de Deus quer dizer reservar espaço Àquele que no-lo faz conhecer, que nos revela o seu rosto de amor; quer dizer expropriar o próprio eu, oferecendo-o a Cristo, na consciência de que não somos nós que podemos conquistar os outros para Deus, mas devemos esperá-los do próprio Deus, invocá-los dele. Portanto, falar de Deus nascer da escuta, do nosso conhecimento de Deus que se realiza na familiaridade com Ele, na vida da oração e segundo os Mandamentos.

Comunicar a fé, para são Paulo, não significa anunciar-se a si mesmo, mas dizer aberta e publicamente aquilo que viu e sentiu no encontro com Cristo, quanto experimentou na sua existência já transformada por aquele encontro: é anunciar aquele Jesus que sente presente em si e que se tornou a verdadeira orientação da sua vida, para levar todos a compre-ender que Ele é necessário para o mundo e é decisivo para a liberdade de cada homem. O apóstolo não se contenta com proclamar palavras, mas envolve toda a sua existência na grande obra da fé. Para falar de Deus, é necessário reservar-lhe espaço, na confiança de que é Ele quem age na nossa debilidade: reservar-lhe espaço sem medo, com simplicidade e ale-gria, na convicção profunda de que quanto mais O pusermos no centro, Ele e não nós, tanto mais a nossa comunicação será frutuosa. E isto é válido também para as comunidades cristãs: elas são chamadas a mostrar a ação transformadora da graça de Deus, superando individualismos, fechamentos, egoísmos, indiferenças e vivendo o amor Deus nos relacio-namentos quotidianos. Perguntemo-nos se as nossas comunidades são verdadeiramente assim. Temos que agir, para nos tornarmos sempre e realmente assim, anunciadores de Cristo e não de nós mesmos.

Nesta altura, temos que nos in - terrogar como o próprio Jesus co - municava. Na sua unicidade, Je-sus fala do seu Pai – Abbá – e do Reino de Deus, com o olhar cheio de compaixão pelas necessidades e dificuldades da existência humana. Fala com grande realismo e, diria, o essencial do anúncio de Jesus é que torna transparente o mundo e a nossa vida tem valor para Deus. Jesus demonstra que no mundo e na criação transparece o rosto de

Deus e mostra-nos que Deus está presente nas histórias quotidianas da nossa vida. Quer nas parábolas da natureza, o grão de mostarda, o campo com diversas sementes, quer na nossa vida, pensamos na parábola do filho pródigo, de Lázaro e noutras parábolas de Jesus. Dos Evangelhos nós vemos como Jesus se interessa por cada situação humana que Ele encontra, se imerge na realidade dos homens e das mulheres do seu tempo, com uma confiança plena na ajuda do Pai. E que realmente nesta his-tória, de modo escondido, Deus está presente e, se prestarmos atenção, podemos encontrá-lo. E os discípulos que vivem com Jesus, as multidões que O encontram, veem a sua reação aos problemas mais diversos, veem como Ele fala, como se comporta; veem nele a obra do Espírito Santo, a ação de Deus. Nele anúncio e vida entrelaçam-se: Jesus age e ensina, começando sempre a partir de uma relação íntima com Deus Pai. Este estilo torna-se uma indicação essen-cial para nós, cristãos: o nosso modo de viver na fé e na caridade torna-se um falar de Deus no presente, porque mostra com uma existência vivida em Cristo a credibilidade, o realismo daquilo que dizemos com palavras, que não são apenas palavras, mas demonstram a realidade, a realidade verdadeira. E nisto devemos estar atentos a captar os sinais dos tempos na nossa época, ou seja, a identificar as potencialidades, os desejos, os obstáculos que se encontram na cultura atual, de modo particular o desejo de autenticidade, o anseio pela transcendência, a sensibilidade pela salvaguarda da criação, e comunicar sem temor a resposta oferecida pela fé em Deus. O Ano da fé é ocasião para descobrir, com a fantasia anima-da pelo Espírito Santo, novos percur-sos a níveis pessoal e comunitário, a fim de que em cada lugar a força do Evangelho seja sabedoria de vida e orientação da existência.

Também no nosso tempo, um lugar privilegiado para falar de Deus é a família, a primeira escola para comu-nicar a fé às novas gerações. O Con-cílio Vaticano II fala dos pais como dos primeiros mensageiros de Deus (cf. Constituição dogmática Lumen gentium, 11; Decreto Apostolicam actuositatem, 11), chamados a redes-cobrir esta sua missão, assumindo a responsabilidade de educar, de abrir as consciências dos pequeninos ao amor de Deus, como um serviço fundamental à sua vida, de ser os

primeiros catequistas e mestres da fé para os seus filhos. E nesta tarefa é importante antes de tudo a vigilância, que significa saber aproveitar as oca-siões favoráveis para introduzir na família o discurso de fé e para fazer amadurecer uma reflexão crítica em relação aos numerosos condicio-namentos aos quais os filhos estão submetidos. Esta atenção dos pais é também sensibilidade de entender as possíveis interrogações religiosas presentes no espírito dos filhos, às vezes evidentes, outras, escondidas. Depois, a alegria: a comunicação da fé deve ter sempre uma tonalidade de alegria. É a alegria pascal, que não se cala, nem oculta a realidade da dor, do sofrimento, do cansaço, da dificuldade, da incompreensão e da própria morte, mas sabe ofe-recer os critérios para interpretar tudo na perspectiva da esperança cristã. A vida boa do Evangelho é precisamente este novo olhar, esta capacidade de ver cada situação com os olhos do próprio Deus. É impor-tante ajudar todos os membros da família a compreender que a fé não é um peso, mas uma fonte de júbilo profundo, é entender a obra de Deus, reconhecer a presença do bem, que não faz ruído; e oferece orientações preciosas para viver bem a própria existência. Enfim, a capacidade de escuta e de diálogo: a família deve ser um ambiente em que as pessoas aprendem a estar juntas, a recompor os contrastes no diálogo recíproco, que é feito de escuta e de palavra, a compreender-se e a amar-se, para ser um sinal mútuo do amor misericor-dioso de Deus.

Portanto, falar de Deus quer dizer fazer compreender com a palavra e com a vida que Deus não é o con-corrente da nossa existência, mas sobretudo o seu verdadeiro garante, o protetor da grandeza da pessoa humana. Assim voltamos ao início: falar de Deus é comunicar, com força e simplicidade, com a palavra e a vida, aquilo que é essencial: o Deus de Jesus Cristo, aquele Deus que nos mostrou um amor tão grande, a ponto de se encarnar, morrer e ressuscitar por nós; aquele Deus que pede para O seguir e para se deixar transformar pelo seu amor imenso, para renovar a nossa vida e os nossos relacionamen-tos; aquele Deus que nos concedeu a Igreja, para caminharmos juntos e, através da Palavra e dos Sacra-mentos, renovarmos toda a Cidade dos homens, a fim de que ela possa tornar-se Cidade de Deus.

VATICANO

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4 Janeiro / Fevereiro 2013

VARIEDADES

Campanha da Fraternidade 2013

1. A Campanha da Fraternida-de de 2013, que retoma o tema Juventude, se propõe olhar a re-alidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversida-des, propostas e potencialidades; entendê-los e auxiliá-los neste contexto de profundo impacto cultural e de relações midiáticas; fazer-se solidária em seus sofri-mentos e angústias, especialmen-te junto aos que mais sofrem com os desafios desta mudança de época e com a exclusão social; reavivar-lhes o potencial de par-ticipação e transformação.

2. Esta Campanha deseja, no contexto do Ano da Fe, mobilizar a Igreja e, o quanto possível, os segmentos da sociedade, a fim de se solidarizarem com estes jovens, favorecer-lhes espaços, projetos e políticas públicas que possam auxiliá-los a organizarem a própria vida a partir de escolhas fundamentais e de uma constru-ção sólida do projeto pessoal, a se compreenderem como força de transformação para os novos tempos, a desenvolverem seu potencial comunicativo pelas redes sociais em vista da ética e do bem de todos, a assumirem seu papel específico na comunidade eclesial e no exercício do prota-

gonismo que deles se espera, nas comunidades e na luta por uma sociedade que proporcione vida a todos.

