18/04/2015 - jornal semanário - edição 3.122

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Novo Futuro Condomínio fora de controle Diante de uma fiscalização precária, moradores convivem com invasão e sublocação de apartamentos VITÓRIA LOVAT BENTO GONÇALVES Sábado 18 DE ABRIL DE 2015 ANO 48 N°3122 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Páginas 22 e 23 Creches Falta de vagas atinge 450 crianças Mesmo com a construção de novos espaços, Poder Público não consegue suprir necessidade local Páginas 14 e 15

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18/04/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.122 - Bento Gonçalves/RS

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Novo Futuro

Condomínio fora de controleDiante de uma fiscalização precária, moradores convivem com invasão e sublocação de apartamentos

VITÓRIA

LOVAT

BENTO GONÇALVESSábado18 DE ABRIL DE 2015ANO 48 N°3122

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Páginas 22 e 23

Creches

Falta de vagas atinge 450 criançasMesmo com a construção de novos espaços, Poder Público não consegue suprir necessidade local Páginas 14 e 15

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Um problema sem soluçãoEditorial

A iniciativa do projeto Minha Casa, Minha Vida sempre foi louvável e até merítória: garantir moradia digna para a população de baixa renda. Bento Gonçalves recebeu um dos primeiros empreendimentos ainda em 2011 e foi con-siderado como referência imobiliária para o país. Cerca de 420 famílias se instalaram no Condomínio Novo Futuro, onde teriam, em tese, a chance de, finalmente, ter uma vida mais digna, deixando para trás os ca-sebres da periferia.

Porém, o Poder Público esqueceu de conscientizar estas 1.200 pessoas a con-viverem em harmonia em um espaço pe-queno, onde a tolerância se faz necessária de forma constante. O que era para ser um sonho, virou pesadelo rapidamente. O Novo Futuro virou uma bomba-relógio, uma terra sem lei.

No condomínio, em quatro anos de existência, pessoas foram presas, mortas e violentadas. O tráfico de drogas é uma realidade que se instalou no local e é difícil de ser combatido. Além disso, os moradores enfrentam proble-mas com a invasão de apartamentos e também a sublo-

O futuro do condomínio não é

dos mais animadores

cação dos mesmos. Isso porque pessoas que já possuem imóveis foram contempladas com um imóvel no condo-mínio e, mesmo ferindo a legislação, alugam o espaço para terceiros.

Nesta semana, duas famílias foram despejadas do con-domínio. Eram acusadas de invasão de dois apartamentos que estavam fechados. A situação mostra o abandono e a

falta de ação que tomou conta do Novo Futuro. O Poder Público afirma que a situação está fora de controle e resolveu acioanr o Ministério Público Federal para tentar minimizar o problema.

O certo é que o futuro do condomínio não é dos mais animadores. A possibili-

dade de convivência com o mínimo de civilidade no local é cada vez menor e inesperada por quem mora lá. Atual-mente, é mais fácil conviver com a violência, o tráfico de drogas e as infrações de alguns moradores do que se inco-modar tentando virar este jogo. Esta batalha não é perdida somente pelos moradores do Novo Futuro, mas por todos nós, como sociedade civilizada.

Sábado, 18 de abril de 2015 2 Opinião

SEDEWolsir A. Antonini, 451

Bairro Fenavinho - Caixa Postal 12695 700.000 - Bento Gonçalves - RS

ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501

DIRETOR PRESIDENTE HENRIQUE ALFREDO CAPRARA

DIRETORES ANA INÊS FACCHIN

HENRIQUE ANTÔNIO FRANCIO

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Rua Garibaldi, 659, Conjunto 102Centro - POA - Fone: (51) 3272.9595

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Esta semana passei pela Marechal Floriano e dei uma espiada no prédio antigo onde estava situada a Dreher S/A, em cima era o escritório, embaixo a cantina, dali se transferiram para a Assis Brasil, na época, um majestoso e suntuoso prédio no qual hoje se situam a Vinícola Aurora, a Unimed e, sabe-se lá mais o que. Entrar na Dreher era algo de fantástico, seu restaurante “divino” como diriam os Gourmets, o escritório, bem o escritório era coisa de visitação pública. A Dreher era, sem dúvida, para Bento, o que a Tramontina é hoje para Carlos Barbosa. A empresa tinha como seu líder máximo Carlos Dreher Neto, em Barbosa personificada por Clóvis Tramontina. Tinha o Dr. Péricles Barbosa, em Barbo-sa personificado por Ruy Scomazzon, considerados “cérebros”. E tinha como Executivos Tel Antinolfi, Airton Giovannini, Erny Hugo Dreher, devo estar esquecendo alguém, em Barbosa perso-nificados por Paludo e demais executivos da Tramontina. Porque o paralelo com a Tramontina? Se vocês querem saber como era a Dreher olhem para a Tramontina, seus belos prédios, seus belos jardins, a organização, a projeção, a liderança, o conceito nacional e internacional.

Carlos Dreher morreu aos 50 anos, mas fez por Bento o que ja-mais um empresário de liderança comunitária virá a fazer. Trouxe dois Presidentes a Bento em Fenavinhos, lançou vários produtos de projeção nacional, tinha vínculos de amizade com lideranças nacionais, precisaria um livro para descrever. Era mais ou menos assim: precisou de alguma coisa, procure a Dreher; quer um mode-lo de gestão, procure a Dreher; quer um exemplo de homem dinâ-mico, amável, de prestígio, de boas relações, olhe o Carlos Dreher; quer uma empresa moderna, com projetos de gestão arrojada, veja a Dreher, tudo era possível através da Dreher, assim como tudo e possível hoje em Barbosa através da Tramontina, grande parcei-ra inclusive dos Prefeitos como era a Dreher aqui. Mas tudo isso se foi, a Dreher foi vendida para a Heublein, não tinha como não

[email protected]

REMINISCÊNCIAS vender, valia dez na cotação máxima de avaliação, ofereceram trin-ta. A Heublein se quebrou, porque não entendeu que o segredo da Dreher eram os homens que a lideravam e que sustentavam, pela sua ação cordial, enérgica e decidida, um império econômico. Mas, ao olhar o velho prédio da Dreher, tomado pelo comércio, senti sau-dades, de gravitar pelo centro e encontrar, vez por outra, como um achado, a figura de Carlos Dreher em frente ao Clube Aliança, QG dos Dreher e da alta sociedade Bento Gonçalvense. Sorriso largo, simpático, cumprimentando a todos com simplicidade com um jei-tão de Getúlio Vargas, figura que ele certamente abominava por ser de corrente política contrária.

Outra figura que gravitava pelo centro, carismática, era a de Lu-dovico Giovannini, que presidiu o Esportivo por dez anos e que fazia de cada cidadão de Bento um torcedor do Clube. Uma das coisas que eu não vou conseguir assimilar nunca é o fato de terem designado de “Montanha dos Vinhedos” o novo estádio do Espor-tivo, quando, na realidade, por questão de justiça e atendendo o processo histórico do Clube, deveria se chamar “Estádio Ludovico Giovannini”. Foi, sem dúvida, por questões políticas, seja de que natureza forem. Ao lado de outros, esses dois, Dreher e Giovannini, guardadas as devidas proporções, foram dois homens símbolos do passado de Bento. Eu olho para Barbosa e a invejo por causa da Tramontina, eu olho para Bento e me pergunto: quem substituiu, na plenitude, a Dreher aqui?

E concluo que estamos órfãos, empresas que teriam plenas condi-ções não se habilitam, e não tem nada a ver com “os tempos hoje são mais difíceis,” difíceis eram antigamente, nessa nossa cidade, que era uma aldeia, tudo se resume numa questão de fazer e querer fazer, e/ou querer ser. Para finalizar devo dizer que quando Carlos Dreher tinha seus cinquenta anos, eu tinha meus 17 ou 18 anos. Em quan-tos dos empresários e lideres de Bento a juventude pode se espelhar hoje? Quem está se mostrando para que eles tenham como exemplo, sigam caminhos positivos, de ação familiar, empresarial e comunitá-ria, exemplares? Poucos, não é verdade? Matéria pensante.

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Painel

No dia 9 de abril, o Sindicato dos Servidores Públicos Mu-nicipais de Bento Gonçalves (Sindiserp) definiu a proposta salarial que será levada ao Exe-cutivo. A categoria pleiteia 3% de reajuste. Na reunião, tam-bém foram debatidas questões sobre a economia, os referen-ciais da inflação e a garantia da trimestralidade. O encontro ainda elegeu três delegados para participar do 14º Con-gresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que será realizado em agosto. Estiveram presentes, acompanhando a votação, representantes da Fe-deração dos Municipários do Rio Grande do Sul (Femergs) e da CUT.

Reajuste do Sindiserp

Sábado, 18 de abril de 2015 3

Qual será o “escândalo” político que vai nos surpreender amanhã?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

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Cansados de esperar pelo Poder Público, os moradores da rua Calisto Orestes Sgan-zerla, no bairro Ouro Verde, tomaram providências para melhorar sua parada de ôni-bus. Há quatro meses, eles construíram um pequeno abrigo, utilizando os entu-lhos que estavam jogados em um terreno baldio.

O responsável pela “obra” é Jones Galarca Lucho (foto),

Parada de entulhos

de 62 anos. “Liguei há dois anos na Prefeitura e não me deram satisfações. Como trabalho de carpinteiro, o pessoal suge-riu que eu mesmo fizesse algo improvisado. É uma vergo-nha para a Prefeitura”, afirma. “Para quem não tinha nada, está ótimo, pelo menos ficamos protegidos”, elogia o morador Lindomar da Silva Ramos.

O município conta com seis mil paradas, porém apenas 300

possuem abrigo. O secretário de Gestão Integrada e Mobi-lidade Urbana, Mauro Moro, garante que há um projeto para construção de 57 novos abrigos, que serão construí-dos conforme prioridade. “Depende da demanda de usuários. Não sei se essa pa-rada será contemplada, mas gostei da iniciativa dos mora-dores. Se todo mundo fizesse isso, facilitaria”, declara.

SILVIA DA

LMA

S

HUMOR Moacir Arlan

Fogo no presídio“Estão revoltados com o quê? Já não basta toda a mor-domia que têm?”

Juliano Gelain

“Você não está livre de ter um parente seu lá, nunca se sabe o dia de amanhã. Não julgue sem saber das coisas.”

Alexandra Varoni

“Daqui uns dias não tem mais presídio em Bento de tan-to que eles (presidiários) põem fogo.”

Suelen Morais

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Sábado, 18 de abril de 20154 Geral

Salgou a conta

Bom-dia, secretário Moro!

E mais...

Falta ação? Fiscalização?

Pois é, na coluna que escrevi no dia 4 de abril de 2015 fiz comparativos de conta de energia elétrica de vários períodos. O cálculo do valor pago por kwh foi feito dividindo o total da conta pelo número de kwh consumidos. Sim, sei que antes não havia a cobrança da tal de “bandeira”, mas os demais impostos estão em todas as contas. O preço pago por kwh na conta de maio (leitura anterior, obviamente) é R$ 0,73 que, comparado com a conta anterior representa – R$ 0,60 por kwh – resulta num acréscimo de 22,9%. Há que se conside-rar, porém, que 5,5% disso é de “bandeira tarifária”, 3,2% da taxa “contribuição” para iluminação pública (que irá aumen-tar 48% na conta de maio) e o ICMS – imposto estadual – re-presenta absurdos 24,2% sobre o total da conta. Mas, sobre o valor da energia, é de 38,3% pelo fato de incidir também so-bre os demais impostos. Resumo: a paulada foi grande, mas considerando-se que raríssimas vezes ficamos sem energia, é melhor pagar mais do que racionamentos. E há, ainda, a possibilidade de se economizar energia, certamente.

Tenho sido insistente em algumas coisas do nosso trân-sito. Algumas já há três administrações alguns pontos são abordados, de forma constante, mas, pelo que se consta-ta, as sucessivas administrações se julgam acima de tudo e ninguém desce do pedestal para responder para a comuni-dade. Como se não bastassem os inúmeros problemas com o nosso trânsito entupido por todos os lados, em grande parte pela inanição dos administradores, agora um novo e intenso problema surge: skatistas circulando moda diabo pelas ruas centrais, expondo a própria integridade física e criando situações constrangedoras para os motoristas. Sim, sei que existem pais totalmente inconsequentes e ausentes que permitem que seus filhos cometam essa insensatez. Mas, convenhamos, a autoridade pública tem o dever de coibir isso. Esperarão até que tenhamos alguma vítima fa-tal e com motorista sem culpa sofrendo as consequências?

O congestionamento diário, constante, em todas as horas que se vê na Rua General Osório se deve, exclusivamente, ao entupimento no cruzamento com a Rua Marechal Flo-riano. Ali seguem os “olhares de paisagem” de motoristas sem noção que trancam o cruzamento, impedindo que os que querem subir pela Marechal Floriano o façam. O mes-mo está acontecendo não raramente nos cruzamentos da Rua José Mário Mônaco com a Júlio de Castilhos e Salda-nha Marinho. E o que dizer do abuso de motoristas que se julgam “donos do pedaço” porque levam ou buscam seus fi-lhos nas escolas? Pois é, mas, obviamente, esses problemas têm uma razão se ser: faltam duas ou três dezenas de agen-tes de trânsito. Bento Gonçalves assumiu o trânsito, mas não coloca o número suficiente deles para o controle. Pior de tudo é que o “barulho do silêncio” dos prefeitos sobre o assunto é ensurdecedor. Até quando?

As pessoas que costumam andar a pé pelas calçadas de nossa mui leal e valorosa Bento Gonçalves não cansam de reclamar. E de não verem atendidas suas reivindicações. E elas são simples, elementares, direito básico de qualquer ci-dadão: poder caminhar e/ou correr nas calçadas sem medo de sofrerem lesões. Uma senhora idosa, esta semana sofreu fratura no pé em razão de irregularidade na calçada em que caminhava. As perguntas são sempre as mesmas: Por que as leis não são cumpridas em Bento? Por que a Prefeitura, entra prefeito, sai prefeito e nenhuma fiscalização, nenhu-ma ação, é levada a efeito. Coisa simples como consertar as calçadas e cobrar dos proprietários? Pois é...

