203. boletim informativo da diocese de osasco - maio 2013

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Maio 2013 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXIV – Nº 203 51ª ASSEMBLEIA DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” foi o tema central da 51ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), iniciada no dia 10/04 no centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida localizado no Pátio da Basílica. pág. 4 PE. GERALDO COMEMORA 60 ANOS DE VIDA SACERDOTAL MAIO: MÊS DE MARIA No dia 05 de abril, às 20h, na Igreja Sa- grada Família, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Amador Bueno, Pe Geraldo Mc Cluskey presidiu a Santa Missa em ação de graças pelo seu aniversário de 60 anos de ordenação sacerdotal. pág. 9 É um convite para voltarmos nos- so olhar a esta Mãe. pág. 9 Nesta edição Palavra do Pastor Igreja Diocesana: Casa de Iniciação à Vida Cristã Pág. 2 • Formação litúrgica: Que sua mente acompanhe a voz Pág. 5 • Pergunte ao Padre : É pecado não gostar de rezar o terço? Pág. 6 • Encontro de prefeitos e vereadores da diocese de Osasco Pág. 10

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Ano : XXIV - n° 203 - Bio Maio 2013

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Page 1: 203. Boletim informativo da Diocese de Osasco - maio 2013

Maio 2013www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXIV – Nº 203

51ª AssembleiA dA ConferênCiA nACionAl dos bispos do brAsil

“Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” foi o tema central da 51ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), iniciada no dia 10/04 no centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida localizado no Pátio da Basílica. pág. 4

pe. GerAldo ComemorA 60 Anos de vidA sACerdotAl

mAio: mês de mAriA

No dia 05 de abril, às 20h, na Igreja Sa-grada Família, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Amador Bueno, Pe Geraldo Mc Cluskey presidiu a Santa Missa em ação de graças pelo seu aniversário de 60 anos de ordenação sacerdotal. pág. 9

É um convite para voltarmos nos-so olhar a esta Mãe. pág. 9

Nesta edição

• Palavra do Pastor Igreja Diocesana: Casa de Iniciação à Vida Cristã Pág. 2

• Formação litúrgica: Que sua mente acompanhe a voz Pág. 5

• Pergunte ao Padre : É pecado não gostar de rezar o terço? Pág. 6

• Encontro de prefeitos e vereadores da diocese de Osasco Pág. 10

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2 Maio 2013

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12500 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga e Rogério Roque Revisão: Sem. Everton da Silva Albuquerque e Fátima Gazeta Editoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected]/bio.diocesedeosasco Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Edições passadas: http://issuu.com/biodioceseImpressão: PAULUS

igreja diocesana: Casa de iniciação à vida Cristã

A assembleia diocesana de maio, assembleia de estudo,

se dedicará ao conhecimento mais profundo da iniciação à vida cristã e a algumas propostas de encami­nhamentos pastorais para serem analisadas durante os próximos meses. Em setembro assumire­mos uma proposta concreta de trabalho para os próximos anos.

Como, Igreja diocesana, pro­cura remos ter a mesma linguagem fruto da compreensão do que sig­nifica: Ritual da Iniciação Cristã de Adultos, neófitos, mistagogia, sacramentos de Iniciação Cristã, querigma, etc. para realizarmos unidas a Iniciação à Vida Cristã.

Citamos aqui os textos da “Car­tilha sobre a Iniciação Cristã” de D. Orlando Brandes

Que é a Iniciação Cristã?

A iniciação Cristã é um pro­cesso através do qual a pessoa é inserida no mistério de Cristo, morto e ressuscitado, se torna discípula de Cristo e em segui­da é admitida aos sacramentos do Batismo, da Crisma e da Eucaristia (cf Leão Magno, De Batismo 1,1). A Iniciação Cristã acontecia através de um método chamado catecumenato. Este método marcou os primeiros tempos da igreja. Esta catequese levava o catequizando a fazer uma experiência profunda com Jesus Cristo e seu reino. Não era apenas uma doutrina, um ensino, um catecismo, era um verdadeiro encontro, uma experiência de vida que encantava, empolgava, apaixonava o catequizando, no amor a Deus e aos irmãos.

Por que se dá a este processo o nome de Iniciação Cristã? Porque era o inicio de uma

caminhada, de um itinerário, com diversas etapas, através da qual o catequizando adquiria maturida­de, profundidade, transformação de sua vida, tornando­se um cristão adulto, competente, par­ticipativo, alegre, um verdadeiro discípulo missionário. Tornava­se um cristão evangelizado. Ini ­ cia ção cristã é o inicio de um ca ­ minho que leva a um processo de transformação pessoal, comunitá­ria e social.

O catequizando se chamava de catecúmeno, porque a Iniciação Cristã acontecia através de um método chamado catecumenato, ou seja, era a catequese de pre­paração para os sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia. O catecumenato (Iniciação Cristã), não era uma doutrinação, um ensino racional, mas envolvia o catequizando de tal maneira que ele se tornava evangelizado, dis­cípulo, missionário.

A iniciação Cristã era feita em etapas, com ritos, celebrações, gestos, símbolos. Assim, o cate­quizando aprendia e celebrava os mistérios da fé. Mistério é aquilo que estava escondido e que foi revelado nas Sagradas Escrituras. Deus nos salva através da Palavra e de gestos, de acontecimentos, de sinais que são os mistérios. Mistagogia era o modo de o catequista explicar os mistérios depois de celebrá­los. A cateque­se de Iniciação Cristã, ou seja, o catecumenato tinha ritos, celebra­ções, cerimônias que ajudavam o

catequizando a celebrar e viver o que ele aprendia. Todo esse jeito de ensinar, celebrar e viver a fé chama­se de mistagogia.

O processo de iniciação “a vida cristã possui vários passos que levam à experiência de Jesus, conversão, discipulado, inserção na comunidade, celebração da fé e missão”. A iniciação cristã prepara a pessoa para receber os sacramentos da iniciação: batis­mo, crisma, eucaristia. Para os já batizados, mas não evangelizados a iniciação quer ajuda­los a viver com consciência, maturidade e compromisso a vida cristã.

O encontro

A Iniciação Cristã começa por um encontro vivo, envolvente, atraente com Jesus. A própria ca­tequese ajudava o catequizando a encontrar­se com Jesus e encantar­se por Ele. Este encontro era uma experiência, provocava um fas­cínio através do qual se iniciava uma grande amizade com Jesus. O catequizando queria ser como Jesus, imitar Jesus, seguir o jeito de Jesus, ter as atitudes de Jesus.

A conversão

O catequizando se transforma­va, mudava de vida, tornava­se discípulo fiel. Adquiria o desejo de ser sempre melhor e por isso deixava o Espírito Santo ir cris­tificando toda sua pessoa e a sua vida. O evangelho mudava a vida do catequizando. Ele era evange­lizado, convertido, transformado em nova criatura.

O discipulado

A catequese de Iniciação Cristã criava o desejo e o gosto de ser melhor, de aprofundar­se, de crescer. As pessoas sentiam­se atraídas pela Bíblia, pela Palavra de Deus. Sua formação e sua ca­tequese eram permanentes, não parava, pelo contrário, os catequi­zados pediam e buscavam mais conhecimento para amar e servir melhor a Deus e aos irmãos. A condição primeira para o discipu­lado é o aprofundamento bíblico.

O engajamento na comunidade

A Catequese de Iniciação cris­tã conduzia o catequizando a amar a Igreja, envolver­se na comunidade, participar da vida da comunidade, vibrar com sua comunidade. A presença, o tes­temunho de vida e os trabalhos na comunidade eram frutos da catequese de Iniciação Cristã. Na verdade os catequizandos não fugiam, não se afastavam, não viraram as costas para a comuni­dade. Recebiam uma consciência comunitária, uma fé comunitária, um cristianismo comunitário. Permaneciam e perseveravam na comunidade e tinham profunda vivência litúrgica.

A celebração

A catequese de Iniciação Cristã unia catequese e celebração, cate­quese e liturgia. Unia fé e oração, fé e vida sacramental. Nesta cate­quese a pessoa aprendia e celebra­va os sinais e gestos litúrgicos, os ritos e hinos, os sacramentos e a religiosidade popular. Sacramen­tos, sacramentais e celebração eram chamados de: mistérios. Iniciar­se a, ou seja, conhecer e celebrar estes mistérios, aprender estas verdades era mistagogia = introdução aos mistérios. Nada era realizado por obrigação, mas por convicção, por maturidade na fé.