3. Evangelizar, hoje, é uma via de mão dupla. Saem de cena os “públicos” ou “destinatários” da evangelização para dar lugar aos “interlocutores”. Os interlocuto-res da evangelização são pessoas que, numa relação dialogal, se enriquecem pela troca de expe-riências. Portanto, “escutando e compreendendo os gritos e cla-mores dos jovens, a igreja é cha-mada não somente a evangelizar, mas também a ser evangelizada na atualidade” Torna-se impres-cindível, cada vez mais, caminhar com os jovens e refazer com eles a experiência de Jesus. Na práti-ca, isso significa que “nas ativi-dades pastorais com a juventude, faz-se necessário oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões, que possibilitem uma experiência autêntica de corresponsabilidade, de diálogo, de escuta e o envolvimento no processo de renovação contí- nua da Igreja. Trata-se de valo-rizar a participação dos jovens nos conselhos, reuniões de grupo, assembleias, equipes, processo de avaliação e planejamento”.

Para atingir tal intuito, são estes os objetivos da Campanha da Fraternidade de 2013:

Objetivo geral

Acolher os jovens no con-texto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

Objetivos específicos

1. Propiciar aos jovens um en-contro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vo-cação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida;

2. Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;

3. Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.

Fonte: texto Base da CF 2013

FORMAÇÃO LITÚRGICAA Hora do Ângelus

Por João Batista Libânio

Paulo VI, numa encíclica mariana, incentiva a que se conserve o piedoso exercício do ângelus. O caráter simples, bíblico e de longa tradição histórica reforçam o valor dessa or ação.

A piedade católica tradicional acostumou-se à hora do ângelus. Essa devoção qe lança raízes na Idade Média e tem origem na tradição franciscana.

Ao toque do sino, quando do romper da manhã, os cristãos vener avam a Virgem Maria, recitando três ave-marias, intercaladas por três versículos bíblicos. O primeiro reza: O Anjo do Senhor anun-ciou a Maria e ela concebeu do Espírito Santo. Em seguida, se diz: Eis aqui a serva do Senhor, faça em mim segundo a tua Palavra. E termina com um último versículo: E o Verbo de Deus se fez carne, e habitou entre nós.

Recitam-se os versículos bíblicos, comumente, em forma dialogal. A primeira metade reza quem dirige a oração e a comunidade responde a outra metade. Após cada versículo, diz-se uma ave-maria. Durante a Páscoa, modificam-se os versículos e omitem-se as ave-marias.

Mais tarde, começou-se a rezá-lo mais uma vez, ao meio-dia. E mais tarde ainda, pelo século XIV, recitava-se o ângelus também ao entardecer. Daí em diante ficaram consagrados os três momentos: às 6 horas da manhã e da tarde, e às 12 horas. No século XV, percebeu o Papa Calisto III a semelhança da maneira de chamar à oração do ângelus pelo toque do sino com o costume dos muçulmanos que ou-vem idêntico chamado à oração desde o alto dos minaretes. E então, em tempos de guerra com os turcos, ele relacionou as duas orações – cristã e islâmica - e prescreveu o ângelus em Roma a fim de obter a proteção da Virgem no combate contra esses inimigos da fé católica.

S. Pedro Canísio, com seu manual dos católicos, universalizou tal prática na cristandade. Os últimos papas, sobretudo a partir de Pio XII, têm valorizado muito essa oração de tal modo que à hora do ângelus, especialmente ao meio-dia, há sempre multidões na praça de São Pedro. E quando o papa está em Roma, aparece na janela de seu aposento de trabalho para recitar o ângelus com o povo, dirigindo-lhe algumas palavras e concluindo com a bênção.

Paulo VI, numa encíclica mariana, incentiva a que se conserve o piedoso exercício do ângelus. O caráter simples, bíblico e de longa tradição histórica reforçam o valor dessa oração.

A iconografia sagrada conhece famoso quadro em que camponeses piedosos descobrem a cabeça, inclinam-na para rezar, no fim do dia de trabalho, o ângelus.

A. Manzoni, famoso escritor italiano, descreve com tons tocantes esse momento da devoção popular.

“Quando surge e quando cai o dia E o quando o sol a meio caminho o parte Saúda-te o bronze, que as turbas piedosas Convida a louvar-te” As cidades modernas dificultam o tocar dos sinos para não interferir

numa vida social, hoje regida por outros critérios. Mas ainda várias rádios tocam às 6 horas da tarde alguma das famosas melodias da Ave-maria para que o fiel reze o ângelus. Um toque religioso no final do dia serve de repouso para o corpo e para o espírito no meio ao torvelinho da agitação urbana.

Enquanto a sociedade secular oferece técnicas de relaxamento, a piedade popular criou momentos de silêncio e contemplação. O espírito descola-se do peso do trabalho e da faina diária para perder-se durante um momento no mistério. Este visibiliza-se na reza do ângelus sob diversos aspectos. O conteúdo da oração é o mistério da Encarnação. Recorda-se, repetindo os versículos da Escritura, a visita do anjo São Gabriel que anuncia o plano da Encarnação e sua aceitação por parte de Maria. No centro está a pessoa do Verbo feito carne, mas a atenção volta-se também para a Virgem Maria que se transformou na figura feminina, símbolo da piedade e da beleza religiosa. E finalmente as ave-marias cantadas ou orquestradas são de compositores famosos, cuja melodia nos enleva. Todo esse conjunto de fatores transforma tal momento em experiência de paz e de religiosidade.

Fonte: http://www.mitranh.org.br

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5Janeiro / Fevereiro 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Entrevista com Dom Eduardo Pinheiro

Recebemos a autorização de Dom Eduardo e transcrevemos abaixo sua entrevista sobre a JMJ publicada no boletim Salesiano – setembro 2012.

Dom Eduardo Pinheiro, bispo

salesiano responsável pela Co-missão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, fala sobre a preparação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ-2013) e a im-portância da comunicação com os jovens.

Boletim Salesiano – Qual o

significado de ter uma Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada no Brasil?

Dom Eduardo Pinheiro – O Brasil é considerado o maior país católico do mundo e, na sua grande maioria, formado por jovens. Uma boa parte deles se faz presente em nossos ambientes eclesiais. Deste modo, acredito que a acolhida de uma JMJ entre nós tem muito mais o sentido de reconhecimento da Igreja pela presença significativa e abundante de jovens em nossas comunidades do que o de ocasião para ‘atrair’ maior quantidade de jovens para nossos ambientes; não que isto também não seja importan-te. A escolha do Brasil é como se fosse um gesto de agradecimento da Igreja pela bonita juventude que contemplamos entre nós e uma re-novada aclamação de que ela conti-nua ocupando um lugar especial em nosso meio: “Sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada” (Bento XVI, Pacaembu 2007).

Acreditamos na bondade de Deus que está olhando com carinho pela nossa Igreja Católica do Brasil e, a partir dela, por todos os países

que aqui se farão presentes e que, ao fazerem a experiência de fé e comunhão conosco, sairão mais revigorados em sua missão. Não temos dúvidas de que a JMJ já está provocando mudanças significati-vas na vida de muitas pessoas, seus grupos e comunidades. A própria juventude se vê valorizada, contri-buindo, assim, com seu maior in-teresse em ser sujeito da história e do dinamismo eclesial. Os olhares, a atenção, as estruturas, os projetos têm se voltado mais para os jovens.

BS – Desde que assumiu a Co-

missão Episcopal para a Pastoral para a Juventude, o senhor tem insistido na importância de que os jovens tenham um projeto de vida. Qual o papel da JMJ 2013 nesse contexto?