ÚLTIMAS

Primeira: Vereador em São Paulo é agredido por grevis-tas. Motivo: ele se posicionou, da tribuna, contrário à greve e ao tempo dela, que preju-dicava a população. Agredir a quem não pensa como a gente passou a ser “normal”? Ina-creditável!

Segunda: O problema da saúde tende a piorar. O Hos-pital Tacchini, que não está recebendo do Estado pelos serviços que presta já não tem mais como suportar os prejuízos;

Terceira: A UTI Pediátrica está com os dias contados: por falta de pagamento do gover-no do Estado, deverá fechar no dia 30 de abril;

Quarta: As promessas de que “o que for do nosso Go-verno, pagaremos em dia e o passado negociaremos” são palavras ao vento. E dizem na imprensa que estão “investin-do muito na saúde”. Imagino se não estivessem!

Quinta: As manifestações estão se notabilizando por serem de cunho estritamente político-partidário, travesti-das de “reivindicações e luta contra a corrupção”. Tudo sob o comando dos barões da mídia, a serviço dos “donos do Brasil”;

Sexta: A sinalização da ERS-444 acontecerá só de-pois de morrer a mãe de alguém responsável pela si-nalização horizontal dela? E da RS-122, idem? Respostas com a EGR e com o Daer;

Sétima: Quem gosta de futebol e assiste aos jogos da dupla grenal, para torcer ou secar, está sendo condenado ao sofrimento. Incrível a fal-ta de perícia dos jogadores para fazer gols imperdíveis;

Oitava: Hoje começa a de-finição dos dois clubes que disputarão a final do cam-peonato gaúcho. O Inter, pelo que jogou contra La U, é favorito. O Grêmio deverá penar contra o Ju.

Antô[email protected]

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) interditou um frigorífico no município de Farroupilha. A empresa lançava efluentes fora das especificações em um pe-queno corpo hídrico afluente do Arroio Burati, que deságua na represa onde é captada a água para abastecimento pú-blico de Bento Gonçalves.

A suspensão das atividades é resultado de fiscalização da Divisão de Atendimento a De-núncias e Fiscalização da Fe-pam que foi feita ao longo do último ano, quando foi, inclu-sive, emitido auto de infração e multa, além de ter sido conce-dido prazo para adequações em conformidade aos padrões le-gais. Conforme o chefe do De-partamento de Fiscalização da

Fepam interdita frigorífico que poluía Arroio Buratti

Meio Ambiente

Fepam, Renato Zucchetti, este efluente, com carga de nitro-gênio muito acima do padrão estabelecido pela legislação vigente, era um dos grandes contribuintes para a prolifera-ção de cianobactérias na água da represa onde a Corsan cap-ta para tratamento e abasteci-mento da cidade.

Ainda na quinta-feira, 16, técnicos da Fepam perma-neceram no local a fim de dar continuidade à coleta de amostras em sete pontos de corpos hídricos que alimen-tam a água da represa para verificar a possibilidades de haver outros responsáveis pela degradação da água. A operação contou com o apoio do Batalhão Ambiental da Bri-gada Militar de Caxias do Sul.

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Sábado, 18 de abril de 2015 5

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Sábado, 18 de abril de 20156 Geral

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.972

IGVariedades

A FRASE - DOE SANGUE...

A virtude de fazer o bem é um dom e benção de Deus! (.)

Proamb - assessoria ambientalE a Fundação Proamb – sempre preocupada com o meio am-

biente e iniciativa louvável – promove a Campanha da Assessoria Ambiental, com o objetivo de divulgar seus serviços e orientar as organizações sobre o atendimento à Legislação como prevenção de possíveis punições dos órgãos ambientais, identificação de fa-lhas e indicação de melhorias e soluções. A Unidade de Assessoria Ambiental da Fundação Proamb presta serviços que visam auxiliar empresas a melhorar processos de produção, realizar gestão am-biental eficaz e minimizar impactos provocados ao meio ambiente.

Atendimento alto nívelO atendimento em questão é feito por profissionais de alto nível,

com permanente atualização técnica e conhecimentos, efetuando parcerias com instituições e empresas do exterior. - O conheci-mento adquirido junto aos clientes também contribui para o setor de inovação, que pesquisa e desenvolve soluções que atendem as necessidades das empresas. - Assim as empresas ao receberem os serviços tem processos regularizados, atualizados e em sintonia com tendências, no procedimento, mudanças na Legislação e nor-mas ambientais.É bom lembrar que a Assessoria Ambiental da Proamb é única , além de oferecer os serviços visando às respon-sabilidades legais ambientais das empresas , realizando projetos para enquadrar , acompanhar e manter os empreendimentos den-tro da lei. - Fique ligado e acompanhe os serviços: Gerenciamento de resíduos sólidos - Auditorias e documentação ambiental - Lau-dos técnicos - Diagnósticos - Gerenciamento de efluentes – Estu-dos - Avaliações - Projetos - Treinamentos e Palestras. - Informe-se 3055.8743! A Natureza agradece!

Arte - exposição nacional A arte é como um lenitivo para a alma e a pintura é algo que

se eterniza estampado na tela! É com esta linha de princípios e simplicidade que as reconhecidas obras da artista plástica bento--gonçalvense Adda Toschi Pompemayer fizeram-se presentes na 1ª Exposição Nacional de Artes Plásticas de São Paulo- no Iate Clu-be de Santos- evento cultural realizado no último dia 6 de abril de 2015. Prestigiada por apreciadores do mundo da arte, a Exposição promovida pela ALA - Academia Latino Americana de Arte - a pre-sença das obras de Adda foi a convite do curador e seu presidente Fábio Porchat, que considerou o encontro cultural como positivo e alcançando os objetivos almejados. Valeu, Adda!

Lions IndustrialE o presidente do Lions Clube Bento Gonçalves Industrial - CL

Grimar de Jesus Freitas e Cal Taís Cordeiro anunciando a visi-ta oficial do Governador do Distrito LD-7 CL Paulo Roberto Ma-ffessoni e esposa Cal Magali, nesta segunda-feira - 20 de abril às 19h30min com recepção na sede da AABB - Associação Atlética Banco do Brasil-em nossa cidade. Cumprindo protocolo, o Lions Clube Industrial dará posse a novos integrantes da entidade leonis-tica como segue: Nil de Souza - Francisco Poletto - Natalício Hentz - Ricardo Bagnara - Marcelo Dargelio Maciel - Simone Rizzardo e Volnei Francisco Loch Kunh. Parabéns! Lions é servir!

Corpore Academia Corpo e mente merecem cuidados especiais! Alto astral, alegria

e bom humor são ingredientes que refletem felicidade e bem estar. Tudo isso na Corpore Academia – Centro de Qualidade de Vida – como poucas no Estado. Tecnologia de ponta, profissionais espe-cializados e atualizados – oferecendo aos frequentadores ativida-des do corpo e mente, práticas de saúde, bem estar e segurança. É saúde e vida ao lado de abrangente área de lazer. Profissionais qualificados dirigem a Corpore Academia: Fabiana Geremia Bucco e Viviana Geremia. Informe-se 3452.5279! Salute!

Intervenção

Parking Day transforma cenário urbano de BentoAção ocupa vagas de estacionamento para promover a democracia

Quem circular pelo Centro de Bento Gonçalves deve se

deparar com uma estrutura dife-rente ocupando o espaço de duas vagas de carro junto à calçada da rua Cândido Costa. A interven-ção que iniciou ontem, 17, é pro-movida pela Associação dos En-genheiros e Arquitetos da Região dos Vinhedos (AEARV). O nome é Parking Day – reprodução de um projeto que acontece em di-versas cidades do mundo e que pretende transformar o cenário urbano ao mesmo tempo em que promove o uso do espaço público de forma democrática.

Uma área de vivência e intera-tividade, convida a comunidade a dar uma pausa na rotina e valo-rizar os momentos de integração. Com a iniciativa, a AEARV busca promover uma reflexão positiva, influenciando na qualidade de vida das pessoas em um momen-to em que o município passa por

revisões de seu Plano Diretor e na mobilidade urbana. “O Par-king Day tem o objetivo de apro-veitar o potencial do município, convidando a comunidade para uma experiência única que é o exercício de pensar novas formas de uso para as áreas comuns, fu-gindo de sua funcionalidade ha-

bitual para criar oportunidades e vivências saudáveis e diferen-ciadas em meio à rotina”, explica o presidente da Associação dos Engenheiros Arquitetos e Agrô-nomos da Região dos Vinhedos, Vinicius Peruffo. A intervenção ocupa as vagas de estacionamen-to 129 e 130 durante 10 dias.

Durante os próximos 10 dias a comunidade poderá usufruir do local

DIVU

LGA

ÇÃO

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Sábado, 18 de abril de 2015 7Geral

A participação do deputado e líder do governo na Assem-

bleia, Alexandre Postal (PMDB), na sessão plenária desta sema-na, foi direcionada para uma avaliação dos primeiros 100 dias de José Ivo Sartori à frente do governo estadual. Postal compa-rou o período do peemedebista com os primeiros 100 dias do governo Tarso Genro (PT), des-tacou a crise de finanças pela qual é inevitável passar e os in-vestimentos em Saúde nos pri-meiros três meses, mesmo em meio às dificuldades.

O deputado aponta que en-quanto o petista investiu na área de Assistência R$ 329 mi-lhões no início de seu manda-to, Sartori aplicou R$ 416 mi-lhões. “É um aumento de 14%”, enfatiza. Segundo ele, chegar a esse número é ainda mais difícil visto a situação em que

Deputado afirma que governador supera a crise das finanças e o compara com o mesmo período do governo petista

ALEXA

ND

RE POSTA

L, DIVU

LGA

ÇÃO

Vitória [email protected]

O parlamentar convidou Eduardo Cunha para conferência da Unale

Postal avalia os primeiros 100 diasGoverno Sartori

a máquina pública se encon-tra. Contudo, ele destaca que o problema não é exclusivo do Rio Grande do Sul e que outros estados também enfrentam a situação devido ao colapso fi-nanceiro da União.

A atual administração, con-forme Postal, começa a supe-rar a crise ao passo que conhe-

ce e assume a sua realidade. O deputado acredita que as me-didas extremas de cortes de gastos são sacrifícios necessá-rios na tentativa de reverter a crise. Sartori solicitou o corte de 20% nos gastos de cada se-cretaria e exigiu que 35% dos cargos de comissão não fos-sem ocupados.

Questionamento à bancada petista

Na semana anterior, Postal questionou a postura da ban-cada petista devido às cobran-ças excessivas ao governador. Segundo ele, é incoerência dos parlamentares pontuar os problemas atuais já que foram gerados na administração an-terior. “Sem querer entender a situação, ou querendo escon-der números desastrosos da administração Tarso Genro, o PT mal ouviu as declarações e já saiu batendo. E batendo simplesmente por bater. So-mente por ser oposição”, de-fendeu o peemedebista.

A incoerência, ele explica, ocorre porque ao contrário do Rio Grande do Sul, Minas Ge-rais está vivendo uma situação oposta, onde o atual governador Fernando Pimentel (PT) de-clarou que não consegue gerir o estado devido aos problemas

deixados pelo antigo governo tucano. “Ora, colegas petistas, por que em Minas pode? Por que lá o PT tem razão em jogar a responsabilidade da crise finan-ceira no PSDB e, aqui, Sartori está errado ao ser transparente com o povo gaúcho quando via-ja o estado buscando escancarar os números deixados por Tarso Genro?”, finaliza.

Eduardo Cunha na Conferência da Unale

Em visita à Brasília, Postal se reuniu com o presidente da Câ-mara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o convidou para partici-par da conferência da União Na-cional dos Legisladores e Legis-lativos Estaduais (Unale). Como presidente da associação, ele destaca a necessidade da refor-ma política e tributária e aponta Cunha como um líder peemede-bista que está resgatando o ver-dadeiro papel do Parlamento.

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Sábado, 18 de abril de 20158 Geral

[email protected]

DenisedaRé

Divagando (II)

Contraditoriamente, quando se paga mais pela conta da luz, menos luz se vislumbra no final do túnel. Soa a clichê, mas não há como dizer de outra forma: o sistema está vi-ciado e corrompido. A cada novo dia, novas revelações de má gestão, propinas, desvios de dinheiro público, escân-dalos sobre escândalos. É um tsunami diário, carregado de promiscuidade política e privada, que se expande em todas as esferas e níveis, cuja notícia chega até nós, junto ao café da manhã. No mais tardar, até o almoço. Nem di-gerir sossegados o feijão nosso de cada dia a gente pode. Falei em sossego? Como se isto fosse possível. A ameaça ronda nossos passos. O medo é nossa sombra.

Mas, dia destes, ouvindo conversa sobre contato de pessoa ligada às Letras com crianças de periferia, captei algo signifi-cativo que talvez sinalize mudanças nascendo no horizonte...

Vamos à história:Então essa figura ilustre foi recepcionada pelos peque-

nos em encontro onde a tônica era a troca de idéias. Antes disso, os aluninhos passaram por uma peneira, e alguns selecionados em virtude da desinibição, ou da dicção, ou por ambos os motivos, receberam a incumbência de fazer as perguntas, previamente preparadas. Tipo uma preven-ção no caso de se instalar um profundo e embaraçoso si-lêncio, ou de surgirem interrogações capazes de promover alguma “saia-justa”, especialmente diante de bacana, que falava chiado, coisa e tal. Enfim, tudo estava dando cer-to, com respostas ao nível das questões formuladas... E aí, já no final da conversação, uma mãozinha se destacou por cima do oceano de cabeças... ou de uma lagoinha de cabeças. Seguindo o rumo do braço, um par de olhos irre-quietos foi encontrado. Era um baixinho que sapateava na platéia porque estava com a pergunta – sua mesmo – na ponta da língua. Visto, finalmente, ele então questionou:

– O que é que a senhora está fazendo para melhorar o mundo?

A cidadã teve dificuldades em responder. Puxa daqui, puxa dali, e o fio não soltava, como se as idéias estivessem presas a um emaranhado de coisa alguma.

A reação até não surpreende. Afinal, todos nós quere-mos melhorar o mundo, mas não sabemos de que forma, já que geralmente exercitamos apenas o trivial, como separar o lixo e fechar as torneiras. Ah! E secar a água dos vasos por causa da dengue. É pouco. Temos capaci-dade para muito mais. Correndo o risco de me repetir, cito Mendes Ribeiro (falecido), que costumava dizer que o povo é que nem elefante: tem força para virar o circo de pernas para o ar, mas não sabe disso.