A missão

A Iniciação leva à missão, à evangelização, ao apostolado. Anunciar, pregar, divulgar para os outros até os confins da terra, as maravilhas do amor de Deus que

salva a todos, era o grande resul­tado da Iniciação. “Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos” (Atos 4,20). Este zelo e consciência missionária chega­va, às vezes, até ao martírio. A catequese de Iniciação deixava no coração dos catequizandos a audácia, o desassombro, a cria­tividade e o ímpeto missionário.

O testemunho

O cristão iniciado testemunha sua fé onde quer que esteja. As­sume compromissos e tarefas na comunidade eclesial e na socie­dade civil. Luta contra todo tipo de injustiça, combate a corrupção, promove com todo ardor a paz.

Retomar o Ritual da Iniciação Cristã de Adultos possibilitará encontrar caminhos para a evange­lização em nossa realidade: a cele­bração da entrada no catecumenato e os demais ritos, os exorcismos, benção e unção dos catecúme­nos, a entrega do Creio e do Pai Nosso; no tempo da purificação e iluminação os ritos, escrutínios, a preparação imediata e, finalmente a beleza da celebração dos sacra­mentos da iniciação: O Batismo, a Confirmação e a Eucaristia.

A mudança de época exige de nós novo ardor e novos métodos para evangelizar. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil 2011_2015 nº 39­40 e 86 nos incentivam a buscar a iniciação à vida cristã como meio para ajudar as pessoas a fazer a experiência do encontro com Jesus e a descobrir a beleza da comunidade cristã.

Dom Ercilio TurcoBispo Diocesano

pAlAvrA do pAstor

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3Maio 2013

Catequese do papa sobre o ano da fé

Audiência Geral: Praça de São Pedro. Quarta-feira, 10 de Abril de 2013.

Estimados irmãos e irmãs. Na Catequese passada refletir­

mos sobre o acontecimento da Ressurreição de Jesus, no qual as mulheres desempenharam um papel singular.

Hoje, gostaria de meditar acerca do seu alcance salvífi­ co. Que significa a Ressurrei- ção para a nossa vida? E por que motivo, sem ela, a nossa fé é vã?

A nossa fé baseia­se na Morte e Ressurreição de Cristo, preci­samente como uma casa se apoia sobre os fundamentos: se eles cederem, desaba a casa inteira.

Na Cruz, Jesus ofereceu­se a si mesmo carregando sobre si os nossos pecados e descendo até ao abismo da morte, e na Res­surreição derrota­os, elimina­os e abre-nos o caminho a fim de renascermos para uma vida nova.

São Pedro expressa­o de ma­neira sintética no início da sua primeira Carta, como ouvimos: «Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo!”.

Na sua grande misericórdia Ele fez-nos renascer pela Ressur­reição de Jesus Cristo dentre os

mortos, para uma esperança viva, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível» (1, 3­4).

O Apóstolo diz­nos que me­diante a Ressurreição de Jesus acontece algo absolutamente novo: somos libertados da escra­vidão do pecado e tornamo­nos filhos de Deus; ou seja, somos gerados para uma vida nova. Quando se realiza isto para nós? No Sacramento do Batismo.

Antigamente, ele era recebido em geral por imersão. Aquele que devia ser batizados entrava na grande pia do Batistério, despojando­se das suas roupas, e o Bispo ou o Presbítero derrama­va três vezes a água sobre a sua cabeça, batizando em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Depois, o batizados saía da pia revestindo­se com a nova roupa, que era branca: isto é, nascia para uma vida nova, mergulhando na Morte e Ressurreição de Cristo. Tornava-se filho de Deus.

Na Carta aos Romanos, São Paulo escreve: vós «recebestes o espírito de adoção, pelo qual cla­mamos: “Aba! Pai!”» (Rm 8, 15).

É precisamente o Espírito rece­bido no Batismo que nos ensina e nos impele a dizer a Deus: «Pai!», ou melhor, «Aba!», que significa

«papá». O nosso Deus é assim, é um papá para nós.

O Espírito Santo realiza em nós esta nova condição de filhos de Deus. E este é o maior dom que recebemos do Mistério pascal de Jesus.

E Deus trata-nos como filhos, compreende­nos, perdoa­nos, abraça­nos e ama­nos até quando erramos. Já no Antigo Testamen­to, o profeta Isaías afirmava que mesmo que uma mãe se esque­cesse do filho, Deus nunca se esqueceria de nós, em momento algum (cf. 49, 15). E isto é bo­nito!

Todavia, esta relação filial com Deus não é como um tesouro que conservamos num canto da nossa vida, mas deve crescer, deve ser alimentada cada dia com a escuta da Palavra de Deus, a oração, a participação nos Sacramentos, especialmente da Penitência e da Eucaristia e com a caridade. Nós podemos viver como filhos! E esta é a nossa dignidade – temos a dignidade de filhos.

Devemos comportar­nos co mo filhos autênticos! Isto quer dizer que cada dia devemos deixar que Cristo nos transforme e nos torne como Ele; significa que devemos procurar viver como cristãos, procurar segui­lo, embora veja­

mos os nossos limites e as nossas debilidades. A tentação de pôr Deus de lado, para nos colocar­mos nós mesmos no centro está sempre à espreita, e a experiência do pecado fere a nossa vida cristã, o nosso ser filhos de Deus.

Por isso, devemos ter a cora­gem da fé, sem nos deixarmos conduzir pela mentalidade que nos diz: «Deus não é útil, não é importante para ti», e assim por diante.

É precisamente o contrário: só se nos comportarmos como filhos de Deus, sem nos desen­corajarmos por causa das nossas quedas e dos nossos pecados, sentindo­nos amados por Ele, a nossa vida será nova, animada pela serenidade e pela alegria. Deus é a nossa força! Deus é a nossa esperança!

Caros irmãos e irmãs, nós somos os primeiros que deve­mos ter bem firme em nós esta esperança e dela devemos ser um sinal visível, claro e luminoso para todos.

O Senhor ressuscitado é a esperança que nunca esmorece, que não engana (cf. Rm 5, 5). A esperança do Senhor não en­gana! Quantas vezes na nossa vida as esperanças esmorecem, quantas vezes as expectativas que temos no coração não se realizam!

A nossa esperança de cristãos é forte, certa e sólida nesta terra, onde Deus nos chamou a cami­nhar, e está aberta à eternidade

porque se funda em Deus, que é sempre fiel. Não devemos esque­cer: Deus é sempre fiel; Deus é sempre fiel para conosco.

Ressuscitar com Cristo me­diante o Batismo, com o dom da fé, para uma herança que não se corrompe, nos leve a procurar em maior medida as realidades de Deus, a pensar mais n’Ele, a rezar mais a Ele.

Ser cristão não se reduz a seguir mandamentos, mas significa per­manecer em Cristo, pensar como Ele, agir como Ele, amar como Ele; significa deixar que Ele tome posse da nossa vida e que a mude, transforme e liberte das trevas do mal e do pecado.

Prezados irmãos e irmãs, a quantos nos perguntarem a razão da nossa esperança (cf. 1 Pd 3, 15), indiquemos Cristo ressuscita­do. Indiquemo­lo com o anúncio da Palavra, mas sobretudo com a nossa vida de ressuscitados. Manifestemos a alegria de ser filhos de Deus, a liberdade que nos permite viver em Cristo, que é a verdadeira liberdade, aquela que nos salva da escravidão do mal, do pecado e da morte!

Contemplemos a Pátria ce­leste, e teremos uma luz e força renovadas também no nosso compromisso e nas nossas labu­tas diárias.

É um serviço precioso, o qual devemos prestar a este nosso mundo, que muitas vezes já não consegue elevar o olhar, já não consegue olhar para Deus.

CAteQUese do pApA

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4 Maio 2013

51ª AssembleiA GerAl dA Cnbb

síntese dos trabalhos realizados

Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” foi o

tema central da 51ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), iniciada no dia 10/04 no centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida localizado no Pátio da Basílica.

Com a presença de 361 bispos de todo o Brasil, dos quais 43 são eméritos, contou com um total de 451 participantes, entre assessores, secretários de regio­nais, organismos, colaboradores e convidados. Na missa de abertura da Assembleia, o presidente da celebração, cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Con­ferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, disse que estes serão dez dias de “estudo e reflexão” sobre vários temas importantes para a Igreja no Bra­sil, em torno do tema central: “a renovação de nossas paróquias”.