Dom Eduardo – O amor criativo de nosso saudoso papa João Paulo II conseguiu tocar a fundo a vida dos jovens. Dentro de um contexto atual de relativismos, superficiali-dades e fragilidade na fé, a Igreja ousou apresentar novamente aos jovens a proposta de vida que real-mente vale a pena: Jesus Cristo e o seu Reino. Desde o início da JMJ se percebe uma maior adesão do mun-do juvenil por Ele, considerando-o verdadeiramente ‘a pedra angular’ de toda construção dos sonhos que habitam os desejos profundos dos jovens. A forte experiência de fé que cada um carrega consigo ao se encontrar com jovens de todos os cantos do mundo incendeia a vida para algo que não se vê a olho nu nem se toca. Quantos testemunhos de pessoas que, após chegarem bastante vazias ou insensíveis a uma JMJ, saem dali desejosas de mudanças concretas em vista da qualidade de vida?

BS – A Cruz da Juventude e

o Ícone de Nossa Senhora estão percorrendo diversas dioceses do país, com a realização de celebra-ções, procissões e momentos for-tes de fé, nos quais a juventude participa intensamente. Como o senhor vê esse envolvimento da juventude e das comunidades em geral na preparação da Jornada?

Dom Eduardo – Na verdade, a peregrinação destes símbolos es-peciais da JMJ já é uma verdadeira ‘jornada’. Não tanto pelo número de pessoas que participam – mes-

mo neste sentido há uma grande presença de jovens! –, mas pela intensidade de proposta e quanti-dade de elementos significantes na formação dos jovens: organização, envolvimento, criatividade, pro-tagonismo, estruturas, reflexões, orações, encontros etc. Inúmeras coisas são pensadas, planejadas, realizadas em vista da acolhida da Cruz de Cristo e do Ícone de Nos-sa Senhora. Essa movimentação vai, gradativamente, envolvendo os jovens e, a partir deles, toda a comunidade cristã. Percebe-se uma força especial em toda essa dinâ-mica de preparação e celebração que vai além de nossa capacidade de compreensão. A força, criativi-dade, fé e beleza da juventude têm demonstrado que ela é capaz de fazer muito mais do que se possa imaginar. É nítida a presença de Deus que, ao se encontrar com a abertura e potencialidade juvenis, se extravasa em bênçãos para a Igreja e para a sociedade.

BS – O site “Jovens Conecta­

dos” teve um crescimento estron-doso ao longo do último ano... Como o senhor avalia a comuni-cação da juventude católica hoje, principalmente na internet e nas mídias sociais?

Dom Eduardo – Estamos pre-senciando uma verdadeira revolu-ção cultural provocada pela mídia. E o que nem todos estão tomando consciência – muito menos acredi-tando! – é que esse grande impacto tem gerado transformações profun-das nas relações, nos valores, nos critérios, nos sentimentos e até na fé. As redes sociais não são simples instrumentos sofisticados de co-municação; elas estão interferindo na vida das pessoas. O deslumbra-mento dos jovens por esse mundo deve ser respeitado, antes que criti-cado. Este é um ponto que para nós, adultos, é difícil de compreender e de aceitar. Os adolescentes e jovens – para não falar também dos pré-adolescentes - estão mergulhados nesse mundo de maneira intensa; apostando no espaço cibernético, onde tudo pode acontecer, onde tudo é relação.

Esse momento violento se carac-teriza, para alguns especialistas, como uma verdadeira mudança de época – e não somente uma ‘época de muitas mudanças’. E mais, a

ressonância desse momento atinge todas as gerações, e não apenas quem tem acesso aos instrumentos midiáticos. Certa vez ouvi que essa seria a quarta grande mudança na história da humanidade.

A educação dos jovens é desa-fiada a contemplar essa realidade, aprofundar seus mecanismos de interferência, reconhecer o pro-tagonismo juvenil nesse campo e auxiliar as novas gerações a navegarem no mundo digital com equilíbrio e ética. Não há retorno histórico. Ou acolhemos esse mundo com suas surpresas e van-tagens, problemas e preocupações, ou estaremos ‘fora de órbita’ antes da hora! Esse é mais um motivo para acolhermos os jovens na sua singularidade, beleza, criatividade, capacidade de dar uma resposta significativa para os novos tempos.

Outra atenção de nossa parte – adultos e instituições que alme-jam a dignidade humana – é a de combater aquilo tudo que coisifica a pessoa através dos meios, a ma-nipulação de falsos líderes que se especializam em todos os tipos de aliciamentos, a ideologia do relati-vismo e do hedonismo que fragiliza os valores e os sonhos juvenis, a exploração e a comercialização sustentadas pela histórica ambição econômica. Há muito que fazer e todas as gerações são chamadas a darem as mãos para que essa ‘mu-dança de época’ seja atravessada de maneira serena e, inclusive, enriquecedora para a humanidade e para a Igreja.

BS – Outra iniciativa de co-

municação levada à frente em favor da juventude é a Carta aos Párocos, que o senhor escreve mensalmente. Por que o senhor criou esse canal de conversa com os párocos e qual tem sido a re-ceptividade?

Dom Eduardo – Não temos dúvidas de que toda a empolgação por esse momento bonito de opção efetiva que a Igreja manifesta a favor da juventude só terá adequa-das repercussões pela história se encontrar espaços e pessoas que favoreçam verdadeiros processos de formação e evangelização. Grandes eventos e grandes mo-mentos necessitam de projetos que garantam produtividade, além de seus efeitos agradáveis, abun-

dantes e imediatos. Neste sentido, precisamos olhar com carinho para aquelas estruturas que aco-lhem os jovens em sua realidade. Uma delas é a paróquia. É ali que o adolescente e o jovem têm a possibilidade de amadurecer nas suas diversas dimensões da vida. Se eles não encontram pessoas, projetos, iniciativas, oportunidades e espaços adequados, estaremos não só perdendo uma grande oca-sião para a formação deles, mas traindo a confiança que Deus está depositando em nós para amar e servir estes nossos interlocutores. É na cotidianidade da comunidade eclesial que eles podem digerir melhor tudo aquilo que saboreiam com os grandes encontros e fortes momentos de amizade, religiosida-de e espiritualidade.

Será um grave erro não propor-cionarmos melhores condições comunitárias na medida de nossos jovens e a partir deles. Eles preci-sam perceber que são ‘destaque’ não somente nestes anos de júbilo juvenil, mas que pertencem ao coração da Igreja desejosa, mais do que nunca, de escutá-los como sujeitos de um novo tempo. As si-tuações de euforia, muito próprias da pós-modernidade, serão vazias se não encontrarem um meio de convivência, diálogo, serviço, re - flexão, corresponsabilidades, aco-lhimento etc. Nesse sentido, tam-bém devemos preparar os outros ambientes básicos de sua vida, como os espaços educativos, os lugares de entretenimento sadio, a família etc. É na base que iremos tocar de perto os grandes proble-mas da juventude, escutar seus clamores, perceber suas dores, curar suas feridas, valorizar sua di-versidade, reconhecer suas forças, enxergar e acolher os mais pobres e necessitados. É preciso reconhecer também os novos areópagos de encontro e convivência juvenil e capacitá-los para o bem de nossos jovens. Além de qualificá-los no processo formativo das novas gerações, estaremos propiciando condições agradáveis para a per-manência e envolvimento deles.

Ao escrever aos párocos, estou, naturalmente, me referindo a todos aqueles e aquelas que, como educa-dores, assumiram perante a socie-dade e Deus a responsabilidade de contribuir com a vida dos jovens.

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6 Janeiro / Fevereiro 2013

NOTíCIAS

bento XVI: é preciso dar aos jovens não somente instrução, mas também uma alma

Hoje, mais do que nunca, os jovens têm direito a ser edu-

cados para o sentido da respon-

sabilidade e do compromisso, e os governos devem oferecer-lhes liberdade de instrução e um bom

exemplo de retidão. Foram os votos que permearam o discurso que o Santo Padre dirigiu na ma-nhã desta quinta-feira aos novos embaixadores junto à Santa Sé, embaixadores de Guiné, Níger, Zâmbia, Tailândia, Sri Lanka e do Estado insular de São Vicente e Granadinas, situado nas Antilhas, recebidos para a apresentação de suas credenciais.