E então o tal ponto de luz... Há cabecinhas pensantes começando a percorrer os caminhos traçados pelos adul-tos. O grande desafio é permitir que cresçam com a sua integridade preservada. Que não aprendam jeitinhos e contrapartidas que geram corrupção, desrespeito e abuso de poder. E que possam, enfim, virar o circo.

Bom, enquanto se espera que as operações como a “Lava a Jato” lave o Brasil, um bom começo é deixar que os pequenos expressem suas próprias inquietações...

bro, devido a parte do custo estar atrelada às mercadorias importadas. Porém, em Bento Gonçalves, poderá aumentar até 12%. “Os preços são rea-justados de acordo com o va-lor da matéria-prima, no nos-so caso a farinha de trigo, que passou de R$ 36 para 42. O comerciante precisa repassar também, além da atual alta do dólar, os custos como luz, que

já teve reajuste de 26% este ano, manutenção, e encargos trabalhistas. Tudo isso reflete no preço final”, explica.

Para Durli, a alta da moeda trará efeitos mais significativos até o final do ano. “Estamos nos preparando para um acrés-cimo de mais 14% no valor de pães e biscoitos até o final do segundo semestre, é nova rea-lidade econômica”, ressalta.

A atual escalada do dólar co-mercial, estagnado acima

dos R$ 3 há mais de um mês, gera efeitos positivos e negati-vos na economia nacional. Ao mesmo tempo em que preço da moeda americana impulsiona o setor de exportações, ajudan-do o país a equilibrar a balança comercial, o aumento também tem impacto direto no bolso do consumidor, o que começa a fi-car nítido nas despesas diárias.

Registrando crescimento de 1,13% em abril, de acordo com Índice de Preços ao Con-sumidor Mercado (IPC-M), da Fundação Getúlio Vargas, o pão francês é uma das mer-cadorias mais afetadas pela pressão cambial. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação (Sindal), Valdecir Durli, o produto ainda tem expecta-tiva de aumento de 5,8% em âmbito nacional até dezem-

Pães, eletrônicos e produtos de estética sofreram reajustes significativos

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Preço de derivados de trigo poderá aumentar até 12% em 2015

Cristiano Migongeral [email protected]

Alta da moeda americana atinge produtos do cotidiano

Dólar comercial

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Sábado, 18 de abril de 2015 9Geral

No setor de estética, embora produtos como esmalte para unhas e artigos de maquiagem tenham sofrido acréscimos significativos no custo final, acima dos 2%, os proprietários relutam em reajustar os valo-res. A explicação, de acordo com a dona do Salão Joines, Inês Cobaltini, é que os preços ainda não sofreram alterações no fornecedor, o que permite adiar o aumento. “Estamos zelando pelo menor preço aos nossos clientes, um acréscimo neste momento, com a atual situação financeira do país, seria algo complicado de sus-tentar”, esclarece.

A subida do dólar é influen-ciada por fatores internos e externos. No Brasil, preocu-pa, além do impasse sobre o ajuste fiscal, a desaceleração da economia, a inflação acima da meta do Governo Federal e até um possível racionamento de água e energia.

De acordo com Inês, embora a situação não seja extrema, a possibilidade de reajuste no futuro não é descartada. “To-

Setores eletrônico e estético têm aumentos significativos

Inês afirma que ainda é cedo para passar reajustes ao consumidor

FONTE: IBRE/FGVEM PORCENTAGEM

Pressões cambiais no mês de março

dos os nossos custos mensais subiram. Aluguel, água e luz. Tudo ficou mais caro e embora

estejamos lutando para man-ter as coisas como estão, não tenho esperanças de que será

assim por muito mais tempo”, desabafa.

A pressão do câmbio tam-bém começa a causar impac-to nos aparelhos eletrônicos. Apesar do enfraquecimento da venda no varejo, de acordo com o IPC-M, os equipamen-tos ficaram 0,56% mais caros em abril, com destaque para televisores, que são fabricados com 80% dos componentes provenientes de importação. Nas lojas Becker, por exemplo, a saída para evitar prejuízos foi a diminuição do número de modelos à disposição, passan-do de 30 para 10 neste mês. De acordo com a rede, para os próximos meses são esperadas quedas entre 8 e 10% na saída dos aparelhos.

De acordo com o IGP-M, o repasse do câmbio para os pre-ços ao consumidor deve se in-tensificar nos próximos meses. Em um segundo momento, po-derá ocorrer uma redução na demanda que resulte numa pa-rada nos aumentos de preços ou até numa queda, mas isso não deve ocorrer em 2015.

VarejoPerfumesÓleos e gordurasEsmaltePanificadosMaterial de limpeza

AtacadoSojaFertilizantes CeluloseMinério de ferroProdutos químicos

2,731,791,631,310,81

8,34,783,421,190,21

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Sábado, 18 de abril de 201510 Geral

Cumprindo agenda de com-promissos em Brasília, o pre-sidente da ExpoBento 2015 e vice-presidente do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG), Laudir Miguel Piccoli, foi rece-bido pelo ministro do Traba-lho e Emprego, Manoel Dias. Piccoli esteve acompanhado pelo diretor da Área de Turis-mo, Cultura e Gastronomia do CIC/BG, Diego Bertolini.

Na pauta, a Lei da Terceiri-zação, tema atual que ganhou espaço na rotina das empresas e que motivou o convite ao mi-nistro para debater na entida-de em uma de suas palestras--almoço. Piccoli e Bertolini também aproveitaram para

Vice-presidente da entidade e presidente da ExpoBento, Laudir Piccoli, foi recebido em Brasília por Manoel Dias

Prazo de entrega da declaração termina dia 30

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Comitiva bento-gonçalvense convidou o ministro do Trabalho e Emprego para visitar a ExpoBento 2015

CIC/BG convida ministro para palestra

Imposto de Renda

Terceirização

convidar o ministro a presti-giar a abertura da ExpoBento 2015. Ambos ainda foram re-cepcionados pelo assessor do ministro, Edson Luís Gonçal-ves, e pelo chefe de gabinete do deputado federal Danrlei de Deus, João Luís Grando. O parlamentar foi responsável por articular a agenda dos di-retores da entidade.

Aproveitando a ida a Brasí-lia, Piccoli e Bertolini também cumpriram agenda marcada por visitas no Ministério do Turismo, Correios e Sebrae. O objetivo foi identificar proje-tos que possam trazer recursos para a ExpoBento, num traba-lho incessante de captação de patrocínio.

O prazo de entrega da De-claração do Imposto de Renda 2015 termina em 30 de abril de 2015. Até as 12 horas do dia 17/4, mais de 12,1 milhões de-clarações foram recebidas pela Receita e são esperadas 27,5 mi-lhões de declarações.

São obrigados a declarar o imposto de renda, as pessoas com rendimentos acima de R$ 26.816,55 e rendimentos isentos, não tributáveis ou tributáveis ex-clusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil. Além disso, quem obteve, em qualquer mês, ganho na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou opera-ções em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e asse-melhadas também está obrigado a declarar. Assim como quem obteve receita bruta na ativida-de rural em valor superior a R$

134.082,75 e quem teve em 31 de dezembro de 2014 a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor su-perior a 300 mil.

Se o contribuinte optar pela declaração com Desconto Sim-plificado poderá deduzir 20% sobre a base de cálculo, limita-do a R$15.880,89. Caso o con-tribuinte opte pela Declaração Completa poderá deduzir as despesas médicas integralmen-te, com a educação até o limite individual anual de R$3.375,83, com dependentes cujo limite é de R$2.156,52 por dependente, além de poder deduzir as des-pesas com Empregada Domés-tica até R$1.152,88 e despesas com contribuição à previdência Complementar até 12% dos ren-dimentos tributáveis. Mais infor-mações podem ser obtidas pelo site www.receita.fazenda.gov.br.

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Sábado, 18 de abril de 2015 11Geral

mos militares que nos orgulham muito, e eles devem ser relem-brados. Como o nosso pracinha Francisco Pertile, que subiu o Monte Carlo para defender o país”, afirma.

Além de atos protocolares, du-rante a solenidade foram entre-gues medalhas aos soldados for-mandos, que se destacaram no treinamento, e para veteranos, por anos de serviço cumprido.

No decorrer do evento, a Prefeitura, a Câmara de Ve-readores e a Vinícola Aurora foram homenageadas com o diploma de colaboração as co-memorações alusivas aos 70

anos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial.

Certeza na permanência

Afastando os rumores da transferência do batalhão, o te-nente-coronel afirma que o 6º BCOM nunca esteve tão tran-quilo quanto à permanência da unidade no município. “O Exér-cito Brasileiro vive atualmente um processo de transformação, isso acarreta na mudança de sede de algumas unidades para outras cidades. Houve no ano passado o rumor de que o bata-lhão poderia se transformar em uma subunidade com 100 ho-mens, mudando o resto do efe-tivo pra outro estado. Porém, hoje, posso afirmar com con-fiança que essa história perdeu força e o batalhão permanecerá firme e forte em Bento Gonçal-ves”, esclarece.

Foi realizada na manhã de sexta-feira, 17, a solenidade

de formatura em homenagem ao Dia do Exército, comemora-do no dia 19 de abril. O evento, realizado nas dependências do 6° Batalhão de Comunicação (6° BCOM), contou com a presença de lideranças municipais, fami-liares e reservistas.

A cerimônia foi ministrada pelo comandante do Batalhão, tenente-coronel Alexander Eduardo Vicente Ferreira, que ressaltou a importância de cele-brar a data. “Este é um dia me-morável, primeiramente por-que somos uma instituição de muito respeito, integrantes de uma empresa que já dura 367 anos. São séculos de muita gló-ria, vibração, respeito e confian-ça que a sociedade deposita em nós como guardiões da nação. Em segundo lugar, porque te-

Batalhão realiza formatura de novos recrutas em solenidade alusiva aos 367 anos de existência do Exército Brasileiro

No evento, também foi realizada a entrega de medalhas a combatentes veteranos por tempo de serviço

Cristiano Migongeral [email protected]

Homenagem aos defensores da Pátria6° BCOM

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Sábado, 18 de abril de 201512 Geral

A pouco mais de um mês para o início da 25ª edição da Ex-

poBento, os preparativos estão na reta final e a diretoria faz os últimos ajustes e divulgação da feira. O evento, que ocorre de 4 a 14 de junho, promete atrair turis-tas de todos os cantos do Brasil, com atrações tradicionais como o Salão do Imóvel e o Espaço Auto-motivo. O diretor comercial José Carlos Zortéa trabalha há 20 anos com a comercialização dos estandes para a feira. Nesta edi-ção, ele já confirmou o sucesso de vendas e agora garante também o sucesso de público com a prin-cipal novidade que é o Mesa Ao Vivo. Segundo Zortéa, a Expo-Bento estará ainda mais bonita e convidativa em 2015.

Jornal Semanário - Es-tamos a 45 dias do início da feira. Como estão as co-mercializações?

José Zortéa - As vendas ini-ciaram em setembro e até agora comercializamos 95% dos es-tandes. No nosso planejamento de vendas, existe um primeiro momento em que destinamos as nossas atenções para as em-presas de Bento Gonçalves e as-sociadas ao Centro de Indústria, Comércio e Serviços (CIC). São de 30 a 40 dias onde os antigos expositores têm a possibilidade de garantir o seu lugar na nova edição. Depois disso, abrimos as vendas para as empresas da região e do Brasil.

O diretor comercial do evento comemora sucesso de comercialização, mesmo em meio à crise na economia nacional

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Vitória [email protected]

Zortéa aposta na credibilidade do evento e nas novidades para atrair ainda mais público na 25ª edição

“Credibilidade da feira ajuda a vender”

JS - A atual situação econômica do país teve influência nas vendas dos estandes?

Zortéa – Não diferente do restante do país, para a Expo-Bento o ano também foi marcado pela crise. Temíamos que vender fosse mais difícil já que muitas indústrias estão ainda em regime de contenção de gastos. Entre-tanto, com muito trabalho, nós utilizamos o nome de uma feira já consolidada e reconhecida, o que nos facilita no momento de vender. Os empresários conhe-cem a força que a feira tem tanto de venda, quanto de divulgação e vitrine da sua marca.

JS - Como a Expobento estará dividida e quais os espaços que ainda podem ser vendidos?

Zortéa - A feira está dividida em espaços como o Espaço Au-tomotivo, Vinícolas, Indústria, Comércio, Salão do Imóvel, Pra-ça de Alimentação, Variedades e Moda. Ainda existem vagas nos três primeiros que citei. Os de-mais já estão esgotados.

JS – Qual é o perfil do ex-positor desta edição?

Zortéa – Este ano contare-mos com a participação de um grupo heterogêneo, onde me-tade das empresas são de Ben-

to Gonçalves e o restante é de outros locais. Contudo, o que assemelha os expositores é que a maioria, mesmo sendo de ou-tros locais, é atuante no nosso município ou na região.

JS – A ExpoBento abriu as portas para os peque-nos empresários?

Zortéa - Claro! O espaço de Variedades foi feito justamente para que os microempresários possam participar. Nós traba-lhamos os valores de uma for-ma diferente para que quem está iniciando seu negócio te-nha a oportunidade de partici-par desta vitrine que é a feira.

JS – Existe alguma novi-dade nos estandes?

Zortéa - Há uma altera-ção nos corredores onde fica a Moda, o caminho será con-tínuo para haver uma melhor circulação. Com isso, haverá mais ruas e os espaços serão com menos profundidade. A mobilidade será melhorada. A vantagem de se visitar a Ex-poBento é que ela é uma feira setorizada, nós separamos exa-tamente os espaços pelos expo-sitores e as pessoas podem ser direcionadas para os locais que as interessam mais.

JS - Qual é a expectativa nesta reta final?

Zortéa – A cada ano precisa-mos melhorar e fazer com que ainda mais pessoas visitem a Ex-poBento. Acredito que este ano teremos a consolidação do Salão do Imóvel e a novidade principal que é o projeto Mesa Ao Vivo. Um evento que, até hoje, só ocorreu nas capitais. Com base no projeto, ocorrerá a edição da revista Sabores do Sul que leva-rá o nome da ExpoBento para os países do Mercosul. Dito isso, acho que a expectativa é a me-lhor possível e que temos tudo para fazer uma feira de sucesso mesmo em meio à uma crise fi-nanceira generalizada no país.