1º dia (10/04)

Às 15h, houve a primeira coleti­va de imprensa. Dom Dimas Lara Barbosa, porta­voz do evento, mostrou os principais temas que foram tratados na 51ª Assembleia: a paróquia, a votação do diretório de comunicação da Igreja no Bra­sil e a reforma agrária.

2º dia (11/04)

Os bispos avaliaram o início dos trabalhos do tema central da 51ª AG e estudaram o texto do Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil . O arcebispo

metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer observou que “a Igreja sempre precisa de renovação, pois é um organismo vivo, senão ela morre”. Para o cardeal, renovar as paróquias é “tirar delas suas potencialidades para que não sejam apenas estruturas buro­cráticas, mas comunidades vivas com um espírito novo e dinâmico. Durante a tarde do dia 11 de abril, os bispos que participaram da 51ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP) realizaram, em grupos, um estudo sobre o texto do Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil. Antes, acompanharam uma exposição do conteúdo do documento, coor­denada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação. Também nesta tarde, foi apre­sentado ao episcopado o relatório da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. O bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida, dom Darci José Nicioli, apresentou uma comunicação sobre o projeto da celebração dos 300 anos da devoção a Nossa Senhora Apare­cida, padroeira do Brasil)

3º dia (12/03)

Foi lançado ao plenário da 51ª Assembleia Geral dos Bispos o texto das questões agrárias para se tornar um Documento Azul da CNBB. Dom Enemesio des­tacou que este documento é uma continuação dos documentos já lançados pela CNBB. “É uma atualização de um trabalho da

Igreja, de 1980, intitulado “Igreja e os problemas da terra”. Dom Pedro Brito Guimarães, arcebis­po Palmas (TO) afirmou que no Brasil existem atualmente 160 bispos eméritos e destacou a im­portante colaboração de cada um deles para a Igreja no Brasil.“Para valorizar ainda mais o trabalho e a vida dos bispos eméritos foi criada uma comissão especial e hoje celebramos uma missa em Ação de Graças”.

4º e 5º dia (13 e 14/04)

Na manhã do sábado, 13 de abril, os participantes da 51ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), iniciaram a apresentação das contribuições das reflexões sobre os temas prioritários do evento: o diretó­rio de Comunicação e a Questão Agrária. Na tarde do dia 13 e na manhã de domingo (dia 14), os bispos participam de um retiro, orientado por Dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO). Em agrade­cimento aos cinco cardeais do Brasil que participaram do últi­mo Conclave que elegeu o Papa Francisco, a TV Canção Nova organizou uma cerimônia de homenagens, no domingo, 14 de abril. Na solenidade realizada na sede da comunidade, em Cachoei­ra Paulista (SP), os cardeais dom Cláudio Hummes, OFM, dom Geraldo Majella Agnelo, dom Odilo Pedro Scherer receberam uma pequena estatueta com a imagem de São Pedro, primeiro Papa da Igreja Católica, como forma de expressar a importante contribuição destes membros do Colégio Cardinalício na escolha do Sumo Pontífice e na missão da Igreja no Brasil. O cardeal João Braz de Aviz, que está em atividades em Roma, também foi lembrado entre os homenageados.

6º dia (16/04)

Os bispos reunidos em Apa­recida (SP) trataram de Vida e Família, o Catecismo, Ano da Fé e suas ações concretas.A questão agrária também voltou à discus­

são neste dia. Dom Guilherme falou ainda sobre a complexida­de das questões que envolvem a água, seca, e grandes obras hídricas. “A Comissão Pastoral da Terra avalia com seriedade as questões ligadas a água, onde nos deparamos com sérios problemas como a contaminação das águas, a privatização e as grandes hidre­létricas, problemas que atingem a pesca, a agricultura e o meio ambiente”, completou.

7ª dia (16/04)

A Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter­religioso da CNBB realizou na terça­feira, 16 de abril, duran­te a 51ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP) a apresentação de seu relatório de atividades. No final dos trabalhos, um culto ecumênico foi realizado no ple­nário, reunindo outros líderes de igrejas cristãs. O culto foi presi­dido por dom Maurício Andrade, bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil. Também estavam presentes: a pastora Romi Benck, secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs; o casal Eleni Rangel e o Hermes Rangel, presbíteros da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; Rev. Arthur Cavalcante e o Rev. José de Jesus, da Co­munhão Anglicana do Brasil; os pastores Nestor Paulo Friedlich e Guilherme Lieven, da Igreja Evangélica de Confissão Lutera­na no Brasil; Pr. Werston Brasil, da Igreja Presbiteriana Unida; e os pastores Rui Rodrigues e Álvaro Pauluci, da Comunidade Carisma.

8º dia (17/04)

O compromisso com a promo­ção e a dignidade dos afrodes­cendentes foram colocados sob o Altar na Santa Missa na quarta­feira, 17 de abril, , no Santuário Nacional. Foi aprovado pelo ple­nário o texto de estudos sobre os povos quilombolas. Esse material, que será publicado na série verde de estudos da CNBB afirma a compreensão de que evangelizar

significa também apoiar as reivin­dicações por políticas de enfrenta­mento ao racismo e à discrimina­ção. Dom Orani João Tempesta, arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro, apresentou aos bis­pos da 51ª Assembleia Geral da CNBB um panorama de como estão os trabalhos de preparação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013. Durante a 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fez a celebração dos 30 anos da promulgação do novo Código de Direito Canônico (CDC).

9º dia (18/04)

A Santa Missa da 51ª Assem­bleia Geral da CNBB de quinta­feira, 18 de abril, foi celebrada em Ação de Graças pela Cons­tituição Conciliar Sacrosanctum Concilium. . Na coletiva de im­prensa Dom Dimas Lara Bar­bosa afirmou que as atividades deste dia , foram dedicadas aos últimos assuntos da assembleia onde aconteceu o lançamento da nova versão do Catecismo da Igreja Católica, a Comissão para Comunicação apresentou seus próximos projetos, entre eles o Mutirão Brasileiro de Comuni­cação (MULTICOM) e um Curso de Comunicação para bispos.Dom Dimas afirmou também que foram discutidos a realidade do Colégio Pio Brasileiro em Roma, feito um balanço da Campanha da Fraternidade e da Campanha para Evangelização.Dom Alber­to Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará, apresentou os resultados parciais das reflexões do tema central da 51ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, que após aprovação será publicado em forma de estudo. “O tema central encaminha para uma atenção mais próxima aos núcleos de convivên­cia das pessoas, para o surgimento de novas comunidades. Por isso, a Igreja deve responder ao desafio da nova evangelização através da aproximação. É nosso sonho que cada paróquia seja comunidade de comunidades”, apontou dom Alberto Taveira.

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5Maio 2013

formAÇÃo litÚrGiCA

Que sua mente acompanhe a voz

Liturgia se faz com gestos ri­tuais e com palavras. Aquilo

que dissemos a respeito dos símbolos e ações simbólicas vale igualmente para as palavras que ouvimos, cantamos ou pronun­ciamos nas celebrações.

É preciso aprender a ouvir, can­tar, orar e é preciso que compre­endamos, que sejamos capazes de captar o sentido destas palavras.

Há uma frase muito bonita que expressa isso: ‘Que sua mente acompanhe a voz’. E poderíamos acrescentar: ‘Que seu coração acompanhe sua mente e sua voz’. Está proclamando uma leitura? Cantando um salmo? Fazendo uma prece?... Que seu coração saboreie e que sua mente esteja atenta ao sentido daquilo que você está dizendo com a boca e ouvindo com o ouvido. Esteja por inteiro nesta ação de ler, cantar, orar, ouvir... Ouça com os ouvidos do corpo, da mente e do coração!

Para que isso seja possível, o primeiro requisito é compreender a linguagem usada na liturgia. Não é igual à linguagem corri­queira da vida cotidiana.

Há muitas expressões próprias, com sentido diferente da lingua­gem ‘social’. Mesmo que as pala­vras sejam conhecidas, o sentido delas na liturgia é diferente.