“O direito a uma educação aos justos valores jamais deveria ser esquecido ou negado. E o direi-to a educar para esses valores jamais deve ser interrompido ou enfraquecido por qualquer interesse político nacional ou supranacional.”

A afirmação nítida do Pontífice foi feita após uma avaliação sem ilusões sobre o estado das gera-ções mais jovens em relação aos objetivos de vida deles. De fato, o quadro delineado aos diplomatas no início de seu discurso é um quadro opaco.

Família e escola parecem não ser mais um “terreno fértil primá-rio e natural” do qual os jovens possam sorver a linfa vital para a sua existência – observou.

Também a Universidade não somente vê a autoridade dos docentes “colocada em discus-são” – por vezes devido a suas “carências antropológicas” –, mas parece ter se tornado inábil

para “criar projetos capazes de uma teologia transcendente em condições de seduzir os jovens em sua interioridade”, observou.

O resultado são os atalhos: os jovens, certamente “preocu-pados com o futuro deles”, são “tentados – afirmou Bento XVI – ao sucesso fácil com o mínimo esforço”, por vezes com uma utilização imprópria “das possi-bilidades oferecidas pela tecno-logia moderna”, com a finalidade de alcançar “em breve tempo um status social e profissional significativo, ignorando a for-mação, a competência e a expe-riência”.

Fonte: Rádio do Vaticano

Igreja da Natividade é patrimônio da humanidadeA Igreja da Palestina da Nativi-

dade, em Belém, defendida por muitos como sendo o local onde Jesus Cristo nasceu, foi de-clarada pela UNESCO, braço das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura, como patrimô-nio da humanidade. A concessão

do título para a igreja partiu de uma proposta da Autoridade Nacional Palestina (ANP), sendo aprovada e anunciada durante um evento em São Petersburgo, na Rússia. Com esse título, a igreja e sua rota de peregrinação – um dos principais lugares sagrados para o

Cristianismo – passam a ficar sob proteção e financiamento do ór-gão da ONU. Essa foi a primeira vez que um local pleiteado pelos palestinos recebeu o título de patrimônio da humanidade pela UNESCO.

Fonte: Rádio do Vaticano

CNbb lança concurso para o Hino da CF-2014A Conferência Nacional dos

Bispos do Brasil (CNBB) lançou no dia 13 de dezembro, o concurso para o Hino da Campa-nha da Fraternidade de 2014. Por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), o concurso será realizado em um único edital, letra e músi-ca, simultaneamente, podendo

haver parceria de letristas e mú-sicos.

A Campanha da Fraternidade de 2014 terá como tema “Fra-ternidade e Tráfico Humano”, e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou.” (Gl 5,1)“O objetivo geral da Campanha da Fraternidade será identificar as práticas de tráfico humano em

suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humanas, mobilizando cristãos e pessoas de boa vontade para erradicar este mal com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus”, afirmou o asses-sor do Setor Música Litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala. O assessor ressalta a importância

da participação de poetas e mú-sicos para a composição de um hino que traduza em linguagem poética os conteúdos do tema, lema e objetivos da Campanha da Fraternidade, com uma melodia bela e expressiva que possibilite a participação de todos no canto. A composição deve ser enviada à CNBB até dia 29 de abril de 2013.

Virtudes heroicas de Paulo VI são reconhecidas pelo VaticanoO papa Bento XVI autorizou,

no dia 20 de dezembro, a Congregação das Causas dos San tos a promulgar os Decretos concernentes a numerosos novos Santos, entre os quais, Antônio Primaldo e companheiros, mais de 800, assassinados por ódio à fé durante o assédio turco de

Otranto – sul da Itália – em 1480; concernentes também a 40 novos Beatos, entre os quais muitos mártires durante a guerra civil es-panhola; e também concernentes a 10 novos Veneráveis, entre os quais o Papa Paulo VI, de quem foram reconhecidas as virtudes heroicas.

O papa Paulo VI ficou à frente da Igreja Católica por 15 anos, entre os anos de 1963 e 1978.

Um decreto assinado pelo Su-mo Sacerdote tornou Paulo VI “venerável”, primeiro dos três passos que levam à canoni zação.

Fonte: CNBB

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7Janeiro / Fevereiro 2013

NOTíCIAS

PERGuNTE AO PADRESou católica, minha família também, sempre procuro estar na Igreja buscando os ensinamentos de Deus para a minha vida, mas tenho um grande problema: “manias”, para tudo que eu vou fazer eu tenho uma mania.[...] Só que cada dia essas manias aumentam e cada vez mais eu me sinto dependente delas. [...] quando vejo alguém. Eu chego á pensar que se eu ver uma pessoa eu vou dar azar pra ela e algo de ruim vai acontecer pra ela ou alguém vai me desejar algo ruim. [...] Ontem fui à missa, na palavra o Padre falava que nossa vida começa aqui e depois vamos para um lugar aonde Jesus preparou para nós e etc., já fiquei mal. [...] Aí sim eu fiquei em pânico novamente, com vontade de sair correndo e chorar. Cheguei em casa e comecei a chorar achando que Deus estava querendo me dizer as coisas por meio das pessoas. E agora eu não consigo tirar isso da minha cabeça, estou ficando quase louca com tudo isso, porque parece que tudo ao meu redor está falando de morte etc. Pensei em procurar um padre aqui da minha cidade para me confessar e contar as coisas que estão me atormentando, mas primeiro decidi enviar este email. Padre não sei o que fazer. [...] Me ajude por favor!

Responde: Mons. Claudemir José dos Santos – Pároco da Catedral Santo Antonio; Vigário Geral da Diocese de Osasco e Psicólogo – CRP-06/48411-7.

Realizei a leitura de seu histórico e percebo que você precisa fazer uma boa avaliação psiquiátrica e psicológica. Isto porque no seu histórico você apresenta um quadro de uma pessoa que poderá estar sofrendo de um transtorno obsessivo compulsivo.Vamos procurar entender o que significa isto:

Primeiro precisamos evidenciar que esta doença acomete de 2 a 3% da população geral. As pessoas começam sentir os sintomas a partir dos 20 anos, embora o inicio possa ocorrer ainda na infância. A Depressão ocasionada por perdas, fobia social são doenças que podem acometer as pessoas ao trans-torno obsessivo compulsivo ao longo da vida.

É uma doença em que a pessoa apresenta obsessões e compulsões, ou seja, sofre de ideias e comportamentos que podem parecer ridículos e absurdos para si própria e para outros, e mesmo assim são incontroláveis, repetitivas e persis-tentes. A pessoa é dominada por pensamentos desagradáveis de natureza sexual, religiosa, agressiva entre outros, que são difíceis de afastar de sua mente, parecem sem sentido e são aliviados temporariamente por determinados comportamentos.

As compulsões geram atitudes comportamentais muitas vezes repetitivas e iguais, são conscientes e quase sempre incontroláveis. As pessoas mantêm a critica sobre suas ati-tudes, percebem o fato como absurdo e não sabem ou não entendem o que esta acontecendo.

O diagnostico normalmente é clínico, ou seja, é baseado nos sintomas da pessoa. O tratamento deve ser individualizado. Em linhas gerais utiliza-se para o tratamento a psicoterapia de orientação dinâmica com tratamento farmacológico (anti-depressivos). Em casos resistentes às terapias convencionais aplicam-se outras formas de terapias, objetivando obter me-lhores resultados ao tratamento.

Espero que tenha ajudado a responder às suas inquietações, e rogo ao Senhor que te abençoe.

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

Imagem de Nossa Senhora é o novo patrimônio do Estado

A imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Bra -

sil, foi tombada como patrimônio paulista pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arque-ológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat ). A delibe-ração foi tomada na reunião da (última) segunda-feira (26/11), que decidiu pelo tombamento também do Seminário Missio-nário Bom Jesus em Aparecida.