JS – Ainda é possível participar da feira?

Zortéa – Sim, mas os espa-ços são poucos. Os interessa-dos devem entrar em contato pelo telefone (54) 2105.1966.

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Sábado, 18 de abril de 2015 13Geral

A cada ano que passa, o Pas-seio Ciclístico de Outono

no Vale dos Vinhedos, que dá as boas-vindas à estação, cresce em público com a participação de ciclistas de Bento Gonçal-ves e de outras regiões da Serra Gaúcha, como Garibaldi, Carlos Barbosa, Monte Belo do Sul e Caxias do Sul. Nessa edição, realizada no domingo, 12, mais de 150 pessoas pedalaram entre a Aprovale e o Hotel Villa Mi-chelon, na ERS-444.

O domingo ensolarado contri-buiu para que pais, filhos, ami-gos e integrantes da Associação de Deficientes Físicos de Bento Gonçalves participassem do passeio, que teve início às 9h. Os ciclistas fizeram duas para-das para a degustação de suco natural de uva e água. Na chega-da, para recarregar as energias, biscoitos e água aguardavam os participantes, além do sorteio de dezenas de brindes e de uma bi-cicleta da Jamar Cia do Esporte e diárias no Hotel Villa Miche-lon. A família mais numerosa, o ciclista mais idoso, o mais jovem e ainda o mais incrementado também foram contemplados com prêmios.

Evento promovido pelo Hotel Villa Michelon e Jamar Cia do Esporte colocou famílias para pedalar em meio à paisagem

Entre belas paisagens, desfrutou-se de um passeio ímpar e encantador Diversos brindes foram sorteados por Moysés Michelon e Lúcia Moro

O domingo ensolarado motivou o público a participar do evento

Passeio reúne centenas de pessoasVale dos Vinhedos

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Moyés Michelon e as Rainhas do Vale com os deficientes visuais

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Sábado, 18 de abril de 201514 Geral

Problema crescente

A incômoda falta de vagas em crechesEstimativa da Prefeitura é que 450 crianças estejam desassistidas. Defensoria e Ministério Público monitoram questão

Leonardo [email protected]

A procura crescente por va-gas em creches é uma di-

ficuldade enfrentada pela Pre-feitura em Bento Gonçalves. A inauguração da Escola Recanto Alviazul, ano passado, no bair-ro São João, não foi capaz de impedir o aumento da carência no município. Atualmente, a Secretaria Municipal de Edu-cação (Smed) contabiliza 450 crianças excedentes. A Defen-soria e o Ministério Público (MP) monitoram o problema.

O fornecimento de vagas em creches, gratuitamente, é um direito assegurado às crianças e às famílias na Constituição Fe-deral e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O déficit crescente foi constatado pela Defensoria Pública do muni-cípio. Até 2011, nenhuma pro-cura por ações de creche havia sido registrada. No ano seguin-te foram ajuizadas nove ações por vagas. Em 2013, foram 16. No ano passado, o número praticamente triplicou, com 45 processos. No primeiro trimes-tre deste ano, já foram ajuiza-das mais de 20 ações.

Diante desta estatística cres-cente, o defensor Eduardo Ma-rengo Rodrigues cogita uma medida coletiva. “Há estudo para ajuizamento de ação ci-vil pública ou alguma medida coletiva para sanar o problema que está crescente”, comenta.

O defensor destaca que os resultados obtidos, nas ações

Número de crianças é calculado pelo tamanho da sala de aula, garantindo a qualidade do atendimento

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individuais já ajuizadas, são bons. Em alguns casos, an-tes mesmo da contestação, o Município acaba disponibi-lizando a vaga. “Em outros, que prosseguem, o Poder Judiciário tem concedido os provimentos postulados pela Defensoria Pública, determi-nando-se obrigatoriamente a disponibilização da vaga”, ressalta Rodrigues.

O procedimento comum é os pais inscreverem seus filhos nas creches de seus zonea-mentos e, se não houver oferta regular de vaga, buscar na via judicial, por meio de advogado ou da Defensoria Pública, no caso dos hipossuficientes (pes-soas de baixa renda familiar).

Vagas são calculadas por tamanho das salas

A secretária da Educação, Iraci Luchese Vasques, admite a dificuldade em atender a de-manda. “O número é crescente diariamente, pois recebemos muitas famílias novas. A mi-gração em Bento Gonçalves é muito intensa e ainda não con-seguimos atender a todos os inscritos em janeiro, fevereiro e março”, relata.

De acordo com os dados da Smed, 1,9 mil crianças são aten-didas em escolas municipais de educação infantil e outras 400 vagas em escolas infantis par-ticulares foram compradas. Também são atendidas 900

crianças de quatro e cinco anos, no jardim A e B, em escolas de ensino fundamental, totalizan-do 3,2 mil atendimentos.

Apesar dos esforços da Pre-feitura, o número de crianças desassistidas ainda é estimado em 450. “Nós não conseguimos atender a todos, justamente porque as inscrições são diárias. Trabalhamos com compras de vagas nas escolas infantis par-ticulares, as quais nos ofertam vagas, mas nos oferecem pou-cas para crianças de berçário, que é nossa maior demanda”, explica a secretária Iraci.

A titular da Smed aponta que o problema é enfrentado a nível municipal, com todas as escolas sendo procuradas por pais, po-

rém todas estão com sua capaci-dade total. O número de crian-ças por turma é calculado pelo tamanho da sala, garantindo um atendimento de qualidade. “Quase todos os dias realizamos inscrições e repassamos para a secretaria, pois não temos mais vagas. Com uma equipe de 21 funcionários, atendemos 67 crianças, de quatro meses até os cinco anos de idade, dos bairros Conceição e Juventude”, relata Silvana Teresinha Balbinot Lo-renzini, diretora da EMI Mun-do Encantado.

Como não existe o serviço, nem legislação, de transporte para as crianças de creche, a Smed prioriza escolas próxi-mas da residência ou do traba-lho dos pais. Uma ação de bom senso que o déficit de vagas acaba prejudicando. Porém, a diretora Silvana, salienta que os pais entendem o problema. “São poucos que nos solicitam vagas específicas, mas explica-mos que encaminhamos para onde temos vagas, priorizando esta proximidade. Nós atende-mos a todos, pessoalmente ou por telefone, explicamos as par-ticularidades do caso, sempre deixamos claras as possibilida-des de atendimento”, corrobora a secretária Iraci.

Em busca de amenizar o pro-blema a Prefeitura está cons-truindo duas escolas munici-pais de educação infantil, uma no loteamento Santa Fé e outra no loteamento Bertolini. Am-bas terão capacidade para aten-der 120 crianças.

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Sábado, 18 de abril de 2015 15Geral

A falta de vagas nas creches é monitorado em um inquéri-to civil do Ministério Público (MP) desde 2012. Porém, o promotor da Infância e Juven-tude, Élcio Resmini de Mene-ses, possui o entendimento que uma determinação judicial não resolveria a questão.

Sua opinião é fomentada no exemplo de Caxias do Sul. Naquela comarca, uma ação civil pública contra o Municí-pio, ainda em 13 de julho de 2007, referia-se à criação de 2.242 novas vagas em creches e pré-escolas. Entre decisões e recursos, o processo alcançou o Supremo Tribunal Federal (STF), em 2011. No início deste ano, 2,4 mil crianças entre zero e cinco anos aguardavam por vagas em Caxias do Sul.

Assim, o promotor acredita em uma outra forma de atua-ção. “Com todo respeito, (uma ação contra o Município) não vai, em absoluto, modificar a realidade. Dentro do inquéri-to realizamos o controle das crianças atendidas, tenho con-trole de todas que estão nas vagas e as que estão aguardan-do. Verificamos caso a caso em busca de melhorar o atendi-mento”, destaca.

Em sua opinião , o que o Mi-

nistério Público pode fazer é exigir que o Município imple-mente, a cada ano, mais vagas. “Acompanhamos esta deficiên-cia das vagas desde 2012. Todo mês recebemos atualização destes dados. Nossas reuniões são constantes com Secreta-ria de Educação e o Conselho Tutelar. Este tema é objeto de verificação e investigação no sentido coletivo. Porém, a cada início de ano surge esta de-manda. E está cada vez maior o atendimento por parte da se-cretaria, com construções de novas escolas, afora as com-pras de vagas”, salienta.

Auxílio-creche em observação

Este acompanhamento constante do déficit de vagas, com estudos de caso, resultou na constatação, por parte do promotor Élcio de Meneses, de uma incoerência: pais que recebem o auxílio-creche de empresas, o que é um direito, e possuem filhos em vagas pú-blica. Ou seja, recebem duas vezes o mesmo benefício.

Esta é uma investigação que está sendo realizada em conta-to com a Promotoria de Justiça Regional de Educação e o Minis-

tério do Trabalho, ambos de Ca-xias do Sul. “Ou seja, alguns pais ficam sem vagas para seus filhos em escola pública porque estas estão lotadas. Enquanto outros pais recebem duplamente este benefício. Acabam usando o di-nheiro para a família e não para a educação”, argumenta.

A proposta do promotor é, em parceria com as empresas, criar um fundo de educação in-fantil, onde seria depositado o auxílio-creche destes pais que conseguiram vagas públicas. Este recurso seria utilizado para compra de mais vagas em escolas privadas. Porém, o promotor sabe que esta não é uma mudança fácil. “É algo complicado, que precisamos ir construindo. As empresas fa-zem o que a lei determina, que diz que tem que pagar e pon-to. Queremos que nos ajudem com esta responsabilidade so-cial de se preocupar com o que o empregado faz com este di-nheiro”, explica Meneses.

Para dar prosseguimento a proposta, ainda em janeiro, uma reunião resultou no com-promisso da Smed em enviar uma lista das crianças benefi-ciadas. Porém, este documento está atrasado. O promotor es-tipulou novo prazo de 10 dias.

Déficit é maior em berçários e promotor estuda criação de fundo com apoio de grandes empresas

MP vê aumento gradual das vagas

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Sábado, 18 de abril de 201516

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Sábado, 18 de abril de 2015 17Geral

A explicação para o cenário, de acordo com o secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, Mauro Moro, é que a Prefeitura não tem respon-sabilidade pela instalação da sinalização, mas sim, pela ma-nutenção das placas. “O Poder

Público contribui com hastes, mão de obra para instalação e com a posterior conservação, porém, a compra é de incum-bência do loteador”, esclare-ce. Segundo Moro, o Governo Municipal tem conhecimento de que diversas placas da ci-

dade necessitam de reformas e o mapeamento destes lugares está sendo realizado. “São 992 ruas no município, o que carac-teriza um número expressivo de placas a serem averiguadas, mas o trabalho vem sendo rea-lizado, estamos recolocando as

danificadas tanto pela ação do tempo, quanto por vandalismo em vários pontos”, explica.

Solução pontual no segundo semestre

Como providência ao proble-ma, a Prefeitura encaminhou no início do ano um projeto que autoriza a aquisição e instalação de 425 placas, que serão distri-buídas em pontos específicos da cidade. “Temos esperança que para o segundo semestre de 2015 possamos dar início à colocação dos sinalizadores”, ex-plica Moro.

Para Gustavo Ditadi, morador do bairro Progresso há seis anos o problema revela o desinteresse público com o munícipe. “Vamos esperar pra ver se algo realmente será cumprido. A prefeitura in-vestiu tanto na colocação de pla-cas turísticas e acabou esquecen-do do mais importante, o cidadão bento-gonçalvense” comenta.

Em uma cidade que cresce a passos largos como Bento

Gonçalves, muitas vezes, ben-feitorias que deveriam acompa-nhar o desenvolvimento não são aderidas e as que existem não recebem a fiscalização neces-sária. Um exemplo é a falta de placas de identificação em logra-douros, mais notória em bairros novos ou afastados dá área cen-tral do município.

Os pontos mais críticos são os bairros Progresso, Santo Antão e Planalto, onde antigas placas fixadas em residências estão ile-gíveis e não foram substituídas. “É impossível decorar o nome de todas as ruas, então, como tam-bém não podemos contar com o auxílio das placas, o que nos res-ta é apelar para tecnologias como GPS ou pedir informação ao pró-prio passageiro”, comenta o ta-xista Dionisio Alves, de 38 anos.

Mais de 400 logradouros municipais não possuem identificação devido à falta de manutenção e desinteresse social CRISTIA

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Em diversos bairros da cidade, apenas as estruturas de sustentação foram fixadas nas calçadas

Cristiano Migongeral [email protected]

Um desleixo público e comunitárioPlacas de sinalização

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Sábado, 18 de abril de 201518 Geral

Cesta básica

Preço do leite sobe 26% no trimestreMaioria dos itens da lista do Procon teve aumento elevado de janeiro a março, como também o feijão e a dúzia de ovos

Os efeitos da desaceleração econômica e da inflação

atingiram também a cesta bá-sica dos bento-gonçalvenses. No primeiro trimestre deste ano, os consumidores gas-taram mais na compra dos principais itens da lista, pois a maioria teve um aumento elevado no seu valor, como o óleo de soja (12,73%), o fei-jão (11,3%) e a dúzia de ovos (14,77%). O leite lidera o ran-king, ficando 26,11% mais caro no mês de março em compa-ração a janeiro, uma diferença de R$ 0,47. A pesquisa foi rea-lizada pelo Serviço de Prote-ção ao Consumidor (Procon), nos principais supermercados do município.