Vamos lembrar algumas delas: aliança, cordeiro, Senhor, misté­

rio, memória, recordação, sím­bolo, ofício, participação, comu­nhão... Onde podemos encontrar o sentido que estas palavras têm na liturgia? Fazem parte da longa tradição judaica e cristã, em boa parte registrada nas sagradas es­crituras, tanto no ‘antigo’ quanto no ‘novo’ testamento.

Expressam um modo de vida que tem como centro a relação com o Deus da Aliança, ao longo de muitos séculos de história, com altos e baixos, numa longa busca!

Por isso, para compreender as palavras ditas na liturgia, é necessário adquirir uma razoável cultura bíblica, uma aprendiza­gem que normalmente deve (ou deveria) iniciar na catequese.

Sem um mínimo dessa ‘baga­gem’ de cultura bíblica, a liturgia será para nós mais ou menos como se estivéssemos assistindo a um teatro realizado numa língua que não conhecemos.

Não estaremos em condições de participar de maneira cons­ciente; não seremos capazes de acompanhar as palavras da litur­gia com a mente e o coração, em­bora tudo seja dito em português.

De fato, é da bíblia que são lidas as leituras, interpretadas na homilia. É dela que são tirados os salmos e cânticos. É de sua ins­piração que nasceram as orações e os hinos; é dela que os gestos e

sinais tiram seu significado. Mais do que isso: o próprio sentido teologal da liturgia encontra­se antes de tudo na bíblia.

Por isso, formação litúrgica e formação bíblica devem andar de mãos dadas! Quem cuida da formação litúrgica deve fazer nascer também um ‘vivo e suave

afeto’ pelas sagradas escrituras (Cf. SC 24).

Mas, cuidado! Não se trata de uma leitura ao pé da letra, funda­mentalista, ou um conhecimento estático, intelectual!

É necessário ler a bíblia como um encontro com Deus e como meio para ‘perceber’, ‘ler’, ‘in­

terpretar’ os sinais de Deus em nossa própria vida, nos aconte­cimentos atuais de nossa cidade e região, de nossa sociedade, de nosso mundo! E a Palavra de Deus inclui quase sempre uma convocação para a missão, para a ação.

Fonte: Ione Buyst

PErguntas Para rEFlExãO PEssOal E Em gruPOs

1. Consigo que minha mente acompanhe as leituras

proclamadas, a homilia, os salmos, as preces, as

orações? O que me ajuda a fazer isso? O que tem

atrapalhado ou dificultado? Como remediar?

2. Estou satisfeito/a com a formação bíblica oferecida

por minha comunidade? É suficiente? Ensina a ler a

bíblia a partir da vida e a perceber Deus atuando em

nossa realidade atual? tem levada a mudar minha

maneira de viver e atuar na sociedade?

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6 Maio 2013

notÍCiAs

PErguntE aO PaDrE

É pecado não gostar de rezar o terço?

Responde: Pe. Douglas Pinheiro da SilvaPároco da Paróquia Santo Antonio de Sant’Ana Galvão – Vargem Grande – Região Cotia. Também pós-graduando em doutrina social da Igreja.

Vamos primeiro entender a oração do terço e o que a Igreja ensina a respeito para concluirmos se é ou não pecado gostar de reza-la. A oração do santo terço ou do rosário constitui uma das mais antigas da Igreja. Foi se formando gradualmente no segundo milênio da nossa era e continua sendo uma oração estimulada pelo Magistério e por numerosos santos. O papa João Paulo II enfatizou-a instituindo em 2002 o ano do Rosário e formulando cinco novos mistérios para o rosário mariano. Na ocasião escreveu uma carta apostólica chamada Rosarium Virginis Mariae que aconselho ser lida para melhor compreensão do tema.

Ali nessa carta o papa deixa claro que o terço é uma oração cris-tocêntrica, pois tem a intenção de meditar os mistérios da salvação operada pelo Senhor. Funciona como um compêndio do Evangelho já que os principais fatos da vida de Cristo são contemplados por meio do rosário. Ela é uma oração de contemplação. A repetição das Ave-Marias não pretende, em primeira instância, significar uma súplica à Virgem Maria, mas sim uma união a ela para que com ela e ao lado dela se medite aquele mistério do Cristo que é proposto. Mais do que uma oração a Maria é uma oração COM Maria a Jesus, para olharmos Jesus como ela olhou e olha. No meio de cada Ave-Maria está o nome JESUS para deixar claro que é uma oração que tem por finalidade o próprio Senhor.

Num mundo em que muitos têm procurado tantas formas alternati-vas de religiosidade, recursos de recolhimento e meditação, o rosário se torna uma excelente proposta tão antiga e ao mesmo tempo tão nova e pertinente para os dias atuais. Voltar a atenção aos mistérios da salvação significa meditar sobre aquilo que realmente pode dar respostas aos anseios mais profundos de cada ser humano.

Diante disso podemos tirar algumas conclusões sobre o porquê de alguém não gostar de rezar o terço. Alguns podem não gostar por não compreenderem do que se trata e, portanto, não saberem rezar como se deve. Limitam-se a mera recitação das fórmulas ao invés de mergulhar nos mistérios, o que torna a oração do terço algo enfadonho, sem graça e árido. O erro está em quem reza, e não no rosário em si mesmo. Outros podem não gostar porque, na verdade, têm problemas não com o terço em si, mas com a oração de modo geral. Não param para falar com Deus, não disciplinam a própria rotina de forma a torná-la orientada a Jesus Cristo e não se convenceram de que a história da salvação meditada no terço é a nossa história também. Somos parte integrante dos mistérios meditados.

A oração do terço não é, conforme o Magistério, uma obrigação como o é, por exemplo, a liturgia para nós católicos. Mas ela é uma forma de aprofundar e até de continuar na própria vida aquilo que se celebra na liturgia dos sacramentos. Por isso mesmo o terço é um sacramental. Um bom católico não se restringe a fazer apenas o que é essencial, mas por amor desejará aperfeiçoar sempre mais sua espiritualidade. Se a Igreja propõe o terço como um meio para isso, penso que um sentimento de repúdio a ele seja não o pecado propriamente dito, mas seja sim o sintoma de um pecado anterior que é o da acídia, ou seja, da preguiça espiritual e falta de empenho em estar em comunhão com Deus. Uma pessoa assim acaba por não gostar do terço, mas também de todas as outras formas de ora-ção pessoal. Isso terá como consequência uma gradativa aversão à Missa, à confissão e ouras formas de piedade cristã, como uma bola de neve que vai aumentando sempre mais. “Vigiai, pois, em todo tempo e orai” (Lc 21,36a). Pense nisso!!!

Faça sua pergunta ao padre: [email protected]

papa francisco encontra bento Xvi

A reunião entre os dois papas ocorreu em Castel Gandolfo, ao sul de Roma.

Papa Francisco e seu prede­cessor, o Papa Emérito Bento

XVI, encontraram­se no sábado (23/03) para uma conversa parti­cular de 45 minutos. O encontro entre dois papas, inédito na história do catolicismo, ocorreu

no palácio apostólico de Castel Gandolfo, ao sul de Roma.Ben­to XVI recebeu pessoalmente o novo Papa no heliporto da resi­dência de veraneio papal e depois se reuniu com ele na biblioteca do palácio apostólico, segundo o porta­voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

Durante o encontro, o Papa emérito reiterou ao papa Francis­co sua reverência e obediência, e novo pontífice, por sua vez, agradeceu, em nome de toda a Igreja, pelo ministério desenvol­vido por Bento XVI durante seu pontificado.

papa francisco encontra presidente da igreja

evangélica alemã

O Pontífice recebeu em audi-ên cia na manhã de 08/04

(segunda­feira), no Vaticano, o presidente da Igreja Evangéli­ca na Alemanha, Dr. Nikolaus Schneider, acompanhado de sua consorte e comitiva. Sobre o importante encontro de caráter ecumênico falou­nos o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.

O encontro foi realmente muito cordial e o Dr. Schneider fez ao Santo Padre as suas felicitações, inclusive pelo início tão feliz e emocionante do novo Pontifica­do, e manifestou também o seu

apreço pela escolha do nome “Francisco”, porque é um nome de um Santo que realmente fala a todos os cristãos num modo extremamente eficaz.

O presidente da Igreja Evangé­lica na Alemanha falou também sobre as enchentes e os sofrimen­tos que têm atingido recentemente a Argentina, manifestando ao Santo Padre a sua participação nos sofrimentos do povo argen­tino.