De acordo com o secretário de estado da cultura, Marcelo

Mattos Araujo, o tombamento é um reconhecimento à impor-tância da imagem. “Com essa medida, o Condephaat reconhece a relevância da imagem para a cultura paulista, especialmente para a região de Aparecida, cujo desenvolvimento em grande parte se deve à atração por ela gerada. A imagem é também um dos símbolos do imaginário popular mais reproduzidos no Brasil”, afirmou em nota.

A imagem em argila foi encon-trada às margens do rio Paraíba em1717. Atualmente, a imagem está exposta para visitação no Santuário Nacional de Apareci-da e tem uma coroa de ouro e diamantes ofertada pela Prince-sa Isabel em 1888 e um manto de veludo azul bordado a ouro datado de 1904. Os elementos ci-tados também foram tombados.O Seminário Missionário Bom

Jesus, também em Aparecida, foi tombado na última reunião do Conselho. O prédio seria inspira-do no Palácio de Versalhes e foi construído no século 19.

O Colegião, como é conhecido, foi usado como asilo, hospedaria e abrigou tropas do exército du-rante a Revolução Constitucio-nalista antes de sediar a cúria e o seminário local.

Atualmente, o imóvel abriga as atividades do Seminário Ar-quidiocesano, além de receber autoridades e grupos de pessoas ligadas ao clero em peregrinação. Durante a visita ao Brasil, em 1980, o Papa João Paulo II se hospedou no imóvel.

Com a medida, qualquer in-tervenção no edifício e em seu entorno devem ser aprovadas previamente pelo Condephaat.

Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região

bispos recebem Prêmio Direitos Humanos em brasília

No dia 17 de dezembro, du-rante solenidade no Palácio

do Itamaraty, em Brasília (DF), a presidente Dilma Rousseff de-clarou que a defesa dos direitos humanos é um assunto importan-te não apenas para seu governo, mas uma preocupação pessoal, por ser parte de uma geração que teve a liberdade restrita pelo Estado. Após entregar o prêmio a 17 personalidades e entidades homenageadas nesta edição, Dilma pediu que os premiados não se deixem abater e continuem lutando em defasa dos direitos

humanos. “Sei que a luta é difícil, sei que impõe sacrifícios, sei que às vezes é incompreendida e sei que nem sempre é conhecida e reconhecida e muitas vezes não é apoiada. Sei que em muitos momentos, cada um de vocês se sente só, como se tivesse enfren-tando moinhos de vento intrans-poníveis, mas este prêmio e esta homenagem servem para dizer duas coisas: primeiro, que vocês não estão sós e, segundo, que vocês conseguiram que, até aqui, vocês foram vitoriosos”, disse.

O prêmio é entregue pela Se-cretaria de Direitos Humanos da Presidência da República a pessoas e entidades que tenham se destacados na promoção dos direitos humanos em todo o país. Entre os premiados desta edição, estão os bispos dom Pedro Casaldáliga e dom Tomás Balduíno, reconhecidos com uma homenagem especial pela defesa de direitos dos índios.

Dom Tomás Balduíno, funda-dor do Conselho Indigenista Mis-sionário (Cimi) e bispo emérito de Goiás, continua trabalhando em defesa de comunidades indí-genas. Dom Pedro Casaldáliga é conhecido pelo trabalho em comunidades indígenas na região de São Félix do Araguaia (MT). Ele recebeu diversas ameaças de morte por atuar em defesa dos índios da região e teve que ser retirado de sua casa para local desconhecido depois que uma decisão judicial a favor dos índios xavantes tornou o clima mais ten-so no município matogrossense.

Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e da Secretaria de Po-líticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, também participaram da premiação.

Fonte: CNBB

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8 Janeiro / Fevereiro 2013

NOTíCIAS

Candal quer ensino religioso nas escolas municipais

Exercendo a função de verea-dor após o pedido de licen-

ciamento de Mário Luiz Guide (PSB), o professor José Candal de Lima (PSB) se orgulha dos pro-jetos que apresentou na Câmara em 2008 quando também esteve no cargo por um mês e que foram sancionados pelo poder Executi-vo de Osasco como as academias ao ar livre para a terceira idade e a instalação das câmeras de monitoramento que hoje tomam conta da cidade. Apesar disso ele

ainda se recente de não ter visto outro projeto que propôs em 2008 ter sido colocado em prática: o ensino religioso.

Para Candal o principal obstá-culo para inclusão dessa matéria na grade escolar dos alunos da rede municipal de ensino passa pelas igrejas. “O ensino da religião sofreu um entrave porque infeliz-mente vivemos em um país laico. Se você leva para dentro de uma unidade escolar um padre, tem problema com os evangélicos, se

leva um pastor tem problema com o católico”, disse. Para o vereador a falta desse tipo de matéria na formação dos alunos pode estar contribuindo com o aumento da violência nos últimos anos. “O fruto que estamos colhendo é uma sociedade violenta praticada em sua maioria pelos jovens que estão se autodestruindo por uma falta de formação e de valores que vai desde o pedido de uma ben-ção para o pai e para a mãe, isso é muito significativo” avaliou.

Se gundo Candal para o projeto ser colocado em prática é preciso que as igrejas entrem em acordo. “A idéia desse projeto é resumir o ensino da religião ao grande autor da vida que é Deus. Agora quem vai lecionar essa matéria, tem que ser decidido em conjun-to, de forma ecumênica para que possamos plantar uma semente no coração dessas crianças que vão ouvir falar de Deus”, concluiu.

Fonte: Leonardo Abrantes(polí[email protected])

Infância Missionária realiza encontro No dia 15 de novembro

de 2012 aconteceu o 11º EDIAM – Encontro Diocesa-no da Infância e Adolescência Missionária. O encontro aconte-ceu na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Jandira e contou com a participação das paró-quias Nossa Senhora de Nazaré, Santa Rita, Cristo Ressuscitado, Santa Cruz, Rainha Santa Isabel, Nossa Senhora de Lourdes, Nos-sa Senhora Aparecida e Nossa Senhora Medianeira de todas as

Graças. A missa foi celebrada pelo assessor diocesano da IAM, Padre Antonio Carlos Ribeiro e animada pelos jovens da paró-quia Cristo Ressuscitado. Como gesto concreto do encontro, os participantes doaram diversos alimentos para montar as cestas de natal das famílias carentes da cidade de Jandira.

Durante o encontro, os grupos de IAM de nossa diocese pre-pararam diversas apresentações baseadas em músicas, retratando

a vida das crianças e adolescentes de nossa diocese.

Após o almoço, os participan-tes foram divididos em 16 ofici-nas, onde conheceram a realidade das crianças dos continentes da Oceania, África, Ásia e América, além de viver todo o carisma da IAM – Solidariedade, Oração e Sacrifício em cada oficina. Para fechar o encontro com chave de ouro, recebemos a visita de nosso bispo, Dom Ercílio Turco que nos deu a sua bênção.

Comunidade Aliança Católica Santa Cecília inaugura siteO site foi inaugurado após a

Missa do 1º dia do tríduo em honra a Santa Cecília, realizada no último dia 22/11, pelo pároco, Pe. Ewerton Leandro.

Com sua Bênção Sacerdotal, Pe. Ewerton dá o start para que todo o material publicado neste espaço esteja sob as bênçãos do

Senhor Nosso Deus. Co nheça o site da Comuni da de Santa Cecília acessando: www.comunidade santacecilia.com.br

Que todos aqueles que acessa-rem este espaço sejam abenço-ados pela intercessão de nossa padroeira Santa Cecília. A Comu-nidade de Aliança Católica Santa

Cecília foi fundada em 30 de maio de 2005 e tem por carisma e missão “Evangelizar por meio das artes”. Pertence à Paróquia Nossa Senhora Aparecida na cidade de Mairinque, Diocese de Osasco.