O aumento é relevante, se-gundo a professora e econo-mista Monica Beatriz Mattia. “Quando se fala em aumento de preços de alguns produtos sem falar do aumento das re-munerações, estamos falando da perda do poder aquisitivo do consumidor que fará me-

Silvia [email protected]

Comparativo

Óleo de soja 900 ml

Extrato de tomate 350g

Vinagre 750ml

Massa com ovos 500g

Açúcar 5kg

Arroz tipo 1 5kg

Feijão preto 1kg

Farinha de trigo 5kg

Café em pó 500gr

Ovos vermelhos 1 dúzia

Leite caixa 1L

Chuleta kg

Frango kg

Janeiro

R$ 2,75

R$ 2,30

R$ 2,33

R$ 1,86

R$ 8,19

R$ 7,51

R$ 3,36

R$ 8,62

R$ 6,38

R$ 3,86

R$ 1,80

R$ 19,81

R$ 5,67

Variação

12,73%

3,48%

-

4,30%

-0,98%

3,33%

11,30%

4,76%

5,17%

14,77%

26,11%

-1,97%

-2,29%

FONTE:PROCON

Março

R$ 3,10

R$ 2,38

R$ 2,33

R$ 1,94

R$ 8,11

R$ 7,76

R$ 3,74

R$ 9,03

R$ 6,71

R$ 4,43

R$ 2,27

R$ 19,42

R$ 5,54

nos aquisições do que fazia antes da subida dos preços. Portanto, qualquer percen-tual de aumento deteriora a qualidade de vida das famí-lias”, explica.

Para Monica, essa eleva-ção já era esperada, pois dois insumos básicos (a ener-gia elétrica e o combustível) também tiveram um reajuste elevado, o que causa o efei-

to cascata. No caso do leite, que sofreu um aumento bem superior aos demais produ-tos, a explicação é a entrada da entressafra. “O período, historicamente, provoca ele-

vação nos preços. Esse ano, a situação piorou por causa do acréscimo nos combustíveis e na energia”, afirma.

Na contramão do leite, al-guns produtos apresenta-ram pequena queda, como o açúcar (0,98%) e as carnes de gado (1,97%) e de frango (2,29%). Apesar da redução, a economista afirma que a tendência para os próximos meses é que os valores conti-nuem subindo. “A economia brasileira vive um período de ajuste econômico com política econômica restritiva. Pelo fato dos preços controlados pelo governo terem sido represa-dos nos últimos cinco anos, chegou o momento em que eles terão que ser reajustados para o valor real. Isso fará com que os custos de produção au-mentem ainda mais, neste tri-mestre, até que a equalização dos preços tenha sido concluí-da”, comenta. Isso, de acordo com Monica, significa que a inflação só começará a ceder e a ficar em patamar desejável a partir do segundo semestre deste ano.

Elevação nos valores se dá pelo período de entressafra e pelo reajuste dos combustíveis e da energia

SILVIA DA

LMA

S

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Sábado, 18 de abril de 2015 19Geral

Valores têm até o dobro de diferença nos mercadosNa hora de fazer as compras do

mês, a dona de casa Mari Rosina, 56 anos, segue sempre uma roti-na. Primeiramente, ela pesquisa os preços mais baixos e as me-lhores promoções nos supermer-cados de Bento Gonçalves. De-pois, procura pelas marcas mais baratas de cada produto. “Não vou sempre ao mesmo mercado, pois prefiro ir atrás do que está em promoção no período. É um trabalho a mais, mas no fim do mês, dá uma grande diferença no orçamento”, garante.

A dica da dona de casa é também a sugestão do Procon para o consumidor economi-zar mais, já que existe uma grande diferença de valores entre os supermercados de Bento Gonçalves. O frango, por exemplo, chega a dobrar seu valor de um estabeleci-mento para outro (veja na tabela ao lado). “Nunca vou pela marca, escolho pelo pre-ço, mas já deixei de comprar várias coisas por causa do va-lor. Compro conforme o bolso pode pagar e neste último mês eu senti bastante no orçamen-to”, complementa Mari.

O motorista Edegar Betti, 46, também segue o mesmo roteiro na hora de comprar o rancho do mês. “Apesar do aumento do leite, ainda é pos-sível encontrar o produto pelo preço de janeiro em alguns lo-cais. Não dá para comprar no primeiro mercado, vale muito mais a pena pesquisar bastan-te. Dedico os sábados de ma-nhã só para isso, faço a volta em todos os lugares”, explica.

Natural de Garibaldi, Betti considera o custo de vida em Bento Gonçalves muito ele-vado. “O pão subiu bastante, mas, mesmo assim, a gente

Mari Rosina faz uma grande pesquisa de preço antes de ir às compras

Óleo de soja 900 ml

Extrato de tomate 350g

Vinagre 750ml

Massa com ovos 500g

Açúcar 5kg

Arroz tipo 1 5kg

Feijão preto 1kg

Farinha de trigo 5kg

Café em pó 500gr

Ovos vermelhos 1 dúzia

Leite caixa 1L

Chuleta kg

Frango kg

FONTE: PROCON

Variação em Bento Gonçalves (março)

R$ 2,48

R$ 1,49

R$ 1,65

R$ 1,48

R$ 5,99

R$ 5,98

R$2,99

R$ 6,99

R$ 5,44

R$ 3,75

R$ 1,78

R$ 14,90

R$ 3,99

R$ 3,99

R$ 2,75

R$ 3,08

R$ 2,29

R$ 9,85

R$ 10,98

R$ 4,99

R$ 11,70

R$ 7,80

R$ 5,08

R$ 2,60

R$ 26,90

R$ 7,99

60,89%

84,56%

86,66%

54,73%

64,44%

83,61%

66,89%

67,38%

43,38%

35,47%

46,07%

80,54%

100,25%

Valor mais baixo

Valor mais alto

Diferença

não deixa de comprar, por-que não tem como”, comenta. Ele, que é o responsável pe-las compras no lar, conta que também sentiu a diferença no orçamento.

O casal Joel Dal Ponte, 36, e Angela Cavedon, 41, de Ve-ranópolis, prefere ir ao mer-cado toda semana ao invés de fazer o rancho no início do mês. “Em uma semana sobe, na outra desce. O custo de vida em Bento é caro, mas as promoções aqui são melhores do que na nossa cidade”, afir-ma o contador.

Reduzir a cesta básica é a solução

Para a economista Monica Beatriz Mattia, pesquisar pelo menor preço é fundamental para que se gaste menos. Ela comenta que o consumidor pre-cisa restringir sua cesta básica, para não gerar novas despesas, e também ficar restrito ao que foi planejado comprar. “O con-sumidor sempre paga o custo da inflação. Não tem como se proteger, pois evidentemente há perda de poder de consu-mo. Em épocas de inflação, ele

precisa restringir seu consumo, uma vez que há despesas men-sais fixas irredutíveis. Desta forma, os consumidores devem ir menos vezes para o super-mercado, para as lojas, para to-dos os eventos que estimulem o consumo”, sugere.

Monica também lembra que, de modo geral, os trabalha-dores só têm reajuste salarial uma vez por ano, mesmo que a inflação seja mensal. Desta forma, até que ocorra a repo-sição salarial, ele terá perdido poder de compra, prejudican-do a economia como um todo,

tendo em vista que o comércio venderá menos e a indústria produzirá menos.

Considerando que o crédito ao consumidor também ficou mais caro, é preciso evitar novos endividamentos nesse período, alerta a economista. “Quanto às empresas, vive-se um período em que aquelas que têm capacidade de expor-tação devem ampliar seus ne-gócios com outros países, até que o ajuste interno da econo-mia brasileira possibilite vol-tar a crescer por meio do con-sumo interno”, orienta.

SILVIA DA

LMA

S

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Sábado, 18 de abril de 201520 Regional

O município de Veranópolis é pioneiro no cultivo da maçã. Para celebrar a produção fru-tífera acontece a 9ª edição da Festa Nacional da Maçã e Fei-ra Agroindustrial (Femaçã).

No primeiro final de sema-na de realização do evento, de 10 a 12 de abril, cerca de 20 mil pessoas prestigiaram as atrações Centro de Expo-sições e Esportes José Bin. A expectativa é que a média de número de visitantes se man-tenha. Para presidente da Festa, Leocrides Bataglion, o evento está atendendo a pro-

A cidade de Pinto Bandeira comemora os seus 19 anos de existência, porém dois anos são emancipação. Para celebrar a data, é realizada até domingo, 19, a Semana do Município. A aber-tura oficial aconteceu na tarde de quinta-feira, 16, mesma data de sua criação.

A chave do município foi con-duzida da localidade da Linha 28 até a sede por um grupo de cava-larianos e entregue ao prefeito João Pizzio. Segundo o líder do Poder Executivo, Pinto Bandeira há anos possui uma economia local forte que motivou a eman-cipação do município, uma opor-tunidade para recomeçar, e ago-ra celebrada. “Os quatro dias de atividades culturais e festivas é um momento para refletir o que queremos para o futuro”, afirma.

O desenvolvimento da cidade foi enfatizado pelo secretário

As pré-romarias que inte-gram a programação da

136ª Romaria ao Santuário de Caravaggio, nos dias 23, 24 e 26 de maio, em Farroupilha, iniciam amanhã, 19, com a 9ª Romaria da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Farroupilha (Cooperfar). A concentração ocorrerá às 6h45min, do Posto Treviso, na ERS-122, ao lado da Polí-cia Rodoviária Estadual, em direção ao Santuário. A missa com bênção aos caminhonei-ros iniciará às 8h e será cele-brada pelo reitor do Santuá-rio, padre Gilnei Fronza.

As pré-romarias, que se-guem o lema da festa “Não tenhais medo, anunciai a Paz”, agregam pessoas que possuem proximidade na forma de ser, de lazer, de gosto, que expressam e culti-vam assim a sua fé em Nos-sa Senhora de Caravaggio. Este ano será lançada a Pré--Romaria das Crianças com um percurso reduzido. “Em todos os momentos do San-tuário as crianças são lembra-das e abençoadas, embelezam e dão vida a este lugar. Mui-tas mulheres com o desejo de ser mãe ou durante a gravidez pedem as bênçãos de Nossa Senhora”, comenta Fronza.

Serão nove eventos, sendo que o primeiro acontece amanhã, às 8h

Último final de semana para prestigiar a Femaçã

População e lideranças enaltecem a emancipação

MA

RGÔ

SEGAT, D

IVULG

AÇÃ

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A Cavalgada da Fé chega a sua 22ª edição e ocorre no dia 9 de maio

Prefeito João Pizzio recebeu a chave do município em solenidade

Programação Pré-Romarias19 de abril : 9ª Cooperfar – 8h25 de abril: 3ª Motor Home – 10h30min26 de abril: 7ª Romaria dos Carros Antigos – 11h3 de maio: 12ª Romaria dos Ciclistas – 10h45min9 de maio: 22ª Cavalgada da Fé – 11h10 de maio: 8ª Jipeiros – 10h16 de maio: 6ª Caminhada e Corrida da Fé de Caravaggio – 10h30min

e 1ª Crianças – 14h17 de maio – 37ª Romaria dos Motociclistas

Santuário de Caravaggio inicia as pré-romarias

Veranópolis

Pinto BandeiraFé e devoção

Desenvolvimento Econômico, Dânio Nichetti, bem como a economia através do cultivo do pêssego e da uva. Já o presiden-te da Câmara de Vereadores, Adair Rizzardo, homenageou as pessoas que lutaram pela eman-cipação da cidade. “Graças à luta foi possível esta conquista e não podemos deixar de seguir lu-tando por esta terra”, afirma. O morador Torbalino Manara, 70 anos, relata que a cidade melho-rou muito. “Hoje temos o Posto de Saúde caso precisarmos. Se continuar assim, vai melhorar ainda mais”, acredita.

Hoje, a população poderá pres-tigiar a 1ª Rústica de Pinto Ban-deira, apresentações do Grupo da 3ª Idade, show musical com Ragazzi Dei Monte, apresentação do humorista Edgar Maróstica e Sisnande Canali, além do show da Banda Alma Nova.

jeção inicial da diretoria do evento apesar da previsão do tempo. “Entre os destaques desta edição está a estrutu-ra organizada para a Festa, a qualidade dos expositores, a gastronomia e o espaço cultu-ral”, destaca.

A Femaçã terá a apresenta-ção do show nacional da du-pla sertaneja João Lucas & Marcelo, hoje, às 23h30min, no Ginásio Poliesportivo Leo-nir Antônio Farina. Já pas-saram pelo palco as bandas Sambô e Malta, além de atra-ções locais.

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Sábado, 18 de abril de 2015 21Regional

Os noivos estão realizando os preparativos para o grande dia. As noivas já alugaram seus ves-tidos e os noivos escolheram os seus ternos. Os pajens serão os filhos dos casais e alguns levarão as suas mães até o altar. Dos onze casais, apenas um não tem filhos, sendo que um deles já tem ne-tos. Todos oficializaram a união civil. Cada um terá dois pares de padrinhos. Para comemorar, após a cerimônia religiosa será realizada uma festa coletiva na Capela da Nossa Senhora da Misericórdia.

Uma das noivas é a esteticis-ta Sônia Grégio que irá se casar com Lori Zapalai. O casal na-mora há 18 anos e não possui fi-lhos. Assim, como a maioria das mulheres, a profissional tinha a

O sonho de 11 casais de sa-cramentarem a união

em uma celebração religiosa será concretizado no Santuá-rio Nossa Senhora do Rosário Pompeia, em Pinto Bandeira. Neste sábado, 18, sete pares irão receber o sacramento às 18h, e no dia 24, outros quatro sobem ao altar. A cerimônia coletiva acontece pela primeira vez no município.

A ideia surgiu no mês de agos-to do ano passado, quando foi realizada a Primeira Eucaristia na Capela São Pedro, localizada na Linha 28. Nesta ocasião, das sete crianças que receberam o sacramento, os pais de cinco delas não eram casados no reli-gioso. Diante deste fato, o padre Luiz Antônio Mascarello lançou o desafio de fazer um casamen-to coletivo.

Para organizar a celebração, foi formada uma comissão for-

Duas cerimônias religiosas serão realizadas no Santuário Nossa Senhora do Rosário Pompeia, em Pinto Bandeira

A expectativa dos noivos para a celebração

ESTEFAN

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Lori Zapalai e Sônia Grégio irão oficializar o enlace neste sábado, 18

Padre Luiz Mascarello incentivou a união religiosa de forma coletiva

Estefania V. [email protected]

Casamento – 18/4Lori Zapalai e Sônia Grégio;Sidinei Comiotto e Solange

Nichetti Comiotto;Vanderlei Styburski e Vanes-

sa Salvatti;Eduardo Salvatti e Marli Ni-

chetti Salvatti;Samuel Toretti e Fabiane

Sierza;Ademir Bertotti e Nival Cris-

tina Kunzler;Jair Salini e Zenaida Salini.