Em seguida, a conversação sobre o tema ecumênico deteve­se em particular acerca do valor do ecumenismo dos mártires,

ao qual o Papa Francisco dá um peso particular, conhecendo pro­fundamente os sofrimentos que muitas pessoas também da Igreja evangélica viveram no tempo do nacional socialismo e em outras circunstâncias.

O sangue derramado dos márti­res é algo que une profundamente as diferentes confissões cristãs no testemunho comum por Cristo.

O Dr. Schneider recordou o aproximar­se da memória da Reforma tendo em vista o ano 2017, momento extremamente importante, evidentemente, para a Igreja evangélica na Alemanha, e o Santo Padre aproveitou a oca­sião para recordar os discursos de Bento XVI em Erfurt, na Ale­manha, no lugar onde Martinho Lutero viveu e atuou.

Portanto, foram colocações particularmente significativas no que diz respeito ao ecumenismo e às relações entre a Igreja Cató­lica e a tradição da Reforma e a figura de Lutero. Efetivamente, o encontro foi particularmente frutuoso e significativo no con­texto do caminho ecumênico que também este Pontificado porta avante sem incertezas.

Fonte: Radio Vaticano

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Page 7: 203. Boletim informativo da Diocese de Osasco - maio 2013

7Maio 2013

notÍCiAs

acordo Brasil / santa séDecreto n° 7.107, de 11 de fevereiro de 2010

Veja explicações detalhadas – 2ª parte

- Artigo 4º(A Santa Sé declara que nenhuma circunscrição eclesiástica do Brasil dependerá de bispo cuja sede esteja fixada em território estrangeiro.)Explicação: Neste artigo, a Santa Sé se compromete que o bispo responsável por uma diocese, prelazia, etc terá sua sede fixada no Brasil. Então, por exemplo, um bispo que tenha sede em Buenos Aires não pode governar uma diocese do Brasil.

- Artigo 5º(As pessoas jurídicas eclesiásticas, reconhecidas nos termos do Artigo 3º, que, além de fins religiosos, persigam fins de assistência e solidariedade social, desenvolverão a própria atividade e gozarão de todos os direitos, imunidades, isenções e benefícios atribuídos às entidades com fins de natureza semelhante previstos no orde-namento jurídico brasileiro, desde que observados os requisitos e obrigações exigidos pela legislação brasileira.)Explicação: A Igreja tem muitas instituições que realizam obras de caridade e o país se compromete em reconhecer, também, para a Igreja, o que ele reconhece para outras instituições não religio-sas. Não é um privilégio, na verdade é um reconhecimento justo daquilo que existe. Assim, se o país reconhece direitos, isenções, imunidades por uma instituição que pratica a caridade (filantrópica), ele se compromete a reconhecer também uma instituição da Igreja que realiza algo semelhante.

- Artigo 6º(As Altas Partes reconhecem que o patrimônio histórico, artístico e cultural da Igreja Católica, assim como os documentos custo-diados nos seus arquivos e bibliotecas, constituem parte relevante do patrimônio cultural brasileiro, e continuarão a cooperar para salvaguardar, valorizar e promover a fruição dos bens, móveis e imóveis, de propriedade da Igreja Católica ou de outras pessoas jurídicas eclesiásticas, que sejam considerados pelo Brasil como parte de seu patrimônio cultural e artístico.§ 1º. A República Federativa do Brasil, em atenção ao princípio da cooperação, reconhece que a finalidade própria dos bens eclesiásticos mencionados no caput deste artigo deve ser salva-guardada pelo ordenamento jurídico brasileiro, sem prejuízo de outras finalidades que possam surgir da sua natureza cultural.§ 2º. A Igreja Católica, ciente do valor do seu patrimônio cultural, compromete-se a facilitar o acesso a ele para todos os que o queiram conhecer e estudar, salvaguardadas as suas finalidades religiosas e as exigências de sua proteção e da tutela dos arquivos.)Explicação: A Igreja tem um grande patrimônio artístico. Boa parte da arte, da cultura e da história do país está ligado à Igreja (os templos, imagens). Neste artigo, o Brasil se compromete a cooperar na salvaguarda e na valorização desse patrimônio. Por exemplo, uma imagem preciosa que tenha 400 anos, mas é mui-to venerada pelo povo - o governo reconhece o valor histórico e artístico daquela imagem, mas reconhece também, o significado que a imagem tem para a Igreja, ou seja, a imagem continua sen-do uma imagem sagrada, de culto. Não pode, por exemplo, ser retirada e colocada, simplesmente, em um museu. Ela tem que ser reconhecida com a finalidade própria dela, sem prejuízo do reconhecimento de seu valor histórico.E por sua vez, a Igreja se compromete a facilitar o acesso a todos que queiram conhecer, estudar e apreciar este patrimônio. Essa é uma grande verdade, todos tem um acesso aberto às imagens que estão nas Igrejas, por exemplo, qualquer pessoa pode entrar e ver, não estão fechadas em coleções particulares.

padre lombardi: “bento Xvi não sofre nenhuma doença grave

O diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe.

Federico Lombardi, assegurou ao grupo ACI que o Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, não sofre nenhuma doença grave, tal como afirma uma notícia divulgada ontem pelo jornal espanhol El Mundo que foi rapidamente re­produzida em diferentes países. A reportagem do jornal cita as

declarações da jorna­lista espanhola Paloma Gómez Borrero, feitas em Madri durante a apresentação do seu novo livro “De Bento a Francisco”.”Bento XVI tem algo muito grave. Em 15 dias so­freu uma deterioração física tremenda, essas são as notícias que te­

nho”, disse Borrero segundo El Mundo.

Ao ser consultado sobre este tema, o Pe. Lombardi disse ao Grupo ACI que Bento XVI “não tem nenhuma doença grave” e “isso foi atestado pelos médicos”.

O Pe. Lombardi disse que estava triste pelos comentários atribuídos à jornalista, a quem co­nhece há muitos anos, e considera

que Borrero “ao ver as imagens de Bento cansado, começou a especular”.”Mas dizer que tem uma doença é uma tolice, isto não tem nenhum fundamento”, adi­cionou o porta­voz do Vaticano.

“Como todos sabemos, Bento XVI conduziu seu pontificado com muito comprometimento em sua idade, por isso agora está enfrentando as dores e sofrimen­tos de uma pessoa idosa que tra­balhou muito duro”, adicionou.

Bento XVI foi Pontífice du-rante oito anos e renunciou pou­cas semanas antes de fazer 86 anos de idade. Atualmente, re­side no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, mas voltará ao Vati cano para morar no Mater Ecclesia, um antigo mosteiro de clausura.

Fonte: ACI/EWTN Noticias

irã: perseguição do governo às “igrejas domésticas”

O governo iraniano está lan­çando uma nova ofensiva

contra as “igrejas domésticas”, isto é, pequenos grupos de cris­tãos, que não podendo afiliar-se às confissões oficialmente acei­tas, e controladas pelo Estado, se reúnem em casas privadas para celebrar a própria fé.

A de núncia foi feita pela agên­cia cristã iraniana “Mohabat”.O jornal do governo “Khorasan” publicou uma longa declaração do Chefe da Polícia da Província de Khorasa-Ravi, Bahman Amiri Moghaddam, em que afirmava que as forças de ordem “estavam se ocupando de grupos de pessoas que haviam formado uma rede de

igrejas domésticas em Mashhad, e que perseguirá legalmente todas as pessoas envolvidas”.

Sem informar o nome dos de­tidos, o Chefe da Polícia afirmou que eles estavam envolvidos em “atividades de promoção de su­perstições e crenças corrompidas, nos seus encontros noturnos”. “Encantam os jovens e com seu modo gentil os atraem para sua fé”, denunciou.

Segundo “Mohabat”, tratam­se de notícias provocatórias que têm como objetivo criar uma atmos­fera de medo, num fenômeno que vem preocupando sempre mais as autoridades de Teerã.

Segundo fontes iranianas, o número de prisões de pessoas que eram islâmicas e se converteram ao cristianismo aumentou nos últimos anos.

Isto teve como consequência que muitos convertidos deixaram de ter livre acesso aos edifícios religiosos oficiais no Irã, que são vigiados com muita atenção pelos serviços de segurança. Assim, os convertidos cristãos

preferem reunir­se em pequenos grupos na casa de alguém, para rezar, celebrar, estudar a Bíblia e seguir cursos de catequese e teologia.