Fonte: Rosemeire Sousa

Paróquia organiza chá para dizimistas No dia 24 de Novembro do

ano 2012 , às 16h, nas Co-munidades pertencentes à Paró-quia Rainha Santa Isabel - Barue-ri foi realizado o primeiro chá dos dizimistas. Este encontro acon-teceu para valorizar e agradecer a fidelidade dos dizimistas que contribuem conscientes de sua

participação e responsabilidade para com o dizimo. Cada comu-nidade organizou uma recepção com um ambiente temático do dízimo, com algumas guloseimas para acompanhar o chá e uma brincadeira de bingo para com os dizimistas para distribuir as prendas que foram arrecadadas

para este momento. Em clima de muita amizade e gratuidade foi uma tarde agradável para toda a comunidade paroquial, que recebeu a visita do coordenador do Dizimo Paroquial Manoel e do seminarista Leandro Procópio, assessor da equipe do dízimo paroquial.

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9Janeiro / Fevereiro 2013

NOTíCIAS

Vargem grande Paulista celebra o dia da Padroeira Nossa Senhora das graças

No dia 27 de novembro a Pa-róquia de Nossa Senhora das

Graças, Matriz de Vargem Grande Paulista, celebrou o dia de sua Padroeira. Com a Missa presidi-da pelo Pároco, Pe. Reginaldo e concelebrada por vários padres da cidade, centenas de fiéis vindos de várias partes da região e também autoridades civis, celebraram o

dia da Padroeira. Antecedendo este dia foi celebrada a novena preparatória, onde a cada dia o povo teve a oportunidade de rezar em vista de uma intenção especí-fica. Um dos dias da novena foi dedicado aos enfermos e a Pasto-ral da Saúde preparou a Liturgia, proporcionando assim a presença dos Enfermos, que tiveram a opor-

tunidade de receber a Unção dos Enfermos. O dia 27, foi marcado pela Missa em Honra a Nossa Senhora das Graças e a procissão com a Berlinda de Nossa Senhora pelas ruas da cidade. Ao término foram distribuídas as medalhas de Nossa Senhora, devoção atribuída às aparições de Nossa Senhora das Graças a Santa Catharina de

Labouré. Ao término foram anun-ciados os nomes dos festeiros para o ano de 2013. Os casais, Luis e Maurina, Gentil e Oraci, condu-ziram as festividades visando a integração da paróquia através da devoção a Nossa Senhora e São Bento e também o crescimento cultural e religioso da cidade. Fonte: Pe. Reginaldo Machado

Padre Flávio Soares toma posse da Paróquia Sta Maria Mãe de Deus

Nesta sexta feira, dia 30 de novembro, D. Ercílio pre-

sidiu a missa onde deu posse ao Revmo. Pe. Flávio Soares como pároco da paróquia Santa Maria Mãe de Deus , do Jardim Santa Maria em Osasco. Estavam presentes os padres - Oto, Jorge e José Ailton Coordenador da Região Santo Antonio, os diá-conos - Alexandre e Daniel e os seminaristas - Robson, Rodrigo e Paulo.

Seguindo o rito de posse , o Pe. Flávio fez publicamente a reno-vação das promessas sacerdotais, posteriormente, o Pe. José Ailton fez a leitura da Provisão do novo pároco, confiando assim ao Pe. Flávio o cuidado à comunidade paroquial. Em seguida D. Ercí-lio declarou empossado o novo pároco e o entregou as chaves da Igreja, a estola e a chave do sacrário, ferramentas para o padre desempenhar sua missão.

No final da missa a Sra. Zenil-da Soares fez o agradecimento: “Dom Ercílio, agradecemos ge - nerosamente ao senhor por estar conosco nesta noite e nos trazer presente aqui a memória de Cris-to Eucarístico.

A alegria dos paroquianos da Paróquia Santa Maria Mãe de Deus é imensa quando não dos deixando órfãos, nomeou um novo pároco para estar conos-co, nos animando na fé e no

se guimento dos ensinamentos de Jesus. Agradecemos ao Pe. Flávio por ter respondido sim, ao ser chamado para assumir esta paróquia.

Também agradecemos ao povo aqui presente que manifestou sua alegria em acolher o Pe. Flávio. Aqueles que vieram de outras paróquias para prestigiar este momento a nossa eterna gratidão e amizade fraterna.

Fonte: Ir. Letícia

Conselho da região pastoral de barueri realiza confraternização

No dia 01 de dezembro de 2012, às 20h , na paróquia

Nossa Senhora de Lourdes – Al-phaville, o conselho de pastoral da região de Barueri realizou sua confraternização de fim de ano. Este encontro foi uma reivindi-

cação da própria coordenação, no final de 2011, que sentia a neces-sidade de um momento informal e não apenas se encontrar para fazer reuniões.

Os coordenadores e a execu-tiva regional juntamente com

seus familiares participaram de um jantar e a seguir houve troca de presentes. A experiência foi muito positiva coroando o ano de 2012 e o pedido de todos é para que aconteçam mais encontros como este.

Pastoral da Criança Paroquial organiza sua 6ª confraternização

No dia 1º de dezembro de 2012, aconteceu na Paróquia

Nossa Senhora da Escada - Ba-rueri - SP, a 6ª Confraternização de Natal da Pastoral da Criança.

São assistidos por esta Pastoral cerca de 160 crianças e 7 gestan-tes. As crianças foram apadrinha-das por voluntários que doaram: roupas, brinquedos, produtos de

higiene pessoal e calçados. Foram agraciadas crianças de 0 a 6 anos.

As gestantes receberam kit para bebê contendo fraldas, roupinhas cobertores, toalhas e produtos de higiene infantil.

A Pastoral da Criança conta com o trabalho de 12 líderes e inúmeros voluntários, que se reúnem para alegrar o Natal des-

sas crianças moradoras de duas comunidades da Paróquia.

Após a oração conduzida por Irmã Elaine, religiosa da Congre-gação de Jesus na Eucaristia e a bênção de Padre Mauro Ferreira, pároco desta paróquia, foram servidos lanches e sucos, além disso, brincaram muito durante esta tarde. Ao retornarem aos seus

lares todos receberam panetone, gentilmente doado por um paro-quiano caridoso.

Para muitas dessas crianças certamente terá sido um momento único de ouvir falar no Nascimen-to de Jesus, de cantar parabéns e de ouvir falar de Je sus.

Fonte: PASCOM – Paróquia Nossa Senhora da Escada

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10 Janeiro / Fevereiro 2013

NOTíCIAS

DATAS COMEMORATIVASNatalícia

JANEIRO / FEVEREIRO02/01 Ir. Mary Donzellini, mjc 02/01 Ir. Maria Aparecida Borges, icj 6603/01 Pe. Benedito Aparecido Cesário 4706/01 Ir. Luzia Rholing, icj 7506/01 Pe. Carlos Manoel dos Santos Junior 4907/01 Pe. Mario Scopel, crl 5508/01 Ir. Maria Jesus Hurtado Amaya, mjc 09/01 Pe. Marcos Antônio Funchal 3811/01 Ir. Maria Francisca Teresa do M. J. ocd 7311/01 Pe. Adilson Dias Rampaso 3713/01 Ir. Maria Joana Dalva, ije 7416/01 Ir. Ivete Terezinha Machado, iscj 4818/01 Ir. Maria Cândida dos S, Martinelli, ism 6718/01 Pe. Romildo Isidro Lopes Filho 3424/01 Ir. Bernardete Pickler, mc 6025/01 Ir. Ermelinda Sabadim, pspc 7225/01 Pe. Odair José Rodrigues 3725/01 Ir. Maria Angélica Vonzaben, pspc 7628/01 Ir. Maria Dilvana Vituriano da Silva, cfnsm 28/01 Frei Evandro Mazutti, ssp 3601/02 Ir. Maria da Penha de Souza, ism 5602/02 Diac Diego Martins dos Santos 2602/02 Pe. Thomas Joseph Scott 7004/02 Pe. Dorival Ferreira Leite, crl 4005/02 Ir. Gertrudes Duz, jbp 6905/02 Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva 3205/02 Pe. Edileis Silva de Araújo 4511/02 Ir. Joana do Imac. Coração de Maria, cmss 11/02 Pe. Agentil Eugênio 4512/02 Ir. Maria Heloísa dos Santos, cfnsm 19/02 Ir. Ma. Angélica da Eucaristia, ocd 2919/02 Pe. Eli Rosa 3121/02 Pe. Douglas Pinheiro de Lima 2722/02 Pe. Ângelo Fornari, cjs 7622/02 Pe. Antônio Alves Afonso 5824/02 Pe. José Maria Falco 5824/02 Ir. Catarina de Jesus, mop 9226/02 Pe. Atílio de Souza 50