Casais sacramentam o matrimônioCasamento coletivo

mada por Helena Comiotto, Cleide De Toni Salini e Ivone Maria Provensi. Até fechar o grupo no mês de dezembro, aconteceram diversas conver-

sas com a comunidade e foram realizados convites aos casais. “No decorrer da organização, alguns desistiram por algumas razões, porém nem todos os

vontade de se casar, porém, por questões econômicas, não reali-zava o sonho. “Nós vimos nesta iniciativa a possibilidade de co-

cinco casais que deram origem à proposta irão participar”, co-menta Ivone.

Para a cerimônia, não será cobrado o valor da Igreja, e nem o aluguel do tapete. “Está sendo emocionante, tanto para nós, que estamos ajudando na organização, como para os ca-sais”, confessa Helena.

Sacramento

Conforme o pároco, a inicia-tiva tem por objetivo fazer a le-gitimação da união. “São pes-soas que já estavam casados e muitos estavam apenas juntos. A Igreja irá oportunizar a parte civil, que é de direito, e a parte religiosa”, ressalta.

Mascarello esclarece que em Pinto Bandeira, na área de abrangência do Santuário, muitas pessoas estão com o casamento irregular e a igreja quer abrir uma porta. “Jus-tamente para saberem que a Igreja não está cobrando uma

coisa, mas está oferecendo uma melhor forma de viver a vida”, explica. O sacerdote comenta que algumas pes-soas que não são casadas no religioso são convidadas para serem padrinhos, porém aca-bam dizendo que as portas da Igreja estão fechadas. “Elas é que precisam se abrir. O dese-jo de estar junto com o povo, uma pela vida religiosa, não é como uma benção, o sacra-mento é muito mais impor-tante que isso. É o sinal que Deus deu para a Igreja, para que as pessoas possam viver da melhor forma, porém agra-ciadas”, revela.

Outro ponto que o padre pondera se remete aos custos para realizar a cerimônia reli-giosa na igreja. Para o sacra-mento, em alguns casos, não existem gastos. O que acaba onerando muitas vezes é a fes-ta, a decoração outros detalhes escolhidos pelos noivos, e não a celebração.

meçar do zero e fazer tudo con-forme a nossa religião”, revela. Os custos da festa serão dividi-dos entre os casais.

Segundo Sônia, o noivo é o mais ansioso que ela. “É casa e uma vida nova”, projeta. O con-vite foi feito ao casal por Zapalai ser morador da localidade da Capela São Pedro, onde nasceu a ideia, e como a maioria dos ca-sais era desta comunidade, eles se empolgaram com a proposta.

Após tomarem a decisão, eles participaram de reuniões para acertar os detalhes da prepa-ração religiosa. “Um casal decide e está resolvido, porém como são sete, tivemos que entrar em um acordo. Às ve-zes umas pessoas querem uma coisa ou outra. Foi tranquilo, mas todo mundo sabe, tem que aceitar o que a maioria propõe e discutir o que é melhor para todos”, destaca.

Casamento - 25/4

Jonas Parisotto e Márcia Manara;

Joice Custodio de Paula e Marciano Belloli;

Anderson Fracieski e Aline Mingotti;

Larri De Toni e Ivone Andretta.

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Sábado, 18 de abril de 201522 Geral

A família de Silvo Buratti se mudou para o condomínio

Novo Futuro, no bairro Ouro Verde. O homem não teria alu-guel ou sabia a quem pertencia o apartamento no qual passara a morar há 15 dias. Estava inva-dindo um espaço para garantir que sua família tivesse um teto para dormir. Ele, a esposa Van-derléia e um filho de 14 anos estavam abrigados quando re-ceberam também a família de Marcelo da Silva que, com a esposa Ana de Bairros e os três filhos adolescentes passaram a dividir o mesmo apartamento. Todos são parentes. A invasão durou pouco mais de uma se-mana, quando a Brigada Militar os despejou de onde estavam e, desde então, as oito pessoas es-tão desabrigadas.

Os moradores da localidade ajudaram as famílias e disse-ram que não os deixariam sair, arrumando outro apartamento para que eles pudessem morar. Segundo eles, no condomínio

Rogério de Barros é mora-dor do local há quatro anos e diz que a comunidade não vai deixar as oito pessoas na rua. Segundo ele, no local exis-tem muitas famílias morando como invasores e não é justo retirar, com medidas judi-ciais, apenas uma delas. “Es-sas famílias são bem-vindas em nossa comunidade e eles não vão ficar sem ter aonde ir. Por enquanto, se precisarem, eles podem passar algumas noites nas nossas casas até que a situação seja resolvida”, afirma.

Barros diz que o Novo Futu-ro apresenta problemas como esse em todos os blocos e que há muitas pessoas que são proprietárias de outros imó-veis, por isso, os espaços do complexo ficam abandona-dos. “Aqui está virando terra de ninguém. Existem mais casas fechadas do que parece

Empreendimento do programa Minha Casa, Minha Vida tem apartamentos invadidos, sublocações e despejos de famílias

Moradores não deixarão família desabrigada

VITÓRIA

LOVAT

Vitória [email protected]

Família não sabe qual será seu destino, mas diz querer sair do local

Condomínio vira terra de ninguémNovo Futuro

Novo Futuro é comum existir apartamentos vazios e pessoas que moram por meio de inva-são, mas na maioria das vezes isso não incomoda o restante da vizinhança. “Nós morávamos no bairro Maria Goretti, mas houve um problema com o nos-so aluguel e então precisamos sair. Nós não temos casa, não temos para onde ir e vimos no Novo Futuro uma última possi-bilidade de não acabar dormin-do na rua”, relata Buratti.

A pouca mobília que a família possui está no pátio e coberta com lonas, mas eles disseram não ter para onde levá-la e que se colocarem dentro do novo apar-tamento, então correm o risco de receber a Brigada Militar mais uma vez. “Nós não achamos que é certo invadir uma moradia que não é nossa, mas precisamos lembrar que ela nem deveria ser dessa outra pessoa que não está morando ali. O projeto Minha Casa, Minha Vida é para pessoas que não têm onde morar e não para aqueles que têm e enganam os outros”, ressalta.

Buratti destaca que o proje-

to do Governo não contempla somente as pessoas que neces-sitam, mas também muitas pes-soas que já tem outros imóveis e utilizam o apartamento social para alugar e obter renda. “Eu prefiro invadir uma casa que pode ter sido adquirida de forma ilegal do que deixar meu filho dormindo na rua, é uma questão de não ter mais opção”, enfatiza.

O homem destaca que quem os denunciou foi o síndico Luís Carlos dos Santos Jardim e que, junto dele, a proprietária de um dos apartamentos também compareceu ao local no momen-to do despejo. O apartamento seria, supostamente, do casal Rita e Alexandre, moradores do Santa Marta. Vizinhos do Novo Futuro disseram que o casal te-ria mais imóveis para a locação e que nunca teriam morado no complexo. “Eu quero sair daqui, desde que eu tenha um lugar digno para morar. E se eu tiver que sair, então todas as outras casas que estão invadidas preci-sam ser desocupadas também, porque muitas pessoas moram por invasão aqui”, finaliza.

e onde os donos estão? Mo-rando em outras residências de suas propriedades. Esse complexo foi feito para aten-der a população que não tinha casa própria, para atender pessoas como nós, humildes e com dignidade, mas as coi-sas não estão certas por aqui”, ressalta.

O morador reivindica uma ordem no complexo do bairro Ouro Verde e diz que, por en-quanto, quem precisa colocar a ordem no local são os líderes comunitários que, nem sem-pre, conseguem resolver o que é preciso da melhor maneira possível. “Não existe fiscali-zação, não existe dono, quem chegar primeiro, mora e só sai quando o verdadeiro proprie-tário chega escoltado da polí-cia para fazer a retirada das fa-mílias. Mas e a polícia quando vem aqui, não se dá conta que está tudo errado?”, finaliza.

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Abandono e aluguel de espaços são os principais problemas

ARQ

UIVO

Secretária Rosali Fornazier explica medidas do Poder Público municipal

Sábado, 18 de abril de 2015 23Geral

A secretária de Habitação e Assistência Social, Rosali For-nazier, afirma que a situação do Novo Futuro está em co-nhecimento da prefeitura e que as providências sobre o caso já foram tomadas. Segundo ela, por meio de uma liberação de verba da Caixa Econômica Fe-deral de aproximadamente R$ 280 mil, a secretaria contratou uma pesquisa da Universidade de Caxias do Sul (UCS), que tinha o dever de entrar nas comunidades, identificar os principais problemas e neces-sidades e fazer uma ressocia-lização da população do local.

Segundo a secretária, o pro-jeto iniciou no final de 2013 e 18 meses foram suficientes para apontar quais são os prin-cipais problemas da localida-de. “Neste período, os agentes da Universidade de Caxias do Sul apontaram as invasões como uma situação bastante

Além do projeto educacional e de ressocialização, a secretá-ria Rosali revela que o Minis-tério Público Federal (MPF)instaurou um inquérito com base em denúncias realizadas, no processo judicial aberto pela administração do condomínio e na pesquisa realizada pela UCS. Rosali explica que o procura-dor Alexandre Schneider já está avaliando o caso, intimando alguns envolvidos para prestar depoimento no dia 29 de abril.

Rosali afirma que a partir da investigação, o procurador Sch-neider deve encontrar uma for-ma de solucionar o problema. “Essa não é uma situação nova. Não é algo que começou a acon-tecer agora, estamos cientes da complexidade disso e estamos fazendo o pouco que podemos.

Síndico entra com processo judicial contra invasores

Segundo moradores do complexo, o síndico Luís Car-los dos Santos Jardim, junto da administração do Novo Futuro, entrou com um pro-cesso judicial contra a famí-lia. Segundo eles, foi por este motivo que a Brigada Militar foi até o local desocupar o apartamento e pedir que to-dos saíssem do residencial.

A secretária Rosali afirma que também foi o síndico quem ligou para a secretaria para que um caminhão fosse até o local recolher a mobília. “O síndico e a proprietária do apartamento estão tentando

tirar a família de lá, mas os moradores reivindicam que se um invasor tem que sair, todos os outros precisam sair também”, afirma.

O síndico estava no local quando os moradores discu-tiam com os funcionários da secretaria. Os encarregados pediam permissão para car-regar a mobília da família, mas eles e seus vizinhos não deixavam. Sem participar da discussão, Luís Carlos tam-bém não quis dar entrevista. Ele voltou para seu apar-tamento e não atendeu aos chamados do Semanário.

Ministério Público instaura inquéritoO Minha Casa, Minha Vida não é uma responsabilidade muni-cipal e sim da Caixa Econômi-ca Federal. Nós só oferecemos uma pequena ajuda, mas são eles quem devem assumir e to-mar providências e não jogar todas as responsabilidades para nós”, enfatiza.

Segundo a titular da pasta, além da assistência das necessi-dades básicas das famílias e do apoio com os órgãos municipais, não há nada que o município possa fazer. “Algo precisa ser feito. As famílias não deveriam invadir um lugar por necessida-de de moradia, já que é um di-reito básico, mas isso acontece porque existem apartamentos vazios quando não deveriam estar. Depois disso, vamos ver qual será desfecho, se um novo

processo de escolha deve ser fei-to e se tudo ficará mais rigoroso. É o que eu espero”, completa.

A asessoria de imprensa do MPF confirma que o inquérito está instaurado, mas o procura-dor Alexandre Schneider não vai se manifestar sobre o assunto.

A Caixa Econômica informa que vai apurar as denúncias. O banco esclarece que a comercia-lização do imóvel do programa, sem a respectiva quitação, é nula, não tem valor legal e que quem adquire irregularmente perderá o imóvel. Caso isso seja com-provado, haverá a protocolação de crime junto à Polícia Federal. Denúncias sobre irregularidades podem ser feitas por meio do Programa Caixa de Olho na Qua-lidade pelo 0800.721.6268 e a ligação é gratuita.

complicada. Entretanto, elas provinham de algum lugar e nós concluímos que se não existissem irregularidades nas moradias e elas não ficassem

vazias, não teriam o que inva-dir”, aponta.

A pesquisa terminou neste mês de abril e contou com pa-lestras, cursos e oficinas para

os moradores, assembleias e discussões sobre melhorias para o local. Rosali destaca que os resultados também mos-traram que os motivos pelos quais alguns apartamentos estão vazios são abandonos de moradia e o repasse do imó-vel para alugueis. “Desde que o Minha Casa, Minha Vida foi criado, ele tinha o objetivo de disponibilizar moradia dig-na para quem não a possuía. O que aconteceu foi que mui-tas pessoas burlaram o siste-ma de cadastramento e foram contempladas com um imóvel mesmo já sendo proprietárias de outros e o utilizaram para o aluguel, o que é ilegal”, explica.

Ajuda para a família

Rosali afirma que a família despejada já é conhecida do Centro de Referência de As-sistência Social I (CRAS I). Se-

gundo ela, quando a secretaria tomou conhecimento do caso, tentou ajudar imediatamente. “Assim que fiquei sabendo que eles estavam em uma situa-ção difícil, pedi para que duas agentes fossem até eles ofere-cer todo o tipo de ajuda fosse possível, mas eles não aceita-ram”, declara.

Um caminhão foi solicitado pela família para recolher a mobília, entretanto, quando os encarregados chegaram ao local, ninguém quis carre-gar nada, explica a secretária. “Eles disseram que passa-riam a morar em outra casa alugada ali no bairro Ouro Verde e pediram auxílio com a mudança. O caminhão foi mandado, mas voltou sem executar o trabalho. Há mui-ta divergência de informação, muitas histórias mal contadas e assim fica difícil de tentar ajudar”, complementa.

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Sábado, 18 de abril de 201524

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Sábado, 18 de abril de 2015 25ObituárioFalecimentos

VITOR LUIZ CARLESSO, no dia 08 de Abril de 2015. Natural de Muçum, RS, era filho de Germano Fernando Carlesso e Olga Picoli Carlesso e tinha 68 anos.

CECILIA GEMMA PAOLAZZI SOMENZI, no dia 09 de Abril de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de José Paolazzi e Amalia Borotto e tinha 90 anos.

MERCEDES FRAINER BENATTO, no dia 02 de Abril de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filha de Guilherme Vitorino Frainer e Genoveva Bissani e tinha 70 anos.