A difusão da internet e das redes sociais tem contribuído para des­pertar, sobretudo nos jovens, um grande interesse e curiosidade por experiências espirituais diferentes daquelas oferecidas pelo regime dos Aiatolás. E o crescimento des­tas igrejas domésticas é um dos efeitos práticos deste sentimento.

O cristianismo ‘selvagem’, ou, fora do controle do Estado, tem sido uma preocupação constante do regime iraniano.

Um dos órgãos de informação dos Guardiões da Revolução, de­nunciava o crescimento em todo o país destas Igrejas, sendo que haviam mais de 200 somente na cidade de Mashhad.

Outro expoente do regime afirmava que em muitas áreas são distribuídos livretos e opúsculos cristãos, gratuitamente, entre as famílias

Fonte: Radio Vaticano

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8 Maio 2013

notÍCiAs

Datas COmEmOratIVas

natalíCIa

MAIO02/05 Ir. Martina Nutambi, ibdp 3504/05 Pe. Raimundo A. da Silva, CRL 5204/05 Pe. Sérgio A. Bernardi, CRL 5106/05 Pe. José Aparecido Pereira 4511/05 Pe. Luiz Gonzaga de Santana 6114/05 Ir. Luiza dos Santos, jbp 7617/05 Pe. Reinaldo Aparecido Bento 3923/05 Ir. Alzira Luiz, ISFB 25/05 Ir, Maria Cecília Silva, FdM 8225/05 Pe. Edílson Pinto dos Santos 3525/05 Pe. Jair Ari Scariot, CRL 4226/05 Ir. Enédia Caliman, IJE 6928/05 Pe. Geraldo Mac Cluskey 8529/05 Pe. Jorge Augusto M. A. 2929/05 Ir. Lidiane Maria Luz de Cristo, FPSS 3329-/05 Ir. Maria Simone Pereira da Silva, FdM 41

OrDEnaçãO Ou PrOFIssãO rElIgIOsa

02/05 Pe. Carlos Bozza, CJS 3203/05 Frei Geraldo Luis Boletini - OCD 1530/05 Pe. Andrew Joseph Zammit 2931/05 Pe. Raimundo Oto de Miranda 11

Cáritas participa do debate entre governo e organizações

da sociedade civil

Nos últimos dias 21 e 22 de março, a Cáritas Brasileira

participou do Diálogo Inter­setorial sobre financiamento e sustentabilidade econômica do Marco Regulatório das Organiza­ções da Sociedade Civil (OSCs) promovido pela Secretaria Geral da Presidência da República, em Brasília (DF). Representaram a entidade Aguinaldo Lima, da Cáritas Regional São Paulo e diretor – tesoureiro da Cáritas Brasileira, e Ademar Bertucci, assessor nacional da organização.

O objetivo do Diálogo foi promover um espaço de debate e construção de medidas para aprimorar o ambiente institu­cional e regulatório das organi­zações, aproveitando o acúmulo já alcançado. Dividido em seis eixos temáticos – Simplificação e Desburocratização; Cultura da Doação; Incentivos Fiscais; Fundos Públicos; Cooperação Internacional; e Empreendedoris­

mo Social e Solidário – o evento contou com uma fala de abertura do ministro Gilberto Car­valho. Já nesse primei­ro momento as orga­nizações da sociedade civil manifestaram sua insatisfação e cobraram do Governo Federal um posicionamento em relação a minuta do

Projeto de Lei (PL) para o novo Marco Regulatório, resultado do Grupo de Trabalho governo e sociedade civil do início do ano passado.

Aguinaldo Lima contou que dentre as questões abordadas inúmeras propostas foram apre­sentadas e discutidas. Uma delas são os mecanismos de presta­ção de contas de parcerias e convênios entre o governo e as organizações. “Reafirmamos que esses processos ainda são uma das principais problemáticas en­frentadas pelas entidades de uma maneira geral. É preciso simplifi­car sistemas como o Siconv, por exemplo”, argumentou Lima.

Já na discussão sobre os Fun­dos Públicos Lima apresentou a metodologia utilizada pela Rede Cáritas no projeto de Fundos Solidários e exemplificou a rea­lização de Bazares como uma das formas de fomento para os fun­dos. “O governo pode facilitar o

acesso das OSCs as mercadorias apreendidas pela Receita Federal para que estas mobilizem recur­sos próprios, a partir da Portaria sobre Bazares Solidários apresen­tada em 2011. A Cáritas realizou um Mega Bazar em São Paulo em 2012 que se demonstrou ser uma ferramenta eficiente tanto de captação de recursos quanto de mobilização social.”

Ainda nessa temática, Ademar Bertucci ressaltou a necessidade de um Fundo Público Autônomo de apoio às organizações sociais. Ele comentou a existência de cerca de mil Fundos Solidários Autônomos com mais de 30 anos de experiência sem nenhuma obstrução legal para ser fomen­tados por recursos públicos. “Eles podem ser uma das bases da construção do Fundo Público Autônomo com diferentes fon­tes de financiamento,” destacou Bertucci.

Além disso, na temática da Cooperação Internacional, Lima ressaltou duas experiências rea­lizadas pela Rede Cáritas. Uma delas foram as mobilizações sociais e de recursos que a Rede promoveu para prestar socorro ao Haiti quando, em 2010, o país foi devastado por um gran­de terremoto que matou mais de 200 mil haitianos. “Até hoje desenvolvemos projetos de re­construção e desenvolvimento

pastoral da saúde encerra encontro nacional em são paulo

No dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, encerrou­se em

São Paulo o Encontro Nacional de Liderança da Pastoral da Saú­de, com coordenadores regionais e diocesanos.O tema deste en­contro, de três dias de duração, foi “Capacitação, Motivação e Liderança.”

A finalidade foi capacitar os participantes na elaboração e

gestão de projetos, bem como no conhecimento das competências fundamentais para exercício de liderança, controle social e gestão de equipes. Essa capacitação foi feita fornecendo ferramentas de planejamento e gestão para a ob­tenção de melhoria significativa no trabalho da Pastoral da Saú­de, contribuindo, assim, para a desburocratização e fluência dos

trabalhos da Pastoral da Saúde. Da abertura do evento, parti­

cipou o Bispo responsável pela Pastoral, Dom Antônio Fernando Brochini, que falou sobre como alimentar a fé do agente de Pas­toral.

No encerramento, será aprova­da e apresentada a Carta do Dia Mundial da Saúde.

Fonte: Radio Vaticano

local no país com os recursos arrecadados nessa campanha.” Outro projeto é o de apoio aos refugiados que chegam ao Brasil promovido por diversas Cáritas Diocesanas. “Isso demonstra que o Brasil não só recebe apoio da Cooperação Internacional, mas está se tornando um apoiador. Isso exige reformulações sobre os impedimentos de repasses solidários para o exterior”, afir­mou Lima.

Além disso, as organizações presentes cobraram do governo a realização de um marketing posi­tivo para as entidades, já que nos últimos anos, as organizações da sociedade civil vêm sofrendo um forte processo de criminalização, principalmente por parte da gran­de mídia. Em breve, um relatório final com os encaminhamentos e os resultados desse Diálogo será repassado pelo Governo Federal para as OSCs.

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9Maio 2013

notÍCiAs

Maio: mês de Maria Convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe

As referências dos Evangelhos e do Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privile-giada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o Seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença da Virgem Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 8 de dezembro, aplica à Mãe de Deus aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: “Os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias”. Era, pois, a predestinada nos planos divinos.

Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer isso. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é, de fato, a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.

Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensa-geiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo, José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isso ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.

O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, deve fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu Filho tem doze anos, desencontra-se dele e, ao achá-Lo após três dias, queixa-se amorosamente: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Sua coragem se confirma na Paixão e Crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do Redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e fir-me, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.

Maio, mês dedicado a Nossa Senhora, pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pedir-lhe que abra as mãos maternas em bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.

Dom Benedicto de ulhoa Vieiraarcebispo Emérito de uberaba - mg

festa de são José em mairinque

Aconteceu em Mairinque uma grandiosa novena em prepa­

ração á festa de São José, Esposo de Maria. Este momento contou com a presença de padres que nos honraram com suas presen­ças. Padres Alexandre, Wagner, Sérgio, Henrique, Rodrigo, Edu­ardo, Ewerton, Sebastião Corrêa e Daniel Vítor. A participação e a alegria do povo em conhecer novos padres de nossa diocese foi notória, ficou estampado no

rosto de cada fiel um sorriso de felicidade ao término de cada celebração Eucarística. Dom Er­cílio celebrou o dia do padroeiro da cidade, coroando ainda mais este momento de graça na cidade de Mairinque.