Ordenação ou profissão religiosa10/01 Pe. Alan Hildeu Felício, cp 0613/01 Pe. Agostinho Dinani, crl 2713/01 Pe. Mario Pistor, crl 2821/01 Pe. Leonildo Pedro dos Santo, cp 0721/01 Pe. Pedro Bortolini, fdp 2425/01 D. Francisco Manuel Vieira (Episcopal) 3802/02 Ir. Luiz Pedro Bermo, mi 2602/02 Pe. Eduardo G. Silva 0502/02 Pe. José Cássio Marinho 0503/02 Pe. Fábio Rosário Santos 0603/02 Pe. Othoniel B. Duprat 0603/02 Pe. Reginaldo M. Hilário 0603/02 Pe. Romildo I. Lopes Filho 0603/02 Pe. Vagner J. Pacheco de Moraes 0604/02 Dom Ercílio Turco (Episcopal) 2304/02 Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva 0704/02 Pe. Eduardo Aparecido dos Santos 0704/02 Pe. Everaldo Felix da Silva 0704/02 Pe. Max André de Souza 0704/02 Pe. Anderson Moacir Ramos 0704/02 Pe. Fernando de Moraes Ribeiro 0704/02 Pe. Alexandre Douglas Crispim 0706/02 Pe. Alan R. Nascimento 0306/02 Pe. Alexandre de Oliviera 0306/02 Pe. Flávio Silva dos Anjos 0306/02 Pe. Hélio Pedro de Souza 0306/02 Pe. Jorge Augusto M. A. 0307/02 Pe. Alexander Souza de Carvalho 0407/02 Pe. Alexandre Augusto Siles 0407/02 Pe. Douglas Dias de Melo 0407/02 Pe. Henrique Souza da Silva 0407/02 Pe. Rodrigo silva Perreira 0412/02 Pe. Evaldino Borges Dias, fdp 1925/02 Pe. Daniel Bispo da Cruz 0125/02 Pe. Douglas Pinheiro de Lima 0126/02 Pe. Ely Rosa 0226/02 Pe. Ewerton L. Q Silveira 0227/02 Pe. Alexandre Pessoa Garcia 07

Orquestra de Heliópolis se apresenta na Catedral

No dia 2 de dezembro, a Ca-tedral Santo Antonio, em

Osasco, viveu momentos de mui-ta emoção com a apresentação da Sinfônica Heliópolis, o Coral da Gente e a iluminação da fachada da igreja, que fazem parte do projeto Natal Iluminado.

O Natal Iluminado visa levar a música de concerto para perto do grande público, resgatando na comemoração do Natal o senti-mento de amizade, fraternidade, espiritualidade e paz através de

dois nobres veículos: a música e as artes visuais.

Com o intuito de celebrar o início das festividades do Natal, o projeto conta com um concerto de canções natalinas e temas mais conhecidos da música clássica executada pela Sinfônica Helió-polis e o Coral da gente, mantidos pelo Instituto Baccarelli – que atende atualmente cerca de 1300 crianças e jovens da favela de He-liópolis. Para o maestro Edilson Ventureli, que regeu a orquestra

com mais de 110 músicos na oca-sião, “ser parte desta iniciativa é uma honra: descobrir as potencia-lidades e o talento destas pessoas faz toda a diferença”, afirmou. “A grande lição é mostrar para o mundo que todos nós somos ricos em dons e talentos e quem vive em uma situação econômica menos favorável deve ser ajudado por aqueles mais favorecidos”, reiterou.

Enquanto a apresentação acon-tecia, era possível acompanhar um espetáculo de projeções das imagens do concerto e outras imagens natalinas realizada pela VisualFarm (que é especialista nesta área) por meio de uma técnica que mapeia as fachadas das igrejas nas quais os concertos se realizam. O público aprovou: veio em massa e aplaudiu entu-siasmadamente cada parte do es-petáculo, comprovando que a boa música e a arte erudita se fazem popular quando as expomos às pessoas a este tipo de iniciativa.

Fonte: Amanda Bettoni

Congresso ECC: Família, berço da vida e das vocações

Aconteceu no dia 02 de de-zembro no Ginásio José Li-

beratti, o 1º Congresso Diocesano de Encontro de Casais com Cris-to, cujo tema era “ ECC, Família berço da vida e das vocações”, que contou com a participação especial do Prof. Felipe Aquino,

da TV Canção Nova. O Encontro começou com a Santa Missa pre-sidida pelo bispo diocesano Dom Ercílio Turco e concelebrada pelo Monsenhor Claudemir, Padre Rogério e Padre Cássio.

Dom Ercílio em sua homilia fez questão de lembrar a todos

os participantes sobre o ano da Fé, imputada pelo Santo Padre Bento XVI e disse a centenas de pessoas “o respeito pela família como sendo berço da vida, teria que ser também berço de fé”.

“A família tem que ter a fé como luz de decisões santas e agradáveis a DEUS. A família é berço de fé, lugar de celebração, de testemunho desta mesma fé ensinada pelos apóstolos, e assim famílias cheias do Espírito de DEUS deve evangelizar”.

Durante todo o dia de domingo os participantes tiveram a opor-tunidade de assistir palestras com temas relacionados à proteção da família, educação familiar e respeito mútuo. Encerrou-se o dia com a Adoração ao Santíssimo Sacramento conduzida pelo Pe. Rogério Lemos.

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11Janeiro / Fevereiro 2013

NOTíCIAS

Paróquia Imaculada Conceição do Jardim Dracena celebra sua padroeira

No último dia 08/12/2012, na Comunidade Matriz da

Paróquia Imaculada Conceição (Jd. Dracena), houve a missa em Louvor e Honra à Imaculada Conceição.

Aconteceu um tríduo prepa-ratório para a festa, organizado pelas quatro comunidades da paróquia: Comunidade Imacu-

lada Conceição, Comunidade N. Sra. de Fátima, Comunidade N. Sra. Aparecida e Comunidade Santa Bárbara. Contamos com a presença dos padres: Pe. Romil-do Isidro Lopes Filho (Catedral Santo Antônio), Pe. Hélio Pedro de Souza (Paróquia Cristo Rei) e Pe. José Ailton Ribeiro Pardinho (Paróquia São Vito).

Os festejos do dia da padroeira começaram às 8h, com a bênção dos carros e carreata por todo território paroquial, passando em frente das quatro comunidades, às 18h deu-se início o Ofício da Ima-culada Conceição, às 18h30 teve uma pequena procissão no en-torno da comunidade Matriz, em seguida, às 19h, celebramos a

Solenidade da Imaculada Concei-ção, a Santa Missa foi presidida por nosso Pai-Pastor Dom Ercílio Turco e concelebrada pelo nosso pároco Pe. Alan Ramos do Nas-cimento que abençoaram a nova imagem da padroeira. Acabaram-se os festejos com uma queima de fogos.

Fonte: Felipe André Dias

2ª Semana Diocesana de bioética em Defesa da Vida marca o crescimento da Comissão

A Comissão Diocesana de Bioética em Defesa da Vida

(CBDV) intensificou as ativi-dades durante 2012. Em julho foi realizada a capacitação e em

outubro, a 2ª Semana de Bioética em Defesa da Vida, com ativida-des nos dias 6, 8 e 9 em Osasco e Carapicuíba.

A coordenadora da Comissão, Maria Isabel de Oliveira Panaro comemorou o crescimento da CBDV e se prepara para as ati-vidades de 2013.