IVO DIAS PINHEIRO, no dia 13 de Abril de 2015. Natural de Chapecó, SC, era filho de João Dias Pinheiro e Ermeni Lides Lima e tinha 75 anos.

JOSÉ ELIZEU LEARDIN, no dia 12 de Abril de 2015. Natural de Protásio Alves - Nova Prata, RS, era filho de Adão Leardin e Terezinha Alves e tinha 53 anos.

ODRACY DANTAS DOS SANTOS, no dia 12 de Abril de 2015. Natural de Porto Alegre, RS, era filho de Manoel Horacio dos Santos e Maria Luiza dos Santos e tinha 85 anos.

LERI TONATO, no dia 13 de Abril de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Gomercindo Tonato e Carmelinda Tonato e tinha 57 anos.

VINICIUS DAVI MACHADO SILVESTRE, no dia 12 de Abril de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Francisco Pinheiro Silvestre e Eliane Machado Silvestre e tinha 8 dias.

MARIZA FRANZOLOSO GUIDOLIN, no dia 13 de Abril de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Antonio Franzoloso e Gelsomina Henriqueta Grasselli Franzoloso e tinha 68 anos.

ATTILIO BARUFI, no dia 14 de Abril de 2015. Natural de Encantado, RS, era filho de Andrea Barufi e Malguerita Picoli e tinha 84 anos.

SEBASTIÃO DE MATTOS, no dia 15 de Abril de 2015. Natural de Planalto, RS, era filho de João Maria de Mattos e Deolinda Mariano da Luz e tinha 72 anos.

AIRTON PAULO DIAS DA SILVA, no dia 14 de Abril de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Eduardo da Silva e Eva Dias da Silva e tinha 43 anos.

HENRIQUE CIVARDI, no dia 15 de Abril de 2015. Natural de Muçum, RS, era filho de João Civardi e Maria Damassini Civardi e tinha 81 anos.

MARIA DE COSTA BERTON, no dia 14 de Abril de 2015. Natural de Marau, RS, era filho de Luiz de Costa e Josephina Favero de Costa e tinha 76 anos.

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Sábado, 18 de abril de 201526 Esporte

Rafael Xavier é a esperança de gols para o time do Esportivo hoje

Divisão de Acesso

Esportivo precisa de vitória no clássicoCom uma rodada a menos, time do técnico Ben Hur Pereira busca os três pontos contra o Brasil-Far nas Castanheiras

Geremias [email protected]

O Esportivo tem um jogo de-cisivo hoje, contra o Brasil

de Farroupilha, no Estádio das Castanheiras, às 19h. Com uma rodada a menos (o jogo contra o Nova Prata, que iria ocorrer na quinta-feira, 16, foi transferido para o dia 28), o time do técni-co Ben Hur Pereira não vai con-seguir chegar no G-5, mesmo vencendo. De qualquer forma, os três pontos são imprescindí-veis para que os adversários não se distanciem muito na frente e também para fugir ainda mais da parte debaixo da tabela de classificação do Grupo A da Di-visão de Acesso.

O Alviazul pode contar com novidades na lista de relaciona-dos para a partida. Isso porque os reforços Faísca, Ângelo e Tiago Steffen tiveram seus nomes pu-blicados no Boletim Informativo da CBF (BID) e podem aparecer pelo menos no banco de reser-vas. As chances de Faísca sair jo-gando são maiores, mas Ben Hur Pereira deixa claro que atual-

Classificação

11ª RodadaSábado, 1819h Brasil x Esportivo

Domingo, 1915h Guarani x Riograndense

15h30min Rio Grande x Inter-SMTupi x São Luiz16hGlória x Nova Prata19h Santa Cruz x PelotasSanto Ângelo x Panambi

Chave A1º Glória 24 2º São Luiz 153º Panambi 144º Tupi 135º Brasil-Far 136º Santo Ângelo 117º Esportivo 98º Nova Prata 6

Chave B1º Pelotas 182º Guarani-VA 173º Inter-SM 134º São Gabriel 125º Riograndense 106º Santa Cruz 57º Rio Grande 5

10ª RodadaQuarta, 15São Luiz 2 x 1 GlóriaGuarani 1 x 0 Rio GrandeSta Cruz 3x0Riogran-denseBrasil-Far 2 x 1 S. Ângelo

Panambi 2 x 1 TupiInter-SM 1 x 1 S. Gabriel

Terça, 28Nova Prata x Esportivo (jogo adiado)

mente o time está muito bem com os volantes que vêm atuan-do. “O Faísca já teve dois acessos junto comigo, tem boa marcação e bom controle de bola, embora o Luis Paulo e o Fernandinho esta-rem muito bem também, temos que ver isso”, analisa.

O comandante fala também sobre mais um reforço que che-gou essa semana, o meia-ata-cante Dudu, que ainda não tem condições contratuais de jogar. “Ele é um meia com mais inten-sidade no sentido de marcar gols, a gente precisa muito desse tipo de jogador”, declara.

Juvenil começa mal no Gauchão Sub-17

O jovem time do Esportivo começou com derrota para o Caxias na sua participação no Estadual. Contando com ape-nas 12 atletas inscritos, a equi-pe amargou uma goleada de 5 a 0 em Caxias do Sul, na quarta--feira, 15. A chance de recupe-ração é hoje, contra o Cruzeiro, às 16h, no Parque Esportivo da Montanha dos Vinhedos.

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Sábado, 18 de abril de 2015 27Esporte

Copa Amizade

Geremias [email protected]

A Copa Amizade chega à sua penúltima rodada prome-

tendo uma dose extra de bom futebol. Hoje, em sete campos da cidade, as equipes partici-pantes brigam para garantir uma vaga na próxima fase ou para escapar do rebaixamento no próximo ano.

Enquanto Missioneiros, Ca-pivara, Édimais e 8 da Gracie-ma já estão classificados, Grind Crust e Avacalhados tem prati-camente sua última chance de permanecer na elite da compe-tição ou brigar por uma vaga na próxima fase. Vitórias simples garantem a classificação do Real Madruga, Dopo Lega-fa, Hakuna Matata e Tandera. Ou seja, um campeonato que proporciona grandes disputas no começo, e vai render muita emoção até o final. Quem ganha é o torcedor.

6ª rodadaCohab

BDL x FronteiraSem Freio x Avacalhados

GraciemaAtlético B.G. x União B.G.Supremo x 8 Da Graciema

ColoradoS. Cristovão x Bola nas CostasVila Rica x Colorado

PaulinaAtéCubanos x ÉdimaisUTI x Monaco

Dal Pizol - Faria LemosTandera x CapivaraS. Gotardo x Dopo Legafa

TuiutyMissioneiros x Real MadrugaHakuna Matata x SóCanelas

LeopoldinaUnião do Bozo x CruzeirinhoGrind Crust x Copeiros de La Sierra

Classificação

Grupo A P 1) Real Madruga 9 2) União/BG 83) Mônaco 7 4) BDL 5 5) São Gotardo 56) Bola nas Costas 5 7) Vila Rica 3

Grupo B P1) Capivara 122) Édimais 113) Hakuna Matata 84) Sem Freio 45) Supremo 46) União do Bozo 47) Grind Crust 1

Grupo C P1) Missioneiros 122) Dopo Legafa 93) Fronteira 84) Colorado 75) UTI 66) Atlético 57) São Cristóvão 4

Grupo D P1) 8 da Graciema 132) Tandera 103) AtéCubanos 94) SóCanelas 75) Cruzeirinho 76) Copeiros 37) Avacalhados 1

Times brigam por vagasEquipes querem garantir presença na próxima fase da competição

No tatame

Equipe Physio Judô vence disputa em Passo Fundo

A equipe Physio Judô de Ben-to Gonçalves foi a grande cam-peã da Divisão de Acesso da Copa Passo Fundo, realizada no sábado, 11. O evento ocorreu pa-ralelamente a segunda etapa do circuito gaúcho. O certame faz parte de uma série de torneios exclusivos a judocas de gradua-ção até a faixa laranja. Comple-taram o pódio as equipes da Kiai (Canoas), Recreio da Juventude

(Caxias do Sul) e Avenida Tênis Clube de Santa Maria.

O técnico da equipe Physio, sensei André Oliveira, come-morou o resultado. “Nossos atletas mostraram muita garra e determinação nesta compe-tição e isto é resultado de um treinamento bastante intenso”, comenta. A próxima etapa do circuito gaúcho acontece no dia 9 de maio na cidade de Canoas.

Judocas possam para a foto orgulhosos do resultado conquistado

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Sábado, 18 de abril de 201528 Esporte

Semana foi cheia de treinos para corrigir falhas da última partida

Libertadores

Rosário e Barracão defendem 100%Os dois times lideram seus grupos e vêm conseguindo garantir bons resultados com atuações seguras e efetivas

Geremias [email protected]

Até agora, o Rosário de Pin-to Bandeira não encontrou

nenhum adversário capaz de vencê-lo. Está certo que a Liber-tadores apenas começou, mas as projeções são otimistas: o ata-que tem funcionado, contando com oito gols marcados, e a de-fesa sofreu apenas um gol. No time do Barracão, ocorre uma situação parecida. O ataque marcou quatro gols e a defesa está invicta. Qual será a fórmula do sucesso? Independentemen-te da resposta, os dois times ten-tam manter a boa fase amanhã,

Copa Libertadores - 4ª rodada

Domingo, 19, 15h30min Pinto BandeiraRosário x Botafogo Bom JesusSanta Cruz x BarracãoCaxias do SulAliança x Liga São Marquense

Nova PetrópolisLinha Brasil x Ferroviário Nova Roma do SulParanaguá x Nova PetrópolisFlores da CunhaIndependente x Pradense

Grupo B1º Rosário-PB 92º Paranaguá 63º Botafogo 64º Nova Petrópolis 35º Cavaleiros 36º Pradense 07º Independente 0

Grupo A1º Barracão 9 2º Ferroviário 63º Linha Brasil 64º Aliança 35º Real Madri 36º São Marcos 07º Santa Cruz 0

Classificação

Rugbi

No sábado, 18, o Farrapos RC enfrenta o San Diego pela 4ª rodada do primeiro turno do Campeonato Gaúcho 2015, em jogo que será realizado no Está-dio da Montanha, às 15h30min, em Bento Gonçalves. No último sábado, 11, o Farrapos com cer-teza encarou aquele que pode ter sido o jogo mais difícil do ano até o momento.

Em Porto Alegre, pela cate-goria principal, o time da Ser-ra Gaúcha conseguiu arrancar uma vitória por apenas um ponto de diferença, finalizan-do em 22 x 21 contra o Char-rua. Na tabela de classificação o Farrapos lidera e depende apenas de si para conseguir conquistar a vaga para as fi-nais, buscando seu hexa cam-peonato gaúcho. A equipe não perde uma partida no Estado desde o ano de 2009.

3ª rodada

Classificação

Charrua 21 x 22 FarraposBrummers 14 x 38 San DiegoCentauros 3 x 27 Serra

1º Farrapos 142º Serra 123º Charrua 104º San Diego 85º Centauros 06º Brummers 0

San Diego x FarraposCharrua x SerraBrummers x Centauros

4ª rodada

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Rosário-PB, do artilheiro Thiago, recebe o Botafogo, de Fagundes Varela

em confrontos contra Botafogo e Santa Cruz, respectivamente (veja tabela abaixo).

Para o treinador do Barra-cão, Fernando Agostini, o se-gredo desse bom retrospecto é a compactação da equipe, com o bom entendimento e posicio-namento dos atletas. “Durante a semana, não realizamos trei-nos táticos, somente academia, então vai muito desse entrosa-mento dos atletas”, declara. So-bre o jogo contra o Santa Cruz, Agostini avalia como a chance de conquistar a classificação antecipada. “Será uma partida difícil, o time deles tem reforça-do o elenco, vão fazer o jogo da

vida, pois se perderem estarão fora”, projeta.

Já no lado do Rosário, o dis-curso é parecido, conforme o treinador João Nogueira. “Os jogadores vêm de diversas cida-des, cada um realiza seu próprio treino físico e depois a parte tá-tica é acertada com muita con-versa durante os jogos”, explica. O time azul e amarelo conta com o goleador Joceir, artilheiro das últimas três edições do torneio, que já balançou as redes três vezes em duas partidas. “O im-portante é manter o ritmo, se classificar e depois garantir o primeiro lugar no grupo”, fina-liza Nogueira.

Farrapos joga para manter a liderança no solo gaúcho

Série Ouro

BGF busca ganhar do SananduvaO Bento Gonçalves Futsal

(BGF) encara sua segunda par-tida na Série Ouro de Futsal. Joga hoje em Bento Gonçalves contra a equipe do Sananduva, às 20h, no Ginásio Municipal. Após estreia em uma partida di-fícil contra o Teutônia, decidida somente no final, agora a equipe encara um adversário que tem como base jogadores campeões do estadual sub-20 do ano pas-sado, ou seja, promessa de mais um jogo difícil. Ingressos para a partida estarão à venda por R$ 10 antes do confronto.

O adversário vem embalado, ganhou seu jogo da estreia por 3 a 2 contra o Cachoeira. O téc-nico Vaner Flores prega cautela e atenção. “Tem que respeitar o trabalho que o Paulinho Sanan-duva faz com os jovens, não é de hoje, foram campeões no sub 20 ano passado, eles jogam com um grau de responsabilidade a menos, mais soltos, temos que

ser inteligentes para tirar inten-sidade de marcação deles, e aí sim entrar na defesa sem levar contra-ataque”, analisa. Para Silon, a semana foi produtiva. “Os trabalhos foram intensos, sempre procurando evoluir in-dividualmente e coletivamen-te”, comenta.

2ª rodadaASIF 2 x 1 ALAF ASTF 1 x 3 ACBFBGF x SananduvaAmérica x ASSOEVAAFUSCA x CachoeiraAtlântico x AGSLAGF x ASSAF

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Sábado, 18 de abril de 2015 29Esporte

Na Europa

Pedro Sampaio é o piloto do Brasil na Superstock 600

Futebol 7

Estão abertas as inscrições para o Curso de Arbitragem de Futebol 7, que será realizado pela Inovação Arbitragens, no Cen-tro Esportivo do Sesi. Com aulas teóricas e práticas, o curso tem a finalidade de proporcionar o co-nhecimento para o quem tem o interesse em apitar partidas.