São José ajudou muitos fiéis. Os testemunhos de graças al­cançadas foram inúmeros. Res­tauração de famílias, empregos, melhora na vida profissional, entre outros tantos. São José, o Patrono Universal da Igreja Ca­tólica amparou cada participante que devotamente rezou a novena em preparação para a festa.

O dia 19 de março deste ano, marcou para sempre a vida de muitos fiéis. A procissão cami­nhou de forma graciosa com orações, cânticos e louvores a São

José. O povo de Deus contribuiu com sua parte, soltando gritos de aclamações e louvores, ao lado do andor de São José, que foi ornamentado magnificamente e com muito carinho pelos fiéis desta paróquia.

Dom Ercílio ofereceu o seu ministério de Bispo aos mairin­quenses: “Neste dia tão maravi­lhoso que celebramos São José, devemos lembrar o Ano da Fé; ter fé como Abraão; testemunhar a nossa fé nos mais variados ambientes da vida cotidiana. Devemos apresentar aos jovens um modelo referencial a partir de Jesus, que é o autor de nossa fé!”, afirmou Dom Ercílio em sua homilia.

Fonte: Futura Pascom Mairinque/SP

paróquias Cristo rei e santa terezinha realizam carreata

No dia 31 de março as 11h da manhã, a nova Paróquia

de Santa Terezinha do portal I,

junto com a Paróquia Cristo Rei, no Jardim Baronesa em Osasco realizaram a carreata da ressurreição, que passou pelas comunidades, que fazem parte das paróquias. Este já é o 2º ano que é realizada esta grande festa da ressurreição de Jesus.

Com centenas de veículos, en­tre eles carros e motos, a carreata também contou com um cami­nhão de som e em cima anun­ciando a páscoa, os Padres Helio

e Emerson que abençoavam o povo ao passar pelos comércios e Residências, a frente da carre­ata havia um carro conduzindo a imagem de Cristo Ressuscitado.

Por volta das 14hs os carros re­tornaram a Paróquia de Cristo Rei onde receberam as bênçãos dos veículos e logo em seguida todos puderam refrescar­se com água que foi aspergida sobre o povo.

Fonte: Ronaldo Scarabel Bindandi

pe. Geraldo mc Cluskey comemora60 anos de vida sacerdotal

No dia 05 de abril, às 20h, na Igreja Sagrada Família, da

Paróquia Nossa Senhora Apareci­da, de Amador Bueno, Pe Geraldo Mc Cluskey presidiu a Santa Missa em ação de graças pelo seu

aniversário de 60 anos de ordena­ção sacerdotal. Concelebraram Pe. Ely Rosa, Pe. Adilson Dias Ram­paso e Pe. Leo Dolan. Estiveram presentes os amigos e paroquianos das diversas paróquias em que Pe. Geraldo trabalhou. Durante a ho­mília, Pe. Geraldo nos contou um pouco de sua caminhada, mencio­nando sua missão na África e sua vinda ao Brasil, por volta de 50 anos atrás. Ao final, foram várias as homenagens prestadas, através de fotos que retrataram um pouco

dessa trajetória e a fala de seus amigos e familiares da Irlanda, através de um vídeo. Pe Geraldo agradeceu a Santíssima Trindade, a Nossa Senhora, São José, São Patrício e aos seus amigos por toda a colaboração nessa belíssima vo­cação. Que a Virgem Maria e São Patrício intercedam junto a Deus pela vida do querido Pe. Geraldo para que continue sendo para nós esse grande exemplo de humildade e dedicação ao povo de Deus.

Fonte: Sem. Luiz Rogério Gemi

Cris

tiana

Brit

o

Eis aí tua Mãe

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10 Maio 2013

notÍCiAs

encontro de prefeitos e vereadores da diocese de osascoNo sábado, 6 de abril, o se­

tor das Pastorais Sociais realizou mais um encontro de prefeitos e vereadores eleitos nas cidades que compõem a diocese de Osasco.

O evento visa a continuidade do processo de diálogo e forma­ção, no sentido de apresentar o pensamento ético, as propostas da Doutrina Social da Igreja e do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 2012, houve o bem­sucedido encontro com os

pré­candidatos com assessoria de Frei Nilo Agostini, mestre e doutor em Teologia Moral pela Universidade de Estrasburgo, na França, escritor e conferencista na área da Ética Cristã e Teologia Moral.

Neste ano, houve a continui­dade dessas reflexões em atendi­mento à solicitação dos próprios participantes. Estiveram presen­tes o prefeito de Osasco Jorge Lapas; Gil Arantes, de Barueri; Eduardo Domingues, de Ibiúna e

o prefeito Sergio Ribeiro, de Ca­rapicuíba. Também participaram vereadores, secretários e asses­sores, os quais acompanharam as reflexões de Agostini.

O bispo Dom Ercilio Turco, os padres Claudio e Raimundo, os monsenhores Paulo Link e Claudemir e Isabel Panaro da Comissão de Bioética prestigia­ram o encontro que foi dirigido pelo padre Mauro Ferreira, coor­denador diocesano das Pastorais Sociais.

pe. André Heyligers volta à paroquia n. sra. Graças para celebrar seu jubileu de prata

No dia 20 de março, Pe. André voltou a paróquia

Nossa Senhora das Graças para

Comemorar seus 25 anos de sacerdócio. Voltar à paróquia em que foi ordenado e exerceu o Ministé­rio Sacerdotal por 20 anos, causou emoção a todos.Também es­tiveram presentes na

Celebração os seus familiares que vieram da Holanda e os Padres: Pe. Reginaldo, Pe. Alexandre,

Pe. Domingos, Pe. Romildo, Pe. Paulo Mercieca e Pe. Adilson, o seminarista Everton e alguns propedêutas.

Entre muitas coisas ditas sobre a vida do sacerdote, destacamos o fato de que ele é “um padre feliz servindo e inspirando a união a todos ”.

Com carinho o Pároco Pe. Re­ginaldo ressaltou a importância do Pe. André na vida da paróquia

e concluiu pedindo o auxílio do Espírito Santo e a proteção de Nossa Senhora das Graças pelo Ministério Sacerdotal do Pe. André.

A paróquia Nossa Senhora das organizou várias homenagens, mas um momento especial foi quando 25 crianças entraram na igreja cada uma levando uma rosa e uma vela simbolizando, cada ano do sacerdócio,o que

causou grande emoção para o Pe. André e seus familiares. Ao término da celebração os fami­liares do Pe. André fizeram uma homenagem a Nossa Senhora entoando um canto em louvor a Mãe de Jesus.

A comemoração encerrou com uma recepção no salão paroquial para todos os presentes.

Fonte: Sérgio e Cassia Pascom Paroquial

“sermão da paixão” reúne 20 mil em Carapicuíba

Na noite da sexta­feira santa, 29 de março, a Procissão do

Encontro e o Sermão da Paixão reuniram cerca de 20 mil pessoas

em frente à matriz paroquial de São Pe­dro e São Paulo, na Vila Leopoldina.

Este ano acontece­ram três procissões: uma saindo da Igreja Santa Rita, com a imagem do Bom Je­sus dos Passos; outra da Igreja São Lucas,

com o andor do Cristo Morto; e a terceira da Igreja Santa Luzia, com a imagem de Nossa Senhora das Dores.

No momento do encontro das imagens, milhares de fiéis aguar­davam ansiosos e em clima de oração. O local, especialmente preparado, abrigou os sacerdo­tes que se revezaram durante o “Sermão”, citando as passagens bíblicas dos últimos passos de Jesus, as dores de Maria e do Cristo Morto.

O Padre Edileis Araújo, da paróquia Santa Rita, convidou a todos para seguirem os passos de Jesus: “Olhem pra Jesus e o ve­jam como um ‘Cirineu’, e peçam

para que Ele lhes ajude a carregar a cruz”, ressaltou.

Padre Carlos Eduardo, da pa­róquia São Pedro e São Paulo, questionou à multidão acerca do que se tem levado para dentro das casas e dos corações: “Leve Maria para sua casa, pois junto vai Jesus”, lembrou.