A Semana foi aberta com a Santa Missa na Catedral Santo Antônio no dia 6 de outubro para celebrar a Vida, Dom de Deus. Presidida pelo padre Raimundo Nonato, de Carapicuíba, Assessor Eclesial da Comissão. Na segun-

da-feira, 8, Dia do Nascituro, foi celebrada outra missa na Paró-quia Nossa Senhora das Graças, Carapicuíba, pelo padre Daniel Bispo da Cruz, assessor Eclesial da Pastoral de Fé e Política.

Na terça-feira, 9, aconteceu a 1ª Audiência Pública na Câmara Municipal de Carapicuíba, com a palestra do padre Antônio Carlos Ribeiro. Ele explicou o que signi-fica Bioética e a sua importância na história da humanidade.

Com relação à defesa da vida, ele apontou que práticas contra a vida, como o aborto e a eutaná-

sia, vão contra um dos princípios mais básicos da criação, que é a preservação da espécie humana e o respeito pela continuidade da vida.

A coordenadora da CBDV, Maria Isabel participou de todas as atividades. Ela também res-pondeu muito bem as questões levantadas na 1ª Audiência Públi-ca e ressaltou que a implantação da Lei do Dia do Nascituro nos municípios da Diocese de Osasco representa uma conquista muito importante para os defensores da vida.

Outras vitórias foram a partici-pação no treinamento do Projeto Raquel, no dia 14 de outubro, na Arquidiocese de São Paulo, um projeto que acolhe as mulheres que já praticaram o aborto; e a apro-vação e sancionamento da Lei do dia do Nascituro em Carapicuíba, além da aprovação e promulga-ção pela Câmara de Barueri.

As reuniões da CBDV acon-tecem mensalmente, na segunda quarta-feira de cada mês das 19h30 as 21h no Centro Pastoral (fundos da Catedral de Osasco).

Fonte: Cida Diniz

Festa de Cristo Rei reúne mais de 10.000 fiéis em Barueri

Aconteceu no dia 25 de no-vembro, no ginásio José

Correa, em Barueri, a missa de Cristo Rei, celebrada por Dom Ercílio Turco. Na ocasião tam-bém se comemorou o aniversário de sacerdócio do bispo emérito D. Francisco e os ministros extraor-dinários da diocese receberam a investidura.

A cerimônia, foi presidida por Dom Ercílio Turco e con-

celebrada por D. Francisco Manuel Viera e D. Bruno. Mais de 6000 leigos recebe-ram a investi-dura para se-rem ministros não ordenados da igreja. “Nós

bendizemos a Deus por esta co-munhão”, foi com estas palavras que nosso bispo iniciou a cele-bração. “O reinado de Jesus é de comunhão”, completou.

Na homilia, D. Ercílio res-saltou que “Jesus é o centro de nossa vida e a Igreja nos leva a festeja-lo como rei”. E prosse-guiu: “Jesus exerce seu reinado na humildade e no Amor. Cheio de Amor, Ele oferece a vida em

redenção de toda a humanidade. Logo, o Reino de Jesus é um Reino que dá a vida, que põe se a serviço. É servir aos outros e não servir se dos outros”, afir-mou. E concluiu: “A Igreja, por sua natureza, é toda ministerial, portanto a Igreja é servidora. O servidor é aquele que fica sob a ordem de seu Senhor e não aquele que domina seu ministé-rio. Por isso cada ministério gera comunhão com o Senhor e com a comunidade. Nós bendizemos a Deus e agradecemos por todos os ministros ordenados”.

Ao final D. Francisco recebeu homenagem em comemoração aos 60 anos de sacerdócio. A comunidade reunida, o saudou e se rejubilou por este feito.

Fonte: Amanda Bettoni

Foto: Fátima Santo

Papa envia benção à Dom Francisco

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12 Janeiro / Fevereiro 2013

VISITA PASTORAL

FATOS EM FOTOS

25/11 – Homenagem à Dom Francisco na festa de Cristo Rei.

25/11 – Dom Bruno – abade emérito dos cônegos Regulares – presente na festa de Cristo Rei.

29/11 – Formação permanente do Clero – São Roque.

04/12 – Padres coordenadores celebram o 49º ani-versário de ordenação sacerdotal de Dom Ercílio.

17/12 – Confraternização dos religiosos e padres da diocese de Osasco – Caucaia do Alto.

Encerrada a visita pastoral em Carapicuíba

No dia 23 de novembro Dom Ercílio celebrou a missa em

ação de graças e encerramento da Visita Pastoral, na Região Pastoral de Carapicuíba na Igreja Matriz da Paróquia São Lucas. Concelebraram junto, os padres: Carlos Eduardo da paróquia São Pedro e São Paulo, Alexandre de Oliveira da paróquia Santa Edwiges, Edileis da paróquia Santa Rita, Othoniel da paróquia Sagrado Coração de Jesus e N. Sra. Aparecida; José Aparecido da paróquia São Pedro; Adilson da paróquia São Roque, Mons. Paulo Link da paróquia N. Sra.

das Graças; José Maria da paróquia N. Sra. Apa-recida e Coordenador da Região Pastoral Carapi-cuíba e Ubirajara pároco da paróquia São Lucas, que acolheu a todos com carinho. Também esta-vam presentes alguns seminaristas, religiosas e o povo de Deus.

Foi celebrada a missa votiva de Nossa Senhora Mãe da Igreja. Louvemos a Deus por termos uma mãe amorosa, cheia de graça e que nos distribui essas graças.

Dom Ercílio disse “ Na Visita Pastoral ouvimos o apelo de Deus e diante de sua Palavra renova-mos nossa fé, essa palavra nos liberta e possibilita o encontro com Jesus”, ainda acrescentou “Na visita pastoral tive a oportu-nidade de estar convivendo com os sacerdotes e as comunidades de cada paróquia e fiquei muito feliz, pois além das comunidades também pude visitar, escolas,

comércios, doentes, famílias , instituições e me reuni com os conselhos para ver as realidades das paróquias e muito nos ale-gramos pelos agentes de cada pastoral, pelos movimentos e associações. Eu bendigo a Deus e agradeço pelo belo trabalho dos sacerdotes, pela dedicação, pelo cuidado e zelo que têm pelas paróquias.”

O Pe. Othoniel em nome dos Padres agradeceu a D. Ercílio por ser esse pai e pastor e por ter dedicado tempo e carinho nesses dias da visita pastoral.

Fonte: Irmã Leticia, MJS

Santa Luzia é celebrada em Carapicuíba

No dia 13 de dezembro, a Comunidade Santa Luzia do

Roseira Parque conclui as festivi-dades de sua padroeira depois de treze dias de celebrações, quer-messe e dedicação dos fiéis nos trinta e sete anos da comunidade.

A missa de encerramento foi concelebrada por padre Carlos Eduardo e presidida pelo bispo diocesano Dom Ercilio Turco, o qual exortou a todos para imitar o exemplo de Santa Luzia, de modo a enxergar Jesus Cristo presente

na palavra de Deus, na Eucaristia e na comunidade cristã.

“Neste ano da Fé, insistimos a todos para alimentarem a fé, a partir da visão espiritual que co-labora para vivermos a fidelidade a Deus. É o que nos ensina Santa Luzia”, ressalta Dom Ercilio.

Protetora dos olhos

Oriunda de família italiana rica e de formação cristã, Luzia deci-de fazer voto de virgindade per-

pétua. Entretanto, a mãe gostaria de vê-la casada com um jovem de família distinta, porém pagão. Ao desistir do casamento e distribuir seus bens aos pobres, provoca o ódio de seu pretendente, o qual a denuncia ao imperador Dio-cleciano, durante a perseguição religiosa que a martiriza no ano de 304 d.C.

Santa Luzia (ou Santa Lúcia) é invocada como protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz. Os milagres atribuídos à sua intercessão ganharam populari-dade, principalmente para a cura das doenças dos olhos. É celebra-da no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pe-quenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa.

Foto e texto: Rogerinho Roque