O curso ocorre nos dias 24 de abril e 8 de maio, das 19h às 23h, e nos dias 25 de abril, 9 e 16 de maio, das 8h às 12h. Os alunos aprovados poderão atuar em

Jovem de 17 anos é uma promessa no mundo da motovelocidade

Geremias [email protected]

O piloto de Bento Gonçal-ves Pedro Sampaio fez sua

estreia no Campeonato Euro-peu de Superstock 600, com provas disputadas no sábado, 11, e domingo, 12, em Aragon, na Espanha. Apesar de cair no treino classificatório e largar na última posição do grid, o piloto não desistiu e acabou as duas provas na 27ª posição. A próxima prova será em Assen, na Holanda, no domingo, 19.

Este foi um bom resultado, segundo o chefe da equipe francesa ASPI, André Luissa-na. “Foi muito bom para sua primeira experiência no cer-tame internacional e também após pequenas turbulências durante o fim de semana. Va-mos aguardar a chegada da

Mesmo após queda, piloto não desanimou e completou as provas

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etapa de Assen na Holanda e torcer pelo nosso piloto na ca-tedral do motociclismo”, decla-rou Luissana.

Para Sampaio, foi uma boa estreia, apesar das adversi-

dades encontradas. “Ainda tenho muito a aprender com os outros pilotos e, principal-mente, com a minha equipe até o fim do ano”, declara o jovem piloto.

competições oficiais da FGF7. Segundo Márcio Silva, um dos organizadores do curso, além de apitar Futebol 7, a capacitação é uma porta de entrada para apitar outras modalidades do esporte. “Normalmente quem faz esse curso acaba buscando qualifica-ção para as outras categorias do futebol”, revela. O valor do curso é de R$ 350 e pode ser parcelado em até três vezes. Mais informa-ções podem ser obtidas pelo tele-fone (54) 3451.4320.

Curso para árbitros será realizado pela Inovação

Futebol 7 é uma das modalidades esportivas que mais cresce no país

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Sábado, 18 de abril de 201530 Segurança

Um morador de Bento Gon-çalves foi preso em fla-

grante nesta quarta-feira, 15, vendendo cocaína em Carlos Barbosa. Milto José de Souza, de 54 anos, é pai de Cristiano de Souza, 31, condenado por tráfico de drogas. Ambos estão recolhidos no Presídio Esta-dual de Bento Gonçalves.

A prisão, efetuada pela Polí-cia Civil, ocorreu por volta das 19h na rua Alberto Pasqualini, na área central de Carlos Bar-bosa. Milto José foi surpreen-dido com sete buchas de cocaí-na, R$ 489, quatro celulares e um veículo Polo, com placas de Bento Gonçalves. Durante o flagrante, um usuário também foi detido, prestou depoimento e foi liberado após comprome-timento que se apresentará ao Ministério Público.

O delegado Leônidas Cos-ta Reis, titular da Polícia Civil naquele município, relata que esta foi uma investigação com parcimônia. “As informações é que ele também agia em Bento e Garibaldi. Estavamos há um mês e meio monitorando suas ações. Ele não tinha data ou horário certo, então foi um tra-balho incessante”, relata.

Milto José é morador do bairro Tancredo Neves e já foi

Bandidos em uma motocicle-ta roubaram um veículo na noite de quinta-feira, 16, em Garibaldi. Conforme a ocorrência policial, por volta das 20h05min, uma mulher conduzia um Polo, com placas INV-7201, pela rua Linha Vitória, no sen-tido Carlos Barbosa para Garibaldi, quando, logo após passar por uma boate, foi abordada por dois indi-víduos de roupas escuras em uma moto. O caroneiro estava de arma em punho e rendeu a motorista. Ele assumiu o controle do veículo e se-guiu em direção ao bairro Alfânde-ga. Junto com o Polo, foram rouba-das uma maleta com um notebook, livros e documentos pessoais.

Dupla em moto rouba veículo em Garibaldi

Um ladrão invadiu o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) do bairro Planalto na manhã de quarta-feira, 15. De acordo com a Brigada Militar, por volta das 9h40min, o responsável pelo galpão da rua 15 de Novembro notou que faltavam algumas telhas e que o sistema de alarme havia sido cortado. Uma porta de acesso foi arrombada e o cofre teve a fechadura estourada. Foi furtada uma quantia em dinheiro (não divulgada). O local do crime foi isolado pela Brigada Militar até a realização da perícia.

Ladrão invade CTG do Planalto e arromba cofre

Uma loja de produtos alimentícios do Vale dos Vinhedos foi assalta-da na tarde de quarta-feira, 15. Conforme as informações da Brigada Militar, por volta das 15h40min, dois indivíduos armados invadiram o estabalecimento da ERS-444 e anunciaram o crime. Eles roubaram uma corrente de ouro e RS 250. A dupla de assaltantes fugiu em uma mo-tocicleta pequena e escura. Buscas foram realizadas pela polícia, porém nenhum suspeito foi localizado. O crime será investigado pela 2ª Dele-gacia de Polícia.

Loja do Vale dos Vinhedos é alvo de bandidos

Reincidente

Pai é preso por esquema de tráfico semelhante ao do filhoMilto José de Souza, 54 anos, foi flagrado com drogas em Carlos Barbosa

Leonardo [email protected]

Na ação, foram apreendidas seis buchas de cocaína, celulares e R$ 489

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preso por tráfico de drogas em 2009. Ele teve a prisão preven-tida decretada e está recolhido no sistema penitenciário. So-bre a uma possível relação de pai e filho no negócio ilegal, o delegado Leônidas afirma que nada foi comprovado, porém nota semelhanças. “O filho fa-zia o mesmo tipo de vendas, com entrega por veículo. Antes de sua prisão, tinhamos infor-mações que ele agia em Carlos Barbosa também”, informa.

Relembre a prisão do filho

Cristiano de Souza foi preso em 11 de dezembro de 2013 na Operação Raso da 1ª Delegacia de Polícia de Bento Gonçal-ves. Após um mês de monito-ramento, o indiciado foi preso

durante mandado de busca e apreensão em uma residência da rua Mário Morassuti, no bairro Borgo.

Na época, foram apreendi-dos cerca de 100 g de cocaína, balança de precisão, aproxima-damente R$ 1,2 mil, um Vectra branco e uma motocicleta Biz, que eram utilizados para entre-ga da droga. A investigação, que durou cerca de um mês, com-provou que Cristiano vendia cocaína em Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa.

O indiciado já havia cumpri-do pena por uma condenação por tráfico de entorpecentes em 2004. Pelo novo flagrante, Cristiano foi condenado a seis anos de reclusão. Ele prosse-gue recolhido em regime fe-chado no Presídio Estadual de Bento Gonçalves.

Uma mulher e seu caçula fo-ram feitos reféns durante um roubo a residência em Gari-baldi na manhã de quinta-fei-ra, 15. Os bandidos fugiram na Fiorino da família em direção a Bento Gonçalves.

Conforme as informações da Brigada Militar, o crime ocor-reu por volta das 7h50min. Mãe e filho saíam de casa, no bairro Borgueto, quando fo-ram abordados por dois indi-víduos armados com revólve-res calibre .38. Os assaltantes obrigaram as vítimas a entrar dentro da casa e as amarraram

Garibaldi

Mãe e caçula feitos reféns durante roubo a residência

com fita adesiva em um dos cômodos. Foram roubados um veículo Fiorino, de cor branca com placas ITE-9771, dois no-tebooks e uma caixa de joias contendo brincos e anéis.

Um dos bandidos aparenta-va entre 30 e 35 anos, era alto e magro. O outro, de 40 a 45, era gordo e de estatura média. A dupla criminosa usava luvas cirúrgicas. Eles ameaçaram mãe e filho avisando que a polícia só poderia ser acionada depois de uma hora. Com o automóvel das vítimas, os criminosos fugiram em direção a Bento Gonçalves.

O promotor da Infância e Juventude, Élcio Resmi-ni de Meneses, aguarda por documentos juntados pelo advogado de defesa para enviar a representação pelo ato infracional contra o ado-lescente de 17 anos suspeito do homicídio de Maurício Antunes de Matos, 15, na madrugada do dia 5 de abril. Por outro lado, a investiga-ção da 2ª Delegacia de Polí-cia (2ª DP) conclui o inqué-rito que indiciará um adulto como co-autor do crime.

Com medo de represálias, o adolescente acusado prestou depoimento em outra cidade, no dia 14. O que em nada atra-palhou a investigação. “É um direito dele. Desde os primei-ros dias, o advogado já tinha feito contato (com o Ministério Público) e identificado o local onde ele estava. O fato é que houveram aqueles tiros (con-tra a residência do suspeito no mesmo dia do crime) e o medo fez com que este se afastasse”, explica o promotor.

De acordo com Meneses, em depoimento, o suspeito assumiu a autoria da facada fatal e confirmou que a mo-tivação teria sido uma bri-ga anterior. Porém, prefere aguardar a chegada dos do-cumentos do advogado para uma decisão. “Ainda não

Homicídio no Planalto

MP aguarda documentos para decidir por internação

afirmo que haverá o pedi-do de internação provisória. Preciso destes documentos para avaliar. Após a decisão do Poder Judiciário, se ele for internado, em 45 dias tem que estar concluído (o processo). Caso não haja in-ternação, não há um prazo definido, mas não tem sido longos processos de infância. Acredito em uma denifição em no máximo 90 dias”, res-salta o promotor Élcio.

Os documentos eram espe-rados ainda esta semana. Po-rém, até o fim do expediente do Ministério Público desta sexta-feira, 17, nada havia sido entregue.

Adulto será indiciado como co-autor

Um maior de idade tam-bém será indiciado pela morte de Matos. A investi-gação da Polícia Civil com-provou a participação do adulto como co-autor. Este suspeito teve uma desaven-ça com a vítima naquela noi-te e presenciou a facada.

Conforme o delegado Álvaro Pacheco Becker, titular da 2ª DP, o inquérito policial contra o adulto suspeito foi realizado em separado, justamente por este ser maior de idade, e em breve será concluído.

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Sábado, 18 de abril de 2015 31Esporte

Um princípio de incêndio no Presídio Estadual de

Bento Gonçalves mobilizou a Brigada Militar (BM) na tar-de de quarta-feira, 15. O sinis-tro, controlado pelos próprios agentes penitenciários, foi considerado um fato isolado. Porém, evidencia, mais uma vez, a situação de apreensão vivenciada pela comunidade. Coincidentemente, este sinis-tro ocorre no dia em que esta-va prevista uma nova reunião sobre a construção do novo presídio fora da área central da cidade, mas que acabou adiada para a quarta-feira, 22.

A tensão ocorreu por volta das 15h20min, quando fumaça foi vista saindo de uma das celas. A BM rapidamente acionou seu efetivo e isolou a rua Assis Bra-sil, em frente à casa de detenção. O Corpo de Bombeiros também foi acionado. A preocupação era maior pois quarta-feira é o dia de visitas na penitenciária.

Os detentos foram conduzi-dos para o pátio externo, junto com alguns visitantes, e as cha-mas foram controladas. Um dos apenados ateou fogo no colchão da cela disciplinar. Este foi o segundo princípio de incêndio registrado neste ano. No dia 29 de março, um sinistro muito parecido foi combatido.

De acordo com o adminis-trador prisonal, Evandro Si-mionatto, este foi um fato

Fumaça no presídio

Um novo aviso da “bomba-relógio”Protesto de apenado contra sanção disciplinar mobilizou a Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros na tarde de quarta

Leonardo [email protected]

Incêndio em colchão, controlado pela própria Susepe, é considerado fato isolado, porém evidencia a sensação de perigo na área central

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isolado. “Foi uma briga no corredor entre dois presos. Foi solicitado que estes fossem para a cela disciplinar, um de-les foi e outro recusou. Tentei conversar com o preso, porém acabou acontecendo isso. Foi um fato isolado em decorrên-cia de uma sanção disciplinar dentro da galeria e controlado pelos próprios agentes peni-tenciários”, relata.

O delegado regional da Su-perintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), Ro-nieverton Fernandes, esteve presente em Bento Gonçalves após o incidente. “Foi um fato isolado, um protesto de um preso que foi cumprir uma sanção disciplinar. Foi algo controlado. É que qualquer fumaça em um presídio, ain-da mais em Bento Gonçalves, onde temos este debate, causa comoção”, contemporiza.

“Superlotação está controlada”

O problema da superlotação, um incômodo histórico, está controlado na opinião dos repre-sentantes da Susepe. De acordo com Simionatto, atualmente o presído conta com 167 detentos de regime fechado, 28 apenados no albergue e outros 54 monito-rados eletrônicamente.

A lotação original do Presí-dio Estadual de Bento Gonçal-ves é de 158 detentos. Porém, a casa está com duas celas inter-ditadas devidos aos danos da rebelião de 8 de maio do ano passado. Sobre este tema, o de-legado regional afirma que há novidades encaminhadas. “A reforma das celas do presídio já está em licitação. Em breve teremos reuniões para definir estes novos passos”, afirma Fernandes.

Ações da Promotoria emperram na burocracia

Duas ações foram movidas pelo Ministério Público (MP) após a rebelião em maio do ano passado. A interdição da atual penitenciária, que por meses impediu a entrada de novos apenados, precisou ser revoga-da diante da decisão da comarca de Caxias do Sul de não receber transferências de Bento. Já ação civil pública pela construção de um novo presídio segue os len-tos passos da Justiça brasileira.

De acordo com o promotor Alécio Nogueira, a ação contra o Estado teve o que pode ser considerado “ganho de causa”, porém houve recurso e o proces-so foi remetido para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) somente em 19 de mar-

ço (a apelação foi recebida ainda em julho de 2014). “A demora de uma definição decorre do tipo de pretensão, que é de in-clusão no orçamento do Estado de despesas relativamente altas. Sempre é complicado, como a experiência mostra, obter judi-cialmente o comprometimento dos entes estatais para a realiza-ção de despesas”, explica.

Um prazo para conclusão do processo depende se haverá ou não recurso para os Tribunais Superiores, em Brasília. Assim sendo, dificilmente a conclusão ocorrerá em menos de um ano. “Caso a ação fique apenas na apreciação do TJRS, podemos contar com uma conclusão mais breve”, acredita.

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Consumidor sente os reflexos no bolso

Páginas 8 e 9

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