O último “sermão” foi feito pelo padre Ubirajara de Melo: “Esta é a noite do encontro, mas também do abandono e dos desencontros”. Ao refletir sobre essas palavras, levou às pessoas a rezarem por

todos aqueles que se encontram abandonados. Consequentemente, pode­se notar o avivamento da fé e da esperança nos milhares de pessoas que se emocionaram durante o encontro pessoal com Cristo, manifestando conversão e fidelidade à Igreja Católica.

Por fim, padre Ubirajara desta­cou: “Aqui está a mãe, a primeira e a última, que é a filha”, ao referir-se as paróquias Santa Rita e São Pedro e S. Paulo, que já integraram a paróquia São Lucas.

Fonte: Rômulo Dawid

pascom promove o enCom barueriO encontro com os comunica­

dores da Região de Barueri aconteceu na Paróquia São João Batista, no sábado, 13 de abril, a partir das 14 horas. Como nas outras regiões, houve duas ofici­

nas: a de texto, ministrada pelo Rogério Roque e a de fotogra- fia, conduzida por Aloísio Mau­rício.

O momento foi de partilha e troca de informações, além de

aprimorar os trabalhos já rea­lizados na região. A oficina de texto teve direito a “lição de casa” e se espera muitos frutos da região.

Fonte: Carol Gonzaga

Douglas da Silva

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11Maio 2013

notÍCiAs

Grupo dos Ads (coroinhas) visita exposição esplendores do vaticano (oca - ibirapuera) e o instituto pio Xi

O grupo Amigos de São Do­mingos Sávio, da Paróquia

Rainha Santa Isabel (Barueri), no dia 26 de março de 2013 or­ganizou uma visita à exposição Esplendores do Vaticano na Oca (Ibirapuera), junto com o Diáco­no Gaudêncio (salesiano) e o Se­minarista Leandro ( Diocesano).

Esta atividade muito acrescen­tou ao grupo para um melhor co­nhecimento da história da Igreja

Católica desde seus primórdios até a contemporaneidade; e com muita alegria e entusiasmo os meninos aproveitaram cada ins­tante e cada peça da exposição. Logo após seguiram com destino ao Instituto Teológico Pio XI, da Congregação Salesiana, situado no alto da Lapa.

Esta visita foi um convite do diácono salesiano Gaudêncio que organizou uma bonita aco­

lhida com um saboroso almoço. A seguir foram conhecer a casa e logo após houve um futebol orga­nizado pelos meninos do grupo. Entre eles sentia­se uma alegria contagiante e sincera, frutos de uma convivência sadia.

O grupo está celebrando seus quinze anos de vida na paróquia e este passeio é mais um dos grandes momentos que marca a sua história.

Centenas de fiéis presentes na Missa do CrismaIgreja repleta, corações cheios

de fé e espírito de oração. Foi dessa maneira que os fiéis viven­ciaram a Celebração da Unidade na Missa do Crisma. A missa presidida pelo bispo Dom Ercí­lio, realizou­se quarta­feira, dia 27/03, às 20h na Catedral Santo Antonio em Osasco.

A Missa do Crisma é popular­mente conhecida como a “Missa dos Santos Óleos”. No início da celebração são abençoados os óleos do Batismo e Unção dos Enfermos. É feita igualmente a consagração do Óleo do Crisma (também usado nas ordena­

ções episcopais e presbiterais). Mistura­se perfume ao óleo, sig­nificando a plenitude do Espírito Santo e que o cristão deve exalar “o bom perfume de Cristo”.

Celebra­se neste dia, a Unidade da diocese, por isso Dom Ercílio dirigiu a homilia de forma espe­cial aos sacerdotes ministeriais. Destacou que o padre deve pra­ticar a história de Jesus, adaptada ao nosso tempo e ter fidelidade ao que Jesus fez.

Advertiu os padres a usarem da criatividade para que a Palavra penetre o coração do povo de Deus. E salientou que, para que

isso aconteça, não pode ser uma “Palavra lida, mas uma Palavra vivida”.

Os leigos também são sacerdo­tes, porém chamados ao ‘sacerdó­cio comum’, e pelo sacramento do Batismo e da Crisma parti­cipam da vida de Jesus. “Deus nos consagrou para sermos cris­tãos na Igreja e no mundo”, ressaltou.

Aos padres, ainda frisou, a importância de se manter a inti­midade com Deus. “Os ritos não podem esconder Jesus”, e lembra que Jesus rezava antes de cada ação pastoral.

A celebração seguiu com a Renovação das Promessas Sa­cerdotais, onde o clero renovou sua fidelidade, compromisso e ministério. Momento finalizado com o abraço fraterno dado por cada sacerdote ao bispo (pai e pastor).

Ao final foram entregues aos padres coordenadores das regi­ões pastorais, os óleos que serão distribuídos às paróquias para se­rem utilizados na celebração dos sacramentos: Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos.

Fonte: Meire ElainePascom Diocesana

Carapicuíba: Jovens celebram “festa da misericórdia”O evento foi marcado por mo­

mentos de oração e muita animação

A Igreja Católica no mundo inteiro celebrou no domingo, 7 de abril, o Dia da Divina Misericór­dia. E para festejar essa data, cen­tenas de pessoas se reuniram na igreja São Pedro e São Paulo, na Vila Leopoldina em Carapicuíba.

O evento foi realizado pelos grupos de jovens da paróquia, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), encontro que será feito em julho no Rio de Janeiro e contará com a presença do Papa Francisco e de jovens do mundo inteiro. Para celebrar a “Festa da Misericór­dia” diversas atividades foram feitas, tendo como destaques a participação de DJ´s católicos e

as bandas Prodygios e Arkanjos, que levaram muita alegria e fé aos presentes.

O líder da Banda Arkanjos e co­ordenador nacional do Ministério de Música e Artes da Renovação Carismática Católica, Juninho Cassimiro, falou da expectativa para a JMJ, ao citar que “o Rio de Janeiro será um grande palco da manifestação de Deus na juventu­de brasileira e do mundo inteiro.” Padre Carlos Eduardo, pároco da São Pedro e São Paulo, afirmou que o perdão divino é infinito. Lembrou ainda, que o Dia da Mi­sericórdia foi instituído pelo Beato Papa João Paulo II. Por causa de sua proximidade com a juventude, afirmou: “o Papa foi aos jovens, e os jovens vieram a ele.”

Fonte: Rômullo Dawid

Fotos: Douglas da Silva e Romullo Dawid

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12 Maio 2013

vAriedAdes

FatOs Em FOtOs

13/04 – Menina fotografando no Encom Barueri

28/03 – Dom Ercílio celebra missa da Ceia do Senhor – Paróquia Monte Serrat - Cotia

27/03 – Procissão da missa do Crisma – Catedral

26/03 – Sessão solene na câmara comemora os 64 anos de Barueri

Ivan Nunes/CMB

novena e festa em louvor a são domingos sávio

Convite para 1º Congresso missionário da iAm

Convite para sessão sobre Cf-2013 na Câmara municipal de barueri

De 27/04 a 04/05 – 20hMissa com a novena e benção com a relíquia de São Domingos Sávio

05 de Maio (Domingo) – 17h Procissão e missa de encerramento da Novena

06/05 (2ª feira) – 19h30Missa solene de São Domingos SávioLocal: Rua Imbaúva, 120 – Parque Viana - Barueri

Convidamos à todos para participar do nosso 1º Congresso Missionário da Infância e Adolescência Missionária da Diocese de Osasco. Acontecerá no dia 16/06/2013, com início às 8 da manhã e término às 12h30. Será uma manhã para comemorar o aniver-sário de 170 anos da fundação da Obra da Infância e Adolescência Missionária. É um encontro para todas as crianças e adolescentes participantes de grupos, assessores da IAM e toda comunidade (padres, ca-tequistas, irmãs, leigos em geral).Tema: IAM da América a serviço da missãoLema: “Vocês são meus amigos” (Jo 15,14)Contamos com a presença de todos!

A organização.Silvia - Coord. IAM

Serão discutidos temas relacionados com a realidade da juventude atual.

Data: Dia 05 de junho de 2013 (Quarta-feira)

Horário: 19h

Local: Al. Wagih Salles Nemer, 200 - Barueri

Contato: (11)4199-7900

Aloisio Mauricio

Ir. Letícia

Aloisio Mauricio